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eVOLUÇÃO DA lOGISTICA[1]

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Page 1: eVOLUÇÃO DA lOGISTICA[1]

INTRODUÇÃO

No trabalho que será apresentado mostraremos toda a evolução da logística,

passo a passo, tratando de seus pontos mais importantes. Será apresentado

sua historia desde seu surgimento ate os dias de hoje onde entenderemos que

a logística não é apenas uma maneira de distribuir mercadorias e sim um ponto

estratégico das empresas.

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EVOLUÇÃO DA LOGISTICA

A logística originou-se na França, no século XVIII no reinado de Luis XIV, nas

organizações militares onde existia o Posto de Marechal – General de Lógis

(dando origem ao nome logística), que era responsável pelo suprimento e pelo

transporte do material bélico nas batalhas.

A logística surgiu com a necessidade de abastecer, transportar e alojar tropas

proporcionando que os recursos certos estivessem no local certo e na hora

certa. Esse sistema contribuía para o sucesso das tropas nas batalhas. Ela foi

utilizada pela primeira vez pelo General Von Claussen de Frederico da Prússia,

a partir daí os EUA passou a estudar a logística para utiliza - lá na Segunda

Guerra Mundial descobrindo seu poder estratégico.

Após a Segunda Guerra identificou-se a necessidade de administrar diferenças

entre produção e consumo com isso surgiram nas Universidades Americanas

os primeiros cursos formais para treinamento práticos e acadêmicos de

logística.

No Brasil a logística surgiu na década de 70 devido a necessidade de distribuir

com eficácia os produtos fabricados. Por ser um país de grande extensão

territorial as empresas viam a logística como um diferencial em relação à

concorrência e passaram a utilizar este instrumento como uma das principais

ferramentas.

O processo da evolução da logística foi dividido em quatro fases. Na primeira

fase, que é a Atuação Segmentada, os produtos eram padronizados, como por

exemplo, carro Ford preto. Identificou-se que havia dificuldade de comunicação

entre a indústria, o atacado, o varejo, distribuidor, havia dificuldade para

transportar, gerando estoques e custos elevados. Nesta fase, as empresas

procuravam formar lotes econômicos para transportar seus produtos dando

menor importância aos estoques. O enfoque era centrados nas possíveis

economias que podiam ser obtidas com o uso de modos de transportes de

menor custo no emprego de veículos de maior capacidade e na busca de

empresas transportadoras com fretes reduzidos.

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Na segunda fase, que é a Integração Rígida, surgiram aspirações por produtos

diferenciados. Os custos de produção não aumentaram devido a flexibilização

e a larga escala de produção. Com essa abertura, passou a ser necessária

maior racionalização na cadeia de suprimentos, visando menores custos e

maior eficiência. Com a crise do petróleo, na década de 70, os custos para

transporte e distribuição ficaram elevados, com isso reduzindo a margem de

lucratividade. Com o crescimento da população nas regiões urbanas,

conseqüentemente o numero de carros, passou a dificultar o tráfego de

caminhões dentro das cidades surgindo os primeiros congestionamentos, um

fator a mais para elevar os custos. Para driblar estes problemas, foram

utilizados a multimodalidade, isto é, combinando caminhões, navios, trens, etc.

Começou-se a introduzir a informática nas operações das empresas na década

de 60.O planejamento passou a ser elaborado por todos os setores da industria

acabando com o alto nível de estoque.

Mesmo sendo programado para ser um processo rígido houve falha, pois no

papel os setores tinham um planejamento em comum e na prática alteravam o

planejamento sem comunicar os outros setores.

A terceira fase, INTEGRAÇÃO FLEXIVEL, começou a ser implementada na

década de 80 e se estende ate os dias de hoje. As informações que antes eram

passadas manualmente e depois digitalizadas agora eram implementadas

através do programa EDI (intercambio eletrônicos de dados). O

desenvolvimento da informática possibilitou a evolução da logística, como por

exemplo, implementando códigos de barra nos produtos para melhor

comunicação direta com o estoque. A informática também permitiu a

comunicação direta entre fornecedores e clientes, diminuindo o tempo de

entrega dos produtos e maior flexibilização para mudanças.

Nesta terceira fase, passa-se a preocupar com a satisfação plena do cliente,

entendendo na somente o consumidor final, mas todos os envolvidos no

processo. Mesmo sendo utópica, as empresas buscaram incessantemente o

estoque zero.

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Na quarta fase, Integração Estratégica, a logística passou a ser vista como

ferramenta de estratégia, buscando soluções para criar competitividade e criar

novos negócios. Uma destas ferramentas é o postponement (postergação),

visando a redução de prazos e incertezas ao longo da cadeia de suprimentos.

O principal objetivo desta ferramenta, é reduzir os custos de fabricação e o

tempo de entrega. Um exemplo é a fabricação de carros do Japão para serem

entregues nos EUA. Eles aproveitam o tempo de transporte, que pode ser de

trem ou navio, para montar os acessórios que compõem o carro (componentes

que não exigem mão-de-obra e maquinário sofisticados e que podem ser

montados fora da fábrica), reduzindo assim o tempo de entrega para o cliente e

os custos de manter o produto no estoque.

Com o aumento da eficácia da logística, aumentou-se a linha de transportes

sobrecarregando vias e elevando o nível de poluição no meio ambiente

exigindo assim, uma maior preocupação com o impacto ambiental, crescendo-

se também o interesse pela logística reversa.

Surgiu-se também uma nova concepção do tratamento de problemas

logísticos. O SCM – Supply Chain Management que é o gerenciamento de

cadeia de suprimento aborda a integração entre processos ao longo da cadeia

havendo uma interpenetração de operações entre os elementos.

O que se destaca nesta quarta fase é a ênfase absoluta na satisfação plena do

consumidor final; formação de parceria entra fornecedores e clientes ao longo

da cadeia de suplementos; abertura plena entre parceiros possibilitando

parceiros mútuos ás informações operacionais e estratégicas; aplicação de

esforços de forma sistemática e continua, visando agregar o máximo valor pra

o consumidor final e eliminar os desperdícios reduzindo custos e aumentando a

eficiência.

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CONCLUSÃO

Podemos concluir que cada fase da logística teve uma importância para a

história de maneira que ao passar dos tempos as pessoas perceberam, sua

importância e fizeram da logística uma ferramenta de trabalho.

Para que ela se desenvolva bem e faça diferença no custo da empresa é

preciso que se tenha um profissional preparado, com estudos voltados para a

logística fazendo que seus objeticos sejam alcançados..