Exame Final de Ecma _ Versão 3 eBook de Textos

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  • 7/26/2019 Exame Final de Ecma _ Verso 3 eBook de Textos

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    TEXTOSCOMPLEMENTARESArtigos para exame fnal

    Pro. Albio Fabian Mel!ioretto

    "tia# Ci$a$ania e Meio Ambiente

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    Texto p%blia$o em &'(o%t()'*+

    VIDA VIRTUAL APS A MORTE

    Qualquer que seja a forma deimortalidade que o futuro nosreserve, j existe uma da qualdispomos hoje mesmo: a

    permanncia nas redes sociais, umaforma de vida virtual pstuma que a bem da verdade deixa o defunto togelado quanto j estava, mas de certa forma deposita uma cpia dele na

    nuvem, para consolo dos seus seres queridos, ou pelo menos dos amigosde Faceboo! "ostemos ou no, essa # a maneira de morrer nesta aurorado terceiro milnio, e faltar com ela come$a a parecer tantadesconsidera$o quanto usar gravata vermelha em velrio!

    %or mentira que pare$a, o Faceboo no tem nem de& anos, mas '(milh)es de usurios seus j morreram, seguindo esse fat*dico costume detodas as coisas biolgicas neste vale de lgrimas! +sse #, portanto, onmero de almas que andam penando pelo lado escuro da rede social de

    -ar .ucerberg/! 0 como se uma 1angai2e meia de espectros digitaispairasse pelo hiperespa$o, e os efeitos disso esto aparecendo por todaparte!

    3o # raro, por exemplo, que lhe chegue um pedido de ami&ade de ummorto, o que pode lev4lo a certa, digamos, inquieta$o filosfica! 5

    Faceboo, alis, oferece a possibilidade de criar uma conta emhomenagem a usurios que j nos deixaram, e h sites como o espanhol6uelia!org que se dedicam exclusivamente a esse tipo de coisa! 5utrasempresas, como o "rupo -#mora, permitem compilar o legado digital do

    * Cria$or $o Faeboo,.

    ) Maior i$a$e# em pop%la-o# $a C!ina.

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    finado, o que pode acabar sendo pavoroso, ao menos em certos casos!Feli&mente, h outras firmas, como a %ostumer!com, que se empenham em

    fa&er justamente o contrrio: eliminar as contas do morto e apagar suapassagem por este mundo, para come$ar do &ero em outro! 7s pessoasmorrem, e para a maioria parece corriqueiro o que vai acontecer comtodas as suas curtidas e tu*tes! -as o legado digital cresce sem medida:quase 88 milh)es de fotos so publicadas mensalmente no Flicr, o9outube aloja centenas de milhares de v*deos diariamente, e um em cadacinco habitantes do planeta tem uma conta no Faceboo!

    7pesar de tudo isso, os enterros, crema$)es e funerais continuam sendoto reais como antes da inven$o do trans*stor', embora nem por isso

    permane$am imunes aos avan$os tecnolgicos! m ter$o dos participantesde enterros, por exemplo, tira selfies no cemit#rio, e muitos deles postam a

    foto no ;nstagram sem nem esperar o caixo baixar, segundo um estudocom 2!hoice

    Funerals! 3o se sabe ao certo por que a empresa quis fa&er a pesquisa?

    talve& cogite alugar paus de selfie na hora em que o cortejo fnebreaparece! 3essas horas dif*ceis, afinal, sempre h quem esque$a o seu @emAcasa!

    Bim, pode parecer escandaloso, irritante, de mau gosto, mas recordemosesses funerais de 3ova 5rleansCque todos secretamente invejamos, em

    & Componente eletr/nio 0%e ome-o% a pop%lari1ar(se na$2a$a $e *3+'# ten$o si$o o prinipal respons45el pelare5ol%-o $a eletr/nia na $2a$a $e *36'. So %tili1a$osprinipalmente omo amplifa$ores e interr%ptores $esinais el2trios# al2m $e retifa$ores el2trios em %mir%ito# po$en$o ter 5aria$as %n-7es.

    8 No5a Orleans# 2 a i$a$e mais pop%losa $o esta$oameriano $a L%isiana. Foi %n$a$a originalmente por

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    que, depois que a carne mortal est enterrada, a orquestra de metais voltaa brilhar, tocando alegres ritmos sincopados! Que diferen$a fa& um selfie

    ao lado disso tudoD

    5u, ampliando o foco da pergunta: o que h de realmente novo no luto domundo contempor=neoD Ber que a cincia e a tecnologia nos oferecemalguma forma nova, ainda que metafrica, de imortalidadeD +, se no,oferecero algum diaD

    >om rela$o E primeira pergunta, sobre a situa$o atual, o Faceboo, os

    blogs e demais sites dedicados ao luto e E memria esto estendendo Epopula$o geral o que at# agora era privil#gio de grandes escritores,memorialistas e outras celebridades: a imortalidade conferida pela obra!

    -as esse assunto j foi resolvido h muito tempo por oodG 7llen8, queno queria ser imortal por sua obra, e sim por no morrer! +xato! + a*est o problema!

    explora$ores raneses# mas !4 orte in9%:nia $a

    oloni1a-o espan!ola e mais tar$e# inglesa. A i$a$e 2on!ei$a pelo se% lega$o m%lti%lt%ral ( espeialmentein9%:nias %lt%rais ranesas# espan!olas e aro(amerianas# e pela s%a m;sia e pela s%a %lin4ria. No5aOrleans 2 %m $estino t%r.

    + Allen trabal!o% omo %m esritor $e om2$ia na $2a$a$e *3+'# esre5en$o pia$as e roteiros para tele5iso ep%blia-o $e 54rios li5ros $e pe-as %rtas $e !%mor. Noin

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    5 problema # que, a despeito do que digam padres, metaf*sicos e livros de

    autoajuda, a morte no # um assunto religioso, metaf*sicoH oupsicanal*tico, e sim algo to concreto quanto a prpria vida, que # feita decoisas que se deterioram, se degeneram e se desintegram! +xistem poucos

    princ*pios to gerais como esse! Iodos entendemos perfeitamente a morte,desde que seja a morte dos outros! 3ossa incapacidade de aceitar a nossa,e de viver tranquilamente at# que ela chegue, no # seno umaconsequncia de como # dif*cil entender a ideia de no ser! -as tamb#m #dif*cil entender o bson de Jiggs

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    7cessado em (8 de novembro de 2(/8!3otas explicativas de prof! 7lbio Fabian -elchioretto

    O CAPITALISMO D SINAIS DEFALNCIA

    7t# que ponto ocapitalismo verde #

    uma lorotaD 5u seja,# poss*vel obter aumentos expressivos

    e cont*nuos na produ$o e, simultaneamente, resguardar o meio ambienteD6ito de outra forma: a quantidade Opara garantir a escala na indstria,para fomentar o desenvolvimento dos pa*ses, para alimentar o mundoP #compat*vel com a manuten$o da qualidade de vida sobre a IerraD m

    sonoro no tem sido a resposta mais frequente a essa pergunta! enneth

    +Rart Soulding, um dos papas da economia a servi$o do equil*brioecolgico, cunhou uma frase lapidar para expor o seu ponto de vista emrela$o a esse tema! 6isse ele: TQuem acredita que um desenvolvimentoexponencial pode continuar indefinidamente em um mundo finito, ou #louco ou # economista!U

    +ssa discusso est repercutindo com mais intensidade nos ltimos anos!-esmo porque, desde 2((V, o curto pra&o se impWs em um mundo emcrise! 7ssistimos a um enfraquecimento notrio da vontade pol*tica para

    " %ma part

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    enfrentar as quest)es ambientais! 0 bem verdade que o meio ambientesempre viveu abaixo da linha da pobre&a no que di& respeito a

    investimentos pblicos e privados! -as essa situa$o piora velo&mente Xj beira a indigncia!

    5 volume de recursos aplicados em energia limpa ilustra esse ponto! 3oterceiro trimestre deste ano, eles somaram BY C8,M bilh)es em todo omundo! 5 valor representa uma redu$o de 2(Z ante o mesmo per*odo de2(/2! +sse tombo levou a Sloomberg 3eR +nergG Finance a fa&er umaestimativa pouco alentadora! 7 continuar nesse ritmo, o total de aportes

    de 2(/' dificilmente ultrapassar o registrado no ano passado, quetotali&ou BY 2V/ bilh)es Oe j havia sido //Z inferior ao de 2(//P!

    7 fonte, portanto, secou na maioria das grandes economias do planeta!3os +stados nidos, embevecidos com as maravilhas Oe o pre$obaix*ssimoP do shale gas, o gs de xisto, os investimentos em energiasalternativas passaram de BY M,C bilh)es no segundo trimestre, para BY

    8,8 bilh)es no terceiro! >a*ram quase pela metade!

    5s cr#ditos de carbono surgem como outra v*tima no atual cenrio global,cuja tonalidade # crescentemente menos verde! +les foram ideali&adoscomo ferramentas que ajudariam os pa*ses a alcan$ar metas maisanimadoras na emisso de gases do efeito estufa! 3a prtica, salvariam

    florestas! +sto, por#m, em estado falimentar, segundo recente relatrio da>onserva$o ;nternacional! 7 entidade indica que um total de 22 milh)es

    de cr#ditos pode ser gerado anualmente! 7 demanda atual, no entanto, nopassa de H,V milh)es! 6esde 2(/(, a procura por esse tipo de instrumentocaiu H8Z! 7 cota$o dos cr#ditos baixou de BY /2 em 2(// para BY Hno ano passado!

    7nda, portanto, dif*cil apostar na viabilidade do capitalismo verde X aomenos, em um hori&onte curto de tempo! 3a verdade, o meio ambientetornou4se um desses temas aos quais o otimismo no se aplica! >aso

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    contrrio, corremos o risco de protagoni&ar a anedota do sujeito que, aosair de casa, encontra um monte de estrume na porta! Feli&, sai

    alardeando: T5ba, ganhei um cavalo[!U \amentamos informar, mas noexistem cavalos E solta por a*!

    KefernciaKevisa 0poca 3egcios6ispon*vel em http:LLcolunas!revistaepocanegocios!globo!comLempresaverdeL2(/'L//L(VLo4capitalismo4verde4da4sinais4de4falenciaL

    7cessado em /2 de novembro de 2(/8!

    http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/empresaverde/2013/11/08/o-capitalismo-verde-da-sinais-de-falencia/http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/empresaverde/2013/11/08/o-capitalismo-verde-da-sinais-de-falencia/http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/empresaverde/2013/11/08/o-capitalismo-verde-da-sinais-de-falencia/http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/empresaverde/2013/11/08/o-capitalismo-verde-da-sinais-de-falencia/