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ExpedientePresidente do Conselho DeliberativoRoberto SimõesDiretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira Barreto FilhoDiretor TécnicoCarlos Alberto dos SantosDiretor de Administração e FinançasJosé Claudio Silva dos SantosGerente da Unidade de Capacitação EmpresarialMirela MalvestitiCoordenaçãoNídia Santana CaldasEquipe TécnicaCarolina Salles de OliveiraAutorRogÃ©rio AllegrettiProjeto GráficoStaff Art Marketing e Comunicação Ltda.http://www.staffart.com.br

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Apresentação do NegócioA partir da movimentação econômica com a realização

da Copa do Mundo da FIFA 2014 e das Olimpíadas do Rio 2016, estima-se que nos próximos 2 anos haverá fluxo acima de R$ 250 bilhões. No setor da construção civil, não são apenas as grandes empreiteiras que se beneficiam das oportunidades surgidas com a realização dos megaeventos. Além dos estádios das cidades-sede, existe toda estrutura de apoio no entorno dos empreendimentos que deverá potencializar novas oportunidades para os empresários de pequenos negócios no médio e longo prazo. Muitos estabelecimentos comerciais estão investindo na construção ou na revitalização dos espaços físicos, ampliando ou reformando suas instalações para atender a demanda emergente. Este material faz parte da Série Ideias de Negócios para 2014 e tem como objetivo explorar oportunidades para que os Pequenos Negócios se apropriem dos investimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem como do maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esses eventos. Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações contidas aqui fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e empreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica da atividade de Pequenas Construções e Reformas. A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundada de informações e alternativas com o intuito de diminuir os riscos e incertezas. Quando são realizadas projeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradas variáveis como tamanho de mercado, preços, custos de capital, custos operacionais, entre outras. Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de atividade, sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procure

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orientações na unidade do Sebrae mais próxima da sua região.Serão apresentados conceitos e informações relativas aprocesso produtivo, mercado, marketing e vendas, canais decomercialização, estrutura, localização, equipamentos,tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro,fonte de recursos, planejamento financeiro, legislação, cursos,eventos e sites com informações de interesse doempreendedor.

MercadoGeralmente, os pequenos negócios de construções e

reformas possuem questionamentos sobre a rentabilidade, embora o fluxo de receitas seja razoável. Portanto, suas estratégias de divulgação precisam ser cuidadosamente estudadas. A divulgação geralmente é um investimento com retorno, principalmente para quem oferece produtos diferenciados para públicos específicos. Segmentar os clientes é uma boa estratégia, já que permite orientar o esforço de divulgação. No caso de pequenos negócios de construções e reformas, as informações técnicas relativas à idoneidade no ramo da construção civil é fator determinante. O esforço deve ser direcionado em função dos diferentes segmentos de clientes, nichos especializados e das principais linhas de produtos e serviços oferecidos. Elementos como ausência de reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor, bem como ausência de processos judiciais anteriores, por não cumprimento de contratos, demonstram a aptidão do pequeno negócio. A divulgação, no entanto, deve ser trabalhada em um contexto maior, no contexto do marketing. O marketing é o processo usado para determinar quais produtos ou serviços poderão interessar aos clientes, assim como a estratégia que se irá utilizar nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio. A finalidade do marketing é criar valor e satisfação


para os clientes, gerindo relacionamentos lucrativos para ambas as partes. Atualmente, com o incremento da concorrência no setor de pequenas construções e reformas, percebe-se que uma parcela do sucesso destes empreendimentos está ligada às estratégias de marketing utilizadas. Uma delas é o marketing de relacionamento. O marketing de relacionamento baseia-se no estabelecimento de relações de longo prazo, mutuamente atrativas, com o cliente interno, o cliente externo e outros grupos de interesse. Dependendo do tipo de cliente a que o marketing está a ser aplicado, este pode ser classificado como marketing interno ou como marketing externo. O marketing interno ou endomarketing objetiva satisfazer clientes internos como pré-requisito para a satisfação dos clientes externos. O marketing externo visa satisfazer o cliente externo e as suas intervenções são fundamentadas na estratégia dos 4 Ps “Produto, Preço, Place (Distribuição) e Promoção”: • Produto: desenvolvimento e diferenciação do produto (concepção do produto, criação de novos produtos, aperfeiçoamento de produtos já existentes para suportar a concorrência no mercado). A caracterização do produto no negócio de construções e reformas envolve entre outros itens: aderência aos padrões de sustentabilidade na construção, marcas utilizadas nas instalações, tecnologias de construção envolvidas, entre outros. • Preço: a determinação do valor e preços envolve o conjunto das decisões e ações utilizadas para criar valor e estabelecer um preço aproximado que irá levar a uma troca mutuamente atrativa; • Place(Distribuição): gestão dos canais e estabelecimento de uma sequência de ações para administrar as relações com outras organizações. No caso das construtoras o relacionamento com incorporadoras, financiadores, consultorias imobiliárias é um fator determinante de sucesso do negócio. • Promoção: acomunicação integrada ajuda na construção de relacionamentos através da coordenação de todas as


mensagens de marketing e da abertura do diálogo com os clientes e com outros grupos de interesse. As construções e reformas com produtos e serviços contribuem para a redução da carências habitacionais do país. Ao mesmo tempo são demandadas por diferentes segmentos de mercado, considerando-se o atual momento do Brasil com os megaeventos, e a necessidade da revitalização e modernização de muitos estabelecimentos comerciais, principalmente nas cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014 e especificamente no entorno dos estádios. Nesse sentido, a indústria das construções e reformas vem criando ou modificando produtos no sentido de satisfazer as necessidades, desejos e demandas atuais dos clientes, divulgando os produtos e suas características conceituais e tecnológicas, através da publicidade, da propaganda e de ações promocionais. Todas essas atividades caracterizam um elemento que constitui uma das fases mais importantes do planejamento do negócio, a comunicação integrada. Vários mecanismos podem ser empregados para divulgar o negócio, considerando-se os diferentes estágios de maturidade do empreendimento. No estágio inicial do negócio, uma das primeiras iniciativas é organizar o cadastro com dados atualizados dos clientes potenciais incluindo: nome, CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), endereço, dados de contato, linha de produtos e serviços, características específicas de cada cliente e informações complementares de forma a identificar as suas necessidades e possíveis requisitos vinculados na aquisição de construções e reformas. Com base nesse cadastro, o pequeno negócio de construções e reformas poderá estabelecer formas de comunicação direta com os potenciais clientes por meio de visitas, utilizando-se de vendedores ou representantes comerciais. Da mesma forma, pode realizar contatos por telefone verificando o interesse dos potenciais clientes em adquirir os seus produtos e serviços.


Também, devem-se identificar possíveis necessidades que não estão supridas atualmente e que podem ser portas de entrada para a viabilização de novos contratos. O e-mail também poderá ser utilizado neste primeiro momento, de forma a apresentar os produtos e serviços e os principais benefícios oferecidos. No caso do pequeno negócio estar localizado nos estados ou cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014, o empreendedor deverá identificar o volume de investimentos e as principais empresas envolvidas na execução dos recursos. Para os pequenos negócios de construções e reformas, potenciais clientes que possam gerar oportunidades de negócios em função da Copa do Mundo da FIFA 2014 são: incorporadoras; grandes empreiteiras; proprietários de estabelecimentos comerciais (bares, hotéis, restaurantes, entre outros vinculados à rede de conveniência); pessoas físicas; condomínios; etc. As peças publicitárias também poderão ser utilizadas pelo empreendedor para divulgar comercialmente o seu negócio. Esses elementos deverão considerar o perfil dos interlocutores que podem ser: leitores de jornais e revistas, espectadores de TV, ouvintes de rádio, usuários da internet. Dessa forma, diferentes suportes ou veículos poderão ser utilizados: revistas, programas de TV, rádio, sites da internet e listas telefônicas. As peças publicitárias mais comuns são: anúncio (jornal, revista ou lista telefônica), folheto, folder, catálogo e spot (rádio). Porém, antes de confeccionar as peças publicitárias, o empreendedor deve reforçar a identidade visual do negócio. A identidade visual sintetiza nome, marca, ideia, produto, serviço e os diferenciais, num único símbolo ou logotipo e envolve um conjunto de formas e cores. É uma representação gráfica que expressa à identidade e as características da empresa, além de seus valores sociais e mercadológicos. Os folhetos, folders e catálogos são elaborados para divulgar informações completas sobre os produtos e serviços, podem apresentar diferentes formatos e


acabamentos (corte especial, cores, etc). Sua distribuição é mais direcionada, determinada pelo tipo do produto ou serviço, público-alvo e resultado esperado. São amplamente utilizados por indústrias, revendedores, distribuidores e prestadores de serviços. O spot também pode ser utilizado. É um fonograma utilizado como peça publicitária em rádio, feita por uma locução simples ou mista (duas ou mais vozes), com ou sem efeitos sonoros e música de fundo. O spot é geralmente utilizado na publicidade quando há muita coisa a ser transmitida em uma só mensagem. O objetivo de toda empresa é vender seus produtos e serviços, quanto mais conhecida, melhor. E dificilmente este objetivo é alcançado sem o uso de algum mecanismo de divulgação. Sem divulgação, a empresa simplesmente não aparece no mercado. Os clientes em potencial se converterão em clientes depois de conhecerem o que a empresa tem a oferecer. Porém, a empresa não pode gastar todas as suas reservas nos tradicionais anúncios publicitários. E sim apostar no marketing de baixo custo, executando táticas que envolvam mais a criatividade do que o dinheiro. Nesse sentido, a Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios aponta algumas estratégias de baixo custo elaboradas por especialistas de marketing. Entre elas: RedesSociais As comunidades, sites, blogs e fotologs permitem que as empresas interajam com os consumidores. Sem gastar um tostão, você pode saber quais dos seus produtos e serviços fazem mais sucesso e divulgá-los na rede. Lembre-se de que o Brasil tem a maior média de usuários da internet no mundo, com aproximadamente 59 milhões de pessoas conectadas. E muitas costumam espalhar pela rede a sua opinião sobre as marcas que lhes agradam ou decepcionam. E-mail Para ser eficiente, uma campanha de e-mail marketing deve levar em conta o perfil do público-alvo e, com uso de muita criatividade, nunca abusar da paciência dos internautas para lerem e-mails comerciais. “Deve-se observar as regras de privacidade e de


boas maneiras”, diz Walter Sabini, presidente da ViridIntegridade Digital, empresa especializada no assunto. Outromecanismo essencial que pode ser utilizado na promoçãocomercial é a participação em feiras e eventos do setor deconstrução civil. Esses eventos possibilitam oportunidades paraque os empreendedores tenham contato com empresasexpositoras e os principais decisores de compras do setor, deforma a ampliar a rede de relacionamentos e fechar bonsnegócios. Nesses ambientes, profissionais de todos ossegmentos desse mercado se encontram para conhecer asnovidades do setor e participar de eventos de qualificaçãoprofissional. Todas essas ferramentas devem contribuir com oempreendedor para que ele possa mostrar que a sua empresanão é apenas mais uma no ramo. Muitas empresas nãopercebem que já tem em mãos um material eficiente paramelhorar a sua divulgação. Elas possuem característicasúnicas que as diferenciam no mercado, mas que ainda não sãoressaltadas em sua comunicação. Potencializar estesdiferenciais é o principal desafio no esforço de divulgação.

LocalizaçãoEm função dos megaeventos de 2014 e 2016, as

empresas de pequenas construções e reformas devem ter em vista a possibilidade de atender ao aumento da demanda dos setores, entre outros, da construção civil, serviços e turismo. Faz parte dessa preparação, uma análise das implicações logísticas no mercado local identificando o impacto desses eventos sobre esses setores e a identificação do melhor local para a instalação da operação. É bom lembrar que espaços caros podem onerar a empresa e comprometer o desempenho, sendo aconselhável analisar a viabilidade de manter um escritório comercial e administrativo em local de adequada visibilidade, de fácil acesso aos clientes, que favoreça o


processo de venda de produtos e serviços. É adequado instalarum galpão em local de menor custo, onde possa acomodarautomóveis utilitários, equipamentos, máquinas, ferramentas eoutros utensílios. Assim, equilibra-se os custos de instalação,devendo-se observar, também, os melhores acessos demovimentação logística até as regiões onde os serviços serãorealizados. Antes de definir um imóvel para abertura emontagem do pequeno negócio, alguns detalhes devem serobservados: • adequação com relação às necessidadesoperacionais quanto à localização e capacidade da instalação; •características da vizinhança; • facilidade de acesso eexistência de estacionamentos; • riscos inerentes à localização,como alagamentos, inundações; • legalização e regularizaçãodo estabelecimento junto aos órgãos públicos municipais quepossam interferir ou impedir sua atividade; • planta do imóvelaprovada pela Prefeitura e possíveis alterações, aumentando,modificando ou diminuindo a área primitiva, que deve estardevidamente regularizada; • regularização do imóvel quanto ao“habite-se”; • permissão do negócio, considerando-se a Lei deZoneamento do Município, pois alguns tipos de negócios nãosão permitidos em qualquer bairro; • regularidade quanto aoIPTU (Imposto Predial Territorial Urbano); • aspectos dalegislação local com relação à instalação de placas deidentificação do estabelecimento.

Exigências legais específicasPara a abertura da empresa serão necessários

registros junto à Junta Comercial, a Secretária da Receita Federal, onde será obtido o CNPJ, à Receita Estadual, onde será obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, como empresas do setor de comércio, transporte ou indústria), à Prefeitura Municipal, para obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários, à Secretária da


Fazenda e ao Sindicato Patronal. A empresa terá também que cadastrar-se junto à Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS e obter autorização do Corpo de Bombeiros. Além disso, é importante que o empreendedor esteja atento ao Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de 11.09.1990) e às suas especificações. O sistema Simples Nacional de tributação tem se apresentado como a melhor opção para pequenos negócios, tanto pela economia tributária que proporciona como também pela simplificação do recolhimento dos tributos. A possibilidade de enquadramento do pequeno negócio neste sistema de tributação deverá ser verificada com a contabilidade, uma vez que o enquadramento no Simples Nacional depende de uma série de fatores estabelecidos na lei, especialmente quanto aos tipos de serviços prestados, volume da receita bruta, condições societárias etc. A atividade de pequenas construções e reformas permite que a empresa seja optante do SIMPLES Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelos pequenos negócios – desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para Microempresa (ME) e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para Empresa de Pequeno Porte (EPP), respeitando-se também os demais requisitos previstos na Lei. Para maiores informação recomenda-se consultar a Lei Complementar nº 123/2006. De acordo com o item 18.2.1 da NR18 – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego, é obrigatória a comunicação à SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, antes do início das atividades, contendo o endereço correto da obra; endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio; tipo de obra; datas previstas do início e conclusão da obra e o número máximo previsto de trabalhadores nesta. Esta comunicação deverá ser


feita através de carta em papel timbrado da construtora,assinada por seu preposto e entregue mediante protocolo. Umacópia desta carta devidamente protocolada deve compor obook de documentos de Segurança e Saúde do Trabalho, oqual deverá ficar no canteiro de obras à disposição dafiscalização. As instalações de canteiro de obras devempossuir projeto devidamente assinado por responsável técnicoe devem compor o PCMAT – Programa de Controle do MeioAmbiente do Trabalho, quando a obra possuir mais de 20(vinte) empregados. Na elaboração do projeto do canteiro deobras, o seu responsável deve levar em consideração asdimensões, disposições e demais exigências contidas no item18.4 da NR18. Há muitas legislações que regulamentam ospequenos negócios de construções e reformas, que deverãoser atendidas. Não economize esforços, colha todas asinformações possíveis. Veja os endereços úteis no final destapublicação.

EstruturaA estruturação do empreendimento deve estar

vinculada ao propósito e às principais estratégias de entrada ou crescimento do negócio. A estrutura da empresa deve estar aderente aos principais requisitos do mercado comprador, a promoção de ações voltadas para a melhoria do processo, treinamento da equipe operacional, desenvolvimento de novos fornecedores, assim como a busca de recursos financeiros para dar suporte às atividades inerentes ao negócio. A busca de parcerias junto a fornecedores assim como associações e entidades locais de apoio ao setor de construções e reformas também deve fazer parte da ação de preparação da empresa para aproveitar as oportunidades decorrentes dos eventos esportivos nestes próximos anos. A estrutura básica poderá contar com uma área para o escritório de administração do


negócio, e outra que possua um galpão ou área destinada aodepósito de máquinas e equipamentos utilizados nas obras,bem como um almoxarifado para armazenagem de ferramentase alguns insumos, conforme apontado a seguir: Recepção eatendimento: espaço para recepção de clientes, manutençãode cadastros, registro de serviços e atendimentos por telefonee internet. A partir dos atendimentos são encaminhados ostécnicos para atendimento nas residências ou empresas. Esseespaço deve ter boa aparência, oferecer comodidade, manterágua, café e revistas técnicas específicas da área. Escritórioda administração: espaço destinado às atividades de comprade materiais e serviços, relacionamento com fornecedores,controle de contas a pagar, atividades de recursos humanos,controle financeiro e de contas bancárias, acompanhamento dodesempenho do negócio, entre outras. Galpão e área paradepósito de máquinas e equipamentos: espaço destinadopara guardar equipamentos de construção, ou seja, aquelesque são próprios do pequeno negócio, bem como espaçodestinado para pequenos reparos ou serviços demanutenção. Almoxarifado: espaço para guarda dos principaisinsumos utilizados na execução das atividades da empresa. Omaterial deve estar organizado, classificado e ter acesso fácil edeve contar com controle rigoroso de entrada e saída. Énecessário que o ambiente seja arejado, e esteja localizado emárea de acesso restrito. Cabe ressaltar que o material utilizadoem pequenas construções e reformas é adquirido mediante ademanda, para evitar desperdício, armazenamentodesnecessário e perda ocasionada pelo acondicionamentoinadequado ou deterioração.

PessoalNa realidade atual de escassez de mão de obra

qualificada, a gestão de pessoas passou a ser um fator crítico


de sucesso para qualquer empresa, que deve cuidar para queos colaboradores adquiram as competências necessárias aobom desempenho de sua função, elevando a qualidade doatendimento e dos produtos ofertados, com a manutenção deíndices de produtividade necessários para o sucesso donegócio. A empresa deve estimular os colaboradores adesenvolverem suas habilidades, trabalhando de forma criativae inovadora, com postura proativa dentro de suas funções eabertos à participação e ao trabalho em equipe. A empresapode ainda desenvolver um programa de captação e retençãode mão de obra com a finalidade de manter seus talentos esuas competências empresariais. A construtora deverá contarcom um quadro fixo de funcionários em nível administrativo(auxiliares administrativos e vendedores), além de engenheiro,mestre de obras, auxiliares técnicos e projetistas, sendo todo orestante do quadro passível de disponibilização, em carátertemporário, por meio de empresa terceirizada. Com relaçãoaos operários que atuam na construção civil, percebe-se queexistem muitos fatores que impactam na gestão. Entre eles:baixa escolaridade, condições adversas de trabalho com altarotatividade, insegurança no trabalho e pouca possibilidade depromoção. Os modernos métodos construtivos, com o empregode alto nível de tecnologias, equipamentos diferentes ou novospadrões de qualidade, sem levar em consideração as crenças eos anseios dos operários não é suficiente para garantir acompetitividade do negócio no mercado atual. Além disso,cabe destacar que o empreendedor deve preparar suasequipes, de forma a dispor do tempo para estar à frente de seunegócio e se ocupar da estratégia, do planejamento e daorganização. Em pequenos negócios é comum se encontrar oempreendedor muito ocupado com tarefas operacionais do diaa dia e sem tempo para pensar e planejar o futuro, um erro quepode por em risco a sobrevivência da empresa no médio elongo prazo.


EquipamentosNa estruturação de um pequeno negócio de

construções e reformas, os equipamentos podem envolver desde equipamentos básicos até os maiores e mais pesados.Os equipamentos básicos são aqueles utilizados no escritório de administração e envolvem: • móveis e utensílios de escritório; • computadores, fax, telefones, softwares específicos para a área; • pranchetas e suprimentos para desenhos técnicos. Os equipamentos maiores e pesados podem ser comprados ou locados. De acordo com diferentes empresários de pequenos negócios que atuam neste mercado, não vale a pena adquirir equipamentos de obras, uma vez que geram despesas elevadas com depreciação e manutenção, além de muitas construtoras não disponibilizarem espaço para abrigar essas máquinas. Dessa forma uma opção conveniente para quem atua no negócio é alugar os equipamentos ao invés de comprar. Existem empresas que alugam equipamentos como carrinhos, betoneiras, guindastes, tratores, caminhões, motoniveladores e centrais de concreto, compressores, geradores, andaimes e retroescavadeiras. A locação dos equipamentos reduz o investimento inicial e compensa, uma vez que ficar com os equipamentos parados nos canteiros ou em locais reservados gera uma série de custos com manutenção, mesmo quando as máquinas não estão sendo utilizadas. Em muitos casos, existem atrasos nas obras e a locação deve ser combinada de acordo com a demanda do cliente, com flexibilidade para uma rescisão antecipada ou mesmo para um prolongamento de prazos. O nível tecnológico dos equipamentos dependerá do recurso disponível pelo empresário para investimento e do ritmo de produção desejado. No mercado existem equipamentos básicos e adequados para o funcionamento até equipamentos com tecnologias mais


sofisticadas, que permitem o aumento significativo deprodutividade e redução dos custos operacionais. É muitoimportante que toda a estrutura do empreendimento esteja deacordo com as normas exigidas. E os equipamentos deproteção coletiva, incluindo extintores e outros recomendadospelo corpo de bombeiros, bem como os de proteção individual(EPI), sejam utilizados pelos funcionários. O processo deprodução deve estar fundamentado nos princípios da qualidadee da produtividade, seguindo todas as exigências e leisvigentes conforme as NR (Normas Regulamentadoras).

Matéria Prima / MercadoriaNão há informações disponíveis para este campo.

Organização do processo produtivoNão há informações disponíveis para este campo.

AutomaçãoO pequeno negócio de construções e reformas pode

dispor de equipamentos básicos e tecnologias relativamente simples até equipamentos mais sofisticados com tecnologias de ponta. O empreendedor precisa ficar atento aos movimentos do setor no que diz respeito ao desenvolvimento e uso de tecnologias. Nesse sentido, ele deve observar: • as linguagens, terminologias e classificação de produtos, elementos e componentes da construção; • conhecer e adotar novos modelos de avaliação de custos baseados no desempenho de longo prazo; • identificar boas práticas de gestão das edificações e a educação ambiental urbana na avaliação de soluções inovadoras na busca pelo desenvolvimento urbano sustentável; • conhecer, e dentro do possível aproveitar as


tecnologias existentes para construção industrializada,compatibilizando-as com o contexto geográfico e temporal.Para o diretor da Associação Brasileira de Engenharia eConsultoria Estrutural (ABECE), José Luiz V.C. Varela, ementrevista publicada no Portal Itambé, em 23-11-2010, aconstrução industrializada hoje já ocupa um bom espaço nasobras do país, principalmente, naquelas cujos prazos deexecução são fatores determinantes. A evolução de fabricantese projetistas que atuam no segmento tornou o sistemaconstrutivo capacitado para atender as mais variadas tipologiasde obras – desde pequenos galpões até estádios e shoppingcenters. Outra vantagem da construção industrializada é queela praticamente transforma o canteiro de obras em uma linhade montagem, evitando desperdício de material e atendendomelhor os requisitos de sustentabilidade. Com relação ao usodas novas tecnologias, o empreendedor deve analisar comcuidado a relação custo-benefício e sua capacidade deinvestimento antes de decidir entre as diversas opçõesexistentes no mercado. O investimento deve ser coerente coma estratégia do pequeno negócio. É importante que oempreendedor visite as feiras de máquinas e equipamentospara o setor da construção civil e faça pesquisas em sites dosfabricantes de equipamentos nacionais e internacionais. Umbom benchmarking também deve fazer parte das atividades daempresa, como forma de obtenção de informações sobre adisponibilidade de tecnologia, com empresários do mesmosetor de atuação. Os pequenos negócios também precisamaperfeiçoar cada vez mais seus sistemas de controles,principalmente os controles de custos, utilizando-se detecnologias da informação e comunicação (TIC). Muitasempresas, geralmente de médio e grande porte já contam comcentros de inteligência, que permite a padronização dosprodutos e processos, e consequente redução da atividadeoperacional improdutiva.


Canais de distribuiçãoPara serem competitivos, os pequenos negócios devem

aproveitar o seu menor tamanho e manter estruturas de custos mais enxutas, oferecendo serviços adequados ao uso. Os pequenos negócios de construções e reformas, ao mesmo tempo em que são pressionados a conseguirem margens satisfatórias, devem fortalecer os aspectos que determinam as vantagens sobre a concorrência, de forma a obter um volume que viabilize a operação. Entre eles: qualidade da construção ou serviço de reforma, cumprimento dos prazos e relações competitivas de custo e benefícios. No negócio da construção, a oferta e a comercialização dos empreendimentos, bem como, informações sobre preços e características são de responsabilidade das imobiliárias e corretores de imóveis. Avaliar a credibilidade dos corretores é fundamental para fortalecer a imagem do pequeno negócio. A abordagem dos corretores pode ser intensiva, com a utilização de stands de vendas centrais ou nas obras; ou seletiva quando são oferecidos apenas a clientes selecionados. Já a comercialização das reformas envolve profissionais treinados para avaliar os serviços através de visitas técnicas ou por telefone, através de um diagnóstico. Algumas empresas de médio e grande porte estão buscando o reconhecimento formal no mercado, dos seus sistemas de gestão, demonstrando por meio das certificações as atividades e as políticas da empresa. Essas conquistas consolidam as empresas no mercado e são construídas por meio de muito trabalho, investimento e qualificação pessoal e profissional. Visitas às feiras nacionais e regionais vinculadas ao mercado de construção civil são oportunidades para conhecer novas tendências, novos processos e novas tecnologias, assim como fazer novos contatos, mantendo-se atualizado no mercado. Uma


oportunidade de conquistar novos clientes pode estar naparticipação em feiras locais, desde que os visitantes sejam opúblico-alvo da empresa. A internet é uma importante aliada nadivulgação dos clientes e contratos em execução, deinformação e venda, apresentando a empresa, seus produtos eserviços, assim como as formas de contato para solicitação devisita e orçamento. Através de fotos disponibilizadas num site,potenciais clientes podem visualizar os produtos e serviços jáexecutados, podendo assim estimar a capacidade ecompetência de quem os produziu. A Central deOportunidades é uma possibilidade de comercializaçãooferecida pelo Sebrae, desenvolvido pelo projeto Sebrae 2014,em que empresários de pequenos negócios podem divulgarserviços e produtos para a Copa do Mundo da FIFA 2014 (verlink em sites úteis). Também no site do Sebrae, na página deAcesso a Mercados, no item Comércio Eletrônico, sãodisponibilizados vários conteúdos sobre este canal decomercialização cada dia mais utilizado pelas empresas, e quepode ser uma das ferramentas utilizadas pelo negócio paramaior proximidade com os clientes que utilizam as comprasvirtuais. (ver link em sites úteis). A empresa também podeacessar através do Sebrae o link para as oportunidades ligadasao setor público. (ver link em sites úteis). O Sebrae tambémaproxima fornecedores e compradores, por meio de Rodadasde Negócios, nas quais o empreendedor poderá, em reuniõesde negócios previamente agendadas, conhecer novosfornecedores ou então potenciais clientes.

InvestimentosNão há informações disponíveis para este campo.

Capital de giro


O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários para manter as atividades operacionais da empresa. A gestão do capital de giro é que vai determinar a capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, como compras de matérias-primas, pagamento de fornecedores, processo produtivo, os estoques, as vendas, a concessão de crédito, o pagamento de salários, impostos e demais encargos. Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro, entre eles destacam-se aumentos dos prazos para pagamento de fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes e redução dos níveis de estoque de matérias primas e insumos. O fluxo de caixa é determinante para o ritmo de atividade nos pequenos negócios de construções e reformas. Caso ocorram períodos de redução nos ingressos que foram previstos é possível que os prazos acordados de entrega sejam comprometidos. A diminuição das receitas pode provocar uma desaceleração das equipes de operários, seja por demissão dos funcionários ou por ruptura dos contratos com empresas terceirizadas ou subempreiteiros. No sentido inverso, quando as receitas aumentam novamente, o ritmo de produção tende a crescer.Um mecanismo que pode contribuir para reduzir estes impactos das mobilizações de pessoas e consequentes efeitos nocivos na produção é trabalhar com um ritmo de produção um pouco abaixo do correspondente à utilização plena dos recursos financeiros previstos. Dessa maneira, é possível criar uma reserva de recursos financeiros durante o fluxo operacional de execução das obras, de forma a lidar com os períodos de redução das receitas. A necessidade de recursos para capital de giro pode ser satisfeita por recursos próprios ou de terceiros. As instituições financeiras oferecem uma extensa variedade de produtos financeiros com taxas e prazos diferenciados, entretanto, o empresário deve estar atento, pois a sua utilização é um indicativo de que a gestão financeira da


empresa precisa melhorar. Mesmo assim, é importante que oempreendedor tenha conhecimento dos custos dessasoperações para que esteja apto a negociar e obter melhorescondições em financiamentos. Ele terá, portanto, que pesquisarjunto às diversas instituições financeiras públicas e privadas,promovendo visitas constantes e consultar as agências deatendimento do Sebrae da região.

CustosOs custos são todos os gastos realizados na produção

de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, tais como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas comerciais, matérias primas e insumos consumidos no processo de produção ou execução de serviços, depreciação de maquinário e instalações. A gestão dos custos é uma forma eficiente de obter produtividade e reduzir os riscos da atividade produtiva, na medida em que o empreendedor encara como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. A gestão de custos também oferece subsídios para a tomada de decisão e permite ao empreendedor conhecer o lucro resultante das operações da empresa. O preço de venda na atividade de pequenas construções e reformas inclui um retorno adequado aos empreendedores que se dispõem a enfrentar os riscos relacionados à execução de obras, e contempla simultaneamente todos os custos e despesas indiretas necessárias para a operação. Considerando-se o mesmo tipo de obra, um fator que estabelece o diferencial entre as empresas é a produtividade obtida a partir da utilização dos recursos e as metodologias utilizadas para estruturação e gerenciamento dos custos. As empresas de pequeno porte têm uma capacidade menor de operação e, embora, os custos


indiretos totais dessas empresas sejam menores, a incidência sobre os custos diretos é maior. O sucesso da gestão de uma empresa se define pelos resultados, e não exclusivamente pelas vendas. As análises constantes dos custos e resultados possibilitam identificar erros e atuar corretivamente com maior rapidez. Muitos pequenos negócios de construções e reformas conseguiam sobreviver no mercado, mesmo com mecanismos insipientes de estruturação e gerenciamento de custos, e de falta de critérios adequados para formação dos preços. Nos últimos anos, porém, esta realidade vem sendo transformada em função da implantação de sistemas da qualidade no setor da construção civil, que estimulam o aprimoramento da produtividade do habitat. O principal indicador do setor da construção, o CUB (Custo Unitário Básico) é calculado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil de todo o país e determina o custo global da obra para fins de cumprimento do estabelecido na lei de incorporação de edificações habitacionais em condomínio, assegurando aos compradores em potencial um parâmetro comparativo à realidade dos custos. Atualmente, a variação percentual mensal do CUB tem servido como mecanismo de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção e até mesmo como índice setorial. O Custo Unitário Básico reflete a variação mensal dos custos de materiais e mão de obra, através de metodologia própria estabelecida em norma brasileira editada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Em função dos megaeventos de 2014 e 2016, os pequenos negócios de construções e reformas devem ter em vista a possibilidade de reestruturar-se para atender ao aumento da demanda. Após a análise do mercado local, identificando o impacto desses eventos sobre o negócio, o empreendedor deverá estimar o investimento necessário para absorver o aumento da demanda e os custos relativos a essa preparação, inclusive verificando as fontes de recursos


financeiros para dar suporte a sua reestruturação. Por fim, valeressaltar que os diferenciais competitivos de um pequenonegócio de construções e reformas acabam recaindo nacapacidade de aprimorar a sua produtividade e fornecimento deprodutos e serviços diferenciados nos diferentes segmentos enichos de mercado. Portanto, cabe à empresa aprimorar essascompetências.

Diversificação / Agregação de valorNão há informações disponíveis para este campo.

DivulgaçãoTendências e Oportunidades Ricardo Trade, diretor

executivo de Operações e Competições do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo da FIFA 2014, palestrou no evento organizado pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, onde afirmou que o evento terá impactos na economia brasileira no curto, médio e longo prazo. O impacto de megaeventos no Brasil pode ser um indutor de crescimento e acelerar o desenvolvimento urbano das cidades-sede em até 10 anos. Considerando-se apenas a movimentação econômica relativa à realização da Copa do Mundo da FIFA 2014 e das Olimpíadas do Rio 2016, estima-se que haverá um fluxo acima de R$ 250 bilhões. No setor da construção civil, não são apenas as grandes empreiteiras que se beneficiam das oportunidades surgidas com a realização da Copa do Mundo da FIFA 2014. Além das construtoras responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos, como os estádios das cidades-sede, há também toda a estrutura de apoio que deverá potencializar novas possibilidades para os empresários de pequenos negócios. Segundo Sergio Watanabe, presidente do Sindicato da Construção de São Paulo (SindusCon-SP), em


depoimento ao Jornal Brasil Econômico, edição impressa de 27/07/2012, afirmou que principalmente nas cidades-sede, muitas oportunidades estão sendo abertas, e ressaltou a possibilidade de negócios futuros. Watanabe lembra que há serviços como de instalação elétrica, hidráulica, redes de cabeamento para comunicações, por exemplo, que vão sendo contratados de acordo com o andamento das obras. Muitas dessas contratações deverão ser feitas a partir de subcontratos das concessionárias e construtoras. De acordo com o executivo, as obras de mobilidade e apoio ao turismo também trarão oportunidades. A reforma e construção de portos, aeroportos e implantação de Veículo Leve sobre Trilhos, ainda em fase de definição, poderão render subcontratos às pequenas e médias empresas. Os projetos voltados à sustentabilidade das grandes estruturas, como arenas e até mesmo novos hotéis, podem surgir como oportunidades. Além da construção das arenas, por exemplo, as construtoras têm de se preocupar com a manutenção posterior das estruturas. Dessa forma, projetos de reaproveitamento das águas das chuvas e eficiência energética vêm sendo buscados como alternativas, trazendo oportunidades para empresas de arquitetura e construção. Percebe-se ainda, que nem todas as necessidades por leitos poderão ser supridas somente pelas grandes redes hoteleiras, fazendo com que os estabelecimentos menores se reciclem e invistam em melhorias para receberem os turistas. O setor da construção civil tem se destacado no atual estágio da economia brasileira, em função da sua contribuição na geração da riqueza e na geração de trabalho. Assim, o empreendedor do pequeno negócio de pequenas construções e reformas deve estar atendo a estes sinais apontados pelo mercado. Alguns deles serão detalhados a seguir. Crescimento da construção civil e destaque nas contratações Com relação aos números do setor, em entrevista coletiva à imprensa, em 28/11/2012 e ao Portal


Conexão Plastilit, o presidente do SindusCon-SP afirmou que a construção civil tem crescido nos últimos anos em porcentagens sempre acima do PIB brasileiro total. Naquele momento, apontou que a expectativa era de que o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil brasileira encerraria o ano com crescimento de 4% em 2012 e voltaria a crescer, entre 3,5% e 4%, em 2013. De acordo com Watanabe, os programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida e eventos esportivos favorecem a construção, na medida em que geram produção, emprego e renda não só nas construtoras como em toda a cadeia produtiva do setor. Na ocasião, Minha Casa, Minha Vida já havia contratado a execução de 2 milhões de unidades habitacionais desde seu lançamento em 2009, devendo contratar mais 1,4 milhão até 2014. Das moradias contratadas, 1 milhão já havia sido entregue. Os eventos esportivos implicam não somente a construção de estádios, como também as obras de infraestrutura urbana necessárias para a Copa do Mundo da FIFA 2014 e as Olimpíadas do RIO 2016: ampliação viária, infraestrutura de transportes, construção de hotéis entre outros. Foi destacado, ainda, que a movimentação na economia da construção civil oriunda de pequenas reformas será responsável por mobilizar 76 bilhões de reais em 2013 e, da mesma forma, os pequenos lojistas da construção civil também terão crescimento garantido. Enquanto grandes atacados e varejos ganham no preço, os pequenos ganham no atendimento de nichos, ou seja, atendimento personalizado atendendo demandas menores e específicas.Portanto, haverá também demanda de produtos e serviços para quem compra menos e paga mais pelo que adquire. Esse mercado tem grande potencial de expansão, pois fatores como o aumento da renda e da maior disponibilidade de crédito faz com que milhares de famílias passem a ter acesso a novos produtos e serviços em suas residências. Construções verdes são apostas para novos negócios O valor das construções


com projetos registrados para receber a certificação de obra sustentável, os chamados prédios verdes, alcançou, em 2012, 8,3% do total do PIB de edificações – subdivisão do PIB da construção civil que exclui obras de infraestrutura. Em 2010, os prédios verdes não ultrapassavam 3% do PIB setorial. O valor total dos imóveis que reivindicam o selo sustentável atingiu R$ 13,6 bilhões no ano passado, em comparação com um PIB de edificações de R$ 163 bilhões no mesmo período, segundo estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young) a pedido da GCB Brasil (Green Building Council). A pesquisa levou em conta os projetos registrados para o selo LEED (Leadership in Energy and Enviromental Design), concedido pela organização americana GBC (Green Building Council). A GBC Brasil é uma organização não governamental que visa fomentar a indústria de construção sustentável no Brasil, por meio de sua atuação junto ao governo e à sociedade civil, capacitação técnica de profissionais, disseminação de informações, práticas e conhecimentos e promoção de processos de certificação. A GBC Brasil é a maior e mais antiga certificação ambiental de construções, que representa o selo LEED criado nos Estados Unidos em 1999 e já é usado em 139 países. Os empreendimentos verdes têm redução aproximada de 30% do consumo de energia, de 30 a 50% do consumo de água, além do aprimoramento da gestão de resíduos que são gerados durante toda a edificação, conforme informa a GBC Brasil. De olho em atrair a atenção dos clientes do mundo inteiro durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, muitos empresários estão optando pelas construções verdes. Para garantir a responsabilidade ambiental, os empreendedores da construção civil que estão oferecendo produtos e serviços verdes estão observando, entre outros, aspectos como apontados a seguir: • variedade de produtos e utensílios que proporcionem soluções sustentáveis, como lâmpadas, luminárias de LED, sensores de presença para acionamento de iluminação, vasos sanitários


com caixa acoplada de baixo consumo de água, válvula de descarga duplo fluxo, mix de produtos voltado à construção seca e pisos intertravados para maior permeabilidade de águas pluviais; • espaços adequados para coleta de resíduos bem como direcionamento do descarte às usinas de reciclagem. Aplicável em áreas como canteiros de obras ou empresas de customização de produtos, como corte e dobra de aço e madeira. Segundo a arquiteta Juliana Boer, da Cria Arquitetura, escritório especializado em projetos multidisciplinares voltados para construções sustentáveis, o que mais tem surgido nesse sentido são retrofits, ou reformas voltadas para uma maior otimização dos espaços, no que diz respeito à sustentabilidade. Para os pequenos negócios de construções e reformas têm surgido demandas de estabelecimentos comerciais que querem aproveitar o momento para melhorar suas estruturas para receber os turistas, e reduzir seus custos com projetos economicamente mais sustentáveis, como aproveitamento de água das chuvas e luz solar. Pequenos negócios dominam construção civilPesquisa encomendada pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) ao Instituto Sensus revela que o setor da construção civil, que atua diretamente no canteiro de obras, está dominado por pequenos negócios, com até 49 empregados. Este segmento, que engloba construtoras, incorporadoras, demolidoras, preparadoras de terreno, instaladoras elétricas e hidráulicas, acabamento e outros serviços especializados, representa atualmente 184,8 mil (94,8%) das 195 mil que estão em atividade no país. O maior contingente dos pequenos negócios é representado por construtoras (cerca de 60%) que até o lançamento de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) atuavam como terceirizadas das grandes empreiteiras. No entanto, impulsionadas principalmente pelo crescimento do setor habitacional, elas


passaram a ter mais autonomia para empreender e promover seus próprios negócios. Com isso, conquistaram uma participação maior no PIB da construção. Em 2009, era 0,7%; hoje, esse setor representa 11,6%. A pesquisa revela ainda que boa parte desses pequenos negócios que dominam o setor, e que têm em média 13 anos de existência, está preocupada agora em buscar novas tecnologias construtivas, novas técnicas de gestão e novas regras de negócio, além da formalização da mão de obra. A sinalização clara do mercado é que, quem não se formalizar, tende a ficar fora das oportunidades e no limite do próprio mercado, destaca Luís Fernando Melo Mendes, assessor econômico da CBIC. Reformas aquecem a construção civil A pesquisa encomendada pelo Clube da Reforma ao Instituto Data Popular ouviu 3.969 pessoas entre agosto e setembro de 2012 e constatou que, em 2011, aproximadamente 12 milhões de moradias passaram por algum tipo de reparo. Segundo os entrevistados, as reformas foram feitas para resolver problemas (35%), valorizar o imóvel (21%), melhorar a estética (21%) e aperfeiçoar o uso do espaço interno (17%), entre outras motivações. Apesar de o volume de reformas ser elevado, esse tipo de obra também enfrenta a competição de outros setores, que acabam prevalecendo na hora do consumidor decidir onde investirá o seu dinheiro. A pesquisa identificou que a reforma tem um aspecto emocional, relacionado à intimidade, à sociabilidade e ao reconhecimento. Mas, quando o consumidor tem um dinheiro sobrando, ele prefere comprar um celular novo, uma televisão de última geração ou um eletrodoméstico, que também traz esse sentimento de renovação da casa, explica Carina Saito, coordenadora de Autoconstrução da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) e responsável pelo Clube da Reforma. O mercado de reforma tem grande potencial de expansão, pois grande parte das famílias das classes D e E revelam a necessidade de reformas


em suas casas. O mercado de reforma brasileiro é bastante promissor, mas faltam ferramentas que facilitem esse processo para o consumidor. A reforma é uma boa opção para diminuir o déficit qualitativo de residências, pois atinge mais pessoas e é mais barato do que as demais alternativas de habitação, afirma a coordenadora da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland). A Copa do Mundo da FIFA 2014, por sua vez, vem dando um novo impulso aos negócios nas cidades-sede do megaevento, estimulando a construção, ampliação ou reforma dos estabelecimentos comerciais. Algumas faciliades de acesso a recursos financerios têm permitido que muitos estabelecimentos comerciais consigam revitalizar os empreendimentos de forma a atender a demanda dos turistas que virão para prestigiar os jogos. Clientes Os eventos esportivos implicam não somente a construção de estádios, como também as obras de infraestrutura urbana necessárias para a Copa do Mundo da FIFA 2014 e as Olimpíadas do RIO 2016. As construções resultantes das novas concessões de aeroportos, portos e rodovias, ampliação viária e mobilidade urbana, assim como a construção de hotéis serão cada vez mais aceleradas na medida em que o tempo transcorre e a data dos grandes eventos se aproxima. Os megaeventos esportivos favorece o setor da construção civil também de forma indireta, na medida em que geram produção, emprego e renda não só nas construtoras como em toda a cadeia produtiva. As pequenas construções e reformas também são favorecidas, seja no setor turístico e comercial, na ampliação ou melhoria de hotéis, pousadas, bares e restaurantes assim como no segmento residencial e familiar. Assim é possível identificar os principais segmentos de clientes que vem sendo alvo dos pequenos negócios de construções e reformas, destacando-se então: • classes sociais C, D e E: residências com padrão que atendam às necessidades destas classes sociais que tiveram um aumento de renda nos últimos anos. Bem como acesso aos


programas habitacionais do governo para aquisição da casa própria; • empresas: indústrias, comércios, ou empresas de serviços em fase de instalação ou ampliação; • empreiteiras: que subcontratam as pequenas construtoras. • Incorporadoras: empresas que articulam o negócio imobiliário. A incorporadora identifica as oportunidades, faz estudos de viabilidade, adquire o terreno e formata o produto a ser desenvolvido; • proprietários de estabelecimentos: que desejam realizar pequenas reformas ou ampliação dos espaços; • condomínios: que desejam executar serviços de reparação; • corretoras: que desejam executar serviços de preservação e reparos dos imóveis. No setor público as oportunidades também são distintas, incluindo o fornecimento para órgãos públicos federais, estaduais e municipais, assim como locais de prestação de serviços à população, como postos de saúde, escolas, etc. Existem grandes oportunidades no setor público, mas um ponto importante é o planejamento do capital de giro necessário ao atendimento das demandas, visto que os fluxos de recursos costumam ser irregulares, sendo um grande problema para os pequenos negócios. As obras públicas, como edificações, saneamento e transporte, geralmente são minoritárias nas receitas dos pequenos negócios de construções e reformas. Essas receitas têm origem em obras municipais, obras estaduais e obras federais. Para os empresários de pequenos negócios que desejarem informações adicionais sobre outros nichos de clientes, vinculados a outros setores, como o Turismo, recomenda-se a consulta às Ideias de Negócios publicadas no site do Sebrae. Para saber mais sobre as Ideias de Negócios acesse: SEBRAE – Central de Oportunidades http://www.sebrae2014.com.br O Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Lei complementar 123 de 14 de dezembro de 2006, garante tratamento diferenciado de acesso a mercado nos casos em que as licitações públicas tenham valor de até R$80.000,00 (oitenta mil


reais). Nesses casos, é exigida dos licitantes a subcontratação de pequenas empresas, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total licitado, e que se estabeleça cota de até 25% do objeto, para a contratação de pequenas empresas em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. Para se beneficiar dessas licitações a empresa deve se cadastrar nos órgãos licitantes e manter toda a sua documentação (certidões) em dia, assim como acompanhar e participar, através da internet ou diretamente nos órgãos públicos, as licitações de seu interesse. Produtos e Serviços Demandados De forma genérica, o pequeno negócio de construções e reformas pode se concentrar em produtos como: obras residenciais – onde existe um conjunto maior de opções e diferentes alternativas de negócios; obras comerciais – como hotéis, bares, restaurantes, escritórios, consultórios e obras públicas. A análise de atratividade do mercado é chave para definir o mix de produtos. Se a opção for atender a parcela da população vinculada às classes com menor poder aquisitivo, a escolha será pela construção de casas populares. Se a opção for explorar a tendência das construções verdes, trata-se então de um público com maior informação, quando deverão ser valorizadas as alternativas para otimização dos espaços, redução no consumo de energia e água entre outros fatores. A formação do mix de produtos pode considerar, entre outras possibilidades, as opções descritas a seguir: • construção de unidades habitacionais populares; • construção de edifícios; • construção de condomínios horizontais; • construção de estabelecimentos industriais ou comerciais; • ampliação com acréscimo de área física de edificações existentes; • reformas com alteração de ambientes sem acréscimo de área física ou sem aumento de área construída, podendo incluir vedações e/ou instalações existentes (paredes, portas, janelas, instalações elétricas, hidráulicas, etc); • conservação de imóveis e substituição ou


recuperação de materiais de acabamento ou instalações existentes (divisórias, portas, janelas, piso, pintura, forro, etc.); • modernização de espaços comerciais, de forma a atender as demandas emergentes de turistas internacionais. Dados apresentados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) mostram que das receitas das pequenas empresas, 72,2% advêm de obras industriais e obras residenciais, contratadas por clientes privados. As obras públicas, como edificações, saneamento e transporte, são minoritárias na composição da receita operacional: 22,6% tinham origem em obras municipais; 15,5%, em obras estaduais, e 9,7%, em obras federais; já a incorporação imobiliária, foi apontada como a segunda principal fonte de receita indicada pelas pequenas construtoras. O maior volume de recursos tem como origem a compra de imóveis pela classe média (29,3%).Concorrência Segundo Luís Fernando Melo Mendes, assessor econômico da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o maior contingente dos pequenos negócios é representado por construtoras (cerca de 60%) que até o lançamento de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) atuavam como terceirizadas das grandes empreiteiras. Aproximadamente 48% dos pequenos negócios da construção civil atuam no segmento da construção de edifícios. Trata-se de um setor em que a idoneidade é peça-chave para se conseguir sobreviver e atrair novos negócios. O consumidor passou a rechaçar a informalidade, bem como os governos, que contratam as construtoras para atuar em programas habitacionais. O cenário atual aponta para o aperfeiçoamento das empresas, para que elas construam atendendo as exigências dos consumidores. “Se novas construtoras surgirem, elas deverão se diferenciar pelo modelo de gestão e pela tecnologia”, afirma Mendes. As pequenas construções e reformas são negócios que geram boas receitas, porém o


atingimento da margem adequada requer um rigoroso controle de custos e aprimoramento da produtividade. A concorrência vai existir, mas não é um fator impeditivo para que novas empresas entrem no mercado, principalmente num momento em que muitas oportunidades se apresentam em função dos megaeventos. Atualmente, é possível a convivência entre grandes empresas e os pequenos negócios. Porém, o empresário do pequeno negócio de construções e reformas deve ficar atento a um possível esgotamento dos recursos da poupança mais adiante, o que exigirá maior aporte financeiro em cada empreendimento, tornando o cenário favorável às empresas mais capitalizadas. O caminho mais adequado é o aprimoramento dos relacionamentos entre as empresas maiores e os pequenos negócios e a subsequente formação de parcerias. Da mesma forma, os pequenos negócios devem ficar atentos à construção, cumprir os prazos de entrega, estabelecer um padrão de qualidade, e ganhar credibilidade, de forma a fazer a diferença. Para aproveitar os bons ventos é preciso inovar, ser criativo e pensar em algo diferente para oferecer ao cliente. É fundamental entender o nicho em que a empresa pretende atuar, o local onde a empresa será instalada e a concorrência. Sempre existem oportunidades para quem é criativo e oferece um diferencial. Fornecedores A cadeia de valor é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores, ciclo de produção e venda até a fase da distribuição final. No segmento da construção, diferentes grupos de fornecedores são envolvidos. Um fornecedor não habilitado pode comprometer, e muito, o produto final, na qualidade, no prazo de entrega ou na produtividade de execução da obra. Os fornecedores estão vinculados desde a elaboração de estudos relativos à demografia, topografia e diferentes sondagens; elaboração do projeto urbanístico, projeto arquitetônico e realização dos cálculos estruturais. Além disso, existem os


fornecedores de máquinas e ferramentas, materiais deconstrução e insumos para instalações. O cadastro defornecedores pode envolver empresas de diferentes portes,desde pequenos supridores até grandes multinacionais. Umadas principais matérias-primas é o cimento, insumo básico paraexecução das obras. Os fornecedores geralmente exercem oseu poder de negociação em função do seu porte. Ospequenos negócios muitas vezes em função das quantidadesadquiridas não conseguem atingir as cotas mínimas de forma aobter bons descontos que possam contribuir para arentabilidade dos negócios. Outro item estratégico é o aço,fornecido por diferentes fornecedores nacionais emultinacionais que têm investido no mercado nacional. Algunsfornecedores, já perceberam os movimentos do mercado eestão de olho nos mecanismos de distribuição de renda etambém na expansão dos pequenos negócios na construção.Assim, estão desenvolvendo formatos direcionados paraatender os pequenos negócios de construção e reformas,inclusive com apoio para que os pequenos possam comprarbem e otimizar os seus orçamentos. Os agregados, por suavez, são materiais granulares de dimensões e propriedadesadequadas para uso em obras de engenharia civil e aplicadosna fabricação do concreto. Podem ser classificados levando-seem conta a origem, a densidade e o tamanho dos fragmentos.Os agregados normais: brita, areia, cascalho, entre outros sãogeralmente adquiridos por empresas que atuam nos mercadoslocais,

Informações Fiscais e TributáriasNão há informações disponíveis para este campo.

Eventos


Expo Revestir – Feira Internacional doRevestimento http://www.exporevestir.com.br Feicon Batimat– Salão Internacional da Construçãohttp://www.feicon.com.br/ Construir Minas – FeiraInternacional da Construçãohttp://www.feiraconstruir.com.br Construsul – FeiraInternacional da Construçãohttp://www.suleventos.com.br Expo Máquinas – Feira deMáquinas e Equipamentos paraConstrução http://www.suleventos.com.br Concrete ShowSouth America – Feira Internacional de Tecnologia emConcreto da América Latinahtttp://www.concreteshow.com.br Construir Bahia – FeiraInternacional da Construçãohttp://www.feiraconstruir.com.br/ba Greenbuilding Brasil –Conferência e Exposição Internacional do Green BuildCouncil Brasil http://www.expogbcbrasil.org.br Feiccad –Feira do Imóvel, Construção, Condomínios, Arquitetura eDecoração http://www.feiccad.com.br Fesqua – FeiraInternacional de Esquadrias, Ferragens e Componenteshttp://www.cipanet.com.br Tecno Fachadas – Salão deTecnologia e Acabamento de Fachadashttp://www.cipanet.com.br Expo Acabamento – Feira deAcabamento para Construçãohttp://www.suleventos.com.br Construir Rio de Janeiro –Feira Internacional da Construçãohttp://www.feiraconstruir.com.br/rj Rio Infraestrutura – Feirade Produtos e Serviços para Obras de Infraestruturahttp://www.rioinfraestrutura.com.br

Entidades em GeralNão há informações disponíveis para este campo.


Normas TécnicasNão há informações disponíveis para este campo.

GlossárioANDAIME: plataforma usada para alcançar pavimentos

superiores das construções. BETONEIRA: máquina que prepara o concreto ou mistura as argamassas. CENTRAL DE CONCRETO: local de dosagem ou mistura do concreto por meio de instalações e equipamentos especiais, sendo o mesmo transportado ao local de aplicação por caminhões betoneiras. CONCRETO: mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece com o tempo. Concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos. Concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de metal para aumentar a resistência. CONSTRUÇÃO: é a execução do projeto previamente elaborado. É a execução de todas as etapas do projeto da fundação ao acabamento. Consiste em construir o que consta em projeto, respeitando as técnicas construtivas e as normas técnicas vigentes. CONSTRUTORA: empresa que tem como responsabilidade a construção do edifício. CONCESSIONÁRIA: empresa que recebeu a concessão, consentimento, para realizar algum serviço. CONSTRUÇÃO VERDE: a construção verde ou sustentável é uma abordagem ambientalmente consciente e eficiente para a criação de estruturas que leva em conta todo o seu ciclo de vida, desde os materiais utilizados até a eficiência do seu uso e disposição dos resíduos decorrentes. EDIFICAÇÃO: obra, construção. DEMOLIDORA:é uma empresa que executa o ato de destruir de forma deliberada alguma construção a fim de dar outro destino ao


espaço antes ocupado por ela. EMPRESA TERCEIRIZADA: empresa contratada por outra para realizar trabalhos específicos. EMPREITEIRA: empresa que executa obra ou serviço de construção civil, no todo ou em parte, mediante contrato de empreitada celebrado com proprietário do imóvel, dono da obra, incorporador ou condômino. GBC (Green Building Council) Brasil: a GBC Brasil é uma organização não governamental que visa fomentar a indústria de construção sustentável no Brasil, por meio de sua atuação junto ao governo e à sociedade civil, capacitação técnica de profissionais, disseminação de informações, práticas e conhecimentos e promoção de processos de certificação. GERADOR: é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica. GUINDASTE: o guindaste é um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados. HABITAT: suprimento da necessidade elementar da habitação para a sobrevivência. INCORPORADORA: empresa que articula o negócio imobiliário. LEED (Leadership in Energy and Enviromental Design): é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, e possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações. MOTONIVELADORA: é uma máquina utilizada em obras de construção civil de ampla escala, em conjunto com outros maquinários, principalmente para nIvelamento de estradas ou patamares. NETWORK: rede de conexões, envolvendo contatos e relacionamentos e que pode contribuir com o alcance dos objetivos profissionais. PBQP-H: ProgramaBrasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da


Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua metaé organizar o setor da construção civil em torno de duasquestões principais: a melhoria da qualidade do habitat e amodernização produtiva. OBRA SUSTENTÁVEL: conjunto depráticas adotadas antes, durante e após os trabalhos deconstrução com o objetivo de obter uma edificação que nãoagrida o meio ambiente e tenha um consumo reduzido deenergia, utilizando-se de materiais e técnicas que garantamuma maior eficiência energética. REFORMA: ampliação,inovação, ou restauração, ou apenas uma pintura, ou a troca deum piso cerâmico de um imóvel, seja comercial, industrial ouresidencial. RETROFITS: reformas voltadas para uma maiorotimização dos espaços, no que diz respeito àsustentabilidade. RETROESCAVADEIRA: é um trator com umapá montada na frente e outra pequena na traseira do veículo,diferente de um trator, que é usado para puxar cargas aretroescavadeira é empregada nas construçõesurbanas. SPOT: é um fonograma utilizado como peçapublicitária em rádio, feita por uma locução simples ou mista(duas ou mais vozes), com ou sem efeitos sonoros e música defundo.

Dicas do NegócioO sucesso da gestão de uma empresa pode ser

medido pelos seus resultados e não exclusivamente pelo volume de vendas. O controle rigoroso dos custos e a verificação contínua dos resultados possibilitam identificar erros e atuar de forma corretiva com maior rapidez, ou se antecipar de forma a evitar resultados indesejados. Muitos pequenos negócios de construções e reformas conseguiam sobreviver no mercado, mesmo com mecanismos insipientes de estruturação e gerenciamento de custos, e de falta de critérios adequados para formação dos preços. Porém, esta realidade vem sendo


transformada em função da implantação de sistemas daqualidade no setor da construção civil, que estimulam oaprimoramento a melhoria da qualidade do habitat, amodernização produtiva e principalmente o incremento daprodutividade. A idoneidade do pequeno negócio éfundamental para que o mesmo consiga sobreviver, evoluir e sedesenvolver. Da mesma forma, que a observação a algunsrequisitos legais são decisivos para que os pequenos negóciospossam aproveitar a onda de contribuir com a redução dodéficit habitacional e participar dos programas governamentais.

Características específicas do empreendedorNão há informações disponíveis para este campo.

Bibliografia ComplementarAMCHAM – Câmara de Comércio Americana do Rio de

Janeiro – Copa do Mundo trará impactos diretos na economia do Brasil – Disponível emhttp://www.amchamrio.com.br/site-noticia?noticiaSite.id=352Acesso em 15-11-2013 Boletim Sebrae 2014: Copa do Mundo estimula e alavanca construções sustentáveis –Edição de Curitiba – dezembro 2012.http://www.sebrae2014.com.br/Sebrae/Sebrae%202014/Boletins/curitiba_boletim_2014_dezembro.pdfAcesso em 15-11-2013 Brasil Econômico – Micro, Pequenas e Médias Empresas – Novos negócios na construção civil –Edição impressa de 27/07/2012 – Disponível emhttp://www.criaarquitetura.com.br/blog/wp-ontent/uploads/2012/09/materia.jpgAcesso em 15-11-2013 Cartilha Sebrae 2014: Tendência de negócios e perfil dos consumidores para 2014 – Disponível emhttp://www.sebrae.com.br/customizado/sebrae2014/cartilha_atendimento.pdfAcesso em 15-11-2013 Lei Geral da Construção Civil –


SEBRAE-MG – Disponívelemhttp://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/pesquisa/Lei-Geral%20da%20Construção%20CivilAcesso em 15-11-2013 Manual para pequenas obras –SInduscon-GO – Disponível emhttp://www.sinduscongoias.com.br/ Acesso em 15-11-2013Portal Itambé – Massa Cinzenta – Revista Itambé – Pequenasempresas dominam construção civil no país – Disponívelemhttp://www.cimentoitambe.com.br/pequenas-empresas-dominam-construcao-civil-no-pais/Acesso em 15-11-2013 Portal Itambé – Massa Cinzenta –Revista Itambé – Construção industrializada: Quando usar?– Disponívelemhttp://www.cimentoitambe.com.br/construcao-industrializada-quando-usar-2/Acesso em 16-11-2013 Revista Pequenas Empresas &Grandes Negócios – Aposte no marketing de baixo custo –Disponívelem http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI81332-17197,00-APOSTE+NO+MARKETING+DE+BAIXO+CUSTO.htmlAcesso em 15-10-2013 Ricardo Trevisan – A diferença entreconstrutora e incorporadora – Disponívelemhttp://ricardotrevisan.com/2010/07/31/a-diferenca-entre-construtora-e-incorporadora/em 16-11-2013 SEBRAE – Serviços de pequenas obraspara construção civil – Disponível emhttp://www.sebrae.com.br Acesso em 16-11-2013

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Expediente - observatorio.sebraego.com.brobservatorio.sebraego.com.br/tendenciaseoportunidades2014/wp... · do negócio. A identidade visual sintetiza nome, marca, ideia, produto,