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FECP - Cálculo FECP Cálculo e Pagamento do Adicional Veja como calcular e recolher o adicional do FECP Desde 9-1-2003 e até 2010, o Estado do Rio de Janeiro está com suas alíquotas internas do ICMS acrescidas de 1 ou 5%, conforme a operação ou prestação realizada. Tal acréscimo nas alíquotas internas tem como finalidade financiar o FECP – Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais. Neste Comentário, esclarecemos as regras para cálculo do FECP. 1. INTRODUÇÃO Na realidade, o que aconteceu foi um aumento das alíquotas internas do ICMS, a diferença é que, neste caso, quando o contribuinte apura o ICMS a recolher, deve SEPARAR do valor apurado, aquele que corresponde ao FECP. Os documentos fiscais emitidos nas operações ou prestações internas, ou interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, devem considerar este acréscimo nas alíquotas nos casos em que estas operações/prestações sejam afetadas pelo FECP. Por exemplo: Uma empresa que vende azulejos, cuja operação era tributada por uma alíquota de 18% até 8-1-2003, está sendo tributada, desde 9-1-2003 por uma alíquota de 19% e deve destacar o ICMS no documento fiscal de acordo com esta nova alíquota. 1.1. AUMENTO SÓ NAS ALÍQUOTAS INTERNAS Esta alteração NÃO AFETA as alíquotas aplicáveis nas operações/prestações interestaduais destinadas a contribuintes, que continuam fixadas em 7% e 12%, dependendo do Estado para onde esteja sendo remetida a mercadoria ou prestado o serviço. As alíquotas que sofreram acréscimos são: • as Internas propriamente ditas; • as aplicáveis nas importações; • as aplicáveis para cálculo do diferencial de alíquotas; • as aplicadas nas operações interestaduais destinadas a não-contribuintes do ICMS; • as aplicáveis para cálculo do ICMS a ser retido por substituição tributária quando destinado ao Estado do Rio de Janeiro. Portanto, só podemos ter FECP nas hipóteses em que a legislação nos obriga a utilizar alíquotas de operações internas. 2. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES COM ACRÉSCIMO DE 1 OU DE 5% NAS ALÍQUOTAS Os acréscimos nas alíquotas do ICMS obedecem à seguinte regra: • 1ª Hipótese: Acréscimo de 5% Somente algumas operações com energia elétrica e as prestações de serviço de comunicação foram atingidas pelo acréscimo de 5%. Vejamos quais e em que épocas: a) De 9-1 a 13-3-2003 Neste período o FECP de 5% deveria ser considerado nas seguintes operações/prestações: – operação com energia elétrica no caso de consumo superior a 300 quilowatts/hora mensais; – prestação de serviços de comunicação. b) De 14-3-2003 em diante A partir desta data o FECP de 5% passou a afetar de forma diferente o fornecimento de energia elétrica e o serviço de comunicação, com inclusão de alguns casos e exclusão de outros, conforme veremos a seguir: b.1 • Fornecimento de Energia elétrica: – Todo o fornecimento de energia elétrica para consumo não residencial passou a ter acréscimo de 5%, antes o acréscimo era somente nos consumos superiores a 300 quilowatts/hora mensais; e FECP - Cálculo http://prismapericiacontabil.com.br/sindicatos/17-legislacao/32-fecp?t... 1 de 23 05/04/2012 10:55

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FECPCálculo e Pagamento do Adicional

Veja como calcular e recolher o adicional do FECP

Desde 9-1-2003 e até 2010, o Estado do Rio de Janeiro está com suas alíquotas internas do ICMS acrescidas de 1 ou5%, conforme a operação ou prestação realizada. Tal acréscimo nas alíquotas internas tem como finalidade financiar oFECP – Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais. Neste Comentário, esclarecemos as regraspara cálculo do FECP.

1. INTRODUÇÃONa realidade, o que aconteceu foi um aumento das alíquotas internas do ICMS, a diferença é que, neste caso, quando ocontribuinte apura o ICMS a recolher, deve SEPARAR do valor apurado, aquele que corresponde ao FECP.Os documentos fiscais emitidos nas operações ou prestações internas, ou interestaduais destinadas a não contribuintesdo ICMS, devem considerar este acréscimo nas alíquotas nos casos em que estas operações/prestações sejam afetadaspelo FECP.Por exemplo: Uma empresa que vende azulejos, cuja operação era tributada por uma alíquota de 18% até 8-1-2003,está sendo tributada, desde 9-1-2003 por uma alíquota de 19% e deve destacar o ICMS no documento fiscal de acordocom esta nova alíquota.

1.1. AUMENTO SÓ NAS ALÍQUOTAS INTERNASEsta alteração NÃO AFETA as alíquotas aplicáveis nas operações/prestações interestaduais destinadas a contribuintes,que continuam fixadas em 7% e 12%, dependendo do Estado para onde esteja sendo remetida a mercadoria ouprestado o serviço.As alíquotas que sofreram acréscimos são:• as Internas propriamente ditas;• as aplicáveis nas importações;• as aplicáveis para cálculo do diferencial de alíquotas;• as aplicadas nas operações interestaduais destinadas a não-contribuintes do ICMS;• as aplicáveis para cálculo do ICMS a ser retido por substituição tributária quando destinado ao Estado do Rio deJaneiro.Portanto, só podemos ter FECP nas hipóteses em que a legislação nos obriga a utilizar alíquotas de operações internas.

2. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES COM ACRÉSCIMO DE 1 OU DE 5% NAS ALÍQUOTASOs acréscimos nas alíquotas do ICMS obedecem à seguinte regra:• 1ª Hipótese: Acréscimo de 5% Somente algumas operações com energia elétrica e as prestações de serviço decomunicação foram atingidas pelo acréscimo de 5%. Vejamos quais e em que épocas:a) De 9-1 a 13-3-2003Neste período o FECP de 5% deveria ser considerado nas seguintes operações/prestações:– operação com energia elétrica no caso de consumo superior a 300 quilowatts/hora mensais;– prestação de serviços de comunicação.b) De 14-3-2003 em dianteA partir desta data o FECP de 5% passou a afetar de forma diferente o fornecimento de energia elétrica e o serviço decomunicação, com inclusão de alguns casos e exclusão de outros, conforme veremos a seguir:b.1 • Fornecimento de Energia elétrica:– Todo o fornecimento de energia elétrica para consumo não residencial passou a ter acréscimo de 5%, antes oacréscimo era somente nos consumos superiores a 300 quilowatts/hora mensais; e

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– O consumo residencial continuou tendo acréscimo de 5% apenas quando for superior a 300 quilowatts/hora mensais.b.2 • Prestação de serviços de comunicação:– A telefonia fixa residencial passou a ter acréscimo de 5% somente quando a utilização for acima do valor de uma veze meia a tarifa básica; e– Telefonia fixa não residencial continuou tendo acréscimo de 5% em qualquer caso;– Demais modalidades de prestação de serviços de comunicação, por exemplo: em qualquer caso de telefonia celular,continuou com o acréscimo de 5%.• 2ª Hipótese: Acréscimo de 1%As demais operações ou prestações 2.1. PRODUTOS/OPERAÇÕES/SERVIÇOS QUE O FECP NÃO INCIDENão é devida a parcela do adicional correspondente ao FECP, sobre as mercadorias ou serviços relacionados a seguir:

a) Produtos da cesta básica do Estado do Rio de Janeiro– açúcar refinado e cristal;– arroz;– alho;– café torrado e moído;– charque; farinha de mandioca;– farinha de trigo, inclusive pré-mistura destinada exclusivamente à fabricação de pães;– feijão;– frango e galinha, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriados oucongelados;– fubá de milho;– gado, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriados ou congelados;– leite líquido ou em pó;– lingüiça;– margarina vegetal, exclusive creme vegetal, acondicionada em embalagem de até 500 gramas;– massa de macarrão desidratada; mortadela;– pão francês de até 200 g;– óleo de soja;– pescado, exclusive crustáceos, salmão, adoque, bacalhau e moluscos, exceto mexilhão;– sal de cozinha;– salsicha; e– sardinha em lata.

b) Atividades previstas no Livro V, do RICMSNo Livro V do RICMS/2000, continuam em vigor os seguintes regimes de tributação, cujos contribuintes nelasenquadrados podem optar pela tributação por estimativa ou por alíquota especial, a saber:• comércio varejista de caráter eventual ou provisório em épocas festivas;• prestação de serviço de transporte rodoviário intermunicipal de passageiro;• prestação de serviço de transporte aquaviário de passageiro, carga ou veículo;• atividade de fornecimento de alimentação;• atividade industrial de refino de sal para alimentação e de produção de carbonato de sódio.Os contribuintes que optaram pela utilização destes regimes especiais de tributação não devem acrescentar qualquerpercentual a título de FECP quando aplicarem esta forma de tributação . Mas esta regra não se aplica a todas ashipóteses de tributação pelo ICMS a que estas atividades estão sujeitas, ou seja, só não haverá o acréscimo nasalíquotas em relação às operações beneficiadas pelo regime especial de tributação dos quais estes fazem parte.Por exemplo, o aumento nas alíquotas NÃO AFETA as empresas com a atividade de fornecimento de alimentação(CAE 8.01.01), usuários de ECF, optantes pelo regime especial, que continuaram com sua tributação fixada em 4%sobre a receita bruta, conforme previsto no Livro V do RICMS.ATENÇÃO: Os contribuintes enquadrados no Livro V do RICMS estão obrigados a recolher a parcela doadicional relativo ao FECP, devendo aplicar as novas alíquotas do ICMS, nos casos de:• Substituição tributária;• Mercadorias em estoque na baixa de inscrição ou declaração de falência e suas conseqüentes vendas, alienações ouliquidações;• Diferencial de alíquota; e• Importação. c) Medicamentos para Doenças EspecíficasDesde 14-3-2003, não há acréscimo de FECP nas operações com Medicamentos Excepcionais previstos na Portaria1.318, de 23-7-2002 do Ministério da Saúde.

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c) Medicamentos para Doenças EspecíficasDesde 14-3-2003, não há acréscimo de FECP nas operações com Medicamentos Excepcionais previstos na Portaria1.318, de 23-7-2002 do Ministério da Saúde.

d) Material EscolarDesde 14-3-2003 os produtos que circulem na condição de “material escolar”, visto que não existe uma listadeterminando não tem acréscimo de percentual a título de FECP.

e) Gás de cozinhaTambém desde 14-3-2003 o fornecimento de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo deixou de ser acrescido do percentualque constitui o FECP.

f) Energia Elétrica ResidencialO fornecimento de energia elétrica residencial, desde que o consumo seja até 300 quilowatts/horas mensais, é outro“produto” que, desde 14-3-2003, não tem mais o acréscimo em sua alíquota com a finalidade de constituição do FECP.

g) Telefonia Fixa ResidencialA utilização residencial de telefonia fixa até o valor de uma vez e meia a tarifa básica deixou de ser acrescido dopercentual que forma o FECP desde 14-3-2003.

h) Água residencialE por fim, também o consumo residencial de água até 30m3, deixou de ser acrescido do percentual que forma o FECP,desde 14-3-2003.

2.2. OPERAÇÕES COM BASE DE CÁLCULO REDUZIDAAs operações beneficiadas com base de cálculo do ICMS reduzida são afetadas ou não pelo acréscimo? Para resolveresta questão, inicialmente devemos definir que o acréscimo foi nas alíquotas e tais alíquotas estão alteradas em relaçãoa todos os produtos e serviços sujeitos ao ICMS, exceto naqueles que relacionamos no subitem 2.1. deste Comentário.Para sabermos se algum produto que comercializamos e que está beneficiado por redução em sua base de cálculosofreu acréscimo em sua tributação com a finalidade de formação do FECP devemos verificar a forma como alegislação concede o benefício. Vejamos no quadro a seguir:• 1ª Hipótese: Redução da base de cálculo SEM carga tributária pré-definidaSe na legislação específica o benefício for um percentual de redução a ser aplicado sobre a base de cálculo paraobtenção da base reduzida, então estes benefícios serão afetados pelo FECP, ou seja, terão acréscimo na cargatributária. Como exemplo podemos citar os “móveis usados” em relação aos quais o Convênio ICM 15/81 concederedução da base de cálculo de acordo com o seguinte texto:“.................................................................................................................................................................................. Reduz a base de cálculo ao equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da operação, na saída de móvel usado,adquirido para comercialização, desde que a respectiva entrada não tenha sido onerada pelo imposto ou, se onerada, oimposto tiver sido calculado sobre a base de cálculo reduzida em igual percentual................................................................................................................................................................................... ”Considerando o texto vejamos os exemplos em relação a uma venda de móvel usado no valor de R$ 10.000,00. Comoo texto dispõe que a base deve ser reduzida ao equivalente a 20% do valor da operação, podemos dizer que a base decálculo é R$ 2.000,00 (20% de R$ 10.000,00), então o cálculo do ICMS deve ser realizado conforme segue:Até 8-1-2003 era assim:• Alíquota 18% X R$ 2.000,00 = R$ 360,00 de ICMSApós 9-1-2003 ficou assim:• Alíquota 19% X R$ 2.000,00 = R$ 380,00 de ICMS.Como podemos notar, houve um aumento de R$ 20,00 no ICMS, equivalente ao FECP.• 2ª Hipótese: Redução da base de cálculo COM carga tributária pré-definidaSe na legislação específica o benefício for um percentual fixo de tributação, então neste caso os produtos por eleabrangidos não serão afetados pelo acréscimo na carga tributária, mas haverá FECP a recolher em função da forma decálculo que o Fisco estabeleceu, conforme analisamos no subitem 3 a seguir. Agora vejamos um exemplo de cálculo debenefício de redução com carga tributária pré-definida. No caso usaremos as “Máquinas, aparelhos e equipamentosindustriais” relacionadas no Convênio ICMS 52/91, o qual concede redução da base de cálculo na saída interna com oseguinte texto:..................................................................................................................................................................................“ Reduz a base de cálculo do ICMS nas saídas internas de modo que a carga efetiva resulte no percentual de 8,8% sobreas operações.”.................................................................................................................................................................................. ”

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Considerando o texto, vejamos os exemplos em relação a uma venda de máquina no valor de R$ 10.000,00 relacionadano Convênio. Como o texto determina que a carga efetiva (percentual de tributação) deve resultar em 8,8% sobre asoperações, o que temos que fazer é reduzir a base de cálculo para que, não importando a alíquota aplicada, a tributaçãoresulte em R$ 880,00 (8,8% de R$ 10.000,00):Até 8-1-2003:• Alíquota de 18%Para se chegar a uma carga efetiva de 8,8%, a base de cálculo deveria ser reduzida em 51,12%:R$ 10.000,00 – 51,12% = R$ 4.888,00 (Base reduzida)R$ 4.888,00 X 18% = R$ 880,00Após 9-1-2003:• Alíquota de 19%Para se chegar a uma carga efetiva de 8,8%, a base de cálculo deveria ser reduzida em 53,68%. O cálculo será:R$ 10.000,00 – 53,68%= R$ 4.632,00 (Base reduzida):R$ 4.632,00 X 19% = R$ 880,00Como podemos notar, não houve aumento no ICMS, pois como a carga tributária é fixada em 8,8%,independentemente da alíquota que for aplicada, o que devemos alterar é a base de cálculo, para que o ICMSresultante seja sempre equivalente a 8,8% do valor da operação.

2.2.1. Aumento da Carga Tributária para Diversos Produtos que tinham Base ReduzidaPara corrigir a “distorção” causada pela regra mencionada na “2ª – Hipótese” do item 2.2. deste comentário, foipublicado o Decreto 34.681/2003 (Informativo 54/2003), com vigência desde 31-12-2003, o qual, a partir de 1-1-2004,aumentou em 1% a carga tributária de diversos produtos beneficiados com redução da base de cálculo do ICMS, paraque este acréscimo seja recolhido como FECP. Relacionamos a seguir os benefícios que sofreram acréscimo de 1%para formação do FECP:

HIPÓTESE DE BENEFÍCIO DESCRIÇÃO

• Importação de filmes fotográficos,sem similar nacional

• a base de cálculo do ICMS nas operações de importação de filmesfotográficos, sem similar nacional, classificados nos códigos 3702.52.00,3702.55.10, 3702.92.00 e 3702.94.00 da NCM, cujo desembaraço ocorra noEstado do Rio de Janeiro, sofre a incidência do percentual de 8% do valor daoperação, sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Operação interna e de importaçãode equipamentos destinados aoreaparelhamento, ampliação emodernização da infra-estruturaaeroportuária

• a base de cálculo do ICMS nas operações de importação de equipamentosdestinados ao reaparelhamento, ampliação e modernização da infra-estruturaaeroportuária sofre a incidência do percentual de 13% do valor da operação,sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Operação interna e de importaçãode equipamentos destinados aoaparelhamento e modernização dosportos do Estado do Rio de Janeiro

• a base de cálculo do ICMS incidente nas operações internas e de importaçãode equipamentos destinados ao aparelhamento e modernização dos portos doEstado do Rio de Janeiro sofre a incidência do percentual de 10% , calculadosobre o valor da operação, sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Operação interna e de importaçãocom pescado não incluso na cestabásica

• a base de cálculo do ICMS nas operações internas e de importação compescado não incluído na cesta básica sofre a incidência do percentual de 8%sobre o valor da operação, sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Operação interna e de importaçãocom maçã e pêra

• a base de cálculo do ICMS nas operações internas e de importação com maçãe pêra sofre a incidência de 8% sobre o valor da operação, sendo que 1% serádestinado ao FECP.

• Programa de computador(software) não personalizado

• a base de cálculo do ICMS nas operações com programa de computador(software) não personalizado, em meio magnético ou óptico (disquete ou

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CD-ROM), é o dobro do valor do meio magnético ou óptico, ou seja, somente omeio físico em que o programa está gravado será tributado pelo ICMS, sendoque, nesta hipótese, 1% será destinado ao FECP.Entende-se por programa de computador não personalizado aquele destinado àcomercialização ou industrialização.

• Produtos de informática • a base de cálculo do ICMS nas operações realizadas com os produtos deinformática relacionados no Anexo Único do Decreto 27.308/2000, nasoperações internas e de importação, sofre a incidência do percentual de 13% dovalor da operação, sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Ferros e aços não planos • a base de cálculo do ICMS nas operações internas com ferros e aços nãoplanos classificados nos códigos da NBM/SH relacionados no Anexo doDecreto 28.494/2001, sofre a incidência da aplicação do percentual de 13%sobre o valor da operação, sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Artefato de joalharia • a base de cálculo do ICMS incidente na saída interna de artefato de joalharia,classificado na posição 7113 da NCM, sofre a incidência de 13% do valor daoperação, sendo que 1% será destinado ao FECP.

• Produtos da indústria moveleira • a base de cálculo do ICMS, nas operações de saída de produtos da indústriamoveleira, realizadas por contribuintes com as atividades abaixo relacionadas,sofrerá a incidência da alíquota no percentual de 13% do valor da operação,sendo que 1% será destinado ao FECP:a) atividade 4.13.01.01-5, fabricação de móveis de madeira ou com suapredominância; b) atividade 4.13.01.02-3, fabricação de móveis de junco, rattane vime ou com sua predominância;c) atividade 4.13.01.03-1, fabricação de modulados de madeira;d) atividade 4.13.02.01-1, fabricação de móveis de metal ou com suapredominância; e) atividade 4.13.02.02-0, fabricação de armações metálicaspara móveis;f) atividade 4.13.03.01-8, fabricação de móveis de acrílico ou com suapredominância; g) atividade 4.13.03.02-6, fabricação de móveis de fibra devidro ou com sua predominância;h) atividade 4.13.03.03-4, fabricação de móveis de material plástico ou com suapredominância;i) atividade 4.13.04.01-4, fabricação de móveis estofados, produtos, bicamas,poltronas, sofás-camas e outros produtos congêneres.

• Estacas pré-moldadas em concretopor extrusão

• a base de cálculo do ICMS nas operações internas com estacas pré-moldadasem concreto por extrusão, classificadas na posição 6810.91.00 da NBM/SH,sofre a incidência do percentual de 13% sobre o valor da operação, sendo que1% será destinado ao FECP.

• Cigarro, charuto, cigarrilha, fumo eartigo correlato;• Perfume e cosmético;• Bebida alcoólica, exceto cerveja,chope e aguardente de cana e demelaço;• Embarcação de esporte e derecreio

• a carga tributária de cigarro, charuto, cigarrilha, fumo e artigo correlato;perfume e cosmético; bebida alcoólica, exceto cerveja, chope e aguardente decana e de melaço; embarcação de esporte e de recreio corresponde a 26% ,sendo que 1% é destinado ao FECP.

3. QUANDO E COMO CALCULAR E ESCRITURAR O FECP

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Nos subitens seguintes analisamos as situações em que devemos ou não calcular o FECP, bem como as regras para estecálculo.

3.1. QUANDO CALCULAR O FECP• Primeiro passo: definir se os produtos/serviços objeto do cálculo estão excluídos da incidência do FECP, conformeanalisamos no subitem 2.1 deste trabalho;• 2º passo: após consulta ao subitem 2.1 e concluindo que algum de seus produtos/serviços tiveram aumento dealíquotas, devemos partir para observação dos subitens 3.1.1 e 3.1.2 deste trabalho;• 3º Passo: nos subitens 3.1.1 e 3.1.2, relacionamos situações, respectivamente, em que pode ocorrer e aquelas em quenão pode ocorrer pagamento do FECP.

3.1.1. Situações em que pode ocorrer pagamentoOs contribuintes do ICMS podem ser obrigados a recolher o FECP quando ocorrerem as operações/prestações a seguirrelacionadas, desde que nelas exista produtos/serviços que sofreram aumento de suas alíquotas:• Nas operações/prestações internas;• Nas operações interestaduais destinadas a não-contribuintes;• Nas aquisições interestaduais nas quais tenha que ser pago o diferencial de alíquota;• Na importação;• Nas hipóteses de recolhimento do ICMS por substituição tributária a favor deste estado;• Em relação às mercadorias existente em estoque na baixa de inscrição ou declaração de falência e suas conseqüentesvendas, alienações ou liquidações.

3.1.2. Situações de não-RecolhimentoOs contribuintes do ICMS não recolhem o FECP quando na apuração ocorrerem as situações a seguir:• Se no período a empresa só realizar operações/prestações interestaduais entre contribuintes e também não houvepagamento de importação, não houve pagamento de diferencial de alíquotas, em resumo não houve aplicação dealíquota de operação interna;• Se no período a empresa apurou Saldo Credor do ICMS e também não houve pagamento de importação e não houvepagamento de diferencial de alíquotas, ou seja, se não houver qualquer recolhimento de ICMS no período;• Se na apuração do mês houver saldo devedor do ICMS (ICMS a pagar), mas o subtotal da base de cálculo das“entradas internas”, for maior que o subtotal da base de cálculo das “saídas internas”. Nesta hipótese além de não ter oFECP este “saldo credor de FECP” não passará para o período seguinte.

3.2. COMO CALCULAR E ESCRITURAR O FECPApós verificar que no período de apuração ocorreu alguma das hipóteses mencionadas no subitem 3.1.1. deste trabalho,partimos para a obtenção e escrituração da parcela do adicional relativo ao FECP. Assim, nas operações e prestaçõesinternas e também nas operações e prestações interestaduais destinadas a não-contribuintes do ICMS, o contribuintedeve observar as regras que analisaremos nos subitens 3.2.1 ao 3.2.7 a seguir:

3.2.1. Empresas em Geral (Exceto prestadoras de serviços de transporte optantes pelo crédito presumido doICMS)Vejamos como estas empresas devem apurar e escriturar o FECP relativo à Apuração Normal do PeríodoAo final do período de apuração, o contribuinte que apurou “SALDO DEVEDOR” no quadro “Apuração de saldos” dolivro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), deve proceder conforme seqüência de passos a seguir:• 1º Passo: Calcular 1% do subtotal relativo às “Entradas do Estado” da coluna “Base de cálculo” de “Operações comcrédito do imposto”, lançado no quadro “Entradas” do RAICMS;• 2º Passo: calcular 1% do subtotal relativo às “Saídas para o Estado” da coluna “Base de cálculo” de “Operações com

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débito do imposto”, lançado no quadro “Saídas” do RAICMS; e• 3º Passo: subtrair o valor encontrado no 1º passo (crédito) daquele encontrado no 2º passo (débito) e, caso o resultadoobtido seja positivo (débito), lançá-lo em “Deduções” do quadro “Apuração de saldos” do RAICMS, com a seguintediscriminação: “adicional relativo ao FECP”. Atenção, as empresas de transporte que optaram pelo crédito presumidodo ICMS não terão valor para subtrair do FECP que apurarem e devem calcular o FECP de acordo com o próximoquadro, que trata apenas destas empresas.• 4º Passo: se nesta apuração existirem operações e prestações interestaduais para não-contribuinte do ICMS, deve sercalculado 1% das bases de cálculo correspondentes a essas operações e prestações. O valor obtido deve ser somado aoresultado obtido no 3º passo;NOTAS:• Ver exemplo de cálculo no item 5 deste Comentário;• Ver subitem 3.2.3 que relaciona forma opcional de cálculo para as empresas de Petróleo e Derivados, Combustíveis,Lubrificantes/Comunicações/Energia Elétrica;• Ver subitens 3.2.4, 3.2.5 e 3.2.6, que tratam, respectivamente, dos cálculos do FECP na substituição tributária, nodiferencial de alíquotas e na importação.

3.2.2. Prestadoras de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal optantes pelo crédito presumido de20% do débitoVejamos como estas empresas prestadoras de serviços de transporte interestadual e intermunicipal que, para apuraçãodo seu ICMS normal optaram pela utilização do benefício de apropriação de crédito presumido do ICMS,correspondente a 20% do débito, devem proceder para apurar e escriturar o FECP:• 1º Passo: Estas empresas ao optar pela apropriação de crédito presumido de 20% perdem o direito de utilizar osdemais créditos e portanto nada escrituram no campo “base de cálculo” de entradas internas e sendo assim, ao final doperíodo de apuração, o contribuinte nesta condição, que apurou “SALDO DEVEDOR” no quadro “Apuração desaldos” do livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), deve calcular 1% do subtotal relativo às “Saídas para oEstado” da coluna “Base de cálculo” de “Operações com débito do imposto”, lançado no quadro “Saídas” doRAICMS; e• 2º Passo: Lançar o resultado obtido no 1º passo, no campo “Deduções” do quadro “Apuração de saldos” doRAICMS, com a seguinte discriminação: “adicional relativo ao FECP”;• 3º Passo: se nesta apuração existirem prestações interestaduais para não-contribuinte do ICMS, deve ser calculado1% da base de cálculo correspondente a essas prestações. O valor obtido deve ser somado ao resultado obtido no 2ºpasso”;NOTA:• Ver exemplo de cálculo no item 5 deste Comentário;• Ver subitens 3.2.4, 3.2.5 e 3.2.6, que tratam, respectivamente, dos cálculos do FECP na substituição tributária, nodiferencial de alíquotas e na importação.

3.2.3. Forma Opcional: ICMS Petróleo e Derivados, Combustíveis, Lubrificantes/ICMS Comunicações/ICMSEnergia ElétricaEm substituição à regra prevista nos quadros anteriores, os contribuintes a seguir relacionados poderão calcular o valordo adicional a ser pago no código de receita específico do FECP, obedecendo aos seguintes percentuais calculadossobre o valor a recolher, resultante de apuração por confronto, conforme os seguintes códigos de receita:a) 032-9 – ICMS PETRÓLEO E DERIVADOS COMBUSTÍVEIS LUBRIFICANTES:• para a alíquota de 13%: 7,69%, do valor a recolher;• para a alíquota de 19%: 5,26%, do valor a recolher; e• para a alíquota de 31%: 3,23%, do valor a recolher.b) 034-5 – ICMS COMUNICAÇÕES:• para a alíquota de 30%: 16,66% do valor a recolher.

c) 033-7 – ICMS ENERGIA ELÉTRICA:• para a alíquota de 19%: 5,26% do valor a recolher e• para a alíquota de 30%: 16,66% do valor a recolher.

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3.2.4. Substituição TributáriaO valor da parcela do adicional relativo ao FECP em razão da substituição tributária, com exceção da forma opcionalaplicável ao Petróleo e Derivados, Combustíveis Lubrificantes e energia elétrica, prevista no quadro anterior, seráobtido conforme a seguir:• em operações internas – aplicando-se o percentual de 1% sobre a diferença entre o valor da base de cálculo deretenção e o valor da base de cálculo da operação própria, com exceção de energia elétrica acima do consumo de 300quilowatts que será aplicado o percentual de 5% sobre a diferença encontrada;• em operações interestaduais que destinem mercadorias ao Estado do Rio de Janeiro – aplicando-se o percentual de1% sobre o valor da base de cálculo de retenção, com exceção de energia elétrica acima do consumo de 300 quilowattsque será aplicado o percentual de 5% sobre o valor da base de retenção.NOTA: Ver exemplo de cálculo no item 5 desteComentário

3.2.5. Diferencial de AlíquotasA parcela do FECP a ser paga em relação ao diferencial de alíquotas na entrada/utilização de bem ou serviçoproveniente de outra Unidade da Federação, destinada a consumo ou ativo fixo deve ser calculada aplicando-se opercentual de 1% sobre o valor que serviu de base de cálculo do ICMS.NOTA: Ver exemplo de cálculo no item 5 deste Comentário

3.2.6. ImportaçãoA parcela do FECP a ser paga na operação de importação deve ser calculada aplicando-se o percentual de 1% sobre ovalor que serviu de base de cálculo do ICMS.NOTA: Ver exemplo de cálculo no item 5 deste Comentário

3.2.7. Repasse do ICMS relativo a Combustíveis Derivados de Petróleo provenientes de Outras UnidadesFederadasA parcela do FECP a ser paga no repasse do ICMS relativo a combustíveis derivados de petróleo provenientes deoutras unidades federadas deve ser calculada aplicando-se o percentual de 1% sobre a base de cálculo da retenção.4. COMO PAGAR O FECPPara efetivar o pagamento do FECP, os contribuintes devem observar as regras constantes do quadro a seguir:FORMAPreenchimento do DARJ– O pagamento do FECP deve ser efetuado em DARJ separado, um para cada situação de recolhimento. Por exemplo:contribuinte que pagar FECP relativo a substituição tributária/diferencial de alíquotas/importação/operações normais,deverá emitir 4 DARJ só de FECP.Vejamos agora algumas regras específicas para o seu preenchimento:a) No campo “02 Código da Receita”: Informar o código 750-1 ICMS FECP.b) No campo “04 – Nº do documento de origem”– Informar o código de receita do ICMS relativo às prestações e operações que deram origem ao pagamento doadicional, relacionados no quadro do subitem 4.1.c) No campo 18 “Informações Complementares” – lançar o número da Declaração de Importação (DI), no caso deFECP decorrente de importação de mercadorias ou serviços.PRAZOO pagamento do FECP deve ser efetuado nos mesmos prazos previstos na legislação para pagamento do ICMS relativoàs operações e prestações que lhe deram causa.LOCALO pagamento do FECP deve ser efetuado, exclusivamente, no Banco ITAÚ S/A.As regras que comentamos neste ITEM aplicam-se, também, ao pagamento do FECP relativo a importaçõesdesembaraçadas em outra Unidade da Federação e o relativo à retenção por contribuintes substitutos localizados emoutras unidades federadas.

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4.1. CÓDIGOS DE RECEITA PARA LANÇAMENTO NO CAMPO 04

Natureza do ICMS originário Código dereceita

ICMS Normal 021-3

ICMS Substituição tributária 023-0

ICMS Importação 024-8

ICMS Aquis. Ativo Fixo ou Mat. Consumo Fora do Estado 027-2

ICMS Petróleo e Derivados Comb. Lubrif. 032-9

ICMS Energia Elétrica 033-7

ICMS Comunicações 034-5

ICMS Serviço de Transporte 036-1

ICMS Outros 037-0

5. EXEMPLOS PRÁTICOS

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1º EXEMPLO: APURAÇÃO NORMALSuponhamos a seguinte apuração, relativa ao mês de junho/2008 de um contribuinte cujos produtos sofreram aumentoem suas alíquotas:

CAMPO ENTRADAS DO RAICMS

ENTRADAS

CFOP VALORCONTÁBIL

OPERAÇÕESCOM CRÉDITO

OPERAÇÕESSEM CRÉDITO

BASE DECÁLCULO

IMPOSTOCREDITADO

ISENTASOU NÃO

TRIBUTADASOUTRAS

Entradas Internas

1.101 3.000,00 3.000,00 570,00

1.102 4.000,00 4.000,00 760,00

1.152 5.000,00 5.000,00 950,00

1.202 1.000,00 1.000,00 190,00

1.403 1.600,00 1.600,00

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Subtotal 14.600,00 13.000,00 2.470,00 1.600,00

Entradas de Outros Estados

2.101 2.000,00 2.000,00 240,00

2.403 1.000,00 1.000,00

2.152 3.000,00 3.000,00 360,00

Subtotal 6.000,00 5.000,00 600,00 1.000,00

Entradas do Exterior

Subtotal

TOTAL 20.600,00 18.000,00 3.070,00 2.600,00

CAMPO SAÍDAS DO RAICMS

SAÍDAS

CFOP VALORCONTÁBIL

OPERAÇÕESCOM DÉBITO

OPERAÇÕESSEM DÉBITO

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BASE DECÁLCULO

IMPOSTODEBITADO

ISENTASOU NÃO

TRIBUTADASOUTRAS

Saídas Internas

5.101 12.000,00 10.000,00 1.900,00

5.102 8.000,00 8.000,00 1.520,00

5.405 5.000,00 5.000,00

Subtotal 25.000,00 18.000,00 3.420,00 5.000,00

Saídas para Outros Estados

6.101 8.000,00 6.000,00 720,00

6.102 3.000,00 3.000,00 360,00

6.404 5.000,00 4.000,00 480,00

Subtotal 16.000,00 13.000,00 1.560,00

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Saídas para o Exterior

7.102 5.000,00 5.000,00

Subtotal 5.000,00 5.000,00

TOTAL 46.000,00 31.000,00 4.980,00 5.000,00

DÉBITO DO IMPOSTO

001 – Por Saídas com Débito do Imposto 4.980,00

002 – Outros Débitos

003 – Estorno de Créditos

005 – Totais 4.980,00

CRÉDITO DO IMPOSTO

006 – Por Entradas com Crédito do Imposto 3.070,00

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007 – Outros Créditos –

008 – Estorno de Débitos

010 – Subtotal 3.070,00

011 – Saldo Credor do Período Anterior –

012 – Total 3.070,00

APURAÇÃO DOS SALDOS

013 – Saldo Devedor (Débito menosCrédito)

4.980,00 (–) 3.070,00 = 1.910,001.910,00

014 – Deduções Adicional relativo ao FECP 50,00

015 – Imposto a Recolher 1.860,00

016 – Saldo Credor (Crédito menosDébito) a transportar para o períodoseguinte

OBSERVAÇÕES: Cálculo do FECP: Como a apuração do mês resultou num saldo devedor de R$1.910,00, vamos verificar se neste débito existe FECP a recolher.

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3. Subtotal da base de cálculo de saídas internas R$ 18.000,00 X 1% = R$ 180,00.4. Subtotal da base de cálculo de entradas internas R$ 13.000,00 X 1% = R$ 130,00.5. FECP = R$ 180,00 (–) R$ 130,00 = R$ 50,00.6. O contribuinte, que tem seu prazo de recolhimento na regra geral dia 10 do mês subseqüente,recolherá, em 2 DARJ, R$ 1.860, 00 de ICMS (021-3) e R$ 50,00 de FECP (750-1), ambos no dia10-7-2008.

Vejamos a seguir o DARJ preenchido relativamente ao FECP, observando-se que para recolhimento do ICMS normal,no valor de R$ 1.860,00, o contribuinte deverá preencher um outro DARJICMS

GOVERNO DO ESTADO DORIO DE JANEIRO

11 – Vencimento10-7-2008.

DARJ

12 – Nome, Firma ou Razão Social 01 – Insc. Estadual

13 – Endereço Completo 02 – Código da Receita750-1 – ICMS FECP

14 – Município 15 – UF 16 – CEP 03 – CNPJ/CPF

17 – Receita 04 – Nº do Doc/ deOrigem 021-3 ICMSNormal

18 – Informações Complementares 05 – Parc. Ref. Parcela

06 – Valor Principal R$50,00

07 – Atualização

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08 – Mora

19 – Autenticação Mecânica 20 – Data Pagamento 09 – Multa

10 – Total a Recolher R$ 50,00

2º EXEMPLO: APURAÇÃO NORMALVejamos agora o exemplo quando nas operações do mês o contribuinte apura débito do FECP MAIOR que o débito doICMS total apurado:CAMPO ENTRADAS DO RAICMS

ENTRADAS

CFOP VALORCONTÁBIL

OPERAÇÕESCOM CRÉDITO

OPERAÇÕESSEM CRÉDITO

BASE DECÁLCULO

IMPOSTOCREDITADO

ISENTASOU NÃO

TRIBUTADASOUTRAS

Entradas Internas

1.101 3.000,00 3.000,00 570,00

1.102 4.000,00 4.000,00 760,00

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Page 17: FECP - Cálculo

1.152 5.000,00 5.000,00 950,00

1.202 1.000,00 1.000,00 190,00

1.403 1.600,00 1.600,00

Subtotal 14.600,00 13.000,00 2.470,00 1.600,00

Entradas de Outros Estados

2.101 20.000,00 20.000,00 2.400,00

2.403 1.000,00 1.000,00

2.152 667,00 667,00 80,00

Subtotal 21.667,00 20.667,00 2.480,00 1.000,00

Entradas do Exterior

Subtotal

TOTAL 36.267,00 33.667,00 4.950,00 2.600,00

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Page 18: FECP - Cálculo

CAMPO SAÍDAS DO RAICMS

SAÍDAS

CFOP VALORCONTÁBIL

OPERAÇÕESCOM DÉBITO

OPERAÇÕESSEM DÉBITO

BASE DECÁLCULO

IMPOSTODEBITADO

ISENTASOU NÃO

TRIBUTADASOUTRAS

Saídas Internas

5.101 12.000,00 10.000,00 1.900,00

5.102 8.000,00 8.000,00 1.520,00

5.405 5.000,00 5.000,00

Subtotal 25.000,00 18.000,00 3.420,00 5.000,00

Saídas para Outros Estados

6.101 8.000,00 6.000,00 720,00

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Page 19: FECP - Cálculo

6.102 3.000,00 3.000,00 360,00

6.404 5.000,00 4.000,00 480,00

Subtotal 16.000,00 13.000,00 1.560,00

Saídas para o Exterior

7.102 5.000,00 5.000,00

Subtotal 5.000,00 5.000,00

TOTAL 46.000,00 31.000,00 4.980,00 5.000,00

DÉBITO DO IMPOSTO

001 – Por Saídas com Débito do Imposto4.980,00

002 – Outros Débitos

003 – Estorno de Créditos

005 – Totais 4.980,00

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CRÉDITO DO IMPOSTO

006 – Por Entradas com Crédito do Imposto 4.950,00

007 – Outros Créditos

008 – Estorno de Débitos

010 – Subtotal 4.950,00

011 – Saldo Credor do Período Anterior

012 – Total 4.950,00

APURAÇÃO DOS SALDOS

013 – Saldo Devedor (Débito menos Crédito) 4.980,00 (–) 4.950,00 = 30,00 30,00

014 – Deduções Adicional relativo ao FECP 30,00

015 – Imposto a Recolher 0,00

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016 – Saldo Credor (Crédito menos Débito) atransportar para o período seguinte

OBSERVAÇÕES: Cálculo do FECP: Como a apuração do mês resultou num saldo devedor de R$30,00, vamos verificar se neste débito existe FECP a recolher:• Subtotal da base de cálculo de saídas internas R$ 18.000,00 X 1% = R$ 180,00.• Subtotal da base de cálculo de entradas internas R$ 13.000,00 X 1% = R$ 130,00.• FECP = R$ 180,00 (–) R$ 130,00 = R$ 50,00.

NOTA: Como vimos, o cálculo do FECP resultou em R$ 50,00, um valor superior ao débito total do mês que é R$30,00. Nesta situação o contribuinte preencherá apenas 1 DARJ, no valor de R$ 30,00 referente ao FECP, código dereceita 750-1. Caso tenha seu prazo de recolhimento na regra geral, dia 10 do mês subseqüente, recolherá o FECP dia10-7-2008. Não haverá ICMS a recolher só o FECP.

3º EXEMPLO:a) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OPERAÇÕES INTERNASSuponhamos uma indústria de azulejos, contribuinte substituto, AO FINAL DO MÊS DE junho/2008 ela irá verificarquanto ICMS retido tem a recolher, relativo às operações internas em que reteve ICMS neste período:

1ª FaseVerifica a coluna de observações de seu Livro Registro de Saídas e nele estão escriturados os seguintes valores relativosa estas retenções internas:• Base de cálculo da retenção: R$ 715.000,00• ICMS retido: R$ 31.350,00.

2ª FaseVerifica no Livro Registro de Apuração do ICMS os valores de base de cálculo do CFOP 5.401, que representa asvendas com substituição que nos referimos na 1ª fase, e nele está consignado, R$ 550.000,00 (que representa a base decálculo das operações próprias da fábrica de azulejos).

3ª FasePara cálculo do FECP a ser recolhido, deve ser feita a seguinte operação:R$ 715.000,00 (–) R$ 550.000,00 = R$ 165.000,00 X 1% = R$ 1.650,00R$ 1.650, 00 é o FECP.Assim o contribuinte que recolhe o ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA relativo ao azulejo no dia 9 do mêssubseqüente, recolherá no dia 9-7-2008, em 2 DARJ, os R$ 31.350,00, apurado como ICMS retido em operaçõesinternas no mês, desmembrado conforme a seguir:• R$ 29.700,00 no código de receita 023-0 – ICMS substituição tributária; e• R$ 1.650,00 no código de receita 750-1 – ICMS FECP.b) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OPERAÇÕES INTERESTADUAISContribuinte que adquire azulejos de fora do Estado para revenda no Rio de Janeiro vai apurar em relação ao período

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de 21 a 30 do mês de junho/2008, quanto tem de ICMS a recolher em função destas entradas interestaduais, nas quais éresponsável pelo pagamento do ICMS da substituição tributária. Então vejamos como fará:1ª Fase – Reúne as Notas Fiscais relativas a estes produtos, recebidos de fora do Estado sem retenção do ICMS nesteperíodo do mês de junho (3º decêndio), soma os totais das Notas fiscais e apura R$ 70.000,00;2ª Fase – Das Notas Fiscais mencionadas na 1ª fase, soma os valores de ICMS nestas destacado e apura R$ 8.400,00;3ª Fase – Calcula o “ICMS substituição tributária” que deverá recolher relativamente a estas entradas, conforme aseguir:• Base de cálculo da retenção: R$ 70.000,00 (Valor total das NF de compra de Azulejos) + 35% (Margem de valoragregado aplicada aos Azulejos) = R$ 94.500,00• Cálculo do ICMS substituição a recolherR$ 94.500,00 X 19% (alíquota de operações internas aplicável aos azulejos) = R$ 17.955,00 (–) R$ 8.400,00 (ICMSdestacado nas NF de compra de azulejos) = R$ 9.555,00R$ 9.555,00 é o ICMS substituição a recolherPara apurar o FECP incidente sobre este ICMS substituição aplica-se 1% sobre o valor que serviu como base decálculo para retenção:ICMSR$ 94.500,00 X 1% = R$ 945,00R$ 945,00 é o FECP a recolherDesde o dia 1-7-2004 o ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA relativo às entradas sem retenção deve ser recolhidonos dias 3, 13 e 23, relativamente aos decêndios anteriores. O nosso exemplo é relativo ao 3º decêndio de junho/2008 eo recolhimento dos R$ 9.555,00 apurado como ICMS substituição será dia 3-7-2008, em 2 DARJ, desmembradoconforme a seguir:• R$ 8.610,00 no código de receita 023-0 – ICMS substituição tributária; e• R$ 945,00 no código de receita 750-1 – ICMS FECP.

4º EXEMPLO:DIFERENCIAL DE ALÍQUOTASContribuinte verifica as entradas interestaduais de ativo imobilizado e interestaduais de material de uso e consumoocorridas no mês de junho/2008, para apurar o diferencial de alíquotas que terá que recolher no mês de julho/2008.Verifica que as compras perfazem um total de R$ 10.000,00, com um total de ICMS destacado no valor de R$1.200,00.Feito isto, vamos ao cálculo do diferencial:• todos os produtos estão tributados no Rio de Janeiro com alíquota interna de 19%, já incluso o FECP;• como a alíquota aplicável nas remessas interestaduais destinadas a contribuintes do ICMS localizados no RJ é 12% , opercentual a ser aplicado sobre R$ 10.000,00, base para cálculo do diferencial de alíquotas é: 19% (–) 12% = 7%.R$ 10.000,00 X 7% = R$ 700,00R$ 700,00 é o diferencial a recolherPara cálculo do FECP basta aplicarmos 1% sobre R$ 10.000,00 (valor que serviu de base de cálculo para o diferencialde alíquota)R$ 10.000,00 X 1% = R$ 100,00R$ 100,00 é o FECP a recolherAssim este contribuinte que recolhe o ICMS de suas operações normais dia 10 do mês subseqüente ao de apuração,recolherá no dia 10-7-2008 , em 2 DARJ, os R$ 700,00 apurado como ICMS relativo ao diferencial de alíquotas,desmembrado conforme a seguir:• R$ 600,00 no código de receita 027-2 – ICMS Aquis. Ativo Fixo ou Mat. Consumo Fora do Estado; e• R$ 100,00 no código de receita 750-1 – ICMS FECP

5º EXEMPLO:IMPORTAÇÃOContribuinte realiza importação no valor total de R$ 10.000,00, o desembaraço dos produtos importados será no dia3-7-2008 e o contribuinte deverá recolher antecipadamente o ICMS desta operação, observando-se que no desembarçode tais produtos aplicaremos a alíquota de 16%, já incluso o FECP.Primeiramente vamos calcular o ICMS devido na importação.• o valor da importação, somado aos impostos e contribuições federais devidos e mais parcelas como frete, seguros edespesas pagas à alfândega totaliza R$ 15.000,00.• Para calcularmos o ICMS desta importação devemos incluí-lo em sua própria base de cálculo. Como a alíquota é de

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16%, para incluirmos o ICMS em sua própria base, dividiremosR$ 15.000,00 por 0,84, que resultará em R$ 17.857,14.R$ 17.857,14 é a base para cálculo do ICMS desta importação.• o Cálculo efetivo será com aplicação da alíquota de 16% sobre esta base: R$ 17.857,14 X 16% = R$ 2.857,14R$ 2.857,14 é o ICMS a recolher relativo à importaçãoAgora vamos calcular o FECPO FECP resultará da aplicação de 1% sobre a base de cálculo do ICMS da importação: R$ 17.857,14 X 1% = R$178,57R$ 178,57 é o FECP a recolherAssim este contribuinte recolherá o ICMS desta importação no dia 3-7-2008, desmembrado conforme a seguir:• R$ 2.678,57 no código de receita 024-8 – ICMS Importação; e• R$ 178,57 no código de receita 750-1 – ICMS FECP

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Complementar 115, de 14-12-2006 (Informativo 51/2006); Lei 4.056, de30-12-2002 (Informativo 53/2002); Lei 4.086, de 13-3-21003 (Informativo 11/2003); Decreto 32.646, de 8-1-2003(Informativo 02/2003); Decreto 33.123, de 5-5-2003 (Informativo 19/2003); Decreto 34.681 de 29-12-2003(Informativo 54/2003); Decreto 35.528 de 28-5-2004 (Informativo 22/2004); Decreto 36.112, de 25-8-2004(Informativo 34/2004); Decreto 36.296, de 29-9-2004 (Informativo 39/2004); Decreto 36.454, de 29-10-2004(Informativo 45/2004); Decreto 38.932, de 6-3-2006 (Informativo 10/2006); Resolução 6.556 SEF, de 14-1-2003(Informativo 03/2003); Resolução 2 SER , de 27-1-2003 (Informativo 05/2003); Resolução 4 SER , de 29-1-2003(Informativo 05/2003); Resolução 114 SER de 1-7-2004 (Informativo 27/2004); Resolução 54 SEFAZ, de 27-7-2007(Fascículo 31/2007); Portaria 434 SEAR, de 16-1-2003 (Informativo 04/2003); Portaria 435 SEAR, de 24-1-2003(Informativo 05/2003); Parecer Normativo 1 SET, de 20-5-2004 (Informativo 21/2004).

Fonte: COAD

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