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FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · 3.1.2 Letra cursiva ... 3.1.10 Descubra as letra ... 3.2.1 Bingo de palavras e letras

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Título: O Processo ensino-aprendizagem do aluno com deficiência intelectual.

Autor VERA LÚCIA MARQUES GANACIN

Escola de Atuação ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL MUNDO DO APRENDER

Município da escola TERRA ROXA

Núcleo Regional de Educação TOLEDO

Orientador Profa. Dra. Elisabeth Rossetto

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Disciplina/Área (entrada no PDE) EDUCAÇÃO ESPECIAL

Produção Didático-pedagógica O lúdico na construção do Processo ensino-aprendizagem do aluno com deficiência intelectual

Relação Interdisciplinar Alfabetização

Público Alvo Professores

Localização da escola de implementação

Escola Mundo do Aprender, Rua Goiás – 210, Bairro Rainha dos Apóstolos

Apresentação:justificativa, objetivos e metodologia utilizada.

Durante o trabalho realizado, verificou-se a importância do estudo de alguns aspectos relacionados às estratégias de aprendizagem. Por ser uma construção coletiva da escola em questão, o ensino aprendizagem desses alunos, requer mobilização, discussão e ação organizacional de toda a comunidade escolar. É preciso construir e efetivar uma prática pedagógica que valorize este processo. Para Vygotsky (1984), é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva de subordinação às regras.Segundo Piaget, (1976), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Partindo destas concepções, pretende-se com esta produção didática, identificar e

sugerir caminhos para o processo ensino-aprendizagem dos alunos da escola. No primeiro capítulo, relatamos uma base teórica que expressa, de acordo com o projeto de intervenção pedagógica, conceitos e metodologias sobre o lúdico na aprendizagem. No segundo capítulo, apresentamos o resultado das entrevistas, segundo o que foi proposto no projeto de intervenção pedagógica. No terceiro e último capítulo, de acordo com o que foi proposto no projeto de intervenção pedagógica, relatamos atividades lúdicas como sugestões de estratégias metodológicas que podem contribuir com o trabalho dos professores, e ainda neste capítulo, citar algumas leituras de livros e blogs com sugestões de atividades lúdicas.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) atividades lúdicas, aprendizagem, deficiência intelectual.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMASEDUCACIONAIS

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA : UNIDADES DIDÁTICASPARA A COMPOSIÇÃO DE UM CADERNO PEDAGÓGICO

TÍTULO:

O LÚDICO NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

TERRA ROXA – PR

2011

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Autora: Vera Lúcia Marques Ganacin

Escola de atuação: Escola Mundo do Aprender, Ensino Fundamental/anos iniciais, Educação profissional/inicial/inicial na modalidade de Educação Especial.

Município da escola: Terra Roxa - PR

Área PDE: Educação Especial.

NRE: Toledo

Professora Orientadora IES: Profa. Dra. Elisabeth Rossetto

IES: UNIOESTE - CASCAVEL

Tema: O Processo ensino-aprendizagem do aluno com deficiência intelectual.

Produção Didático-Pedagógica: O lúdico na construção do Processo ensino-

aprendizagem do aluno com deficiência intelectual

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................03

CAPÍTULO I

1.1 CONCEITOS, METODOLOGIAS E O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE INTELECTUAL …................................................................................041.1.1 O JOGO COMO MEIO EDUCACIONAL..........................................................101.1.2 SUGESTÕES PARA O TRABALHO DO PROFESSOR...................................111.1.3 ADAPTAÇÕES CURRICULARES PARA A SALA DE AULA............................12

CAPÍTULO II2.1 RESULTADO DAS ENTREVISTAS....................................................................162.2 RESUMO DAS FALAS DOS ENTREVISTADOS ..............................................16Orientação..................................................................................................................16Alunos.........................................................................................................................16Pais.............................................................................................................................17Professores................................................................................................................18

CAPÍTULO III3.1 ATIVIDADES LÚDICAS COMO SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS...................................................................................................233.1.1 Vogais cantadas.............................................................................................233.1.2 Letra cursiva...................................................................................................253.1.3 As vogais........................................................................................................273.1.4 Atividades com fantoches...............................................................................293.1.5 Salada de letras..............................................................................................303.1.6 Estátua de letras.............................................................................................313.1.7 Amarelinha com vogais e consoantes............................................................323.1.8 Encaixe de letras............................................................................................333.1.9 Cineminha de vogais......................................................................................343.1.10 Cartas com sílabas.........................................................................................363.1.10 Descubra as letra...........................................................................................383.1.11 Bingo de nomes..............................................................................................393.1.12 Letras em cartelas..........................................................................................403.1.13 Livro de letras.................................................................................................413.2 ATIVIDADES ADAPTADAS................................................................................423.2.1 Bingo de palavras e letras................................................................................423.2.2 Quadro agarradinho.........................................................................................433.2.3 Caderno de elástico ….....................................................................................43

4 SUGESTÕES DE LEITURAS DE SITES BLOGS..................................................44CRONOGRAMA.........................................................................................................55BIBLIOGRAFIA …......................................................................................................46

INTRODUÇÃO

A criança com deficiência intelectual apresenta dificuldades na

aprendizagem, principalmente em conteúdos abstratos. É preciso que os

professores façam uso de estratégias metodológicas mais práticas, usando o lúdico

durante as atividades pedagógicas.

Os profissionais envolvidos com uma educação de qualidade, devem ser

conscientes de que o processo ensino-aprendizagem do aluno com deficiência

intelectual, requer um repensar sobre as práticas pedagógicas. Os alunos em

questão e seus respectivos pais, mesmo não conhecendo os caminhos para que isto

aconteça, demonstram expectativas e confiam na escola, no sentido de que estará

sempre investindo na aprendizagem do aluno.

As dificuldades de aprendizagem dos alunos que apresentam deficiências, ou outros transtornos, manifestam-se como um contínuo, incluindo desde situações leves e transitórias que podem ser passíveis de intervenções pedagógicas, com estratégias metodológicas adotadas cotidianamente, até situações mais graves e permanentes que requererem recursos e serviços especializados para sua superação. ( SEED, 2006, p 51)

Durante o trabalho realizado, verificou-se a importância do estudo de alguns

aspectos relacionados às estratégias de aprendizagem. Por ser uma construção

coletiva da escola em questão, o ensino aprendizagem desses alunos, requer

mobilização, discussão e ação organizacional de toda a comunidade escolar. É

preciso construir e efetivar uma prática pedagógica que valorize este processo.

Para Vygotsky (1984), é no brinquedo que a criança aprende a agir numa

esfera cognitiva.

Enquanto brinca, a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas

atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela

capacidade de subordinação às regras. Segundo Piaget:

A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. (1976, p 160)

Partindo destas concepções, pretende-se com esta produção didática,

identificar e sugerir caminhos para implementar e orientar o processo ensino-

aprendizagem dos alunos da escola Mundo do Aprender.

No primeiro capítulo, relatamos uma base teórica que expressa, de acordo

com o projeto de intervenção pedagógica, conceitos e metodologias sobre o lúdico

na aprendizagem.

No segundo capítulo, apresentamos o resultado das entrevistas, segundo o

que foi proposto no projeto de intervenção pedagógica.

No terceiro e último capítulo, de acordo com o que foi proposto no projeto de

intervenção pedagógica, relatamos atividades lúdicas como sugestões de

estratégias metodológicas que podem contribuir com o trabalho dos professores.

Ainda neste capítulo, pretende-se sugerir algumas leituras e blogs com

sugestões de atividades lúdicas.

CAPÍTULO I

1.1 CONCEITOS, METODOLOGIAS E O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DODEFICIENTE INTELECTUAL

O aluno com deficiência intelectual tem dificuldades de construir

conhecimento e demonstrar a sua capacidade cognitiva. Estas dificuldades surgem

principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de ensino e uma

gestão autoritária e centralizadora. Essas escolas apenas acentuam a deficiência,

aumentam a inibição, reforçam os sintomas existentes e agravam as dificuldades do

aluno com deficiência intelectual. A escola é responsável pela formação não só

intelectual mas social do aluno. Portanto, precisa assumir essa função de acordo

com os avanços da sociedade. Deve ser cada vez mais inovadora, moderna e

instigadora, levando ao aluno à curiosidade e alegria no aprender.

As mudanças aceleradas da sociedade em que vivemos, obrigam a adquirir

competências novas, pois como professores que somos, participamos da

construção de mudanças que fazem a história da educação. A utilização de

brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva

as crianças a enfrentarem os desafios que surgirem.

Os professores devem tomar consciência da relação do “brincar” com a

aprendizagem. Cada criança aprende no seu tempo e no seu ritmo. Nenhuma

criança é igual a outra. Possuem histórias e trajetórias de vida diferentes como

qualquer ser humano. Deve ser respeitada, compreendida e não rotulada por causa

das suas dificuldades.

Assim, entende-se que Aprender de forma lúdica é um processo terapêutico.

Nas atividades lúdicas, exercita-se cognitivamente, socialmente e

efetivamente. É possível através de atividades lúdicas, que a criança estabeleça o

seu modo de aprender. Percebe-se como ela utiliza a inteligência, pode-se observar

sua relação com a aprendizagem, sua capacidade de argumentar, organizar,

construir e buscar significados.

[...] ao instrumentalizar o brincar no tratamento, criando-se um espaço compartilhado de confiança, pode-se ir modificando a rigidez ou estereotipia das modalidades de aprendizagem sintomáticas. (FERNANDEZ, 1990, p. 166)

A capacidade de aprendizagem do aluno com deficiência intelectual, não

difere do aluno sem deficiência. O que deve ser diferente é a forma de ensinar, a

metodologia usada pelos professores, os recursos envolvidos e o tempo que se

dedica a esses alunos.

Segundo Neves (2007), a criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à

escola e ao ensino. Acima de tudo a escola de hoje não é lúdica, não é prazerosa.

Os professores precisariam se unir para trazer novamente o prazer às crianças em

aprender. E também os próprios professores recuperarem a vontade de ensinar. O

foco que devemos ter é apenas o benefício da criança, conhecê-la realmente, saber

suas dificuldades e vontades. É através do lúdico que conseguiremos reconhecer os

problemas de cada criança, apresentando a elas um mundo real, misterioso e

curioso para se aprender e transformar.

Desse modo, o lúdico torna-se indispensável para o processo de ensino-

aprendizagem, uma vez que dois elementos o caracterizam: o prazer e o esforço

espontâneo. De acordo com Teixeira,

[...] prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. E este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. [...] As atividades lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva.[...]. O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. (1995, p. 23)

Há crianças que precisam de intervenções para que atinjam os objetivos

numa ou em outra atividade. Outras que aprendem através das brincadeiras mais

facilmente. Para isso, é necessário propor atividades diversificadas que atendam

suas necessidades, a fim de que todos tenham oportunidades de aprender.

Compreender a brincadeira como recurso indispensável no ensino-

aprendizagem do aluno é de fundamental importância, pois é através dela que a

criança passa a ter prazer em aprender. A criança organiza o seu pensamento

através de vivências simbólicas do seu cotidiano, elaborando o seu real, trabalhando

a imaginação e construindo a realidade através da fantasia.

A brincadeira é uma atividade humana e social, produzida a partir de seus

elementos culturais. Quando trabalhamos na construção de diferentes materiais

como o fantoche, máscaras, marionetes, música, jogos, etc., a criança trabalha com

imitação e a representação, desenvolvendo assim sua autonomia e formulando

regras de convívio em grupo, dentre outros.

O brinquedo parece estar caracterizado em Vygotsky como uma das

maneiras da criança participar na cultura, é sua atividade cultural típica como o será

em seguida, quando adulto, o "trabalho". (BAQUERO, 1998).

Também ao discutir tipos de brinquedos e brincadeiras, Kishimoto (1996)

comenta algumas modalidades de brincadeiras, fazendo uma diferenciação entre

eles

a) O brinquedo/jogo educativo ao assumir, por exemplo, a função lúdica,

propicia diversão, prazer e até mesmo desprazer quando é escolhido por vontade

própria, enquanto ao assumir a função educativa, o brinquedo ensina qualquer coisa

que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do

mundo. Como ilustração, a autora coloca que a criança ao manipular livremente um

quebra-cabeça, diferenciando cores, a função educativa e a lúdica estão presentes.

Mas, se a criança preferir apenas empilhar peças, fazendo de conta que está

construindo um castelo em uma situação imaginária, a função lúdica está presente.

É a intenção da criança que vale e não exatamente o que o professor deseja.

b) A brincadeira tradicional infantil, por sua vez, é um tipo de jogo livre,

espontâneo, no qual a criança brinca pelo prazer de o fazer.

c) A brincadeira de faz-de-conta, é a que deixa mais evidente a presença da

situação imaginária. No entanto, é importante ressaltar que o conteúdo do imaginário

provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças em diferentes

contextos, assunto este ao qual nos reportaremos adiante.

d) Os jogos ou brincadeiras de construção são de grande importância para a

experiência sensorial, estimulando a criatividade e o desenvolvendo de habilidades

da criança.

No mesmo sentido de Kishimoto, também Cunha (1998) acredita que o

brinquedo estimula a inteligência, fazendo com que a criança solte sua imaginação e

desenvolva a criatividade.

Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas

pode sofrer interferência em seu procedimento de aplicação, na metodologia de

organização e no ministrar de suas estratégias, de acordo com as necessidade

específicas das faixas etárias.

Podemos observar as crianças de acordo com as faixa etárias citadas

abaixo, extraído do texto: “Atividades lúdicas como estratégias de ensino e

aprendizagem”, postado por Ângela Cristina Munhoz Maluf1, (2006):

2 a 3 anos (Atividades lúdicas como estratégias de ensino e aprendizagem,

postado por Ângela Cristina Munhoz Maluf, 2006)

● Possuem necessidade de manipular materiais variados;

1 http//blogn pabloludo.blogspot.com Atividades Lúdicas Postado em 20/06/2006. Acesso em 15/05/2011.

● Precisam desenvolver seus músculos e sua imaginação;

● Precisam estimular a sua criatividade;

● Necessitam conviver com outras crianças;

● Precisam que sua observação seja ativada;

● Que o conhecimento de objetos que as cercam seja despertado;

● Gostam de brincar mais sozinhas;

● Seu principal interesse é descobrir seu próprio corpo;

● Devemos ativar a observação e despertar para o conhecimento de objetos

que as cercam.

● Gostam de brincar mais sozinhas e seu principal interesse é descobrir o seu

próprio corpo.

04 a 06 anos (Atividades lúdicas como estratégias de ensino e aprendizagem,

postado por Ângela Cristina Munhoz Maluf, 2006)

● Gostam de ser elogiadas e tem tendência a emoções extremas;

● Adoram novidades (lugares, pessoas e objetos). Ficam pouco tempo

realizando uma atividade, exigem troca constante e rápida de ações;

● Precisam de regras e limites, que desafiem sua imaginação;

● Constantemente, necessitam de motivação e quando motivadas, conseguem

se entreter mais tempo em uma atividade, vivendo assim suas emoções com

bastante facilidade;

● Começam a ter curiosidade sexual e preocupam-se com as diferenças;

● Apegam-se a familiares;

● Necessitam de autocontrole das emoções diante de medos de coisas ou de

situações como, escuro, bicho e, portanto, devem ter oportunidade para

vencer temores;

● Adoram mostrar o que sabem fazer, nesta fase estão descobrindo o prazer

de brincar junto com outras crianças.

● Tem grande precisão de movimentos, sendo uma etapa totalmente viável

para o incentivo às atividades desportivas e àquelas que demandam

esforço físico;

7 a 9 anos (Atividades lúdicas como estratégias de ensino e aprendizagem,

postado por Ângela Cristina Munhoz Maluf, 2006)

● Precisam de motivação no desenvolvimento do seu intelecto, com ações

que possam proporcionar reflexões e descobertas;

● Necessitam de motivação para o convívio social;

● Requerem reforço nas atividades sobre as diferenças entre grande

pequeno, direita e esquerda, claro e escuro ou outros elementos;

● As atividades sobre as diferenças entre grande e pequeno, direita e

esquerda, claro e escuro ou outros elementos, devem ser reforçadas nas

atividades lúdicas.

10 a 12 anos (Atividades lúdicas como estratégias de ensino e aprendizagem,

postado por Ângela Cristina Munhoz Maluf, 2006)

● Têm grande interesse (por) e necessidade de atividades ao ar livre, jogos de

equipes;

● Necessitam de autonomia e oportunidades de aceitação dentro de um grupo;

● Precisam de atividades específicas para meninos ou meninas, devido á

diferença de interesse e ao ritmo de amadurecimento;

● Necessitam de atividades que possam contribuir para autocrítica e o

reconhecimento de suas dificuldades;

● Possuem grande interesse em jogos atividades de grupo, músicas do

momento e ações de humor;

● Precisam trabalhar a sensibilidade e o ciúme com o uso de técnicas e

dinâmicas individuais e em grupo.

13 anos acima (Atividades lúdicas como estratégias de ensino e aprendizagem,

postado por Ângela Cristina Munhoz Maluf, 2006)

● Possuem interesse por assuntos culturais e religiosos, buscando assim seus

ideais;

● Tendem a aperfeiçoar suas habilidades motoras enfatizando as atividades

esportivas;

● Os meninos necessitam de atividades de maior intensidade, com ações que

exigem força, resistência, velocidade e coragem;

● As meninas se interessam mais por atividades esportivas de menor esforço e

de habilidade;

● Apreciam atividades ao ar livre, rítmicas que estão inseridas no seu contexto

social;

● É de grande importância a reflexão entre meninos e meninas sobre as

atividades que tenham contato do corpo;

● Necessitam de atividades que trabalhem os grandes grupos musculares, os

movimentos gerais e a flexibilidade.

1.1.1 O JOGO COMO MEIO EDUCACIONAL

Ao assumir atividades lúdicas para o encaminhamento de seu trabalho

pedagógico, o professor deve ter seus objetivos bem definidos. Assim poderá ter

uma visão individual de cada aluno, da necessidade acadêmica de cada um, qual

estágio de desenvolvimento ela se encontra e ainda um diagnóstico do grupo como

um todo. Se o objetivo do jogo é diagnosticar comportamento social, conflitos e

problemas, pode ser planejado de forma mais livre, com apenas a observação do

professor. No entanto, se o objetivo é estimular a aprendizagem de determinado

conteúdo, promovendo aprendizagem específica, o jogo ou a brincadeira pode ser

usada de forma de desafio cognitivo. O educador deve definir, previamente, em

função das necessidades e dos interesses do grupo e segundo seus objetivos, qual

é o espaço de tempo que o jogo irá ocupar. Os objetos, brinquedos ou outros

materiais a serem utilizados. É importante também definir os espaços físicos, aonde

esses jogos irão se desenvolver: dentro da sala de aula, no pátio ou em outros

locais.

As atividades lúdicas, devem ser planejadas com cuidado e

responsabilidade por parte do professor. Chegar na sala de aula com tudo

organizado para que estas atividades não tenham característica de atividades sem

importância, com intuito de para passar o tempo.

Quando a escola não fornece o material a que se propõe usar, o professor

tem a hora atividade, espaço reservado para o professor pesquisar, estudar e

também planejar e organizar suas atividades pedagógicas.

Para concretizar esses grandes objetivos, pensando na participação

dinâmica da criança nesse processo, devem ser levados em conta seus interesses e

necessidades, e o educador deve ter bem claros esses objetivos.

É interessante a construção do conceito de que o lúdico é uma das

alternativas metodológicas mais importante na vida da criança. No entanto, sugere-

se que as atividades lúdicas não sejam consideradas como único e exclusivo

recurso de ação. Orienta-se que o processo ensino aprendizagem seja

acompanhado de outros meios metodológicos, principalmente aqueles que vem

registrar, consolidar os conteúdos introduzidos de forma prazerosa, com jogos e

brincadeiras.

Assim, é interessante a construção progressiva, na prática educacional, de

estratégias metodológicas que respondam aos objetivos formulados. Essa

metodologia será construída, levando-se em conta a realidade de cada grupo de

crianças, a partir de atividades que constituam desafios e seja ao mesmo tempo

significativas e capazes de incentivar e consolidar a descoberta, a criatividade e a

criticidade.

1.1.2 SUGESTÕES PARA O TRABALHO DO PROFESSOR:

Ao iniciar qualquer atividade de alfabetização com os alunos, é importante

dar bastante importância a este momento.

As crianças precisam sentir-se a vontade durante as atividades para que a

aprendizagem aconteça com naturalidade.

É preciso que o professor prepare o ambiente para que os alunos deem

mais importância a aprendizagem do conteúdo explorado.

Seguem abaixo algumas sugestões de como agir durantes as atividades de

alfabetização, extraídas do artigo: 49 Ideias práticas para alfabetizar, de Maria Luiza

Kraemer postado2 (2009):

a) Ideias para alfabetizar:● Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos;

● Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente;

● Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula;

● Faça os alunos participarem das aulas;

● Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo;

● Explore cartazes, vídeos, filmes;

● Traga jornais e revistas para a sala de aula;

2 http://pathyprofessora.blogspot.com . Postado em dez de /2009. Acesso em 21/06/2011.

● Aproveite todo o ambiente escolar. Principalmente para expor os trabalhos

de seus alunos;

● Crie aulas diferentes e divertidas;

● Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem;

● Busque auxílio nos meios de comunicação;

● Troque experiências com os colegas;

● Valorize as opiniões de seus alunos;

● Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas;

● Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos;

● Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos;

● Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos;

● Deixe transparecer que você acredita e valoriza o trabalho de cada um;

● Dê sempre atenção individualizada a seu aluno;

● Elogie sempre que ele acertar, por menor que seja o acerto.

1.1.3 ADAPTAÇÕES CURRICULARES PARA A SALA DE AULA

As adaptação curriculares, realizadas por um professor, para um aluno

especifico, são válidas apenas para esse aluno e para esse momento.

Tomando por base Vigostsky (1983), uma criança com um defeito não é

simplesmente uma criança menos desenvolvida que as demais, apenas se

desenvolve de forma diferente.

Ao planejar suas atividades, sugere-se ao professor de Educação Especial

medidas que constituem adaptações de acesso ao currículo, para aluno com

deficiência mental e múltiplas deficiências.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacional, para as Adaptações

Curriculares, com estratégias para a educação especial de alunos com

necessidades educacionais especiais, (1998), a escola e o professor devem criar

condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de

atendimento.

Sendo:

● Propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas

com as quais convive na comunidade escolar;

● Favorecer a participação nas atividades escolares;

● Propiciar o mobiliário específico necessário;

● Fornecer ou atuar para a aquisição dos equipamentos e recursos materiais

específicos necessários;

● Adaptar materiais de uso comum em sala de aula;

● Adotar sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos de

comunicação oral (no processo de ensino-aprendizagem e na avaliação).

● Agrupar os alunos de uma maneira que facilite a realização de atividades em

grupo e incentive a comunicação e as relações interpessoais;

● Propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade e

movimentação;

● Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a

iniciativa e o desempenho do aluno;

● Adaptar materiais escritos de uso comum: destacar alguns aspectos que

necessitam ser apreendidos com cores, desenhos, traços; cobrir partes que

podem desviar a atenção do aluno; incluir desenhos, gráficos que ajudem na

compreensão; destacar imagens; modificar conteúdos de material escrito de

modo a torná-lo mais acessível à compreensão etc.;

● Providenciar adaptação de instrumentos de avaliação e de ensino-

aprendizagem;

● Favorecer o processo comunicativo entre aluno-professor, aluno

aluno,aluno-adultos;

● Providenciar softwares educativos específicos;

● Despertar a motivação, a atenção e o interesse do aluno;

● Apoiar o uso dos materiais de ensino-aprendizagem de uso comum;

● Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos valia e fracasso.

● Posicionamento do aluno na sala de aula de modo que favoreça sua

possibilidade de ouvir o professor;

● Deslocamento do aluno na sala de aula para obter materiais ou informações,

facilitado pela disposição do mobiliário;

● Adaptação de materiais escritos de uso comum: tamanho das letras, relevo,

softwares educativos em tipo ampliado, textura modificada etc.;

● Organização espacial para facilitar a mobilidade e evitar acidentes:

colocação de extintores de incêndio em posição mais alta, pistas olfativas

para orientar na localização de ambientes, espaço entre as carteiras para

facilitar o deslocamento, corrimão nas escadas etc.;

● Materiais de ensino-aprendizagem de uso comum: pranchas ou presilhas

para não deslizar o papel, lupas, computador com sintetizador de vozes e

periféricos adaptados etc.;

● Apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e mobilidade,

visando à locomoção independente do aluno;

● Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem, tais como: atelier,

cantinhos, oficinas etc.;

● Desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação,

cuidado pessoal e autonomia;

● Sistemas aumentativos ou alternativos de comunicação adaptado às

possibilidades do aluno impedido de falar: sistemas de símbolos (baseados

em elementos representativos, em desenhos lineares, sistemas que

combinam símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, sistemas

baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada), auxílios físicos ou

técnicos (tabuleiros de comunicação ou sinalizadores mecânicos, tecnologia

microeletrônica), comunicação total e outros;

● Adaptação dos elementos materiais: barras de apoio, alargamento de

portas etc.); mobiliário (cadeiras, mesas e carteiras); materiais de apoio

(andador, coletes, abdutor de pernas, faixas restringidoras etc.); materiais de

apoio pedagógico (tesoura, ponteiras, computadores com teclados

adaptados e outras adaptações necessárias;

● Deslocamento de alunos que usam cadeira de rodas ou outros

equipamentos, facilitado pela remoção de barreiras arquitetônicas;

● Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para

lápis, presilha de braço, cobertura de teclado etc.;

● Textos escritos complementados com elementos de outra linguagens e

sistemas de comunicação;

● As adaptações na temporalidade dizem respeito;

● À alteração no tempo previsto para a realização das atividades ou

conteúdos;

● Ao período para alcançar determinados objetivos.

Obs. De acordo com a necessidade do aluno, estas adaptações devem ser

providenciadas pelo professor. Recorrer à direção as adaptações que necessitem de

recursos financeiros.

CAPÍTULO II2.2 RESULTADO DAS ENTREVISTAS:

Para a realização das entrevistas com professores, orientador, pais e alunos,

foram direcionadas questões sobre o processo ensino-aprendizagem da Escola

Mundo do aprender, conforme proposta de implementação pedagógica.

Durante as entrevistas, constatou-se que 100% dos envolvidos na

pesquisa, concordam com a importância do lúdico para o processo ensino-

aprendizagem do aluno com deficiência intelectual. Na sequência, apresentamos o

resultado das falas dos professores entrevistados.

Pretende-se, na semana pedagógica refletir em grupo de estudo, juntamente

com os envolvidos, as questões relatadas durante as entrevistas.

2.2.1 RESUMO DAS FALAS DOS ENTREVISTADOSOrientação

Na entrevista realizada com a orientadora, ao ser questionada sobre o

trabalho pedagógico em sua escola, respondeu que procura oferecer todo suporte

necessário ao trabalho realizado pelos professores e incentiva-os a trabalhar

constantemente com o lúdico na sala de aula. Assim o desenvolvimento é bem

maior. Descreveu várias estratégias indicadas e recursos didáticos direcionados ao

trabalho junto aos professores. Sendo alguns deles: jogos variados, bingo de

numerais, informática, filmes, livros de histórias, música, blocos lógicos, carimbos,

quebra-cabeça, etc..

Alunos Na entrevista realizada com os três alunos, pautou-se em cima de três

questões, conforme descrito abaixo. As respostas foram diretas e semelhantes

entre eles. Os alunos falaram pouco, no entanto conseguiram responder o que lhes

foi questionado.

Na questão: Por que você gosta de vir para esta escola?Responderam:

● Gosto de vir para a escola porque ela é especial e porque gosto dela, brinco

com os amigos e aprendo a ler e a escrever;

● Gosto da escola porque aqui brinco com meus amigos e aprendo a escrever;

● Gosto desta escola porque todo mundo gosta de mim e me ensina o que eu

não sei;

Na questão: Do que você mais gosta e do que menos gosta na escola?Responderam:

● Gosto quando ensino meus amigos e meus amigos me ensinam;

● Não gosto quando a professora fala muito;

● Gosto de aprender brincando, jogando bingo, dominó e todas as

brincadeiras que a professora ensina a gente;

● O que eu mais gosto na escola é conversar com meus amigos;

● Só não gosto quando meu amigo me xinga, mexe comigo. Do resto gosto de

tudo;

● O que mais gosto de fazer é de brincar com meus colegas.

Na questão: Quais atividades que mais gostam na escola, responderam?Responderam:

● Gosto das atividades que aprendo brincando junto com meus colegas.

● Gosto quando a professora ensina no chão, no quadro;

● Eu gosto mais quando estou brincando com joguinho;

● O que eu mais quero é aprender letra de mão;

● O que eu mais gosto é de fazer continhas;

● Aprendi a fazer a continha usando o lápis, os dedos, os giz de cera,

palitinhos cartõezinhos com os números;

● Agora eu quero aprender escrever letra pequena.

2.1.3 Pais

Nas entrevistas com os três pais, percebeu-se um contentamento pelo filho ser

acolhido e gostarem da escola. Constatamos respostas semelhantes entre os

entrevistados:

Na questão: Qual sua opinião sobre os conteúdos ensinados na sala de aula?Todos responderam que é muito bom. Nota-se que não conseguem opinar

sobre este assunto.

● Ele gosta de aprender com joguinho;

● Ele gosta de aprender com outros colegas, brincando.

Na questão: O que significa a educação para seus filhos?● Na sala de aula a professora ensina a ler, a escrever, respeito e limite;

● Educação significa, aprender a ler e escrever, respeitar os mais velho e

aprender limites;

● Eu duvidava que ele aprendesse. E ele está aprendendo;

● Quero que ele aprenda para passar de ano.

Na questão:O que você mudaria na escola?Responderam:

● Eu não mudaria nada;

● Eu gostaria de ter como ajudar a escola quando ela precisa. Ela ajuda meu

filho;

● Para mim tudo está bom assim.

Na questão: Por que você matriculou seu filho na Escola Especial?Responderam:

● Nesta escola meu filho gosta dos amigos e de aprender;

● Ele está avançando na aprendizagem;

● Matriculei meu filho nesta escola porque ele tinha muitas dificuldades para

aprender;

● A escola me ajuda a ensinar meu filho;

● Na outra escola ele não queria ir;

● Matriculei aqui, porque se levo na outra escola, ela foge.

Professores

De acordo com o ponto de vista dos seis professores entrevistados, 100%

responderam que reconhecem a importância do lúdico no processo ensino-

aprendizagem de seus alunos. Todos concordam ser possível reunir dentro da

mesma situação o brincar e o educar.

Na questão: Quais as contribuições das atividades lúdicas na aprendizagem de seus alunos?Responderam:

● Proporciona o desenvolvimento motor;

● Estimula o raciocínio;

● Ajuda no desenvolvimento das habilidades sensório-motoras;

● Estimula a atenção, a comunicação a concentração;

● Proporciona trabalhar limites e regras;

● Desenvolve ainda o senso de organização e responsabilidade;

● Auxilia no desenvolvimento da linguagem.

Na questão: Quais suas angustias, expectativas e avanços no processo de aprendizagem de seus alunos?

Responderam:

P 01: “Tenho bastante dúvidas. Não chega ser angustia e sim dúvidas. As vezes não

sei como encaminhar o conteúdo para cada aluno. Uns aprendem mais rápido

outros bem mais devagar. Retiro os conteúdos que estão no planejamento de acordo

com cada um dos alunos. Alguns respondem bem, outros tem dificuldades. Tenho

medo de não estar fazendo correto. Uns não tem nenhuma noção. Não sei se o que

estou trabalhando está surtindo efeito. Tem alunos que não me dão resposta. É

preciso mais ajuda neste sentido. Acho que temos muito pouco em relação a

informações sobre estas dificuldades.”

P 02: “Na aprendizagem de nosso aluno, exitem avanços e retrocessos. As vezes

me angustio pois não sei em que momento posso passar para outra atividade.

Ensinar outros conteúdos. Nas atividades coletivas, tenho que caminhar mesmo

tendo alunos que ainda não aprenderam determinados conteúdos. O ritmo é lento e

bastante demorado. Mesmo trabalhando com diversos materiais e atender

individualmente, alguns alunos continuam sem aprender. Outros conseguem com

mais facilidade. No dia-a-dia uso material concreto. As atividades concretas são

realizadas para a fixação dos conteúdos trabalhados. Uma das atividades que eles

mais gostam é o bingo de numerais.”

P 03: “O lúdico é primordial. Quando aprendemos de forma lúdica, é mais prazeroso.

A criança aprende melhor. Você tem que ter um objetivo com as atividades lúdicas.

Ex: Quando ensino meus alunos da pré-escola, os nomes das frutas, eles gostam

muito. Levo para a sala várias frutas de plásticos e até frutas de verdade, enquanto

eles estão brincando, vou questionando nomes dos objetos e relacionando-os entre

si. Na aprendizagem do portador de deficiência, o processo de aprendizagem é mais

demorado. Quando iniciei o trabalho com o deficiente, eu estranhei muito. Hoje já

aprendi a conviver com este ritmo de aprendizagem. Meus alunos tem bastante

dificuldades. Uso materiais concreto, bastante recurso visual, fantoches etc., para

chamar a atenção do aluno.”

P 04: “Trabalhar com o deficiente intelectual é bem diferente. No ensino regular a

gente tem bastante aluno na sala de aula que aprende rápido. É um ou outro que

tem dificuldades. Os alunos ditos normais, conseguem resultados a curto prazo.

Estabelece-se um tempo. O aluno especial, a longo prazo. Chega a ser invisível este

resultado, mas acontece. Há necessidade de persistência, de bastante trabalho,

onde é desenvolvido pela escola, num todo. É preciso um conjunto de profissionais

envolvidos.“

P 05: “Dependendo do aluno eu sinto muita angustia. Neste momento estou assim,

pois recebi uma aluna de outra escola que não acompanha o ritmo de meus alunos.

Não tem limite nenhum. Tem condições de aprender mas percebo que não foi

trabalhado conceito de alfabetização com ele. Meus alunos estão bem a frente e

tenho que voltar no início com este aluno. Nesta semana levei meus alunos ao

mercado para trabalhar tipos de sabores dos alimentos. Foi bem interessante. Eles

adoraram. Fomos pesquisando nas prateleiras que tipos de sabores ali se

encontrava. Eles mostraram o café, o sal, o açúcar, etc. Já haviam experimentado

quase todos os produtos em sala de aula. Neste momento foram especificando o

sabor de cada um: azedo, doce, amargo, etc. Todos adoraram a atividade.”

P 06: “Trabalho de forma individual, pois cada aluno tem seu momento certo para

aprender. Não é fácil trabalhar individualmente, mesmo com poucos alunos na sala.

Tenho que preparar as atividades conforme o avanço de cada um. Há avanços

maiores para alguns e outros vão aprendendo mais lentamente. Por exemplo:

Enquanto uns já escrevem palavras ou até frases, outros ainda estão tentando

reconhecer as vogais. Meus medos e preocupações, acontecem quando inicio o

trabalho com estes alunos e não consigo ver resultado. O processo é longo. No

entanto, como aconteceu este ano que continuei com alguns alunos na sala,

consegui ver o resultado. Vejo que o aluno já consegue fazer leituras. Nestes

momentos me sinto muito feliz. Meus medos vão embora e me sinto realizada. Eu

gostaria de ter mais contato com os pais destes alunos. A escola precisa trazer mais

vezes os pais para a escola.”

No relato das professoras, á possível observar concordância entre as falas

de alguns teóricos e o que as entrevistadas expressaram.

Conforme Coll et. al. (2004), “os alunos são diferentes em seu ritmo de

aprendizagem e em seus modos pessoais de enfrentar o processo educacional e a

construção de seus conhecimentos”. (p. 38)

Segundo Vigotski, o professor e a escola devem criar condições para que o

aluno trabalhe com suas limitações e na consciência de que ”[...] el defecto es no

sólo una deficiência, una debilidad, sino también la fuente de la fuerza y de lãs

capacidades y que en defecto hay algún sentido positivo” (1983, p. 31).

É importante lembrar que, mesmo os alunos atendidos em instituições especializadas, não constituem um grupo homogêneo, suas diferenças individuais deverão ser respeitadas, por meio da execução de propostas diversificadas, o que requererá, muitas vezes, um plano individual de ensino. Recomenda-se que o currículo, a avaliação e o programa pedagógico para alunos com múltipla deficiência contemplem adaptações, ajustes e/ou complementações que possibilitem a aprendizagem significativa e a participação do aluno em todas as atividades escolares. (PARANÁ, 2006, p. 55)

Na questão: Quais atividades você criou ou adaptou para trabalhar com os alunos em sala de aula? Descreveram as seguintes atividades:

P01: Formando Palavras

Formar duas colunas com alunos. Deixar espalhado na mesa cartões com sílabas.

Os aluno de cada fileira ao sinal da professora saem ao mesmo tempo e procuram

as sílabas para formar palavras. A fileira que formar mais palavras em um

determinado tempo ganha o jogo.

P02:1. Montar dados com numerais e quantidades onde a criança faz correspondência

de numerais e quantidades;

2. Organizar passeio para visita à zona rural onde os alunos podem observar de

perto os animais, seu habitat, suas características e utilidade para o homem;

3. Construção de maquetes que exemplifiquem o conteúdo como meio ambiente;

matas ciliares, zona rural, trânsito e zona urbana;

4. Modelagem com massas e argila.

P 03 Mobile AdaptadoSobre a cadeira de rodas, coloco um arco com objetos variados e coloridos. Vou

dialogando com meu aluno sobre as cores, tipos de objetos, iniciais da escrita das

palavras. O aluno visualiza, faz menção de entendimento com o olhar, visto que não

possui domínio dos movimentos (aluno PC). Depois desta conversação, registro no

quadro, indico as palavras com a régua grande, faço as perguntas que quero para

fixar a aprendizagem. O aluno responde com um sorriso e olhares de confirmação

do entendimento.

P 04 Cores (música se eu fosse um peixinho)

Distribuir objetos da cor amarela, vermelha, azul, verde

Troca o animal, ação e o nome do aluno. Ex. Se eu fosse um patinho e soubesse

andar, levava o verde para passear. . A criança que possui o verde levanta e começa

a andar. Se eu fosse uma borboleta e soubesse voar levava o azul para viajar.

Assim sucessivamente, trocando os nomes dos animais. Trabalhar com cores,

animais e ações diferentes.”

P 05 Bingo de numerais“As crianças recebem as cartelinhas do bingo. A professora vai cantando os

numerais. Na parede tem um cartaz com toda a sequencia numérica. Conforme os

números vão sendo cantados elas marcam na cartela. Quem não conhece o

número poderá pedir ao colega ou ao professor que mostre no cartaz e o aluno

marca na cartela.”

P 06 Brincadeira musical (desenvolve o raciocínio)

“Os alunos formam pares. Ao som de uma música iniciam a dança. Ao comando da

professora trocam de pares. Após vários comando, ao terminar a música os pares do

início da brincadeira devem se juntar. (desenvolve raciocínio leitura e atenção)

As palavras são coladas na sala. O aluno que conseguir ler um maior número de

palavras ganha um prêmio”.

A partir do exposto, conclui-se que os professores tem conhecimento sobre o

a aplicação do lúdico na aprendizagem, porém, observa-se ainda que é necessário,

uma maior conscientização no sentido de desmistificar o papel do “brincar”, que não

é apenas um mero passatempo, mas sim um objeto de grande valia na

aprendizagem e no desenvolvimento das crianças. Sendo assim a escola e,

principalmente, a educação deveria considerar o lúdico como parceiro e utiliza-lo

diariamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança.

Segundo Piaget (1967 p 21), “...o jogo não pode ser visto apenas como divertimento

ou brincadeiras para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico,

cognitivo, afetivo e moral.”

CAPÍTULO III3.1 ATIVIDADES LÚDICAS COMO SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

As duas primeiras atividades, Vogais Cantadas e Letras Cursivas,

pesquisada em um Blog que escreve sobre atividades pedagógicas, foram

escolhidas para colocar, inicialmente nesta unidade didática, por entender que estas

atividades já foram aplicadas a alunos de primeira série, durante a alfabetização. As

demais atividades, podem ser adaptadas segundo a realidade de cada turma.

3.1.1 Vogais cantadas (autora: Rejane Edna dos Santos Azevedo, 2010)3

Duração das atividades: 4 horas

3http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html . Postado em 2010. Acesso em 20/05/2011.

a) Objetivos específicos:● Revisar as vogais;

● Correlacionar as vogais a diversos objetos;

● Identificar as vogais na música de Patatí Patatá;

● Observar e contar quantas letras formam as vogais;

● Investigar com quais vogais começam o nome dos coleguinhas;

● Memorizar a melodia da música cantarolando;

● Contornar com o corpo as vogais representadas no chão;

● Escrever as vogais no seu caderno;

● Sentir o espaço ocupado por cada letra;

● Exercitar a escrita das vogais;

● Aprender a escrever as letras do alfabeto;

● Socialização; criatividade; agilidade e percepção visual.

b) Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:

Reconhecimento das vogais entre as letras do alfabeto; Perguntar as crianças os

nomes dos coleguinhas que iniciam com uma vogal; Perguntar onde elas podem

visualizar as vogais na sala .

c) Estratégias e recursos da aula:

1º momento: Organização da sala: A sala será organizada com as cadeiras em

forma de U;

2º momento: Incentivo da aula;O professor irá informar a hora e convidar as crianças a mergulharem no

mundo da tecnologia para conhecer as letrinhas do alfabeto chamadas de vogais,

através da música: As Vogais. (Pode-se explorar todas as letras do alfabeto)

Composição: Ricardo Reina

Interpretação: Patatí Patatá;

3° momento: Exposição do assunto

Será utilizado o Data Show para

mostrar slides de cada vogal,

relacionada a um objeto;

O professor irá ler e cantar a

música com as crianças através do Som

e do Data Show;

As crianças irão pronunciar as

vogais no microfone.

4º momento: AtividadesDepois de terem estudado as vogais de forma divertida, a professora irá

entregar uma folha de papel e tinta guache a cada criança e sugerir que desenhem

as vogais com o dedinho no papel.

Para trabalhar a coordenação motora das crianças a professora, juntamente

com elas, irá desenhar as vogais no chão, utilizando fita adesiva e depois cada

criança irá contorná-las.

E nesse clima de diversão, a professora irá dividir a turma em grupo, dar

uma vogal a cada grupo e sugerir que façam uma colagem utilizando materiais

como: pétalas de rosa, raspas de lápis, pedacinhos de E.V.A, pedacinhos de papel e

bolinhas de papel crepom.

O encerramento da aula será com as crianças cantando e dançando com a

música de Patatí Patatá, enquanto apreciam as atividade realizadas.

a) Recursos Complementares● Quadro branco;

● Pincel anatômico;

● Lápis grafite, de cor e borracha;

● Fita adesiva;

● Papel A4

● Tinta;

Ilustração1:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000782/00000511

● Pendrive;

● Notbook;

● Data Show;

● Caixa amplificada;

● Aparelho de som e CD;

● Microfone;

● Relógio digital de pulso;

b) Avaliação:A avaliação será diagnóstica e formativa a fim de observar se realmente

houve aprendizagem significativa por parte das crianças. Para tanto, as crianças

serão questionadas para saber se gostaram da aula,quantas conseguiram aprender

o assunto, e o que precisa ser melhorado, de modo que o professor possa avaliar a

aprendizagem das crianças, considerando os aspectos qualitativos e quantitativos

3.1.2 Letra cursiva ( Maria Aparecida Ferreira Morais,2008)4

Esta atividade foi aplicada na Escola Estadual Professor José Madureira de

Oliveira, pela professora: Maria Aparecida Ferreira Morais, no 1º ano de

alfabetização, (2008). A professora descreve:

Desde o primeiro dia de aula meus alunos queriam saber quando é que iam

começar a fazer letra emendada.

Tanto por parte dos pais quanto dos alunos era visível a ansiedade para

aprender a fazer letra cursiva; mas a cada ano que passa tenho mais segurança em

afirmar que há muitas habilidades para se adquirir antes de ter a mãozinha

retorcendo para dar conta da letra que sobe , da letra que desce, da letra que dá

voltinha. Criei uma situação em que mamãe passarinho botou 4 ovinhos e veio uma

cobra querendo pegar os ovinhos. E Grandão aparece para salvar. ( Assim puderam

manusear bastante a massinha.)

A maturidade motora não chega ao mesmo tempo a todos alunos. E eu

aprendi a esperar. Sei que não dá para esperar todos, por isso estou tentando,

através do manuseio da massinha, trabalhando a motricidade, aprender os

4http://professoraaparecida.blogspot.com . Postado em 20/08/09. Acesso em 25/06/2011

movimentos corretos, o tamanho, a forma e o reconhecimento de cada letra de

forma bem lúdica.

a) Objetivo: ● Reconhecimento das vogais;

● Socialização;

● criatividade;

● Motricidade;

● Observação.

b) Recursos● Massinha de modelar;

● Carteiras.

c) Desenvolvimento

Vamos descrever passo - a - passo:

a) Contei uma história cujo personagem principal era GRANDÃO, O

DRAGÃO.

b) Criei uma situação em que mamãe botou 4 ovinhos e veio uma cobra

querendo pegar os ovinhos. E Grandão aparece para salvar. (Dessa forma puderam

manuseara a massinha a vontade.

c) A partir da cobrinha podem aprender a traçar a letra “ a ”.

Na aula seguinte, todos conseguiram executar os movimentos corretos

usando um barbante. Isso me deixou muito animada. Nessa aula todos conseguiram

executar os movimentos corretos das outras vogais, garantindo o reconhecimento de

cada uma.

Ilustração 1: Postado em 24 de set/2008-hipte://professores-associados2008/09/letra.guia

Ilustração 2: Postado em 24 de set/2008-hipte://professores-associados/2008/09/letra-guia.

Obs. Esta atividade pode ser usada para todas as letra do alfabeto. As professoras

de alfabetização que tem alunos na sala de aula que ainda não conhecem as vogais

ou as outras letras do alfabeto, pode trabalhar com esta sugestão.

3.1.3 As vogais (postado por Eliane Ramos, ( 2010)5

a) Objetivo: Reconhecimento das vogais.

● Socialização;

● Criatividade;

● Ritmo corporal.

b) Recursos:● Música;

● Aparelho de som;

Pregador;

Fitas.

c) Desenvolvimento Com o auxilio do varal para colocar as vogais, contar a história a história

das “Irmãzinhas”.

5 http://www.ofimdavarzea.com/educação/plano-de-aula-vogais . Postado em.27/03/2005. Acesso em 10/05/2011.

Somos cinco irmãzinhas

Que se querem muito bem

A brincar sempre juntinhas

Sem fazer mal a ninguém

a Eu sou toda redondinha

Como a bola de assoprar

Mas eu uso no vestido

Uma cauda pra arrastar

Veja só se me pareço

Com um lacinho de enfiar

Se pareço, todos podem

O meu nome adivinhar

e

i

Sou pequena e sou magrinha

Mas de mim ninguém se esquece

Pois eu uso um pingo

Bem por cima da cabeçaEu também sou redondinha

Como a bola de assoprar

Mas eu tenho na cabeça

Um nozinho para o ar

o

u

O vintenzinho quando apita

Vem correndo me chamar

Vejam já quem é que pode

O meu nome adivinhar

Agora todos querem

Nossos nomes aprender

basta bem devagarinho “A, E, I, O, U” dizer.

e) Atividades finalCantar com as crianças. A seguir distribuir atividades de fixação que

contenham atividades com as vogais.

Em um outro dia, com o auxilio de uma caixa e de um rádio será realizada a

brincadeira da caixa.

A educadora colocará uma música e passará para um aluno uma caixa que irá

conter as vogais e algumas palavras.

O aluno que pegar a caixa terá que passar a caixa para outro colega e

assim sucessivamente.

........................................................................................................................................

Quando a música parar, o aluno que estiver com a caixa terá que pegar um papel e

responder a pergunta do professor.

Exemplo:

● Que letra é essa?

● Com que letra inicia essa palavra?

3.1.4 Atividade com fantoches (Adaptado de: Material Didático para Alfabetização.

MEC, 1977, p 40).

a) Objetivos:

● Formar sílaba;

● Fixar sílabas;

● Formar palavras;

● Substituir as vogais.

b) Material:● Usar Fantoches prontos ou confeccioná-los com tecidos, junto com os

alunos.

b) Desenvolvimento: Apresentar uma sílaba conhecida, ( Ex: ba), através do uso dos fantoches,

por dois alunos (um com a consoante b e outro com a vogal a):

● Pedir á turma que leiam as letras separadamente, cada uma por sua vez;

● Iniciando com a consoante;

● Escrever no quadro a sílaba pretendida;

● Pedir que os dois alunos aproximem suas mãos com os fantoches,formando

as silabas;

● Feito a leitura, substituir a vogal. Sucessivamente;

● Pode trabalhar com outras consoantes;

● Dependendo do nível de aprendizagem, pode-se reunir os fantoches, a fim

de formar palavras pedidas pela professora. Ex. Bola, casa, boné, etc.

3.1.5 Salada de letras (Adaptações do projeto: Brincando com as letras e as

palavras, postado por Leonardo B. d`Almeida e Bianca Medeiros, (2009).6

a) Objetivos: ● Desenvolver a atenção, coordenação motora, visuomanual e o domínio do

código. b) Recursos:

● Cartolinas;

● Lápis de cor;

● Revistas;

● Tesoura;

● Papel crafórdia.

c) Desenvolvimento:

Conversação com os alunos sobre os nomes dos mesmos. Significado de

nomes de objetos e alimentos. Ir escrevendo no quadro os nomes citados

pelos alunos.

Falar sobre os diferentes tipos de letras, vogais e consoantes que formam

os nomes de '”pessoas” e de “coisas “ Em seguida, oferecer revistas e

tesoura aos alunos, pedir que cortem letras de vários formatos e tamanhos.

Colocar no chão, cartolina branca ou papel crafórdia para que os alunos

colem estas letras, sendo indiferente a posição, forma ou tamanho das

letras. Formar grupos.

● Após a colagem das letras, colocar as cartolinas na parede. Pedir aos

alunos que reconheçam as letras pedidas. Conforme vão indicando no

cartaz, vão registrando no caderno.

6http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao .. Postado em 29/09/2009. Acesso em 25/07/11

● Pedir que escrevam as palavras que iniciem com as vogais desenhadas.

(Considerar certo se os alunos desenharem figuras com as vogais.)

● Premiar os alunos que mais letras encontraram nas revistas. Colocar no

edital da escola, os desenhos das letras desenhadas.

3.1.6 Estatua de letras ( Adaptações do projeto: Brincando com as letras e as

palavras, postado por Leonardo B. Almeida e Bianca Medeiros, (2009).7

a) Objetivos:

● Expressão corporal;

● Equilíbrio;

● Habilidades motoras;

● Criatividade;

● Percepção visual;

● Trabalhar a imaginação;

● Reconhecimento das letras;

● Controle dos movimentos do corpo.

b) Recursos: ● O corpo da criança, cartaz com as letras, atividades de fixação;

c) Desenvolvimento:Os professores pedem aos alunos que imitem uma letra com o corpo.

Nessa etapa utiliza-se as vogais ou outras letras, aproveitando o enfoque dado em

sala de aula. Com essa atividade, estimula-se a compreensão corporal das letras,

além de equilíbrio.

Dando continuidade à atividade, com placas nas mãos, o professor indica

qual letra deverá ser feita com o corpo, pedindo que os alunos levem em

consideração a forma correta da escrita da letra, posição da letra, o lado para onde

está virada e logo após, o aluno deve escrever no papel. Com essa atividade

simples, é possível analisar e estimular a correção de letras espelhadas e com

formas erradas.

7 http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educação , Postado em 29/09/2009. Acesso em 25/07/2011.

Trabalhando em sala de aula com as vogais, fazer atividades de escrita,

colagens nas letras, musicas e atividades de coordenação motora fina. Como, por

exemplo, pintar as vogais maiúsculas, as minúsculas de forma e cursiva e descobrir

qual desenho aparece, relacionando a exploração corporal à cognitiva.

3.1.7 Amarelinha com vogais e consoantes Adaptações do projeto: (Brincando

com as letras e as palavras, postado por Leonardo B. Almeida e Bianca Medeiros,

2009) 8

a) Objetivos:

● Reconhecimento das letras;

● Controle dos movimentos do corpo;

● Equilíbrio;

● Habilidades motoras;

● Criatividade;

● Percepção visual;

● Trabalhar a imaginação;

● Equilíbrio;

● Força;

● Compreensão de perto e longe;

● Conhecimento sobre a sequência das vogais e consoantes.

b) Recursos: ● Desenho da amarelinha no patio;

● Giz.

c) Desenvolvimento:

Montar diferentes jogos de amarelinha, colocando vogais cursivas, de fôrma,

minúsculas e maiúsculas, proporcionando aos alunos estímulos ao equilíbrio, força,

compreensão de perto e longe e conhecimento sobre a sequência das vogais e

consoantes.

8 hipte://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educação. Postado em 29/09/2009. Acesso em 25/07/11

3.1.8 Encaixe das letras (Brincando com as letras e as palavras, postado por

Leonardo B. Almeida e Bianca Medeiros, 2009)

a) Objetivos: ● Reconhecimento das letras;

● Agilidade;

● Noção de tempo;

● Agilidade;

● Controle dos movimentos do corpo;

● Equilíbrio;

● Hipotenacidades motoras; educação;

● criatividade;

● Percepção visual;

● Trabalhar a imaginação;

● Equilíbrio;

● Força;

● Compreensão de perto e longe;

● Conhecimento sobre a sequência das vogais e consoantes.

b) Recursos:● Tapete pedagógico;

c) Desenvolvimento

Com vogais e consoantes já exploradas, usar os tapetes pedagógicos.

Repartir os tapetes entre as crianças. Deixar os alunos com a parte de fora do

tapete e, do outro lado da quadra, lançar as partes internas, misturando as letras.

Cada aluno recebe um tapete com uma consoante. Inicialmente reconhecer e

estimular a relação com palavras que começassem com ela.

Ao comando do professor, os alunos devem correr até o outro lado da

quadra, encontrar sua letra e encaixá-la em seu tapete dentro de um tempo

estipulado. A cada rodada a criança será dona de uma letra, e a movimentação para

chegar até a outra metade do tapete será de forma variada; estimular o

reconhecimento das letras, já incorporando as letras K, W e Y. Nessa atividade, além

de conhecimento das consoantes, estimula-se a velocidade dos alunos, mudança de

direção, diferentes planos e motricidade fina, pois deve ser exigido dos alunos

controle para encaixar rapidamente as consoantes.

Com os mesmos tapetes pedagógicos (esses tapetes não devem servir

apenas como decoração, atribuindo a essa ferramenta apenas a função de ser

pisados), espalhar pela quadra e dividir os alunos em dois grupos: o grupo A deverá

fazer uma mímica para o grupo B. Se o grupo B adivinhar a mímica, terá um tempo

estimulado para trazer a primeira letra do que foi imitado. Com essa atividade, pode-

se verificar o grau de relação entre as letras e o mundo das crianças, além de

estimular a expressão corporal e a abstração dos alunos. (Na volta para a sala, as

letras trabalhadas devem ser registradas e dependendo do grau de aprendizagem

dos alunos, as palavras também)

3.1.9 Cineminha das vogais: (Adaptado de: Material Didático para Alfabetização,

MEC -1977.)

a) Objetivos: Reconhecer os sons vocálicos;

Fixar as vogais;

Traçar as vogais;

Confecção:

Material necessário;

Cartolinas;

Campa de caixa de sapato ou papelão;

Figuras;

Lápis de cor, tesoura e cola.

b) Desenvolvimento:● Abrir, na tampa da caixa de papelão, quatro cortes;

● Cortar de acordo com o tamanho os cortes, duas faixas de cartolina;

● Na primeira, colar ou desenhar figuras cujos nomes se iniciam com as

vogais;

● Na segunda, escrever as vogais;

● Afixar as figuras nos corte;

● Montar as tiras, colando figuras, conforme uma fita de filmes.(variar);

● Montar outra tira com as vogais. (variar);

● Puxar a faixa vertical ;Escolher uma figura para encaixar na primeira

janelinha, a fim de que as crianças digam em voz alta a vogal inicial do

nome da figura;

● Um aluno deve puxar a tira horizontal até localizar a letra inicial da figura

selecionada;

● Variar a atividade, focalizando a vogal e pedindo a um aluno para puxar a

Faixa vertical até focalizar a gravura correspondente. (variar as figuras).

3.1.10 Cartas com sílabas (Atividade adaptada do Livro: a magia do jogos na

alfabetização, Rose Mary Petry, 1.994, p 73).

a) Objetivos:● Reconhecimento das letras;

● Controle dos movimentos do corpo;

● Equilíbrio;

● Habilidades motoras;

● Criatividade;

● Percepção visual;

● Trabalhar a imaginação;

● Equilíbrio;

● Força;

● Compreensão de perto e longe;

● Conhecimento sobre a sequência das vogais e consoantes.

b) Recursos:● Cartolina;

● Tesoura;

● Pinceis.

c) Desenvolvimento Confeccionar cinquenta e seis cartas com sílabas de palavras em estudo. A

quantidade de palavras a serem construídas depende do número de sílabas.

Exemplo: Com duas sílabas serão feitas vinte e oito palavras diferentes. Cada jogador

receberá dez cartas com sílabas em cinco palavras.

Exemplo: vila, sonho, Brasil, casa, papel.

Os cartões abaixo demonstram como confeccionar o baralho:

Para o jogo de cartas com palavras de três sílabas serão distribuídas nove

cartas. Exemplo: es-co-la, me-ren-da, me-ni-no.

Para o jogo de cartas com palavras de quatro ou mais sílabas, distribui-se

cartas de acordo com o número de sílabas. Exemplo: doze cartas para transformar

em três palavras (de quatro sílabas). Complete o jogo com as palavras que seus

alunos tenham dificuldades.

Regras do jogo:

Coloca-se o baralho na mesa para que os alunos retirem uma carta cada

um. O aluno que tirar a carta mais alta, inicia o jogo. Baralha as cartas e distribui

nove cartas para cada jogador. Cada aluno compra uma carta; se esta lhe servir

la da me

sil

me noco

saca pelpa

laso Bra nhovi

para formar uma combinação, fica com ela, colocando juntas ao seu lado na mesa,

se não servir joga na mesa. O jogador seguinte pode pegar se servir para sua

combinação de palavras. Caso contrário compra no baralho. Será vencedor quem

conseguir transformar suas nove cartas em combinações. Em pequenos grupos,

dividir o baralho com as combinações corretas das palavras.

3.1.11 Descubra a palavra (Adaptado do livro: Material Didático para

Alfabetização-MEC, (1977, p 48)

a) Objetivos: ● Estimulação;

● Alfabetização;

● Pensamento lógico.

b) Descrição:Caixas de fósforo recobertas com papel contact ou fantasia, onde estão

guardadas as cartelas com silabas que compõem uma palavra. Por fora da caixa

poderá estar escrita a palavra ou colada uma figura correspondente.

c) Exploração:Distribuir as caixinhas para que descubram qual a palavra que pode ser

formada com aquelas silabas, ou para que formem a palavra escrita na caixa, ou o

nome da figura correspondente.

Avaliação: Pedir aos alunos que façam o registro de cada palavra no caderno.

Sempre com a colaboração do professor.

3.1.12 Bingo de nomes ( adaptação do Livro: 90 ideias para jogos e atividades, de

Ana Maria Ferlin, (2009, p 103).

a) Objetivos: Desenvolver a atenção, coordenação visuomanual. Trabalhar o domínio do

código e letras. Aprender a reconhecer seu nome e dos colegas.

b) Material: Cartolina;

Um saquinho de pano ou caixa de papelão;

Grãos de milho.

c) Desenvolvimento: Em uma faixa de cartolina, escrever o nome de cada criança.

Colocar todas as letras do alfabeto num saco e ir sorteando uma por vez. A

criança que tiver aquela letra no seu nome, põe uma marca ou um grão de milho.

Quem completar primeiro seu nome, vence o jogo.

Pode ser feito com o nome dos colegas ou outras palavras.

3.1.13 Letras em cartelas ( Livro: 90 ideias para jogos e atividades, de Ana Maria

Ferlin (2009, p 96).

a) Objetivos:● Refletir sobre a leitura e a escrita;

● Trabalhar o domínio do código a partir de um texto ou músicas que sabem

de cor;

● Desenvolver a criatividade; ● Recursos;

● Papel cartão;

● Alfabeto em tamanho grande;

● Papel sulfite;

● Lápis e alfabeto pequeno dentro de uma caixa para sorteio.

c) Desenvolvimento:● Crianças em círculo;

● Usar a caixa de alfabeto pequeno;

● Sortear uma letra, usando agora a letra do alfabeto em tamanho grande,

colocando a em evidência em uma tela (papel-cartão);

● Perguntar se conhecem a letra sorteada;

● Todos terão papel sulfite. Pedir que anotem no papel, uma abaixo da outra;

● Para os alunos com a aprendizagem avançada, deverão usar a inicial para

encontra as palavras referentes ao texto/música usada como apoio.

3.1.14 Livro de letras (Adaptado do Livro: 90 ideias para jogos e atividades, de Ana

Maria Ferlin, 2009, p 92)

a) Objetivo:● Desenvolver a coordenação motora;

● Criatividade;

● Reflexão sobre a leitura e a escrita.

b) Recursos:● Folha de papel sulfite;

● Revista;

● Tesoura e cola.

c) Desenvolvimento: Distribuir a cada criança uma revista. Pedir que cada criança recorte objetos

que usam em casa. Por exemplo, na cozinha, no jardim, etc. Várias figuras tanto

quanto o tempo disponibilizado. Logo após:

● Dividir a turma em dupla ou grupo;

● Pedir que organizem o livro das letras, colando em cada página uma figura.

(o livro pode ser feito com folhas de sulfite, ou caderno de linguagem);

● Colar uma letra inicial de cada objeto;

● Desafiar o grupo a conseguir escrever as palavras.

Durante a confecção do livro, o educador irá fazendo as intervenções

necessárias para auxiliar a criança, ajudando-a a superar as dificuldades,

avançando nas hipóteses escritas.

No decorrer da atividade, pedir aos alunos que reflitam sobre cada objeto.

Obs. No final dos trabalhos, organize um exposição dos cadernos para outros alunos.

3.2 ATIVIDADES ADAPTADAS

As sugestões de atividades apresentadas nesta produção didática, devem ser

adaptadas para os alunos com comprometimento mais acentuados, participarem

juntos com os colegas de sala.

Damos como exemplos de atividades adaptadas:

3.2.1 Bingo de palavras e letras (Adaptada do portal de ajuda técnica para a

educação, MEC - Brasília, DF, 2002, p 40).

a) Objetivos● Reconhecer e memorizar as letras do alfabeto e as famílias silábicas;

● Favorece o treino de atenção;

● Fixação de símbolos gráficos;

● Utilizar como alternativa da escrita.

O dispêndio de energia para o bingo é menor do que para o ato de escrever

que, muitas vezes,provoca o cansaço do aluno com paralisia cerebral,quer devido a

espasticidade, quer devido aos movimentos involuntários

c) Descrição:

O material compreende tabuleiro

com letras, que é usado pelo professor,

para saber quais as letras que foram

sorteadas. Possui, também, um

conjunto de cartelas, destinadas aos

alunos,com palavras de fácil

vocabulário. Sob cada letra das

palavras escritas na cartela são

desenhados quadros para sinalizar aos

alunos o local para marcar as letras

sorteadas.Adaptação: Míris Cordeiro Brantes

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernâni Vidon”, Unesp,Marília, SP.

3.2.2 Quadro agarradinho. (Adaptada do portal de ajuda técnica para a educação,

MEC - Brasília, DF, 2002, p 43).

a) Objetivo:● Facilitar a comunicação;

● Reconhecimento de letras, palavras, números, etc..

b) Material:

● Lamina de compensado;

● Espuma fina;

● Tecido emborrachado;

● Saquinhos de areia;

● Cartões com letras ou silabas.

Desenvolvimento O Recurso é confeccionado com

lâmina de compensado, forrado com

placas de espuma fina e encapado com

tecido emborrachado. Uma faixa de

velcro permite grudar saquinhos cheios

de areia ou arroz. Nesses saquinhos são

colados numerais, letras ou formas

geométricas. O quadro mede 70 cm de

comprimento por 50 cm de largura. Esse

tamanho pode ser ajustável à

necessidade do aluno.

Adaptação: Miralva Santos Barreto e Maria Carmen Fidalgo

Fonte: Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência, Obras Sociais Irmã

Dulce, Salvador, Bahia.

3.2.3 Caderno de elástico:(Adaptada do portal de ajuda técnica para a educação,

MEC - Brasília, DF, 2002 p 38).

a) ObjetivosProporcionar ao aluno, que possui movimentos involuntários, a escrita entre pautas,

sendo indicado para o portador de paralisia cerebral do tipo atetoide. As linhas feitas

com elástico auxiliam e seguram os movimentos involuntários da mão do aluno ao

utilizar lápis ou giz de cera sobre o papel.

b) Material:● Madeira;

● Elástico ou linha;

● Giz de cera;

● Papel-cartão;

Caderno confeccionado em

madeira, possuindo furos nas duas

laterais por onde é passado um

elástico de de um lado a outro,

formando as linhas para que os alunos

possam escrever com segurança, sem

que saia o papel do lugar.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Material pedagógico: manual de

utilização. Rio de Janeiro: MEC / CENESP /FENAME / APAE de São Paulo,

1980.Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP

4 SUGESTÕES DE LEITURAS SITES E BLOGS COM SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS

● http://casadainfancia.spaceblog.com.br/

● http://carinharte.blogspot.com/2008/10/atividades-de-alfabetizao.html

● http://carinharte.blogspot.com/2008/10/atividades-de-alfabetizao.html

● http://www.inspiradospeloautismo.com.br/Programa/Atividades

● http://www.turminha.com.br/

● http://www.ip-adress.com/ip_tracer/tatianaalfabetizacao.blogspot.com

● http://tialucimar.blogspot.com/2008/02/jogos-e-brincadeiras-com-nomes

e.html

● http://jogare brincar.zip.net

● http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pd

● Orientação para pais e professores - Dificuldades de aprendizagem,

detecção e estratégias de ajuda, Grupo Cultural.

● Parâmetro curriculares nacionais : Adaptações. Curriculares/Secretaria de

● Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. – Brasília :

MEC,1988.

● Recursos Pedagógicos Adaptados. Recursos Pedagógicos Adaptados do

portalmecgovbr/seesp/arquivos/pdf

● Rose Mary Petry e Zeli Quevedo, A Magia dos Jogos na alfabetização,

Editora Vozes, MEC. 1994.

CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

AÇÃO2011

JULHO AGOSTO

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

APRESENTAÇÃO

NO

GRUPO DE

ESTUDO

Dias

'''''''''' '''''''''' ''''''''''

''''''''20/07/09

APLICAÇÃO EM

SALA'''''''''' X X X X

BIBLIOGRAFIA

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