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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO · Ao Professor Dr Oséias pelas infinitas orientações e correções. ... 5. Estudos sobre a composição em cargos sobre do Grêmio Estudantil e exercício

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

Título: Formação de lideranças juvenis: atuação do Grêmio Estudantil para fortalecimento da Gestão Democrática

Autor: Lucimar Andretta do Carmo

Disciplina/Área: Gestão Escolar

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Milton Carneiro EFM – Curitiba/PR

Município da escola: Curitiba

Núcleo Regional de Educação: Curitiba

Professor Orientador: Oséias Santos de Oliveira

Instituição de Ensino Superior: Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR/Campus Curitiba

Relação Interdisciplinar:

Pode ser aplicado em qualquer disciplina.

Resumo:

Este Caderno Pedagógico visa promover subsídios para a mobilização e qualificação da atuação do Grêmio Estudantil, assim fortalecendo a gestão democrática escolar. Propõe-se o desenvolvimento de um Programa de Formação Estudantil com estudos sobre: gestão democrática, liderança estudantil, protagonismo juvenil e sobre a atuação do Grêmio Estudantil. Esse programa foi idealizado visando contribuir com o processo de democratização da escola, juntamente com as demais instâncias colegiadas. Espera-se que a formação política e social dos estudantes possibilite o reconhecimento do espaço escolar participativo, configurado no Grêmio Estudantil, de modo que esse segmento possa se mobilizar e atuar efetivamente e em sintonia com os demais colegiados escolares, na promoção de uma gestão democrática. Participarão do programa de formação dois estudantes de cada turma do colégio, sendo que ocorrerão sete encontros. O Caderno Pedagógico está organizado em cinco unidades didáticas: I: Gestão Escolar

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Democrática, II: Protagonismo Juvenil e Liderança Estudantil; III: Estudos sobre o Grêmio Estudantil, IV: Constituição do Grêmio e Construção Coletiva de Propostas para o Grêmio Estudantil e V: Grêmio Estudantil e integração com demais Instâncias Colegiadas. As unidades didáticas foram definidas de acordo com as temáticas dos encontros do Programa de Formação Estudantil.

Palavras-chave:

Gestão Democrática; Grêmio Estudantil; Liderança Estudantil.

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR

Formação de Lideranças Juvenis: Atuação do Grêmio Estudantil

para o fortalecimento da Gestão Democrática

CARLOS ALBERTO RICHA GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ

ANA SERES TRENTO COMIN SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

DOLORES FOLLADOR COORDENADORA ESTADUAL DO PDE

LUCIMAR ANDRETTA DO CARMO PROFESSORA PDE 2016 / COLÉGIO ESTADUAL MILTON CARNEIRO

DR. OSÉIAS SANTOS DE OLIVEIRA PROFESSOR ORIENTADOR / UTFPR - Campus Curitiba

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Em especial ao meu esposo:

Will pela parceria, colaboração e paciência.

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Primeiramente a Deus pela vida.

À minha filha Beatrice que alegra meus dias.

Aos colegas do PDE da turma 3 da UTFPR e da disciplina de Gestão que

tornaram os momentos das aulas, os intervalos e almoços mais prazerosos.

À coordenadora do PDE na UTFPR Professora Laíze Porto Alegre pelo integral

comprometimento e apoio dado a todos do Programa

Ao Professor Dr Oséias pelas infinitas orientações e correções.

E à minha irmã Milena Andretta e cunhado Lucas Moedinger pelo trabalho de

formatação e ideias compartilhadas.

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1. APRESENTAÇÃO...........................................................................................8

2. Gestão Escolar Democrática: uma prática em construção............................11

3. Protagonismo Juvenil e Liderança Estudantil................................................21

4. Estudos sobre o grêmio estudantil.................................................................36

5. Estudo da constituição do grêmio e construção coletiva de propostas para o

grêmio estudantil..............................................................................................44

6. Grêmio estudantil e demais instâncias colegiadas........................................55

7. Referências....................................................................................................62

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Os alunos têm o direito e o dever de se organizar e de ter

representantes nos segmentos escolares, sobretudo no Grêmio Estudantil. O

espaço escolar torna-se público efetivamente não apenas quando permite o

acesso a todos, mas quando os sujeitos que conseguiram chegar até ele

possuem voz de expressão de seus anseios, necessidades e demandas. E a

maior representatividade dos estudantes nas instituições escolares se dá pela

organização no Grêmio Estudantil, organização esta que é garantida na

Constituição Federal de 1988 e por Leis Estaduais.

No Colégio de implementação deste Projeto de Intervenção já ocorreu,

em 2014, um movimento encabeçado pela direção escolar para a organização

do Grêmio Estudantil, com processo de eleição e instituição de estatuto, porém

o mesmo atualmente não está ativo. Nesse sentido um programa de formação

estudantil e protagonismo juvenil é proposto como meio de informação e

incentivo à mobilização dos estudantes a participarem ativamente do Grêmio

Estudantil e da democratização da gestão escolar como um todo.

Essa Produção Didático – Pedagógica é apresentada no formato de um

Caderno Pedagógico subdividido em cinco Unidades Didáticas, onde o tema

central abordado é a atuação do Grêmio Estudantil a partir do Protagonismo

Juvenil. O Caderno serve de subsídio para um Programa de Formação

Estudantil, com vistas ao fortalecimento da Gestão Escolar Democrática e é

destinado a estudantes do Ensino Fundamental anos finais e do Ensino Médio.

O objetivo principal desse material didático é criar subsídios para a

realização de um programa de formação de liderança estudantil para mobilizar

os estudantes com vistas ao fortalecimento do protagonismo juvenil e atuação

efetiva do Grêmio Estudantil, articulando-os aos processos de democratização

da gestão escolar.

O programa de formação estudantil foi planejado para sete principais

encontros, , sendo:

1. Estudos sobre a Gestão Escolar Democrática

2. Estudos sobre o Protagonismo Juvenil e Liderança Estudantil

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3. Encontro com Grêmios Estudantis atuantes de outras

instituições

4. Estudos sobre o Movimento Estudantil e Grêmio Estudantil

5. Estudos sobre a composição em cargos sobre do Grêmio

Estudantil e exercício de Construção Coletiva de Propostas de

ação

6. Estudo sobre as Instâncias Colegiadas

7. Mesa Redonda com as Instâncias Colegiadas e Direção

Escolar.

E a partir destes encontros foram formuladas as unidades didáticas:

Unidade I: Gestão Escolar Democrática: uma prática em construção.

Unidade II: Protagonismo Juvenil e Liderança Estudantil.

Unidade III: Estudos sobre o Grêmio Estudantil.

Unidade IV: Estudo da constituição do Grêmio e Construção coletiva de

propostas para o Grêmio Estudantil.

Unidade V: Grêmio Estudantil e Integração com demais Instâncias

Colegiadas.

Para o Programa de Formação Estudantil serão formados três grupos

de alunos, de acordo com o turno que estudam. A formação será ofertada para

dois alunos de cada turma, sendo preferencialmente os alunos representantes

de turma.

Na expectativa de contribuir para que ocorra o fortalecimento da gestão

democrática escolar se insere como foco a temática relacionada ao

protagonismo estudantil quanto aos aspectos de liderança, mobilização e

participação na gestão para que esses enfoques oportunizem a organização

dos estudantes quanto à formação um colegiado representativo desse

segmento, configurado pelo Grêmio Estudantil.

A visão dos alunos merece ser conhecida e percebido o olhar

diferenciado sobre a escola por quem é o maior interessado e para quem tudo

é planejado, pensado e executado. Para isso confirma-se a necessidade de

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preparar os alunos para participar dos processos de decisão, com progressiva

participação e autonomia dos alunos, oportunizando um aprendizado político,

com discussão de seus deveres e direitos, bem como da função social da

escola pública, para construção da gestão democrática.

O fato de que o jovem estudante possa se reconhecer e se firmar em

práticas que evidenciem o protagonismo juvenil e a representatividade

estudantil pode contribuir para que esses não sejam vistos como meros

expectadores, mas como escritores da história. E com isso, tenham a sua

representatividade reconhecida por todos e a partir dos espaços e instrumentos

existentes, como os diversos colegiados, possam cumprir seu papel social na

escola.

Este material didático poderá ser aplicado em diferentes configurações,

pois contempla conteúdo e abordagem facilmente adaptável a diferentes

idades e séries.

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Disponível em:

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Nesta unidade o tema de estudo tem seu foco na Gestão Escolar

Democrática. Incialmente são verificados os conhecimentos prévios dos

estudantes sobre o assunto. Há momentos de reflexão sobre os objetivos

gerais do ensino escolar. A legislação vigente é apresentada, bem como o

conceito de gestão democrática participativa. Os estudantes são levados a

refletir sobre a escola dos seus sonhos e a realizar uma atividade colaborativa

sobre este desejo. As atividades propostas têm o intuito de levar à reflexão e

ao trabalho cooperativo, propiciando a ampliação do debate e compreensão

crítica do assunto.

Para iniciarmos nossas atividades utilizaremos o

laboratório de informática para responder a um

questionário diagnóstico. Com isso, verificaremos os

conhecimentos prévios sobre o tema.

Utilize o seguinte link para acessar o questionário.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdeLYO9Y

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Roda de conversa: após a conclusão do preenchimento do questionário,

analisaremos, em conjunto, as respostas.

Disponível em: http://blog.survio.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Passos-para-

fazer-seu-question%C3%A1rio-ser-respondido-e-compartilhado-280x350.png

Disponível em: http://conectaif.ifb.edu.br/images/11rodadeconversa.png

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A educação objetiva a formação integral do homem,

ou seja, o desenvolvimento físico, político, social, cultural,

filosófico, profissional, afetivo, entre outros. Que perceba o

homem na sua totalidade e nas suas múltiplas

necessidades. Adaptado de Oliveira et al, 2004b p.1

“Ao discutirmos a função social da educação e da escola, estamos

entendendo a educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática

social que se dá nas relações sociais que os homens estabelecem entre si, nas

diversas instituições e movimentos sociais, sendo, portanto, constituinte e

constitutiva dessas relações.” Oliveira et al, 2004b p.2

“[...] pensar a função social da educação e da escola implica

problematizar a escola que temos na tentativa de construirmos a escola que

queremos. Nesse processo, a articulação entre os diversos segmentos que

compõem a escola e a criação de espaços e mecanismos de participação são

prerrogativas fundamentais para o exercício do jogo democrático, na

construção de um processo de gestão democrática.” Oliveira et al, 2004b, p.03.

Reúnam-se em grupos de quatro estudantes e discutam a seguinte questão:

Quais as relações entre a escola pública com a sociedade e o governo?

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

Depois vamos socializar no grande grupo.

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Vamos analisar alguns objetivos da escola. Utilize os dois espaços em branco

e complete com objetivos que julgue fundamentais. Depois vamos verificar o

que os outros colegas responderam.

Conhecimentos historicamente construídos.

Desenvolvimento de competências e habilidades, inclusive sociais.

Conhecimento da vida política.

Vida com qualidade.

Criatividade.

___________________________.

___________________________.

A escola, sobretudo a pública, também desempenha

funções sociais, como:

socialização dos saberes acumulados.

formação de valores e atitudes para a cidadania.

(Baseado em SOUZA, 2016.)

Individualmente desenhe na

folha colorida que está recebendo

como SERIA a escola dos seus

sonhos. Você também pode escrever

frases que retratem o ambiente perfeito

para a aprendizagem. Lembre-se que

mesmo a escola dos sonhos tem as

suas obrigações!

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De acordo com a LDB (Lei n. 9.394/96), as

instituições públicas que ofertam a Educação

Básica devem ser administradas com base no

princípio da Gestão Democrática.

Gestão Democrática, o que isso

significa? “A Gestão Democrática está baseada na

coordenação de atitudes e ações que propõem a

participação social, ou seja, a comunidade escolar

(professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários) é

considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão, participando de todas

as decisões da escola. Assim, é imprescindível que cada um destes sujeitos

tenha clareza e conhecimento de seu papel quanto participante da comunidade

escolar ou das instâncias colegiadas.” (PARANÁ, s/d).

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?co

nteudo=1435

Que tal conhecer algumas leis que tratam da educação, em relação a gestão

democrática!? Abaixo alguns trechos:

Constituição Federal (CF) de 1988 Lei de Diretrizes e Bases (LDB)

9394/96

Artigo 206. O ensino será ministrado

com base nos seguintes princípios:

(alterado))

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar

e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções

pedagógicas, e coexistência de instituições

públicas e privadas de ensino;

VI - gestão democrática do ensino público, na

forma da lei;

(BRASIL, 1988)

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

(BRASIL, 1996)

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A gestão da escola pública, para Oliveira, et al, (2004a, p. 3), trata-se

de uma:

maneira de organizar o funcionamento da escola pública quanto aos aspectos políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com a finalidade de dar transparência às suas ações e atos e possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos, saberes, ideias e sonhos, num processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir, transformar e ensinar.

Baseado no texto de Paro, 2000. Organograma de criação própria.

Lück (2006, p. 35-36) ao refletir sobre o conceito de Gestão

Educacional indica que:

Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para implementação das políticas educacionais e projetos pedagógicos das escolas, compromissado com os princípios da democracia e com métodos que organizem e criem condições para

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um ambiente educacional autônomo (soluções próprias, no âmbito de suas competências) de participação e compartilhamento (tomada conjunta de decisões e efetivação de resultados), autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno de informações) e transparência (demonstração pública de seus processos e resultados).

Retire as ideias que considere mais importantes do conceito exposto por

Lück.

__________________________________________

__________________________________________

___________________________________________

Roda de conversa: vamos agora conversar no grande grupo o que entendemos

e como isso acontece em nossa escola.

Libâneo (2012) discorre sobre ações e competências profissionais para

práticas de gestão participativa e de gestão da participação, também fala da

necessidade de estabelecer objetivos e metas e prever procedimentos de

gestão e articulação das relações humanas. E explica sobre a existência de

objetivos e processos de decisão compartilhados, com necessidade de

coordenação dos trabalhos e propiciar a participação de todos nas decisões. E

sugere algumas ações dentre as quais destaco:

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1) Construção de uma comunidade

democrática de aprendizagem, onde há

uma participação ativa de professores,

pedagogos e alunos nas decisões escolares;

2) Envolvimento dos alunos em processos

de solução de problemas e tomadas de

decisões, vivenciando práticas de reflexão e

atuação, de debate e confronto de opiniões,

inclusive na promoção de ações para

fortalecer vínculos com a comunidade; e

3) Fortalecimento de formas de

comunicação e de difusão de informações,

proporcionando transparência nas decisões

da vida escolar.

“A Gestão Democrática é entendida como a participação efetiva dos

vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e

funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos

pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos

decisórios da escola.” (Sousa, 2016)

Estimular a cultura da participação fomenta a

responsabilidade coletiva pelo sucesso da escola e reduz o

potencial de conflito. (Sousa, 2016)

Libâneo (2012, p. 450-451) também destaca que a participação no

processo de gestão democrática:

é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. A participação proporciona melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola, de sua estrutura organizacional e de sua dinâmica, de suas relações com a comunidade, e propicia um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre professores, alunos e pais. [...] Nas escolas também se buscam bons resultados, mas há nelas um sentido mais forte de prática da democracia, de experimentação de

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formas não autoritárias de exercício do poder, de oportunidade ao grupo de profissionais para intervir nas decisões da organização e definir coletivamente o rumo dos trabalhos.

Oliveira, et al (2004a, p. 10), comenta da necessidade da existência de

espaços que propiciem a participação, afirmando que:

[...] entendemos que a democratização começa no interior da escola, por meio da criação de espaços nos quais professores, funcionários, alunos, pais de alunos etc. possam discutir criticamente o cotidiano escolar. Nesse sentido, a função da escola é formar indivíduos críticos, criativos e participativos, com condições de participar criticamente do mundo do trabalho e de lutar pela democratização da educação em nosso país.

Roda de conversa: Vamos pensar em conjunto....

Como você pode participar da gestão democrática na sua

escola?

Como a comunidade poderia contribuir com a gestão

democrática escolar?

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Durante a semana vocês devem organizar um painel colaborativo no

mural do pátio da escola. Nele cada um de vocês colará a folha desenvolvida

durante a dinâmica: “Como SERIA a escola dos seus sonhos?”. E vai convidar

colegas que não estão participando do Programa de Formação para também

confeccionarem e colarem no painel seus desejos da escola dos sonhos.

Realizaremos a discussão desta atividade no próximo encontro.

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Nesta unidade o tema está relacionado ao Protagonismo Juvenil e a

Liderança Estudantil e visa despertar o interesse dos estudantes para que

sejam autores de suas histórias. Espera-se, ainda, que as discussões e

atividades propostas, os motivem no sentido do reconhecimento de

responsabilidades a serem assumidas frente as questões sociais, políticas,

educacionais e é claro de suas próprias vidas. Nesse sentido, discutem-se

alguns conceitos de liderança, sobretudo de liderança estudantil.

Roda de Conversa: primeiramente, retornaremos ao painel colaborativo

e analisaremos o que os outros estudantes, que não participaram da formação,

contribuíram. E vamos refletir no grande grupo:

No que as ideias expostas se parecem e no que se diferem dos

sonhos do grupo?

As ideias apresentadas no painel colaborativo são sonhos

viáveis?

Foram apresentados sonhos que não condizem com a função da

escola?

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Agora vamos ouvir e depois refletir sobrea música: “No Brasil o jovem

não é levado a sério”. Da banda Charlie Brown Junior, disponível em:

https://drive.google.com/drive/folders/0B-D_ddtPu0A8RkRfYWFRMEh1M28

Em grupos de quatro estudantes reflitam sobre a letra da música.

Pensamentos sobre a

juventude

O que você concorda? O que você discorda?

A partir da letra da

música

A partir da concepção

maioria dos adultos

A partir do que os

jovens pensam sobre os

outros jovens

Agora vamos comparar as respostas dos grupos no grande grupo

• Para o jovem ser levado a sério ele precisa ser protagonista de suas

ações. Mas, o que é o protagonismo juvenil?

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“O Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação educativa, é

a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens

envolver-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais,

atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso” (COSTA,

s/d).

“O protagonismo juvenil tem como cerne o envolvimento dos

educandos no exercício do voluntariado social, com uma prática

que seria servidora, crítica, construtiva, criativa e solidária e

voltada para a operacionalização de soluções imediatas”

(GONZALES; MOURA, 2007, p. 7).

“O conceito de participação fundamenta-se no princípio da autonomia,

que significa a capacidade das pessoas e dos grupos para a livre

determinação de si próprios, isto é, para a condução da própria vida”

(LIBÂNEO, 2012, p. 451).

Imagine-se como protagonista:

Em sua casa

Em sua escola

Em seu bairro ou comunidade

Reflita sobre as questões acima e anote as respostas individualmente.

Para que você seja protagonista

da sua história...

Que ações são necessárias?

Que qualidades e competências

precisa desenvolver?

Quais conhecimentos precisa

buscar?

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Costa (s/d), enfoca sobre as mega habilidades necessárias para o jovem

trabalhar e viver na sociedade do conhecimento, formuladas pelo CLIE (Centro

Latino Americano de Investigações Internacionais):

1. Confiança: Sentir-se capaz

de fazer;

2. Motivação: Querer fazer;

3. Esforço: Disposição de trabalhar duro. Superar dificuldades; 4. Responsabilidade: Fazer o que deve ser feito. Fazer correto;

5. Iniciativa: Passar da intenção à ação;

6. Perseverança: Terminar o começado;

7. Altruísmo: Sentir preocupação pelo outro;

8. Sentir Comum: Ter bons critérios ao avaliar e decidir;

9. Solução de Problemas: Por em ação o que sabe e o que é capaz de

fazer.

Refletindo sobre as Mega-Habilidades:

Dentre as Mega-Habilidades apresentadas, qual você julga possuir? E

qual você considera interessante desenvolver?

Referência: http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=147

http://thinkandaction.com/wp-content/uploads/2014/08/habilidades-profesionales.png

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Conhece o Projeto Juventude Atitude? É um projeto que pretende

estimular o protagonismo juvenil por meio de ações desenvolvidas e

organizadas pelos grêmios estudantis. Essas ações poderão ser: sociais,

comunitárias, culturais, esportivas e literárias.

Fiquem ligados, pois todos os meses serão propostos diferentes

desafios para vocês! Será uma grande oportunidade para que possam

contribuir com o exercício da cidadania, dentro do espaço democrático da

escola, juntamente com a comunidade. SEED (s/d).

Acesse:

http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo

=147

Estimule seus colegas a participarem!

Roda de conversa: no grande grupo.

Como poderíamos participar do Projeto Juventude Atitude?

Vamos conhecer alguns conceitos sobre liderança e sua importância

no ambiente escolar.

Maximiano (2000, p. 331) discute que "a liderança é uma função, papel,

tarefa ou responsabilidade que qualquer pessoa precisa desempenhar, quando

é responsável pelo desempenho de um grupo".

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Libâneo (2012, p. 531) reflete que:

Uma liderança cooperativa envolve determinados requisitos, como: capacidade de comunicação e de relacionamento com as pessoas; capacidade de escuta; capacidade de expor com clareza as ideias; capacidade organizativa (...), compreensão das características sociais, culturais e psicológicas do grupo.

Pena (2014, p. 16) pesquisou a importância da liderança no espaço

escolar e discute que este termo é:

[...] comumente usado para descrever uma ampla variedade de situações. Dentre elas é possível citar, por exemplo, a capacidade ou poder de um indivíduo em influenciar os outros a se orientarem em direção a objetivos específicos, o exercício de poder e controle por alguém que ocupe uma posição de autoridade, ou a habilidade dos membros de uma organização de trabalhar em equipe para resolver problemas. No geral, os pesquisadores têm buscado entender a liderança em termos de traços individuais, processos de grupo, comportamentos sociais em resposta a situações específicas ou um instrumento para o alcance de objetivos. A falta de consenso quanto ao seu significado não diminui, no entanto, a importância deste assunto, nem o quanto tem crescido o seu interesse na área educacional.

Alves (2010, p. 13) define liderança no enfoque educacional como:

[...] habilidade que se aprende. É um instrumento de capacitação pessoal que precisa estar presente em todos os segmentos da instituição e reforça o trabalho coletivo. A escola com forte potencial de liderança é o diferencial para uma gestão de qualidade. Sendo essa responsabilidade de todos que fazem a educação, mesmo que o gestor seja o articulador do processo, cabe a cada um intensificar sua participação e progredir na sua atuação como agente de mudanças.

Para Refletir

Liderança educacional: participação da comunidade

na escola e da escola na comunidade (SOUSA,

2016).

“Visualizar é a própria essência da liderança. Tire de um líder a

capacidade de visualizar seu ideal, e ele morrerá. A visão é o combustível que

faz o líder continuar É a energia que cria a ação” (HYBELS, 2002 p. 31).

Visão é a imagem do futuro que produz paixão (HYBELS, 2002 p.

32).

“Sem hesitação, o líder diz: “Creio que poderia dar a minha vida por isso.

Acho que talvez tenha nascido para isso!” Às vezes, uma visão vem como uma

epifania, toda de uma vez – Banguê! – está lá. Algumas vezes vai se revelando

pouco a pouco, em um longo período, como um confuso quebra-cabeça, até

que um dia faz sentido” (HYBELS, 2002, p. 33).

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A atividade consiste em utilizar uma folha sulfite, na

posição paisagem. Dobre-a em três partes. Demonstre qual a

sua visão de futuro, como você se imagina, em 2027 na

primeira parte, em 2037 na segunda e em 2047 na terceira.

Indique aspectos familiares, financeiros, de trabalho e estudos

e o que mais julgar importante. Anote ou faça uma ilustração. E

no verso responda:

Quem eu sou?

O que estou fazendo para alcançar a minha visão de futuro?

Vamos compartilhar no grande grupo as nossas anotações.

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Agora, vamos analisar a ilustração abaixo:

Referência: http://cdn.geracaodevalor.com/wp-content/uploads/2014/01/GV-705.jpg

Descreva a sua opinião sobre a questão apresentada na

ilustração. E depois compartilhe com o grande grupo no momento

da Roda de Conversa.

• Complete com exemplos de atitudes de liderança que podem

levar a ações com resultados:

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___________________________________________________

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30

Vamos refletir sobre algumas características dos líderes, pensando

especialmente no ambiente escolar.

Complete com outras características que você julga ser necessário para

exercer a liderança estudantil.

Enumere de 1 a 8 em termos de prioridade, considerando 1 como a

característica mais importante para exercer a liderança estudantil e 8 como a

de menor relevância entre as características apresentadas.

Agora no grande grupo, vamos comparar as respostas dos outros estudantes.

Alguns serão convidados a defender suas opiniões.

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Após analisar as respostas dos colegas: você mudaria a sua? Por

que?

Quais as características que tiveram maior destaque? Quais

seriam os motivos deste destaque?

‘Mentiras desqualificam o líder mais do que os erros”; Líderes que

não se recuperam após uma falha – ou só o fazem em público –

frequentemente perdem sua posição. A história ensina que as

pessoas sempre perdoam líderes que têm consciência de seus

erros, mas as pessoas se recusam a perdoar líderes que não se

arrependem” (MAXWELL, 2015, p. 166).

“A maioria dos líderes naturais não aspira ser grandes líderes,

mas sim, grandes homens e grandes mulheres. Qualificações

pessoais possibilitam

qualificações de liderança Quando líderes conduzem bem suas próprias

vidas, são naturalmente seguidos” (MAXWELL, 2015, p. 21).

“Se queremos que nossa liderança dure, devemos prestar atenção a

esses quatro elementos fundamentais: O caráter nos permite fazer o que é

certo mesmo quando parece difícil. A perspectiva nos permite entender o que

deve acontecer para que um objetivo seja atendido. A coragem nos permite

tomar iniciativa e correr riscos para andar na direção de um objetivo que valha

a pena. A consideração nos permite atrair e dar poderes aos outros para se

juntarem a nós na causa” (MAXWELL, 2015, p. 21).

“Todos os líderes desejam resultados, mas para tê-los é preciso fazer.

Para conquistar metas altas, você seve ser um líder mais

eficiente;

Para atrair pessoas melhores, você deve ser uma pessoa melhor;

Para ter grandes resultados, você deve ser uma pessoa de

grande caráter” (MAXWELL, 2015, p. 61).

“Se você deseja grandes realizações, seja uma pessoa melhor e um

líder melhor. Sozinhos, não conquistamos grande coisa. Em qualquer tarefa,

vale a pena pedir a ajuda de outras pessoas. E, se você quer atrair gente

confiável, tem que se torar uma pessoa melhor” (MAXWELL, 2015, p.61).

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Reúnam-se em grupos de 6 ou 5 estudantes e discutam:

Como é possível desenvolver a liderança estudantil em sua

escola?

Vocês terão 10 minutos para completar a questão. E depois, escolham

um orador para apresentar ao grande grupo.

Livros:

O Líder 360º: Como desenvolver o poder de influência a

partir de qualquer ponto da estrutura corporativa. John

Maxwell. Ed. Thomas Nelson Brasil.]

O Melhor de John Maxwel – Seleção Vida de Líder. John Maxwell.

Ed. Thomas Nelson Brasil.

A Formação de um Líder: Comece por você. Marcelo Bigardi

(org). Ed. TDB.

Liderança Corajosa. Bill Hybels. Ed. Vida.

Geração de Valor: Compartilhando Inspiração. Flávio Augusto da

Silva. Ed. Sextante.

Filmes/documentários:

Frutos do Brasil – Histórias de Mobilização Juvenil. Neide Duarte.

Série Diz aí – enfrentamento ao extermínio da juventude negra.

Canal Futura.

Websites:

Unesco: www.unesco.org

Juventude Paraná: www.juventudeparana.pr.gov.br

Parlamento Jovem Brasileiro:

https://www.facebook.com/parlamento.jovembrasileiro

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Painel Colaborativo. A partir das ideias debatidas no grande grupo,

construam coletivamente um painel com o tema:

Através da questão norteadora:

Dica: utilizem mais imagens do que textos. Deixem no mural do pátio do

colégio, separando um espaço para que a comunidade escolar também

sugira ações colaborativas para a construção da Escola dos Sonhos.

Discutiremos o resultado do painel no encontro da Unidade III.

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http://oficinadoalunocursos.com.br/ofc-alu/wp-content/themes/oficina/img/teste.png

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Esta unidade traz subsídios para o conhecimento e entendimento

sobre o Movimento Estudantil, sua origem no contexto político e social.

→ Apresenta os processos para organização de um Grêmio Estudantil,

bem como uma amostra sobre a legislação referente a este tema.

→ Apresenta uma atividade de elaboração de propostas de

protagonismo juvenil através da organização em Grêmios.

→ Há uma breve reflexão sobre o Grêmio como órgão que contribui para

a gestão democrática e a necessidade de espaço de discussões para o

exercício da democracia escolar.

→ É proposto um exercício de preparação dos estudantes para um

encontro com outros grêmios estudantis e de etapas para a execução de

projetos. Espera-se, a partir dessa discussão despertar o olhar do estudante

como protagonista e atuante na gestão democrática.

Vamos observar e refletir no grande grupo como ficou o painel

colaborativo:

Vamos conversar no grande grupo sobre as seguintes questões:

• Que ações foram sugeridas para a

busca da escola dos sonhos?

• Essas ações são possíveis?

• Você está disposto a encarar esse

desafio? A assumir essa missão?

http://conectaif.ifb.edu.br/images/11rodadeconversa.png

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→ Vamos conhecer um pouco sobre o

Movimento Estudantil!

1 – Origem do Movimento Estudantil

Mundialmente as organizações e movimentos estudantis têm

visibilidade e atuação após o Período da Guerra Fria e seus

desdobramentos políticos. Um tempo de conflitos, repressões

sociais, mas de luta por ideais. E os jovens, sobretudo os que

estavam recebendo educação formal e tinham acesso às

informações, se organizaram para expor suas opiniões e

posições contrárias aos governos.

[...] durante a década de 1960, ocorria no

mundo a chamada Guerra Fria, cujos principais

participantes eram a ex-URSS (União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas) e os Estados

Unidos. Pós II Guerra Mundial estabeleceu-se uma

disputa entre essas duas potências, que desejavam

a expansão e consolidação de seus regimes

econômicos e políticos, a saber, o socialismo e o

capitalismo. E este fator externo foi fundamental

para o advento da ditadura militar no Brasil, inclusive

contando com a participação direta de organizações

secretas e militares norte-americanas como a CIA (Agência Central de

Inteligência dos Estados Unidos) no processo de treinamento dos militares

brasileiros e observando o desencadeamento das ações da esquerda. Fonte:

http://www.ahistoria.com.br/movimento-estudantil/ Acesso em: 27/11/16.

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Na metade do Século XX há o início do movimento chamado de cultura

jovem. O acesso à comunicação e tecnologia propiciou condições de

organização, discussão e exposição de ideias. Um grande movimento de luta

contra as ditaduras. O processo de urbanização e concentração de população

nas cidades e mais acesso à educação favoreceu a união de jovens com ideais

de mudança. É instituído um movimento contra a padronização cultural,

especialmente a imposta pelos Estados Unidos.

O movimento estudantil tem uma característica particular:

A fácil

Explosão!!!

Por isso funcionava como detonador para movimentos de grande

importância e mobilização, só que menos inflamáveis, a exemplo do grupo de

operários que juntamente aos estudantes provocou enormes ondas de greves

operárias na França e Itália em 1968. Na década de 1980, em países não

democráticos como China, Coréia do Sul e Tchecoslováquia o movimento

estudantil revelou seu potencial de detonar revolução. Apesar de não

chegarem à revolução, os estudantes continuaram tentando, mas onde

causavam impacto político eram eliminados pelas autoridades, a exemplo das

torturas nas guerras sujas da América Latina, ou enfraquecido pelo suborno, a

exemplo das negociações na Itália. (Hobsbawn, 2002, p.293)

Algumas siglas de importantes movimentos estudantis:

UNE: União Nacional dos Estudantes

UPES: União Paranaense dos Estudantes Secundaristas

2 - Movimento Estudantil no Brasil

O movimento estudantil no Brasil tem seus primeiros registros em 1901

com a criação da Federação dos Estudantes Brasileiros, mas teve pouco

tempo de atuação. Com a Revolução de 1930 houve uma maior politização

entre os jovens e o movimento estudantil é um dentre os outros movimentos

sociais. Em 1937 é instituída a UNE (União Nacional dos Estudantes), como

uma organização dos estudantes em oposição ao governo (UNE, s/d). A UNE é

um órgão que representa todos os estudantes brasileiros.

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Para Araujo (2007, p.21) a UNE:

“foi uma entidade de caráter social e político que reunia um grande

número de estudantes, pertencentes a diferentes grupos com diversas

tendências políticas e ideológicas. E cada um desses grupos possui uma

versão ímpar da trajetória da entidade.”

A UNE acompanhou e esteve presente em diversos acontecimentos

históricos do Brasil:

→ Os primeiros anos da UNE acompanharam a eclosão do maior

conflito humano da história, a segunda guerra mundial. Os estudantes

brasileiros, recém-organizados, tiveram ação política fundamental no Brasil

durante esse processo, opondo-se desde início ao nazi-fascismo de Hitler e

pressionando o governo do presidente Getúlio Vargas a tomar posição firme

durante a guerra. (UNE, 2013,).

→ O movimento estudantil na

década de 60 foi uma grande

ferramenta de mobilização social,

questionando e combatendo a

ditadura, imposta pelo Golpe Militar. O

movimento estudantil dispunha de várias

organizações representativas: os DCEs

(Diretórios Centrais Estudantis), as UEEs

(Uniões Estaduais dos Estudantes) e a

UNE (União Nacional dos Estudantes),

entre outras. Com suas reivindicações,

protestos e manifestações, o movimento

influenciou significativamente os rumos da

política nacional.

→ A influência das correntes políticas de esquerda levou as autoridades

militares a reprimirem as lideranças estudantis e desarticularem as principais

organizações representativas. (Adaptado de Cancian, 2007).

→ O movimento estudantil voltou a ter força no processo de

redemocratização do país. O ano de 1977 ficou marcado pelo movimento dos

estudantes nas ruas na luta contra a ditadura e a favor da democracia.

Saiba mais! O infográfico disponível em:

http://educacao.uol.com.br/infograficos/2013/12/20/estudantes-

lutaram-por-democracia-e-educacao-veja-manifestacoes-desde-

1968.htm#5 destaca os principais eventos relacionados ao

Movimento Estudantil no Brasil.

http://rioclaroonline.com.br/wp-

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Em 2016 o movimento estudantil teve notória

participação na oposição contra propostas de reforma

para o Ensino, sobretudo para o Ensino Médio. A luta

resultou em inúmeras escolas púbicas e

universidades ocupadas pelos estudantes.

Nas instituições escolares o movimento estudantil pode ser organizado e

oficializado em Grêmios Estudantis. Vamos conhecer um pouco mais sobre

eles!

1 – Origem e legislação

O Grêmio Estudantil foi instituído legalmente no Brasil por meio da Lei

Federal nº 7.398 de 04 de novembro de 1985 que assegura o direito à

organização dos alunos como entidades autônomas para representarem os

interesses estudantis e também cita as finalidades desta organização, como

educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais. No artigo 1º da referida lei

encontramos que:

§ 2º - A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmios serão estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em Assembleia Geral do corpo discente de cada estabelecimento de ensino convocada para este fim. § 3º - A aprovação dos estatutos, e a escolha dos dirigentes e dos representantes do Grêmio Estudantil serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante observando-se no que couber, as normas da legislação eleitoral (BRASIL, 1985, s. p).

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No Estado do Paraná a organização dos grêmios estudantis está

assegurada pela Lei Estadual Nº. 11.057, de 17 de janeiro de 1995.

Art. 1º: É assegurada nos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, públicos ou privados no Estado do Paraná, a livre organização de grêmios estudantis, para representar os interesses e expressar os pleitos dos alunos. Art. 2º: É de competência exclusiva dos estudantes a definição das formas, dos critérios, dos estatutos e demais questões referentes à organização dos grêmios estudantis. Art. 3º: Aos estabelecimentos paranaenses de ensino caberão assegurar espaço para divulgação das atividades do grêmio estudantil em local de grande circulação de alunos, bem como para as reuniões de seus membros. Parágrafo único. É assegurada nas instituições de ensino do Estado do Paraná a livre circulação e expressão das entidades estudantis: I - Os grêmios estudantis; II - As entidades representativas estudantis municipais, regionais e nacional. Art. 4º: É garantida a rematrícula dos membros dos grêmios estudantis, salvo por livre opção do aluno ou do responsável, nos mesmos estabelecimentos em que estejam matriculados. Art 5º: Sob pena de abuso de poder, é vedado qualquer interferência estatal e/ou particular nos grêmios estudantis, que prejudique suas atividades, dificultando ou impedindo o seu livre funcionamento (PARANÁ, 1995).

O Grêmio Estudantil é instância colegiada que apresenta maior

representatividade dos alunos, pois é composta exclusivamente por eles. Para

a Secretaria de Estado da Educação do Paraná “toda representação estudantil

deve ser estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da

Escola. Por isso, o Grêmio nas Escolas Públicas deve ser estimulado pelos

gestores da Escola, tendo em vista que ele é um apoio à Direção numa gestão

colegiada” (PARANÁ, 2016, s.p.)

2 – Grêmio Estudantil e Protagonismo Juvenil

Vamos assistir agora o vídeo: “Importância do

Grêmio Estudantil” Vídeo produzido pelos jovens

protagonistas do Projeto: Educa Responsa em

parceria com a Arte Vídeo apresentando a

importância do Grêmio Estudantil na Comunidade

Escolar, quais as suas atribuições, como pode

atuar e também como não atuar, disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=m_TvuX6m8Co

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Após a leitura dos textos apresentados e de assistir o vídeo: vamos nos

reunir em grupos de 4 estudantes, debater e anotar as reflexões do grupo

sobre as seguintes questões norteadoras:

Quais são as ideias principais em relação à atuação do grêmio

estudantil?

O que vocês entendem por: “grupo colaborativo com a direção”?

Sugiram duas atividades de protagonismo juvenil que gostariam de

executar em sua na escola ou comunidade.

Elabore uma frase que define para vocês a relação entre o

protagonismo juvenil e o grêmio estudantil. Se preferir, podem

elaborar uma ilustração.

Escolham um orador para apresentar ao grande grupo.

Defendendo as ideias. Depois que todos os grupos explanarem, teremos

dez minutos para debater as ideias.

3 – A participação estudantil na gestão democrática: resistência X

formação

Oliveira, et al (2004a p.10), fala sobre mecanismos de participação

para efetivar a autonomia das escolas, citando o Grêmio Estudantil, como um

dos órgãos que podem contribuir para que a:

tomada de decisão seja partilhada e coletiva, é necessária a efetivação de vários mecanismos de participação, tais como: o aprimoramento dos processos de escolha ao cargo de dirigente escolar; a criação e a consolidação de órgãos colegiados na escola (conselhos escolares e conselho de classe); o fortalecimento da participação estudantil por meio da criação e da consolidação de grêmios estudantis; a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico da escola; a redefinição das tarefas e funções da associação de pais e mestres, na perspectiva de construção de novas maneiras de se partilhar o poder e a decisão nas instituições. É nessas direções que se implementam e vivenciam graus progressivos de autonomia da escola.

É uma realidade o reconhecimento da importância do papel do grêmio

estudantil e das representações estudantis no processo de gestão democrática.

Page 43: FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO · Ao Professor Dr Oséias pelas infinitas orientações e correções. ... 5. Estudos sobre a composição em cargos sobre do Grêmio Estudantil e exercício

42

Esse reconhecimento é um primeiro passo, o desafio agora é garantir

que exerçam seu papel de direito e de dever. Em concordância com Pauli

(2010) percebe-se ainda a dificuldade para que os estudantes estejam

preparados para assumir seu papel e que gestores, professores e demais

participantes da comunidade escolar reconheçam esse direito.

De maneira geral, os Grêmios Estudantis ainda não conseguiram consolidar seu papel na maioria das escolas públicas. Numa gestão escolar democrática pressupõem-se um planejamento participativo em que todos os envolvidos no processo possam participar desde a concepção de uma ideia até a sua efetivação através da ação coletiva. Essa participação ainda é muito tímida e limitada, principalmente na escola que oferta exclusivamente os anos finais do Ensino Fundamental, com alunos na faixa etária entre 10 (dez) e 14 (quatorze) anos de idade, em processo de formação física e psicológica, ainda totalmente dependentes para o exercício da cidadania (PAULI, 2010, p. 2).

Uma forma assertiva de promover a participação dos estudantes é

fornecendo formação adequada a eles sobre o Grêmio Estudantil. Silva (2015)

relata a experiência de formação aos alunos sobre a organização e atribuições

dos grêmios estudantis em São Carlos, SP. Após a formação, a maioria dos

alunos gremistas relatou que as propostas das chapas durante o processo de

eleição somente foram efetivadas por terem passado pelo processo formativo a

eles ofertado pela Diretoria de Ensino de São Carlos. Ou seja, a promoção da

formação aos estudantes é fundamental no processo de atuação

qualificada do grêmio estudantil. A partir dos resultados desta experiência

formativa, a Diretoria de Ensino visando ao fortalecimento do protagonismo

juvenil passou a promover encontros regionais com os Grêmios Estudantis

abrindo espaços de diálogo e troca de experiências, possibilitando a

socialização das ações desenvolvidas nas escolas.

No nosso próximo momento do programa de formação de lideranças

estudantis acontecerá um Encontro com Grêmios Estudantis de outras

instituições. Será um momento de trocas de experiências e reflexões. Vamos

Page 44: FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO · Ao Professor Dr Oséias pelas infinitas orientações e correções. ... 5. Estudos sobre a composição em cargos sobre do Grêmio Estudantil e exercício

43

nos preparar, elaborando questões para apresentar aos estudantes

gremistas que participarão deste evento.

Roda de Conversa. Vamos elaborar coletivamente perguntas para esse

Encontro de Grêmios!!!!!.

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Agora vamos escolher representantes que irão apresentar as perguntas

aos estudantes gremistas. E separar as questões para cada um levar ao

encontro com os grêmios.

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Recurso áudio Visual. Vamos assistir o vídeo: Desenvolvendo um

Projeto, do canal Educa responsa. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=shfeQ3X

Anotem as etapas de planejamento das ações.

Reúnam-se em grupos de quatro estudantes e planejem duas propostas

de ação para o Grêmio Estudantil.

Elaborem de um plano de ação para que as propostas possam ser

colocadas em prática.

Lembrem-se da viabilidade de cada proposta e das etapas a serem

planejadas.

Discutiremos esta tarefa no Encontro da Unidade IV.

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Nesta Unidade continuamos os nossos estudos sobre o Grêmio

Estudantil. Como referência básica apresentamos o manual do Grêmio

Estudantil da Secretaria Estadual de Educação do Paraná. E realizamos um

exercício de construção coletiva de propostas de ação para este colegiado,

sempre incentivando o protagonismo juvenil consciente e democrático.

Simulamos um trabalho colaborativo entre os estudantes. Neste período do

Programa da Formação Estudantil também acontece um Encontro com

Grêmios atuantes de escolas próximas para qualificar os estudantes por meio

de exemplos reais. Os cargos que compõem Grêmio são estudados e é

proposta uma simulação de chapas candidatas ao Grêmio Estudantil.

Cada grupo, apresenta as suas propostas e serão colocadas no telão ou

mural. Então, serão analisadas coletivamente em três aspectos: importância,

prioridade e viabilidade. Cada estudante além de explanar as suas ideias,

comenta sobre uma proposta de outro colega. A ideia não é defender as suas

ideias ou comparar e chegar a uma melhor. O objetivo é a compreensão do

trabalho cooperativo e dialogado. Lembrando sempre de analisar a viabilidade

de execução.

Gonzales e Moura (2007) defendem que a participação dos estudantes

no Grêmio Estudantil, propiciaria aos jovens, ao longo de sua trajetória, uma

série de atributos, como por exemplo: a vinculação com ideais coletivos em

detrimento aos valores individuais, liderança, boa articulação de ideias e

pensamento crítico. Essa participação dos estudantes na vida escolar é vista

como uma forma de democratizar a gestão, cumprindo sua função e

[...] tornando-se um espaço pedagógico atraente e desafiador para os

jovens, de modo a favorecer seu progresso intelectual, social e

afetivo, e, ainda um espaço democrático, confiável e culturalmente

rico para pais e para a comunidade, com vistas a um intercâmbio

fecundo entre a escola e o seu entorno (FERRETTI, ZIBAS,

TARTUCE, 2004, p. 2).

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O Manual do Grêmio Estudantil da SEED/PR (Secretaria Estadual de

Educação) relata a importância deste colegiado como um órgão reconhecido

de apoio à Direção Escolar. Por isso, a formação antes da atuação é de suma

importância, pois os estudantes devem ser preparados para assumir uma

função de tão grande importância e evidência perante o corpo discente e

docente.

http://www.pngall.com/wp-content/uploads/2016/05/Click-Free-

Download-PNG.png

Vamos acessar o manual do Grêmio Estudantil da SEED/PR disponível

em:

http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/gremio_estudantil/ma

nualgremioportal.pdf

Vamos analisar o Manual do Grêmio em conjunto no grande grupo. Se

surgirem dúvidas ou sugestões vamos conversar coletivamente.

Revisamos:

O que é um Grêmio?

Para que criar um Grêmio?

Que leis garantem a sua existência e funcionamento?

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Vamos analisar em conjunto os passos para criação de um Grêmio

Escolar, disponível no Manual do Grêmio a partir da página 9:

1. Constituir uma Comissão Pró-Grêmio. Esta fica responsável em

organizar e supervisionar todo o processo de criação do Colegiado até

o evento da Assembleia.

2. Comissão Pró-Grêmio elabora um estatuto e organiza uma Assembleia

Geral dos Alunos.

3. Acontece a Assembleia. Esclarecer: o que é um grêmio; finalidade do

colegiado; apresentação e aprovação do estatuto.

4. Formação da Comissão Eleitoral que fica responsável de marcar a data

da eleição, receber a inscrição de chapas e candidatos, fiscalizar o

processo eleitoral e resolver eventuais dúvidas e problemas que

possam surgir no processo. Eleição com voto direto e secreto dos

alunos. Apurar os votos, declarar os vencedores e organizar ato de

posse. Registrar os documentos no Cartório Civil ou Cartório de Títulos

e Documentos.

Mas.... O que é um Estatuto? Segundo o dicionário online Aulete,

estatuto se refere a: “Lei orgânica que estabelece os princípios de

funcionamento de uma instituição, empresa, entidade, associação etc., ou de

um setor, segmento etc. (estatuto do clube, estatuto previdenciário);

REGULAMENTO; REGIMENTO. (www.aulete.com.br)

Há um modelo norteador de estatuto para o Grêmio Estudantil a partir

da página 13 do Manual da SEED.

Como organizar uma Assembleia? Converse com a Direção da Escola

sobre a necessidade, definam juntos e democraticamente espaço e tempo

(onde e quando) acontecerá. Peça autorização para a equipe pedagógica para

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divulgar nas salas de aula quando ocorrerá e qual seu objetivo. Estabeleça um

tempo máximo que permanecerá em cada sala e cumpra o combinado para

não atrapalhar o andamento das aulas. Faça cartazes e coloque em murais.

Motive os alunos a participarem desse movimento democrático.

Fica a dica:

É muito importante contar com o apoio de ao menos um professor em

todo o processo de eleição, bem como durante o planejamento e execução das

ações do Grêmio.

Documente em livro ata próprio para as ações do Grêmio tudo o que

estiver acontecendo, como reuniões com data, o que foi tratado, assinatura dos

presentes

Saiba mais: no site da SEED/PR há vários modelos de documentos

para nos ajudar. Confira lá!

http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo

=157

Roda de conversa:

Momento de perguntas e respostas.

Ficaram dúvidas sobre esse material e como acontece a criação

de um Grêmio ou ainda a Eleição para o Grêmio?

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Para organizar a chapa à candidatura ao Grêmio é necessário haver

uma organização em cargos. Vamos assistir ao vídeo sobre os cargos do

Grêmio Estudantil, do Projeto Educa Responsa, disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=PLfLDHK-4Qg

Revisando no grande grupo:

Quais cargos foram apresentados?

No manual da SEED temos a composição da Diretoria do Grêmio

composta pelos seguintes cargos:

I. Presidente

II. Vice-presidente

III. Secretário Geral

IV. 1º Secretário

V. Tesoureiro Geral

VI. 1º Tesoureiro

VII. Diretor Social

VIII. Diretor de imprensa

IX. Diretor de esportes

X. Diretor de cultura

XI. Diretor de saúde e meio ambiente

Relacione os cargos com sua atividade principal:

[ ] Auxiliar o Secretário Geral em todas as suas funções.

[ ] Representar o Grêmio dentro e fora da escola.

[ ] Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio e organizar festas.

[ ] Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente.

[ ]Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções.

[ ] Auxiliar o tesoureiro geral em todas as suas funções.

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[ ] Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais,

festivais de música e outras atividades de natureza cultural.

[ ] Responder pela Comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com

a comunidade.

[ ]Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir

convites.

[ ] Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde

e meio ambiente.

[ ] Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio e apresentar junto com o

Presidente a prestação de contas ao Conselho Fiscal.

Roda de Conversa: Há dúvidas sobre a função de cada cargo?

Fica a dica:

Cada função está explicitada no manual.

Há a necessidade da instituição de um Conselho Fiscal, que acompanha

e fiscaliza toda movimentação financeira do Grêmio. Ou seja, examina a

contabilidade, a situação de caixa e os valores em depósito. Apresenta

relatórios da movimentação financeira e se for necessário convoca assembleia

para tratar de assuntos financeiros graves e urgentes.

Todo aluno regularmente matriculado pode fazer parte do grêmio

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Neste momento do Programa de Formação Estudantil acontece o

Encontro com Grêmios Estudantis atuantes de outras escolas. Haverá uma

mesa redonda com representantes destes Grêmios onde eles apresentarão

boas práticas desenvolvidas por eles. E depois os estudantes representantes

do Programa de Formação Estudantil e que já foram previamente

selecionados, farão perguntas aos alunos gremistas.

Vamos relembrar o Encontro com os Grêmios Estudantis.

Roda de conversa: vamos discutir no grande grupo suas impressões

após o Encontro com os Grêmios Estudantis.

Que ações mais te impressionaram?

A sua visão sobre a atuação do Grêmio mudou?

O que você faria diferente?

Está motivado a organizar o Grêmio?

E a ser membro do Grêmio?

Espaço aberto a outras colocações.

Agora vamos relembrar a tarefa da unidade III aonde vocês preparam

propostas de ação. Vamos rever as propostas e nos preparar para elaborar um

plano de ação com algumas destas propostas!

Que perguntas básicas devem ser claramente respondidas quando se

planeja uma ação protagônica? * O que pretendemos fazer? * Quando

começará a ação e quanto temo será consumido na sua realização? * Onde

ocorrerão as atividades planejadas? * Quem ficará responsável? (COSTA, s/d)

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Planejando seu próprio rumo: Maxwell (2015 p. 66) nos ensina:

Dê-se tempo para planejar e organizar. Determine seu propósito

primário.

Entenda onde você está antes de tentar desenvolver uma

estratégia.

Priorize as necessidades e metas da equipe fazendo as

perguntas certas.

Escreva metas realistas, mensuráveis e convincentes.

Seja claro com as metas e comunique-se com seu time

Identifique obstáculos possíveis. Tenha um sistema de método

aberto ao seu planejamento.

Planeje seu custo e tempo programando tudo o que puder e

determinando detalhes

Estude os resultados. Avaliação previne estagnação e exagero.

Vamos selecionar três propostas elaboradas por vocês na unidade

anterior e vamos reescrever. Vamos nos subdividir em três grupos, cada um

fica com uma proposta. Utilizem as seguintes etapas:

1) Definir a Ação de protagonismo.

2) O que pretendemos fazer?

3) Qual o objetivo?

4) Quem ficará responsável pela ação?

5) Quantas pessoas são necessárias?

6) Quando começará?

7) Elaborar um cronograma de etapas.

8) Aonde ocorrerão as etapas? Quando iremos nos encontrar?

9) Haverá gastos com a ação? Há recursos disponíveis? Como obtê-

los?

10) Como demonstraremos os resultados para a comunidade escolar?

Depois de formuladas, vamos expor ao grande grupo. Ao final da

apresentação de cada grupo, os outros estudantes poderão dar sugestões.

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Lembrem-se:

Sempre conversem com os outros estudantes para

verificar se a ação planejada é realmente de interesse de

todos. E em casos mais sérios: uma Assembleia de alunos

poderá ser convocada.

Assim que tiverem uma ação bem planejada, a apresentem à Direção e

Equipe Pedagógica antes da execução!

Durante a execução da ação é sempre bom parar e reavaliar o que está

acontecendo, se os resultados estão sendo satisfatórios ou se precisa mudar

de estratégia.

A participação autêntica se traduz para o jovem num ganho de

autonomia, autoconfiança e autodeterminação numa fase da vida em que ele

se procura e se experimenta, empenhado que está na construção da sua

identidade pessoal e social e no seu projeto de vida (COSTA, s/d).

Agora que já tivemos contato com outros Grêmios Estudantis: vamos

colocar em prática o que aprendemos? Vamos fazer um exercício simulado de

formação de chapas para eleição do Grêmio?

Lembre-se das lições de liderança quando tiver sua equipe candidata ao

Grêmio:

Maxwell (2015 p. 67) afirma que “montar e conduzir a equipe é uma

conquista, mas aonde você vai é o que importa. A parte mais difícil é

desenvolver e fortalecer o grupo. Para isso, entre outras atitudes, você deve:

Promover mudanças para melhor;

Fazer com que comprem a sua ideia;

Comunicar comprometimento;

Desenvolver e equipar os membros para o sucesso.

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Para o próximo encontro faça uma simulação de chapa concorrente ao

Grêmio. Busque estudantes para todos os cargos da Diretoria do Grêmio. É

importante, porém não obrigatório, a participação de estudantes dos três turnos

da escola. Pode ter mais de um membro que participa deste Programa de

Formação. Formadas as chapas iremos propor à Direção Escolar a realização

do processo de eleição para o Grêmio Estudantil.

Lembrando que o cargo de Presidente não pode ser ocupado por alunos

do 3º ano do Ensino Médio.

Saiba mais: sugestões da SEED/PR de atividades para serem

desenvolvidas pelo Grêmio Estudantil

http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo

=159

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http://www.classcreator.com/000/3/8/1/183/userfiles/Image/Okapilco_School_Clipart_Image

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Nesta unidade finalizamos o Programa de Formação de Liderança Estudantil com um estudo sobre as demais Instâncias Colegiadas, inclusive com reflexões sobre o Conselho de Classe Participativo. O conhecimento das Instâncias Colegiadas é necessário para o pleno exercício da gestão democrática e participativa. É proposto um exercício de preparação aos estudantes para participação em uma mesa redonda composta por estudantes do Programa de Formação e por representantes das demais Instâncias Colegiadas e da Equipe Gestora da instituição.

Vamos agora realizar a apresentação da simulação de chapas com a organização em cargos!

no grande grupo vamos compartilhar:

✓ As dificuldades encontradas na realização da tarefa.

✓ Experiências que foram interessantes.

✓ Troca de sugestões para se preparar para o processo real de eleição.

As instâncias colegiadas são organizações compostas por

representantes dos segmentos escolares e da comunidade, como:

→ Conselho Escolar

→ Associação de Pais

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→ Mestres e Funcionários (APMF)

→ Conselho de Classe e Grêmio Estudantil

que discutem e fazem com que a gestão democrática se efetive na

escola, pensando, analisando e decidindo coletivamente juntamente com a

direção as necessidades e modificações na instituição. Esses órgãos trabalham

juntos em prol da gestão democrática, visando e melhoria da qualidade

educacional.

Paro (2000) afirma que se as decisões forem tomadas no coletivo da

escola, respaldada por pais, alunos, professores, funcionários e comunidade

em geral possuem maior poder de pressão sobre as escalas governamentais,

levando a maior autonomia da escola. Isso se consolida porque não é o diretor

que está reivindicando uma situação e sim o todo da instituição.

O Conselho Escolar trata-se de uma

instância colegiada que deve ser composta por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar e constitui-se num espaço de discussão de caráter consultivo e/ou deliberativo. Ele não deve ser o único órgão de representação, mas aquele que congrega as diversas representações para se constituir em instrumento que, por sua natureza, criará as condições para a instauração de processos mais democráticos dentro da escola. Portanto, o conselho escolar deve ser fruto de um processo coerente e efetivo de construção coletiva (OLIVEIRA, et al, 2004a, p. 12).

O Conselho Escolar é o órgão

máximo para a tomada de decisões

realizadas no interior de uma escola. Este é

formado pela representação de todos os

segmentos que compõem a comunidade

escolar, como: alunos, professores, pais ou

responsáveis, funcionários, pedagogos,

diretores e comunidade externa (PARANÁ,

s/d).

O Conselho de Classe é o órgão responsável pelo estudo do processo de

ensino aprendizagem, sendo “espaço de avaliação permanente, que tenha

como objetivo avaliar o trabalho pedagógico e as atividades da escola

(OLIVEIRA, et al, 2004a, p. 12) O Conselho de Classe é órgão colegiado de

natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos,

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fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento

Escolar. É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se

reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos

estudantes (PARANÁ, s/d).

O Conselho de Classe pode ser realizado no formato participativo, no

qual conta com a participação de toda a comunidade escolar, refletindo sobre

as práticas de alunos e professores, buscando progresso no ensino

aprendizagem.

“Os diálogos desencadeados no Conselho de Classe Participativo farão

com que pais, alunos e professores conheçam a escola, o seu fazer

pedagógico e tracem novos caminhos para atingirem seus objetivos”

(LORENZONI, et al, 2010, p. 4).

O grande grupo vamos debater as seguintes questões:

→ O que você já ouviu falar sobre o Conselho de Classe Participativo?

→ Como tem acontecido o Conselho de Classe na sua escola?

→ Como os alunos podem participar do Conselho de Classe?

→ Há necessidade de uma preparação dos alunos para participarem do

Conselho de Classe?

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Vamos anotar algumas sugestões sobre o Conselho de Classe

Participativo e apresentar no Momento da Mesa Redonda com as Instâncias

Colegiadas.

Saiba mais: pesquise sobre o Conselho de Classe participativo! Disponível

em:http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php

?conteudo=1620

Conforme visão da SEED/PR, expressa no Portal Dia a Dia Educação, a

APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários e similares, é uma

entidade com personalidade jurídica de direito privado, sendo um

[...] órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. Esse elo de ligação constante entre pais, professores e funcionários com a comunidade, prima também pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o bem-estar e formação integral dos alunos (PARANÁ, s/d).

Como já comentado nas unidades anteriores, o Grêmio Estudantil torna-

se um mecanismo de participação que congrega apenas estudantes

nas discussões do cotidiano escolar e em seus processos decisórios, constituindo-se num laboratório de aprendizagem da função política da educação e do jogo democrático. Possibilita, ainda, que os estudantes aprendam a se organizarem politicamente e a lutar pelos seus direitos (OLIVEIRA, et al, 2004a, p. 13).

E a atuação efetivos estudantes organizados em um Grêmio Estudantil

possibilita a aplicação do protagonismo juvenil de maneira concreta e

estruturada, quando são bem informados e lhes é permitido espaço para sua

participação.

A participação da comunidade na vida escolar é amplamente divulgada e

apoiada, porém, Paro (2000 p. 13), aponta que: “não basta permitir

formalmente que os pais de alunos participem da administração da escola; é

preciso que haja condições materiais propiciadoras dessa participação”. E

também questiona a participação da comunidade, pois em muitos casos

apenas aceita a decisão já tomada, isso não é participação democrática.

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Vamos debater no grande grupo as seguintes questões.

→ O que seria uma participação manipulada?

→ O que a sociedade ganha com o

protagonismo juvenil?

→ O que a escola ganha com o protagonismo

juvenil?

→ O que a sua vida ganha com o protagonismo

juvenil?

Vamos anotar sugestões para serem apresentadas no Momento da Mesa

Redonda

Existem formas de participação, que são a negação do protagonismo. A participação

manipulada, a participação simbólica e a participação decorativa são forma, na verdade, de

não-participação (COSTA, s/d).

A participação se torna genuína quando se desenvolve num ambiente democrático. A

participação sem democracia é manipulação e, em vez de contribuir para o desenvolvimento

pessoal e social do jovem, pode prejudicar a sua formação. Principalmente, quando se tem o

propósito de formar o jovem autônomo, solidário e competente (COSTA, s/d).

A sociedade ganha em democracia

e em capacidade de enfrentar e resolver

problemas que a desafiam. A energia, a

generosidade, a força empreendedora e o

potencial criativo dos jovens é uma

imensa riqueza, um imenso patrimônio

que o Brasil ainda não aprendeu utilizar da

maneira devida (COSTA, s/d).

http://www.akkiatacadista.com.br/site/wp-

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O último encontro do Programa de Formação acontece no formato de

uma Mesa Redonda com as Instâncias Colegiadas da instituição. Vamos

nos preparar para este evento de encerramento do curso.

• Inicialmente organizaremos grupos com quatro estudantes. Cada grupo

elabora uma questão para cada instância colegiada (Conselho Escolar,

Conselho de Classe e APMF) e depois produz um ou dois parágrafos

comentando a importância do Programa de Formação que estão participando e

sugerindo ações para a Equipe Gestora da instituição.

• Então, cada grupo apresenta as suas questões para o grande grupo.

Elas serão selecionadas (e reelaboradas, caso necessário) para serem levadas

ao momento da Mesa Redonda. Revisem as anotações das atividades de

reflexão realizadas nesta Unidade.

• O grande grupo elege três representantes para compor a mesa

redonda e representar os estudantes do Programa de Formação Estudantil

levando as perguntas, bem como apresentando uma análise do processo que

vivenciaram. Preferencialmente, ter um representante de cada turno da escola.

E como documento de fechamento do Programa: vamos escrever

coletivamente uma “Carta Aberta à Comunidade Escolar”. Nela

apresentaremos: as aprendizagens, as expectativas e as propostas a serem

colocadas em ação. Esperamos que essas propostas apresentadas possam

resultar em um comprometimento com a educação e com a gestão

democrática. Essa carta será assinada por todos os estudantes que

frequentaram o Programa de Formação Estudantil e, além de ser lida no

encerramento da Mesa Redonda, também será entregue à Direção da Escola e

à equipe gestora. E, na forma de panfleto, essa carta será distribuída aos

demais estudantes e à comunidade escolar com o objetivo de socializar as

aprendizagens e propostas elaboradas.

Após a leitura da carta ocorre um momento de confraternização com os

presentes no Evento da Mesa Redonda e os estudantes concluintes do

Programa de Formação Estudantil recebem um certificado de participação.

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