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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio de Mesquita Filho” Colégio Técnico Industrial Prof. Isaac Portal Roldán Fast Food 05- Beatriz Aiko Hukuchima 11-Hugo Waki

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“Júlio de Mesquita Filho”

Colégio Técnico Industrial

Prof. Isaac Portal Roldán

Fast Food

05- Beatriz Aiko Hukuchima

11-Hugo Waki

15- Kauê Dario

30- Renan Coimbra

33- Vanessa Takami

Bauru -2012

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Fast food 2

1. Introdução

Tema: Fast food

1.1. Justificativa:

Procuramos escolher um tema amplo que nos desse a oportunidade de

trabalhar com diferentes aspectos, mas que convergisse para um mesmo lugar. A

ideia do tema “fast food” partiu justamente disso. Além de ser um tema dinâmico e

conhecido por todos, permite-nos falar sobre saúde e alimentação ao mesmo tempo

em que podemos argumentar sobre a influência da mídia por meio das

propagandas.

Page 3: Final sem sumario e slides

Fast food 3

1.2. Objetivos

1.2.1.Objetivo Geral:

Analisar com que frequência as pessoas utilizam serviços do tipo fast food e as

consequências dessa opção.

1.2.2.Objetivos Específicos:

Por meio desse trabalho, desejamos saber:

Com que frequência as pessoas se alimentam de fast food;

O que as pessoas entendem pelo termo fast food e qual seu conceito e

opinião sobre o mesmo;

Por quais razões as pessoas frequentam esses tipos de restaurantes e quais

as empresas que possuem maior “popularidade’’ entre os entrevistados;

Se as propagandas influenciam de alguma maneira no consumo de fast food;

Caso frequentem esses restaurantes, se estão cientes da quantidade de

calorias ingeridas em uma refeição desse tipo;

Com quem e em que ocasiões as pessoas costumam frequentar tais lugares;

Como podemos alertar as pessoas sobre a importância de uma alimentação

saudável e balanceada;

Em qual situação a maioria da população frequenta um restaurante fast food

e, durante a refeição, qual o tipo de acompanhamento elas costumam

escolher.

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Fast food 4

2. População e Amostra

Universo: moradores da cidade de Bauru (359.429 habitantes).

Amostra: 200 pessoas distribuídas entre:

CTI Bauru;

Focus Idiomas;

Colégio Interativo;

Colégio Coolidge.

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Fast food 5

3. Introdução

Colocando as controvérsias gastronômicas à parte, uma coisa é certa: O

mercado de fast food vem dando lucro aos seus investidores há algumas décadas. A

padronização do atendimento, o cardápio e os preços casam perfeitamente com o

estilo de vida que ganhou força a partir da segunda metade do século XX e cresce

avassaladoramente no século XXI. Em geral, as grandes franquias se mantêm

inabaladas no topo do mercado – porém, do outro lado, são poucos os casos de

fracasso de quem entra com firmeza na disputa pelo apetite do consumidor.

Apesar de no Brasil a liderança do segmento pertencer ao McDonald’s (também

líder mundial do segmento) alguns players brasileiros já consolidados têm ganhado

considerável respeitabilidade no cenário internacional. Dentre os maiores nacionais -

Bob’s, Habib’s e Giraffas -, dois estão procurando soluções no exterior: O Bob’s já

atua no Chile e em Angola, enquanto que o Giraffas abriu sua primeira loja em

Miami em março de 2011, visando instalar 10 lojas nos próximos 5 anos pelos

Estados Unidos. O Habib’s, por sua vez, teve uma tentativa frustrada de se

estabelecer no México em 2011 e, atualmente, seu fundador trata o tema

internacionalização com muita cautela.

O setor está mais competitivo do que nunca, com várias marcas que atendem

nichos de mercado (fast food árabe, italiano, japonês, entre outros) brigando por

espaço junto às redes tradicionais. Com uma tendência histórica clara de apelo ao

público mais jovem em sua comunicação e postura, as cadeias de fast food sempre

tiveram a mídia (principalmente a internet) como uma grande aliada. Mas, apesar de

sua popularidade, praticidade e sabor, muitos dos restaurantes de fast food

fornecem comidas que causam sérios danos à saúde da população quando

ingeridas em elevadas quantidades.

Para comprovar os riscos que tais alimentos podem causar serão utilizadas

várias reportagens, vídeos e situações nas quais o tema fast food é comentado de

forma crítica, ressaltando principalmente o que induz a população a consumir esse

tipo de comida.

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Fast food 6

Além disso, o tema envolve uma questão interessante a respeito de interações

sociais, que reflete a sociedade do século XXI.

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Fast food 7

4. Questionário

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Fast food 8

5. Gráficos e Questões

OBS: Ao longo do trabalho, será possível notar que o total de respostas para

algumas questões corresponde a 199 ou 198 e não a 200. Isso ocorre porque duas

pessoas afirmaram que não utilizam serviços do tipo Fast food, o que não impediu

que elas respondessem ao questionário normalmente, porém sem trazer prejuízos

para os resultados da pesquisa.

Também possibilitamos que, em algumas questões, fosse assinalada mais de

uma alternativa, mas a porcentagem não excede a 100%, pois o nosso total passou

a ser a quantidade de respostas obtidas em cada caso.

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Fast food 9

5.1. Gênero

5.1.1.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Sexo Fi Fri(%) FAC FAC(%)

Masculino 99 49,5 99 49,5

Feminino 101 50,5 200 100

200 100

5.1.2.Gráfico

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Fast food 10

Durante a distribuição, tentamos entrevistar ambos os sexos em número igual

para que isso não afetasse a interpretação dos dados, garantindo que não houvesse

vantagem a nenhum grupo nas respostas.

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Fast food 11

5.2. Idade

5.2.1.Rol

12 15 15 16 17

12 15 15 16 17

12 15 15 16 17

13 15 15 16 17

13 15 15 16 17

13 15 15 16 17

13 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

14 15 15 16 17

15 15 15 16 17

15 15 15 16 17

15 15 15 16 17

15 15 15 16 17

15 15 16 16 18

15 15 16 16 18

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Fast food 12

15 15 16 16 18

15 15 16 16 18

15 15 16 16 18

15 15 16 16 19

15 15 16 16 23

15 15 16 16 26

15 15 16 16 28

15 15 16 16 31

15 15 16 16 36

15 15 16 16 41

15 15 16 16 46

5.2.2.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Idade Fi Fri (%) FAC FAC (%)

12 |-- 19 192 96 192 96

19 |-- 26 2 1 194 97

26 |-- 33 3 1,5 197 98,5

33 |-- 40 1 0,5 198 99

40 |-- 47 2 1 200 100

200 100

Maior Idade 46

Menor Idade 12

Amplitude 34

Quantidade de classes 5

Intervalo 6,8

Média 16,1

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Fast food 13

Mediana 15

Moda 15

Desvio Padrão

3,70331

6

5.2.3.Gráfico

Os nossos questionários foram aplicados, em sua maioria, em escolas do

ensino médio, já que a nossa pesquisa foi direcionada a indivíduos da faixa etária

entre 14 e 18 anos.

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Fast food 14

5.3. Peso

5.3.1.Rol

35 53 59 64 72

40 53 60 64 72

42 53 60 64 72

43 53 60 64 72

43 53 60 64 72

44 54 60 64 72

44 54 60 64 72

44 54 60 64 72

45 54 60 65 72

46 54 60 65 73

47 54 60 65 74

47 54 60 65 74

47 55 60 65 75

47 55 60 65 75

48 55 60 65 75

48 55 60 65 76

49 55 61 65 76

49 55 61 65 77

50 56 61 65 77

50 56 61 65 78

50 56 62 66 78

50 56 62 66 80

50 56 62 67 82

51 56 62 67 85

51 57 62 67 85

51 57 62 68 85

51 57 62 68 85

51 57 62 68 85

51 57 62 68 87

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Fast food 15

51 57 62 69 87

51 58 63 70 87

51 58 63 70 88

52 58 63 70 88

52 58 63 70 90

52 58 63 70 90

52 58 63 70 92

52 59 63 70 96

52 59 63 70 98

53 59 64 70 110

53 59 64 70 125

5.3.2.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Pesos Fi Fri(%) FAC FAC(%)

35 |-- 54 45 22,5 45 22,5

54 |-- 73 124 62 169 84,5

73 |-- 92 26 13 195 97,5

92 |-- 111 4 2 199 99,5

111 |-- 130 1 0,5 200 100

200 100

Maior Peso 125

Menor Peso 35

Amplitude 90

Quantidade de Classes 5

Intervalo 19

Média 62,9

Mediana 61,5

Moda 60

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Fast food 16

Desvio Padrão

12,61690

7

5.3.3.Gráfico

A grande maioria dos entrevistados encontra-se no intervalo entre 54 e 73 kg.

Porém, pudemos observar, por meio dos questionários, que os entrevistados que

estão acima desse peso procuram com maior frequência os serviços das empresas

do tipo fast food.

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Fast food 17

5.4. Altura

5.4.1.Rol

1,30 1,62 1,67 1,70 1,76

1,45 1,62 1,67 1,70 1,77

1,49 1,62 1,67 1,70 1,77

1,50 1,62 1,67 1,71 1,77

1,50 1,62 1,67 1,71 1,77

1,50 1,62 1,67 1,71 1,78

1,51 1,62 1,67 1,71 1,78

1,54 1,62 1,67 1,72 1,78

1,54 1,63 1,67 1,72 1,79

1,55 1,63 1,67 1,72 1,79

1,55 1,63 1,67 1,72 1,79

1,55 1,63 1,67 1,72 1,79

1,55 1,63 1,68 1,73 1,79

1,55 1,63 1,68 1,73 1,80

1,55 1,63 1,68 1,73 1,80

1,56 1,64 1,68 1,73 1,80

1,56 1,64 1,68 1,73 1,80

1,58 1,64 1,68 1,73 1,80

1,58 1,64 1,68 1,73 1,80

1,58 1,64 1,68 1,73 1,80

1,59 1,64 1,68 1,73 1,81

1,59 1,64 1,68 1,74 1,81

1,59 1,65 1,68 1,74 1,81

1,59 1,65 1,69 1,74 1,82

1,59 1,65 1,69 1,74 1,83

1,60 1,65 1,69 1,74 1,83

1,60 1,65 1,69 1,74 1,84

1,60 1,65 1,70 1,75 1,85

1,60 1,65 1,70 1,75 1,85

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Fast food 18

1,60 1,65 1,70 1,75 1,85

1,60 1,65 1,70 1,75 1,85

1,60 1,65 1,70 1,75 1,85

1,60 1,65 1,70 1,75 1,86

1,60 1,65 1,70 1,75 1,86

1,60 1,65 1,70 1,75 1,87

1,61 1,65 1,70 1,75 1,89

1,61 1,66 1,70 1,75 1,90

1,62 1,67 1,70 1,76 1,90

1,62 1,67 1,70 1,76 1,93

1,62 1,67 1,70 1,76 1,95

5.4.2.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Altura Fi Fri(%) FAC FAC(%)

1,3 |-- 1,44 1 0 1 0

1,44 |-- 1,58 16 8 17 8

1,58 |-- 1,72 110 55 127 63

1,72 |-- 1,86 65 32,5 192 95,5

1,86 |-- 2 8 4 200 99,5

200 99,5

Maior Altura 1,95

Menor Altura 1,3

Amplitude 0,65

Quantidade de Classes 5

Intervalo 0,14

Média 1,7

Mediana 1,68

Moda 1,7

Page 19: Final sem sumario e slides

Fast food 19

Desvio Padrão

0,09415

8

5.4.3.Gráfico

Nossa amostra aponta uma parcela maior de pessoas entre 1,58 e 1,72,

seguida dos entrevistados com altura entre 1,72 e 1,86, como aponta o histograma.

A altura de cada pessoa depende de vários fatores, como genética, sono,

alimentação, atividade física, gênero e fase da vida.

Porém, para quem quer crescer, exercícios físicos, em geral, ajudam no

crescimento.

A altura média para adolescentes meninos (12 anos) é de 1,50 m e o “estirão”

acontece, em geral, aos 13 anos. Enquanto isso, a altura média para adolescentes

da mesma idade é de 1,53 m e o “estirão” ocorre, em geral, aos 11 anos.

O sono também é de grande importância para o crescimento na

adolescência. É à noite que a gente cresce. Durante a adolescência, dormir 8 horas

por noite é suficiente para se desenvolver bem.

Page 20: Final sem sumario e slides

Fast food 20

5.5. Com que frequência você vai a um restaurante do tipo fast

food?

5.5.1.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Frequência Fi Fri(%) FAC FAC(%)

0 |-- 6 159 79,5 159 79,5

6 |-- 12 30 15 189 94,5

12 |-- 18 6 3 195 97,5

18 |-- 24 4 2 199 99,5

24 |-- 30 1 0,5 200 100

200 100

Maior Frequência 25

Menor

Frequência 0

Amplitude 25

Quantidade de Classes 5

Intervalo 6

Média 4,0

Mediana 3

Moda 1

Desvio Padrão

4,02290

6

Page 21: Final sem sumario e slides

Fast food 21

5.5.2.Gráfico

A dependência dos consumidores, em relação aos fast foods, é tão forte, que

eles se locomovem num vai e vem incessante à procura desses serviços. Foi

possível comprovar isso por meio dessa questão, pois pudemos observamos o quão

presente essa indústria está na vida dos entrevistados. A frequência com que são

procurados chega até a ser preocupante. Para alguns, os fast foods fazem parte da

rotina diária. E existem vários fatores que são responsáveis por isso e que foram o

nosso alvo de investigação na questão 7.

Page 22: Final sem sumario e slides

Fast food 22

5.6. Quando ouve a palavra fast food, o que vem a sua cabeça?

5.6.1.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Lanchonete 85 39 85 39

Self-Service 12 5 97 44

Rodízio 2 1 99 45

Comida Rápida 120 55 219 100

 219  100

5.6.2.Gráfico

Page 23: Final sem sumario e slides

Fast food 23

A maioria dos entrevistados entende fast food como “Comida rápida”,

provavelmente devido ao pequeno espaço de tempo em que são atendidos ou pelo

significado da expressão (Comida rápida vem do inglês “Fast food”). E, também,

porque a principal característica desse tipo de serviço é a velocidade.

Page 24: Final sem sumario e slides

Fast food 24

5.7. Qual(is) a(s) razão(ões) que fazem você ir a um fast food?

5.7.1.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Preço Acessível 20 8 20 8

Falta de Tempo 22 9 42 17

Agradam o Paladar 107 45 149 62

Rapidez e Praticidade 84 35 233 97

Outros 5 2 238 100

238 100

5.7.2.Gráfico

Page 25: Final sem sumario e slides

Fast food 25

A distância e a falta de tempo necessárias para se ir e vir de casa ao trabalho

têm aumentado, principalmente nas grandes metrópoles, o que leva algumas

pessoas a se adaptarem ao que o ambiente próximo lhes oferece. Neste sentido, as

lanchonetes de serviço rápido vêm sanar tais dificuldades, oferecendo lanches e

refeições rápidas, serviço eficiente e menor preço. Nota-se que a maioria das

respostas para essas perguntas comprovaram exatamente isso: “Agradam o

paladar” e “Rapidez e praticidade”, bem como o “Preço acessível”.

Page 26: Final sem sumario e slides

Fast food 26

5.8. Qual (is) empresa(s) do tipo fast food você mais frequenta?

5.8.1.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

McDonald's 120 32 120 32

Bob's 23 6 143 38

Habib's 77 21 220 59

Burger King 57 15 277 74

Subway 77 21 354 95

Outros 17 5 371 100

100

5.8.2.Gráfico

Page 27: Final sem sumario e slides

Fast food 27

O resultado McDonald’s era esperado, considerando que possui mais tempo

de mercado e maior quantidade de franquias espalhadas por todo o mundo. Isso

sugere a grande popularidade dessa empresa, que está em contínuo processo de

expansão da rede.

A opção outros inclui empresas como Giraffas, Lelo’s, Flipper e China in Box.

Page 28: Final sem sumario e slides

Fast food 28

5.9. O que acompanha sua refeição quando vai a um fast food?

5.9.1.Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Batata Frita 142 35 142 35

Refrigerante 147 37 289 72

Salada 14 3 303 75

Suco 39 10 342 85

Sobremesa 22 5 364 90

Milk Shake 26 6 390 97

Outros 12 3 402 100

5.9.2.Gráfico

Page 29: Final sem sumario e slides

Fast food 29

O fato de as respostas “Batata Frita” e “Refrigerante” terem sido as

predominantes nessa pergunta se deve ao fato de que são acompanhamentos que

agradam a todo o tipo de paladar, independente de gênero ou idade,

complementando perfeitamente uma refeição do tipo fast food.

De forma geral, os entrevistados que assinalaram a opção “Outros” justificam

que preferem água como acompanhamento.

Page 30: Final sem sumario e slides

Fast food 30

5.10. Quando consome uma refeição do tipo fast food, está

ciente da quantidade de calorias ingeridas?

5.10.1. Tabela de Frequências

5.10.2. Gráfico

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Sim 137 69 137 69

Não 61 31 198 100

Page 31: Final sem sumario e slides

Fast food 31

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 38,8 milhões

de brasileiros adultos têm excesso de peso, sendo que 10,5 milhões são

considerados obesos. O padrão nutricional de ingestão diária de quilocalorias gira

em torno de 55% a 75% de carboidratos, 10% a 15% de proteínas e entre 15% e

30% de gordura. A dieta diária deve somar em torno de 2000 kcal para um adulto e

1800 kcal para uma criança.

Comendo, por exemplo, uma porção grande de batata frita com o lanche

Quarteirão com Queijo, do McDonald's, a pessoa alcança 98% da quantidade de

gordura que o organismo deve ingerir por dia.

Mais da metade das pessoas da nossa amostra respondeu estar ciente da

quantidade de calorias que são ingeridas em uma única refeição do tipo fast food.

Mas, se elas realmente estivem cientes de tais informações, a busca por esse tipo

de serviço, provavelmente, seria em menor proporção e os dados apontados não

seriam tão contrastantes.

Page 32: Final sem sumario e slides

Fast food 32

5.11. Você considera saudável uma refeição baseada em fast

food?

5.11.1. Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Sim 0 0 0 0

Não 79 40 79 40

Não, mas continuo a consumir. 120 60 199 100

100

5.11.2. Gráfico

Page 33: Final sem sumario e slides

Fast food 33

O objetivo dessa questão é verificar a porcentagem de entrevistados que

considera saudável uma refeição baseada em fast food. Vale ressaltar que nenhum

entrevistado assinalou que sim. Mas mais da metade admite que continua a

consumir esse tipo de alimentação, apesar de não considerá-la saudável.

Page 34: Final sem sumario e slides

Fast food 34

5.12. Você acredita que as propagandas de fast food influenciam

seu consumo?

5.12.1. Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativ

a Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Sim 129 64 129 64

Não 71 36 200 100

200 100

5.12.2. Gráfico

Page 35: Final sem sumario e slides

Fast food 35

As empresas do tipo fast food utilizam algumas ferramentas de marketing

para atrair clientes. Uma informação interessante é a respeito das cores: segundo

Lüscher in Farina (responsável pelo estudo das cores no cotidiano de cada um)

algumas empresas utilizam cores estratégicas com finalidades específicas. Quando

as pessoas são obrigadas a olhar por um intervalo de tempo para uma determinada

cor, observa-se que há uma estimulação em todo o sistema nervoso. É o caso do

vermelho e do amarelo, que são cores predominantes nos logotipos de fast foods.

Page 36: Final sem sumario e slides

Fast food 36

5.13. Qual a sua opinião a respeito dos brindes dados no fast

food?

5.13.1. Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativas Fi Fri (%) FAC FAC(%)

A 143 65 143 65

B 5 2 148 67

C 53 24 201 91

D 20 9 221 100

100

Legenda:

A – Servem para atrair o público infantil com a finalidade de lucrar;

B - São apenas uma forma de gentileza sem interesses lucrativos;

C - Têm como objetivo atrair um número maior de consumidores;

D – São destinados à divulgação de filmes, personagens, entre outros, em parceria

com as empresas de Fast food.

Page 37: Final sem sumario e slides

Fast food 37

5.13.2. Gráfico

A maior parte das respostas para essa pergunta foi “Servem para atrair o

público infantil com a finalidade de lucrar”, pois é muito comum, entre as empresas

desse ramo, fornecer brindes para atrair as crianças, aumentando o número de

consumidores e, consequentemente, seus lucros líquidos.

5.14. Em qual situação você vai a um fast food?

Page 38: Final sem sumario e slides

Fast food 38

5.14.1. Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativ

a Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Pressa 56 28 56 28

Lazer 146 72 202 100

5.14.2. Gráfico

O fast food impôs um novo ritmo ao tempo e ao espaço dedicados à

alimentação, que passam a entrar em sintonia com as novas exigências da

sociedade. Foi possível identificar, por meio dos questionários, que os entrevistados

que assinalaram que vão ao fast food por lazer estão na faixa etária de 12 a 19

Page 39: Final sem sumario e slides

Fast food 39

anos. Podemos associar esse dado ao fato de que Bauru é uma cidade pequena e

possui poucas opções de entretenimento.

Os entrevistados com mais de 25 anos procuram esse tipo de alimentação

quando estão com pressa, uma vez que preferem restaurantes tradicionais na hora

do lazer.

Page 40: Final sem sumario e slides

Fast food 40

5.15. Com quem você costuma ir a um fast food?

5.15.1. Tabela de Frequências

Tabela de Frequências

Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)

Sozinho 14 5 14 5

Amigos 145 54 159 59

Família 91 34 250 93

Outros 17 6 267 100

100

5.15.2. Gráfico

Page 41: Final sem sumario e slides

Fast food 41

Os fast foods também interferem no que diz respeito às interações sociais.

Em um local desse tipo, as pessoas não pensam, não descansam. Elas

simplesmente “comem e bebem”. O momento da refeição perde o seu significado.

Embora muitas pessoas tenham afirmado ir a esse tipo de restaurante

acompanhado pela família, fica claro que não é a mesma coisa que os tradicionais

almoços realizados em casa, onde todo o processo é concluído de forma artesanal e

implica na união das pessoas.

Os que responderam que vão com os amigos, correspondem aos jovens, pois

esse público tem o fast food, principalmente, como uma forma de lazer.

Não pudemos estar presentes em todos os locais na hora da aplicação dos

questionários, mas a maioria que respondeu ter por costume ir sozinho (a), afirma

que os fast foods são a opção perfeita na hora da pressa. Afinal, não há aquela

necessidade de diálogo e interação enquanto comem. Você simplesmente faz o

pedido, retira-o e, em alguns minutos, está livre para ir embora. Isso reflete uma das

principais características da sociedade contemporânea: o individualismo, que nada

mais é do que a valorização do indivíduo.

Page 42: Final sem sumario e slides

Fast food 42

6. Fórmulas Estatísticas

Desvio padrão

Desvio Médio

Variância

Moda

Mediana

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Fast food 43

Média

Para dados não agrupados

Para distribuição de frequência

Para intervalos de classe

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Fast food 44

7. Blog

http://bastidoresdo fast food .wordpress.com/

Page 45: Final sem sumario e slides

Fast food 45

8. Considerações finais

Foi possível concluir, a partir desse trabalho, que a maior parte das pessoas

frequenta empresas do tipo fast food pelo menos seis vezes ao mês e os fatores que

as levam a isso incluem falta de tempo, preço acessível e cardápios que agradam ao

paladar. Esses serviços são procurados, principalmente, nas situações de lazer e,

mais comumente, na companhia de familiares ou amigos.

Constatamos que os acompanhamentos mais comuns para essas refeições

são a batata frita e o refrigerante, mesmo possuindo alto teor calórico, sendo que

poucos optam por saladas e sucos. As pessoas estão cientes das calorias que

ingeridas, mas a maioria afirma que, apesar disso, continuam a frequentar essas

empresas.

Em relação às propagandas, percebe-se que os entrevistados sentem-se

influenciados por elas na hora do consumo. Principalmente no que diz respeito aos

brindes que são destinados às crianças, com fins lucrativos.

Entre as empresas mais populares, está o McDonald’s seguido pelo Subway

e pelo Habib’s. Apesar da indiscutível popularidade do McDonald’s, atualmente o

Subway é o fast food que possui mais franquias espalhadas pelo mundo, com cerca

de 36 mil.

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Fast food 46

9. Dificuldades e sugestões

A maior dificuldade do grupo consistiu em distribuir o tempo entre este

trabalho e os de outras disciplinas, além da divisão de tarefas entre os próprios

integrantes do grupo.

A tabulação e a coleta de dados também foram fatores que nos trouxeram

algumas complicações, pois exigem tempo e trabalho manual.

Como sugestão, acreditamos que seria de grande ajuda esperar mais tempo

para a formação dos grupos. Afinal, como as pessoas ainda não se conhecem, fica

difícil definir com quem teremos mais afinidade para trabalhar. Isso evita possíveis

discussões e desgastes ao longo da execução do trabalho.

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Fast food 47

10. Agradecimentos

Agradecemos aos pais pelo apoio; aos professores, pela colaboração: em

especial, aos professores Rodrigo Carvalho, responsável pelas aulas de Laboratório

de Informática Aplicada; à professora Silmara Sanches, responsável pela disciplina

de Estatística; à professora Daniela Mancuso pela participação especial e à

professora Rachel Rocha Gobbi, que contribuiu com a correção ortográfica do

trabalho.

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Fast food 48

11. Anexos

11.1. Anexo A

Polêmica: Nutricionista guarda lanche por 1 ano para provar que contém conservantes demais

A nutricionista norte-americana Joann Bruso foi responsável por uma

pesquisa bastante polêmica. Bruso afirma que os lanches do McDonald´s, sobretudo

o McLanche Feliz, possui conservantes demais para uma criança.

Para chegar a essa conclusão, durante

um ano, Bruso deixou um McLanche

Feliz descoberto em uma prateleira na

sua casa, em Denver, Colorado, para

ver o que iria acontecer. Ela contou ao

Daily Mail que o resultado foi

surpreendente. O alimento não se

decompôs e as batatinhas não criaram

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Fast food 49

bolor, mantendo praticamente a aparência original. “Comida normalmente se

decompõe, estraga e fica com cheiro ruim. O fato de (o lanche) não ter se

decomposto mostra como pode fazer mal para as crianças”, disse ela.

Bruso disse ainda que, durante o teste, nem as moscas ou outros insetos

sentiram-se atraídos pela comida.

“O alimento é decomposto em seus nutrientes essenciais e transformado em

combustível no nosso corpo. Nossos filhos crescem mais fortes quando comem

comida de verdade. Se as moscas ignoram o lanche e ele não se decompõe, então

o corpo de uma criança não consegue metabolizá-lo adequadamente. Agora você

sabe por que é chamado de ‘junk food’”, afirmou.

Segundo a matéria, o McDonald´s tem feito grandes esforços para mostrar

que a comida é saudável em meio a crescentes preocupações sobre

a obesidade na infância. Todos os restaurantes da empresa possuem uma lista de

calorias de cada um dos produtos, bem como dos ingredientes individuais.

Uma pesquisa recente mostrou que cada produto leva conservantes. O pão

possui conservantes diversos, tais como cálcio e o propionato de sódio, ao passo

que a fatia de picles possui benzoato de sódio.

As batatas fritas levam conservantes, como o ácido cítrico e o pirofosfato

ácido de sódio, que ajuda a manter a sua cor.

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Fast food 50

11.2. Anexo B

Veja como são tiradas as fotos dos lanches do McDonalds

Não é por acaso que sempre comemos lanches bem diferentes dos que estão

sendo anunciados nos restaurantes e lanchonetes. No caso específico do

McDonalds, por exemplo, os sanduíches passam por sessões de fotos dignas das

maiores top models do mundo. Um pouco de iluminação, alguns ingredientes

posicionados estrategicamente, um pouco de Photoshop e pronto... Temos o

sanduíche perfeito. Eis um vídeo que mostra como tudo é feito:

http://www.youtube.com/watch?v=oSd0keSj2W8&feature=player_embedded

Obs.: O vídeo se encontra no link acima.

Page 51: Final sem sumario e slides

Fast food 51

11.3. Anexo C

Pegando carona no sucesso de uma marca bastante conhecida

Se fosse no mundo Ocidental, certamente o McDonalds iria processar

qualquer empresa que ousasse pegar uma carona no seu sucesso usando a sua

marca. Mas, curiosamente, em países asiáticos e no Oriente Médio, a preocupação

não é tão grande. Confira alguns locais que usam marcas bem parecidas com a do

fast food.

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Fast food 52

11.4. Anexo D

Fast food é lixo alimentar e vicia como cocaína

Na noite desta sexta-feira, eu fiquei observando por uma hora o comportamento das

pessoas que estavam na praça da alimentação do Shopping Leblon, no Rio de

Janeiro. Apesar de este lugar oferecer uma variedade de opções culinárias, os

consumidores parecem ter uma preferência que trouxeram de casa.

Dos que eu vi, o estabelecimento mais procurado era o Bob's, tradicional lanchonete

fast food que acompanha gerações no Brasil. Quem já não curtiu o delicioso Milk

shake de baunilha ou comeu um suculento Big Bob na vida? Quando era criança, eu

gostava do sanduíche salada de atum.

Confesso que fiquei surpreso com o movimento no guichê. Posso afirmar que eram

dez clientes no do Bob's, para um no da loja vizinha. Um formigueiro. Sob a ótica

comercial, o Bob's é um sucesso! Os acionistas devem estar rindo à toa com o

resultado do caixa.

Por coincidência, a revista "Época" desta semana traz uma reportagem de capa

afirmando que um novo estudo compara o fast food a drogas como heroína e

cocaína. Fiquei chocado. Fui direto até a página 62 para entender do que tratava a

denúncia.

A respeitada publicação científica "NatureNeuroscience" trouxe o resultado de "um

estudo com ratos que sugere que o consumo de alimentos ricos em gordura leva ao

desenvolvimento de um tipo de dependência parecida com a que afeta os viciados

em cocaína ou heroína".

Segue a reportagem dizendo que "os consumidores são manipulados pela indústria

do fast food do mesmo modo como jovens são aliciados por traficantes na porta de

escolas. Trata-se do tipo de estudo que traz alento àqueles que acreditam que

somos reféns de uma indústria alimentar inescrupulosa, incapaz de manifestar uma

Page 53: Final sem sumario e slides

Fast food 53

preocupação genuína com a saúde - e afirmam que o cidadão precisa de regras

quase policiais para controlar a comida, assim como precisa da polícia antidrogas".

Fui até o site oficial do Cremerj, Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro,

para saber o que os médicos dizem sobre o assunto. Surpreendentemente não há

nada sobre o tema. Nem um só Grupo de Trabalho para discutir obesidade,

alimentação saudável ou efeitos da má alimentação no organismo do ser humano.

Não existe nenhuma Câmara Técnica. Nem muito menos uma comissão de estudo.

Estamos mal servidos.

A Rede McDonalds, sucesso mundial, há tempos vem mudando o seu cardápio para

consagrar alimentos mais saudáveis. São espertos.

É o reconhecimento máximo de que uma sociedade cada vez mais bem informada

pode ser o grande antídoto contra a má alimentação. Esta é a teoria. O que vi no

shopping, na prática, foi exatamente o oposto.

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Fast food 54

11.5. Anexo E

Brasileiros preferem Fast food aos restaurantes tradicionais

Cerca de 74% dos brasileiros afirmam que preferem ir a fast foods ao invés dos

restaurantes tradicionais. A informação é da pesquisa Fast food no Brasil, conduzida

pela Shopper Experience, com mais de cinco mil de consumidores do país entre 18

e 55 anos. O levantamento indica que o sabor dos alimentos é o fator que mais atrai

os consumidores (56%), seguido pela higiene e organização do local (27%). Apesar

de apenas 3% dos entrevistados considerarem o elemento preço decisivo, 23% dos

participantes afirmam que este é um dos fatores que precisam ser melhorados nas

redes de fast food.

Entre os restaurantes mais frequentados pelos consumidores brasileiros aparece em

primeiro lugar o McDonald’s (44%), seguido por Subway (17%), Burger King (8%) e

Habib’s (7%). As lojas instaladas em shopping centers são a preferência para a

maioria dos entrevistados (70%), à frente dos pontos de venda nas ruas (25%) e

dentro de estabelecimentos comerciais (5%). Em relação à frequência de consumo

nestes restaurantes, cerca de 28% dos brasileiros fazem refeições mais de uma vez

por semana, 27% vão apenas uma vez no mesmo período e 20% visitam os

estabelecimentos uma vez a cada quinzena.

Um total de 13% frequenta redes de fast food ao menos uma vez por mês e 2%

afirmam nunca consumir os alimentos vendidos nestes locais. A maioria dos pedidos

é realizada nas lojas e praças de alimentação (85%), seguidos pelo drive-thru (9%) e

pelo delivery (6%). O tempo de espera foi outro elemento abordado pela pesquisa.

Segundo os resultados, 48% dos consumidores aguardam até cinco minutos na fila

e 32% esperam entre seis e 10 minutos. Outros 9% dos entrevistados exigem

atendimento imediato. Para 86% dos participantes, as redes de fast food deveriam

oferecer mais variedade nos cardápios.

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Fast food 55

Além do tempo de atendimento, a disponibilidade de mesas é outro aspecto

importante para a decisão de compra dos consumidores. A maioria dos

entrevistados (86%) já deixou de fazer uma refeição em um restaurante por não

haver locais para se sentar.

11.6. Anexo F

Artista completa dois anos fotografando Fast food que não apodrece

A artista Sally Davies, de Nova York, nos

Estados Unidos, está completando dois anos em

companhia de seu feliz combo de alimentos fast

food. A mulher comprou um McLanche Feliz, na

rede McDonalds, em 2010, e desde então

fotografa quase diariamente o sanduíche e as

batatas fritas. E, para seu espanto, a comida não

apodrece.

O projeto "HappyMeal" iniciou-se exatamente no

dia 10 de abril de 2010. De lá para cá, o pão se

tornou meio quebradiço, a carne endureceu e

encolheu um pouco, mas no resto quase nada

mudou.

- Eu pareço dois anos mais velha, porém para o hambúrguer o tempo não passa -

diz Sally, conforme o "El País".

O fato de, após 730 dias, ter ocorrido apenas desidratação, mas não putrefação, é

indício, na opinião da fotógrafa, do baixo teor nutricional do popular lanche infantil. E

ela promete seguir com seu trabalho até que o sanduíche se desintegre - mesmo

que isso leve o resto de sua vida. As fotos são publicadas no Flickr da artista.

Eu encaro a notícia como algo positivo. Quer dizer que se eu achar um Big Mac

perdido embaixo do sofá posso comer sem medo, não vai estar podre.

Page 56: Final sem sumario e slides

Fast food 56

12. Fundamentação Teórica

REPORTAGEM 1

Data de Publicação: 25/06/2007 - 20h57

Indústria de fast food "engorda" faturamento com crescimento do setor

Da Redação

O cardápio é variado, as opções vão de lanches à comida japonesa, mas o

principal é a praticidade. Com o corre-corre da vida moderna, as praças de

alimentação dos shoppings viraram aliadas de quem não pode perder tempo.

"Nesse dia-a-dia tão agitado você é obrigado a estar em um fast-food todos

os dias", disse o analista de sistemas Ademilson Aparecido da Silva.

O que um dia foi novidade para os brasileiros, hoje, virou hábito. "Eu trabalho

há dez anos com eventos e, há dez anos, como em fast-food", conta a produtora de

eventos Luciana Esposti.

"Sem dúvida nenhuma melhorou muito comer fora", disse o economista

Roberto Muniz. Enquanto o brasileiro se acostuma a comer fora de casa e bem

depressa, empresários e comerciantes do setor de refeições rápidas comemoram.

Nos últimos dez anos os negócios triplicaram e registram um aumento de 318%.

Resultado que fica evidente no movimento da feira do setor, aberta nesta

segunda, em São Paulo.

Até quinta-feira desta semana, os organizadores esperam receber 60 mil

pessoas para visitar os mil stands com novos produtos para os lojistas do setor.

Page 57: Final sem sumario e slides

Fast food 57

Por ano, o mercado de fast food movimenta R$ 43,6 bilhões. Em todo o país

são cerca de 800 mil estabelecimentos.

Além do aumento do poder aquisitivo do consumidor, empresários atribuem o

sucesso nos negócios ao aumento do número de mulheres no mercado de trabalho.

"Elas não estão mais em casa fazendo almoço ou janta. É muito mais fácil

comer na rua, ou pegar um prato rápido e levar para a casa, do que ficar em casa

preparando", afirma a executiva Mônica Micheletti.

Na feira, empresas apresentam máquinas que visam ampliar a produção e

reduzir os custos dos lojistas.

Mas em meio a equipamentos de cozinha e novidades de dar água na boca,

ideias originais tentam melhorar a vida do consumidor, como este equipamento

apelidado de "garçom eletrônico". É só clicar no botão, que o número da mesa

aparece neste visor.

"Agora ninguém mais vai poder reclamar de ficar chamando o garçom, ou que

o garçom não aparece", diz o idealizador do equipamento, Samuel Chaves.

Há também promessas de faturamento alto em pouco tempo. A aposta é para

quem tem R$ 17 mil para investir em uma máquina de sorvete.

"Imagina uma casquinha prontinha, dessas que todo mundo toma na rua. O

custo da matéria prima é muito baixo, cerca de R$ 0,20 para um preço de venda de

R$ 1. Numa venda de volume, você tem um retorno rápido do preço da máquina",

afirma o gerente de marketing Paul Remboles.

Enquanto o brasileiro não mata a fome fora de casa, os empresários do setor

de fast food já sabem o resultado que terão. "É muito dinheiro para todo mundo", diz

Clayton Francisco, coordenador de marketing de uma empresa de produtos

congelados.

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Fast food 58

RESUMO 1

Opções que agradam a todos os paladares e praticidade são duas grandes

aliadas das indústrias de fast food, que exploram cada vez mais a “falta de tempo”

que afeta a vida de milhões de brasileiros.

Segundo a opinião de pessoas que utilizam os serviços de fast food, comer

fora de casa se tornou um hábito cada vez mais comum. Pesquisas apontam que,

nos últimos 10 anos, os negócios triplicaram e registraram um aumento de 318%.

Esses resultados são visíveis por meio dos dados que revelam que, por ano,

o mercado fast food movimenta R$43,6 bilhões. Em todo o país há cerca de 800 mil

estabelecimentos do gênero.

A prova de que o mercado fast food está sempre em constante evolução é a

feira realizada todos os anos, na qual empresários do ramo apresentam diversos

stands com produtos novos. Nela, empresas apresentam máquinas que visam

ampliar a produção e reduzir os custos dos lojistas. E também equipamentos que

visam melhorar o atendimento ao consumidor.

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Fast food 59

REPORTAGEM 2

Perigos do Fast food

O tempo talvez seja um dos principais elementos de valor no contexto

globalizado atual. As sociedades, majoritariamente as ocidentais, tornaram-se muito

apressadas. Um reflexo dessa “correria” é encontrado na alimentação, nos

chamados fast foods (do inglês, “comida rápida”).

Fast food é uma expressão utilizada para se referir a todo alimento preparado

em um pequeno intervalo de tempo e consumido por conveniência, como

sanduíches e pizzas. De fato, esse hábito alimentar se tornou um elemento cultural

em alguns lugares, especialmente nos Estados Unidos, fato criticado desde o final

do século XX. Um dos piores perigos desse hábito foi comprovado por meio de

dados demonstrando a obesidade dos americanos: entre 1988 e 1994, 23% dos

habitantes do país podiam ser caracterizados clinicamente como obesos. Em 1999,

esse número subiu para 30%.

Além de uma refeição dessas ser extremamente calórica (um sanduíche, um

refrigerante médio e algumas batatas fritas possuem em torno de 1500 Kcal),

correspondendo à grande parte do que deveria ser ingerido num dia, pode causar

problemas de saúde. A grande quantidade de gordura presente nesses alimentos

pode elevar os níveis de colesterol, aumentando o risco de doenças coronárias.

Além disso, o açúcar pode ter uma ligação direta com doenças cardíacas e diabetes.

Segundo o estudo Desenvolvimento do Risco Arterial Coronário em Jovens

Adultos feito nos Estados Unidos, a obesidade é responsável por cerca de 300 mil

mortes no país, e a cultura do fast food é, provavelmente, a principal responsável

por isso. Por Tiago Dantas

Page 60: Final sem sumario e slides

Fast food 60

RESUMO 2

O próprio termo já revela do que se trata. Fast food, ou melhor, “comida

rápida”, é um reflexo da correria do dia a dia, encontrado na alimentação.

A expressão é utilizada para se referir a alimentos que são preparados e

consumidos em um curto espaço de tempo. Esse hábito alimentar, que é fruto do

fenômeno denominado “Globalização”, faz parte das características e da cultura de

um local. Como por exemplo, os Estados Unidos, que são conhecidos como os

maiores consumidores das empresas de fast food.

Mas esse hábito acarreta riscos que foram comprovados por meio de dados

que demonstram a obesidade dos americanos: entre 1988 e 1994, 23% dos

habitantes do país podiam ser caracterizados como obesos. Em 1999, esse número

subiu para 30%.

Uma refeição desse tipo chega a ser extremamente calórica, correspondendo

a grande parte do que deveria ser ingerido em um dia. A grande quantidade de

gordura presente nesses alimentos pode elevar os níveis de colesterol, aumentando

o risco de doenças coronárias. Sem considerar o açúcar em excesso contido nesses

alimentos, que possuem uma ligação direta com diabetes e doenças cardíacas.

Segundo estudos, a obesidade é responsável por cerca de 300 mil mortes no

país, e a cultura do fast food é uma das grandes responsáveis por isso.

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Fast food 61

REPORTAGEM 3

Data de publicação: 04/12/2008

"Fast food" é caminho rápido para obesidade e Alzheimer

Redação do Diário da Saúde

Rapidez para tudo

A principal justificativa dada pelas pessoas que consomem os chamados fast

foods (comidas rápidas) é que eles são práticos e rápidos. Novas pesquisas

científicas, contudo, mostram que esta também é uma via rápida para a obesidade,

as doenças coronarianas e para o Mal de Alzheimer.

Efeitos nas crianças

Recentemente, uma pesquisa feita no Brasil mostrou que os fast foods estão

entre as principais causas das doenças coronarianas em crianças. Entre os fatores

de risco estão a obesidade, o sedentarismo, a pressão alta, a alteração das taxas de

colesterol e triglicérides.

"Isso vem dos fast foods, da vida na frente da televisão ou do computador, ou

seja, da não orientação adequada das crianças", destacou a presidente da

Sociedade Brasileira de Cardiologia Pediátrica, Ieda Jatene. (veja a reportagem

completa em: Obesidade já é problema maior do que desnutrição entre crianças

brasileiras).

Efeitos nos jovens

Outra pesquisa demonstrou que 97% dos jovens brasileiros precisam rever

seus hábitos alimentares.

Page 62: Final sem sumario e slides

Fast food 62

"A tendência é que um jovem de 19 anos passe mais tempo fora de casa e,

por isso, a alimentação seja baseada em fast foods  e comidas menos saudáveis.

Além disso, a maioria dos adolescentes nessa faixa etária já trabalha e tem mais

autonomia nas escolhas", afirma a nutricionista Samantha Caesar de Andrade (veja

esta reportagem completa em: Maioria dos jovens tem maus hábitos alimentares).

Efeitos na maturidade

Agora, uma nova pesquisa feita na Suécia demonstra que os fast foods

também podem ser uma via rápida para o Mal de Alzheimer.

A pesquisa foi feita em animais de laboratório, que receberam uma dieta rica

em gordura, açúcar e colesterol, dosados para reproduzir com fidelidade o valor

nutricional dos lanches do tipo fast food.

Alterações no cérebro

Depois de nove meses sujeitos a essa alimentação, os animais

desenvolveram alterações no cérebro associadas aos estágios preliminares do Mal

de Alzheimer.

"Ao examinar os cérebros destes ratos, nós descobrimos uma mudança

química que não é diferente da encontrada no cérebro com Alzheimer", disse

Susanne Akterin, do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto

Karolinska, em Estocolmo.

Os testes mostraram que os alimentos alteraram a formação de uma proteína

chamada Tau, que forma nódulos no cérebro de pacientes com Alzheimer,

impedindo o funcionamento normal das células, fazendo com que elas morram.

Danos à memória

Outra conclusão do estudo é que o colesterol presente nos fast foods reduziu

os níveis de outra substância no cérebro, chamada Arc, uma proteína ligada ao

armazenamento da memória.

Page 63: Final sem sumario e slides

Fast food 63

"Nós suspeitamos que um alto consumo de gordura e colesterol, em

combinação com fatores genéticos (...), pode afetar de maneira adversa várias

substâncias no cérebro, que podem ser um fator que contribui para o

desenvolvimento de Alzheimer", afirmou Akterin.

A pesquisadora disse que "os resultados dão alguma indicação de como o

mal de Alzheimer pode ser prevenido, mas são necessárias mais pesquisas neste

campo antes que se possa fazer um aconselhamento apropriado ao público".

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Fast food 64

RESUMO 3

A reportagem nos traz informações que poucos conhecem: que

consequências o fast food acarreta para a nossa saúde.

Como dito, o fast food é uma via de mão dupla: apesar de ser prático e

rápido, ele provoca doenças coronárias, cerebrais e obesidade.

Nas crianças, o fast food gera um enorme índice de obesidade: este chega a

ser tão alto que ultrapassa o índice de crianças desnutridas no Brasil, além de gerar

várias doenças coronárias.

No caso dos jovens, esse tipo de comida protagoniza uma alimentação não

saudável bastante comum, uma vez que, por já possuírem um emprego e tomarem

suas próprias decisões, os jovens têm optado por algo que seja agradável ao

paladar e de rápido consumo.

Já com o passar do tempo, o que foi comprovado por pesquisas brasileiras, o

fast food pode causar uma doença conhecida como “Mal de Alzheimer”. O excesso

de gorduras danifica o funcionamento das células cerebrais, enquanto o exagerado

índice de colesterol pode ser responsável pela diminuição de uma proteína que

trabalha no armazenamento da memória.

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Fast food 65

13. Infografia

Reportagem 1:

http://noticias.uol.com.br/uolnews/economia/reportagens/2007/06/25/

ult2622u288.jhtm

- Data de Acesso: 01/04/12, às 14h30min

Reportagem 2:

http://www.mundoeducacao.com.br/saude-bem-estar/perigos- fast food .htm

- Data de Acesso: 30/03/12, às 20h50min

Reportagem 3:

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=-fast-food--e-caminho-rapido-

para-obesidade-e-alzheimer

- Data de Acesso: 02/03/12, às 21h15min

Anexos:

http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2010/08/09/polemica-nutricionista-guarda-

lanche-por-1-ano-para-provar-que-contem-conservantes-demais/

http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/tag/fast-food/

http://www.sidneyrezende.com/noticia/

80499+fast+food+e+lixo+alimentar+e+vicia+como+cocaina

http://mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/22391/brasileiros-preferem-fast-food-

aos-restaurantes-tradicionais.html

Page 66: Final sem sumario e slides

Fast food 66

http://wp.clicrbs.com.br/mundoidao/2012/04/13/artista-completa-dois-anos-fotografando-fast-

food-que-nao-apodrece/

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2908200601.htm

Ambos acessados em: 08/09/2012