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Finanças Corporativas“ o conhecimento que leva à decisões que visam maximizar o valor da empresa

Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO

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Professor Ualison Rébula de

Oliveira

[email protected]

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Currículo Resumido do Professor

Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras, Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil. Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Presença – 25% da Nota Final da Disciplina, sendo que cada encontro equivalerá 5%;Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por encontro x 5 encontros);Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos) através do e-mail [email protected] até as 23:59 de 29/03/2013, valendo 50% da nota Final. Nesse momento ressalta-se que cada dia de atraso implicará na perda de 2 décimos na nota do trabalho; cada aluno a mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará em uma perda de 20% na nota do trabalho;A aprovação dependerá da presença do aluno, onde é exigido uma participação mínima de 75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente um único encontro dos cinco previstos.

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Bibliografia recomendada para aprofundamento sobre o tema

Obs.: as citações utilizadas ao longo dos slides foram numeradas com texto sobrescrito e em vermelho, sendo suas fontes referenciadas no slide 127.

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Conceitos e objetivos de Finanças Corporativas. Modalidades de organização. Sociedades por ações. Mercados Financeiros. Demonstrações Financeiras;

Avaliação de Obrigações e ações. Teoria do Mercado de Capitais. Estatística de Retornos;

Retorno e Risco: modelo de precificação de ativos;

Risco, Retorno e Orçamento de capital. Decisões de financiamento e mercado eficientes de capitais;

Administração de capital de giro e gestão de caixa.

Ementa da disciplina segmentada em tópicos (Sumário Geral)

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Grandes vitórias exigem grandes

esforços !!!!!

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AULA 1

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Aspectos Introdutórios: Conceitos e Objetivos de Finanças Corporativas

Para a Administração Financeira, o objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado a longo prazo, pois dessa forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedades);

Os proprietários de empresas privadas esperam que seu investimento produza um retorno compatível com o risco assumido, por meio de geração de resultados econômicos e financeiros (lucro e caixa) adequados por longo prazo. A geração de lucro e caixa é importante também em empresas públicas, pois com o reinvestimento desses resultados, é possível executar a melhoria e a expansão dos serviços oferecidos à comunidade. Assim uma empresa pode ser visualizada como um sistema que aumenta os recursos nela investidos;

Com esse objetivo em mente, não importa se a empresa é uma firma individual, sociedade por quotas ou sociedade por ações. Para cada uma dessas, as boas decisões financeiras aumentarão o valor de mercado do capital próprio dos donos, e as decisões ruins o diminuirão.

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Aspectos Introdutórios: Funções Básicas do Administrador Financeiro

Coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por meio de dados financeiros, bem como determinar o volume de capital necessário. Essas funções envolvem todo o balanço patrimonial, assim como a demonstração do resultado do exercício e outros demonstrativos contábeis.

Tomar decisões de investimentos que dizem respeito à destinação dos recursos financeiros para aplicação em ativos correntes (circulantes) e não correntes (realizáveis a longo prazo e permanentes), considerando-se a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos. Essa atividade diz respeito ao lado esquerdo do balanço patrimonial da empresa.

Tomar decisões de financiamentos, que são tomadas para captação de recursos financeiros para o financiamento das atividades empresariais, considerando-se a combinação adequada dos financiamentos a curto e a longo prazo e a estrutura de capital. Esses financiamentos podem ser onerosos e não onerosos e o administrador financeiro deve sempre que possível utilizar-se das vias não onerosas.

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Aspectos Introdutórios: Tipos de Empresas

Instituições Financeiras; Empresas privadas, comerciais, industriais e

prestadoras de serviços; Empresas e órgãos públicos; Organizações sem fins lucrativos, por exemplo, as

ONGs.

Esses diversos tipos podem se organizar em diversas modalidades, conforme aborda o próximo slide.

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Empresas Individuais: Normalmente registradas como microempresas, de simples constituição, cuja propriedade é de uma única pessoa, que opera visando o seu próprio lucro. Geralmente são pequenos negócios, como mercearias, oficinas mecânicas e sapatarias. A responsabilidade do proprietário da empresa individual é ilimitada, ou seja, seus bens pessoais respondem por todas as dívidas da empresa, no caso de inadimplência;

Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada: Nas empresas limitadas, como são usualmente conhecidas, os sócios estabelecem um contrato social. Esse contrato social define a participação de cada um dos sócios. No caso de inadimplência, as dívidas poderão ser pagas com os bens dos sócios até o limite de participação no capital da empresa;

Sociedades por Ações: As Sociedades por Ações ou sociedades anônimas são grandes empresas com capital diluído entre milhares e até milhões de acionistas, que possuem participações em seu capital, por meio de ações. As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou fechado. As de capital fechado são aquelas cujas ações estão nas mãos de pessoas físicas e/ou jurídicas determinadas e não são comercializadas em bolsas de valores. As de capital aberto são aquelas cujas ações são comercializadas em bolsas de valores.

Aspectos Introdutórios: Modalidades de Organização

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Aspectos Introdutórios: Modalidades de Organização

PONTOS FORTES E FRACOS DAS FORMAS BÁSICAS LEGAIS DE CONSTITUIÇÃO EMPRESARIAL Firma Individual Sociedade Limitada Sociedade Anônima

PO

NT

OS

FO

RT

ES

- O proprietário recebe todo o lucro (assim arca com todas as perdas); - Baixos custos organizacionais; - O imposto de renda recai apenas sobre os rendimentos do proprietário; - Sigilo; - Facilidade de dissolução.

- Pode levantar mais fundos que as firmas individuais; - Maior capacidade de obter empréstimos, devido ao maior número de proprietários; - Maior disponibilidade de pessoas pensantes e capacidade administrativa; - Consegue reter os bons empregados.

- Os proprietários têm responsabilidade limitada, o que lhes garante não perder mais do que investem; - Pode alcançar grandes dimensões devido à possibilidade de venda das ações (direitos de propriedade) - Os direitos de propriedade são facilmente transferíveis; - Vida longa da empresa, pois não se dissolve em caso de morte dos proprietários; - Possibilidade de contratar administradores profissionais; - Maior capacidade de expansão, devido ao acesso ao mercado de capitais; - Tem certas vantagens tributárias.

PO

NT

OS

FR

AC

OS

- O proprietário tem responsabilidade ilimitada; - Todos os seus bens podem ser reclamados para saldar dívidas; - A limitada capacidade de obtenção de fundos tende a inibir seu crescimento; - O proprietário deve ser capaz de realizar qualquer atividade; - Dificuldades para oferecer aos empregados oportunidades de careira a longo prazo; - Perda de continuidade quando morre o proprietário.

- Os proprietários poderão ter de cobrir dívidas de outros sócios com menos capacidade financeira; - Quando morre um sócio, a sociedade se dissolve; - Dificuldades para liquidar ou transferir a sociedade; - Dificuldades para alcançar operações de grande escala.

- Os impostos são geralmente mais altos, uma vez que os lucros são tributados na empresa e os dividendos pagos aos proprietários, também; - Exige maiores gastos organizacionais do que outras formas de empresa; - Sujeita-se a maior controle governamental; - Os empregados freqüentemente não possuem interesse pessoal na empresa; - Ausência de sigilo, pois os acionistas devem receber as demonstrações financeiras.

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Aspectos Introdutórios: Exemplo de Contrato Social

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Aspectos Introdutórios: Mercado Financeiro

As empresas operam em um ambiente econômico onde existem agentes com recursos financeiros com excesso e outros com falta de recursos;

Quando o hiato de recebimentos e pagamentos ocorre em determinado espaço de tempo, especialmente na situação de falta de dinheiro, os intermediários financeiros procuram canalizar os recursos dos agentes superavitários para os agentes deficitários;

O Mercado Financeiro é a reunião das instituições financeiras capazes de intermediar recursos. Sua principal atividade é captar recursos dos agentes superavitários, a quem remuneram, e aplicar os recursos, por meio de empréstimos, aos agentes deficitários, dos quais recebem juros;

O Mercado Financeiro pode assumir diversas formas, conforme o tipo de intermediação de recursos utilizados, tais como mercado monetário, mercado de capitais, mercado de derivativos, mercado de câmbio, entre outros.

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ContabilizadosRelatóriosRelatóriosRelatórios

Contábeis

DadosColetados Dados

Coletados

DadosColetados

Demonstrações Financeiras (Contábeis)

(Obrigatórios pela legislação brasileira)

Usuários

Demonstrativos Financeiros

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Balanço Patrimonial (BP)Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC)Notas ExplicativasRelatório da AdministraçãoParecer dos Auditores Independentes

Principais Demonstrativos Financeiros

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Balanço

Patrim

onial

Notas Explic

ativas

D.R.E.

D.M.P.L.

Not

as E

xplic

ativ

asNotas Explicativas

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Relatório da Administração

Informações aos acionistas, desempenho, perspectivas relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões etc..Relata-se livremente aquilo que for julgado importante.

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Relatório da Administração

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Notas Explicativas

São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa.

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Notas Explicativas

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Parecer dos Auditores Independentes

Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras

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Parecer dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras Padronizadas

As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise destas demonstrações visa transformar esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir.

Fatos ou eventoseconômico-financeiros

Demonstraçõesfinanceiras

(dados)

Informaçõesfinanceiras para

a tomada de decisões

Processocontábil

Técnicasde análise de demonstrativos

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Balanço Patrimonial – Ativo e Passivo

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Demonstrativo de Resultado de Exercício

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Balanço Patrimonial - Ativo

Balanço Patrimonial – Como era antes!

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Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO E PLCirculante Início Final P. Líquido Início FinalCaixa 900 1.200 Capital 900 900- Lucros Ac. - 300300Total 900 1.200 Total 900 1.200

DRE

Receitaa vista $ 800(-) Despesas $ 500Lucro $ 300$ 300

Ligação entre o D.R.E e o B.P.

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Indicadores Financeiros a partir da análise das Demonstrações Financeiras

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Análises Vertical e Horizontal

A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo.

A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes. Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma análise de tendência.

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Análise VerticalAno I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical

ATIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%

Circulante 296.394 62,0% 644.559 69,5% 761.510 66,2% Disponível 27.640 5,8% 44.422 4,8% 21.853 1,9% Estoques 124.638 26,1% 331.053 35,7% 340.428 29,6% Clientes 28.754 6,0% 94.256 10,2% 99.439 8,6% Outros 115.362 24,1% 174.828 18,8% 299.790 26,0%

Realizável a LP 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8% Clientes 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8%

Permanente 145.224 30,4% 253.267 27,3% 357.865 31,1% Investimentos 75.113 15,7% 130.028 14,0% 224.656 19,5% Imobilizado 60.781 12,7% 62.652 6,8% 107.540 9,3% Diferido 9.330 2,0% 60.587 6,5% 25.669 2,2%

PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%

Circulante 72.021 15,1% 456.209 49,2% 565.751 49,1% Contas a pagar 50.415 10,5% 320.004 34,5% 360.201 31,3% Impostos a recolher 21.606 4,5% 136.205 14,7% 205.550 17,9%

Exigível a LP 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4% Financiamentos 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4%

Patrimônio Líquido 180.026 37,6% 310.004 33,4% 454.553 39,5% Capital Social 70.000 14,6% 87.500 9,4% 131.250 11,4% Reservas 110.026 23,0% 222.504 24,0% 323.303 28,1%

BALANÇO PATRIMONIAL

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Análise Vertical

Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical

VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 100,0% 2.140.999 100,0% Custos das Vendas (640.676) 69,5% (774.031) 52,4% (1.125.780) 52,6%

LUCRO BRUTO 281.319 30,5% 702.520 47,6% 1.015.219 47,4%

Despesas Operacionais 221.214 24,0% 568.876 38,5% 798.123 37,3% Despesas de Vendas 158.144 17,2% 487.482 33,0% 602.786 28,2% Despesas Administrativas 42.781 4,6% 74.255 5,0% 182.907 8,5% Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras 17.936 1,9% 4.452 0,3% 9.352 0,4% Outras Despesas 2.353 0,3% 2.687 0,2% 3.078 0,1%

LUCRO OPERACIONAL 60.105 6,5% 133.644 9,1% 217.096 10,1%

Resultado não operacional 29.023 3,1% 17.450 1,2% 14.247 0,7% Receitas não operacionais 43.545 4,7% 34.719 2,4% 45.203 2,1% Despesas não operacionais (14.522) 1,6% (17.269) 1,2% (30.956) 1,4%

LUCRO ANTES DO IR 89.128 9,7% 151.094 10,2% 231.343 10,8%

Provisão para o IR (2.333) (6.930) (15.649)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 9,4% 144.164 9,8% 215.694 10,1%

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

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Análise HorizontalAno I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal

ATIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%

Circulante 296.394 100,0% 644.559 217,5% 761.510 256,9% Disponível 27.640 100,0% 44.422 160,7% 21.853 79,1% Estoques 124.638 100,0% 331.053 265,6% 340.428 273,1% Clientes 28.754 100,0% 94.256 327,8% 99.439 345,8% Outros 115.362 100,0% 174.828 151,5% 299.790 259,9%

Realizável a LP 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4% Clientes 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4%

Permanente 145.224 100,0% 253.267 174,4% 357.865 246,4% Investimentos 75.113 100,0% 130.028 173,1% 224.656 299,1% Imobilizado 60.781 100,0% 62.652 103,1% 107.540 176,9% Diferido 9.330 100,0% 60.587 649,4% 25.669 275,1%

PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%

Circulante 72.021 100,0% 456.209 633,4% 565.751 785,5% Contas a pagar 50.415 100,0% 320.004 634,7% 360.201 714,5% Impostos a recolher 21.606 100,0% 136.205 630,4% 205.550 951,4%

Exigível a LP 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8% Financiamentos 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8%

Patrimônio Líquido 180.026 100,0% 310.004 172,2% 454.553 252,5% Capital Social 70.000 100,0% 87.500 125,0% 131.250 187,5% Reservas 110.026 100,0% 222.504 202,2% 323.303 293,8%

BALANÇO PATRIMONIAL

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Análise Horizontal

Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal

VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 160,1% 2.140.999 232,2% Custos das Vendas (640.676) 100,0% (774.031) 120,8% (1.125.780) 175,7%

LUCRO BRUTO 281.319 100,0% 702.520 249,7% 1.015.219 360,9%

Despesas Operacionais 221.214 100,0% 568.876 257,2% 798.123 360,8% Despesas de Vendas 158.144 100,0% 487.482 308,3% 602.786 381,2% Despesas Administrativas 42.781 100,0% 74.255 173,6% 182.907 427,5% Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras 17.936 100,0% 4.452 24,8% 9.352 52,1% Outras Despesas 2.353 100,0% 2.687 114,2% 3.078 130,8%

LUCRO OPERACIONAL 60.105 100,0% 133.644 222,4% 217.096 361,2%

Resultado não operacional 29.023 100,0% 17.450 60,1% 14.247 49,1% Receitas não operacionais 43.545 100,0% 34.719 79,7% 45.203 103,8% Despesas não operacionais (14.522) 100,0% (17.269) 118,9% (30.956) 213,2%

LUCRO ANTES DO IR 89.128 100,0% 151.094 169,5% 231.343 259,6%

Provisão para o IR (2.333) 100,0% (6.930) 297,0% (15.649) 670,8%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 100,0% 144.164 166,1% 215.694 248,5%

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

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Análises através de Índices

SituaçãoFinanceira

Estrutura

Liquidez Prazos médios

SituaçãoEconômica Rentabilidade

A avaliação da empresa através de índices exige obrigatoriamente a comparação com padrões e a fixação da importância relativa de cada índice.

Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa !!!

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Índices de Liquidez

Liquidez GeralAtivo Circulante + Realizável a longo prazoPassivo Circulante + Exigível a longo prazo

Liquidez Corrente. Ativo Circulante .

Passivo Circulante

Liquidez Seca(Ativo Circulante – Estoques)

Passivo Circulante

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Índices de Estrutura de Capital

Endividamento Geral(Passivo Total – Patrimônio Líquido)

Passivo Total

Cobertura de JurosLucro Operacional

Juros

Índice de composição do endividamento. Passivo Circulante .

Capitais de Terceiros

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Índices de Medidas de Giro

Giro de estoque CMV ÷ Estoque

Giro de contas a receber Vendas Líquidas ÷ Contas a receber

Giro de contas a pagar CMV ÷ Contas a pagar

Giro do ativo totalVendas Líquidas ÷ Ativo Total

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Cálculo de Períodos

Período de Estoque = 365 dias ÷ Giro de Estoque Período de Contas a Receber = 365 dias ÷ Giro de

Contas a Receber Período de Contas a Pagar = 365 dias ÷ Giro de

Contas a Pagar

Esses períodos comporão o Ciclo Operacional da empresa e facultarão a provisão de Capital de Giro necessário (Tópico de grande relevância que foi abordado na disciplina de Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos).

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Ciclo operacional X Ciclo de Caixa

Compra aMatéria-prima

Paga a matéria-primaAo fornecedor

Vende o produto acabado

Recebe pela venda

Período de contas a pagar

Ciclo operacional = Período de estoque + período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias)

Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)

Período de contas a receberPeríodo de estoque

Ciclo de Caixa

tempo

30 dias

45 dias60 dias

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Administração de Capital de Giro e Gestão de Caixa

O capital de giro de uma empresa está diretamente relacionado ao seu ciclo de caixa;

Para reduzirmos o ciclo de caixa, devemos reduzir o ciclo operacional e/ou aumentar o prazo de pagamento de fornecedores;

Para reduzirmos o ciclo operacional, temos que:- Reduzir estoques;- Reduzir o lead time do processo produtivo;- Trabalhar com produtos acabados de acordo com a necessidade dos clientes;- Reduzir o período de contas a receber, estabelecendo políticas de, por exemplo, 50% + 50%;

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Administração de Capital de Giro e Gestão de Caixa

Outras estratégias de gestão de capital de giro incluem:- Casamento de prazos;- Gerenciamento de Float;- Aplicações de fundos ociosos

OBSERVAÇÃO: Geralmente, quanto maior o capital circulante líquido de uma empresa (ativos circulantes menos passivos circulantes), menor será sua lucratividade e conseqüentemente menor será sua exposição ao risco de ela não poder pagar suas obrigações no vencimento; por outro lado, quanto menor o capital circulante líquido, maior será a lucratividade da empresa, e maior o risco de ela não poder pagar suas obrigações no vencimento.

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Índices de Rentabilidade

Margem de LucroLucro Líquido ÷ Vendas Líquidas

Retorno do AtivoLucro Líquido ÷ Ativo Total

Retorno do Capital PróprioLucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido

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Avaliação intrínseca do índice: Importa em tirar conclusões a partir da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc. Aconselha-se somente em situações em que não há índices-padrão para comparar;

Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante;

Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em

relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a partir de parâmetros bem definidos.

Como Avaliar os Índices

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O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico sobre a situação econômica financeira de uma empresa está diretamente relacionado ao período escolhido para a avaliação.

Os índices servem como um termômetro da saúde financeira da empresa. Porém, para fornecer um parecer conclusivo é necessário analisar outros aspectos da estrutura financeira e econômica da empresa.

Os índices não devem ser considerados isoladamente, e sim num contexto mais amplo, onde cabe interpretar também outros indicadores e variáveis.

O analista deve sempre ponderar sobre o ramo de atividade e as peculiaridades do negócio da empresa, comparar os índices aos das empresas concorrentes.

Como Avaliar os Índices

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ANÁLISE FINANCEIRA

Estrutura de Capital2000 2001 2002

Composição do Endividamento 49% 44% 60% < Cobertura de Juros 482% 345% 210% >

Endividamento Geral 68% 59% 87% < Liquidez

Liquidez Geral 0,97 0,98 1,01 > Liquidez Corrente 1,39 1,59 1,12 > Liquidez Seca 0,95 1,15 0,88 >

Rentabilidade

Giro do Ativo 61% 72% 120% > Margem Líquida 1,3% 1,2% 2,8% > Rentabilidade do Ativo 0,8% 0,9% 3,4% >

Como Avaliar os Índices

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 fixação e AVALIAÇÃO 1/5

No próximo slide são fornecidas as demonstrações financeiras BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO, que deverão ser utilizadas de base para o cálculo dos seguintes índices:

a) Índices de Liquidez (LG, LC, LS)

b) Índices de Estrutura (EG, CJ, ICE)

c) Índices de Rentabilidade (ML, RAT, RPL)

d) Medidas de Giro (GE, GCR, GCP, GAT)

e) Períodos de contas a receber, contas a pagar e estoque

f) Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa.

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DRE PORTO REAL ENGR. 2006 (valores x 1.000)

Vendas 2.780 Custo da mercadoria vendida

1.112

Depreciação 500 Lucro antes de juros e imposto de renda

1.168

Juros pagos 168 Lucro tributável 1.000 Imposto de renda (30%)

300

Lucro líquido 700 Dividendos 210 Acréscimo a lucros retidos

490

ATIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 (valores x 1.000) Ativo circulante Caixa 47 Contas a receber (clientes) 389 $ 188 Estoques 503 Total 939 Ativo permanente Instalações e equipamentos (líquido) 2.061

Total do ativo 3.000 PASSIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 ( x 1.000)

Passivo circulante Contas a pagar (Fornecedores) 380 Títulos a pagar 105 Total 485 Passivo Exigível a Longo Prazo Dívidas a longo prazo 515 Patrimônio líquido Capital social e reservas 1.200 Lucros retidos de Exercícios Anteriores 310 Lucro do Exercício Atual 490 Total 2.000 Total do passivo 3.000

Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 fixação e AVALIAÇÃO 1/5

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AULA 2

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Avaliação de Obrigações

Obrigações são instrumentos de dívida de longo prazo usados por empresas e governos para levantar somas elevadas de dinheiro, geralmente entre um grupo numeroso de investidores;

Cupom refere-se aos juros pagos em uma obrigação; Valor de Face é o valor do principal em uma obrigação e é

devolvido ao final do prazo, também denominado valor nominal; Taxa de Cupom refere-se ao Cupom dividido pelo valor de face

da obrigação;EXEMPLO DE OBRIGAÇÃO:

A XTPO S/A deseja tomar R$ 10.000.000,00 por 10 anos. A taxa de juros de obrigações emitidas por empresas semelhantes é de 15% ao ano. Portanto, a XTPO pagará de juros R$ 1.500.000,00 a cada ano, durante 10 anos. Ao final de 10 anos, a XTPO devolverá os R$ 10.000.000,00.

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Avaliação de Obrigações

EXEMPLO DE OBRIGAÇÃO: A XTPO S/A deseja tomar R$ 10.000.000,00 por 10 anos. A taxa de juros de obrigações emitidas por empresas semelhantes é de 15% ao ano. Portanto, a XTPO pagará de juros R$ 1.500.000,00 a cada ano, durante 10 anos. Ao final de 10 anos, a XTPO devolverá os R$ 10.000.000,00.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1,5MM 1,5MM 1,5MM 1,5MM 1,5MM 1,5MM 1,5MM 1,5MM 1,5MM 11,5MM

Suponha que tenha se passado um ano e que a taxa de juros diminuiu para 10% ao ano. Suponha, também, que a XTPO deseje liquidar essa operação. Qual seria o valor PRESENTE dessa obrigação?

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Exemplo de uma Obrigação

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Exemplo de uma Obrigação

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Exemplo de uma Obrigação

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Noções Básicas sobre Ações

Ação é um título mobiliário que corresponde ao direito de uma fração de uma empresa, representando uma parte do capital social dela. Quem possui ações detém efetivamente uma parte da empresa, e por isso recebe parte proporcional dos lucros. De forma genérica, podemos dizer que se uma empresa vale 100 mil reais e tem 100 mil ações, cada ação tem um valor de um real (R$ 1,00). Este raciocínio vale genericamente para as várias formas de medir o valor da empresa e das ações;

As empresas emitem ações e vendem estes papéis para investidores para levantar capital para investimentos e capital de giro. A empresa também poderia tomar empréstimos no mercado, mas neste caso teria que devolver o dinheiro ao banco ou investidores. No caso da emissão de ações, os investidores ficam sócios do negócio, assumindo os riscos.

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Noções Básicas sobre Ações

Existem várias formas de classificar as ações. A cartilha de investimentos explica as mais usuais. É possível dividir as ações pelo tipo de direito que dão ao investidor (ordinárias e preferenciais), pela liquidez do papel (primeira ou segunda linha) ou pelo tipo de mercado em que são vendidas (lote padrão e mercado fracionário);

Normalmente, os preços das ações refletem as expectativas dos agentes econômicos com relação as expectativas do país e ao desempenho das empresas. As mudanças que ocorrem no país aumentam ou diminuem a confiança nas empresas abertas e influenciam no preço de suas ações;

De forma geral, quanto maior o risco de um papel (ação) maior será seu retorno esperado.

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Retornos de Ações: Dividendos +/- ganho/perda de capital no mercado

Entradas

Tempo

Saídas - $3.700

$ 4.218 $ 185 $ 4.033

0 Investimento inicial

1

Total Dividendos Valor final de mercado

Suposição de aquisição de 100 ações à R$ 37,00, cada uma

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Histórico das Taxas de Retornos: ganho/perda de capital no mercado Ibbotson e Sinquefield (2003)1 realizaram vários estudos sobre as taxas de retorno nos mercados financeiros dos Estados Unidos. Eles apresentam taxas históricas anuais de retorno de cinco tipos importantes de ativos financeiros:

1. ações ordinárias. A carteira de ações ordinárias é composta por ações das 500 maiores empresas dos Estados Unidos;

2. Ações de empresas pequenas. Essa carteira é composta por ações de empresas menores, ou seja, pelo menos 20% das empresas de menor porte negociadas na Bolsa de valores de New York;

3. Obrigações a longo prazo emitidas por empresas. É uma carteira formada por obrigações de baixo risco, com prazo de vencimento de 20 anos;

4. Letras do tesouro americano. É uma carteira formada por letras do tesouro americano com prazo de vencimento de três meses;

5. Inflação.Esses retornos não foram ajustados por inflação ou impostos; portanto, são retornos brutos e nominais.

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Histórico das Taxas de Retornos: ganho/perda de capital no mercado

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Histórico das Taxas de Retornos: ganho/perda de capital no mercado

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Histórico das Taxas de Retornos: Vale

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Distribuição de freqüências dos RETORNOS de ações ordinárias

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Risco e Retorno de Ações

QUESTIONAMENTOS:

1. Porque as ações, ora estão em baixa e ora estão em alta?

2. Existem ações melhores que outras para investir?

3. Qual é o Risco de uma ação?

4. Quais são os componentes do Risco de uma ação?

5. Existe alguma forma de minimizar o Risco?

6. Existe alguma forma de maximizar o Retorno?

7. Como funciona o IBOVESPA? Para que ele serve?

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Risco e Retorno de Ações

O que precisamos fazer INICIALMENTE, para tentar responder aquelas perguntas, é compreender a dispersão efetiva entre os retornos. Em outras palavras, precisamos medir quão volátil o retorno é. A variância e sua raiz quadrada, o desvio-padrão, são as medidas mais utilizadas de volatilidade. Descrevemos a seguir como calculá-las.

Variância: A média do quadrado da diferença entre o retorno verdadeiro e o retorno médio esperado;

Desvio-padrão: A raiz quadrada positiva da variância;

Retorno esperado: É a média ponderada das diferentes taxas de retorno em diferentes circunstâncias da economia.

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Risco e Retorno de uma única Ação Iniciamos com um caso simples. Considere um único período, digamos, um

ano. Temos duas ações, X e Y, que possuem as seguintes características: a ação X tem uma expectativa de retorno de 25% no próximo ano e a ação Y tem uma expectativa de retorno de 20% no mesmo período.

Em tal situação, se todos os investidores concordassem quanto as expectativas e retorno, por que alguém iria querer manter a ação Y? Afinal de contas, porque investir em uma ação quando a expectativa é que a outra tenha retorno melhor? Claramente, a resposta depende dos riscos dos dois investimentos. Embora o retorno esperado da ação X seja de 25%, ele efetivamente poderá ser maior ou menor do que isso.

O quadro abaixo ilustra os retornos em cada estado possível da economia de duas outras ações, a saber, ações “L” e “U” (restrito aqui em apenas duas situações possíveis para simplificar a abordagem sobre esse assunto):

Retorno do Titulo de Acordo com o Estado da Economia

Estado da Economia

Probabilidade do Estado da Economia

Ação L Ação U

Recessão 80% (0,8) -20% 30% Crescimento 20% (0,2) 70% 10%

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E(RU) = 0,80 x 30% + 0,20 x 10% = 26%

O retorno esperado é uma expectativa futura de retorno de um ativo com risco

E(RL) = 0,80 x -20% + 0,20 x 70% = -2%

Retorno de uma única Ação

Em outras palavras, você deveria esperar receber, em média, 26% na ação “U”.No caso da ação L, as probabilidades são as mesmas, mas os retornos possíveis são diferentes. Nesse caso, o retorno esperado de L, E(RL), é de -2%,seguindo o mesmo raciocínio do cálculo de E(RU).

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Prêmio por Risco e Ativo Livre de Risco

O que é Taxa de Retorno do Ativo Livre de Risco? O que é Prêmio por Risco?

Prêmio por risco da ação U:

= E(RU) – Rf = 26% - 8% = 18%

Prêmio por risco = Retorno esperado – Taxa de Retorno do Ativo Livre de Risco (Rf)

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Risco Total de uma única Ação: Variância e Desvio-Padrão

Retorno esperado de L = 0,80 x -0,20 + 0,20 x 0,70 = - 0,02 = - 2% Retorno esperado de U= 0,80 x 0,30 + 0,20 x 0,10 = 0,26 = 26% Variância de L = 0,8 x (-0,2 - (-0,02))2 + 0,2 x (0,7 - (-0,02))2 = 0,12960 Desvio-padrão de L = 0,12960 = 0,36 = 36% Variância de U = 0,8 x (0,3 - 0,26)2 + 0,2 x (0,1 - 0,26)2 = 0,00640 Desvio-padrão de U = 0,00640 = 0,08 = 8%

VARIÂNCIA = P1 (R1 – Re)2 + P2 (R2 – Re)2 + Pn (Rn – Re)2

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 2/5 fixação e AVALIAÇÃO 2/5

Com base nas informações sobre as ações A, B e C e, também, sobre as probabilidades de ocorrência de cada estado da economia, constantes na tabela abaixo, resolva as Questões 1 e 2 (trabalhe com 4 casas decimais):

Estado da Economia

Probabilidade de cada estado da economia

Taxa de retorno da ação A

Taxa de retorno da ação B

Taxa de retorno da Ação C

Recessão 60% -12% 0% 18% Estável 25% 0% 5% 6% Crescimento 15% 24% 10% 0%

Questão 1. Calcule o retorno esperado de cada ação;

Questão 2. Calcule o desvio-padrão de cada ação;

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AULA 3

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Retorno de Carteira de Ações (várias ações aglutinadas)

Voltemos ao caso das ações L e U. Suponha que você colocou metade de seu dinheiro em cada uma. Obviamente, os pesos da carteira são 50% para L e 50% para U. Qual é a distribuição de retorno dessa carteira? Qual é o retorno esperado?

Para respondermos a essas perguntas, suponha que a economia tenha recentemente entrado em recessão. Nesse caso, metade de nosso dinheiro (a metade aplicada em L) perderia 20%. A outra metade (a metade em U) ganharia 30%. O retorno esperado de sua carteira no caso de recessão, seria:

Observe que se ocorresse crescimento, o retorno de sua carteira seria: Rec = 0,50 x 70% + 0,50 x 10% = 40%

Rec = 0,50 x –20% + 0,50 x 30% = 5%

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Retorno de Carteira de Ações (várias ações aglutinadas)

Já o retorno esperado da carteira, E(Rc) seria a soma do resultado da multiplicação das probabilidades de estado da economia (recessão e crescimento) pelo retorno esperado em cada situação, conforme cálculo a seguir:

Poderíamos também calcular E(Rc) da carteira através da soma da multiplicação das quantidades de cada ativo pelo seu retorno seguinte modo:

Rec= 0,8 x 5% + 0,2 x 40% = 12%

Rec= 0,5 x Rl + 0,5 x Ru = 0,5 x -2% + 0,5 x 26% = 12%

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Risco de Carteira de Ações (várias ações aglutinadas)

Com base em nossas discussões anteriores, o retorno esperado de uma carteira que contém investimentos iguais nas ações U e L é 12%.

Qual seria, então o risco (desvio padrão) dessa carteira? A simples intuição poderia sugerir que a metade do dinheiro tem um desvio padrão de 36% e a outra metade, um desvio padrão de 8%: portanto o desvio padrão da carteira deveria ser calculado da seguinte maneira: Desvio Padrão = 0,50 x 36% + 0,50 x 8% = 22%.

Entretanto essa abordagem está completamente errada, pois o Desvio-Padrão da Carteira de Ações é igual a 14%, ou seja, quase 40% menor do que, sugestivamente, “deveria ser”.

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Risco de Carteira de Ações (várias ações aglutinadas)

Entretanto essa abordagem está completamente errada, pois o Desvio-Padrão da Carteira de Ações é igual a 14%, ou seja, quase 40% menor do que, sugestivamente, “deveria ser”.

Memorial de cálculo:Variância = 0,8 (5 – 12)2 + 0,2 (40 – 12)2

Variância = 196Desvio Padrão = √196 = 14%

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Risco de Carteira de Ações (várias ações aglutinadas)

Memorial de cálculo:Variância = 0,8 (5 – 12)2 + 0,2 (40 – 12)2

Variância = 196Desvio Padrão = √196 = 14%

Princípios para o Cálculo do Desvio-padrão de uma carteira de ações:

a) Calcula-se o retorno esperado da carteira em cada estado da economia (em cada probabilidade dada);

b) Calcula-se o Retorno Esperado da Carteira de Ações;c) Calcula-se a Variância da Carteira de Ações, utilizando a seguinte

fórmula: P1 (R1 – Re)2 + P2 (R2 – Re)2 + Pn (Rn – Re)2 d) Calcula-se a Raiz Quadrada da Variância, achando o Desvio Padrão

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Risco de Carteira de Ações: Porque o Risco é minimizado em Carteiras?

Na maior parte dos investimentos, um indivíduo ou empresa faz aplicações de recursos financeiros na expectativa de um resultado futuro, esperando sempre um maior nível de retorno e um menor nível de risco (ROSS; WESTERFIELD; JORDAN, 2002)2. O risco decorre da probabilidade dos retornos efetivos serem menores do que o retorno esperado – quanto maior a chance de um retorno baixo ou negativo, mais arriscado é o investimento (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRTARDT, 2001)3;

Para a minimização dos riscos, Treynor & Black (1973)4 recomendam a diversificação dos ativos por meio de uma seleção de carteira de ações, de forma a compor o que Markowitz (1952)5 chamou de ‘carteira de ações’. Markowitz (1952) descobriu que a combinação de ativos minimamente correlacionados em uma carteira de ações diminuía o risco total do investidor, sem afetar seu retorno esperado.

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Segundo Ross, Westerfield, Jordan (2002) e Brigham, Gapenski e Ehrtardt (2001), uma carteira é uma combinação de ativos, em que o retorno esperado é simplesmente uma média ponderada dos retornos esperados dos títulos que a compõem;

Entretanto, diferentemente dos retornos, o risco de uma carteira σp, geralmente não é a média ponderada dos desvios padrão dos ativos individuais; o risco da carteira, em princípio, pode ser bastante diferente dos riscos dos ativos que a compõem. Isso pode ser observado no Quadro do próximo slide, que ilustra médias típicas de desvios padrão de carteiras que contêm diferentes quantidades de títulos negociados na New York Stock Exchange (NYSE), selecionadas aleatoriamente.

Risco de Carteira de Ações: Porque o Risco é minimizado em Carteiras?

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Número de ações

da carteira

Desvio-padrão médio dos retornos anuais da carteira

Razão entre o desvio-padrão da carteira e o desvio padrão

de uma única ação 1 49,24% 1,00 2 37,76% 0,76 4 29,69% 0,60 6 26,64% 0,54 8 24,98% 0,51

10 23,93% 0,49 20 21,68% 0,44 30 20,87% 0,42 40 20,46% 0,42 50 20,20% 0,41

100 19,69% 0,40 200 19,42% 0,39 300 19,34% 0,39 400 19,29% 0,39 500 19,27% 0,39

1000 19,21% 0,39

O próximo slide complementa essa abordagem, de forma a facilitar a compreensão do assunto, por meio de uma figura.

10

19,2

49,2

Número de ativosna carteira(%)

Desvio-padrãoanual médio (%)

23,9

3020 1.000401

Risco diversificável (não-sistemático)

Risco não-diversificável (sistemático)

Risco de Carteira de Ações: Porque o Risco é minimizado em Carteiras?

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10

19,2

49,2

Número de ativosna carteira(%)

Desvio-padrãoanual médio (%)

23,9

3020 1.000401

Risco diversificável (não-sistemático)

Risco não-diversificável (sistemático)

Risco de Carteira de Ações: Porque o Risco é minimizado em Carteiras?

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Outra constatação importante é a de que o risco de uma carteira depende não somente do risco de cada elemento que a compõe e/ou de sua participação no investimento total, mas também da forma com que seus componentes se relacionam entre si (CORRELAÇÃO).

O conceito de correlação é essencial para desenvolver a carteira eficiente. Para reduzir o risco geral, é melhor combinar – ou acrescentar à carteira – ativos que tenham uma correlação negativa (ou positiva baixa)

Correlação positivamente Perfeita

Reto

rno

Tempo

N

M

Correlação negativamente Perfeita

Reto

rno

Tempo

N

M

Risco de Carteira de Ações: Porque o Risco é minimizado em Carteiras?

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Exemplificando como as diferentes correlações entre os ativos resultam em riscos distintos, Gitman e Madura (2003)6 fornecem uma ilustração dessa sistemática por meio do Quadro abaixo, que apresenta duas carteiras combinadas de formas diferentes. Uma carteira possui ativos correlacionados de forma perfeitamente positiva; outra carteira possui ativos correlacionados de forma perfeitamente negativa.

Risco de Carteira de Ações: Porque o Risco é minimizado em Carteiras?

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 3/5 fixação e AVALIAÇÃO 3/5

Com base nas informações sobre as ações A, B e C e, também, sobre as probabilidades de ocorrência de cada estado da economia, constantes na tabela abaixo, resolva as Questões 1, 2, 3 e 4 (trabalhe com 4 casas decimais):

Estado da Economia

Probabilidade de cada estado da economia

Taxa de retorno da ação A

Taxa de retorno da ação B

Taxa de retorno da Ação C

Recessão 60% -12% 0% 18% Estável 25% 0% 5% 6% Crescimento 15% 24% 10% 0%

Questão 1. Calcule o retorno esperado de uma carteira de ações formadas pela aglutinação das três ações, nos seguintes montantes: R$ 30.000,00 na ação A; R$ 50.000,00 na ação B; R$ 70.000,00 na ação C;

Questão 2. Calcule o desvio-padrão da carteira acima, oriunda das informações da questão 1.

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AULA 4

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IBOVESPA

Na Bovespa, os investidores podem negociar ações de aproximadamente 500 empresas diferentes. Para se ter um indicador que represente de forma fiel e eficiente o comportamento do mercado, foi criado o Ibovespa.

Trata-se da formação de uma suposta carteira de investimentos que, retrata a movimentação dos principais papéis negociados na Bovespa, representando não só o comportamento médio dos preços mas também o perfil das negociações;

Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo, a composição da carteira teórica é reavaliada a cada quatro meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos 12 meses onde são verificadas alterações na participação de cada ação;

As ações que fazem parte do índice representam mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro negociados no mercado à vista.

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Risco e Retorno: Modelo de Precificação de Ativos

Risco Sistemático (risco de mercado) x Risco Não Sistemático (risco específico);

Prêmio por Risco Sistemático; Beta de ações (mensuração do risco);

10

19,2

49,2

Número de ativosna carteira(%)

Desvio-padrãoanual médio (%)

23,9

3020 1.000401

Risco diversificável (não-sistemático)

Risco não-diversificável (sistemático)

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Este índice mede a variação de uma ação em relação a uma carteira de mercado, perfeitamente diversificada. No caso brasileiro, o IBOVESPA é utilizado;

O beta da carteira de ações padrão, IBOVESPA, é sempre igual a 1, uma vez que ela é a base para o cálculo comparativo. O beta desta carteira é o beta médio de todos os títulos disponíveis;

Desta forma, concluímos que o β=1 tende a variar perfeitamente com o mercado, acompanhando-o. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo valoriza na mesma proporção;

Outras situações para o Beta: β<1 Ativo defensivo: Possui oscilações inferiores ao mercado e

no mesmo sentido. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo tende a valorizar menos do que 5%.

β>1 Ativo agressivo: Possui oscilações maiores do que o mercado e no mesmo sentido. Por exemplo, uma ação com β=2,0 tende a valorizar/desvalorizar o dobro do mercado (IBOVESPA).

Como funciona o índice Beta? Como interpretá-lo? Como usá-lo?

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Como funciona o índice Beta? Como interpretá-lo? Como usá-lo?

Vamos supor que é necessário fazer a escolha entre três ações que farão parte de um portfólio agressivo de médio prazo (até 1 ano). As ações são: VALE5, TNLP4 e ELPL5. Iremos determinar o risco do ativo a partir do índice beta, conforme dados abaixo:

Vamos considerar, para este exemplo, que o mercado encontra-se em alta, com boas perspectivas para o próximo ano.

Qual ação você escolheria para compor a carteira, e porquê?

No próximo slide, mostra-se um site especializado para coleta do β.

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www.infomoney.com.br

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Como calcular o Beta?

DATA VALE5 IBOVESPA VALE5 IBOVESPA24/9/2008 33,17 49.84225/9/2008 34,79 51.828 4,88% 3,98%26/9/2008 33,50 50.782 -3,71% -2,02%29/9/2008 29,43 46.028 -12,15% -9,36%1/10/2008 31,76 49.798 7,92% 8,19%2/10/2008 28,56 46.145 -10,08% -7,34%6/10/2008 26,22 42.100 -8,19% -8,77%7/10/2008 25,25 40.139 -3,70% -4,66%8/10/2008 25,06 38.593 -0,75% -3,85%9/10/2008 23,85 37.080 -4,83% -3,92%10/10/2008 23,60 35.609 -1,05% -3,97%13/10/2008 26,67 40.784 13,01% 14,53%14/10/2008 26,91 41.569 0,90% 1,92%15/10/2008 22,83 35.679 -15,16% -14,17%16/10/2008 22,34 36.441 -2,15% 2,14%17/10/2008 23,15 36.399 3,63% -0,12%20/10/2008 26,09 39.441 12,70% 8,36%21/10/2008 26,39 39.043 1,15% -1,01%22/10/2008 24,10 35.064 -8,68% -10,19%23/10/2008 23,30 33.818 -3,32% -3,55%24/10/2008 22,40 31.613 -3,86% -6,52%

Cotações do Fechamento Retornos do Ativo e da CarteiraVariância Ibovespa

de 21 dias =0,004957

Covariância da VALE5 em relação

ao Ibovespa = 0,004790

Beta da VALE5 =

0,97

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Sabendo-se o valor do Beta de uma ação qualquer, o Retorno de Mercado (IBOVESPA, por exemplo) e o retorno do ativo livre de risco (um título público federal, por exemplo), é possível estimar o retorno esperado daquela ação, a partir do CAPM;

O CAPM (Capital Asset Pricing Model), que pode ser traduzido como “Remuneração pela espera mais Remuneração pelo risco”, utiliza uma fórmula Re = Rf + βi (Rm-Rf) capaz de calcular o retorno esperado de uma ação qualquer (desde que se saiba seu índice Beta).

O exemplo abaixo avalia o comportamento das ações da Vale do Rio Doce (VALE5), Eletropaulo (ELPL4) e Telemar (TNLP4) no mercado, a partir do índice beta, por meio do CAPM:

VALE5: Re= 0,1325 + 1,27(0,2658 - 0,135) Re = 29,86% TNLP4: Re = 0,1325 + 1,12(0,2658 - 0,135) Re = 27,90% ELPL4: Re = 0,1325 + 0,69(0,2658 - 0,135) Re = 22,28%

O BETA e sua relação com o CAPM

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CAPM e Linha de Mercado de Títulos

Inclinação = E(Ra) – Rf = 20% - 8% = 7,50% ßa 1,6

Retornos esperados X Beta de carteira

8%

11%

14%

17%

20%

23%

26%

0 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4Beta de Carteira

Ret

orn

o e

sper

ado

da

cart

eira

Qual é a inclinação da reta no gráfico ao lado? Como sempre, a inclinação de uma linha reta é igual ao quociente entre a variação no eixo vertical e a variação correspondente no eixo horizontal.

Isso nos diz que o ativo oferece um quociente recompensa/risco de 7,50%. Em outras palavras, o ativo tem um premio de 7,50% por unidade de risco sistemático.

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CAPM e Linha de Mercado de Títulos

Essa é a relação fundamental entre risco e retorno. Nosso argumento básico pode ser estendido a mais de dois ativos. Na verdade, não importa quantos ativos tenhamos, pois precisamos chegar sempre a mesma conclusão: O quociente entre recompensa e risco precisa ser o mesmo para todos os ativos existentes no mercado;

Este resultado afirma, por exemplo, que se um ativo tem o dobro do risco sistemático de outro, seu prêmio por risco precisa simplesmente ser duas vezes maior.

Como todos os ativos precisam ter o mesmo quociente entre risco e retorno, devem estar situados na mesma linha (LINHA DE MERCADO DE TÍTULOS ou, simplesmente, SML)

O argumento que apresentamos se aplica a mercados ativos, competitivos e com bom funcionamento.

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Alavancagem Financeira

A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros (de longo prazo) produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido.

As riquezas de uma empresa são geradas pelos ativos, que são financiados pelo capital próprio e de terceiros. Portanto, para aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL) deve ser superior ao Retorno sobre o Ativo Total (RAT).

Analise a demonstração de resultado (D.R.E.) do próximo slide sob duas hipóteses: a) Ativo total no valor de R$ 500.000 financiado integralmente pelo capital próprio; b) 60% do ativo total (R$ 300.000) financiado pelo capital de terceiros, com uma taxa de juros de 35% ao ano.

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Alavancagem Financeira

D. R. E. Hipótese A (sem empréstimo)

Hipótese B (com empréstimo)

Vendas 1.000.000 1.000.000 Custo dos produtos vendidos (300.000) (300.000) Lucro Bruto 700.000 700.000 Despesas administrativas e de vendas (500.000) (500.000) LAJIR 200.000 200.000 Juros 0,00 (105.000) LAIR 200.000 95.000 Imposto de renda (25%) 50.000 23.750 Lucro Líquido 150.000 71.250 Economia no IR devido aos juros 0,00 26.250

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Alavancagem FinanceiraHipótese A Hipótese B

Nessa hipótese, o PL é de R$ 500.000. As rentabilidades são as seguintes:

RAT = 150.000 / 500.000 = 30%

RPL = 150.000 / 500.000 = 30%

Nessa hipótese, o capital de terceiros é de R$ 300.000 e o patrimônio líquido é de R$ 200.000. As rentabilidades são as seguintes:

RAT = 150.000 / 500.000 = 0,30 OU 30%

RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%

Na hipótese A, o RAT é igual ao RPL (30%), pois não existe alavancagem

financeira, por não utilizar capital de terceiros para financiar o ativo; Já na hipótese B, o RAT é 30% (o mesmo da hipótese A), porém o RPL é de

35,625, o que significa que existe alavancagem financeira favorável, pois o RPL é maior do que o RAT. Isso ocorre porque a empresa está financiando o ativo, utilizando o capital de terceiros que custa nominalmente (105.000 / 300.000 = 35%), mas em termos efetivos custa 26,25% (78.750 / 300.000 = 26,25%), em conseqüência do benefício do Imposto de renda, pois as despesas de juros são deduzidas da base de cálculo do imposto de renda.

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Alavancagem Financeira

A próxima demonstração de resultado, desdobrada em lucro líquido gerado pelo capital próprio e pelo capital de terceiros, vai facilitar a compreensão do efeito da alavancagem financeira. Pode-se verificar que a utilização do capital de terceiros gerou um lucro líquido adicional de R$ 11.250,00.

D. R. E. Capital próprio (40%)

Capital de terceiros (60%)

Total (100%)

Lucro antes do IR e juros 80.000 120.000 200.000 Imposto de Renda – 25% (20.000) (30.000) (50.000) Lucro após IR e antes de Juros 60.000 90.000 150.000 Juros 0 (105.000) (105.000) Economia do IR sobre Juros 0 26.250 26.250 Lucro Líquido 60.000 11.250 71.250

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Grau de Alavancagem Financeira

Existe uma medida (na realidade um índice), denominado GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA. Esse índice mede o quanto uma empresa está ganhando (ou perdendo) por conta da utilização de CAPITAL DE TERCEIROS;

No caso do exemplo anterior, o proprietário da empresa deveria ter um lucro de apenas R$ 60.000,00. Entretanto, por conta da Alavancagem Financeira, a lucratividade da empresa é 18,75% maior (R$ 11.250,00 em relação à R$ 60.000,00 equivale a 18,75%).

Nesse caso, o Grau de Alavancagem Financeira é igual a 1,1875 (R$ 71.250,00 ÷ R$ 60.000,00 = 1,1875), e como a empresa está ganhando dinheiro (R$ 11.250,00 a mais do que deveria), ela conseguiu uma Alavancagem Financeira POSITIVA.

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Grau de Alavancagem Financeira

Para se calcular o Grau de Alavancagem Financeira (GAF) podemos utilizar outra metodologia bem mais simples do que aquela utilizada nos slides anteriores.

Para calcular a GAF, podemos utilizar o RPL (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) e o RAT (Retorno sobre o Ativo Total), simplificando a metodologia de cálculo, conforme ilustra a fórmula a seguir:

GAF = RPL / RAT

Com base no exemplo anterior, o RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%. Já o RAT = 150.000 / 500.000 = 30%;

GAF = RPL / RAT = 35,625 / 30 = 1,1875 vezes Recapitulando, RPL = LL / PL e RAT = LAJIR (1 – IR) / ATIVO TOTAL

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Interpretação do GAF

GAF = 1 Alavancagem financeira nula

GAF > 1 Alavancagem financeira favorável

GAF < 1 Alavancagem financeira desfavorável

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 1) fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 1)

1 – Suponha que você observe a seguinte situação: Titulo Beta Retorno Esperado Fazendas Cordeiro 1,6 19% Pesqueiro Tubarão 1,2 16% Sendo a taxa livre de risco de 8%, esses títulos estão precificados corretamente? Qual seria a taxa livre de risco para que eles estivessem corretamente precificados? 2 – Suponha que a taxa livre de risco seja de 8%. O retorno esperado do mercado é 14%. Se determinada ação tem beta igual a 0,60, qual é seu retorno esperado com base no CAPM ? Se outra ação tem retorno esperado de 20%, qual deve ser seu beta? 3 – Uma ação tem beta de 1,2, o retorno esperado do mercado é de 17% e a taxa livre de risco é de 8%. Qual deve ser o retorno esperado da ação? 4 – Uma ação tem retorno esperado de 15%, seu beta é igual a 0,9 e a taxa do ativo livre de risco é de 6%. Qual deve ser o retorno esperado do mercado?

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 2) fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 2)

5 - A partir das demonstrações financeiras (D.R.E. & B.P.) da empresa Sapatos Grandes, a seguir, calcule o GAF (GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA). Para tanto, utilize como alíquota de imposto de renda o percentual de 50%. Ressalta-se, também, que os juros pagos no exercício de 2009 são oriundos dos empréstimos bancários de curto e longo prazo.

ATIVO SAPATOS GRANDES S/A. – 2009 (valores x 1.000) Ativo circulante Caixa 93 Contas a receber 8.589 $ 188 Estoques 5.128 Total 13.810 Ativo permanente Instalações e equipamentos (líquido) 11.190 Total do ativo 25.000

PASSIVO SAPATOS 752 S/A. – 2009 ( x 1.000) Passivo circulante Fornecedores 2.877 Títulos a pagar 2.723 Total 5.600 Passivo Exigível a Longo Prazo Dívidas a longo prazo 9.400 Patrimônio líquido Capital social e reservas 7.000 Lucros retidos 3.000 Total 10.000 Total do passivo 25.000

DRE SAPATOS GRANDES S/A. – 2009 (valores x 1.000)

Vendas 25.000 Custo da mercadoria vendida

12.000

Depreciação 5.000 Lucro antes de juros e imposto de renda

8.000

Juros pagos 3.000 Lucro tributável 5.000 Imposto de renda (50%) 2.500 Lucro líquido 2.500 Dividendos 1.000 Acréscimo a lucros retidos 1.500

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AULA 5

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Custo de Capital

Custo de Capital Próprio Custo de Capital de Terceiros Custo Médio Ponderado de Capital

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Custo de Capital Próprio

Começamos com a questão mais difícil do tema custo de capital: Qual é o custo de capital próprio de um empresa, em geral? O motivo pelo qual essa é uma questão difícil é que não existe maneira de observar diretamente o retorno exigido pelos investidores em ações. Em vez disso, precisamos estimá-lo de algum modo. Há duas metodologias para o cálculo do Custo de Capital Próprio de uma empresa, a saber:

Modelo de crescimento de dividendos Po = Do x (1+g) Re – g

Modelo do CAPM Re = Rf + βi (Rm - Rf)

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Custo de Capital Próprio

No caso do “modelo de crescimento de dividendos”, como Re é o retorno que os acionista exigem para aquela ação, pode ser interpretado como o custo de capital próprio da empresa;

Rearranjando a fórmula, a mesma ficaria assim: Re = D1/Po + g

Para estimar Re por meio do modelo de crescimento de dividendos, precisamos de três dados: Po, Do e g. No caso de empresas com ações negociadas publicamente e que pagam dividendos, os dois primeiros dados podem ser observados diretamente, e portanto são facilmente obtidos. Precisaremos estimar apenas o terceiro dado, ou seja, a taxa de crescimento esperado dos dividendos. O próximo slide ilustra o cálculo de “g”;

Já para utilizarmos a abordagem da SML, precisamos de uma taxa livre de risco, Rf, uma estimativa do prêmio por risco de mercado, Rm – Rf, e uma estimativa do beta relevante, ße.

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Custo de Capital Próprio: Estimação de “g”

Para usarmos o modelo de crescimento de dividendos, precisamos determinar g, a taxa de crescimento. Existem basicamente duas maneiras para isso: (1) utilizar taxas históricas de crescimento, ou (2) utilizar a projeção de crescimento futuro feita através de pesquisas. Outra alternativa menos complicada seria observar os dividendos dos últimos cinco anos, por exemplo, e calcular as taxas de crescimento ano a ano, e então tirar uma média. Suponha que observemos os seguintes dados para determinada empresa:

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Custo de Capital de Terceiros

O que se deixa de pagar de imposto de renda, em função dos juros pagos, reduz o custo de capital de terceiros, conforme ilustração acima.

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Custo Médio Ponderado de Capital

Agora que conhecemos os custos associados às principais fontes de capital utilizados pela empresa, precisamos nos preocupar com a composição específica, ou seja, quanto de capital próprio e quanto de capital de terceiros deve ser a estrutura de capital da empresa. A isso, conforme visto anteriormente, dá-se o nome de Estrutura de Capital;

Com base na Estrutura de Capital de uma empresa, é possível calcular seu Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC);

O CMPC tem uma interpretação bastante simples. È o retorno total que a empresa precisa gerar sobre seus ativos atuais para manter o valor de suas ações. É a média ponderada entre o custo de capital próprio e o custo de capital de terceiros após o imposto de renda.

Utilizaremos o símbolo E (equity – capital próprio) para denotar o valor de mercado do capital próprio da empresa. Analogamente, usaremos o símbolo D (dívida) para denotar o valor de mercado do capital de terceiros da empresa. Por último, utilizaremos o símbolo V (valor) para denotar o valor de mercado composto do capital de terceiros e do capital total.

Dessa forma, o custo médio ponderado de capital poderia ser encontrado com base na seguinte fórmula:CMPC = (E/V) x Re + (D/V) x Rd x (1-IR)

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Estrutura de Capital

Estrutura de Capital é a composição do financiamento de uma empresa. Relacionada do lado direito do balanço patrimonial, ela indica as principais fontes de fundos externos obtidos por meio de financiamento próprio e de terceiros;

A Estrutura de Capital de uma empresa deve manter um certo equilíbrio entre as dívidas (capital de terceiros) e o patrimônio líquido (capital próprio).

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Qual a melhor Estrutura de Capital

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Estrutura Ótima de Capital

Muito capital de terceiros na estrutura de capital aumenta, significativamente, o custo desse tipo de capital, além de aumentar o risco e elevar o perigo potencial de inadimplência. Por outro lado, financiar-se com muito capital próprio também não é uma boa política, pois prejudica a ALAVANCAGEM FINANCEIRA e, também, aumenta o custo médio ponderado de capital (CMPC), tornando-o excessivamente alto;

Não existem regras específicas que os gerentes possam usar para determinar a estrutura ótima de capital de uma empresa. Em grande medida ela depende do grau de rapidez de crescimento dos lucros e da forma como os investidores avaliam a saúde financeira da empresa. Essa avaliação pode mudar de empresa para empresa devido à variedade de atitudes dos investidores diante de diferentes empresas em vista da qualidade de suas administrações e de suas habilidades de enfrentar crescentes riscos financeiros;

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Estrutura Ótima de Capital: Exemplo hipotético para sua mensuração

Valor da Ação Imposto Renda Valor do Capital

20,00 40% 500.000,00

25% 50% 25%400.000,00 600.000,00 800.000,00200.000,00 200.000,00 200.000,00200.000,00 300.000,00 400.000,00

0,00 100.000,00 200.000,00

Índice de Endividamento

Capital de Terceiros

Taxa de Juros sobre toda dívida Juros (R$) Capital Próprio

Quantidade de ações ordinárias

0% 0,00 0,00% 0,00 500.000,00 2500010% 50000,00 9,00% 4500,00 450.000,00 2250020% 100000,00 9,50% 9500,00 400.000,00 2000030% 150000,00 10,00% 15000,00 350.000,00 1750040% 200000,00 11,00% 22000,00 300.000,00 1500050% 250000,00 13,50% 33750,00 250.000,00 1250060% 300000,00 16,50% 49500,00 200.000,00 10000

SIMULAÇÕES DE JUROS X ENDIVIDAMENTO X AÇÕES ORDINÁRIAS

Estrutura de capital

SIMULAÇÕES DE LAJIRProbabilidade de vendasReceita de VendasCustos Operacionais FixosCustos Operacionais Variáveis (50% das vendas)Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda

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Estrutura Ótima de Capital: Exemplo hipotético para sua mensuração

0,00 100.000,00 200.000,000,00 0,00 0,000,00 100.000,00 200.000,00

0 40000 800000,00 60.000,00 120.000,00

0 2,40 4,82,401,700,71

0,00 100.000,00 200.000,004.500,00 4.500,00 4.500,00

-4.500,00 95.500,00 195.500,00-1.800,00 38.200,00 78.200,00-2.700,00 57.300,00 117.300,00

-0,12 2,55 5,212,551,890,74

SIMULAÇÃO DO LPA PARA DIFERENTES PROBABILIDADES DO LAJIRÍndice de Endividamento igual a 0%

Índice de Endividamento igual a 10%Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJurosLucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)

Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)LPA esperadoDesvio Padrão do LPA

Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJurosLucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)

LPA esperadoDesvio Padrão do LPACoeficiente de Variação do LPA

Coeficiente de Variação do LPA

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Estrutura Ótima de Capital: Exemplo hipotético para sua mensuração

0,00 100.000,00 200.000,009.500,00 9.500,00 9.500,00

-9.500,00 90.500,00 190.500,00-3.800,00 36.200,00 76.200,00-5.700,00 54.300,00 114.300,00

-0,29 2,72 5,722,722,120,78

0,00 100.000,00 200.000,0015.000,00 15.000,00 15.000,00

-15.000,00 85.000,00 185.000,00-6.000,00 34.000,00 74.000,00-9.000,00 51.000,00 111.000,00

-0,51 2,91 6,342,912,420,83

Índice de Endividamento igual a 20%

Índice de Endividamento igual a 30%

Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJurosLucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)LPA esperadoDesvio Padrão do LPA

Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJurosLucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)LPA esperadoDesvio Padrão do LPA

Coeficiente de Variação do LPA

Coeficiente de Variação do LPA

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Estrutura Ótima de Capital: Exemplo hipotético para sua mensuração

0,00 100.000,00 200.000,0022.000,00 22.000,00 22.000,00

-22.000,00 78.000,00 178.000,00-8.800,00 31.200,00 71.200,00

-13.200,00 46.800,00 106.800,00-0,88 3,12 7,12

3,122,830,91

0,00 100.000,00 200.000,0033.750,00 33.750,00 33.750,00

-33.750,00 66.250,00 166.250,00-13.500,00 26.500,00 66.500,00-20.250,00 39.750,00 99.750,00

-1,62 3,18 7,983,183,391,07

Índice de Endividamento igual a 40%Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJurosLucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)LPA esperadoDesvio Padrão do LPA

Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJuros

Índice de Endividamento igual a 50%

Lucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)LPA esperadoDesvio Padrão do LPA

Coeficiente de Variação do LPA

Coeficiente de Variação do LPA

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Estrutura Ótima de Capital: Exemplo hipotético para sua mensuração

0,00 100.000,00 200.000,0049.500,00 49.500,00 49.500,00

-49.500,00 50.500,00 150.500,00-19.800,00 20.200,00 60.200,00-29.700,00 30.300,00 90.300,00

-2,97 3,03 9,033,034,241,40

LPA - 0% dívida 2,40 0% 0,71LPA - 10% dívida 2,55 10% 0,74LPA - 20% dívida 2,72 20% 0,78LPA - 30% dívida 2,91 30% 0,83LPA - 40% dívida 3,12 40% 0,91LPA - 50% dívida 3,18 50% 1,07LPA - 60% dívida 3,03 60% 1,40

Lucro Líquido Depois do Imposto de RendaLucro por Ação (LPA)

Lucro Antes de Juros e Imposto de RendaJuros

Índice de Endividamento igual a 60%

LPA esperadoDesvio Padrão do LPA

Lucro Líquido Antes do Imposto de RendaImposto de Reenda (Aliquota de 40%)

Coeficiente de Variação do LPA

Coef. Variação LPA - 0% dívidaCoef. Variação LPA - 10% dívidaCoef. Variação LPA - 20% dívidaCoef. Variação LPA - 30% dívidaCoef. Variação LPA - 40% dívidaCoef. Variação LPA - 50% dívidaCoef. Variação LPA - 60% dívida

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Finanças Corporativas

Gestão

da

Produção

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Estrutura Ótima de Capital: Exemplo hipotético para sua mensuração

Nível de endividamento

Custo da Dívida

Custo do Capital Próprio CMPC

Valor Estimado da ação

Valor Estimado da Empresa

0% 0,00% 11,50% 11,50% 20,87 521.739,1310% 9,00% 11,70% 11,07% 21,77 542.005,4220% 9,50% 12,10% 10,82% 22,44 554.528,6530% 10,00% 12,50% 10,55% 23,31 568.720,3840% 11,00% 14,00% 11,04% 22,29 543.478,2650% 13,50% 16,50% 12,30% 19,27 487.804,8860% 16,50% 19,00% 13,54% 15,95 443.131,46

Observações:1. Custo da dívida e custo de capital próprio são valores fornecidos, previamente, sem necessidade de cálculo;2. CMPC é calculado com a seguinte fórmula: RexE/V + RdxD/Vx(1-Al.IR)3. Valor estimado da ação é calculado com a seguinte fórmula: Re = D1/Po (fórmula do custo de capital do modelo de crescimento de dividendos, onde adota-se que D1 = LPA;4. Valor estimado da empresa é calculado com a seguinte fórmula: V = LAJIRx(1-Al.IR)/CMPC

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Finanças Corporativas

Gestão

da

Produção

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Estrutura Ótima de Capital: Análise Gráfica do exemplo hipotético anterior

Estrutura de Capital - LPA

2,40

2,55

2,72

2,91

3,123,18

3,03

2,20

2,40

2,60

2,80

3,00

3,20

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Percentual de Dívidas

Va

lor

do

LP

A c

orr

es

po

nd

en

te

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Finanças Corporativas

Gestão

da

Produção

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Estrutura de Capital - Coeficiente Variação LPA

0,710,74

0,780,83

0,91

1,07

1,40

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Percentual de Dívidas

Co

efi

cie

nte

Va

ria

çã

o L

PA

Estrutura Ótima de Capital: Análise Gráfica do exemplo hipotético anterior

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Finanças Corporativas

Gestão

da

Produção

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Estrutura Ótima de Capital

521.739,13

542.005,42

554.528,65

568.720,38

543.478,26

487.804,88

443.131,46

400.000,00

450.000,00

500.000,00

550.000,00

600.000,00

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Nível de Endividamento

Va

lor

Es

tim

ad

o d

a E

mp

res

a

Estrutura Ótima de Capital: Análise Gráfica do exemplo hipotético anterior

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Finanças Corporativas

Gestão

da

Produção

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ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL

2,40 2,55 2,72 2,91 3,12 3,18 3,03

20,8721,77

22,4423,31

22,29

19,27

15,95

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Nível de Endividamento

Va

lor

ÃO

/Va

lor

LP

A

LPA Valor da Ação

Estrutura Ótima de Capital: Análise Gráfica do exemplo hipotético anterior

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Finanças Corporativas

Gestão

da

Produção

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº1) fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº1)

QUESTÃO 1 – Uma empresa contraiu em empréstimo de R$ 300.000,00 e paga ao banco credor juros de R$ 30.000,00 ao ano. Sabendo-se que a alíquota de imposto de renda é igual a 40%, qual é o verdadeiro custo de capital de terceiros (CUSTO FINAL) para essa empresa?QUESTÃO 2 – Empresa XTPO deseja determinar o custo do capital próprio através dos dois modelos disponíveis, ou seja, pelo modelo de crescimento de dividendos e pelo CAPM. As informações necessárias para esses cálculos são informadas a seguir: O preço vigente de mercado de cada ação ordinária da empresa é R$106,30. Os dividendos pagos de 2005 à 2008 encontram-se assim distribuídos: R$ 7,00 em 2005; R$ 8,40 em 2006; R$ 9,66 em 2007 e R$ 10,63 em 2008, sendo que o dividendo de R$ 10,63 refere-se ao último dividendo pago. Além disso, sabe-se que o prêmio de mercado é igual a 12%, que o retorno do ativo livre de risco é igual a 10,75%, que o Beta da ação XTPO é igual a 1,2. Assim, de posse dessas informações, calcule o custo de capital próprio da empresa.QUESTÃO 3 – A empresa ABCdoD possui uma estrutura de capital em que o quociente entre dívidas e capital próprio é equivalente a 25%. Sabendo-se que o custo de capital de terceiros APÓS o efeito de imposto de renda é igual 18%, que a alíquota de imposto de renda é igual a 34% e que o custo de capital próprio é igual a 26%, calcule o WACC (custo médio ponderado de capital)

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº2) fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº2)

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Finanças Corporativas

Gestão

da

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Observações sobre o trabalho final

Data de entrega: até às 23:59 de 29/03/13 Enviar pelo e-mail: [email protected] De antemão informa-se que para cada dia de atraso serão

descontados 2 décimos (exemplo: 10 dias de atraso é igual a 2,0 pontos de desconto da nota final do trabalho).

EQUIPE COM ATÉ CINCO COMPONENTES Entregar os trabalhos em documento extensão .doc (arquivo do

Word) O trabalho deverá seguir as normas da ABNT, com capa,

contracapa, sumário, resumo, introdução, escopo do trabalho, conclusão e referências bibliográficas.

A descrição do trabalho faremos no último dia de aula

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Gestão

da

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Desejo a vocês todo o sucesso do mundo! Para tanto, não podemos ficar de braços cruzados. Devemos sonhar grande e lutar para que nossos sonhos se realizem. Lembre-se de que o sol nasce para todos, mas a sombra, cada um conquista a sua!

Fraternalmente Prof. Ualison R. de Oliveira

ACABOU e espero que tenham aproveitado todo

o conteúdo!!!

Não se esqueçamdo trabalho finalpara o dia 29/03

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Finanças Corporativas

Gestão

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Produção

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Referências Bibliográficas

1-a) Ibbotson, Roger G & Sinquefield, Rex A, 1976, "Stocks, Bonds, Bills, and Inflation: Year-by-Year Historical Returns (1926-1974)," Journal of Business, University of Chicago Press, vol. 49(1), 2003.

1-b) Ibbotson, Roger G & Sinquefield Rex A, 1976 "Stocks, Bonds, Bills and Inflation: Simulations of the Future 1976-2000," Journal of Business, University of Chicago Vol.49(3), 2003.

2) ROSS, Stephen A; Westerfield, Randolph W; Jordan, Bradford D. Princípios de administração financeira. 2ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2002.

3) BRIGHAM, Eugene; Gapenski C.; Ehrhardt, Michael C. Administração Financeira Teoria e Prática. São Paulo: Editora Atlas, 2001.

4) Treynor, Jack. L. & Black, Fischer 1973, How to Use Security Analysis to Improve Portfolio Selection, Journal of Business, January, pages 66–88, 1973.

5) Markowitz, Harry. "Portfolio Selection," The Journal of Finance Vol.7 No. 1, 1952.

6) GITMAN, Lawrence & MADURA, Jeff. Administração Financeira, uma abordagem gerencial. São Paulo: Editora Pearson, 2003.