FUNÇÕES DA LINGUAGEM - Irium Educaçãoirium.com.br/slides/1ano/POR/SLIDES EM1 POR 04.pdf · Não gosto de samba Não vou a Ipanema ... vê que triste esta canção. Não, ... Só

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  • PORTUGUS - 1o ANOMDULO 04

    FUNES DA LINGUAGEM

  • Referente

    Mensagem InterlocutorLocutor

    Canal

    Cdigo

  • Referencial

    Potica Conotativa/ApelativaEmotiva/

    ExpressivaFtica

    Metalingustica

  • Como pode cair no enem

    A questo comearCoar e comer s comear. Conversar e es-

    crever tambm. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversao, necessrio quebrar o gelo. Em nossa civilizao apressada, o bom dia, o boa tarde, como vai? j no funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto ser-vindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever tambm poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como uma conversa vadia, com que se divaga at encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, diferena da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentvel forma mecnica que supunha texto prvio, mensagem j elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrrio: escrever para pensar; uma outra forma de conversar.

    Assim fomos alfabetizados, em obedincia a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o incio, escrever bonito e certo. Era preciso ter um comeo, um desenvolvimento e um fim prede-terminados. Isso estragava, porque bitolava, o comeo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e voc, leitor) conversando entender como ne-cessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; no apenas transcrio do que tnhamos em mente, do que j foi pensado ou

    Em breve, os seres humanos tero de apren-der a viver sem o petrleo. No porque ele v acabar no futuro prximo - os especialistas garantem que as reservas mundiais so mais que suficientes para satisfazer as necessidades do planeta por at 75 anos. Mas porque continuar usando o combustvel que move a economia mundial com essa voracidade faz mal sade da Terra [...]

    Almanaque 2003 - Superinteressante.So Paulo; Abril.

  • Como pode cair no enem

    A questo comearCoar e comer s comear. Conversar e es-

    crever tambm. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversao, necessrio quebrar o gelo. Em nossa civilizao apressada, o bom dia, o boa tarde, como vai? j no funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto ser-vindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever tambm poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como uma conversa vadia, com que se divaga at encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, diferena da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentvel forma mecnica que supunha texto prvio, mensagem j elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrrio: escrever para pensar; uma outra forma de conversar.

    Assim fomos alfabetizados, em obedincia a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o incio, escrever bonito e certo. Era preciso ter um comeo, um desenvolvimento e um fim prede-terminados. Isso estragava, porque bitolava, o comeo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e voc, leitor) conversando entender como ne-cessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; no apenas transcrio do que tnhamos em mente, do que j foi pensado ou

    dito, mas inaugurao do prprio pensar. Pare a, me diz voc. O escrevente escreve antes, o leitor l depois. No, lhe respondo, No consigo escrever sem pensar em voc por perto, espiando o que escrevo. No me deixe falando sozinho.

    Pois ; escrever isso a: iniciar uma con-versa com interlocutores invisveis, imprevisveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois espichar conversas e novos interlocu-tores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

    (MARQUES, M. O. Escrever preciso. Iju, Ed. UNIJU, 1997, p.13.)

    Observe a seguinte afirmao feita pelo autor: Em nossa civilizao apressada, o bom dia, o boa tarde j no funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto ser-vindo, fala-se do tempo ou de futebol. Ela faz referncia funo da linguagem cuja meta quebrar o gelo. Indique a alternativa que explicita essa funo.a) Funo emotiva.b) Funo referencial.c) Funo ftica.d) Funo conativa.e) Funo potica.

  • Fixao

    1) Determine a funo da linguagem predominante em cada um dos textos abaixo.a)

    Submarino Atmico. Voc compra rpido e a gente entrega mais rpido ainda. Suas compras na Internet ficaram ainda mais rpidas. O submarino - a sua loja na Internet - est lanando o Submarino Atmico. A cada semana, 27 produtos estaro venda com entrega.

    (http://www.fnazca.com.br/)

    b) dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito vida, alimentao, educao, ao lazer, profis-sionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso.

    (Constituio da Repblica Federativa do Brasil, art. 227)

    c) CasamentoAdlia Prado

    H mulheres que dizem:Meu marido, se quiser pescar, pesque,mas que limpe os peixes.Eu no. A qualquer hora da noite me levanto,ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. to bom, s a gente sozinhos na cozinha,de vez em quando os cotovelos se esbarram,ele fala coisas como este foi difcilprateou no ar dando rabanadase faz o gesto com a mo.O silncio de quando nos vimos a primeira vezatravessa a cozinha como um rio profundo.Por fim, os peixes na travessa,vamos dormir.Coisas prateadas espocam:somos noivo e noiva.

    (in.: MORICONI, Italo. Os cem melhores poemas do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva,2001.)

    d) Fogo. [Do Lat. focu] S. m. 1.Desenvolvimento simultneo de calor e luz, que produto

    da combusto de matrias inflveis, como, por exemplo, a madeira, o carvo, o gs. 2. Chama, labareda. 3. v. Fogaru (...)

    (Dicionrio Aurlio)

    e) Eu nunca sonhei com vocNunca fui ao cinemaNo gosto de sambaNo vou a IpanemaNo gosto de chuvaNem gosto de sol.

    (Tom Jobim)

    f) O cavalheiro de terno branco, a: quer ter-nos a gentileza de dar seu nome? No faz mal, deseja aguardar o incgnito. Representar o povo annimo e laborioso

    que faz a grandeza de nosso Pas. Por obsquio; ouviu o debate na TV Badalo? Sim. Muito bem. Pesadas as razes dos dois contendores que defenderam um o

    parlamentarismo e outro, bvio, o presidencialismo, o senhor optou por um desses sistemas institucionais?

    No. No optou. Quer dizer que necessita de outros esclarecimentos para chegar a

    uma concluso? No. Perdo, mas o amigo no optou e no quer talvez optar? No.

    (Carlos Drummond de Andrade)

    g) Ah! meu amor, no vs emboraV a vida como chora, v que triste esta cano.No, eu te peo, no te ausentesPorque a dor que agora sentesS se esquece no perdo.

    (Baden Powell e Vinicius de Moraes)

    h) Catar feijoCatar feijo se limita com escrever:joga-se os gros na gua do alguidare as palavras na da folha de papel;e depois, joga-se fora o que boiar.Certo, toda palavra boiar no papel,gua congelada, por chumbo seu verbo:pois para catar esse feijo, soprar nele,e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

    (...)(Joo Cabral de Melo Neto)

    Fixao

    (ENEM)Aula de Portugus

    A linguagemna ponta da lnguato fcil de falare de entender.A linguagemna superfcie estrelada de letras,sabe l o que quer dizer?Professor Carlos Gois, ele quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorncia.Figuras de gramtica, esquipticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-

    me.J esqueci a lngua em que comia,em que pedia para ir l fora,em que levava e dava pontap,a lngua, breve lngua entrecortadado namoro com a priminha.O portugus so dois; o outro, mistrio.

  • da combusto de matrias inflveis, como, por exemplo, a madeira, o carvo, o gs. 2. Chama, labareda. 3. v. Fogaru (...)

    (Dicionrio Aurlio)

    e) Eu nunca sonhei com vocNunca fui ao cinemaNo gosto de sambaNo vou a IpanemaNo gosto de chuvaNem gosto de sol.

    (Tom Jobim)

    f) O cavalheiro de terno branco, a: quer ter-nos a gentileza de dar seu nome? No faz mal, deseja aguardar o incgnito. Representar o povo annimo e laborioso

    que faz a grandeza de nosso Pas. Por obsquio; ouviu o debate na TV Badalo? Sim. Muito bem. Pesadas as razes dos dois contendores que defenderam um o

    parlamentarismo e outro, bvio, o presidencialismo, o senhor optou por um desses sistemas institucionais?

    No. No optou. Quer dizer que necessita de outros esclarecimentos para chegar a

    uma concluso? No. Perdo, mas o amigo no optou e no quer talvez optar? No.

    (Carlos Drummond de Andrade)

    g) Ah! meu amor, no vs emboraV a vida como chora, v que triste esta cano.No, eu te peo, no te ausentesPorque a dor que agora sentesS se esquece no perdo.

    (Baden Powell e Vinicius de Moraes)

    h) Catar feijoCatar feijo se limita com escrever:joga-se os gros na gua do alguidare as palavras na da folha de papel;e depois, joga-se fora o que boiar.Certo, toda palavra boiar no papel,gua congelada, por chumbo seu verbo:pois para catar esse feijo, soprar nele,e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

    (...)(Joo Cabral de Melo Neto)

    Fixao

    (ENEM)Aula de Portugus

    A linguagemna ponta da lnguato fcil de falare de entender.A linguagemna superfcie estrelada de letras,sabe l o que quer dizer?Professor Carlos Gois, ele quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorncia.Figuras de gramtica, esquipticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-

    me.J esqueci a lngua em que comia,em que pedia para ir l fora,em que levava e dava pontap,a lngua, breve lngua entrecortadado namoro com a priminha.O portugus so dois; o outro, mistrio.

    (ANDRADE, Carlos Drummond de. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979.)

    2) Explorando a funo emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variao de usos da linguagem em:a) situaes formais e informais;b) diferentes regies do pas;c) escolas literrias distintas;d) textos tcnicos e poticos;e) diferentes pocas.

  • Fixao

    3) No poema, a referncia variedade padro da lngua est expressa no seguinte trecho:a) A linguagem / na ponta da lngua (v.1 e 2).b) A linguagem / na superfcie estrelada de letras (v.5 e 6).c) [a lngua] em que pedia para ir la fora (v.14).d) [a lngua] em que levava e dava pontap (v.15).e) [a lngua] do namoro com a priminha (v.17).

    Fixao

    4) Est INCORRETA a classificao da funo da linguagem na frase:a) Comunicao a transferncia de informao por meio de mensagem = Funo Metalin-gustica.b) Psiu! Ateno! Olhe aqui, aonde vai? = Funo Ftica.c) No percas tempo em mentir. No te aborreas = Funo Apelativa.d) Nem todos os alunos so capazes de valorizar devidamente a escola onde estudam = Funo Referencial.e) Os moradores da periferia dirigiam-se ao prefeito solicitando verbas para a canalizao do rio = Funo Emotiva.

  • Fixao

    4) Est INCORRETA a classificao da funo da linguagem na frase:a) Comunicao a transferncia de informao por meio de mensagem = Funo Metalin-gustica.b) Psiu! Ateno! Olhe aqui, aonde vai? = Funo Ftica.c) No percas tempo em mentir. No te aborreas = Funo Apelativa.d) Nem todos os alunos so capazes de valorizar devidamente a escola onde estudam = Funo Referencial.e) Os moradores da periferia dirigiam-se ao prefeito solicitando verbas para a canalizao do rio = Funo Emotiva.

  • Fixao

    Vou lanar a teoria do poeta srdido.Poeta srdido:Aquele em cuja poesia h a marca suja da vida.Vai um sujeito.Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco[muito bem engomada,e na primeira esquina passa um caminho,salpica-lhe o palet de uma ndoa de lama: a vida.O poema deve ser como a ndoa no brim:Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero. (...)

    (Manuel Bandeira)

    5) As funes da linguagem predominante na Nova Potica so:a) metalingustica referencial;b) conativa metalingustica;c) potica conativa;d) emotiva conativa;e) referencial ftica.

    Fixao

    6) (ENEM)Cano do vento e da minha vida

    O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo!

  • Fixao

    6) (ENEM)Cano do vento e da minha vida

    O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo!

    E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo.

    (BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967.)

    Predomina no texto a funo da linguagem:a) ftica, porque o autor procura testar o canal de comunicao;b) metalingustica, porque h explicao do significado das expresses;c) conativa, uma vez que o leitor provocado a participar de uma ao;d) referencial, j que so apresentadas infor-maes sobre acontecimentos e fatos reais;e) potica, pois chama-se a ateno para a elaborao especial e artstica da estrutura do texto.

  • Fixao

    7) (ENEM)Quando eu falo com vocs, procuro usar o cdigo de vocs. A figura do ndio no Brasil

    de hoje no podeser aquela de 500 anos atrs, do passado, que representa aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje no o Brasil de ontem, tem 160 milhes de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para c asiticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante pergunta que ns fazemos : qual o pedao de ndio que vocs tm? O seu cabelo? So seus olhos? Ou o nome da sua rua? O nome da sua praa? Enfim, vocs devem ter um pedao de ndio dentro de vocs. Para ns, o importante que vocs olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilgios. Ns no queremos tomar o Brasil de vocs, ns queremos compartilhar esse Brasil com vocs.

    (TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais.Rio de Janeiro: Garamond, 2000 [adaptado].)

    Na situao de comunicao da qual o texto foi retirado, a norma padro da lngua portu-guesa empregada com a finalidade de:a) demonstrar a clareza e a complexidade da nossa lngua materna;b) situar os dois lados da interlocuo em posies simtricas;c) comprovar a importncia da correo gramatical nos dilogos cotidianos;d) mostrar como as lnguas indgenas foram incorporadas lngua portuguesa;e) ressaltar a importncia do cdigo lingustico que adotamos como lngua nacional.

    Fixao

    8) (ENEM) A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes.

    (DUARTE, M. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.)

    Predomina no texto a funo da linguagem:a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia;b) ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao;c) potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de linguagem;d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor;e) referencial, porque o texto trata de noes e informaes conceituais.

  • Fixao

    8) (ENEM) A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes.

    (DUARTE, M. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.)

    Predomina no texto a funo da linguagem:a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia;b) ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao;c) potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de linguagem;d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor;e) referencial, porque o texto trata de noes e informaes conceituais.

  • Fixao

    9) (ENEM)Expresses Idiomticas

    Expresses idiomticas ou idiomatismo so expresses atravs de suas palavras individuais ou no sentido literal. No possvel traduzi-las em outra lngua e se originam de grias e culturas de cada regio. Nas diversas regies do pas, h vrias expresses idiomticas que integram os chamados dialetos.

    (Disponvel em: www.brasilescola.com. Acesso em: 24 abr. 2010 [adaptado]. )

    O texto esclarece o leitor sobre as expresses idio-mticas, utilizando-se de um recurso metalingustico que se caracteriza por:a) em relao ao preconceito contra os falantes que utilizam expresses idiomticas. b) externar atitudes preconceituosas em relao s classes menos favorecidas que utilizam ex-presses idiomticas. c) divulgar as vrias expresses idiomticas existentes e controlar a ateno do interlocutor, ativando o canal de comunicao entre ambos. d) elas fazem parte do cotidiano do falante pertencente a grupos regionais diferentes. e) preocupar-se em elaborar esteticamente os sentidos das expresses idiomticas existentes em regies distintas.

  • Proposto

    Leia com ateno o poema abaixo e re-sponda s questes 1 a 4:

    Soneto de carnavalDiante o meu amor, se me afiguraO amor como um pattico tormentoPensar nele morrer de desventuraNo pensar matar meu pensamento.Seu mais doce desejo se amarguraTodo instante perdido um sofrimentoCada beijo lembrado uma torturaUm cime do prprio ciumento.

    E vivemos, partindo, ela de mimE eu dela, enquanto breves vo-se os

    anosPara a grande partida que h no fim

    De toda a vida e todo o amor humanos:Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquiloQue se um fica o outro parte a redimi-lo.

    (Vinicius de Moraes)

    Responda a respeito do poema:1) Os versos das primeiras estrofes do ideia de:a) contraste entre o querer e o dever.b) diviso entre pensar e no pensar.c) tormento provocado pelo distanciamento do amor.d) criao de uma sada para o tormento.e) distncia entre o amor e o tormento.

  • Proposto

    2) Aponte a alternativa que melhor atende aos dois sentidos dados ideia de partir contida nos versos das 3a e 4a estrofes.a) Contradies e morte. b) Separaes e morte. c) Rompimentos e passado.d) Tempo e morte.e) Partidas e chegadas.

  • Proposto

    2) Aponte a alternativa que melhor atende aos dois sentidos dados ideia de partir contida nos versos das 3a e 4a estrofes.a) Contradies e morte. b) Separaes e morte. c) Rompimentos e passado.d) Tempo e morte.e) Partidas e chegadas.

    Proposto

    3) Identifique o elemento desencadeador do tormento do eu lrico.

  • Proposto

    4) Alm da funo potica, que outra funo da linguagem evidencia-se no soneto de Vincius de Moraes? Justifique.

  • Proposto

    4) Alm da funo potica, que outra funo da linguagem evidencia-se no soneto de Vincius de Moraes? Justifique.

    Proposto

    5) A partir da tirinha a seguir, marque a opo correta:

    a) Predomina a funo conativa.b) Predomina a funo referencial, pois h a explicao da palavra democracia.c) Predomina a funo metalingustica, pois usa a palavra para explicar palavra.d) H duas funes: referencial, porque explica; metalingustica, porque usa palavras para explicar o sentido da palavra.e) Predomina a funo ftica, por se tratar de quadrinhos.

  • Proposto

    6) Avalie as proposies e marque a sequncia correta.

    I) verdadeira a afirmao de que no segundo quadrinho h a funo referencial.II) No primeiro quadrinho, predomina a funo emotiva da linguagem.III) H a funo ftica como predominante no segundo quadrinho.

    a) V F F d) V V Vb) V V F e) F F Fc) F V V

  • Proposto

    6) Avalie as proposies e marque a sequncia correta.

    I) verdadeira a afirmao de que no segundo quadrinho h a funo referencial.II) No primeiro quadrinho, predomina a funo emotiva da linguagem.III) H a funo ftica como predominante no segundo quadrinho.

    a) V F F d) V V Vb) V V F e) F F Fc) F V V

    Proposto

    A sociedade que almejamos

    No se trata de uma utopia, mas de algo que precisa acontecer. Temos de unir energias para que possamos construir a sociedade solidria.

    necessrio, em primeiro lugar, reconhecer e promover o respeito dignidade da pessoa humana luz do Evangelho. No basta simplesmente falar de dignidade. Cada homem e cada mulher devem ser tratados de acordo com a dignidade da filiao divina que nos constitui em irmos e irms.

    No entanto, grande parte da populao no tem acesso a condies de vida compatveis com o exerccio dessa dignidade.

    direito inalienvel que a promoo humana seja garantida a todos. Temos de nos empenhar para alcanar uma convivncia fraterna, pacfica, marcada pela justia e sem preconceitos sem ressentimentos.

    Nasce da a exigncia de iniciar o esforo de promoo social pelos mais pobres e excludos. Vtimas da injustia clamorosa, precisam ser eles os primeiros atendidos pela garantia de meios que lhes permitam conseguir a prpria realizao e desenvolvimento e colaborar para o bem comum.

    Em todo o longo processo para construir a sociedade solidria, somos chamados a respeitar o direito e as instituies democrticas. O excesso de sofrimento diante das desigualdades e das injustias sociais requer mudanas rpidas, mas que devem respeitar as leis, que, por sua vez, precisam se adequar sempre mais s exigncias da justia. indispensvel para isso que a economia e a poltica se submetam aos poticos ticos. No esforo conjunto em busca da sociedade que almejamos, h urgncias a serem

    assumidas em bem dos excludos.a) questo de justia nacional reparar as terrveis faltas do passado e reconhecer os direitos das populaes indgenas do Brasil. (...)b) a segunda urgncia refere-se problemtica da terra. Estamos em atraso com o estabelecimento de um sistema justo de propriedade e de uso da terra. (...)c) diante de um povo desnutrido e lesado em sua sade, compreendemos a indiscutvel precedncia do atual programa Fome Zero, associado situao mais eficiente do Sistema nico de Sade que estenda a todos e sem tanta espera os benefcios do atendimento conveniente.d) no pode faltar a ateno aos encarcerados, cuja situao deprimente aguarda a reviso em profundidade do sistema prisional para que seja marcado pela injustia e pela recuperao do detento.

    Essas e outras urgncias exigem, no entanto, a mudana de mentalidade. Temos todos de nos educar para o esprito humanitrio que nos leve a sair do egosmo. Precisamos descobrir, diante de Deus, o verdadeiro sentido da vida terrena: a alegria de fazer o bem ao prximo e de cooperar na construo da sociedade fraterna que almejamos. Apesar das dificuldades e dos desafios, h ainda muita esperana no horizonte.

    (Luciano Mendes de Souza. Folha de S.Paulo, 19 jul. 2003)

    Glossrio:1) Utopia: descrio ou representao de qualquer lugar ou situao ideais onde vigorem normas e/ou instituies polticas altamente aperfeioadas.2) Inalienvel: intransfervel.

    7) A sociedade ideal, segundo o texto, aquela em que os homens so solidrios.a) Indique a condio apontada pelo cronista para que todos possam exercitar a dignidade da filiao divina.b) Identifique o verdadeiro sentido da vida apontado pelo autor.

  • Proposto

    8) Considerando que o texto constitui um artigo de opinio, podemos dizer que a funo da lin-guagem predominante a emotiva ou expressiva. Identifique elementos presentes no texto que comprovem a afirmao anterior.

  • Proposto

    8) Considerando que o texto constitui um artigo de opinio, podemos dizer que a funo da lin-guagem predominante a emotiva ou expressiva. Identifique elementos presentes no texto que comprovem a afirmao anterior.

    Proposto

    Pedao de mimOh, pedao de mimOh, metade afastada de mimLeva o teu olharQue a saudade o pior tormento pior do que o esquecimento pior do que se entrevar.

    (Chico Buarque, da pea pera do Malandro)

    9) Pode-se afirmar que no texto h interlocuo. Os recursos gramaticais que evidenciam a interlocuo.

    Retire marcas textuais que evidenciam a interlocuo.

  • Proposto

    10) Explicite a funo de linguagem predominante. Justifique a partir do texto.