Gestao Da Carreira

Secretaria de Gesto

Gesto da Carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental

EPPGG

Documento de referncia para a Gesto da Carreira de EPPGG

Dezembro 2008

deisiane.gamaRetngulo

Gesto da Carreira de EPPGG

NDICE 1. A Carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental

1.1 Histrico 3 1.2 Carreira de EPPGG e o Ciclo de Gesto 4 1.3 Regulamentao 5

1.3.1 O Decreto n. 5.176/2004 e a mobilidade 1.3.2 Lei 11.784/2008, MP 440 e 441/2008: impacto sobre a

regulamentao 6

2. Diagnstico 10 2.1 A Gesto da Carreira de EPPGG 10 2.3 Qualidade e disponibilidade das informaes sobre os EPPGG 12 3. Aes de Regulamentao necessrias carreira de EPPGG 12 3.1 SIDEC 12 3.2 Reviso do Decreto 5.176 regulamentaes pendentes 14 3.3 Progresso e Promoo 15 3.4 Legislao relativa Capacitao e Afastamentos 15 ANEXO I Dados Qualitativos 17 ANEXO II Dados Quantitativos 25 Tabela 1 Quantitativo de EPPGG por rgo 25 Tabela 2 Quantitativo de EPPGG em exerccio fora do DF 26 Tabela 3 Mobilidade Aps Decreto 5176/2004 26 Tabela 4 Mobilidade para ocupao da Comisso 27 Grfico 1 Total de EPPGG por Classe e Padro 27 Grfico 2 Total de EPPGG por Classe 28 Grfico 3 Total de Vagas disponveis conforme estrutura proposta pelo SIDEC 28 Grfico 4 Distncia entre o quantitativo atual de EPPGG e o limite mximo do SIDEC 29 Tabela 5 EPPGG Afastados para Mestrado e Doutorado 29 Tabela 6 Afastamentos por rea 31 Grfico 5 Quantidade de alocaes por EPPGG 32 Grfico 6 Evoluo do Total de EPPGG/ano 33 Tabela 7 - % de Cargos Comissionados Ocupados por EPPGG 34 Tabela 8 - Cargos Comissionados Ocupados por EPPGG 35 Grfico 7 rea de Formao EPPGG 36 Grfico 8 rea Mestrado 36 Grfico 9 rea Doutorado 36 ANEXO III Pesquisa Institucional SEGES EPPGG/2007 38

Secretaria de Gesto 2



1. A Carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental Histrico

Criada em outubro de 1989, por meio da Lei n 7.834 e regulamentada pelo Decreto

n. 5.176, de 10 de agosto de 2004, a carreira de EPPGG foi concebida com o objetivo de

atender s demandas de profissionalizao da Administrao Pblica Federal. As atribuies

legais da carreira so: a execuo de atividades de formulao, implementao e avaliao de polticas pblicas, bem como de direo e assessoramento em escales superiores da Administrao Direta e Autrquica.

Diante do contexto do Estado marcado pela descontinuidade administrativa e pela

necessidade de qualificao dos servidores, a criao da Carreira dos Gestores

Governamentais, diferente de uma demanda estritamente corporativa, porm proveniente de

uma necessidade de Estado representou um passo significativo para a modernizao do

Estado Brasileiro. O objetivo inicial de constituio da carreira foi o de constituir um corpo

de profissionais capazes de atuar no delicado espao entre as demandas polticas e

os ideais tcnicos elaborando e implementando polticas pblicas adequadas a

realidade nacional.

Paralelamente, a Escola Nacional de Administrao Pblica ENAP, criada por meio

do Decreto n 93.277, de 19 de setembro de 1986 deu suporte carreira de EPPGG

trazendo para o Brasil experincias internacionais, especialmente a experincia francesa.

Coube ENAP o papel de formar e qualificar o corpo administrativo superior para as mais

altas decises poltico-administrativas. Cabe atualmente ENAP, dentre outras atribuies,

a oferta de cursos de formao e aperfeioamento para a carreira.

Apesar do forte apela em sua criao, a carreira de EPPGG perdeu, especialmente

na dcada de 1990, apoio poltico necessrio a sua continuidade. Assim os cargos da

carreira foram transformados, em 1991, em cargos de Analista de Planejamento e oramento

sendo retornados a EPPGG no ano seguinte. Os cenrios de prolongada recesso

econmica, transio democrtica e a estagnao da Administrao Federal no Governo



Collor, fez com que a previso de um cronograma de ingresso fosse abandonada,

retornando apenas em 1995, quando a gesto da carreira passou a ser exercida pelo

Ministrio do Planejamento.

A descontinuidade do projeto, agravada pela posse de Fernando

Collor de Mello na Presidncia da Repblica em maro de 1990 e a

implantao de uma poltica deliberada de desmonte do aparelho estatal na

Administrao Federal, fez com que o cronograma de provimento fosse

abandonado. No houve novos concursos at 1995, quando, dos 91 Gestores

Governamentais, somente cerca de 60 ainda permaneciam na Carreira, em

sua quase totalidade detentores de cargos de direo e assessoramento em

diversos ministrios, autarquias, na Presidncia da Repblica e em

assessorias do prprio Congresso Nacional.1

A retomada dos concursos trouxe mudanas significativas no projeto inicial de

criao da carreira. Uma das principais mudanas foi a equiparao da carreira de EPPGG

s demais carreiras do Ciclo de Gesto mesmo ainda sendo considerada como de alto

escalo e integrante dos escales superiores da Administrao Federal e do seu ncleo

estratgico.

1.2 A carreira de EPPGG e o Ciclo de Gesto

A abordagem sobre a regulamentao da Carreira de EPPGG nos remete anlise

das demais carreiras do Ciclo de Gesto especialmente a partir de 1995 quando se inicia

uma poltica seletiva de concursos pblicos que permitiu a regenerao do ncleo

estratgico do executivo. Na verdade, ocorreu nesse perodo a construo de um conjunto

de carreiras mais tarde denominadas de Ciclo de Gesto formuladas para atuar em

funes de natureza sistmica e coordenadora junto ao executivo federal.

1 SOUZA, Regina Luna Santos de e SANTOS, Luiz Alberto dos Carreiras de executivos pblicos e o ciclo de polticas pblicas : a experincia dos gestores governamentais no Governo Federal do Brasil. - Braslia: Associao Nacional dos Especialistas em Polticas Pblicas e Gesto Governamental, 2000. - 31 p. Apresentado no V Congresso Internacional do CLAD sobre a Reforma do Estado e da Administrao Pblica, 5 (2000 Oct. 24-27 : Santo Domingo).


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O modelo preconizado a partir de 1995 aponta para a descentralizao da execuo

de polticas da administrao indireta subordinadas a um ncleo duro situado no Poder

Executivo: retoma-se o povoamento da administrao direta federal em bases

meritocrticas. Apesar de uma poltica de provimento incisiva, ainda evidente que certos

ministrios encontram-se totalmente ou parcialmente desprovidos de quadros permanentes.2

A carncia de quadros prprios de pessoal aliada: (i) a mobilidade, caracterstica tpica da

carreira de EPPGG; e (ii) ao carter generalista dos seus servidores, aumenta a demanda

por gestores.

A tabela abaixo apresenta as principais carreiras do Ciclo de Gesto, bem como suas

caractersticas e distines.

Car

reir

as Especialista em

Polticas Pblicas e Gesto

Governamental - EPPGG

Analista de Planejamento e

Oramento APO

Analista de Finanas e Controle - AFC

Analista de Comrcio Exterior

Tcnico de Pesquisa do Instituto de

Pesquisa Econmica Aplicada - IPEA

Atr

ibu

ie

s

Formulao, implementao e avaliao de polticas pblicas, bem como de direo e assessoramento em escales superiores da Administrao Pblica Federal

Estudos, pesquisas, superviso, coordenao e execuo de trabalhos referentes as atividades de planejamento e oramento governamentais.

Superviso, coordenao, direo e execuo de trabalhos especializados sobre gesto oramentria, financeira e patrimonial, anlise contbil, auditoria contbil e de programas.

Formulao, implementao, controle e avaliao de polticas pblicas de comrcio exterior.

Elaborao de pesquisas aplicadas e estudos tcnicos de suporte formulao, monitoramento e avaliao de polticas pblicas.

Lcu

s de

A

tua

o

Administrao Direta, Autarquias e Fundaes.

SPI e SOF; bem como nos rgos e nas unidades dos Sistemas de Planejamento e Oramento.

CGU e STN MDIC ou Cmaras de Comrcio Exterior IPEA

Mob

ilida

de Para exerccio em

qualquer rgo da administrao direta, autarquias e fundaes.

Para as unidades dos Sistemas de Planejamento e Oramento

Para ocupao de DAS 4 ou superior (de natureza equivalente)

Para exerccio nas reas de comrcio exterior da administrao direta, autarquias e fundaes.

Para ocupao de DAS 4 ou superior (de natureza equivalente)


Gesto da Carreira de EPPGG Fo

rma

o Etapa do Concurso

Estado e Polticas Pblicas ENAP 632 horas-aula

Etapa do Concurso Planejamento e Oramento ENAP 518 horas-aula

Etapa do Concurso Gesto oramentria e financeira e auditoria ESAF 70 horas-aula

Etapa do Concurso Relaes Econmicas Internacionais, Economia e Comrcio Exterior UnB 80 horas-aula

Curso Introdutrio e de Ambientao aps concurso Pesquisa 120h

Ape

rfei

oam

ento

A cada mudana de classe Curso Presencial ENAP 120 horas-aula

Em fase de implantao

A cada mudana de classe ESAF 70 horas-aula

A ser implantado A ser implantado

Car

reir

as Especialista em

Polticas Pblicas e Gesto

Governamental - EPPGG

Analista de Planejamento e

Oramento APO

Analista de Finanas e Controle - AFC

Analista de Comrcio Exterior

Tcnico de Pesquisa do Instituto de

Pesquisa Econmica Aplicada - IPEA

1.3 Regulamentao

Ao longo dos anos a necessidade de regulamentao dos diferentes aspectos

relacionados carreira de EPPGG tomou corpo o que culminou com o Decreto n. 5.176, de

10 de agosto de 2004, fruto do debate entre os membros da carreira de EPPGG e o rgo

Supervisor. O decreto prev, entre outras regulamentaes, a especificao de critrios

capazes de garantir no apenas a permanncia mnima do gestor no rgo, mas

principalmente, garantir o desenvolvimento profissional do EPPGG no rgo de lotao

Entre os avanos do novo decreto est a instituio do Programa Permanente de

Desenvolvimento dos EPPGG o PROPEG cujo objetivo aprimorar a formao dos

EPPGG, bem como garantir o desenvolvimento das competncias mnimas necessrias ao

exerccio das suas atividades. O PROPEG marca definitivamente o compromisso do rgo

Supervisor com o desenvolvimento dos novos gestores e com o aperfeioamento dos atuais

servidores.

A previso de regulamentao especfica sobre o acompanhamento profissional da

carreira, voltado ao registro e gerenciamento das necessidades dos rgos e entidades da



administrao pblica federal e disponibilidade de vagas destinadas aos EPPGG tambm

foi uma preocupao do Decreto no sentido de dinamizar o gerenciamento das

oportunidades na carreira.

A regulamentao da carreira de EPPGG trouxe, ainda, como grande avano, em

relao s demais carreiras do ciclo de gesto a previso de especificao de competncias

necessrias e nvel de complexidade a ser observado em cada classe. A especificao das

competncias uma forma de promover o desenvolvimento dos gestores em suas trajetrias

de carreira, possibilitando o crescimento e aprimoramento profissional.

Por fim, a definio de critrios mnimos para solicitao, concesso e renovao

de afastamentos foi outro grande avano no decreto de regulamentao. A discusso dos

critrios especficos e dos requisitos de habilitao para os afastamentos culminou com a

edio da Portaria/MP n. 228, de 28 de julho de 2005 e da Portaria/SEGES de n. 56, de

03 de agosto de 2005.

A edio das Portarias racionalizou o processo de concesso de afastamentos e

representou um avano significativo da carreira de EPPGG frente as demais carreiras do

ciclo de gesto.

1.3.1 O Decreto n. 5.176/2004 e a mobilidade

A mobilidade dos gestores, uma das principais caractersticas da carreira, sofreu, ao

longo dos ltimos 4 anos, algumas alteraes. A atualmente, a mobilidade regulamentada

no Decreto n. 5.176/2004. O Decreto prev:

Art.14. O rgo Supervisor coordenar a definio da unidade

de exerccio dos servidores nomeados para o cargo de EPPGG, com

base nos seguintes critrios:

I - o interesse e as necessidades dos rgos e entidades da

administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional; e



II - a correlao entre as atividades a serem exercidas no rgo

ou na entidade da administrao pblica federal e as competncias e

atribuies inerentes ao exerccio do cargo de EPPGG.

1 Somente aps dois anos de efetivo exerccio do servidor

no mesmo rgo ou entidade poder ocorrer modificao da unidade

de exerccio, mediante solicitao formal do rgo interessado ao

rgo Supervisor, com anuncia do rgo ou entidade de exerccio.

2 A modificao de unidade de exerccio em decorrncia de

cesso para o exerccio de cargo em comisso do Grupo-Direo e

Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 ou 6, e cargos de

natureza especial, ou outro cargo em comisso ou funo de confiana

de nvel hierrquico equivalente, ocorrer a pedido do rgo ou

entidade interessada ao rgo Supervisor.

3 So irrecusveis as requisies de EPPGG na situao

prevista no art. 2 da Lei n 9.007, de 17 de maro de 1995, e em

situaes previstas em lei especfica.

4 A modificao de unidade de exerccio, nas demais

situaes no previstas nos 1, 2 e 3, s poder ser deferida pelo

rgo Supervisor com fundamento em excepcional interesse da

administrao.

5 O servidor titular de cargo da carreira de EPPGG somente

ter exerccio em unidades localizadas fora do Distrito Federal quando

para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana ou para

participar em projeto compatvel com as atribuies da carreira, a

critrio do rgo Supervisor, ou, ainda, para exerccio provisrio, nos

termos do 2 do art. 84 da Lei n 8.112, de 1990.

6 Regulamento especfico estabelecer critrios e

mecanismos especiais de acompanhamento da insero e das

atividades exercidas pelo servidor no rgo de exerccio durante o


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9007.htm#art2https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#art842


perodo de durao do estgio probatrio, visando o seu melhor

aproveitamento e adaptao.

Art. 15. A cesso de titulares de cargos de EPPGG para outros

Poderes da Unio ou para rgos da administrao pblica do Distrito

Federal, dos Estados e dos Municpios dar-se- exclusivamente para o

exerccio de cargo em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento

Superiores - DAS, nvel 4 ou superior, ou outro cargo em comisso ou

funo de confiana de nvel hierrquico equivalente, nos casos

previstos em leis especficas, ou por relevante interesse da

administrao pblica federal.

Pargrafo nico. A critrio do rgo Supervisor, podero ser

mantidas as cesses em vigor na data da publicao deste Decreto,

independentemente do disposto no caput.3

A mobilidade na carreira, desde que observado o disposto no Decreto n. 5.176/2004,

ocorre sem prejuzo de remunerao, o que diferencia a carreira de EPPGG das demais

carreiras que sofrem em perda de Gratificao de Desempenho quando em exerccio nos

rgos ou unidades fora do mbito de atuao de seus servidores ou em unidades no

previstas legalmente.

Entre as medidas relacionadas mobilidade j adotadas estava a previso da Lei n

9.625, de 7 de abril de 1998, na qual os Gestores passariam a ter lotao descentralizada:

os cargos passariam efetivamente ao Ministrio ou entidade da Administrao Federal,

mediante distribuio por ato do Presidente da Repblica. Tal dispositivo no foi

regulamentado e atualmente existe a lotao centralizada, no Ministrio do Planejamento,

Oramento e Gesto, com exerccio descentralizado, inclusive para ocupao de cargos de

Direo e Assessoramento Superiores DAS, nos rgos e entidades da Administrao

Pblica Federal. Decorre da que a exonerao do cargo em comisso no implica,

necessariamente, em retorno automtico do servidor ao MP.

3Decreto n. 5.176, de 10 de agosto de 2004. https://www.planalto.gov.br. Acessado em: 30.03.2008


https://www.planalto.gov.br/


A restrio mobilidade inicial adotada a partir de 2004, abrangendo, portanto, 8. e

9. turmas, tm provocado debates sobre a mobilidade geral da carreira e a poltica de

alocao inicial das turmas. Ainda que o processo de alocao tenha evoludo para a

descrio precisa das atividades a serem desempenhadas pelos novos gestores e envolva:

(i) a avaliao da demanda dos Ministrios/Unidades; (ii) o levantamento sistematizado da

demanda real dos ministrios/unidades (descrio das atividades e perfis exigidos); (iii) a

anlise do perfil de competncias dos gestores e; (iv) o cruzamento das informaes obtidas;

os problemas de alocao inicial persistem sob acompanhamento do rgo Supervisor.

Na prtica, a definio de que o exerccio inicial

acarreta a permanncia do servidor no rgo por um

perodo mnimo implica dizer que as falhas decorrentes

da escolha equivocada em funo do elevado grau de

assimetria na informao que orienta a escolha dos

candidatos nomeados, ou mesmo os erros de avaliao

por parte da administrao, quando define os rgos

que iro receber novos Gestores, no podero ser

corrigidos facilmente, levando o servidor desmotivao

ou at mesmo ao abandono do cargo. 4

Por outro lado, a permanncia de 2 (dois) anos durante o estgio probatrio

decorrente do descontentamento de muitos rgos que passaram a alegar a ineficcia das

exaustivas negociaes ocorridas durante o Curso de Formao, para a primeira alocao,

no sentido de adequar o perfil dos novos servidores s necessidades dos diversos rgos,

para em seguida liber-los sem a devida reposio da vaga aberta.

1.3.1 Lei 11.784, de 22 de setembro de 2008 e as Medidas Provisrias 440 e 441 de 2008

4 SOUZA, Regina Luna Santos de e SANTOS, Luiz Alberto dos Carreiras de executivos pblicos e o ciclo de polticas pblicas : a experincia dos gestores governamentais no Governo Federal do Brasil. - Braslia : Associao Nacional dos Especialistas em Polticas Pblicas e Gesto Governamental, 2000. - 31 p. Apresentado no V Congresso Internacional do CLAD sobre a Reforma do Estado e da Administrao Pblica, 5 (2000 Oct. 24-27 : Santo Domingo).


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A recente edio da Lei 11.784/2008 e das MP 440 e 441/2008 em trmite no

Congresso Nacional implicam na alterao profunda da legislao da Carreira de EPPGG.

Cabe destacas a necessidade de:

a) regulamentao de nova avaliao de desempenho para fins de estagio

probatrio, sem prejuzo das avaliaes atualmente existentes;

b) reviso da atribuio da SEGES enquanto rgo responsvel pelo exerccio e

cesso dos EPPGG no mbito da administrao direta, autrquica e

fundacional;

c) participao obrigatria em curso de aperfeioamento;

d) regulamentao da progresso a partir de nova sistemtica de avaliao

implantada pela Lei 11.784/2008

e) regulamentao do Sistema de Desenvolvimento de Carreira SIDEC que

estabelece percentuais por classe e fatores a serem considerados para

desenvolvimento da carreira tais como: ocupao de cargos

comissionados, produo acadmica, avaliao de desempenho, etc; e

f) reviso dos institutos de afastamento para ps-graduao considerando a

competncia para liberao de afastamento, os tempos mnimos de

exerccio no rgo e o intervalo necessrio para solicitao de novo

perodo.

2. Diagnstico

O objetivo deste documento orientar a atuao da SEGES. O primeiro esforo foi

o de apresentar um breve diagnstico da gesto da carreira na Secretaria com objetivo de

subsidiar os projetos e aes em andamento na SEGES.

2.1 Gesto da Carreira de EPPGG

O art 27. do Decreto n. 5.134, de 07 de julho de 2004, legitimou a competncia de

gesto da carreira de EPPGG SEGES :

V - recrutamento e seleo, alocao,

nomeao, capacitao, desenvolvimento e gesto de



desempenho dos membros da Carreira de Especialista

em Polticas Pblicas e Gesto Governamental

EPPGG .

Inicialmente, a gesto da carreira ocorreu no mbito do Departamento de Anlise e

Monitoramento da Fora de Trabalho, em abril de 2005, novo Decreto de Estrutura

Regimental transferiu as atividades para o Gabinete da Secretaria de Gesto.

Atualmente, as atividades de gesto da Carreira so realizadas no gabinete da Secretaria de Gesto, dirigidas pelo Secretrio de Gesto e pelo Chefe de Gabinete, com o

apoio de 1 (um) servidor que atua nos processos mais operacionais de movimentao,

cesso e solicitao de afastamento. No h rea na estrutura formal ou equipe instituda

para as atividades especificadas no quadro abaixo.

So atividades relacionadas gesto da carreira na Secretaria de Gesto:

1. Atividades de formulao a) Elaborar a Poltica de Gesto da Carreira de EPPGG

2. Seleo dos EPPGG

b) Gerenciar as demandas de EPPGG pelos rgos e entidades da administrao pblica federal

c) Gerenciar a elaborao do Edital de Seleo nos perodos em que concurso for realizado

3. Alocao dos EPPGG

d) Gerenciar o processo de alocao e insero dos EPPGG recm-nomeados nos perodos em que concurso for realizado

e) Analisar os processos de solicitao de EPPGG pelos rgos e entidades da Administrao Pblica.

f) Conduzir o processo de alocao dos EPPGG luz do disposto no Decreto n. 5.176/2004 e normas complementares

4. Desenvolvimento profissional de EPPGG

g) Acompanhar junto ENAP a implementao e o desenvolvimento do curso de formao para a carreira de EPPGG

h) Definir as diretrizes dos cursos de formao e aperfeioamento para a carreira de EPPGG



i) Promover o curso de aperfeioamento para a carreira de EPPGG

j) Analisar as solicitaes de afastamento para cursos de longa durao

l) Analisar os requerimentos com solicitao de equivalncia, para fins de promoo na carreira de EPPGG, de cursos realizados em instituies de ensino nacionais e

estrangeiras.

m) Acompanhar os processos de promoo e progresso na carreira de EPPGG.

n) Prestar orientao profissional aos integrantes da carreira de EPPGG.

o) Emitir parecer sobre as demais licenas solicitadas

6. Regulamentao da carreira de EPPGG

p) Propor aperfeioamentos/alteraes na legislao da carreira ou outras normas correlatas.

2.2 Qualidade e disponibilidade das informaes sobre os EPPGG

O exerccio descentralizado, as movimentaes nos Ministrios, as nomeaes

para cargos em comisso ou as alteraes de exerccio para unidades localizadas fora do

Distrito Federal so algumas dentre as diversas caractersticas da carreira que dificultam a

aquisio e o gerenciamento das informaes sobre os gestores.

Alm disso, o acompanhamento da trajetria de carreira dos servidores no

realizado atualmente. Nesse sentido, as informaes sobre os EPPGG so frgeis, o que

dificulta a proposio de polticas e aes para a carreira.

So utilizados os dados disponveis no SIAPE, GCG e Data warehouse para as

informaes sobre os EPPGG, bem como os dados gerenciados no mbito da SEGES.

3. Aes de Regulamentao necessrias carreira de EPPGG

SIDEC



Art. 156. Para fins de promoo, ser estruturado o Sistema de Desenvolvimento

na Carreira - SIDEC, baseado no acmulo de pontos a serem atribudos ao servidor em

virtude dos seguintes fatores:

I - resultados obtidos em avaliao de desempenho individual;

II - freqncia e aproveitamento em atividades de capacitao;

III - titulao;

IV - ocupao de funes de confiana, cargos em comisso ou designao

para coordenao de equipe ou unidade;

V - tempo de efetivo exerccio no cargo;

VI - produo tcnica ou acadmica na rea especfica de exerccio do

servidor;

VII - exerccio em unidades de lotao prioritrias; e

VIII - participao regular como instrutor em cursos tcnicos ofertados no

plano anual de capacitao do rgo.

1o Alm dos fatores enumerados nos incisos I a VIII, outros fatores podero

ser estabelecidos, na forma do regulamento, considerando projetos e atividades

prioritrias, condies especiais de trabalho e caractersticas especficas das carreiras

ou cargos.

2o Ato do Poder Executivo definir o peso de cada um dos fatores, os

critrios de sua aplicao e a forma de clculo do resultado final.

So, previamente definidos os fatores de desenvolvimento na carreira com o

estabelecimento do SIDEC, por meio da MP 440/2008. Cabe a regulamentao especfica

para a ponderao dos fatores, bem como a incluso de novos fatores ambos aplicados

carreira de EPPGG. Art. 157. O quantitativo de cargos por classe das carreiras de que trata o art. 154,

observado o total de cada cargo da carreira, obedecer aos seguintes limites:

()

II - para as carreiras de que tratam os incisos III a XI do art. 154:

a) trinta por cento do total de cada cargo da carreira na classe A;

b) at vinte e sete por cento do total de cada cargo da carreira na classe B;

c) at vinte e trs por cento do total de cada cargo da carreira na classe C; e

d) at vinte por cento do total de cada cargo da carreira na classe Especial.

Art. 159. O ndice de pontuao do servidor no SIDEC poder ser usado como

critrio de preferncia em:

I - concurso de remoo;

II - custeio e liberao para curso de longa durao;

III - seleo pblica para funo de confiana; e



IV - premiao por desempenho destacado.

Pargrafo nico. Ato do Poder Executivo definir em que casos ser utilizado o

ndice de pontos do SIDEC e a forma de sua aplicao.

Reviso do Decreto 5.176/2006 ausncia de regulamentaes

O que no foi regulamentado do Decreto pela SEGES O que muda com a nova legislao (MP 440 e 441)

Art. 8 O rgo ou entidade da administrao pblica federal direta,

autrquica e fundacional, em que tiver exerccio titular de cargo de

provimento efetivo da carreira de EPPGG, dever desenvolver plano de

trabalho para o desenvolvimento e formao especfica do servidor que,

uma vez aprovado pelo rgo Supervisor, integrar o PROPEG.

Pargrafo nico. O plano de trabalho ser elaborado em

conformidade com a metodologia e os elementos estabelecidos pelo

rgo Supervisor.

Progresso e Promoo

Art. 10 4o Os efeitos financeiros da progresso referida no caput

ocorrero nos meses de janeiro e julho, aps consolidao dos

resultados das avaliaes de desempenho

Critrios para afastamento

Art. 11. Requisitos para a promoo:

II a habilitao em avaliao especfica, cujos critrios, padres e

requisitos de pontuao mnima por classe sero objeto de

regulamentao pelo rgo Supervisor; e

Requisitos para a

promoo

Art. 18 O rgo Supervisor estabelecer critrios, a serem

observados pelos rgos e entidades da administrao pblica

federal, para assegurar que o exerccio dos titulares dos cargos de

EPPGG, no investidos em cargos em comisso ou funes de

confiana, seja permanentemente compatibilizado com a experincia,

qualificao, posio nas respectivas classes e histrico profissional

dos integrantes da carreira.

Pargrafo nico. O rgo Supervisor especificar, no prazo de

cento e oitenta dias a contar da vigncia deste Decreto, o processo de



aferio das competncias necessrias e nvel de complexidade de

atuao a ser observado em suas atribuies, em cada classe da

carreira, de modo a permitir o cumprimento do disposto no caput.

Regulamentao do Programa Permanente de Desenvolvimento dos

EPPGG

Exigncia do Curso de

Aperfeioamento

Progresso e Promoo A nova legislao implica em alteraes na sistemtica de avaliao de desempenho

at ento existente. As normas a seguir no so mais aplicadas, MP 2229-43/2001, Decreto 3.762/2001, Portaria 524/2002 e Portaria 917/20.

Legislao relativa Capacitao e Afastamentos A Edio da MP 441, de 2008 implica na reviso dos critrios para licenas e

afastamentos para ps-graduao para a carreira de EPPGG ou seja nas portarias 228 e

56/2006. Art. 318 A Lei no 8.112, de 1990, passa a vigorar acrescida

da seguinte Seo:

Seo IV

Do Afastamento para participao em programa de ps-

graduao stricto sensu no pas

Art. 96-A. O servidor poder, no interesse da Administrao,

e desde que a participao no possa ocorrer simultaneamente com

o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio, afastar-

se do exerccio do cargo efetivo, com a respectiva remunerao, para

participar em programa de ps-graduao stricto sensu em instituio

de ensino superior no pas.

1o Ato do dirigente mximo do rgo ou entidade

definir, em conformidade com a legislao vigente, os

programas de capacitao e os critrios para participao em programas de ps-graduao no Pas, com ou sem afastamento

do servidor, que sero avaliados por um comit constitudo

para este fim.

2o Os afastamentos para realizao de programas de

mestrado e doutorado somente sero concedidos aos servidores

titulares de cargos efetivos no respectivo rgo ou entidade h

pelo menos trs anos para mestrado e quatro anos para


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#secaoiv


doutorado, includo o perodo de estgio probatrio, que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos

particulares para gozo de licena capacitao ou com

fundamento neste artigo, nos dois anos anteriores data da

solicitao de afastamento. 3o Os afastamentos para realizao de programas de

ps-doutorado somente sero concedidos aos servidores

titulares de cargos efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos quatro anos, includo o perodo de estgio

probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar

de assuntos particulares para gozo de licena capacitao ou

com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores data da solicitao de afastamento.

4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos

previstos nos 1o, 2o e 3o deste artigo tero que permanecer no

exerccio de suas funes, aps o seu retorno, por um perodo igual

ao do afastamento concedido.

5o Caso o servidor venha a solicitar exonerao do cargo

ou aposentadoria, antes de cumprido o perodo de permanncia

previsto no 4o deste artigo, dever ressarcir o rgo ou entidade, na

forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos

gastos com seu aperfeioamento.

6o Caso o servidor no obtenha o ttulo ou grau que

justificou seu afastamento no perodo previsto, aplica-se o disposto

no 5o deste artigo, salvo na hiptese comprovada de fora maior ou

de caso fortuito, a critrio do dirigente mximo do rgo ou entidade.

7o Aplica-se participao em programa de ps-

graduao no Exterior, autorizado nos termos do art. 95, o disposto

nos 1o a 6o deste artigo. (NR)



ANEXO I Dados Qualitativos Competncias aplicadas Carreira de EPPGG: recortes

A ausncia da definio de competncias especficas que norteiam a atividade de

gestores governamentais auxiliaria na delimitao e especificao de um espao legitimado

para sua atuao. Entretanto, a complexidade da carreira e sua mltipla atuao dificultam o

processo de identificao e mapeamento das competncias.

Sem dvida, possvel perceber um eixo de competncias comuns, citados pela

Escola Nacional de Administrao Pblica5, quer sejam:

- Capacidade de Analisar e Decidir; - Buscar resultados; - Valores da tica pblica.

A partir competncias apresentadas, a ENAP classificou as competncias em trs

nveis: cognitivas relacionadas dimenso do conhecimento; interativas relacionadas s

atitudes e instrumentais relacionadas s habilidades. O desenvolvimento de conhecimentos

ao longo da carreira caracteriza-se pela seguinte curva de competncias adquiridas.

Competncias Cognitivas esse conjunto de competncias mais voltado ao

conhecimento formal propriamente dito e que se caracteriza pelo conjunto pelo domnio de

contedos necessrios ao desenvolvimento das atividades do servidor, apresenta ao longo

da carreira uma curva decrescente. Ainda considerando que o curso de formao investe

nesse tipo de competncia ela ser o principal alvo de investimento nos anos iniciais de uma

carreira onde os servidores necessitam de um domnio terico significativo que sustente o

desenvolvimento de suas atividades.

Competncias Interativas ao contrrio das competncias cognitivas esse conjunto de competncias voltadas essencialmente as atitudes tornam-se fundamentais nos

padres mais altos da carreira onde as pessoas j possuem conhecimento suficiente e

necessitam de novas posturas, novas atitudes e motivaes. Nos ltimos padres da carreira 5 Proposta de Curso de Aperfeioamento para a Carreira de EPPGG ENAP/2005



as competncias interativas ou as atitudes so tambm mais importantes que os

conhecimentos ou habilidades que o servidor possui. A diferena entre os servidores em

padro inicial e final na classe o melhor desempenho que esses possuem na aplicao dos

conhecimentos adquiridos atravs das atitudes. Cabe ressaltar, ainda, que atitudes no so

ensinadas e sim motivadas e desenvolvidas e a metodologia de estmulo mudana,

aquisio ou reviso de atitudes que precisa ser alvo das aes de desenvolvimento.

Significa que ningum sair lder de um curso de liderana e sim com um conjunto de

estmulos e reflexes aplicveis em sua realidade.

Competncias Instrumentais correspondem s habilidades, especialmente as

intelectuais. Esto associadas capacidade de desempenho das atividades e, portanto,

relacionadas aos instrumentos. As competncias cognitivas e instrumentais so as mais

fceis de desenvolver e so aquelas que recebem maior investimento quanto ao

desenvolvimento. As competncias instrumentais ou as habilidades, igualmente o

conhecimento, decrescem ao longo da carreira e so de essencial investimento nos nveis

iniciais, onde os servidores precisam conhecer e operar as ferramentas: sistemas,

documentos oficiais, legislaes, etc.

O grfico abaixo prope o desenvolvimento das competncias ao longo da carreira:

Desenvolvimento de Competncias

30

40

3030

40

50

40

30

20

0102030405060

A III para B I B III para C I CIII para S I

Cursos

Perc

entu

al CognitivasInterativasInstrumentais

Os percentuais por curso, para as competncias classificadas so:



Competncias/Classe A II

I pa

ra B

I

B II

I pa

ra C

I

CIII

par

a S

I

Cognitivas 30 40 30 Interativas 30 40 50

Instrumentais 40 30 20

Conforme informaes disponveis no site da Associao Nacional dos

Especialistas em Polticas Pblicas e Gesto Governamental ANESP 6:

O Gestor Governamental, como analista simblico, essencialmente um

profissional que administra informaes e conflitos. Estes conflitos refletem os choques de

interesses de grupos sociais diferenciados, que podem apresentar-se pela ao direta dos

grupos de presso ou atravs da ao mediada pelas organizaes poltico-partidrias.

Muitas vezes, tais interesses se expressam de forma subterrnea atravs dos meandros da

estrutura burocrtica do Estado.

Esta caracterstica fundamental do ambiente em que atua o Gestor Governamental

exige deste profissional um perfil muito prprio e caracterstico. Dentre as caractersticas

principais deste profissional podemos elencar as seguintes:

1. Ele tem que ser um especialista em polticas pblicas, e no um

administrador de meios. Como tal, deve ser possuidor de formao

generalista, diversificada, com nfase no conhecimento das cincias

sociais, econmicas, cincia poltica e dominar as metodologias

prprias destas cincias.

2. Deve ter um amplo conhecimento dos movimentos polticos e sociais,

de sua gnese e histria recente;

3. Deve ter um profundo conhecimento sobre o Estado, tanto terico

quanto prtico, e suas instituies, sua histria e cultura, dominando

6 Fonte: http://www.anesp.org.br Acessado em: 11/03/2008


http://www.anesp.org.br/


amplamente as normas de funcionamento das organizaes pblicas,

as corporaes que atuam neste espao e seus anseios;

4. Deve ser negociador e articulador, tanto ao nvel do Executivo quanto

do Legislativo, pois tudo est em permanente negociao, desde a

formulao das diretrizes at o ltimo detalhe da execuo. Esta

articulao passa no s pelos diversos rgos do Executivo, como

pelo Congresso Nacional, o Judicirio, os partidos polticos e os grupos

sociais afetados;

5. Deve ter ampla formao e compromisso com a tica, tornando-se

imune s presses dos grupos de interesse, para que sua ao seja

determinada pelo interesse pblico expresso no programa do governo

eleito democraticamente como expresso da vontade nacional;

6. Deve ser servidor estvel, sem o que estar vulnervel aos interesses

especficos dos grupos de presso, lobbies privados de todas as

naturezas e at mesmo corrupo;

7. Deve ter formao terica e prtica em Estado e Governo, cujas

caractersticas somente podem ser ministradas em Escola de Governo.

Esta formao deve realar o carter generalista do seu perfil: longe de

ser um especialista em generalidades, ou um terico que saiba cada

vez mais sobre cada vez menos, deve conciliar, formao em sua

rea de interesse profissional original, a agregao de um conjunto de

conhecimentos que lhe permita visualizar o conjunto sem deixar de ter

presente a soma das partes, num ambiente altamente diferenciado

como o Estado. Para formar este profissional em cincias de governo,

em problemas prprios do setor pblico, a experincia profissional por

meio de um curso de formao terico e prtico especfico ministrado

intra-mquina requisito fundamental, mediado pelo compromisso do

Estado no aproveitamento deste profissional especialmente preparado;

8. Deve ser um especialista em comando, apto a buscar, onde necessrio,

o conhecimento tcnico especializado necessrio ao detalhamento e

execuo das polticas pblicas, durante o seu processo de formulao,

implementao e avaliao. Aliado capacidade e domnio das



tcnicas de negociao, deve ter a capacidade de motivar e agregar

equipes de trabalho, planejando e coordenando.

Num primeiro levantamento de competncias para a carreira, foi elaborada

descrio abaixo de competncias por classe 7:

a) Os membros da carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental da Classe A devero ser capazes de:

colocar em prtica a racionalidade tcnica e instrumental por meio de seus

conhecimentos de administrao pblica, direito constitucional, direito administrativo

e polticas sociais ;

utilizar adequadamente os instrumentos dos os subsistemas de gesto pblica:

planejamento, oramento, recursos humanos, informao, logstica ou tecnologia da

informao;

maximizar a eficincia e eficcia na consecuo dos fins politicamente estabelecidos

por meio dos processos de monitoramento e acompanhamento de programas e

aes nos rgos da Administrao Pblica;

buscar conhecimentos tcnicos para manter-se atualizado;

desenvolver habilidades de comunicao, interpessoal e de liderana;

dominar rapidamente novas tcnicas;

trabalhar em equipe;

ser flexvel;

ser resistente a frustraes.

b) Os membros da carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental da Classe B devero ser capazes de :

formular programas, projetos e traar aes especficas referentes a um campo bem

definido da Administrao Pblica, utilizando tcnicas especializadas, conceitos

avanados, princpios, prticas em reas da Administrao Pbica onde tenha atuado

ou esteja atuando;

7 Documento preliminar: Competncias aplicadAS aos EPPGG elaborado pela SEGES em novembro de 2003



incrementar a construo de seus conhecimentos sobre os subsistemas de gesto

pblica, utilizando-os adequadamente no planejamento, oramento, recursos

humanos, informao, logstica ou tecnologia da informao, bem como nos

processos de modernizao e reestruturao administrativa;

avaliar circunstncias incomuns, interpretar dados incompletos ou conflitantes,

aplicando conhecimentos sobre processos metodolgicos de avaliao de eficincia

operacional dos programas e/ou projetos;

adquirir experincia e vivncia profissional por meio de um tempo adequado de

trabalho;

buscar conhecimentos sobre tipologias de avaliao de programas e projetos nas

reas de conhecimento que atuou ou est atuando;





ser flexvel;


c) Os membros da carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental da Classe C devero ser capazes de :

influir por meio do seu trabalho nas decises polticas, utilizando os conceitos e

tcnicas avanadas de formulao de polticas sociais, econmicas ou de infra-

estrutura onde tenha atuado ou esteja atuando;

participar e compor equipes de formulao de polticas sociais, econmicas ou de

infra-estrutura;

adequar boas prticas de formulao de polticas pblicas nas diversas reas de

atuao do Estado, baseando-se em experincias nacionais e internacionais de

polticas sociais, econmicas ou de infra-estrutura,;

acompanhar e monitorar polticas pblicas e todo o processo de seu desenho;

influenciar, supervisionar e liderar pessoal de forma a atingir os objetivos

organizacionais;



aplicar a sua experincia em metodologia de pesquisa na elaborao e discusso de

termos de referncia para executar avaliao de polticas sociais, econmicas ou de

infra-estrutura;

conhecer a evoluo da gesto pblica brasileira.





ser flexvel;


coordenar e liderar equipes

d) Os membros da carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental da Classe Especial devero ser capazes de :

propor e influenciar a formulao de polticas sociais, econmicas e de infra-estrutura

adequadas ao conceito de Governo e de Estado.

utilizar os seus conhecimentos sobre a mquina pblica estatal, nos aspectos

administrativos e polticas, como a sua complexidade, articulao, principais agentes

no desenho de polticas sociais, econmicas ou de infra-estrutura;

utilizar os seus conhecimentos sobre as inter-relaes entre variveis relevantes das

polticas sociais, econmicas ou de infra-estrutura na formulao, implementao e

avaliao dessas polticas;

identificar e solucionar problemas sob condies de incerteza e de informaes

incompletas;

conhecer formas de gesto de polticas pblicas de diferentes pases;

analisar e/ou acompanhar os processos de avaliao de polticas pblicas;

propor novos desenhos para avaliao de determinadas polticas pblicas em todo o

seu processo;

ter interlocuo e articulao na Administrao Pblica, com outros poderes e

atores internacionais;

trocar de informaes e experincias interna em assuntos relacionados ao seu

trabalho;



sentir-se estimulado em situaes de crise emocional ou interpessoal;

suportar alto nvel de responsabilidade e capacidade para exercitar autoridade;

entender o comportamento organizacional das instituies pblicas brasileiras;





ser flexvel;


coordenar e liderar equipes

ANEXO II Dados Quantitativos8 Tabela 1 - Quantitativo de EPPGG por rgo

8 Dados disponveis em SEGES, SIAPE, DW e GCG outubro/2008



Exerccio dos EPPGG - Sntese - Administrao Direta e Indireta e Outros

ORGO Direta Indireta Soma Percentual

Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto 104 19 123 15,51%

Presidncia 71 16 87 10,97%

Ministrio da Fazenda 69 1 70 8,83%

Ministrio da Justia 32 24 56 7,06%

Ministrio da Educao 44 7 51 6,43%

Ministrio de Minas e Energia 35 9 44 5,55%

Ministrio da Cultura 25 19 44 5,55%

Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fom 37 0 37 4,67%

Ministrio da Sade 22 16 38 4,79%

Ministrio do Meio Ambiente 16 13 29 3,66%

Ministrio da Agricultura, Pecuria e do Abastecimento 19 0 19 2,40%

Ministrio do Desenvolvimento Agrrio 13 4 17 2,14%

Ministrio do Trabalho e Emprego 19 0 19 2,40%

Ministrio das Comunicaes12

1 13 1,64%

Ministrio das Cidades 11 0 11 1,39%

Ministrio da Defesa 10 5 15 1,89%

Ministrio da Integrao Nacional 14 0 14 1,77%

Secretaria de Direitos Humanos 13 0 13 1,64%

Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Ex 11 0 11 1,39%

Ministrio da Previdncia Social 13 0 13 1,64%

Ministrio dos Transportes 7 1 8 1,01%

Ministrio da Cincia e Tecnologia 3 2 5 0,63%

Secretaria Especial de Aqicultura e Pesca 2 0 2 0,25%

Ministrio do Turismo 2 0 2 0,25%

Secretaria Especial de Portos 1 0 1 0,13%

Ministrio do Esporte 0 0 0 0,00%

Ministrio das Relaes Exteriores 0 0 0 0,00%

Secretaria de Promoo da Igualdade Racial 1 0 1 0,13%

Secretaria de Poltica da Mulher 0 0 0 0,00%

Vice-Presidencia 0 0 0 0,00%

**Diversos 50 0 50 6,31%

TOTAL 656 137 793 100%



Tabela 2 - Quantitativo de EPPGG em exerccio fora de Braslia por rgo superior

rgo de Exerccio Qtde. MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, OR. E GESTO 19 MINISTRIO DA FAZENDA 12 MINISTRIO DA SADE 12 MINISTRIO DA CULTURA 8 MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE 8 MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRRIO 7 MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRRIO 7 MINISTRIO DA EDUCAO 5 MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA 4 MINISTRIO DA CINCIA E TECNOLOGIA 2 PRESIDNCIA DA REPBLICA 2 ADVOCACIA-GERAL DA UNIO 2 MINISTRIO DO DESENV. INDSTRIA E COM. EXTERIOR 2 MINISTRIO AGRICUL. PECURIA E ABASTECIMENTO 1 CMARA DOS DEPUTADOS 1 DEFENSORIA PBLICA DA UNIO 1 MINISTRIO DA JUSTIA 1 MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO 1 TOTAL 95

Tabela 3 - Mobilidade aps Decreto n. 5.176/2004 (Quantidade de movimentaes/ano

Ms/Ano 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL JANEIRO 3 5 7 9

-

FEVEREIRO 3 6 5 11 MARO 13 5 7 9 ABRIL 7 6 5 12 MAIO 13 8 10 9 JUNHO 12 3 11 5 JULHO 8 6 11 9 AGOSTO 7 10 14 8 SETEMBRO 10 7 9 11 3 OUTUBRO 3 7 10 8 5 NOVEMBRO 8 11 5 7 6 DEZEMBRO 9 6 4 10 - TOTAL 30 97 77 105 86 395



Tabela 4 - Mobilidade para ocupao de cargos em Comisso aps Decreto n. 5.176/2004

DAS Qtde. de Movimentaes Percentual

DAS 1 4

-

DAS 2 27 DAS 3 54 DAS 4 97 DAS 5 33 DAS 6 3 Total c/ DAS 218 55,2% SEM DAS 177 44,8%

Grfico 1 Total de EPPGG por Classe e Padro

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1

EPPGG por Classe e Padro

A IA IIA IIIB I B IIB IIIC IC IIC IIIS IS IIS IIIS IV



Grfico 2 Total de EPPGG por Classe

0

50

100

150

200

250

300

350

1

Quatidade de EPPGG por Classe

ABCS

Grfico 3 Total de Vagas disponveis conforme estrutura proposta pelo SIDEC

0

100

200

300

400

500

1

Quantitativo por Classe SIDEC

ABCS



Grfico 4 Distncia entre o quantitativo atual de EPPGG por Classe e o limite mximo do SIDEC

Distncia SIDEC e Atual

050

100150200250300350400450500

A B C S

Distribuio SIDECDistribuio Atual

Tabela 5 EPPGG afastados para Mestrado e Doutorado

AFASTAMENTOS P/ CAPACITAO

Nome Perodo rea Afastamento Tema de Dissertao ou Tese OBS ADAILTON AMARAL BARBOSA LEITE

10/03/2006 a 09/03/2010

Cincia Poltica Doutorado Accountability UFPE/PE

BRUNO SOBRAL DE CARVALHO

06/08/2007 a 5/08/09 Administrao de Negcios

Mestrado Lib pelo rgo de exerccio Georgetown -EUA

CARLOS EUGENIO TIMO BRITO

27/09/2007 a 26/09/2011

Justia Criminal Doutorado Transferncia de polticas (policy transfer) em justia criminal

Westminster-Londres

CIRO CAMPOS CRISTO FERNANDES

28/07/2005 a 28/07/2009

Administrao Pblica Doutorado A Organizao da rea de Tecnologia da Informao

CONSTANCE MARIE MILWARD DE AZEVEDO MEINERS

15/08/2007 a 14/08/011

Economia da Sade Doutorado Instituto Nacional de

Sade e Pesquisa Mdica-

INSERM -Marselha-

Frana ELAINE CRISTINA LICIO 07/04/2008 a

02/03/2012 Sade Pblica Doutorado Avaliao da Poltica Ambiental com

interface na sade pblica Universidad

e de So Paulo

ELIZABETH SOUSA CAGLIARI HERNANDES

06/03/2007a 06/03/2009

Sade Pblica Doutorado Avaliao das aes de sade implementadas no municpio de So Paulo

Universidade de o Paulo

LETICIA BARTHOLO DE OLIVEIRA E SILVA

01/03/07 a 01/03/2009 Lib pelo rgo de exerccio

MARCELO PRUDENTE DE ASSIS

03/03/08 a 02/03/2012 Poltica Social Doutorado Mudanas nas relaes federativas adotadas no aperfeioamento do Programa Bolsa Famlia

Universidade de Braslia

UnB MAURO SANTOS SILVA 01/03/2006 a

01/03/2009 Economia Doutorado Instituies e Desenvolvimento

Econmico UF/RJ

RENATO CADER DA SILVA

02/03/2006 a 1/03/2010

Ambiente e SociedadeDoutorado Um Estudo Internacional Comparado das Polticas de Produo Mais Limpa

Unicamp/SP



no Governo Federal Brasileiro, no Chile e no Mxico

RICARDO ANTONIO DE SOUSA KARAM

15/03/2008 a 14/03/2012.

Polticas Pblicas Doutorado Democracia e Desenvolvimento: desafios para as polticas pblicas na era da desterritorializao

Universidade Federal do

Rio de Janeiro ( UFRJ)

RONALDO INAMINE 03/03/08 a 2/03/2010 Administrao Mestrado Sistema Eletrnico de Compras: A Experincia do Governo Federal Brasileiro

Universidade Federal de

Santa Catarina, em Florianpolis

/SC SILVESTRE RABELLO DE AGUIAR JUNIOR

01/03/2006 A 01/03/2010

Desenvolvimento Sustentvel

Doutorado Sustentabilidade Ambiental Universidade de Braslia

UnB TEREZA CRISTINA SILVA COTTA

01/02/2006 a 01/02/2009

Cincias Sociais Doutorado A lgica da ao estatal: as polticas de combate pobreza no Brasil e no Mxico

VITARQUE LUCAS PAES COELHO

01/03/07 a 01/03/2011 Des. Econmico Doutorado Universidade Estadual

de Campinas

MARTIM VICENTE GOTTSCHALK

10/05/08 a 30/04/2009 Administrao Pblica Ps-Graduao -Lib pelo rgo de exerccio

nfase em polticas de inovao tecnolgica e meio ambiente

Escola Superior de

Cincias Administrativ

as (DHV -Speyer) - Na

Repblica Federal da Alemanha.

JOAO MENDES DA ROCHA NETO

01/04/08 a 29/03/09 Administrao Pblica Doutorado Paradoxo entre as polticas setoriais e as polticas de planejamento regional no Brasil

Universidade Federal do Rio Grande

do Norte LUIZ MARCELO VIDERO VIEIRA SANTOS

07/07/2008 a 06/07/2012

Poltica Econmica e Gesto

Doutorado O papel do governo no processo de desenvolvimento Econmico

Escola de Relaes

Internacionais e Polticas Pblicas da Universidad

e de Columbia

ARMANDO AMORIM SIMOES

01/10/2008 a 30/09/2012

Poltica Social Doutorado o papel das polticas sociais para o desenvolvimento nacional

London School of

Economics and Political Science do

Reino UnidoLUIS HENRIQUE DA SILVA DE PAIVA

01/10/08 a 30/09/09 Polticas Sociais Especializao/Mestrado

Liberado pelo rgo de exerccio Escola de Cincias

Sociais da Universide

de Southampto

n -Reino Unidao

NATLIA MASSACO KOGA

25/09/08 a 24/09/2012 Cincia Poltica e Relaes Internacionais

Doutorado influncia das redes sociais na formao da agenda governamenta

Universidade de

Westminster - Reino Unido

TOTAL 22 Doutorado 18 Mestrado 4



Tabela 6 - Quantidade de Afastamentos por rea

rea Quantidade Mestrado Doutorado

Administrao Pblica 5 3 2

Cincias Sociais 1 1

Cincia Poltica 2 2

Desenvolvimento Econmico 2 2

Desenvolvimento Sustentvel 1 1

Economia 1 1

Economia da Sade 1 1

Justia Criminal 1 1

Polticas Pblicas 7 1 6

TOTAL 21 4 17

Grfico 5 - Quantidade de alocaes por EPPGG 9

a) Tempo Mdio de EPPGG em cada alocao = 31 meses b) Desvio Padro: 15 meses O elevado desvio padro indica grande disperso dos dados o que levou a elaborao da

tabela e do grfico, abaixo, que indicam quantos EPPGG tiveram 1, 2, 3, 4, 5 e 6 alocaes

aps a edio do decreto.

Movimentao Quantidade de EPPGG

1 400 2 257 3 72 4 25 5 6 6 1

9 Extrado do banco de movimentao por EPPGG a partir de 2004, atualizado novembro/2008



Total

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

1 2 3 4 5 6 (em branco)

Total

Contagem de Movimentaes

Movimentaes

Grfico 6 Evoluo do Total de EPPGG/ano

Total de EPPGG

0

100200

300

400500

600

700800

900

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

TotalT



Tabela 7 - % de Cargos Comissionados Ocupados por EPPGG10

DA

S 5, 6, NE ou equivalente

DA

S-4

DA

S 3, 2, 1 ou E

quivalente

DA


DA

S-4

DA

S 3, 2, 1 ou E

quivalente

Sem C

argo

DA


DA

S-4

DA

S 3, 2, 1 ou E

quivalente

Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada - IPEA

6,67 15,24 78,10 0,00 0,00 8,33 91,67 0,00% 0,00% 1,22%

Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

4,45 10,58 84,97 5,00 20,00 55,00 20,00 2,50% 4,21% 1,44%

Ministrio da Cincia e Tecnologia 4,76 11,28 83,96 0,00 33,33 66,67 0,00 0,00% 0,98% 0,26%

Ministrio da Cultura 4,33 13,67 82,00 6,98 11,63 23,26 58,14 11,54% 6,10% 2,03%

Ministrio da Defesa 3,67 11,93 84,40 14,29 21,43 57,14 7,14 8,33% 3,85% 1,45%

Ministrio da Educao 7,27 19,10 73,62 10,81 32,43 24,32 32,43 4,04% 4,62% 0,90%

Ministrio da Fazenda 5,70 16,06 78,24 5,88 22,06 47,06 25,00 2,68% 3,57% 1,56%

Ministrio da Integrao Nacional 5,70 16,06 78,24 7,14 28,57 35,71 28,57 0,34% 0,48% 0,12%

Ministrio da Justia 3,70 9,27 87,03 5,56 12,96 29,63 51,85 5,45% 5,07% 1,24%

Ministrio da Previdncia Social 2,82 7,46 89,72 9,09 45,45 36,36 9,09 3,57% 6,76% 0,45%

Ministrio da Sade 3,59 11,12 85,29 15,63 15,63 25,00 43,75 7,94% 2,56% 0,53%

Ministrio das Cidades 13,73 31,86 54,41 10,00 20,00 30,00 40,00 3,57% 3,08% 2,70%

Ministrio das Comunicaes 6,20 12,04 81,75 8,33 16,67 25,00 50,00 5,88% 6,06% 1,34%

Ministrio de Minas e Energia 11,60 24,07 64,33 12,50 37,50 25,00 25,00 9,43% 13,64% 3,40%

Ministrio do Desenvolvimento Agrrio 42,86 14,29 42,86 0,00 6,25 37,50 56,25 0,00% 100,00% 200,00%

Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

8,33 20,83 70,83 13,89 30,56 47,22 8,33 15,63% 13,75% 6,25%

Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior

9,55 21,62 68,83 8,33 25,00 16,67 50,00 1,89% 2,50% 0,52%

Ministrio do Meio Ambiente 6,43 15,40 78,16 6,90 27,59 13,79 51,72 3,28% 5,48% 0,54%

Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

4,74 14,01 81,25 7,69 18,46 22,31 51,54 14,49% 11,76% 2,45%

Ministrio do Trabalho e Emprego 5,53 16,01 78,46 0,00 16,67 55,56 27,78 0,00% 3,70% 2,52%

Ministrio do Turismo 10,29 25,10 64,61 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00% 0,00% 0,00%

Ministrio dos Transportes 5,83 19,17 75,00 29,41 23,53 5,88 41,18 14,29% 3,48% 0,22%

Presidncia da Repblica 11,61 21,73 66,67 11,54 35,90 23,08 29,49 2,51% 4,18% 0,88%

% EPPGG RGO % DAS OCUPADOS POR EPPGG

RGO

% DAS ORGO

10 Fonte: SEGES e GCG



Tabela 8 - Cargos Comissionados Ocupados por EPPGG11

RGO/ ENTIDADE DAS 1 DAS 2 DAS 3 DAS 4 DAS 5 DAS 6 NE

TOTAL/ RGAO/

ENTIDADE

% DA CARREIRA (ATIVOS)

% DA CARREIRA

(EXECUTIVO)

AEB 0 0 1 0 0 0 0 1 0,13% 0,13%ANA 0 0 0 0 1 0 0 1 0,13% 0,13%ANAC 0 0 0 2 1 0 0 3 0,40% 0,40%ANATEL 0 0 0 0 1 0 0 1 0,13% 0,13%ANCINE 1 0 0 1 1 1 0 4 0,53% 0,54%ANEEL 0 0 1 0 3 0 0 4 0,53% 0,54%ANP 1 0 0 2 1 0 0 4 0,53% 0,54%ANS 0 0 0 2 3 0 0 5 0,66% 0,67%ANVISA 0 0 0 3 0 0 1 4 0,53% 0,54%ENAP 1 3 4 5 1 0 0 14 1,85% 1,88%FNDE 0 0 0 2 0 0 0 2 0,26% 0,27%IBAMA 0 1 1 2 0 0 0 4 0,53% 0,54%ICMBIO 0 0 0 1 0 0 0 1 0,13% 0,13%INEP 0 0 2 0 1 0 0 3 0,40% 0,40%IPEA 1 0 0 0 0 0 0 1 0,13% 0,13%IPHAN 0 0 3 0 0 0 0 3 0,40% 0,40%JBRJ 0 0 0 0 1 0 0 1 0,13% 0,13%MAPA 1 4 7 5 1 0 0 18 2,38% 2,42%MC 1 1 1 2 0 0 0 5 0,66% 0,67%MCID 0 2 1 2 1 0 0 6 0,79% 0,81%MD 0 0 8 0 1 0 0 9 1,19% 1,21%MDA 1 1 4 1 0 0 0 7 0,93% 0,94%MDIC 0 0 2 3 1 0 0 6 0,79% 0,81%MDS 0 4 13 11 4 1 0 33 4,37% 4,44%MEC 1 4 11 7 4 0 0 27 3,58% 3,63%MF 1 18 13 16 2 1 0 51 6,75% 6,86%MIN 0 0 5 4 1 0 0 10 1,32% 1,35%MinC 0 1 3 4 5 0 0 13 1,72% 1,75%MJ 6 3 10 11 2 0 0 32 4,24% 4,31%MMA 0 1 1 5 0 0 0 7 0,93% 0,94%MME 0 5 3 12 2 0 0 22 2,91% 2,96%MPOG 1 11 14 21 6 3 0 56 7,42% 7,54%MPS 0 1 3 5 0 0 0 9 1,19% 1,21%MS 2 1 5 1 1 0 0 10 1,32% 1,35%MTE 2 2 4 3 0 0 0 11 1,46% 1,48%PR 1 3 12 21 9 0 0 46 6,09% 6,19%TOTAL/DAS 21 66 132 154 54 6 1 434 57,48% 58,41%

QUANTITATIVO DE DAS OCUPADOS POR EPPGG POR RGO/ENTIDADE

11 Fonte: SEGES



% Ocupao DAS/EPPGG

31%

21%9%

39% DAS 1, 2, 3 ou Equivalente

DAS 4

DAS 5, 6 ou Equivalente

No possui DAS

12Perfil de Formao dos EPPGG

Mestres = 297 Doutores = 70

Especialistas = 194 total de servidores da carreira = 790

Grfico 7 reas de Formao - Graduao

rea de Formao - Graduao

27%

18%

12%

10%

9%

6%

5%

5%4% 4% Cincias Econmicas

DireitoAdministraoRelaes InternacionaisCincias SociaisEngenharia CivilCincia PolticaEngenharia EltricaAdministrao PblicaComunicao Social

Grfico 8 reas Mestrado

12 Dados fornecidos pela Associao Nacional dos Especialistas em Polticas Pblicas e Gesto Governamental.



reas - Mestrado

28%

23%21%

10%

8%

6% 4% EconomiaCincia PolticaAdministrao PblicaAdministrao

Relaes InternacionaisSociologiaEngenharia de Produo

Grfico 9 reas Doutorado

reas - Doutorado

24%

17%

12%10%

10%

10%

7%5% 5%

SociologiaEconomiaAdministraoCincia PolticaCincias SociaisDireitoEngenharia de ProduoEducaoPoltica Social



Anexo III - Pesquisa Institucional SEGES EPPGG 1. Caractersticas:

Pesquisa Exploratria: Survey (questionrio eletrnico enviado aos membros da carreira)

Realizada no primeiro semestre de 2007

Total de Respostas: 164

Participao de 22% dos EPPGG

Participao da 10 e 11. turmas: 33%.

Questionrio eletrnico com perguntas abertas e fechadas

2. Principais Resultados 2.1 Atuao da SEGES:

ATENDE EXPECTATIVA 0%

NECESSITA MELHORAR 58%

RUIM/INCUA 29%

SATISFATRIO 11%

SEM RESPOSTA 2%Em que a SEGES precisa melhorar? MELHORAR GESTO DA CARREIRA 60%

MELHORAR COMUNICAO 31%

MELHORAR POLTICA DE GESTO 5%

MELHORAR FORMAO 3%

SATISFATRIO 1%

2.3 Como melhorar a Gesto da Carreira? PROMOVER ACOMPANHAMENTO/ APOIO AO TRABALHO/ DESEMPENHO/ ALOCAO DE

GESTORES (21%)

FLEXIBILIZAR REGRAS DE MOVIMENTAO/LICENA (15%)

IMPLANTAR SISTEMA DE COMPETNCIA PARA DECISES DE ALOCAO (12%)

MELHORAR ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SEGES E PROMOVER MAIOR CELERIDADE

NAS DECISES (8%)

REVER REGRA DE 1A.ALOCAO (8%)

ALOCAO EM FUNO DE VISO ESTRATGICA E NO POR QUESTES POLTICAS (8%)

PRIORIZAR ALOCAO EM PROJETOS/AES ESTRATGICAS/PRIORITRIAS (5%)

ALOCAO-ESTUDO DAS NECESSIDADES DOS MINISTRIOS (5%)

PROMOVER PROCESSO MAIS PARTICIPATIVO DE DECISO SOBRE ALOCAO (4%)

MITIGAR DESCONFIANA NA RELAO SEGES-GESTORES (4%)



APERFEIOAR SISTEMA DE AVALIAO DOS GESTORES (3%)

REFORMULAR CRITRIOS DE PROGRESSO FUNCIONAL (2%)

INSTITUIR BANCO DE CURRICULOS (2%)

DESENVOLVER BANCO DE OPORTUNIDADES (1%)

PACTUAR PLANOS DE TRABALHO E METAS PARA O EXERCICIO DE GESTORES (1%)

REVER PRAZO MNIMO DE ALOCAO (1%)

2.3 Como melhorar a comunicao? SEGES-GESTORES:INCREMENTAR CANAIS DE RELACIONAMENTO 59%

DIFUNDIR A IDENTIDADE DA CARREIRA PERANTE OS RGOS/PREPAR-LOS PARA

RECEBIMENTO DE GESTORES 15%

AMPLIAR DIVULGAO DAS AES/ATRIBUIES SEGES 13%

ADOTAR REGRAS CLARAS PARA ALOCAO/MOVIMENTAO/PROMOO 9%

ATUAR MAIS ATIVAMENTE NA DIVULGAO DE CURSOS E FOMENTO CAPACITAO 5%

2.4 Relao com demais membros da carreira

Relao com outros EPPGG Total 118 100% tima, com interao plena 12 10% Boa, restrita a alguns grupos 86 73% Regular 16 14% Ruim 2 2% No respondeu 2 2%




Secretaria de GestoGesto da Carreira deDocumento de referncia para aGesto da Carreira de EPPGG

NDICE1. A Carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto GovernamentalANEXO IANEXO II

Gesto da Carreira de EPPGG1. A Carreira de Especialista em Polticas Pblicas e Gesto GovernamentalHistricoO que no foi regulamentado do Decreto pela SEGESTabela 3 - Mobilidade aps Decreto n. 5.176/2004 (Quantidade de movimentaes/anoDoutores = 70

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Gestao Da Carreira