Gestao da Produção

Administração de EmpresasAdministração de Empresas

GESTÃO DA PRODUÇÃOGESTÃO DA PRODUÇÃO

Profa. Thiciane TeixeiraProfa. Thiciane Teixeira

Material Revisado em 2006.2Material Revisado em 2006.2

CONCEITOCONCEITO

É O ATO DE PRODUZIR PRODUTOS PARA É O ATO DE PRODUZIR PRODUTOS PARA LANÇAR NO MERCADO, ELA É CONSTITUÍDA LANÇAR NO MERCADO, ELA É CONSTITUÍDA POR UM BEM ECONÔMICO E TODAS AS POR UM BEM ECONÔMICO E TODAS AS OPERAÇÕES QUE LHE AGREGUEM VALOR.OPERAÇÕES QUE LHE AGREGUEM VALOR.

É A PRODUÇÃO DE BENS MATERIAIS COM É A PRODUÇÃO DE BENS MATERIAIS COM VALOR ECONÔMICO, PODENDO ESSES BENS VALOR ECONÔMICO, PODENDO ESSES BENS SEREM DE CONSUMO QUANDO É DESTINADO SEREM DE CONSUMO QUANDO É DESTINADO AO CONSUMO DAS FAMÍLIAS E BENS DE AO CONSUMO DAS FAMÍLIAS E BENS DE PRODUÇÃO QUANDO É DESTINADO AO PRODUÇÃO QUANDO É DESTINADO AO AUMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃOAUMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

(Larry P. Ritzman et (Larry P. Ritzman et al., 2004al., 2004))

A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃOA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

SISTEMA DE CONTROLESISTEMA DE CONTROLE

INSUMOS INSUMOS PRODUÇÃOPRODUÇÃO PRODUTOS PRODUTOS

Bens de ConsumoBens de Consumo

Relação de InterdependênciaRelação de Interdependência

FinanceiroFinanceiro MarketingMarketing Logística Logística QualidadeQualidadeOSMOSM Pessoal PessoalComercialComercial SIG SIG AdministrativoAdministrativo

O Sistema de Controle administra as atividades relacionadas a O Sistema de Controle administra as atividades relacionadas a programação, ao planejamento, a direção, a organização, a programação, ao planejamento, a direção, a organização, a qualidade e a racionalidade da utilização dos recursos.qualidade e a racionalidade da utilização dos recursos.

Ambiente Externo : fatores que a Ambiente Externo : fatores que a empresa não controlaempresa não controla

Condições econômicasCondições econômicas

Políticas e regulamentações Políticas e regulamentações governamentaisgovernamentais

Leis anti-poluiçãoLeis anti-poluição

Competição nacional e Competição nacional e internacionalinternacional

TecnologiaTecnologia

IN PUT - Insumos e EntradaIN PUT - Insumos e Entrada

Recursos relacionados com a Recursos relacionados com a produçãoprodução

Mão de obraMão de obra

Matéria-primaMatéria-prima

CapitalCapital

MáquinasMáquinas

InstalaçõesInstalações

EQUIPAMENTOS PROCEDIMENTOS

FORNECEDORES PROCESSO PRODUTO E SERVIÇO

INFORMAÇÕES MÃO-DE-OBRA

Figura n. 1. Processo de transformação na matéria-prima. Fonte: O autor (Rocha, 2002).


PROCESSO PRODUTIVO

Quanto maior o lucro maior é a produtividade, mesmo assim acontecerá prejuízo no processo se a empresa vender seus produtos com preço abaixo da cobertura dos seus custos, caracterizando dessa forma desvantagem competitiva no mercado produtivo.

Produtividade = Produção / HtProdutividade = Produção / HtUm aumento da produtividade implica em Um aumento da produtividade implica em um melhor aproveitamento de um melhor aproveitamento de funcionários, das máquinas, funcionários, das máquinas, equipamentos, energia e matéria-prima.equipamentos, energia e matéria-prima.

PRODUTIVIDADEPRODUTIVIDADE = = MEDIDA DE OUTPUTMEDIDA DE OUTPUT

MEDIDA DE INPUTMEDIDA DE INPUT

PRODUTIVIDADEPRODUTIVIDADEProdutividade = Produção / GastosProdutividade = Produção / Gastos

Lucratividade = Faturamentos / Lucratividade = Faturamentos / CustosCustos

Efetividade = Eficácia / EficiênciaEfetividade = Eficácia / Eficiência

CompetitividadeCompetitividadeJapão e Alemanha são os Lideres da ProdutividadeJapão e Alemanha são os Lideres da Produtividade

PLANEJAMENTO E CONTROLE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃODA PRODUÇÃO

ASSEGURAM UMA PRODUÇÃO EFICAZ COM:ASSEGURAM UMA PRODUÇÃO EFICAZ COM:Produtos na quantidade adequada – sem estoquesProdutos na quantidade adequada – sem estoquesMomento adequado – sazonalMomento adequado – sazonalNível de qualidade adequado – assegura vendasNível de qualidade adequado – assegura vendas

CONHECENDO E ADAPTANDO AS LIMITAÇÕES DE:CONHECENDO E ADAPTANDO AS LIMITAÇÕES DE:Custos determinadosCustos determinadosCapacidades físicasCapacidades físicasPleno empregoPleno empregoadmissão e demissãoadmissão e demissãoTempo (prazo de entrega)Tempo (prazo de entrega)Subcontratações (terceirização)Subcontratações (terceirização)Qualidade (padrão e satisfação)Qualidade (padrão e satisfação)Controle de EstoqueControle de Estoque

Departamento de Marketing/ComercialPrevisão de Venda, Pedidos em Carteira e

Estoque de Segurança

Planejamento Estratégico da ProduçãoPlano de Produção

Planejamento Mestre de ProduçãoPlano Mestre de Produção

Programação da ProduçãoAdministração dos Estoques

Liberação de Ordem de Produção

Ordem de CompraOrdem de Produção

e ordem de Montagem

MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SAZONALIDADE (PROGRAMA DE

MM4)

TENDENCIA LINEAR DE CRESCIMENTO

PREVISÃO DE DEMANDA

PLANEJAMENTO MESTRE DE PRODUÇÃOPLANEJAMENTO MESTRE DE PRODUÇÃO - - faz a conexão através do Plano Mestre de faz a conexão através do Plano Mestre de Produção, entre o planejamento Produção, entre o planejamento Estratégico e as atividades operacionais. Estratégico e as atividades operacionais. Desmembra os planos produtivos Desmembra os planos produtivos Estratégicos de longos prazos em planos Estratégicos de longos prazos em planos específicos de produtos acabados, em específicos de produtos acabados, em médio prazo.médio prazo.

PLANO MESTRE DE PRODUÇÃOPLANO MESTRE DE PRODUÇÃO – formaliza – formaliza as decisões quanto à necessidade de as decisões quanto à necessidade de produtos acabados para cada período produtos acabados para cada período analisado. Direciona as etapas de analisado. Direciona as etapas de programação e execução das atividades programação e execução das atividades operacionais da empresa (montagem, operacionais da empresa (montagem, fabricação e compras)fabricação e compras)

ENGENHARIA DO PRODUTOENGENHARIA DO PRODUTO Planejamento Estratégico da Produção Planejamento Estratégico da Produção

Lista de MateriaisLista de MateriaisDesenhosDesenhos

ENGENHARIA DO PROCESSO Planejamento Mestre da ProduçãoENGENHARIA DO PROCESSO Planejamento Mestre da Produção

Roteiro de Fabricação Roteiro de Fabricação Lead timesLead times

COMPRASCOMPRAS Plano Mestre de ProduçãoPlano Mestre de Produção

Entrada e saída de materiaisEntrada e saída de materiais

MARKETINGMARKETING Programação da Produção Programação da Produção Plano de VendasPlano de VendasPedidos FirmesPedidos Firmes

FINANÇASFINANÇAS Ordens de compra Ordens de compra Plano de Investimentos Plano de Investimentos Ordens de fabricaçãoOrdens de fabricaçãoFluxo de CaixaFluxo de Caixa Ordens de montagemOrdens de montagem

RECURSOS HUMANOSRECURSOS HUMANOS Acompanhamento da Produção Acompanhamento da Produção

Plano de contrataçãoPlano de contrataçãoPrograma de treinamentoPrograma de treinamento

MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO

Plano de Manutenção Plano de Manutenção

Planejamento do Processo Produtivo Define-se processo como qualquer passo ou conjunto de passos que estão envolvidos na conversão ou na transformação de insumos em resultados. (DAVIS, et al, p. 61).

PLANEJA-SE UM PROCESSO PRODUTIVO QUANDO:

• Um produto ou um serviço novo ou modificado substancialmente é oferecido

• A qualidade precisa ser melhorada

• As competitividades e prioridades se alteram

• A demanda por um produto ou serviço está mudando

• O desempenho atual é inadequado

• O custo ou a disponibilidade dos insumos mudaram

• Os concorrentes estão em vantagem usando um novo processo

• Novas tecnologias encontram-se disponíveis.A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃOA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

PROJETO DO PRODUTOPROJETO DO PRODUTO

FUNCIONAL – FÁCIL UTILIZAÇÃOFUNCIONAL – FÁCIL UTILIZAÇÃO

MANUFATURÁVEL – TECNOLOGIA MANUFATURÁVEL – TECNOLOGIA CONHECIDACONHECIDA

VENDÁVEL – AGRADAR OS VENDÁVEL – AGRADAR OS CLIENTESCLIENTES

DESENVOLVIMENTO DO NOVO PRODUTODESENVOLVIMENTO DO NOVO PRODUTO

ASPECTOS INTERNOS – desenvolve novos ASPECTOS INTERNOS – desenvolve novos produtos com base na tecnologia disponível, produtos com base na tecnologia disponível, recursos humanos, materiais e financeiros. recursos humanos, materiais e financeiros. “product out”“product out”. Área de competência interna. Área de competência interna

ASPECTOS EXTERNOS – a empresa ouve o ASPECTOS EXTERNOS – a empresa ouve o mercado, criando necessidades de consumo. mercado, criando necessidades de consumo. ““mercado in” mercado in” nichos de mercadonichos de mercado

ESTRATÉGIA MISTA – maximizar seus recursos e ESTRATÉGIA MISTA – maximizar seus recursos e desenvolver novos produtodesenvolver novos produtos – ESTRATÉGIA IDEALs – ESTRATÉGIA IDEAL

1 2 3 4

1. INTRODUÇÃO – Baixo volume de vendas e produção em pequenos

lotes, pedidos por encomenda. (Muitos produtos não passam dessa fase)

2. CRESCIMENTO – Aceito no mercado, produção padronizado, automatização nos processos, fabricação para estoque.

3. MATURAÇÃO – Estabilização na demanda e nos processos industriais

com alto grau de padronização. Ex: Lápis de madeira.

4. DECLÍNIO – Demanda decrescente. A empresa deve decidir ou tirá-lo do

processo de produção ou esperar que ele tenha morte natural. Ex: TV preto e branco, celulares.

O PROCESSOS SE DIVIDEM EM CINCO TIPOS, SÃO ELES:

►PROCESSO DE PROJETOA formação de uma equipe de projeto para

realizar uma tarefa - escolher uma boa localização para uma nova fábrica e também adota ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) para uma empresa industrial.►PROCESSO POR TAREFA

Cria a flexibilidade necessária para produzir uma variedade de produtos ou serviços em quantidades significativas. ►PROCESSO POR LOTE

Difere de um processo de tarefa no que diz respeito a volume, variedade e qualidade. ►PROCESSO EM LINHA

As ordens de produção não têm relação direta com os pedidos dos clientes, como ocorrem processos por projeto e por tarefa. ►PROCESSO CONTÍNUO

É um extremo da produção em grande volume e padronizada com fluxos de linha rígidos.

( EKRAJEWSKI, 2004)

Preparação do Processo PCPPreparação do Processo PCP

Preparação do Processo PCP Processo de Planejamento e Controle da Produção

Tem como objetivo utilizarTem como objetivo utilizar racionalmente racionalmente o o espaço físico, reduzir ao mínimo as espaço físico, reduzir ao mínimo as movimentações de materiais, produtos e movimentações de materiais, produtos e pessoas, pessoas, otimizar o fluxootimizar o fluxo produtivo, oferecer produtivo, oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários, melhores condições de trabalho aos funcionários, evitar evitar investimento desnecessárioinvestimento desnecessário, permitir , permitir manutenção e possibilitar a manutenção e possibilitar a supervisãosupervisão da da produção e da qualidade dos produtos e serviços.produção e da qualidade dos produtos e serviços.

ARRANJO FÍSICO ou (LAY-OUT)ARRANJO FÍSICO ou (LAY-OUT)

AtividadeAtividade feita para organização num ambiente de feita para organização num ambiente de trabalho, esperando maximização na função do trabalho, esperando maximização na função do processo produtivo com processo produtivo com otimizaçãootimização do do espaço físicoespaço físico disponível( (Rocha, 2002).disponível( (Rocha, 2002).


Layout – Arranjo FísicoLayout – Arranjo FísicoDecisões de arranjos físicos são decisões táticas, não se Decisões de arranjos físicos são decisões táticas, não se refletem necessariamente numa rotina diária, preocupa-se refletem necessariamente numa rotina diária, preocupa-se com a localização física dos recursos de transformações: com a localização física dos recursos de transformações: máquinas, equipamentos e pessoal. máquinas, equipamentos e pessoal. O objetivo é tornar mais fácil e suave o movimento de O objetivo é tornar mais fácil e suave o movimento de trabalho, fluxo de pessoas e de materiais.trabalho, fluxo de pessoas e de materiais.Ele afeta a capacidade da instalação e a produtividade das Ele afeta a capacidade da instalação e a produtividade das operações. operações. Uma mudança adequada no arranjo físico pode aumentar a Uma mudança adequada no arranjo físico pode aumentar a produção que se processa dentro da instalação, usando os produção que se processa dentro da instalação, usando os mesmos recursos de máquinas, pessoal e material. A mesmos recursos de máquinas, pessoal e material. A análise racional do fluxo de pessoas e de materiais é análise racional do fluxo de pessoas e de materiais é essencial. essencial.

Características do Lay outCaracterísticas do Lay outRisco: As mudanças podem representar elevados Risco: As mudanças podem representar elevados custos e/ou dificuldades técnicas para futuras custos e/ou dificuldades técnicas para futuras reversões; podem causar interrupções reversões; podem causar interrupções indesejáveis no trabalho.indesejáveis no trabalho.

Para Elaboração do Para Elaboração do LayoutLayout é necessário saber: é necessário saber:As Especificações do Produto, Características: As Especificações do Produto, Características: dimensões, peso, altura, etc..dimensões, peso, altura, etc..Quantidades de Produtos e Materiais - Seqüências Quantidades de Produtos e Materiais - Seqüências de Operações e de Montagemde Operações e de MontagemEspaço Necessário para cada Equipamento, Espaço Necessário para cada Equipamento, movimentação do operador e estoquemovimentação do operador e estoque

Lay OutLay OutFatores que conduzem a mudanças de Fatores que conduzem a mudanças de arranjos físicos:arranjos físicos:Ineficiência nas operaçõesIneficiência nas operaçõesTaxas altas de acidentes de trabalhoTaxas altas de acidentes de trabalhoMudanças no produto ou serviçoMudanças no produto ou serviçoNecessidades de expor mais Necessidades de expor mais convenientemente produtos ou serviços convenientemente produtos ou serviços aos clientesaos clientesMudanças no volume de produção ou fluxo Mudanças no volume de produção ou fluxo de clientes.....de clientes.....

OS TIPOS DE LAY-OUT SÃO:

•ARRANJO FÍSICO EM LINHA Os postos de trabalho envolvidos são alinhados em ordem de operação, compondo um fluxo onde os materiais que entram em fabricação têm a mesma seqüência de produção, obedecendo a uma linha e a transferência é feita de forma contínua.

•ARRANJO FÍSICO FUNCIONAL Cada máquina da mesma área são agrupadas por seção dentro da fábrica, isto é, seção de pintura só trabalha com os processo de pintura, seção de mecânica idem, etc.

•ARRANJO FÍSICO CELULAR Permite melhor integração das pessoas, menor estoque intermediário e menor manuseio de material, menos tempo perdido com mudança de produto.

•ARRANJO FIXO OU POSICIONAL Ele fixa os produtos e movimenta materiais a produção nesse caso é muito baixa.


LAYOUT EM LINHA OU POR PRODUTO – SEQUÊNCIA LINEARLAYOUT EM LINHA OU POR PRODUTO – SEQUÊNCIA LINEAR As máquinas são colocadas em seqüência de operação já estabelecida, onde o material percorre o As máquinas são colocadas em seqüência de operação já estabelecida, onde o material percorre o caminho previamente determinado no processo. caminho previamente determinado no processo. Cada centro de trabalho torna-se responsável por uma parte especializada/produtoCada centro de trabalho torna-se responsável por uma parte especializada/produtoAdequado a produtos altamente padronizados, com pouca diversificação. Produzidos em grandes Adequado a produtos altamente padronizados, com pouca diversificação. Produzidos em grandes quantidades, constante ao longo do tempo. quantidades, constante ao longo do tempo. Os investimentos em capital são altos: automação, máquinas especializadas,..Os investimentos em capital são altos: automação, máquinas especializadas,..Altos custos fixos e baixos custos unitários de mão de obra e materiaisAltos custos fixos e baixos custos unitários de mão de obra e materiaisCostuma gerar monotonia e estresse nos operadores. Baixa moral e motivação.Costuma gerar monotonia e estresse nos operadores. Baixa moral e motivação.O fluxo de materiais através do sistema é totalmente previsível, abrindo possibilidades para o O fluxo de materiais através do sistema é totalmente previsível, abrindo possibilidades para o manuseio e transporte automáticos.manuseio e transporte automáticos.Vantagens :Vantagens :Baixos custos unitários do produto devido ao grande volume produzidoBaixos custos unitários do produto devido ao grande volume produzidoManuseio simplificado de materiaisManuseio simplificado de materiaisBaixos custos de Treinamento devido à rotina e simplificação das operaçõesBaixos custos de Treinamento devido à rotina e simplificação das operaçõesAlta produtividade e Baixa quantidade de estoque de produtos em processamento.Alta produtividade e Baixa quantidade de estoque de produtos em processamento.Desvantagens:Desvantagens:Natureza do trabalho altamente repetitivoNatureza do trabalho altamente repetitivoBaixa motivação dos funcionáriosBaixa motivação dos funcionáriosInflexibilidade à variação no projeto e no processo do produto.Inflexibilidade à variação no projeto e no processo do produto.Altos Custos associados a queda de demandaAltos Custos associados a queda de demandaFalha em um processo afetam profundamente a outras operações.Falha em um processo afetam profundamente a outras operações.Inviabiliza para planos individuais de incentivos por produçãoInviabiliza para planos individuais de incentivos por produçãoParticipação nos lucros da empresa – plano de incentivo a produtividadeParticipação nos lucros da empresa – plano de incentivo a produtividade

LAYOUT por Processo ou Funcional LAYOUT por Processo ou Funcional Fluxo IntermitenteFluxo Intermitente

A mão de obra e os equipamentos são tradicionalmente organizados em centros de A mão de obra e os equipamentos são tradicionalmente organizados em centros de trabalho por tipo de habilidades, conservando as mesmas funções, servindo a trabalho por tipo de habilidades, conservando as mesmas funções, servindo a produtos diferentes, onde pessoas e/ou materiais movem-se no processo.produtos diferentes, onde pessoas e/ou materiais movem-se no processo.Apresenta um fluxo longo dentro da fábricaApresenta um fluxo longo dentro da fábricaFlexível para atender a mudanças de mercado - diferentes produtosFlexível para atender a mudanças de mercado - diferentes produtosPossibilita uma relativa satisfação no trabalho - Mão de obra mais qualificadaPossibilita uma relativa satisfação no trabalho - Mão de obra mais qualificadaCustos fixos são menores e os custos unitários de matéria-prima e mão de obra são Custos fixos são menores e os custos unitários de matéria-prima e mão de obra são maiores.maiores.Volume de produção relativamente baixaVolume de produção relativamente baixaEquipamentos flexíveis – TEMPLATES – adaptáveis a produtos diferentes.Equipamentos flexíveis – TEMPLATES – adaptáveis a produtos diferentes.Vantagens : Vantagens : Flexibilidade do sistema de produção e produtosFlexibilidade do sistema de produção e produtosInvestimentos menor (máquinas mais baratas) - Custos fixos menoresInvestimentos menor (máquinas mais baratas) - Custos fixos menoresCada operação é “independente” – permite detectar falhas.Cada operação é “independente” – permite detectar falhas.Sistema de incentivo individualSistema de incentivo individualDesvantagens:Desvantagens:Estoque elevado de materiais em processoEstoque elevado de materiais em processoProgramação e Controle da produção torna-se complexa por trabalhar com variados Programação e Controle da produção torna-se complexa por trabalhar com variados produtos e processos, grande fluxo e manuseio de materiais.produtos e processos, grande fluxo e manuseio de materiais.Ex: Produção têxtil, sapatos, alimentos industrializados, supermercado, hospitais,.. Ex: Produção têxtil, sapatos, alimentos industrializados, supermercado, hospitais,..

LAYOUT CELULAR OU MINI-FÁBRICASLAYOUT CELULAR OU MINI-FÁBRICAS

A célula de manufatura consiste em arranjar em um só A célula de manufatura consiste em arranjar em um só local (a célula) máquinas diferentes que possam fabricar o local (a célula) máquinas diferentes que possam fabricar o produto inteiro. Essas células podem ser organizadas por produto inteiro. Essas células podem ser organizadas por processos (funcional) ou por produto (linha de produção).processos (funcional) ou por produto (linha de produção).O material se desloca dentro da célula buscando os O material se desloca dentro da célula buscando os processos necessáriosprocessos necessáriosRelativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por Relativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produtoprodutoEspecífico para uma família de produtosEspecífico para uma família de produtosDiminui o transporte do materialDiminui o transporte do materialDiminui os estoquesDiminui os estoquesCentraliza a responsabilidade sobre o produto fabricadoCentraliza a responsabilidade sobre o produto fabricadoAumenta a satisfação no trabalhoAumenta a satisfação no trabalhoPermite elevado nível de qualidade e de produtividadePermite elevado nível de qualidade e de produtividade

LAYOUT de Posição Fixa ou por ProjetoLAYOUT de Posição Fixa ou por Projeto

Não existe um fluxo do produto e sim de equipamentos, máquinas e Não existe um fluxo do produto e sim de equipamentos, máquinas e pessoaspessoasBaixa produção - Baixo grau de padronização – Único – Nunca IgualBaixa produção - Baixo grau de padronização – Único – Nunca IgualImobilidade relativa derivada do peso, tamanho, formato, Imobilidade relativa derivada do peso, tamanho, formato, delicadezadelicadezaAlto custo de investimento (custo fixo e custo unitário)Alto custo de investimento (custo fixo e custo unitário)Muitas atividades diferentes exige pessoas qualificadas e treinadasMuitas atividades diferentes exige pessoas qualificadas e treinadas

Vantagem – Cada projeto é um Produto Único, sem repetitividade Vantagem – Cada projeto é um Produto Único, sem repetitividade Utiliza o Sistema Gerencial do PERT Utiliza o Sistema Gerencial do PERT

DesvantagemDesvantagem - - Alto Custo e dificuldade gerencial no planejamento Alto Custo e dificuldade gerencial no planejamento e controle. e controle. Não há fluxo do produto e sim seqüência de tarefas ao longo do Não há fluxo do produto e sim seqüência de tarefas ao longo do tempo. tempo.

Exemplo: Produção de navios, aviões, grandes estruturas...Exemplo: Produção de navios, aviões, grandes estruturas...

PERT –CPM : MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICOPERT –CPM : MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICOPERT é uma técnica de programação e controle da produção que PERT é uma técnica de programação e controle da produção que utiliza a lógica do CPM – Método do Caminho Crítico, criada em utiliza a lógica do CPM – Método do Caminho Crítico, criada em 1958 nos EUA.1958 nos EUA.PERT-CPM se refere a um conjunto de técnicas utilizado para o PERT-CPM se refere a um conjunto de técnicas utilizado para o planejamento e o controle do projeto de produção contínua, planejamento e o controle do projeto de produção contínua, envolvendo um dado limite de tempo, muitas atividades, envolvendo um dado limite de tempo, muitas atividades, diferentes pessoas de diferentes habilidades, prazo, custo e diferentes pessoas de diferentes habilidades, prazo, custo e qualidade.qualidade.PERT – 1958 Marinha Americana - um submarino atômico – 3000 PERT – 1958 Marinha Americana - um submarino atômico – 3000 empreiteirosempreiteirosA aplicação deste método é recomendada para produtos únicos e A aplicação deste método é recomendada para produtos únicos e não repetitivos.não repetitivos.CPM – 1957 – Du Pont – técnica de programação para a CPM – 1957 – Du Pont – técnica de programação para a construção, manutenção e desativação de fábricas de processos construção, manutenção e desativação de fábricas de processos químicos, cujos tempos são conhecidos.químicos, cujos tempos são conhecidos.Um projeto é constituído por um conjunto de atividades Um projeto é constituído por um conjunto de atividades independentes, mas logicamente ligadas, representadas pelo independentes, mas logicamente ligadas, representadas pelo Diagrama de Redes.Diagrama de Redes.ATIVIDADE – consome tempo e recursos são simbolizadas por ATIVIDADE – consome tempo e recursos são simbolizadas por setas com inicio e fim.setas com inicio e fim.44Uma atividade só pode ser iniciada quando todas as atividades Uma atividade só pode ser iniciada quando todas as atividades que para ela convergem forem concluídas.que para ela convergem forem concluídas.

FASES PARA A ELABORAÇÃO FASES PARA A ELABORAÇÃO DA REDE DO PROJETODA REDE DO PROJETO

Definir o que é o projeto, seu início e términoDefinir o que é o projeto, seu início e términoDividir o projeto em atividades específicasDividir o projeto em atividades específicasIdentificar a lógica de seqüência que existe entre Identificar a lógica de seqüência que existe entre as atividades e a relação de dependência entre as atividades e a relação de dependência entre as partes e Montar a rede do projetoas partes e Montar a rede do projetoDeterminar a duração de cada atividadeDeterminar a duração de cada atividadeDeterminar o tipo e a quantidade de recursos Determinar o tipo e a quantidade de recursos necessários para desenvolver a atividade.necessários para desenvolver a atividade.Determinar o custo de cada recurso.Determinar o custo de cada recurso.Determinar o caminho críticoDeterminar o caminho críticoElaborar o cronograma para programação do Elaborar o cronograma para programação do projeto.projeto.

PERTPERTPrimeira Data de Início–PDIs não significa que todas as atividades devem Primeira Data de Início–PDIs não significa que todas as atividades devem ser iniciadas na data marcada, e sim que a atividade não pode ser iniciada ser iniciadas na data marcada, e sim que a atividade não pode ser iniciada antes.antes.Primeira Data de Termino-PDTs data prevista em que uma atividade pode Primeira Data de Termino-PDTs data prevista em que uma atividade pode terminarterminarHá atividades que podem atrasar o seu início – Atividades com FOLGA.Há atividades que podem atrasar o seu início – Atividades com FOLGA.Última Data p/ Início-UDIs data mais atrasada em que uma atividade pode Última Data p/ Início-UDIs data mais atrasada em que uma atividade pode começar sem atrasar o projeto, data final de entrega.começar sem atrasar o projeto, data final de entrega.Última Data p/ Termino- UDT data para que a atividade possa terminar Última Data p/ Termino- UDT data para que a atividade possa terminar sem que atrase o projeto, data final de entrega.sem que atrase o projeto, data final de entrega.PDT = PDI + T (T=tempo de duração)PDT = PDI + T (T=tempo de duração)UDI = UDT – TUDI = UDT – TUDT de uma atividade que entra é igual à menor das UDI das atividades UDT de uma atividade que entra é igual à menor das UDI das atividades que saem. que saem. Atividades Críticas são atividades que devem ser iniciadas exatamente na Atividades Críticas são atividades que devem ser iniciadas exatamente na PDI.PDI.CAMINHO CRÍTICO é o caminho no qual a soma dos tempos operacionais é CAMINHO CRÍTICO é o caminho no qual a soma dos tempos operacionais é máxima. Neste caminho, os eventos têm folga mínima, igual à do evento máxima. Neste caminho, os eventos têm folga mínima, igual à do evento final.final.

PRODUÇÃO EM MASSA

BAIXA ORIENTAÇÃO PARA OMERCADO E ALTA ORIENTAÇÃOPARA A PRODUÇÃO

PRODUCT OUT

PRODUÇÃO CUSTOMIZADA

FLEXIBILIDADE COMMODERNÍSSIMAS FÁBRICAS

EMPRESAS DE CLASSE MUNDIAL

GLOBALIZAÇÃO

ARTESÃO

PRODUTOS POR ENCOMENDA

BAIXA ORIENTAÇÃO PARA APRODUÇÃO E ALTA ORIENTAÇÃOPARA OS PROCESSOS E O MERCADO

MARKET IN

PRODUÇÃO CUSTOMIZADA


A ética e a diversidade nas mudanças A ética e a diversidade nas mudanças tecnológicastecnológicas

Com o avanço da tecnologia acelerada Com o avanço da tecnologia acelerada empresas se defrontam com problemas éticos empresas se defrontam com problemas éticos e ambientais, por isso prolifera a propina, o e ambientais, por isso prolifera a propina, o conflito de interesses, entretenimento conflito de interesses, entretenimento exagerado, dominações de minorias de exagerado, dominações de minorias de mulheres da pobreza características típicas de mulheres da pobreza características típicas de países antropocêntricos e individualistas países antropocêntricos e individualistas principalmente do ocidente. Mesmo assim principalmente do ocidente. Mesmo assim existe um combate por conselhos éticos de existe um combate por conselhos éticos de administração e as empresas que não se administração e as empresas que não se esforçam para diminuir ou deter esses dilemas esforçam para diminuir ou deter esses dilemas estarão fadadas a derrota no mercado global.estarão fadadas a derrota no mercado global.


O QUE É O QUE FAZ

►Filosofia de administração ►Ataca a perda (tempo, estoque, refugo)►Sistema de “puxar” através da planta ►Expõe problemas e gargalos ►Atinge a produção sincronizada

O QUE REQUER O QUE SUPÕE

►Participação do empregado ►Ambiente estável►Engenharia de produção-básico►Melhorias contínuas►Controle total da qualidade►Tamanhos pequenos de lotes

Quadro n. 1: JIT no processo repetitivo de manufatura.Fonte: Adaptado de Chris Gopal (de Price Waterhouse), “Notas sobre o JIT”.

É um sistema de produção enxuto com estratégias de operação, processos, tecnologias, qualidade, capacidade, arranjo físico, cadeia de suprimentos, etc., que agrupados criam processos eficientes como estoque zero, fabricação em sintonia, produção sem estoque (Hewlett-Packard), material conforme o necessário (Haley-Davidson) e fabricação de fluxo contínuo (IBM). É o sistema mais difundido e sua filosofia é simples porém poderosa quando aplicado a uma empresa elimina perdas e diminui o estoque desnecessário eliminando as atividades que não agregam valor nas operações. Esse sistema de produção enxuta concentra-se também em reduzir ineficiência e tempo improdutivo nos processos, aperfeiçoando qualitativamente produtos fabricados ou serviços prestados.

JUST-IN-TIME

ConclusãoConclusãoOs setores produtivos tem uma grande importância quanto a Os setores produtivos tem uma grande importância quanto a qualidade final das operações são manuseadas com aptidão qualidade final das operações são manuseadas com aptidão por gente qualificada que não comprometem a produção em por gente qualificada que não comprometem a produção em escala de determinados produtos e nem o meio ambiente com escala de determinados produtos e nem o meio ambiente com os recursos extraídos e mau utilizados no processo de os recursos extraídos e mau utilizados no processo de descarte. A abordagem do processo de produção explorada descarte. A abordagem do processo de produção explorada neste trabalho destaca a importância das empresas investirem neste trabalho destaca a importância das empresas investirem em tecnologia, material humano qualificado e na redução de em tecnologia, material humano qualificado e na redução de sobras de produção de determinados produtos que fazem a sobras de produção de determinados produtos que fazem a diferença quando em excesso têm seu processo produtivo mal diferença quando em excesso têm seu processo produtivo mal elaborado.elaborado.

Ao se utilizar sistemas de produção enxuta, a empresa Ao se utilizar sistemas de produção enxuta, a empresa determina seu potencial quando os resultados esperados são determina seu potencial quando os resultados esperados são comprovados pela eficiência desses sistemas. Sem falar na comprovados pela eficiência desses sistemas. Sem falar na aplicação em locais físicos de lay-outs que confirmam a aplicação em locais físicos de lay-outs que confirmam a eficiência na produção sem perda de tempo para ajustes ou eficiência na produção sem perda de tempo para ajustes ou reposicionamento contribuindo com isso numa distribuição reposicionamento contribuindo com isso numa distribuição eficaz dessa produção e na fidelização adquirida pelos eficaz dessa produção e na fidelização adquirida pelos consumidores de produtos elaborados e produzida dentro da consumidores de produtos elaborados e produzida dentro da máxima da gestão produtiva.máxima da gestão produtiva.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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RITZMAN, Larry P. RITZMAN, Larry P. Administração da Produção e Operações – Administração da Produção e Operações – Larry P. Larry P. Ritzman, Lee J. Krajewski. Trad. Roberto Galman – Prentice Hall, São Paulo, Ritzman, Lee J. Krajewski. Trad. Roberto Galman – Prentice Hall, São Paulo, 2004. 431p.2004. 431p.

ROCHA, Duílio Reis. ROCHA, Duílio Reis. Fundamentos da administração da produção Fundamentos da administração da produção – ed. – ed. Gráfica LCR Ltda. Fortaleza, 2002. 302p.Gráfica LCR Ltda. Fortaleza, 2002. 302p.

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GRUENZNER, Gerrit. GRUENZNER, Gerrit. Avaliação da poeira de sílica: um estudo de caso em Avaliação da poeira de sílica: um estudo de caso em uma pedreira na região Metropolitana de São Paulouma pedreira na região Metropolitana de São Paulo-Tese defendida na -Tese defendida na USP- 2003- Disponível em: <http://www.teses.usp.br/>Acesso em: 19/02/2006.USP- 2003- Disponível em: <http://www.teses.usp.br/>Acesso em: 19/02/2006.

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