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Gestao financeira apresentaçao

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Gestão FinanceiraG3na - Grupo 3

capitais de risco

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Capitais de risCo

A actividade de capital de risco cresceu, em Portugal, em 2008

134%Volume total de investimento con-trastando com a tendência euro-peia de abrandamento do sector.

396 milhões de euros

Sector “energia e ambiente, investimento que ascende 200 milhoes de euros

52%sendo uma das actividades que injectou liquidez no mercado.

O capital de risco acompanhou a quebra generalizada da activi-dade económica, verificando-se uma reduçãode 20% face ao volume de investimento em 2007

-20%O investimento global ficou abaixo da fasquia dos 60 mil milhões de euros, contra os 68 mil milhões em 2007.

...“não existe nenhuma definição universal/aceite, mas em termos gerais podemos dizer que é Capital fornecido a empresas novas ou jovens que estão direc-cionadas para áreas de alto risco de negócio, mas onde as possibilidades de cresci-mento são atractivas.”...

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tipos de iNVestimeNto

BusiNess aNGelInvestidor privado que não só financia pequenas empresas, mas também lhes dá o benefício das suas qualificações.

BusiNess plaN Documento feito pelos gestores para justificar a sua aproximação aos investidores, para um possível financiamento. Este deve conter resumos das demonstrações financeiras passadas e previsionais.

Cash sWeepUtilização dos fluxos de caixa libertados pela empresa, para realizar pagamentos antecipados de dívida ou para prestar garantias extra aos financiadores, em alternativa a distribuir estes fluxos de caixa libertados aos accionistas.

Carried iNterest Z(TIPO DE INVESTIMENTO)É a prática de uma grande empresa comprar uma pequena parcela de capital ou estabelecer uma joint-venture com um negócio mais pequeno, para beneficiar das qualificações especializadas da empresa mais pequena. A maior empresa for-nece financiamento, apoio à gestão e canais de distribuição que não estariam disponíveis para a empresa mais pequena.

Carried iNterestAcções ou opções sobre acções da empresa, em que se investe cedidas ao capitalista de risco como parte do acordo de financiamento.

deVelopmeNt Capital (CAPITAL DESENVOLVIMENTO) (TIPO DE INVES-TIMENTO)Capital de risco “later stage” investido dois ou três anos depois de o negócio se ter tornado maduro e necessita de fundos extra para se expandir. A maior parte dos capitalistas de risco estão de facto a fornecer capital de desenvolvimento. Os rendimentos são menores mas os riscos são também menores do que em investimentos early stage.

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tipos de iNVestimeNto

Capital semeNte (TIPO DE INVESTIMENTO)Na expressão anglo-saxónica original, são os recursos necessários para comprovar a viabilidade de um conceito de negócio na sua fase de concepção. A comprovação é feita através do desenvolvimento de um protótipo, da validação de uma teoria ou da pesquisa de mercado, para testar a aceitação de um produto ou serviço. Os valores envolvidos nesta fase situam-se entre os 25 mil e os 200 mil euros.

“start-up” (TIPO DE INVESTIMENTO)Uma vez comprovada a viabilidade do conceito de negócio, através de um protótipo e de estudos económicos e de mercado, tornam-se necessários recursos para iniciar o negócio propriamente dito. Os valores médios de investimento podem ir de 200 mil a cerca de 750 mil euros.

eQuitY related loaN (TIPO DE INVESTIMENTO)São empréstimos convertíveis em acções ou empréstimos garantidos, por uma percentagem do capital da empresa.

eQuitY oFFeriNGs (TIPO DE INVESTIMENTO)Angariação de fundos oferecendo uma percentagem de capital da empresa, através da emissão de acções ordinárias ou preferenciais.

eXit (TIPO DE INVESTIMENTO)É o momento em que o capitalista de risco realiza todo ou parte do seu investimento, ou conseguindo que a empresa passe a ser cotada em bolsa, ou vendendo a outra empresa ou investidor. Cada vez mais hipóteses de saída estão a aparecer e a lista também inclui um refinanciamento da empresa por outro grupo de capitalistas de risco ou a compra de todas as acções pelos gestores da própria empresa.

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tipos de iNVestimeNto

leVeradGe BuY out (TIPO DE INVESTIMENTO)Técnica financeira de aquisição de uma empresa societária, com recurso predominante a capitais alheios, mediante a afectação dos excessos de cash flow (free cash flow) e das reservas livres, expressas ou ocultas na contabilidade, da so-ciedade adquirida à garantia e ao reembolso da dívida financiadora do preço de aquisição. Significa assim que a opera-ção se financia numa percentagem muito elevada com dívida, obtida com suporte dos activos da própria empresa, que servirão de garantia real, e os rendimentos futuros que a empresa gerará.

mBo - maNaGemeNt BuY out (TIPO DE INVESTIMENTO)Aquisição da empresa pelos seus próprios administradores ou gestores, a que se contrapõe o MBI – Management Buy In, no qual os gestores que adquirem a sociedade são estranhos à mesma. Na maior parte das vezes a equipe de gestão é apoiada por um Grupo de Investidores alheios à empresa, que facilitam o financiamento necessário à realização da operação de aquisição e com os quais repartem o controlo da sociedade.Em termos genéricos, as operações de MBO pressupõem a criação de uma nova empresa (newco em linguagem anglo sáxonica), na qual serão accionistas os membros da equipa de gestão e a Sociedade de Capital de Risco que, eventual-mente, participe na operação. Uma vez constituída, esta nova empresa efectuará a aquisição da sociedade alvo que se converterá numa sua filial.

BimBo - BuY iN maNaGemeNt BuY out (TIPO DE INVESTIMENTO)Supõe uma combinação entre MBO e MBI ao ter em linha de conta que os gestores da empresa adquirem a mesma, contando no entanto com a participação de gestores alheios àquela.A compra de uma empresa por um gestor ou equipa de gestores de fora dessa empresa com a ajuda de financiadores. Utilizado para a aquisição.

ipo/iNitial puBliC oFFeriNGUma empresa que está a dispersar o capital pelo público, pela primeira vez.

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tipos de iNVestimeNto

iNVestmeNt BaNKsUm banco de investimento actua como um intermediário ou agente, entre o emissor de títulos e o público investidor. Os bancos de investimento tratam da distribuição de blocos de títulos emitidos anteriormente, ou através de ofertas secundárias, ou através de negociações, e procuram destinatários para colocações privadas.

Justo ValorValor que resulta da avaliação da empresa através de uma metodologia de avaliação internacionalmente aceite: fluxos de caixa descontados, múltiplos de mercado c/ base em empresas comparáveis, entre outras consideradas apropriadas pela entidade avaliadora.

maNaGemeNt Fee (COMISSÃO DE GESTÃO)É um encargo anual correspondente a uma percentagem do montante investido.

meZZaNiNe (TIPO DE INVESTIMENTO)Dívida com índice de risco mais elevado face à dívida obtida junto da banca comercial, uma vez que o mezzanine é subordinado à dívida financeira e sénior face ao capital próprio (accionistas da empresa). Na prática, isto significa que quando há que liquidar dívidas (por exemplo, em caso de falência da empresa), a dívida financeira normal é a primeira a ser paga, caso subsista dinheiro liquida-se a dívida mezzanine e só depois o equity (capitais de accionistas) é pago.

priVate plaCemeNt (TIPO DE INVESTIMENTO)A alienação de títulos a um pequeno grupo de investidores (geralmente menos de 35). Os investidores acordam que os títulos estão a ser adquiridos como um investimento sem intenção de proceder à sua distribuição posterior.

reCoVerY FiNaNCiNG OU TURNAROUND FINANCING (CAPITAL RECUPE-RAÇÃO) (TIPO DE INVESTIMENTO)Fornecido a empresas em dificuldades quando o capitalista de risco vê uma oportunidade de lucrar ou fazer a empresa dar lucro. Alguns capitalistas de risco contrataram especialistas em falências para identificar e gerir esses investimentos.

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CaraCteristiCas diFereNÇas VaNtaGem

É um instrumento financeiro que assume a forma de uma participação temporária, e em regra, minoritária;

Tem um papel de interlocutor activo;

Parceiro do Empresário;

Promove o apoio a jovens empresários auto-motivados;

Criação de uma grande confiança entre as partes envolvidas no negócio.

Enquanto um Banco obtém a sua remu-neração pelo juro e amortização do capital, os ganhos dos investidores de Capital de Risco estão dependentes do sucesso ou insucesso das empresas.

Envolvimento

Envolvimento na Gestão

Medidas Especiais de Protecção

Venda da Empresa

É um investimento associado a elevados níveis de risco

Falta de capitais próprios e capacidade de endividamento muito limitada;

Vontade de desenvolver um negócio salvaguardando o controlo do mesmo;

Necessidade de crescer, mantendo a estabilidade e flexibilidade interna;

Necessidade de planear a estratégia futura da Empresa, sem afectar a gestão corrente.

as principais caracterísicas associadas ao Capital de risco são

o investidor profissional compreende e recon-hece o elevado risco a que se submete e que

pode resultar na perda total do capital investido

Como já verificado no ponto anterior, o capital de risco traz vantagens aos em-presários. Verificamos essas vantagens

da seguinte forma:

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áreas de aCtuaÇão

dado o risco assumido pelo investidor de capital de risco, este procura projectos com elevado potencial.

os sectores/áreas de actividade, apenas são relevantes se forem oportunidades emergentes e/ou corresponderem a competências específicas do investidor.

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CoNClusões

Capital de risco Não se ocupar da gestão da empresa, mas apoiar a gestão e a inovação, sustentando as acções que possam contribuir para a sua valorização.

Número reduzido De Sociedades de Capital de Risco (19) a operar em Portugal assim como também a quantidade de Fundos de Capital de Risco (52).

actividade de Capital de riscoEncontra-se regulamentada por lei e está sujeita à supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Consiste fundamentalmenteNa participação minoritária e temporária no capital social de uma empresa, partilhando o risco de negócio juntamente com os promotores

a CmVm Assume competências relevantes na determinação do valor das participações, nos deveres a que os operadores estão obrigados, contabilidade e regulamentação.

o regime fiscal Também tem um enquadramento, uma vez mais de acordo com o Guia Prático do Capital de Risco, IAPMEI

os FCr São uma modalidade de fundos de investimento mobiliário. O seu património deverá ser composto por quotas de capital, acções e obrigações, não cotadas em mercado de bolsas. São fundos fechados, devendo o capital a investir ser obriga-toriamente fixado no momento da sua constituição. A administração dos FCR apenas pode ser exercida por sociedades de capital de risco.

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Capital mínimo exigido de 750.000,00€.

Sujeição da SCR à supervisão de apenas uma entidade,

a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Limitação das participações a um período máximo de 10 anos;

As SCR estão obrigadas ao dever do registo, sendo obrigatório manter

as informações actualizadas, como a sede, capital e estatutos, identificação

dos administradores, entre outras.

Podem realizar as seguintes operações activas: Adquirir participações em sociedades

com potencial elevado de crescimento e valorização; Adquirir, por cessão

ou sub-rogação, créditos sobre sociedades em que participem ou em que

se proponham participar.

Conceder crédito, sob qualquer modalidade, ou prestarem garantias em benefício

de sociedades em que participem.

Aplicar os seus excedentes de tesouraria em instrumentos financeiros.

Realizar as operações cambiais necessárias ao desenvolvimento da respectiva actividade

Adquirir unidades de participação em FCR por si geridos.

a lei prevê dois tipos de FCr distintos: Os fundos cujas unidades de participação se destinam unicamente a ser subscritas ou

adquiridas por investidores qualificados, designados por fundos para investidores

qualificados ou FIQ.

Os FCR, cujas unidades de participação sejam susceptíveis de ser subscritas

ou adquiridas por quaisquer categorias de investidores, designados por fundos

comercializáveis junto do público ou FCP.

FuNCioNameNto das estruturas

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a) O Estado e demais entes públicos, nacionais ou estrangeiros;

b) Os organismos e as instituições financeiras comunitárias e internacionais;

c) As SCR e os FCR;

d) As instituições de crédito;

e) As sociedades financeiras;

f) As empresas de investimento;

g) As instituições de investimento colectivo

e respectivas sociedades gestoras;

h) As empresas seguradoras;

i) As sociedades gestoras de fundos de pensões;

j) As sociedades gestoras de participações sociais;

k) As sociedades abertas;

l) As fundações e as associações;

m) As entidades colocadoras de unidades de participação por conta de outrem;

n) Os consultores autónomos;

o) Os titulares de participações qualificadas nas entidades referidas nas alíneas c) a l).

iNVestidores QualiFiCados

em suma, perante a actual crise económica, este sector continua a ser interessante para os investidores, uma vez que é uma das actividade que continua a injectar liquidez no mercado.

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Fim