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GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA … · sexto ano, porém, como estratégia, iniciou o trabalho com alunos do curso de formação docente, para os quais lecionava a disciplina

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GOVERNO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

ROSANGELA SALETE ANDRADE FERREIRA MARTINS

O ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

FISCAL E AMBIENTAL

MARINGÁ

2012

ROSANGELA SALETE ANDRADE FERREIRA MARTINS

O ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

FISCAL E AMBIENTAL

Artigo apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – Governo do Estado do Paraná – SEED – Turma de 2011 – Disciplina de Ciências, sob a orientação na UEM do Prof. Dr. Marcílio Hubner de Miranda Neto

MARINGÁ

2012

SUMÁRIO

RESUMO .................................................................................................... 3

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4

2 METODOLOGIA ......................................................................................... 7

2.1 ESCOLHA DO TEMA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE

ATUAÇÃO NO PDE, PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA E

IMPLEMENTAÇÃO NA ESCOLA ............................................................... 7

2.2 PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA – CADERNO TEMÁTICO .... 7

2.3 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO NA ESCOLA ............. 8

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................. 9

3.1 ESCOLHA DO TEMA PARA AS AÇÕES DE INTERVENÇÃO NA

ESCOLA, PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA E DO ARTIGO

FINAL .......................................................................................................... 9

3.2 ETAPA 2 – PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA – CADERNO

TEMÁTICO ................................................................................................. 10

3.3 ETAPA 3 – IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO NA

ESCOLA ..................................................................................................... 12

4 CONCLUSÃO ............................................................................................. 16

REFERÊNCIAS .......................................................................................... 18

3

O ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

FISCAL E AMBIENTAL

Rosangela Salete Andrade Ferreira Martins*

Marcílio Hubner de Miranda Neto**

RESUMO

Este trabalho, realizado em duas etapas, foi por nós desenvolvido como parte de

nossas atividades junto ao Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná.

Inicialmente, atendendo ao objetivo estabelecido pelo trabalho, produzimos uma

unidade didática contendo uma compilação de estratégias referentes a diferentes

tecnologias, para abordagem interdisciplinar do tema social contemporâneo

“cidadania”, com enfoque na Educação Fiscal. Essas estratégias, ao serem

empregadas por professores da disciplina de Ciências e de outras disciplinas,

contribuem para formar alunos que utilizem seus conhecimentos como fundamento

para o exercício de sua cidadania por meio da crítica construtiva, de reflexões e de

atos responsáveis. Devido à dificuldade de adesão de outros professores para a

aplicação do projeto na escola, a professora PDE tinha como grupo-alvo alunos do

sexto ano, porém, como estratégia, iniciou o trabalho com alunos do curso de

formação docente, para os quais lecionava a disciplina de biologia e que foram por

ela capacitados, a fim de colaborar com o trabalho desenvolvido com os alunos do

sexto ano, o qual consistia em dramatizações e atuação na “feira do fisco” durante a

semana cultural. Isto contribuiria para difundir de maneira interdisciplinar

conhecimentos de ciência e cidadania fiscal para toda a escola, de modo que

durante a implementação do projeto os alunos envolvidos compreendessem que

para exercer a cidadania é preciso ter como princípio o respeito às regras de

* Instituto de educação, técnica Pedagógica em Biologia e Educação Fiscal no NRE de Maringá no

Período de 2005 a 2010. **

Professor Titular do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá; Coordenador do Museu Dinâmico Interdisciplinar de Ciências da Universidade Estadual de Maringá e orientador do presente trabalho.

4

convivência social e principalmente colaborar na preservação do meio ambiente e do

patrimônio público.

Palavras-chave: Cidadania fiscal; meio ambiente escolar; tecnologias educacionais.

1 INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas tem-se verificado um intenso desenvolvimento

científico, acompanhado de rápidos avanços tecnológicos que, com certeza,

trouxeram muitos benefícios para a humanidade, os quais perpassam pelos

progressos dos tratamentos médicos, pela área de telecomunicações e tantas

outras. Por outro lado, esses avanços trouxeram também problemas como a

concentração de renda e o desemprego estrutural, a que vieram somar-se os

problemas ambientais, sociais, éticos e morais que historicamente vêm afligindo a

sociedade.

Krasilchik e Marandino (2004) argumentam que ao longo do processo

histórico o ensino de Ciências contribuiu para que a ciência deixasse de ser vista

apenas como a solução para todos os problemas e passasse também a ser culpada

por questões como a crise energética e a degradação do meio ambiente. Alertam

que a formação do aprendiz deve levá-lo a compreender que o conhecimento

científico é cumulativo e historicamente arquitetado, tendo sempre caráter tentativo.

Comporta, por isso, rupturas que estão implicadas nas relações sociais, políticas,

econômicas e ideológicas das sociedades onde é produzido. Destacam também que

as transformações políticas que levaram à democratização de países em várias

regiões do mundo exigiram a capacitação dos cidadãos para discernir os benefícios

que os avanços tecnológicos propiciam, bem como os riscos que provocam.

Miranda Neto e Iwanko (1998) alertam que o conhecimento, em especial o

científico, nunca foi neutro, e que é produzido para atender às necessidades de

grupos ou da sociedade como um todo. Destacam que a escola, ao ensinar ciências,

deve preparar o cidadão para que este possa questionar onde o conhecimento é

produzido, quem o produz, quem se beneficia e se alguém fica prejudicado.

Para a compreensão das relações entre ciência, meio ambiente, sociedade,

tecnologia e cidadania Miranda Neto e Petronzelli (2008) propõem uma abordagem

5

integrada das ciências naturais, das ciências exatas e das ciências humanas. Os

mesmos autores promovem uma reflexão sobre a importância da interação entre

ciência e tecnologia enquanto um elo fundamental no processo ensino-

aprendizagem, pois o homem, através do trabalho, incorpora diferentes experiências

e acumula uma dada quantidade de conhecimento, entre eles os avanços científicos

e tecnológicos, os quais estão cada vez mais relacionados à vida dos seres

humanos, por exemplo, do que são exemplos os avanços nas indústrias e nos

eletrodomésticos e o gradativo processo de informatização das escolas.

Argumentam que o uso da informática revolucionou a vida humana a partir da

segunda metade do século XX, revolucionando também o processo produtivo e o

binômio ensino-aprendizagem.

No mundo contemporâneo, aplicar as novas tecnologias nas áreas de

saúde, transporte, segurança, educação ou outras quaisquer exige pessoal

preparado e recursos financeiros para prover a estrutura física, equipamentos e

pagamento de pessoal. Para que as benesses de tais avanços cheguem a todos os

cidadãos é preciso que a administração pública seja eficaz, e por meio dos impostos

arrecadados forme um orçamento público que, sendo corretamente aplicado,

propicie serviços públicos de qualidade para toda a população. Infelizmente, no

Brasil e no mundo, problemas como a sonegação de impostos, a má aplicação dos

recursos públicos, o desvio e o roubo do dinheiro público e a falta do

acompanhamento do orçamento público por todos os cidadãos têm-se constituído

como fatores que agravam os problemas sociais, excluindo uma grande parcela da

população do acesso a bens e serviços públicos de qualidade, bem como do mundo

da cultura geral e da cultura científica.

No tocante à problemática acima citada, no meio escolar existem duas

dificuldades em formar cidadãos capazes de apropriar-se dos novos conhecimentos

científicos e de utilizar as novas tecnologias no seu cotidiano como ferramenta de

trabalho, como forma de aprender e divertir-se, ou ainda para fazer o controle social

dos gastos públicos. Essas dificuldades consistem no fato de a maioria dos

professores desconhecerem os princípios da Educação Fiscal e na resistência que

muitos apresentam para utilizar-se de estratégias como o teatro, a música, a poesia

ou de novas tecnologias para proporcionar o ganho cultural e científico e capacitar o

cidadão para o exercício do controle social.

6

No caso específico da articulação dos conteúdos estruturantes com a

Educação Fiscal a problemática tende a ser maior, pois se trata de um tema que foi

recentemente incorporado aos currículos do País, mediante uma resolução conjunta

do Ministério da Fazenda, datada de 31 de dezembro de 2002 (Portaria

Interministerial N.o 413) e o posterior convênio com todas as secretarias de estado

da Educação e da Fazenda do País.

No tocante aos avanços tecnológicos e sua utilização no binômio

ensino/aprendizagem, Tajra (2001) menciona a alta resistência de relevante parte

dos professores em trabalhar com os recursos recentemente disponíveis na escola,

como computadores, internet, TV multimídia, data show e outros. Essa situação

ocorre, muitas vezes, pelo acesso restrito a materiais de apoio e falta de capacitação

dos educadores.

O professor deverá estar capacitado de tal forma que perceba como deve efetuar a integração da tecnologia com a proposta pedagógica de sua escola e com sua própria forma de agir e pensar no processo ensino-aprendizagem. Cabe a cada professor descobrir a sua forma de utilizá-la conforme o seu interesse educacional (TAJRA, 2001, p. 77).

Acreditamos que o professor, para melhor instrumentalizar-se e potencializar

o seu papel de mediador da aprendizagem, além de buscar o conhecimento de

possibilidades tecnológicas enquanto ferramenta de ensino, poderá também utilizar

músicas, poesias e dramatizações, pois, como é salientado nas Diretrizes

curriculares da Educação Básica do Paraná,

[...] a dimensão artística pode contribuir significativamente para humanização dos sentidos, ou seja, para a. superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para além da disciplina de arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se referem exclusivamente à disciplina de filosofia e às disciplinas científicas. Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da Educação Básica (PARANÁ, 2008, p. 25).

Em face do exposto, realizamos o presente trabalho com alunos do Ensino

Médio do curso profissionalizante de Formação de Docentes e Ensino Fundamental

7

do Instituto de Educação Estadual de Maringá, tendo por objetivo utilizar diferentes

estratégias para ensinar Ciências e Cidadania de maneira integrada.

2 METODOLOGIA

Este trabalho apresenta uma síntese das atividades de implementação na

escola desenvolvidas por uma professora de Ciências e Biologia como parte de suas

atividades enquanto participante do Programa de Desenvolvimento Educacional do

Paraná junto à Universidade Estadual de Maringá, no período compreendido entre

julho de 2010 e julho de 2012.

No primeiro semestre de atuação, o docente PDE deve elaborar um projeto

de intervenção na escola sob a orientação de um docente da universidade à qual

esteja vinculado. O tema do projeto deve articular-se à disciplina em que o professor

atue e que tenha sido selecionada para o PDE, que neste caso foi a disciplina de

Ciências. O trabalho mencionado foi desenvolvido seguindo-se as etapas intituladas

e expostas a seguir

2.1 ESCOLHA DO TEMA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ATUAÇÃO NO

PDE, PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA E IMPLEMENTAÇÃO NA

ESCOLA.

O tema escolhido foi o trabalho integrado de Ciências e Cidadania Fiscal por

meio de diferentes estratégias e tecnologias.

2.2 PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA – CADERNO TEMÁTICO

O caderno temático, que é elaborado durante o segundo semestre e

entregue ao seu final, serve de base para as atividades do GTR - Grupo de Trabalho

8

em Rede –, desenvolvidas via internet sob a tutoria da professor PDE e destinadas a

docentes do Ensino Básico que não estejam fazendo parte do programa PDE,

devendo ser implementadas na escola. Estas atividades ocorrem durante o terceiro

semestre do programa.

2.3 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

O projeto foi desenvolvido no Instituto de Educação Estadual de Maringá –

Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes, e compreendeu as fases a

seguir discriminadas e explicadas:

A- Inicialmente fizemos o levantamento de artigos, matérias em jornais e

revistas, entrevistas em rádio e televisão, sites, músicas, poesias e peças de teatro a

serem utilizadas na abordagem dos conteúdos de cidadania com enfoque na

Educação Fiscal, aplicada ao ensino de Ciências; em seguida foram identificados os

conteúdos estruturantes de Ciências, selecionando-se aqueles aos quais seriam

aplicadas as estratégias e tecnologias propostas, para expandir e aprimorar o

processo informativo e formativo do aluno, de forma que os conteúdos de Ciências

servissem também à formação para o exercício da Cidadania Fiscal;

B- Exposição do tema para alunos do Curso de Formação docente e

realização de atividades de capacitação para os mesmos para que eles pudessem

atuar na aplicação das atividades junto aos alunos do sexto ano;

C- Análise e documentação fotográfica do ambiente escolar pelos alunos do

sexto ano, sob orientação nossa e dos alunos do curso de Formação de Docente;

D- Produção de cartazes pelos alunos do sexto ano, produção de lixeiras

para salas de aula pelos alunos do Curso de Formação Docente e aquisição de

lixeiras para o pátio pela direção do Estabelecimento;

E- Realização da “Feirinha do Fisco” conjuntamente com a feira cultural,

enfocando os impostos pagos pelos cidadãos e os prejuízos causados pelo

vandalismo e agressões ao meio ambiente;

F- Produção e encenação, pelos alunos do curso de Formação Docente, de

um texto enfocando Educação Ambiental e Educação Fiscal, o qual foi encenado no

salão nobre do colégio.

9

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 ESCOLHA DO TEMA PARA AS AÇÕES DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA,

PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA E DO ARTIGO FINAL

Inicialmente, a escolha do tema Cidadania fiscal como foco das ações

pedagógicas de uma professora PDE de Ciências, que é o nosso caso, pode

parecer estranha, principalmente se considerarmos que na prática docente ainda

prevalece o ensino disciplinar; entretanto cumpre salientar que a Educação Fiscal,

de acordo com as diretrizes curriculares do Paraná, é um tema social

contemporâneo, portanto deve ser abordado por professores de todas as disciplinas.

Na verdade, o trabalho que procuramos realizar é concordante com (Freire -1989,

p.20-21),quando este afirma que “o profissional deve ir ampliando seus

conhecimentos em torno do homem, de sua forma de estar no mundo, substituindo

por uma visão crítica a visão ingênua da realidade, deformada pelos especialismos

estreitos”.

Somos graduada em Ciências Físicas e Biológicas e há muitos anos

atuamos como docente de Biologia e Ciências em escolas estaduais do Paraná. No

período compreendido entre 2005 e 2010 integramos a equipe pedagógica do

Núcleo Regional de Educação de Maringá, onde atuamos como técnica pedagógica

de Biologia e Educação Fiscal. Esta experiência possibilitou-nos “aguçar o olhar

interdisciplinar”, pois, se por um lado tínhamos que programar diversas ações junto

aos professores de Biologia, por outro, éramos também responsável por programar

as ações na de Educação Fiscal, geralmente desenvolvidas em parceria com a

própria Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Universidade Estadual de

Maringá, Receita Federal, Receita Estadual, a ONG SER - Maringá, além de

diversos outros importantes parceiros. As experiências por nós vivenciadas durante

a atuação no Núcleo Regional de Educação de Maringá foram motivadoras para a

escolha do tema com foco de nossas ações quando ingressamos no PDE 2010.

10

3.2 ETAPA 2 – PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DIDÁTICA – CADERNO

TEMÁTICO

Para a produção do caderno temático, buscamos na literatura impressa e

virtual uma fundamentação teórica que possibilitasse conhecer os valores, princípios

e aplicações da Educação Fiscal como ponto de partida para utilizar diversas

estratégias pedagógicas para trabalhar conteúdos estruturantes de Ciências e de

Educação Fiscal no contexto interdisciplinar. Esta proposta de atuação encontra

respaldo nas DCES do Paraná, como se pode deduzir do texto abaixo:

Embora se compreendam as disciplinas escolares como indispensáveis no processo de socialização e sistematização dos conhecimentos, não se podem conceber estes conhecimentos restritos aos limites disciplinares. A valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas diferentes disciplinas escolares são condição para se estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas como necessárias para a compreensão da totalidade (PARANÁ, 2008a, p. 22).

Entre as atividades propostas no caderno temático destacamos:

identificação dos conhecimentos dos escolares sobre Educação Fiscal por meio de

questionários aplicados na forma de pesquisa de campo; tarefas relacionadas à

Educação Fiscal como produção de poesias, dramatizações, paródias ou músicas

inéditas, vídeos, exposições de fotografias de vários locais da escola que

permitissem analisar a conservação do patrimônio público, elaboração de textos e

cartazes, com propostas de mudanças de atitudes capazes de colaborar para que os

princípios da cidadania fiscal sejam aplicados na escola; compreensão do processo

da arrecadação dos impostos e a importância de se acompanhar o orçamento

público, por meio de vídeos, filmes e visitas a sites. Também foram sugeridos vários

filmes, músicas e poesias a serem empregados em discussões com enfoque

interdisciplinar (MARTINS; MIRANDA NETO, 2011).

As condutas sugeridas ao longo do caderno temático visam estimular o

aluno a ganhar cultura científica e, em geral, poderão também ajudá-los a construir

bases sólidas, que permitam pensar o mundo com uma visão ampla, diferentemente

da visão fragmentada proporcionada pela disciplinaridade. Desta forma, poderão ter

mais elementos para aprender a partir de interpretações pessoais mais ricas do

11

conhecimento a que tiverem acesso, pois, como salienta Demo (2001), por mais que

se queira impor ideias aos outros, os outros inevitavelmente as interpretarão a seu

modo, por isso, toda cultura tem características próprias. As propostas buscam

também valorizar a criatividade dos alunos – afinal, como destaca Prigogine (1996),

somos criativos por natureza.

Se por um lado possuímos cultura própria e somos naturalmente criativos,

por outro, o desenvolvimento humano, inclusive o de sua criatividade, é parte de

um processo sócio-histórico construído nas relações estabelecidas entre o sujeito

e seu contexto, no qual a constituição do conhecimento se dá pela mediação de

outros sujeitos. O “outro social” pode apresentar-se por meio de objetos, da

organização do ambiente, do professor e do mundo cultural que rodeia o aluno

(Vygotsky, 1989). É exatamente por concordarmos com a afirmação de Vigotsky,

que procuramos ao mesmo tempo em que aprofundávamos os conhecimentos

estruturantes de Ciências, estimular os alunos a integrarem estes conhecimentos

ao ambiente natural e social que os rodeava, ou seja, em primeira estância, a

escola em que eles estudavam.

O professor faz parte deste processo de ensinar e aprender. Segundo

Vygotsky (1991), é papel de o docente promover o desenvolvimento e mediar o

conhecimento dos alunos interferindo em sua “zona proximal”. Esta aprendizagem

acadêmica difere das situações informais, nas quais o aluno aprende por

pertencer a um ambiente cultural e dele compartilhar.

Propomos ao professor, enquanto mediador, que busque diferentes

formas de se instrumentalizar para desenvolver o seu papel de educador. Neste

sentido as diretrizes curriculares do Paraná destacam:

Para melhor instrumentalizar o professor para que ele possa potencializar o seu papel de mediador da aprendizagem além de buscarmos o conhecimento de possibilidades tecnológicas enquanto ferramenta de ensino buscará também músicas, poesias e dramatização, pois, como é salientada nas Diretrizes curriculares da Educação Básica a dimensão artística pode contribuir significativamente para humanização dos sentidos, ou seja, para a. superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para além da disciplina de arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se referem

12

exclusivamente à disciplina de filosofia e às disciplinas científicas. Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da Educação Básica (PARANÁ, 2008a, p. 23).

3.3 ETAPA 3 – IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Essa etapa compreendeu as subetapas descritas a seguir.

A- Em agosto de 2011 a professora PDE expôs o projeto aos alunos do

curso de Formação de Docentes para os quais lecionava a disciplina de Biologia.

Todos os alunos aderiram ao trabalho previsto no projeto, o qual consistia em

adquirir conhecimentos sobre a temática da Cidadania Fiscal mediante a utilização

do material reunido pela docente para que posteriormente pudessem atuar como

multiplicadores. Inicialmente, doze alunos do curso de Formação de Docentes foram

capacitados pela professora PDE para trabalhar a temática por meio de seis

encontros, cada um com quatro horas de duração.

Num segundo momento estes doze alunos, sob a orientação da docente,

trabalharam com outros quinze alunos do Curso de Formação de Professores,

visando capacitá-los para o trabalho junto aos alunos do sexto ano.

Durante os encontros foram discutidas e interpretadas letras de músicas e

poesias e visitados sites de interesse do projeto.

Nesta atuação junto e com os alunos do curso de Formação Docente

buscamos levá-los a compreender que a partir dos conteúdos específicos de uma

disciplina é possível estabelecer correlações e ampliar a compreensão do mundo

sob a ótica da interdisciplinaridade. Baseamos estas ações na proposta de

“Metodologia do Ensino de Ciências”, de Miranda Neto e Petronzelli (PARANÁ,

2008), os quais explicitam que os alunos do Curso de Formação Docente devem ser

capazes de utilizar o conhecimento científico para compreender e intervir no mundo

de forma consciente. Argumentam ainda que a disciplina Metodologia de Ensino de

Ciências visa instrumentalizar os futuros professores para desenvolverem

estratégias que enriqueçam e tornem atrativas e significativas suas aulas e que lhes

permitam situar os conteúdos de Ciências dentro do contexto histórico e social.

13

Embora não sejamos professora da disciplina de Metodologia do Ensino de

Ciências no curso de Formação Docente, entendemos que, ao ensinar Biologia no

referido curso, devemos fazê-lo de maneira a contemplar a metodologia oficialmente em

vigor, pois em um curso de formação de docentes, mais do que simplesmente ensinar

conteúdos, é preciso que cada professor ensine “como ensinar”; que conheça uma

pedagogia norteadora das ações educativas, uma pedagogia que, conforme

argumentam Freire e Campos (1991), sem renunciar à exigência do rigor, admita a

espontaneidade, o sentimento, a emoção, e aceite como ponto de partida o que

chamam de “aqui-e-agora”, levando em conta a percepção histórica e social dos alunos.

B- Nesta fase, os alunos do Curso de Formação Docente deram início ao

trabalho com as turmas do sexto ano, inicialmente por meio de palestras ministradas

às seis turmas desse ano escolar. Estas palestras aconteceram em cada uma das

seis salas no horário das aulas de ciências. Foi utilizada a TV Multimídia como

recurso presente em todas as salas. O roteiro das palestras foi orientado por um

conjunto de slides que versavam sobre a importância do pagamento dos impostos, a

aplicação dos impostos arrecadados, direitos e deveres do cidadão, preservação do

patrimônio público e preservação ambiental. No caso do ambiente escolar,

destacou-se o combate ao vandalismo e a contribuição de todos para se manterem

limpos as salas de aulas, os banheiros e o pátio. A educação, por sua vez, conforme

argumenta Gohn (1999), destaca-se como recurso de indiscutível importância para

enfrentar os novos desafios gerados pela globalização e pelo avanço tecnológico na

era da informação. É também convocada a promover o acesso socioeconômico dos

excluídos, a partir da criação de formas mais justas de inserção dos indivíduos em

uma sociedade que se pretende igualitária. Para tal, o conceito de Educação,

voltado durante muito tempo prioritariamente aos processos de ensino-

aprendizagem exclusivo das unidades escolares formais, tende a se ampliar.

C- Os alunos do sexto ano, sob orientação nossa e dos alunos do Curso de

Formação de Docentes, “analisaram o meio ambiente escolar”, bem como

fotografaram o pátio e as salas de aula antes e depois dos intervalos, documentando

as condições dos sanitários, das salas de aula e do pátio. Contaram também

quantas manchas de chiclete havia no pátio como um todo e constataram que em

uma área de 8m2, de maior densidade, havia 1.000 chicletes. Estas constatações

foram ponto de partida para reflexões sobre meio ambiente e cidadania. As saídas a

campo, mesmo que restritas aos limites da escola, promoveram uma vivência prática

14

do que se discutia na teoria. Harlan e Rivkin (2002) argumentam que as saídas a

campo acrescentam relevância e validam a informação científica aprendida na

escola, pois o pátio da escola e as imediações podem ser ótimos locais para a

conexão entre os conceitos da sala de aula e o mundo Real.

Foto 1 – Pátio da escola após intervalo – outubro -2011

E- Os alunos do curso de Formação Docente produziram lixeiras,

empregando latas de tinta vazias e tubos de massa corrida, os quais foram

adornados e levados para as salas de aula. Para o pátio a direção do colégio

providenciou lixeiras. Simultaneamente, os alunos do sexto ano produziram cartazes

com as temáticas relacionadas à cidadania e ao meio ambiente.

F- Feirinha do Fisco: realizada conjuntamente com a feira cultural, teve como

propósito conscientizar a comunidade escolar sobre os impostos que todos pagam

embutidos nos preços dos produtos, e desta maneira buscar que todos

compreendessem que as agressões ambientais e o vandalismo causam prejuízos

que requerem, na maioria das vezes, dinheiro público para solucionar os problemas

criados. Com esta estratégia buscamos socializar conhecimentos de Educação

Fiscal com todos os estudantes da escola. Neste sentido, cumpre lembrar que

A Educação Fiscal deve ser compreendida como a abordagem didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos, estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir solidariamente em benefício do conjunto da sociedade. Por outro lado, cada cidadão deve estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação dos recursos arrecadados. Somente com justiça, transparência, honestidade e eficiência minimizando os conflitos de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador (ESAF, CAD.1, p. 47).

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Foto 2 – Vendinha do Fisco.- IEEM-Semana Cultural - 2011

Por meio de pesquisas na internet e junto a funcionários da Receita

Estadual, os alunos montaram a tabela abaixo, a qual foi apresentada durante a

semana cultural na Feirinha do Fisco.

Tabela 1 – Impostos arrecadados pelo Governo

No PRODUTOS VALOR IMPOSTOS % GOVERNO 1. Arroz R$ 6,85-5Kg 18% R$ 1,23 2. Feijão R$ 22,9-5kg 18% R$ 4,12 3. Macarrão R$ 2,35 7% R$ 0,16 4. Milho R$ 1,20 - lata 37,37% R$ 0,45 5. Café -500g R$ 6,50 36,52% R$ 2,37 6. Açúcar R$ 2,60 -1Kg 40,50% R$ 1,53 7. Achocolatados R$ 4,20 37,84% R$ 1,58 8. Leite longa vida R$ 1,80 33,63% R$ 0,60 9. Pitzza R$ 17,00 18% R$ 3,06 10. Carne de boi R$ 15,00 18,67% R$ 2,80 11. Carne de porco R$ 12,00 33,29% R$ 3,99 12 Carne de frango R$ 5,60 18% R$ 1,01 13. Peixe R$ 7,90 34% R$ 2,68 14. Queijo R$ 12,00 17% R$ 2,04 15. Refrigerante-2l R$ 3,65 45% R$ 1,64 16. Creme dental R$ 2,60 42% R$ 1,10 17. Sabonete R$ 1,30 37% R$ 0,48 18. Shampoo R$ 6,00 52% R$ 3,12 19. Desodorante R$ 8,00 47% R$ 3,76 20. Vestuários R$ 60,00 34,67% R$ 20,80 21. Calçados R$ 45,00 36,17% R$ 16,27 22. Celulares R$ 150,00 19% R$ 28,50 23. Remédios R$ 48,00 32% R$ 15,36 24. Geladeira R$ 1.450,00 37,88% R$ 549,26 25. Carro popular R$ 23.000,00 37,55% R$ 8.636,00

16

O levantamento dos impostos pagos serviu para os alunos compreenderem

que cada cidadão contribui para a formação do orçamento público por meio dos

impostos que estão embutidos nos preços dos produtos e que, por isso mesmo, o

dinheiro e os bens públicos são de todos, ao contrário do que muitos pensam: - que o

dinheiro público não é de ninguém. Por meio de consultas a sites sobre impostos,

http://www.feiraodoimposto.com.br/, http://www.fiepr.org.br/sombradoimposto/, os

alunos montaram a tabela acima e verificaram a arrecadação pelo governo, e com isso

foram alertados sobre a importância do acompanhamento da aplicação do dinheiro

público e principalmente sobre o dever de, como cidadãos, proteger o patrimônio

público, uma vez que é o dinheiro dos impostos pagos por todos que o governo aplica

em bens e serviços para uma melhor qualidade de vida dos brasileiros (obs.: a tabela foi

montada por uma média de preços e porcentagem de arrecadação).

F - Ao final da implementação, os alunos produziram um texto a ser encenado

no salão nobre do colégio o qual tinha como foco os prejuízos ambientais e financeiros

provocados pelas enchentes e seu agravamento pelo lixo descartado de maneira

incorreta pela população. O texto versou também sobre a conservação do patrimônio

público, especialmente a do colégio onde estudam, e também sobre o respeito para

com os diferentes servidores que atuam na escola. Uma das alunas que atuavam na

peça de teatro relatou o acontecido com sua família, em Santa Catarina, durante as

enchentes de 2008, quando sua casa foi inundada e a família perdeu tudo. Falou com

muita ênfase sobre o agravamento dos danos causados pela enchente devido à grande

quantidade de lixo que era jogada em um rio próximo à sua casa. Santos (2011)

argumenta que a dramatização contribui para a aprendizagem e socialização dos

alunos, busca estimular a comunicação oral e corporal, e desta forma, a encenação

aliada à educação oportuniza aos educandos um conhecimento diversificado e lúdico,

criando um clima de liberdade em que os alunos liberam as suas potencialidades,

expressando seus sentimentos, aflições e sensações.

4 CONCLUSÃO

Por meio do desenvolvimento de nossas atividades no PDE, que culminaram

com o desenvolvimento do presente trabalho, buscamos contribuir para a melhoria

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do ensino dos conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências, abordando-os de

maneira interdisciplinar, como meio de integrá-los com a Educação Fiscal e a

Educação Ambiental. Ao mesmo tempo buscamos colaborar para a compreensão de

que as disciplinas escolares, conforme destaca Paraná (2008a), apesar de serem

diferentes na abordagem, estruturam-se nos mesmos princípios epistemológicos e

cognitivos, tais como os mecanismos conceituais e simbólicos. Esses princípios são

critérios de sentido que organizam a relação do conhecimento com as orientações

para a vida como prática social, servindo inclusive para organizar o saber escolar.

O envolvimento dos alunos do curso de formação de docentes permitiu-lhes

aprender na prática diversas estratégias e tecnologias que poderão empregar no

ensino de Ciências e na formação para a cidadania com seus futuros alunos.

A integração dos conteúdos estruturantes de Ciências com as questões

pertinentes à Educação Fiscal e Ambiental contribuiu para que os alunos tivessem

uma percepção mais ampla de cidadania, e isto se refletiu em mudanças de hábitos

que resultaram em menos lixo jogado nas salas de aula e no pátio, menor destruição

dos bens da escola e maior respeito para com os professores e demais servidores.

Temos que manter sempre vivo em nossa mente que o ambiente escolar

mostra-se muitas vezes como um exemplo da diferença entre o discurso e a prática

social. Se por um lado, na teoria ensinamos aquilo que se considera ideal, por outro,

na maioria das vezes as condições das carteiras e o desleixo com a sala de aula,

somados ao que se vê nos corredores e pátios das escolas, são testemunhos

materiais da não aplicação do que se ensina/aprende na escola. Já é hora de nos

conscientizarmos desse e de outros paradoxos e começarmos a trabalhar mais

efetivamente a compreensão das relações entre disciplinas e sujeitos do ambiente

escolar, de maneira a fazer da escola um espaço onde a cultura geral e a cultura

científica sejam ferramentas eficazes para o exercício pleno da cidadania.

Por outro lado, não podemos perder de vista que a educação científica,

tecnológica e humanizadora deve se constituir em processo contínuo, pois a cada

novo conteúdo estruturante poderão ser estabelecidas novas relações e inter-

relações. Além disso, a cada ano novas turmas estão ingressando, e tudo deve ser

recomeçado não como mera repetição do que se fez antes, mas como reaplicação

daquilo que deu bons resultados. Falamos em reaplicação porque reaplicar implica

em, a cada ano, inovar para atender aos novos avanços científicos e tecnológicos e

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suas repercussões nos meios de produção e comunicação que, com certeza, se

farão sentir em cada sala de aula e consequentemente na escola como um todo.

REFERÊNCIAS

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