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Grandes Culturas - Cultivar 147

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Agosto de 2011

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Começo sadio............................48Tratamento de sementes e outras alternativas para conter doenças na fase inicial da cultura do algodão

Destaques

Índice

Diretas 05

Inoculante no sulco 06

Raiz vermelha em soja 10

Mofo branco em soja 12

Eventos - Circuito Cine Syngenta 20

Manejo de daninhas em trigo 22

Nossa capa - Cultivares de milho 28

Mucuna-preta em cana 44

Tratamento de sementes de algodão 48

Mancha aureolada em café 54

Coluna ANPII 56

Coluna Agronegócios 57

Mercado Agrícola 58

Ampla oferta......................................28A descrição completa das cultivares disponíveis para o plantio da próxima safra de milho no Brasil

Expediente

Cultivar Grandes Culturas • Ano XIII • Nº 147 • Agosto 2011 • ISSN - 1516-358X

Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.

Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: [email protected]

Grupo Cultivar de Publicações Ltda.CNPJ : 02783227/0001-86Insc. Est. 093/0309480Rua Sete de Setembro, 160, sala 702Pelotas – RS • 96015-300

DiretorNewton Peter

[email protected]

Assinatura anual (11 edições*): R$ 157,90(*10 edições mensais + 1 edição conjunta em Dez/Jan)

Números atrasados: R$ 17,00Assinatura Internacional:US$ 130,00Euros 110,00

Nossos Telefones: (53)

Nossa capa

Manejo sustentável....................12Que estratégias utilizar para combater o mofo branco na cultura da soja

Habilidade competitiva...............22Que fatores levar em consideração na luta contraplantas daninhas em trigo

Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter

• Geral3028.2000• Assinaturas:3028.2070• Redação:3028.2060

• Comercial:3028.20653028.20663028.2067

Charles Echer

REDAÇÃO• Editor

Gilvan Dutra Quevedo• Redação

Carolina S. SilveiraJuliana Leitzke

• Design Gráfico e DiagramaçãoCristiano Ceia

• RevisãoAline Partzsch de Almeida

MARKETING E PUBLICIDADE• Coordenação

Charles Ricardo Echer• Vendas

Pedro Batistin

Sedeli FeijóJosé Luis Alves

CIRCULAÇÃO• Coordenação

Simone Lopes• Assistente

Ariane Baquini• Assinaturas

Luciane MendesNatália Rodrigues

• ExpediçãoEdson Krause

GRÁFICAKunde Indústrias Gráficas Ltda.

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05www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

Diretas

Marketing AlgodãoFernando Costa Abreu assumiu a gerência de Marketing para o Cultivo de Algodão Brasil, da Basf. Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Goiás, o executivo faz parte da equipe da empresa desde julho de 2001. “Nestes dez anos de Basf tive a oportunidade de traba-lhar em diferentes áreas da empresa com diferentes culturas, como arroz, café, feijão, milho, soja e algodão. Com a experiência adquirida, acredito que tenho muito a con-tribuir neste novo desafio. Trago também a certeza de que tenho muita experiência a adquirir para desempenhar meu trabalho”, comenta o novo gerente.

BiotecnologiaA Unidade de Proteção de Cultivos da Basf criou uma diretoria dedicada à bio-tecnologia. A nova área, denominada Basf Plant Science Brasil, tem como desafio au-mentar o número de projetos com culturas geneticamente modificadas. O diretor é o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Louzano, que já atuou nas áreas de de-senvolvimento de gerência de Marketing para produtos agroquímicos. “Por volta do ano 2000 a Basf começou a trabalhar com biotecnologia vegetal na América Latina. Agora, com esse novo status de diretoria, a empresa vem consolidar seu comprome-timento com o setor”, explica.

LiderançaA FMC anunciou Carlos Alberto Baptista como novo diretor de Vendas e Distribuição. A proposta é de que Baptista, que ante-riormente atuava como di-retor de Vendas Diretas da FMC, leve para o canal de distribuição sua liderança e experiência em agrone-gócio, a fim de imprimir um diferencial na execução dos planos de crescimento dessa área.

NegóciosRonaldo Pereira, que ocupava a posição de diretor de Negócios da FMC para a Amé-rica Latina, assumiu em julho o cargo de diretor de Vendas Diretas, liderando as áreas de cana-de-açúcar e algodão, seg-mentos-chave para os negócios da FMC Brasil.Ronaldo Pereira

Alberto Baptista

Carlos Louzano

Fernando Costa Abreu

Conexão CanaA FMC promoveu em junho o 1º Conexão Cana, realizado na Usina Andrade - Guarani, em Pintangueiras, São Paulo. O evento contou com a participação de 40 fornecedores que puderam assistir a palestras sobre manejo de daninhas e da broca da cana-de-açúcar. “O Conexão Cana promove um dia de verdadeira integração. A FMC preza muito pelo relacionamento com seus fornecedores e faz questão de acompanhar de perto as necessidades do seu dia a dia. Promover conhecimento num dia de atividades diferenciadas é uma forma de estreitar o relacionamento com aqueles que confiam na qualidade de nossos produtos”, afirma João Gonçales, gerente de Marketing de Cana da FMC.

EncontroA Bayer CropScience realizou, em Araxá, encontro com aproxima-damente 80 consultores que trabalham com a cultura do café. O objetivo do evento é oferecer ambiente propício à troca de informa-ções, análise de mercado, sinalização de tendências e apresentar o Disco de Recomendações Sphere Max. A nova ferramenta possibilita avaliar as diferentes variáveis encontradas em cada lavoura e ainda faz recomendações para o uso personalizado do produto. “Com todos os dados analisados, o Disco de Recomendações mostra qual o melhor momento para a utilização do fungicida Sphere Max e a quantidade que deve ser aplicada, o que diminui a margem de erro para o produtor e proporciona resultados mais eficazes no manejo das doenças nos cafezais”, explica José Frugis, gerente de Cultura do Café da Bayer CropScience.

De Olho no FuturoMais de 200 estudantes de Agronomia já foram contemplados com o programa "De Olho no Futuro" realizado pela Bayer Cropscience. O programa tem por objetivo trabalhar competências técnicas, potencialidades do agronegó-cio, além de questões comportamentais, como marketing pessoal, processo de seleção e relacionamento interpessoal. "Diante da evolução e representativi-dade global do agronegócio brasileiro, o De olho no Futuro tem despertado o interesse de universitários de todo o País, pois amplia a visão de mercado e mostra as várias frentes de atuação que esta carreira proporciona", ressalta Juliana Bremer, gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bayer. Juliana Bremer

InovaçãoA Syngenta lança mão de uma nova ferra-menta para interagir com os produtores e alertar para os problemas provocados por nematoides nas lavouras brasileiras. Peças publicitárias do produto Avicta Completo estão sendo veiculadas com código QR (um código de barras em 2D que pode ser escaneado por web cam ou por celular equipado com câmera fotográfica) que permite visualizar o filme da campanha “Os nematoides estão entre nós”. “Somos a primeira empresa do agronegócio a utilizar esse recurso”, comemora o Coordenador de Promoção, Propaganda e Marketing da Syngenta, Eduardo Romano.Eduardo Romano

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Soja

06 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Aplicação aprimorada

O uso de inoculante para legumino-sas, em especial para soja, é uma prática já consagrada na agricul-

tura brasileira. O Brasil é exemplo mundial no uso do nitrogênio biológico, obtendo elevadas produtividades na soja praticamente sem o uso de fertilizantes nitrogenados. Produtividades acima de 4.000kg/ha têm sido alcançadas, tendo o inoculante como única fonte de N.

Isto se traduz em enorme economia para o agricultor e resulta, também, em um gran-de ganho ambiental, pois o inoculante é um produto que não gera emissão de gases estufa e nem agride o ambiente. O Brasil produz atu-almente 22 milhões de doses de inoculante, o que poderia nos levar a crer que praticamente todos os plantadores de soja fazem uso deste insumo em suas lavouras.

Entretanto, um olhar mais acurado sobre as estatísticas, nos mostra que os agricultores

do Centro-Oeste fazem uso intensivo de inoculante, utilizando duas a quatro doses por hectare, enquanto no Rio Grande do Sul é elevado o número de produtores que não se beneficiam deste produto. De uma forma geral, podemos dizer que o uso do inoculante cresce à medida que subimos no mapa, do Sul para o Norte. No Maranhão, em uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculante (ANPII) foi constatado o emprego em 100% dos entrevistados, enquanto no Rio Grande do Sul este número não chegou a 50%.

E aí começam as perguntas sobre o por-quê de não se utilizar uma tecnologia que só traz benefícios, sem nenhum inconveniente: aumenta a produtividade, enriquece o solo em nitrogênio, tem custo/benefício altamente positivo e é amigável com o meio ambiente. A mesma pesquisa da ANPII mostrou que as

duas maiores causas para não usar o produto são a crença de que “a bactéria já se implantou no solo e não é necessária nova inoculação” (33%) e a “dificuldade no uso”, apontada por 38% dos entrevistados.

No primeiro caso, há necessidade de se corrigir a informação, divulgando os dados de pesquisa que confirmam ganhos de produtivi-dade em média de 8% mesmo em áreas com muitos anos de cultivo sucessivo de soja. Um amplo trabalho de divulgação pode fazer com que estes agricultores corrijam sua percepção e passem a usufruir dos benefícios do nitrogênio fornecido via biológica.

No caso da dificuldade do uso, cabe às empresas de inoculante e aos pesquisadores buscar novas formas de aplicação do produto, que facilitem e agilizem o uso por parte do agricultor. E foi justamente nesta busca que surgiu a possibilidade da aplicação do inocu-lante via pulverização no sulco do plantio.

Nesta técnica, o produto líquido é diluído em água e pulverizado no sulco, mediante equipamento acoplado à semeadora. Conco-mitantemente a esta pulverização a semente é colocada na terra, sobre ou sob o inoculante. Vários pulverizadores foram desenvolvidos com esta finalidade, com tipos adaptados aos diferentes modelos de semeadoras.

Esta tecnologia de aplicação foi original-mente desenvolvida pelos próprios agricul-tores, mas trabalhos de pesquisa validaram a técnica, fazendo parte, inclusive, das recomen-dações técnicas da Embrapa, que menciona a possibilidade de substituição do tratamento das sementes pela aplicação do inoculante por aspersão no sulco, por ocasião da semeadura, em solos com ou sem população estabelecida (Embrapa, Sistemas de Produção 13, 2008).

Na busca pela popularização do uso da inoculação biológica de nitrogênio, novas técnicas são desenvolvidas e testadas. Nesse contexto, a pulverização no sulco do plantio ganha

força, com resultados já avalizados pela pesquisa

Fotos Micron

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em relação ao tratamento das sementes.Assim, já existe boa base de pesquisa

que fornece credibilidade a esta tecnologia de aplicação, bem como empresas que estão produzindo máquinas adequadas para este tipo de operação. A falta inicial de equipa-mentos desenvolvidos para o uso de produtos biológicos trouxe certo descrédito à técnica. Muitos agricultores reportavam que ocorria uma deposição de terra nos bicos, entupindo alguns e deixando sulcos sem o inoculante, o que exige muitas paradas durante o processo de semeadura. Também a regulagem da quantidade aplicada era um empecilho, pois as bombas não atendiam a esta finalidade. Entretanto, as fábricas de equipamentos já introduziram modificações, corrigindo estas falhas e proporcionando uma aplicação prática e confiável. Bombas com regulagem fina “jato sólido”, isto é, em só fio e sem espalhamento, bem como proteção térmica e contra raios violeta, tornaram a pulverização no sulco uma técnica altamente recomendável, tão boa ou até melhor que a inoculação das sementes.

Fazendo-se um bom ajuste entre a quan-tidade de semente a ser semeada em uma unidade de tempo e a quantidade de calda de inoculante a ser aplicada, pode-se minimizar ou até eliminar o tempo de paradas para en-cher o tanque com a calda do inoculante.

A técnica de aplicação do sulco, embora menos trabalhosa que a aplicação nas semen-tes, não exime o operador de alguns cuidados básicos, pois consiste na aplicação de um ser vivo, a bactéria. Assim, deve-se prestar atenção às seguintes recomendações:

• A água utilizada deve ser limpa, de boa qualidade e sem tratamento com cloro.

• O pulverizador deve ser muito bem

limpo, estando totalmente livre de resíduos de defensivos.

• O solo deverá estar úmido, pois solo seco prejudicará a sobrevivência das bactérias.

• O pulverizador deverá ser protegido contra calor e raios ultravioleta. Os equipa-mentos desenvolvidos para uso específico de inoculante e outros produtos biológicos já contam com esta proteção térmica.

• Uma vez feita a diluição do inoculante na água, esta calda deve ser aplicada no mes-mo dia da mistura. No caso de se diluir em um final de tarde, poderá ser utilizada no dia seguinte pela manhã.

Desta forma, a inoculação feita durante mais de 50 anos nas sementes, teve que evoluir em seu modo de aplicação para acompanhar as mudanças tecnológicas e operacionais pelas quais passou e vem passando a agricultura brasileira. Novas formas também estão sen-do testadas, como a aplicação pós-plantio, seja por pulverização terrestre ou aérea, mas isto ainda depende de mais estudos para ser recomendada como uma prática validada pela pesquisa.

A aplicação no sulco de plantio mostra-se uma prática viável, semelhante à inoculação no tratamento de sementes sob o ponto de vista técnico, facilitando a aplicação pelos agricultores, mesmo com sementes tratadas com fungicidas e inseticidas, assim como as sementes tratadas industrialmente, pro-porcionando fixação biológica de nitrogênio altamente eficaz, contribuindo para altas produtividades da soja.

Esse procedimento, segundo a Embrapa, pode ser adotado desde que a dose de inocu-lante seja, no mínimo, seis vezes superior à dose indicada para as sementes. O volume de líquido (inoculante mais água) usado nos experimentos desenvolvidos pela empresa não foi inferior a 50L/ha, mas hoje se pode aplicar quantidades menores de líquido, otimizando o uso dos equipamentos. Com um aparelho bem regulado, pode-se aplicar 20L/ha.

Embora a quantidade de inoculante recomendada seja seis vezes maior do que a usada na inoculação via sementes, o ensaio do órgão de pesquisa que validou esta tec-nologia foi feito com um inoculante com concentração de um bilhão de bactérias por mililitro. Utilizando-se inoculante com cinco bilhões por ml, pode-se trabalhar com duas a três doses/ha, pois mesmo assim o número de bactérias por hectare ainda será superior ao que foi usado no experimento.

Voss, M., no comunicado 108, de de-zembro de 2002, da Embrapa, mostra que o número de nódulos aos 31 dias era maior para a inoculação de sementes do que para a aplicação no sulco, mas na floração era esta-tisticamente igual em ambos os tratamentos. Neste ensaio, entretanto, as sementes não foram tratadas com fungicidas.

O grande apelo da inoculação no sulco é, além da maior facilidade de aplicação, a previ-sível diminuição dos danos que os fungicidas possam causar na mortalidade das bactérias do inoculante e, ainda, a possível contri-buição para um menor efeito negativo da aplicação dos micronutrientes nas sementes. Sabendo-se que a mortandade vai ocorrendo paulatinamente, conforme o tempo de contato entre a bactéria e o fungicida, a aplicação no sulco elimina este fator, pois o contato entre bactéria/fungicida é mínimo ou até nulo.

Outros trabalhos de pesquisa atestam que esta tecnologia apresenta plena viabilidade, sendo tão eficiente quanto a inoculação tradi-cional, e até mais vantajosa quando se utiliza o defensivo para proteger a semente. Zilli et al (2010) verificaram em áreas de primeiro cultivo de soja que a inoculação no sulco pro-porcionou desempenho da fixação biológica do N igual ao da inoculação realizada nas semen-tes, porém, quando associou-se o inoculante ao fungicida, o tratamento com inoculação no sulco produziu incremento de 24% no número de nódulos por planta em relação ao tratamento de sementes, mostrando-se uma alternativa viável para a inoculação em soja.

Entretanto, a aplicação do inoculante no sulco do plantio em solos em que já se cultiva soja há anos também proporciona respostas positivas na eficiência da fixação biológica. Vieira Neto et al (2008) observaram que a inoculação no sulco resultou em 6% e 10% mais nódulos totais e viáveis, respectivamente,

O produto líquido é diluído em água epulverizado com equipamento apropriado

Para tornar possível a operação, pulverizadores foram adaptados aos diversos modelos de semeadoras

CC

Solon Araujo Viviane Costa Martins Stoller do Brasil

07www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

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Soja

10 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Tabela 1 - Comparação dos valores médios da massa seca da raiz de plântulas de soja inoculadas com isolados de Fusarium tucumaniae e F. brasiliense em casa de vegetação (Embrapa Cerrados – Planaltina, DF)

Massa seca (g)0,0000,1080,1290,1420,7980,341

OrigemRio Verde – GO

Passo Fundo – RS Ituverava – SP

Passo Fundo – RS

Espécie***F. tucumaniaeF. brasilienseF. brasilienseF. tucumaniae

Isolado*31471137

ControleDMS**

*Foram avaliados 60 isolados; os quatro mais agressivos estão representados na tabela. **Diferença mínima significativa, segundo teste de Tukey (P=5%). ***Classificação taxonômica segundo critérios morfológicos descritos por Aoki et al, 2005. (Fonte: Oliveira et al, 2010)

Ameaça vermelhaDentre as doenças fúngicas que limitam a produtividade da soja, a podridão vermelha da raiz é responsável por perdas severas na cultura. Medidas como o plantio tardio e a

utilização de cultivares precoces são indicadas para minimizar os prejuízos

A soja (Glycine max (L.) Merrill) é a oleaginosa mais cultivada no mundo (Wilcox, 2004). Dentre

as várias doenças fúngicas que afetam essa cultura, a podridão vermelha da raiz (PVR) tem apresentado incrementos elevados de participação nas perdas, encontrando-se disse-minada em todas as regiões do país (Embrapa, 2006). Os sintomas começam como manchas cloróticas que aparecem entre as nervuras da folha de uma a duas semanas antes da flora-ção (Nakajima et al, 1996). Quando a planta está entre os estágios de maturação R4 e R5 as manchas cloróticas tornam-se necróticas ou formam estriações cloróticas (Nakajima et al, 1996). Esse sintoma é conhecido como folha “carijó” (Almeida et al, 2005). Folhas

severamente afetadas caem, mas seus pecíolos permanecem no caule (Nakajima et al, 1996). Na raiz, o lenho adquire coloração castanho-clara, que se estende por vários centímetros acima do solo, mas a medula permanece branca (Nakajima et al, 1996; Almeida et al, 2005). A raiz principal apresenta mancha avermelhada, logo abaixo do nível do solo, que se expande, adquirindo coloração negra (Nakajima et al, 1996; Almeida et al, 2005). O patógeno desenvolve-se em temperaturas entre 25ºC e 28oC, preferencialmente em solos compactados e com água livre (Picinini; Fernandes, 2003). A doença distribui-se na lavoura em forma de manchas ao acaso (Pici-nini; Fernandes, 2003).

Até recentemente, o agente causal da PVR

estava classificado (baseado em características morfológicas) como Fusarium solani f. sp. glycines (Roy, 1997). Entretanto, em estudos mais recentes (associando análises moleculares e análises de características morfológicas) foi constatado que havia diferenças suficientes para separá-lo em quatro espécies: Fusarium brasiliense sp. nov., Fusarium cuneirostrum sp. nov., Fusarium tucumaniae e Fusarium virguliforme (Aoki et al, 2005). No entanto, ainda estão sendo realizadas análises para verificar como essa divisão pode influenciar a seleção de cultivares resistentes à PVR. No Brasil, Oliveira et al (2010), avaliaram em casa de vegetação (quanto à agressividade da infecção) 60 isolados de Fusarium spp. Esses isolados foram coletados em diversas regiões

Variedade de soja moderadamente resistente (esquerda) e outra suscetível à doença

Charles Echer

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Sintomas típicos da podridão vermelha da raiz, doença que se encontra disseminada nas diversas regiões de cultivo de soja no Brasil

doença. Corrigindo problemas de compacta-ção e da permeabilidade do solo, pode-se redu-zir o risco da PVR (Hartman et al, 1999). Vick et al (2003), compararam tratamentos em solo compactado e não compactado e concluíram que a subsolagem diminuía significativamente o efeito da doença na soja.

A rotação de culturas pode diminuir a incidência de PVR (Rupe et al, 1997). Rupe et al (1997), demonstraram que a rotação de soja com sorgo e trigo reduziu signifi-cativamente a população do patógeno. No entanto, constatou-se que milho-soja em rotação anual, comum no Cinturão do Milho nos Estados Unidos não reduziu a incidência

e a severidade da doença (Xing; Westphal, 2009). Surtos graves de PVR têm ocorrido, mesmo após vários anos de milho contínuo (Xing; Westphal, 2009).

O uso de cultivares resistentes tem sido o método de controle mais eficaz (Farias Neto et al, 2008). No entanto, a resistên-cia é parcial, tendo em vista que, sob alta pressão de inóculo, mesmo os genótipos resistentes muitas vezes apresentam algum sintoma típico da podridão vermelha da raiz (Gásperi et al, 2003). CC

Alexei de Campos Dianese,Embrapa Cerrados

de cultivo da soja, a partir de lesões típicas da podridão vermelha da raiz. Sua caracterização morfológica seguiu os critérios descritos por Aoki et al (2005) e, assim, foram classificados em duas espécies, F. tucumaniae e F. brasiliense. Os dados preliminares apresentados demons-traram que, apesar de haver diferenciação molecular e morfológica entre as espécies de Fusarium causadoras da podridão vermelha da raiz em soja, isso parece não se refletir na interação patógeno-hospedeiro (Tabela 1). Essa uniformidade é um fator positivo para os programas de melhoramento, pois cultivares desenvolvidas para a resistência à fusariose da soja deverão ter desempenho similar, indepen-dentemente da região de plantio (Oliveira et al, 2010).

Não existe controle químico adequado para a PVR, sendo que algumas práticas culturais têm sido capazes de reduzir seu impacto (Hartman et al, 1999). A semeadura antecipada, o frio e os solos úmidos são fatores que predispõem à infecção. Plantio tardio, além da utilização de cultivares precoces, pode minimizar as perdas (Hershman, 1996). Solos compactados impedem a percolação de água e restringem o crescimento radicular. E em conjunto com chuvas excessivas favorecem a saturação dessas áreas e o desenvolvimento da

Fotos Alexei Dianese

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Soja

12 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Manejo sustentável

A podridão branca da haste (Scle-rotinia sclerotiorum) ou mofo branco é, atualmente, uma das

principais doenças da cultura da soja pelos prejuízos ocasionados nas últimas safras e pela dificuldade de controle. Baseado neste contexto, o Laboratório de Micologia e Pro-teção de Plantas (Lamip), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), é referência no desenvolvimento de pesquisas a fim de entender melhor a dinâmica desta doença, assim como encontrar dentre as ferramen-

tas de controle disponíveis quais são as mais eficientes e torná-las mais acessíveis aos produtores. Trabalhos com o mesmo objetivo também têm sido desenvolvidos na UEPG, sob a responsabilidade do pes-quisador Davi Jaccoud Filho e sua equipe multidisciplinar.

A doença apresenta difrentes fases na cultura da soja, conforme demonstram a Figura 1 e a Figura 2 (fases miceliogênica e carpogênica). A época crítica para início da doença se dá a partir dos primeiros

botões florais.A podridão branca da haste da soja,

causada por Sclerotinia sclerotiorum, é uma doença que ocorre em mais de 400 espécies de plantas hospedeiras (Figura 1), inclusive em infestantes como vassourinha, picão preto, carrapicho, caruru, mentrasto, beldroega, maria-pretinha, entre outras. As culturas como soja, algodoeiro, girassol, amendoim, ervilha, feijoeiro, alface, to-mate, batateira e repolho podem perenizar o patógeno no campo, principalmente

Com mais de 400 espécies de plantas hospedeiras, inclusive infestantes, o mofo branco ou podridão branca da haste da soja causa severos prejuízos nas lavouras. Entre as alternativas

para o controle está a formação de palhada em áreas infestadas, o uso de fungicidas de forma preventiva, via tratamento de sementes, bem como o emprego de produtos biológicos

Figura 1 - Diferentes sintomas e sinais de Sclerotina sclerotiorum em plantas cultivadas Figura 2 - Fases miceliogênicas (planta) e carpogênicas (solo) de S. Sclerotiorum

Manejo sustentávelCom mais de 400 espécies de plantas hospedeiras, inclusive infestantes, o mofo branco ou podridão branca da haste da soja causa severos prejuízos nas lavouras. Entre as alternativas

para o controle está a formação de palhada em áreas infestadas, o uso de fungicidas de forma preventiva, via tratamento de sementes, bem como o emprego de produtos biológicos

Fotos Fernando Juliatti

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(milho, aveia-preta, braquiárias e outras gramíneas), impede a germinacão dos apotécios e emissão dos ascósporos em direcão às plantas.

Recentemente com o uso da técnica de meio de cultura seletivo (Meio de Neon – Figura 4) que permite a detec-ção do micélio dor-mente do patógeno tem-se demonstrado que a simples limpe-za no benefício das sementes (espiral e ou mesa gravimétri-

de produção, a curta e longa distância. Dependendo do lote de sementes esta transmissão pode chegar a 15%. Os ní-

em sistemas irrigados e sem rotação com gramíneas, como milho, brachiárias, mi-lheto e sorgo. A doença foi descrita pela primeira vez no Brasil em batateira em 1917. As maiores perdas têm sido reporta-das em cultivos de feijoeiro irrigados, nos plantios de outono, inverno e primavera, principalmente quando a temperatura se aproxima da faixa de 20°C, em média e com amplitude térmica variando de 15 a 25°C. Apesar de a doença ter seu maior impacto nas culturas do feijoeiro e toma-teiro rasteiro, tem sido discutida também no cultivo da soja (verão), principalmente nos altiplanos, acima de 700m, onde as menores temperaturas noturnas têm pro-vocado perdas em áreas sem rotação de culturas em hospedeiras e sem a prática do uso da palhada (SPD – Sistema de plantio direto na palha) (Figuras 3A, 3B e 3C). A formação de palhada em áreas infestadas é um dos principais métodos de controle da doença. A camada de cobertura morta

Nononononononono

CC

13www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

Figura 3 (A e B) - Ciclo de vida de Sclerotinia sclerotiorum em plantas de soja; B - Ciclo de vida de Sclerotinia sclerotiorum modificado

Figura 4 - Mudança de coloração do meio de Neon de azul para amarelo após crescimento de Sclerotinia sclerotiorum, a partir de sementes infectadas

Figura 5 - Comparação entre o método de detecção Neon (15 dias) a 20o Celsius (formação de escleródios), comparado ao método de rolo de papel a 15o Celsius, por 15 dias

Figura 3C - Sistemas de manejo de solo e efeitos benéficos da palhada na redução de doenças de solo (Sclerotinia, Fusarium, Rhizoctonia, Macrophomina, nematoides etc.)

ca), retirando a massa de escleródios do lote de sementes, não impede a disseminação e a transmissão do patógeno nos campos

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14 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Tabela 1 - Formulações e produtos à base de Trichoderma disponíveis no mercado brasileiro

FormulaçãoSCWGPM

LíquidoLíquido

Lote00383008

564A2

P26/0708E44/0508

Concentração Declarada Rótulo2 x 1010 conídios viáveis/mL

1,5 x 1011 UFC/g109 UFC/g

109 UFC/mL2 x 1010 UFC/mL

Produto comercialTrichodermil

QualityAgrotrichPredatoxEcotrich

Tabela 2 - Qualidade dos produtos biológicos avaliados pelo Lamip-UFU

Contaminação por Bactérias1

1,0 x 1041,0x 106

04 x 1051 x 105

Concentração na placa2

1,0 x 1091,0 x 1011

0103103

Concentração na Câmara de Neubauer2

2,6 x 10105,2 x 10101,4 x 10107,2 x 1087,3 x 108

Produto comercialProduto AProduto BProduto CProduto DProduto E

Viabilidade Germinação3

9492304035

1. (colônias/mL ou g); 2. (conídios/mL ou g); 3. % de germinação até 36 horas

veis de infecção normalmente detectados variam de 0,25% – 1,0%, na maioria dos lotes (Figuras 5 e 6). Na Figura 7 observa-se que fungicidas específicos (fluazinam e tiofanato-metílico) via sementes permitem a completa erradicação do patógeno. Esta prática também elimina outros fungos de solo (Fusarium, Macrophomina, Rhizocto-nia, Sclerotium, fungos de armazenamento como Penicillium e Aspergillus spp etc), garante emergência e vigor das plantas e melhor desenvolvimento radicular (Figura 7B).

A eficiência dos métodos de contro-le reside, prioritariamente, no caráter

preventivo do seu uso, ou seja, antes da doença se manifestar. O controle curativo, apesar de reduzir comprovadamente o potencial de inóculo, para safras posterio-res, não reverte perdas. Observou-se que o volume de calda de 200L foi adequado para o controle da doença, descartando a ideia de que maiores volumes de caldas combatem com eficácia o problema. O momento de entrada com os fungicidas nos primeiros botões florais em áreas infestadas é de suma importância para o controle adequado da doença. Outros métodos com grande potencial de sucesso são os controles biológico e genético, bem

como o uso de produtos como indutores de resistência. Para a avaliação da efi-ciência destes métodos são analisados: incidência, severidade, índice de doença (incidência x severidade), AACPD (Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença), peso de escleródios, peso de mil grãos e produtividade.

Um dos fatores-chave para o manejo sustentável da doença é a redução do período de favorabilidade ao patógeno, seja pela proteção química, uso de or-ganismos antagonistas, resistência do hospedeiro ou diminuição do cresci-mento vegetativo.

De modo geral os tratamentos com flu-azinam e tiofanato-metílico apresentaram um melhor desempenho no controle da

Figura 6 - Detecção de Sclerotinia sclerotiorum pelo método de rolo (seis lotes positivos) e Neon (65 lotes positivos)

Figura 8 - Diferentes manejos de fungicidas aplicados a partir de R1, seguidos de aplicações a cada dez dias. (I – duas aplicacões a partir de Vn e intervalo de dez dias; II - duas aplicações a partir de R1 e intervalo de dez dias; III – três aplicações/duas aplicações, a partir de R1 e intervalo de dez dias)

Figura 7 - A) Erradicação de S. sclerotiorum via tratamento de sementes com fungicidas específicos; B - Peso seco médio (g) de raízes de cinco plantas de soja no estádio V3

Sistema de aplicação para cobrir o baixeiro das plantas e controlar o mofo branco

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A) B)

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15www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

Tabela 3 - Tamanho da lesão em haste de soja com inoculação artificial em genótipos convencionais de ciclo semiprecoce

Comprimento da lesão (cm)0,49 a2,32 a2,42 a3,43 a3,50 a4,34 a4,39 a5,01 a5,17 a5,89 b7,05 b7,68 b7,74 b7,75 b8,00 b5,0155,30

% de redução no comprimento da lesão94717057564645373526124330

GenótiposGOBR03-2776-4SFGOGOBR03-2776-17SFGO

GOBR00-158-3GOGOBR03-2866-40GO

MSOY 6101GOBR03-2776-16SFGO

BRAS06-0034YBR05-03502Y

GOBR03-2776-36GOBRAS06-0037Y

GOBR03-2776-32GOGOBR03-3173-4GO

BR05-09384YGOBR02-2237-3GOGOBR03-3151-34GO

MédiaCV(%)

*Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 0,05 de significância. Fonte: Caires (2011) – Dissertacão de mestrado - UFU

Tabela 4 - Correlação da incidência de podridão branca da haste com caracteres agronômicos, genótipos transgênicos de ciclo semiprecoce

Altura1

-0,03ns--

População2

-0,30ns--

Pmil3

-0,20ns--

TratamentosIncidência de Podridão Branca

AlturaPopulação

Produtividade4-0,46*0,09ns0,14ns

1Altura (cm). 2 População (plantas/ha-1). 3 Peso de mil grãos (g). 4 Produtividade (kg/ha-1). ns Não significativo. *Significativo a 5% de probabilidade. Fonte: Caires (2011) – Dissertacão de mestrado - UFU

doença. Pode-se perceber que a podridão branca da haste não interfere no peso de mil grãos, no entanto, interfere no rendi-mento da soja, reduzindo as perdas pela doença que podem chegar a até 39,5% de redução no rendimento da cultura. Neste caso, com uma incidência máxima de 30%-40%. O sucesso do manejo da podridão branca da haste da soja está na adoção e correta utilização ao máximo possível das ferramentas que estão à disposição. A redução no desenvolvimento vegetativo nas aplicações do herbicida lactofen (V8 e R1) reduz a favorabilidade à doença, permitindo escape à doença e melhoria na produção de soja.

O controle biológico é uma importante ferramenta de combate à podridão branca da haste, tendo eficiência semelhante aos tratamentos químicos quando usado no estádio vegetativo. A deposicão dos propágulos do fungo no solo via aplicacão aérea, ainda no ciclo vegetativo, permite a supressão do desenvolvimento de Scle-rotinia sclerotiorum a partir de sua fase carpogênica (escleródios germinando e formando apotécio). Este fungo atua por antibiose e hiperparasitismo (coloniza o fungo fitopatogênico e produz substân-cias antimicrobianas) (Figura 16). Testes

Figura 9 - Diferentes fungicidas aplicados a partir de R1, seguidos de aplicações a cada dez dias. (I – duas aplicações a partir de Vn e intervalo de dez dias; II - duas aplicações a partir de R1 e intervalo de dez dias; III – três aplicações/duas aplicações, a partir de R1 e intervalo de dez dias)

Figura 10 - Diferentes fungicidas aplicados a partir de R1, seguidos de aplicações a cada dez dias. (I – duas aplicações a partir de R1 e intervalo de dez dias; II – três aplicações/duas aplicações, a partir de R1 e intervalo de dez dias)

Figura 11 - Diferentes fungicidas aplicados a partir de R1, seguidos de aplicações a cada dez dias. (I – duas aplicações a partir de R1 e intervalo de dez dias; II – três aplicações/duas aplicações, a partir de R1 e intervalo de dez dias)

Figura 12 - Diferentes indutores de resistência aplicados a partir de V4, seguidos de mais duas aplicações a cada sete dias, comparadas ao tiofanato metílico aplicado em R1 seguido de mais duas aplicações a cada dez dias

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16 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Figura 13 - Diferentes manejos com indutores de resistência aplicados a partir de V4, seguidos de aplicações a cada dez dias. Os fungicidas fluazinam e tiofanato-metílico foram aplicados a partir de R1 e com aplicações seguidas de dez dias

Figura 14 - Diferentes manejos biológicos aplicados a partir dos estádios V4, V6 e V8, com aplicações a cada dez dias. Os fungicidas fluazinam e tiofanato-metílico foram aplicados a partir de R1 e com aplicações seguidas de dez dias

Figura 15 - Diferentes manejos biológicos aplicados a partir dos estádios V4, V6 e V8, com aplicações a cada dez dias. Os fungicidas fluazinam e tiofanato-metílico foram aplicados a partir de R1 e com aplicações seguidas de dez dias

Figura 16 - Modo de ação efeito de Trichoderma spp., um agente de biocontrole

Figura 17 - Dados climáticos médios dos períodos antes do florescimento, florescimento e depois do florescimento, referentes aos genótipos de ciclo semiprecoce. Fonte: Caires (2011) – Dissertação de mestrado - UFU

Figura 18 – Escleródios encontrados após a trilha de semente e grãos de soja oriundos de áreas infectadas

experimentais realizados em MG e PR têm apresentando resultados satisfatórios já no primeiro ano de aplicação, quando ocorreu pressão moderada da doença (incidência entre 30% e 40%). A maior viabilidade na germinação dos produtos de biocontrole Trichodermil e Quality propiciou eficá-

cia semelhante ao fungicida fluazinam e tiofanato-metílico (aplicados a partir dos primeiros botões florais). A avaliacão em campo destes produtos biológicos precisa ser realizada com lotes de boa procedência e qualidade (concentracão de esporos e germinacão) (Tabelas 1 e 2).

Em relacão à avaliação da reação de re-sistência de genótipos de soja ao patógeno, esta tem sido variada e de resposta ainda não conclusiva. Inoculações do patógeno em folhas destacadas e em hastes de di-ferentes genótipos não se correlacionam. Alguns genótipos comerciais do grupo con-

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Tabela 5 – Manejos sustentáveis e táticas de controle racional da podridão branca da haste da soja

Classificação da

EficáciaAltaAltaAltaAltaAlta

MédiaMédiaMédiaMédia BaixaAlta

BaixaMédiaAlta

MédiaAlta

MédiaMédiaMédia

Redução de inóculo inicial (x¬0)

SimSimSimSimSimSimSimNãoNãoNãoSimSimSimNãoSimSim SimSimSim

Redução na Taxa de progresso da doença (r0)

NãoNãoNãoSimNãoSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimNãoSimSimSim

Medida/Tática

1. Benefício de sementes - Máquina de ar e peneira, espiral e mesa gravitacional1

2. Sementes sadias e certificadas3. Tratamento de sementes (Mistura de fungicida protetor com sistêmico)

4. Formação da palhada (SPD)2

5. Roguing3 (Erradição de plantas doentes em campo de sementes)6. Herbicidas em pré e pós-emergência4

7. Aumento do espaçamento na cultura e redução de plantas na linha de cultivo8. Nutrição com cálcio e potássio

9. Redução do Nitrogênio10. Redução de plantas na linha de plantio

11. Resistência de cultivares5

12. Uso do controle com extrato de plantas6

13. Controle biológico com Tricoderma7

14. Fungicidas Preventivos8

15. Fungicidas Curativos ou erradicantes9

16. Solarização10

17. Escape – Cultivares Precoces18. Período de Florescimento mais curto

19. Plantas mais eretas

Efeito na doença

1 Retirada de escleródios associados às sementes e restos vegetais contaminados (não elimina infecção no embrião);2Uso de braquiárias, ou gramíneas em geral, que podem acrescentar de 10 a 12T de matéria orgânica no solo, contribuindo para proliferação de microrganismos benéficos (Sistema Santa Fé). Brachiaria ruziziensis pode multiplicar nematoide do gênero Pratylenchus em áreas infestadas;3 Antes da formação de escleródios nas hastes das plantas;4 Herbicidas à base de trifuralina, pendimenthalin, glifosato, e fomesafen podem estimular a germinação de escleródios no solo, ao passo que Linuron, Paraquat e EPTC podem reduzi-la. Na presença de atrasina, simazina e metribuzin os escleródios do patógeno raramente desenvolvem apotécio ou estes são anormais e não produzem ascósporos;5Na cultura da soja existe uma grande variabilidade para a resistência da planta à penetração do patógeno (fatores da planta que bloqueiam o patógeno na fase inicial de infecção), seja na haste ou nas folhas, a qual deve ser explorada pelos melhoristas e fitopatologistas;6Extratos aquosos ou etanólicos de plantas como pimenta longa, Nin e Jambolão têm mostrado o efeito na fase micelial do fungo, o que pode ser utilizado na produção de soja orgânica;7 Depende da data de validade do produto, espécie do fungo e formulação; existem diversos produtos no mercado que precisam ser avaliados antes do uso pelo produtor. Existem laboratórios oficiais para verificar sua qualidade;8Torna-se urgente a avaliação de fungicidas usualmente utilizados na cultura da soja no controle da ferrugem, oídio e DFC quanto ao seu efeito em campo sobre a podridão branca da haste da soja;9 Após a entrada do patógeno na planta, o manejo da doença fica mais difícil com o fungicida;10 Uso de filmes de plástico transparente sobre canteiros ou solo. Algumas brássicas têm efeito biofumigante, reduzindo a população de escleródios (ex. nabo forrageiro).

vencional e genótipos em lançamento do grupo RR apresentam resistência parcial ao patógeno. Testes realizados em condições de campo sob inóculo natural reforçam os resultados encontrados (Tabelas 3 e 4 e Figura 17). Neste tipo de avaliacão ou quantificação da resistência é de vital im-portância a pluviosidade durante o período de florescimento (Figura 17). A redução do desenvolvimento da doença se manifesta no menor tamanho da lesão (cm) e na redução do número e peso dos escleródios após a trilha (Figura 18). Cultivares de soja convencionais, como Engopa 315 e 316, MGBR46-Conquista e MSOy 6001

Fernando Cezar Juliatti, Fernanda Cristina Juliatti,Anakely Alves Resende, Roberto Resende dos Santos e Anderson Monteiro Caires,Lamip – UFUDavi S. Jaccoud Filho,UEPG

Figura 19 - Materiais suscetíveis e resistentes a S. sclerotiorum em condições de campo

Juliatti, Fernanda, Anakely, Santos,Caires e Jaccoud Filho buscam controle eficiente

apresentam este tipo de resistência.A Tabela 5 sumariza a descrição e a

eficácia de todas as estratégias de manejo para o controle racional da doença.

A Figura 19 apresenta o comporta-mento de genótipos em condições de campo frente à resistência parcial a S. sclerotiorum.

Suscetível Resistente

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O município de Restinga Seca, na região central do Rio Grande do Sul, distante 277 quilômetros de

Porto Alegre, recebeu a última etapa do Cir-cuito Cine Syngenta, campanha que divulga o produto Avicta Completo e que percorreu 35 municípios do Sul do Brasil. Com uma carreta equipada com microscópios e cinema 3D a ação teve como objetivo intensificar o alerta sobre a importância de manejar o problema dos nematoides, bem como as soluções proporcionadas pelo novo defensivo da empresa.

Pela dificuldade de serem diagnosticados, estes parasitas têm causado grandes prejuízos em diversas regiões agrícolas em todo o Brasil. Por ser uma praga relativamente nova em algumas regiões e invisível a olho nu, ainda há muita confusão na detecção do problema. É

comum os produtores confundirem os danos causados por nematoides com sintomas de outras doenças, pragas ou mesmo deficiência nutricional.

Durante a apresentação, alguns produto-res imaginavam ser possível ver a praga a olho nu, enquanto outros relataram suspeitar de problemas com nematoides em suas lavou-ras, por terem identificado “várias plantas cortadas”. Diagnósticos equivocados como estes impedem os agricultores de realizar o controle adequado, o que fatalmente resulta em aplicações desnecessárias e perda de pro-dutividade.

Para o engenheiro agrônomo da Coo-perativa Tritícola, Marcos Augusto Lobler, aproximadamente 50% dos 13 mil hectares cultivados com soja no município de Restinga Seca têm problemas com nematoides. “Até o

momento a única solução era plantar cultiva-res resistentes, o que não resolvia o problema completamente. Com a possibilidade de controlar os nematoides com agroquímicos, o produtor pode voltar a plantar cultivares mais produtivas, sem sofrer as perdas com a praga”, explicou.

O produtor de soja Alceu Augusto Nunes relata que há várias safras percebia problema em suas lavouras, mas não conseguia identifi-car e nem remediar a situação com a aplicação de fungicidas e inseticidas. Com o auxílio de um engenheiro agrônomo, foi diagnosticada infestação de nematoides, o que o obrigou a utilizar cultivares resistentes para continuar plantando. “Voltei a colher melhor, mas não conseguia atingir as produtividades alcançadas anteriormente. Agora quero investir novamen-te em cultivares mais produtivas e controlar os nematoides desde o plantio”, explica.

Segundo Einar Pasqualli Nunes, enge-nheiro agrônomo da Syngenta que atende a região central do Rio Grande do Sul, é necessário esclarecer o que é esta nova praga e suas consequências. “Queremos explicar aos produtores o que é o nematoide e como é possível combatê-lo. Além dos danos que causam, os parasitas abrem o caminho para fungos e tornam as plantas mais sensíveis a situações de estresse”, relata.

Lançado em 2009 para a cultura do algo-dão, o Avicta Completo recebeu o registro para soja e milho em 2010. “Avicta Completo traz proteção integral e a resposta é impressionan-te”, garante o gerente de Produto Seedcare da Syngenta, Eduardo Guimarães.

Circuito completoMunicípio gaúcho de Restinga Seca recebe a última etapa de ação da Syngenta, no Sul do Brasil,

para apresentar novo defensivo e alertar sobre problemas com diagnóstico e manejo de nematoides

Lober destacou que aproximadamente 50% da área cultivada com soja em Restinga Seca tem nematoides

Eventos

20 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Alceu Nunes teve de lançar mão de cultivares resistentes após descobrir praga na lavoura

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Carreta é equipada com microscópio para visualização dos parasitas

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22 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Trigo

Habilidade competitiva

Como ferramenta de auxílio e complementação ao uso de herbicidas, o produtor encontra no manejo cultural um importante aliado na busca pelo controle de plantas daninhas em trigo. Utilizar adequadamente a capacidade das cultivares competirem

com infestantes é um dos aspectos que devem ser considerados dentro do conjunto de medidas recomendadas para manter a lavoura mais limpa

Fotos Fabiane Lamego

No Sul do Brasil, o trigo ainda é a principal cultura para produção de grãos no inverno.

Todavia, as lavouras tritícolas cultivadas no Rio Grande do Sul podem ter sua pro-dutividade comprometida drasticamente em função da ocorrência de uma série de plantas daninhas, que competem com a cultura por água, luz e nutrientes. Dentre as principais pode-se destacar o azevém (Lolium multiflorum), a aveia-preta (Avena strigosa), o nabo (Raphanus raphanistrum e R. sativus), a gorga (Spergula arvensis), o cipó-de-veado (Polygonum convolvulos), dentre outras.

Atualmente, para o manejo de es-pécies daninhas importantes em trigo, há no mercado herbicidas disponíveis e eficientes. Contudo, dadas as caracterís-ticas da planta de trigo (afilhamento) e

o manejo utilizado (espaçamento entre linhas reduzido de 17cm), é possível ao produtor utilizar-se também do controle

cultural para o manejo. Deste modo, uma vez conhecida a habilidade competitiva das cultivares, é possível fazer uso desta

Habilidade competitiva

Cultivar Guamirim sem controle o ciclo inteiro (esquerda) e com controle durante todo o ciclo (direita)

Page 23: Grandes Culturas - Cultivar 147

ferramenta, para auxílio e complementação do uso de herbicidas.

Embora a produção de trigo no Brasil não atenda ao consumo, os preços pagos pelo produto são baixos, proporcionando margem de lucro muito estreita ao produtor. Deste modo, fazer uso de cultivares com elevada habilidade competitiva favorece a redução do impacto ao meio ambiente pela menor dependência de herbicidas, além de auxiliar no manejo das infestantes. O co-nhecimento de características morfológicas da planta, principalmente as iniciais, que sejam vantajosas na competição com plantas infestantes, é de suma importância para o produtor, visando o manejo integrado de plantas daninhas e, deste modo, aumentan-do a habilidade competitiva da cultura.

Estudos conduzidos por Rigoli et al (2007) demonstram que em trigo, medidas de controle de plantas daninhas devem abranger entre 12 dias e 24 dias após a emergência da cultura, conhecido como período crítico de prevenção à interferência

(PCPI). Este período nos indica a época em que, obrigatoriamente, se deve evitar a presença das plantas daninhas com a cul-tura para não haver perdas no rendimento além daquelas tidas como aceitáveis (em geral, em torno de 5%). A determinação do PCPI é fundamental para o manejo correto das plantas daninhas, a fim de se evitarem perdas e uso desnecessário de herbicidas. Todavia, o estabelecimento deste período é complexo, uma vez que fatores como época de semeadura e população de plan-tas da cultura, dose e épocas de aplicação de adubação de cobertura e espécies e populações de plantas daninhas presentes na área, afetam consideravelmente os resultados, ocasionando diferenças entre locais e anos.

Vários fatores podem interferir no grau de competição entre plantas daninhas e cultivadas, sendo alguns relacionados à própria cultura, outros à comunidade infestante, porém, fatores ambientais de clima, solo e tratos culturais também

influenciam a interação entre as plantas cultivadas e as plantas daninhas. Desta forma, o grau de competição entre plantas daninhas e cultura pode ser alterado em função do período em que a comunidade estiver disputando determinado recurso do meio. Os efeitos da interferência das plantas daninhas são irreversíveis, não havendo recuperação do desenvolvimento ou da produtividade após a retirada do estresse causado pela presença das plantas daninhas (Kozlowski, 2002).

O aumento da competitividade da cul-tura geralmente é atribuído a uma emer-gência precoce, elevado vigor de plântulas, rápido estabelecimento, estatura elevada, alta capacidade de afilhamento e rápida cobertura do solo pelo dossel, principal-mente na fase inicial de desenvolvimento. Desta forma, plantas portadoras de elevada velocidade de emergência e de crescimento inicial possuem prioridade na utilização dos recursos do meio e, por isso, geralmente levam vantagem na utilização (Gustafson

Figura 3 - Cultivares de trigo (Fundacep Cristalino e BRS Guamirim) com controle de plantas daninhas de azevém e nabo, até o final do ciclo (pré-colheita) – ausência de competição. Frederico Westphalen (RS), 2010

Figura 1 - Produtividade de grãos de cultivares de trigo em função do controle de plantas daninhas até 15, 30 dias após a emergência e pré-colheita. Frederico Westphalen – RS, 2010. *Médias seguidas de letras idênticas dentro das épocas de controle, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%

Figura 2 - Produtividade de grãos de cultivares de trigo em função da ausência de controle de plantas daninhas até 15, 30 dias após a emergência e pré-colheita. Frederico Westphalen (RS), 2010. *Médias seguidas de letras idênticas dentro das épocas de ausência de controle, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%

23www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

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Queli Ruchel,Tiago Kaspary, Fabiane Lamego, Antonio Santi eClaudir Basso,UFSM/Cesnors

24 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Fotos Fabiane Lamego

et al, 2004). A estatura de planta tem se mostrado uma característica importante na relação de competição entre plantas daninhas e cultivadas. Cultivares de trigo que possuem maior estatura conseguem sombrear as plantas daninhas, reduzindo a disponibilidade de radiação solar à fotos-síntese e levando vantagem na competição (Wicks et al, 2004).

Com o objetivo de avaliar a habili-dade competitiva e o comportamento de cultivares de trigo frente à competição com o azevém e o nabo foi conduzido um experimento no município de Frederico Westphalen, região do Médio Alto Uru-guai gaúcho, em 2010. As cultivares BRS Guamirim (ciclo precoce, estatura baixa e classe comercial pão) e Fundacep Cristali-no (ciclo precoce, estatura média e classe comercial melhorador), foram semeadas em 19 de junho de 2010, com densidade de 350 plantas/m2, em espaçamento de 17cm. Os tratamentos utilizados consisti-ram de controle e ausência de controle das infestantes: até 15 dias após a semeadura (DAS) da cultura, até 30 DAS e até a pré-colheita. Ou seja, as plantas daninhas foram controladas até 15, 30 DAS e pré-colheita (sem competição durante todo o ciclo da cultura) ou conviveram com a cultura até 15, 30 DAS e pré-colheita (competição total durante todo o ciclo da cultura). As infestações de azevém e de nabo corresponderam, respectivamente, a 24 plantas/m² e 28 plantas/m².

As cultivares apresentaram respostas diferenciadas de acordo com o período em que a cultura se manteve na presen-ça ou ausência de competição com as plantas daninhas. No tratamento padrão quando a cultura foi mantida no limpo durante todo o ciclo, ambas as cultivares demonstraram elevadas produtividades, sendo que Cristalino produziu 6.579,8kg/ha (109,6sc/ha) enquanto que Guamirim

produziu 5.476,4kg/ha (91,2sc/ha) (Figu-ra 1). Quando o controle das infestantes foi realizado até 15 DAS e depois não foi realizada nenhuma forma de manejo, a produtividade da Cristalino foi reduzida em 14%. Para Guamirim, esta diferença foi ainda maior, havendo perda de 40% no rendimento de grãos quando o manejo de daninhas foi realizado somente até 15 DAS. Estes resultados reforçam aqueles observados por Rigoli et al (2007), que indicam um período entre 12 e 24 DAS para o desenvolvimento da cultura do trigo no limpo, visando evitar maiores perdas de produtividade pela presença de plantas competidoras.

A convivência com o azevém e o nabo durante todo o ciclo das cultivares causou reduções severas de produtividade. Neste caso, Guamirim produziu o equivalente a 844,5kg/ha (14,07sc/ha) enquanto que Cristalino obteve 3.426,6kg/ha (57,11sc/ha), ou seja, aproximadamente 80% e 40%, respectivamente, a menos do que quando conviveram com a presença das infestantes até 30 DAS (Figura 2). A convivência com as plantas daninhas até esta época (30 DAS) foi mais prejudicial à cultivar Guamirim quando comparada à Cristalino.

A cultivar Cristalino demonstrou ele-vada produtividade em todos os períodos

Figura 4 - Cultivares de trigo (Fundacep Cristalino e BRS Guamirim) sem controle de plantas daninhas de azevém e nabo, até o final do ciclo (pré-colheita) – competição total. Frederico Westphalen (RS), 2010

com presença e ausência de competição, destacando sua superioridade quando na ausência de controle durante todo o ciclo da cultura. Embora Guamirim também seja uma cultivar precoce, com rápido estabelecimento, bom vigor ini-cial e difundida na região norte do Rio Grande do Sul, sua baixa estatura de planta quando comparada à Cristalino pode ter sido responsável pela sua menor habilidade em competir com as plantas daninhas nos estádios iniciais avaliados. De acordo com Blackshaw (1994), em trigo a estatura de planta revelou-se uma característica associada ao incremento na competitividade da cultura, juntamente com demais características de planta, como crescimento precoce, elevada capa-cidade de afilhamento e maior área foliar. A diferença observada entre as cultivares ressalta a importância de manejar as plantas daninhas no momento certo, ou seja, precocemente, visando evitar per-das e redução da expressão do potencial produtivo.

Outro ponto a considerar é que a sustentabilidade da vantagem inicial observada pelas cultivares também é importante, pois as plantas daninhas que emergirem tardiamente e ultrapassarem o dossel da cultura, sombreando-a, poderão comprometer seu desenvolvimento e pro-dutividade. Portanto, mesmo utilizando-se da habilidade competitiva de cultivares, demais métodos de controle de plantas daninhas não devem ser abandonados e/ou esquecidos. O conhecimento da influência de características de planta sobre a competitividade entre plantas daninhas e cultivadas é uma ferramenta do manejo cultural e que pode contribuir para o manejo integrado de infestantes nas lavouras de trigo.

Queli, Kaspary, Fabiane, Santi e Basso abordam o manejo de plantas daninhas na cultura do trigo

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28 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Dança das sementesPara a safra de milho 2011/12 mantém-se a dinâmica de renovação de cultivares.

Enquanto 72 novos materiais foram colocados no mercado, outros 81 deixaram de ser comercializados. De um total de 489 variedades disponíveis, 316 são convencionais e 173 transgênicas. Conheça as características agronômicas, tolerância e resistência a pragas e

doenças, além da capacidade de adaptação às regiões de plantio

Na safra 2011/12, estão sendo ofertadas 489 cultivares de milho (sendo 316 convencionais e 173

transgênicas). Portanto, verifica-se redução em relação à safra anterior. A dinâmica de re-novação das cultivares foi mantida, sendo que 72 novas cultivares foram acrescentadas e 81 deixaram de ser comercializadas. Entretanto, o perfil das cultivares que entraram e saíram do mercado foi bastante diferente quando se compara as convencionais e as transgênicas.

Houve significativo aumento do número de cultivares transgênicas disponíveis no mer-cado (57 novas foram oferecidas, substituindo 20 transgênicas que deixaram de ser comercia-lizadas). Por outro lado, entre as convencio-nais apenas 15 novas entraram no mercado, enquanto 61 não estão mais à venda.

Esses dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes de milho, em materiais de divulgação e promo-ção, como boletins e fôlderes das cultivares de milho, distribuídos gratuitamente, e de outras fontes disponíveis, como Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e Zoneamento Agrícola. Para facilitar a compreensão, uma análise deve ser realizada separadamente, uma vez que a maioria das cultivares transgênicas possui também versão convencional.

CULTIVARES CONVENCIONAIS (NãO TRANSGêNICAS)Uma análise crítica mostra predominância

no número de híbridos simples, que represen-tam aproximadamente 49,05% do mercado. Os híbridos simples e os triplos, modificados

ou não, juntos são responsáveis por 69,62% das opções para os produtores, mostrando alto potencial genético das sementes de mi-lho utilizadas na agricultura brasileira e uma necessidade de se aprimorar os sistemas de produção empregados para melhor explorar o potencial genético dessas sementes.

As cultivares precoces representam 67,08% das opções de mercado, enquanto as hiper e as superprecoces respondem por 22,46%. Esta classificação quanto ao ciclo não é, entretanto, muito precisa.

Algumas empresas especificam apenas o plantio de verão (ou de safra normal) e a safrinha. Um maior número de empresas, entretanto, fornece mais informações, sepa-rando o plantio em cedo, normal, tardio e safrinha. Outro aspecto importante do milho safrinha é o ajuste na densidade de plantio. Como regra geral, a densidade é menor do que a recomendada para a safra normal, prin-

Cha

rles

Ech

er

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cipalmente devido à menor oferta hídrica, que ocorre neste sistema de plantio.

Além da produção de grãos, há indicação de cultivares para silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 1 e 2 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de uso, especiais, como canjica, pipoca, doce e para a indústria de amido, o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora.

Com relação à textura do grão, verifica-se a predominância de grãos semiduros (53,82%) e duros (25,47%) no mercado. Materiais dentados são minoria (5,7%), geralmente utilizados para a produção de milho verde ou de silagem.

Também é muito importante o conhe-cimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 2 são apresentadas informações sobre como reagem a desafios como fusariose, ferrugem-comum - Puccinia sorghi, ferrugem-branca - Physopella zea, ferrugem-polisora - Puccinea polysora, mancha-branca (etiologia indefinida), hel-mintosporiose - Helminthosporium turcicum, Helminthosporium maydis, enfezamento, cer-cosporiose e doenças do colmo e dos grãos.

CULTIVARES TRANSGêNICASNa safra atual, não se verificaram no-

vos eventos transgênicos, mas houve uma

mudança no perfil das cultivares oferecidas. Nesta safra 20 cultivares de milho transgênico deixaram de ser comercializadas (16 híbridos simples, um híbrido simples modificado e três híbridos triplos) e 57 novas versões transgê-nicas foram acrescentadas ao mercado (44 híbridos simples, dois híbridos simples mo-dificados e 11 híbridos triplos), mostrando a grande dinâmica na substituição de cultivares de milho no mercado. Atualmente, dentre as cultivares transgênicas, aproximadamente 74% são híbridos simples; 7% são híbridos simples modificados e cerca de 19% híbridos triplos.

As cultivares transgênicas atualmente no mercado são resultantes de cinco eventos transgênicos para o controle de lagartas: o evento TC 1507, marca Herculex I; o evento MON 810, marca registrada YieldGard; o evento MON 89034, YieldGard VT PRO; o Agrisure TL, conhecido como Bt11; e o evento MIR162, TL VIP, e dois eventos transgênicos que conferem resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência: o NK603, marca registrada Roundup Ready, e o GA 21–TG.

Dentre as cultivares transgênicas para o controle de lagartas, existem:

47 cultivares com o evento Herculex; 41 cultivares com o evento YieldGard; 23 cultivares com o evento VT PRO;17 cultivares com o evento Agrisure TL; 2 cultivares com o evento TL VIP. Dentre as cultivares transgênicas com

resistência ao herbicida glifosato aplicado em

pós-emergência do milho, existem 15 com o gene Roundup Ready.

Existem 28 cultivares transgênicas para, simultaneamente, o controle de lagartas e com resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência do milho: 17 cultivares com os eventos Herculex e Roundup Ready; 9 cul-tivares com os eventos YieldGard e Roundup Ready; 1 cultivar com os eventos VT PRO e Roundup Ready e 1 cultivar com os eventos TL Agrisure e GA 21.

Embora as cultivares transgênicas que apresentam resistência ao herbicida glifosato tenham sido registradas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático desde a safra passada, somente agora, na safra 2011/12, serão comercializadas no Brasil, uma vez que só agora há registro de herbicida à base de glifosato registrado no Brasil para a aplicação em pós-emergência da cultura do milho.

Das cultivares transgênicas, 139 cultivares (80,34%) apresentam versões convencionais, não transgênicas, que deveriam ser utilizadas preferencialmente nas áreas de refugio e na área de coexistência.

Aproximadamente 76,3% das cultiva-res transgênicas apresentam ciclo precoce, 21,9% são superprecoces e apenas 1,8% é semiprecoce.

As cultivares, convencionais ou transgêni-cas, que estão no comércio na safra 2010/11 e suas principais características e recomenda-ções estão listadas nas Tabelas 1 e 2. CC

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30 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Tabela 1 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2011/12Cultivar

AG 1051AG 122AG 2040AG 4051AG 5011

AG 5030 YGAG 5055AG 6018AG 6020AG 6040AG 7000

AG 7000 RR2AG 7000 YG

AG 7000 YGRR2AG 7088

AG 7088 RR2AG 8011

AG 8011 YGAG 8015

AG 8015 YGAG 8021

AG 8021YGAG 8025AG 8060

AG 8060 RR2AG 8060 YG

AG 8060 YGRR2AG 8088

AG 8088 RR2AG 8088 YG

AG 8088 YGRR2AG 9010

AG 9010 RR2AG 9010 YG

AG 9010 YGRR2AG 9020

AG 9020 YGAG 9040

AG 9040 YGAG 9045

AG 8061 YGAG 8061 PROAG 8088 PROAG 7000 PROAG 8041 YGAG 8022 YGAG 7098 PROAG 8544 PROAG 9030 PRO

DKB 175 DKB 175 PRO

DKB 177DKB 177 PRODKB 185 PRO

DKB 240DKB 240 YG

DKB 240 YG RR2DKB 240 PRO

DKB 245DKB 285 PRO

DKB 315DKB 330

DKB 330 YGDKB 350

DKB 350 YGDKB 350 PRO

DKB 370DKB 390

DKB 390 YGDKB 390 YG RR2

DKB 390 PRODKB 390 PRO2DKB 393 PRO

Tipo

HDHDHDHTHTHTHTHTHDHDHSHSHSHSHSHSHTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

HSmHSHSHTHTHTHTHSHSHSHSHSHS

Ciclo

SMPPP

SMPPPPSPSPSPPPPPPPPPSPSPPPPPPPPPPPPSPSPSPSPSPSPSPSPSPPPPPPPPPSPPPPP

SMPPPPPPSPSPSPSPPPPPPPPPP

SMP

Graus/ Dias950845875960870878860830780810890890890890880880820820800800845845835845845845845870870870870770770770770820820790790780845845870890835830880845795852852860860920830830830830830795815810811860860860845870870870870870950

Época de Plantio

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/S

C/N/T/SC/N/SC/N

N/T/SN/T/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/N

C/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/NC/NN/SN/SC/N

C/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N

C/N/SS

C/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/NC/NC/NC/NC/NC/N

C/N/T/SC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SN/T/S

Uso

G/SPI/MVG/SPIGRãOS

G/SPI/MVG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOS

Cor do grãoAM

AM/ALAM/AL

AMAMALAL

AM/ALALALALALALALALALAMAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMALALALALALALALALALALALALAMAMALAL

AM/ALALALALAL

AM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMAMAMAMAL

AM/ALAL

AM/ALAM/AL

ALALAL

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AL

Densidade (Plantas/ha)

45-5050-5550-5545-5050-5555-7050-6055-6555-6055-6055-6055-6055-6055-6055-6555-6560-7060-7560-7060-7050-6050-6065-7555-6055-6060-7055-6555-6055-6055-6055-6065-7565-7565-7565-7570-8070-8065-7565-7565-7060-6560-7060-7065-7565-7560-7060-6550-5565-7565-7565-7555-6555-6565-7570-8070-8070-8070-8065-7565-7565-7065-7565-7560-7065-7065-7065-7055-6560-6560-6560-6560-6560-65

Textura do grão

DENTADOSMDENTSMDURODENTADODENTADOSMDUROSMDURO

DURODURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURODENTADODENTADOSMDENTSMDENTSMDENTSMDENTDENTADO

DURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURO

DENTADODENTADO

DURODURO

SMDENTSMDENTSMDENTDURO

SMDUROSMDURO

DUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURODENTADODENTADODENTADODENTADOSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

AMMAAAAAAAAAAAAAAAAAMMAAAAAMMMMAAAAAAAAAAAMAMAAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM

Altura Espiga (m)

1,61,31,31,41,31,21,251,11,11,051,151,151,151,151,31,31,21,21,261,261,31,31,31,151,151,151,151,21,21,21,21111

1,151,151,051,051,21,241,241,21,151,301,341,31,21,051,151,151,31,31,21,21,21,21,21,21

1,21,11,11,21,21,21,351,251,251,251,251,251,3

Altura Planta (m)

2,62,42,52,52,32,352,32,22,12,052,12,12,12,12,32,32,252,252,352,352,32,32,32,22,22,22,22,32,32,32,32222

2,152,152,12,12,22,652,652,32,12,32,332,32,15

22,22,22,32,32,32,252,252,252,252,251,92,42,12,12,22,22,22,62,22,22,22,22,22,4

Nível Tecnologia

M/AMM

M/AAAAAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Região de adaptação

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e SPSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

MG,SP,PR,RS,SCSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e MG,SPSUL e MG,SPSUL e MG,SPSUL e MG,SP

SUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SP

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e SPSUL e SP

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPCO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TO

SUL, CO, SE, NE e RO e TOSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, AC

CO, SE, NE, ROSUL e MS,SPSUL e MS,SPSUL e MS,SPSUL e MS,SP

SUL, CO e MG,SPSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, AC

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, AC

CO,SE, NE RO

Empresa

Sementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes Agroceres

DekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalb

CodCultivar

12345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849123456789101112131415161718192021222324

Transgênica/convencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênica

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31www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

CodCultivar

252627282930123456789101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263646566676869

Cultivar

DKB 399DKB 399 PRODKB 566 PRO

DKB 615DKB 789DKB 979P 32R22

P 32R22 HP 32R22 HR

P 1630P 1630 HP 30F44P 32R48

P 32R48 HP 32R48 HR

P 30P70P 30P70 H

P 3340P 3340 YP 3340 HP 30F53

P 30F53 YP 30F53 RP 30F53 HP 30F53 YRP 30F53 HRP 30F53 EP 30K75

P 30K75 YP 30K75 HP 30K64

P 30K64 YP 30K64 HP 30K64 HR

P 3021P 3021 YP 3021 HP 30F80

P 30F80 YP 30F35

P 30F35 YP 30F35 RP 30F35 HP 30F35 YRP 30F35 HR

P 30S31P 30S31 HP 30B39

P 30B39 YP 30B39 HP 30B39 HR

P 30F36P 30F36 HP 30F36 HR

P 30R50P 30R50 YP 30R50 RP 30R50 HP 30R50 YRP 30R50 HR

P 30K73P 30K73 YP 30K73 HP 30K73 HR

P 30B30P 30B30 RP 30B30 HP 30F87P 30B88P 30F90

P 30F90 HP 30F90 HR

P 30S40P 30S40 Y

P 3862

Tipo

HSHSHTHDHDHDHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

HSMHSMHSMHSHSHSHSHTHTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHTHTHTHTHTHSHSHSHSHSHS

Ciclo

SMPSMP

PSPPPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP

Graus/ Dias950950840810900855

121 dias121 dias121 dias115 dias115 dias132 dias127 dias127 dias127 dias132 dias132 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias135 dias135 dias135 dias140 dias140 dias140 dias140 dias135 dias135 dias135 dias135 dias135 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias135 dias135 dias135 dias135 dias135 dias135 dias138 dias138 dias138 dias138 dias135 dias135 dias135 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias145 dias145 dias138 dias

Época de PlantioN/T/SN/T/S

C/N/T/SN/T/S

C/N/T/SC/N/T/S

NNNNNNNNN

N/SN/SN/SNNNNNNNNN

N/T/SN/T/SN/T/S

NNNN

N/T/SN/T/SN/T/SN/T/SN/T/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SNNNNNNNNNNNNN

N/SN/SN/SN/SNNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

Uso

GRãOSGRãOS

G/SPI/SGUGRãOSGRãOSGRãOS

G/SPI/SGUG/SPI/SGUG/SPI/SGU

GRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SGUG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SGUG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

Cor dogrãoALALAMAL

AM/ALALAMAMAMAMAMALSISISIAMAMSISISIALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALAL

AM/ALAM/AL

ALALALALAMAMAMAMAM

AM/ALAL

AM/ALAM/AL

ALALALALSIAMAMAMAMAMAM

Densidade (Plantas/ha)

60-6560-6555-6060-7065-7060-7050-6550-6550-6550-6550-6550-6050-6550-6550-6555-6555-6850-6550-6050-6055-7260-8060-8060-8060-8060-8055-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7260-8060-8055-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-6555-6560-8060-8060-8060-8060-8060-8060-8060-8060-8050-65

6550-6550-65

606060

55-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6555-65

Textura do grãoSMDUROSMDUROSMDENTDURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMMOLESMMOLESMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURODURODURODURODURO

SMDURO

Resistência Acamamento

MMAAAAMMMMMBMMMBBABBBAAAAABAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

MSMSMSAAA

Altura Espiga (m)

1,31,31,21,151,21,1

1,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,251,35 a 1,451,10 A 1,201,10 A 1,201,10 A 1,201,40 a 1,501,40 a 1,501,35 a 1,451,35 a 1,451,35 a 1,451,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,25 a 1,351,25 a 1,351,25-1,351,4 a 1,61,4 a 1,61,4 a 1,61,4 a 1,61,3 a 1,41,3 a 1,41,3 a 1,4

1,30 a 1,401,3 a 1,41,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551.5 a 1.61.5 a 1.61,3 a 1,41,3 a 1,41,3 a 1,41,3 a 1,4

1,25 a 1,351,25 a 1,351,25 a 1,351.2 a 1.351.2 a 1.351.2 a 1.351.2 a 1.351.2 a 1.351.2 a 1.351,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,401,30 a 1,401,30 a 1,401,35 a 1,551,35 a 1,551,40 a 1,501,40 a 1,501,40 a 1,501,45 A 1,651,45 A 1,651,40 a 1,50

Altura Planta (m)

2,42,42,32,22,32,2

2,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,852,80 a 2,902,70 A 2,802,70 A 2,802,70 A 2,802,80 A 2,952,90 A 3,102,80 a 2,902,80 a 2,902,80 a 2,902,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,75 a 2,852,75 a 2,852,75 a 2,853,10 a 3,303,10 a 3,303,10 a 3,303,10 a 3,302,8 a 2,92,8 a 2,92,8 a 2,92,8 a 2,92,8 a 2,92,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,23.0 a 3.23.0 a 3.2

2,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,70 a 2,852,70 a 2,852,70 a 2,852.6 a 2.92.6 a 2.92.6 a 2.92.6 a 2.92.6 a 2.92.6 a 2.92,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,202,90 a 3,202,90 a 3,10

Nível Tecnologia

AA

M/AA

M/AA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AAAAAAA

M/A e AM/A e AM/A e A

AAAA

M/A e AM/A e AM/A e AM e M/AM/A e A

AAAAAA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AAAAAA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

M/AM/AM/AM/AM/A

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

Região de adaptação

CO,SE, NE ROCO,SE, NE ROSUL e MG e SP

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, AC

SUL e MG, SP e MSSUL e MG, SP e MS

SUL e MG, SP, MS, MT, GO e DFSUL e SP, MS, MT, GO e DFSUL e SP, MS, MT, GO e DF

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RRSUL, SP e MS

SUL, SP, MG, MS e GOSUL, SP, MG, MS e GO

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR

SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC

SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC

SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

Empresa

DekalbDekalbDekalbDekalbDekalbDekalb

Du Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu PonT do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.A

Transgênica/convencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencional

Page 32: Grandes Culturas - Cultivar 147

32 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

CodCultivar

707172737475767778798081828384858687888912345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849123456

Cultivar

P 3862 RP 3862 HP 3646

P 3646 RP 3646 HP 4042

P 4042 HP 4285

P 4285 HP 3989

BG 7049BG 7049 RBG 7049 HBG 7060

BG 7060 YBG 7060 HBG 7060 HRBG 7051 HBG 7055 HBG 7055ATTACK

ATTACK TLCARGO

CELERON TLEXCELERFASTER

FASTER TLFÓRMULA

FÓRMULA TLGARRA

GARRA TLGARRA TL VIP

IMPACTOIMPACTO TL

MASTERMAXIMUS

MAXIMUS TLMAXIMUS TL VIPMAXIMUS TL TG

OMEGAOMEGA TL

PENTAPENTA TL

PREMIUM FLEXPREMIUM FLEX TL

SOMMASOMMA TL

SPEEDSPEED TLSPRINT

SPRINT TLSTATUS

STATUS TLTORK

TORK TLTRAKTORTRUCK

TRUCK TLDOCE TROPICAL

BALU 178BALU 580BALU 184BALU 551BALU 761SG 150SG 6418SG 6015

DEFENDERDEFENDER TL

2A1062A120

2A120 Hx2A550

2A550 Hx2B433

Transgênica/convencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencional

Tipo

HSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHTHTHTHTHTHTHTHTHTHT

HSmHSmHDHSHT

HSmHSmHSHSHTHTHTHSHSHTHSHSHSHS

HSmHSmHSHSHSHS

HSmHSmHSHSHSHSHSHSHSHSHD

HSmHSmHSHTHDHDHDHDHTHT

HSmHSmHSmHSHSHSHSHSHT

Ciclo

PPPPPPPPPPPPPPPPPSPPPPPPSPPSPSPSPSPPPPPP

SMPPPPPPPPPPPPPSPSPHPHPPPPPPPPSPPPPPPPPPPP

HPHPHPPPSP

Graus/ Dias

138 dias138 dias135 dias135 dias135 dias140 dias140 dias120 dias120 dias135 dias140 dias140 dias140 dias135 dias135 dias135 dias135 dias127 dias135 dias135 dias

860860890SI

870SISISISI

870870870895895895890890890890SISI

870870870870895895815815800800SISI

860860850SISISI

860SI

860786792865865SISISI

760790790825825840

Época de Plantio

NN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN

N/SN/SN/SNNNNN

N/SN/SNN

C/N/T/SC/N

N/T/SC/NC/NC/NC/N

N/T/SN/T/SN/T/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SN/T/SN/T/SC/N/SC/N/SC/NC/N

N/T/SN/T/S

C/SC/SC/NC/NC/NC/NNN

N/TC/N/SC/N/S

NC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/S

NN

N/SC/N/SC/N/S

C/SC/NC/N

C/N/TC/N/T

C/N/T/S

Uso

G/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SGUG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOS

M. DOCEG/SPIGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSG/SGUGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSG/SPI

Cor dogrãoAMAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMALALALALALALALAMALALALALALALLRALALALALALALALALALLRALALALALALALALALALALLRLRLRLRALALALALLRLRLRALALAM ALALAVALALSISI

AM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALALALAL

AM/AL

Densidade (Plantas/ha)

55-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6555-6555-65

5555

55-6060-65

5560-6560-6560-6560-65

606060

55-6055-60

5555-6555-6555-6555-6560-7060-7055-6555-6560-6560-6555-6555-65

6060

55-6555-6560-7060-7055-6055-60

5560-6560-65

SI50-55/45-5055-60/50-5550-55/45-5155-60/45-5055-60/45-51

5555

45-6060-6560-65

60-65/50-5560-6560-65

60-75/50-5560-70/50-5560-65/50-55

Textura do grãoSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURO

SMDUROSMDURO

DURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURO

SIDURODURODURODURODURODURODURODURODURODURO

SMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENT

Resistência Acamamento

AAAAASISISISIAAAAAAAAMAAMMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMAAAAMMAAASIAAAAAMMAAAMAMAAA

Altura Espiga (m)1,40 a 1,501,40 a 1,501,30 A 1,401,30 A 1,401,30 A 1,401,55 a 1,651,55 a 1,65

1,31,3

1,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,55

1,30 a 1,401,30 a 1,401,30 a 1,401,30 a 1,401,10 A 1,201,30 A 1,501,30 A 1,50

1,331,331,31,131,181,261,261,131,131,31,31,31,241,241,221,281,281,281,281,351,351,181,181,121,121,21,21,171,171,171,171,331,331,31,31,191,241,24SISISISISISI

1,31,161,141,21,21,061,101,101,101,101,10

Altura Planta (m)2,90 a 3,102,90 a 3,102,80 A 3,002,80 A 3,002,80 A 3,003,00 a 3,203,00 a 3,20

33

2,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,0

2,70 A 2,803,00 A 3,203,00 A 3,20

2,192,192,352,222,222,482,482,222,222,232,232,232,462,462,382,472,472,472,472,482,482,072,072,12,12,22,21,981,982,092,092,332,332,312,312,12,462,46SI

2,09MÉDIO

22,262,282,352,12,562,22,22,102,152,152,002,002,10

Nível TecnologiaM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AM/A e MM/A e MM/A e MM/A e MM/A e MM/A e MM/A e MM/A e AM/A e MM/A e M

M/AM/AMA

M/AAAAA

M/AM/AM/A

AA

M/AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMMSIM

M/AMMMMMAMMA

M/A e AM/A e A

AA

M e M/A

Região de adaptação

SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

SUL, SP, MT e GOSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

SUL, CO e SP, MG, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA

SUL e SP, MS, MT, GO e DFSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

SUL e MSSUL e MS

SUL ,CO e SESUL, SP (Sul), MS (Sul)SUL ,CO, SE e BA,MA,PI

SUL e MSSUL e MS

SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul)SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul)

SUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SUL ,CO, SE e BA,MA,PISUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SUL e SP(sul) e MS(sul)SUL e SP(sul) e MS(sul)

SUL e MSSUL e MS

SUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SUL e SP(sul) e MS(sul)SUL e SP(sul) e MS(sul)

SUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SUL ,CO, SE e BA,MA,PISUL ,CO, SE e BA,MA,PISUL ,CO, SE e BA,MA,PI

CO, SECO, SE

CENTRO-SULSUL,CO, SE e BA.SUL,CO, SP, MG

SUL,CO, SE e BA.BRASILBRASIL

SUL e MSSUL e MSBRASILBRASILBRASIL

Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Sul do Brasil, demais regiões sob ConsultaSul do Brasil, demais regiões sob Consulta

Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de TransiçãoSul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição

Brasil

Empresa

Du Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ASyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta SeeDs LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngEnta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds Ltda

Dow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl Ltda

Page 33: Grandes Culturas - Cultivar 147

33www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

CodCultivar

789101112131415161718192021222324123456789101112131415161718192021222312345678910111213141516171819202122232425262728123456

Cultivar

2B433 Hx2B512 HX

2B5872B587 HX

2B6042B604 Hx

2B6552B655 Hx

2B6882B688 HR2B688 Hx

2B7072B707Hx2B710

2B710 HR2B710 HXWxA504

DB2A525 Hx20A55

20A55 HR20A55 Hx

20A7820A78 HX30A25 HR30A25 Hx30A30 Hx

30A3730A37 Hx

30A6830A7030A77

30A77 Hx30A86

30A86 HR30A86 HX

30A9130A91 HR30A91 Hx

30A9530A95 HxAGN 2012BRS 1060BRS1055BRS 1040BRS 1031BRS 1030BRS 1010BRS 1002BRS 3025BRS 3035BRS 3003BR 205BR 206

BRS 2223BRS 2020BRS 2022BR 106BR 451BR 473

BRS CaatingueiroBRS 4154 Saracura

BRS 4157 Sol-da-manhãBRS PlanaltoBRS MISSÕES

BRS 4103BRS Caimbé

BRS GorutubaBR 5011 SertanejoBRS Assum Preto

BX 974BX 981

BX 907 YGBX 945

BX 920 YGBX 1200

Transgênica/convencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencional

Tipo

HTHTHSHS

HSmHSmHTHTHTHTHTHSHSHSHSHSHSHSHTHTHTHTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

HSMHSMHSMHTHTHDHSHSHSHSHSHSHSHTHTHTHDHDHDHDHDVVVVVVVVVVVVV

HSHSHSHSHSHS

Ciclo

SPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPSPSPSPSPHPSPSPSPPPPPPPPPPPPP

SMPSMPSMP

PPPPPSPPPPSPPP

SMPPPSPPPPPP

SMPSPPSPPPSPSPP

SMP

Graus/ Dias840840815815848848840840860860860890890850850850850835843842843823823806806800810810SI

963SISISISISI

902902902sisi

810913978876731731819SI

822836819788895788826836788696656702751751SI

810823894765SI

782905915SISISISI

Época de Plantio

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SN/T/SN/T/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/TC/N/TC/N

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T

C/N/T/SC/N/TC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/S

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN

N/SS

N/SN/SN/SN/SN/SN/S N/SNNN

N/SN/SNN

N/SN/SNNN

T/ST/SC/NN/SC/N

C/N/T/S

Uso

G/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOS

G/SPI/SGUG/SPI/SGU

G/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSI.AMIDOGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIGRãOSG/SPIG/SPI

Cor do grão

AM/ALAL

AM/ALAM/AL

ALALALALALALALALAL

AM/ALAM/ALAM/AL

LR/CEROSOLRALALAL

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALAL

AM/ALAM/AL

ALALALALALALAlAl

AM/ALAVAVALALAL

LR/AVAM/AL

ALALAL

AM/ALAM/ALAM/AL

LRALAM

BRANCOAMAMLRAL

AM/LRAM

AM/ALAM/ALAM/AL

AM/ALLRLRLRLRAMLR

Densidade (Plantas/ha)60-65/45-5560-65/45-5560-70/50-5560-70/50-5560-65/45-5560-65/45-5055-60/50-5555-60/50-5550-60/45-5550-60/45-5550-60/45-5560-65/50-5560-65/50-5655-65/50-5555-65/50-5555-65/50-5560-65/50-55

60-7060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50/6060-65/50-6060-65/50-5560-65/50-55

55-6560-70/50-5560-70/50-5560-65/50-6060-65/50-55

50-7050-70

60-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6050-55/45-5055-65/45-4955-65/45-5055-65/45-5050-60/40-5050-60/40-50

60/40-5070-80

55-65/45-5045-50

5550-5050-50

50-55/40-4550-5550-5540-5040-5040-5040-5040-5040-5040-50

5050-55/45-50 50-55/45-50

40-5045-50

5055.00055.00065.00070.00065.00060.000

Textura do grãoSMDENTSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDURODENTADOSMDUROSMDURO

DUROSMDENTSMDUROSMDUROSMDURO

SMDENTADOSMDURO

SMDENTADOSMDURO

Resistência Acamamento

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMMAAAAAAAAAAAAMA

MAMMMMAAAMMMMMMAMMMMMMMMMMMMMAAAAAA

Altura Espiga (m)

1,101,301,051,051,251,251,201,201,151,151,151,301,301,101,101,101,101,301,11,11,11,11,11,151,151,11,11,101,201,301,201,201,301,301,301,301,301,301,201,201,201,041,131,121,151,11SI

1,131,061,151,151,31,11,141,131,41,21,40,91,21,21,11,41,021,10,79

1,2 A 1,50,91,21,120,981,161,191,19

Altura Planta (m)

2,102,302,052,052,252,252,152,152,102,102,102,302,302,022,022,022,002,302,302,302,302,202,202,202,202,152,202,202,252,302,252,252,302,302,302,302,302,302,302,302,202,062,202,182,062,112,1

MÉDIO2,122,012,22,22,32,12,162,132,42,22,41,92,22,31,752,22,12,151,7

2,0 A 2,31,82,182,262,252,362,412,23

Nível TecnologiaM e M/AM e M/A

A A

M/AM/AMM

M/AM/AM/A

AA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

M/AM/AM/AM/AM/A

AAAAAAAAA

M/A e AM/A e AM/A e A

AAA

M/AM/AB/MM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MM/AM/A

AM/A

AM/A

Região de adaptação

BrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasil

Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e BaixaSul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e BaixaSul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa

BrasilBrasilBrasilBrasilBrasil

RS, SC, PR, SP e MGBrasil

BRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

Regiões subtropicaisBrasilBrasil

BRASILRegiões tropicais

BRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

N, NE, SE, CO e PR N, NE, SE, CO e PR CO,NE,SE e PR e TO

CO,SE e PR e BABRASIL exc. RS e SCBRASIL exc. RS e SCRS,SC e Sul do PR

CO,NE,SE e PRCO,NE,SE e PR

SUL,SE,CO, NE e TOSE,CO,NE, e PR,TO

NE, SE,CO,SULBRASIL exc. RS e SCBRASIL exc. RS e SC

SE,CO,NE e PRBRASIL exc.RS

BRASILBRASIL

NEBRASIL exc. RS e SC

BRASILSUL

RS, SC e Sul do PRCO,SE,NE, N e PRCO,SE,NE e PR

SEMIÁRIDO NORDESTINONORDESTE DO BRASIL

SEMIÁRIDO NORDESTINOAL,BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,RS,SE,TO

GO,MG,MT,PR,RS,SC,TODF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP

DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SPDF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP

AL,BA,DF,GO,MA,MS,MG,MT,PI,PR,RS,SC,SE,SP,TO

Empresa

Dow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaDow Agrosciences Indl LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromEn Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia LtdaAgromen Tecnologia Ltda

EmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapa

Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA.

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34 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

CodCultivar

78910111213141234567891011121234567891011121314151617181920212223123456789101112131415161234567123412345

Cultivar

BX 840BX 898 YG

BX 898BX 970BX 1255BX 1280 BX 1293 BX1290XB 7012XB 7011XB 8010XB 8028XB 7253XB 7110XB 9003XB 8030XB 6010XB 6012XB 7116XB 4013

AS 32AS 3466 TOP

AS 1545AS 1565AS 1570AS 1575AS 1535AS 1551

AS 1551YGAS 1551PROAS 1572YGAS 3421YGAS 1590YGAS 1596

AS 1596 PROAS 1596 RR2AS1555 YGAS1555 PROAS1555 RR2AS1598 PROAS1581 PROAS1580 PROAS1660 PROSHS 3031SHS 4050SHS 4060SHS 4070SHS 4080SHS 4090SHS 5050SHS 5070SHS 5080SHS 5090SHS 5550SHS-5560SHS 7070SHS 7080SHS 7090SHS-7770

AL PiratiningaAL 25AL 34

AL AvaréAL BandeiranteCativerde 02

AL BiancoIAC 8333IAC AIRANIAC 8390IAC 125CD 304CD 308CD 316CD 327CD 351

Transgênica/convencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencional

Tipo

HSHSHSHSHS

HSmHSHSHTHTHDHDHTHTHSHDHSHSHTHDHDHTHSHSHSHS

HSmHSHSHSHSHTHTHSHSHSHSHSHSHS

HSmHSHSV

HDHDHDHDHDHTHTHTHTHTHTHSHSHSHSVVVVVVV

HIVV

HIVTop cross

HTHDHS

HSmHS

Ciclo

SPSPSPSPPPPPPPPNPPSPPSPPPPPPPPPPPSPSPSPPPSPPPPPPPPPPSPPSPPNPSPSPSPPPPPPPSPP

SMPSMPSMP

NSMPSMPSMP

PPNSPSPPSPPP

Graus/ DiasSISISISISISISISI

884866835920845856810SISISISISI

870845815840845850850805805805855840810850850850815815815920935945810860830850900860820810820880840840840880840810840880870870890880860870775780860760860875720860875

Época de Plantio

C/NC/NC/NN/SN/S

N/T/SN/T/SN/T

C/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N/T/S

N N/SN N N

N/SN/SN N N N

N/SS

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

SC/N/T/SC/N/S

C/N/T/SC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N

C/N/SC/N/T/SC/N/T/S

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

C/N/SC/N/SC/N/SC/N N/SN/S

SNN

Uso

G/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPI GRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPI GRãOSG/SPIGRãOSG/SGUGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIG/SGUG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SGUG/SGUG/SPIG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUG/SGU

G/SPI/MVG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

SPI/MVGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIPipocaG/SGUG/SPIGRãOSGRãOSGRãOS

Cor do grãoLRLRLRAMLRLRLRLRLRLRLRALLRLRLRALALALALALAVAVAMAVAL

AM/ALAM/AL

AMAMAMAM

AM/ALALAMAMAMALALALALALALALALLRALAMLRLRLRLRLRLRAVLRAVALLRAV

AM/ALAM/AL

ALALALAM

BRANCOAM/ALAM/AL

ALALALALAMAlAL

Densidade (Plantas/ha)

65.00065.00065.00065.00055.00060.00065.00065.000

50-55/45-5050-55/40-4550-55/40-4550-55/40-4550-55/40-4550-55/40-4555-60/50-5550-55/40-4550-55/45-5050-55/40-4550-55/40-4550-55/40-45

40-5545-5550-5565-7050-5555-6050-5565-7565-7565-7555-6550-6050-6050-6050-6050-6060-7060-7060-7060-6560-6560-6555-60

50-55/50-5555-60/50-5550-55/45-50

50-5555-60/50-5560-65/50-5555-60/50-5555-60/50-5555-60/50-5555-60/50-5560-65/50-5560-65/50-55

55-6060-65/50-5560-65/55-6060-65/50-5545-50/35-4045-50/35-4045-50/35-4050-60/40-4550-55/40-4540-45/30-3545-50/35-40

55-6055/6055-6055-6055/60

55-60/45-5060/6555/6055-60

Textura do grão

SMDENTADOSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURODURODURO

SMDURODURODURODURODURODURO

SMDUROSMDURO

DUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDURO

DUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDURODENTADOSMDURO

DUROSMDURO

DUROSMDUROSMDURO

DURODURODURO

SMDURODURODURO

SMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDURODENTADOSMDUROSMDUROSMDENTSMDURO

DuroDURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

AAAAMAAA

MAMAMAMAMAAMMAMMMAMAMAAAAAAAAAAAMMMAMAAAAAAAAMMAAAAAAAAMMMMMMMAAAMAMMAM

Altura Espiga (m)

0,960,90,90,91,11,231,181,121,051,150,951,251,201,150,961,101,151,301,201,201,101,051,201,081,241,401,271,231,231,231,401,371,131,381,381,381,231,231,231,381,381,221,241,31,11,31,61,31,11,01,01,21,21,21,11,21,21,01,11,251,301,301,181,201,301,301,21,251,31,11,101,09

11,51,45

Altura Planta (m)

2,242,22,22,152,252,272,292,13

1,95-2,102,05-2,252,0-2,152,20-2,25

2,252,201,952,102,102,252,202,202,302,102,302,142,322,352,312,282,282,282,672,432,082,502,502,502,292,292,292,502,502,252,262,42,22,32,72,42,22,02,02,22,22,32,22,32,22,12,22,322,352,352,222,252,302,302,32,352,42,041,931,94

22,62,15

Nível Tecnologia

AAA

M/AM/AM/AM/AM/A

M/A e AM/A e A

M/A e B/MB/M e BM/A e AM/A e MM/A e A

M/A e B/MM/A e AM/A e A

M/A e B/MB/M e B

M/AM/A

AA

M/AM/AM/A

AAAA

M/AM/A

AAAAAAAAAA

M e B/MM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/A

AAAA

B/MB/MB/MB/MB/MM

B/MM/BB/MM/A

AM/AM/AM/AM/AM/A

Região de adaptação

DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SPMS,SP,SC,PR,RS

GO,MG,PR,RS,SC,SPDF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP

AL,GO,MA,MG,PI,PR,RS,SC,SE,SPDF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TODF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO

AL,BA,DF,GO,MS,MG,MT,PR,RS,SC,SE,SP,TOGO, MG,MS,PR,SP

GO,MS,PR,SPGO,MA,MG,MS,MT,PE,PI,PR,SP

AL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SPBA,GO,MG,MS,MT,PR,SP,TO

GO,MG,MS,MT,PR,SPGO,MG,MS,MT,PR,SP

BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,SPGO,MG,MS,MT,PR,SC,SP

BA,GO,MG,MS,MTPR,RS,SC,SPBA,GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP,TOAL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP

SUL, CO e SP, MG e BASUL, CO e SP, MG e BASUL e SP, GO, MS e BA

SUL e SPSUL, CO e SP, MG e BASUL, CO e SP, MG e BASUL, CO e SP, MG e BA

SUL e SP, e MSSUL e SP, e MSSUL e SP, e MS

SUL e SP, MG e MSCO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB

SUL e MS, MT, GO, SP, MGCO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TO

RS, PR e SP, GO, MS e BARS, PR e SP, GO, MS e BARS, PR e SP, GO, MS e BA

SP, MG, GO, BASP, MG, GO, BASP, MG, GO, BAPR, SP, GO, MSSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SE,COSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SE,COSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE

SUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,N

BRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

COCOCOSP

SUL, CO, SP, MG, TO, RO, BASUL, CO , SP, MG, RO, BA, TO.

SUL, SP, MSSUL, SP, MG, CO, RO, TO, BA

CO, PR, SP,RO,MG,TO,BA

Empresa

Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA. Nidera Sementes LTDA.

Semeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas LtdaSemeali Sem. Hibridas Ltda

AgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroesteAgroeste

Santa Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena Sementes

CATICATICATICATICATICATICATIIACIACIACIAC

COODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETEC

Page 35: Grandes Culturas - Cultivar 147

35www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

CodCultivar

67891011121234561234567123412345123123412312345678910111234561123412312345612312

Cultivar

CD 356CD 384

CD 384 HXCD 386 HX

CD 388CD 393

CD 397 YGRS 20RS 21

FEPAGRO 22FEPAGRO S 395FEPAGRO S 265FEPAGRO S 268

GNZ 2004GNZ 2005GNZ 2500GNZ 9501GNZ 9506

GNZ 9505 YGGNZ 9510IPR 114IPR 119IPR 127IPR 164PZ 677PZ 242PZ 240PZ 204PZ 316

UFVM 100 NativoUFVM2 Barão ViçosaUFVM 200 Soberano

DG 501DG 601DG 213DG 627SG 6010SG 6011SG 6302BM 2202BM 810BM 3061BM 620BM 502BM 709BM 207BM 911BM 822BM 3066BM 3063PL 6880PL 6882PL 1335PL 6890

BRAS 3010BRAS 1050

ENGOPA 501SCS 154 - FortunaSCS153-EsperançaSCS155 CatarinaSCS156 Colorado

ORIONTAURUS

PHD 20F07ZNT 1530ZNT 1335ZNT 1165ZNT 3310ZNT 2030ZNT 2353

PR 27 D 28PR 27 D 29PR 1150Agri 143Agri 104

Transgênica/convencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencional

Tipo

HDHTHTHSHDHSHTVVVHTHSHSHS

HTmHS

HSmHSHSHSV

HDHSV

HDHTHSHSHSVVVHTHSHDHS

HSmHSmHTHDHSHTHTHDHSHDHTHSHSHTHTHTHSHSHDHSVVVVV

HDHDHSHSHSHSHTHDHDHDHDHSHSHS

Ciclo

PPPPPPPPNPPPPPSPSPPPSPSPPPPPPPPPP

SMPPPPSPSPPPSPPPPPSPP

SMPPSP

SMPPPNPPPPPNPSPPPNNPSPSPSPSPSPPSPPPPP

Graus/ Dias875930875910875910950635862810770680680850820825860830815800870890865870725727872872SISISISI

820810813830800790800867822882807852867852807828838867900890810860815880SISISISISISISI

860765760780790790820785805820SISI

Época de Plantio

NNNNNNNCNNNNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN

N/SN/SN/S

C/N/SN/SNS

N/SNNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SNNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SC/NC/NC/NC/NN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

Uso

GRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSPIPOCAGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOS

G/SPI/MVGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIGRãOSGRãOSGRãOS

G/SPI/MVPIPOCAGRãOS

G/SPI/SGUG/SGU

G/SPI/SGUG/SPI/SGUG/SPI/SGU

GRãOSG/SPI/SGU

G/SPIGRãOSSPI/MVGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIGRãOSGRãOSG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPI/SGUG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPI

G/SPI/MVGRãOSGRãOSGRãOSGRãOSG/SPIGRãOSG/SPIG/SPIGRãOSGRãOSGRãOS

Cor dogrãoAMALALALALALAM

AM/ALBRANCO

ALAM/AL

LRAM/ALAM/AL

ALAL

AM/ALALALAVAM

BRANCOBRANCO

AMALALALALAM

AM/ALALALAMAMAMAMAMAL

AM/ALAVAVAMAVAV

AV/ALAVAMAMAMAMAMAMLRAMAMLRAM

AM/ALAM/ALAM/AL

AVAVALAMAL

AV/ALALAL

AV/ALALAVLRLR

AM/ALAL

Densidade (Plantas/ha)

55-606060

50/7050/5560/7060/70

754050556060

50-57/45-5055-60/50-55

55-6055-6055-6060-6560-6550-55

55-60 / 45-5050-55 / 45-50

50-5550-5550-5555-6060-6555-6050-5550-5550-55

50-55/45-5055-60/50-5555-65/50-6055-60/50-5555-60/50-5560-65/60-6555-60/50-5560-65/50-5560-65/50-55

45-6060-65/45-5560-65/50-5560-65/50-5560-65/50-55

60-7055-6560-70

60-65/50-5555-6055-6055-65

55-60/45-5555-60/45-55

55-6545-5050.00050.00050.00050.00055/6055/6560/6555-6055-6055-6055-6050-5550-5550-6050-6055-65

50-60/40-4550-60/40-45

Textura do grãoSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTDURO

SMDENTSMDURODENTADOSMDUROSMDENTSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDENTSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDENTADOSMDENTADO

DENTADOAMERICANO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDENTSMDURODENTADOSMDUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDENTSMDENTDENTADODENTADODENTADOSMDENTSMDUROSMDENTSMDUROSMDURODENTADO

DURODURODurodURO

SMDENTSMDURODENTADOSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

AAAMMAAMMM

M/AM/AM/AMMAMMAAMMMMAAAARAIAAAAAMAAAAMAAAAAMAAMMMMMMMABAA

MAMMAAA

M/AMM

M/AM/A

AAA

Altura Espiga (m)

1,101,201,201,101,41,51,51,161,691,131,141,030,97

1,15-1,301,10-1,301,30-1,401,30-1,401,10-1,301,10-1,301,0-1,10

1,151,251,151,151,151,171,11,21,2

1,0-1,150,931,101,151,101,101,101,201,001,201,21,31,60,81,31,51,20,81,21,41,41,351,31,251,61,41,35

1,80-2,201,21,51,21,31,21,31,20,901,001,151,151,201,251,201,251,201 m

0,90 m

Altura Planta (m)

2,202,302,302,202,82,82,72,22,722,262,341,941,88

2,30-2,702,10-2,402,30-2,502,30 - 2,402,10-2,302,10-2,302,00-2,10

2,32,42,32,32,252,32,22,12,1

2,0-2,301,82,202,202,102,102,202,202,102,202,42,52,82,22,52,62,42,22,42,42,42,622,62,62,752,72,6

2,80-3,202,32,62,32,4

2,10-2,302,35-2,702,20-2,60

2,002,102,202,302,252,302,252,302,25

2,10 m1,90 m

Nível Tecnologia

M/BM/A

AM/AM

M/AM/AM/AB/MM

M/AM/AM/A

AM/A

AAAaAM

M/AM/AMM

M/AAAA

B/MM/AM

M/AA

M/AA

M/AA

M/AM/BM/AM/AMMA

M/BAAA

M/AMMAAMA

B/MB/MB/MB/MB/MB/M

M/A e AA

M/AM/AM/AM/AB/MB/MB/MB/M

M e M/AM/AM/A

Região de adaptação

PR, SP, CO, MG,RO,TO, BASUL, CO, SP, MG, TO, RO, BASUL, CO, SP, MG, TO, RO, BA

SUL, SP, MSSUL, SP, MG, CO, RO, TO, BA SUL, SP, MG, CO, RO, TO, BA SUL, SP, MG, MS, GO, TO, BA

RS e SCRS e SC

SULRS e SC

SULSUL

SE,NE,SUL,CO,NSE,NE,SUL,CO,N

SE,NE,CO,NPR,SE,NE,CO,N

PR, SE, COPR, SE, COSUL, CO

PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e ROPR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MTPR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT

PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RON,NE,CO,SE,ParanáN,NE,CO,SE,ParanáN,NE,CO,SE,ParanáN,NE,CO,SE,Paraná

SUL, SE e COSE/NE

SESE

BRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

SUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SE,COSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SE,COSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SESUL,SESUL,SE

SUL,SE,CO,NE,NBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

COSC/RS/PR

SCSC/RS/PRSC/RS/PR

SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE)SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE)

Centro-SulSE,CO e PRSE,CO e PR SE,CO e PR

NE, SE,CO e PRNE, SE,CO e PRNE, SE,CO e PR

BRASILBRASIL

SE,CO,NE e PRCO/SE de 200 a 600 m de altitudeCO/SE de 200 a 600 m de altitude

Empresa

COODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECFEPAGROFEPAGROFEPAGROFEPAGROFEPAGROFEPAGROGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEIAPARIAPARIAPARIAPAR

Primaiz SementesPrimaiz SementesPrimaiz SementesPrimaiz SementesPrimaiz Sementes

UFVUFVUFV

Datagene Pesq. e SementesDatagene Pesq. e SementesDatagene Pesq. e SementesDatagene Pesq. e Sementes

SEMENTES GUERRASEMENTES GUERRASEMENTES GUERRA

BIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIX

LIMAGRAIN/BRASMILHOLIMAGRAIN/BRASMILHOLIMAGRAIN/BRASMILHOLIMAGRAIN/BRASMILHOLIMAGRAIN/BRASMILHOLIMAGRAIN/BRASMILHO

Agência Rural, GOEPAGRIEPAGRIEPAGRIEPAGRI

PHD SEMENTES LTDAPHD SEMENTES LTDAPHD SEMENTES LTDA

Zenit SementesZenit SementesZenit SementesZenit SementesZenit SementesZenit Sementes

Sementes ProdutivaSementes ProdutivaSementes Produtiva

Agricom SeedsAgricom Seeds

Page 36: Grandes Culturas - Cultivar 147

36 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Híbrido Simples - Cruzamento de duas linhagens endogâmicas. Em geral, é mais produtivo que os demais tipos de híbridos. Semente de maior custo de produção.

Híbrido Simples Modificado - Utiliza como progenitor feminino um híbrido entre duas progênies afins da mesma linhagem e, como progenitor masculino, uma outra linhagem.

Híbrido Triplo – Cruzamento de um híbrido simples com uma terceira linhagem.

Híbrido Triplo Modificado - Obtido sob forma de híbrido modificado, em que a terceira linhagem é substituída por um híbrido formado por duas progênies afins de uma mesma linhagem.

Híbrido duplo – Cruzamento de dois híbridos simples, envolvendo, portanto, quatro linhagens endogâmicas.

Legendas

Tipo : V - variedade; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HTm - Híbrido triplo modificado; HS - Híbrido simples; HSm - Híbrido simples modificado

Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal

Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; T - Tarde; S - Safrinha

Uso : G - Grãos; SPI - Silagem da planta inteira; SGU - Silagem de grãos úmidos; MV - Milho verde

Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela

Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha

Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO - Semiduro

Resistência ao Acamamento : A - Alta; M - Média; MA - Média a alta

Nível de Tecnologia : A - Alto; M - Média; B - Baixa

SI - Sem informação

CodCultivar

12341212345671234121231234561234561234512

Cultivar

RG 01RG 02 AROBUSTO

RG 03ALFA 10ALFA 90PAC 259ATL 100ATL 110ATL 200

ATL 300 SATL 310ATL 400FTH 510FTH 404FTH 960FTH 900SM 966SM 511MX 300MX 205MX 305

PRE 22D11PRE 32D10PRE 22T10PRE 22T11PRE 12S12PRE 22S11

AX 727BALU 7690MS 2010AM 4003AM 4002AM 4001RB 9108RB 9210RB 9308

RB 9308 YGRB 9110 YGDSS 1001Ipanema

Transgênica/convencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencional

Tipo

HDHDVHTHSHSHSHS HS

HSmHTHTHDHS HDHTHTHTHS HTHS HTHDHDHTHTHSHSHSHSHSVVV

HSHSHTHTHSHDV

Ciclo

PPPPPNPPPPPPPSPPPPPPPPSPSPPSPSPHPSPPPP

SMPSMP

PPSPPPSP

SMPN

Graus/ Dias765760780790850900

880880880860890SI

840850860860850870880880860810845805807790810SISISISISISI

845810858859790SISI

Época de Plantio

N/SN/SN/S

N/S/MVC/N/T/SC/N/T/S

N/SC/N

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

Uso

G/SPIG/SPIG/SPIG/SPIGRãOSG/SPIGRãOSG/SPIG/SPI

G/SPI/ SGUG/SPI/ SGU

G/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPI/ SGUG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MV

G/SPIGRãOSG/SPIG/SPIGRãOSG/SPIG/SPI

Cor do grãoALALALALALAMALALALALALALALAVALAVALALAVALALAVALALAM ALAL

AM/ALAM/AL

ALAM/AL

AMALAL

AM/ALALALAL

AM/ALALAM

Densidade (Plantas/ha)

55/5055/5055/5055/5050-6045-50

60-70/50-6055-7055-7055-7055-7055-7055-6555-7055-6555-6555-6555-7055-7055-7055-7055-7055-6355-7555-7545-6355-7555-8055-6555-6555-6545-5545-6045-60

66-60/60-53 70-60/62-5360-50/55-50 60-50/55-5166-60/60-50

50-5050-50

Textura do grãoSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTDURO

SMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDENTDURODURODURO

SMDENTSMDUROSMDENT

Resistência Acamamento

AAMAAAAAAA

MAMAMMMMAMMAMAMAA

MAMAAMAAA

MAMAAA

ALTAALTAM/AM/AALTAMAMA

Altura Espiga (m)

1,21,11,41,21,101,20

1,0-1,201,051,101,151,201,101,201,101,201,101,151,201,151,201,101,101,31,41,41,21,31

0,75-1,650,90-1,650,95-1,560,80-1,400,80-1,400,80-1,201,20-1,501,00-1,201,30-1,601,30-1,611,00-1,10

1,21,36

Altura Planta (m)

2,32,52,62,12,102,30

2,0-2,52,152,302,302,252,202,402,102,202,202,252,402,202,202,152,202,32,42,42,22,32

1,52-2,501,80-2,701,80-2,901,95 -2,501,95 -2,501,60-2,002,10-2,501,90-2,202,20-2,602,20-2,611,90-2,10

2,352,38

Nível Tecnologia

MAMA

M/AM/A/B

AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM-AM/BM/BM/AM/AM/A

AM/AM/AM/AMMMA

M/AM/A M/A

ASISI

Região de adaptação

SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TOSP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TOSP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TOSP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO

CO, NE, NORTE, SECO, NE, NORTE, SE

CO, SP,MG, PR S/SE

S/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NE

S/SES/SE/CO/NE

S/SES/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NE

CO/SULCO/SULCO/SUL

COCO/SULCO/SUL

SUL, CO e MG e SPSUL, CO e MG e SPSUL, CO e MG e SP

SULSUL e MS e SP

SULSE,SUL,NE,COSE,NE,SUL,COSE,NE,SUL,COSE,NE,SUL,COSE,SUL,NE,COS,SE,CO,NE,NS,SE,CO,NE,N

Empresa

SelegrãosSelegrãosSelegrãosSelegrãos

SEMENTES ALFASEMENTES ALFA

ATLÂNTICA SEMENTESATLÂNTICA SEMENTESATLÂNTICA SEMENTESATLÂNTICA SEMENTESATLÂNTICA SEMENTESATLÂNTICA SEMENTESATLÂNTICA SEMENTES

FT SEMENTESFT SEMENTESFT SEMENTESFT SEMENTES

BOA SAFRA SEMENTESBOA SAFRA SEMENTESMAXIMA SEMENTESMAXIMA SEMENTESMAXIMA SEMENTES

Fernando João Prezzotto (Sempre Sementes)Fernando João Prezzotto (Sempre Sementes)Fernando João Prezzotto (Sempre Sementes)Fernando João Prezzotto (Sempre Sementes)Fernando João Prezzotto (Sempre Sementes)Fernando João Prezzotto (Sempre Sementes)

Melhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril Ltda

RIBER SEMENTESRIBER SEMENTESRIBER SEMENTESRIBER SEMENTESRIBER SEMENTES

Di SoloDi Solo

Page 37: Grandes Culturas - Cultivar 147

37www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

cultivarAG 1051AG 122AG 2040AG 4051AG 5011

AG 5030 YGAG 5055AG 6018AG 6020AG 6040AG 7000

AG 7000 YGAG 7000 RR2

AG 7000 YGRR2AG 7088

AG 7088 RR2AG 8011

AG 8011 YGAG 8015

AG 8015 YGAG 8021

AG 8021 YGAG 8025AG 8060

AG 8060 YGAG 8060 RR2

AG 8060 YGRR2AG 8088

AG 8088 RR2AG 8088 YG

AG 8088 YGRR2AG 9010

AG 9010 YGAG 9010 RR2

AG 9010 YGRR2AG 9020

AG 9020 YGAG 9040

AG 9040 YGAG 9045

AG 8061YGAG 8061 PROAG 8088 PROAG 7000 PROAG 8041 YGAG8022YG

AG 7098 PROAG 8544 PROAG 9030 PRO

DKB 175DKB 175 PRO

DKB 177DKB 177 PRODK B185 PRO

DKB 240DKB 240 YG

DKB 240 YG RR2DKB 240 PRO

DKB 245DKB 285 PRO

DKB 315DKB 330

DKB 330 YGDKB 350

DKB 350YGDKB 350 PRO

DKB370DKB390

DKB390YGDKB 390 YG RR2

DKB 390 PRODKB 390 PRO2DKB 393 PRO

DKB 399

fusarioseMTMTMTMTTTTT

MTT

MTMTMTMTMTMTMTMTSISIATATSITTTT

MTMTMTMTTTTTTT

MTMTSIT

MTMTMTMTMT TMTT

MTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMTSIMSMSMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMS

P. sorghiMTTATBTTATATTTTTTTTTTTTATATTTATBTBTBTBTTTTT

BTBTBTBTATATMTMTATMTMTTT

MTTTT

MSATATTTTATATATATATMTMTTATMSMTMTATMSMTMTMTMTMTT

physopellaMTMTMTMTMTMTBTBTMTMTTTTT

BTBTBTBTMTMTMTMTSIBTBTBTBTBTBTBTBTBTBTBTBTBTBTMTMTSITT

BTTSISITT

MSMSMSMSMSMTATATATATMTT

MSMTMSMSMSMSMSMSSSSS

MTAS

P. polysoraTTTATBTATATBTMTTATATATATTT

BTBTMTMTBTBTTATATATATTTTT

MTMTMTMTBTBTBTBTTTTTATSTTSS

MSMSMSMSS

ASASASASMSMTSS

ASASASASMSMSMSMSMSMSS

MS

entezamentoTTTTTATATBTTTATATATATTT

MTMTMTMTMTMTSITTTT

MTMTMTMTMTMTMTMTBTBTTTSISISIMTATSISISISISISISITT

MTBTBTBTBTSIT

MTTTTTTATATATATATATTSI

H. turcicumTTTATATATATBTTTATATATATTTTTTTTT

MTATATATATMTMTMTMTTTTT

MTMTMTMTATMTMTMTATTTT

MSMSMSMSTTTTTTTATMTT

MSMTMSMSMSMTMSMSMSMSMSATT

H. maydisTTTTATT**ATMTTTTTT

MTMTMTMTSISIMTMTSIMTMTMTMTMTMTMTMTTTTT

MTMTMTMTSIMTMTMTTSISISISISISISIMTMTMTMTMTMTMTSITT

MTMTTTT

MTTTTTTTSI

cercosporaTTTTTTT

BTMTBTATATATATTTTT

MTMTBTBTBTMTMTMTMTMTMTMTMTBTBTBTBTBTBTMMBTSS

MTATMTMTTT

MTTT

MTMTATASASASASMSST

MTT

MTTTATMSMSMSMSMSATAT

sanidade grãosBTTT

BTBTTTATMTMTTTTTTTTT

MTMTATATMTTTTT

BTBTBTBTTTTTTTSISITSSBTTT

MTTTTTTTTT

MTMTMTMTATT

MTMTMTMTSSSS

MTMTMTMTMTMS

Tabela 2 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2011/12 em relação às principais doençascodresistencia

1234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484912345678910111213141516171819202122232425

phaeosphaeriaT

MTTATMTATATBTMTMTATATATATTTTTATATTT

MTTTTTTTTT

MTMTMTMTBTBTSISIT

MTMTTATT

MTTT

MTATATMSMSMTMTMTMTMTT

MTMSMTMSMTTTATATATATATATMTT

doenças colmoMTMTTTTATTATTT

MTMTMTMTTT

MTMTTTATATTTTTT

MTMTMTMTTTTTTTTTTTT

MTMTTTTTTATATMTMTATTTTTATMTTTTTTTTATATATATATMTMT

Page 38: Grandes Culturas - Cultivar 147

38 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

codresistencia26272829301234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465666768697071

cultivarDKB 399 PRODKB 566 PRO

DKB 615DKB 789DKB 979P 32R22

P 32R22 HP 32R22 HR

P 1630P 1630 H

30F44P 32R48

P 32R48 HP 32R48 HR

P 30P70P 30P70 H

P 3340P 3340 YP 3340 HP 30F53

P 30F53 YP 30F53 RP 30F53 HP 30F53 YRP 30F53 HRP 30F53 EP 30K75

P 30K75 YP 30K75 HP 30K64

P 30K64 YP 30K64 H

P 30K64 HRP 3021

P 3021 YP 3021 HP 30F80

P 30F80 YP 30F35

P 30F35 YP 30F35 RP 30F35 HP 30F35 YRP 30F35 HR

P 30S31P 30S31 HP 30B39

P 30B39 YP 30B39 H

P 30B39 HRP 30F36

P 30F36 HP 30F36 HR

P 30R50P 30R50 YP 30R50 RP 30R50 HP 30R50 YRP 30R50 HR

P 30K73P 30K73 YP 30K73 H

P 30K73 HRP 30B30

P 30B30 RP 30B30 HP 30F87P 30B88P 30F90

P 30F90 HP 30F90 HR

P 30S40P 30S40 Y

P 3862P 3862 RP 3862 H

fusarioseMSMSMSMTMTSISISISISISISISISISISISISISISSSSSSSSISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISI

P. sorghiTATT

MTMTMSMSMSMSMSMSSSSSSSSS

MSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMSMSMSMSMSMSSISIMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMS

physopellaASTS

MSTSSSSSSSSSSS

MRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSSSSS

MSMSMSMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRSSS

MRMRSSS

MRMRSISISI

P. polysoraMSSSSSSSSSSSSSSSS

MRMRMRSSSSSSS

MRMRMRSSSS

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSSSSSSSSSS

MRMRMRMRSSS

MRMRMRMRMRMRMRSSS

phaeosphaeriaT

MTMST

MTSSSSSSSSSSS

MRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSSSSS

MRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRSSSSSSS

MSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMSMSMSMRMRMRMRMR

entezamentoSITTTATSSSSISIMRSSS

MRMRSSSSSSSSSS

MRMRMRSSSS

MSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRSSSISISISIMRMRMRSSSSSS

MRMRMRMRSISISIMRMRMRMRMRMRMRSISISI

H. turcicumT

MTMST

MTMSMSMSSS

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSSS

MRMRMRMRMR

H. maydisSIT

MTTTSSSSISISSSSSSSISISIMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSSSSS

MRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRSSSSSSS

MSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMSMSMSMRMRSISISI

cercosporaATSTATMTSSS

MSMSS

MRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSSS

MRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRSSS

MRMRSSS

MRMRSISISI

doenças colmoMTT

MTTTSSS

MSMSS

MRMRMRMSMSSSS

MRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSISISI

sanidade grãosMST

MSMTSIMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSSS

MSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSSISISI

Page 39: Grandes Culturas - Cultivar 147

39www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

codresistencia72737475767778798081828384858687888912345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849123456789

cultivarP 3646

P 3646 RP 3646 HP 4042

P 4042 HP 4285

P 4285 HP 3989

BG 7049BG 7049 RBG 7049 HBG 7060

BG 7060 YBG 7060 H

BG 7060 HRBG 7051 HBG 7055 HBG 7055ATTACK

ATTACK TLCARGO

CELERON TLEXCELERFASTER

FASTER TLFÓRMULA

FÓRMULA TLGARRA

GARRA TLGARRA TL VIP

IMPACTOIMPACTO TL

MASTERMAXIMUS

MAXIMUS TLMAXIMUS TL TGMAXIMUS TL VIP

OMEGAOMEGA TL

PENTAPENTA TL

PREMIUM FLEXPREMIUM FLEX TL

SOMMASOMMA TL

SPEEDSPEED TLSPRINT

SPRINT TLSTATUS

STATUS TLTORK

TORK TLTRAKTORTRUCK

TRUCK TLDOCE TROPICAL

BALU 178BALU 580BALU 184BALU 551BALU 761

SG 150SG 6418SG 6015

DEFENDERDEFENDER TL

2A1062A120

2A120 Hx2A550

2A550 Hx2B433

2B433 Hx2B512 HX

2B587

fusarioseSISISISISISISIMRSISISISISISISISISISIMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMSMSMRMRMRSIMRSIMRMRMSMRMSSIMRMRSISISISISISISISISI

P. sorghiMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRS

MRMRMRMRMRMSMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIMRMSMRMSMRSIMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMR

physopellaSISISIMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRMRMRS

MRMRMRMRSISIMRMRMRSISISISISISISIMRSISISISISISISISIMRMRSISISISISISISISIMRMRSISISISISISISISISISISISISISIMRSISIMRMRMSMSMRMR

P. polysoraSSS

MRMRMRMRS

MRMRMRSSSSSMM

MRMRMRMSMSMRMRMSMSSISISIMRMRMSMRMRMRMRMRMRSISIMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMSMRMRMRMSSIMSSISIMRMRSIMRMRS

MRMRMSMSMSMSMRMS

phaeosphaeriaSISISIMRMRMRMRMSMRMRMRMSMSMSMSS

MR MRMRMRMRMSMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRSIMRMRMSMSMRSIMRMRMSSS

MSMSMRMRMRMR

entezamentoSISISIMRMRMRMRSIMSMSMSMRMRMRMRS

MRMRSISISISIMRMRMRSISISISISISISIMRSISISISISISISISIMRMRSISISISISISISISIMRMRMSSISISISISISISISISISISISISISSS

MRMRSS

MRMR

H. turcicumMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRSIMRMRMSMRMRMRMRMSMSMRMS

H. maydisSISISISISISISISIMRMRMRMSMSMSMSSSISISISISISISISISISISIMRMRMRSISISISISISISISISIMRMRSISISISISISIMRMRSISISISISISISIMRSISISISISISISISISISIMRMSMSSIMRMRMRMRMR

cercosporaSISISIMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMSMSMRMRMSMSMSMSMSMRMRMSMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMSMSMSMSMRMRMSMSMSMRMRMRSISISISISISISISIMRMRMSSS

MSMSMRMRMRMR

doenças colmoSISISIMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMSMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRSIMRSIMRMRMRMRMSSIMRMRS

MSMSRR

MRMRR

MR

sanidade grãosSISISIMRMRMRMRS

MSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIMRSIMRMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRRR

MRMRMRR

Page 40: Grandes Culturas - Cultivar 147

40 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

codresistencia10111213141516171819202122232412345678910111213141516171819202122231234567891011121314151617181920212223242526272812345678910

cultivar2B587 HX

2B6042B604 Hx

2B6552B655 Hx

2B6882B688 HR2B688 Hx

2B7072B707 Hx

2B7102B710 HR2B710 HXWxA504

DB2A525Hx20A55

20A55H20A55 Hx

20A7820A78 HX30A25 HR30A25 Hx30A30 Hx

30A3730A37 Hx

30A6830A7030A77

30A77 Hx30A86

30A86 HR30A86 HX

30A9130A91 HR30A91 Hx

30A9530A95 HxAGN 2012BRS 1060BRS1055BRS 1040BRS 1031BRS 1030BRS 1010BRS 1002BRS 3025BRS 3035BRS 3003BR 205BR 206

BRS 2223BRS 2020BRS 2022BR 106BR 451BR 473

BRS Caatingueiro Saracura

Sol-da-manhãBRS Planalto BRS Missões BRS 4103

BRS CaimbéBRS Gorutuba

SERTANEJOBRS ASSUM PRETO

BX 974BX 981

BX 907 YGBX 945

BX 920 YGBX 1200BX 840

BX 898 YGBX 898BX 970

fusarioseSISISISISISISISISISISISISISISIMRMRMRSISISISIMSSISISISIMRMRSISISIMRMRMRSISISISISISIMSSIMRSISISIMRMRMRSIMSSIMRMRMRSIMRMRSISISISISIMRMRMRMSR

MRMRMRR

MSMSMR

P. sorghiMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMRMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRS

MSMRMSMRMSMRMRSIMRMRMRMRMRSIMRMRMRSIMRMRSIMRMSRSIMRMRMRMSR

MRMRMRR

MRMRMR

physopellaMRRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSR

MRMRMRMSMSMSMRMRMRsisiSIS

MSMRMSMRMRSIS SIMRMRMRMSRSIMRMRMRSIMRMRSISIMSMSSIMRMRMSMRSIMRMRMRSIRRS

P. polysoraMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMSMRMSMSRRR

MRMRMRMSMSMRS

MSSRR

MRMRMRSIMRMSMSMSSSIMRMSMSSIMRMRSIMRMRSSIMRMRMSMSRS

MSMRR

MRMRMR

phaeosphaeriaMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMRMRMRMRMSRR

MRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMSMSRS

MRRR

MRS SIMSMSMSSSSIMRMRMRSIMRMRSIMRMSMSSIMRMRMRMRMRS

MSMRMRMRMRMR

entezamentoMRMSMSMRMRMSMSMSMRR

MRMRMRSIMRMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRR

MSMRMRMRMRMRMSMSMSSS

MRSISISIMRSIMRMSSISIMRMSMSMRSISIMRMSMSSIMRMRSISISISISIMRMRMRMRSIMRMRMRSISISISI

H. turcicumMSMRMRMSMSMSMSMSMRMRMSMSMSSIMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIMRSIMRSIR

MRSISIMRMRMRMRMRSIMRMRMRSIMRMRSIMRSISISIMRMRRRR

MRMRMRR

MRMRR

H. maydisMRMSMRMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMRMRMSMSMSMRMRRRsi

MSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRSISISISIRSISISISISISISIMRSISISISISIMRMRSIMRSIMRSISIMRMRMRSIMRMRMRSISISISI

cercosporaMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRMRMRMRMSMSMRMRS

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRRRRSIR

MRSIMRSIMRSISISISISISISISISISISISISISIS SISISIR

MRS

MRMRMRS

MRMRR

doenças colmoMRRR

MRR

MRMRMRRR

MRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRMRMRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSISISIMSSIMRSISISIMRMRMRSIMSSIMRMRMRSIMRMRSIMRSISISIMRMRMRMRRR

MRRR

MSMSMR

sanidade grãosR

MRMRMRMRMSMSMSRR

MSMSMSR

MRMRMRMRMRMRRR

MRRRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSSIMRSIMRSISISIMRMRMRMRMRSIMSMRMRSIMRMRSIMRSIMRSIMRMRMRMRRRRRR

MRMSMR

Page 41: Grandes Culturas - Cultivar 147

41www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

codresistencia111213141234567891011121234567891011121314151617181920212223123456789101112131415161234567134

12345678910

cultivarBX 1255BX 1280 BX 1293 BX1290XB 7012XB 7011XB 8010XB 8028XB 7253XB 7110XB 9003XB 8030XB 6010XB 6012XB 7116XB 4013

AS 32AS 3466 TOP

AS 1545AS 1565AS 1570AS 1575AS 1535AS 1551

AS 1551 YGAS 1551 PROAS 1572 YGAS 3421 YGAS 1590 YG

AS 1596AS 1596 PROAS 1596 RR2AS1555 YG

AS1555 PROAS1555 RR2AS1598 PROAS1581 PROAS1580 PROAS1660 PRO

SHS 3031SHS 4050SHS 4060SHS 4070SHS 4080SHS 4090SHS 5050SHS 5070SHS 5080SHS 5090SHS 5550SHS-5560SHS 7070SHS 7080SHS 7090SHS-7770

AL PiratiningaAL 25AL 34

AL AvaréAL BandeiranteCativerde 02

AL BiancoIAC 8333IAC 8390IAC 125

IAC AIRANCD 304CD 308CD 316CD 327CD 351CD 356CD 384

CD 384 HXCD 386 HX

CD 388

fusarioseMRRRR

MRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMSMSTT

MSTTTTTTTT

MSMTMTMTMTSISISISISISISIMTMTMTMTMTMTMSMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRSSIMRSIMRMRMRSISISISI

P. sorghiMRSISIMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMTT

MTT

MTTTTTTT

MTMTTTT

MTMTMTSISISISIMTMTMTMTMTMTMTMTT

MTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRR

physopellaMRSISIMRMRMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMTT

MSSISISISISISISISISISISISISISISISISISISISIMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRSISISISISISISISISISI

P. polysoraRSISIR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRS

MTS

MTMTTT

MSMSMSMSTSTTT

MSMSMSMTMTMSMSMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMTMTMSMSMSMSMSMSMSMRMRS

MRMSMSMSMRMSSIMRMRMRMR

phaeosphaeriaRSISIR

MRMSMRMSMRMRMSMRMRMRMRMRMTT

MTTTTT

MTMTMTTTT

MTMTMTMSMSMSMTMTMSMTMTMSMTMTMTMTMSMSMTMSMSMTMSMTMTMTMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSMRMRMSMRMRMRMS

entezamentoSISISIR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSISISISISISISISISISIMSSIMSTTTSISISISISISISIMTMTMTMSMTMTMTMSMTMTMTMTMTMSMTMTMSMSMSMSMSMSMSRR

MSRSIMRSISIMRSISISISISI

H. turcicumSISISIR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMTT

MSMTMTTT

MTMTMTTTSTTTSISISIMTMTMTMSMTMTMTMTMTMTMTMTT

MTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSI

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Page 42: Grandes Culturas - Cultivar 147

42 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

codresistencia11121234561234567123412345123123412312345678910111234561123412312345678912123412

cultivarCD 393

CD 397 YGRS 20RS 21

FEPAGRO 22FEPAGRO S 395FEPAGRO S 265FEPAGRO S 268

GNZ 2004GNZ 2005GNZ 2500GNZ 9501GNZ 9506

GNZ 9505 YGGNZ 9510IPR 114IPR 119IPR 127IPR 164PZ 677PZ 242PZ 240PZ 204PZ 316

UFVM 100 NATIVO UFVM 2 Barão ViçosaUFVM 200 Soberano

DG 501DG 601DG 213DG 627SG 6010SG 6011SG 6302BM2202BM 810BM 3061BM 620BM 502BM 709BM 207BM 911BM 822BM 3066BM 3063PL 6880PL 6882PL 1335PL 6890

BRAS 3010BRAS 1050

ENGOPA 501SCS 153/EsperançaSCS 154/FortunaSCS155 CatarinaSCS156 Colorado

ORIONTAURUS

PHD 20F07ZNT 1530ZNT 1335ZNT 1165ZNT 3310ZNT 2030ZNT 2353

PR 27 D 28PR 27 D 29

PR 1150Agri 143Agri 104RG 01

RG 02 AROBUSTO

RG 03ALFA 10ALFA 90

fusarioseSISIMRMRMRMRMRMRMRR

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Page 43: Grandes Culturas - Cultivar 147

LegendasAT - Altamente tolerante; T - Tolerante; MT - Moderadamente tolerante; BT - Baixa tolerancia; R - Resistente;AR - Altamente Resistente; MR - Medianamente resistente; MS - Medianamente Suceptível; S - Suceptível; AS - Altamente Suceptível; SI - Sem informação.

codresistencia12345671234121231234561123451234512

cultivarPAC 259 ATL 100ATL 110ATL 200ATL 300SATL 310ATL 400FTH 510FTH 404FTH 960FTH 900SM 966SM 511MX 300MX 205MX 305

PRE 22D11PRE 32D10PRE 22T10PRE 22T11PRE 12S12PRE 22S11

AX 727BALU 7690MS 2010AM 4003AM 4002AM 4001RB 9108RB 9210RB 9308

RB 9308 YGRB 9110 YGDSS 1001Ipanema

fusarioseSIMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTSISISISISISIMRMRMRMRMRMRRRRRRSISI

P. sorghiSIMTMTT

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MSSSR

MSSS

MSS

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phaeosphaeriaSIMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMRR

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sanidade grãosSITTTTTTTTTTTTTTT

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Cana-de-açúcar

44 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Amiga ou vilã?A mucuna-preta tem papel positivo nos canaviais, amplamente utilizada como adubo verde, com capacidade de fixar nitrogênio ao solo, auxiliar contra nematoides formadores de galhas, produzir biomassa e diminuir o número de daninhas na área onde é plantada. Contudo, se não submetida a

manejo correto, a solução pode se transformar em problema

A mucuna tem como importância positiva ser um adubo verde, utilizado na reforma do canavial.

Agrega qualidades química e física ao solo, além da supressão de plantas daninhas. O fator negativo tem origem no inadequado manejo, devido às intempéries climáticas ou a questões de planejamento, que impossibilita a incorporação das plantas no momento correto. Esse incorreto manejo permite que as plantas sejam incorporadas ao solo já com as sementes próximas ao estágio de maturação, enrique-cendo o banco de sementes, que beneficiadas pela dormência proporcionam diferentes fluxos de emergência nos canaviais.

O uso da adubação verde não é novidade para grande parte dos produtores de cana-de-açúcar. Segundo Junior & Coelho (2008) essa técnica agronômica permite a descom-pactação, a proteção contra erosão, melhora o teor de nutrientes e matéria orgânica no solo e para Wutke et al (1993) e Erasmo et al (2004), suprime espécies de plantas daninhas.

Dentre as espécies geralmente utilizadas como adubo verde destaca-se a mucuna-preta (Mucuna aterrima) que pertencente à família Fabaceae. Esta planta fixa nitrogênio ao solo,

é eficiente contra nematoides formadores de galhas, produz excelente biomassa e diminui o número de daninhas na área onde é planta-da. A interferência sobre as plantas daninhas deve-se principalmente à supressão devido ao rápido crescimento das plantas de mucunas, além da alelopatia e da competição.

Apesar das vantagens oferecidas pela mu-cuna, no momento da reforma do canavial essa planta pode se tornar perigosa, caso não se faça o manejo adequado. A mucuna foi pesquisada e melhorada geneticamente durante algum tempo para ser uma cultura agronômica. Suas sementes possuem tegumento de difícil permeabilidade, consistindo em uma barreira física contra a entrada de água nas sementes, o que afeta sua germinação, que ocorre de modo desuniforme e em diferentes épocas. Por estas razões o controle é difícil, sendo necessária a adoção de um manejo racional para evitar que a solução vire problema.

A presença de mucuna como planta dani-nha nos canaviais já é considerada importante nas regiões de Ribeirão Preto e Jaboticabal (Azania, 2009). Na cultura da cana-de-açúcar têm se observado alterações na flora daninha, que, segundo Christoffoleti et al (2007), deve-

se principalmente à deposição da palha sobre o solo no momento da colheita, sem a prévia queima do canavial. Nesse contexto, se inse-rem as espécies de mucunas que são recentes como plantas daninhas (Barbosa, 2006). Na literatura, encontram-se trabalhos de mucuna que a preconizam como manejo de plantas daninhas, devido à massa vegetal reduzir o número de indivíduos de outras espécies, mas são escassos os estudos de controle químico dessas espécies.

Na literatura, o potencial da mucuna-preta é reconhecido devido à sua agressividade, promovendo uma barreira física e a supressão das plantas daninhas, além de seu possível efeito alelopático, sobre o crescimento das plantas espontâneas, (Lorenzi, 1984). Entre-tanto, embora seja notório que espécies de mu-cunas suprimam a emergência de infestantes e até possam ser consideradas como manejo de plantas daninhas nos campos em que são semeadas como adubos verdes, se tornam infestantes quando surgem espontaneamente nos canaviais. Assim, se transformam em problema, particularmente pela tolerância que apresentam ao controle químico.

Nesse sentido, Procópio et al (2005) obser-

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46 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Pedro Eduardo Rampazzo, Carlos Alberto Mathias Azania e Andréa Pádua Mathias Azania,IAC/Cana

Se mal manejada, planta pode se tornar problema,ao se transformar em daninha de difícil controle

CC

varam que a M. aterrima conseguiu absorver resíduos do herbicida trifloxysulfuron-sodium do solo, sem muito comprometimento da planta, comportando-se como eficiente à remediação do solo contaminado com o her-bicida. Belo et al (2007) encontraram resul-tados similares estudando a capacidade de M. aterrima em remediar solos contaminados com os herbicidas tebuthiuron e trifloxysulfuron-sodium. Silva & Bueno (2002) também constataram que M. aterrima foi tolerante a alachlor, imazaquin e pendimethalin aplicados em pré-emergência e foi suscetível ao 2,4-D aplicado em pós-emergência.

Herbicidas residuais com elevada persis-tência no solo e amplamente utilizados na cultura da cana-de-açúcar não têm apresen-tado eficácia sobre as plantas, particularmente quando aplicados em pré-emergência. A busca por herbicidas que controlam a mucuna não é fácil. No mercado de produtos químicos encontra-se uma escassez de defensivos sele-tivos para esse tipo de controle.

Nos canaviais infestados por Mucuna aterrima o manejo deve ser iniciado na refor-ma do canavial, momento em que se pode integrar os manejos mecânicos e químicos com a aplicação de herbicidas não seletivos. Após o plantio ou colheita (soqueiras), muitas vezes o manejo da mucuna ainda exige duas aplicações de herbicidas, uma logo após o plantio ou colheita e outra no fechamento do canavial. Segundo Silva (2011) o sul-fentrazone em pré-emergência é uma opção para aplicação após plantio ou colheita e o amicarbazone é alternativa para aplicação nas soqueiras e também na pré-emergência. O autor também observou que os herbicidas 2,4-D e ametryn+trifloxysulfuron-sodium são eficazes no controle da espécie em pós-emergência.

O pesquisador Gemelli e seus colabora-dores (2010) observaram que outras soluções químicas também podem ser utilizadas no controle da mucuna. De acordo com estes pes-quisadores, glifosato+2,4-D+carfentrazone-ethyl ou glifosato+2,4-D controlaram mu-

1) A eliminação das soqueiras pode ser mecânica ou química, aplicando-se glifosato (2.160g e.a. ha-1) sobre as plantas de cana-de-açúcar quando atingirem altura próxima de 70cm.

2) Escolha do adubo verde (mucunas, crotalárias, girassol etc), que é semeado a lanço ou em linhas sulcadas nas entre linhas da soqueira da cana-de-açúcar. A incorporação da massa vegetal ocorre no início do florescimento, antes da formação

téCNICAS

das vagens3) Preparo do solo, descompactação

(quando necessária), gradagens leves e pesadas que atendam às necessidades da instalação do futuro canavial.

4) Plantio manual ou mecânico da cana-de-açúcar, sulcos realizados com 1,5m entre linhas e aproximadamente 15 gemas/metro de sulco. Adubação química e aplicação de inseticidas preventivamente à infestação de pragas de solo, no sulco de plantio.

Sementes de mucuna-preta possuem tegumento de difícil permeabilidade, o que afeta sua germinação

cuna em pós-emergência. Entretanto, a aplicação não pode ser em área total, devido à presença do glifosato. O herbicida meso-trione misturado com ametrina, atrazina, trifloxysulfuron+ametrina, metribuzim ou diuron+hexazinona proporcionou 100% de mortalidade das plantas de mucuna-preta, porém, nenhuma destas misturas mostrou efeito residual de controle no solo, para essa espécie (Rogerio et al, 2010).

CONSIDERAçÕES FINAIS O manejo preventivo deve ser prioriza-

do, com a aquisição de sementes com pouca dormência (uma vez que os métodos de superação de dormência não são práticos de serem empregados). No momento da incor-poração deve-se evitar, também, que as plantas estejam com sementes formadas, mesmo que não totalmente maduras. Nos canaviais já infestados com mucuna-preta é recomendado utilizar herbicidas não seletivos, integrados ao manejo mecânico, no momento da reforma do canavial. Após o plantio ou colheita procurar

por herbicidas seletivos e eficazes na pré-emergência, podendo ser reaplicados também no fechamento do canavial, caso a infestação permaneça elevada.

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Charles Echer

Algodão

48 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Começo sadioTombamento, mela e ramulose estão entre as principais doenças que afetam o algodoeiro na fase inicial da lavoura. Para combater o problema, o tratamento de sementes com fungicidas desempenha papel importante, associado a outras ferramentas de manejo, como a rotação de culturas

A cultura do algodoeiro é atacada por um grande número de doen-ças fúngicas, que podem causar

prejuízos tanto ao rendimento quanto à qualidade das sementes. A maioria das do-enças de importância econômica que ocor-rem no algodoeiro é causada por patógenos que são transmitidos pelas sementes, como, por exemplo, Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (causador da ramulose) resultando na introdução de doenças em locais novos ou mesmo na sua reintrodu-ção em áreas cultivadas. Potencialmente, todos os organismos fitopatogênicos têm a capacidade de ser transmitidos pelas sementes, sendo o grupo dos fungos o mais numeroso.

Com o incremento da área de plantio de algodão no Brasil, tem se observado aumento significativo dos problemas fitossanitários, principalmente aqueles re-lacionados à ocorrência de doenças na fase inicial de desenvolvimento da cultura.

As doenças iniciais do algodoeiro, principalmente aquelas causadas por Rhizoctonia solani, como o tombamento de plântulas e a mela, estão amplamente

disseminadas no Brasil, principalmente nas regiões dos cerrados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Bahia, frequentemente causando danos significativos na fase inicial de estabeleci-mento da lavoura, pela redução da popu-lação de plantas.

Os níveis de danos causados por estas doenças são dependentes de diversos fato-res, porém, nas condições do Brasil, o que mais tem favorecido a sua ocorrência é a monocultura do algodoeiro, associada ao preparo intensivo do solo, o que frequen-temente favorece situações de alagamento e encharcamento, contribuindo para o aumento do potencial de inóculo do pató-geno. Além disso, a utilização de sementes com baixo vigor, associada ao plantio em épocas favoráveis à ocorrência destas en-fermidades, é também fator predisponente ao ataque de R. solani, que deve também ser considerado.

Baseado em critérios de importância, patogenicidade e ocorrência, ênfase maior será dada aos aspectos relacionados ao manejo do tombamento e da mela causados por R. solani

PRINCIPAIS PATÓGENOS

Rhizoctonia solani Kuhn - Tombamento de plântulasO tombamento de plântulas de algodoeiro,

causado por Rhizoctonia solani Kuhn, grupo de anastomose (AG)-4 (teleomorfo: Thanate-phorus cucumeris (A.B. Frank) Donk), é uma doença que está amplamente disseminada no Brasil, principalmente nas regiões dos cerrados (onde estão 85% do algodão cultivado no Brasil) dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Bahia. Ocorre na fase de plântula (tombamento de pós-emergência) e ataca as sementes por ocasião da germinação (tombamento de pré-emergência). Os danos associados ao tombamento são significativos já na fase inicial de estabelecimento do algodoeiro pela redução da população de plantas e, às vezes, pela necessidade de ressemeadura.

R. solani é um parasita necrotrófico, habitante natural do solo. Trata-se de fungo polífago, pois ataca grande número de espé-cies vegetais. R. solani pode ser transmitido pelas sementes, porém raramente isto ocorre, motivo pelo qual a semente não é considerada a principal fonte de inóculo desse patógeno.

Tombamento, mela e ramulose estão entre as principais doenças que afetam o algodoeiro na fase inicial da lavoura. Para combater o problema, o tratamento de sementes com fungicidas desempenha papel importante, associado a outras ferramentas de manejo, como a rotação de culturas

Começo sadio

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Este fungo, estando presente no solo e/ou nas sementes, além de ocasionar perdas significativas na fase de plântulas (falha no estande), pode servir ainda como fonte de inóculo para culturas subsequentes. Os sintomas caracterizam-se inicialmente pelo murchamento das folhas com posterior tombamento das plântulas. Este fungo provoca lesões deprimidas e de coloração marrom-avermelhada no colo e nas raízes das plântulas de algodão. O manejo dessa doença deve ser feito de maneira integrada, agregando diferentes táticas de controle. Recomenda-se evitar semeaduras ante-riores a meados de outubro, uma vez que baixas temperaturas favorecem a severida-de e a incidência do tombamento causado por R. solani. Sob baixas temperaturas, sementes de algodoeiro exsudam maior quantidade de açúcares e aminoácidos, o que é extremamente favorável ao ataque do patógeno. Estas condições atrasam a ger-minação ou tornam mais lento o processo de emergência, mantendo a plântula num estágio suscetível por um período mais longo. Assim, a necessidade de adoção de medidas de controle, tais como o tratamen-to de sementes com fungicidas, tem sido claramente demonstrada sob condições de solo com temperaturas baixas, o que assu-me importante papel, sendo considerada,

até o momento, a principal medida a ser adotada e a opção mais segura e econômica (representa apenas 0,17% do custo total de produção) para minimizar os efeitos negativos desta doença. Os melhores resultados no controle desta doença têm sido obtidos com as misturas fludioxonil

+ mefenoxan + azoxyxtrobin (5+15+30g i.a./100kg de sementes), tolylfluanid + pencycuron + triadimenol (75+75+50g i.a./100kg de sementes), carboxin + thiram (187,5+187,5g i.a./100kg de se-mentes) e tiofanato metílico + fluazinam (150+150g i.a./100kg de sementes). A

Plantas de algodão em fase inicial afetadas pelo tombamento, causado por Rizoctonia solani

Augusto Goulart

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50 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Severidade dos danos causados pela doença implica em muitos casos na necessidade de ressemeadura

rotação de culturas e a resistência genética também são táticas de controle importantes neste contexto e devem ser consideradas no manejo do tombamento. Com relação à rota-ção de culturas, cultivos prévios de braquiária (Brachiaria ruziziensis), aveia preta, milheto, milho e sorgo forrageiro, além do pousio, são eficientes na redução da população de R. solani do solo, o que resulta em menores índices de tombamento de plântulas de algodoeiro. O uso de soja, feijão, crotalária (Crotalaria juncea) e braquiária (Brachiaria ruziziensis) + crotalária (Crotalaria juncea) como culturas antecessoras consistentemente está associado aos maiores índices de tombamento de plântulas de algodoeiro, o que evidencia um aumento da população desse fungo no substrato. Resul-tados de pesquisa têm mostrado que maiores índices de tombamento são observados com o uso contínuo do algodão sem o tratamento de sementes com fungicidas. Da mesma forma que o uso contínuo do algodão, a utilização de leguminosas contribui para o aumento da população de R. solani no solo, devendo ser evitadas como cultivos prévios à cultura do algodoeiro. Por outro lado, a adoção de gra-míneas com características de supressividade a R. solani deve ser a preferencial como culturas antecessoras ao algodoeiro. Em se tratando da resistência genética, no que se refere a R. sola-ni, até o momento não se conhecia nenhuma informação no Brasil que mostrasse o com-portamento de cultivares de algodoeiro frente à ação desse patógeno, até que resultados obtidos na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados (MS), demonstraram a existência de diferentes reações de algumas cultivares com relação ao ataque do fungo R. solani. Desta forma, os genótipos de algodoeiro que apresentaram menor incidência de tomba-mento e menor percentagem de plântulas com

sintomas desta doença, demonstrando maior tolerância ao ataque de R. solani foram CNPA ITA 90 II, BRS Aroeira, BRS Cedro, BRS Ipê e FMT 701. Ressalta-se ainda que a adoção de cultivares tolerantes a R. solani, assim como o uso de cultivos prévios com plantas que sejam supressoras a este patógeno, otimiza a eficácia do fungicida aplicado às sementes de algodoeiro no controle desse fungo.

MelaA partir da safra 2004/2005, lavouras

de algodoeiro no estado de Mato Grosso vêm apresentando alta incidência de uma forma peculiar da doença, distinta da forma clássica de tombamento. Ocorrendo sempre na fase inicial de desenvolvimento do algo-doeiro (fase de plântula - cotiledonar) reduz significativamente o estande e, em casos mais sérios, tem levado à ressemeadura. Os sintomas iniciais caracterizam-se por lesões nas bordas dos cotilédones, evoluindo para o encharcamento (anasarca), seguidas de destruição total dos cotilédones e posterior morte da plântula. Esta doença está sendo denominada de “mela do algodoeiro” e é predominantemente foliar. Além do Mato

Grosso, esta enfermidade foi detectada nos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Ge-rais, Goiás e Bahia. Isolamentos realizados de material doente (plântulas de algodoeiro com sintomas típicos de mela, provenientes dos diferentes estados onde a doença foi detectada) mostraram, na totalidade dos casos, a presença de um crescimento profuso de hifas e micélio sobre os tecidos doentes, o que foi identificado posteriormente como sendo R. solani, considerado agente causal primário da doença, confirmando assim a etiologia desta enfermidade. Os isolados do patógeno tiveram o grupamento de anasto-mose determinado por sequenciamento da região ITS-5.8S rDNA no Eidgenössische Technische Hochschule Zürich (ETHZ), na Suíça. As sequências da região ITS isolados de R. solani da “mela do algodoeiro” foram semelhantes às do grupo de anastomose AG-4 HGI, até então não relatado no Brasil como patógeno foliar do algodoeiro. Resultados obtidos em condições de campo demonstraram maior eficiência de controle da mela com a adição do fungicida PCNB, na dose de 375g do i.a./100kg de sementes às misturas fludioxonil + mefenoxan + azoxyx-trobin (5+15+30g i.a./100kg de sementes), tolylfluanid + pencycuron + triadimenol (75+75+50g i.a./100kg de sementes) e car-boxin + thiram (187,5+187,5g i.a./100kg de sementes). Excepcionalmente, quando as condições climáticas estão muito favoráveis à ocorrência da mela, além da realização do tratamento das sementes com fungicidas, tem sido realizada uma pulverização com o fungicida azoxystrobin, na dose de 200-300ml/ha, com bons resultados. A rotação de culturas também é uma opção neste caso, nos mesmos moldes relatados anteriormente para o tombamento.

Colletotrichum gossypii South var. cephalosporioidesO patógeno, causador da ramulose, é

transmitido tanto externa quanto interna-mente pelas sementes de algodoeiro, que são o mais eficiente veículo de disseminação. O papel das sementes na transmissão do pató-geno fica evidente ao constatar-se a doença

O tombamento está disseminado nasdiversas regiões de cultivo do Brasil

Ciclo desde a semente aos sintomas nas plantas

Fotos Augusto Goulart

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52 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

em áreas novas. As taxas de transmissão de C.G.C. planta-semente e semente-planta são bastante elevadas e por esta razão, a uti-lização de sementes portadoras do patógeno representa sério risco de sua introdução em áreas novas (taxa de transmissão do patógeno das sementes para a parte aérea do algodoeiro é de aproximadamente 3:1, o que significa que três sementes com C.G.C. representa uma planta no campo com ra-mulose). Em condições de clima favorável (temperatura de 25ºC a 30ºC e umidade elevada), a doença avança na lavoura, 1m a cada cinco dias. Este patógeno pode ainda sobreviver de um ano para outro em restos culturais e provocar o tombamento de pré e pós-emergência, porém isso só ocorre quando a incidência desse patógeno nas sementes é elevada (acima de 20%, através de inoculação). Considerando que, em condições naturais de infecção no campo, a incidência máxima desse patógeno nas sementes tem variado de 5% a 9%, a ocor-rência de tombamento no campo devido a este fungo é rara. Lesões deprimidas, pardo-escuras, atingindo grande extensão do colo e da raiz das plântulas são os sintomas característicos provocados por este patóge-no. Até algum tempo, apenas se relatava a presença de Colletotrichum gossypii (C.G.) nas sementes analisadas, não se fazendo menção a C. gossypii var. cephalosporioides, embora ambos pudessem estar ocorrendo. Em função da grande semelhança das es-truturas desses patógenos nas sementes, a distinção entre eles tornava-se muito difícil pelos métodos rotineiros. Atualmente, com o desenvolvimento de novas técnicas de análise baseadas no hábito de crescimento dos fungos nas sementes, a identificação precisa desses dois patógenos já é possível em testes de sanidade de sementes. A re-produtibilidade do método (fácil execução e baixo custo) foi demonstrada, o que permite sua preconização para ser utilizado como rotina em testes de sanidade de sementes de algodoeiro. Entretanto, torna-se impres-cindível que sejam feitos testes de aferição com diversos laboratórios e treinamento dos

analistas para não haver erro no diagnóstico. A distinção entre C. gossypii e C. gossypii var. cephalosporioides exige do analista um trei-namento específico. Colônias de C. gossypii são mais compactas, com setas mais curtas, com abundante esporulação e estruturas do fungo desenvolvidas rente ao tegumento das sementes, com ausência de micélio aéreo. Frequentemente, as cadeias de conídios co-brem completamente as setas, dificultando sua visualização. Colônias de C. gossyppi var. cephalosporioides apresentam-se com abundante micélio aéreo e aspecto menos compacto. De maneira geral, a incidência e a frequência desse patógeno em lotes de sementes são baixas, variando em função da resistência do genótipo. O tratamento de sementes com fungicidas é considerado a prática mais importante no controle desse patógeno presente nas sementes de algodão. Os fungicidas mais utilizados são vitavax-

Sintomas de mela do algodoeiro, doença predominantemente foliar, que se distinguem da forma clássica de tombamento

Augusto César Pereira Goulart,Embrapa Agropecuária Oeste

thiram, vitavax-thiram + carbendazin, difenoconazole, tolylfluanid + pencycuron + triadimenol, fludioxonil + mefenoxan + azoxystrobin, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Dados de pesquisa têm demonstrado que a eficiência de um determinado fungicida está relacionada diretamente com o nível de incidência dos fungos nas sementes, sendo maior em lotes de baixa infecção. Nesse contexto, o ideal e recomendável do ponto de vista epidemio-lógico, é fazer o tratamento com fungicidas em sementes com baixos níveis de infecção/contaminação, pois nelas o controle é mais efetivo. A rotação de culturas e a resistência genética também devem ser consideradas como a forma efetiva de controle deste patógeno. CC

Fotos Augusto Goulart

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Café

54 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Foco no diagnóstico

Facilmente confundida com a mancha de phoma, cercosporiose e com

sintomas de deficiência nutricional, a mancha aureolada causa sérios

prejuízos à cultura do cafeeiro, principalmente em lavouras mais

jovens. Entre as estratégias de manejo, o emprego de fungicidas cúpricos tem

apresentado bom nível de controle

A mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, é uma importante

doença do cafeeiro que tem sido encontra-da em diversas regiões produtoras de café do Brasil. Está presente no estado de São Paulo, no Cerrado, sul de Minas e também no Paraná.

As lavouras mais prejudicadas pela doença são aquelas em formação ou que sofreram podas, como o esqueletamento, e que estão situadas em locais sujeitos à incidência de ventos frios. A bactéria pode permanecer viável nos ramos e em lesões em folhas do cafeeiro e, quando ocorrem condições favoráveis, volta rapidamente a causar prejuízos. As condições climáticas que favorecem a mancha aureolada são temperaturas amenas, especialmente à noite, além de chuvas e elevada umidade relativa.

SINTOMASA bactéria penetra na planta pelas

brotações mais jovens, mais suscetíveis. As lesões nas fo-

lhas são de coloração parda e podem ser acompanhadas por um

halo amarelado. Contudo, há também lesões sem o halo. A bactéria penetra sis-temicamente nos ramos, que inicialmente exibem lesões escuras que atingem as folhas e posteriormente ocorre a desfolha dos ramos. Também são encontradas lesões nas rosetas, nas inflorescências e nos frutos novos. Por esta razão a ocorrência da doen-ça nas lavouras com carga pendente pode comprometer parte da produção. No final do período das águas, a bactéria sobrevive nos ramos e em lesões em folhas na parte superior ou interna da planta, que, muitas vezes, passa despercebida pelo produtor. A doença é mais importante em lavouras novas, com até três anos a quatro anos de idade. Mas lavouras podadas voltam a ser muito suscetíveis. Por causa da gravi-dade da doença, em algumas regiões, nos últimos anos, a mancha aureolada tem causado, inclusive, a morte de plantas com até um ano de idade.

A mancha aureolada também incide sobre mudas em viveiros, causando lesões nas folhas e seca de hastes e ramos. A

doença, com certa frequência, tem sido confundida com a mancha de phoma, causada por Phoma tarda, ou mesmo com distúrbios nutricionais ou climáticos. Lesões nas folhas podem ser confundidas com cercosporiose, causada por Cercospora coffeicola. Os erros de diagnóstico ou o atraso no reconhecimento da presença da doença no campo fazem com que os danos sejam agravados, especialmente porque as medidas adequadas de controle não são adotadas a tempo.

MANEJO DA DOENçAEm viveiros - O manejo da mancha

aureolada se inicia pela utilização de mudas sadias. Os viveiros precisam ser instalados em locais adequados e protegidos contra ventos frios. Recomenda-se que a irrigação do viveiro seja monitorada, evitando-se vazamentos nos aspersores. Mudas com sintomas devem ser isoladas das demais, para que a doença não se propague para as plântulas sadias. Caso a doença seja

Lesão de mancha aureolada

Foto

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Folhas jovens atacadas pela mancha aureolada

detectada no viveiro, todas as mudas devem ser protegidas com aplicações de fungici-das cúpricos (hidróxido de cobre) e/ou de antibiótico (como a casugamicina), a cada 15 dias (Tabela 1).

Em campo – O manejo da mancha aureolada consiste, inicialmente, em evitar a introdução de mudas doentes na área a ser cultivada com café. Quando a doença for constatada no campo, o manejo se ba-seia em evitar a ocorrência de ferimentos, com o plantio de quebra-ventos, além de aplicações periódicas de cúpricos nas plan-tas afetadas. Em regiões mais favoráveis sugere-se, ainda, utilizar cultivares com alguma resistência.

É muito importante que mudas doen-tes não sejam levadas ao campo, especial-mente em locais sujeitos a ventos frios. Uma vez introduzida na lavoura, o controle da mancha aureolada é muito mais difícil. Por esta razão, o produtor deve fazer uma seleção rigorosa das mudas a serem levadas ao campo, evitando o plantio de mudas com sintomas de mancha aureolada.

O plantio em locais sujeitos a ven-tos frios deve ser muito bem planejado, considerando-se a necessidade de quebra-ventos. Entre as opções de quebra-ventos temporários sugerem-se, entre outros, o

milho, a crotalária e o feijão guandu. Como espécies permanentes podem ser utilizadas grevíleas, bananeiras, abacate, cedrinho e eucalipto.

Poucos estudos avaliaram a resistência de cultivares de cafeeiro a essa doença. As cultivares do grupo Mundo Novo mostram-se bastante suscetíveis à mancha aureolada; as do grupo Catuaí são mode-radamente suscetíveis; do grupo Icatu tem resistência parcial e a variedade Geisha é resistente à mancha aureolada.

O uso de cúpricos também é sugerido para o manejo da mancha aureolada. É importante observar que o controle quí-mico de bacterioses é difícil e geralmente menos efetivo que o combate de doenças causadas por fungos. As proteções com químicos são feitas para impedir a pene-tração da bactéria na planta, especialmente pelas brotações jovens. Ao ser constatada a mancha aureolada na lavoura, as aplicações de fungicidas cúpricos devem ser iniciadas imediatamente e repetidas a cada 20-30 dias. Para as condições de campo, apenas formulações com o hidróxido de cobre estão registradas para o controle dessa bacteriose em café (Tabela 1). Sugere-se que sejam aplicadas doses de médias às mais elevadas de registro, para que haja cobre suficiente na planta para proteger as brotações de ramos, inflorescências e folhas jovens. Quando forem realizadas misturas

com outros produtos, também não se deve “economizar” na quantidade de cobre aplicada. É fundamental que os equipa-mentos estejam ajustados para distribuir a calda uniformemente na planta, tanto nos ramos produtivos, como na parte superior da planta, usualmente a mais afetada pela mancha aureolada.

Há diversos cúpricos registrados para a cultura do café, encontrando-se dez formulações comerciais à base de hidró-xido de cobre, 24 à base de oxicloreto de cobre e três com óxido cuproso. Em nossos experimentos observamos redução na inci-dência da doença e aumento de produção com aplicações repetidas do oxicloreto de cobre, na dose de 4,0kg/ha, e o hidróxido de cobre com adição de adesivo siliconado ou óleo mineral (para aumentar a fixação do cobre nas folhas). Os cúpricos foram aplicados nos meses de setembro, outu-bro, novembro ou dezembro e março e abril, com o objetivo de proteger os ramos em formação, as folhas jovens e as gemas florais, além das inflorescências e frutos recém-formados.

Tabela 1 - Produtos registrados para o controle da mancha aureolada

Produtos comerciaisContact, Garant, Garant BR

Kasumin (registrado apenas para mudas)

Dose 3,0 a 5,0kg/ha

300ml para 100 litros de água

Princípio ativo Hidróxido de cobre

Casugamicina

Inflorescências e rosetasafetadas pela doença

Flávia Rodrigues Alves Patricio,Irene Maria Gatti Almeida eLuís Otávio Saggion Beriam,Instituto BiológicoMasako Toma BraghiniLuiz Carlos FazuoliInstituto Agronômico

Rebrota em lavoura que sofreu esqueletamento com presença do patógeno

CC

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56 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Coluna ANPII

Juntos e fortes

Existem diversos slogans lou-vando a conjugação de forças em prol de um bem comum:

“A união faz a força”, “Unidos vencere-mos”, “Povo unido jamais será vencido” e tantos outros criados para justificar e para estimular a união de singulares em torno de objetivos comuns, aumentando a capacidade de criação, de organização e de pressão.

No caso particular da produção de inoculantes, a associação das empresas em uma entidade representativa é fator preponderante para que o setor tenha

inoculantes, encontra-se na faixa de 30 milhões de dólares.

Este pequeno faturamento na venda de inoculantes decorre de dois fatores: o baixíssimo preço dos inoculantes no mercado brasileiro e o mercado restrito à cultura da soja, ficando limitado pela área ocupada por esta cultura. No pri-meiro caso, a longa tradição de preços baixos e a existência de empresas peque-nas, sem uma forte base de capitalização tornam difícil um aumento de preço a níveis que permitam maior rentabilidade para o setor. No segundo caso, o advento

Solon de AraujoConsultor da ANPII

A criação da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) foi o fato que deu voz à área de inoculantes

através de esforços conjuntos, muitas vezes cedendo um pouco do individual em prol do coletivo, o setor conseguiu se firmar junto à pesquisa, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a realizar palestras em con-gressos internacionais, a ser consultado e fazer parte ativa dos grandes projetos nacionais na área agrícola.

A criação da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) foi o fato que deu voz à área de inoculantes. Sua partici-pação na Câmara Temática de Insumos

A ANPI aponta o associativismo como caminho para que empresas produtoras de inoculantes possam se fortalecer,

através de ações comuns para beneficiar o setor

representatividade junto à sociedade e aos órgãos governamentais. A produção de inoculantes no Brasil iniciou-se e se manteve por muito tempo como uma quase exclusividade de pequenas em-presas. Enquanto as gigantes nacionais e multinacionais se movimentavam em torno dos fertilizantes químicos e dos defensivos, pequenas empresas, muitas delas familiares, se dedicavam a produzir inoculantes, inicialmente apenas para leguminosas.

No caso da produção de inoculan-tes, existe um paradoxo, pelo menos no Brasil: embora o setor seja vital para a produtividade e a rentabilidade da agricultura brasileira, os recursos financeiros movimentados são de pe-quena monta, se comparados com o universo empresarial brasileiro. Assim, enquanto se estima que a fixação bio-lógica do nitrogênio (FBN), expressa como tecnologia agrícola pelo uso dos inoculantes, economize algo em torno de cinco bilhões de dólares a seis bilhões de dólares para o país, o faturamento do setor, contando-se somente a venda de

de inoculantes para outras culturas, como milho, trigo, arroz, sorgo e futu-ramente para cana-de-açúcar poderão aumentar o mercado e a margem obtida na venda do produto.

Em movimentos de mercado mais recentes, algumas empresas de maior porte, multinacionais, começaram a entrar no mercado de inoculantes, tra-zendo investimentos para o setor, mas não conseguindo alterar o tradicional preço baixo. Hoje não encontramos no Brasil nenhuma empresa que viva apenas de inoculante: todas partiram para produzir outros produtos, alguns dentro da linha biológica, mas também na linha de químicos.

Desta forma, como empresas com faturamento tão pequeno poderiam se fazer ouvir junto à sociedade, às entida-des ligadas ao agronegócio e aos órgãos públicos? Somente através da conjuga-ção de esforços, da união das empresas em torno de objetivos comuns, somando forças e, sinergicamente, constituindo uma entidade representativa e com voz audível junto à sociedade. Somente

Agropecuários, órgão do Mapa e no projeto ABC, que tem por objetivo a redução das emissões de carbono pela agricultura, foi o reconhecimento tácito da importância do setor e da represen-tatividade da associação, fatos que as empresas isoladamente nunca teriam conseguido. Em dois congressos inter-nacionais ocorridos no Brasil, reunindo os maiores pesquisadores do mundo, a ANPII esteve presente, proferindo pales-tras, mostrando ao mundo que o Brasil é um dos países que mais, e melhor, usa a FBN no mundo, contribuindo para uma agricultura mais produtiva, mais rentável e mais sustentável.

Portanto, a associação de empresas em associações de classe, formando entidades representativas e com voz ativa, é uma forma de trazer ganhos a todo o setor, fortalecendo, através de ações comuns, cada uma das empresas individualmente. CC

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Coluna Agronegócios

57www.revistacultivar.com.br • Agosto 2011

Um cenário para a próxima década

Em junho foi apresentado um estudo da OCDE e da FAO, abordando as perspectivas agrícolas globais no

período 2011-2020. Os cenários apresentados revelam que na próxima década haverá preços elevados e grande volatilidade internacional, e o Brasil será um dos países mais beneficiados. Fiquei particularmente feliz em verificar que, durante minha passagem pela Presidência da República, havia traçado, em linhas gerais, cenário semelhante ao ora lançado pelas duas entidades internacionais.

O estudo tem o objetivo precípuo de incrementar a produção global, um efeito con-tracíclico destinado a estabilizar os preços das commodities agrícolas, que nos últimos anos elevaram índices inflacionários e chegaram a provocar protestos nas ruas de diversos países. Entrementes, o estudo indica que essa volatilida-de, que já perdura cinco anos, assim prosseguirá

produzir e exportar a custos competitivos.

CUSTOS X EXPANSãOOs custos da produção agrícola estão em

ascensão – em especial devido à disparada de preços de fertilizantes e agroquímicos O crescimento da produtividade sofreu uma perigosa desaceleração, em função dos cus-tos. Pressões da sociedade para proteção de recursos naturais (água, vegetação e terras) aumentaram. Como as áreas mais férteis já estão sendo utilizadas, a produção tende a se expandir em terras marginais com menor fertilidade e maiores riscos de problemas meteorológicos. E as mudanças climáticas globais jogam o imponderável sobre este quadro, podendo tornar regiões outrora secas em pluviosas e vice-versa.

De imediato, a produção agrícola crescerá – é a reação natural aos preços elevados. Entretanto,

infere que Brasil e Argentina manterão sólidos crescimentos em oleaginosas, cereais e gado de corte, devido a seus custos de produção menores. A America do Norte – leia-se EUA - é a única região de alta renda que expandirá significati-vamente a agricultura, baseada em crescimento de produtividade. A Europa Ocidental perdera mais competitividade e produção, pressionada por preocupações ambientais, custos e limitação de terras.

Do lado da demanda, o crescimento popula-cional e o aumento da renda na China e na Índia sustentarão compras firmes de commodities. Arroz, carne, lácteos, óleos vegetais e açúcar deverão ter os maiores aumentos de consumo, e preços firmes e em ascensão. O uso de matérias-primas agrícolas para biocombustíveis mantém crescimento robusto. O documento estima que, até 2020, 30% da produção de cana, 15% de óleos vegetais e 13% de grãos se destinarão à

Décio Luiz GazzoniO autor é Engenheiro Agrônomo,

pesquisador da Embrapa Soja

O crescimento populacional e o aumento da renda na China e Índia sustentarão compras firmes de commodities

e que os preços de muitas commodities básicas deverão se manter em patamares mais elevados (em valores nominais e até reais), comparados à década anterior.

As principais causas para a manutenção dos preços em alta são: I) Os custos da produção agrícola estão em ascensão; II) o crescimento da produtividade sofreu perigosa desaceleração; III) pressões sobre os recursos naturais, princi-palmente água, vegetação e terras, aumentaram; IV) as terras mais férteis já estão sendo utilizadas e mesmo declinando em algumas regiões; V) a produção tende a se expandir em terras mar-ginais com menor fertilidade e maiores riscos climáticos; VI) problemas internos de cada país (exemplo, o nosso Custo Brasil com impostos elevados, falta de infraestrutura, juros altos, desindustrialização) não serão solucionados na década.

A expectativa é que os custos de alguns alimentos até declinem em relação ao início de 2011. Mas, em média e em termos reais, deverão subir ate 50% no caso das carnes e 20% no dos cereais nos próximos anos. O Brasil, principal país exportador de carnes (25% do mercado mundial) e com boas perspectivas para o milho, tende a abocanhar boa parte do ganho - desde que sejam dadas as condições internas para

a estimativa é de crescer apenas 1,7% ao ano (média da próxima década), vis a vis 2,6% da década passada. A maioria dos cultivos tende a expandir menos, especialmente no caso de oleaginosas (grupo que inclui a soja) e grãos for-rageiros (milho entre eles). A pecuária mantém o ritmo dos últimos anos. Lembremo-nos que o crescimento populacional global crescerá acima de 2% na década (demanda natural) e a inclusão social também manterá ritmo elevado (demanda induzida por crescimento econômico). Em con-sequência, a desaceleração global do rendimento de importantes culturas continuará a pressionar os preços internacionais, em um tabuleiro em que os maiores crescimentos da oferta virão de fornecedores que detêm boas tecnologias e políticas públicas adequadas.

MUDANçAS NO TABULEIROProsseguirá a redivisão dos mercados

agrícolas, com a produção migrando de países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento. À America Latina, motor do recente avanço agrícola global, unir-se-á o leste europeu. As duas regiões serão supridoras cada vez mais importantes nesta década. Suas áreas plantadas e produtividade deverão aumentar, e também haverá expansão para a pecuária. O documento

produção de biocombustíveis, num contexto em que as elevadas cotações do petróleo terminarão por viabilizar a sua produção, mesmo sem os subsídios estatais americanos e europeus.

Assim mesmo, o documento refere que preços mais elevados "são um sinal positivo e bem-vindo para um setor que tem experimenta-do declínio real nos custos das commodities por varias décadas e podem estimular investimentos no aumento da produtividade e da produção, necessárias para atender a crescente demanda per alimentos".

O relatório reforça que a produtividade continua a ser um influente fator na forma-ção dos preços de colheitas. A variação no rendimento de grandes lavouras de países exportadores é uma fonte primária da volati-lidade. A severa seca na Rússia e na Ucrânia no ano passado e o excesso de umidade nos EUA ilustram a rapidez com que o equilíbrio do mercado pode mudar. Além disso, o estudo aborda o peso dos mercados de energia na transmissão de volatilidade ao setor agrícola, por seu peso nos custos de produção e pela demanda crescente de biocombustíveis. CC

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Coluna Mercado Agrícola

Produtores prontos para plantar safra 2011/12

TRIGO - O trigo mostrou ganhos no mercado internacional, que devido à quebra da safra americana e à boa demanda mundial apresenta cotações entre os 300 dólares e 350 dólares por tonelada nos EUA e acima destes níveis no Canadá. Com esse cenário o produto importado chegará com valores acima dos 400 dólares por tonelada, em portos brasileiros, o que faz as cotações locais avançarem forte e chegar aos moinhos acima dos R$ 600,00. Desta forma há indicativos que a nova safra do trigo do Brasil terá boas expectativas, porque poderemos exportar na base dos 300 dólares por tonelada, que garante um preço mínimo aos produtores, supera a faixa dos R$ 440,00 e também tem o custo crescente do importado, que obrigará os moinhos a pagar mais pelo grão nacional. Uma parte das lavouras do Paraná foi perdida pelas geadas, o que tende a resultar em colheita menor neste ano, dar mais fôlego às cotações e ganhos aos produtores.

algodão - O mercado entra em fase de acomodação. Como a colheita ainda está em andamento, há excedente de oferta no mercado brasileiro e, desta forma, as cotações seguiam frouxas nas últimas semanas. Mas o quadro para a safra nova segue positivo, com os produtores apontando que já fecharam os contratos que esperavam, o que tende a fazer o plantio crescer.

eua - Em julho a safra sofria com temperaturas altas e com falta de chuvas, em plena fase de floração das plantações, o que indica que haverá perdas na produtividade. Como boa notícia, o USDA aumentou a estimativa de consumo

MILHOSafrinha perde em média 30%O mercado observa a safrinha chegar e os números

caminham para uma perda média na produtividade em torno de 30% neste ano, em relação à expectativa dos produtores, que projetavam chegar a patamares acima das 25 milhões de toneladas e agora estão com indica-tivos de fechar a colheita entre 17 milhões de toneladas e 19 milhões de toneladas. Número pequeno para o consumo que o Brasil apresenta atualmente que é de quase cinco milhões de toneladas por mês, entre mer-cado interno e exportação. Desta forma, este segundo semestre caminha para manter os indicativos firmes, como se observa no Mato Grosso, que seguia com a colheita em ritmo lento e indicativos entre R$ 15,00 e R$ 19,00 pela saca, contra patamares que variavam dos R$ 7,00 aos R$ 10,00 no mesmo período do ano passado. Com isso seguiremos na expectativa de que o mercado externo nos traga mais fôlego para ajustes. Isso porque internamente já estamos com indicativos altos e para crescer ainda mais teríamos que ter apoio do mercado internacional. A exportação praticava em julho preços de R$ 30,00 nos portos e mostrava fôlego para pagar um pouco acima. No entanto, as cotações também sinalizam que podem já estar próximas do limite de crescimento. A safra nova mostra bom ritmo de negócios antecipados, o que garante aos produtores a segurança de boa renda na colheita, porque o milho

normalmente sofre pressão de baixa no período da colheita da safra de verão. Nesse contexto, ter parte da colheita negociada antecipada dá tranquilidade aos produtores, que poderão segurar o restante para vender em momento mais favorável aos lucros.

SOJACom bom ritmo dos negócios antecipados O mercado da soja livre mostra pressão de alta em

busca de números maiores do que os praticados pelo mercado externo, com registro de valores entre os R$ 50,00 e os R$ 52,00 nos portos, em julho. Com mais de 20% da safra nova negociada (fato que não tinha sido visto até este ano, porque isso representa mais de 15 milhões de toneladas vendidas), com valores de porto que somam próximos dos R$ 12,5 bilhões, usados para o pagamento de insumos e compra de máquinas, trazendo tranquilidade aos produtores, que já estão com a maior parte dos gastos básicos coberta para a safra. Ainda resta um pouco da safra velha, produto que certamente será bem valorizado nestes próximos meses, porque o con-sumo interno irá crescer forte e bancará cotações mais atrativas do que as praticadas no mercado externo.

FEIJãOAgora somente irrigado comandandoO mercado do feijão já passou pelas duas primeiras

safras e agora temos pela frente somente a colheita

da terceira safra, que chega nos meses de agosto e setembro. Resta quase nada do Nordeste, porque as lavouras de Ribeira do Pombal e região foram ceifadas pelo clima e pela redução da área plantada. Assim, nestes próximos meses as cotações do feijão de boa qualidade caminham para números mais atrativos, entre R$ 130,00 e R$ 160,00. E não deve ser motivo de surpresa se em algum momento a cotação do Carioca Nobre furar a marca dos R$ 200,00.

ARROZReagindo de agora em dianteO mercado de baixa do arroz encerrou em junho,

com julho mostrando os primeiros ajustes positivos. Em agosto, poderemos ter mais fôlego, porque o governo vem com mais apoio, com pregão de Pepro para ração, tirando de campo uma boa fatia do produto excedente. Desta forma caminhamos para ver os indicativos em patamares acima dos R$ 25,00 no mercado do Rio Grande do Sul. Porém, é preciso apontar que o espaço de alta ainda é limitado, porque em julho ainda existiam aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de arroz dos nossos vizinhos do Mercosul e que facilmente entrarão aqui, porque o dólar para nós segue em queda, o que resulta em boas cotações aos portenhos, uruguaios e paraguaios. No mercado mundial o valor do arroz aponta para cima, o que pode ser o suporte para algum ganho extra neste segundo semestre.

CURTAS E BOASde milho para etanol, neste novo ano, para a casa das 130,8 milhões de toneladas contra as 128,3 milhões de toneladas que estavam sendo esperadas. Também mostrou avanço para biodiesel, com 1,58 mil toneladas de óleo de soja indo para o biocombustível, contra 1,043 mil toneladas do último ano.

chIna - As compras continuaram agressivas e somente dos EUA levaram mais de três milhões de toneladas de milho em julho. Aponta-se que o país terá necessidade de comprar algo acima das dez milhões de toneladas neste ano, lem-brando que até pouco tempo atrás era exportador e já está disputando o espaço de maior importador mundial do cereal. Para a soja o USDA indica que a China importará 56,5 milhões de toneladas, mas o mercado aponta que o número chegará com facilidade às 60 milhões de toneladas, com grandes expectativas de compras neste segundo semestre.

aRGenTIna - O mercado sofreu com chuvas no período de colheita do milho, que teve atraso, e vai fechando a safra com boas condições, na faixa das 20 milhões de toneladas de milho, 49,2 milhões de toneladas de soja e o trigo nos campos com quase cinco milhões de hectares plantados e esperando colher entre 16 milhões de toneladas e 17 milhões de toneladas.

clIma - Deverá ser o fator mais importante para a safra dos EUA e da Chi-na agora em agosto, porque as lavouras estarão em frutificação e definição de produção.

58 Agosto 2011 • www.revistacultivar.com.br

Vlamir [email protected]

Os produtores brasileiros estão prontos para mais uma grande safra. Com otimismo, observam as chuvas caírem em ritmo melhor no Sul e no Sudeste, uma vez que, no ano passado, houve registro de tempo seco neste mesmo período. O quadro segue normal no Mato Grosso e em Goiás, que continuam sem muitas precipitações, mas dentro dos níveis considerados normais para a região. Os produtores já negociaram boa parte da safra de soja e milho antecipadamente, para garantir os custos dos principais insumos. Comercialização que cresce a cada ano e dá garantia de lucros aos agricultores, por diminuir os riscos da venda na boca da colheita, normalmente por preços bem menores. Tudo indica que o Brasil irá plantar mais milho e mais soja neste ano, com a oleaginosa apontando que vai bater recorde histórico e chegar aos 25 milhões de hectares, enquanto o milho tende a alcançar mais de 7,5 milhões de hectares, contra aproximadamente 7,1 milhões de hectares plantados no Centro-Sul, na safra passada. Desta forma o País tende a colher novamente uma safra recorde, com expectativas de bater a marca das 80 milhões de toneladas de soja e mais de 36 milhões de toneladas de milho verão, além de uma colheita superior a 12 milhões de toneladas de arroz e mais de um milhão de toneladas de feijão primeira safra. Isso confirmará uma grande safra de verão que chegará entre fevereiro e abril, com concentração de colheita e conse-quente disparada nos preços dos fretes. É preciso lembrar que existe déficit de caminhões no mercado brasileiro, o transporte ferroviário ainda é pouco significativo e, desta forma, a pressão dos preços dos fretes na colheita será muito forte. Resta a recomendação, agora, mais do que nunca, para que o produtor tente escapar da necessidade de vender na boca da colheita. O ideal é que se planeje para não vender, quando estiver colhendo. Apenas entregar contratos, nesse período, ou, pelo menos, ter condição de segurar o produto para comercializar mais tarde, fazendo assim menos pressão de oferta, o que resultará em médias maiores para o ano safra. Os preços atuais e projetados para colheita estão bastante atrativos, o que oferece aos produtores condições de planejamento de vendas, para que não corram riscos de prejuízos ou de ter ganhos e lucros menores. Estamos caminhando para consolidar mais um passo forte na direção de crescimento entre os grandes exportadores mundiais de alimentos, trazendo segurança e lucros aos produtores brasileiros. Mais uma grande safra está começando a aparecer no horizonte e o produtor organizado, sempre lucra mais.

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