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Grandes Culturas - Cultivar 171

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Agosto de 2013

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Surto verde................................08O que fazer para conter o percevejo barriga-verde, inseto cuja incidência tem crescido em lavouras de trigo

Rotação eficaz...........................12Como realizar o manejo correto e eficaz de plantas daninhas, limitadoras de produtividade e um dos grandes entraves às lavouras comerciais

Irrigação viável.........................06As vantagens nutricionais e de produtividade proporcionadas pelo emprego da irrigação no cafeeiro

Destaques

Índice

Diretas 04

Irrigação em café 06

Percevejo barriga-verde em trigo 08

Opinião: A dura lição das pragas 11

Manejo de plantas daninhas 12

Mosca-branca: inseto de difícil controle 16

Capa - Cultivares de milho para a safra 2013/14 20

Informe - Arysta LyfeScience 36

Informe - Deltapine 38

Vencedores do Desafio Máxima Produtividade Cesb 42

Coluna ANPII 46

Coluna Agronegócios 48

Mercado Agrícola 50

Safra dos transgênicos.........................20Conheça a relação completa das cultivares de milho disponíveis no Brasil para a próxima safra, quando a oferta de transgênicas vai ultrapassar pela primeira vez as convencionais

Expediente

Cultivar Grandes Culturas • Ano XV • Nº 171 • Agosto 2013 • ISSN - 1516-358X

Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.

Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: [email protected]

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04 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Diretas

ParticipaçãoA Ihara participou do III Congresso Andav, encontro de distribuição de insumos agro-pecuários do Brasil. A empresa apresentou soluções direcionadas às oportunidades de negócios sustentáveis neste setor. “Neste ano reforçamos o nosso apoio às ações da entidade representativa do setor e enfati-zamos o nosso compromisso em trabalhar com o Selo Andav +, certificado emitido para revendas e os distribuidores de in-sumos agrícolas que atendam a critérios relacionados às boas práticas de comercia-lização”, comentou o gerente de Marketing regional, Leonardo Campos Araújo.

Time produtivoAgricultores de diversas regiões do País comemoraram a conquista do Prêmio Spider de Produtividade da Dow AgroSciences. A empresa levou à capital cearense os 20 produtores de soja que obtiveram os melhores resultados em aumento de produtividade ao utilizar o herbicida Spider, de acordo com as orientações de uma equipe técnica. Os ganhadores assisti-ram à vitória da seleção brasileira sobre os mexicanos na disputa da Copa das Confederações. “Foi realmente uma oportunidade única. Ganhei uma viagem, fui ao jogo da seleção e ainda aumentei minha produtividade”, conta João Augusto Pelanda, produtor de Palotina, no Paraná.

Contra a ferrugemNa última safra a Bayer CropScience circulou pelas lavouras do Brasil com o projeto Bayer Contra Ferrugem, ação que mobilizou 108 especialistas na cultura da soja e atendeu mais de 1,9 mil produtores. O trabalho per-

FertilizanteA Timac Agro lançou em todo Brasil a tecnologia Fertiactyl Pós, fertilizante líquido capaz de reduzir os efeitos negativos de herbici-das utilizados no controle às plantas daninhas e que, muitas vezes, afetam o desenvolvimento da planta. Para o correto posicionamento da tecnologia e alcance dos melhores resultados, a empresa coloca à disposição dos agricultores uma equipe de 400 consultores em nutri-ção de plantas que visitam, orientam e acompanham os produtores que utilizam suas tecnologias.

Nova embalagemA FMC lançou no Ethanol Summit a embalagem Double Green, de dez litros, autoempilhável, com barreira interna de náilon, compatível com produtos à base de solvente. A tecnologia é desenvolvida em parceria com a Cimplast transformadora e a Brarsken, detentora da produção do polie-tileno verde. “A barreira interna garante a compatibilidade química do pro-

Áreas PoloA Morgan Sementes e Biotecnologia realizou 37 eventos técnicos denominados Áreas Polo no primeiro semestre de 2013, em todo o Brasil. Os encontros reuniram 4,4 mil agricultores e 380 técni-cos. Além de utilizar áreas de plantio comercial de parceiros e de clientes, também foram empregadas Estações de Pesquisas da Dow AgroSciences em Indianópolis, São Paulo, e Sorriso, Mato Grosso. Os eventos trataram do portfólio de híbridos, densidade de plantas, fungicidas, tratamento de semente industrial, manejo integrado de pragas e refúgio. Além de observarem as lavouras demonstrativas os convidados puderam analisar o desempenho da tecnologia Powercore em parcelas que receberam infestação artificial de lagartas.

Soluções produtivasA Alltech Crop Science, atenta ao desafio dos produtores brasileiros de aumentar a produtividade na cultura da soja, tem buscado oferecer soluções que facilitem esse processo. “Vem crescendo a tendência de se utilizar cultivares precoces, e por isso o cultivo acaba ficando exposto aos efeitos do clima, o que muitas vezes não resulta em potencial máximo produtivo”, analisa o engenheiro agrônomo e gerente de Vendas da empresa, Cleiton Cavagnoli. Entre os produtos oferecidos pela Alltech está o Grain-Set, que possui em sua base extratos vegetais e aminoáci-dos de cadeia curta, capazes de conferir às plantas melhor regulação da produção hormonal em equilíbrio, auxiliando a planta a se desenvolver melhor desde a fase vegetativa (enraizamento e engalhamento) como na formação dos complexos reprodutivos, como número de vagens por planta, grãos por vagem e peso dos grãos. Na safra 2010/2011, o produto foi aplicado em uma área localizada em Jandaia, Goiás, nas fases V5 e R2, em doses de 250ml/ha, o que resultou em produtividade de 76,4 sacas por hectare, superior em relação ao controle padrão da propriedade.

duto em relação à embalagem”, frisou o dire-tor de Supply Chain da com-panhia, André Cordeiro, que destacou ainda o novo formato autoempilhável e a utilização de recursos reno-váveis de cana-de-açúcar.

correu mais de 100 cidades, em 13 estados brasileiros, para realização de dias de campo e a apresentação de soluções integradas de proteção de sementes e fungicidas de dife-rentes grupos químicos. O foco do projeto foi demonstrar a eficácia do programa de manejo fitossanitário. “Nosso objetivo foi ouvir as necessidades do produtor, para poder oferecer ferramentas que os ajudem a produzir cada vez mais e melhor, desen-volvendo a sustentabilidade na agricultura”, destacou o gerente de Estratégia de Marke-ting da Bayer CropScience, Everson Zin.Everson Zin

Leonardo Campos Araújo

06 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo além de possuir grande mercado

consumidor, perdendo apenas para os EUA. É também líder na produção de tecnologias cafeeiras, o que tem contribuído para au-mentos de produtividade a taxas superiores ao aumento da área plantada. Algumas das explicações para esse bom desempenho são a modernização da cafeicultura brasileira, com a renovação de lavouras por meio de podas ou pela substituição de cafeeiros improdutivos por plantas jovens e com melhor potencial genético; o emprego de inovações tecnológicas relacionadas a insumos agrícolas, máquinas e implementos; e o manejo das lavouras. Tam-bém a utilização de tecnologias de irrigação tem contribuído para a sustentabilidade da cafeicultura nacional com aumentos expres-sivos de produtividade.

O cafeeiro é uma planta perene que deve ser bem manejada desde a sua implantação, para que cerca de dois anos e meio depois possa começar o processo produtivo. Porém, as produções do cafeeiro dependem de uma boa formação de ramos produtivos no ano anterior ao da produção, pois neles é que se concentrará a maior parte dos frutos. Assim, os cuidados para boas safras devem perdurar por toda a vida da cultura e qualquer descuido tende a comprometer a produtividade por pelo menos duas safras. Para tanto, recomenda-se realizar

Café

adubações equilibradas desde a implantação da lavoura, sendo que no caso de cafeeiros irrigados os fertilizantes podem ser aplicados pela àgua da irrigação com grandes vantagens em relação à adubação convencional. Esta prá-tica é conhecida como fertirrigação e, quando comparada ao sistema convencional de adu-bação, possibilita aumento de produtividade, melhoria na qualidade dos frutos, diminuição da compactação do solo pelo menor tráfego de máquinas, redução nos gastos com mão de obra durante as adubações e, principalmente, maior eficiência na utilização dos nutrientes devido à possibilidade de parcelamento e de uniformização da sua distribuição.

As lavouras de café fertirrigadas têm melhor desenvolvimento em relação às cul-tivadas em regime de sequeiro, justificando a prática até em regiões que aparentemente não apresentam limitações hídricas. Estudos reali-zados na Fazenda Experimental da Fundação Procafé, em Varginha, Minas Gerais, mostra-ram que as lavouras irrigadas em condições adequadas de manejo propiciaram ganhos de 27,5% na produtividade média de seis safras em relação à lavoura de sequeiro. Também, no sudoeste de Minas Gerais constatou-se que, em oito colheitas consecutivas, as lavouras irrigadas tiveram produtividade média de 61 sacas beneficiadas por hectare contra 43 sacas produzidas pelas não irrigadas, ou seja, com a irrigação a produtividade média no período

foi 41,8% superior. A explicação para resultados positivos da

irrigação em áreas sem histórico de limitações hídricas pode estar na ocorrência de veranicos em períodos críticos da cultura justificando os aumentos na área de cafés irrigados nos últimos anos. Na maioria dos casos de lavouras irrigadas o gotejamento está aliado à prática da fertirrigação.

Entretanto, os benefícios da fertirrigação são alcançados de forma efetiva se alguns cuidados forem tomados, como evitar perdas de nutrientes no solo por lixiviação.

Estudos da concentração de nitrato na solução do solo, em áreas cultivadas com cafeeiros fertirrigados, sob diferentes doses e parcelamentos de nitrogênio, permitiram concluir que a concentração de N é altamente variável no espaço e no tempo e que nos tra-tamentos com 12 fertirrigações mensais por ano obteve-se maior estabilidade temporal do nutriente no solo durante o período estudado. A grande variação dos teores de N na solução do solo pode, em parte, ser explicada pela sua grande mobilidade e pela ocorrência ou não de perdas por lixiviação.

Quanto ao potássio, estudos sobre sua concentração na solução do solo mostraram que as perdas de K por lixiviação, observadas nos tratamentos que receberam 12 aplicações por ano equivalem a menos da metade das per-das observadas nos tratamentos com quatro

A irrigação em café é uma excelente ferramenta à disposição dos produtores, com ganhos nutricionais através da fertirrigação, que facilita a oferta de nutrientes às plantas e

impacta positivamente a produtividade. Contudo, sua adoção prescinde de recomendação e acompanhamento por profissional capacitado e atualizado com as novas tecnologias

constantemente geradas pela pesquisa cafeeira

Irrigação viável

A irrigação em café é uma excelente ferramenta à disposição dos produtores, com ganhos nutricionais através da fertirrigação, que facilita a oferta de nutrientes às plantas e

impacta positivamente a produtividade. Contudo, sua adoção prescinde de recomendação e acompanhamento por profissional capacitado e atualizado com as novas tecnologias

constantemente geradas pela pesquisa cafeeira

Irrigação viável

diversos, em função das diferentes condições de clima, solo, entre outras, que podem de uma forma ou de outra influenciar os resultados.

É importante lembrar também aos cafeicultores que já utilizam irrigação ou pretendem usá-la, que se trata de uma excelente ferramenta, desde que reco-mendada e acompanhada por profissional capacitado e sempre atualizado com as novas tecnologias constantemente geradas pela pesquisa cafeeira.

aplicações também no período de um ano.Após vários estudos sobre os diferentes

parcelamentos, feitos em lavouras de café em fase de formação, concluiu-se que os melhores resultados foram conseguidos com 12 aplica-ções durante o ano e o número excessivo de parcelamentos não resultou em diferenças significativas, já que o excesso de aplicações pode não ser recomendado considerando o potencial de perda de nutrientes por lixiviação, além disso, essa perda pode variar muito devi-do ao grande número de fatores envolvidos.

A recomendação de adubação para ca-feeiros irrigados ainda é conflitante entre os pesquisadores e o problema se torna ainda maior quando se considera a fertirrigação.

Em relação ao cafeeiro fertirrigado em for-mação (1o e 2o anos pós-plantio), a adubação de N e K, de acordo com alguns autores, pode-ria ser até 30% inferior à recomendada pela 5ª Aproximação das Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais, para o cultivo em sequeiro. Essa impressão, de uma possível economia de nutrientes devido ao melhor aproveitamento dos nutrientes pelas plantas irrigadas e também pela ausência de frutos nessa fase da lavoura (formação), foi corrigida posteriormente por outros autores, que mostraram ser de ser 18% superior ao que preconiza a 5ª Aproximação para lavoura não irrigada o melhor nível de adubação com N, P e K no primeiro ano pós-plantio. A explicação para esta conclusão se deve ao fato de que a produção de frutos do cafeeiro depende dos dois anos anteriores à safra e a redução da adubação no ano anterior compromete a safra do ano seguinte.

Já no caso de lavouras em produção é con-senso de que, apesar do melhor aproveitamen-to dos fertilizantes aplicados via fertirrigação, a maior necessidade das lavouras irrigadas em produzir fotoassimilados (devido à maior força

de dreno causada pelas maiores produtivida-des alcançadas), exigem adubações maiores em relação às preconizadas para lavouras de sequeiro. Assim, para lavouras irrigadas em produção, alguns autores recomendam acrés-cimo de pelo menos 30% na dose, que melhor nutrirão as plantas que são mais produtivas e também poderão minimizar os efeitos da possível lixiviação após aplicações de N e K na fertirrigação, em função da mobilidade dos nutrientes nos diferentes tipos de solo.

Assim, nos últimos anos, o uso da irrigação na cafeicultura vem aumentando, possivel-mente pelas vantagens propiciadas pelas novas tecnologias de fertirrigação, parcelamento das adubações, mobilidade de nutrientes no solo entre outras, sempre associados ao manejo adequado das lavouras. Entretanto, é impor-tante ressaltar que a especificidade, quando se trata de cafeeiros irrigados, demanda outros trabalhos que devem ser realizados em locais

CC

Fotos Ufla

Rubens José Guimarães, Gabriel Mendes Villela,Clayton Grilo Pinto,Thales Barcelos Resende, Myriane Stella Scalco eAntonio Jackson de Jesus Souza,Ufla

Em caso de cafeeiros irrigados fertilizantes podem ser aplicados através da água da irrigação

A adoção da irrigação em café é importante, mas de-manda cuidados e orientação profissional capacitada

Altas populações do percevejo Dichelops furcatus foram

registradas na safra de trigo de 2012 na região norte do

Rio Grande do Sul. Infestação pode estar associada ao prolongado período de

estiagem e temperaturas amenas, ocorrido entre os

meses de agosto e setembro do ano passado. Conhecer o comportamento do inseto,

monitorar as lavouras e ficar atento ao nível de dano estão entre as medidas necessárias

para a definição de estratégias de manejo e controle da praga

Surto verde

Trigo

08 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Modificações no sistema de produção de grãos nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil,

como a expansão do sistema de plantio direto e a adoção do cultivo de safrinha, desencade-aram o crescimento populacional de algumas espécies de percevejos consideradas anterior-mente pragas secundárias. São exemplos as es-pécies do percevejo popularmente conhecido como barriga-verde, (Dichelops melacanthus, D. furcatus). Apesar da presença do percevejo barriga-verde em plantas cultivadas já ser conhecida, os primeiros registros de prejuízos econômicos ocorreram na década de 1990, com a espécie D. melacanthus em ataque à cultura do milho na região do cerrado. A partir de então os registros se tornaram frequentes, com este inseto passando a ser considerado praga inicial nas culturas de milho e trigo. De forma geral, pode-se considerar que D. melacanthus predomina em áreas de lavoura na região Centro-Oeste brasileira e no norte do Paraná. Já D. furcatus tem sua predominância concentrada em áreas de lavoura no sul do Paraná e nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e foi relatada como praga secundária, pela primeira vez, em 1996, em

Fotos Paulo Roberto Valle da Silva Pereira

ataque ao milho (Figura 1). Relatos tanto de ataques como de danos importantes causados por D. furcatus em milho, trigo e soja são pouco frequentes e restritos a pequenas áreas. Entretanto, na safra de trigo de 2012, em plantios na região norte do Rio Grande do Sul, foi observada a presença de altas populações do percevejo barriga-verde Dichelops furcatus, especialmente durante os estágios de desen-volvimento, alongamento e reprodutivo.

Os adultos do percevejo barriga-verde medem entre 9mm e 11mm de compri-mento, sua coloração em vista dorsal varia de castanho-amarelado a acinzentado, e o abdômen apresenta a cor verde. A cabeça ter-mina em duas projeções pontiagudas e a parte anterior do tórax apresenta margens dentadas e expansões laterais espinhosas. Os ovos são verde-claros, normalmente colocados sobre as folhas ou espigas, em massas de aproximada-mente 14 ovos. As ninfas mostram coloração geral castanha, com pontuações mais escuras distribuídas sobre o corpo (Figura 2).

Os sintomas dos danos aparecem alguns dias após o inseto ter se alimentado em colmos ou espigas. Quando a alimentação é realizada nos colmos, dependendo da intensidade de ataque e do estágio de desenvolvimento que a planta se encontra, podem ocorrer: aumento do número de perfilhos, folhas deformadas no

local de alimentação, morte de perfilhos, morte da planta (afilhamento); morte de espigas, que ficam brancas e sem grãos (alongamento/emborrachamento). Quando a alimentação ocorre nas espigas, deixa-as deformadas e com espiguetas atrofiadas, sem grãos e de coloração branca (Figura 3).

Com relação ao seu comportamento alimentar em plantas de trigo, estudos pre-liminares desenvolvidos na Embrapa Trigo a partir de 2012 em telado sugerem que no período vegetativo (afilhamento), D. furcatus

são encontrados em número significativa-mente maior na folha (14,4%) que no colmo (5,3%); os percevejos se alimentaram em número significativamente maior na folha (4,5%) do que no colmo (2,5%). O percentual de percevejos encontrados fora da planta no período vegetativo foi de 80%.

No período reprodutivo (enchimento de grãos), os percevejos são encontrados em número significativamente maior na espiga (23,9%) e na folha (23,8%) que no colmo (6,4%). Os percevejos se alimentaram em

Figura 1 - Frequência de ocorrência de D. melacanthus e D. furcatus em áreas de lavoura de trigo no Brasil

Paulo Roberto Valle da S. Pereira, Antonio Ricardo Panizzi, Lisonéia Smaniotto, Alice Agostinetto, Marcoandre Savaris, Silvana Lampert e Carla Kwiatkowski,Embrapa Trigo

10 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

número significativamente maior na espiga (11,2%), que na folha (5,2%) ou no colmo (1,8%). O percentual de percevejos encon-trados fora da planta no período reprodutivo foi de 47%.

Esses resultados indicam que o percevejo D. furcatus prefere se alimentar da espiga do trigo, em segundo lugar da folha, e, por fim, do colmo. O fato dos percevejos serem obser-vados a maior parte das vezes fora das plantas durante o período vegetativo e sobre as plantas durante o período reprodutivo demonstra a sua preferência pela espiga. Os resultados também sugerem uma diferença importante quanto aos hábitos alimentares de D. furcatus em relação à espécie D. melacanthus. Enquan-to D. melacanthus é mais conhecido como praga de início de ciclo nas culturas de milho e trigo, D. furcatus é tradicionalmente referido como uma praga mais de final de ciclo, isto é, durante o período reprodutivo, como sugere o estudo da Embrapa Trigo, pela sua preferência em se alimentar de espigas de trigo. Especula-se também que, por ocorrer nas regiões mais frias, sua incidência em plântulas de trigo no início da estação é inibida pelas temperaturas baixas, o que não ocorre durante o espigamen-to quando a temperatura é mais amena.

Com relação à sua biologia, em condições de laboratório (25°C ± 2°C; 60% ± 5% UR; fotofase 12 horas), a partir de 45 casais provenientes de posturas coletadas no campo,

foram avaliados os seguintes parâmetros: desenvolvimento ovo-adulto (dias); duração dos estágios de desenvolvimento (dias); lon-gevidade de adultos (dias); número médio de ovos/postura; número médio de ovos/fêmea; percentual de eclosão de ovos; percentual de emergência de adultos (Tabela 1).

Embora os resultados tenham sido obtidos em condições de laboratório, indicam que esta espécie possui elevado potencial biótico (média de 232 ovos/fêmea; 63% de eclosão de ovos e 44,3% de emergência de adultos) e que provavelmente a alta infestação que ocorreu na safra 2012 foi influenciada pelo prolongado período de estiagem e temperaturas amenas, ocorrido entre os meses de agosto e setembro, quando a temperatura foi maior e a precipita-ção menor que a normal climatológica padrão (1961-1990) (Gráfico 1), coincidindo com os estágios, de desenvolvimento do trigo, do alongamento e início do reprodutivo. O ataque neste período resultou principalmente em danos nas espigas, que ficaram deformadas ou totalmente mortas.

As informações sobre o manejo do perce-vejo barriga-verde D. furcatus são reduzidas, uma vez que a sua ocorrência como praga importante em trigo foi observada com mais intensidade na safra 2012, onde danos de maior severidade foram relatados e em casos mais severos comprometeram a produção. Entretanto, há a necessidade de realização de

avaliação cuidadosa e detalhada para qualificar os danos observados e quantificar o seu real impacto na produção, bem como determinar a extensão geográfica destas infestações e a quais fatores (bióticos e abióticos) está associada a ocorrência das altas populações observadas, para só então definir o real status deste inseto como praga em trigo. No estado do Mato Grosso do Sul o nível de dano observado para D. melacanthus na fase inicial da cultura do tri-go, quando este inseto é mais prejudicial, é de um inseto/m2. O que se observa em condições do norte do Rio Grande do Sul, para a espécie D. furcatus, é que os danos maiores estão sendo observados em estágios mais avançados da cultura (alongamento e espigamento).

Com relação ao controle químico de D. furcatus, não há registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de produtos para pulverização foliar, existindo apenas registro para o princípio ativo inseticida tiametoxam, indicado para uso em tratamento de sementes. CC

Tabela 1 - Aspectos biológicos de Dichelops furcatus obtidos a partir de criação em laboratório (25oC ± 2oC; 60% ± 5% UR; fotofase 12 horas)

Duração (dias)7,843,886,285,085,728,32

150,30155,9013,90232,0263,00%44,30%

EstágioOvo

Ninfa 1Ninfa 2Ninfa 3Ninfa 4Ninfa 5machofêmea

Desenvolvimento ovo-adulto

Longevidade do adulto

Número médio de ovos/posturaNúmero médio de ovos/fêmeaPercentual de eclosão de ovos

Percentual de emergência de adultos

Gráfico 1 - Temperatura e precipitação médias observadas entre julho e outubro de 2012 em comparação com a normal climatológica padrão (1961-1990)

Figura 3 - Danos causados pelo percevejo barriga-verde em trigo: a) planta com colmo principal morto; b) folha deformada pela alimentação no colmo; c) espiga chocha pelo dano causado no colmo pela alimentação (detalhe); d) espiga deformada

Figura 2 - Aspectos gerais da morfologia de D. furcatus (adulto e estágios ninfais) e postura

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O advento da transgenia na agricul-tura nacional trouxe inúmeros avanços para o setor produtivo.

Dentre as opções oferecidas ao agricultor pelas empresas que comercializam sementes geneti-camente modificadas, existem hoje os híbridos chamados de Bt. A sigla faz menção ao nome científico da bactéria benéfica Bacillus thurin-giensis, com conhecida ação inseticida e ingre-diente ativo de inúmeros produtos comerciais de controle biológico de pragas.

A partir de genes específicos da bactéria, a planta adquire a mesma capacidade de repelir ou até mesmo controlar certas pragas-alvo, diminuindo consideravelmente a necessidade de aplicação de defensivos.

A adoção de tal tecnologia, porém, não torna a cultura livre da ação danosa de todas as pragas presentes no ecossistema. Pior do que isso, pode em curto prazo tornar pri-márias pragas de segundo plano e no longo prazo selecionar populações resistentes das pragas-alvo.

A primeira hipótese manifestou-se na última safra, de forma mais contundente em milho e algodão, causando o “boom” da praga Helicoverpa armigera. Dentre as regiões afeta-das, o oeste baiano foi a mais preocupante.

Felizmente, o setor produtivo e o governo agiram rápido. Associações de produtores, sindicatos, institutos de pesquisa e consulto-res mobilizaram-se para adotar um pacto de manejo em culturas Bt. Embrapa e Ministério da Agricultura se mexeram e liberaram im-portação e registro de moléculas específicas de controle químico e organismos de controle biológico para H. armigera.

A praga é exótica, teoricamente nova, possivelmente introduzida na biodiversidade brasileira nos últimos anos. Mas o problema é antigo e com certeza o inseto já estava lá, quietinho, até a tecnologia aniquilar seus concorrentes e inimigos naturais.

Situação semelhante, portanto, à explosão de pragas no passado recente em grandes cul-turas brasileiras, fruto de uso contínuo e sem

critério de inseticidas químicos. Resumindo em dois exemplos, é possível lembrar o sur-gimento do bicudo-do-algodão (Anthonomus grandis) nos anos 1980, e da broca-do-café (Hypothenemus hampei) nos anos 1990.

A tecnologia de sementes Bt, portanto, deve ser acompanhada de conhecimento téc-nico com vistas a dois importantes conceitos do sistema produtivo: o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e o Manejo de Resistência de Insetos (MRI). A simples opção pela facili-dade e redução de custos pode acarretar em sérios e recorrentes problemas, como este da H. armigera.

Adoção de áreas de refúgio (plantio com material genético convencional), controle inteligente de plantas daninhas, tratamento de sementes, rotação de culturas, controle químico e controle biológico de pragas são ferramentas de manejo indispensáveis à manutenção da sustentabilidade do sistema agrícola com a biotecnologia Bt.

Há que se acrescer ainda o ingrediente monitoramento. Não é possível determinar a melhor estratégia de aplicação de defensivos, químicos ou biológicos, sem ter o conhecimen-to do comportamento e da população dessas pragas. Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, o mercado de produtos de mo-nitoramento (armadilhas e feromônios) no Brasil é ínfimo, sem estatísticas oficiais e com poucas opções de produtos à venda. Embora o Brasil detenha o segundo maior mercado de proteção de plantas, atrás apenas dos EUA, perde de longe para o monitoramento dos norte-americanos (300 milhões de dólares em vendas, segundo o USDA).

Do ponto de vista do setor de proteção biológica de plantas, é importante participar de tão rico debate em prol da sustentabili-dade da agricultura brasileira, eleita celeiro do mundo nos últimos anos. Contribuições de imediato podem e estão sendo feitas. Oferecer soluções biológicas de controle de lagartas em milho, algodão e soja: produtos à base de microrganismos, vírus e inimigos

naturais. Participação dos debates e fóruns sobre o problema, transferindo conhecimento e tecnologia. Apoio institucional a empresas e produtores interessados no uso de controle biológico. Informações sobre legislação, produ-ção, pesquisa, qualidade, logística, manuseio e aplicação de biopesticidas à disposição da sociedade.

Fica o alerta aos oportunistas de plantão. Controle biológico é coisa séria, exige pesquisa, tecnologia e elevados padrões de controle de qualidade. Os biológicos não são novidade no mercado brasileiro, mas há muito a evoluir do ponto de vista de conhecimento. Aventuram-se ao insucesso os que pensam em montar “a toque de caixa” laboratórios para “criar” in-setos benéficos ou “crescer” microrganismos. Queremos e estamos abertos a apoiar toda e qualquer iniciativa de produção de organismos com potencial de uso, desde que calçados em conhecimento científico e tecnologia.

A Helicoverpa armigera veio para ensinar-nos. Longe de querer trabalhar com enge-nharia de obra feita, do tipo “eu te disse”, fica a mensagem de que é chegada a hora de a indústria de defensivos, produtores e governo darem as mãos.

Enquanto o prejuízo de alguns traduzir-se em lucro para outros, de fato veremos a repe-tição de catástrofes no sistema de produção agrícola. A manifestação da natureza à inter-venção humana não escolhe lado, somente responde com as armas que tem.

Dura liçãoA explosão de ataques de Helicoverpa armigera na última safra, de modo semelhante ao que já ocorreu no passado com outras pragas como bicudo do algodoeiro e broca-do-café, acende o

sinal de alerta e deixa como ensinamento a necessidade da soma de esforços da indústria de defensivos, produtores e governo

para um manejo sustentável que evite a repetição de catástrofes no sistema de produção agrícola brasileiro

Opinião

CC

Gustavo Ranzani Herrmann,Koppert do Brasil e ABCBio

11www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013

Herrmann alerta para a necessidade urgente do manejo sustentável de pragas

Div

ulga

ção

12 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Plantas daninhas

Entre os fatores capazes de pro-porcionar redução na produtivi-dade das culturas encontram-se

as plantas daninhas, que podem afetar a produção agrícola e econômica devido, principalmente, às interferências negativas impostas por sua presença, como a com-petição por água, nutrientes, luz e efeitos alelopáticos.

Atualmente, o controle de plantas daninhas se dá, predominantemente, pelo método químico, com a aplicação de her-bicidas. No entanto, essa medida utilizada isoladamente não é suficiente para eliminar toda a interferência das plantas daninhas so-bre as culturas, exigindo medidas integradas de controle. A execução de um programa de manejo integrado de plantas daninhas prevê o pleno atendimento a quatro etapas de planejamento: o diagnóstico do problema, a escolha do método a ser utilizado, a seleção e, por último, a avaliação do programa de controle.

A prática de pousio para o controle de plantas daninhas tem uma longa história de sucesso, especialmente quando imperava o cultivo convencional. A não movimentação

do solo, a cobertura vegetal permanente e a rotação de culturas, preconizadas no Siste-ma Plantio Direto (SPD), podem resultar em menor germinação das sementes no solo. De acordo com a espécie e a quantidade dessa cobertura, substâncias alelopáticas (inibidoras da germinação ou desenvol-vimento de outras espécies) e o efeito do sombreamento determinam variações na intensidade e frequência de emergência das espécies daninhas.

Neste sentido, trabalhos sugerem que culturas de entressafra podem ser supres-soras das plantas daninhas, assim como sistemas alternados, como o safra – safrinha, safra – adubo verde e, mais recentemente, a Integração Lavoura Pecuária Floresta (iLPF), método que consiste na coexistência parcial de uma cultura graníferas e uma forrageira, onde a pastagem permanece na área por toda a entressafra.

O levantamento de espécies daninhas, por amostragens da flora emergente, deve permitir a identificação e a quantificação das plantas infestantes, bem como a determina-ção da sua evolução. Esses conhecimentos podem ser usados para indicar a necessidade

de controle, adequando diferentes manejos de solo, da cultura e as sucessões utilizadas buscando a racionalização de uso de herbi-cidas, com base em considerações de custo/benefício do sistema de produção agrícola.

Em função disso, a Techfield, em parceria com os professores e pesquisado-res Carlos Crusciol, Eduardo Negrisoli, Gustavo Spadotti Castro e Lucas Perim, vinculados à Faculdade de Ciências Agro-nômicas da Unesp, campus Botucatu, São Paulo e a Embrapa Amapá, realiza estudos em diferentes sistemas de produção de grãos e rotações de culturas, com o objetivo de constatar a influência da dinâmica de ocor-rência e controle de plantas daninhas destas rotações, o que pode acarretar em redução da utilização de herbicidas.

Foram conduzidos por três anos agrí-colas (2006/07, 2007/08 e 2008/09) quatro sistemas de produção de grãos. O primeiro sistema “safra - pousio”: soja - pousio/milho - pousio/arroz - pousio; o segundo sistema “safra - adubo verde”: soja - milheto/milho - guandu/arroz – crotalária; o terceiro sistema “safra - safrinha”: soja - aveia-branca/milho - feijão/arroz – mamona e o quarto sistema “safra - forrageira”: soja - braquiária/milho - braquiária/arroz - braquiária.

As avaliações foram realizadas antes da dessecação da área para a semeadura do quarto ano agrícola, em novembro de 2009. As plantas contidas em cada sistema foram identificadas, bem como realizada a determinação do número total das espécies invasoras presentes, matéria seca e porcen-tagem de controle de plantas daninhas.

Na Tabela 1 estão apresentadas as quantidades de matéria seca produzida por cada sistema de produção estudado. Sendo assim, a alta produtividade das forrageiras, mesmo quando em competição com plantas daninhas, se deve ao livre crescimento da cultura durante toda a entressafra, o que permite maior acúmulo de biomassa pela forrageira, diminuindo assim os recursos necessários para o desenvolvimento das

A incidência de plantas daninhas representa um desafio concreto à produtividade das lavouras comerciais, capaz de resultar em prejuízos severos se não manejadas adequadamente. Entre as estratégias para driblar esse problema e minimizar os danos estão o uso de sistemas de produção alternados e a rotação de culturas

Rotação adequadaFo

tos

Gus

tavo

Cas

tro

relação às monocotiledôneas, em todos os tratamentos, fato atribuído ao banco de se-mentes existente na área experimental e ao manejo dos herbicidas de anos anteriores.

No sistema safra-pousio, o picão preto (Bidens pilosa) foi a espécie que apresentou os maiores valores de frequência relativa (Fr), densidade relativa (Dr), abundância relativa (Ar) e importância relativa (Ir) – 7%, 29% e 48% e 84%, respectivamente - seguido por falsa-serralha (Emilia fosbergii) e capim pé-de-galinha (Chloris barbata) (21%, 26%, 14% e 64%, e 29%, 23%, 9% e 61%, respectivamente, de Fr, Dr, Ar e Ir). No sistema safra-adubo verde, houve redução do número total de indivíduos e alteração na ordem das plantas daninhas mais rele-vantes, sendo que o capim pé-de-galinha foi a espécie que obteve os maiores valores de Fr, Dr, Ar e Ir, sendo, respectivamente, de 36%, 58%, 25% e 119%. Já no sistema safra-safrinha, observou-se drástica redução

plantas daninhas.A presença de Brachiaria ruziziensis

no sistema safra-forrageira oportunizou a maior redução de matéria seca das plantas daninhas e da sua quantidade na área, proporcionando ótimo controle em relação ao pousio (97,7%). Os demais sistemas de produção também foram eficientes em re-duzir o desenvolvimento e a germinação de plantas daninhas na área, sendo que os be-nefícios da safrinha (sistema safra-safrinha) atingiram 86,6% de controle, superiores aos obtidos pelo sistema safra-adubo verde (54,9% de controle), provavelmente pelo maior período vegetativo das culturas uti-lizadas na safrinha (Figuras 1 e 2).

O cultivo consorciado de grãos com forrageiras, especialmente do gênero Brachiaria, pode promover a supressão da emergência das plantas daninhas em virtude da rapidez de produção de biomassa dessas espécies no período de estabelecimento, ou

seja, após a colheita da cultura produtora de grãos.

Este estudo evidencia que a presença e o desenvolvimento de plantas daninhas sofrem influência em função dos sistemas de produção utilizados. Entretanto, inde-pendentemente do sistema, a utilização de uma cultura durante a entressafra resultou na redução de todas as variáveis avaliadas. Nas áreas em pousio, provavelmente o livre crescimento das plantas daninhas durante a entressafra tenha propiciado a manutenção e o crescimento do banco de sementes, acar-retando na sua reinfestação no ano agrícola seguinte, elevando o número de espécies e a agressividade da infestação durante a safra de verão.

Neste estudo verificou-se com a análise fitossociológica da comunidade de plantas daninhas, identificadas antes da instalação da safra 2009/10 (Tabela 2), que houve predomínio das espécies dicotiledôneas em

Figura 1 - População de plantas daninhas (nº plantas por área) em função do sistema de produção de grãos

Figura 2 - Controle de plantas daninhas (%) em função do sistema de produção de grãos

14 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

no número total de indivíduos e também na variedade de espécies infestantes. Mais uma vez o capim pé-de-galinha teve des-taque. Por fim, o sistema safra-forrageira foi o que proporcionou o menor número de espécies infestantes e número total de indivíduos, evidenciando o controle pro-porcionado pela B. ruziziensis. As espécies cordão-de-frade (Leonotis nepitifolia) e falsa serralha apresentaram Fr de 50%, Dr de 50%, Ar de 50% e Ir de 150%. Nota-se que este último sistema foi o único capaz de eliminar a presença do capim pé-de-galinha na área, provavelmente pela forte competição por luz e nutrientes entre as duas gramíneas.

Já a espécie Bidens pilosa, de maior Ir no sistema safra-pousio, foi controlada nos três sistemas de rotação durante a entressafra. Este resultado pode indicar que essa espécie não é tão competitiva quanto as demais, sendo suplantada pelas culturas comerciais, desde que o sistema de produção de grãos tenha, praticamente, cultivos ininterruptos.

Estes resultados permitem evidenciar o aspecto conservacionista proporcionado pelo SPD, bem como o potencial deste sistema na redução da densidade da po-pulação das plantas daninhas, diminuindo gradualmente o banco de sementes ao longo dos anos e, com isso, pode reduzir ou eliminar, em determinados anos agrícolas, a necessidade de herbicidas. Portanto, destaca-se a importância da rotação de culturas dentro dos sistemas de produção de grãos, pois, além de manter as caracte-

Tabela 1 - Produção de matéria seca das culturas de safra e entressafra nos diferentes sistemas de produção de grãos

Entressafra

3025d6546a3603c4999b511

Soja

3181a3336a3051a3025a402

Sistema de produção

Safra-pousioSafra-adubo verde

Safra-safrinhaSafra-forrageira

DMS

Milho

11501a11529a11309a11549a

794

Entressafra

1204c1805b1014c6499a290

Arroz

5196a5748a4664a5644a1656

Entressafra

2840c4060b3567b6481a688

Total

26947c33024b27208c38177a3259

(kg ha-1)

Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem estatisticamente pelo Tukey (p<0,05).

Tabela 2 - Análise fitossociológica da comunidade de plantas daninhas identificadas nos diferentes sistemas de produção no ano de 2009

Quadros ocupados

3224882488

112328888888883288488816

Espécie

Eleusine indicaEmilia sonchifolia

Bidens pilosaAlternanthera tenellaLeonotis nepitifolia

Amaranthus retroflexusIpomoea hederifolia

7Eleusine indica

Emilia sonchifoliaCommelina benghalensis

Leonotis nepitifoliaAlternanthera tenella

Amaranthus retroflexusRicinus communis

Ipomoea hederifolia8

Eleusine indicaEmilia sonchifolia

Leonotis nepitifolia3

Leonotis nepitifoliaEmilia sonchifolia

2

Sistema de produção

Safra-pousio

Total

Safra-adubo verde

Total

Safra-safrinha

TotalSafra-

forrageiraTotal

Nº de Indivíduos

28032035288725640

1208336484048482424165841604056256242448

Fr

2921772177

100369999999

1006717171005050

100

Dr

2326297653

100588788443

1006316221005050

100

Ar

9144812385

1002514121414775

1002929411005050

100

Ir

61628426311916300119322832322020173001596280300150150300

(%)

Figura 3 - Sistema “safra - pousio" (a); Sistema “safra - adubo verde” (b); Sistema “safra - safrinha" (c); Sistema “safra - forrageira"(d)

rísticas do solo favorável, mantém um bom controle de plantas daninhas.

Pode-se concluir que, em relação ao sis-tema safra-pousio, os sistemas safra-adubo verde, safra-safrinha e safra-forrageira reduzem a infestação, o desenvolvimento e a proliferação de plantas daninhas, au-xiliando no controle. Dentre os sistemas, destaca-se o safra-forrageira, que propor-ciona controle superior a 97%, sendo uma alternativa viável para o manejo integrado de plantas daninhas.

Gustavo Spadotti A. Castro,Embrapa AmapáEduardo Negrisoli,Techfield Ass. e Cons. Agrícola e Fac. de Agron. de Eduvale/Avaré-SPLucas Perim,Clariant Carlos Alexandre Costa Crusciol,Unesp

CC

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16 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Pragas

O cultivo concomitante de di-versas culturas em algumas regiões do país tem levado ao

aumento de problemas fitossanitários. O plantio intensivo de áreas providas de irri-gação artificial propiciou a manutenção de hospedeiros suscetíveis a diversas pragas. Isso tem dificultado seu controle devido à elevada população do inseto a que a cultura é submetida desde os estádios iniciais.

Nesta última safra de 2012/13, nas áreas do PAD-DF, municípios goianos e mineiros, houve registro de populações muito altas de mosca-branca (Bemisia ta-baci Gennadius, 1889). Pequena em tama-nho, mas gigante pelo potencial de danos, a mosca foi responsável por milhões em perdas nestas regiões, principalmente na cultura do feijão. A cada ano esta praga tem ocasionado aumento nos danos e cus-tos de produção de culturas como batata, tomate (industrial e de mesa), feijão, soja, algodão entre outras espécies das famílias

solanáceas e cucurbitáceas. Tal situação levou órgãos do governo,

secretarias de Agricultura, Embrapa, ins-tituições privadas, associações, sindicatos e produtores rurais a se mobilizarem e discutirem o assunto na busca por ações integradas de combate à mosca-branca. Como resultado, a Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, através da Portaria n° 46, de 16 de maio de 2013, no artigo 1° estabeleceu o Vazio Sanitário de 35 dias, no período de 15 de setembro a 20 de outubro, para a cultura do feijão no território do Distrito Federal. A região do Distrito Federal e entorno, englobando alguns municípios de Goiás e Minas Gerais respondem por grande produção de feijão, soja, hortaliças e também algumas áreas de algodão. Nesta última safra de verão milhões em prejuízos foram relatados pela ocorrência de infestações elevadas da mosca-branca nas lavouras. Além dos

danos diretos e indiretos às plantas, tais infestações levaram também ao aumento do custo de produção devido ao maior uso de inseticidas para o controle da praga.

Os problemas com B. tabaci são repor-tados praticamente em todos os continen-tes, sejam de climas tropicais, subtropicais e temperados, com exceção ao continente antártico (De Barro et al, 2005). Em regiões de clima mais frio os problemas ocorrem em ambientes protegidos como casas de vegetação e estufas. São estimadas perdas econômicas anuais em centenas de milhões ou mesmo bilhões de dólares mundo afora (Oliveira et al, 2001).

A expansão do cultivo da soja (sen-do esta talvez a hospedeira principal da mosca-branca no país), associada às condições climáticas brasileiras, permite o cultivo agrícola das variadas espécies de plantas durante os 365 dias do ano, favo-recendo a manutenção e multiplicação do inseto-praga.

Minúscula em tamanho, mas grande na capacidade de causar danos, a mosca-branca é um inseto de difícil controle. O tratamento de sementes com inseticidas é uma das estratégias para

prevenir o ataque inicial da praga em soja, feijão e algodão

Prejuízo gigante

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é fácil de ser observada a campo quando se tem culturas vizinhas em diferentes estádios de desenvolvimento. Nas plantas, a migração normalmente ocorre das folhas mais velhas para as mais jovens. Nas cul-turas, dos estádios de desenvolvimento mais avançados para aquelas em estádios de desenvolvimento iniciais.

Na cultura da soja os danos em sua maioria decorrem da sucção da seiva diretamente do floema, excreção de substâncias açucaradas que servem de substrato ao desenvolvimento do fungo conhecido por fumagina (Capnodium spp.) e, por último, a transmissão de vi-roses. Quando a fumagina avança sobre toda a superfície foliar, a fotossíntese e a respiração são afetadas, resultando em queda prematura das folhas. Na Figura 1 é possível observar a desfolha acentu-

Normalmente, problemas mais graves com a mosca-branca ocorrem em épocas mais secas e de temperaturas mais ele-vadas. No entanto, a última safra, com altas infestações, mostrou-se exceção à regra, já que ocorreram altas populações também em período das águas no Cerrado brasileiro. Vale ressaltar que veranicos ocorreram nesta região do Brasil e que, provavelmente, contribuíram para eleva-ção nas populações deste inseto.

O inseto Bemisia tabaci (Ordem Hemiptera, Família Aleyrodidae) é cos-mopolita e polífago, tendo mais de 600 espécies de plantas hospedeiras, em sua maioria dicotiledôneas. Logo, esta vasta gama de hospedeiros, a larga distribuição geográfica, o elevado potencial biótico e a alta capacidade de reprodução a tornam uma das principais pragas da atualidade. Além disso, é uma espécie que possui vários biótipos que variam entre si, principalmente em relação às plantas hospedeiras, a habilidade em transmitir viroses e o vigor biológico (Markhan et al, 1994; Schuster et al, 1995). Porém, Brown et al (1995) sugere que B. tabaci seja um complexo sofrendo mudanças

evolucionárias. Atualmente, considera-se que B. argentifolii é de fato o biótipo B de Bemisia tabaci.

O ciclo de vida da mosca-branca é influenciado por condições climáticas (temperatura e umidade) e espécie de planta hospedeira. Este período em geral pode ir de 15 dias a mais de 30 dias, po-dendo ocorrer acima de dez gerações por ano. Segundo alguns relatos, a capacidade reprodutiva por ser de até 300 ovos por fêmea, o que explica a incidência do inseto em altas populações e, consequentemente, a alta capacidade de infestar as culturas agrícolas, dificultando o seu controle. Os insetos adultos têm grande mobilidade, voando até alguns quilômetros de distân-cia favorecidos também pelos ventos. É mais comum observar moscas voando em horas mais frescas do dia. Essa mobilidade

SojaTestemunha

Tiametoxam + Fipronil (100ml)*Tiametoxam + Fipronil (125ml)Tiametoxam + Fipronil (150ml)Tiametoxam + Fipronil (200ml)Tiametoxam + Fipronil (250ml)

FeijãoTestemunha

Tiametoxam + Fipronil (125ml)Tiametoxam + Fipronil (250ml)Tiametoxam + Fipronil (375ml)Tiametoxam + Fipronil (450ml)

AlgodãoTestemunha

Tiametoxam + Fipronil (600ml)Tiametoxam + Fipronil (750ml)Tiametoxam + Fipronil (900ml)

Tiametoxam + Fipronil (1.000ml)

Tabela 1 - Tratamentos de sementes e doses utilizados por cultura. Instituto Phytus, Planaltina (DF), 2013

18 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Figura 2 - Contagem de adultos de mosca-branca/folíolo de soja por tratamento em cinco avaliações. Instituto Phytus, Planaltina/DF, 2013

ada em soja infestada precocemente por mosca-branca. Nesta área, a severidade de fumagina atingiu valores superiores a 50% da área foliar, comprometendo a produtividade da cultura.

No feijoeiro, o principal dano é oca-sionado pelo vírus-do-mosaico-dourado, que é transmitido pela mosca-branca, uma vez infectada com o vírus (foto de abertura). Também, a sucção de seiva e a injeção de toxinas provocam alterações fisiológicas e morfológicas da planta. Em ambas as situações, em soja ou no feijão, dependendo da intensidade do ataque, os reflexos sobre a quantidade e a qua-lidade dos grãos produzidos podem ser significativos.

Em tomateiros, além dos prejuízos já citados para a soja e o feijoeiro, dependen-do do grau de infestação da mosca-branca, os danos podem em alguns casos levar à morte de mudas e plantas jovens e também ao amadurecimento irregular dos frutos. Assim como em tomateiros, a transmissão de vírus em cultivos de batata é um grande problema aos sistemas de produção.

Já em algodoeiro, além da sucção de seiva e secreção de substâncias açucaradas com condições para favorecer a fumagina, ataques severos podem provocar o defi-nhamento das plantas e intensa formação de “mela” e, em consequência, queda de folhas, botões e frutos e até manchas das fibras (Embrapa, 2008). Contudo, as maiores perdas ainda são relatadas pela transmissão do vírus-do-mosaico-comum, que pode comprometer seriamente as plantas de algodão.

É difícil manejar B. tabaci nos sistemas de produção agrícola. Em se tratando de

um inseto extremamente dinâmico e de complexo controle e, que normalmente ocorre em altas densidades populacionais, toda e qualquer ferramenta que possa atuar direta ou indiretamente sobre a população de mosca-branca é válida.

O monitoramento constante é uma prática muito importante dentro de um sistema para o manejo integrado de B. tabaci, pois ações curativas para combatê-la podem resultar em dificuldades no seu manejo ou até inviabilizar alguns cultivos dentro do sistema de produção. Assim, a integração de métodos de controle, como o legislativo, genético, cultural, biológico e químico, deve ser preconizada para se evitar ao máximo as perdas e/ou prejuízos com presença da praga.

Dentro do controle químico, o trata-mento de sementes com inseticidas é uma alternativa que tem sido testada, a fim de proteger as culturas durante os primeiros dias de vida das plantas no campo.

Altas infestações de B. tabaci em fases iniciais das plantas de feijão, soja e algodão podem inviabilizar totalmente o sucesso da lavoura, devido à transmissão de viroses. O tratamento de sementes com inseticidas é uma ferramenta importante promovendo proteção às plântulas recém-emergidas. Plantas de feijão com apenas dez dias de vida já podem apresentar sintomas de viroses ocasionadas por transmissões precoces do vírus às plantas. Logo, o uso do tratamento de sementes gera um efeito residual que, além da proteção inicial nos primeiros dez a 20 dias, contribuindo para minimizar os danos diretos como sucção da seiva, injeção de compostos tóxicos e con-dições para formação de fumagina muito

cedo, pode retardar ao máximo a infecção de plantas por viroses. E também contribui para melhor eficiência do controle químico aplicado na parte aérea das plantas.

Destaca-se, ainda, que o tratamento de sementes com inseticidas para o controle de B. tabaci não vai dispensar o combate à praga na parte aérea. Deste modo, pro-gramas incluindo várias pulverizações com inseticidas de diferentes modos de ação são importantes para garantir eficiência de controle e manejar a resistência dos insetos aos inseticidas em uso.

Com o objetivo de avaliar a eficiência do uso de inseticidas para B. tabaci via tratamento de sementes de soja, feijão e algodão, vários experimentos foram conduzidos no Instituto Phytus, Unidade Planaltina, DF, durante a safra 2012/13, em condições de campo e sob alta infesta-ção de mosca-branca.

Nos três ensaios os tratamentos tes-tados foram a mistura formulada dos inseticidas tiametoxam (280g i.a) (neoni-cotinoide) + fipronil (160g i.a) (pirazol), em diferentes doses da mistura formulada (440g i.a) (Tabela 1). Os volumes de calda pronta (inseticida + água) por 100 quilo-gramas de sementes, foram 500ml para soja e feijão e 1.000ml para algodão.

Foram realizadas cinco avaliações em intervalos de sete dias após a emergência das culturas. Foram avaliadas a incidência de ninfas e adultos de mosca-branca nas folhas e também a porcentagem de plantas com sintomas decorrentes da praga, como, plantas com viroses, alterações morfológi-cas e ocorrência de fumagina.

Pela Figura 2, observa-se redução no número de ninfas por trifólio das plantas

Figura 1 - Mosca-branca, Bemisia tabaci (a) lavoura com acentuada desfolha; (b) fumagina; (c, d) ovos, ninfas e adultos

A) B)

C) D)

a importância desta ferramenta no manejo integrado desta praga, por diminuir as infestações futuras de B. tabaci e facilitar aplicações foliares subsequentes.

Figura 3 - Porcentagem de plantas de feijão com sintomas de vírus do mosaico e/ou danos diretos de mosca-branca por tratamento em três avaliações. Instituto Phytus, Planaltina/DF, 2013

CC

de soja, que alcançou 47% no tratamento com tiametoxam + fipronil (250ml). Este resultado é promissor, pela alta infestação de mosca-branca na área experimental.

No experimento de feijão, a alta infes-tação inviabilizou a contagem da praga nas folhas de feijão. Porém, avaliou-se o ataque de mosca-branca, sendo consideradas as plantas com sintomas de viroses, fumagina e alterações morfológicas. Os resultados mostram que o tratamento de semente com tiametoxam + fipronil (125ml; 250ml; 375ml e 450ml) reduziu significativamente

a porcentagem de plantas com sintomas e/ou danos (Figura 3).

Na avaliação de 35 dias após a seme-adura do algodão houve redução de até 43% na quantidade de plantas de algodão com sintomas de virose no tiametoxam + fipronil (900ml) quando comparados à testemunha (Figura 4).

Os resultados obtidos indicam a viabi-lidade de uso de inseticidas via tratamento de sementes na proteção de plantas de soja, feijão e algodão contra o ataque ini-cial da mosca-branca. Demonstra também

Figura 4 - Porcentagem de redução de plantas de algodão com sintomas de virose aos 35 dias após emergência. Instituto Phytus, Planaltina/DF, 2013

Juliano UebelUniversidade de BrasíliaHeraldo CezarPaulo Sérgio Menezes XavierMauro Tadeu Braga da SilvaInstituto PhytusEduardo CanovaMarlon StefanelloUniv. Federal de Santa Maria

20 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Sem dúvida a semente é o principal insumo de uma lavoura e a escolha correta da semente deve merecer

toda a atenção do produtor que deseja ser bem-sucedido em seu empreendimento. Aspectos relacionados às características da cultivar (tais como: potencial produtivo, resistência a doenças, a pragas e adequação ao sistema de produção em uso e às condi-ções edafoclimáticas) deverão ser levados em consideração para que a lavoura se torne mais competitiva. A escolha de cada cultivar deve atender às necessidades específicas, pois não existe uma cultivar superior que consiga atender a todas as situações regionais. Como não existe uma cultivar superior, mesmo para um local definido, é interessante a utilização de um conjunto de cultivares, de forma a maximizar a possibilidade de sucesso.

Na safra 2013/14, estão sendo oferecidas 467 cultivares de milho (12 a menos do que

na safra anterior), sendo 253 cultivares trans-gênicas e 214 cultivares convencionais. Pela primeira vez o número de cultivares transgê-nicas é maior do que as convencionais. Além disto, como novidade no mercado, também serão comercializados dois híbridos duplos transgênicos, o que aumenta o leque de esco-lha para agricultores com menor capacidade de investimento. Esses dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de se-mentes de milho, em materiais de divulgação e promoção das empresas do ramo, como boletins e fôlderes das cultivares de milho distribuídos gratuitamente, e de outras fontes disponíveis, como a Abrasem e Zoneamento Agrícola.

A dinâmica de renovação das cultivares foi mantida, sendo que 85 novas cultivares (74 transgênicas e 11 convencionais) foram acrescentadas e 97 (40 transgênicas e 57 convencionais cultivares deixaram de ser

Safra dos transgênicos

Pela primeira vez no Brasil o número de cultivares geneticamente modificadas ultrapassa a oferta de

sementes convencionais de milho. Para a safra 2013/14 o produtor brasileiro poderá escolher entre 253

materiais transgênicos e 214 convencionais

Pela primeira vez no Brasil o número de cultivares geneticamente modificadas ultrapassa a oferta de

sementes convencionais de milho. Para a safra 2013/14 o produtor brasileiro poderá escolher entre 253

materiais transgênicos e 214 convencionais

Cul

tiva

r

e Roundup Ready• 9 cultivares com os eventos Herculex I

e Roundup Ready• 2 cultivares com os eventos YieldGard

e Roundup Ready• 4 cultivares com os eventos Herculex I,

YieldGard e Roundup Ready5 cultivares com os eventos Agrisure TL,

TL VIP e GA21

Existem, ainda, dez cultivares transgênicas com resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência do milho.

As cultivares, convencionais ou trans-gênicas, que estão no comércio para safra 2013/14 com suas principais características e recomendações estão listadas na Tabela 2. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 3 são apresentadas informações sobre o comportamento das culti-vares com relação às principais doenças, como fusariose, ferrugem-comum (Puccinia sorghi), ferrugem-branca (Physopella zea), ferrugem-polisora (Puccinea polysora), mancha-branca (etiologia indefinida), helmintosporiose (Hel-minthosporium turcicum), Helminthosporium maydis, enfezamento, cercosporiose e doenças do colmo e dos grãos.

Queiroz, Cruz e Pereira Filho examinam as características agronômicas, adaptabilidade e resistência a doenças das cultivares de milho

CC

comercializadas.Dentre as cultivares acrescentadas ao

mercado, 22 são de fato genética nova, sendo 19 híbridos simples, um híbrido simples modificado, um híbrido triplo e um híbrido duplo.

Atualmente, uma cultivar tanto pode ser comercializada com várias versões transgêni-cas, como já existem cultivares com apenas algum evento transgênico mas que não são comercializadas na forma convencional. Desta forma, dentre as 467 opções de mercado, 317 são de fato materiais genéticos diferentes e os demais 150 são variações de eventos transgê-nicos. Destes 317 materiais, 213 cultivares são convencionais, podendo também apresentar algum evento transgênico. Estão disponíveis no mercado 104 cultivares que são comercia-lizadas apenas com versões transgênicas, não possuindo opções convencionais.

Ao analisar apenas estas 317 cultivares, verifica-se um predomínio de híbridos simples (56,15%). Os híbridos triplos (18,61%), híbri-dos duplos (13,56%) e as variedades (11,68%) completam as opções de mercado.

As cultivares precoces são dominantes (66,87%), seguidas pelas hiper e superprecoces (23,97%). Os semiprecoces e normais repre-sentam apenas 9,16% das opções de mercado. Dentre as cultivares superprecoces e as preco-ces, há um predomínio de híbridos simples e triplos (84,21% e 77,35%, respectivamente). Por outro lado, dentre as cultivares semipre-coces ou de ciclo normal há um predomínio dos híbridos duplos e variedades (72,42%) comparado com os híbridos simples (20,68%) e híbridos triplos (6,90%).

A Tabela 1 mostra algumas diferenças entre as cultivares transgênicas e as conven-cionais disponíveis no mercado para a safra 2013/14.

Além de cultivares direcionadas para a produção de grãos, há indicação de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 2 e 3 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de uso especial, como canjica, pipoca doce e para a indústria de amido, o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora.

CultIvares traNsgêNICasNa safra atual se consolidou uma mu-

dança significativa no perfil das cultivares oferecidas. Nenhum evento transgênico novo surgiu no mercado para a safra 2013/14. As cultivares transgênicas atualmente no mercado são resultantes de cinco eventos transgênicos para o controle de lagartas: o

evento TC 1507, marca Herculex I; o evento MON 810, marca YieldGard; o evento MON 89034, marca YieldGard VT PRO; o evento Bt11, marca Agrisure TL; o evento MIR162, marca TL VIP, e dois eventos transgênicos que conferem resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência: o NK603, marca Roundup Ready, e o GA 21 –TG. Além disto, existe a tecnologia Liberty Link de tolerância a herbicidas formulados com glufosinato de amônio presente nos milhos Herculex I.

Estão sendo oferecidas no mercado para a safra 2013/14, 178 cultivares de milho Bt, isto é, resistentes a insetos da ordem lepidóptera:

• 70 cultivares com o evento VT PRO;• 58 cultivares com o evento Herculex I ; • 28 cultivares com o evento YieldGard; • 7 cultivares com o evento Agrisure TL e • 8 cultivares com o evento TL Viptera. • 7 cultivares com o evento Optimum

Intrasect (Herculex I estaqueado com o YieldGard).

Na safra passada havia 38 cultivares trans-gênicas para, simultaneamente, o controle de lagartas e com resistência aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio aplicados em pós-emergência do milho. Este número passou para 65 ofertados na safra 2013/14:

• 17 cultivares com a tecnologia Power-core (PW) com os eventos VT

• 28 cultivares com os eventos VT PRO

José Carlos Cruz eIsrael Alexandre Pereira Filho,Embrapa Milho e SorgoLuciano Rodrigues Queiroz,Capes/PNPD/Embrapa

tabela 1 - tipos de cultivar, ciclo e textura de grãos das cultivares transgênicas e convencionais disponíveis no mercado brasileiro para a safra 2013/14

Transg % 81,8 17,40,80,0100

Conv %44,718,619,517,2100

Ciclosuperprecoce

precoceSemiprecoce

normal

TipoH. simplesH. TriploH. duplo

VariedadeTotal

Conv %23,764,25,66,5100

Transg %23,773,52,30,5100

Textura do grão %Duro

SemiduroSemidendentado

Conv %22,054,515,97,6100

Transg %.18,958,417,55,2100

22 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Div

ulga

ção

tabela 2 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2013/14Cultivar

AG 1051AG 122AG 2040AG 4051

AG 4051 PROAG 5011

AG 5011 YGAG 5030 YG

AG 5055AG 5055 PRO

AG 6018AG 6018 YG

AG 6020AG 6040AG 7000

AG 7000 YGAG 7000 YGRR2AG 7000 PROAG 7000 PRO2

AG 7088AG 7088 RR2AG 7088 PROAG 7088 PRO2AG 7098 PROAG 7098 PRO2

AG 8011AG 8011 YGAG 8011 PRO

AG 8021AG 8021 YGAG 8021 PROAG 8022 YGAG 8022 PRO

AG 8025AG 8025 RR2AG 8025 PROAG 8025 PRO2AG 8041 YGAG 8041 PRO

AG 8060AG 8060 YGAG 8061 YGAG 8061 PROAG 8061 PRO2

AG 8088AG 8088 YG

AG 8088 YGRR2AG 8088 PROAG 8088 PRO2AG 8500 PROAG 8500 PRO2AG 8500 RR2AG 8544 PROAG 8544 PRO2AG 8580 PROAG 8676 PRO

AG 9010AG 9010 YGAG 9010 PRO

AG 9020AG 9020 YGAG 9020 PROAG 9030 PROAG 9030 PRO2AG 9030 RR2

AG 9040AG 9040 YG

AG 9045AG 9045 RR2AG 9045 PROAG 9045 PRO2AG 9080 PRODKB 175 PRO

Tipo

HDHDHDHTHTHTHTHTHTHTHTHTHDHDHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHTHTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

Ciclo

SMPPP

SMPSMP

PPPPPSPSPSPSPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPP

Graus/ Dias950845875960960870870878860860830830780810890890890890890880880880880880880820820820845845845830830835835835835835835845845845845845870870870870870860860860845845880904770770770820820820795795795790790780780780780790852

Época de Plantio

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N/SC/N/SC/NC/N

N/T/SN/T/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/NC/N

C/N/SC/N/SC/NC/N

C/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/S

SSS

C/NC/N/SC/N/SC/N/SC/NC/NC/N

C/N/SC/N/SC/N/SN/SN/SC/NC/NC/NC/NN/S

C/N/S

Uso

G/SPI/MVG/SPIgrÃOs

G/SPI/MVG/SPI/MV

G/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SGUG/SGUG/SGUgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOs

Cor do grãoAM

AM/ALAM/AL

AMAMAMAMALALAL

AM/ALAM/AL

ALALALALALALALALALALAL

AM/ALAM/AL

AMAMAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMAMAMAM

AM/ALAM/AL

ALALALALALALALALALALALALAL

AM/ALAM/AL

ALALALALALAMAMAMALALALALAL

AM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALAM/AL

Densidade (Plantas/ha)

45-5050-5550-5545-5045-5050-5550-5555-7050-6050-6055-6555-6555-6055-6055-6055-6055-6055-6055-6055-6555-6555-6555-6560-6560-6560-7060-7560-7550-6050-6050-6060-7060-7065-7565-7565-7565-7565-7565-7555-6060-7060-6560-7060-7055-6055-6055-6055-6055-6050-6050-6050-6050-5550-5565-7565-7565-7565-7565-7570-8070-8070-8065-7565-7565-7565-7565-7565-7065-7065-7065-7065-7565-75

Textura do grão

DENTADOSMDENTSMDURODENTADODENTADODENTADODENTADOSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTDENTADODENTADODENTADOSMDENTSMDENTSMDENTDURODURO

DENTADODENTADODENTADODENTADOSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDENTSMDENTSMDENTDURODURODURODURODURO

SMDENTSMDENTSMDENTSMDENTSMDENTSMDENTDENTADO

DURODURODURO

DENTADODENTADODENTADOSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDENTSMDENTSMDENTSMDENTSMDENTSMDURO

Resistência Acamamento

AMMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMMAAAAAAMMAAAAAMMMMMMMMMMAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Altura Espiga (m)

1,601,301,301,401,401,301,301,201,251,251,101,101,101,051,151,151,151,151,151,301,301,301,301,301,301,201,201,201,301,301,301,341,341,301,301,301,301,301,301,151,151,241,241,241,201,201,201,201,201,201,201,201,201,201,31,31,001,001,001,151,151,151,051,051,051,051,051,201,201,201,201,051,15

Altura Planta (m)

2,602,402,502,502,502,302,302,352,302,302,202,202,102,052,102,102,102,102,102,302,302,302,302,302,302,252,252,252,302,302,302,332,332,302,302,302,302,302,302,202,202,652,652,652,302,302,302,302,302,302,302,302,152,152,302,302,002,002,002,152,152,152,002,002,002,102,102,202,202,202,202,102,20

Nível Tecnologia

M/AMM

M/AM/A

AAAAAAAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Região de adaptação

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e SPSUL e SP

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

MG,SP,PR,RS,SCMG,SP,PR,RS,SC

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

CO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TO

SUL e MG,SPSUL e MG,SPSUL e MG,SP

SUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SP

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

CO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TO

SUL, CO, SE, NE e RO e TOSUL, CO, SE, NE e RO e TO

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e SPSUL e SPSUL e SP

SUL, CO, SE, NE e RO e TOSUL, CO, SE, NE e RO e TOSUL, CO, SE, NE e RO e TO

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

SUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SPSUL e MS,DF,GO,,MG,SP

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

Empresa

Sementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes AgroceresSementes Agroceres

DEKALB

CodCultivar

1234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465666768697071721

Transgênica/convencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênica

23www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013

24 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

CodCultivar

2345678910111213141516171819202122232412345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849505152

Cultivar

DKB 175 PRO2DKB 177

DKB 177 PRODKB177 PRO2DKB177 RR2

DKB 240 PRO2DKB 240 PRODKB245 PRODKB245PRO2DKB310PRODKB310PRO2DKB315PRO

DKB 330DKB 330 PRODKB 330 PRO2DKB 330 RR2DKB340PRODKB340PRO2DKB 350 PRO

DKB 390DKB 390 PRODKB 390 PRO2DKB 390 RR2

P 32R22P 32R22 H

P 32R22YHRP 1630

P 1630 HP 32R48

P 32R48 HP 30P70

P 30P70 HP 3340

P 3340 HP 30F53

P 30F53 HP 30F53 HRP 30F53 YHP 30F53 YHR

P 30F53 EP 30F53 EH

P 30K75P 30K75 YP 30K64

P 30K64 HP 30K64 YH

P 30F35P 30F35 HP 30F35 HRP 30F35 YH

P 30S31P 30S31 HP 30S31 YH

P 30B39P 30B39 HP 30B39 HR

P 30R50P 30R50 HP 30R50 YHP 30R50 YHR

P 30K73P 30K73 H

P 30K73 YHRP 30B30 HP 30B88P 30F90

P 30F90 HP 3862 HP 3862 YHP 3646 HP 3646 YH

P 4285P 4285 HP 3989P 2530

Tipo

HSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

HSMHSMHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

Ciclo

PPPPPPPPP

SMPSMPSPSPSPSPSP

SMPSMP

PPPPPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPSPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPSP

Graus/ Dias852860860860860830830830830904904815810810810810933933860870870870870

121 dias121 dias121 dias115 dias115 dias127 dias127 dias132 dias132 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias130 dias135 dias135 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias140 dias135 dias135 dias135 dias135 dias138 dias138 dias138 dias135 dias140 dias140 dias140 dias138 dias138 dias135 dias135 dias120 dias120 dias135 dias123 dias

Época de PlantioC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/NC/NC/NC/N

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/S

NNNNNNN

N/SN/SN/SNNNNNNNN

N/T/SN/T/S

NNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SNNNNNNN

N/SN/SN/SN

N/SN/SN/SNN

N/SN/SN/SN/SNN

Uso

grÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SGUG/SGUgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOs

G/SPI/SGUG/SPI/SGUG/SPI/SGU

grÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SGUG/SGUgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOs

G/AMIDOG/AMIDO

grÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPI/SGU

Cor do grão

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMAMALAL

AM/ALAM/AL

ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMAMAMAMAMSISIAMAMSISIALALALALALALALALALALALALALALALALALALALAL

AM/ALAM/AL

ALAMAMAM

AM/ALAM/ALAM/AL

ALSIAMAMAMAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMAM/AL

Densidade (Plantas/ha)

65-7555-6555-6555-6555-6570-8070-8065-7565-7562-6562-6565-7065-7565-7565-7565-7562-6562-6565-7055-6560-6560-6560-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6555-6555-6850-6550-6055-7260-8060-8060-8060-8055-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-7255-6555-6560-8060-8060-8060-8050-6550-6550-65

6050-6550-6550-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6555-6560-65

Textura do grãoSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURODENTADODENTADOSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

AAAAAAAAAMMAAAAAMMAAAAAMMMMMMMBBABBAAAABBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

MSMSAAAASISIAM

Altura Espiga (m)

1,151,301,301,301,301,201,201,201,201,551,551,201,101,101,101,101,501,501,201,251,251,251,25

1,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,251,1 a 1,25

1,10 A 1,201,10 A 1,201,40 a 1,501,40 a 1,501,35 a 1,451,35 a 1,451,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,10 a 1,201,25 a 1,351,25 a 1,351,4 a 1,61,4 a 1,61,4 a 1,61,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551,4 a 1,551.5 a 1.61.5 a 1.61.5 a 1.61,3 a 1,41,3 a 1,41,3 a 1,41.2 a 1.351.2 a 1.351.2 a 1.351.2 a 1.351,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,501,30 a 1,401,35 a 1,551,40 a 1,501,40 a 1,501,40 a 1,501,40 a 1,501,30 A 1,401,30 A 1,40

1,31,3

1,4 a 1,551,1 a 1,25

Altura Planta (m)

2,202,302,302,302,302,252,252,252,252,552,552,402,102,102,102,102,502,502,202,202,202,202,20

2,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,852,7 a 2,85

2,70 A 2,802,70 A 2,802,80 A 2,952,90 A 3,102,80 a 2,902,80 a 2,902,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,60 a 2,802,75 a 2,852,75 a 2,853,10 a 3,303,10 a 3,303,10 a 3,302,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,22,9 a 3,23.0 a 3.23.0 a 3.23.0 a 3.2

2,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102.6 a 2.92.6 a 2.92.6 a 2.92.6 a 2.92,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,02,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,90 a 3,102,80 A 3,002,80 A 3,00

33

2,9 a 3,22,7 a 2,85

Nível Tecnologia

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AAAAAAA

M/A e AM/A e A

AAAAAAA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AAAA

M/A e AM/A e AM/A e A

M/AM/A

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AM/A e A

Região de adaptação

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, AC

SUL e MS,SPSUL e MS,SP

SUL, CO e MG,SPSUL, CO e MG,SP

CERL, SMG, MS, SP, COCERL, SMG, MS, SP, CO

SUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, ROSUL,CO, SE, NE, RO

CERL, SMG, MS, SP, COCERL, SMG, MS, SP, COSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, ACSUL,CO, SE, NE, RO, AC

SUL e MG, SP e MSSUL e MG, SP e MSSUL e MG, SP e MS

SUL e SP, MS, MT, GO e DFSUL e SP, MS, MT, GO e DF

SUL, SP e MSSUL, SP, MG, MS e GO

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, ACSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC

SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL, SE, CO, NE e TO, RO, RRSUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC

SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC

SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, ACSUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC

SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

SUL, SP, MT e GOSUL

Empresa

DEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALBDEKALB

Du Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu PonT do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.A

Transgênica/convencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencional

25www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013

CodCultivar

53545556575859606162636465123456789101112131415161718192021221234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435361234

Cultivar

P 3161 HP 3431 HBG 7049

BG 7049 HBG 7060

BG 7060 HBG 7060 HRBG 7051 HBG 7032 HBG 7046

BG 7061 HBG 7065 HBG 7037 HATTACK TLCARGO

CARGO TLCELERON TL

DEFENDER VipteraFEROZ VipteraFÓrMula tl

GARRA VipteraIMPACTO

IMPACTO VipteraIMPACTO Viptera 3MAXIMUS Viptera 3

PENTA VipteraSOMMA Viptera

SPRINT TLSTATUS Viptera

STATUS Viptera 3SUPERIS Viptera 3

Velox TLTORK TL

TRUCK VipteraTRUCK Viptera 3

2A1062A106HR2A106HX2A120Hx

2A5502A550Hx2A550PW

2B4332B433Hx2B433PW2B512Hx2B512PW

2B5872B587HX2B587PW2B604Hx2B604PW2B655Hx2B655PW

2B6882B688HR2B688Hx2B688PW

2B7072B707Hx2B707PW

2B7102B710HR2B710HX2B710PW2B610PW2B810PWWxA504

DB2A525HxDB2B339Hx

2B678Hx20A55

20A55HR20A55Hx20A55PW

Transgênica/convencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênica

Tipo

HSHSHTHTHTHTHTHTHSHSHTHTHS

HSmHDHDHS

HSmHDHSHTHSHSHSHSHS

HSmHSHSHSHSHSHS

HSmHSmHSmHSmHSmHSHSHSHSHTHTHTHTHTHSHSHS

HSmHSmHTHTHTHTHTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHTHTHTHTHTHT

Ciclo

SPSPPPPPPSPPPSPSPPPPPSPPPSPPPPPPPP

HPPPP

HPPPP

HPHPHPHPPPPSPSPSPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPNPPPPPPPP

Graus/ Dias

128 dias125 dias140 dias140 dias135 dias135 dias135 dias127 dias135 dias135 dias128 dias125 dias135 dias

860890890SISISISI

870895895895890870895800SISISISI

860SISI

760760760790825825825840840840840840815815815848848840840860860860860890890890850850850850860920850835805860843843843843

Época de Plantio

N/SN/SN/SN/SNNNN

N/SN/SN/SN/SN/SN

C/N/T/SC/N/T/S

C/NC/N/S

C/N/T/SC/N

N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/SN/T/SC/NC/NC/NC/N

CN

C/N/SC/N/S

C/SC/SC/SC/N

C/N/TC/N/TC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SN/T/SN/T/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/S

Uso

G/SPI/SGUG/SPI/SGU

G/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPI/SGUG/SPI/SGUG/SPI/SGU

G/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPI

G/SPI/SGUG/SPI/SGU

G/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsI.AMIDOgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

Cor do grão

AM/ALAM/AL

ALALALALALAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALALALAL

AM/ALALALALALALALALALLRALALALALALLRALAL

AM/ALAM/ALAM/AL

ALALALAL

AM/ALAM/ALAM/AL

ALAL

AM/ALAM/ALAM/AL

ALALALALALALALALALALAL

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALLR/CEROSO

LRAM/AL

AMALALALAL

Densidade (Plantas/ha)

60-6560-6550-6550-6550-6550-6550-6550-6555-6555-6560-6560-6560-65

5555-6055-6060-6560-6560-6560-65

6055-6055-6055-6055-6555-6555-6555-6560-7060-7060-7060-7055-6060-6560-65

60-65/50-5560-65/50-5560-65/50-55

60-6560-75/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-65/50-5560-65/45-5560-65/45-5560-65/45-5560-65/45-5560-70/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-65/45-5060-65/45-5055-60/50-5555-60/50-5550-60/45-5550-60/45-5550-60/45-5550-60/45-5560-65/50-5560-65/50-5660-65/50-5655-65/50-5555-65/50-5555-65/50-5555-65/50-5565-70/50-5565-70/50-5560-65/50-55

60-7055-65/50-5555-65/50-4560-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-60

Textura do grão SMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURODURO

SMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDURO

DUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

MMAAAAAMAAMMAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAMAAMMMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMAAAAAAAAA

Altura Espiga (m)1,35 a 1,451,1 a 1,251,4 a 1,551,4 a 1,55

1,30 a 1,401,30 a 1,401,30 a 1,401,10 A 1,201,30 A 1,501,30 A 1,501,35 a 1,451,1 a 1,25

1,30 A 1,501,331,301,301,131,201,261,131,301,241,241,241,281,181,201,171,331,331,331,171,301,241,241,061,061,061,101,101,101,101,101,101,101,301,301,051,051,051,251,251,201,201,151,151,151,151,301,301,301,101,101,101,101,301,351,101,301,201,251,101,101,101,10

Altura Planta (m)2,80 a 2,902,4 a 2,62,9 a 3,22,9 a 3,22,80 a 3,02,80 a 3,02,80 a 3,0

2,70 A 2,803,00 A 3,203,00 A 3,202,80 a 2,902,4 a 2,6

3,00 A 3,202,192,352,352,222,202,482,222,232,462,462,462,472,072,202,092,332,332,332,092,312,462,462,102,102,102,152,002,002,002,102,102,102,302,302,052,052,052,252,252,152,152,102,102,102,102,302,302,302,022,022,022,022,302,352,002,302,202,252,302,302,302,30

Nível TecnologiaM/A e AM/A e AM/A e MM/A e MM/A e MM/A e MM/A e MM/A e AM/A e MM/A e MM/A e AM/A e AM/A e A

M/AMMAMAA

M/AAAAAAAAAAAAAMMAAA

M/A e AAAA

M e M/AM e M/AM e M/AM e M/AM e M/A

A A A

M/AM/AMM

M/AM/AM/AM/A

AAA

M/A e AM/A e AM/A e AM/A e A

AA

M/A e AM/A e A

MM

M/AM/AM/AM/A

Região de adaptação

SUL, SE, MS, MT, GOSUL, SE, MS, MT, GO

SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

SUL, CO e SP, MG, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BASUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA

SUL e SP, MS, MT, GO e DFSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RRSUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR

SUL, SE, MS, MT, GOSUL, SE, MS, MT, GO

PR, SP, MG, GO, DF e TOSUL e MS

SUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SUL, SP (Sul), MS (Sul)BRASIL

SUL ,CO, SE e BA,MA,PISUL, CO, SP (Sul), MS (Sul)

SUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SUL e SP(sul) e MS(sul)SUL ,CO e SE

SUL e SP(sul) e MS(sul)SUL ,CO e SESUL ,CO e SE

SULSUL

SUL ,CO, SE e BA,MA,PICO, SECO, SE

Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Sul do Brasil e regiões Tropical Alta

Sul do Brasil, demais regiões sob ConsultaSul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de TransiçãoSul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de TransiçãoSul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição

BrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasil

Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e BaixaSul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e BaixaSul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e BaixaSul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa

BrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasilBrasil

Regiões Tropicais e demais regiões sob Consulta.RS, SC, PR, SP e MG

BrasilBrasilBrasil

BRASILBRASILBRASILBRASIL

Empresa

Du Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ADu Pont do Brasil S.ASyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenTa Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds LtdaSyngenta Seeds Ltda

Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow AgroscieNces Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.Dow Agrosciences Sem. e Biotec.

Morgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan Sementes

26 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

CodCultivar

56789101112131415161718192021222312345678910111213141516171819201234567891011123456781234567891011121314151617

Cultivar

20A7820A78HX30A16HX30A16PW

30A3730A37Hx30A37PW

30A6830A68HX

30A7730A77Hx30A77PW

30A9130A91HR30A91Hx30A91PW

30A9530A95Hx30A95PWBRS 1060BRS 1010BRS 3035BR 205BR 206

BRS 2223BRS 2020BRS 2022BR 106BR 451BR 473

BRS CaatingueiroBRS 4157 Sol-da-manhã

BRS PlanaltoBrs MIssÕesBRS Caimbé

BRS GorutubaBR 5011 SertanejoBRS 4154 Saracura

BRS 4103NS 50 PRONS 90 PRONS 90 PRO2NS 92 PROBX 907 YGBX 967 YGBX 920 YGBX 898 YGBX 970 YG

BX 970BX 1293 YG

XB 8010XB 7253XB 9003XB 8030XB 6010XB 6012XB 7116XB 4013AS 1570AS 1575AS 1551

AS 1551PROAS 1551PRO2AS 1572PROAS 3421YGAS 1590YGAS 1590PRO

AS 1596AS 1596 PROAS 1596 PRO2AS 1596 RR2AS1555 PRO2AS1555 PROAS1555 RR2AS1598 PRO

Transgênica/convencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênica

Tipo

HTHTHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS

HSmHSmHSmHSmHTHTHTHSHSHTHDHDHDHDHDVVVVVVVVVVVV

HSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHDHTHSHDHSHSHTHDHSHSHSHSHSHSHTHTHTHSHSHSHSHSHSHSHS

Ciclo

SPSPPPSPSPSPSPSPPPPPPPPPPP

SMPPSPPPSPPP

SMPPPSPPPP

SMPSPPPPSPPPPSPSPPSPSPSPPPPSPPSPPPPPPSPSPSPPPSPSPPPPPPPPP

Graus/ Dias823823880880810810810825825810810810902902902902845845845913819836788895788826836788696656702751SI

810894765SI

751823SISISISISISISISISISISI

835845810SISISISISI

845850805805805855840810810850850850850815815815920

Época de Plantio

C/N/T/SC/N/T/SC/N/TC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/TC/N/TC/N/TC/N/TC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/S

N/SN/S

SN/SN/SN/SN/SN/S N/SNNN

N/SNN

N/SNN

N/SN/SC/N

N/T/SN/T/S

C/N/T/SC/N

N/T/SC/NC/NN/SN/S

N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/S

C/N/T/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N/T/S

N N/SN N N N

N/SSS

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

Uso

G/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPI grÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOs

Cor do grão

AM/ALAM/AL

ALAL

AM/ALAM/ALAM/AL

ALAL

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALALALAV

LR/AVAL

AM/ALAM/ALAM/AL

LRALAM

BRANCOAMAMAL

AM/LRAM

AM/ALAM/AL

SILR

AM/ALLRLRLRLRLRLRAMLRAMAMLRLRLRLRALALALALALAL

AM/ALAMAMAMAM

AM/ALALALAMAMAMAMALALALAL

Densidade (Plantas/ha)60-65/50-6060-65/50-6060-65/50-5560-65/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-70/50-5560-65/50-6060-65/50-60

50-7050-7050-70

60-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6060-65/50-6055-65/45-49

60/40-5045-5050-55

5050-55/40-45

50-5550-5540-5040-5040-5040-5040-5040-50

5050-55/45-50

40-5045-50 40-50

50-55/45-506565657070606565656560

50-55/40-4550-55/40-4555-60/50-5550-55/40-4550-55/45-5050-55/40-4550-55/40-4550-55/40-45

50-5555-6065-7565-7565-7555-6550-6050-6050-6050-6050-6050-6050-6060-7060-7060-7060-65

Textura do grão SMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDURO

DUROSMDURODENTADOSMDURO

DUROSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTDURO

SMDENTSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURODURODURODURODURO

SMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDURO

DURODURO

SMDENTSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

AAAAMMMAAAAAAAAAAAAAMAMMMMMAMMMMMMMMMMMMAAAAAAAAAAA

MAAAAMMAMMMAAAAAAAAAAAAMMMA

Altura Espiga (m)

1,201,201,251,251,101,101,101,201,201,201,201,201,301,301,301,301,201,201,201,041,001,061,151,301,101,141,131,401,201,400,901,201,101,401,100,79

1,20-1,501,201,021,251,211,211,230,981,081,190,900,900,901,210,951,200,961,101,151,301,201,201,241,401,231,231,231,401,371,131,131,381,381,381,381,231,231,231,38

Altura Planta (m)

2,202,202,242,242,202,202,202,152,152,252,252,252,302,302,302,302,252,252,252,062,102,012,202,302,102,162,132,402,202,401,902,301,752,202,151,70

2,00-2,302,202,102,322,292,292,312,252,162,412,202,152,152,32

2,00-2,152,251,952,102,102,252,202,202,322,352,282,282,282,672,432,082,082,502,502,502,502,292,292,292,50

Nível Tecnologia

M/AM/A

AAAAAAA

M/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/MB/M

AM/AM/AM/A

AM/A

AA

M/AM/AM/AM/A

M/A e AM/A e A

M/A M/A e AM/A e A

M/A B/M e B

M/AM/A

AAAA

M/AM/AM/A

AAAAAAAA

Região de adaptação

BRASILBRASIL

Região Subtropical Alta (nichos SA03), Tropical Alta (TA11) Região Subtropical Alta (nichos SA03), Tropical Alta (TA11)

BRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

N, NE, SE, CO e PR BRASIL exc. RS e SC

CO,NE,SE e PRSE,CO,NE, e PR,TO

NE, SE,CO,SULBRASIL exc. RS e SCBRASIL exc. RS e SC

SE,CO,NE e PRBRASIL exc.RS

BRASILBRASIL

NEBRASIL

SULRS, SC e Sul do PR

CO,SE,NE e PRseMIÁrIDO NOrDestINO

NORDESTE DO BRASILBRASIL exc. RS e SCCO,SE,NE, N e PR

ES,GO,MG,MS,MT,PR,RJ,RO,RS,SP,SCBA,DF,GO,MG,MT,MS,PR,RJ,RO,SP

GO,MG,MT,MS,PR,RO,SPSP,RO,RJ,PR,MT,MS,MG,GO,ES,DF,BA

DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SPDF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP

DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SPMS,SP,SC,PR,RS

BA,DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SPDF,GO,MG,MS,MT,RO,PR,RS,SC,SP

DF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO,MA,PI,ROGO,MA,MG,MS,MT,PE,PI,PR,SP

BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP,TOGO,MG,MS,MT,PR,SP

BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,SPGO,MG,MS,MT,PR,SC,SP

BA,GO,MG,MS,MTPR,RS,SC,SPBA,GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP,TOAL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP

SUL, CO e SP, MG e BASUL, CO e SP, MG e BA

SUL e SP, e MSSUL e SP, e MSSUL e SP, e MS

SUL e SP, MG e MSCO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB

SUL e MS, MT, GO, SP, MGSUL e MS, MT, GO, SP, MGCO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TOCO, SE, NE e PR, RO,TO

RS, PR e SP, GO, MS e BARS, PR e SP, GO, MS e BARS, PR e SP, GO, MS e BA

SP, MG, GO, BA

Empresa

Morgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan SementesMorgan Sementes

EMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPAEMBRAPA

Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda.

Semeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas LtdaSemeali Sementes Hibridas Ltda

Agroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste Sementes

27www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013

CodCultivar

1819202122232425261234567891011123451231234567891011121314151234512345678910111234123451231234

Cultivar

AS1598 PRO2AS1581 PROAS1660 PROAS1656 PRO2AS1625 PROAS1626 PROAS1661PROAS1665PROAS1633PROSHS 3031SHS 4070SHS 4080SHS 4090SHS 5050SHS 5070SHS 5090SHS-5560SHS 7070SHS 7090SHS-7770

AL PiratiningaAL Avaré

AL BandeiranteCativerde 02

AL BiancoIAC AIRANIAC 8390IAC 125CD 308CD 316

CD 316HxCD 384

CD 384HXCD 393

CD 393HxCD 397ProCD 3501HXCD 3464HX

CD 355CD 3590HxCD 333HxCD 324ProCD 3408Hx

RS 20RS 21

FEPAGRO 22FEPAGRO S 395FEPAGRO S 265

GNZ 2004GNZ 2005GNZ 9501GNZ 9506

GNZ 9505 YGGNZ 9505 PRO

GNZ 9510GNZ 9501 PROGNZ 9688 PROGNZ 9626 PROGNZ 2005 YG

IPR 114IPR 119IPR 127IPR 164PZ 677PZ 242PZ 240PZ 204PZ 316

UFVM 100 NativoUFVM2 Barão ViçosaUFVM 200 Soberano

DG 501DG 601DG 213DG 627

Transgênica/convencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencional

Tipo

HSHSmHSHSHSHSHSHSHSV

HDHDHDHTHTHTHTHSHSHSVVVVVV

HIVTop cross

HDHSHSHTHTHSHSHTHSHTHSHSHSHSHTVVVHTHSHS

HTmHSHSHSHSHSHSHSHS

HTmV

HDHSV

HDHTHSHSHSVVVHTHSHDHS

Ciclo

PPSPPPPSPSPPPNPSPSPSPPPPSPP

SMPN

SMPSMPSMP

PNSPPSPSPPPPPPPPPPPPPPNPPPPSPPPSPSPSPPPPSPPPPPPPPPP

SMPPPPSPSPP

Graus/ Dias9209358108308858658088108108609008608208108208408408808108408808908808608707808607507807507508508508708709001000950820920850850850635862810770680850820860830815816800860840840820870890865870725727872872SISISISI

820810813830

Época de Plantio

N/SN/S

SSSSSSS

C/N/T/SC/N/T

C/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/SC/N/S

C/N/T/SC/N

C/N/T/SC/N/T/S

N/SN/SN/SN/SN/S

C/N/SC/N/SC/N/SN/S

SSNNNNN

N/SN/S

SN/SN/SNSCNNNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN

N/SN/SN/S

C/N/SN/SNS

N/SNNN

N/SN/SN/SN/S

Uso

grÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUG/SGUG/SGU

G/SPI/MVG/SPIG/SPI

SPI/MVgrÃOsG/SPIG/SPIPIPOCAG/SPIgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsPIPOCAgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOs

G/SPI/MVgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOs

G/SPI/MVPIPOCAgrÃOs

G/SPI/SGUG/SGU

G/SPI/SGUG/SPI/SGU

Cor do grãoALALALALALALALALALALAMLRLRLRLRLRLRAVLRAV

AM/ALALALAM

BRANCOAM/AL

ALALALAMAMALALALALAMALALALALAMAMAL

AM/ALBRANCO

ALAM/AL

LRAM/AL

ALAM/AL

ALALALAV

AM/ALAVALALAM

BRANCOBRANCO

AMALALALALAM

AM/ALALALAMAMAMAM

Densidade (Plantas/ha)

60-6560-6555-6065-7560-6555-6055-6055-6060-6550-5550-55

55-60/50-5560-65/50-5555-60/50-5555-60/50-5555-60/50-5560-65/50-55

55-6060-65/55-6060-65/50-5545-50/35-4050-60/40-4550-55/40-4540-45/30-3545-50/35-40

55-6055-6060-6550-6055-6555-6550-6050-6060-7060-7055-6555-6550-6050-6055-6555-6560-7050-60

7540505560

50-57/45-5055-60/50-55

55-6055-6060-6560-6660-6555-6060-6560-65

55-60/50-55 50-55

55-60/45-5050-55/45-50

50-5550-5550-5555-6060-6555-6050-5550-5550-55

50-55/45-5055-60/50-5555-65/50-6055-60/50-55

Textura do grão SMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURODENTADOSMDURO

DUROSMDURO

DUROSMDURO

DURODURODURODURO

SMDENTSMDUROSMDURODENTADOSMDUROSMDENTSMDURO

DuroSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDUROSMDURODENTADOSMDUROSMDENTSMDUROSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDUROSMDURO

DUROSMDENTSMDENTDENTADO

AMERICANODURO

SMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

Resistência Acamamento

AMAAMAAAAAAAAMMAAAAAMMMMMAAMMMMAAAAAAAAAAAAMMMMAMAMMMMAAAMAMMMMMMAAAAAASIAAAAA

Altura Espiga (m)

1,381,381,241,451,401,301,221,851,301,301,601,301,101,001,001,201,101,201,001,101,251,181,201,301,301,251,301,101,091,001,001,201,201,501,501,501,001,351,21,211,001,201,131,161,691,131,141,03

1,15-1,301,10-1,301,30-1,401,10-1,301,10-1,301,10-1,301,00-1,101,30-1,401,40-1,601,30-1,501,10-1,30

1,151,251,151,151,151,171,101,201,20

1,00-1,150,931,101,151,101,101,10

Altura Planta (m)

2,502,502,262,602,502,452,242,052,452,402,702,402,202,002,002,202,202,302,102,202,322,222,252,302,302,352,402,041,942,002,002,302,302,802,802,702,352,102,52,142,002,102,082,202,722,262,341,94

2,30-2,702,10-2,402,30-2,402,10-2,302,10-2,302,10-2,302,00-2,102,30-2,402,50-3,002,30-2,702,10-2,40

2,302,402,302,302,252,302,202,102,10

2,00-2,301,802,202,202,102,102,20

Nível Tecnologia

AAAAAAAAA

M e B/MM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/A

AAA

B/MB/MB/MM

B/MB/MM/A

AB/M

AA

M/AM/A

AA

M/AM/AB/M

AAAA

B/MM/AB/MM

M/AM/A

AM/A

AAAAAAAA

M/A M

M/AM/AMM

M/AAAA

B/MM/AM

M/AA

M/AA

Região de adaptação

SP, MG, GO, BASP, MG, GO, BAPR, SP, GO, MS

RS, PR e SP, SUL DE MGPR, SP, MG, GO, BA, MS, MTSUL e MS, MT, GO, SP, MG

SUL e MS, MT, GO, SPSUL e MS, MT, GO, SP

SUL e MS, MT, GO, SP, MGSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE

SUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,N

BRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

COCOSP

Sul, Centro e ParaguaiSul e ParaguaiSul e Paraguai

Sul, Centro e ParaguaiSul e Centro

Sul, Centro e ParaguaiSul, Centro e Paraguai

Sul e CentroSul e CentroSul e Centro

CentroCentroCentro

SulSul

RS e SCRS e SC

SULRS e SC

SULSE,NE,SUL,CO,NSE,NE,SUL,CO,NPR,SE,NE,CO,N

PR, SE, COPR, SE, COPR, SE, COSUL, CO

PR,SE,NE,CO,NPR, SE, CO, MSPR, SE, CO, MSSE,NE,SUL,CO,N

PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e ROPR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MTPR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT

PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RON,NE,CO,SE,ParanáN,NE,CO,SE,ParanáN,NE,CO,SE,ParanáN,NE,CO,SE,Paraná

SUL, SE e COSE/NE

SESE

BRASILBRASILBRASILBRASIL

Empresa

Agroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste SementesAgroeste Sementes

Santa Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena SementesSanta Helena Sementes

CATICATICATICATICATIIAC

AGRO-SENAIAC-SELLASCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECCOODETECFEPAGROFEPAGROFEPAGROFEPAGROFEPAGROGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEGENEZEIAPARIAPARIAPARIAPAR

Primaiz SementesPrimaiz SementesPrimaiz SementesPrimaiz SementesPrimaiz Sementes

UFVUFVUFV

Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes

28 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

CodCultivar

12345678910111213123456789101112131123412123123412123412341231231234123456781234567

Cultivar

BM 810BM 3061BM 620BM 502BM 709BM 207BM 911BM 3066BM 3063BM 820

BM 840PROBM 780PROBM 650PRO2

PL 6880PL 1335

BRAS 3010LG 6304 YGLG 6304 PROLG 6030 YGLG 6030 PROLG 6036 PROLG 6038 PROLG 6038 PRO2

SG 6418SG 6011SG 6302

ENGOPA 501SCS 154 - FortunaSCS153-EsperançaSCS155 CatarinaSCS156 Colorado

ORIONTAURUS

ZNT 3310ZNT 2030ZNT 2353

PR 27 D 28PR 27 D 29PR 1150PR 3350Agri 143Agri 104RG 01

RG 02 AROBUSTO

RG 03ALFA 10ALFA 90ALFA 20ALFA 50ATL 200ATL 310ATL 400SM 966SM 511FTH960

PRE 22D11PRE 32D10PRE 22T10PRE 22S11

AX 727MS 2010AM 606AM 811AM 997AM 4003AM 4002AM 4001

RB 9108 PRORB 9210

RB 9210 PRORB 9210 PRO2

RB 9308RB 9308 YGRB 9308 PRO

Transgênica/convencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalconvencionaltransgênicaconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionaltransgênicatransgênica

Tipo

HSHTHTHDHSHDHTHSHTHSHSHSHSHTHSHD

HSMHSMHSHSHSHSHSHT

HSmHTVVVVV

HDHDHTHDHDHDHDHSHTHSHSHDHDVHTHSHSHD

HSMHSmHTHDHTHS HTHDHDHTHSHSHSHSHSHSVVV

HSHSHSHSHTHTHT

Ciclo

PPSPP

SMPPSPPPPPP

SMPNPPPPPPPPPPSPPNPSPPPNNSPSPPSPPPSPPPPPPPPNNNPPPPPPSPPSPSPPPSPPP

SMPSMP

PPSPSPSPPPP

Graus/ Dias822882807852867852807838867852852852892900810815850850890890885860860865790800SISISISISISISI

790790820785805820SISISI

765760780790850900830900880890SI

850870850810845805810SISISISISISISISI

845810810810858858858

Época de Plantio

N/SN/SN/SN/SN/SN/SNN

N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/S

NN/SN/SN/SC/NC/NC/NC/NN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

C/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/T/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/S

NN/SN/SN/SN/SN/SN/S

Uso

grÃOsSPI/MVgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsG/SPIG/SPIgrÃOsG/SPIgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SGUG/SGU

G/SPI/SGUG/SPI/SGUG/SPI/SGU

G/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOs

G/SPI/SGUG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIgrÃOsG/SPIgrÃOsG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOs

G/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/SGU

G/SPIG/SPI/SGU

G/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPI

G/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MVG/SPI/MV

G/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPI

Cor do grãoAVAMAVAV

AV/ALAVAMAMAMAV AM

AV/ALAMAMLRAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

ALAM/AL

AMAM/ALAM/ALAM/AL

AVAVALAL

AV/ALALAVLRLRSI

AM/ALALALALALAMALAMAMALALALALALAVALALALAM

AM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/ALAM/AL

AMALAL

AM/ALALALALALALAL

Densidade (Plantas/ha)60-65/50-55

45-6060-65/45-5560-65/50-5560-65/50-5560-65/50-55

60-7060-70

60-65/50-5560-65/50-5560-65/50-5560-65/50-5560-65/50-55

55-6055-6545-6055-6255-6250-6050-6055-7055-6255-62

5555-6555-6045-50

50505050

55-6055-6555-6050-5550-5550-6050-6055-6555-65

50-60/40-4550-60/40-45

50-5550-5550-5550-5550-6045-5045-5045-5055-7055-7055-6555-7055-7055-7055-6355-7555-7555-8055-6555-6555-6555-6555-6545-5545-6045-6060-65

65-70/55-6565-70/55-6565-70/55-6550-60/50-55 50-60/50-5550-60/50-55

Textura do grão SMDURODENTADOSMDUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDENTDENTADODENTADO

DUROSMDUROSMDUROSMDURODENTADOSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDURO

DURODURO

SMDURODENTADO

DURODURODurodURO

SMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDUROSMDENTSMDENTSMDUROSMDENTSMDENTSMDENTSMDUROSMDUROSMDENTDURODURODURODURODURODURO

Resistência Acamamento

AMAAAAAAAAAAAMMMMMAAAAAMAAMABAA

MAMMAMMMAMAASIAAAAMAAAAAA

MAA

MAMAMAMAAAAMMAAAAAAAAAA

MAMAMA

Altura Espiga (m)

1,301,600,801,301,501,200,801,401,401,201,201,201,201,351,251,401,101,101,601,601,551,61,61,161,001,20

1,80-2,201,201,501,201,301,201,301,151,201,251,201,251,20SI

1,000,901,201,101,401,201,101,201,201,251,151,101,201,201,151,201,301,401,401,00

0,75-1,650,95-1,560,70-1,300,80-1,500,90-1,580,80-1,400,80-1,400,80-1,201,20-1,501,00-1,201,00-1,201,00-1,201,30-1,601,30-1,601,30-1,60

Altura Planta (m)

2,502,802,202,502,602,402,202,402,402,202,202,202,202,622,602,702,102,102,602,602,502,602,602,102,102,20

2,80-3,202,302,602,302,40

2,10-2,302,35-2,70

2,302,252,302,252,302,25SI

2,101,902,302,502,602,102,102,302,202,302,302,202,402,402,202,402,302,402,402,00

1,52-2,501,80-2,901,45-2,501,50-2,501,60-2,551,95-2,501,95-2,501,60-2,002,10-2,501,90-2,201,90-2,201,90-2,202,20-2,602,20-2,602,20-2,60

Nível Tecnologia

M/AM/AMMA

M/BAA

M/AAAAAMAMAAAAAAAMA

M/AB/MB/MB/MB/MB/MB/M

M/A e AM/AB/MB/MB/MB/M

M e M/ASI

M/AM/AMAMA

M/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/AM/BM/BM/A

AM/AM/AM/AM/AM/AMMMA

M/AM/AM/AM/A M/A M/A

Região de adaptação

SUL,SE,CO,NE,NSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SE,COSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SE,COSUL,SE,CO,NE,N

SUL,SESUL,SE

SUL,SE,CO,NE,NSE,COSE,COSE,COSE,COBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

PR,CO,N,NEPR,CO,N,NESUL e MSBRASILBRASIL

COSC/RS/PR

SCSC/RS/PRSC/RS/PR

SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE)SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE)

NE, SE,CO e PRNE, SE,CO e PRNE, SE,CO e PR

BRASILBRASIL

SE,CO,NE e PRSI

CO/SE de 200 a 600 m de altitudeCO/SE de 200 a 600 m de altitude

SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TOSP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TOSP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TOSP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO

CO, NE, NORTE, SECO, NE, NORTE, SECO, NE, NORTE, SECO, NE, NORTE, SE

S/SE/CO/NES/SE/CO/NE

S/SE/COS/SE/CO/NES/SE/CO/NES/SE/CO/NE

CO/SULCO/SULCO/SULCO/SUL

SUL, CO e MG e SPSUL, CO e MG e SP

MSGO, MS, MT, PR, RS, SC e SP

MS, MT, PR, RS e SCSUL

SUL e MS e SPSUL

SE,NE,COSE,NE,SUL,CO, NSE,NE,SUL,CO, NSE,NE,SUL,CO, NSE,NE,SUL,COSE,NE,SUL,COSE,NE,SUL,CO

Empresa

BIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIXBIOMATRIX

LIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRALIMAGRAIN GUERRA

Agência EMATEREPAGRIEPAGRIEPAGRIEPAGRI

Bionacional sementesBionacional sementesPRIORIZI SEMENTESPRIORIZI SEMENTESPRIORIZI SEMENTESPRIORIZI SEMENTESPRIORIZI SEMENTESPRIORIZI SEMENTESPRIORIZI SEMENTES

AGRICOM SEEDS AGRICOM SEEDS

selegrÃOsselegrÃOsselegrÃOsselegrÃOs

SEMENTES ALFASEMENTES ALFASEMENTES ALFASEMENTES ALFA

atlÂNtICa seMeNtesatlÂNtICa seMeNtesatlÂNtICa seMeNtesBECKMAN SEMENTES

KWS Melhoramento e SementesBECKMAN SEMENTESSEMPRE SEMENTESSEMPRE SEMENTESSEMPRE SEMENTESSEMPRE SEMENTES

Melhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril LtdaMelhoramento Agropastoril Ltda

RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.

29www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013

Legendas

tipo : v - variedade; HIv- Híbrido intervarietal; HD - Híbrido duplo; Ht - Híbrido triplo; Htm - Híbrido triplo modificado; Hs - Híbrido simples; Hsm - Híbrido simples modificado; Yg: Yieldgard® ; H, HX: Herculex I®; TL: Agrisure TL®; TL VIP:TL VIP® ; PRO: YieldGard VT PRO®; RR2: Roundup Ready®; TG: GA 21; HR: Herculex I® e Roundup Ready®; PRO2: VT PRO® e Roundup Ready®; YGRR2, YR: YieldGard® e Roundup Ready®; YH- Optimum™ Intrasect™ : Herculex I®, YieldGard® ; YHR: Optimum™; Intrasect™ e Roundup Ready® ( Herculex I®, YieldGard® e Roundup Ready®); TL TG VIP3: Agrisure TL®, TL VIP® e GA21; PW-Powercore: VT PRO®, Herculex I® e Roundup Ready®; Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal; graus Dias/dias: valores sem especificação se referem a graus dias em ºC; Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; t - tarde; s - safrinha; uso : g - grãos; sPI - silagem da planta inteira; sgu - silagem de grãos úmidos; Mv - Milho verde; I.AMIDO -Grãos com alto teor de amilopectina; Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela; Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha; Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO - semiduro; resistência ao acamamento : a - alta; M - Média; Ma - Média a alta; Nível de tecnologia : a - alto; M - Médio; B - Baixo; sI - sem informação

CodCultivar

8910111212345612123456

Cultivar

RB 9110 PRORB 9004 PRORB 9005 PRORB 9006 PRORB 9006 PRO2

BALU 580BALU 184BALU 761BALU 188

BALU 480 PROBALU 280 PRO

DSS 1001Ipanema

ADV 9275 PROADV 9434 PRO

PAC 105ADV 9853ADV 9860ADV 9339

Transgênica/convencionaltransgênicatransgênicatransgênicatransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencionalTransgênicaTransgênicaconvencionalconvencionaltransgênicatransgênicaconvencionalconvencionalconvencionalconvencional

Tipo

HSHSHSHSHSHDHDHDHTHSHSHIVV

HSHSHSHSHSHS

Ciclo

SPPPPPPPPSPPP

SMPNPPPPPP

Graus/ Dias790865840825825SI

792798790842790SISI

850859845845880868

Época de Plantio

N/SN

N/SN/SN/S

C/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SC/N/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/SN/S

Uso

grÃOsG/SPIgrÃOsG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIG/SPIgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOsgrÃOs

Cor do grão

AM/ALAM

AM/ALALALALAVALALALALALAMLRLRLRLRLRLR

Densidade (Plantas/ha)60-70/50-60

60-6560-70/55-6060-65/50-6060-65/50-6055-60/50-55

45-5555-60/45-50

55-6050-5560-65

5050

60-65/55-6060-65/55-6060-65/55-6060-65/55-6060-65/55-6060-65/55-60

Textura do grão SMDENTDENTADOSMDENTDURODURODURODURODURO

SMDUROSMDURO

DUROSMDUROSMDENTSMDUROSMDURO

DURODURODURO

SMDURO

Resistência Acamamento

AAAAAAAAAAA

MAMASISISISISISI

Altura Espiga (m)1,00-1,101,10-1,301,10-1,401,00-1,301,00-1,30

1,010,931,020,951,040,941,201,36SISISISISISI

Altura Planta (m)1,90-2,101,90-2,102,00-2,402,00-2,202,00-2,20

2,142,002,162,052,192,062,352,382,62,702,452,502,602,40

Nível Tecnologia

AAA

M/AM/AM/AMMAAASISIAAAAAA

Região de adaptação

SE,SUL,NE,COSE,SUL,NE,CO

SE,NE,COSE,SUL,NE,COSE,SUL,NE,CO

SUL,CO, SP, MG BRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

S,SE,CO,NE,NS,SE,CO,NE,N

SULN,NE,CO,SE,Paraná

CERRADO SUL BAIXOCERRADO SUL BAIXOCERRADO SUL BAIXOCERRADO SUL BAIXO

Empresa

RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.RIBER KWS SEMENTES S.A.

SEMENTES BALUSEMENTES BALUSEMENTES BALUSEMENTES BALUSEMENTES BALUSEMENTES BALU

Di SOLODi SOLO

ADVANTA SEMENTESADVANTA SEMENTESADVANTA SEMENTESADVANTA SEMENTESADVANTA SEMENTESADVANTA SEMENTES

tabela 3 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2013/14 em relação às principais doençascultivar

AG 1051AG 122AG 2040AG 4051

AG 4051 PROAG 5011

AG 5011 YGAG 5030 YG

AG 5055AG 5055 PRO

AG 6018AG 6018 YG

AG 6020AG 6040AG 7000

AG 7000 YGAG 7000 YGRR2AG 7000 PROAG 7000 PRO2

AG 7088AG 7088 RR2AG 7088 PROAG 7088 PRO2AG 7098 PROAG 7098 PRO2

AG 8011AG 8011 YG

AG 8011 PROAG 8021

AG 8021 YGAG 8021 PROAG 8022 YG

AG 8022 PROAG 8025

AG 8025 RR2AG 8025 PROAG 8025 PRO2AG 8041 YG

AG 8041 PROAG 8060

AG 8060 YGAG 8061YG

fusarioseMTMTMTMTMTTTTTTTT

MTT

MTMTMTMTMTMTMTMTMT T TMTMTMTATATATMTMTSISISISIMTMTTTT

P. sorghiMTTATBTBTTTATATATTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTATATATATMTMTBTBTMT

physopellaMTMTMTMTMTMTMTMTBTBTBTBTMTMTTTTTT

BTBTBTBTTT

BTBTBTMTMTMTSISISISISISISISIBTBTT

P. polysoraTTTATATBTBTATATATBTBTMTTATATATATATTTTTTT

BTBTBTBTBTBTTTTTTTSSATATT

entezamentoTTTTTTTATATATBTBTTTATATATATATTTTTSISIMTMTMTMTMTMTSISISISISISISISITTSI

H. turcicumTTTATATATATATATATBTBTTTATATATATATTTTTTTTTTTTTTT

MTMTMTMTTTATATMT

H. maydisTTTTTATATT****ATATMTTTTTTT

MTMTMTMTSISIMTMTMTMTMTMTSISISISISISISISIMTMTMT

cercosporaTTTTTTTTTT

BTBTMTBTATATATATATTTTTTTTTT

BTBTBTMTMTBTBTBTBTMTMTMTMTS

sanidade grãosBTTT

BTBTBTBTTTTATATMTMTTTTTTTTTTTTTTTATATATMTMTMTMTMTMTTTTTS

codresistencia123456789101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142

phaeosphaeriaT

MTTATATMTMTATATATBTBTMTMTATATATATATTTTTTTTTTTTT

MTMTMTMTMTMTTTTT

MT

doenças colmoMTMTTTTTTATTTATATTT

MTMTMTMTMTTTTTTT

MTMTMTATATATTTTTTTTTTTT

30 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

codresistencia43444546474849505152535455565758596061626364656667686970717212345678910111213141516171819202122232412345678910111213141516171819202122

cultivarAG 8061 PROAG 8061 PRO2

AG 8088AG 8088 YG

AG 8088 YGRR2AG 8088 PROAG 8088 PRO2AG 8500 PROAG 8500 PRO2AG 8500 RR2AG 8544 PROAG 8544 PRO2AG 8580 PROAG 8676 PRO

AG 9010AG 9010 YG

AG 9010 PROAG 9020

AG 9020 YGAG 9020 PROAG 9030 PROAG 9030 PRO2AG 9030 RR2

AG 9040AG 9040 YG

AG 9045AG 9045 RR2AG 9045 PROAG 9045 PRO2AG 9080 PRODKB 175 PRODKB 175 PRO2

DKB 177DKB 177 PRODKB177 PRO2DKB177 RR2

DKB 240 PRO2DKB 240 PRODKB245 PRODKB245PRO2DKB310PRODKB310PRO2DKB315PRO

DKB 330DKB 330 PRODKB 330 PRO2DKB 330 RR2DKB340PRODKB340PRO2DKB 350 PRO

DKB 390DKB 390 PRODKB 390 PRO2DKB 390 RR2

P 32R22P 32R22 H

P 32R22 YHRP 1630

P 1630 HP 32R48

P 32R48 HP 30P70

P 30P70 HP 3340

P 3340 HP 30F53

P 30F53 HP 30F53 HRP 30F53 YH

P 30F53 YHRP 30F53 E

P 30F53 EHP 30K75

P 30K75 YP 30K64

P 30K64 H

fusarioseMTMTMTMTMTMTMTTTT

MTMTTTTTTTTTTTT

MTMTSISISISIT

MTMTMTMTMTMTMTMTMSMSSISISIMSMSMSMSSISIMTMTMTMTMTSISISISISISISISISISISISSSSSSSSISISISI

P. sorghiMTMTTTTTTTTTTTTT

BTBTBTATATATMSMSMSMTMTATATATATTATATTTTTATATATATSISIMTTATATATSISIMTMSMSMSMSMSMSMSMSMSSSSSSS

MSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMR

physopellaTT

BTBTBTBTBTTTTTTTT

BTBTBTBTBTBTMSMSMSMTMTSISISISIT

MSMSMSMSMSMSATATMTMTSISIMSMTMSMSMSSISIMSMSMSMSMSSSSSSSSSS

MRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSSS

P. polysoraTTTTTTT

MTMTMTSSTT

MTMTMTBTBTBTSSSBTBTTTTT

MTMSMSMSMSMSMSASASMSMSSISISS

ASASASSISIASMSMSMSMSSSSSSSSSS

MRMRMSMSMSMSMSMSMSMRMRSS

phaeosphaeriaMTMTTTTTTTTTTT

MTT

MTMTMTBTBTBTMTMTMTSISITTTT

MTATATMSMSMSMSMTMTTTSISIMSMTMSMSMSSISITATATATATSSSSSSSSS

MRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSSS

entezamentoSISIMTMTMTMTMTTTTSISISISIMTMTMTBTBTBTSISISITTSISISISITSISITTTT

BTBTSISISISIMTTTTTSISITATATATATSSSSISISS

MRMRSSSSSSSSS

MRMRSS

H. turcicum MTMTMTMTMTMTMTTTT

MSMSMTMTTTT

MTMTMTMSMSMSMTMTATATATATT

MSMSTTTTTTATATSISIT

MSMTMTMTSISIMSMSMSMSMSMSMSMSSS

MRMRMRMRSS

MRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMR

H. maydis MTMTMTMTMTMTMTTTTSISIMTTTTT

MTMTMTSISISIMTMTSISISISITSISIMTMTMTMTMTMTSISISISIT

MTMTMTMTSISITTTTTSSSSISISSSSSISIMSMSMSMSMSMSMSMSMSSS

cercosporaSS

MTMTMTMTMTTTTTT

MTMTBTBTBTBTBTBTMTMTMTMMBTBTBTBTTTT

MTMTMTMTASASMSMSSISIT

MTTTTSISIT

MSMSMSMSSSS

MSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMR

doenças colmoTT

MTMTMTMTMTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTATATMTMTMTMTTTATATSISITTTTTSISITATATATATSSS

MSMSMRMRMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMR

sanidade grãosSSBTBTBTBTBTTTTTT

MTMTTTTTTTTTTSISITTTTTTTTTTT

MTMTATATSISIMTMTMTMTMTSISISSSSS

MRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMRMRMSMS

31www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013

codresistencia23242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465123456789101112131415161718192021221234567891011

cultivarP 30K64 YH

P 30F35P 30F35 H

P 30F35 HRP 30F35 YH

P 30S31P 30S31 HP 30S31 YH

P 30B39P 30B39 H

P 30B39 HRP 30R50

P 30R50 HP 30R50 YH

P 30R50 YHRP 30K73

P 30K73 HP 30K73 YHRP 30B30 HP 30B88P 30F90

P 30F90 HP 3862 HP 3862 YHP 3646 HP 3646 YH

P 4285P 4285 HP 3989P 2530

P 3161 HP 3431 HBG 7049

BG 7049 HBG 7060

BG 7060 HBG 7060 HRBG 7051 HBG 7032 HBG 7046

BG 7061 HBG 7065 HBG 7037 HATTACK TL

CARGOCARGO TL

CELERON TLDEFENDER Viptera

FEROZ VipteraFÓrMula tl

GARRA VipteraIMPACTO

IMPACTO VipteraIMPACTO Viptera 3

MAXIMUS VIP3PENTA Viptera

SOMMA VipteraSPRINT TL

STATUS VipteraSTATUS Viptera 3SUPERIS Viptera 3

Velox TLTORK TL

TRUCK VipteraTRUCK Viptera 3

2A1062A106 HR2A106HX2A120 Hx

2A5502A550 Hx2A550 PW

2B4332B433 Hx2B433 PW2B512 HX

fusarioseSISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISIMRMRSISISISISISISISISISISISISIMSMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRMRMSMRMSMRMRMRSIMSMRMRSISISISISISISISISISISI

P. sorghiMRMSMSMSMSSISISIMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMSMRMRMSMSMSMRMRMRS

MSMSMSMSMSMRMRMRMSMRSIMSMRMRMRMRMRMSMRMSMRMRMRSIMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMR

physopella S

MSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRS

MRSSSISISISIMRMRSISISISIMRMRMRMRMRSSISISISISIMRSISISISISISISISISISISISISISISISISISIMRSISIMRsisiSIMRMRMRMSMSMSMR

P. polysora S

MRMRMRMRMRMRMRMSMSMSSSSS

MRMRMRS

MRMRMRSSSS

MRMRSS

MRMRMRMRSSSSMMMM

MRMRMRMRMSMRSIMSSIMRMRMRMRSIMRMSMRMRMRSIMRMRMRSSS

MRMSMSMSMSMSMSMR

phaeosphaeriaS

MRMRMRMRMRMRMRSSS

MSMSMSMSMSMSMSMSMRMSMSMRMRSISIMRMRMSS

MSMSMRMRMSMSMSS

MSMSMSMSMRMRMRMRMSMRSIMSMRMRMRMRMRMSMRMSMSMSMRSIMRMRMRMSMSMSS

MSMSMSMRMRMRMR

entezamento S

MRMRMRMRSSSSISISISSSS

MRMRMRSIMRMRMRSISISISIMRMRSISISISIMSMSMRMRMRSSISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISIMRSISIMSMSMSMRMRMRMRSSS

MS

H. turcicum MRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRSS

MRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSMR

H. maydis S

MRMRMRMRMRMRMRSSS

MSMSMSMSMSMSMSMSMRMSMSSISISISISISISISISISIMRMRMSMSMSSSISISISISISISISISISISISIMRSISISISIMRSIMRSISISISISISISIMR MRMRSISISISIMRMRMRMR

cercosporaMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRS

MRSSSISISISIMRMRSIMSSS

MRMRMRMRMRMRMMS

MSMMSMRMRMSMRSIMSMSMRMRMRMRMSMRMSMRMRMRSIMSMRMRMSMSMSS

MSMSMSMRMRMRMR

doenças colmoMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRSISISISIMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMMSMRMRMSMRSIMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIMSMRMRMSMSMSRRRR

MRMRMRMR

sanidade grãosMSMSMSMSMSSSS

MSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMSMSSISISISIMRMRS

MRMRMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRSIMRMRMRMRMRMRMSRRR

MRMRMRMR

32 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

codresistencia121314151617181920212223242526272829303132333435361234567891011121314151617181920212223123456789101112131415161718192012345678

cultivar2B512 PW

2B5872B587 HX2B587 PW2B604 Hx2B604 PW2B655 Hx2B655 PW

2B6882B688 HR2B688 Hx2B688 PW

2B7072B707 Hx2B707 PW

2B7102B710 HR2B710 HX2B710 PW2B610PW2B810PWWxA504

DB2A525 HxDB2B339Hx

2B678Hx20A55

20A55HR20A55Hx20A55PW

20A7820A78HX30A16HX30A16PW

30A3730A37Hx30A37PW

30A6830A68HX

30A7730A77Hx30A77PW

30A9130A91HR30A91Hx30A91PW

30A9530A95Hx30A95PWBRS 1060BRS 1010BRS 3035BR 205BR 206

BRS 2223BRS 2020BRS 2022BR 106BR 451BR 473

BRS Caatingueiro Sol-da-manhãBRS Planalto BRS Missões BRS Caimbé

BRS GorutubaSERTANEJOSaracura BRS 4103NS 50 PRONS 90 PRONS 90 PRO2NS 92 PROBX 907 YGBX 967 YGBX 920 YGBX 898 YG

fusarioseSISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISIMRMRMRMRSISISISISISISISISIMRMRMRMRMRMRMRSISISISIMRSIMRMRSIMSSIMRMRMRSIMRSISISISIMRMRSIRRRRRR

MRMS

P. sorghiMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMRMRMSMSMRMRMRMSMSMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRS

MSSIMRMRMRMRSIMRMRMRSIMRSIMRRSIMRMRMSMRRR

MRR

MRMRMR

physopella MRMRMRMRRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRsisi

MRMRSISIMSMSMSMSMRMRSISIMSMSMSRR

MRMRMRMRMRMRMRsisisiS

MRSIMRMRMSRSIMRMRMRSIMRSISIMSSIMRMRMSMSRR

MRSIMRMRR

P. polysoraMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSS

MRSIMSMSMSSSIMRMSMSSIMRSIMRSSIMRMRMRSRRRR

MRMSMR

phaeosphaeriaMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSRSIMSMSSSSIMRMRMRSIMRSIMRMSSIMRMRMSMSMRMRR

MRMSMSMR

entezamento MSRRR

MSMSMRMRMSMSMSMSRRR

MRMRMRMRRSISIMSSIMSMSMSMSMSMSMSMSMSMRMRMRMSMSMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSSIMRSIMSMSMRSISIMRMSMSSIMRSISISISIMRMRSIMRRRRSIMRMRSI

H. turcicum MRMSMSMSMRMRMSMSMSMSMSMSMRMRMRMSMSMSMSR

MSSIMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRSIRSIMRMRMRMRSIMRMRMRSIMRSIMRSISIMRMRSIMRMRMRRR

MSMRMR

H. maydis MRMRMRMRMSMSMSMSMRMRMRMRMSMSMSMSMSMSMSR

MRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRRSISISISIMRSISISISISIMRSIMRMRSISIMRSIMRRRRSIMRMRSI

cercosporaMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRR

MRSISISISISISISISISISISISISIS SISISISIMRRR

MRS

MRMRMR

doenças colmoMRMRMRMRRR

MRMRMRMRMRMRRRR

MRMRMRMRR

MRMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRSIMRSIMRMRSIMSSIMRMRMRSIMRSIMRSISIMRMRSIRRRRRR

MRMS

sanidade grãosMRRRR

MRMRMRMRMSMSMSMSRRR

MSMSMSMSR

MSR

MRSIMSMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRSIMRMRMRMRSIMSMRMRSIMRSIMRMRSIMRMRSIRRRRR

MRR

MR

codresistencia9101112345678123456789101112131415161718192021222324252612345678910111234512312345678910111213141512345

cultivarBX 970 YG

BX 970BX 1293 YG

XB 8010XB 7253XB 9003XB 8030XB 6010XB 6012XB 7116XB 4013AS 1570AS 1575AS 1551

AS 1551 PROAS 1551 PRO2AS 1572 PROAS 3421 YGAS 1590 YG

AS 1590 PROAS 1596

AS 1596 PROAS 1596 PRO2AS 1596 RR2AS1555 PRO2AS1555 PROAS1555 RR2AS1598 PROAS1598 PRO2AS1581 PROAS1660 PROAS1656 PRO2AS1625 PROAS1626 PROAS1661PROAS1665PROAS1633PROSHS 3031SHS 4070SHS 4080SHS 4090SHS 5050SHS 5070SHS 5090SHS-5560SHS 7070SHS 7090SHS-7770

AL PiratiningaAL Avaré

AL BandeiranteCativerde 02

AL BiancoIAC AIRANIAC 8390IAC 125CD 308CD 316

CD 316HxCD 384

CD 384HXCD 393

CD 393HxCD 397ProCD 3501HXCD 3464HX

CD 355CD 3590HxCD 333HxCD 324ProCD 3408Hx

RS 20RS 21

FEPAGRO 22FEPAGRO S 395FEPAGRO S 265

fusarioseMRMRR

MSMRMRMRMRMRMSMSTTTTTT

MSMTMTMTMTMTMTSISISISISISISISISISISISISIMTMTMTMTMSMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSRR

MRMRSISISISISISISISISISISISISISIMRMRMRMRMR

P. sorghiMRMRMRMSMRMRMRMRMRMRMSMTTTTTT

MTMTMTTTTT

MTMTMTSISISISITSISISISIT

MTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMSMSMRMSMSSIMRSIMRSIR

MRRRR

physopella SS

MRMRMRMRMRMRMRMRMRSISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISISIMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMSMSS

MRMRMRMSSISISIMRSISISISISISISIR

MRRRR

P. polysoraMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRMTT

MSMSMSMSTSSTTTT

MSMSMSMTMTMTMSMSMTMTMTSIMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMTMTMSMSMSMSMSMRMRS

MSMSMSMRMRMSMSMSMSMSMSMRMRMRMRR

MRRRR

phaeosphaeriaMRMRMRMRMRMSMRMRMRMRMRTT

MTMTMTTTTT

MTMTMTMTMSMSMSMTMTMTMTMST

MTMSTT

MTMTMTMTMSMSMSMTMSMTMTMSMSMSMSMSMRMRMRMSMSMSMRMRMRMRMRMSMRMRMSMSMSSRRRRR

entezamento SISISIMRMRMRMRMRMRMRMRSISISISISIMSSIMSMSTTTTSISISISISISISISISISISISISIMTMSMTMTMTMSMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSRR

MSMRSISISISISISISISISISISISISISIRRRRR

H. turcicum RRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMTT

MTMTMTTTSSTTTTSISISIMTMTMTMSTT

MTSIMTT

MTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMSMSMRMRMRMRMSMRSIMRMSSIMRMRMRMRMR

H. maydis SISIMRMRMRMRMRMRMRMRMRMTT

MTMTMTTSISISISISISISISISISISISISISISISIT

MSSISIMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMTMSMSMSMSMSRRR

MRMSMSSISISISISISISISISISISISISISISISISI

cercosporaRRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMTMTMTMTMTMTTSSTTTT

MSMSMSTTT

MTMSTT

MSMTT

MTMTMTMTMSMSMSMTMSMTMTMSMSMSMSMSMRR

MSMRMRMRMRMRMRMRRSS

MRMSMSMSMSSISISISISI

doenças colmoMRMRMRMRMRMRMRMRMRMSMRTTTTTTSISISITTTTTTTTTTTSISISISISISIMTMTMTMTMSMTMTT

MTMTMTMSMSMSMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRR

MRMRMRMRMSMRMRR

MRRRR

sanidade grãosMRMRR

MRMRMRMRMRMRMRMRTT

MTMTMTT

MTMTMTMTMTMTMTTTTTT

MTT

MTTSISISIT

MTMTMTMTMTMTMTMTT

MTT

MSMSMSMSMSMRR

MRMRMRMRMSMSRR

MRMRMRR

MRMSMRMRR

MRRRR

34 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

codresistencia12345678910111234123451231234123456789101112131234567891011121311234121231234121234123

cultivarGNZ 2004GNZ 2005GNZ 9501GNZ 9506

GNZ 9505 YGGNZ 9505 PRO

GNZ 9510GNZ 9501 PROGNZ 9688 PROGNZ 9626 PRO

GNZ 2005IPR 114IPR 119IPR 127IPR 164PZ 677PZ 242PZ 240PZ 204PZ 316

UFVM 100 NATIVO UFVM 2 Barão ViçosaUFVM 200 Soberano

DG 501DG 601DG 213DG 627BM 810BM 3061BM 620BM 502BM 709BM 207BM 911BM 3066BM 3063BM 820

BM 840 PROBM 780PROBM 650PRO2

PL 6880PL 1335

BRAS 3010LG 6304 YG

LG 6304 PROLG 6030 YG

LG 6030 PROLG 6036 PROLG 6038 PROLG 6038 PRO2

SG 6418SG 6011SG 6302

ENGOPA 501SCS 153/EsperançaSCS 154/FortunaSCS155 CatarinaSCS156 Colorado

ORIONTAURUS

ZNT 3310ZNT 2030ZNT 2353

PR 27 D 28PR 27 D 29

PR 1150PR 3350Agri 143Agri 104RG 01

RG 02 AROBUSTO

RG 03ALFA 10ALFA 90ALFA 20

fusarioseMRR

MRMRSISISIMRMRMSRSISISIMRMRMRSIMRSISISISIMTMTMTMTSISISISISISIMRMRSISISISISISIMRSIMSMSSISISISISIMST

MTSIMRMRMRMRMRMRMRMRMRSISISISIMRR

MRMRMRMRSISISI

P. sorghiR

MRRR

MRMRMRR

MSS

MRMRMRMRMRMRR

MRMRRSISISIMTMTMTT

MRMRMSMSMSMSRR

MSMSMSMSMSMRR

MRTT

MRMRMRMRMRMRBTMTSIMSMSSISIMRMSMRMRMRSISISISIMRMRRRRR

MRMRMR

physopella MRRRR

MRMRMRRR

MSRSISISISISSSIRSISIMSSIMTMTMTMTMRMRMSMRR

MRMRMRMRMRMRMRMRR

MRMRMTMTMRMRMRMTMTSIBTMTSISISISISIMRS

MRMRMRSISISISIRRRRRR

MRMRMR

P. polysoraMSMRR

MRMRMRMRR

MRMSMRMRMRMSMRMRR

MRRRSISISIMSMST

MTMRMSMRMRMRMRSS

MRMRMRMRMRMRR

MRSS

MTMTMMTMTMRMTTSIMRMRMRMRMRMRMRMRMRSISISISIMRMRMRMRMRMRARARAR

phaeosphaeriaMRMSR

MRMSMSRR

MRMSMSMRMRMRMRMRR

MRMRR

MRMSMRMTMSMTMSMRMSMSMRMRMRMSS

MRMRMRMRMRMRMRMRMTMTMTMTMTMTMTMRMTMTSISS

MSMRMR

S/MSMRMRMRSISISISIRRTTTTS

ARMR

entezamento R

MRMRMRMRMRR

MRMRMRMRMRSISIMRMRR

MRRR

MRMSSIMTMTT

MTMRMRMSMRMRMRMSSISISISISISIMRR

MRTTSISISISISISIMTATSISISISISIMRMRMRMRMRSISISISIMRSTTTT

MRMRMR

H. turcicum RR

MRMRMRMRMRMRMRMRRSISISIMRMRR

MRMRSIMRMSMRMTMTMTMTS

MRS

MSMSMSMRMRMSMSMSMSMSMRMRR

MSMSMRMRMRMRMRMRTTSIMSMSMRMRMRS

MRMRMRSISISISIMRMRMRMRMRMRMRMRMR

H. maydis R

MRMRMRMRMRR

MRMRMRMRSISISISISISISIMRSISISISIMTMTMTMTSISISISISISISISISISISISISIMRMRR

MTMTMRMRMRMTMTSITTSIMSMSMSMSMRMSMRMRMRSISISISIMRMRMRMRMRMRMRMRMR

cercosporaMSMSR

MRMSMSMRR

MRMRMSMRMRMRMRRRRRR

MSS

MRMTMSMTMTMRMRMSMRR

MRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMTMTMRMRMRMRMRSIMTMTSISISISISIMRS

MRMRMRSISISISISS

MRMRMRMRMRMRMR

doenças colmoMRMRMRMRRR

MRMRR

MRMRMRMRMRMRMRMRSIMRSIMRMSMRMTMTMTT

MRMRR

MRR

MRR

MRMRMRMRMRMRMRMRMRTTSISISISISIMSTTSISISISISIMRMRMRMRMRSISISISIRR

MRMRMRMRMRMRMR

sanidade grãosMRMRMRR

MSMSR

MRRR

MRSISISISITATATATATMRMRMRMTMTMTMTMRMSMSMRMSMRR

MRMRMRRRRR

MRMRMTMTSISISISISIMRTTSISISISISISS

MRMRMRSISISISIRRRRRR

MRMRMR

Legendas

at - altamente tolerante; t - tolerante; Mt - Medianamente tolerante; Bt - Baixa tolerância; ar - altamente resistente, Mr - Medianamente resistente; Ms - Medianamente suceptível; s - suceptível; as - altamnete suceptível; sI - sem informação; P 30B88 *; O P 30B88 é uma versão do híbrido P 30F87 com gene Herculex I; Yg: MON810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (milho guardian); Hr: tC1507 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho TC1507 x NK603); RR2: NK603: Milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida glifosato (Milho Roundup Ready 2); PRO: MON89034: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho MON89034); YGRR2; MON810 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho MON810 x NK603); PRO2: MON89034 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho MON89034 x NK603); TL: Bt11: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt11); YH: TC1507 e MON810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glufosinato de amônio (Milho tC1507 x MON 810); H: tC1507: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt Cry1F 1507); PW: MON89034, tC1507 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio (Milho MON89034 x tC1507 x NK603); tl tg: Bt11 e ga21: Milho geneticamente modificado para resistência a insetos da ordem lepidóptera e tolerância ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x GA21); TL VIP: MIR162: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho MIR162); TL TG VIP3: Bt11, MIR162 e GA21: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x MIR162 x GA21)

codresistencia412312312341234567812345678910111212345612123456

cultivarALFA 50ATL 200ATL 310ATL 400SM 966SM 511FTH960

PRE 22D11PRE 32D10PRE 22T10PRE 22S11

AX 727MS 2010AM 606AM 811AM 997AM 4003AM 4002AM 4001RB 9108RB 9210

RB 9210 PRORB 9210 PRO2

RB 9308RB 9308 YG

RB 9308 PRORB 9110 PRORB 9004 PRORB 9005 PRORB 9006 PRORB 9006 PRO2

BALU 580BALU 184BALU 761BALU 188

BALU 480 PROBALU 280 PRO

DSS 1001Ipanema

ADV 9275 PROADV 9434 PRO

PAC 105ADV 9853ADV 9860ADV 9339

fusarioseSIMTMTMTMTMTMTSISISISIMRMRMRMRMRMRMRMRRRRRRRRRRRRRSIMRMSSIMRMRSISISISISISISISI

P. sorghiMRT

MTMTMTMTMTMRR

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physopella MRMTMTSIMTMTMTSISISISISISISISISISISISIMRRRRRRRRRRRRSISISISISISIMRMRSISISISISISI

P. polysoraARSR

MSMRMSMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRRRRRRRR

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phaeosphaeriaMRMTMTMTMTMTMTMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRR

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entezamento MRTTTTTT

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H. turcicum MRMTMTMTMTMTMTMSR

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MRMRMRMSMSMSMRMRMRMSMSSIMRMRSISISISIMRSISISISISISI

H. maydis MRSISISISISISISISISISISISISISISISISISIRRRRRRRRRRRRSISISISISISIMRMRSISISISISISI

cercosporaMRATBTMTMTMTMTMSMRMSMRMRMRMRMRMRMRMRMRR

MSMSMSRRR

MSR

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doenças colmoMRMTMTMTMTMTMTSISISISISISISISISISISISIRRRRRRRRRRRRSIMRMRSIMRMRSISISISISISISISI

sanidade grãosMRTTTTTT

MRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRMRR

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MRRRRSIMRMRSIMRMRSISISISISISISISI

Informe comercial

36 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Após quatro décadas e meia de presença no agronegócio brasi-leiro, a Arysta LifeScience con-

solida sua posição de parceira do campo com soluções completas em proteção e nutrição vegetal.

Desde sua chegada ao Brasil, no final da década de 1960, a empresa de origem japonesa se notabilizou pela proximidade com que se relaciona com distribuidores e produtores, ressalta Flávio Prezzi, pre-sidente & CEO da Arysta para a América Latina. “Nossa filosofia de atendimento ao mercado baseia-se na construção de um relacionamento de confiança com os parceiros, que hoje nos enxergam como uma empresa acessível, ágil na indicação das soluções mais adequadas e, acima de tudo, que cumpre o que promete”, assinala Prezzi.

Tecnologia & Inovação - Para pereni-zar essa relação de confiança, a Arysta desenvolve várias ações que objetivam contribuir para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, sempre alinhada com os desafios de maior eficiência e produtividade, integrados ao aumento da produção, à redução da área utilizada e à segurança alimentar.

Sua história mostra uma série de ino-vações com esta finalidade. Um exemplo recente é o lançamento da linha Passapor-te Verde de produtos orgânicos e biológi-cos, voltados à proteção vegetal.

“Os investimentos da Arysta em tecnologias sustentáveis retratam a pre-ocupação em acompanhar um mercado cada vez mais sedento por alternativas que garantam mais segurança às pessoas e ao meio ambiente, além de reforçar o comprometimento da empresa com a produção de alimentos seguros para toda a população”, salienta Prezzi.

Nesse sentido, merece destaque o programa Aplique Bem, iniciativa pioneira e vitoriosa da Arysta que contribui para a disseminação de boas práticas de aplica-ção de agroquímicos, com a indiscutível proteção ao homem do campo. Em seis anos de existência, Aplique Bem já treinou mais de 32 mil pessoas, de 470 municípios distribuídos por 20 estados. No total, as unidades do programa já rodaram mais de 550 mil quilômetros, suficientes para 12,5

Parceria longacana-de-açúcar – também passou a ofe-recer soluções em nutrição vegetal para melhorar a qualidade das lavouras, com o conceito Pronutiva.

Com o objetivo de expandir ainda mais os seus negócios, a Arysta também passou a desenvolver insumos para a área de pastagens. Em pouco mais de quatro anos, já se consolidou como o segundo player em atuação no País.

Agregando valor – O apoio técnico constante também é uma das marcas da atuação da Arysta. Entre as várias ações, está Arysta Fly, levantamento aéreo con-fiável para auxiliar a tomada de decisão sobre o correto manejo de herbicidas na cana e também de utilização de produtos de nutrição em áreas com deficiência.

A história de 45 anos da Arysta no Bra-sil é, assim, contada por produtos inova-dores, serviços exclusivos aos produtores e intensa preocupação socioambiental. Esse tripé tem proporcionado excelentes resultados para os parceiros da empresa e gerado contínuo aumento dos índices de produtividade agrícola no país. “O sucesso dos produtores e distribuidores é o melhor reconhecimento em quase meia década de atuação. Com trabalho sério, profissional e focado em desempenho, encaramos com muito otimismo e comprometimento o fu-turo do agronegócio brasileiro”, enfatiza o presidente Flavio Prezzi.

Aos 45 anos, Arysta mantém os mesmos princípios:foco em produtividade e sustentabilidade no campo

voltas completas pelo mundo!O Aplique Bem é o mais conhecido

programa de boas práticas e conscienti-zação da Arysta. Porém, não o único. O relacionamento positivo com os parceiros e a comunidade é multiplicado pelos pro-jetos Hortaliças: boas práticas agrícolas, segurança e saúde do trabalhador rural; Kenkou: os “7 hábitos” para o uso correto e seguro dos defensivos; João de Barro: uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs), manuseio e aplicação de agroquímicos pelos pequenos produtores; Mata Verde: consciência ambiental entre os jovens; Arysta nas Universidades: de-senvolvimento de produtos fitossanitários para estudantes universitários; Excellence em Distribuição: incorporação dos prin-cípios de SHE (segurança, saúde e meio ambiente) na gestão de seus negócios; e Instituto no Vale do Javari (Amazonas): desenvolvimento sustentável da região Amazônica. “A preocupação socioambien-tal e de boas práticas está no nosso DNA e, pode-se dizer, nos define”, assinala Flavio Prezzi.

aMPlIaçÃO DO HOrIzONte verDeCom o claro foco de atender às

necessidades dos clientes, a empresa – cuja história é marcada fortemente pela atuação em proteção a plantas para as culturas de soja, HF, milho, algodão e

Flávio Prezzi, Presidente e CEO da Arysta para a América Latina destaca a relação de confiança estabelecida entre a empresa e os parceiros

Informe comercial

Os cotonicultores se profissionalizam cada vez mais, ano após ano, na busca por alta produti-vidade. Os técnicos responsáveis pelo manejo da

cultura, além de realizar as correções de solo, adubação e plantar na época ideal, necessitam de bom monitoramento de pragas e ferramentas inovadoras para os desafios do cotidiano do algodão.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP), atualmente, é vital para se alcançar a alta produtividade na cotonicultura e a utilização de biotecnologia é uma ferramenta impor-tante que compõe o MIP.

A tecnologia Bollgard II RRFlex chega como uma ferramenta importante para o MIP e aumento da produti-vidade por hectare. Bollgard II RRFlex foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 2012. É a segunda geração de algodão resistente a insetos e tolerante ao herbicida à base de glifosato, voltado ao cultivo comercial de algodão no Brasil.

O algodão Bollgard II RRFlex confere proteção contra as principais lagartas da cultura e apresenta uma janela de tolerância aos herbicidas à base de glifosato inédita.

BOLLGARD IIBollgard II foi desenvolvido a partir do algodão

Bollgard, com a introdução do gene cry2Ab de Bacillus thuringiensis var. kurstaki, gerando controle para Alabama argillacea, Heliothis virescens, Pectinophora gossypiella, Chrysodeixis includens e supressão para Helicoverpa spp e Spodoptera spp. Essa proteção é possível graças à ex-pressão das proteínas Cry1Ac e Cry2Ab, ambas específicas e tóxicas às lagartas de alguns lepidópteros.

A ação de Bollgard II ocorre de forma bem simples: ao se alimentarem de Bollgard II, as lagartas ingerem as proteínas Cry1Ac e Cry2Ab, que atuam nos tubos digesti-vos, determinando assim um importante controle, como pode ser verificado no Gráfico 1.

Com o algodão Bollgard II é possível reduzir o custo de tratamentos com inseticidas para as pragas-alvo per-mitindo a racionalização na sua utilização.

Os níveis de controle para cada praga devem ser verificados e é indicada a intervenção com métodos alternativos de controle para níveis de infestação de acordo com a tabela.

Por promover um controle de pragas por classes e dosagens de produtos diferentes e específicos para cada

junto de práticas preventivas para a redução drástica das chances de resistência.

Indivíduos resistentes já existem no ambiente em frequências baixíssimas e a resistência de insetos a inseticidas é um fenômeno natural (pré-adaptati-va). A instalação de área de refúgio como fonte de insetos suscetíveis à proteína Bt é um componente importante no MRI, além do monitoramento de resistência nas espécies-alvo.

A recomendação para a área de refúgio é de 5% da área total cultivada com algodão Bollgard II®. Para um refúgio estruturado a distância máxima recomendada entre a área de refúgio e a área de algodão Bollgard II é de 800m a 1.500m, dependen-

38 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Combinação eficazdo da ocorrência ou não de P. gossypiella. Além da preservação da fonte de suscetibilidade de pragas, o refúgio serve também para a preservação de inimigos naturais específicos de pragas agrícolas.

ROUNDUP READY FLEXO algodão Roundup Ready Flex, aprovado em

2011 pela CTNBio, foi produzido como uso do sis-tema de transformação mediado por Agrobacterium tumefaciens e representa a segunda geração de algodão tolerante ao glifosato, inclusive durante as fases críticas de crescimento, quando comparado ao algodão Roundup Ready (RR).

Desenvolvido com o objetivo de possibilitar o controle eficaz e flexível de plantas daninhas que competem com o algodão, o RRFlex não é afetado por herbicidas à base de glifosato durante o seu de-senvolvimento. A tolerância ao glifosato no RRFlex, em estágios mais tardios da planta, foi alcançada pela utilização de sequências promotoras melhoradas, que regulam a expressão das sequências do gene cp4 epsps, codifica a expressão da proteína CP4 EPSPS, conferindo a característica.

A utilização do algodão RRFlex possibilita a aplicação do glifosato sobre a cultura de algodão até estágios mais tardios de desenvolvimento das plantas, se comparado ao algodão RR. Isso propor-ciona um controle mais efetivo e flexível de plantas daninhas durante o cultivo, com riscos mínimos de danos à cultura do algodão e trazendo benefícios ao produtor e ao meio ambiente.

Foram conduzidos ensaios nas estações expe-rimentais da Monsanto para examinar crescimento, desenvolvimento, produtividade e qualidade de fibra como parte da avaliação fenotípica do RRFlex. Os

Tecnologia Bollgard II RRFlex chega ao Brasil como importante ferramenta para auxiliar os cotonicultores no Manejo Integrado de Pragas e no aumento da produtividade do algodoeiro

tabela 1 – Pragas e níveis de controle

NOME COMUM Curuquerê

Falsa medideira Lagarta eridania Lagarta

cosmioides Lagarta das maçãs

Lagarta das maçãs

Lagarta militar Lagarta rosada

NOMe CIeNtÍFICO Alabama argillacea

Chrysodeixis includens

Spodoptera eridania

Spodoptera cosmioides

Heliothis virescens Helicoverpa spp.

Spodoptera frugiperda Pectinophora gossypiella

NÍvel De CONtrOle Até 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro

Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 25% desfolha ponteiro ou 2 lagartas (>3mm) por planta Até 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metroApós 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por plantaAté 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro

Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 25% desfolha ponteiro ou 2 lagartas (>3mm) por plantaAté 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro.

Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 25% desfolha ponteiro ou 2 lagartas (>3mm) por planta6-8% de plantas infestadas (planta com pelo menos uma lagarta >3mm) 6-8% de plantas infestadas (planta com pelo menos uma lagarta >3mm)

5-8 lagartas (>3mm) em 100 plantas 6-8% de plantas infestadas (planta com pelo menos uma lagarta >3mm)

10 adultos capturados por armadilha de feromônio a cada 2 noites ou até 3-5% de maçãs atacadas

tabela 2 – tabela de tratamento

Algodão convencionalRoundup Ready Flex

Roundup Ready Flex (x1)Roundup Ready Flex (RRH) (x1)Roundup Ready Flex (x2)Roundup Ready Flex (x3)

Produtonão pulverizadonão pulverizado

Roundup PowerMAXHerbicida Roundup Ready

Roundup PowerMAXRoundup PowerMAX

Emergência até 8 nósnão pulverizadonão pulverizado

3,8 L/ha3,0 kg/ha7,6 L/ha11,4 L/ha

De 8 nós a 16 nósnão pulverizadonão pulverizado

1,27 L/ha1,0 kg/ha2,54 L/ha3,8 L/ha

De 16 nós a 22 nósnão pulverizadonão pulverizado

1,27 L/ha1,0 kg/ha2,54 L/ha3,8 L/ha

60% abertosnão pulverizadonão pulverizado

1,27 L/ha1,0 kg/ha2,54 L/ha3,8 L/ha

Total00

7,6 L/ha6,0 kg/ha15,22 L/ha22,83 L/ha

praga, a tecnologia traz bene-fícios ao meio ambiente, como mostra a Figura 1.

Os benefícios de Bollgard II vão além das tecnologias anteriores, pois proporciona melhor controle das pragas-alvo, redução de custos na utilização de inseticidas, au-mento da rentabilidade e segurança para os grandes e pequenos produtores.

MANEJO DE resIstêNCIa à INsetOsPara evitar o apareci-

mento de lagartas resistentes à tecnologia é necessária a implementação do Manejo de Resistência de Insetos (MRI), que é composto por um con-

Gráfico 1

40 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

• Aplicações sequenciais do herbicida Roundup podem ser necessárias para controlar novos fluxos de germinações de plantas daninhas.

• O momento da aplicação do Roundup deve ser baseado nas espécies de ervas daninhas mais difíceis de controlar em cada campo.

• Pulverizações dirigidas posteriormente devem ser usadas nos casos aplicáveis para obter controle completo das plantas daninhas.

• Considere a possibilidade de utilizar um vigoroso programa de aplicação de herbicida pós-emergência onde apropriado.

• Herbicidas residuais podem ser um valioso componente em um sistema de controle de plantas daninhas no algodão RRFlex. Os herbicidas residuais pré-emergentes podem oferecer aos agricultores os seguintes benefícios:

• Controle de plantas daninhas que não são con-troladas pelo herbicida Roundup;

• Controle residual de algumas plantas daninhas perenes;

• Controle residual em situações de plantas dani-nhas com diferentes fluxos de germinação;

• Ajuda na redução da concorrência de plantas daninhas resistente ao logo dos anos;

Um programa de herbicida residual oferece uma

testes realizados demonstraram que a dinâmica de frutificação, produtividade e qualidade de fibra do RRFlex não foram alteradas ao longo do ciclo com aplicação do herbicida Roundup em “over the top”.

O RRFlex tem potencial para aumentar a eficá-cia do controle de plantas daninhas devido à sua flexibilidade de aplicações sobre a cultura. Utili-zando a tecnologia os agricultores poderão controlar plantas daninhas “de acordo com a necessidade", reagindo ao surgimento de novas plantas daninhas que possam aparecer em decorrência de chuvas ou irrigação. A tecnologia deve ser considerada como elemento extremamente valioso para o sistema de Manejo Resistência de Plantas Daninhas. Para evitar o surgimento de resistência recomendamos a rotação de culturas e o controle complementar de plantas daninhas por meio de herbicidas com diferentes modos de ação.

reCOMeNDaçÃO De utIlIzaçÃO De rrFlex• Comece sempre de maneira limpa, plantando

em um campo livre de plantas daninhas.• Use herbicidas residuais quando apropriado.• Direcione a primeira aplicação do Roundup

aos algodoeiros jovens com plantas daninhas com menos de 6cm de altura.

diversidade de métodos de controle de plantas daninhas e é amplamente compatível com princí-pios de manejo de resistência de plantas daninhas. Entretanto, precisa ser considerada a aplicabilidade de um programa de herbicida residual em fase pré-emergente de acordo com o status da população de plantas daninhas de cada campo.

FUTURO PROMISSORA combinação das características da tecnologia

Bollgard II e RRFlex na mesma planta amplia os benefícios das tecnologias individuais. Para os coto-nicultores, maximizam-se as opções e a flexibilidade de manejo, ao adotarem uma única cultivar, mais adaptada às necessidades da sua produção, contendo resistência a insetos e tolerância ao glifosato.

Além de facilitar o dia a dia na fazenda, Bollgard II RRFlex preserva o meio ambiente, garantindo maior presença de insetos benéficos, preservação de animais (aves) nas lavouras, menor contamina-ção de cursos d’água e poluição do ar, diminuição na sobra de embalagens e segurança de manejo ao trabalhador.

Figura 1 – Pragas e fases vegetativas do algodão Figura 2 - Recomendação de utilização de RRFlex

Gráfico 2 - Porcentagens de retenção de frutos em 1 posição - 8 locais 2003/04 e 2004/05 Gráfico 3 - Produtividade em kg de fibra/ha - 8 locais 2003/04 e 2004/05

Gráfico 4 - Micronaire (MIC) - 8 locais 2003/04 e 2004/05 Gráfico 5 - Comprimento (UHM) mm - 8 locais 2003/04 e 2004/05

Anderson Tadeu Pereira,Monsanto do Brasil

Pelo segundo ano consecutivo o município de Cruz Alta, na Região noroeste do Rio Grande

do Sul, conquistou o premio do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) na categoria Soja Irrigada. O vencedor na safra 2012/13 é o produtor Valmor Antônio De Bortoli, com consultoria de Maurício De Bortoli, da Sementes Aurora, com a média de 87,02 sacas produzidas por hectare. Em 2011/12 o desafio já havia sido vencido por Tiago Ruberti, sócio da Terra Boa Agrícola, com produtividade de 102,7 sacas por hectare.

Natural de Ibirubá, distante aproxima-damente 50 quilômetros de Cruz Alta, a família De Bortoli trabalha com agricultura há mais de 30 anos. Pai e filho cultivam uma área de seis mil hectares, dos quais cinco mil hectares são destinados à soja.

A área faz parte de um total de cinco hectares (tamanho mínimo exigido pelo Cesb). “É uma amostragem muito séria, correta”, feita pela Cotecna (empresa de auditoria), avalia Maurício de Bortoli, que chegou a contabilizar até 95,63 sacas por hectare em parte do experimento.

A média geral da propriedade ficou

Desafio aceitoInstigados pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) cada vez mais produtores se lançam em

busca da máxima produtividade nas diversas regiões produtoras do País. É o caso de sojicultores que trabalham com áreas irrigadas no Noroeste do Rio Grande do Sul

Eventos

42 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

na casa de 49,8 sacas por hectare. Para alcançar a excelente produtividade que levou ao prêmio, os De Bortoli apostaram em diversas estratégias integradas. O espaçamento tradicional, de 45cm entre plantas, foi reduzido pela metade. Com 22,5cm entre linhas a população média de aproximadamente 300 mil plantas por hectare saltou para algo em torno de 450 mil plantas por hectare.

Com maior densidade de plantas, os cuidados com a adubação e exigências nutricionais tiveram de ser redobrados. A irrigação também teve papel fundamental. “Em 2012 não choveu durante 72 dias e colhemos só 32 sacas por hectare, sem irrigação”, conta Maurício.

O material genético utilizado foi outro ponto importante. “Tivemos de buscar cultivares que oferecessem boa resposta a esse tipo de plantio adensado”, relatou. O produtor também adota o Sistema Ag-Celence Soja (sistema da empresa Basf). “Acredito que veio a contribuir na proteção das sementes e plantas em todo o ciclo da cultura”, opinou.

Transpor para o restante das lavouras os excelentes resultados obtidos em pe-

quenas áreas é um dos grandes desafios buscados pelos De Bortoli e por muitos outros agricultores da região, que pas-saram a perceber ser possível aumentar produtividade com a mesma área de cul-tivo. “Acredito que seja necessário repetir os testes com o plantio adensado para se conseguir uma melhor resposta com rela-ção ao incremento produtivo, pois existe grande dificuldade na configuração das máquinas disponíveis atualmente para este tipo de plantio, o que nos obriga a repetir por duas vezes o plantio na mesma área com as semeadoras conven-cionais, limitando muito o rendimento operacional. Adubação e genética são as adoções fáceis de implementar”, avalia Maurício.

Para o consultor, o Cesb tem papel importante no aumento da produtividade agrícola sustentável. “O produtor sai da zona de conforto, é desafiado para ter melhor rendimento, maior produtividade. Essa e a grande contribuição que o Cesb deu e está dando, que o produtor consiga aumentar a produtividade com consistên-cia e sustentabilidade, sem precisar de mais área”, avalia.

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eFeItO POsItIvO Na regIÃOA busca por alta produtividade che-

gou também ao pequeno município de Catuípe, distante aproximadamente 60 quilômetros de Cruz Alta, onde a família Marasca cultiva soja em uma área de mil hectares. O pai Nélson e os filhos Thiago e Henrique alcançaram a façanha de colher 85,77 sacas por hectare com irrigação, na fazenda Corticeira, localizada em uma

região acostumada a números de colheita bem mais modestos.

O segredo para o bom resultado é definido por Henrique como atenção aos detalhes. “É preciso olhar a lavoura como um organismo vivo e fornecer às plantas, em nível máximo, nutrição adequada como nitrogênio e micronutrientes”, recomenda. O espaçamento utilizado pelo produtor foi o convencional, com 45cm. Alguns proble-

mas no plantio reduziram a população de plantas e a incidência de Phomopsis sojae, na reta final, influenciou no peso do grão e puxou um pouco para baixo a produtivida-de. “Podia ter sido melhor”, relata.

O manejo fitossanitário também é importante, segundo o produtor, que relatou utilizar o sistema Agcelence, da Basf. “A partir do momento em que se tem o controle eficiente de doenças e de

Henrique Marasca obteve alta produtividade no pequeno município de Catuípe

Maurício De Bortoli foi vencedor da Categoria Soja Irrigada juntamente com o pai Valmor De Bortoli

Tiago Rubert venceu o Desafio na safra anteriore esteve próximo de repetir a façanha

44 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Campeão de Produtividade Categoria Soja Não Irrigada

Campeão Nacional: Produtor Hans Jan groenwold e Consultor técnico lucas simão Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro – Pr)

Campeão de Produtividade Categoria Soja Irrigada

Campeão Nacional: Produtor valmor antônio De Bortoli e o Consultor técnico Maurício De Bortoli: 87,02 sacas por hectare (Cruz alta – rs)

Campeões Regionais de Produtividade Soja Não Irrigada

Campeão do Norte-Nordeste: Produtor rogério Pelizzaro e Consultor técnico Ivair gomes: 102,78 sacas por hectare (Corrrentina – Ba)

Campeão do Centro-Oeste: Produtor João Paulo Brandão e Consultor técnico Henrique vaz de Melo Fernandino: 99,86 sacas por hectare (uruaçu – gO)

Campeão do sudeste: Produtor antônio salles do Nascimento Junior e Consultor técnico roberto Minoru Ishimura: 93,72 sacas por hectare (Capão Bonito – sP)

Campeão do sul: Produtor Hans Jan groenwold e Consultor técnico lucas simão Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro – Pr)

Campeões Estaduais de Produtividade Soja

Bahia (Área Não Irrigada): Produtor rogério Pelizzaro e o Consultor técnico Ivair gomes: 102,78 sacas por hectare (Correntina – Ba)

Brasília (Área Não Irrigada): Produtor vilson thomas e Consultor técnico afrânio Queiroz Neto: 47,48 sacas por hectare (Brasília – DF)

goiás (Área Não Irrigada): Produtor João Paulo Brandão e Consultor técnico Henrique vaz de Melo Fernandino: 99,86 sacas por hectare (uruaçu – gO)

Maranhão (Área Não Irrigada): Produtor João Dilmar Muller Domenighi e Consultor técnico Daniel Bogorni: 55,41 sacas por hectare (Balsas – Ma)

Minas gerais (Área Não Irrigada): Produtor Homero Fuzaro e Consultor técnico Domingos Balsanulfo Bueno: 73,90 sacas por hectare (uberlândia – Mg)

Mato grosso do sul (Área Não Irrigada): Produtor Mateus eduardo tochetto e Consultor técnico volmir Delcio Dallbello: 97,12 sacas por hectare (Campo grande – Ms)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor ricardo de Paula e Consultor técnico Hugo garcia Diogo: 96,05 sacas por hectare (guiratinga – Mt)

Pará (Área Não Irrigada): Produtora romeia dos santos gmach e Consultor técnico Diogo João Batista zonin: 89,53 sacas por hectare (Dom eliseu – Pa)

Piauí (Área Não Irrigada): Produtor Clovis gilberto groth e Consultor técnico Fabiano Neves alves: 33,7 sacas por hectare (Bom Jesus – PI)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Hans Jan groenwold e Consultor técnico lucas simão Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro – Pr)

rondônia (Área Não Irrigada): Produtor Jean salvador e Consultor técnico Miguel Henrique rodrigues Maia: 60,84 sacas por hectare (Cerejeiras – rO)

rio grande do sul (Área Não Irrigada): Produtor vilson giacomin e Consultor técnico Charles andre Bulow: 97,69 sacas por hectare (tapejara – rs)

santa Catarina (Área Não Irrigada): Produtor Marcelo spautz e Consultor técnico andré Barpp: 76,31 sacas por hectare (lebon régis – sC)

são Paulo (Área Não Irrigada): Produtor antônio salles do Nascimento Junior e Consultor técnico roberto Minoru Ishimura: 93,72 sacas por hectare (Capão Bonito - sP)

tocantins (Área Irrigada): Produtor José langerci adriano e Consultor técnico alexsandro de Farias: 77,00 sacas por hectare (silvanópolis – tO)

Campeões Municipais de Produtividade Soja

Bahia (Área Não Irrigada): Produtor rogério Pellizaro e Consultor técnico Ivair gomes: 102,78 sacas por hectare (Correntina - Ba)

Bahia (Área Não Irrigada): Produtor anildo erno Winter e Consultor técnico Wendell rezende Moreira ribeiro: 79,71 sacas por hectare (Formosa do rio Preto - Ba)

Bahia (Área Não Irrigada): Produtor Família Busato e Consultor técnico Cleber longhin: 80,68 sacas por hectare (são Desidério – Ba)

goiás (Área Não Irrigada): Produtor João Paulo Brandão e Consultor técnico Henrique vaz de Melo Fernandino: 99,86 sacas por hectare (uruaçu – gO)

Minas gerais (Área Não Irrigada): Produtor Homero Fuzaro e Consultor técnico Domingos Balsanulfo Bueno: 73,90 sacas por hectare (uberlândia - Mg)

Mato grosso do sul (Área Não Irrigada): Produtor ronei sartori e Consultor técnico ricardo uzeika: 77,05 sacas por hectare (Maracaju - Ms)

Mato grosso do sul (Área Não Irrigada): Produtor rogério Meneses e Consultor técnico ricardo Formentini: 85,61 sacas por hectare (sidrolândia - Ms)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor lauro Dijavan Neto e Consultor técnico Jesiel silas Prado: 60,27 sacas por hectare (Campo Novos do Parecis - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor luiz Martelli e Consultor técnico Felipe Bonilha Marcidelli: 90,42 sacas por hectare (Campo verde - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor e Consultor técnico Mário Barros da silva lima: 72,01 sacas por hectare (Canarana - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor getulio Balbino guimaraes Júnior e Consultor técnico Pedro Canisio Martini Junior: 75,03 sacas por hectare (Diamantino - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor loivo Winkelmam e Consultor técnico José adiliano Palmeira da Costa: 90,67 sacas por hectare (gaúcha do Norte - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor luiz leopoldo Dahm e Consultor técnico edson apolinário Pereira: 72,50 sacas por hectare (general Carneiro - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor rene eugênio Migliavacca e Consultor técnico elder santiago lima: 85,67 sacas por hectare (Itiquira - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor Ivanor Cella e Consultor técnico leandro revilio Castaman: 61,62 sacas por hectare (lucas do rio verde - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor Daniel João gobbo e Consultor técnico alan César Moreira da silva: 93,99 sacas por hectare (Nova Mutum - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor tarcirio antonio gebert e Consultor técnico Marcos antonio Juraski: 77,71 sacas por hectare (Primavera do leste - Mt).

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor sidney luiz De Matias Haas e Consultor técnico antonio Fernando geda Fernandes: 75,12 sacas por hectare (Querência - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor Norma t. r. gatto e Consultor técnico soma agro: 74,00 sacas por hectare (rondonópolis - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor angelo lazzarotto e Consultor técnico Miguel Henrique rodrigues Maia: 59,17 sacas por hectare (sapezal - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor edmilson Pasqualotto da Paixão e Consultor técnico Diego altissimo de Oliveira: 68,66 sacas por hectare (sinop - Mt)

Mato grosso (Área Não Irrigada): Produtor Pedro vigolo e Consultor técnico Fabio tonetti: 72,15 sacas por hectare (sorriso - Mt)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor eduardo alberto Fernandes e Consultor técnico Marcos antonio da silva: 82,40 sacas por hectare (astorga - Pr)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Plinio Destro e Consultor técnico alessandro augusto lacerda: 102,16 sacas por hectare (Cascavel - Pr)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Hans Jan groenwold e Consultor técnico lucas simao Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro - Pr)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor ernani Hammes e Consultor técnico Paulo Jose alba: 85,76 sacas por hectare (Foz de Iguaçu - Pr)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor alexandre seitz e Consultores técnicos José Carlos sandrini Junior e Josef Pertschy: 83,91 sacas por hectare (guarapuava - Pr)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Marcos Francisco Nicaretta e Consultor técnico José eduardo Frandsen Filho: 73,62 sacas por hectare (Pitanga - Pr)

Paraná (Área Não Irrigada): Produtor arno Dresch e Consultor técnico angelo sergio zobiole: 84,02 sacas por hectare (toledo - Pr)

rio grande do sul (Área Não Irrigada): Produtor Iomar Pedro razera e Consultor técnico alexsander Balbinot: 75,45 sacas por hectare (Coxilha - rs)

rio grande do sul (Área Irrigada): Produtor valmor antonio De Bortoli e Consultor técnico Maurício De Bertoli: 87,02 sacas por hectare (Cruz alta - rs)

são Paulo (Área Não Irrigada): Produtor Marcelo Nascimento Baldo e Consultor técnico reginaldo aparecido de Oliveira: 82,81 sacas por hectare (assis - sP)

são Paulo (Área Irrigada): Produtor ariovaldo Fellet e Consultor técnico adilson rodrigues Machado: 84,76 sacas por hectare (Itaberá - sP)

são Paulo (Área Não Irrigada): Produtor Daniel gil Cecon e Consultor técnico venâncio rodrigues Ferreira: 89,57 sacas por hectare (Itaberá - sP)

Fonte: Cesb

insetos, se consegue melhor resultado. O efeito fisiológico resulta em plantas verdes por mais tempo e ajuda a encher melhor o grão”, conta.

Henrique acredita na possibilidade de expandir os bons resultados para áreas maiores. “Quando se coloca na planilha de custo a rentabilidade é bem maior. Vale a pena.” A limitação maior, de acordo com o produtor, seria água disponível para ir-rigação, já que a região registra problemas recorrentes com a falta de chuva.

“Esse trabalho do Cesb instiga a colher cada vez mais e é importante principal-mente pelo aprendizado, que permite avançar na produção e a ajudar outros produtores aqui da nossa região a aumentar a produtividade”, finaliza Henrique.

CaMPeÃO Da saFra aNterIOrCampeão do desafio do Cesb na safra

2011/12 com 102,7 sacas por hectare, Tia-go Librelotto Rubert chegou próximo de re-petir a façanha. Ficou menos de duas sacas por hectare abaixo do primeiro colocado. “Houve muito problema este ano, caímos para 85,6 sacas por hectare”, relatou.

Uma das dúvidas de Rubert sobre o re-sultado menor reside na adoção de plantio adensado, que reduziu o espaçamento de 45cm entre linhas usados na safra passada para 22,5cm na atual. “Os dados são incon-clusivos, porque esse sistema traz alguns problemas. Ainda não estou certo de que é bom”, opinou.

Mesmo não tendo alcançado a produti-vidade máxima na safra 2012/13, a média de 85,6 sacas por hectare ainda é excelente. “Não é fruto de uma tecnologia única, mas da soma de boas práticas, como manejo de solo, bom manejo fitossanitário. Poderia citar de 30 a 40 práticas para chegar a esse resultado, desde o pré-plantio até a colheita, fazendo tudo um pouco melhor”, relata Rubert, que usa também o Sistema AgCelence Soja (sistema da empresa Basf) nos três mil hectares da Terra Boa Agrícola. “Protegeu a cultura, o potencial produtivo contra patógenos que poderiam prejudicar a produtividade”, avalia.

Rubert está convencido de que todas as práticas realizadas na área avaliada pelo Cesb podem ser aplicadas em lavouras maiores, mas faz uma ressalva em relação à irrigação. “A água é, sem dúvida, o maior limitante. Estiagem no Sul do Brasil é algo muito comum. De modo geral, todo o resto pode ser transposto”, afirma.

Rubert destacou, ainda, a importância do Cesb. “Essa mensuração e divulgação dos dados beneficia toda a região onde se mora. Todos tentam produzir mais por perceber que isso é possível”, opina. CC

46 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Coluna ANPII

a “pedra angular”

Seguidamente, em simpósios, congressos e mesmo em troca de informações informais, é

possível perceber certo espanto, se-guido de admiração, pelo cultivo de soja em uma área tão extensa como é a do Brasil, sem o uso de fertilizantes nitrogenados, tendo como única fonte de fornecimento de nitrogênio os ino-culantes com bactérias fixadoras.

Muito se tem discutido como o país conseguiu este feito, admirado em todo o mundo. Países com mais tecnologia, que plantam soja há mais tempo que o Brasil ainda têm suas cul-

dade genética, mantendo sua capaci-dade de fixação mesmo após repiques sucessivos.

A seleção de material microbioló-gico de alta qualidade inicialmente foi feita pela Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul e posteriormente por outros órgãos de pesquisa. Mas foi com a criação da Relare, uma rede de pesquisadores, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e produtores de inoculantes, que se estruturou a seleção de estir-pes, com o desenvolvimento de um protocolo comum a todas as entidades e com ensaios em rede, cobrindo as principais áreas de cultivo de soja e outras leguminosas. O processo todo culminou com a criação de um banco de estirpes, onde são depositados to-dos os microrganismos selecionados e recomendados pelo Mapa. Anual-mente são enviados para as fábricas de inoculantes tubos com culturas novas das bactérias, com atestado de pureza e garantia de eficiência.

Assim, quando o agricultor recebe um pacote ou um sachê de inoculante,

Solon de Araujo Consultor da ANPII

estirpe para cada cultura. Assim, atu-almente todos os inoculantes utilizam duas estirpes, das quatro recomendas para soja ou das três para feijão. Mas já há a possibilidade de empregar apenas uma, conforme legislação. O uso de uma estirpe pode apresentar vantagens para o agricultor com o desenvolvimento de inoculantes mais específicos e de melhor qualidade.

Todo este trabalho altamente cien-tífico que existe dentro de cada pacote e de cada sachê de inoculante só refor-ça a elevada tecnologia agregada a este produto, muitas vezes considerado por desavisados como um produto de bai-xa tecnologia, fácil de produzir e sem valor agregado. A alta complexidade de tecnologias aplicadas a produtos biológicos mostra que o inoculante é um valioso insumo para a moderna agricultura do Brasil.

A necessidade de seleção de microrganismos para a Fixação

Biológica do Nitrogênio

CC

A alta complexidade de tecnologias aplicadas a produtos biológicos mostra que o inoculante é um valioso insumo para a moderna agricultura do Brasil

turas, parcial ou quase que totalmente dependentes do nitrogênio “químico” enquanto que aqui se utiliza o ni-trogênio “biológico”. Muitos fatores contribuíram para isto, alguns deles já analisados e comentados em artigos anteriores nesta mesma coluna.

Mas a seleção de estirpes, tam-bém chamadas cepas, de bactérias de elevada eficiência, foi um dos fatores mais importantes, pois deu a base fundamental para a produção de inoculantes, que é o uso de micror-ganismos que possuam características indispensáveis para que se tenha um inoculante de alta qualidade e que permita ao agricultor obter elevadas produtividades.

Este trabalho de seleção começou no final da década de 60 do século passado, inicialmente para trevos e alfafa e, posteriormente, com a introdução e o crescimento da soja no Brasil, também para esta cultura. Uns anos mais tarde, com a marcha da soja para o cerrado brasileiro foi necessário intensificar este trabalho de seleção, com a finalidade de pro-

porcionar material para atender às peculiaridades das novas áreas, muito distintas em termos de solo e clima do Sul do país.

Os critérios para que uma estirpe seja considerada boa para produção de inoculantes são (principalmente): alta eficiência, isto é, capacidade de fixar nitrogênio; poder de competição com outras bactérias já existentes nos solos; boas características industriais, como bom crescimento em meios de cultura, sobrevivência e turfa e em meio líquido, maior sobrevivência em condições adversas de solo; estabili-

sabe que ali dentro existem micror-ganismos de elevada eficiência, que passaram, por vários anos, por su-cessivos testes de laboratório, casa de vegetação e campo em diversos locais do Brasil. Inicialmente, quando se implantou o sistema de recomendação, como o conhecimento ainda precisava ser ampliado, a exigência era de que se utilizassem sempre duas estirpes no inoculante. Atualmente, com a ampliação dos conhecimentos sobre material genético, tanto das bactérias como das plantas, já passou a ser recomendado o uso de apenas uma

há duas safras, por que não repetiríamos na safra passada?

DESAFIO CESBMas o Brasil poderia ter colhido muito

mais soja – ou poderia ter cultivado uma área bem menor. Observe na Figura 1 as produtividades obtidas pelos vencedores do Desafio Cesb, edição 2013.

Enquanto a média brasileira foi de 2.938kg/ha, o vencedor do Desafio, cuja propriedade fica em Castro, Paraná, colheu 6.633kg/ha. Seus colegas de Correntina, Uruçu e Agudos também obtiveram altas produtividades. A Figura 2 mostra a distribui-ção da produtividade entre os participantes do Desafio.

Observe que a média das cinco maiores produtividades superou 6.400kg/ha. A média dos dez melhores produtores foi de 6.226kg/ha. Os 200 melhores produtores tiveram média de 4.291kg/ha. E, para o total dos par-ticipantes do Desafio, a média foi de 3.970kg/ha, uma tonelada acima da média brasileira

Aumentando a colheita, acrescentaríamos R$ 22 bilhões ao valor da produção de soja – mais dinheiro na guaiaca do produtor!

E que tal o reverso da medalha: o custo de produção médio no Brasil é de R$ 1.800,00/ha. Logo, os 27,7Mha colhidos na última safra tiveram um custo estimado de R$ 49,86 bilhões. O sojicultor Rogério Pelizzaro teve custo de R$ 2.037,00/ha para produzir 6.120kg/ha. Assumindo, de forma conserva-dora, que o mesmo custo de Rogério valeria para produzir apenas 3.970kg/ha, e aplicando este custo sobre os 20,2Mha que teriam sido necessários para obter a mesma produção da última safra (81,45Mt), chegaríamos a R$ 41,14 bilhões. Conclusão: os agricultores teriam poupado R$ 8,71 bilhões!

Para encerrar, outra informação daquelas de levantar o chapéu, coçar a cabeça e pensar seriamente: em média, os vencedores do Desafio Soja dos últimos anos conseguiram uma margem 20% a 25% superior na área de alta produtividade, quando comparado com a área total de sua propriedade, normalmente

A Companhia Nacional de Abaste-cimento (Conab), em seu décimo levantamento da safra 2012/13,

aponta que o Brasil plantou 27,7 milhões de hectares (Mha) de soja, colhendo 81,45 milhões de toneladas (Mt), com produtivi-dade média de 2.938kg/ha. Estes números são interessantes, afinal, é o novo recorde de produção brasileira. Entretanto, comparemos o exposto com os resultados dos EUA que, na safra passada, produziram 81,9Mt em 30,8Mha, com produtividade de 2.661kg/ha ou então com o próprio Brasil que, na safra 2010/11 produziu 75,32Mt em 24,18Mha, com produtividade de 3.115kg/ha.

A primeira reação da comparação com os EUA é a frustração nacionalista: afinal, empurramos para daqui a dois ou três anos o galardão de maior produtor de soja do mundo por meros 470 mil toneladas (Kt), ou 0,6% da nossa produção. Mas esta não deve ser a parte mais importante da análise. Se, na última safra, os produtores tivessem obtido a mesma produtividade de duas

safras anteriores (3.115kg/ha), poderíamos ter plantado 1,57Mha a menos, para obter a mesma produção. Imagine quanto teríamos poupado em adubo, sementes, agroquímicos, máquinas etc. Ou, então, poderíamos ter produzido 4,9Mt a mais, na mesma área plantada. Na cotação média de 600 dólares/t, e com o câmbio valendo R$ 1,28 por dólar (11/7/13), significa que o valor da soja brasi-leira teria aumentado em R$ 3,76 bilhões. E tudo isto seria factível, afinal, se conseguimos

para a mesma safra.Ora, se os participantes do Desafio con-

seguiram, qualquer produtor brasileiro pode conseguir, afinal, a tecnologia usada está disponível para todos, não há segredos. Então vamos fazer outras contas: se a produtividade de soja no Brasil, na última safra, fosse a mesma dos participantes do Desafio Cesb (3.970kg/ha), o Brasil teria colhido 110Mt! Ou então, para obter a mesma colheita, poderíamos ter cultivado apenas 20,2Mha!

com produtividade menor. Portanto, pense na importância da produtividade de soja para o seu bolso e para o desenvolvimento do Brasil, neste momento em que você está se preparando para plantar a próxima safra de verão.

Coluna Agronegócios

48 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

A importância da produtividade

Décio Luiz GazzoniO autor é Engenheiro Agrônomo,

pesquisador da Embrapa Soja

CC

Pense na importância da produtividade de soja para o seu bolso e para o desenvolvimento do Brasil, neste momento em que você está se preparando para plantar a próxima safra de verão

Figura 1 - vencedores do Desafio de Máxima Produtividade de soja – Cesb 2013 Figura 2 - Produtividade de soja dos participantes do Desafio Cesb 2013

Coluna Mercado Agrícola

Atraso no plantio americano pode limitar safra dos EUA

TRIGO - O mercado do trigo segue escasso. A Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab) vendeu todos os estoques e o governo alongou o período de isenção da taxa de importação do cereal de fora do Mercosul. Junto a isso, a Argentina suspendeu as exportações para controlar a inflação interna e manter o abastecimento. O produto mostra cotações em alta no mercado mundial. A China comprou grandes volumes e deixou o trigo importado mais caro. Some-se a isso, a consolidação de cotações de dólar acima dos R$ 2,20, o que tem favorecido os produtores brasileiros a alcançarem cotações mais atrativas neste ano. A safra vinha em bom desenvolvimento, mas existem indícios de que algumas geadas poderão prejudicar a produtividade. Esse cenário tende a limitar a produção brasileira e dar mais fôlego às cotações internas.

algodão - O mercado está firme, com a colheita praticamente fechada e os produtores, que são poucos, segurando o produto e apostando em alta. Isso porque o Brasil terá de importar grandes volumes para atender à demanda interna, o que abre espaço para mais ganhos aos produtores nestes próximos meses. Existem boas expectativas para a safra nova, que tem mostrado grande movimento de venda futura na exportação para viabilizar um forte crescimento no novo plantio. A safra americana é uma das menores em muitos anos e a China está importando cerca de 20 milhões de fardos neste ano, frente à estimativa apontada em novembro pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de que os chineses iriam importar somente nove milhões de fardos. Esse fato provocou uma reviravolta no mercado, viabilizando a nova safra e com boas cotações ao algodão colhido neste ano.

chIna - As compras de grãos continuaram em ritmo acelerado em junho, com

MILHOApoio do governo limita queda das cotações A safrinha está em plena colheita e neste ano

avançará, possivelmente, até o final do mês de agosto. Desde junho, quando começaram as primeiras colhei-tas, já havia forte queda nas cotações. Em julho, com apoio do governo (que realizou pregões de Opções no volume de 2,5 milhões de toneladas, além de pregões de Pepro, com outros dois milhões de toneladas até o dia 25) e indicativos de realização de novos pregões, cresceu a liquidez dos produtores do Mato Grosso, onde a comercialização enfrentava maiores problemas. Há expectativa de que uma boa fatia da safrinha do Centro-Oeste tenha sido negociada na exportação via troca do grão por insumos, o que cria grande volume com cotações garantidas e diminui a necessidade dos produtores venderem imediatamente o produto, dando sinais de que o fundo do poço possa ter sido atingido em julho. Em agosto o cenário é um pouco melhor e de setembro em diante se aguardam avanços mais significativos. Mas certamente os produtores brasileiros terão de exportar grandes volumes de milho para que não cheguem à virada do ano com estoques acima das necessidades.

SOJAEscassez interna e externa e cotações firmes

Tanto o mercado da soja brasileiro como o interna-cional seguem com escassez de ofertas do grão livre, o que mantém as cotações em alta. O cenário deve permanecer o mesmo nas próximas semanas, porque não haverá exce-dente à venda. A expectativa é de que ainda haverá bons momentos para as cotações da safra nova nestas próximas semanas de agosto, quando os produtores poderão aprovei-tar para fixar e garantir boa margem. Em julho os portos trabalham os lotes livres, para maio de 2014, na faixa de R$ 63,00 a R$ 67,00 pela saca de 60kg, o que resultou em boas cotações também no interior, chegando a patamares próximos de R$ 50,00 a saca, nas regiões mais distantes dos portos. Desta forma, houve boa movimentação de fechamentos para garantir custos de produção. Mas o ritmo da comercialização ainda é menor que em anos anteriores. Novamente os produtores apostam em quebra da safra americana, como ocorrido no ano passado, fator que alavancaria maiores ganhos.

FeIJÃOColhendo terceira safra insuficienteO mercado do feijão registra colheita da terceira safra

em andamento, em agosto. Mesmo se tratando de produto irrigado, com alta produtividade e qualidade, não será suficiente para cobrir o consumo até a chegada da primeira safra de verão, que normalmente ocorre somente a partir do final de outubro. Com isso, o mercado continua com

fôlego para se manter firme, com indicativos entre R$ 180,00 e R$ 240,00 pelo feijão Carioca, mesmo em colheita. O feijão Preto também se mantém firme, porque o produto chinês tem chegado ao mercado brasileiro com valores altos e desta forma não há como os importadores vendê-lo com preços menores que os indicativos praticados até então. O quadro nestas próximas semanas será de mais demanda que oferta, o que garante indicativos firmes.

ARROZCotações crescendo em agostoO mercado do arroz registrou calmaria em junho,

com casos de queda nos indicativos do produto desti-nado ao varejo. Com isso o começo de julho foi lento para o arroz em casca, mas passou a avançar a partir da metade do mês, quando as indústrias voltaram às compras para atender aos consumidores de agosto. A expectativa é de que neste mês o mercado venha a pressionar novamente os indicativos para cima e desta forma as cotações, que vinham atreladas à marca de R$ 33,00 FOB (Free On Board), na fronteira gaúcha, alcancem, agora, níveis próximos ou até acima de R$ 35,00. É possível, ainda, que ocorra alta no varejo, com o pacote devendo trazer correções de preço e fôlego para as indústrias comprarem o arroz em casca com valor majorado.

CURTAS E BOASnúmeros recordes para a época de contratos de trigo, de milho e arroz. Além de recorde consolidado de importações de soja em junho, na casa de 6,93 milhões de toneladas e expectativa de ultrapassar a marca das sete milhões de toneladas de soja importadas em julho. A locomotiva mundial, que registrou crescimento anualizado de 7,5% no trimestre encerrado em junho, superou em muito as expectativas do mercado, que esperava ritmo menor, animando e dando fôlego para novas compras. Além deste fato é necessário apontar que o plantio da safra chinesa, a exemplo da americana, se deu com atraso devido ao inverno alongado, o que pode comprometer os números da produção do grande país asiático, que seguirá comprando forte e continuará a dar suporte às cotações no mercado mundial de grãos.

meRcOsul - Os números da safra da Argentina caíram para níveis muito baixos. Produtos como trigo mostraram a menor safra em muitas décadas e continuam despencando devido ao desestímulo dos produtores em plantar. Com isso, o governo, vendo o cereal escassear, proibiu as exportações, o que certamente será um novo fator a limitar a nova safra que foi plantada em julho e mostra cerca de 3,9 milhões de hectares de lavouras. Número muito abaixo de níveis de sete milhões de hectares a oito milhões de hectares plantados em anos anteriores, apesar de ser um pouco maior que os 3,6 milhões plantados na safra passada. A safra de feijão foi fortemente prejudicada pela seca com grandes perdas e a colheita do milho está praticamente fechada na casa das 24,8 milhões de toneladas, distante das 30 milhões de toneladas que eram esperadas. A soja teve safra de 48,5 milhões de toneladas contra mais de 55 milhões de toneladas previstas inicialmente. O país sofre com os altos impostos que o setor agrícola carrega e que tem inviabilizado a agricultura local.

50 Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br

Vlamir [email protected]

O plantio da safra de grãos 2013/14 dos EUA foi realizado com grande atraso, sendo que a maior parte das lavouras foi plantada fora do período ideal (normalmente até 20 de maio para o milho e até o final de maio para a soja). Também houve grande atraso no plantio das demais culturas, como arroz, algodão, sorgo, girassol e outros. Com exceção do milho e da soja, todos os outros cultivos perderam área neste ano. Com isso, as lavouras estarão em fase de floração neste começo de agosto e avançando mês adentro, quando normalmente ocorrem altas temperaturas no Meio-Oeste americano. Fato que pode limitar o potencial produtivo, porque as plantas nesta fase reprodutiva não toleram extremos de temperaturas, sejam baixas ou altas. Com esse cenário ainda há muitas indefinições do que será colhido neste ano em solo americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no relatório de oferta e demanda de julho, mostrou leve avanço na expectativa de colheita da soja, para níveis pouco acima de 93 milhões de toneladas. E também já começou a mexer para baixo nas estimativas da safra americana do milho, reduzindo para níveis próximos de 354 milhões de toneladas, com queda próxima de 1,5 milhão de toneladas frente aos indicativos de junho. Enquanto isso, aumentou a estimativa para a safra de soja em algo próximo da casa de um milhão de toneladas. Esses números ainda estão distantes de serem consolidados, porque o clima neste mês de julho tem se mostrado com temperaturas em crescimento e muitas regiões importantes do Meio-Oeste sentiam os efeitos da seca, com o solo rachando em regiões de Nebraska, Iowa e arredores, todas com grande representatividade na produção de grãos. Desta forma ainda é cedo para definir a safra americana. Por outro lado, a China continua comprando. O país atuou forte em julho, levando grandes volumes de trigo e muito milho americano da safra nova, justamente em período de colheita, deixando indícios de que a safra local não esteja bem. Os chineses compraram muita soja, com recorde de importações em junho superando as 6,9 milhões de toneladas da oleaginosa e indicativos de que em julho possa ultrapassar novamente o recorde histórico dom mês anterior e avançar acima de sete milhões de toneladas. O país segue comprando para atender seu forte consumo. A boa notícia do trimestre também veio da China, onde a economia teve crescimento anualizado, no final de junho, de 7,5%, quando o mercado dava como certo números bem menores. Este fato afeta diretamente o quadro de demanda local de alimentos e pressiona as cotações internacionais, ou pelo menos serve para limitar novas quedas, já que os indicativos vinham em queda desde o recorde histórico atingido no final de agosto e começo de setembro do ano passado. Bons ventos começam a soprar novamente para os produtores brasileiros.