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GT- 04 – Dívida Pública Coordenadores: Silvio Vieira da Luz (GO) Wanderlei Pereira das Neves (SC ). QUESTÕES PARA DEBATE: Simulações para o contrato da Lei 9496/97 Três linhas de simulações: Redução da taxa de juros para 2% Troca do indexador ( IGP-DI / IPCA / SELIC ) - PowerPoint PPT Presentation
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GT- 04 – Dívida Pública
Coordenadores:Silvio Vieira da Luz (GO)
Wanderlei Pereira das Neves (SC)
QUESTÕES PARA DEBATE:
Simulações para o contrato da Lei 9496/97
Três linhas de simulações:
• Redução da taxa de juros para 2%
• Troca do indexador ( IGP-DI / IPCA / SELIC )
• Redução do limite de comprometimento da RLR para 9%
DEMANDA DOS SECRETÁRIOS:
Quatro cenários foram solicitados
SIMULAÇÃO 1:
Crescimento da RLR 7,50% a.a.
Limite de Comprometimento RLR Situação Vigente a.m.
Juros Contratuais Situação Vigente a.a.
IndicadorIGP-DI (%a.a) IPCA (%a.a) SELIC (%a.a)
Ano
2011 5,92 6,52 11,00
2012 5,15 5,61 10,50
2013 4,78 4,90 10,50
2014 4,50 4,50 10,00
2015-2028 4,50 4,50 9,75
SIMULAÇÃO 2:
Crescimento da RLR 7,5% a.a.
Limite de Comprometimento RLR Situação Vigente a.m.
Juros Contratuais 2,00% a.a.
IndicadorIGP-DI (%a.a) IPCA (%a.a) SELIC (%a.a)
Ano
2011 5,92 6,52 11
2012 5,15 5,61 10,5
2013 4,78 4,9 10,5
2014 4,5 4,5 10
2015-2028 4,5 4,5 9,75
SIMULAÇÃO 3:
Crescimento da RLR 7,50% a.a.
Limite de Comprometimento RLR 9,00% a.m.
Juros Contratuais 2,00% a.a.
IndicadorIGP-DI (%a.a) IPCA (%a.a) SELIC
(%a.a)Ano
2011 5,92 6,52 11,00
2012 5,15 5,61 10,50
2013 4,78 4,90 10,50
2014 4,50 4,50 10,00
2015-2028 4,50 4,50 9,75
SIMULAÇÃO 4:
Crescimento da RLR 7,50% a.a.
Limite de Comprometimento RLR
9,00% a.m.
Juros ContratuaisSituação
Vigentea.a.
IndicadorIGP-DI (%a.a)
IPCA (%a.a)
SELIC (%a.a)Ano
2011 5,92 6,52 11,00
2012 5,15 5,61 10,50
2013 4,78 4,90 10,50
2014 4,50 4,50 10,00
2015-2028 4,50 4,50 9,75
Dificuldades/Particularidades:
•No limite do % de desembolso da RLR (15%, 13%, 9%) estão inclusas a 8727, 9496, DMLP......;
•Alguns Estados têm resíduo, outros não (pagam pela Price).
•Somente 10 Estados enviaram suas simulações.
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – GT DA DÍVIDAData: 07 de novembro de 2011Local: Cidade Administrativa, 8º andar, Sala 7 - Belo Horizonte - MGPARTICIPANTES
UF NOME ÓRGÃOMG Célia Maria da Silva Carvalho SEFAZ/MGMG Kleber Mateus SEFAZ/MGMG Magno Simões de Brito SEFAZ/MG
MG Osmar Teixeira de Abreu SEFAZ/MG
MG João Gabriel SEFAZ/MGSC André Luiz Von Knoblauch SEFAZ/SCSC Wanderlei Pereira das Neves SEFAZ/SCPR Cesar Ribeiro SEFAZ/PRRS Nelson Roncarati SEFAZ/RSCE Paulo Rocha SEFAZ/CESP Simião Gonçalves SEFAZ/SPPE Eudes Ferreira de Souza SEFAZ/PE
Data: 07 de novembro de 2011Local: Cidade Administrativa, 8º andar, Sala 7 - Belo Horizonte - MGParticipantes:
JUSTIFICATIVA PARA A REVISÃO:
A média da inflação dos seis anos (1992 a 1997) que antecederam as renegociações das dívidas dos Estados, foi de 758,31%. Ou seja, quando da assinatura dos contratos ainda predominava a cultura inflacionária e isso se refletiu nas taxas de juros contratadas.
JUSTIFICATIVA PARA A REVISÃO:
A manutenção dessa taxa de juros, somada ao IGP-DI, em que pese os esforços dos entes federados, não tem possibilitado a amortização do saldo devedor, evidenciando a existência de desequilíbrios contratuais que requerem revisões imediatas
JUSTIFICATIVA PARA A REVISÃO:
O objetivo dos Estados é a evolução natural e lógica dos contratos celebrados, remunerando o capital empregado pela União, mas, ao mesmo tempo, vislumbrando um fim para o empréstimo contraído.
JUSTIFICATIVA PARA A REVISÃO:
Inadmissível que os valores hoje consagrados ao pagamento da dívida, à adimplência dos entes federados, aliada aos esforços para o equilíbrio das contas públicas não possam resultar na quitação do débito contraído.
JUSTIFICATIVA PARA A REVISÃO:
Além da redução da taxa de juros para a realidade atual, é necessário ainda estabelecer um índice de correção que seja mais benéfico para os Estados. Assim, a utilização do IPCA ou o IGP-DI, o que for menor, põe fim as angústias e demandas dos Estados em relação a esse assunto.
PROPOSTA:
Alteração da Lei Federal nº 9.496/97
Art. XX – O artigo 3º da Lei n. 9.496, de 11 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 3º ......
I – Juros: calculados e debitados mensalmente, à taxa efetiva de até 2,00% (dois por cento) ao ano.
II – a atualização monetária: calculada e debitada mensalmente com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, o que for menor.”
PROPOSTA:
Para atender aos Estados que firmaram o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal – PAF e reduziram suas dívidas para abaixo de 1 (um) da relação Dívida Financeira / Receita Líquida Real, propõe-se a seguinte alteração da Lei.
PROPOSTA:
Art. 5º - Fica acrescentado o parágrafo único ao art. 5º da Lei 9496, de 11/09/1997, com a seguinte redação:
“Art. 5º ...Parágrafo único. Fica a União autorizada a reduzir em até 4 (quatro pontos percentuais), o serviço da dívida intralimite, a critério de cada ente federado, do limite máximo de comprometimento da RLR, prevista no caput deste artigo, a partir da data em que o ente da federação encontrar-se e enquanto mantiver-se abaixo de 1,00 (um) na relação Dívida Financeira / Receita Líquida Real, devendo os recursos decorrentes dessa redução serem aplicados exclusivamente em investimentos.”
PROPOSTA:
Cabe destacar que a alteração das cláusulas contratuais nos moldes formulados mantém a remuneração do capital empregado pela União, consideradas as balizas e propósitos do Programa de Ajuste Fiscal – PAF, e não reduz significativamente o fluxo de recursos destinados à União oriundos dos pagamentos das dívidas dos Estados.
ENCAMINHAMENTO:
Entendemos que, embora tenham sido juntados argumentos técnicos, a questão é eminentemente política, sendo esta proposta uma contribuição ao necessário e indispensável debate.
ENCAMINHAMENTO:
O assunto deve ser levado ao conhecimento dos Secretários, Governador e Senadores, para a articulação política necessária.
Não havendo vontade política e união dos Estados e DF, entendemos que o assunto deve ser encerrado no âmbito técnico.
RESULTADO DAS SIMULAÇÕES:
Em anexo a planilha contendo a síntese das simulações realizadas e fornecidas pelos Estados.