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HAS e o exercício
Bruno Borges Hernandes
R2 Medicina Esportiva
Introdução
• HAS é uma das doenças mais comuns.
• > problema de saúde pública
• 58,4 mi – 28,7% no USA c/18+ anos.
• associada ao ↑ da incidência de dças cardiovasculares (DCV) e mortalidade.
Introdução
Introdução
• Modificações de estilo de vida são defendidas p/ a prevenção, tto e controle da HAS, o exercício deve ser um componente fundamental.
• Programa de exercícios ( ppal endurance) previne o desenvolvimento e reduz PA em adultos sadios e hipertensos.
• ↓ PA em aprox. 5-7 mmHg após única sessão e ppal após sequencia de treinamento.
• ↓ por até 22h após sessão ( hipotensão pós-exercício).
Introdução
• Exercício: pouco custo e efeitos adversos
• Altera outros fatores de risco p/ DCV:
- resistência à insulina
- LDL e HDL
- peso e circunferência abdominal
Introdução
• Mecanismos propostos p/ queda PA são: neurohumoral, vascular e adaptações estruturais.
- ↓ catecolaminas e da RVP
- melhora da sensibilidade à insulina
- alt. vasodilatadores e vasoconstritores.
Introdução
• PA tende a ↑ c/ idade.
- PAS ↑ continuamente ( enrijecimento arterial )
- PAD tende platô a partir da 6° dec.
• > homens até 60 a
• Desenvolvimento HAS: alt. PA de repouso, história familiar, IMC, sedentarismo.
- resposta exacerbada PA ao esforço (1,7x em 5 anos).
Efeitos crônicos de exercício
• Treinamento aeróbio reduz a PA de repouso em indivíduos com PA normal e hipertensos
• Treinamento aeróbio também reduz PA ambulatorial e PA medida a uma carga de trabalho submáxima.
• Diferenças da resposta entre os estudos individuais não são totalmente explicadas pelas características dos programas de treinamento, ou seja, freqüência, intensidade, tempo e tipo.
Efeitos agudos do exercício
• Exercício dinâmico reduz agudamente a PA entre as pessoas com HAS p/ a maior parte das horas do dia.
• Quedas pós-exercício, em média de 15/4 mmHg.
• Qto > a intensidade e duração, > a queda.
Exercícios de Resistência
• Estudos c/ treinamento concêntrico e excêntrico observaram queda de 3 mmHg tanto PAS quanto PAD.
- ↓ DAC 5-9%
- ↓ AVC 8-14%
- ↓ mortalidade por todas as causas 4%
• Ef. Agudos: tem pouco efeito na PA em até 24h pós-exercício.
Recomendações
1. Avaliação:
- anamnese e história familiar
- exame físico
- screening p/ causas 2°
- determinar fatores de risco, lesões em órgãos-alvo, DCV.
2. Classificar:
- baseado no nível de PA e presença de fatores de risco, lesões e complicações clinicas de DCV.
Recomendações
Recomendações
3. Exames adicionais:
a. Pac. engajados em treinamento c/ intensidade >60% VO2, é necessário TE, tb sendo indicado:
- dispnéia ao esforço, desconforto torácico e palpitações.
b. Pac. assintomático categoria A ou B c/ PA< 180/110, engajado em treinamento <60% VO2 geralmente não precisa de TE.
c. Pac. categoria C ou HAS > 180/110 necessita de TE.
Minimizar Riscos
• Exercício:
- ↑ consumo de O2 do miocárdio
- Encurta diástole e tempo de perfusão coronariana
- Evoca uma deficiência transitoria de O2 no subendocárdio
- Na presença de circulação coronariana comprometida pode se tornar altamente arritmogênica.
• IAM:
- ↑ abrupto da FC e PAS, induz espasmo coronariano em segmento lesionado ou rompe placa aterosclerótica .
Recomendações ACMS
1. Frequência:
- > n° de dias da semana possível.
- 3 a 5 d/sem são efetivos p/ ↓ PA.
- estudos observaram que 7 d/sem promove > reduções.
- Como exercício promove ↓ que dura até 22h, se beneficiaria pac em atividades diárias.
Recomendações ACMS
2. Intensidade:
- Moderada ( <70% )
- estudos mostraram que ocorre > ↓ PA entre 40-70%.
- corresponde a 12-13 na Escala de Borg ( bom preditor p/ paciente em uso de b-bloqueadores)
Recomendações ACMS
3. Duração:
- 30 minutos ou + continuos ou intermitentes ao dia.
- estudos observaram que treino contínuos ( 30- 60 min) reduz mais a PA.
- mínimo de 10 minutos no intermitente.
Recomendações ACMS
4. Tipo de exercício:
- Atividade aeróbia suplementada por exercícios resistidos.
- utilizar preferências individuais p/ > aderência.
- as alterações dos mecanismos moduladores da PA são mais modificados através de programas de endurance.
Mecanismos
• PA é determinada pelo Débito Cardíaco (DB) e pela Resistência Vascular Periférica (RVP).
• ↓ da RVP: mecanismo 1° na ↓ da PA c/ o treinamento
- diretamente proporcional à viscosidade sg e comprimento do vaso
- inversamente proporcional a raio do vaso ao quadrado.
• O exercício está associado a alterações do diâmetro dos vasos
Mecanismos
• RVP é mediada por adaptações neurohumorais e estruturais, alterando a responsividade vascular à estímulos vasoativos.
a. ↓ do estado vasoconstritor da vascularização periférica por < influência simpática e > influência vasodilatadora ( NO).
b. ↑ do diâmetro luminal e > complacência são adaptações do treinamento que permite ↓ RVP
Mecanismos
• Sistema Nervoso Simpático:
- ↑ da atividade é observado em HAS essencial.
- Vasoconstrição mediada pela Norepinefrina (NE) ↑ RVP.
- O treino ↓ circulação de NE e ↓ o estímulo eferente da ativação nervosa simpática (SNA), além de ↑ baroreflexo controlador do SNA.
Mecanismos
• Hiperinsulinemia e resistência à insulina estão associadas à HAS e SNA.
• Como o exercício melhora a sensibilidade à insulina, ↓ a ativação deste sistema.
Mecanismos
• Responsividade Vascular:
- Exercício atenua a responsividade vascular ao estimulo α-adrenérgico da NE
- ↓ níveis de endotelina-1 ( potente vasoconstritor )
- ↑ produção de Óxido Nítrico (NO) melhorando a fção vasodilatadora.
Mecanismos
• Adaptações estruturais:
- Exercício promove alterações da estrutura vascular, nos músculos, que incluem:
1. Remodelamento vascular (↑ do comprimento, área cross-seccional e/ou diametro dos vasos existentes )
2. Angiogênese
3. ↑ da densidade arteriolar
Mecanismos
• Influência Genética:
- Rice et al sugeriram que fatores genéticos determinariam 17% da redução da PAS no pós-treino.
- Genes ligados á síntese de NO, enzima conversora de angiotensina e TGF-β estão sendo associados a ↓ da PA com o exercício.
OBRIGADO