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Módulo 2 Identificação dos requisitos do PPAP e reconhecimento de suas aplicações práticas (Seções 1 e 2 do Manual da 4ª. Edição).

Identificação dos requisitos do PPAP e reconhecimento de suas ... · práticas (Seções 1 e 2 do Manual da 4ª. Edição). Seção 1 - Generalidades 1.1 Submissão do PPAP A organização

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Page 1: Identificação dos requisitos do PPAP e reconhecimento de suas ... · práticas (Seções 1 e 2 do Manual da 4ª. Edição). Seção 1 - Generalidades 1.1 Submissão do PPAP A organização

Módulo 2

Identificação dos requisitos do PPAP e reconhecimento de suas aplicações práticas (Seções 1 e 2 do Manual da 4ª. Edição).

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Seção 1 - Generalidades

1.1 Submissão do PPAP

� A organização deve obter aprovação completa (ver 5.2.1), do representanteautorizado do cliente, para:

�1. Uma nova peça ou produto (exemplo: peça específica, material ou cornão fornecida previamente, para um cliente específico);

�2. Correção ou discrepância numa peça submetida previamente;

�3. Produto modificado por uma alteração de engenharia, ou registro deprojeto, especificações ou materiais;

�4. Quaisquer situações requeridas pela Seção 3.

�Nota: Se houver quaisquer questões sobre a necessidade da aprovação da peça de produção, entre em contato com o responsável autorizado do cliente.

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Seção 2 – Requisitos do processo do PPAP

2.1 Corrida significativa de produção

� Para peças de produção

� Produtos para PPAP devem ser tomados de produção significativa.

�Esta corrida significativa deve ser de 1 até 8 horas de produção, de umtotal de no mínimo 300 peças consecutivas, a menos que de outra formaespecificado pelo representante autorizado do cliente.

� A corrida significativa de produção deve ser conduzida:

� No site de produção, na razão de produção (glossário), usandoferramental, dispositivos de medição, processo, materiais e operadores deprodução.

�Com peças de cada processo único de produção, como, por exemplo,linha de montagem duplicada e/ou célula de trabalho, cada posição deuma cavidade múltipla, molde, estampo ou padrão. Devem ser medidas eensaiadas peças representativas de cada processo único.

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Seção 2 – Requisitos do processo do PPAP

� Para materiais à granel:

�Não há um número específico requerido de "peças".

�Se uma amostra for requerida para submissão, isto deve ser feito deforma a assegurar que esta represente um estado normal de operaçãodo processo.

� Notas:

• Para material a granel, o histórico de produção dos produtos atuaispode ser freqüentemente usado para estimar a capacidade oudesempenho do processo de produtos, novos ou modificados.

• Quando não há histórico de produção, de material a granel similarou da tecnologia existente, um plano de contenção pode ser utilizado,até que uma produção suficiente demonstre a capacidade oudesempenho, a menos que de outra forma especificado pelo cliente.

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Seção 2 – Requisitos do processo do PPAP

2.2 Requisitos do PPAP� A organização deve atender aos requisitos especificados do PPAP (2.2.1 até 2.2.18),

além de também atender a todos os requisitos específicos do PPAP do cliente.

� As peças de produção devem atender a todos os registros de projeto de engenharia erequisitos especificados (incluindo requisitos de segurança e de regulamentação).

� Os requisitos do PPAP para material a granel são definidos através do checklistcompleto de requisitos de material a granel (Apêndice F).

� Se quaisquer das especificações da peça não puderem ser atendidas, a organizaçãodeve documentar seus esforços para resolução de problemas, e contatar orepresentante autorizado do cliente, para concordância na determinação da açãocorretiva apropriada.

�Nota: Os itens/registros podem não se aplicar, necessariamente, a todas as peças dos clientes, para todas as organizações. Exemplos: algumas peças não têm requisitos de aparência, outras não têm requisitos de cor, peças plásticas podem ter requisitos de marcação de peças em polímero. A fim de determinar, com certeza, quais itens devem ser excluídos, consulte o registro de projeto (exemplos: impressão na peça, documentos relevantes de engenharia ou especificações), com o representante autorizado do cliente.

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Tabela de requisitos (Parte 1)

2.2.1 Registros de projeto2.2.1.1 Relatório da composição do material da peça

2.2.1.2 Marcação das peças em polímero

2.2.2 Documentos de autorização de modificações de engenharia

2.2.3 Aprovação da engenharia do cliente, se requerido

2.2.4 FMEA de projeto

2.2.5 Diagramas de fluxo do processo

2.2.6 FMEA de processo

2.2.7 Plano de controle

2.2.8 Estudos das análises do sistema de medição

2.2.9 Resultados dimensionais

2.2.10 Registros de material / Resultados de ensaios de desempenho2.2.10.1 Resultados de ensaio de materiais

2.2.10.2 Resultados de ensaios de desempenho

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Tabela de requisitos (Parte 2)

2.2.11 Estudos iniciais do processo2.2.11.1 Generalidades

2.2.11.2 Índices da qualidade

2.2.11.3 Critério de aceitação para estudo inicial

2.2.11.4 Processos instáveis

2.2.11.5 Processos com especificações unilaterais ou com distribuição não normal

2.2.11.6 Ações a serem tomadas quando o critério de aceitação não for atendido

2.2.12 Documentação do laboratório qualificado

2.2.13 Relatório de aprovação de aparência (RAA), se aplicável

2.2.14 Amostra de peças de produção

2.2.15 Amostra padrão

2.2.16 Meios de Inspeção

2.2.17 Requisitos específicos do cliente

2.2.18 Certificado de submissão da peça (PSW)2.2.18.1 Peso da peça (massa)

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2.2.1 – Registros do projeto

� A organização deve ter o registro de projeto para o produto/peçavendável, incluindo registros para componentes e detalhes.

� Se o registro estiver num formato eletrônico (dados matemáticosde CAD/CAM, por exemplo), a organização deve produzir cópiaimpressa (como folhas de tolerância dimensional e geométrica,GD&T, desenho), para identificar as medições tomadas.

�Nota 1: Para qualquer produto, peça vendável, peça ou componente, haverá só um registro de projeto, indiferente de quem tenha a responsabilidade pelo projeto. Esse registro pode fazer referência a outros documentos que fazem parte do registro.�Nota 2: Um registro único pode representar diversas peças/configurações de montagem, tal como montagem de sub-frame com furos para diferentes aplicações.�Nota 3: Para peças identificadas como black box (glossário), o registro de projeto especifica a interface e os requisitos de desempenho.�Nota 4: Para peças identificadas de catálogos, o registro pode consistir somente numa especificação funcional ou uma referência a uma norma industrial reconhecida.�Nota 5: Para materiais a granel, o registro pode incluir a identificação de matérias primas, formulações, passos e parâmetros de processamento e especificações de produto final ou critério de aceitação. Se os resultados dimensionais não forem aplicáveis, então os requisitos de CAD/CAM também não serão aplicáveis.

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Registros de projeto - 2.2.1.1 e 2.2.1.2

� 2.2.1.1 Relatando a composição do material da peça� A organização deve fornecer evidência de que o relatório de composição do

material/ substância requerido pelo cliente foi completado para a peça e queos dados do relatório atendem a todos os requisitos específicos do cliente.

�Nota: Este relatório de material pode ser encontrado dentro do IMDS (InternationalMaterial Data System), ou através de outro método/sistema específico do cliente. OIMDS está disponível no site http:www.mdsystem.com./index.jsp.

� 2.2.1.2 Marcando as peças em polímero

� Onde aplicável, a organização deve identificar as peças em polímeros com ossímbolos da ISO, tal como especificado na ISO 11469, “Plásticos –Identificação genérica e marcação de produtos plásticos” e/ou ISO 1629,“Borracha – nomenclatura”. O critério por peso, abaixo, deve determinar se orequisito de marcação é aplicável:

�Peças em plástico, com peso mínimo de 100 g (use a ISO 11469/1043-1)

�Peças em elastômero, com peso mínimo de 200 g (use a ISO 11469/1629)

� Nota: As referências de nomenclatura e abreviação, para suportar o uso da ISO11469, estão contidas na ISO 1043-1, para polímeros básicos, e na ISO 1043-2,para “fillers” e reforçados.

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Seção 2 - 2.2.2, 2.2.3 e 2.2.4

2.2.2 Documentos de autorização de modificação de engenharia� A organização deve ter quaisquer documentos de autorização de modificação de

engenharia, para as modificações que ainda não foram registradas no registro doprojeto, mas que foram incorporadas ao produto, peça ou ferramental.

2.2.3 Aprovação da engenharia do cliente

� Onde especificado pelo cliente, a organização deve ter evidência da aprovação daengenharia do cliente.

• Nota: Para materiais a granel, este requisito é atendido por uma assinatura na linha doitem “Aprovação de Engenharia”, no checklist dos requisitos de material a granel(Apêndice F) e/ou da inclusão na lista de materiais aprovados mantida pelo cliente.

2.2.4 Análise dos efeitos e modos de falha do projeto (FMEA de projeto),se o fornecedor é responsável pelo projeto

� A organização responsável pelo projeto deve desenvolver um FMEA de projeto, deacordo com os requisitos específicos do cliente, e atendendo aos mesmos (Manual dereferência do FMEA).

Nota 1: Esse FMEA pode ser aplicável a uma família de peças, ou materiais similares.

Nota 2: Para materiais a granel, ver o Apêndice F.

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FMEA – Análise dos modos de falhas e seus efeitos

� Conceito de FMEA (Failure Modes and Effects Analysis): É uma ferramentapreventiva, aplicada no desenvolvimento de Projetos (DFMEA) e de Processos(PFMEA).

�Também aplicado em modificações/melhorias a se introduzir em projetos eprocessos antigos ou quando existem modificações no ambiente de trabalho.

�É um método analítico sistemático, para identificar problemas potenciais, suascausas e efeitos, com a execução de trabalho em equipe.

�É um documento vivo, devendo estar em constante atualização, interagindo comos planejamentos da produção e da qualidade, através dos Planos de Controle.

� Alguns objetivos do FMEA:�Melhorar: qualidade/confiabilidade/segurança dos produtos/processos avaliados.

�Reduzir o tempo de re-desenvolvimento do produto e de seu custo.

�Documentar e monitorar as ações tomadas, com o intuito de reduzir riscos noslançamentos do produto e do processo.

�Melhorar a satisfação dos clientes e dos consumidores.

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FMEA – Modelo de trabalho

Tomaração

O que podeser feito?

� Modificações noprojeto

� Controles de projeto

Detectar

Quão eficiente é

este método?

Com que freqüência ela ocorre?

Qual é o efeito?

Qual é a causa (s)?

Inspecionar

O que podedar errado?�Função não realizada�Função parcial�Função intermitente�Função degradada�Função exagerada

Qual é afunção?

Como isto pode ser

detectado?

Qual a sua

gravidade?

Prevenir

Como isto podeser prevenido?

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DFMEA (2.2.4) – Passo a passo

FUNÇÃO

NPR = SEV x OCOR x DET

MODO DE FALHA

CAUSAS (OCO) EFEITOS (SEV)

CONTROLE PREVENTIVO

CONTROLE DETECTIVO

AÇÕES RECOMENDADASPARA

REDUÇÃO DO NPR

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DFMEA – Formulário sugerido

FMEA Nr. ___________________

Número da peça: _____________________ Responsável pelo projeto: ____________________________________ Página __________ de ____________

Descrição: ______________________ Data FMEA (original): ________________________________________ Emitente _____________________

Sistema/Subsistema/Seção: ________ Data FMEA (revisâo): ________________________________________ Data emissão ___________________

Participantes do grupo: __________________________________________________________

Ações tomadas

FunçãoData

efetiva

Responsabilidade pela ação

recomendada & Data da conclusão

Modo de Falha Potencial e Análise de Efeitos (FMEA de Projeto)

Plano de Verificação de

Detecção

Detec

N P R

Ações Preventivas

Recomendadas

ItemCausa(s) Potencial

Mecanismo(s) de Falha

ocor r

Plano de Verificação de

Prevenção

Modo de falha Potencial

Efeito Potencial da Falha

severid

c l ass

Resultado das ações

S e v

O c o r

D e t

N

P

R

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DFMEA – Colunas do formulário (Parte 1)

� Item / função: O item expressa as peças ou interfaces identificadas, e a função expressa “a atividade ou uso, para qual o item se destina”.

� Modo de falha potencial: É a forma pela qual o componente, sub-sistema ou sistema, deixa de atender os requisitos de projeto/expectativas do cliente, da coluna “Item”.

� Efeito potencial da falha: Descrição das conseqüências da falha, em termos de requisitos de uso, função ou situação do produto.

� Severidade: Estimativa da gravidade dos efeitos de falha (escala de 1 a 10).

� Classificação: Usada para delinear, prioritariamente, os modos de falhas e as causas associadas; como resultado das análises, a equipe identifica características especiais.

� Causa potencial / mecanismo de falha: É a razão pela qual ocorrerá o modo de falha, ou seja, é a indicação do ponto fraco do projeto.

� Ocorrência: É a estimativa de que uma causa / mecanismo específico, venha a ocorrer, resultando no modo de falha dentro da vida do projeto (escala de 1 a 10).

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DFMEA – Colunas do formulário (Parte 2)� Plano de verificação de prevenção e de detecção: São formas de controle previstas,

que devem atuar, sobre o modo de falha e sobre as causas apontadas, assegurando a adequação do projeto, aos modos de falha ou aos mecanismos em consideração.

� Detecção: É a estimativa da probabilidade de se detectar a falha, baseando-se nas formas de controle detectivos existentes (escala de 1 a 10).

� NPR: Número de prioridade de risco, sendo calculado como o produto dos índices de Severidade, Ocorrência e Detecção (NPR = SEV x OCOR x DETEC).

� Ações preventivas recomendadas: São as ações necessárias a serem tomadas, quando os índices de severidade ou ocorrência ou detecção são altos.

� Responsável pela ação e data da conclusão: Para cada ação recomendada, deve existir um responsável direto e uma data estimada para conclusão dessa ação.

� Resultados da ação (ação tomada e data efetiva): Representam as observações/análises dos resultados obtidos, com cada ação tomada, bem como a data em que ela foi realmente efetivada.

� Severidade, Ocorrência, Detecção e NPR: Representam as novas estimativas obtidas, após a tomada de cada ação, bem como o cálculo do novo NPR.

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DFMEA – Exemplo resumido (1)

� Item / função / requisito:

� Item: Sistema de freio a disco.

� Função: Parar o veículo, quando solicitado, em diferentes condições ambientais, taiscomo: molhado, seco, etc.

� Requisitos: Veículo deve parar, em asfalto seco, dentro da distância especificada, com Xg’s de força.

� Modos de falha potencial:

� O veículo não para; o veículo para, excedendo a distância especificada; o veículo para,com mais de X g´s de força.

� Efeito potencial da falha:� Controle do veículo danificado; não atendimento ao requisito legal.� Severidade (Tabela do Manual do FMEA):� Nota 9: Modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve

não-conformidade com a legislação governamental, com aviso prévio.� Classificação (exemplos):

� Característica crítica/segurança, sempre que a severidade for 9 ou 10 (YC, ∇∇∇∇);� Característica significativa, sempre que a severidade for de 5 a 8, com ocorrência maior

ou igual a 4 (YS, S).

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DFMEA – Exemplo resumido (2)

� Causa potencial / mecanismo de falha:

� Mecanismo de falha: Não há transferência de força, do pedal para as pastilhas.

� Causa: Quebra da ligação mecânica do freio, devido à proteção corrosiva inadequada.

� Ocorrência (Tabela do Manual do FMEA):

� Nota 7: A falha é incerta com o novo projeto, aplicação ou modificação, nas condiçõesde operação, ciclo obrigatório (alta probabilidade de falha, 10 incidentes/1000 veículos).

� Plano de verificação de prevenção e de detecção:

� Controle detectivo: DOE, ensaios de confiabilidade; dispositivos usando peças similares;

� Controle preventivo: Estudos de benchmarking; dispositivos à prova de erro.

� Detecção (Tabela do Manual do FMEA):

� Nota 10: Detecção quase impossível; nenhuma oportunidade de detecção; nenhumcontrole atual de projeto. Não se pode detectar, ou não é analisado.

� NPR (exemplos):

� Item A: Sev = 8, Ocor = 2, Detec = 5, então NPR = 90;

� Item B: Sev = 7, Ocor = 4, Detec = 4, então NPR = 112.

� Obs.: Se só o NPR for levado em consideração, o Item B seria o escolhido. No entanto,o Manual recomenda que alta nota de severidade deve ter prioridade.

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DFMEA – Exemplo resumido (3)

� Ações preventivas recomendadas (exemplos):

� Severidade alta: Só alterações de projeto, desaparecendo com o modo de falha;

� Ocorrência alta: Adicionar redundâncias e revisão da especificação do material;

� Detecção alta: DOE (Delineamento de experimentos).

� Responsável pela ação e data da conclusão:

� Engenharia de produto, para alterar projeto; data estimada: 15/06/09;

� Eng. de manufatura, para executar ensaios de confiabilidade; data estimada: 20/08/09.

� Resultados da ação (resultados das tomadas das ações, nas datas efetivas):

� Envolve monitoramento e follow up, das ações recomendadas, até a data estimada.

� Severidade, Ocorrência, Detecção e NPR:

� Envolve recálculos dos índices de severidade, ocorrência e detecção, após as açõesestarem implantadas, seguidos do cálculo do novo NPR (espera-se que tenhadiminuído).

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2.2.5 Fluxograma de processo

� A organização deve ter um diagrama de fluxo de processo, no formato específico daorganização, que claramente descreva os passos e a seqüência do processo deprodução, conforme for adequado, e que atenda às necessidades, requisitos,expectativas especificados pelo cliente (Manual do APQP). Para material a granel, oDiagrama de Fluxo de Processo equivalente é uma Descrição de Fluxo do Processo.

Nota: Os diagramas de fluxo por "famílias" de peças similares são aceitos, se as novaspeças tiverem sido analisadas pela organização para torná-las comuns.

� O fluxograma é um método gráfico simplificado, para visualizar o processo como um todo, sendo usado para: Análise das fontes de variação; Ênfase no impacto das fontes de variação do processo; Análise sistêmica do processo; Ajuda na focalização do processo; Visualização da interdependência de cada parte do processo.

� Simbologia normalmente usada:

Operação ou máquina

Transporte

Armazenamento

Espera

Inspeção

Operação com Inspeção

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2.2.6 FMEA de processo (PFMEA)

� A organização deve desenvolver um FMEA de processo, de acordo com osrequisitos específicos do cliente, e atendendo aos mesmos (Manual dereferência do FMEA).Nota 1: Um único PFMEA pode ser aplicado para um processo de manufatura, para umafamília de peças, ou materiais similares, se analisados pela organização para torná-loscomuns.

Nota 2: Para materiais a granel, ver o Apêndice F.

� O PFMEA tem muita similaridade com o DFMEA, guardados seus objetivos eaplicações, devendo ser sempre precedido pelo Fluxograma de Processo.

� Tal similaridade estende-se ao Modelo de trabalho, à Seqüência de passosde elaboração, ao Formulário utilizado, às Colunas do formulário, etc, vistosem slides anteriores.

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2.2.7 e 2.2.8

� 2.2.7 Plano de controle - A organização deve ter um Plano deControle que defina todos os métodos usados para o controle deprocesso e que atenda aos requisitos específicos do cliente(Manual do APQP e Plano de Controle).Nota 1: Os planos de controle por famílias de peças são aceitos, se asnovas peças forem analisadas pela organização para torná-las comuns.

Nota 2: A aprovação do Plano de Controle pode ser requerida poralguns clientes.

� 2.2.8 Estudos das análises do sistema de medição - Aorganização deve ter estudos das Análises do Sistema deMedição (R&R, Tendência, Linearidade, Estabilidade), para todosos dispositivos de medição, equipamento de medição e ensaio,novo ou modificado (Manual de Referência de MSA - Análisesdo Sistema de Medição).Nota 1: Os critérios de aceitação do GR&R estão definidos no Manualde MSA.

Nota 2: Para materiais a granel, as análises do sistema de mediçãopodem não ser aplicáveis. O acordo com o cliente deve ser obtido nosrequisitos atuais.

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Plano de controle (PC) - Modelo

�Cabeçalho: Tipo de PC (protótipo, pré-lançamento, produção), com seu número e datas, dados da peça (código, nome), equipe, aprovações, etc.

�Colunas:

�Código da peça/processo; Nome do processo; Máquina/dispositivo;

�Características: Número; Produto; Processo; Classificação;

�Métodos: Especificação; Técnica de medição; Amostra; Método controle;

�Plano de reação.

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Estudo de R&R (MSA) - Exemplo

Part-to-PartReprodRepeatGage R&R

100

50

0

Percentual

% Study Va r

1,0

0,5

0,0Amplitude amostral

_R=0,342

LSC=0,880

LIC=0

A B C

2

0

-2

Média amostral

__X=0,001LSC=0,351

LIC=-0,348

A B C

10987654321

2

0

-2

Peça

CBA

2

0

-2

Operador

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

2

0

-2

Peça

Média

A

B

C

Opera tor

N ome do instrumento:

D ata do estudo:

Reportado por:

Tolerância:

O utros:

Componentes da variação

Carta R por operador

Carta Xbar por operador

Medição por peça

Medição por operador

Interação operador/peça

R&R (ANOVA) para Medida

Observação: valores auditáveis: %R&R (<10, ou 10 a 30) e Discriminação, NCD (≥ 5)

R&R VE VO VP

Escolher entre VT e Tolerância

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2.2.9 Resultados dimensionais

� A organização deve fornecer evidência de que as verificações dimensionais,requeridas pelo Registro de Projeto e pelo Plano de Controle, tenham sidocompletadas e os resultados indiquem a concordância com os requisitosespecificados.

� A organização deve ter os resultados dimensionais para cada processoúnico de manufatura, tais como células ou linhas de produção e todas ascavidades, moldes, modelo ou matriz (ver 2.2.18).

� A organização deve registrar, com os resultados atuais, todas as dimensões(exceto as dimensões de referência), características e especificaçõesconforme anotadas no registro de projeto e plano de controle.

� A organização deve indicar a data do registro do projeto, nível de modificaçãoe quaisquer documentos de modificação de engenharia, autorizadas e queainda não foram incorporados no registro do projeto, no qual a peça foifabricada.

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2.2.9 Resultados dimensionais

� A organização deve registrar o nível da modificação, data do desenho, nomeda organização e número da peça, em todos os documentos auxiliares(exemplos: folhas de resultados de layout, croquis, desenho do traçado,resultados de pontos de inspeção por CMM -máquina de medir porcoordenadas-, folhas de tolerância dimensional e geométrica ou outrosdesenhos auxiliares usados em conjunto com o desenho da peça).

� Cópia destes materiais devem acompanhar os resultados dimensionais, deacordo com a Tabela de Requisitos de Retenção/Submissão. Um desenho dotraçado deve estar incluso, quando um projetor de perfil for usado.

� A organização deve identificar uma das peças medidas, como amostrapadrão (ver 2.2.15).

�Nota 1: Formulários de resultados dimensionais do Apêndice C, uma ilustração, folhas de tolerância dimensional e geométrica, ou um desenho boletado, em que os resultados foram escritos de modo legível num desenho, incluindo as seções transversais, traçados ou rascunhos, conforme aplicáveis, podem ser utilizados para este propósito.�Nota 2: Resultados dimensionais geralmente não se aplicam aos materiais a granel.

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2.2.10 Registros de resultados de ensaios (material / desempenho) – Parte 1

� 2.2.10.1 Resultados de ensaios de material (Parte 1)� A organização deve executar os ensaios para todos os materiais das peças e produtos,

quando requisitos químicos, físicos ou metalúrgicos forem especificados pelo registro deprojeto ou pelo Plano de Controle.

� Resultados de ensaios de materiais devem indicar e incluir:

• Nível de modificação do registro do projeto da peça ensaiada;

• Qualquer documento de autorização de modificação de engenharia, que ainda nãotenha sido incorporado no registro do projeto;

• Número, data, e nível de modificação das especificações, nos quais a peça foiensaiada; Data na qual o ensaiado foi executado; Quantidade ensaiada;Resultados atuais;

• Nome do fornecedor do material e, quando requerido pelo cliente, o código dovendedor/fornecedor designado pelo cliente.

Nota: Os resultados de ensaio de material podem ser apresentados em qualquerformato conveniente. Um exemplo é mostrado no Apêndice D.

�A organização deve ter registros dos resultados de ensaio(material e/ou desempenho), para ensaio especificado (Registrode projeto/Plano de Controle).

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2.2.10 Registros de resultados de ensaios(material / desempenho) – Parte 2

� 2.2.10.1 (continuação)� Para produtos com especificações de materiais desenvolvidas pelo cliente, e uma lista

de fornecedor aprovado pelo cliente, a organização deve desenvolver materiais e/ouserviços (exemplos: pintura, tratamento térmico e superficial, solda) de fornecedoresdesta lista.

� 2.2.10.2 Resultados de ensaio de desempenho� A organização deve executar ensaios para toda(s) a(s) peça(s) ou material(ais) de

produto, quando requisitos de desempenho ou funcional forem especificados peloRegistro de Projeto ou pelo Plano de Controle.

� Os resultados de ensaio de desempenho devem indicar e incluir:

• Nível de modificação do registro de projeto da peça ensaiada;

• Quaisquer documentos de modificação de engenharia autorizada que não tenhamainda sido incorporados no registro do projeto;

• Nº, data, e o nível de modificação da especificação nos quais a peça foi ensaiada;

• Quantidade testada; Resultados atuais.

Nota: Os resultados do ensaio de desempenho podem ser apresentados emqualquer formato conveniente. Um exemplo é mostrado no Apêndice E.

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2.2.11 Estudos iniciais do processo (1)

� 2.2.11.1 Generalidades

� O nível de capacidade inicial de processo ou desempenho deve serdeterminado como aceitável, antes da submissão, para todas ascaracterísticas especiais designadas pelo cliente ou pela organização.

� A organização deve obter o acordo com o cliente no índice para estimar acapacidade inicial do processo, antes da submissão.

� A organização deve executar as análises do sistema de medição, paraentender como os erros de medição afetam as medições estudadas (ver2.2.8).

Nota 1: Onde não for identificada nenhuma característica especial, o cliente sereserva o direito de requerer a demonstração da capacidade inicial doprocesso, em outras características.

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2.2.11 Estudos iniciais do processo (2)

Nota 2: O propósito é determinar se o processo produtivo é apropriado para produzirprodutos que atendam aos requisitos do cliente. O estudo inicial do processo estáfocado em variáveis e não em atributos. Os erros de montagem, falhas no ensaio edefeitos de superfície são exemplos de dados de atributos, cujo entendimento éimportante, mas que não são cobertos por este estudo inicial. Para entender odesempenho das características monitoradas por atributos, serão necessários maisdados coletados ao longo do tempo. A menos que seja aprovado pelo representanteautorizado do cliente, dados de atributo não são aceitáveis para a submissão do PPAP.

Nota 3: Cpk e Ppk são descritos a seguir. Outros métodos mais apropriados, para certosprocessos ou produtos, podem ser substituídos, pela aprovação prévia de umrepresentante autorizado do cliente.

Nota 4: Os estudos iniciais do processo são de curto prazo, e não prevêem os efeitos dotempo e variação de pessoas, materiais, métodos, equipamento, sistemas de medição eo ambiente. Mesmo para estes estudos de curto prazo, é importante coletar e analisaros dados nos pedidos de produção usando os gráficos de controle.

Nota 5: Para características que podem ser estudadas usando os gráficos de Xbar e R, umestudo de curto prazo deve ser baseado em um mínimo de 25 sub-grupos contendo, nomínimo, 100 leituras de peças consecutivas, de uma corrida significativa de produção(ver 2.1). Os dados do estudo inicial podem ser trocados pelos dados históricos, delongo prazo, ou de mesmo processo ou similar. Para certos processos, ferramentasanalíticas alternativas, como gráficos de indivíduos e amplitudes móveis, podem serapropriadas e permitidas, com a aprovação de um representante autorizado do cliente.

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Carta de média e amplitude - Exemplo

Dia 24D ia 22Dia21Dia 18Dia 16D ia 14Dia 12Dia 10Dia 8Dia 6

12,0

11,5

11,0

10,5

10,0

Data

Média amostral

__X=11,205

LSC =12,276

LIC =10,134

Dia 24D ia 22Dia21Dia 18Dia 16D ia 14Dia 12Dia 10Dia 8Dia 6

6,0

4,5

3,0

1,5

0,0

Data

Amplitude amostral

_R=3,475

LSC =6,175

LIC =0,775

Carta Xbar-R do Peso

Processo estável

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2.2.11.2 Índices da qualidade (1)

� Os estudos iniciais do processo devem ser sumarizados com os índices decapacidade e desempenho, se aplicável.Nota 1: Os resultados do estudo inicial do processo dependem do propósito do estudo,dos métodos de aquisição de dados, amostragem, quantidade de dados, demonstraçãodo controle estatístico, etc. Ver o manual de referência do CEP para informaçãoadicional e entendimento básico dos princípios de estabilidade estatística e medidas doprocesso (índices). Para obter orientação sobre os itens listados a seguir, entre emcontato com o representante autorizado do cliente.

� Cpk = Índice de capacidade para um processo estável - A estimativa do sigma ébaseada na variação dentro do sub-grupo (Rbar/d2 ou Sbar/c4). O Cpk:

� É um indicador da capacidade do processo, baseado na variação dentro de cadasub-grupo de um conjunto de dados;

�Não inclui o efeito da variabilidade entre os sub-grupos;

�É um indicador de quão bom um processo poderia ser, se todas as variações entresub-grupos fossem eliminadas;

�Seu uso é apenas um indicador incompleto do desempenho do processo. Paramais informações, ver o manual de referência de CEP.

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2.2.11.2 Índices da qualidade (2)

� Ppk – Índice de desempenho - A estimativa do sigma é baseada na variaçãototal (todos os dados individuais da amostra, usando o desvio padrão amostralS – equação da raiz média quadrática, vide slide 36).

�O Ppk é um indicador do desempenho do processo, baseado na variação doprocesso através do conjunto completo dos dados.

�Cpk e Ppk não são limitados à variação dentro dos sub-grupos. Entretanto, o Ppk nãopode isolar a variação dentro do sub-grupo da variação entre sub-grupos.

� Quando calculados do mesmo conjunto de dados, o Cpk e o Ppk podem sercomparados para analisar as fontes de variação do processo. Para maisinformações, ver o manual de referência de CEP.

� Estudos iniciais do processo - O propósito do estudo inicial do processo éentender a variação do processo, não somente chegar a um valor de índiceespecífico. Quando dados históricos estiverem disponíveis, ou dados iniciaissuficientes existirem, para plotar um gráfico de controle (no mínimo 100amostras individuais), o Cpk pode ser calculado, quando o processo estiverestável. (continua)

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2.2.11.2 Índices da qualidade (3)

Estudos iniciais de processo (continuação)

� Por outro lado, para processos com causas especiais previsíveis econhecidas, e saída atendendo às especificações, o Ppk deveria ser usado.Quando não existirem dados disponíveis suficientes (< 100 amostras), ouhouver fontes desconhecidas de variação, contate o representante autorizadodo cliente para desenvolver um plano apropriado.

Nota 2: Para estudos iniciais do processo, envolvendo mais que uma caudado processo, podem ser requeridos métodos estatísticos adicionaisapropriados, ou abordagens.

Nota 3: Para material a granel, a organização deve obter um acordo docliente, considerando técnicas adequadas para os estudos iniciais doprocesso, se requerido, a fim de determinar uma estimativa eficaz dacapacidade.

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2.2.11.3 Critério de aceitação para o estudo inicial

� A organização deve usar o que se segue, como critério de aceitação paraavaliação dos resultados do estudo inicial do processo, para processos queaparentam estabilidade.

�Nota 1: Atender ao critério de aceitação da capacidade do estudo inicial do processo é um dos diversos requisitos do cliente, que direcionam para a aprovação da submissão do PPAP.�Nota 2: Ver 2.2.11.1 e 2.2.11.2.

O processo atual atende ao critério de aceitação.

O processo pode ser aceito. Contate o representante do cliente para uma análise dos resultados dos estudos.

O processo atual não atende ao critério de aceitação. Contate o representante autorizado do cliente para uma análise dos resultados do estudo.

Índice > 1,67

1,33 ≤ Índice ≤ 1,67

Índice < 1,33

InterpretaçãoResultados

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Capacidade do processo (1)

σ̂6

LIELSEPp

−=

1n

)X(Xσ̂

2

i

−=

σ̂3

LIEX;

σ̂3

X - LSEMínPpk

−=

�Pp e Ppk > 1,67 - O processo atende às especificações, iniciar a produção;

�1,33 < Pp e Ppk < 1,67 - O processo atende às especificações, iniciar produção, tendo cuidado especial com as características mais importantes do processo, até que seja atingido um Cpk > 1,33;

�Ppk < 1,33 - O processo não atende às especificações, é preciso tentarmelhorá-lo, antes de colocá-lo em produção.

σ̂3

LIEXPpi

−=

σ̂3

XLSEPps

−=

onde: LSE e LIE = limites superior e inferior da especificação, Xi = valor medido, X = média das médias amostrais.

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Capacidade do processo (2)

σ̂6

LIELSECp

−= [ ]ps pipk C e CMín C =

σ̂3

LIEXCpi

−=

σ̂3

XLSECps

−=

2d

Rσ̂ =

�Cp e Cpk > 1,33 - o processo atende às especificações.

�Cpk < 1,33 - o processo não atende às especificações e necessita de melhoria (há refugos e retrabalho).

Onde: LSE e LIE = limites superior e inferior da especificação, Xi = valor medido, X = média das médias amostrais.

Recomenda-se efetuar os cálculos dos índices indicados, através de um software estatístico (Minitab, por exemplo), vide próximo slide.

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Capacidade do processo - Exemplo

14,2513,5012,7512,0011,2510,509,759,00

LIE LSE

LIE 9,5

LSE 13,5

Média amostral 11,205

Amostra N 200

D.P. (Within) 1,12898

D.P. (O v erall) 1,13539

Dados do processo

C p 0,59

C pi 0,50

C ps 0,68

C pk 0,50

Pp 0,59

PPL 0,50

PPU 0,67

Ppk 0,50

C apacidade (O v erall)

C apacidade potencial (Within)

% < LIE 6,50

% > LSE 3,00

% Total 9,50

Performance observ ada

% < LIE 6,55

% > LSE 2,10

% Total 8,65

Performance esperada (w ithin)

% < LIE 6,66

% > LSE 2,16

% Total 8,82

Performance esperada (ov erall)

Within

Overall

Capacidade do processo (Variável = Peso, em kg)

D.P. Within: calculado pela fórmula da raiz quadrada, usado para Pp e Ppk.

D.P. Overall: calculado pela média de R, usado para Cp e Cpk.

Cp e Cpk abaixo de 1,33, e Pp e Ppk abaixo de 1,67, ou seja, processo não capaz

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2.2.11.4 Processos instáveis

� Dependendo da natureza da instabilidade, um processo instável pode nãoatender aos requisitos do cliente.

� A organização deve identificar, avaliar e, sempre que possível, eliminar ascausas especiais da variação, antes da submissão do PPAP.

� A organização deve notificar o representante autorizado do cliente, sobrequaisquer processos instáveis que possam existir, e deve submeter um planode ação corretiva ao cliente, antes de qualquer submissão.

Nota: Para materiais a granel, para processos com causas especiaisprevisíveis e conhecidas, cujas saídas atendam às especificações, planos deação corretiva podem não ser requeridos pelo cliente.

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2.2.11.5 Processos com especificação unilateral ou distribuição não normal

� A organização deve determinar, com o representante autorizado do cliente,um critério de aceitação alternativa, para os processos com especificaçõesunilaterais ou com distribuição não normais.

Nota:

• O critério de aceitação mencionado (2.2.11.3) assume normalidade e especificaçãobilateral (meta no centro).

• Quando isto não for verdade, o uso desta análise pode resultar em informaçõesnão confiáveis.

• Este critério de aceitação pode requerer um tipo diferente de índice ou algummétodo de transformação de dados.

• O foco deveria ser o entendimento das razões da não normalidade (exemplo: oprocesso é estável ao longo do tempo?), e o gerenciamento da variação. Ver omanual de referência do CEP para mais informações.

Fi

Xi

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2.2.11.6 Ações a serem tomadas quando o critério de aceitação não for satisfeito

� A organização deve contatar o representante autorizado do cliente, se ocritério de aceitação (2.2.11.3) não puder ser alcançado até a data prometidade submissão do PPAP.

� A organização deve submeter ao representante autorizado do cliente, paraaprovação, um plano de ação corretiva e um Plano de Controle modificado,providenciando normalmente uma inspeção 100%.

� Esforços para reduzir a variação devem ser contínuos, até que o critério deaceitação seja atendido, ou até que a aprovação do cliente seja recebida.

Nota 1: Metodologias de inspeção 100% estão sujeitas à análise crítica econcordância do cliente.

Nota 2: Para material a granel, inspeção 100% significa uma avaliação de umaamostra de produto de um processo contínuo, ou lote homogêneo, que érepresentativo de uma corrida inteira de produção.

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2.2.12 Documentação do laboratório qualificado

� A inspeção e os ensaios para o PPAP devem ser executados por umlaboratório qualificado, conforme definido pelos requisitos do cliente (exemplo:um laboratório acreditado). O laboratório qualificado (interno ou externo àorganização), deve ter um escopo e documentação, mostrando que équalificado para o tipo de medições ou ensaios conduzidos.

� Quando um laboratório externo / comercial for usado, a organização devesubmeter os resultados de ensaios, no papel de carta do laboratório ou noformato de relatório normal do laboratório. O nome do laboratório queexecutou os ensaios, a(s) data(s) dos ensaios e a norma utilizada paraexecutar os ensaios devem ser identificados.

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2.2.13 Relatório de aprovação de aparência (RAA)

� Um Relatório de Aprovação de Aparência (RAA) deve ser preenchido,separadamente para cada peça, ou séries de peças, se houver requisitos deaparência no registro de projeto.

� Uma vez completos satisfatoriamente todos os critérios requeridos, aorganização deve registrar a informação no RAA. O RAA preenchido, mais osprodutos/peças representativos da produção, devem ser submetidos ao localespecificado pelo cliente, para receber a disposição do RAA (completa coma disposição e assinatura do representante autorizado do cliente).

� Em seguida, a organização deve acompanhar o PSW, no prazo dasubmissão final, uma vez que seja requerido pelo nível de submissão. Ver osrequisitos específicos do cliente para os requisitos adicionais.

•Nota 1: O RAA aplica-se, geralmente, só para peças com requisitos de cor, granulação ou acabamento de superfície.

•Nota 2: Alguns clientes podem não exigir todos os campos do RAA. Ver o Apêndice B ou especificações do cliente, para instruções detalhadas do preenchimento do RAA.

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2.2.14 e 2.2.15 Amostras (produção/padrão)

2.2.15 Amostra padrão

� A organização deve reter uma amostra padrão, pelo mesmo período do registro deaprovação da peça de produção, ou, a) Até que uma nova amostra padrão sejaproduzida para um mesmo número da peça para aprovação do cliente, ou, b) Quandouma amostra padrão for requerida pelo registro de projeto, Plano de controle ou critériode inspeção, como uma referência ou padrão.

� A amostra padrão deve ser identificada como tal, e deve mostrar a data da aprovaçãodo cliente na amostra. A organização deve reter uma amostra padrão para cadaposição de uma cavidade múltipla, molde, ferramenta ou modelo, ou processo deprodução a menos que de outra maneira especificada pelo cliente.

Nota 1: Quando o tamanho/volume das peças, etc. fizer com que o armazenamento da amostra sejadifícil, os requisitos de retenção da amostra padrão podem ser modificados ou dispensados porescrito pelo representante autorizado do cliente. O propósito dessa amostra é ajudar na definição dopadrão de produção, especialmente quando os dados forem ambíguos ou com detalhes insuficientespara replicar completamente a peça de seu estado originalmente aprovado.

Nota 2: Muitas propriedades do material a granel são, por sua natureza, dependentes do tempo, ese uma amostra padrão for requerida, esta pode consistir de registro de manufatura, resultados deensaios, e análises do certificado dos ingredientes chaves, para a amostra de submissão aprovada(ver Apêndice F).

2.2.14 Amostras de peças de produção� A organização deve prover uma amostra do produto, conforme especificado pelo cliente.

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2.2.16 Ajudas de verificação

� Se requerido pelo cliente, a organização deve submeter, juntamente com a submissãodo PPAP, alguma montagem específica de ajuda de verificação da peça oucomponente.

� A organização deve certificar que todos os aspectos da ajuda de verificação estejamde acordo com os requisitos dimensionais da peça.

� A organização deve documentar todas as modificações do projeto de engenhariaentregues, que tenham sido incorporadas nas ajudas, no momento da submissão.

� A organização deve fornecer manutenção preventiva para as ajudas de verificação,pelo tempo de vida da peça (ver glossário - "peça ativa").

� Estudos das Análises do Sistema de Medição, por exemplo R&R, exatidão, tendência,linearidade, estabilidade, devem ser conduzidos, de acordo com os requisitos do cliente.(ver 2.2.8 e o Manual de Referência do MSA.

•Nota 1: As ajudas de verificação podem incluir os fixadores, dispositivos de medição por variáveis e atributos, modelos, templates, mylars específicos do produto sendo submetido.•Nota 2: As ajudas de verificação, etc, geralmente não se aplicam para materiais a granel. Se as ajudas de verificação para materiais a granel forem usadas, a organização deve entrar em contato com o representante autorizado do cliente considerando este requisito.

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2.2.17 e 2.2.18

2.2.18 Garantia de submissão de peça (PSW)

� Uma vez completados todos os requisitos do PPAP, a organização devecompletar a Garantia de Submissão de Peça (PSW).

� Um PSW separado deve ser preenchido para cada número da peça docliente a menos que de outra forma acordado com o representante autorizadodo cliente.

(continua no próximo slide)

2.2.17 Requisitos específicos do cliente

�A organização deve ter registros de conformidade com todos os requisitos específicos do cliente aplicáveis. Para materiais a granel, requisitos específicos do cliente aplicáveis devem ser documentados no Checklist de requisitos de material a granel.

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2.2.18 Garantia de submissão de peça (PSW)

� Se a produção das peças for realizada em mais que uma cavidade, molde,ferramenta, estampo, modelo ou processo de produção, tal como linha oucélula, a organização deve completar a avaliação dimensional (ver 2.2.9) deuma peça de cada. As cavidades, moldes, linhas, etc. específicas, devem,então, ser identificadas na linha "Molde/Cavidade/Processo de Produção" noPSW, ou em um anexo do PSW

� A organização deve verificar que todos os resultados de medição e ensaiomostrem a conformidade com os requisitos do cliente e que toda adocumentação requerida esteja disponível e, para os níveis 2, 3 e 4, estejaincluída na submissão como apropriado. O responsável da organização deveaprovar o PSW e fornecer a informação de contato.

• Nota 1: Uma garantia por número de peça do cliente pode ser usada,para sumarizar muitas modificações permitindo que estas estejam adequadamente documentadas, e a submissão esteja em conformidade com os requisitos de prazo dados pelo cliente.• Nota 2: Os PSWs podem ser submetidos eletronicamente, de acordo com os requisitos do cliente.

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2.2.18.1 Peso da peça (massa)

� A organização deve registrar no PSW o peso da peça, como embarcado, noPSW, medido e expresso em quilogramas, com quatro casas decimais(0,0000), a menos que especificado de outra forma pelo cliente.

� O peso não deve incluir os protetores de embalagem, dispositivos demontagem ou materiais de embalagem.

� Para determinar o peso da peça, a organização deve pesar individualmente10 peças, selecionadas aleatoriamente, calcular e relatar o peso médio. Nomínimo uma peça deve ser medida de cada cavidade, ferramenta, linha ouprocesso, a ser usada na realização do produto.

Nota: Este peso é usado para análise do peso do veículo somente e não afeta o processo de aprovação. Onde não houver requisito de produção ou serviço, para um mínimo de 10 peças, a organização deveria usar o número requerido para cálculo da média do peso da peça. Para materiais a granel, o campo do peso da peça não éaplicável.

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