Igreja X Aborto

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  • 7/21/2019 Igreja X Aborto

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    Igreja X aborto prof. Hermes R. Nery e uma das "Catlicas"

    elo !ireito de !ecidir

    Realmente precisamos tirar o chapu para o prof. Hermes. impossvel que estas mulheres continuem se denominandocomo catlicas, ofuscando assim a verdade de nossa f. Estasno falam em nome da Igrea e muito menos em nome dasmulheres realmente catlicas.

    II e #ltima arte $ Carta aos %migos da Cru& de '(o )u*s+aria de +o,tfort

    !II e "ltima #arteda #u$lica%o d

    &'ntico ()*+- riunfo da &ru/ ()*0

    I a &ru/, so$re a terra, mistrio profundssimo, que no se

    conhece sem muitas lu/es. #ara compreend12lo necess3rio umesprito elevado. Entretanto, preciso entend12la para que nos

    possamos salvar.

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    II4 nature/a a a$omina, a ra/o a com$ate5 o s3$io a ignora e o

    dem6nio a aniquila. 7uitas ve/es o prprio devoto no a tem nocora%o e, em$ora diga que a ama, no fundo um mentiroso.

    III4 cru/ necess3ria. preciso sofrer sempre8 ou su$ir o &alv3rioou perecer eternamente. E 9anto 4gostinho e:clama que somos

    rpro$os se ;eus no nos castiga e nos prova.

    I!!ai2se para a #3tria pelo caminho das cru/es, que o caminho

    da vida e o caminho dos reis5 toda pedra talhadaproporcionalmente para ser colocada na 9anta 9io.

    !;e que servir3 a vitria ao maior conquistador, se no tiver aglria de vencer2se sofrendo, se no tiver por modelo

    !I

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    Esta cru/, dispersa por tantos lugares da terra, ser3 ressuscitadae transportada para os &us. 4 cru/, so$re uma nuvem cheia de

    $rilho rutilante, ulgar3, por sua viso, os vivos e os mortos.

    AI!

    &lamar3 vingan%a contra seus inimigos, alegria e indulg1nciapara todos os seus amigos. ;ar3 glria a todos os $em2

    aventurados e cantar3 vitria na terra e nos cus.

    A!;urante sua vida os santos s procuraram a cru/, seu grandedeseo e sua escolha nica. E, no contentes de ter as cru/es

    que lhes dava o cu, a outras, inteiramente novas, cada um secondenava.

    A!I#ara 9o #edro, as cadeias constituam honra maior do que ser ovig3rio de &risto na terra. CG $oa &ru/, e:clamava, cheio de f,

    9anto 4ndr8 Cue eu morra em ti, para que me d1s a vidaF

    A!IIE v1de, 9o #aulo esquecia seu grande 1:tase para se glori=carto somente na cru/. 9entia2se mais honrado em seus c3rcereshorrendos que no 1:tase admir3vel que o arre$atou aos cus.

    A!III

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    9em a cru/ a alma se torna lenta, mole, covarde e sem cora%o.4 cru/ a torna fervorosa e cheia de vigor. #ermanecemos naignor'ncia quando nada sofremos. emos intelig1ncia quando

    sofremos $em.

    AIA"ma alma sem prova%?es no tem grande valor. a alma nova

    ainda, que nada aprendeu. 4hF que do%ura suprema go/a o aJitoque se reu$ila com sua pena e dela no aliviadoF

    AA pela &ru/ que se d3 a $1n%o, por ela que ;eus nos perdoae concede remisso. Ele quer que todas as coisas tragam este

    selo, sem o qual nada lhe parece $elo.

    AAI&olocada a cru/ em algum lugar, torna2se sagrado o profano edesaparecem as manchas, porque ;eus delas se apodera. Ele

    quer a &ru/ em nossa fronte e em nosso cora%o, antes de todosos atos, para que seamos vencedores.

    AAII

    Ela nossaprote%o, seguran%a, perfei%o e nica esperan%a. to

    preciosa que uma alma que 3 est3 no cu voltaria alegrementeB terra para sofrer.

    AAIIIem este sinal tantos encantos, que no altar o sacerdote no se

    vale de outras armas para atrair ;eus l3 do cu. Ka/ so$re a

    hstia v3rios sinais da &ru/ e, por esses sinais de vida, dita2lhesuas leis.

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    AAI!#or este sinal ador3vel prepara2lhe um perfume cuo odor

    agrad3vel nada tem de comum5 o incenso que lhe d3 uma ve/consagrado, e com esta coroa que desearia ser ornado.

    AA!4 Eterna 9a$edoria procura, ainda hoe, um cora%o $em =el,digno deste presente. uer um verdadeiro s3$io, que goste

    apenas de sofrer e, com coragem, leve a sua cru/ at morrer.

    AA!I;evo calar2me, &ru/, re$ai:o2te ao falar. 9ou um temer3rio e

    um insolente5 3 que te rece$i de cora%o constrangido e no te

    conheci, perdoa meu pecadoF

    AA!IIG &ru/ querida, 3 que nesta hora te conhe%o, fa/e de mim tuamorada e dita2me tuas leis. &umula2me, princesa minha, com

    teus castos amores, e fa/e que eu conhe%a os teus maissecretos encantosF

    AA!III4o ver2te to $ela, $em queria possuir2te, mas meu cora%o

    in=el me prende ao meu dever5 se queres, 9enhora minha,animar meu langor e sustentar minha fraque/a, dou2te o meucora%o.

    AAIAomo2te para minha vida, meu pra/er e minha honra, minhanica ventura. Imprime2te, eu te rogo, em meu cora%o e no

    meu $ra%o, na minha fronte e na minha face. Lo meenvergonharei de tiF

    AAA

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    omo, para minha rique/a, tua rica po$re/a, e, por ternura, tuasdoces austeridades. ue tua prudente loucara e tua santa

    desonra seam toda a glria e grande/a de minha vidaF

    AAAI

    7inha vitria estar3 em ser derrotado por tua virtude e para tuamaior glria. Lo sou, porm, digno de morrer so$ teus golpes,

    nem de ser contrariado por todos.

    L-49 EA#@I&4I!49

    ()*+ E:trado das -$ras do Demv. de 7ontfort, edi%o Kradet, )M*N.

    ()*0 4 =m de conservar, o mais =elmente possvel, a linguagem do 9anto eo sentido teolgico deste &'ntico, tentamos to somente uma tradu%o emprosa.

    I arte $ Carta aos %migos da Cru& de '(o )u*s +aria de

    +o,tfortVI Parte

    da Publicao

    1) O olhar de Deus

    #rimeiramente o olhar de ;eus,que, como um grande rei, do alto de uma torre, olha

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    complacentemente e louvando2lhe a coragem, o seu soldadoque pelea.

    ue olhar3 ;eus na terra> -s reis e imperadores em seustronos> 7uitas ve/es Ele os contempla com despre/o. 4s

    grandes vitrias dos e:rcitos do Estado> 4s pedras preciosas>Luma palavra8 as coisas que so grandes aos olhos doshomens> - que grande aos olhos dos homens a$omina%odiante de ;eus ())* ue olhar3 Ele ento com pra/er ecomplac1ncia e de que pedir3 notcias aos anos e aos prpriosdem6nios> "m homem que, por ;eus, se $ate com a sorte, omundo, o inferno e ele prprio, um homem que carregaalegremente a sua cru/. Lo viste na terra uma grandemaravilha que todo o cu contempla com admira%o>, disse o9enhor a 9atan3s8 CLo viste meu servo

    2) A mo de Deus

    O0PQ Em segundo lugar, considerai a mo deste poderoso9enhor, que permite todo o mal que da nature/a nos advm,desde o maior at o menor5 a mo que colocou um e:rcito decem mil homens no campo de $atalha ())0 e fa/ cair as folhasdas 3rvores e os ca$elos de vossa ca$e%a ())P5 a mo que,havendo rudemente atingido

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    4ssim, quando virdes um 9mei inuriar2vos e apedrear2vos,como ao rei ;avi, ()) di/ei a vs mesmos8 CLo nosvinguemos. ;ei:emo2lo, porque o 9enhor lhe ordenou de agirassim. 9ei que mereci toda sorte de ultraes e usto que ;eus

    me castigue. #arai, $ra%os meus8 #arai, lngua minha. Loataqueis. Lada digais. Este homem ou esta mulher me inuriampor palavras ou por o$ras5 so em$ai:adores de ;eus, que v1mde sua misericrdia, para e:ercer vingan%a amistosa. Loirritemos sua usti%a usurpando os direitos de sua vingan%a5 nodespre/emos a sua misericrdia resistindo Bs suas amorosaschicotadas, para que ela no nos recondu/a, por vingan%a, Bpura usti%a da eternidade.

    -lhai uma das mos de ;eus, que, onipotente e in=nitamente

    prudente, vos sustenta, enquanto a outra vos atinge5 com umadas mos Ele morti=ca e com a outra vivi=ca5 re$ai:a e e:alta,e, com seus dois $ra%os, doce e fortemente, alcan%a, de um poloao outro, a vossa vida ())S5 docemente, no permitindo queseais tentados e provocados acima de vossas for%as8 2fortemente, secundando2vos com gra%a poderosa ecorrespondente B viol1ncia e dura%o da tenta%o e da aJi%o5fortemente, ainda uma ve/, tornando2se Ele prprio, segundo odi/ pelo esprito de sua 9anta Igrea, Cvosso apoio B $orda doprecipcio perto do qual vos encontrais, vosso companheiro no

    caminho onde vos perdeis, vossa som$ra no calor que voscaustica, vossa vestimenta na chuva que vos molha e no frio

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    que vos enregela5 vossa carruagem na fadiga que vos aniquila,vosso socorro na adversidade que vos visita, vosso $asto noscaminhos escorregadios e vosso porto no meio das tempestadesque vos amea%am de runa e naufr3gio())M.

    arte $ Carta aos %migos da Cru& de '(o )u*s +aria de

    +o,tfortV Parte

    da publicao

    4 - Nas Peadas de !esus "risto# $$$ %& 'e (ia*

    preciso sofrer 3 maneira de

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    (MU5 no se deve, sem inspira%o especial, fa/er as coisas demaneira m3, para atrair so$re si mesmo o despre/o doshomens. antes preciso imitar

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    esprito principal (M+, que nos fa/ levar coraosamente as maispesadas cru/es5 do esprito $om (M0 e manso, que nos fa/sa$orear, na parte superior da alma, as mais repugnantesamarguras5 do esprito so e reto (MP, que procura s a ;eus5da ci1ncia da cru/, que encerra todas as coisas5 numa palavra,do tesouro in=nito cuo $om emprego torna a alma participanteda ami/ade de ;eus (M, pedi a sa$edoria5 pedi2a incessante efortemente, sem hesitar (MS, sem receio de no a o$ter, e elavos ser3 dada, infalivelmente, e em seguida vereis claramente,por e:peri1ncia prpria, como pode ser possvel desear,procurar e sa$orear a cru/.

    Humilhar2se das prprias faltas, sem se pertur$ar.

    O+PQ 0T8 uando, por ignor'ncia ou mesmo por vossa culpa,cometerdes algum erro de que resulte para vs alguma cru/,humilhai2vos imediatamente diante de vs mesmos, so$ a mopoderosa de ;eus (MM, sem vos pertur$ar voluntariamente,di/endo8 CEis, 9enhor, uma pe%a que me pregou meu ofcioF Ese houver pecado na falta que cometestes, aceitai a humilha%ode vosso orgulho. 4lgumas ve/es, e at muitas ve/es, ;euspermite que seus maiores servos, os mais elevados em gra%a,cometam as faltas mais humilhantes, a =m de humilh32los aosseus prprios olhos e aos olhos dos homens, a =m de tirar2lhes a

    vista e o pensamento orgulhoso das gra%as que lhes d3 e do$em que fa/em, a =m de que, segundo a palavra do Esprito9anto, nenhuma carne se glori=que diante de ;eus ()UU.

    ;eus nos humilha para puri=car2nos

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    O+Q PT8 Kicai $em persuadidos de que tudo o que e:iste em nsest3 inteiramente corrompido ()U) pelo pecado de 4do e pelospecados atuais5 e no apenas os sentidos do corpo, mas todasas pot1ncias da alma5 e que, logo que o nosso espritocorrompido olha, reJetida e complacentemente, algum dom de;eus em ns, esse dom, a%o ou gra%a =ca todo poludo ecorrompido e ;eus dele desvia os seus olhos divinos. 9e osolhares e os pensamentos do esprito do homem estragamassim as melhores a%?es e os mais divinos dons, que diremosdos atos da prpria vontade, que so ainda mais corrompidosque os do esprito> ()UN

    Lo de espantar, depois disto, que ;eus sinta pra/er emesconder os seus no segredo de sua face ()U*, para que noseam manchados pelos olhares dos homens e pelos seusprprios conhecimentos. E, para escond12los assim, o que nofa/ e no permite este ;eus ciumento>F uantas humilha%?eslhes proporcionaF

    Em quantas faltas os dei:a cairF ;e que tenta%?es permiteseam atacados, como 9. #auloF ()U+ Em que incerte/as, trevase perple:idade os dei:aF 4hF como ;eus admir3vel nos seussantos e nos caminho pelos quais os condu/ B humildade e BsantidadeF

    I arte $ Carta aos %migos da Cru& de '(o )u*s +aria de

    +o,tfortIV Parte

    da publicao+, - (orerC&arregue a 9ua &ru/F

    4 9ua cru/...

    O)SQ ollat crucem suam, que carregue a sua cru/5 suam, a deleFue esse homem, que essa mulher raros, de ultimis =ni$uspretium eus (+P cuo pre%o toda a terra, de uma e:tremidade aoutra, no poderia pagar, tome com alegria, a$race com ardor eleve aos om$ros, com coragem, a sua cru/ e no a de outro5 acru/ que, com a minha sa$edoria, =/ para ele em nmero, pesoe medida5 sua cru/, a que, com minhas prprias mos, pus, comgrande e:atido, suas quatro dimens?es, a sa$er8 suaespessura, seu comprimento, sua largura e sua profundidade

    (+, 2 sua cru/ que lhe talhei de uma parte da que carreguei no&alv3rio, por um efeito da $ondade in=nita que tenho para com

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    ele5 2 sua cru/, que o maior presente que possa fa/er aosmeus eleitos na terra5 2 sua cru/, composta, em sua espessura,das perdas de $ens, das humilha%?es, dos despre/os, das dores,das enfermidades e das penas espirituais que devem, por minhaprovid1ncia, chegar2lhe cada dia, at a morte, 2 sua cru/,composta, em seu comprimento, de um certo nmero de mesesou de dias em que ele dever3 ser aniquilado pela calnia, estarestendido num leito, ser for%ado a mendigar, e tornar2se presadas tenta%?es, da aride/, do a$andono e de outras penas doesprito5 2 sua cru/, composta, em sua largura, dascircunst'ncias mais duras e mais amargas, seam elas causadaspelos amigos, os criados ou os parentes5 2 sua cru/, en=m,composta, em sua profundidade, pelas mais ocultas penas comque o aJigirei, sem que possa encontrar consola%o nas

    criaturas que, por minha ordem, voltar2lhe2o mesmo as costase untar2se2o a mim para fa/12lo sofrer.

    D C@eve2aF

    O)MQ Collat, leve2aF E no a arraste, nem sacuda, nem redu/a e,ainda menos, a escondaF isto 8 leve2a $em alto na mo, semimpaci1ncia nem pesar, sem quei:a nem murmura%ovolunt3ria, sem partilha e sem alvio natural, sem envergonhar2se e sem repeito humano.

    Collat, que a coloque so$re a fronte, di/endo com 9o #aulo8C7ihi a$sit gloriari nisi in cruce ;omini nostri

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    eu me a$stenha de gloriar2me de outra coisa que no a &ru/ demeu 9enhor

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    castigar ser3 a misericrdia, que reina neste mundo, e no austi%a rigorosa5 o castigo ser3 leve e passageiro, acompanhadode atenuantes e de mritos, seguido de recompensas no tempoe na eternidade.

    ONNQ 7as se o castigo necess3rio dos pecados que cometemosfor no tempo reservado para o outro mundo, a puni%o ca$er3 Busti%a vingadora de ;eus, que leva tudo a fogo e sangueF&astigo espantoso, horrendo, inef3vel, incompreensvel8 quisnovit potestatem irae tuae> (0) &astigo sem misericrdia,udicium sine misericorida (0N, sem piedade, sem alvio, semmritos, sem limite e sem =m. 9im, sem =m8 esse pecado mortalde um momento, que cometestes5 esse pensamento mau evolunt3rio, que escapou a vosso conhecimento (0* essa palavraque o vento levou5 essa a%o/inha contra a lei de ;eus, quedurou to pouco, ser3 punida eternamente, enquanto ;eus for;eus, com os dem6nios no inferno, sem que o ;eus dasvingan%as tenha piedade de vossos solu%os e de vossasl3grimas, capa/es de fender as pedrasF 9ofrer para sempre semmrito, sem misericrdia e sem =mFON*Q 9er3 que pensamos nisto, queridos Irmos e Irms, quandosofremos alguma pena neste mundo> &omo somos feli/es depoder trocar to vantaosamente uma pena eterna e infrutferapor outra, passageira e meritria, carregando nossa cru/ com

    paci1nciaF uantas dvidas temos a pagarF uantos pecadostemos, cua e:pia%o, mesmo aps amarga contri%o econ=sso sincera, ser3 preciso que soframos no purgatriodurante sculos inteiros, porque nos contentamos, neste mundo,de penit1ncias leves demaisF 4hF #aguemos neste mundo deforma amig3vel, levando $em nossa cru/F udo dever3 ser pagorigorosamente no outro, at o ltimo ceitil, mesmo uma palavraociosa (0+. 9e pudssemos arre$atar ao dem6nio o livro demorte, onde anotou os nossos pecados todos e a pena que lhescorresponde, que grande Cde$et veri=caramos, e como nos

    sentiramos encantados de sofrer durante anos inteiros nestemundo, para no sofrer um s dia no outroF

    tera-eira. 1/ de setembro de 201+

    III arte $ Carta aos %migos da Cru& de '(o )u*s +aria de

    +o,tfort III Parte

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    da publicao

    (euda Parte

    Prticas da Pereio Di3ia "rist

    - programa do ;ivino 7estreO)*Q oda a perfei%o crist, com efeito, consiste81,# em uerer torar-se sato# %(e alu5m uiser 3irap6s mim*72,# em abster-se# %reucie a si mesmo*7+,# em sorer# %carrear sua cru8*74,# em air# %sia-me*

    1, - 9uerer torar-se (ato#

    C9e 4lgum uiser !ir 4ps 7im

    4 C9e algum...

    C9i quis, se algum, algum, e no alguns, para marcar opequeno nmero dos eleitos que se querem tornar conformes a

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    D 9e algum quiser...

    O)0Q 9i quis vult, se algum tiver vontade verdadeira, =rme edeterminada, no pela nature/a, o costume, o amor prprio, o

    interesse ou o respeito humano, mas, por uma gra%a todavirtuosa do Esprito 9anto, que no se d3 a todos8 non omni$usdatum est nosse mVterium(*. - conhecimento do mistrio da&ru/, na pr3tica, s dado a poucas pessoas. #ara um homemsu$ir ao &alv3rio e a se dei:ar pregar na &ru/ com

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    @onge dos 4migos da &ru/ os orgulhosos e os sensuaisF

    O)Q 9e pois, algum quiser vir aps mim assim aniquilado ecruci=cado, que s se glori=que, como eu, na po$re/a, nashumilha%?es e nas dores de minha &ru/F a$neget semetipsum,renuncie a si mesmoF

    @onge da &ompanhia dos 4migos da &ru/ os sofredoresorgulhosos, os s3$ios do sculo, os grandes g1nios e os espritos

    fortes, que so teimosos e convencidos de suas lu/es e talentosF@onge daqui os grandes tagarelas, que fa/em muito rudo ecolhem apenas o fruto da vaidadeF @onge daqui os devotosorgulhosos e que levam para toda parte o Cquanto a mimdoorgulhoso @cifer, Cnon sum sicut ceteri (+0, que no podemsuportar que os censurem sem desculpar2se, que os ataquemsem defender2se, que os re$ai:em sem e:altar2seF

    ende $em cuidado para no admitir em vossa companhia os

    delicados e sensuais, que temem a menor picadela, que sequei:am de mnima dor, que nunca provaram a crina, o cilcio, adisciplina e, entre as suas devo%?es em moda, misturam a maisdisfar%ada e re=nada delicade/a e falta de morti=ca%o.

    L-49 EA#@I&4I!49

    (*0 Esta frase, indita pelo menos nas edi%?es que vieram at ns, foie:trada das cita%?es da C&arta feitas por #icot de &loriviWre, em sua C!idade 9. @us 7aria Xrignion de 7ontfort, p. *SM.

    (*P - pequeno nmero dos eleitos, de restri%o verdadeiramenteassustadora, que aqui avala o santo autor, no lan%a em o nmero dos

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    rpro$os a imensa multido dos cristos menos perfeitos, que amisericrdia divina quer, entretanto, salvar. 9egundo o di/ o prprio7ontfort, trata2se da elite que escolhe o caminho seguro da cru/. - profetacitado (Is. N, )N anuncia o reagrupamento dos udeus em sua p3tria.

    (* 7at., )*, )).

    (*S II 7ac., ), *8 C;e cora%o largo e de $om grado.

    (*M 9l., N), .

    (+U 9l., *M5 He$r., )U, 2M.

    (+) 9l., *M, M.

    (+N 9a$., S, N.

    (+* @uc., )N, 0U. 2 -s comentadores modernos, cercando de mais perto osentido destas palavras, concordam em ver nelas e:pressa a angstia do9alvador diante da perspectiva da #ai:o. @onge de enfraquecer opensamento de 7ontfort, esta interpreta%o d32lhe ainda mais for%a,su$stituindo ao deseo da cru/ a tortura que oprime o seu cora%o pelaviso contnua dessa cru/, que escolheu para nossa salva%o.

    (++ He$., )N, N.

    (+0 CLo sou como os outros... so as palavras do fariseu8 @uc., )S,N.

    II arte $ Carta aos %migos da Cru& de '(o )u*s +aria de

    +o,tfortII Parte

    da publicao

    Aos Amios da "ru8

    Itroduo

    ueridos 4migos da &ru/,

    O)Q

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    Hoe, entretanto, ltimo dia de meu retiro, saio, por assim di/er,da atra%o do meu interior, para tra%ar neste papel alguns levesdardos da &ru/, para com eles atravessar vossos cora%?es.#rouvesse a ;eus fosse necess3rio, para acer32los, o sangue deminhas veias em lugar da tinta de minha penaF 7as, ai de mimFmesmo se ele fosse necess3rio, por demais criminoso. ue oEsprito do ;eus vivo sea, pois, a vida, a for%a e o teor destacarta5 que sua un%o sea a tinta de meu tinteiro5 que a divina&ru/ sea minha pena e o vosso cora%o meu papelF(N

    Primeira Parte

    &:cel;cia da

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    tra=car e ganhar ouro e prata5 uni vossos tra$alhos paraconquistar os tesouros da eternidade, encerrados na &ru/. -sli$ertinos se unem para divertir2se5 uni2vos pra sofrer.

    1, - =rade8a do Nome de Amios da "ru8

    4 Este nome grande e glorioso

    O*Q &hamai2vos 4migos da &ru/. &omo grande esse nomeF&onfesso2vos que ele me encanta e deslum$ra. mais $rilhanteque o sol, mais elevado que os cus, mais glorioso e maispomposo que os ttulos mais magn=cos dos reis e dosimperadores. o grande nome de

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    atravessado e co$erto da prpura de seu sangue. ;ada a suae:tra%o sangrenta, s respira cru/, sangue e morte ao mundo,B carne e ao pecado, para estar totalmente oculto, aqui na terra,com Loestareis, sem o pensar, no caminho da perdi%o> 9a$eis $emque h3 um caminho que parece ao homem reto e seguro, e quecondu/ B morte>

    OPQ ;istinguis $em a vo/ de ;eus e de sua gra%a da vo/ domundo e da nature/a> -uvs $em a vo/ de ;eus, nosso #ai, que,depois de ter dado sua trplice maldi%o a todos os que seguem

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    as concupisc1ncias do mundo8 vae, vae, vae ha$itanti$us interra ()), grita2vos amorosamente, estendendo2vos os $ra%os8C9eparamini, popule meus()N. 9eparai2vos, meu povoescolhido, queridos 4migos da &ru/ de meu Kilho5 separai2vosdos mundanos, malditos por minha 7aestade, e:comungadospor meu Kilho ()* e condenados pelo meu Esprito 9anto ()+.omai cuidado para no vos sentardes em sua cadeira todaempestada, no sigais os seus conselhos, nem mesmo pareisem seu caminho ()0. Kugi do meio da grande e infameDa$il6nia ()P5 no escuteis outra vo/ e no sigais outraspegadas que no as de meu Kilho $em amado, que vos dei paraque fosse vosso caminho, vossa verdade, vossa vida () evosso modelo8 CIpsum audite()S.

    -uvs o am3vel

    2, - Os Dois Partidos

    4 - partido de

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    marginados de pra/eres e divertimentos, co$ertos de ouro e deprata (NN.

    D Esprito totalmente oposto dos dois partidos.

    OMQ Y direita, o re$anhosinho que segue a

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    meu esprito, me a$andonaram e despre/aram, tornando2seinimigos de minha cru/F (N 2 Lumquid et vos vultis a$ire>(NSuereis, vs tam$m, a$andonar2me, fugindo da minha &ru/,como os mundanos, que nisto so outros tantos anticristos8antichristi multi> (NM uereis en=m, conformar2vos ao sculopresente (*U, despre/ar a po$re/a de minha &ru/, para correraps as rique/as> Evitar a dor de minha &ru/ para procurar aospra/eres> -diar as humilha%?es de minha &ru/, para am$icionaras honras> enho, na apar1ncia, muitos amigos que me fa/emprotestos de amor, e que, no fundo, me odeiam, pois no amamminha &ru/5 muitos amigos de minha mesa e pouqussimosamigos de minha &ru/ (*)

    O)NQ 4 este apelo amoroso de

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    (+ 9ois uma ra%a eleita, um sacerdcio real, uma na%o santa, um povo que;eus formou(I #edro, N2M. Estas palavras inspiradas, que caracteri/am opovo cristo em sua su$lime voca%o, 7ontfort as aplica especialmente aessa elite que seus discpulos devem constituir. CLa literatura espiritualpoucas p3ginas tem tanto $rilho quanto aquela em que ele se esfor%a parade=nir o que um 4migo da &ru/. (7ons. !illepelet, $ispo de Lantes.C&arta de uaresma, )M+N.

    (0 Kil., *, NU.

    (P 7ontfort, tal como 9o Krancisco de 4ssis, tinha um cora%o apai:onadopela $ele/a e, em sua gruta de 7ervent, cantou deliciosamente a nature/a.Lo prende, porm, a ela a sua alma8 ama2a to somente na medida emque ela o eleva a una a ;eus.

    ( 4plica%o de dois nomes dados ao ltimo =lho do #atriarca8 um por suame Raquel, outro por seu pai

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    (NN Este quadro dos dois partidos o coment3rio e:ato da li%o do divino7estre8 C- caminho que condu/ B perdi%o espa%oso e so numerosos osque nele entram. 4 via que condu/ B vida ... estreita, e pequeno onmero dos que a encontram (7at., !II. )*,)+

    (N* Esta palavras dos discspulos de

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    I;9&IR74L;4;E ;-9 ;EKEL9-RE9 ;4 94XR4;4 &R"Z

    EA#@I&4[\- D]9I&4 4-9

    "E ;E9E

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    ovens ao e:emplo de 7aria so este sinal visvel da defesa dacastidade e modstia catlica.

    am$m encontramos um e:pressivo crescimento derapa/es e mo%as, que esto cada ve/ mais $uscando na Igrea

    uma forma%o mais slida vislum$rando no futuro no todistante ser um pai ou me de famlia catlica, no verdadeirosentido da palavra, ou dependendo da voca%o um futuro padre=el, que $usca a santidade para santi=car seu re$anho, ou navida consagrada e religiosa.

    &omo alegra tam$m ao 9agrado &ora%o de

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    ;eus. o amor a &risto e a Igrea a nossa maior arma e a &ru/ onosso estandarte, o estandarte da vitria so$re todo e qualquermal.

    -s con=o, amados irmos, a prote%o de 9o