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LEIA NO PANORAMA GERAL Parabéns, extensionistas rurais LEIA NESTA EDIÇÃO Uva: Com antecipação, inicia a colheita da variedade Niágara na Serra Gaúcha Nº 1.218 6 de dezembro de 2012 Aqui você encontra: Panorama geral Condições meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos preços semanais Emater/RS-Ascar Rua Botafogo, 1051 90150-053 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 2125-3144 Fax: (51) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento - GPL Núcleo de Informações, Análise e Planejamento - NIP Impresso na Emater/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte Informativo Conjuntural - Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. PANORAMA GERAL Parabéns, extensionistas rurais No dia 6 de dezembro de 1948, o Governo de Minas Gerais criou a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), introduzindo, no Brasil, a ideia extensionista, com o objetivo de trabalhar pela promoção do homem do campo. Desde então, comemora-se em todo o país o Dia Nacional da Extensão Rural. No Rio Grande do Sul, os serviços oficiais de assistência técnica e social e de extensão rural (Ater) tiveram início em 1955, com a fundação da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (Ascar). Atualmente, a Instituição está presente em 492 dos 496 municípios, atendendo mais de 220 mil famílias de agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, assentados da reforma agrária, descendentes de quilombos e indígenas, tendo realizado, nos dois últimos anos, 2,5 milhões de atendimentos às famílias rurais, através de 500 mil visitas, 500 mil atendimentos técnicos, 37 mil reuniões e 35 mil eventos técnicos. No Brasil, após um período de desmonte do sistema, em 1989, o serviço de Ater está se reestruturando, inclusive com discussões sobre a criação de um organismo nacional de Ater. O mesmo fenômeno pode ser percebido no Rio Grande do Sul, onde está em curso um processo de fortalecimento e recuperação da extensão rural. Somente de 2011 até agora, foram realizadas 597 contratações, sendo 329 ampliações do quadro e 268 reposições, o que significa uma renovação da capacidade operativa da Emater/RS-Ascar. Cabe também destacar o grande empenho na qualificação permanente do quadro funcional da Instituição, através de cursos de curta e média duração. Graças ao esforço dos extensionistas - reconhecido tanto pela sociedade quanto pelo Governo do Estado -, tem-se conseguido ampliar e qualificar os serviços prestados pela Emater/RS-Ascar a todos seus públicos assistidos, inclusive àqueles historicamente excluídos das políticas públicas, como uma significativa parcela da população em situação de vulnerabilidade social. A natureza do trabalho dos cerca de 2.300 extensionistas da Emater/RS-Ascar não está ligada apenas à melhoria das questões técnico-produtivas nas propriedade, mas, sobretudo, representa a integração entre o desenvolvimento econômico e social no meio rural, sem perder de vista a necessidade cada vez maior de garantir a produção de alimentos saudáveis, especialmente sem a utilização de agrotóxicos. Só temos a agradecer àqueles que, diariamente, levam os seus saberes e conhecimentos à vida de nossos assistidos e que, muitas vezes, acabam se tornando amigos, parceiros e companheiros de lida no dia a dia. Parabéns, extensionistas! A Diretoria da Emater/RS-Ascar

Informativo Conjuntural 1218 de 06 de dezembro de …...todos os documentos exigidos no edital e que apresentem preços de venda dos produtos compatíveis com o mercado. Selecionada

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LEIA NO PANORAM A GERAL • Parabéns, extensionistas rurais LEIA NESTA EDIÇÃO

• Uva: Com antecipação, inicia a colheita da variedade Niágara na Serra Gaúcha

Nº 1.218 6 de dezembro de 2012

Aqui você encontra:

� Panorama geral

� Condições meteorológicas

� Grãos

� Hortigranjeiros

� Criações

� Análise dos preços semanais

Emater/RS-Ascar Rua Botafogo, 1051 90150-053 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 2125-3144 Fax: (51) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento - GPL Núcleo de Informações, Análise e Planejamento - NIP Impresso na Emater/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

Informativo Conjuntural - Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões.

PANORAM A GERAL

Parabéns, extensionistas rurais

No dia 6 de dezembro de 1948, o Governo de Minas Gerais criou a

Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), introduzindo, no Brasil, a

ideia extensionista, com o objetivo de trabalhar pela promoção do homem do

campo. Desde então, comemora-se em todo o país o Dia Nacional da

Extensão Rural. No Rio Grande do Sul, os serviços oficiais de assistência

técnica e social e de extensão rural (Ater) tiveram início em 1955, com a

fundação da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (Ascar).

Atualmente, a Instituição está presente em 492 dos 496 municípios, atendendo

mais de 220 mil famílias de agricultores e pecuaristas familiares, pescadores

artesanais, assentados da reforma agrária, descendentes de quilombos e

indígenas, tendo realizado, nos dois últimos anos, 2,5 milhões de

atendimentos às famílias rurais, através de 500 mil visitas, 500 mil

atendimentos técnicos, 37 mil reuniões e 35 mil eventos técnicos.

No Brasil, após um período de desmonte do sistema, em 1989, o serviço de

Ater está se reestruturando, inclusive com discussões sobre a criação de um

organismo nacional de Ater. O mesmo fenômeno pode ser percebido no Rio

Grande do Sul, onde está em curso um processo de fortalecimento e

recuperação da extensão rural. Somente de 2011 até agora, foram realizadas

597 contratações, sendo 329 ampliações do quadro e 268 reposições, o que

significa uma renovação da capacidade operativa da Emater/RS-Ascar. Cabe

também destacar o grande empenho na qualificação permanente do quadro

funcional da Instituição, através de cursos de curta e média duração.

Graças ao esforço dos extensionistas - reconhecido tanto pela sociedade

quanto pelo Governo do Estado -, tem-se conseguido ampliar e qualificar os

serviços prestados pela Emater/RS-Ascar a todos seus públicos assistidos,

inclusive àqueles historicamente excluídos das políticas públicas, como uma

significativa parcela da população em situação de vulnerabilidade social.

A natureza do trabalho dos cerca de 2.300 extensionistas da Emater/RS-Ascar

não está ligada apenas à melhoria das questões técnico-produtivas nas

propriedade, mas, sobretudo, representa a integração entre o desenvolvimento

econômico e social no meio rural, sem perder de vista a necessidade cada vez

maior de garantir a produção de alimentos saudáveis, especialmente sem a

utilização de agrotóxicos.

Só temos a agradecer àqueles que, diariamente, levam os seus saberes e

conhecimentos à vida de nossos assistidos e que, muitas vezes, acabam se

tornando amigos, parceiros e companheiros de lida no dia a dia. Parabéns,

extensionistas!

A Diretoria da Emater/RS-Ascar

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BB DISPONIBILIZA R$ 500 MILHÕES PARA CUSTEIO ANTECIPADO DAS LAVOURAS DE TRIGO

O Banco do Brasil (BB) disponibiliza recursos da ordem de R$ 500 milhões para custeio antecipado das lavouras de trigo para plantio em 2013. A medida faz parte da estratégia de garantir aos produtores a possibilidade de obter melhores preços na aquisição dos insumos necessários para a formação das lavouras de inverno, especialmente de trigo, permitindo maior remuneração para a atividade. A rede de agências do Banco já está apta a prestar o atendimento aos produtores rurais e suas cooperativas, de forma a assegurar a chegada tempestiva dos recursos ao setor produtivo. Estão disponíveis financiamentos com taxas controladas do crédito rural, de 5% a.a., para os produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e, de 5,5% a.a., para os demais produtores. Para atendimento de eventuais necessidades que extrapolem os limites com recursos controlados, está disponível também linha de crédito para custeio agrícola com recursos livres da Poupança Rural, com taxas adequadas para financiar a atividade. Com essa medida, o Banco do Brasil espera viabilizar melhores condições de custo aos produtores e suas cooperativas, ampliando o rendimento em toda a cadeia produtiva do trigo.

Fonte: Agrolink

COMPRA INSTITUCIONAL VIA PAA FACILITA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS DA AGRICULTURA

FAMILIAR

Alimentos produzidos pelas mãos dos agricultores familiares poderão estar presentes nas refeições fornecidas nos restaurantes universitários, unidades prisionais, hospitais e academias de polícia. Para atender as demandas alimentícias regulares dessas instituições, órgãos municipais, estaduais e federais poderão comprar, por meio da nova modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), produtos da agricultura familiar com dispensa de licitação, ampliando as oportunidades de mercado para esse setor. Os agricultores familiares, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades indígenas e integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais podem fornecer produtos pelo "PAA Compra Institucional", desde que façam parte de organizações detentoras de DAP Pessoa Jurídica (Declaração de Aptidão ao Pronaf). Cada família

pode vender até R$ 8 mil por ano, independentemente de fornecerem para as outras modalidades do PAA e para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O primeiro passo para comprar pelo Programa na nova modalidade é a elaboração do edital de chamada pública. Para facilitar, o órgão comprador pode solicitar à Secretaria de Agricultura, à empresa de assistência técnica e extensão rural local ou ao sindicato dos trabalhadores rurais um mapeamento do que produz a agricultura familiar na região, identificando produtos, quantidade e época da colheita. A partir daí, a chamada pública deve ser amplamente divulgada em locais públicos de fácil acesso às organizações de agricultores familiares. A compra é feita com recursos da própria instituição. As organizações de agricultores familiares devem elaborar propostas de venda de acordo com os critérios estabelecidos no edital de chamada pública. Durante a seleção, o órgão comprador habilitará as propostas que contenham todos os documentos exigidos no edital e que apresentem preços de venda dos produtos compatíveis com o mercado. Selecionada a proposta, comprador e fornecedor assinam contrato de compra e venda.

Fonte: Portal do MDA

COMISSÃO NACIONAL IRÁ FORTALECER AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA

Instalou-se a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), cuja Secretaria-Executiva cabe à Secretaria-Geral da Presidência da República, e é formada por representantes de 14 órgãos e entidades do executivo federal; e por 14 entidades titulares e 14 entidades suplentes, representantes da sociedade civil. O colegiado tem por objetivo promover a participação da sociedade na elaboração e no acompanhamento do Plano e Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). A instância é importante para resolver entraves para a produção agroecológica e a consolidação dessa Política nacional, formalizada pelo Governo federal a partir de decreto, em agosto deste ano. É um espaço formal de diálogo entre Governo e sociedade civil, com o objetivo de avançar na construção de políticas públicas para esse setor da produção, bem como para integrar com o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronampo) e articular com a produção de conhecimento, por meio da assistência técnica e extensão rural ligada à pesquisa. Os três eixos principais a serem conduzidos são: produção, distribuição e

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consumo, visando mudar uma cultura de produção convencional e estabelecer condições para que os preços dos produtos orgânicos sejam mais acessíveis. A PNAPO prevê a elaboração de um plano com metas e prazos a serem cumpridos pelo Governo federal e determina elementos como a concessão de crédito, seguro, assistência técnica e pesquisa para ampliar a produção de base agroecológica no Brasil.

Fonte: MDA

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA SEMANA DE 30/11 A 06/12/2012

No período compreendido entre 30 de novembro e 6 de dezembro, a distribuição da chuva novamente ocorreu de forma irregular na maior parte do RS. Entre os dias 30/11 (sexta-feira) e 02/12 (sábado), a passagem de uma frente fria provocou chuva, principalmente na Metade Oeste. Já entre os dias 02/12 (domingo) e 04/12 (terça-feira), o ingresso de uma massa de ar quente determinou a elevação das temperaturas, que superaram os 30°C na maioria das regiões. No dia 05/12 (quarta-feira), o deslocamento de uma área de baixa pressão, novamente gerou instabilidade e provocou chuva no Oeste e no Norte do Estado. Na maioria das localidades, os volumes foram baixos, principalmente na Campanha, Zona Sul e na faixa Leste. No extremo Sul, na região Central e no Oeste gaúcho, os totais foram mais significativos e oscilaram entre 20 mm e 45 mm. Os maiores valores observados nas estações do INMET ocorreram em Santa Rosa (53 mm), Chuí (58 mm), Uruguaiana (64 mm), Alegrete (67 mm), Soledade (79 mm) e Cruz Alta (81 mm). A temperatura apresentou um comportamento típico da primavera, com grande amplitude térmica. O menor valor registrado de temperatura mínima ocorreu no dia 03/12 (segunda-feira), em São José dos Ausentes (12,4°C); no mesmo dia, também foi observado o maior valor de temperatura máxima em Campo Bom (38°C).

PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA A SEMANA DE

07 A 13/12/2012

A previsão meteorológica para o período de 7 a 13 de dezembro indica a ocorrência de chuva regular e a persistência das temperaturas elevadas na maior parte do RS. Entre os dias 7 e 8, a passagem de uma nova frente vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais, rajadas de vento e eventual queda de granizo. Entre os dias 9 e 10, o ingresso de uma massa de ar quente vai favorecer a elevação das temperaturas, e na maioria das áreas os valores oscilarão em torno de 30°C, e que deverão variar entre 33°C e 35°C nas Missões, na Campanha, na faixa Central e na região Metropolitana. Durante a segunda-feira (10/12), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva na maior parte do RS, principalmente no período da noite. Nos dias 11, 12 e 13, o forte calor e a alta umidade provocarão chuva em forma de pancadas em todas as regiões. De forma geral, os volumes acumulados deverão variar entre 30 mm e 50 mm, porém, em algumas áreas da Serra do Nordeste, Planalto Médio e Vale do Uruguai, os volumes acumulados deverão oscilar entre 60 mm e 80 mm, e poderão ser registrados totais superiores a 100 mm no extremo Norte gaúcho.

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Fonte: CEMETRS-Fepagro

GRÃOS Arroz - A safra 2013 está praticamente toda plantada, restando poucas e pequenas áreas para sua total finalização. Com a umidade em níveis satisfatórios, as sementes lançadas ao solo germinam sem maiores dificuldade, resultando em um bom padrão para as lavouras. Nas mais adiantadas, os agricultores controlam a irrigação e iniciam a aplicação de adubos em cobertura, visando garantir uma boa produtividade.

Fases da cultura no RS - Arroz

Safra atual Safra anterior

Média*

Em 06/12

Em 29/11

Em 06/12

Em 29/11

Plantio 98% 95% 98% 95% Germinação/Des. veget. 96% 90% 95% 92%

Fonte: Emater/RS-Ascar *média 2008-12 Na comercialização, o preço médio da saca de 50 kg teve pequeno recuo durante a semana, passando para R$ 37,04. Mesmo assim, as atuais cotações estão bem acima das praticadas em anos anteriores nesta mesma época.

Feijão - A cultura encontra-se em final de plantio, restando somente 2% da área prevista de cerca de 55,4 mil hectares a serem semeados, apresentando-se majoritariamente na fase de floração, com 30% e, iniciando a colheita nas lavouras implantadas no cedo. A produtividade ainda se mantém dentro das expectativas iniciais, mas verificando-se em algumas lavouras qualidade apenas regular (grãos miúdos) devido à escassez de umidade durante o mês de novembro/2012.

Fases da cultura no RS - Feijão 1ª safra

Safra atual Safra anterior Média*

Em 06/12

Em 29/11

Em 06/12

Em 06/12

Plantio 98% 90% 98% 98% Germinação/Des. veget. 28% 40% 30% 28% Floração 30% 27% 30% 31% Enchimento de grãos 25% 14% 20% 26% Maduro e por colher 9% 5% 9% 8% Colhido 6% 2% 5% 5%

Fonte: Emater/RS-Ascar *média 2008-12 A comercialização ainda é pequena no RS, em decorrência do início da colheita. Os negócios continuam mantendo tendência de alta, ocasionada por pequenos aumentos semanais. Nessa semana, a saca de 60 kg do feijão-preto chegou a R$ 107,00, subindo 0,17% em relação à anterior e estando 25,7% acima do valor da média geral histórica para o mesmo período.

-1,12 -1,12

35,23

24,1326,63

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média dezembro

%

Variação percentual em relação à...

Preço Médio Arroz em 06 dezembro = R$ 37,04 (50 kg)

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

Na semana Semanapassada

Mêsanterior

Anoanterior

Média geral Médiadezembro

37,04 37,46 37,46

27,39

29,84 29,25

R$

Arroz - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 50kg

Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal Ano Anterior e Médias (2008-2012): Corrigidas IGP-DI

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Milho - O milho foi outra cultura que se beneficiou com as boas condições de umidade e avançou em relação à área semeada, chegando nesta semana a 85% do total previsto. A partir de agora, os produtores começarão a se preocupar com mais intensidade em relação às condições climáticas, uma vez que, neste mês, é quando se concentra o maior percentual de lavouras nas fases críticas de floração e enchimento de grãos, que no momento alcançam, em conjunto, 41% do total.

Fases da cultura no RS - Milho

Safra atual Safra

anterior Média*

Em 06/12

Em 29/11

Em 06/12

Em 06/12

Plantio 85% 80% 78% 78% Germinação/Des. veget. 44% 50% 45% 43% Floração 21% 15% 21% 20% Enchimento de grãos 20% 15% 10% 8%

Fonte: Emater/RS-Ascar *média 2008-12 Em termos de preço, o grão segue em tendência de alta, com a saca de 60 kg alcançando, nesta semana, em âmbito estadual, uma cotação média

de R$ 29,05, uma valorização de 2,29% durante o período. Soja - O plantio da soja teve significativo avanço durante o período, chegando a 86% do total, contra os 50% registrados há apenas uma semana. De maneira geral, as lavoras apresentam bom aspecto e não são reportados problemas quanto a pragas e moléstias.

Fases da cultura no RS - Soja

Safra atual Safra

anterior Média*

Em 29/11

Em 29/11

Em 06/12

Em 06/12

Plantio 86% 50% 100% 99% Germinação/Des. veget. 82% 47% 85% 89%

Fonte: Emater/RS-Ascar *média 2008-12 O grão segue com boa procura, o que mantém as cotações em alta. Nesta semana, a saca de 60 kg teve um aumento de 1,24% em relação à semana passada, chegando aos atuais R$ 67,12.

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Nasemana

Semanapassada

Mêsanterior

Anoanterior

Médiageral

Médiadezembro

29,0528,40 28,00

27,9027,90

24,27

R$

Milho - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 60kg

Obs:Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal Ano Anterior e Médias (2008-2012): Corrigidas IGP-DI

2,293,75

4,12 4,12

19,70

-5

0

5

10

15

20

25

30

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média dezembro

%

Variação percentual em relação à...

Preço Médio Milho em 06 de dezembro = R$ 29,05 (60 kg)

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

110,00

Nasemana

Semanapassada

Mêsanterior

Anoanterior

Médiageral

Médiadezembro

107,00 106,82 105,00

75,63

85,12 88,25

R$

Feijão - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 60 kg

Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal Ano Anterior e Médias (2008-2012): Corrigidas IGP-DI

0,171,90

41,48

25,70

21,25

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média dezembro

%

Variação percentual em relação à...

Preço Médio Feijão em 06 de dezembr = R$ 107,00''''''''''''

(60kg)

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Trigo - A colheita está praticamente concluída, restando pequenas áreas para sua finalização. Os rendimentos, assim como a qualidade inferior dos grãos, têm se mantido dentro dos patamares já divulgados. Todavia, estes ainda poderão ser modificados quando da finalização da colheita e de possíveis correções relativas à apuração final da safra.

Fases da cultura no RS - Trigo

Safra atual Safra anterior Média*

Em 29/11

Em 29/11

Em 06/12

Em 06/12

Plantio 100% 100% 100% 100% Germinação/Des. veget. 0% 0% 0% 0% Floração 0% 0% 0% 0% Enchimento de grãos 0% 0% 0% 02% Maduro e por colher 2% 4% 0% 2% Colhido 98% 96% 100 98%

Fonte: Emater/RS-Ascar *média 2007-11 O preço médio da saca de 60 kg manteve-se praticamente estável, valendo para o produtor R$ 30,88.

HORTIGRANJEIROS

Fruticultura Morango - Safra encaminha-se para a conclusão da colheita no Sul do Estado, apresentando os pomares bastante carregados e com frutas de muito boa aparência e sabor, porém, de calibre pequeno. Na várzea do Rio Caí, também vão para a mesma direção as áreas implantadas com variedades de dias curtos; as de dias neutros continuam em forte produção. Na região serrana, ambos os grupos encontram-se ainda em franca produção. Condições climáticas traduzem em todas as regiões a necessidade de grande demanda de suprimento hídrico e, por outro lado, tratamentos fitossanitários em intensidade bem aquém do tradicional. Mercado em ritmo lento, reflexo da oferta abundante da fruta. No Sul, preços variam de R$ 2,00 o quilo para fruta a granel e indústria, chegando a R$ 4,00 para venda direta ao consumidor. No Vale do Caí e na Serra, cotações para morango embalado oscilando entre R$ 4,00 e R$ 5,00/kg.

1,24 1,47

51,2448,50

44,47

-15

-5

5

15

25

35

45

55

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média dezembro

%

Variação percentual em relação à...

Preço Médio Soja em 06 de dezembro = R$ 67,12 (60 kg)

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Na semana Semanapassada

Mêsanterior

Ano anterior Média geral Médiadezembro

30,88 30,73 30,43

26,23

28,35

25,99

R$

Trigo - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 60 kg

Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal Ano Anterior e Médias (2007-2011): Corrigidas IGP-DI

0,49

1,48

17,73

8,92

18,81

-5

0

5

10

15

20

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média dezembro

%

Variação percentual em relação à...

Preço Médio Trigo em 06 de dezembro = R$ 30,88 (60 kg)

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Uva - Inicia a colheita da variedade niágara destinada para mesa, estando 25 dias antecipada pelos efeitos do quadro climático do inverno e primavera. Frutas de boa coloração e sabor, além da produtividade dentro da média histórica. Plantas em muito bom estado, requerendo poucas intervenções para preservação da sanidade. Na Serra, plantas demonstrando efeitos do veranico de novembro e calor e ventos frequentes, manifestando estagnação no crescimento dos sarmentos e enchimento das bagas. Cultivares viníferos superprecoces, como o Chardonay, em adiantado estado de maturação, preocupando viticultores e cantineiros quanto à colheita e à necessidade de industrialização em período bem antecipado ao tradicional. Bordô, uma das principais variedade agricultadas no pago gaúcho, iniciando a colorir as bagas, também revelando antecipação do ciclo. Valores percebidos em R$/kg: Vênus R$ 1,50; Niágara R$ 2,50.

Maçã - Principia a colheita da safra, através de materiais superprecoces como Eva e Julieta, agricultados nos mesoclimas mais quentes do solo gaúcho. Plantas com boa sanidade, carga elevada e frutos, embora de calibre um pouco inferior ao esperado, mostram-se com ótima coloração e sabor. Nos pomares das variedades mais tradicionais - Fugi e Gala, cultivadas em altitudes maiores, encaminha-se para a conclusão a prática do raleio de frutos. Tratamentos fitossanitários em número abaixo da tradicional, decorrência do clima seco e ventos constantes. Pomares com raleio concluído recebendo adubação de cobertura. Cotação média do quilograma: R$ 1,80.

Oliveira - Fase de enchimento de frutas, após uma abundante florada e bom pegamento de frutos. Plantas desenvolvendo-se bem, demonstrando bom vigor e muito boa sanidade, bastante favorecidas pelas condições meteorológicas ocorridas durante o mês de novembro. Área da olivicultura na região meridional do Estado vem sendo incrementada, havendo perspectivas de instalação de agroindústrias de extração de azeite nos municípios produtores de azeitonas.

Olericultura

Batata - Outra cultura que envereda para o princípio da colheita da safra atual, através dos materiais mais precoces e cultivados em locais de clima mais quente, apresentando batatas de bom aspecto e tamanho, proporcionando

produtividades dentro das médias esperadas. Lavouras em bom estado, com desenvolvimento normal e plantas sadias. Muitos bataticultores recorrendo à suplementação hídrica e garantindo um alto padrão dos batatais. Maior parte da cultura encontra-se em florescimento e enchimento dos tubérculos, favorecida pela intensa insolação a alto calor. Mercado demandando produto e remunerando satisfatoriamente os produtores, com médias de R$ 60,00 o saco de 50 kg. Cebola - Período de forte atividades na colheita da safra, bastante beneficiadas pelos dias de sol, temperaturas altas e ventos constantes, condições essas ideais para a manutenção da sanidade e a pré-cura dos bulbos. Litoral médio e parte meridional do RS encaminhando-se para a conclusão do recolhimento das lavouras. Rendimentos melhorando sensivelmente, porém, ainda muito abaixo das médias esperadas. A cura, tanto a campo, procedimento usual no litoral médio e zona meridional, tanto quanto nos galpões, exclusivo modo da região serrana, desenrolando-se de forma rápida e segura, traduzindo-se em bulbos de alta qualidade. Preços médios praticados junto aos cebolicultores por quilograma: na Serra - R$ 0,70; e Sul - R$ 0,30 e R$ 0,60 para bulbos de segunda e primeira, respectivamente. Alho - Também nessa cultura, o clima perfez uma semana de intensificação na prática de recolhimento das lavouras, alcançando 40% da área cultivada de 1.500 ha. Rendimentos e qualidade dos bulbos mantêm-se constantes aos verificados na semana anterior. Tanto aquele como esta com frequentes e intensas variações, às vezes dentro da mesma lavoura. Mercado bastante demandante, principalmente por bulbos de boa qualidade, sendo bem remunerados. Estáveis, mantêm-se as cotações, porém, a apreensão dominante junto aos alhicultores é quanto ao posicionamento e à valoração que o mercado estará ofertando para o produto que está sendo colhido e estacado no momento.

Comercialização de hortigranjeiros Na Ceasa/RS de Porto Alegre, dos 35 principais produtos analisados em relação a preços pela Gerência Técnica, no período entre os dias 27/11 e 04/12/2012, 24 mantiveram-se estáveis, quatro com majoração e sete em baixa:

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Produtos em alta 27/11/12 (R$)

04/12//12 (R$)

Aumento (%)

Abacate esp. - kg 3,50 4,00 14,29

Maçã R. Delicious - kg 3,89 4,44 3,18

Repolho-verde - kg 0,77 0,89 15,58

Vagem - kg 2,50 3,00 20,00

Produtos em baixa 27/11/12

(R$) 04/12/12

(R$) % de Baixa

Limão-tahiti - kg 3,00 2,77 7,67

Brócolis híbridos - un 2,50 2,08 16,80

Moranga-cabotiá - kg 0,90 0,83 7,78

Pepino salada - kg 1,50 1,39 7,33

Pimentão-verde - kg 4,00 3,75 6,25

Tomate-caqui LV - kg 4,00 1,75 56,25

Batata-branca esp. - kg

1,30 1,20 7,69

CRIAÇÕES Forrageiras - Os pecuaristas continuam realizando a semeadura das áreas com forrageiras de verão, sendo que as principais espécies são: sorgo-forrageiro, milheto, capim-sudão e tifton. Por outro lado, são incrementados o cultivo e a elaboração de silagem, especialmente de sorgo-forrageiro e milho. Até o momento, os solos apresentavam teores de umidade suficientes para a germinação e emergência das plântulas, mas o baixo volume de chuvas dos últimos dias tem preocupado os criadores de alguns municípios do Estado. Em algumas localidades, as semeaduras de forrageiras de verão foram suspensas, aguardando chuvas que paulatinamente voltaram a ocorrer em muitos municípios. Na região de Bagé, alguns produtores do município de Aceguá ainda estão elaborando feno de pastagens de azevém (gramínea anual de inverno) em final de ciclo, misturado com trevo ou cornichão (leguminosas perenes de inverno). Bovinocultura de corte - Nas regiões de Bagé e da Fronteira Oeste, os animais apresentam bom estado corporal, devido às boas condições dos campos nativos, que já começam a sentir os efeitos da estiagem. O estado sanitário do rebanho bovino de corte também é bom, mas já há aumento significativo da ocorrência de ectoparasitas, tais como mosca-do-chifre, carrapato e miíases (bicheiras). A época de vacinação contra a febre aftosa está finalizando na maioria das regiões produtoras do Estado.

Continua o período de nascimento de terneiros, que na maioria dos municípios a taxa já atinge entre 90 e 95%, estando próximo da conclusão. Continua alta a oferta de bovinos para abate, com preços abaixo do esperado pelos pecuaristas. Também é boa a oferta de gado de reposição, com preços mais baixos do que os obtidos no ano passado. Bovinocultura de leite - Na região de Santa Rosa, o clima tem favorecido o desenvolvimento vegetativo das pastagens anuais e perenes cultivadas de verão, as quais estão fornecendo boa quantidade de forragem para o pastoreio dos animais e gerando excedente de massa verde para a produção de feno. No entanto, as altas temperaturas do período continuam influenciando negativamente no conforto térmico dos animais, reduzindo sua performance leiteira. Produção de leite é considerada normal para época do ano, mas é prejudicada pelo forte calor e excesso de irradiação solar, que causa mal-estar aos animais, especialmente nas propriedades com arborização deficiente, com pouca sombra. Em alguns municípios, principalmente onde as temperaturas médias são mais elevadas, os criadores iniciaram o corte do milho para produção de silagem. Na região de Lajeado, as primeiras lavouras de milho para silagem já começaram a ser colhidas e com bom rendimento, inclusive algumas sendo vendidas ao preço de R$ 2.000,00 por hectare. As chuvas ocorridas durante o último final de semana amenizaram um pouco a situação das pastagens nativas e cultivadas que estavam rebrotando muito lentamente, especialmente as espécies anuais. Com relação às pastagens perenes, a taxa de brotação foi mais satisfatória porque a deficiência hídrica do período afetou menos seu desenvolvimento vegetativo. Algumas áreas cultivadas com milho estão sendo colhidas para produção de silagem e alguns produtores de leite estão semeando na mesma área com milho para uma segunda safra para produção de silagem. Os preços do leite mantêm-se estáveis, variando um pouco em função da quantidade e da qualidade que os produtores entregam aos laticínios. Na região de Erechim, a oferta de pasto melhorou no período, no entanto, ainda é pequena, porque as pastagens anuais de verão, de modo geral, estão no início de desenvolvimento. Por isso, os produtores estão utilizando mais alimentos conservados (silagem, feno etc.) e concentrados (grãos, farelos e ração) para alimentar os animais.

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No período, os preços por litro de leite recebidos pelos agricultores variaram entre R$ 0,58 e R$ 0,90, com tendência de estabilidade. A produção de leite nas regiões de Bagé e da Fronteira Oeste do Estado está estabilizada, com tendência de aumento pelo maior desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas que ainda não aconteceu pela pouca umidade do solo. O custo de produção aumenta em virtude do maior uso de rações, concentrados proteicos, silagem e feno, entre outros alimentos processados. O preço do leite, em média, na região, na semana que passou, foi de R$ 0,75/l. Nesta época do ano, os criadores intensificam as atividades de implantação das forrageiras de verão como: milheto, sorgo-forrageiro e capim-sudão para pastejo e corte, assim como de sorgo-forrageiro e milho para elaboração de silagem. Ovinocultura - O estado sanitário do rebanho ovino continua bom, com os produtores realizando a desverminação, pois o aumento da umidade e do calor favorece a disseminação das verminoses. A prática da esquila está em ritmo acelerado, com os ovinocultores aproveitando as condições climáticas favoráveis. Após a esquila, são observados o aumento no ganho de peso e o restabelecimento das condições corporais dos animais, especialmente o rebanho de cria. Devido à proximidade das festas de final de ano, na maioria das regiões, está havendo aumento na procura de animais tipo carne para comercialização. O valor mais praticado na região de Bagé é de R$ 3,50/kg/vivo e a comercialização de borregos, capões e cordeiros está aquecida, mesmo com as baixas nos preços pagos aos produtores. Na região de Santa Rosa, os produtores continuam realizando a tosquia dos animais, que estão apresentando boa qualidade de lã, sendo comercializada com preços médios de R$ 9,00 o quilo. A produtividade média dos animais esquilados apresentou uma média superior a 4 kg de velo por cabeça. Começam também a ser comercializados os cordeiros para abate com média de peso entre 17 e 20/kg/vivo. Cotação no período: ovelha - R$ 3,10 a R$ 3,20/kg/vivo; capão - R$ 3,50 a R$ 3,60/kg/vivo; cordeiro - R$ 3,80 a R$ 3,90/kg/vivo. Apicultura - Em alguns municípios da região de Santa Rosa, a produção de mel tende a ser menor do que a safra anterior, pois a florada da primavera foi severamente prejudicada pelas chuvas intensas que ocorreram durante os meses

de setembro e outubro/2012. Em alguns municípios, no entanto, onde esse evento não ocorreu com tal intensidade e as condições climáticas foram benéficas para o desenvolvimento da atividade apícola, a produtividade obtida é uma das maiores dos últimos anos. O mel colhido até o momento é de boa qualidade e o processo de comercialização está em pleno andamento e os preços obtidos foram considerados bons pelos apicultores. Na região de Erechim, os enxames apresentam bom desenvolvimento e são bastante populosos. No período, diminuiu a intensidade de enxameação, porém ainda são observados alguns enxames alojando-se em caixas, formando novas colmeias. A oferta de néctar e pólen é razoável, em razão das floradas de unha-de-gato e vassourão, a uva-do-japão ainda apresenta algumas flores nessa região, especialmente nos locais mais distantes do vale do Rio Uruguai e afluentes. Os apicultores estão realizando colheitas e incluindo melgueiras. As perspectivas de produção são boas. O preço do mel na venda direta ao consumidor varia entre R$ 6,00 e R$ 10,00/kg, e no atacado, os apicultores estão recebendo entre R$ 3,50 e R$ 5,00/kg. Suinocultura - O mercado da carne suína apresenta indicativos de melhora com a recente reabertura das exportações para a Rússia. No entanto, os suinocultores ainda continuam insatisfeitos com o retorno econômico da atividade, especialmente pelo alto custo de produção. O preço do quilograma de suíno vivo teve uma boa recuperação nos últimos períodos, em torno de 50%, saindo de R$ 1,90 para R$ 2,80/kg. No entanto, o milho na região de Erechim está sendo comercializado a um preço que varia de R$ 29,00 a R$ 35,00 por saca de 60 kg e o quilo do farelo de soja, entre R$ 1,30 e R$ 1,70. Os produtores integrados estão recebendo R$ 2,80 por quilo de suíno vivo.

Piscicultura - Com chuvas localizadas e de baixa intensidade, aliadas à elevação das temperaturas no período, as condições ambientais foram favoráveis para o desenvolvimento da piscicultura na maioria das regiões produtoras de peixes cultivados no Estado. Neste período, os criadores concentram seus trabalhos na adubação dos açudes e reservatórios e principalmente na alimentação dos peixes, predominantemente das carpas, visando à sua nutrição e ao aumento da fertilidade da água, que é o ambiente do peixe. Nesta próxima quinta-feira, na região de Erechim,

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estará ocorrendo mais uma fase de formação/qualificação técnica para produtores de peixes no município de Marcelino Ramos, envolvendo também os piscicultores dos municípios de Mariano Moro e Severiano de Almeida.

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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTO RES

PRODUTOS

UNIDADE

SEMANA ATUAL

06.DEZ.12

SEMANA ANTERIOR 29.NOV.12

MÊS ANTERIOR 08.NOV.12

ANO ANTERIOR 08.DEZ.11

MÉDIAS DOS VALORES DA SÉRIE HISTÓRICA 2007-2011

GERAL DEZEMBRO ARROZ 50 kg 37,04 37,46 37,46 27,39 29,84 29,25 FEIJÃO 60 kg 107,00 106,82 105,00 75,63 85,12 88,25 MILHO 60 kg 29,05 28,40 28,00 27,90 22,98 24,27 SOJA 60 kg 67,12 66,30 66,15 44,38 45,20 46,46 SORGO 60 kg 22,47 22,47 21,93 22,51 18,16 18,25 TRIGO 60 kg 30,88 30,73 30,43 26,23 28,35 25,99 BOI kg/v 3,19 3,18 3,14 3,52 3,00 3,03 VACA kg/v 2,86 2,85 2,83 3,18 2,70 2,75 SUÍNO kg/v 2,54 2,41 2,47 2,46 2,45 2,61 CORDEIRO kg/v 3,78 3,89 3,94 4,40 3,01 3,20 LEITE litro 0,72 0,72 0,73 0,74 0,65 0,63 P e r í o d o 03/12-07/12 26/11-30/11 05/11-09/11 05/12-09/12 - -

Fonte dos dados/elaboração : Emater/RS-Ascar, Gerência de Planejamento, Núcleo de Informações, Análises e Planejamento - NIP. Índice de correção: IGP-DI (FGV). NOTA: Semana atual, Semana anterior e Mês anterior são preços correntes. Ano anterior e Médias dos valores da série histórica são valores corrigidos. Média geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2007-2011 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais corrigidos, da série histórica 2007-2011. OBS.: 1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias. 2) Leite: preço bruto. 3) SI indica “Sem informação”. ST indica “Sem transação”.