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Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência Ano 7 - Nº 42 Dezembro de 2018 Propostas da ASBIN para a atividade de Inteligência Página 3 NESTA EDIÇÃO Novo grupo recebe valores da execução dos 3,17% Página 2 Associação presente em seminário sobre defesa e política externa Página 4 A Escola de Inteligência (Esint) da Abin anuncia novas ações de forta- lecimento da programação de cur- sos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Nos últimos dois anos a Escola esteve focada nas questões que envolvem as atividades da Abin, além de interagir com os órgãos do Sisbin. O diretor da Esint, Luiz Alberto Santos Sallaberry, explica que a instituição traba- lha dentro de um planejamento anual de capacitação. “A Escola é viva e dinâmica para atender as necessidades das supe- rintendências, das áreas específicas e dos órgãos do Sisbin. O compromisso principal é com o fortalecimento da Agência e com a qualificação dos servidores”, diz Sallaberry. A Esint oferece desde a formação inicial, passando por cursos de idiomas, até prepa- ração específica para os profissionais de In- teligência. Para tanto, mantém intercâmbio com escolas, centros de ensino, bibliotecas e outras organizações congêneres nacionais e estrangeiras. Pós-graduação Uma ação entre a Escola e quatro minis- térios resultou na criação do Curso de Gestão Integrada de Inteligência. A Aula Magna foi ministrada na sede da Agência, no dia 29 de agosto, e contou com a presença dos ministros do Gabinete de Segurança Institu- cional (GSI), Sergio Etchegoyen; da Defesa, Joaquim Silva e Luna; e da Segurança Pú- blica, Raul Jungmann; além do embaixador Alessandro Candeas – que representou o Ministério das Relações Exteriores (MRE). A especialização lato sensu capacitará Escola de Inteligência da Abin: um salto para o futuro Em entrevista exclusiva ao Jornal da ASBIN, o diretor da Escola de Inteligência (Esint), Luiz Alberto Santos Sallaberry, discorre sobre as próximas ações e desafios da instituição integrantes da Abin e de órgãos parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência em temas que requerem decisão e gestão integrada de Inteligência. Os alunos têm aulas, por exemplo, sobre gerenciamento colegiado de crises e atividades de Inteligência de Estado. A carga-horária é de 381 horas-aula e o curso vai até outubro de 2019. Para o diretor da Esint, a integração dos quatro ministérios na organização da pós- -graduação foi de grande importância para fortalecer o debate sobre a Inteligência. Novos colaboradores A Abin se prepara para receber 320 novos servidores nos cargos de Oficial de Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência, Agente de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência. Segundo a Agência, o aumento do número de servidoreds reforçará a atua- ção em questões estratégicas, fronteiras, proteção do conhecimento e contraterroris- mo. “A ampliação do quadro é fundamental para manter o acompanhamento de cená- rios estratégicos”, afirma Luiz Sallaberry. O curso de formação da nova turma de servidores começa em dezembro de 2018 e segue até o início de 2019. “Será uma capacitação para atender as especificida- des de cada carreira e um processo de edu- cação continuada, sempre com foco nas atividades da ASBIN”, explica Sallaberry.

Informativo da Associação dos Servidores da Agência ...files.asbin.org.br/newspaper/1df210850ac747238559eae67ba145f1.pdfdias. Na ação, discute-se o pagamento do reajuste de 3,17%,

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Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência

Ano 7 - Nº 42

Dezembro de 2018

Propostas da ASBIN para a atividade de Inteligência

Página 3

NESTA EDIÇÃONovo grupo recebe valores da execução dos 3,17%

Página 2

Associação presente em seminário sobre defesa e política externa

Página 4

A Escola de Inteligência (Esint) da Abin anuncia novas ações de forta-lecimento da programação de cur-

sos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Nos últimos dois anos a Escola esteve focada nas questões que envolvem as atividades da Abin, além de interagir com os órgãos do Sisbin.

O diretor da Esint, Luiz Alberto Santos Sallaberry, explica que a instituição traba-lha dentro de um planejamento anual de capacitação. “A Escola é viva e dinâmica para atender as necessidades das supe-rintendências, das áreas específicas e dos órgãos do Sisbin. O compromisso principal é com o fortalecimento da Agência e com a qualificação dos servidores”, diz Sallaberry.

A Esint oferece desde a formação inicial, passando por cursos de idiomas, até prepa-ração específica para os profissionais de In-teligência. Para tanto, mantém intercâmbio com escolas, centros de ensino, bibliotecas e outras organizações congêneres nacionais e estrangeiras.

Pós-graduaçãoUma ação entre a Escola e quatro minis-

térios resultou na criação do Curso de Gestão Integrada de Inteligência. A Aula Magna foi ministrada na sede da Agência, no dia 29 de agosto, e contou com a presença dos ministros do Gabinete de Segurança Institu-cional (GSI), Sergio Etchegoyen; da Defesa, Joaquim Silva e Luna; e da Segurança Pú-blica, Raul Jungmann; além do embaixador Alessandro Candeas – que representou o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A especialização lato sensu capacitará

Escola de Inteligência da Abin: um salto para o futuro

Em entrevista exclusiva ao Jornal da ASBIN, o diretor da Escola de Inteligência (Esint), Luiz Alberto Santos Sallaberry, discorre sobre as próximas ações e desafios da instituição

integrantes da Abin e de órgãos parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência em temas que requerem decisão e gestão integrada de Inteligência. Os alunos têm aulas, por exemplo, sobre gerenciamento colegiado de crises e atividades de Inteligência de Estado. A carga-horária é de 381 horas-aula e o curso vai até outubro de 2019.

Para o diretor da Esint, a integração dos quatro ministérios na organização da pós--graduação foi de grande importância para fortalecer o debate sobre a Inteligência.

Novos colaboradoresA Abin se prepara para receber 320

novos servidores nos cargos de Oficial de Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência, Agente de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência. Segundo a Agência, o aumento do número de servidoreds reforçará a atua-ção em questões estratégicas, fronteiras, proteção do conhecimento e contraterroris-

mo. “A ampliação do quadro é fundamental para manter o acompanhamento de cená-rios estratégicos”, afirma Luiz Sallaberry.

O curso de formação da nova turma de servidores começa em dezembro de 2018 e segue até o início de 2019. “Será uma capacitação para atender as especificida-des de cada carreira e um processo de edu-cação continuada, sempre com foco nas atividades da ASBIN”, explica Sallaberry.

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Jornal da ASBIN – Dezembro de 20182

Foi prolatado acórdão nos autos do Agravo de Instrumento n. 0707836-84.2018.8.07.0000, interposto pela AS-BIN, contra a decisão que indeferiu nosso pedido de tutela de urgência para declarar a ilegalidade/abusividade do reajuste anual de 19.94% nos planos de saúde da Geap.

Infelizmente, a 7ª Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) optou por seguir o entendimento majoritário da jurisprudência, cassou a antecipação de tutela recursal que havia sido concedida e negou provimento ao nosso recurso. A turma entendeu que a comprovação da ilegalidade/abusividade do reajuste autorizado pela Resolução Cnoad/Geap 269/2017 dependeria de dilação proba-tória, além do efetivo contraditório pela Geap, o que não seria possível na via do agravo de instrumento.

O atual posicionamento do Poder Judiciário sobre a questão dos reajustes é o de que a simples aparência de exces-sividade do percentual não é suficiente para comprovar a abusividade do plano. Ou seja, mesmo que o impacto do rea-juste aos beneficiários seja elevado, sem comprovação probatória, deve-se manter o índice que a entidade gestora do plano de saúde considerou imprescindível à sua

saúde financeira.Diante desse contexto, após diversas

discussões e análise, o escritório entendeu não ser estratégico recorrer da decisão que negou provimento ao agravo de instrumento da ASBIN. Isso porque a comprovação de abusividade, por meio de provas, perícias, testemunhas e afins só é possível durante a fase instrutória do processo originário, o que, no caso, ainda não ocorreu.

- Qual será o próximo passo adotado pelo escritório?

Tivemos o julgamento somente do agravo de instrumento (0707836-84.2018.8.07.0000). Nossa ação prin-cipal (0711361-71.2018.8.07.0001) segue normalmente. Isso é, ainda apre-sentaremos nossas provas e a questão será analisada e julgada em 1ª instância (proferida sentença).

Da mesma forma, a determinação do Juízo da 7ª Vara Cível em declinar com-petência para o Juízo da 12ª Vara Cível de Brasília não altera, em nada, o curso do nosso processo.

- Os associados que estavam sendo beneficiados pela liminar terão que de-volver a diferença? Como isso funcionará?

Por se tratarem de parcelas conferidas por força de antecipação de tutela, e, portanto, de caráter precário, os valores pagos não se incorporam ao patrimônio jurídico dos filiados. Assim, caso ao final do processo, não logremos êxito em nossa ação, a Geap poderá impor a devolução dessa diferença de valores, porquanto, ainda que a matéria não seja pacífica no STF, há precedentes de que valores rece-bidos por força de liminar (antecipação de tutela) estão sujeitos à devolução quando cassada a decisão.

- Essa decisão interfere na liminar de 2016?

Não, por se tratarem de ações com-pletamente distintas, com números dife-rentes e tribunais distintos, as decisões proferidas no processo n. 0711361-71.2018.8.07.0001 (Geap/2018) não influenciam o processo n. 0051559-54.2016.4.01.3400 (Geap/2016).

A ASBIN se coloca à disposição dos associados para esclarecimento de even-tuais dúvidas que ainda possam surgir. Neste caso, o contato deve ser feito por meio do e-mail [email protected] ou pelo 61 – 3445.8661 e 9 9324.0402.

NOTA JURÍDICA

ASBIN esclarece sentença sobre reajuste da Geap

A ASBIN informa que o pagamento dos valores reconhecidos pela União na Execução de 3,17% (Grupo R06) deve ser depositado nos próximos

dias. Na ação, discute-se o pagamento do reajuste de 3,17%, dado pela diferença entre o aumento de 25,94% concedido pelo governo federal, em janeiro de 1995, aos servidores do Legislativo e do Judiciário, e o reajuste de 22,77% concedido, na mesma ocasião, aos servidores do Poder Executivo.

Fica esclarecido que as rubricas, atualmente requisi-tadas, representam, apenas, a parcela reconhecida pela União para cada um dos beneficiários, de forma que poderá haver outro pagamento futuro relativo à parte controversa.

Todas as informações sobre o processo de execu-ção podem ser obtidas na Secretaria da ASBIN: (61) 3445-8661 e 9324-0402 (WhatsApp) ou [email protected].

Ação dos 3,17%: Orientações sobre a execução do Grupo R06

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Jornal da ASBIN – Dezembro de 2018 3

1. Reestruturação Administrativa da Abin – calcada num modelo republicano;

2. Responsividade (accountability) em face dos meios e métodos de fisca-lização e controle da atividade (estatais e públicos), quanto às suas ações se-cretas, elaboração de relatórios e alvos institucionais – criação de uma cultura de Inteligência responsiva para o público interno e externo, a fim de estabelecer um diálogo franco com a sociedade, em geral, e com o parlamento, em particular (Comissão Mista de Controle da Ativida-de de Inteligência);

3. Política de Quarentenas – criação da quarentena de saída e de entrada na indicação de alguns cargos da Agência, a exemplo do de Diretor-Geral, a fim de prevenir abusos pelo uso de informação estatal privilegiada (quarentena de saída) ou impedir a entrada de pessoas advin-das de atividades profissionais cujos fins são alvos de acompanhamento da Abin (quarentena de entrada);

4. Reformulação das Carreiras da Atividade e da Política de Salários – é necessário e urgente reestruturar as car-reiras com a discussão e adoção de um novo plano geral de carreiras e salários, dado que o plano atual contém distorções de origem e é amplamente criticado por todas as carreiras da atividade-fim e da atividade-meio;

5. Reformulação da Doutrina Nacio-nal de Inteligência – agenda fundamen-tal, dado que a doutrina brasileira ainda guarda distorções que afetam o ethos

da atividade tanto no que diz respeito à formulação do conhecimento, quanto no que concerne a uma concepção política, social e moral da atividade;

6. Revisão das Diretrizes Nacionais de Inteligência;

7. Paradigmas Informativo e Predi-tivo – é fundamental buscar a eficácia da atividade a partir do provimento de um conhecimento estratégico calcado na junção dos paradigmas informativo e preditivo, dado que o diferencial da análise de Inteligência em uma sociedade hiperatrofiada de informações é antever situações em cenários complexos nas guerras interestatais por recursos ener-géticos, tecnologias de ponta, controle ideológico, quadros ambientais, conflitos bélicos e convulsões sociais;

8. Reformulação do Sisbin – embo-ra seja, organicamente, a “cabeça do Sisbin”, na prática a Abin é uma mera integrante do sistema, pois parece ca-recer de uma legitimidade institucional que pudesse servir para estruturar uma rede concreta de órgãos integrados para a ação na perspectiva da Inteligência de Estado. Há, ainda, uma desconfiança mitigada sobre o real papel da Abin no Sisbin, seus limites e objetivos.

9 - Regine Especial de Previdência para os servidores da Abin, como ocor-re em outras carreiras de segurança e defesa; e

10 - Constitucionalização da ativida-de de Inteligência de Estado brasileira.

Nova política da Inteligência de Estado

Nas grandes democracias, a ativida-de de Inteligência de Estado é uma função publicamente reconhecida

e largamente empregada na gestão das políticas de segurança e defesa nacionais, na formulação de informação estratégica em diversas áreas do conhecimento, na previsão/predição de cenários conflitivos na esfera social, política e econômica, bem como na gestão de crises nesses ambientes, como linha auxiliar dos processos decisó-rios estatais.

Aos dezenove anos de existência da Abin, agora, precisa dar um novo salto para a frente, tendo em vista que há sinais claros de esgotamento do atual modelo de gestão administrativo que ainda não rompeu com a identidade institucional de figurino insular e isolacionista, influência dos tempos de uma atividade vinculada mais aos governantes, não ao Estado.

Face a esse modelo que se esgota, surge a necessidade de repensar a Abin a partir de uma nova política da Atividade de Inteligência, cujo paradigma seja, para além de preventivo e informativo, de caráter sobretudo preditivo (busca esta que é a pedra de toque dos serviços de Inteligência mais avançados na teorização e na prática do que é a atividade), sob um conceito institucional ampliado nos termos de sua missão estatal.

Portanto, a Agência deve ser concebida sob três grandes premissas: a) Respeito aos direitos e garantias constitucionais fundamentados na Carta Magna de 1988; b) Eficácia no provimento de conhecimen-to estratégico, de caráter informativo e/ou preditivo; e c) Responsividade (accou-ntability) em face dos meios e métodos de fiscalização e controle da atividade (estatais e públicos), quanto às suas ações secretas, elaboração de relatórios e alvos institucionais.

Para que isto ocorra, a ASBIN vem pro-por algumas premissas como propostas institucionais, quase todas já reconheci-das e formuladas pela crítica da ativida-de no ambiente acadêmico (estudos de Inteligência), nos teóricos brasileiros e estrangeiros, bem como pelos analistas políticos e da imprensa que se debruçam sobre a atividade. Não temos a presunção de esgotar as propostas, mas cremos ser, esta lista, bastante representativa e significativa do que pode configurar a nova política da Inteligência de Estado brasileira.

A Abin de um Brasil soberano

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Jornal da ASBIN – Dezembro de 20184

Conselho Editorial: Carlos Estrela (presidente), Sérgio Carazza (vice-presidente Executivo)

e Diogo de Amorim (diretor de Comunicação)

Colaboração: Roberto Numeriano

Jornalista reponsável: Daiana Lima (RP 8976-DF)

Fotos: Arquivo ASBIN e reprodução

Projeto gráfico e diagramação: Fernanda MedeirosTiragem: 1.500 exemplares

Gráfica: Gráfica e Editora Positiva

Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência

www.asbin.org.br [email protected]

(61) 3445-8661/3445-1997/99324-0402 (WhatsApp)Setor Policial Sul - Área 5 Quadra 1 - Bloco W

Brasília-DF - CEP: 70610-200

O vice-presidente da ASBIN, Sérgio Carazza, participou do Seminário Política Externa, Defesa e Inteligência na Projeção Internacional do Brasil, realizado em 21 de novembro, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. O evento foi promovido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e proposto pelo presidente do Colegiado, deputado Nilson Pinto (PSDB-PA).

O objetivo, dentre outros, foi avaliar o papel do Brasil nos principais mecanismos de concertação política como as Nações

ASBIN participa de seminário sobre política externa, defesa e inteligência

Unidas (ONU), e, no plano regional, na Organização dos Estados Americanos (OEA), na Comunidade de Estados Lati-no-Americanos e Caribenhos (Celac), na União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e no Mercosul.

Também fizeram parte do debate questões como o livre comércio, a coope-ração, a migração, os direitos humanos, o combate ao terrorismo, a luta contra o narcotráfico, o tráfico de armas e pesso-as, sempre caros às políticas Externa, de Defesa e de Inteligência.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.Ele é o humano que é natural,Ele é o divino que sorri e que brinca.E por isso é que eu sei com toda a certezaQue ele é o Menino Jesus verdadeiro.

Trecho retirado do poema “O Guardador de Rebanhos

Poema VIII”, de Fernando Pessoa

Vi Jesus Cristo descer à Terra

FELIZ NATAL E BOAS FESTAS!