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Introdução à Mecânica dos Corpos Sólidos Deformáveis Departamento de Engenharia Civil – Centro Tecnológico - UFES Aula 03

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Introdução à Mecânica dos Corpos Sólidos Deformáveis

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Aula 03

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.1. O que é a Mecânica dos Corpos Sólidos Deformáveis

I.2. Elementos Básicos

I.2.1. Propriedades Geométricas das Seções Planas

I.2.2. Esforços nas Estruturas

I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais

I.3. Problemas e Métodos

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Designam-se Esforços as forças e os binários decorrentes das ações sobre as estruturas.

Definição de Esforços

As ações dos agentes externos convertem-se, de certa forma, em forças e binários aplicados à estrutura.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Classificação dos esforços quanto à forma de atuação

Classificações dos Esforços

Volumetricamente Distribuídos [N/m3]

Superficialmente Distribuídos [N/m2]

ação da gravidade sobre a própria estrutura, ações

magnéticas, etc.

ações provenientes do contato com outros corpos, ação do vento e das intempéries, etc.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Classificação dos esforços quanto à forma de atuação

Classificações dos Esforços

Esforços linearmente distribuídos ou concentrados não existem. São simplificações decorrentes das relações entre as dimensões da estrutura e o volume ou a superfície solicitada.

sistema real esquema de cálculo

esforço “linearmente distribuído”

esforços “concentrados”

eixo da viga

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Classificação dos esforços quanto à variação no tempo

Classificações dos Esforços

DinâmicosEstáticos Móveis

Estáticos: intensidade, direção, sentido e ponto de aplicação constantes.

Dinâmicos: intensidade e sentido variáveis.

Móveis: direção e ponto de aplicação variáveis.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Classificação dos esforços quanto à sua natureza

Classificações dos Esforços

VariáveisPermanentes Excepcionais

Permanentes: não se alteram ao longo da vida útil da estrutura.

Variáveis: se alteram ao longo da vida útil; grande probabilidade de ocorrência.

Excepcionais: curta duração; baixa probabilidade de ocorrência.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Classificação dos esforços quanto aos valores das suas intensidades

Classificações dos Esforços

Representativos de Cálculo

Representativos: valores estimados; quando sua variabilidade é expressa por distribuição de probabilidade, são ditos característicos, quando isto não é possível, são ditos nominais.

de Cálculo: valores ponderados em função do grau de incerteza dos característicos.Os coeficientes de ponderação utilizados dependem, entre outros

fatores, do tipo de esforço, conforme classificações anteriores.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Esforços Externos: esforços que atuam sobre as moléculas do corpo, decorrentes da ação direta dos agentes externos.

Esforços Externos e Esforços Internos

Esforços Internos: esforços inter-moleculares decorrentes dos esforços externos.Os esforços externos atuam sobre as moléculas do corpo, na fração do volume ou da superfície correspondente.

Estas moléculas tendem a se movimentar, transferindo estes esforços para as moléculas contíguas, que os transferem a outras e assim sucessivamente.

Os esforços caminham através do corpo.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Esforços Externos: esforços que atuam sobre as moléculas do corpo, decorrentes da ação direta dos agentes externos.

Esforços Externos e Esforços Internos

Esforços Internos: esforços inter-moleculares decorrentes dos esforços externos.

Os esforços caminham através do corpo.

estrutura

esforços externos ativos

esforços externos reativos

esforços internos

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Os esforços externos ativos resultam de avaliações estatísticas das ações sobre a estrutura.

Os esforços externos reativos resultam de condições de equilíbrio estático da estrutura (estrutura isostática) e de condições complementares, quando essas não são suficientes (estrutura hiperestática).

Combinações de esforços externos com probabilidade considerável de ocorrência geram os Carregamentos.

Avaliação dos Esforços Externos

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Externos

Classificação dos Carregamentos

de ExecuçãoNormais Excepcionais

Normais: compostos por esforços decorrentes do uso previsto para a construção.

de Execução: compostos por esforços que atuam ao longo da fase de construção.Excepcionais: compostos por esforços excepcionais.

Especiais

Especiais: compostos por esforços de natureza ou intensidades especiais.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Externos

Na formação dos carregamentos, os esforços são ponderados por fatores diversos de combinação, que variam de 0 a 1. Cada carregamento representa uma combinação de ações com probabilidade considerável de ocorrência. As normas técnicas determinam a metodologia de formação dos carregamentos.

Classificação dos Carregamentos

de ExecuçãoNormais ExcepcionaisEspeciais

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Os esforços internos são avaliados pelo Método das Seções.

Este método se propõe a determinar, em um ponto qualquer de uma seção plana do corpo, a força e o momento resultantes dos esforços internos nesta seção.

Numa seção plana, os esforços internos são distribuídos superficialmente. O Método das Seções se propõe a determinar apenas as suas resultantes num ponto qualquer da seção, e não a lei de variação destes esforços ao longo da seção.

Avaliação dos Esforços Internos

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

seção plana esforços internos

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

esforços internosresultantes dos

esforços internos

F

M

F

M

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

resultantes dos esforços internos

F

M

F

M

Determinação de e :F

M

Como dito, os esforços caminham através do corpo. Logo, os esforços internos podem ser obtidos pela redução ao ponto de aplicação de e dos esforços externos que atuam em uma das partes do corpo.

F

M

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

Os esforços e obtidos pela redução dos esforços externos de uma das partes têm sentidos contrários aos obtidos pela redução dos esforços externos da outra parte, pois os esforços externos estão em equilíbrio.

F

M

resultantes dos esforços internos

F

M

F

M

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

Assim, os esforços e que atuam em uma das partes do corpo podem também ser obtidos a partir das condições de equilíbrio entre estes esforços e os esforços externos que atuam na outra parte.

F

M

resultantes dos esforços internos

F

M

F

M

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

F

M

Para facilitar a sua determinação, os esforços e podem ser decompos-tos em três direções ortogonais.

F

M

NT

xVyVxM

yM

(x, y): plano da seção

z: normal à seção

N: Esforço NormalVx e Vy: Esforços Cortantes

T: Momento Torsor

Mx e My: Momentos Fletores

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

dz

z

y

xredução dos esforços de cada lado da seção

xV

N T

xMyV

yM

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

(+) (-)dz dz

N

dz

z

y

xConvenção de Sinais: yx,

z

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

(+) (-)dz dz

Vx , Vy

dz

z

y

xConvenção de Sinais: yx,

z

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

dz

z

y

xConvenção de Sinais: yx,

z

(+) (-)dz dz

T

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Determinação de e :F

M

dz

z

y

xConvenção de Sinais: yx,

z

(+) (-)dz dz

My , Mx

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Exemplo: Determinar os esforços internos na seção indicada.

z

y dqRzV01 ζζ

z

x dqzzRzM01 ζζζζz,

y

ζ

)ζ(qS

1R 2R

ζd

z

S

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Diagramas de Esforços Internos: gráficos das funções que descrevem a variação dos esforços internos ao longo do eixo da barra (eixo z).

DEN: Diagrama de Esforços Normais

N

zL

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Diagramas de Esforços Internos: gráficos das funções que descrevem a variação dos esforços internos ao longo do eixo da barra (eixo z).

DEC: Diagrama de Esforços Cortantes

yx VV ,

zL

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Diagramas de Esforços Internos: gráficos das funções que descrevem a variação dos esforços internos ao longo do eixo da barra (eixo z).

DMT: Diagrama de Momentos Torsores

T

zL

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Avaliação dos Esforços Internos

Diagramas de Esforços Internos: gráficos das funções que descrevem a variação dos esforços internos ao longo do eixo da barra (eixo z).

DMF: Diagrama de Momentos Fletores

yx MM ,

zL

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Simples e Combinadas

Solicitação Axial de Tração

Solicitação Axial de Compressão

Solicitações Simples

N

N

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Simples e Combinadas

Torção

Flexão Pura

Solicitações Simples

xM

yM

T

xVyVxM

yM

Flexão Simples22yx MMM

22yx VVV

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Simples e Combinadas

Solicitações Simples

xVyVxM

yM

Flexão Simples22yx MMM

22yx VVV

O esforço cortante surgirá nas seções sempre que a barra estiver solicitada por esforços externos transversais ao seu eixo.

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Simples e Combinadas

Solicitações Simples

O esforço cortante surgirá nas seções sempre que a barra estiver solicitada por esforços externos transversais ao seu eixo.

Portanto, sempre que existir esforço cortante, existirá também momento fletor.

S

S

S

S

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Simples e Combinadas

Solicitações Simples

Equação Fundamental da Estática:

zq

zVy

zM x

zdVzV yy

zdMzM xx

dz 0yF

0)( zdVdzzq y

dz

zdVzq

y)(

0xM

0)( zdMdzzV xy

dz

zdMzV x

y )( 2

2

dz

Mdzq x

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Simples e Combinadas

Solicitações CombinadasCasos Particulares:

Flexo-Tração: N (tração) e MxVyV

xM

yM

NT

22yx MMM

22yx VVV

Flexo-Compressão: N (compressão) e M

Flexo-Torção: T e M

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Deslocamentos

A cada componente da resultante dos esforços internos corresponde um deslocamento da seção.

Às forças correspondem os deslocamentos lineares.

yV

v xy

z N

w

xy

zxV

u xy

z

uVx vVy wN

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Deslocamentos

A cada componente da resultante dos esforços internos corresponde um deslocamento da seção.

Aos momentos correspondem os deslocamentos angulares.

yyM xxM T

xM

x xy

z

yM

y

xy

z T

xy

z

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Deslocamentos

Deslocamentos Lineares

direção x: u (flecha na direção x)

direção y: v (flecha na direção y)

uVx

vVy

wN direção z: w (alongamento – tração

ou encurtamento – compressão)

As flechas também podem se originar nos momentos fletores

xMv

dz

xdMzyV

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Deslocamentos

Deslocamentos Angulares

direção x: x (rotação em torno de x)

direção y: y (rotação em torno de y)

direção z: (ângulo de torção)

xxM

yyM

T

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Cap. I: Conceitos Preliminares

I.2.2. Esforços nas Estruturas

Solicitações Normais e Transversais

Quando submetidos ao esforço normal e aos momentos fletores os pontos da seção se deslocam na direção normal (direção z).

Solicitações Normais: Solicitação Axial e Flexão Pura (Cap.II)

Quando submetidos aos esforços cortantes e ao momento torsor os pontos da seção se deslocam na direção transversal (plano x-y).

Solicitações Transversais: Torção e Flexão Simples (Cap. III)