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Informativo Eletrônico IOB Principais Obrigações da Semana (02 a 06.02.2015) Federal 04.02 - IRRF - Fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.01.2015, incidentes sobre rendimentos de: a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a resi- dentes ou domiciliados no exterior, e títu- los de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por resci- são de contratos. Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Fevereiro/2015 Imposto de Renda e Legislação Societária 1 a Semana de Fevereiro/2015 - N o 06 IOB Atualiza Auditoria NBC CTA nº 22/2015 - Aplicação da CTG 08 pelas distribuidoras de energia elétrica - Disposições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 Cide-Combustíveis Importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás na- tural e seus derivados e álcool etílico combustível - Alterações . . . . . 01 Cofins/PIS-Pasep Gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de avia- ção - Redução de alíquota - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02 Incidência das contribuições devidas por instituições financeiras - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02 IRRF Limites de isenção para remessas de valores destinados à cobertura de gastos pessoais no exterior - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03 IRPJ/CSL Ganho de capital - Indenização pela subscrição a menor de ações - Esclarecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04 Pagamento ou parcelamento de débitos decorrentes do ganho de ca- pital ocorrido até 31.12.2008 pela alienação de ações originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem fins lucrati- vos - Disciplina - Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 148/2015 . . . . . . . 05

IOB - Imposto de Renda - nº06/2015 -1ª Sem Fevereiro

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IOB ICMS-IPI, Imposto de Renda, 06-2015,1a Sem Fevereiro

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Page 1: IOB - Imposto de Renda - nº06/2015 -1ª Sem Fevereiro

Informativo Eletrônico IOB

Principais Obrigações da Semana

(02 a 06.02.2015)

Federal� 04.02 - IRRF - Fatos geradores ocorridos

no período de 21 a 31.01.2015, incidentes sobre rendimentos de:

a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a resi-dentes ou domiciliados no exterior, e títu-los de capitalização;

b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e

c) multa ou qualquer vantagem por resci-são de contratos.

Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas

para Fevereiro/2015

Imposto de Rendae Legislação Societária

1a Semana de Fevereiro/2015 - No 06

� ioB atualiza

AuditoriaNBC CTA nº 22/2015 - Aplicação da CTG 08 pelas distribuidoras de energia elétrica - Disposições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

Cide-CombustíveisImportação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás na-tural e seus derivados e álcool etílico combustível - Alterações . . . . . 01

Cofins/PIS-PasepGasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de avia-ção - Redução de alíquota - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02Incidência das contribuições devidas por instituições financeiras - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02

IRRFLimites de isenção para remessas de valores destinados à cobertura de gastos pessoais no exterior - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

IRPJ/CSLGanho de capital - Indenização pela subscrição a menor de ações - Esclarecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04Pagamento ou parcelamento de débitos decorrentes do ganho de ca-pital ocorrido até 31.12.2008 pela alienação de ações originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem fins lucrati-vos - Disciplina - Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 148/2015 . . . . . . . 05

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06-01Informativo - Fev/2015 - No 06 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

aUDiToRia

NBC CTA nº 22/2015 - Aplicação da CTG 08 pelas distribuidoras de energia elétrica - Disposições

A Norma Brasileira de Contabilidade - CTA nº 22/2015, DOU 1 de 28.01.2015, disciplinou os pro-cedimentos de auditoria a serem considerados para aplicação do CTG 08, que trata do reconhecimento de determinados ativos e passivos das distribuidoras de energia elétrica.

A norma tem como objetivo orientar os auditores independentes com relação aos procedimentos de auditoria a serem considerados em conexão com a aplicação do Comunicado Técnico CTG 08 - Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica, Emitidos de Acordo com as Normas Brasileiras e Internacio-nais de Contabilidade (a seguir defi nido como “CTG 08”), que versa sobre os impactos decorrentes das alterações nos contratos de concessão e permissão (contratos) das distribuidoras de energia elétrica pro-movidas pelo poder concedente, por meio do regu-lador (Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel) como resultado do Processo nº 48500.005603/2014-05, que inclui, nos referidos contratos, dispositivo garantindo que valores registrados na Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA e Outros Componentes Financeiros sejam incorporados na base de indenização pre-vista no caso de extinção, por qualquer motivo, da concessão ou permissão.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

CiDe-CoMBUsTÍVeis

Importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível - Alterações

O Decreto nº 8.395/2015, DOU 1 de 29.01.2015, alterou o Decreto nº 5.060/2004, que dispõe sobre as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comer-cialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis), instituída pela Lei nº 10.336/2001.

Entre as alterações ora introduzidas, destacamos que as alíquotas específi cas da Cide-Combustíveis incidente sobre a importação e sobre a comercializa-ção de gasolina e suas correntes e de óleo diesel e sua correntes, que atualmente estão reduzidas a zero, a partir de 1º.05.2015, passarão a ser de:

a) R$ 100,00 por metro cúbico de gasolinas e suas correntes; e

b) R$ 50,00 por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes.

A referida norma manteve, todavia, a redução a zero das alíquotas da Cide-Combustíveis incidentes sobre a importação e sobre a comercialização dos seguintes produtos:

a) querosene de aviação;

b) demais querosenes;

c) óleos combustíveis com alto teor de enxofre;

d) óleos combustíveis com baixo teor de enxofre;

e) gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e

f) álcool etílico combustível.

IOB Atualiza

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06-02 IR/LS Informativo - Fev/2015 - No 06

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

Vale ressaltar que, a partir de 1º.05.2015, ficará revogado o Decreto nº 7.764/2012, que dispõe sobre o mesmo assunto.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Cofins/Pis-PaseP

Gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação - Redução de alíquota - Alterações

O Decreto nº 8.395/2015, DOU 1 de 29.01.2015, alterou dispositivos do Decreto nº 5.059/2004, que dispõe sobre as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação e a comercialização de gasolina, óleo diesel, gás lique-feito de petróleo (GLP) e querosene de aviação (QAV).

Por força dessas alterações, os coeficientes de redução das referidas contribuições incidentes sobre a importação e a comercialização dos produtos a seguir descritos passarão a ser os seguintes:

a) no período de 1º.02 a 30.04.2015:a.1) 0,3923 para as gasolinas e suas corren-

tes, exceto gasolina de aviação; ea.2) 0,35428 para o óleo diesel e suas cor-

rentes;b) a partir de 1º.05.2015:

b.1) 0,51848 para as gasolinas e suas corren-tes, exceto gasolina de aviação;

b.2) 0,46262 para o óleo diesel e suas cor-rentes.

Por sua vez, as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, com a utilização dos coeficien-tes de redução supramencionados, ficam reduzidas, respectivamente, para:

a) no período de 1º.02 a 30.04.2015:a.1) R$ 85,75 e R$ 395,86 por metro cúbico

de gasolinas e suas correntes; ea.2) R$ 53,08 e R$ 244,92 por metro cúbico

de óleo diesel e suas correntes;b) a partir de 1º.05.2015:

b.1) R$ 67,94 e R$ 313,66 por metro cúbico de gasolinas e suas correntes; e

b.2) R$ 44,17 e R$ 203,83 por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Incidência das contribuições devidas por instituições financeiras - Alterações

A Instrução Normativa RFB nº 1.544/2015, DOU 1 de 27.01.2015, alterou a Instrução Normativa RFB nº 1.285/2012, que dispõe sobre a incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidas pelas instituições financeiras e assemelhadas, em decorrência do disposto no art. 38-B do Decreto-lei nº 1.598/1977 e das alterações introduzidas pelos arts. 2º e 63 da Lei nº 12.973/2014.

Entre as alterações ora introduzidas, destacamos:

a) a base de cálculo da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins devidas por bancos co-merciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, agên-cias de fomento, sociedades de crédito, fi-nanciamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, coope-rativas de crédito, empresas de seguros priva-dos e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito, entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, e associações de poupança e em-préstimo é o faturamento, que corresponde à receita bruta da pessoa jurídica definida nos termos do art. 12 do Decreto-lei nº 1.598/1977, observado o disposto nos arts. 4º a 6º, ajusta-do na forma dos arts. 7º a 14, todos da Instru-ção Normativa RFB nº 1.285/2012;

b) as pessoas jurídicas relacionadas na letra “a” podem excluir ou deduzir da receita bruta, para efeito da determinação da base de cál-culo apurada:

b.1) as reversões de provisões;

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06-03Informativo - Fev/2015 - No 06 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

b.2) as recuperações de créditos baixados como perda, limitados aos valores efeti-vamente baixados, que não representem ingresso de novas receitas;

b.3) o resultado positivo da avaliação de in-vestimentos pelo valor do patrimônio lí-quido;

b.4) os lucros e dividendos derivados de par-ticipações societárias (na redação an-terior, constava investimentos avaliados pelo custo de aquisição) que tenham sido computados como receita bruta; e

b.5) as receitas de que trata o inciso IV do ca-put do art. 187 da Lei nº 6.404/1976, de-correntes da venda de bens do Ativo não Circulante (anteriormente definido como Ativo Permanente), classificado como investimento, imobilizado ou intangível, observando-se que:

b.5.1) no caso de instituições financei-ras e demais autorizadas a fun-cionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), a referência ao Ativo não Circulante reporta-se ao Ativo Permanente, e a referên-cia à receita de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404/1976 reporta-se às receitas não operacionais;

b.5.2) a pessoa jurídica poderá excluir da base de cálculo da contribui-ção para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decor-rente da alienação de participa-ção societária o valor despendido para aquisição dessa participa-ção, desde que a receita decor-rente da alienação não tenha sido excluída da base de cálculo das mencionadas contribuições na forma prevista na letra “b.5”.

A referida norma também incluiu na Instrução Normativa RFB nº 1.285/2012:

a) o inciso X ao art. 8º, para dispor que, além das exclusões mencionadas na letra “b” su-pramencionada, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimen-to, caixas econômicas, agências de fomen-to, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobi-liário, sociedades corretoras, distribuidoras

de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de cré-dito e associações de poupança e emprés-timo podem deduzir da base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, a remuneração e dos encargos, ainda que con-tabilizados no patrimônio líquido, referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordi-nada, emitidos pela pessoa jurídica, exceto na forma de ações;

b) o art. 8º-A, para estabelecer que as pessoas jurídicas que prestem serviços de arrecadação de receitas federais poderão excluir da base de cálculo da Cofins o valor a elas devido em cada período de apuração como remuneração por esses serviços conforme disposto nos §§ 10, 11 e 12 do art. 3º da Lei nº 9.718/1998, incluídos pelo art. 36 da Lei nº 12.844/2013, regulamentado pela Instrução Normativa RFB nº 1.378/2013.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

iRRf

Limites de isenção para remessas de valores destinados à cobertura de gastos pessoais no exterior - Alterações

A Instrução Normativa RFB nº 1.542/2015, DOU 1 de 23.01.2015, alterou a Instrução Normativa RFB nº 1.214/2011, que dispõe sobre os limites para remessa de valores, isentos do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais.

Entre as alterações ora introduzidas, destaca-mos que, para efeitos da isenção do IRRF na forma supramencionada, as operadoras e agências de viagem e turismo (anteriormente, a isenção contem-plava somente as agências de viagem) estão sujeitas ao limite de R$ 10.000,00 ao mês por passageiro, observando-se que:

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06-04 IR/LS Informativo - Fev/2015 - No 06

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

a) para fins de fruição da isenção, não serão ad-mitidas quaisquer outras despesas, além das mencionadas a seguir, remetidas por opera-doras e agências de viagem (na nova reda-ção, foram incluídas as operadoras) para pes-soas físicas ou jurídicas residentes no exterior, tais como o pagamento de corretagens ou co-missões:

a.1) despesas com serviços turísticos, tais como despesas com hotéis, transporte, hospedagem, cruzeiros marítimos, alu-guel de automóveis e seguro a viajantes;

a.2) cobertura de despesas médico-hospita-lares com tratamento de saúde do reme-tente, pessoa física residente no País, ou de seus dependentes, quando o pacien-te se encontra no exterior;

a.3) pagamento de despesas relacionadas a treinamento ou estudos, tais como ins-crição em curso, pagamento de livros e apostilas, sempre quando o treinamento ou curso for presencial no exterior;

a.4) despesas com dependentes no exte-rior, em nome destes, nos limites defi-nidos pela Instrução Normativa RFB nº 1.214/2011, desde que não se trate de rendimentos auferidos pelos favoreci-dos ou que estes não tenham perdido a condição de residentes ou domiciliados no País;

a.5) despesas para fins educacionais, cientí-ficos ou culturais, bem como pagamen-to de taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados, taxas de exames de proficiência, livros e apostilas, desde que o curso seja presencial no exterior; e

a.6) cobertura de gastos com treinamento e competições esportivas no exterior, des-de que o remetente seja clube, associa-ção, federação ou confederação espor-tiva ou, no caso de atleta, que sua parti-cipação no evento seja confirmada pela respectiva entidade;

b) a operadora e a agência de viagem e turis-mo farão jus à isenção do IRRF, até o limite de 12.000 passageiros por ano;

c) no caso de consolidação de vendas para sub-sequente remessa por meio de empresa ope-radora de viagem e turismo consolidadora, o limite de que trata a letra “b” será considerado por cada agência de viagem que tiver parti-

cipado da venda diretamente ao consumidor. Nessa hipótese:

c.1) a agência de viagem que tiver efetuado a venda diretamente ao consumidor deve-rá elaborar e apresentar à operadora de viagem e turismo consolidadora demons-trativo das remessas sujeitas à isenção, contendo o valor de cada remessa atre-lado ao correspondente número do CPF do viajante residente no País;

c.2) o limite de que trata a letra “b”, de cada agência de viagem, deverá ser observa-do considerando as remessas efetuadas por meio da operadora de viagem e turis-mo consolidadora e as efetuadas direta-mente pela agência de viagem;

c.3) a responsabilidade pelo IRRF que dei-xar de ser retido é da pessoa jurídica remetente, inclusive no caso da opera-dora de viagem e turismo consolidadora de remessas.

A referida norma também incluiu o § 11 ao art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.214/2011 para deter-minar que, para fins de cumprimento das condições de isenção na forma mencionada, as operadoras e agências de viagem e turismo deverão ser cadas-tradas no Ministério do Turismo, e suas operações deverão ser realizadas por intermédio de instituição financeira domiciliada no País.

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N

iRPJ/CsL

Ganho de capital - Indenização pela subscrição a menor de ações - Esclarecimentos

A Solução de Consulta Cosit nº 380/2014, DOU 1 de 27.01.2015, esclareceu que, no caso de inde-nização e consequente recebimento de valores não relacionados à atividade operacional, decorrentes da decisão judicial transitada em julgado, proferida em ação de indenização com o objeto de complemen-tação de ações subscritas a menor no capital social

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06-05Informativo - Fev/2015 - No 06 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

da investida, referentes a contratos de participação financeira (contratos de adesão), configura receita auferida por pessoa jurídica investidora, quando da aquisição de participação societária de caráter permanente, caracterizando a alienação de direito classificado em Ativo não Circulante.

Nesse caso, estará caracterizado o ganho de capital e, portanto, o fato jurídico tributário sobre o qual incide o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), quando o valor indenizado superar o valor contábil desse direito.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

N

Pagamento ou parcelamento de débitos decorrentes do ganho de capital ocorrido até 31.12.2008 pela alienação de ações originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem fins lucrativos - Disciplina - Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 148/2015

A Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 148/2015, DOU 1 de 27.01.2015, disciplinou o pagamento ou o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional, relativos ao Imposto sobre a Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) decorrentes do ganho de capital ocorrido até 31.12.2008 pela alienação de ações que tenham sido originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem fins lucrativos.

Os débitos supramencionados poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma:

a) pagos à vista com reduções de 100% das mul-tas de mora, das multas de ofício de que trata o art. 44 da Lei nº 9.430/1996 e dos juros de mora;

b) parcelados em até 60 prestações, sendo 20% de entrada e o restante em até 59 prestações mensais e consecutivas, com redução de 80% das multas de ofício de que trata o art. 44 da

Lei nº 9.430/1996 e das multas de mora e 40% de redução dos juros de mora.

Para fazer jus a esses benefícios, o pagamento à vista ou a entrada de 20% deverão ser efetuados até o dia 04.02.2015 mediante Documento de Arrecada-ção de Receitas Federais (Darf) preenchido com os seguintes códigos de arrecadação:

a) 4983, para pagamento dos débitos junto à Se-cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); e

b) 4990, para pagamento dos débitos junto à Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Em caso de opção pelo parcelamento, a dívida consolidada será dividida pelo número de prestações indicadas pela pessoa jurídica, não podendo cada prestação mensal, no âmbito de cada um dos órgãos que administra os débitos, ser inferior a R$ 500,00.

Enquanto não consolidado o parcelamento, a pessoa jurídica deverá calcular e recolher:

a) até o dia 04.02.2015, o valor correspondente à entrada de 20%; e

b) mensalmente, a partir da 2ª prestação, parce-la equivalente ao saldo dos débitos consolida-dos, descontada a entrada de 20%, dividido pelo número de prestações pretendidas me-nos uma, em valor não inferior a R$ 500,00, observando-se que:b.1) o valor de cada prestação será acresci-

do de juros correspondentes à variação mensal da Taxa Referencial do Siste-ma Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% para o mês do pagamento;

b.2) a partir da 2ª prestação, as prestações vencerão no último dia útil de cada mês.

A dívida será consolidada na data do requeri-mento ou do pagamento à vista e resultará da soma:

a) do principal;b) das multas;c) dos juros; ed) dos encargos previstos no Decreto-lei nº

1.025/1969.

A pessoa jurídica que optar pelo pagamento à vista ou pelo parcelamento poderá liquidar os valores correspondentes aos débitos mediante a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de

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06-06 IR/LS Informativo - Fev/2015 - No 06

Informativo Eletrônico IOB

Imposto de Renda e Legislação Societária

cálculo negativa da CSL próprios, passíveis de com-pensação na forma da legislação vigente, relativos aos períodos de apuração encerrados até 31.12.2013 e devidamente declarados até 30.06.2014.

O pedido de parcelamento ou de pagamento à vista deve ser formalizado até o dia 04.02.2015, na forma prevista no Anexo I da norma em referência, na unidade de atendimento da RFB de seu domicílio tributário, em formato digital, assinado eletronica-mente e autenticado com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2/2001.

O pedido de parcelamento ou de pagamento à vista deverá ser precedido de adesão da pessoa jurídica ao Domicílio Tributário Eletrônico (DTE), a ser realizada no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) da RFB, no site www.receita.fazenda.gov.br.

O pedido de parcelamento independe de apre-sentação de garantia, mantidas aquelas decorrentes de débitos transferidos de outras modalidades de parcelamento ou de execução fiscal.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

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