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IPA - INTRODUÇÃO AO PROJETO ARQUITETÔNICO
SÓLIDOS, CAVIDADES E RITMO EM ARQUITETURA
Livro: Arquitetura Vivenciada – Steen E. Rasmussem – Ed Martins Fontes
CEUNSP – Arquitetura e Urbanismo _ Turma 82111 Prof Elizabeth Correia
Créditos: Prof Eduardo Balceiro /Patrícia Fraga /Sumara Querino
IPA - INTRODUÇÃO AO PROJETO ARQUITETÔNICO
Ver exige uma certa atividade por parte do espectador. Não é o suficiente deixar passivamente uma imagem
formar-se na retina do olho. A retina é uma tela cinematográfica sobre a qual se projeta uma sequência de imagens e a mente só tem consciência muito pouco
dessas imagens
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Por outro lado, é necessária apenas uma impressão visual muito tênue para pensarmos que vimos uma
coisa; um minúsculo detalhe é suficiente.
O processo visual ... Forma-se um esboço geral de seu modelo, uma mera sugestão; depois elabora-se uma
imagem ; para finalmente adicionar mais e mais detalhes, até obter o retrato característico do modelo.
A atividade do espectador é criativa; ele recria os fenômenos que observa em seu esforço para formar
uma completa imagem daquilo que viu.
O ato de recriação é comum a todos os observadores.
E nós que estamos nesse processo de desenvolvimento, como é VER para nós?
SENTIR ENTENDER PERCEBER OBSERVAR
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O processo mental que se desenrola na pessoa que observa um edifício é muito
parecido com aquele que se envolve na mente de um arquiteto quando projeta. Depois de ter
tomado uma decisão sobre as formas principais, ele prossegue adicionando
detalhes.
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A animação de um edifício torna mais fácil sentir sua arquitetura como um todo e não
como a soma de muitos detalhes tecnológicos separados.
Pensar os projetos com
harmonia, ritmo e leveza.
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Em vez de deixar sua imaginação trabalhar com formas estruturais, como os sólidos de uma construção, o
arquiteto pode trabalhar como espaço vazio – a cavidade – entre os sólidos e considerar a formação desse espaço
o verdadeiro significado da arquitetura.
Palazzo Vendramin-Calegri,Veneza
SÓLIDOS E CAVIDADES
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CONSTRUÇÕES RIGIDAS
TEMPLO DE LUXOR – 1.200 a.C Margem do rio Nilo
QUÉOPES QUÉFREN MIQUERINOS Egito
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O Palácio Municipal de Copenhague, em que o arquiteto enfatizou especialmente os sólidos rematando-os com cristas e flechas.
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Central da Policia de Copenhague. Aqui o arquiteto formou as cavidades. Os pátios parecem ser escavados do enorme bloco.
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Porta di Santo Spirito, Roma _ Totalmente isenta de ornamentos; molduras vigorosas e bem marcadas enfatizando linhas importantes
pela sombra densa que projetam. A alteração de formas contrastantes entre côncavas e convexas produz um extraordinário
efeito de ordem e harmonia.
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O emprego simultâneo de massas e cavidades em arquitetura possibilitam efeitos contrastes eficazes .
Existem problemas que são bem mais resolvidos pela utilização de efeitos visuais e há arquitetos que fazem seus
melhores trabalhos
Frank Lloyd Wright – Harmonia da arquitetura com a natureza
A Capela de Notre-Dame-du-Haut, em Ronchampa natureza
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Se pintarmos um vaso preto sobre fundo branco, consideramos o
preto como figura e o branco como fundo. Mas se consideramos o
branco como figura e o preto como fundo, veremos algo muito
diferente. Podemos transferir como
quisermos a nossa percepção de uma coisa a outra, vendo
alternadamente VASO E PERFIS. Mas a cada vez tem que haver uma mudança completa de percepção. Não podemos ver vaso e perfis ao
mesmo tempo.
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Elementos Primários “Toda forma pictórica começa com o ponto que se põe em movimento(...) O PONTO se move ... E nasce a RETA ---- a primeira dimensão. Quando a reta se desloca para formar um PLANO, obtemos um elemento bidimensional. No movimento do plano para os espaços, o encontro de planos dá surgimento ao corpo TRIDIMENSIONAL. Uma síntese de energias cinéticas que movem o ponto convertendo-o em reta, a reta que se converte em plano que se converte em dimensão espacial”. Paul Klee, 1961
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Elementos Primários :
Os elementos primários como principal gerador da forma, na ordem de seu desenvolvimento: o ponto, a reta, o plano (bidimensional) e o volume (tridimensional) o
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O PONTO
O ponto marca uma posição no espaço. Como elemento fundamental da forma, um ponto pode servir para marcar, por exemplo : . As duas extremidades de uma reta . A intersecção de duas retas . O encontro de retas na quina de um plano ou volume. O ponto não tem dimensão. Analisar o ponto no centro do campo visual e deslocado do de seu centro.
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RETA
Dois pontos descrevem uma linha que os une. Dois pontos também sugerem um eixo perpendicular à reta em relação ao qual são simétricos.
Dois pontos estabelecidos no espaço por colunas ou formas centralizadas podem definir um eixo, organizando as formas e os espaços
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Eixo Monumental Brasília DF - Catedral - Praça dos Três Poderes - Congresso Nacional - Supremo Tribunal Federal - Palácio do Planalto - Palácio da Justiça - Palácio do Itamaraty - Memorial JK - Panteão da Pátria - Ministérios - Torre de TV - Teatro Nacional - E outros
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RITMO NA ARQUITETURA
Passarela Puerto Madero, em Buenos Aires
O termo ritmo foi tomado de outras artes envolvendo o elemento tempo e baseando-se no movimento, como na musica e na dança.
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Cada anel (patamar) do Coliseu representa uma das 5 ordens, que através da repetição, desenvolve um ritmo