29
Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida III Congresso Internacional de Transdisciplinaridade, Complexidade e Ecoformação Brasília, 2 a 5 de setembro de 2008 1 JOGOS COOPERATIVOS E A TRANSDISCIPLINARIDADE 1 Marcos Teodorico Pinheiro e Almeida 2 Professor da Universidade Federal do Ceará UFC da Faculdade de Educação – FACED no Curso de Educação Física Bolsista da CAPESBRASIL Email: [email protected] ou [email protected] Resumo O artigo tem como proposta tentar refletir sobre as possibilidades de encontro entre o jogo cooperativo e transdisciplinaridade. Os jogos cooperativos buscam facilitar o encontro consigo mesmo, com os outros e com a natureza na tentativa de promover a integração do todo, onde sempre a meta coletiva prevalecerá sobre a meta individual. No jogo cooperativo os participantes jogam com os outros e não contra os outros, jogam para superar os desafios, os conflitos e os obstáculos encontrados e não superar o outro individuo ou coletivo. Nesta proposta visamos à participação de todos para alcançar um objetivo comum, onde a motivação não é o ganhar ou o perder , a motivação está centrada na participação. Neste sentido, a proposta educativa tem como interesse principal o processo e não o resultado. Quando a proposta é centrada no processo, permite ao professor e aos alunos perceberem os aspectos individuais e coletivos utilizados para se alcançar as metas que são realizadas com a contribuição de todos. A introdução do jogo cooperativo na educação transdisciplinar deve buscar a participação e inclusão. As aulas devem sempre ser realizadas dentro de um clima prazeroso, cordial, amigo e feliz onde as metas do professor e dos alunos estarão centradas na união da soma das suas competências individuais na busca de resultados que tragam benefícios para todos. Estimulando atitudes de sensibilização, cooperação, comunicação e solidariedade. Palavraschave: jogo cooperativo, transdisciplinaridade, educação e criança. 1 Este artigo partiu da idéia e utilizou na sua estrutura básica o trabalho El jugar cooperativo: un camino rumo a la paz y la transdisciplinariedad, escrito por Almeida, M.T.P. no Congrés Internacional d’Innovació Docent: Transdisciplinarietat I Ecoformació , em março de 2007 na cidade de Barcelona Espanha. 2 Web do autor: http://marcosteodorico.blogspot.com/ , http://marcosteodorico.spaces.live.com/

J OGOS COOPERATIVOS E A TRANSDISCIPLINARIDADE

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O artigo tem como proposta tentar refletir sobre as possibilidades de encontro entre o jogo cooperativo e transdisciplinaridade. Os jogos cooperativos buscam facilitar o encontro consigo mesmo, com os outros e com a natureza na tentativa de promover a integração do todo, onde sempre a meta coletiva prevalecerá sobre a meta individual. No jogo cooperativo os participantes jogam com os outros e não contra os outros, jogam para superar os desafios, os conflitos e os obstáculos encontrados e não superar o outro individuo ou coletivo.

Citation preview

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    1

    JOGOSCOOPERATIVOSEATRANSDISCIPLINARIDADE1

    MarcosTeodoricoPinheiroeAlmeida2

    ProfessordaUniversidadeFederaldoCearUFCdaFaculdadedeEducao FACEDno

    CursodeEducaoFsicaBolsistadaCAPESBRASIL

    Email: [email protected] ou [email protected]

    Resumo

    O artigo temcomoproposta tentar refletir sobreaspossibilidadesdeencontroentreojogo cooperativo e transdisciplinaridade. Os jogos cooperativos buscam facilitar oencontroconsigomesmo,comosoutrosecomanaturezana tentativadepromoveraintegrao do todo, onde sempre ameta coletiva prevalecer sobre ameta individual.Nojogocooperativoosparticipantesjogamcomosoutrosenocontraosoutros,jogamparasuperarosdesafios,osconflitoseosobstculosencontradosenosuperarooutroindividuooucoletivo.Nestapropostavisamosparticipaodetodosparaalcanarumobjetivo comum, onde a motivao no o ganhar ou o perder, a motivao estcentrada na participao. Neste sentido, a proposta educativa tem como interesseprincipal o processo e no o resultado. Quando a proposta centrada no processo,permite ao professor e aos alunos perceberem os aspectos individuais e coletivosutilizadospara sealcanarasmetasquesorealizadascomacontribuiodetodos.Aintroduodojogocooperativonaeducaotransdisciplinardevebuscaraparticipaoe incluso. As aulas devem sempre ser realizadas dentro de um clima prazeroso,cordial, amigo e feliz onde as metas do professor e dos alunos estaro centradas naunio da soma das suas competncias individuais na busca de resultados que tragambenefciosparatodos.Estimulandoatitudesdesensibilizao,cooperao,comunicaoesolidariedade.

    Palavraschave:jogocooperativo,transdisciplinaridade,educaoecriana.

    1EsteartigopartiudaidiaeutilizounasuaestruturabsicaotrabalhoEljugarcooperativo:uncaminorumoalapazylatransdisciplinariedad,escritoporAlmeida,M.T.P.noCongrsInternacionaldInnovaciDocent:TransdisciplinarietatIEcoformaci,emmarode2007nacidadedeBarcelonaEspanha.2Webdoautor:http://marcosteodorico.blogspot.com/,http://marcosteodorico.spaces.live.com/

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    2

    1.INTRODUO

    As atividades cooperativas, sendo ainda relativamenteminoritrias, esto em processode difuso.As razes para este crescimento podemser vrias,mas a primeira deveriaser a coerncia em nossa ao educativa, quando pensamos em um mundo maisaltrusta,emqueosenfrentamentossejamaexceoenoaregra.Devemoscomearnaescola a introduzirpropostaseducativasde incluso, solidariedadee tolerncia,utilizara escola como um territrio de educao para a paz dentro de uma perspectivatransdisciplinar. Devemos potencializar na vida das crianas valores positivos como:dar, ajudar ecompartilhar.Devemosensinarosmeninosemeninasabrincar juntos,trabalhar juntos, estar juntos, como deveriam fazer na vida adulta. E deveramostambm,ensinarascrianasacompartilharnosesforos,objetivosemeiosmateriais,masomaisimportante:sentimentos,amorepaz.

    Hmuitotempoqueriaescreversobreotemadojogocooperativo,suaimportncianaeducaoesuarelaocomaeducaoparaapazecomatransdisciplinaridade.ComoalunodedoutoradodaUniversidadedeBarcelonativeaoportunidadedefazerpartedeuma disciplina3 ministrada pelo professor Saturnino de la Torre e foi com ele quevisualizeiumanovapossibilidadedoldicocomumolhar transdisciplinar.Acreditamosque a construo do homem com valores cooperativos e positivos tem que serestimuladobemcedo.Ensinaraaprenderaviver juntosomaiordesafiodaeducaono sculo XXI. Neste artigo tentaremos compartilhar idias e reflexes sobre o jogocooperativo como ummeio para ajudar no processo de uma educao trandisciplinar.Apresentamos em todo o trabalho que o jogo cooperativo um eixo de contedocurricular de fundamental importncia para o desenvolvimento e a aprendizagemeducativa.

    Temosacertezaqueosassuntostratadosnestetrabalhopodemajudaracadaleitoremsuas reflexes iniciais acerca do tema: jogo cooperativo e transdisciplinaridade. Ojogocooperativoumaformadivertida,criativaetransformadoradelibertaohumanaedeautonomiacoletiva.

    Nossa proposta de apresentar argumentos onde o jogo cooperativo necessrio efundamental na educao. Vamos tentar visualizar juntos elementos comuns os eixosabordadosnesteartigodentrodeumaperspectivaunificadadeaeseducativas.Outroaspectodestetrabalhodecolaborarcompropostasousugestesdelinhasecondutasdeaesprticasnaeducaoformalenoformal.

    2.JOGOCOOPERATIVO:SIGNIFICADOSECONCEITOS

    Nestetpicoiremosapresentaralgunspontosimportantessobreosignificadoeconceitode jogo cooperativo, e analisar as vrias possibilidades que a cooperao traz nassituaes do dia a dia, e principalmente analisar o jogo dentro de diversos contextos,que permita o ser humano desenvolver sua expresso ldica e vivenciar a prtica dosvalores cooperativos. Quando aprendemos o verdadeiro sentido e significado daCOOPERAO formamos uma conscincia grupal, comeamos assim a perceber que

    3 Estrategias creativas para el cambio docente , realizada em 2007 no programa dedoutorado: diversidade e mudana em educao: polticas e prticas na universidade debarcelonaUB.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    3

    NS fazemos parte de um mundo maior e que estamos interligados com toda ahumanidade,comanaturezaeocosmos.

    Deumacoisasabemos:aterranopertenceaohomem.ohomem que pertence a terra. Disto temos certeza. Todas ascoisas esto interligadas como sangue que une uma famlia.Tudoestrelacionadoentresi.Oquefereaterraferetambmosfilhosefilhasdaterra.Nofoiohomemqueteceuateiadavida:elemeramenteumfiodela.Tudooquefizerteia,asimesmo far. Chefe Seattle (Em uma carta enviada aoGovernadordeWashingtonEUA,1856)

    ParaofsicotericodesistemasFritjofCapra:

    No existe nenhum organismo individual que viva emisolamento.Osanimaisdependemdafotossntesedasplantasparateratendidasassuasnecessidadesenergticasasplantasdependem do dixido de carbono produzido pelos animais,bemcomodonitrogniofixadopelasbactriasemsuasrazese todosjuntos,vegetais,animaisemicroorganismos,regulamtoda biosfera emantm as condies propcias apreservaodavida.(Capra,2002,p.23)

    ReforandoestahipteseGaiaMorowitzcitadoporCapra(2002,p.23)dizqueavidauma propriedade dos planetas, e no dos organismos individuais. Ns estamosinseridosemumsistemacomplexoderedesinterligadas.Fazendoumaaproximaodosistemaderedesmolecularesaoconceitosistmicodavidapodemosdizerqueumadasprincipais intuies da teoria dos sistemas citado por Capra (2002, p.27) foi apercepodequeopadroemredecomumatodasasformasdevida.Ondequerquehajavida,hredes.

    importantesaberqueojogotemcincograndespilaresbsicosemsuasaesldicas:aimitao,oespao,afantasia,asregraseosvalores.Cadaumdelesinteragecomosdemaisepodemaparecerdeformamaisevidenteemumtipodejogo,brincadeiraounouso de um determinado tipo de brinquedo. Lgico que a idade do envolvido na aoldica, as influncias sociais, culturais e suas experincias vo influenciar na relaosujeito/jogo. Outro aspecto importante que deve ser considerado so as funesespecficasquecadaumdospilaresexercejuntoscrianasnassuasaesldicas.ParaAlmeida (2007) estes pilares bsicos podem ter em suas estruturas ldicas dois estilosdejogo:

    1. Jogocooperativo:nojogocooperativoaessncialdicabrincarcomooutroeno contra o outro, nesta estrutura ldica o outro umparceiro e amigo commetascomuns.Osucessoeofracassosocompartilhadosportodos.

    2. Jogo competitivo: no jogo competitivo a essncia ldica o brincar contra ooutro, nesta estrutura ldica o outro um adversrioeobstculoquedeveservencido a todo custo.O sucesso e o fracasso somente so compartilhados porumoualguns.

    Existemdoistiposdecooperao:

    1. acooperaopeloprpriointeresse.2. Eacooperaopelointeressedotodo.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    4

    DeacordocomAlmeida(2007)existemdoisestilosdecondutaldicaquepodemoscompartilhar:

    1. ACompetitivaondeosparticipantesjogam unscontraosoutros,sejanojogoindividualoucoletivo,ondeoresultadofinal:oganharouoperder.

    2. ACooperativaondeosparticipantesjogamunscomosoutros,sejanojogoindividualoucoletivo,ondeoresultadofinal:todosganhamoutodosperdem.

    ParaOmeaca,Ral,Puyuelo,Ernesto&Ruiz,JessVicente(2001)ojogopodelevara pessoa a atuar de diversas formas,mas existem tambm fatores quedeterminamsuaatuaocomomostraafigura1.

    Figura1

    Podemos dizer que no jogo cooperativo as estruturas mais importantes so ascaractersticaslibertadoras:

    1. Libertamdacompetio2. Libertamdaeliminao3. Libertamparacriar4. Libertamdaagressofsicaouverbal

    Estas caractersticas citadas anteriormente mostram que no jogo cooperativo umimportante meio para a educao global dos alunos em diversos nveis dedesenvolvimento, alm de ser um recurso rico para fomentar certas atitudes que soimportantesparaformaodohomemcomo:

    1. Aempatia2. Acooperao3. Aestima4. Acomunicao5. Oaltrusmo6. Atolerncia

    JOGO

    Propicia

    AATUAO

    Determinadapor

    COMPETITIVA COOPERATIVAINDIVIDUALISTA

    FatoresSituacionaisFatoresGrupais

    FatoresIndividuais

    Estruturademetadejogo

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    5

    3.OJOGOCOOPERATIVONAEDUCAO

    Acreditamos que propostas transformadoras e inovadoras devem ser compartilhadas evivenciadascomtodos,eemespecial,comnossosalunos.Porisso,ojogocooperativouma ferramenta de grande valor educativo na formao e no desenvolvimento. Jogarcooperando na educao significa estar junto, vivenciar, ceder, descobrir, construir,atuar,recriarehumanizardentrodeumarelaodinmicaetransformadora.Entendero ponto de vista do outro ou fazer uma leitura prvia dos desejos, necessidades eexpectativas dos envolvidos no jogo,podeserumexcelente instrumentodeprevenodeerros.Nuncadevemosesquecerqueascrianaspercebemobrincardeumamaneirae ns adultos ou professores de outra. Buscar um ponto de equilbrio seria uma boasoluo.

    Garantiroespaodojogonaeducaopodeserumelementoimportanteparaampliarorepertrio de vida e de conhecimento do aluno. Garantir este espao fortalecer suaautonomia, sua capacidade criadora, sua conscincia coletiva, sua solidariedade e suacooperao. Brincar e aprender de forma cooperativa pode acrescentar no bojo daformaohumanaexperincias ricas, criativas, impareselibertadoras,eprincipalmente,construir valores slidos e consistentes que serviro para fortalecer suas relaesconsigomesmo,comoosoutrosecomomeiomicroemacro.

    Cooperao significa agir em conjunto com outro para resolver um problema oualcanar um objetivo comum. Ela situase no plo oposto da competio, onde oobjetivoquecadaumtenteatingirsuametapessoaletentesermelhorqueooutro.

    comumouvirfalardacompetiocomoumelementoimportantenaeducao,sobopretexto de que os nossos alunos estariam mais preparados para viver num mundocompetitivo. Porm, a verdade que a competio reduz a autoestima e aumenta omedo de falhar, reduzindo a expresso de capacidades, reduzindo a criatividade ereduzindo a autonomiado aluno.Elapromoveacomparaoentreaspessoaseacabapor favorecer a excluso baseada em poucos critrios. Um ambiente competitivoaumenta a tenso e a frustrao e pode desencadear comportamentos violentos e/ouagressivos.

    Em contraste, as atividades cooperativas aumentam a segurana nas capacidadespessoais e contribuem para o desenvolvimento do sentimento: de fazer parte de umgrupo.Nas atividades cooperativas ningumperde, ningum isoladoou rejeitadoporque falhou.Emumaestruturacooperativa,o jogovaialmdasatisfaoealegriavivenciada, cada uma das partes e o todo ganham, em conseqncia da ajuda e dainterao positiva. Nas atividades cooperativas o resultado alcanado pelo grupo melhordoqueasomadosresultadospessoaisobtidosnumasituaodecompetio.

    Muitosdosdesequilbriospresentesnanossasociedadedecorremdeumapercepodeseparaoenodeinterdependnciafaceaoexterior.Atravsdosistemaeducativo,ascrianaseosjovensinteriorizamaseparaoentreomundohumanoeomundonatural.Oafastamentofaceaoquenosrodeiaestendesenarelaocomooutro,emvirtudedaextrema valorizao do individualismo, do emergencial e do egocentrismo que nosconduz ao extremo da competio como, por exemplo: a) Competir para alcanar osucessonomercadodetrabalhoeb)Competirparaalcanarsucessonavidapessoal.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    6

    O caminho da competio poder nos conduzir beira de um abismo. Por que nestejogooobjetivodecadaumobteromximodebenefciosemcurtoprazo,esvezesest escolha pode levar a um desequilbrio de propores globais. Apesar de tantovalorizarmos a razo, continuamos a trilhar o caminho da irracionalidade,comprometendodestaformaanossapermanncianoplaneta.Paraajudaratransformaromodocomoohomematualserelacionacomomundo,fundamentalqueaeducaosejacapazdeatuarnaspessoasemtrsnveisderelaes:1)consigomesmo,2)comoooutro e 3) com o meio, pois essas relaes refletem a forma como cada um de nspercebeeatuadiantedomundo.

    Os jogos cooperativos promovem um tipo de relao com o outro baseado na nocompetio, mas antes na capacidade de cooperar, poder constituir um valiosoinstrumento na formao para cidadania e de uma formao transdisciplinar.Em lugardeummodelocompetitivoondeapresentaumasituaoemqueoindivduoestcontrao outro, em competio com o outro e com o mundo, neste sentido, os jogoscooperativosajudaadesenvolverumarelaocomoexteriorbaseadonorespeitoenoagircomooutroembenefciodeumobjetivocoletivo.

    Entendemos o jogo cooperativo enquanto ummeio pedaggica holstico, queviabilizasua existncia independentedoespaoestruturado,dosmeios,dosmateriaispor si s,mas fundamentalmente pela relao existente entre, atravs e mais alm4 dasabordagensecamposeducativos.

    Nossa proposta de utilizar alguns princpios do jogo cooperativo que julgamosimportantes dentro das diversas reas do conhecimento humano buscando integrar oselementos bsicos destas reas que poderiam interagir com as concepes globais daeducaoetransdisciplinaridade.

    O jogo cooperativo ummomento educativo propcio para abordar e compartilhar asseguintesdimenseseducativaspropostaspelaUNESCO(1994),queso:

    1. Tolerncia2. Sociabilidade3. Respeitopelasdiferenas4. Compreensodasingularidade5. Complementaridadecomoprincpiodaaceitaodasdiferenas6. Reciprocidadecomobasedacooperao7. Culturadepaz

    Formar pessoas capazes de cumprir com seus deveres e exercer seus direitos comocidados de uma sociedade aberta e plural uma tarefa educativa muito difcil naatualidade, mas no impossvel. Devemos rapidamente instrumentalizar, oferecer ecompartilharcomosnossosalunoscontedoseducativosquepossampermitirqueelascooperem.

    4Elementosquefazempartedaestruturadoconceitodetransdisciplinaridadequeiremosfalarmaisadiante.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    7

    4.OJOGOCOOPERATIVOEATRANSDISCIPLINARIDADE

    Nasltimasdcadasemergiramnovosmodosdepercepoedecompreensodavida,dasrelaesentreossereshumanosconsigomesmoecomtodoocosmosnoalvorecerde uma nova conscincia. Essa nova conscincia sedimentase nos aprendizadostecidosefiltradosnastrajetriasdenossahistria,nasdescobertasdasltimasdcadaseinspirasenassabedoriaslegadaspordiversastradiesculturaisdahumanidade.ParaArajo (2000), o surgimento de novos paradigmas com base, nos valores dainclusividade,daamorosidade,dorespeitosdiversidades,dainterdependncia,datolerncia, da tica e da solidariedade, possibilitaram mudanas, interaes e onascimentodeumanovaconscincianosconceitosdaabordagemdisciplinar.

    Segundo B. Nicolescu (1999) a palavra transdisciplinaridade foi dita pela primeiravez,porJeanPiagetemumcolquiode1970quandoelefalou:

    (...) enfim, no estgio das relaes interdisciplinares,podemosesperaroaparecimentodeumestgiosuperiorque seria 'transdisciplinar', que no se contentaria ematingir as interaes ou reciprocidades entrepesquisasespecializadas,massituariaessasligaesnointeriordeum sistema total sem fraturas estveis entre asdisciplinas(ApudWeill,1993:30).

    Para Arajo (2000) a transdisciplinaridade nutrese da pesquisa disciplinar, da suaampliao coma interdisciplinaridade, e procura ultrapassaraambas transbordandoosseuslimites,transpondoasfraturasdoparadigmadadisciplinaridade.

    Arajo(2000)comentaqueatransdisciplinaridadeestentre,atravsemaisalmdasdisciplinas, das fronteiras das mesmas, vislumbrando a unidade do conhecimentomedianteos traosdesuadiversidade,buscadoassimanoseparao,as interligaesmicro e macro que constituem a inteireza dos fenmenos da cultura, da vida. Aeducao transdisciplinar prev um conhecimento aberto com variadas fontes dereferncias, que compreende os diferentes nveis de percepo e de realidade comoelementos que se conectam, se ampliam eseenriquecemnabuscadacompreensodoseremsuaunidadeediversidade.Nestesentidoo jogocooperativocoincidecomosprincpiosquenorteiamoconceitoacimacitado.

    A abordagem transdisciplinar incide na construo de pontes e o jogo cooperativotambm, pontes que entrelaam dialogicamente as diferentes culturas e modos deconhecimento,afirmandoaimportnciadassuaspeculiaridades,masapontandoparaosseusnexosdecomplementaridade.Aeducao inspiradanaabordagemtransdisciplinarprocuracuidarcomafincodosprocessosdeconduo,domodoedojeitodecaminharque se revelamno cultivo da sabedoria do como traar os passos de cada caminhada,onde o aprender a aprender tornase propsito fundamental no s da abordagemcooperativa mas tambm da abordagem transdisciplinar. Arajo (2000) coloca que necessrioaprenderaabsorverosaberuniversalpelossentidos:sabores,odores,sonsecoresnabuscadosabersermelhordecadaumparaconsigomesmo,paracomosoutroseparaomeio.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    8

    Aprender a ser 5 um processo permanente de construo de nossas potencialidadesmaispreciosasquesocorremedianteaconexodenossasrelaescomosoutrossereshumanos. Como afirma Nicolescu (1999:136): A construo de uma pessoa passainevitavelmente por umadimenso transpessoal .Aconexoabertaedesnudacomooutro,emquaisquerinstnciasderelaesintersubjetivas,nosproporcionaadescobertamais intensa de ns mesmos, de nossos limites e possibilidades. O aprender a ser,portanto, tecido na fiao das interrelaes coletivas, onde, atravs de processosdialgicosinterativosnosreconhecemosereconhecemososoutros.

    Cmo se puede cuestionar el hecho de adquirir o poseer,cuandoloniconecesarioparaelhombreesconseguirllegar a ser ymorir en la plenitud de su existencia. (Antoine deSaintExupery)

    De acordo com as orientaes do II CongressoMundial deTransdisciplinaridade,realizado em Vila Velha Vitria, Esprito Santo, Brasil, no perodo de 6 a 12 desetembro de 2005. Podemos estruturar a abordagem transdisciplinar em torno de trseixos:

    1.AAtitudeTransdisciplinar2.APesquisaTransdisciplinar3.AAoTransdisciplinar.

    5.CONDUTASELINHASDEATUAOPARAUMAFUSO

    SegundoAlmeida(2007)mudaraleituraqueasociedadetemdojogoumamissodetodos:sociedade,escola,educadoreseafamlia.Oprincipalobjetivodenossaproposta tentar fazer uma fuso entre os princpios norteadores da educao para a paz e ascontribuies do jogo cooperativo a um projeto comum dentro de uma visotransdisciplinar. A proposta de fuso aqui apresentada tem diferentes eixos deintervenes, com um conjunto de contedos prioritrios que julgamos importantes enecessriospara favorecerodesenvolvimentopessoal, social, cultural,naturalemotrizdos nossos alunos. Apresentamos no quadro 1 um esquema da proposta (Almeida,2007).

    Quadro1

    CONDUTASELINHASDEATUAODOJOGOCOOPERATIVO,CULTURADAPAZDENTRODEUMAABORDAGEMTRANSDISCIPLINAR

    EIXO CONTEDOSEPROGRAMADEAO PROPOSTASDEATIVIDADESEIXOPESSOAL Melhorar aautoestima:oobjetivofavorecerque

    o aluno desde o primeiro momento perceba por simesmo os aspectos positivos de sua personalidade,suas capacidades, suas potencialidades eprincipalmente que perceba que suas virtudes somaioresem:nmeroequalidadedoqueosaspectosnegativos.

    FazercomqueoalunopercebasuasconquistasEmpregaroreforopositivoFomentar os comentrios positivosentreosalunosCompartilhar o protagonismo nasaulasIntroduzir jogos e dinmicasespecficas.

    5 Podemos constatar este elemento nos estudos realizados por Jacques Delors (UNESCO,1996)sobreosquatropilaresdaeducaoqueservemcomorefernciaparavriasreflexesacercadaeducaoedapaz,estespilaresso:aprenderasaberaprenderafazeraprenderaviverjuntoseaprenderaser.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    9

    Conhecimentoeaceitaodesimesmo: nossaidia que o aluno faa uma reflexo sobre seus atos,tentar entender porque reage de uma determinadamaneiraadeterminadassituaes,umoutroaspectooferecer instrumentos para que perceba suashabilidades e limitaes e tente superar suasdificuldadese,principalmente,seaceitarcomo.

    Trabalharsemprequepossvelcomuma proposta de atividade ldicaabertaIntroduzir propostas ldicasplanejadaspelosprpriosalunosPermitiraoalunoaseleolivredonveldaatividadeldicaPlanejar atividades grupaiscooperativas com diferentesfunes.

    Autonomia para tomar decises e assumir asdecisestomadas: tratasedediscutirentreosalunosa responsabilidade em suas aes. Para isso fundamental que o(s) aluno(s): em primeiro lugar,confiemnele(s)mesmoseemsua(s)possibilidade(s)e em segundo lugar, planejem uma srie de aesorientadas para que seja ele, o prprio aluno, ou ogrupo,queseencarreguedetomarasdecisesequeseresponsabilizepelasdecisestomadas.

    Absoluta liberdade para participarou no das atividades propostas naaulaDelegar ao aluno uma srie detarefasoufunesEstabelecer com os alunos regrasbsicasdeconvivncianasaulas.

    Aper feioar as relaes interpessoais: em nossoponto de vista o relacionamento interpessoalestabelecido entre os alunos (meninas e meninos)condicionaaaprendizagemtantooumaisqueoutrosaspectos no qual estabelecemos com fundamentaiscomo a didtica, os contedos, as metodologiasaplicadas etc. Se queremos que nossos alunosdesenvolvam o mximo suas potencialidades, fundamental que nas aulas se crie um climaagradvelparatodos.

    Estimular a expresso desentimentos e os contatosinterpessoaisIntroduzir atividades motrizes queimplique na troca constante decompanheirosFavorecer a formao de gruposdistintosPotenciar a prtica de jogoscooperativosdetabuleiros,motrizes,etc.Utilizarrecompensasgrupais.

    Aceitaodooutro:toimportantecomoseraceitodentro de um grupo aceitar os demais ouooutroindependentedesuaraa,sexo,classesocial,religioetc.Umdosobjetivosprioritriosnasnossasaulasdeeducao fsica de eliminar de qualquer jeito adiscriminaoque existaoupossa existir dentrodogrupo. Usaremos como estratgias trs aspectos: asrelaesentremeninasemeninos,asrelaesentrealunos de culturas minoritrias e o de culturapredominante, e as relaes entre os grupos demeninas e meninos que apresentam algumadeficinciamotriz,mental,etc.

    Introduzir nas aulas elementosldicosdasculturasminoritriasReforar positivamente os gruposmistosEmpregar uma linguagem nosexistaTentar equilibrar (habilidades ecompetncias) as atividades aoalunocomatenoadiversidade.

    EIXOSOCIAL

    Resoluo de conflitos por vias no violentas:partese da idia de que o conflito algonatural eque,porsemesmo,nonegativosebemorientado.Onegativo recorrer violncia, seja elaqual for,paraimpornossoprpriocritrio.Umaresoluonoviolentadeconflitosrequerumaexposiodonossopontodevistasobreoproblema,escutaraopiniodaoutrapessoaealcanarumacordoquesejabomparaambosouparaumcoletivo.

    Favorecer com que o aluno reguleseusprpriosconflitosReservar um espao para aregulaodosconflitosReforarpositivamentearegulaono violenta de conflitos por partedoaluno.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    10

    Conhecimento e valor izao de outras culturas:um processo de convivncia sem violncia requeraceitaroutrospontosdevista,porqueexistemoutrasformasdever ascoisas.Nestesentido importanteconhecermos nossa prpria histria e cultura paravalorizar nosso patrimnio cultural. Mas isso noserdesculpaparacairnoetnocentrismoepensarquenossaculturaamelhoreanicapossvel.Quandocompartilhamos informaes sobre outras culturas,percebemos com os nossos alunos que assemelhanas entre as diversas culturas somaioresque as suas diferenas. Por isso devemos oferecercondieseoportunidadesparaqueosalunospossamcompararebuscarpontosdecoincidnciasemnossaprpriaculturaeemoutrasculturas(povos,naes,etc.).

    Empregar msicas de outrasculturasIntroduzir atividades ldicas deoutros povos e culturas (jogos ebrinquedosmulticulturais) Criao de Museu de jogos ebrinquedos Danas, rondas e cirandas domundoContos,lendasemitos.

    EIXONATURAL(MEIO

    AMBIENTE)

    Respeito e preservao da natureza: a educaopara paz no se resume somente nas relaeshumanas,mastambmnarelaodohomemcomomeio ambiente em que ns vivemos e nosdesenvolvemos.dentrodafamlia,nasociedadeena escola que devemos proporcionar aos nossosalunos e filhos uma srie de experincias einformaes acerca do meio ambiente e suaimportnciapara a sobrevivnciade todosos seres.Nossos alunos tm que entender que preservar omeioambientepreservaraespciehumana.

    Organizao de passeiosecolgicosPrtica de acampamento eacantonamentorecreativoAtividades junto natureza ondeparticipem pessoas de todas asidades, sexo, classes sociais,religies,etc.Desenvolvimento de atividadesutilizandoelementosnaturais(gua,terra,vento,folhas,etc.)Oficinasldicasdecriaodejogose brinquedos com materiaisalternativosenaturais.Organizaodetrilhasldicas,etc.

    Compartilharoconhecimento:comaescola,comacomunidadeecomomundoumadascaractersticasquedefine esta fusoentreobrincar, a educaoparaapazeaabordagemtransdisciplinar.Emumapropostadeaoreflexoao. uma educao de ao porque esta presente oposicionamentocriticodoprofessor, suaposio diante da construo do conhecimento e os seus valores pessoais que orientam um modelo decomportamento, outro aspecto a educao para a ao porque busca uma continuidade das propostastrabalhadasdentrodaescolaeosseusefeitosnavidadoalunoedasociedade.

    6.JOGOSCOOPERATIVOS

    PARTE1:ATIVIDADESLDICASCOOPERATIVASPARABRINCAR

    JOGO1LOCAL:variadoIDADE:Crianaspequenas

    NOMEDAATIVIDADE:

    DIVERSAS MATERIAL:Diversos

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    11

    DESCRIODAATIVIDADE:BeroFaaumberocomumatoalhaeponhadentrooursinhodeseufilho.Juntospeguemaspontasdatoalhaebalanceatoalhacomoseoursinhoestivessedentrodeumarede,sendoninadoparadormir.Ospaispodemterminarabrincadeiradeixandoacrianaocuparolugardoursinho.AdanadacordaDumapontadacordaparaacrianaesegureaoutra.Ande,pule,corra,rasteje,roleetc...seufilhoacompanhandoosmovimentos.Emseguida,deixeeleseroguia.Car r inhodepapeloColoqueseufilhodentrodeumacaixadepapeloepuxeemtornodasala.Acrianapodefazeramesmacoisacomumbrinquedoouumaoutracriana,vocpodeempurrarasduascrianasoufazercomqueumadasduaseajudeapuxaracaixa.Depoisascrianastrocamdelugar.PassandoabolaPassarabolaenquantoosdoisestosentadosnochooudentrodagua,detrsparafrenteeviceversa,ouemcrculoscasohajamaiscrianas,tambmumaexcelentemaneiradeaprenderacompartilharobjetosebrincadeiras.Danando juntosDe frenteparaseu filho,coloqueospsdeleemcimadosseuse, segureasmosdele,enquantovocsdoiscomeamjuntosaandarouadanaraoritmodeumamsicalenta.SigaolderNestabrincadeiraimportantequecadaparticipantetenhaaoportunidadedeserolderedeserimitadoemsuasaes,quepodemincluir,pular,danar,correr,rastejar,rolarnochoepularcomumaspernaetc...Balanadebolaajoelheseemfrenteaseufilho(voctalveztenhaquesedeitardebarriga).Coloqueumabolaentrevocsdois,naalturadatesta,etenteandarnestaposio.Abolapodesercolocadaemoutroslugaresdocorpo.DividindootempoReserveumhorrioondevocnoserperturbadaparabrincarcomseufilhoematividades que ele gosta e nos quais ele aprenda a cooperar e a compartilhar. Voc tambm poderaprenderamelhorcooperaredividir.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    12

    JOGO2LOCAL:variadoIDADE:4anosacima

    NOMEDAATIVIDADE:

    BALANADEBOLA MATERIAL:BolaDESCRIODAATIVIDADE:Duascrianasdividemumabolaleveouumbaloqueelestentamsegurarsemoauxliodasmos.Elesdevemcriar diferentesmaneiras de segurar a bola (comacabea,de lado,comabarriga,comospsetc...).Comabolaentreascrianas,elasdevemtentartocarosjoelhos,osps,andardequatroetc...Vocpodetambmcriarobstculosqueascrianasdevemenfrentar.

    JOGO3LOCAL:variadoeamploIDADE:4anosacima

    NOMEDAATIVIDADE:

    FORMAS MATERIAL:NenhumDESCRIODAATIVIDADE:Divida as crianas em grupos de 4 ou 5 e explique que, juntos, eles devero formar letras, formas,nmeroscomoscorpos.Todasascrianasdevemparticiparparaarealizaodaforma.

    JOGO4LOCAL:variadoeamploIDADE:4anosacima

    NOMEDAATIVIDADE:

    ACARAMETADE MATERIAL: quebracabea com imagensvariadasjpreparadas(cortadasaomeio)

    DESCRIODAATIVIDADE:1. Primeiramente,mostre fotos de animais que voc cortou aomeio. Em seguida, as crianas devemprocuraroparceiroquepossuiaoutrametadedafoto.2.Enquantoamsicaestivertocando,umadasduas crianas deve se tornar um espelho e imitar todos os gestos da outra. Depois de um tempo, ascrianas invertemos papis. 3.Voc pode inventaroutrosmtodosparaascrianasencontraremseusparceiros.

    JOGO5LOCAL:variadoeamploIDADE:4anosacima

    NOMEDAATIVIDADE:OBAMBOLMUSICALCOOPERATIVO

    MATERIAL:bambolsDESCRIODAATIVIDADE:Dividaascrianasempares.Cadapartemumbambolqueelasseguramnacintura,dentrodobambol.Quandoamsicatocar,ascrianascomeamadanar,sempresegurandoobambol.Quandoamsicaparar,umoutroparentradentrodeumbambol,fazendocomquehajaquatrocrianasedoisbambolsjuntos. A prxima vez que amsica parar, umoutro grupo se junta a eles.Geralmente, umbambolcomportaatoitocrianasjuntas.Umavezpreenchidoobambol,recomeaseabrincadeira.

    JOGO6LOCAL:variadoIDADE:4anosacima

    NOMEDAATIVIDADE:SOLUCIONANDOPROBLEMAS

    MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:Na educao infantil, quando surge um problema, seja a perda de umobjeto ou umapossvel briga,transfira o problema para a sala de aula e pergunte O que podemos fazer. Cada um participa,oferecendosolueseagindodemaneiraaresolverouajudarasolucionaroproblema.Qualquercoisaqueelesfizeremdeveserfeitoemcooperao.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    13

    JOGO7LOCAL:qualquerlocalIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:CRCULOMARAVILHOSO

    MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:Os participantes formamuma roda colocando asmos em torno da cintura do colega.Cada umdevedescobrir o nome das pessoas que esto ao seu lado. A roda comea ento a girar, lentamente, pelaesquerdaatquealgumdigaPare.Apessoaquegritouparedeve,ento,compartilharcomogrupo,algumacoisasobrecomofoisuaatuaonosjogos,comoelainteragiucomoscolegas,ousobrealgumacoisaqueumcolegafezqueelagostou.Depoisqueelaacabardefalaralgumacoisasimpticasobreogrupo.Abrincadeiracontinuaatomomentoemqueogruposentirquetodosquequeriamdizeralgumacoisa, tiveramoportunidadede fazelo.SedezsegundosapsalgumperguntarPare!Jacabamos?,nohouverresposta,todosdevemcorrerparaocentrodarodaefazerumagrandelovaoparaogrupo.

    JOGO8LOCAL:QualquerlocalIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:QUEBRACABEADEPESSOAS

    MATERIAL: papel com gramatura de 60kg outipopapelodesapateiro

    DESCRIODAATIVIDADE:Estabrincadeiraidealparaosgruposquenoseconhecemmuitobem.Pegueummaodefichasde8x13 com e corteas em dois. Folhas de papel almao ou postit tambm servem.As fichas devem sercortadasdemaneiraacombinaremsomentecomasuametade,comoemumquebracabea.Distribuaumametadedefichaparacadapessoaepeaaelasparaprocuraremaoutrametade.Umavezformadoopar,asduaspessoasdevemprocurarconhecerumaaoutra,durantemaisoumenosdezminutos.Duranteesteperodo,opardevecompartilhardefatosoudadosqueelesdesejaram.Oatodeconhecerseuparpodeserfeitocomosefosseumaconversacasualouseralgomaisestruturado,como,porexemplo,umaentrevista.Abrincadeirapodeincluirigualmenteaapresentaodoparparaoutrosgrupos.

    JOGO9LOCAL:amploevariadoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:ASBOLASEQUILIBRISTAS

    MATERIAL:bolaDESCRIODAATIVIDADE:Abrincadeiraservetantoparagrupospequenoscomoparaosgrandes.Elacomeacomaformaodeuma roda, onde cada pessoa joga uma bola ou uma esponja para outro jogador at que todos osparticipantestenhamtocadonabolaeestatenhavoltadoparaojogadorqueiniciouabrincadeira.Estecontinua passando a bola e, depois de alguns segundos, acrescenta uma outra bola e, assim por emadiante.Oobjetivoverquantasbolasogrupoconseguejogarereceberaomesmotempo.

    JOGO10LOCAL:quadraoucampoesportivoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    FUTEBOLI MATERIAL:bolasDESCRIODAATIVIDADE:Formeumtringuloondecadaladosejaumareaparachutesagol.Utilizevriasbolasaomesmotempoafimdegarantirmuitomovimentoparatodos.No hnecessidadedecontarosgols.Amultiplicidadedegols e de bolas, assim como a rotao rpida dos times na defesa dos gols, permite que os jogadoresfocalizemnaprpriabrincadeira,emvezdesepreocuparememsaberquemganhou.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    14

    JOGO11LOCAL:quadraoucampoesportivoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    FUTEBOLII MATERIAL:bolasDESCRIODAATIVIDADE:Quinze a vinte jogadores so divididos em filas de quatro jogadores cada uma, (filas de trs tambmservemcasohajaumnmerompardeparticipantes).Cadafilaficademosdadas.Nocampo,htrsgols,defendidos,cadaum,porumpardeoleiros,quenoprecisaficardemosdadas.Onmerodebolasemaomenordeduasbolasqueonmerodegruposexistentes.Cadamembrodafiladequatropodechutarabolaemqualquergol.Todavia,antesdechutar,cadamembrodafiladevetertocadonabolaprimeiro.Istofeitoatravsdepasses,enquantoogrupoprogrideemdireoaogol.Casoummembrodeoutrogrupofaacontatocomabola,otimequeesttentandofazerumgoldeverecomeartudodenovoousejacadamembrodevetocarnovamentenabolaantesdechutarnogol.Osgoleirostrocamdelugarcomosjogadoresperiodicamente.

    JOGO12LOCAL:amploIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    ODRAGOEABOLA MATERIAL:bolasDESCRIODAATIVIDADE:Estabrincadeiraperfeitaparagrandesgruposdequinzeoumaispessoas.Formaseumarodademosdadas.Dentrodaroda,gruposdeduaspessoasformamumdragosegurandonacinturadoparceiroqueestivernafrente.Duasoutrsbolasleves,deborrachaoudeespuma,soutilizadaspelarodamaior.Oobjetivodabrincadeiradeatingiracaudadodragocomabola.Paratantonecessrioqueasbolascirculem rapidamente dentro da rodamaior. Quando o drago atingido, a criana que representa acabeadoanimalvaiparaarodamaior,enquantoqueacrianaqueatingiuodragoviraanovacauda.Paradiminuiravelocidadedabolaeaumentaradificuldade,autorizesomenteumarodadadebolaeumlanamentocomabola.

    JOGO13LOCAL:amploIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    SAQUINHOSCONGELADOS MATERIAL:saquinho,livroouqualqueroutroobjetoquepossasercolocadonacabeaparaequilibrar.

    DESCRIODAATIVIDADE:Cadaparticipanteanda,corre,dana,sapateia,pula,gira,comumsaquinho,colocadonacabea.Seosaquinhocairnocho,acrianacongelanaposioqueestiveratumamigopegarosaquinhoecolocalonovamentenacabeadocolegaparadescongello.Abraostambmservemparadescongelarpessoas,massomenteseaquelequeestiverabraandonodeixarcairseusaquinho.Estabrincadeirapodeserfeitaem pares ou em pequenos grupos.Duas ou trs crianas se juntam e cada uma comum saquinho nacabea, e ficam girando pela sala. Se uma das crianas perderem o saquinho, o grupo inteiro ficacongelandoatqueumoutrogrupochegueparadescongellos.Parasocorreroscolegas,ogrupodeveabaixarse e pegar os saquinhos cados sem perder os prprios saquinhos e colocalos novamente nacabeadogrupocongelado.Casoumadascrianasdgrupodesocorroderrubeosaquinho,osdoisgruposficamcongeladosatseremsalvos.Tocarmsicaaumentaoprazerdabrincadeira.

    JOGO14LOCAL:variadoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    DEDOSMGICOS MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:Uma das melhores maneiras de terminar uma sesso de jogos cooperativos , com esta brincadeira.Formase uma roda, com as cabeas voltadas todas para amesma direo, esquerda ou direita.Cadaparticipantecolocasuasmosnosombrosdoparceiroqueestivernasuafrente.Ogrupogiralentamentesobre si mesmo, enquanto cada um recebe e faz umamassagem nos ombros do colega. Aps algunsminutos,ocrculomudadesentido,paraquecadacrianapasseamassagearapessoaqueacaboudelhedarumamassagem.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    15

    JOGO15LOCAL:amploevariadoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:ESCULPINDOESTTUASGMEAS

    MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:Trspessoassonecessriasparaestabrincadeira.Umaoescultor,asegundarepresentaaesttuaeaterceiraogmeodaesttua.Oescultorficadeolhosfechados,enquantoaesttuaadotaumapose.Elasente a esttua e tenta reproduzir a mesma pose no gmeo da esttua, sempre de olhos fechados. Oescultorpodeirevirdeentreasduasesttuasquantasvezesfornecessrioparaeledescobrirqueposeaprimeiraesttuaadotouepoderreproduzila.Umavezsatisfeitacomsuaobra,oescultorabreosolhos.Ascrianaspodemtrocardeposio.Vriosgruposdetrspessoaspodemparticipardabrincadeiraaomesmotempo.Ajudeascrianasaencontrarassimilitudesentreasesttuasgmeaselembreaelasquegmeosnuncasoexatamenteidnticos,cadaumtemsuasqualidadesnicas.

    JOGO16LOCAL:amploevariadoIDADE:8emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    SACUDIREBALANAR MATERIAL:vara,fitaebolaDESCRIODAATIVIDADE:Umavarade60cmdecumprimentopor2,5cmdeespessurasegurada,paralelamenteaocho,naalturadacinturadosjogadores.Umafitaelsticade60cmdecumprimentodependuradanomeiodavara.Napontadafitaamarraseumabola.Ajusteocumprimentodafitaqueabolaapenasalgunscentmetrosdocho.Osdoisparceirostrabalhamemconjunto paraenrolare,emseguidadesenrolarabolaeafitaemtornodavara.Paracrianasmaisvelhaseadultas,istofeitosemoauxliodasmos.Paraqueavarafiquefirmenacinturadosjogadoresprecisoqueduascordas,de135cmdecumprimento,sejamamarradasaspontasdasvaraseemtornodacinturadosjogadorescoloquemasmosnacabea,enquantobrincam.Jogadoresmaisexperientespodemtentarseguraravarasemoauxliodeumcinto.FONTE:JosephineKuntzeJeannineSacco,comacolaborao deFabienneLopez,1991.

    JOGO17LOCAL:amploevariadoIDADE:6emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    CRCULODEAMIGOS MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:Dezpessoasmaisoumenosformamumcrculofechado,comosombrossetocando.Umapessoaficanomeiodocrculocomocorporgidoesedeixacairnasmosdosamigosqueaseguram,enquantoseuspsficamgrudadosnochoeosbraoscoladosjuntoaocorpo.Apessoaqueestnomeiodeveficardeolhosfechadosdurantetodootempoemqueosamigosomaisdevagarpossvelapassamdemoemmo.Estabrincadeiracriaumasensaodepazelevezamuitogrande.Apessoadomeiodevesersempresustentadaporpelomenosduaspessoas.

    JOGO18LOCAL:amplo evariadoIDADE:5emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    EMRITMODETREM MATERIAL:balaoououtromaterialsuaveeleve.

    DESCRIODAATIVIDADE:Dparacadaumumabolaepeascrianasparaformarumtrem.Osvagesdotremsomenteestoligadosporbales,seguradospelabarrigadovagodetrseascostasdovagodafrente.Abrincadeirapodecomearcomtrensdedoisvages.Lentamente,aosomdamsica,osparesvosejuntandounsaosoutrosatformarumtremcomvriosvages.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    16

    JOGO19LOCAL:amploevariadoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    ADANADOBALO MATERIAL:balaoemsicaDESCRIODAATIVIDADE:Cadacrianaescolheumparceiroparadanar.Algunsdosparesestoligadosaosseusparceirosporumbalo,peloslados,pelacabea,pelabarriga,pelascostas,etc.Quandoamsicatocar,todososparesquepossuemumbalocomeamadanarpelosaloepassamabola semoauxliodasmos paraumpardesprovidodebolaqueestaguardandoumbaloparacomearadanar.Abrincadeiradura,otempomximodeumaouduasmsicasbemritmadasedivertidas.

    JOGO20LOCAL:amploevariadoIDADE:6emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:CAMINHADADACONFIANA

    MATERIAL:ummaterialmacioparavendarosolhoseoutrosmateriaisparapornoespaocomoobstculos.

    DESCRIODAATIVIDADE:Estabrincadeirapodeserfeitacomcrianasdequalqueridadeeatmesmoadultos.Ascrianasescolhemosparceiros,ouvocpodedeterminarosparesafimdejuntarcrianasquenoconhecemabrincadeiracom aquelas que j tm experincia. Uma das duas crianas vendada e a outra deve conduzir seuparceironocaminhoindicadoequepossuiobstculos.Umavezcompletadopercurso,ascrianastrocamdelugar.Ascrianasdevemtomarasprecauesnecessriasparaqueduranteopercurso,oparceiroqueestivervendado,nosemachuque.

    JOGO21LOCAL:variadoIDADE:8emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    MOEDAQUECORRE MATERIAL:Moedas,pedraspequenasoubotesgrandesDESCRIODAATIVIDADE:Formaseumcrculo.Todasascrianascolocamasduaspalmasdasmosparafrentenaalturadopeito.Napalmadamodireitatemumamoeda.Ojogo,consisteempassaramoeda,sempegla,paraamodireitadocolegadaesquerdaomaisrapidamentepossvel.Asmoedasvopassandodemoemmo.Sealgumdeixacair,arecolherapidamenteevoltaapassar.Depoisdealgumtempo,orientadoparaqueamoeda seja passada comamo esquerda e em sentido contrrio: agora amoeda ir para o colega dadireita.Aorientaodemudanapodeserdadaquantasvezesforemnecessriasesempreindicarumamudanademoedesentido.

    JOGO22LOCAL:fechadoouabertoIDADE:5a10anos

    NOMEDAATIVIDADE:

    ORATOEOGATO MATERIAL:Umabolagrandeeumapequena.DESCRIODAATIVIDADE:Formaseumcirculo.Umadascrianasficacomabolagrandequeserogato.Outracrianaqueseroratoficacomabolapequena,oratoficarposicionadoadireitaouesquerdadogatoemumadistanciadecincoouseiscolegasdocirculo.Aosinaldeatacarogatotentardetodasasformaspegaroratopasandoabolademoemonocirculoeoratotentarfugirdogatodamesmaformapassandodemoemmo.Variante:Podemos introduziruma terceirabolade tamanhomdiooudecordiferente,queserentregueaumacriana emumadistancia similar a do gato e do rato.Estabolacoringaseracasado rato,ondeelepoderficarsalvodogato.FONTE:desconhecido

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    17

    JOGO23LOCAL:amploevariadoIDADE:7emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    BOLANOPESCOO MATERIAL:Duasoutrsbolasnomuitodurasqueposamsercolocadasentreoqueixoeopeito.

    DESCRIODAATIVIDADE:umjogorecomendadoparaosadolescentespelocontatocorporalqueexige.Formaseumcrculo.Umacrianacolocaumabolaentreoqueixoeopeitoesemtoclacomasmos.Passa para o seu compaheiromais prximo que a coloca no pescoo pegandoa nicamente com oqueixoeopeito.Abolavaipassandodepescooempescooatregressaraopontodeorigem.De acordo como nmero de crianas dever ser passadomais de umabola e emdiferentes sentidos(direitaeesquerda).Variantes:Podesecriarporturnosoutrasformasdepassarabola:comaaxilaeumdedo,comaparteposteriordojoelhoeumamo.

    JOGO24LOCAL:EspaoamploIDADE:5anosacima

    NOMEDAATIVIDADE:

    APERTODEMO,ABRAOOUBEIJO MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:DividedoisgruposAeB.Osgrupostentaroatravsdesinaisestabeleceremumcontato.Elesspodemapertaramo,abraaroubeijarseossinaisforemiguais.Exemplo:ogrupoAescolheuosinaldeapertodemoeogrupoBescolheutambmomesmosinal,sendoassimosgrupospodemfazerumcontatoapertandoasmos.Casoosgruposnoapresentemsinaisiguaiselestentamnovamenteatconseguir.Onmerodetentativasvaiserdeterminadopeloprofessor.

    JOGO25LOCAL:variadoeamploIDADE:6emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    CADEIRADAAMIZADE MATERIAL: cadeiras ou tapetinhos de EVA(borracha)aumentaonveldesegurana.

    DESCRIODAATIVIDADE:Doisjogadorestmdetrazerduascadeirasatumalinhadeterminadapeloprofessor,queficaavriosmetros do ponto de partida, sem que coloquem nem asmos nemos ps no cho.Umahiptese deresolverasituaosaltitarruidosamentecadaumdelesemsuacadeira,masnopodemfazerrudo.Outra,encontraremumaestratgiacooperativa,deslocandosesobreascadeiras(avanamumacadeira,passamosdoisparacimadestaetc.).Ojogopodeserrepetidoaumentandoonmerodejogadoresedecadeiras.

    JOGO26LOCAL:amploevariadoIDADE:5emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    OCOELHONATOCA MATERIAL:nenhumDESCRIODAATIVIDADE:Palavrasmgicas:coelho/toca/raposaoumorador/casa/terremoto

    Formamosgruposdetrspessoasinicialmente.Ondedoisdelesseroatocaeumserocoelhosquenomeiodaflorestatemumaraposaespertaerpidaesperandoumaoportunidadedeentrarnatoca.Ofacilitadorchamaapalavramgicaeapalavrafoicoelho,ocoelhodeversairdesuatocaeprocurarumaoutratoca,nopodendovoltarparasuatocadeorigem.Nestemomentoaespertadaraposaocupaumatocaqualquer,assumindoopapeldecoelhoequemficardeforadatocaassumeopapeldaraposa.Masseapalavrafortocaaspessoasqueestoassumindoopapeldetocasaemaprocuradeumnovocoelho.Enestemomentotantoaraposacomoocoelhoviraesttua(ficamimveis)nopodendosairdoseu lugaresperandouma toca.Casoapalavramgicaseja raposaaconteceamaiortransformaonafloresta,todososcoelhosetocassedissolveroeformaroumanovatocacomumcoelho.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    18

    JOGO27LOCAL:abertocomumamploespaoIDADE:4emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    CABODAPAZMATERIAL:cordasgrandes01sacoplsticopretooudequalqueroutracor opaca (no serve transparente) Bombons, balas ou qualquer outraprendaemigualnmeroaodeparticipantes.

    DESCRIODAATIVIDADE:Divida o grupo em duas equipes. Demarque um crculo de aproximadamente 60 cm de dimetro eposicionesenocentrodocrculo.Dividaasequipes,umaadireita,outraesquerda.Atarefadaequipe puxar a corda como emumcabo de guerra at o saco arrebentar e liberar a surpresanocentrodocrculo.Seocontedodosacocairforadocrculo,todoocontedodosacoserdachefia.OBJETIVO: estimular a participao de todos os componentes do grupo de forma cooperativadesenvolveroautocontroleparaatuaoemequipeperceberoquevemaserespritodeequipe.

    JOGO28LOCAL:abertocomespaoamploIDADE:3emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    ACALDACOOPERATIVA MATERIAL:cordo,fitasoujornalemformadecalda(de80cm.)

    DESCRIODAATIVIDADE:Distribumosentreosparticipantesumacaldaparacadapessoa,masescolhemostrsparticipantesparaficaremsemacaldainicialmente.Oscolegasquereceberamacaldatentarobuscarumacaldaparaoscolegasqueficaramsemcalda,eapartirdomomentoqueelereceberestacaldapodercorrersaindodaposio de esttua. Lgico que algum perdeu a calda para que o seu outro colega pudesse brincar,passandoassimaassumiraposiodeesttuaatqueseuscolegasconsigamumanovacaldaparaele(a)eassimabrincadeiracontinua.

    JOGO29LOCAL:amploIDADE:5emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    SALVESECOMUMABRAO MATERIAL:bexiga,penaouumafolhadepapeldobradaetc.DESCRIODAATIVIDADE:Umapessoa(querepresentarocaador)ficacomumbalo(bexiga)ouumapena,ecomessematerialtentarpegarosoutrosparticipantes(queseroasespcimesemextino)somentenaregiodotrax(partequentedocorpo).Masestesbichinhospoderoescapardocaadorcomumabraocomumoutrobichinho/colega.Esteabraopodeseremdupla,trioemuitomais.Oimportante,queesteabraosejadado somente pela frente (olhos nos olhos) e o tempodo abrao deve ser estabelecidopeloprofessor(tipo:15segundos).Casoumparticipantesejatocadopelapenaoubalo,passaraserocaador.Casoqueiramcriarumnvelmaiordedificuldadesaumentaronmerodecaadoresoudiminuiroespaodejogo

    JOGO30LOCAL:amploIDADE:5emdiante

    NOMEDAATIVIDADE:

    ABRAOSMUSICAIS MATERIAL: som comCD ou fita commsicas.Caso no tenha pode oprofessorcantaroutocaralguminstrumentomusical.

    DESCRIODAATIVIDADE:Toqueumamsicaalegreedeixeascrianasdanarem.Quandoamsicaparar,todosdevemcorrerparaabraar algum at amsica recomear. Quando amsica parar pela segunda vez, aumentar para 3pessoas que devem se abraar uma com s outras. A brincadeira s acaba quando todas as crianasestiveremabraadasjuntas.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    19

    PARTE2:JOGOSMULTICULTURAIS

    JOGO1NOMEDOJOGO JEUDEMOUCHOIR

    DESCRIODOJOGO

    Osjogadoresformamumcrculo,umapsoutro.Umdelescolocaumtroode telasobreumdeseusombros.Enquantosoaumamsica,osjogadoresavanam a passos muito curtos, movimentando seu corpo ao ritmo damsica.Todoslevamseusbraosestendidosparaosladoseparaemcima.Ojogadorqueestpor trsdoqual tematelasobreumdeseusombrosapega,seacolocasobreumdeseusombroseestendenovamenteseusbraos.Ojogadorqueestportrsdelerepeteoprocessoeassimsucessivamente.Destaformaatelavaipassandodeunsaoutros.Quandoamsicasedetmpodempassarduascoisas:

    1. Queumjogadortenhaatelaemumadesuasmos.Nestecasoojogadorsaidocrculoeseincorporaaosquecantam,dopalmasetocamdiferentesinstrumentosdepercusso.

    2. Queumjogadortenhaatelasobreumdeseusombrosetenhaseusbraosestendidos.Nestecasoojogadorqueestportrsdeleoque tem que sair do crculo.O jogo finaliza quando s ficaumjogadornocrculo.

    MATERIAISUTILIZADOS Umpedaodetela.ORIGEMDOJOGO CostadoMarfin.

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

    JOGO2NOMEDOJOGO CHAKKAYER

    DESCRIODOJOGO

    Os jogadores dividemse em duas equipes e ficam posicionados em duaslinhastraadas.UmgruponalinhaAeooutrogruponalinhaB.Unssoosbonsespritoseoutrososmausespritos.Unseoutrosestiramseusbraostratandodeagarraraalgumdaoutraequipeparapassarlheaseucampo.Osbonsespritospodemformarumacorrente,unsapsoutros,ouajudarseosmausespritosnosocapazesdecooperarespodemtratardeatrairaumbomespritoatseucampodeformaindividual.Quandoumjogadorlevadoaocampocontrrio,passaafazerpartedessaequipe.Destaforma,ummauespritopode transformarseembomeviceversavriasvezesaolongo do jogo.O jogo finaliza quando todos os jogadores fazempartedomesmogrupo.

    MATERIAISUTILIZADOS NenhumORIGEMDOJOGO Tailndia

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

    JOGO3NOMEDOJOGO ZOENTJESGEVEN

    DESCRIODOJOGO

    Todososjogadoresformamumcrculounindosuasmoseolhandoparaocentro. Um jogador a fica no centro do crculo. Os jogadores do crculoandam fazendogirarocrculonosentidodasagulhasdorelgioenquantocantam uma cano ou simplesmente contam at uma determinadaquantidade. Ao mesmo tempo, que o jogador do centro com os olhosfechadosgirasobresimesmoemsentidocontrrioaodocrculo.Quandoacanoterminatodosficamparadoseodomeioestendeumbraoeodedoindicador para as pessoas do crculo que ficou justo em frente dele. Ojogadorassinaladoavanaparaocentrodocrculoejuntasuacostacomadapessoadocentro.Nessemomento, ambosmovimentamsuas cabeasesquerdaedireitaaotempoquecontam:1,2,3.Aochegaratrs,ambosdevemtersuascabeasnaposiofinal,apontandodireitaouesquerda.Secadaumolhaparaumladodiferente,secumprimentamdandoamo.Se,aocontrrio,ambasascabeasolhamparaomesmolado,doumbeijoouumabrao.Emambososcasos,apessoaqueestavanocrculoealtimaaentrarpassaaocuparocentrodocrculo,comeandoojogo.Atquetodosentremnocirculo.

    MATERIAISUTILIZADOS NenhumORIGEMDOJOGO Holanda

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    20

    JOGO4NOMEDOJOGO LANITA

    DESCRIODOJOGO

    Colocamosduaspedras(ououtromaterial)separadasemumadeterminadadistncia que depende da idade, quantidade e habilidade dos jogadores.Essaspedrasmarcamasbases1e2.OsparticipantessedistribuememduasequipesAeB.Porsorteiodecidequeequipecomearojogoatacandooudefendendo.Umdosjogadoresdaequipeaoquecorrespondeuatacarpegaabolaesesitua juntoaumadaspedras(base1).Lanaabolaaoarebatecomumdosseusbraosomaisfortepossvelnabola.Aequipequedefendedistribuiaseusjogadoreslivrementeportodooespaocompreendidoentreasduaspedras.Seumdefensorapanhanoarabola jogadapeloatacante,evitandoquecaianosolo,ambasequipesmudamseuspapisesereiniciaojogo.Omesmoaconteceseabola,umavezlanadaaoar,nojogadaouvai para trs do jogador que joga a bola. Se ao contrrio, a bola que lanadapelojogadorqueatacadentrodoespaodejogoetocanosolo,osdefensorestratamdeapanhlaedejogarabolanojogadorquelanouela.Quandoabolacainochoojogadorquelanoucorreparaapedra(nabase2) que est em sua frente, e volta para base 1, repetindoestepercursoomaiornmerodevezespossvelantesdesertocadocomabolanovamente.Cada vez que o jogador da equipe que ataca consiga fazer este percursocompletoobtmumpontoparasuaequipe.Ospontosssovlidoscadavez que o jogador que ataca chega na segunda base.Quando um jogadordefensor consegue acertar noatacante comabola as equipes trocamseuspapis e comeao jogonovamente.Portanto,cadavezcorrespondeatacaruma equipe e cada vez deve bater a bola um jogador diferente. O jogofinaliza quando todos os jogadores tiveram a oportunidade de bater. Oobjetivo de cada equipe ter o maior nmero de pontos que a equipecontrriaquandoojogofinalizar.

    MATERIAISUTILIZADOS Umabolaeduaspedrasgrandes(podeserumcone,umtapetedeEVA,umalatacomareiadentroetc)

    ORIGEMDOJOGO TongoCOMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

    JOGO5NOMEDOJOGO AJUTATUT

    DESCRIODOJOGO

    Osjogadoresformamumcrculo,empoudejoelhos,ecolocamumamona sua costa.Oobjetivodo jogoque abolavpassandodeumjogadorparaoutro,osentidopodeserdeterminadopelogrupo(sentidohorrioouantihorrio), a bola deve ser jogada com a palma damo aberta e cadajogador do grupo deve evitar que abola caiano solo.Logicamentenopermitido agarrar ou segurar a bola em nenhum momento. s vezes osjogadorescontamonmerodevoltasqueaboladantesdecairnosolo.

    MATERIAISUTILIZADOS UmabolaORIGEMDOJOGO NativosInuit,CanadeAlaska(EstadosUnidos)

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

    JOGO6NOMEDOJOGO TREES

    DESCRIODOJOGO

    Umjogador(opegador)ficaesecolocanoespaodelimitadoentreasduaslinhasparalelas.Orestodosjogadoressesituaatrsdeumadaslinhas.Ojogadorqueficanomeiogrita:Trees,rvores!.Nestemomentotodososjogadoresdevemcorreparaaoutralinhatratandodenosertocadospelojogadorqueestnocentro.Todojogadortocadosedetmepermaneceemp (se transforma em uma rvore e cria razes) ali onde foi apanhado.Apartirdessemomentoestejogadorpodeajudaropegadortentandoapanharos colegas que cruzam de uma linha a outra, mas deve fazlo semmovimentarospsdeseulugar.Ojogofinalizaquandotodososjogadoresforemapanhados.

    MATERIAISUTILIZADOS NenhumORIGEMDOJOGO Australia

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    21

    JOGO7NOMEDOJOGO CADEIRADAAMIZADE

    DESCRIODOJOGO

    Doisjogadorestmdetrazerduascadeirasatumalinhadeterminadapeloprofessor,queficaavriosmetrosdopontodepartida,semquecoloquemnemasmosnemospsnocho.Umahiptesede resolver a situaosaltitarruidosamentecadaumdelesemsuacadeira,masnopodemfazerrudo.Outraencontraremumaestratgiacooperativa,deslocandosesobreascadeiras(avanamumacadeira,passamosdoisparacimadestaetc.).Ojogopodeserrepetidoaumentandoonmerodejogadoresedecadeiras.

    MATERIAISUTILIZADOS CadeirasoutapetinhosdeEVA(borracha)aumentamonveldesegurana.ORIGEMDOJOGO TimorLeste

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

    JOGO8NOMEDOJOGO EUPEGOMAISSALVO

    DESCRIODOJOGO

    Esteumjogodepegapegaemquetodososparticipantespodempegartodosesalvartodos.Asregrasso:

    q Aquelesqueforemapanhadostmdeficarimveis.q Osqueaindanoforampeguespodemlibertaros jogadores imveis,

    passandoporbaixodassuaspernas.

    Assim, cada jogador tem a dupla funo de pegar e salvar os outrosjogadores.Alis,quantomenosjogadoresestiveremimvel,maisdivertidoedinmico se tornao jogo.Apartir destasregraspodemser introduzidasoutras,comoporexemplo,alimitaodoespaoondeojogopodedecorrer.Areapodeserreduzidaatnoserpossveljogar.Nestecasopoderiacriaroutrasregrasquevotransformandoojogo.

    MATERIAISUTILIZADOS NenhumORIGEMDOJOGO TimorLeste

    COMPARTILHAR,ATUAR,SENTIREPENSARCASP

    JOGO9NOMEDOJOGO CAAAOTESOURO

    DESCRIO DOJOGO

    Descubrasealgumjconheceestabrincadeira.Casonohouverningum,expliquesetratadeumabrincadeiraondeaspessoasdevemprocurarobjetosdescritosemumalistadentrodeumprazodeterminadoetrazlosdevoltaparaumlugarespecfico.Alistapodeincluirencontrar trscaixasdefsforos idnticas,umdiscoantigo,ouduaspessoasqueconhecemaletradeumamsica.Aomesmotempoemqueaspessoasestaroprocurandoosobjetosdalista,elasestarotambmparticipandodeumacaaaotesourohumano,pois,namedida emque elasprocuramosobjetos,elasvoconheceroutrosparticipantesqueiro ajudar a preencher o mapa do tesouro. Cada um deve preencher o maior nmeropossveldeitenscontidosnosmapas.Paratanto,cadapessoadeveconversarcomomaiornmero de colegas. Uma das regras que um jogador no pode utilizar informaesadquiridasantesdeiniciarojogo.Somentesovlidasasinformaesadquiridasduranteopreenchimentodomapadotesouro.Abaixo,apresentamosummodelodequestionrio.

    Encontre4pessoasquesabemoqueelasqueremserquandocrescerem. Encontre3pessoasqueseconsiderammaisextrovertidasdoqueintrovertidas. Encontre5pessoasqueexpressamafetodeumamaneiraquelheagrada. Encontre2pessoasqueconseguemconciliarvidaprofissionalcomvidaafetiva.

    Procuredescobrircomoelasmantmesteequilbrio. Encontreumapessoaquenoacreditaemlutarcontraobstculosimpossveis. Encontre3pessoasquesofremdomesmotipodepressonotrabalhoquevoc.

    Faaperguntassobreoassunto. Encontre4pessoasqueadoramlerarevistinhadaMnica. Encontre3pessoasque trabalhamdezhoraspordia.Procuresaberoqueelas

    maisgostamsobreotrabalhodelas. Encontre4pessoasqueriramcomalgumacoisacmica.Descubraoqueera. Encontreumapessoaquenogostavade trabalharemgrupo.Senteanosseus

    joelhosenquantoelacontaahistria. Encontre5pessoasqueouvirampelomenostrsfofocasnomesmodia. Encontre3pessoasquetiveramumadiscussoviolentacomospais.Peaaelas

    parasussurraromotivodabriga.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    22

    Encontre2pessoasqueseconsideramcriativas.Descubracomoelasencontraminspirao.

    Encontreumapessoaquetinhaosmesmosherisquevocquandocriana. Encontre2pessoasquetiveramumprofessorbonitonaescolaprimria. Encontre3pessoasqueachambonitoumhomemchorar. Encontre duas pessoas que gostam do sexo delas pelamesma razo quevoc

    gostadesermulher. Encontre 2 pessoas que tiveram um grande amigo, do sexo oposto, durante a

    adolescncia. Encontre3pessoasqueestosatisfeitascomosexodelas. Encontre3pessoasquegostariamdeserdooutrosexo. Encontre pelo menos duas pessoas que inverteram os papis tradicionais

    mulher/homempelomenosumaveznavida. Encontre3pessoasquetmumchefemulher. Encontre2pessoasquepensemdamesmamaneiraquevocsobreadivisodos

    papismasculinosefemininos. Encontre2pessoasquepensemdamesmamaneiraquevocemmatriadesexo

    esexualidade. Encontrealgumquetenhaidiasmuitofirmessobrecomoospaisdevemajuda

    osfilhoscomrelaoadivisodepapisentrehomensemulheres. Encontre 3 pessoas que se lembram de ter conhecido um adulto homem ou

    mulherqueno seencaixavanopapeltradicionaldeseusexo.

    NotaImpor tante:Vocpodeescreverseuprprioquestionrio.Asperguntasacimasosomenteummodelo.Paracrianasomodelodeveseradaptadoparasuarealidade.

    MATERIAISUTILIZADOS

    Canetaoulpisefolha

    ORIGEM DOJOGO

    Culturasdiversas

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    23

    PARTE3:APRENDIZAGEMCOOPERATIVASUGESTESDEJOGOSJAPLICADOS

    JOGO1:JOGARCOMMALABARES6

    Este jogo tradicionalmente jogado dentro de uma perspectiva individual eintracompetitiva, ele foi transformado para uma proposta de atividadecooperativa com meta individual e coletiva. Esta atividade ldica tem comoobjetivo apresentar um jogo usando mtodo de aprendizagem cooperativa.Voc vai encarregar de realizar as tarefas para que voc aprenda a fazermalabares com trs pelotas. Segue estes trs simples conselhos e vocconseguir:

    Leratenciosamenteatarefaquevoctemquefazeremcadamomentoe no comeceat que voc tenha compreendidoexatamente que oquevoctemquefazer.Senecessriopedeajudaateuscompanheirosdegrupoouaoprofessor.

    Tentar fazer o melhor possvel. Para fazer malabares requer algo deesforo, pacincia, perseverana e, sobretudo, no desanimarse noincio.

    Permitaserorientadoporseu treinadorepor teuanotador.Elesvemmelhorquevocseuserroseteajudaroasuperlos.

    ORIENTAOPARAOMALABARISTA

    Passo1:Movimentobsicocomabola

    Comeapelaposiobase:braosligeiramenteseparadosdotroncoeparaleloaele,antebraosparalelosaosolo.Antebraoebraoformamumngulode90.Oprimeiroquevoctemqueconseguirrealizar,comambasasmos,omovimentoquedepoisrealizarcadabolaseparadamente.Paraisso:

    Colocaabolaemtuamodireitaelnzalaparaaoutramodemodoquedescrevaumarcoequepasseaproximadamentealturade teusolhos.

    Repete o movimento lanando a bola desde a mo esquerda para adireita.

    Passaaboladeumamooutravriasvezesatquevocdomineomovimento.Leveemcontaasindicaesdeteutreinador.

    6Aprendi o uso desta tcnica com o prof. Carlos Velzquez Callado no curso Desafos Fsicos

    CooperativoseAprendizagemCooperativaministradoporelenaUniversidaddeBarcelonaUBem2006.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    24

    DICA IMPORTANTE:Vocpode lanar abolaalta, isso tedarmais tempoparareagir,mastambmumamenorprecisonolanamento.Decideoquemelhorparavoc.

    ORIENTAOPARAOTREINADORANIMADOR

    Passo1:Movimentobsicocomabola

    Comprovaque:

    Omalabarista adota corretamente a posio base antes decomearseutrabalho.

    Abolasobe,maisoumenos,alturadosolhos. Omalabaristanomovimentaospsparaapanharabola. Durante os lanamentos e recepes das bolas, os

    antebraosdomalabaristasobemedescemsumpouquinhoeosbraosmalsemovimentam.

    Errosmaisfreqentes:

    A bola se lana corretamente com a mo direita (com aesquerdaseomalabaristacanhoto),masquandose lanacomaoutramoabolanopegaaltura.

    A bola se lana com pouca preciso, o que obriga aomalabaristaamovimentarseparaapanhla.

    Quando a bola recepcionada muito alta, os braos semovimentammuito,separandosedotronco.

    CERTO ERRADO

    CERTO ERRADO

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    25

    FICHAPARAOANOTADOR

    Escreverosnomesdaspessoasquecompemtuaequipe:

    ANOTADOR:__________________MALABARISTA:____________________TREINADORANIMADOR:________________________________________

    Concentra em preencher a tabela. Sua tarefa importante para que omalabaristaeo treinadoranimadorsaibam,quandoterminarsua tarefaquaisforamseuserrosmaisfreqentesecomopodemcorregir.

    OquevoctemqueANOTAR:

    Domalabarista:

    1. Resultado:indicacomumnmerodevezesqueomalabaristalanouabolaantesqueestacaiaaocho.

    2. Erros:marca com umaX o erro ou erros que cometeu omalabaristadurantesuatentativa.

    Dotreinadoranimador:

    1. Ajuda: indica com uma X se, nessa tentativa, o treinador ajudou omalabaristacorrigindoouindicandoseuserros.

    2. Animar: indica com uma X se, nessa tentativa, o treinador animou omalabarista.

    Malabarista TreinadorAnimadorErrosmaisfrequentes

    NmerodeTentativa Resultado

    Posiaobsicaerrada

    Bolalanadamuitoaltraoumuitobaixa

    Bolaapanhadamuitoalta

    Deslocaseparapegarabola

    Ajuda Motiva

    12345678910111213

    DicaImportante:Indicaatrsdafolhaoquedisseouoquefoifeitopelotreinadorparaanimaraomalabarista.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    26

    JOGO2:PULARCORDA7

    Estejogotradicionalmentejogadodentrodeumaperspectivacompetitiva,foitransformadopara umaatividade cooperativa commeta individualecoletiva.Estaatividadeldicatemcomoobjetivoapresentarumjogousandomtododeaprendizagemcooperativa.

    Odesafio:

    Todos os componentes dogrupo tmque dar quinze saltos seguidos comacorda individualmente, saltando de quatro formas diferentes. Esta atividadedevesermedidaerealizadaemquatroaulas.

    Nossasresponsabilidadesindividuaisecoletivas:

    Ensinaraspessoasdomeugrupoquenosabesaltar. Decidir,commeuscompanheirosdegrupo,asquatroformasdesaltara

    cordadeformaindividualerespeitaradecisaocoletiva. Ajudaraspessoasdomeugrupoquetemdificuldadesasaltaracorda

    individualmente de quatro formas diferentes, aguentando os quinzesaltosseguidosemcadaumadasformasescolhidaspelogrupo.

    Animarateuscompanheirosdegrupoquandotemdificuldadesemlugardecriticlos.

    Contar os saltos que realiza em cada uma das formas que elegeu eanotarsuasmelhorestrsmarcasnafichadecontroledecadadia.

    Saltaracordaindividualmentedequatroformasdiferentes,aguentandoos quinze saltos seguidos em cada uma das formas escolhidas pelogrupo.

    Nomedaspessoasquefazempartedogrupo:

    1. _____________________________________________2. _____________________________________________3. _____________________________________________4. _____________________________________________5. _____________________________________________6. _____________________________________________

    7 Tcnica aprendida com o prof. Carlos Velzquez Callado no curso Desafos Fsicos Cooperativos eAprendizagemCooperativaministradoporelenaUniversidaddeBarcelonaUBem2006.

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    27

    FICHADECONTROLE

    NOME COMOSALTACADACOMPONENTEDOGRUPOINICIALMENTE

    MuitoBem

    Bem Normal Regular NoSabeSaltar

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

    Descrevaqueformasogrupoescolheuparasaltar?

    Forma1:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Forma2:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Forma3:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Forma4:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    28

    FICHADECONTROLEDOTRABALHOREALIZADO

    Legenda:

    TR=TentativasRealizadas3=Terceiramelhormarcadodia2=Segundamelhormarcadodia1=Suamelhormarcadodia

    Primeirasessao.Data:___/___/______

    MELHORESSALTOSREALIZADOSForma1 Forma2 Forma3 Forma4

    Nome TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1

    Segundasessao.Data:___/___/______

    MELHORESSALTOSREALIZADOSForma1 Forma2 Forma3 Forma4

    Nome TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1

    Terceirasessao.Data:___/___/______

    MELHORESSALTOSREALIZADOSForma1 Forma2 Forma3 Forma4

    Nome TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1

    Quartasessao.Data:___/___/______

    MELHORESSALTOSREALIZADOSForma1 Forma2 Forma3 Forma4

    Nome TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1 TR 3 2 1

  • MarcosTeodoricoPinheirodeAlmeida

    IIICongressoInternacionaldeTransdisciplinaridade,ComplexidadeeEcoformaoBraslia,2a5desetembrode2008

    29

    7.CONSIDERAESFINAISDOAUTOR

    Pensoquepodemoscriaraesondeosprincpiospertencentesaojogocooperativoeaabordagem transdisciplinar sejam todos contemplados e omais importante, que existauma fuso entre suas propostas e aes. Nas atividades ldicas cooperativas supemumagrandemudana na funo do professor.Ele deixade ser o elemento chaveparapassaradesempenhar trabalhosquecorrespondemmaisauminterlocutor(umaponte)ouinclusivedinamizador(umanimador).Istopodecausarcertomedoinicial,masoquepoderia tomarse como perda de controle sobre a classe ou perda de importncia, naverdadeumavanofundamentalparaaindependnciadosalunos.possvelverumaclasse inteira trabalhando por grupos sem parar um s segundo, resolvendo seusprprios problemas, propondo novas atividades, falando, sugerindo, escutando,ajudandosemisolaranenhumcolega, tudoissoinclusivecomaausnciadoprofessor.Esseseriaomelhorindicativodosucessodeum docente:conseguirqueseusalunosnolhenecessitemequetenhamautonomia.

    Devemos refletir em uma frase citada por Orlick (1990): ao competir se anima scrianas a deleitasse com os erros dos outros. Eles os desejam, ajudamaqueocorra,porque acrescenta suas prprias possibilidades de vitria. Achamos que em umaproposta educativa, ningum deveria se alegrar nunca com o fracasso ou derrota deoutro ser humano. Ou tambm, como diziaMafalda: o urgente nunca deixa lugar para o importante: ganhar no deixa lugar para aprender e, em algumas ocasies,tambmnopodemosdesfrutarousepreocuparcomossentimentosdosdemais.

    8.BIBLIOGRAFIACONSULTADA

    ALMEIDA,M.T.P. El jugar cooperativo: un camino rumoa la paz y la tr ansdisciplinar idad. In:Coord.DelaTorre,S.Oliver,C.,Tejada,J.,Bonil,J.CongrsInternacionaldInnovaciDocent:TransdisciplinarietatIEcoformaci.Comunicacin,marzo.BarcelonaEspaa:EdicinICEUB.2007.

    ARAJO, Miguel Almir L. de. Transdisciplinar idade e educao .Revista de Educao CEAP.Salvador:ano8,p.7a19,dezebrofevereiro,2000.

    BARBIERI, Cesar, OLIVEIRA, Paulo Cabral de &MORAES, RenatoMedeiros de (Orga). Espor teeducacional:umapropostar enovadora.Recife PE:MEE/INDESPUPEESEF,1996.

    CAPRA,Fritjof.Asconexesocultas:cinciaparaumavidasustentvel.SoPaulo:Cultrix,2002.FROMM,Erich.Anlisedohomem.Trad.OctvioAlvesVelho.RiodeJaneiro:Guanabara,1986.FROMM,Erich.Morenewgames.NewYork:DolphinBooks,1981NICOLESCU,Basarab.OManifestodaTransdisciplinar idade.SoPaulo:Triom,1999.OMEACA, Ral, PUYUELO, Ernesto & RUIZ, Jess Vicente. Explorar , jugar , cooperar : bases

    ter icas y unidades didcticas para la educacin fsica escolar abordadas desde lasactividades,juegosymtodosdecooperacin.Barcelona:EditorialPaidotribo,2001.

    ORLICK,Terry.Libresparacooperar , libresparacrear (nuevos juegosydepor tescooperativos).Barcelona:Paidotribo,1990.

    TORRE, S. de la, Pujol, M. A. Sanz, G. (Coord). Transdisciplinar iedad y ecoformacin.Madrid:Universitas,2007.

    UNESCO.La tolerancia,umbralde lapazGuadidcticadeeducacinparalapaz,losderechoshumanos y la democracia. Paris Francia: Organizacin de las Naciones Unidas para laEducacin,laCienciaylaCultura,,1994.(versinpreliminar)

    VELZQUEZ,CarlosCallado.Educaoparapaz:promovendovaloreshumanosnaescolaatr avsdaeducaofsicaedosjogoscooperativos.SantosSP:ProjetoCooperao,setembrode2004.