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publicação do sindicato dos Docentes da UNICENTRO Março - 2012 Pesquisadores das Universidades pagam do próprio bolso até R$ 3.000,00 para publicar um artigo científico. E nos pedem mais ‘paciência’? Em posse do reitor da UNICENTRO, secretário da SETI sinaliza a ‘substituição’ de cursos de graduação de baixa demanda Balanço da gestão de Zanette frente à reitoria da UNICENTRO (2004-2011) PARTE II Extinção da Lista Tríplice para nomeação de Reitor – Uma mudança de paradigma 03 04 10 ção dos 14%. Administração da UNICENTRO finalmente cumpre decisão judicial. O Sindicato dos Professores, de posse da fichas financeiras irá providenciar o cálculo para devolução do dinheiro a todos os docentes da UNICENTRO. A Docentes das Universidades Estaduais do Paraná irão paralisar atividades no dia 07 de março 08 11

Jornal Adunicentro - março de 2012

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jornal produzido pela adunicentro em março de 2012

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publicação do sindicato dos Docentes da UNICENTROMarço - 2012

Pesquisadores das Universidades pagam do próprio bolso até R$ 3.000,00 para publicar um artigo científico. E nos pedem mais ‘paciência’?

Em posse do reitor da UNICENTRO, secretário da SETI sinaliza a ‘substituição’ de cursos de graduação de baixa demanda

Balanço da gestão de Zanette frente à reitoria da UNICENTRO (2004-2011) PARTE II

Extinção da Lista Tríplice para nomeação de Reitor – Uma mudança de paradigma

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ção dos 14%. Administração da UNICENTRO finalmente cumpre decisão judicial. O Sindicato dos Professores, de posse da fichas financeiras irá providenciar o cálculo para devolução do dinheiro a todos os docentes da UNICENTRO.

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Docentes das Universidades Estaduais do Paraná irão paralisar atividades no dia 07 de março

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Editorial 02 03 UNICENTRO

Diretoria

Presidente: Marcos Aurélio Fernandes (DECON)Vice-Presidente: Mario de Souza Martins ( DEHIS)1° Secretário Francisco Ferreira Júnior (DEHIS)2°Secretário:Jósé Ronaldo Fassheber(DEDUF)1° Tesoureiro: Denny William da Silva (DEBIO)2° Tesoureiro:Hélvio Alexandre Mariano (DEHIS)

www.adunicentro.org.br

EXPE

DIEN

TE

Diretoria do ANDES-SN, em sua reunião pós-31º CONGRESSO, no dia 21 de janeiro, deli-berou que o Tema Central do número 50 da Revista, a ser lançado no 57º CONAD, será “A

garantia da Educação Pública e dos Direitos Sociais dos Trabalhadores”. Continuaremos com o ensaio fotográfico sobre o REUNI.

Os artigos enviados para Revista deverão obedecer à nova normatização que estará disponível no portal do Sindicato (www.andes.org.br), a partir da última semana de março. Informamos que o prazo final para o recebimento das contribuições para o presente número é o dia 30 de abril de 2012.

O Endereço para envio de artigos é:

ANDES-SN/ESCRITÓRIO REGIONAL SÃO PAULO

Rua Amália de Noronha, 308 Jd. América05410-010

SÃO PAULO – SP

FONE (11) 3061-3442 – Fone/Fax: (11) 3061-0940

e-mail: [email protected]

A

A partir do próximo número, o periódico semestral ganha novo formato e versão digital

Para seguir adiante

a entrada de um novo ano, retoma-se o ciclo da vida com o sentimento de permanência, referenciado na história que estamos construindo, tendo, porém, a clareza que é

uma nova etapa, com novos patamares e degraus de ascenso, dificuldades também, mas com perspectivas de crescimento, sempre. É límpido que se quer o que está adiante. Querer voltar ou não avançar, parar, é sinal de que se está em processo de fenecimento e extinção. Ir adiante significa luta forte, mobilização. Esse sentimento deve ser o motor da nossa caminhada em defesa dos professores, da universidade pública e gratuita, contra qualquer tipo de exploração que o avilte, contra a precarização do trabalho, em defesa dos salários e, dessa forma, ser absolutamente oposição às ações que visem o seu congelamento, tanto do governo federal quanto dos governos estaduais.

Deve-se pretender mais: contrapor-se aos fundos de pensão; lutar sem trégua por 10% do PIB para a educação pública, já! Queremos carreira, respeito aos aposentados e um sistema nacional de educação integrado em todos os níveis, sobretudo integrado ao social. E mais: queremos respeito com a nossa organização sindical, liberdade e direito de que seja reconhecida legitimamente como representante de milhares de professores e professoras de todo o Brasil. O 31º Congresso do ANDES-SN deu a linha das políticas no seu Plano de Lutas para 2012, estabelecendo as diretrizes dessa nova etapa, que promete ser dura. Porque se quer ir adiante, porque se aspiram novas conquistas para a categoria. Vamos em frente, refundando nossas bases e batalhando por tudo que queremos. E, ainda, continuando como sujeitos do hoje e do porvir do amanhã na peleja histórica dos que têm na transformação o seu único instrumento de combate.

N50 Revista Universidade e Sociedade

O jornal Adunicentro é uma publicação do Sindicato dos Docentes da Unicentro.

SedeR. Frei Caneca, 3510 Santa CruzGuarapuava - Paraná - BrasilFone: (42) 3622-9066Diagramação: Hilva Nathana Costa

Extinção da Lista Tríplice para nomeação de Reitor Uma mudança de paradigma

reinvindicação pela extinção da lista tríplice é antiga. Como tantos outros instrumentos, ela ainda é parte do entulho

cultural e ‘legal’ remanescente da ditadura militar e que ainda não foi retirado ‘pela caçamba’. A constituição de 1988 garante a autonomia administrativa das universidades. A lista tríplice, no entanto, revela a violação deste princípio.

Reunidos em 18 de outubro do ano passado em audiência pública na Assembleia Legislativa, os sindicatos dos docentes e dos agentes universitários, mais diversos deputados e a SETI discutiram a necessidade de extinção da lista tríplice. Houve concordância de todos os participantes. O representante da SETI, prof. Sérgio de Jesus Vieira trouxe a posição do secretário e também a do governador do estado no sentido de afirmar que a lista tríplice para nomeação de reitor das IEES deve ser extinta. Isto representa um enorme avanço e a mudança de um paradigma nas relações das IEES com o Governo do Estado.

Mesmo eleitos pela comunidade universitária o vencedor da eleição para reitor não tinha garantia alguma de que seria nomeado. Isto aconteceu diversas vezes no Paraná. O exemplo mais recente ocorreu há quatro anos quando o eleito para reitor da UNIOESTE não foi nomeado. O segundo mais votado foi nomeado pelo governador. Quando isto ocorre, toda a comunidade universitária se sente violentada. Mesmo o indicado,

por não ter a legitimidade das urnas, se vê numa condição subalterna perante o governador a quem lhe deve a indicação do cargo. Rompe-se o princípio da autonomia universitária.

Mas a mudança de paradigma se dá quando, extinta a lista tríplice, o reitor deixa de ser entendido como cargo de confiança do governador. É solidificado o princípio de que o reitor é cargo de confiança da comunidade que o elegeu (docentes, agentes universitários e estudantes).

Com a lista tríplice foi internalizada a concepção de que o reitor era cargo de confiança do governador. Neste sentido havia a compreensão de que o reitor atuava mais como representante do governador perante a universidade. Por consequência os cargos de confiança do reitor se compreendiam como também do governador, tendo o reitor como intermediário. Embora nunca escrita, esta ‘norma’ acabava sendo estimulada pelo temor de perder o cargo, e resulta ainda do modus operandi do regime militar. Isto, em muitas oportunidades foi utilizado para desmobilizar e esvaziar paralisações dos docentes e dos agentes universitários quando reivindicavam reposição salarial, carreira e outros interesses trabalhistas.

No que tange às suas atribuições, o que sempre defendemos é que o reitor deve ser o representante da universidade perante o governo do estado e não o contrário. Com a extinção da lista tríplice o reitor, ao deixar de ser cargo de confiança do governador deixa de ser um representante deste dentro da universidade. Portanto, não é mais de sua competência servir obedientemente ao governo quando este pretende impor sua vontade junto à universidade. Isto, por exemplo, tem grande impacto nos momentos

de reivindicação salarial como o que vivemos no momento. Deixa de fazer sentido as reitorias das IEES se colocarem em oposição aos docentes e agentes universitários em favor do governo quando se inicia uma greve legítima. Não há mais sentido a reitoria sugerir que os membros com cargos de confiança não devem se postar em oposição ao governo quando este tenta conter uma paralisação ou greve. Afinal, como cargo de confiança da comunidade universitária que o elegeu, este não deve obstruir qualquer movimento desta em sua queda de braço com o patrão. Que no caso é o governo ao qual o reitor não deve gratidão por sua nomeação. Sua nomeação (gratidão) se deve aos votos que o consagraram como reitor.

Com o fim da lista tríplice a autonomia universitária ganha uma batalha. Esta extinção deve servir para estabelecer laços solidários da reitoria com a comunidade universitária, suas lutas e reivindicações. A extinção deve servir para diminuir o poder de intervenção do governo dentro nas políticas pedagógicas e administrativas da universidade. É um instrumento que liberta e fortalece a universidade. Mas ainda há muito que fazer para diminuir as tentativas de intervenção dos governos nas liberdades políticas e acadêmicas das universidades, garantidas pela constituição federal.

Mudar uma forma de pensar não é fácil, mas ela está aí e deve ser assimilada. A extinção da lista tríplice é um instrumento em defesa da universidade.

A É solidificado o princípio de que o

reitor é cargo de confiança da comunidade que o elegeu

O reitor deve ser o representante

da universidade perante o governo do estado e não o contrário

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Docentes das Universidades Estaduais do Paraná irão paralisar atividades no dia 07 de março

Os professores exigem a equiparação salarial com os técnicos administrativos do Estado,

que têm a mesma formação.

s docentes da UEL, UEM, UNICENTRO, UNIOESTE e UEPG irão paralisar as atividades no dia 07 de março em protesto ao governo ter rompido acordo salarial estabelecido em novembro do ano passado.

Os professores exigem a equiparação salarial com os técnicos administrativos do Estado, que têm a mesma formação. Enquanto um técnico auxiliar recebe hoje R$ 2.382,77, um professor auxiliar ganha R$ 1.808,82. O piso do professor de ensino superior já é inferior ao dos professores da rede de ensino após acordo que a APP fechou com o governo em 2010. Outra reivindicação a ser abordada entre o governo e os sindicatos da categoria é a revisão dos cortes dos recursos para custeio das universidades, estabelecidos no início deste ano. Também é exigido a contratação de professores já aprovados em concursos públicos bem como a abertura de concursos para técnicos-administrativos.

A mobilização é necessária, pois o governo tomou posição intransigente e fechou o diálogo. O governo retirou da mesa de negociação sua própria proposta de conceder a equiparação salarial em três parcelas de 9,62% a serem pagas sempre no primeiro trimestre de cada (2012, 2013 e 2014). A implantação da alteração dos percentuais do ATT seriam discutidas ao longo de 2012.

”A proposta foi aceita em assembleias realizadas pelos sindicatos. Entretanto, no último dia 3, os sindicatos foram chamados e o governo avisou que não ia cumprir com a contraproposta que tinham feito. Isso é um absurdo, não cumpriram com o que havia sido acordado”, destacou Nilson Magagnin Filho, presidente do Sindicato dos Professores de Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (SINDIPROL/ADUEL).

”Queremos que o governo cumpra com aquilo que ficou determinado no ano passado. No caso dos técnicos, estávamos aguardando o ínicio das negociações para uma possível implantação de um PCSS. Como houve esta mudança de postura, a mobilização já foi marcada em assembleia”, completou Marcelo Alves Seabra, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnicos-Administrativos da UEL (ASSUEL).

De acordo com a reitora Nádina Aparecida Moreno (UEL) a reitoria quer se tornar uma agente facilitadora nessa negociação. Ela disse que espera que a negociação seja

realizada da maneira mais rápida possível e que se limite a esse dia de paralisação e que não haja a necessidade de uma greve.

No dia 16 de fevereiro, em protesto pela falta de negociação com o governo, os docentes e técnicos da UNIOESTE fizeram uma paralisação. Segundo a presidente do SINTEOSTE, Francismary Guimarães Nogueira, o objetivo é ”forçar e sensibilizar que o governo retome as negociações”.

Em Ponta Grossa, a assembleia que decidiu pela paralisação no dia 7 de março contou com a participação de cerca de 100 professores. Nessa assembleia foi aprovado um indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de março, caso as negociações não avancem. “Vamos mostrar ao governador que acordo feito é para ser cumprido”, argumenta Cíntia Xavier, presidente do SINDUEPG (Sindicato dos Docentes da UEPG).

Antonio Bosi, presidente da ADUNIOESTE (Sindicato dos Docentes da UNIOESTE) explica que se o governador não reabrir as negociações no dia 7 de março, nesse mesmo dia será realizada uma manifestação em Curitiba, já que deverão ir representantes de todas as universidades para o ato público, quando poderá ser votado um indicativo de greve. Dirigentes sindicais estão trabalhando para unificar o movimento e as datas.

Na UNICENTRO, indicativo de paralisação já havia sido aprovado na assembleia de novembro, pois havia a percepção de que o governo estava dificultando o andamento das negociações. Atuando conjuntamente com os sindicatos das demais universidades a diretoria da ADUNICENTRO está encaminhando o dia 07 de março como dia de paralisação. Além da paralisação UNICENTRO, UNIOESTE, UEM, UEL e UEPG estão organizando ônibus e alimentação para uma manifestação em frente ao Palácio do Governo. O presidente da ADUNICENTRO, prof. Marcos Aurélio Machado Fernandes chama os professores para participarem tanto da paralisação quanto da manifestação em Curitiba. Sem a qual, avalia ele, o governo não irá tratar as universidades como prioridade em sua agenda. O prof. Marcos relembra que a evasão dos docentes tem se mantido e isto acarreta graves prejuízos ao andamento dos cursos de graduação, bem como mestrados e doutorado. “A nossa luta é em defesa da UNICENTRO. Todos temos que nos comprometer’, reforça ele.

Materia Central

O

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Balanço da gestão de Zanette frente à reitoria da UNICENTRO (2004-2011)

PARTE II

m continuidade à série de artigos que visam fazer um balanço da gestão de Zanette frente à reitoria

da UNICENTRO nos últimos oito anos, este traz análise de dados do crescimento e investimento feitos no períwdo 2004-2011. Para tanto foi utilizado método comparativo com as demais IEES do Paraná. Assim é possível termos clareza do quantitativo do crescimento, o quanto isso representou e nossa posição em relação às demais universidades. A base para isso são dados oficiais da SETI.

No vídeo postado pela UNICENTRO no youtube intitulado ‘Professor Zanette fala sobre os oito à frente da reitoria’ (http://www.youtube.com/watch?v=8keyzusd_Wk), Zanette diz que: ‘avançamos significativamente na questão orçamentária e financeira da nossa instituição. Nós assumimos a nossa UNICENTRO com um orçamento executado de 18 milhões de reais e estamos entregando nossa

universidade, após estes oito anos com um orçamento executado de mais de 100 milhões de reais’.

Em termos nominais este parece ser um aumento expressivo e aparentemente surpreendente que beneficiaria nossa UNICENTRO. No entanto, aí não está contabilizada a corrosão inflacionária que se deu ao longo de oito anos, por exemplo. Tampouco Zanette faz comparação com as demais IEES. Apenas compara a UNICENTRO consigo mesma.

Quem viu a face da nossa universidade em 2003 e a observa agora percebe que houve crescimento de área construída. Isso, tanto no CEDETEG, quanto na Santa Cruz e Irati. Também tivemos aumento no quadro de professores nestes oito anos, embora não possamos deixar de ressaltar que este ainda permanece preocupantemente insuficiente. Na contratação de técnicos-administrativos não crescemos nada.

Porém, acostumada a não se comparar com nenhuma outra universidade a não ser consigo

mesma, a UNICENTRO precisa lançar um olhar para as demais IEES para se entender melhor.

Durante o monólogo da campanha eleitoral em 2011, falou-se muito do grande crescimento institucional. No entanto, a imparcialidade dos dados nos mostra o real quadro de desenvolvimento da UNICENTRO no período que antecede a atual gestão.

Não devemos, é claro, diminuir o mérito de todos nós que trabalhamos muito para que a UNICENTRO se torne uma universidade de referência e que cumpra seu papel social. Porém, se o elogio é importante... o auto-elogio nem tanto. É fundamental ter clareza das nossas dificuldades financeiras e orçamentárias. É fundamental todos nos perguntarmos: ‘Afinal, um orçamento executado de 100 milhões é muito ou pouco?’ Sem comparar com as demais IEES não dá para saber.

A tabela 1, elaborada com dados oficiais da SETI, mostra os dados da despesa total das universidades do Paraná ao longo

Afinal , um orçamento

executado de 100 milhões é muito ou pouco?

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011UEL 178.053.912,00 202.655.386,00 244.973.270,00 270.202.297,00 324.869.226,00 366.415.935,00 410.521.057,00 486.140.222,00UEPG 56.419.282,00 62.916.277,00 74.918.186,00 84.609.127,00 101.115.833,00 115.581.739,00 132.139.472,00 156.755.570,00UEM 147.382.556,00 173.584.072,00 205.945.593,00 227.451.570,00 277.643.183,00 322.173.009,00 353.622.151,00 385.665.525,00UNICENTRO 29.764.401,00 35.879.029,00 42.439.850,00 50.908.493,00 65.902.880,00 76.821.813,00 83.435.798,00 97.632.135,00UNIOESTE 63.078.460,00 79.585.499,00 100.748.265,00 118.684.884,00 140.302.907,00 170.252.693,00 197.474.385,00 194.468.019,00UNESPAR 21.943.776,00 25.556.945,00 31.344.896,00 34.813.186,00 47.755.281,00 56.043.376,00 60.860.541,00 74.902.724,00UENP 11.951.286,00 14.022.254,00 16.207.423,00 16.705.147,00 24.970.964,00 27.074.617,00 31.571.952,00 34.478.386,00TOTAL 508.593.673,00 594.199.462,00 716.577.483,00 803.374.704,00 982.560.274,00 1.134.363.182,00 1.269.625.356,00 1.430.042.581,00

TABELA 1. Despesa total, pessoal e encargos sociais, custeio e investimentos (Recursos do Tesouro e de outras fontes).

Fonte: Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná - SETI; Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos - DIEESE, Brasília.Nota: Para os exercícios de 2004 a 2010 valores empenhados, para 2011 Lei Orçamentária.

dos últimos oito anos. Esta tabela consolida os valores investidos nas universidades do Paraná com pessoal, encargos sociais, a verba de custeio e os investimentos a partir de recursos do tesouro e outras fontes. O gráfico 01 mostra os mesmos dados e permite uma visualização mais fácil da tendência de investimentos nas universidades no período.

O auto-conhecimento é importante para nos fortalecer nas batalhas e enfrentar as

dificuldades. A comparação com outras universidades do Paraná nos auxilia a dimensionar corretamente nosso tamanho, nossa força e nossas fraquezas. É a contribuição do sindicato para a avaliação institucional e estabelecimento de estratégias que nos permita crescer com qualidade.

No gráfico 01 são exibidas as despesas totais executadas pelas sete universidades estaduais do Paraná (UEL, UEPG, UEM, UNICENTRO, UNIOESTE, UNESPAR e UENP). De início podemos

GRÁFICO 01. Despesa total, pessoal e encargos sociais, custeio e investimentos (Recursos do Tesouro e de outras fontes)

Fonte: Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná - SETI; Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos - DIEESE, Brasília.Nota: Para os exercícios de 2004 a 2010 valores empenhados, para 2011 Lei Orçamentária

E

Balanço

observar três agrupamentos que distinguem as universidades. Um representando pela UEL e pela UEM, nitidamente mais destacado das cinco demais e com maior volume nominal de recursos. Abaixo deste, outro reúne a UNIOESTE e UEPG num plano intermediário. No outro agrupamento temos a UNICENTRO, UNESPAR e UENP. Estas últimas com menores valores nominais de investimentos no período 2004-2011.

Podemos observar com clareza que a UNICENTRO continua

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Fonte: Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná - SETI; Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos - DIEESE, Brasília.Nota: Para os exercícios de 2004 a 2010 valores empenhados, para 2011 Lei Orçamentária

GRÁFICO 03. Despesas empenhadas com investimentos nas universidades estaduais do Paraná no período 2004-2011 (recursos de fontes diversas).

Fonte: Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná - SETI; Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos - DIEESE, Brasília.Nota: Para os exercícios de 2004 a 2010 valores empenhados, para 2011 Lei Orçamentária

GRÁFICO 02. Despesa com Custeio das universidades estaduais do Paraná no período 2004-2011.

proporcionalmente no mesmo patamar que estava há oito anos. Não houve avanço para além da posição que Zanette herdou em 2004. Neste sentido é de se supor que se a UNICENTRO cresceu no período 2004-2011, as demais universidades também cresceram, sendo que a UEL e UEM de forma mais destacada.

Quando comparamos o montante destinado às universidades relativamente às verbas de custeio (GRÁFICO 02) podemos verificar uma clara distinção entre a distribuição destas. Em 2004 a UNICENTRO era a quinta em volume de investimentos em se tratando de verbas de custeio. Em 2011 constatamos que Zanette entrega a administração da UNICENTRO na mesma condição, sem crescimento proporcional.

Entretanto, a posição da UNIOESTE é algo que chama a atenção. A UNIOESTE foi criada praticamente na mesma época em que a UNICENTRO. Em 2004 já recebia mais verbas do que a UNICENTRO e num nível um pouco acima da UEPG. Entretanto a UNIOESTE vivenciou uma elevação substancial chegando a deixar a UEPG muito para trás.

Comparando a UNICENTRO com a UNIOESTE a primeira teve dotação orçamentária em custeio, de 5,6 milhões em 2004, quando Zanette assume pela primeira vez. Neste mesmo ano a UNIOESTE tinha dotação de 9,9 milhões. Após oito anos a UNICENTRO teve um crescimento nominal (não contabilizada a inflação) e chegou a 22,6 milhões. Um crescimento de quatro vezes. Já a UNIOESTE, que

fechou 2011 com 52 milhões exibiu um crescimento nominal de mais de cinco vezes. Este desempenho da UNIOESTE a coloca logo abaixo da UEL e UEM. A UNICENTRO permaneceu durante oito anos abaixo da UEPG e acima da UENP E UNESPAR.

O gráfico 03 traz os dados de investimentos, a partir de diversas fontes, realizados nas sete universidades do Paraná. A UEL,

de longe se destaca na obtenção de recursos para investimentos, principalmente de 2010 para 2011. Ao longo do período 2004-2009 a UEM obtinha mais recursos para investir. Nominalmente foi uma elevação de 9,5 milhões em 2004 para 53,7 em 2011 para a UEL. Zanette iniciou sua administração com uma execução de 1,2 milhões e entregou a UNICENTRO com 6,6 milhões em 2011, segundo dados da SETI. A UNICENTRO tem oscilado entre a quinta e sexta posição com a UNESPAR. Em 2004, 2006, 2010 e 2011 a UNICENTRO obteve menos recursos totais de investimentos do que a UNESPAR. No último ano do mandato de Zanette, a UNICENTRO

termina como a sexta universidade estadual do Paraná em obtenção de recursos de investimentos, à frente apenas da UENP

Assim, pode-se constatar que durante a gestão de Zanette frente à reitoria da UNICENTRO no período 2004-2011 não se realizou um salto de crescimento e investimento em relação às demais universidades. Ao contrário, a UNICENTRO se manteve proporcionalmente no mesmo patamar de quando iniciou sua gestão. Se podemos chegar à conclusão que a UNICENTRO cresceu no período de 2004-2011 também verificamos que as

demais universidades estaduais se desenvolveram. Algumas mais, outras menos.

Portanto, ao contrário do que Zanette alega na sua entrevista, a UNICENTRO não avançou significativamente na questão orçamentária e financeira de nossa instituição.

Em termos de orça-mento executado a

UNICENTRO continua proporcionalmente no mesmo patamar que es-tava a oito anos

10 11Carreira Docente

Pesquisadores das Universidades pagam do próprio bolso até R$ 3.000,00 para publicar um artigo científico. E nos

pedem mais ‘paciência’?

Matéria relacionada em nosso site: http://adunicentro.org.br/novo/?p=1933

Disse o secretário que aqueles cursos de graduação que não atenderem à demanda deverão ser substituídos(!). Com um pronunciamento desta natureza devemos indagar qual o pensamento do Sr. Secretário Alípio Leal a respeito do que é o papel da Universidade. Apenas um instrumento para atender as demandas do mercado capitalista? Contribuir para o desenvolvimento da sociedade? Nem tudo que atende as demandas do mercado capitalista contribui para o desenvolvimento justo da sociedade.

Pelo critério anunciado pelo secretário todos os cursos de licenciatura correm o risco de serem ‘substituídos’.

Segundo conclusão da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) cada vez menos os jovens se interessam pelos cursos de formação de professores. A maior causa é o baixo prestígio da profissão, salas super-lotadas, indisciplina, sobrecarga de atividades. Além disso, os professores são muito mal remunerados pelos governos municipais nas séries iniciais e na rede de ensino estadual de todo o Brasil (http://adunicentro.org.br/novo/?p=1835).

Dados publicados no Jornal DIÁRIO DE GUARAPUAVA, edição de 08 de fevereiro de 2012 (nº 3284), mostra que o número de vestibulandos da UNICENTRO vem caindo ano a ano. E são as licenciaturas os cursos que vem apresentando redução cada vez mais significativa de concorrentes. Os cursos na UNICENTRO que tiveram as maiores perdas, em termos de concorrência, desde 2008 são Letras Português, História, Secretariado Executivo, Ciências Biológicas, Letras Inglês e Matemática. À exceção de Secretariado Executivo os outros

Em posse do reitor da UNICENTRO, secretário da SETI sinaliza a ‘substituição’ de cursos de graduação de baixa demanda

são todos cursos de formação de professores.

Ainda depois de matriculados os cursos de formação de professores da UNICENTRO estão entre os que mais apresentam desistência. A evasão discente é altamente preocupante nas licenciaturas.

O Brasil inteiro se debate numa grande campanha nacional pelo investimento de 10% do PIB para a Educação Já. Este país tem a necessidade urgente de resgatar o prestígio da profissão de professor. Salas de aula que não estejam lotadas, 33% de hora-atividade, aumento substancial na remuneração dos professores das redes municipais e estaduais de educação são medidas urgentes.

Da parte da universidade é imperativo que a UNICENTRO assuma como prioridade o estabelecimento de uma política de assistência estudantil eficaz. E não é demais lembrar que Guarapuava está inserida na região de menor IDH do Paraná. A falta de uma política de assistência estudantil na UNICENTRO devido à escassez de investimentos nesta área, é mais dramática aqui do que em Maringá e Londrina, regiões cujo

IDH é mais alto. Falta à UNICENTRO um restaurante universitário que não seja terceirizado, alojamento, bolsas de iniciação científica, por exemplo.

E quando falamos em bolsas não falamos dos estágios administrativos, que tiram dos estudantes o tempo e a possibilidade de aproveitar melhor seu tempo na universidade com a iniciação científica no curso que escolheram. Que é isso que eles irão apresentar no seu currículo depois de formados. Para um estudante de biologia, pouco valor um estágio como secretário no departamento de Letras agregará em seu currículo. Mas essa é a sua saída para poder continuar estudando e se manter em Guarapuava, longe de sua família.

Sem isso não voltaremos a animar nossos jovens a se interessar pelos cursos de licenciatura. Sem isso não animaremos nossos jovens a deixar de desistir dos cursos antes de se formarem.

Apontar na direção de ‘substituição’ de cursos com baixa demanda coloca o Sr. Secretário Alípio Leal na contramão na necessidade de se investir mais recursos na educação brasileira e à valorização da profissão de PROFESSOR.

Carreira Docente

Secretário da SETI, durante a posse do reitor da UNI-CENTRO, face aos sucessi-vos e graves corte de ver-

bas, pediu paciência à comunidade universitária. Creio que devemos dizer ao Sr. Secretário que a histórica paciência que os professores vem tendo, chegou tarde ao limite. O gov-erno Jaime Lerner, por oito anos nos pediu paciência. Depois Requião, por mais outros oito anos novamente nos pediu paciência. Até Pessuti nos pediu paciência. Agora o Sr. Secre-tário da SETI vem reiterar o pedido. Quanto mais de paciência o profes-sor deverá ter até ser respeitado?Chegou o ponto em que a ‘histórica paciência’ dos professores já prejudi-ca, há tempos, o andamento das ativ-idades acadêmicas, como também seu prestígio como profissional junto à sociedade. Consequentemente, isso se reflete nos alunos e toda a so-ciedade. Cada vez menos jovens vem fazendo a opção pela profissão de professor. Os Professores universitários, e que também atuam como pesquisadores, das estaduais do Paraná vêm, pa-gando um alto preço para se manter trabalhando e disputar recursos para pesquisa e inovação com universi-dades melhor estruturadas. Com os salários defasados em relação aos pagos pelas universidades federais, vimos nossos professores deixando nossas universidades para irem tra-balhar naquelas.Fato esse que gera graves prejuízos ao estado, por dois motivos principais: i) perda de com-

O petitividade na criação de novos cur-sos de pós-graduação strictu sensu ou implementação de cursos de ex-celência (o Rio Grande do Sul possui 13 cursos nota 7 da CAPES, Santa Ca-tarina 3 cursos e o Paraná nenhum) e; ii) menor capacitação do estado em arrecadar milhões de reais anuais que o CNPq, CAPES e FINEP disponibili-zam para a pesquisa. Mesmo sendo mais mal remunera-dos que nas universidades federais, nossos professores chegam a pagar às revistas e de seu próprio bolso até R$ R$ 3.000,00 por cada artigo que precisam publicar. Se não publicarem são descredenciados dos programas de mestrado e doutorado, ou mesmo não reúnem condições de pleitear bolsas para seus orientados e finan-ciamento para suas pesquisas. Tam-bém, muitos desses artigos devem ser publicados em língua estrangei-ra (especialmente inglês) devido a competitividade de cada área. Auxí-lios para publicação não atendem minimante às exigências que cada professor necessita para publicar. E apenas uns poucos conseguem estes auxílios.Se ainda há algum professor disposto a conferir a mais este governo a sua ‘histórica paciência’ deveria olhar para o futuro, seu bolso e repensar.Ao lutar por seus direitos o profes-sor educa a si mesmo e a sociedade. Ensinar seus colegas professores e estudantes a lutar por seus direitos também é um ato de ensino.

Ao lutar por seus direitos o professor educa a si mesmo

e a sociedade. Ensinar seus colegas professores e estudantes a lutar por seus direitos também é um ato de ensino. ”

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Fortalecimento na relação com a base marca o 31° congresso Do ANDES-SN

Durante seis dias de intenso debate, os 409 participantes do 31º Congresso do ANDES

-SN cumpriram com o desafio imposto e definiram as ações do sindicato para o ano de 2012.

“O Congresso atin-giu plenamente os seus objetivos de estabelecer as po-líticas e o plano de

lutas para 2012, de forma concisa e sólida. Além dis-so, cumpriu plena-mente a sua pauta no que diz respei-to aos aspectos organizativos e financeiros inter-nos, super impor-tantes porque nos organizam para

uma atuação consistente”,

observou Márcio Oliveira, secretário--geral do ANDES-SN Márcio destacou ainda a importância da participação de novos docentes, como sinal de fortalecimento do sindicato. “O Con-gresso ganhou em participação com a presença de muita gente jovem, o que fortaleceu os debates e indicou que o ANDES-SN continua na luta”, observou. O fato também foi desta-cado pela presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, em seu discurso de encerram ento do Congresso. “Man-tivemos e ampliamos a renovação dos participantes do Sindicato, que é fruto de nossa inflexão política de-fortalecer o trabalho de base e das ações que implementamos no último período”, disse.

Específicos e gerais

No decorrer o congresso, procurou-se atender às especificidades ine-rentes à categoria, uma vez que a mesma é composta por docentes do ensino público federal, estadual e pri-vado, os delegados avançaram na or-ganização dos setores, aprovando os planos de luta de cada setor, tratan-do das especificidades de cada tipo de instituição.

Os delegados, também, aprovaram, durante a plenária do plano geral de lutas, o enfrentamento às atitudes e políticas arbitrárias e privatistas no âmbito de Ciência e Tecnologia, como parte importante da luta central em defesa de melhores condições de tra-balho e da valorização do trabalho docente.

Outras questões de relevância para a classe trabalhadora também foram objeto de debate. Como o interesse do capital nas questões dos agrotó-xicos, transgênicos, matriz energéti-ca, código florestal e na segregação sócio-espacial intensificada pelos megaeventos e o uso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) como estratégia de “limpeza social”.

Entre as deliberações, destacou o Prof. Helvio Alexandre Mariano, atual tesoureiro do ANDES-SN e professor da UNICENTRO, está a continuidade da campanha pela aplicação imediata de no mínimo 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública, res-saltando que o sem esta aplicação, não vamos mudar nada na educação d Brasil.

O congresso do Andes-SN debateu vários pontos relacionados a nossa Central Sindical, a CSP-Conlutas, e re-afimou a importância da Central para luta geral dos trabalhadores. Nas palavras da presidente do ANDES--SN, Marina Barbosa, é que “ participamos ativamente da CSP--Conlutas por enten-der que a luta dos docentes deve estar articulada com as lu-tas dos trabalhadores e que nossa central é instrumento funda-mental para conso-lidar esta articula-ção. Reafirmamos nossa responsabili-dade e envolvimen-to com a entidade e, por isso defende-mos propostas para apresentarmos e contribuirmos no debate do 1º Con-gresso da Central”.

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Entre as deliberações no plano de lutas geral, foram destacadas a necessidade de se reforçar o trabalho de base

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os nomes dos docentes sorteados para a pesquisa. É importante que, até o dia 21 de dezembro, seja confirmado o e-mail dos professores que serão entrev-istados para o levantamento e se estes continuam trabalhando na mesma in-stituição. “Esse retorno é imprescind-ível, pois é a forma de garantirmos a abrangência do universo a ser anali-sado”, informou a socióloga Vera Ge-brim, supervisora de pesquisas sindic-ais do Dieese. Após a checagem das informa-ções, o Dieese vai encaminhar os ques-tionários por e-mail, o que deve ser feito no início de 2012. “Temos de ter, pelo menos, a resposta de quatro mil professores. Como sabemos que nem todos respondem, mandamos para um universo muito maior”, explica a pes-quisadora. Vera esclarece que não serão aceitos voluntários para a pesquisa. “A escolha foi feita de forma aleatória para que não haja influência nas res-postas. Um voluntário teria proximi-dade com o ANDES-SN, o que preju-dicaria a neutralidade do resultado”, esclarece.

As informações coletadas serão um importante subsídio para o estreitamento dos vínculos entre os docentes, as Seções Sindicais e a di-reção do ANDES-SN e para a orienta-ção da atuação sindical da entidade. A execução da pesquisa foi aprovada no 29º Congresso do ANDES-SN e atende a uma reivindicação das seções sindic-ais. “O docente de hoje não é mais o de 30 anos atrás. Com essa pesquisa, buscamos entendê-los e assim sub-sidiar melhor nossas ações”, explica a 1ª vice- presidente Regional Sul do ANDES-SN, Bartira Silveira Grandi, que tem participado do grupo responsáv-el por definir a pesquisa junto com o Dieese. O levantamento será feito por meio de questionários com perguntas fechadas, enviados por e-mail, para 12 mil docentes filiados ao ANDES-SN de todas as regiões do país e de todas as áreas de conhecimento. Para montar o questionário, técnicos do Dieese con-versaram com diretores do Sindicato Nacional e realizaram pré-testes. Na primeira semana de dezembro, o Dieese enviou para as seções sindicais

uem é o professor das uni-versidades brasileiras nos tempos atuais? Quais são as suas condições de trab-alho e o que ele espera da

instituição? As respostas para essas e outras perguntas devem ser obtidas na pesquisa “Perfil dos Docentes das In-stituições de Ensino Superior (IES) no Brasil”, que o ANDES-SN, em parceria com o Departamento Intersindical de Estudos Sindicais (Dieese), vai realizar nos primeiros meses de 2012. “Queremos saber qual a per-cepção da nossa categoria em relação a questões como a carga horária, titu-lações, produtivismo, pós-graduação, expectativas e anseios em relação à carreira e ao próprio sindicato”, com-plementa o 1º tesoureiro do ANDES-SN, Hélvio Mariano.

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Colaboração dasSeções Sindicais éfundamental pararealização da pesquisa

ANDES-SN irá traçar perfil do docente das IES

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