“Eu Estudo a Lição” - p. 03

EM JUNHO

Calebe - Missão Urbana - p. 04

Na Semana de Oração Jovem e noDia do Jovem Adventista

98 anos de UNASP-SP - p. 05

Batismo da Primavera - p. 09 Desafio nas Grandes Cidades - p. 11 Inaugurado Templo em Itobi - p. 12

Ano XV / 2013 / No 28 União Central Brasileira

São Paulo e Grande SP

Canal 46 UHF

SKYCanal 14

II Festival Mundial de Liberdade Religiosa

Editorial

União Central BrasileiraPresidente: Pr. Domingos José de Sousa I Secretário: Pr. Emmanuel Oliveira Guimarães I Tesoureiro: Dr. Elnio Álvares de Freitas I Departamentais: Dr. Alcides Coimbra, Pr. Edilson Valiante, Profª. Elimara Moreira, Pr. Emílio Abdala, Pr. Ivan Canhadas, Pr. Laércio Mazaro, Pr. Marco Aurélio de Pinho, Pr. Ronaldo Arco, Pr. Orlando Mário Ritter, Profa. Sonia Rigoli Santos, Pr. Wagne Mesquita.

Editor: Pr. Laércio MazaroSecretária: Jacira Marins PachecoRevisão: Administração, Departamentais e SecretáriasColaboradores: Amarildo Martins, Felipe Lemos, Gislaine Westphal, Lucas Rocha, Rosemeire Braga LopesFotos: Alexandre Reis, Fabio Lui, Murilo Bernardo, Thiago Campossano Designer Gráfico: Adilson Alves - Centro de Mídia - UCB

ExpedienteO Jornal Adventus é uma publicação da União Central Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia / Av. Profª Magdalena S. Grosso, nº 850, Jardim Rezek II, - Artur Nogueira - SP CEP - 13160-000 / Tel. (19) 3877-9000 / E-mail: adventus@ucb.org.br / www.ucb.org.brCirculação Interna

Julho01-31 Escola Cristã de Férias / Férias Úteis / Projeto

Calebe06 Dia Mundial da Alegria13 2ª Etapa do “Eu Estudo a Lição”13-14 Projeto Reencontro13-20 Semana de Oração Jovem / Vida Por Vidas / A

Voz do Juvenil20 Reencontro Imperdível – Ginásio do Ibirapue-

ra / Dia do Colportor21 Início da Voz da Juventude27 Programa da Igreja Local

Agosto03 Dia da Ação Solidária e Serviço à Comuni-

dade04 Campanha Anual de Assinaturas de Lições

da Escola Sabatina10 Programa da Igreja Local / Dia do Amigo17 Programa da Igreja Local / Treinamento

Professores da ES (via satélite)24 Projeto “Quebrando o Silêncio”31 Dia da Educação

Setembro07 Sábado Missionário / Evangelismo Inte-

grado14 Dia do Jovem Adventista / Vida Por Vidas14-29 Batismo da Primavera

Calendário 21 Programa da Igreja Local21-28 Programa da Igreja Local / Evangelismo JA

via Web

Outubro05 Sábado Missionário / Evangelismo via satélite06 Início da Classe Bíblica – 2º Semestre12 Programa da Igreja Local / Dia da Criança / 3ª

Etapa “Eu Estudo a Lição”10 Dia da Saúde26 Programa da Igreja Local / Dia do Pastor e das

Vocações Ministeriais

Novembro 02 Programa da Igreja Local / Sábado Missioná-

rio09 Programa da Igreja Local

16 Dia do Espírito de Profecia17-23 Evangelismo via satélite – De casa em

casa – Pr. Luís Gonçalves23 Programa da Igreja Local30 Dia da Educação Cristã

Dezembro07 Programa da Igreja Local / Lançamen-

to do Livro Missionário14 Dia Mundial de Adoração / 4ª Etapa

“Eu Estudo a Lição” / Encerramento Mutirão de Natal

21 Programa da Igreja Local28 Programa da Igreja Local / Batismo da

Gratidão

As cidades do mundo apresentam um desafio formidável para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mais da me-tade da população do mundo vive em cidades com cerca de 200 mil pessoas que se deslocam de comunidades ru-rais para comunidades urbanas a cada dia, a nível mundial. Isso é cerca de 70 milhões por ano, ou 130 a cada minu-to.

E qual é a atitude de Deus para com as cidades? Ele ama as cidades. Seu amor por Jerusalém é bem conhecido (Mt 23:37). Deseja que se arrependam e se salvem (Jn 4:11). As cidades de re-fúgio são um exemplo de Sua disposi-ção de usar as cidades como um instru-mento de salvação (Js 20:1-9). Embora as cidades sejam o centro do vício e da iniquidade, Deus ama as cidades. A mensagem dada a Paulo em Corinto é

a mesma mensagem para os obreiros de Deus hoje: “Não tenha medo, con-tinue falando e não fique calado, pois estou com você, e ninguém vai lhe fa-zer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade”(Atos 19:9-10 NVI).

Infelizmente, nossa herança rural adventista nos tem cegado para uma atitude positiva em relação às cida-des. Ellen White adverte dos perigos das cidades, chamando os crentes a fugir dos lugares do mal. No entanto, ao invés de advertir o povo de Deus a sair das cidades e se isolar das pes-soas e suas atividades, ela admoesta “famílias que conhecem a verdade a se estabelecerem nessas cidades”, a se misturarem com as pessoas e par-ticipar de seus “negócios seculares” como Cristo fez (ST 244-55; CBV 184; GC 306; SC 180). Ela aconselha os cren-tes a estabelecerem escolas nestas ci-dades, abrir restaurantes e centros de treinamento vocacional, clínicas e ou-tras instituições para alcançar pessoas com o evangelho (SC 117-19; 5T 382; CS 547-56; AA 158-59; 2 MS 403-02). Acima de tudo, Ellen White admoesta os crentes a não se isolarem das pes-soas das cidades, mas viver com eles misturando-se como o sal. Ela cita o exemplo dos discípulos em Antioquia como um modelo para “todo crente que vive nas grandes cidades hoje”

(AA 158-59). A missão deles não foi re-alizada em isolamento do lado de fora de uma cidade, mas porque eles vive-ram o evangelho como sal e fermento (At 11:22-30; 13:1-3; AA 159-65).

O estado de São Paulo possui al-gumas das maiores cidades da Améri-ca Latina e do mundo. Com uma po-pulação estimada em 20 milhões de habitantes, São Paulo possui o mais importante centro industrial do conti-nente com fábricas produzindo veícu-los, bens de consumo, produtos farma-cêuticos e computadores. E quais são as nossas necessidades?

1. Existem muitas comunidades não evangelizadas onde não há a presença adventista. São Pau-lo não é uma massa uniforme de população, mas um mosaico de vizinhanças e bairros subur-banos. A igreja é inexpressiva em grandes bolsões da região central. Há uma necessidade ur-gente para um agressivo movi-mento de plantio de igrejas na metrópole.

2. Existe uma falta de visibilida-de para a Igreja Adventista em grande parte da área metropo-litana de São Paulo. A igreja é desconhecida de grande parte da população e desempenha pouco ou nenhum papel no atendimento das necessidades

das zonas urbanas e suburba-nas de São Paulo.

3. Carecemos de informações sobre as maiores áreas metro-politanas. Não temos avalia-ções adequadas sobre as ne-cessidades das cidades e uma compreensão profissional das realidades sociológicas. Um mapeamento cuidadoso de cada área é necessário se qui-sermos lançar um esforço real para alcançar as comunidades.

Quando Moisés enviou espiões para Canaã, ele instruiu-os a investigar três coisas: (1) a terra, (2) as pessoas, (3) as cidades. Os espiões retornaram com relatórios positivos da terra e seus pro-dutos, mas também uma imagem as-sustadora do povo e das cidades (Nm 13:26-30). As pessoas eram gigantes, as cidades eram "fortificadas e mui grandes" (versículo 28). Apenas Josué e Calebe ousaram falar de vitória con-tra tais obstáculos formidáveis. Hoje as cidades do século 21 também são "for-tificadas e mui grandes." As fortifica-ções não são feitas de pedra, elas são reforçadas pelas fortificações intangí-veis do secularismo, do consumismo pós-modernista. Será que vamos ter a fé de Calebe e Josué para dizer que, com a ajuda de Deus”, nós certamente podemos fazê-lo"? (versículo 30)

Pr. Emílio Abdala

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A Escola Sabatina tem como prin-cipal missão prover nutrição espiritual aos seus alunos pelo estudo da Bíblia, visando torná-los fortes e preparados para os desafios da vida cristã e para a edificação do reino de Deus. Seguin-do o conselho de Cristo e de Paulo, a Escola Sabatina promove o exame acurado das Escrituras como base para uma vida cristã vitoriosa no presente e a futura vida imortal (S. João 5:39; II Tim 2:15).

Para cumprir esta missão a Escola Sabatina disponibiliza trimestralmen-te, aos seus alunos, um guia de estu-do da Bíblia que, culturalmente cha-mamos de “Lição da Escola Sabatina”. Utilizando a Lição da Escola Sabatina como guia, cada membro da igreja, consegue desenvolver um estudo sis-temático, profundo e compreensivo das escrituras, obtendo, assim, vigor espiritual e podendo viver uma vida cristã inteligente e ativa.

Ellen White sintetiza esta missão ao dizer que, “A Escola Sabatina oferece a pais e filhos preciosa oportunida-de para o estudo da Palavra de Deus. Mas, a fim de receber o benefício que devem conseguir na Escola Sabatina, tanto os pais como os filhos precisam dedicar tempo ao estudo das lições, procurando obter um completo co-nhecimento dos fatos apresentados, bem como das verdades espirituais que esses fatos se destinam a ensinar.” Conselhos sobre a Escola Sabatina, 41.

Com base nestes conselhos e de acordo com a missão da Escola Saba-tina, foram desenvolvidos os projetos “Eu Estudo a Lição” e Maná.

Base BíblicaTendo como base a experiência

de Israel sendo alimentado por Deus no deserto (Êxodo 16:16-21), o projeto Maná sintetiza alguns princípios fun-damentais para a igreja hoje.

O maná representava a Jesus. O verbo feito carne afirmou: “Eu sou o pão da vida.” Joao 6:35

Embora Deus enviasse milagro-samente o maná para o povo, eles tinham que sair, caminhar e colher. O alimento não aparecia naturalmen-te no prato, era necessária uma ação intencional para obtê-lo. No âmbito espiritual buscar o reino de Deus é fundamental. A igreja tem um plano

Escola Sabatina eMinistério Pessoal

Pr. Wagne Mesquita

mundial de busca do pão espiritual que se chama Guia de Estudo da Bíblia - nossa querida Lição da Escola Sabati-na. Mas, assim como o maná a lição da Escola Sabatina não chega as nossas mãos por acaso, é necessário um es-forço intencional para adquiri-la.

Em Êxodo 16:16, se referindo a co-lheita do maná, Deus ordenou: “Colhei disso cada um”. Cada israelita tinha que colher a sua porção. A ação de um não substituía o do outro. A colheita devia ser individual, pessoal. Seme-lhantemente a ideia bíblica de salva-ção não é corporativa, é individual, pessoal. A comunhão de uma pessoa não substitui a comunhão da outra, por maior que seja o grau de influên-cia e relacionamento de ambos. Por isso deve haver um encontro pessoal com Deus de cada um dos membros da família.

O texto bíblico também afirma que o maná devia ser apropriado segundo o que cada um podia comer. Isso nos lembra que para que o culto pessoal seja relevante é necessário o alimento apropriado para cada faixa etária. Por isso a igreja tem um plano diferencia-do de guia de estudo da Bíblia. A lição da Escola Sabatina atende a cada ida-de e experiência espiritual, desde o rol do berço até a melhor idade.

Outro princípio importante que se depreende do texto bíblico, pode ser percebido na expressão "Cada dia" em Êxodo 16:19. A ordem foi, comei-o hoje, não amanhã ou depois de ama-nhã. Não se podia deixar para o outro dia. Assim na vida cristã a experiência espiritual deve se renovar todos os dias. O que eu como hoje basicamente me serve para hoje. Por isso a Palavra de Deus deve ser consumida a cada dia. A igreja tem o plano de levar cada membro ao estudo sistemático, metó-dico e diário da Palavra de Deus, atra-vés da lição da Escola Sabatina. Assim o crente se manterá saudável e livre da anorexia espiritual tão acentuada em nossos dias.

No deserto o povo foi aconselhado a colher "De manhã cedo". No verso 21 a Palavra de Deus afirma: “Vindo o calor do sol o maná se derretia”. Após o nascer do sol vem as atividades do dia, e com elas todas as preocupações e cuidados da vida. Por isso Jesus ia a

presença do Pai muito cedo, para que na tranquilidade e frescor da manhã, Ele pudesse encontrar o pão espiri-tual. Ainda hoje, o melhor momento para encontrar a Palavra de Deus é na primeira hora do dia, no frescor da manhã, antes do labor e da correria da vida.

Alguns dos efeitos dos projetos "Eu Estudo a Lição" e "Maná", serão percebidos nas seguintes áreas: au-mento do percentual de assinaturas da lição ao longo do ano. Aumento no índice de estudo diário da lição da Escola Sabatina. Fortalecimento das convicções espirituais da fé Adventis-

ta do Sétimo Dia pelo estudo da Bíblia através do estudo da lição da Escola Sabatina.

Visando incentivar e mensurar o aspecto do estudo da lição, cada alu-no tem sido desafiado a avaliar o seu aprendizado através de um teste ao fi-nal de cada trimestre. Com base neste teste a Escola Sabatina proporcionará uma expressão de reconhecimento a todos aqueles que participarem das avaliações do projeto “Eu estudo a li-ção”, independentemente da pontu-ação obtida. Entre no site www.ucb.org.br/euestudoalicao e conheça me-lhor o projeto.

Projetos “Eu Estudo a Lição” e “Maná”

Pr. Ronaldo Arco

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A Missão Calebe é, atualmente, o maior projeto de evangelismo da Igreja Adventista no mundo. A União Central Brasileira iniciou este projeto em 2010, contando com 800 voluntá-rios. Em 2011 foram 2.110 voluntários em todo o estado de São Paulo; em 2012, continuando a crescer, tivemos 2.250 jovens estudantes motivados. Para 2013, o sonho é passarmos de 3 mil jovens testemunhando, dando estudos bíblicos, fazendo evangelismo, de modo geral.

A preparação será feita em junho com treinamentos, semanas de reavivamentos, vigília, e pesquisa missionária.

Dia 6 de julho, aproveitando a data do Dia Mundial da Alegria, a igreja toda se tornará Ca-lebe por um dia. Um folder especial será preparado para ser distribuído pela igreja nesse dia.

Os jovens irão a um lugar desafiador e promissor do distrito, para convidar as pessoas da sociedade a vir para o início do Evangelismo Missão Urbana, realizado pelos Calebes, a partir do dia 7 de julho.

Será um intensivo de 15 dias, ou mais. E como esse trabalho será feito no distrito, poderá haver uma continuidade, duas vezes por semana, para todos os interessados.

As vantagens desse projeto são:a. Os jovens assumem um compromisso com a igreja local;b. Desenvolvem um projeto missionário perto de suas casas;c. A colheita é feita pela equipe que continua no território de trabalho.É um pecado para qualquer evangelista não incluir a igreja em seu programa evangelísti-

co. Também eles necessitam da bênção, da experiência e da alegria que veem aos ganhadores de almas. “Deus nunca designou que os membros leigos da igreja devessem ser excluídos do trabalho em Sua causa. Vá trabalhar em Minha vinha, é a ordem do Mestre a todos os Seus seguidores”. Testimonies, vol. 5, p. 462.

Venha você também participar desse projeto. Procure a secretaria jovem do seu Campo.

O Colégio Adventista de São José do Rio Preto participou do projeto Impacto Esperança, que mobilizou a Igreja na América do Sul. Alunos e funcionários do Colégio saíram às ruas e distribuíram mais de 1.500 livros “A Grande Esperança”.

Todos os participantes estavam animados por fazerem parte de uma grande multidão de pessoas que leva-ram a mensagem de Deus através da literatura.

Esse evento já se tornou tradição, pois em 2012 o Colégio envolveu todos os alunos que receberam um exemplar do livro como presente e também ti-veram a oportunidade de levar outros exemplares para familiares e vizinhos. Os funcionários, professores e alunos do Ensino Médio também participa-ram na distribuição em um bairro da cidade sem a presença de Adventistas.

Em 2013, sob a liderança do cape-lão do Colégio, pastor Everton Almei-da, o projeto continua, tendo ainda novas oportunidades para continuar o Impacto Esperança, através da distri-buição da literatura.

Somando 2012 e 2013, o Colégio Adventista de São José do Rio Preto distribuiu mais de 4 mil livros “A Gran-de Esperança”.

Em todo o território da sede admi-nistrativa do oeste paulista, as escolas já totalizaram mais de 25 mil livros dis-tribuídos.

“É a Educação Adventista partici-pando diretamente na missão de levar o Evangelho e cumprir com a meta desse grande projeto que é: levar um livro a cada casa até a última”, destaca o líder da Educação para o oeste pau-lista, Amarildo Martins.

EducaçãoSaúde

Pr. Orlando Mario Ritter

Calebe - A Missão Urbana

Colégio de São José do Rio Preto distribui mais de 4 mil livros

Ministério JovemDesbravadoresMúsica

Departamento de Educação da Paulista Oeste

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O Unasp campus São Paulo come-mora 98 anos de existência. No início de 2013, a instituição ultrapassou o marco de seis mil alunos. O campus oferece desde a educação básica até a pós-graduação stricto sensu. Já nos primeiros meses de 2013, algumas ações se destacaram:

No dia 22 de fevereiro, os alunos da graduação foram brindados com uma aula magna apresentada pelo Gover-nador do Estado de São Paulo, Dr. Ge-raldo Alckmin. Como médico, Alckmin compartilhou com os universitários in-formações atualizadas sobre a saúde, e ressaltou a importância do estilo de vida saudável e da promoção da saúde para o bem-estar da população. Para ele, não há saúde sem educação. “O Centro Universitário Adventista está mostrando uma visão de ponta, ou seja, não é só cuidar de doença, mas promover a saúde. Isso é muito impor-tante”, enfatizou Alckmin.

No dia 3 de março, foi inaugurado o primeiro mestrado reconhecido ofi-cialmente pelo MEC em uma institui-ção adventista brasileira. O Mestrado em Promoção da Saúde é um progra-ma stricto sensu inédito com ênfase em qualidade de vida e bem-estar coletivo. Além de ser a realização de um sonho almejado há muito tempo na instituição, este programa reflete a filosofia adventista de estilo de vida saudável, que é destacada em cada disciplina do curso.

Segundo a pró-reitora de Pós--graduação, Pesquisa e Extensão do Unasp, Tânia Kuntze, ao concluírem o programa, os mestrandos do Unasp estarão aptos para mobilizar, de forma estratégica, a saúde das pessoas in-teressadas em melhorar seu estilo de

vida. O preparo para isso se dará por meio do elenco de disciplinas ofere-cidas. “Ele foca no estilo de vida dife-renciado que nós temos, tanto como uma mensagem filosófica de estilo de vida, que nossa denominação susten-ta, quanto com evidências científicas, que os estudos recentes reforçam e comprovam”, destacou ela.

A partir de outubro deste ano, você pode obter mais informações sobre o processo seletivo para a segunda tur-ma do Mestrado que começa em 2014, através do site www.unasp.edu.br.

Além do ensino e cuidado com o físico, o mental e o social, o Unasp--SP oferece, constantemente, aos seus alunos, o “alimento espiritual”. A cada semestre ocorrem as Semanas de Ora-ção. Em março e abril, todos os alunos, da educação básica ao mestrado, par-ticiparam das semanas de oração de seus respectivos níveis.

No sábado, 20 de abril, mais de 200 jovens universitários, junto com o dis-

trito de Vila das Belezas, na zona sul de São Paulo, distribuíram, na região de Vila das Belezas, cerca de 30 mil livros "A Grande Esperança".

Como parte das comemorações dos 98 anos, no dia 18 de maio ocor-reu o lançamento especial do segun-do CD da Orquestra Sinfônica Jovem do Unasp e a gravação do seu primei-ro DVD pela Gravadora Novo Tempo. O evento aconteceu no templo do Unasp-SP.

Unasp-SP Completa 98 anos de Educação e Serviço

SP

Rosemeire Braga Lopes

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Milhares Celebram Liberdade Religiosa na Maior Cidade das Américas, São Paulo

Se no mundo 40% dos países so-frem com leis que restringem a liber-dade religiosa, no Brasil esse quadro não é uma realidade. A convivência harmônica entre as diferentes religiões foi bem ilustrada no II Festival Mundial de Liberdade Religiosa, evento organi-zado pela Associação Internacional de Liberdade Religiosa (IRLA) e que cerca de 30 mil pessoas ao Vale do Anhan-gabaú, região central de São Paulo, no sábado à tarde, dia 25.

O presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo, pastor Ted Wilson, agradeceu a todas as autorida-des que se manifestaram publicamen-te a favor da liberdade de expressão religiosa. “A liberdade religiosa é um dom de Deus que devemos guardar como um tesouro”, disse aos presen-tes. Já o pastor Erton Köhler, que lide-ra a denominação na América do Sul, ressaltou o conceito de liberdade re-ligiosa inclusiva, ou seja, direitos para todos e não para uma ou outra religião apenas.

Reconhecimento governamentalO reconhecimento governamental

a respeito da importância da temática de liberdade religiosa veio por meio da presença de alguns expoentes da política. Um deles foi o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho – representante da presidente da República Dilma Rous-seff. Carvalho assinalou que o poder público precisa agir sempre no sentido de garantir a liberdade de crença dos cidadãos e sinaliza que essas garantias estão sempre nos planos do Governo Federal. Netinho de Paula, secretário de Igualdade Racial da Prefeitura de São Paulo, representou o prefeito Fernando Haddad, declarou-se satisfeito em par-ticipar de um evento desse porte.

Deputados e vereadores também marcaram presença, muitos deles responsáveis pela elaboração de leis municipais e estaduais que garantem aspectos de liberdade religiosa em suas esferas de atuação. O Dr. Alcides Coimbra, secretário-executivo da IRLA

no Estado de São Paulo comenta que esta ação e outras, como visitas e fó-runs na Assembleia Legislativa, na OAB São Paulo, um concerto no Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp–SP, entre outros que ocor-reram na semana foram de extrema importância para reforçar, garantir e agradecer ao direito que nós temos de louvar ao nosso Deus e continuarmos com as nossas atividades do cotidia-no sem interferir em nossa fé. Como por exemplo, prestar vestibular num horário alternativo, ter a liberação no trabalho entre outros tantos fatores primordiais.

Transmissão ao vivoA TV Novo Tempo, emissora de pro-

priedade da Igreja Adventista e que pode ser vista também em sinal aber-to em São Paulo por meio do canal 46, transmitiu ao vivo todo o evento, bem como a Rádio Novo Tempo. Além dis-so, apresentadores da emissora fize-ram parte da programação. Veículos

de comunicação religiosos e emissoras de TV como a Globo e de rádio como a CBN enviarem equipes ao local e vei-cularam reportagens sobre o assunto.

O pastor Edson Rosa, secretário--executivo da IRLA na América do Sul e organizador geral do evento, fez um balanço positivo. Em sua opinião, o Festival mostrou principalmente uma boa representatividade de religiões preocupadas com o respeito e a tole-rância. Além disso, serviu para divulgar a causa da liberdade religiosa para um número maior de pessoas, o que é sau-dável para consolidar o conceito.

Para o pastor Domingos de Sousa, líder da Igreja Adventista no Estado de São Paulo, afirma que "A liberdade vem do coração de Deus, por isso Ele nos deu o direito de escolha. Nossa gratidão a você que esteve conosco no Vale da Anhangabaú e obviamen-te louvamos a Deus porque tudo isso só tem um objetivo, promover o nosso Criador."

Coral Carlos GomesPr. Williams Costa Júnior, Pr. Ted Wilson, Pr. Erton Köhler, Pr. Magdiel Perez e Pr. Domingos José de Sousa

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Representantes políticosDra. Damaris Moura Kuo

Orquestra do UNASP-SP

Pr. Domingos Sousa e Pr. Ted Wilson

Coral formado por pastores Presidentes das Uniões e Diretores de Instituições - DSA

Prof. Samuel Luz, Pr. Edson Rosa e Dr. Alcides Coimbra

Quarteto Arautos do Rei

Convidados de outras religiões

Líderes de outras denominações religiosas

Pr. Ted Wilson, Presidente da Associação Geral

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Dia Mundial de Jejum e Oração

Nos dias 28 de fevereiro a 9 de mar-ço aconteceu em todo mundo os Dez Dias de Oração pela busca do Espírito Santo, culminando com Dez Horas de Jejum e Oração. Alguns Campos reali-zaram cultos diários nas igrejas, à noite e madrugada. No sábado, Dia Mundial de Oração, muitas diretoras de MM prepararam uma Câmara de Oração, vigília e projetos de oração pela comu-nidade.

Na igreja de Juquitiba, Associa-ção Paulistana, por exemplo, as irmãs instalaram uma tenda de oração no meio da feira da cidade e ofereceram orações e livros "A Grande Esperança". Mais de quarenta pessoas se cadastra-

Ministério da MulherAFAMMinistério da CriançaMinistério do Adolescente

Sonia Rigoli Santos

Treinamento de Coordenadores do Ministério da Criança e Diretores de Adolescentes

Todo início de ano é tempo de treinamento em todas as Associações, inclusive na APSo onde o diferencial é que todos os anos é realizado um grande treinamento para Coordena-doras do Ministério da Criança e Dire-tores do Ministério dos Adolescentes. Este ano foi no dia 25 de fevereiro, onde 500 coordenadores e professo-res dos menores e 96 diretores saíram motivados e com os materiais para to-dos os projetos do ano.

Treinamentos Projeto PegadasAbril foi também o mês dos treina-

mentos do Projeto Pegadas, um novo método de transmissão da herança religiosa aos filhos. A Associação Pau-lista Oeste recebeu no auditório da

ram para receber uma visita. Já na Igre-ja do Parque Araribá, na Associação Paulista Sul, irmãos, adolescentes e ju-venis se juntaram as irmãs no trabalho na praça, onde entregaram 800 livros “A Grande Esperança”, 1.800 folders da propaganda da TV Novo Tempo, pre-encheram 500 cadastros com pedidos de oração e 300 pessoas deixaram seu nome e endereço.

A igreja do Jardim América, na As-sociação Paulista do Vale, convidou au-toridades para receberem uma oração. O prefeito de Jacareí, Hamilton Ribeiro Mota, o presidente da Câmara Munici-pal, Edinho Guedes, acompanhado da noiva, e uma representante da Verea-dora Ana Lino, estiveram presentes.

Ministério da Mulher

AFAM

Ministério da Criança e Adolescentes

Congresso Esposas de Anciãos

No dia 5 de maio aconteceu um grande Congresso de Esposas de Anciãos na Árvore da Vida. Cerca de 2.200 mulheres ouviram palestras de crescimento pessoal. As palestrantes convidados foram: Dra. Maria Marta Ferreira, de Curi-tiba, psicóloga, escritora e palestrante que criou o projeto Rafcal para emagre-cimento (Reeducação Afeto Cognitiva do Comportamento Alimentar); Dra. Raimunda Guedes, ginecologista, que apresentou o tema sobre Sexualidade; Dra. Claudia Araujo, ginecologista que falou sobre a Mulher e a Missão, pois foi médica missionária em mais de quatro países; Wiliane Marroni e Sonia Rigo-li Santos, coordenadoras de AFAM da Divisão Sul-Americana e União Central Brasileira, respectivamente. O Pastor Domingos José de Sousa, presidente da UCB, ao apresentar uma mensagem, as desafiou para a missão.

sede administrativa representantes de 30 igrejas, 11 distritos, num total de 97 líderes para o treinamento no dia 14. Já a AP, APaC, APS e APSo realizaram o mesmo treinamento no Centro de Treinamento de Cotia, no dia 21, para mais de 140 pessoas. O projeto se ini-ciou em 2011, como plano piloto da Di-visão Sul-Americana, na Igreja de Vila Galvão; em 2012 foi realizado em uma igreja de cada Associação e, neste ano, deverá ser realizado em uma igreja de

cada região do Campo. Em breve de-verá chegar a cada igreja.

Duplas Missionárias de Juvenis e de Adolescente

Cerca de 200 crianças, juvenis e adolescentes da Associação Paulista Sul, divididos em juvenduplas (duplas de juvenis) e duplasteen (duplas de adolescentes) saem para fazer visitas missionárias, oração e até dar estudos bíblicos aos sábados. Por isso, no dia 6 de abril eles receberam treinamen-to na Escola Adventista de Campo de Fora, onde aprenderam a marcar a Bí-blia com os estudos bíblicos, através do Projeto Cor e Sabor na Bíblia. Cada participantes recebeu uma mochila com materiais para o Estudo Bíblico, uma camiseta, uma Bíblia, um estudo bíblico e uma ficha batismal.

Aproximadamente 15 dos partici-pantes já levaram pelo menos um ami-go ao batismo. Mateus Costa Carvalho, por exemplo, tem 11 anos de idade e já ministra estudos bíblicos há cerca de 2 anos e, neste ano vai começar mais uma série de estudos com outras 10 crianças.

Congresso Sou Um JosuéA Associação Paulista do Vale rea-

lizou dois grandes encontros de Ado-lescentes para lançar o Projeto “Sou Um Josué”. O objetivo era desafiar os adolescentes a desenvolver seus dons através da pregação (Pregador Adoles-cente), Pequenos Grupos, duplas mis-sionárias e oração intercessora, sendo assim um agente de transformação usado por Deus para encaminhar pes-soas ao reino do céu.

Mil adolescentes estiveram presen-tes na escola de Gopoúva em Guaru-lhos, no dia 7 de abril. Inúmeras deci-sões foram tomadas ao lado de Jesus e um adolescente foi batizado.

Já no domingo dia 21, na Escola do Bosque dos Eucaliptos, em São José dos Campos, o mesmo programa foi realizado. Um adolescente foi batiza-do e 200 adolescentes participaram do concurso bíblico “Dia a Dia com Deus.” Foram entregues 2.000 kits de estudos bíblicos, material para duplas missionárias e de Pequenos Grupos. Falaram aos adolescentes nos dois fi-nais de semana pastores, psicólogos e pedagogos.

O Batismo da Primavera está completando 50 anos. Nessas cinco dé-cadas, mais de um milhão de pessoas entregaram a vida a Cristo.

O idealizador do programa foi o Pr. Ademar Quint. Em seu primeiro esforço batizou 48 pessoas na primavera de 1963, na igreja adventista de Madureira, no Rio de Janeiro. Ele buscava meios de encorajar a evangeli-zação e batismo de juvenis. No ano seguinte, na primavera de 1964, foram cerca de 170 batizandos.

Na campal da União Central Brasileira de 2004, o pastor Quint foi ho-menageado e para celebrar os 40 anos do programa, não poderia ter fal-tado um batismo, diante de um público de cerca de 4 mil jovens adven-tistas.

Ao completar os 50 Anos, várias ações acontecerão, para celebrar. Uma delas será um trunfo especial para cada desbravador que se batizar na primavera de 2013.

Pastor Ademar Quint batiza Vânia Schumann em 1963

Lançamento: 8 de JunhoSua participação é imprescíndivel para a continuação dos

projetos sociais da Ação Solidária Adventista (ASA)

Dia da CompaixãoO projeto “Dia da Compaixão”, promovido pela Ação Solidária Adventista

(ASA), mobilizou os adventistas em mais de 200 igrejas no Estado de São Paulo no dia 24 de março. Mais de 2 mil voluntários, participaram da campanha que be-neficiou quase 25 mil pessoas que puderam, por exemplo, cortar o cabelo, fazer exame de glicemia, receber conselhos nutricionais, aferir pressão arterial ou até mesmo relaxar com uma massagem. Ao final de cada atendimento, era feito um convite para a Semana Santa.

Recolta

ADRA / ASACOMUNICAÇÃO

Pr. Laercio Mazaro

50 Anos do Batismo da Primavera

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Entre os dias 23 e 26 de janeiro, cerca de 500 pessoas participaram do curso geral de Colportagem, realizado no Centro Universitário Adventista de São Paulo campus Engenheiro Coe-lho (Unasp-EC). O evento contou com a presença do Pastor Howard Faigao e do Pastor Tércio Marques, líderes de publicações para o mundo e para a América do Sul, respectivamente. Também estiveram presentes o diretor geral, José Carlos de Lima, e o geren-te de vendas, João Vicente Pereyra, da Casa Publicadora Brasileira. O evento ressaltou que o colportor é enviado para salvar.

Realizado a cada cinco anos, o cur-so foi marcado pela empolgação dos evangelistas de literatura. Logo na abertura do evento, as Associações tiveram a oportunidade de mostrar traços de sua cultura regional. Ao final da apresentação foram realizados ba-tismos de pessoas evangelizadas pela colportagem. Em seguida, o Pastor Domingos Sousa, presidente da União Central, dirigiu a mensagem aos col-portores.

Foram mais de 10 horas em que os participantes puderam renovar suas

Publicações

Pr. Marco Aurélio de Pinho

energias ouvindo os palestrantes do curso. Para o líder mundial de publi-cações, o apoio dado aos colporto-res é de extrema importância para as pretensões de crescimento da igreja. “Hoje temos vários meios de evan-gelismo. Temos semanas de evange-lismo, escolas, hospitais, mas ainda assim, muitos não conhecem a igreja. A colportagem ajuda a alcançar essas pessoas”, afirma. Para o Pastor Domin-gos Sousa, “os colportores são extraor-dinários por serem valentes, destemi-dos e servos de Deus”.

Há, atualmente, 850 colportores trabalhando no Estado de São Paulo. Este número contabiliza os colporto-res efetivos e ocasionais. No Ministério de Publicações, há três tipos de col-portores: os efetivos, ocasionais e os estudantes. Os colportores estudan-tes realizam seu trabalho no período de férias, entre o final de dezembro e início de fevereiro (férias de verão) e durante o mês de julho (férias de in-verno). Ao longo do ano de 2012, fo-ram recrutados 1.094 estudantes para o trabalho da colportagem no Estado de São Paulo.

Já os colportores efetivos são

aqueles evangelistas de plantão. Fi-cam o ano inteiro disseminando a mensagem adventista por meio de livros e revistas. Todo o seu sustento é obtido por meio da colportagem. E os colportores ocasionais são aqueles que têm outro emprego e, de forma esporádica, pregam o evangelho por meio da literatura. Existem médicos, advogados e empresários que são col-

portores ocasionais.O Pastor Domingos revela o desejo

de expansão da colportagem. “Preci-samos aumentar o número de colpor-tores no Estado de São Paulo porque eles fazem a diferença na distribuição de literatura de saúde, educação e es-piritual. A meta é ter pelo menos um colportor evangelista em cada igreja”, afirma.

Curso de Colportagem reúne 500 participantes

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EvangelismoMissão Global

Pr. Emílio Abdala

O crescimento das cidades e a ur-banização do mundo é um dos fatos mais impressionantes dos tempos mo-dernos. No dia 27 de junho, deste ano, o Fundo de População das Nações Uni-das, um organismo da ONU responsá-vel por questões populacionais, anun-ciou que no próximo ano cerca de 3.3 bilhões de pessoas, metade da atual população do mundo, estará con-centrada nas cidades. Este organismo notou que a urbanização está influen-ciando o aumento das atividades reli-giosas nas cidades: “O renascimento de adesão religiosa em suas variadas formas é uma das transformações cul-turais mais notáveis que acompanham a urbanização.”1 Outro relatório da ONU divulgado no dia 21 de agosto de 2012 mostrou que na América Latina 80% da população mora nas cidades, e esse número tende a aumentar.2

Estes dados mostram que estamos testemunhando a maior migração na história da humanidade. E este movi-mento migratório tem sido uma gran-de oportunidade para a evangelização mundial. Pessoas são trazidas a um ambiente e circunstâncias de recepti-vidade ao evangelho que não teriam em sua terra de origem. As grandes cidades são magnetos que atraem os povos a si, e retransmissores do evan-gelho para as pequenas cidades e vilas de sua área.3

As Cidades na BíbliaA Bíblia não é anti-urbana. No

Novo Testamento, os maiores milagres de Jesus foram realizados nas cidades de Cafarnaum, Corazim e Betsaida (Mt 11:20). Ele chorou sobre Jerusalém (Mt 23:37); na parábola das dez minas, re-compensou os servos fiéis com o do-mínio de certo número de cidades (Lc 19:11-27); enviou os 70 às cidades em missão (Lc 10); instruiu os discípulos antes do Pentecostes: “Permanecei na cidade” (Lc 24:49) e escolheu a cidade como o lugar para a descida do Espí-rito Santo. Logo, Jerusalém é substi-tuída por Antioquia como o centro do movimento missionário (At 13). Em Atos as cidades se tornaram lugares estratégicos de onde a igreja precisava se estabelecer para que a missão fosse bem sucedida. Filipe foi para Samaria

(At 8:5), Saulo para Damasco (9:6), para Éfeso e de lá para as cidades da Ásia e Europa.

Ellen White e a Preocupação pelas Cidades

A preocupação de Ellen White para com as cidades era tão intensa ao pon-to de morrer.4 A população do mun-do hoje é cinco vezes maior do que era em 1910, quando ela escreveu: “O trabalho nas cidades é a obra essencial para este tempo. Quando as cidades forem trabalhadas como Deus deseja, o resultado será o pôr-se em operação um poderoso movimento como nunca foi testemunhado.”5

Durante o seu longo ministério, a senhora White consistentemente es-timulou a Igreja Adventista (de 1901-1910) a trabalhar as maiores áreas metropolitanas. Ela viveu durante o surgimento da urbanização na Améri-ca, e mais do que qualquer outro líder adventista, ela parecia entender com-pletamente as implicações dessa ten-dência demográfica. White escreveu em 1909:

“A mensagem que estou ordenada a transmitir a nosso povo, neste tempo, é: Evangelizai as cidades sem demora, porque o tempo é curto. O Senhor tem posto este trabalho diante de nós du-rante estes últimos vinte anos ou mais. Pouco tem sido feito em alguns luga-res, mas muito mais poderia ter sido realizado.” Evangelismo, p. 33.

A falha em ter uma visão mais am-pla do propósito missionário de Deus

nas cidades é uma preocupação conti-nuamente expressada por Ellen White. A metrópole é um contexto difícil para a missão cristã. Quando uma nova igreja tenta abrir suas portas, a pres-são das forças de mercado atua em quatro maneiras: competição com ou-tras igrejas que proibirão os membros de frequentar, competição com as atividades culturais e recreativas que tornam os eventos evangelísticos des-conhecidos pela maioria, competição com a agenda política da cidade que sufoca o evangelismo com o período das eleições e o alto custo da aquisição de terrenos e do aluguel de salões.

Para ela, o assunto não é se as cida-des deveriam ser trabalhadas, mas sim como. Por isso, ela consistentemente advogava uma estratégia para a mis-são metropolitana que incluía uma ampla variedade de ministérios e que não deveria ser apenas baseada em reuniões evangelísticas.

A Prioridade UrbanaRecentemente, durante a aber-

tura do Concílio de Primavera da As-sociação Geral, no dia 17 de abril de 2012 - uma das duas reuniões anuais da Comissão Executiva global - os di-rigentes denominacionais afirmaram planos para uma renovada evangeliza-ção numa mega-cidade em cada uma das 13 divisões mundiais da Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia. O enfoque do ministério em todo o mundo urbano começa neste ano na cidade de Nova York, com um representante de cada

Divisão assistindo a parte do esforço evangelístico inicial de quatro sema-nas.

O professor da Escola de Missões da Universidade Andrews, o Dr. Bruce Campbell Moyer, em seu artigo “God So Loves the City” sugere as seguintes estratégias que você pode implemen-tar no contexto urbano:6

1. Envolva-se em atividades de um pequeno grupo. Uma das maio-res necessidades das cidades é de comunidade. Cidades são conhecidas pela anonimidade.

2. Envolva-se no ministério da col-portagem. Pode ser feito du-rante parte do dia.

3. Estabeleça um restaurante ve-getariano. Necessita-se ter espí-rito empreendedor e visão.

4. Comece um ministério baseado em uma van para atender bair-ros com programas sociais.

5. Gaste tempo em um ministério com meninos de rua, providen-ciando abrigo, alimento e orien-tações sobre drogas.

6. Ajude um projeto comunitário da ASA ou ADRA.

7. Participe de um programa de reabilitação (“cidade de refú-gio”) para pessoas feridas pelas pressões urbanas (drogas, pros-tituição, abuso, etc.)

8. Estabeleça programas de trei-namento em diversas habili-dades profissionais para os de-sempregados.

9. Inicie um serviço de culto con-textualizado em determinado bairro e plante aí uma nova igreja.

Assim, a maneira de alcançar a ci-dade não é tanto através de progra-mas, embora sejam necessários, mas através da presença da igreja: vivendo, trabalhando e se identificando com as pessoas da cidade em seus interesses e necessidades. A presença do povo de Deus é essencial para a missão da igreja e sua sobrevivência na cidade (Tg 1:19-27). A proclamação deve estar lado a lado com o serviço prático, por “palavra e obras” (Rm 15:18).

1http://www.unfpa.org/swp/2007/english/chapter_2/social_contradictions.html 2Veja site http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/08/onu-diz-que-maioria-da-populacao-da-america-latina-mora-nas-cidades.html 3Harvie Coon & Manuel Ortiz, Urban Ministry: The Kingdom, the city & the people of God (IPV Academic, 2001), p. 35-75 4Ellen White, Evangelismo, p. 34 5Ellen White, Medicina e Salvação, p. 304. 6Bruce Campbell Moyer. “God So Loves the City”, Adventist Mission in the 21st Century: the Joys and Challenges of Presenting Jesus to a Diverse World. Hagerstown, MD: Review and Herald, 1999. p. 209-212

O Desafio da Evangelização nas Grandes Cidades

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O dia 20 de abril foi escolhido para a distribuição do livro “A Grande Esperança” e o DVD “A Última Esperança”, do Pr. Luís Gonçalves.

Até agora, os membros já entregaram 10 milhões de livros e 200 mil DVDs.

Junto com os livros e DVDs as pessoas também receberam um folder divulgando a TV Novo Tempo, Canal da Esperança.

O material entregue durante as ações do Impacto Esperança está dis-ponível na internet. Mais de 18 milhões de visualizações do livro já foram feitas pela internet, e quase 40 mil internautas viram os vídeos do DVD.

Funcionários e familiares da Sede Administrativa da União Central fo-ram a Mineiros do Tietê, município a 300 km da capital paulista, e entrega-ram mais de 4 mil DVDs junto com a igreja local e membros de Jaú.

A Rede Novo Tempo de Comunicação fez uma cobertura de toda a mobilização dos adventistas nesse dia.

Impacto Esperança Plantio de Igrejas

Secretaria Informatizada no Estado de São Paulo

Em 2013, a Secretaria da União Central Brasileira consolida, em cada região de seu território, o programa informatizado para a Secretaria das Igrejas. O programa foi implantado em 2012 pela Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul, já tendo com-pleta absorção do sistema ACMS em todo o Estado de São Paulo. A conso-lidação iniciou-se com o histórico Con-cílio de Secretários de Uniões e Asso-ciações, realizado pela Sede da Divisão Sul-Americana, em Brasília, e dando continuidade através de treinamento nos Campos, durante seus programas regionais. Com o treinamento e os vá-rios encontros regionais e gerais de Secretarias das igrejas e grupos, São Paulo está interligado no Cadastro de Membros.

Projeto de Crescimento Espiri-tual por Visitação

O Pastor Emmanuel Oliveira Gui-marães, Secretário Geral da Igreja Ad-ventista no Estado de São Paulo, está lançando, em fase experimental, o projeto de conservação dos membros através do “Projeto de Crescimento Espiritual e Visitação”, fruto de uma dissertação de Mestrado em Liderança realizado na Andrews.

Treinamentos foram ministrados em algumas igrejas, nos meses de fe-vereiro a abril de 2013.

O objetivo é envolver a irmandade da igreja, através de visitação entre os seus membros, para que o calor cristão os envolva e leve a igreja a um cresci-mento espiritual.

Secretaria

Pr. Emmanuel Oliveira Guimarães

No dia 02 de fevereiro, foi inaugurado o templo adventista na cidade de Itobi, distante 250 quilômetros da capital paulista. A inauguração do templo representou o êxito da parceria entre a União Central Brasileira e a Associação Paulista Central em levar a mensagem de esperança para um município onde, até três anos atrás, não havia nenhum adventista do sétimo dia.

O templo tem capacidade para 140 pessoas. Desde que foi escolhida a cidade de Itobi para o Plantio de Igrejas, diversas atividades beneficia-ram a comunidade: distribuição de literatura, palestras sobre saúde, cons-cientização contra os males do fumo, semanas de oração e evangelismo público.