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Jornal CASSI

Jornal CASSI · 2015. 5. 20. · superávit em 007 Plano de Associados tem novo regulamento Aids atinge mais de 470 mil pessoas no Brasil desde 980 Curtas Vacina também é assunto

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    Índice

    Redação, edição, revisão Editor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)Jornalistas: Taise Vieira (MTb-DF 3.284),Marina Fernandes (MTb-DF 7.164) eCal Moreira (MTb-SP 17151)

    Edição de arteProjeto gráfico e diagramação: Lígia UchôaAssistente de arte: Junior Leão

    ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica e EditoraTiragem: 346 mil exemplares Edição: março/abril 2008Banco de imagens: stockxchngValor unitário impresso: R$ 0,18

    Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

    ANS - nº 34665-9

    ExpedienteConselho DeliberativoMaria das Graças Machado (Presidente)Denise Lopes Vianna (Vice-presidente)Roosevelt Rui dos Santos (Titular)Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular) Antonio Sérgio Riede (Titular) Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular) Maria do Carmo Trivizan (Suplente)Geraldo Pedroso Magnanelli (Suplente) Claúdio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Marcelo Gonçalves Farinha (Suplente)Jandyra Pacheco Barbosa (Suplente)Geraldo Brandi Regato Filho (Suplente)

    Conselho FiscalAna Lúcia Landin (Presidente)Íris Carvalho Silva (Titular) Urbano de Moraes Brunoro (Titular)Fernando Sabbi Melgarejo (Titular)

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    O superávit apresentado pela CASSI no ano passado de-monstra o êxito das medidas que fizeram parte da reforma estatutária promovida no último mês de setembro. Mas pre-cisamos aprimorar continuamente nossa gestão para que os resultados da Entidade continuem positivos.

    O desempenho de 2007 serve de estímulo para prosse-guirmos em nossa busca constante por uma Caixa de Assis-tência sustentável e eficiente. Esse objetivo se constrói com profissionalismo, postura que se caracteriza pelo controle de despesas e de processos, normatização de procedimentos e adoção de práticas referenciadas pela área de saúde.

    São os pressupostos de uma administração eficaz e com-petente que garantem nosso compromisso com você, que presume a oferta de ampla cobertura médica e hospitalar de qualidade e o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.

    Sabemos que o desempenho financeiro favorável somente tem sentido caso se materialize em benefícios para os que procuram a assistência da CASSI. Nossos serviços ocupam posição de destaque, quando comparados aos do setor de saúde suplementar. Mas é necessário evoluir: queremos que você perceba que a Caixa de Assistência procura aperfeiçoar o atendimento às necessidades e anseios dos participantes.

    Temos essa tarefa, que já buscamos cumprir e a levare-mos adiante como objetivo de nossa gestão.

    Carlos Neri Presidente

    Melhores resultados e aprimoramento da assistência à saúde

    João Ângelo Loures (Titular)Carlos Célio de Andrade Santos (Titular)Décio Bottechia Júnior (Suplente)Francisco Alves e Silva (Suplente)Maria do Céu Brito de Medeiros (Suplente)João Vagnes de Moura Silva (Suplente)Agostinho de Oliveira Mello (Suplente)Daniela Góes Valadão (Suplente)

    Diretoria ExecutivaCarlos Eduardo Leal Neri(Presidente)Roberto Francisco Casagrande Herdeiro(Diretor de Administração e Finanças)Douglas José Scortegagna(Diretor de Saúde e Rede de Atendimento)José Antonio Diniz de Oliveira(Diretor de Planos de Saúde e Relacionamentocom Clientes)

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    Informações aos participantes

    Alternativas para driblar o alto custo dos medicamentos

    CASSI apresenta superávit em �007

    Plano de Associadostem novo regulamento

    Aids atinge mais de 470 mil pessoas no Brasil desde �980

    Curtas

    Vacina também é assunto de adulto

    Homenagem ao Dia das Mães

    Pesquisa sobre saúde pela internet requer cuidados

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    Adorei a matéria e o progra-ma Bem Viver. Mas vocês es-queceram de incluir na equipe multidisciplinar o profissional que reabilita, o fisioterapeuta. Acho extremamente importante em um programa de reabilita-ção e prevenção ter esse pro-fissional. Digo isso porque tive casos em minha família que a fisioterapia tratou, reabilitou e deu melhor qualidade de vida aos meus familiares. Obrigada pela atenção.

    Poliana M.N.SiqueiraCampina Grande (PB)

    Poliana,

    O programa Bem Viver faz parte da Estratégia Saúde da Família, que a CASSI oferece em seus Serviços Próprios. Uma equipe multidisciplinar, que in-clui médicos, enfermeiros, psi-cólogos, assistentes sociais e nutricionistas, busca garantir as-sistência de qualidade à saúde. Se, no processo terapêutico, for necessária a participação de um fisioterapeuta, essa especialida-de será indicada.

    Foram direcionadas para esta coluna diversas dúvidas que não se destinavam a debater as iniciativas de comunicação da CASSI, objetivo deste espaço. A Divisão de Marketing e Comuni-cação enviou os questionamen-tos para os canais da Entidade estruturados para receber críti-cas e sugestões. A matéria ao lado apresenta mais detalhes sobre o assunto. .

    Na hora de consultar a Entidade, para esclarecer dúvidas ou pedir liberação de algum serviço, o par-ticipante deve verificar qual o canal adequado para sua solicitação

    No site da CASSI (www.cassi.com.br), o participante encontra os principais esclarecimentos so-bre a Estratégia Saúde da Família (ESF), conhece as regras, direitos, deveres e coberturas dos planos de saúde (Associados e CASSI Família), obtém detalhes dos pro-gramas oferecidos pela CASSI e tem acesso ao estatuto da Entida-de. Além disso, pode-se ter aces-so aos prestadores de serviço da CASSI, por meio do link “Rede Credenciada”, que oferece o en-dereço, telefone e e-mail de médi-cos e especialistas.

    Há também o link “Exclusivo Participante”, onde existem diver-sas opções de serviços, como possibilidade de preencher guias de reembolso, acompanhar os ex-tratos de utilização do plano e obter demonstrativo das mensalidades pagas nos últimos seis meses.

    No site, o participante também pode fazer críticas e sugestões, esclarecer dúvidas e obter orienta-ções em saúde e informações ad-ministrativas pelo canal Fale com a CASSI, localizado no menu “Ser-viços”. As solicitações são anali-sadas e respondidas por e-mail. Existe ainda o link “Atualização ca-dastral”, no qual os participantes encontram as informações sobre como efetuar mudanças em seus dados pessoais e de endereço.

    A Central CASSI é outro meio de relacionamento com o partici-pante e foi criada para ser instru-mento de informação, orientação e articulação entre as demandas de serviços de saúde e os recursos

    disponíveis. O acesso à Central CASSI é gratuito e está disponível 24 horas por dia, inclusive aos sá-bados, domingos e feriados, pelo número 0800 729 0080. Conheça os assuntos que podem ser trata-dos por meio da Central CASSI:

    • Resolução de problemas críti-cos de atendimento médico que exijam transferência hospitalar, com propósito de obter tratamen-to especializado não disponível na localidade onde se encontra o par-ticipante;

    • Senhas para internações e pro-cedimentos de urgência;

    • Senhas para exames e proce-dimentos ambulatoriais, dentre os quais se destacam ressonân-cia nuclear magnética, tomogra-fia computadorizada, densitome-tria óssea, ultra-sonografia com doppler, medicina nuclear, endos-copia digestiva alta, colonoscopia, quimioterapia ambulatorial e pro-cedimentos de dermatologia clíni-co-cirúrgica.

    Veja os serviços que podem ser solicitados à unidade CASSI de seu estado:

    • Esclarecimento de dúvidas sobre programas de saúde;• Direcionamento de críticas e su-gestões;• Regularização de débitos pen-dentes;• Agendamento de perícia;• Alteração/correção de nome;• Mudança de endereço de depen-dente indireto.

    No caso daqueles participantes que não possuem acesso à internet, poderão enviar críticas e sugestões para a Central de Atendimento, as-sim como obter informações sobre a rede credenciada. .

    Carta dos Participantes

    Saiba como se comunicar com a CASSI

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    O peso dos medicamentos no orçamento familiar não é novi-dade para os brasileiros. Em abril deste ano, esse custo ficou maior com o aumento médio de 3,18% em 21 mil medicamentos.

    Se o consumidor não fizer uma pesquisa antes das compras, corre o risco de pagar ainda mais caro. De acordo com um levantamento feito pelo Conselho Regional de Farmácias (CRF) do Distrito Fede-ral, o mesmo medicamento, pro-duzido por laboratórios diversos, pode apresentar uma diferença de preço de até 202,46%.

    Assim fica fácil entender os da-dos divulgados pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelam que o brasilei-ro gasta, em média, 10,1% do seu orçamento em medicamentos.

    A população sente no bolso o que índices econômicos e pes-quisas comprovam com números. De acordo com dados do Depar-tamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diee-se), enquanto o índice acumulado de inflação de 2003 a 2007 ficou em 32,58%, o preço dos medica-mentos, no mesmo período, cres-ceu 37,87%.

    Diante desse impacto nas finanças dos brasileiros, não é de estranhar que os números do comércio de medicamentos genéricos – bem mais baratos do que aqueles de referência – aumentem consideravelmente a cada ano. No início de 2008,

    o instituto que audita o mercado farmacêutico (IMS Health) divulgou que houve aumento de 20,1% nas vendas de medicamentos genéricos em 2007 (233 milhões de unidades), em relação a 2006, quando esse número chegou a 196 milhões.

    Os médicos da CASSI José An-tonio Iturri e Marcia Maria Carvalho defendem os genéricos por serem mais baratos, caracterizarem-se como cópia fiel do medicamento de referência e passarem pelo con-

    trole de qualidade do governo (o mesmo procedimento aplicado a todos os outros medicamentos de referência liberados para venda).

    Medicamentos de referência, genéricos e similares

    Medicamentos de referência são aqueles que estão há bastan-te tempo no mercado e possuem uma marca comercial conhecida. Já o genérico, na definição do Mi-nistério da Saúde, é “aquele que contém o mesmo fármaco (princí-pio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indica-ção terapêutica do medicamento de referência no país, apresentan-do a mesma segurança que o me-dicamento de referência, podendo este ser intercambiável”.

    Os genéricos são mais baratos porque os fabricantes não precisam investir em pesquisas, pois as formu-lações já foram definidas pelos me-dicamentos de referência. Os cus-tos também diminuem porque não há uma marca a ser divulgada, fato que evita a necessidade de grandes investimentos em marketing.

    A compra do medicamento genérico, assim como de todos os medicamentos, exige alguns cuidados. A médica Márcia Maria explica: “A primeira coisa a fazer é conferir a data de validade e, em seguida, se a embalagem não foi violada”.

    Especificamente em relação aos genéricos, todas as embalagens

    Brasileiros buscam alternativas para driblar o alto custo dos medicamentosO uso de genéricos é uma saída que tem o aval dos profissionais de saúde

    “Se o consumidor não fizer uma pesquisa antes das compras, corre o risco de pagar ainda mais caro”

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    trazem a letra “G” impressa em maiúscula, além da própria pala-vra genérico e o número da lei que regulamenta esses medicamentos (Lei 9787/99).

    A embalagem do medicamento similar, que muita gente confunde com genérico, não apresenta es-sas características. Similar não é genérico e não pode substituí-lo.

    O site do Ministério da Saúde traz a seguinte precaução: “Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma far-macêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequi-valência com o medicamento de referência comprovada”. Esse me-dicamento não pode ser consumi-do no lugar daquele de referência, receitado pelo médico.

    Os dois médicos da CASSI con-cordam quanto a uma questão: a oferta de medicamentos genéri-cos aumentou consideravelmente o número de pessoas que conse-guem fazer o tratamento indicado pelo médico, com a mesma efici-ência oferecida pelo medicamento de marca.

    Assistência farmacêutica no Brasil

    Na opinião dos dois médicos da CASSI, a política de assistên-cia farmacêutica implantada no país ao longo dos últimos anos também é responsável por esse aumento. Além de permitir que um tratamento seja feito até o fi-nal, ajuda, ainda, na utilização da medicação de forma constante e a manter algumas patologias sob controle, como hipertensão e dia-betes. Como exemplo de eficiên-cia, os médicos citam o Programa Nacional de DST/AIDS, reconheci-do internacionalmente, que ofere-

    ce uma cobertura quase integral aos medicamentos necessários para controlar a aids.

    Além da distribuição de medi-camentos nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), a população conta com outros pro-gramas que fazem parte da polí-tica de assistência farmacêutica do país: Farmácia Popular, Aqui tem Farmácia Popular, Planejar é Preciso (para discutir e organizar a política nos estados e municípios) e Fitoterapia (ações voltadas para o desenvolvimento de plantas me-dicinais e fitoterápicas).

    Farmácia Popular e Aqui tem Farmácia Popular

    Implementado em 2004, o pro-grama Farmácia Popular tem hoje 427 unidades em todo o país, que distribuem, no mínimo, 95 itens de medicamentos considerados es-senciais. Adquiridos pela Fiocruz dos laboratórios públicos e priva-dos, os medicamentos são repas-sados aos usuários a preço de custo. Os principais beneficiários

    do programa são as pessoas que têm dificuldade financeira para manter o tratamento recomenda-do pelo médico e não buscam assistência no Sistema Único de Saúde (SUS).

    O programa Aqui tem Farmácia Popular é uma expansão do Farmá-cia Popular para a rede privada de drogarias. Atualmente, são 4.027 estabelecimentos cadastrados no Brasil que oferecem à população contraceptivos femininos e medi-camentos de combate à hiperten-são e diabetes, com até 90% de desconto sob o preço do remédio de referência. Para comprar, tan-to na Farmácia Popular quanto no Aqui tem Farmácia Popular, é pre-ciso apresentar a receita médica ou odontológica e um documento de identificação. Os participantes interessados em saber mais sobre a Farmácia Popular, inclusive os medicamentos disponíveis e as ci-dades beneficiadas com o progra-ma, podem obter informações no site http://portal.saude.gov.br/sau-de/area.cfm?id_area=407. .

    “ a oferta de medicamentos genéricos aumentou consideravelmente o número de pessoas que conseguem fazer o tratamento indicado pelo médico, com a mesma eficiência oferecida pelo medicamento de marca”

    Foto: Secretaria de Comunicação e Qualidade da Prefeitura de Juiz de Fora

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    CASSI apresenta superávit em 2007Reforma do Estatuto reverte déficit e inicia trajetória para Entidade enfrentar custos crescentes em saúde

    A Caixa de Assistência regis-trou superávit de R$ 326,5 milhões em 2007. A avaliação criteriosa desse desempenho não deve se restringir ao valor nominal do re-sultado. É preciso confrontar esses números com as mudanças pro-movidas no ano passado, principal-mente as medidas estruturantes, e a conjuntura do setor de saúde, no Brasil e no mundo.

    A partir do amplo conhecimento sobre a área em que a CASSI atua, pode-se dimensionar o quanto os resultados obtidos em 2007 indicam um rumo capaz de preparar a Entida-de para enfrentar a complexidade do segmento de assistência à saúde.

    Custos ascendentes no país e exterior

    A Organização para Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico - OCDE prevê que o percentual de gastos com assistência médica em relação ao Produto Interno Bruto – PIB duplique nos 30 países mais desenvolvidos. Atualmente, essas nações gastam, com saúde, 5,7% de tudo que produzem. Estima-se que esse percentual chegue a 10% em 2050.

    A escalada das despesas nesse segmento também fica evidente no desempenho da inflação médica, que apresentou números supe-riores aos verificados nos índices de inflação geral. Nos últimos dez anos, os preços subiram 27% nos EUA, enquanto a inflação médica superou 100%. No Brasil, a infla-ção ao consumidor cresceu 150%, desde 1994, já os custos com saú-de aumentaram 350%.

    O surgimento de novas tecnolo-gias nas áreas médica e hospitalar contribuiu com grande parte do crescimento de despesas no setor.

    É preciso considerar ainda o au-mento da longevidade da popula-ção, um aspecto positivo, mas que traz custos adicionais aos planos de saúde, em função das patologias crônicas que acometem as pesso-as nas faixas etárias mais altas.

    O envelhecimento da população é um fenômeno mundial. Atualmen-te, 550 milhões de pessoas apre-sentam idade acima dos sessenta anos. Em 2050, o número de ido-sos deve triplicar, alcançando dois bilhões. O Brasil está incluído entre os dez países que, juntos, têm 62% da população mundial com mais de sessenta anos. São 17,6 milhões

    de brasileiros, número que repre-senta 9,7% da população. Do total de idosos no mundo, 2% nasceram no Brasil.

    Essa tendência do setor de saú-de deve se perpetuar, exigindo que a Caixa de Assistência tenha capa-cidade financeira para fazer frente às necessidades dos participantes.

    A nova relação de procedimen-tos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar veio se so-mar a esse cenário. Por determina-ção da agência reguladora, os no-vos planos, como o CASSI Família II, passam a oferecer em suas co-berturas serviços como consultas e sessões com fonoaudiólogos, psi-cólogos, nutricionistas, autotrans-plante de medula e exames labo-ratoriais como mamografia digital.

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    Estrutura e serviços da CASSI

    A distribuição de médicos da rede cre-denciada é um dos principais benefícios oferecidos pelos planos de saúde da Caixa de Assistência. O mapa ao lado demons-tra que a relação médico por participante é muito melhor na CASSI, quando comparada à apresentada pelas regiões do país.

    Na Região Sudeste, por exemplo, existem 21,10 médicos por participante, enquanto a média local fica em 640 médicos por pes-soa, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde – OMS.

    Quanto aos serviços próprios da CASSI e às unidades administrativas, o quadro ao lado demonstra a distribuição dessas dependências pelo país.

    A ampla rede de credenciados, que oferece serviços de especialistas, clíni-cas, laboratórios e hospitais, pouco mu-dou entre 2006 e 2007, sofrendo um de-créscimo de apenas 1,25%. Os números estão disponíveis no gráfico abaixo.

    Desempenho de 2007

    O superávit de R$ 326,5 milhões apurado no ano passado foi constituído pelos resultados positivos do CASSI Família (R$ 137,5 milhões) e do Plano de Associados (R$ 189 milhões), considerados os R$ 150 milhões repassados pelo Banco do Brasil em novembro de 2007.

    O resultado do CASSI Família foi 66,2% superior ao apurado em 2006, que totalizou R$ 82,7 milhões. Quanto ao Plano de Asso-ciados, a Entidade reverteu um histórico de déficits crescentes. Em 2004, o resultado ne-gativo totalizou R$ 17,5 milhões, chegando a R$ 63,2 milhões, em 2005, e a R$ 105,4 milhões, em 2006. As medidas estruturantes implementadas com a aprovação do novo

    NorteOMS: 1/1.345CASSI: 1/36,13

    Centro-OesteOMS: 1/640CASSI: 1/48,88

    NordesteOMS: 1/1.063CASSI: 1/36,93

    SudesteOMS: 1/640CASSI: 1/21,10

    SulOMS: 1/455CASSI: 1/15,62

    • Atuam no Brasil300 mil médicos.

    • Entram no mercado10 mil por ano.

    • 70% procuramtrabalhar nascapitais dos estadoslitorâneos ou emcidades populosaspróximas a essa faixa.

    Distribuição de médicos - Brasil

    Norte1 Regional1 Estadual4 Módulos

    Centro-Oeste1 Sede1 Cepag2 Regionais2 Estaduais7 Módulos

    Nordeste3 Regionais6 Estaduais11 Módulos2 Núcleos

    Sudeste3 Regionais1 Central1 Cepag 1 Estadual19 Módulos

    Sul2 Regionais1 Estadual7 Módulos5 Núcleos

    Brasil

    • 1 Sede• 1 Central CASSI• 2 Cepags • 11 Regionais• 11 Estaduais• 48 Módulos• 7 Núcleos

    CASSI no Brasil

    30.079*

    110.771*

    109.088*

    296.062*

    198.224*

    * Número de participantes por região demográficaMódulos – Serviços próprios da CASSI estruturados com base nos princípios da Estratégia Saúde da Família; Núcleos – Unidades estruturadas para orientar os participantes e gerir os processos de negociação, auditoria, perícias e saúde ocupacional.

    Credenciados CASSI

    TOTAL 2006: 41.493

    TOTAL 2007: 40.975

    Variação: - 1,25 %

    77% da rede se credenciou até 1999

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    5.000

    10.000

    15.000

    20.000

    25.000

    dez/06 24.803 10.380 3.477 2.666 79 88dez/07 24.139 10.534 3.469 2.629 79 125

    PF Clínica Laboratório Hospital Unimed Remoção

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    estatuto mudaram a trajetória de-ficitária do Plano de Associados, fato que trouxe uma melhora ex-pressiva no desempenho da Caixa de Assistência, que havia apresen-tado, em 2006, resultado negativo de R$ 22,6 milhões.

    Mesmo sem o repasse finan-ceiro do BB de R$ 150 milhões, as contas do Plano de Associados ficariam positivas em R$ 37,9 mi-lhões (já excluídos juros sobre apli-cação financeira), em virtude das medidas da reforma estatutária.

    Foram R$ 11,8 milhões vindos do acordo pelo qual o Banco do Brasil assumiu o déficit dos depen-dentes indiretos. A contribuição pela patrocinadora de 4,5% sobre o salário de todos os funcionários aumentou as receitas em R$ 18,5 milhões. Já as contribuições pes-soais e patronais sobre o 13º salá-rio permitiram a contabilização de mais R$ 64,5 milhões em receitas.

    Sem o impacto financeiro da re-forma estatutária, o Plano de Asso-ciados voltaria a apresentar déficit, no valor de R$ 57,6 milhões, em 2007.

    O melhor desempenho da CASSI permitiu aumentar as reservas brutas dos planos, condição necessária para a Entidade poder enfrentar desafios futuros. O maior impacto foi direcionado ao Plano de Associados, cujas reservas passaram de R$ 122 milhões para R$ 373 milhões.

    Quanto às reservas líquidas, aquelas que deduzem as provisões do total de recursos disponíveis, houve uma expressiva melhoria nos planos, principalmente no Plano de Associados, que saiu de um saldo negativo de R$ 99 milhões para um valor positivo de R$ 96 milhões.

    Todo esse empenho pela sus-tentabilidade da CASSI veio acom-panhado pela preocupação em oferecer assistência à saúde com qualidade. Ao final de 2007, o nú-mero acumulado de participantes cadastrados na Estratégia Saú-

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    de da Família chegou a 132 mil (26,43% de crescimento em rela-ção a 2006), que totalizaram apro-ximadamente 596 mil atendimentos (aumento de 24,83% quando com-parado ao ano anterior) nos módu-los de atenção à saúde. Em 2006, esses números foram de 104 mil e 477 mil, respectivamente.

    Projetos para 2008

    Neste ano, a Caixa de Assistên-cia já aprovou a implementação de diversos projetos, para que possa garantir sua sustentabilidade. En-tre essas iniciativas, destacam-se

    as seguintes:

    • Reorganização da rede credencia-da, de modo a melhor adequá-la às necessidades dos participantes e às exigências da CASSI;

    • Aprimoramento da política de refe-renciamento, para que o credencia-do possa compartilhar informações com a Caixa de Assistência sobre o histórico do participante;

    • Aperfeiçoamento do programa de gerenciamento de crônicos, com o intuito de melhor gerir o relaciona-mento e as expectativas desses par-ticipantes com a CASSI;

    • Revisão dos Serviços Próprios e Estratégia Saúde da Família, para aperfeiçoar o atendimento;

    • Implantação do pregão eletrônico para a compra de órteses e próte-ses, de forma a diminuir custos com fornecedores;

    • Ajustes na Política Farmacêuti-ca, com o objetivo de torná-la mais aderente às necessidades dos pa-cientes e da CASSI;

    • Reestruturação da Central de Aten-dimento da CASSI, por meio de revi-são tecnológica e de processos;

    • Implementação de cadastro pró-prio de todos participantes. .

    CASSI recebe prêmio no Rio Grande do Sul

    A marca CASSI ficou entre

    as cinco primeiras mais impor-

    tantes do Rio Grande do Sul na

    categoria Planos de Saúde, no

    estudo “Marcas de Quem De-

    cide”, 10ª edição. O prêmio,

    entregue em março de 2008, é

    uma iniciativa do jornal do Co-

    mércio e Instituto QualiData,

    que entrevistou 454 executivos

    e profissionais liberais em mais

    de 40 municípios gaúchos.

    CASSI substitui cartões de Associados

    Participantes do Plano de Associados portadores de cartões com data de validade vencida ou a vencer até junho de 2008,

    quando utilizam os serviços credenciados da CASSI, podem ser informados de que seus cartões não foram localizados no sistema.

    Ao receber pelo sistema essa informação, o prestador liga para a Central de Atendimento para obter o número do cartão válido, prejudicando o tempo de atendimento ao associado. Essa situação tem ocorrido por causa de problemas no processamento da substituição do cartão.

    Para resolver a situação, a Caixa de Assistência passou a oferecer, em seu site (www.cassi.com.br), no link “Exclusivo Prestador”, a opção de consulta aos números de cartões válidos para o Plano de Associados. A verificação pelo prestador pode ser feita digitando o número do CPF e o nome completo do participante ou data de nascimento e o nome completo. Esse procedimento garante maior tempestividade à consulta dos dados do cartão a ser feita pelo prestador.

    O problema será definitivamente resolvido quando todos os cartões forem substituídos, o que ocorrerá até agosto deste ano. Os novos cartões contêm a tarja magnética já utilizada na leitora do autorizador eletrônico, tornando desnecessária a digitação do número do cartão. .

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    A reforma do Estatuto da CASSI, em setembro de 2007, e as mudanças na legislação do setor de saúde suplementar, nos últimos anos, foram os principais motivos que levaram à necessida-de de revisão do Regulamento do Plano de Associados - RPA. Desde 1980, com a criação do Regula-mento Geral de Auxílios, não havia mudanças significativas nas nor-mas que estabelecem os direitos e deveres desses participantes.

    Diante dessa realidade, o Con-selho Deliberativo aprovou, em fevereiro, alterações no Regula-

    Plano de Associados tem novo regulamento

    mento de forma a adequá-lo ao princípio que norteou as medidas estruturantes: busca pela susten-tabilidade da Caixa de Assistência a partir do compromisso mútuo en-tre associados e Entidade quanto à utilização criteriosa dos serviços oferecidos e o aprimoramento na gestão das finanças da CASSI.

    Entre as alterações, ficou evi-denciada a obrigatoriedade de o associado comprovar à Caixa de Assistência o valor dos benefícios recebidos do órgão oficial da Pre-vidência Social. O associado deve-rá comunicar à CASSI e providen-

    ciar, junto ao BB ou Previ, em até 30 dias, as situações passíveis de exclusão de seus dependentes.

    De acordo com a gerente de Divisão de Normatização de Pla-nos de Saúde, Danielle Mendes Botecchia, buscou-se distribuir as informações de forma a facili-tar a consulta. A estrutura do RPA permite consolidar, em um único documento, os critérios específi-cos do Plano de Associados. Nele estão descritas as seguintes re-gras: quem pode aderir ao Plano, quem pode ser dependente, como são oferecidos os serviços cober-

    As mudanças foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em fevereiro de 2008

  • Jornal CASSI ��

    Pla

    no d

    e A

    sso

    ciad

    os

    tos, os mecanismos de regulação e utilização, quais os serviços e despesas que não são cobertos, as obrigações dos associados ou pensionistas e quais os parâ-metros para cálculo das contribui-ções dos associados.

    O documento atualizado pode ser acessado no site www.cassi.com.br, no link “Produtos/CASSI Associados/Regulamento”.

    Mudança nas penalidades

    Houve mudanças nos critérios que caracterizam a situação de dependente e nas punições para irregularidades e tentativas de fraude.

    Entre as alterações, destaca-se a punição de associados e depen-dentes que pratiquem irregularida-des ou fraudes contra a CASSI. “No caso de tentativa de fraude – como emprestar a carteirinha ou apresen-tar nota fiscal falsa para receber reembolso, mesmo quando em ne-nhum dos dois casos o objetivo é atingido -, o associado será excluí-do”, afirmou Danielle. Essa punição vale tanto para os associados quan-to para os seus dependentes.

    Também foi incluída a suspen-são do associado que deixar de recolher duas contribuições men-sais consecutivas, além de acrés-cimos de multa e juros de mora.

    Procedimento - Retirou-se o mecanismo de regulação que li-mitava o número de sessões de escleroterapia (aplicação para va-rizes). Esse procedimento passou a ser considerado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um tratamento não estético.

    Quem são os associados CASSI e seus dependentes

    Associados

    • funcionários do Banco do Brasil de qualquer categoria;

    • aposentados que recebem benefícios da Previ e/ou do Banco do Brasil e/ou da Previdência Oficial, inscritos no Plano de Associados. São considerados aposentados os empregados aposentados pela Previdência Oficial e os ex-empregados que se desligarem do Ban-co do Brasil S.A. para recebimento de complemento de aposenta-doria, inclusive antecipada, pela Previ;

    • membros do Conselho Diretor do Banco do Brasil não pertencen-tes a seu quadro funcional, na qualidade de associados temporários, enquanto no desempenho de suas funções e mediante inscrição no Plano de Associados;

    • funcionários do quadro próprio da Previ, ativos e/ou aposentados, com posse naquela entidade até julho de 1978.

    Dependentes

    • cônjuge ou companheiro (a), inclusive do mesmo sexo;

    • filhos (as), incluídos (as) os (as) adotivos (as) até 24 anos;

    • enteados (as) até 24 anos;

    • menor sob guarda em processo de adoção.

    Saiba quando ocorre a exclusão do Plano de Associados

    O associado pode ter mais informações sobre as condições para o cancelamento da inscrição no Plano de Associado acessando, no site www.cassi.com.br, link “Produtos/CASSI Associados/Regu-lamento”, os seguintes capítulos e artigos:

    • Capítulo XII – artigos 42, 43 e 44;

    • Capítulo XIII – artigos 45 a 53.

    A CASSI enviará, brevemente, versão impressa do novo RPA para a residência dos associados. .

  • Jornal CASSI��

    Saú

    de

    A aids é uma doença que ain-da atormenta o mundo. Segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (UNAIDS), calcula-se que haja atualmente 33,2 milhões de pessoas com o vírus em todo o planeta. No Brasil, estima-se que aproximadamente 600 mil pessoas vivam com o vírus ou já tenham desenvolvido a aids (parte considerável dos casos de contaminação demora a compor as estatísticas nacionais de saú-de). O vírus pode ficar incubado no organismo do infectado sem apre-sentar nenhum sintoma ou sinal da doença por cerca de oito anos.

    O Boletim Epidemiológico de 2007 do Ministério da Saúde apon-ta mais de 474 mil casos notifica-dos da doença no Brasil entre 1980 e junho de 2007.

    A enfermidade avança também em pessoas com mais de 60 anos, de acordo com dados do Ambula-tório de Aids do Idoso do Hospital Hemílio Ribas, em São Paulo. Para a diretora do Programa Nacional DST-Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, esse alto índice pode ser motivado por três fatores: a resistência ao uso do preservati-vo por pessoas dessa faixa etária; mudança no comportamento sexu-al dos idosos, com a chegada ao mercado de medicamentos para impotência; e o fato de que parte dessas pessoas pode ter se in-fectado há pelo menos dez anos, desconhecendo a contaminação por falta de exames específicos e manifestação de sintomas.

    A aids sempre foi associada a

    Aids atinge mais de 470 mil pessoas no Brasil desde �980

    A doença, que era associada a grupos específicos da sociedade, avança atualmente sobre os mais variados públicos

  • Jornal CASSI ��

    Saú

    de

    Previna-se

    Todos os cidadãos podem e precisam se prevenir contra o vírus. As pessoas com HIV/Aids também devem evitar o avanço da doença. Faça sua parte e tenha uma vida saudável.

    • O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se precaver contra o HIV/Aids e contra outras doenças sexualmente transmissíveis;

    • Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas;

    • Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da aids. Em caso positivo, ela precisa ser orientada sobre os seus direitos e os da criança. É importante receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o filho;

    • Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos medicamentos para o tratamento da enfermidade (anti-retrovirais). A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para o controle da doença. .

    grupos específicos da sociedade. A epidemia caracterizava-se, em sua primeira fase (1980 a 1986), pela preponderância da transmis-são em homens homo e bissexuais, de escolaridade elevada. Em sua segunda fase (1987 a 1991), pas-sou a distinguir-se pela transmissão sanguínea, especialmente entre usuários de drogas injetáveis. Em sua terceira fase (1992 até os dias atuais), observa-se um grande au-mento de casos por exposição he-terossexual, com a contaminação de um maior número de mulheres.

    Convivendo com a aids

    O constante desenvolvimento de novos medicamentos dificulta a multiplicação do vírus e prolonga a vida dos portadores de HIV. Ape-sar de adiar os sintomas da doen-ça, diminuindo o ritmo da redução das células da proteção do sistema imunológico, esses medicamentos ainda não conseguem eliminar o vírus do organismo.

    O médico da CASSI Ceará, Roberto Caldas, acompanha, há pouco tempo, o caso de um so-ropositivo. Segundo ele, o papel da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) é fundamental para o tratamento. “O paciente chegou aqui com exame positivo. Imediata-mente o encaminhei para uma con-sulta com o infectologista. Como o caso é de alta complexidade, toda a equipe (composta por médico, enfermeiro, assistente social e psi-cólogo) foi mobilizada para fazer o acompanhamento. Nosso papel é dar todo o apoio necessário”, ex-plicou.

    Na CASSI, o modelo de as-sistência adotado, além de evitar qualquer discriminação, procura prioritariamente impedir a dissemi-nação da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. “Orien-tamos os portadores de HIV a pro-

    curarem os parceiros com os quais se relacionaram para que realizem os exames específicos. Além dis-so, verificamos se o paciente está tomando os medicamentos de for-ma correta”, disse Roberto Caldas.

    Segundo o médico, os soropo-sitivos podem e devem levar uma vida normal. A continuidade da vida social e a adesão adequada ao tratamento resultam na melhoria da qualidade de vida dos portado-res de HIV.

    Uma alimentação saudável au-menta a resistência à doença, além de fornecer energia para as ativida-des diárias. Segundo orientações do Programa Nacional de DST/Aids, pessoas com o vírus devem fazer cinco ou seis refeições diárias e manter uma dieta balanceada e

    “A continuidade da vida social e a adesão adequada ao tratamento resultam na melhoria da qualidade de vida dos portadores de HIV”

    saudável, priorizando a ingestão de frutas, verduras e legumes e evitando frituras e gorduras.

    Essas pessoas não devem ficar mais do que três horas sem se ali-mentar, mesmo que sejam refeições em pequenas porções. Isso ajuda o paciente a se prevenir de problemas de estômago, como gastrites e úlce-ras, que aparecem ocasionalmente por causa do excesso de medica-mento ingerido. Também é impor-tante evitar bebidas alcoólicas, pois afetam o apetite e a pessoa acaba se desnutrindo.

    A preocupação com a muscula-tura deve receber atenção especial. O uso prolongado dos medicamentos pode causar a lipodistrofia, que é a migração da gordura dos membros e glúteos para as costas e o abdômen.

  • Jornal CASSI�4

    Saú

    de

    Vacina também é assunto de adulto

    A partir dos 20 anos, as pes-soas precisam se imunizar contra várias doenças. Embora poucos saibam dessa necessidade, a imu-nização deve acompanhar os in-divíduos ao longo de toda a vida. A lista é longa e inclui o combate contra difteria, tétano, caxumba, sarampo, rubéola e pneumonia.

    O adulto com indicação de va-cina e que não se imuniza se ex-põe a riscos desnecessários. A médica de atendimento do Módulo Copacabana da CASSI-RJ, Mirian Kiyomi Yamaguchi, explica: “O exemplo clássico é do indivíduo que sofre internações repetidas vezes por pneumonia”. A espe-cialista relata que, pela ausência da devida imunização, a doença retorna e consome a capacidade de resistência do organismo, dei-

    xando a pessoa exposta a outros agentes oportunistas.

    É fundamental consultar um médico e observar o calendário indicado pelo Ministério da Saúde, publicado no site do órgão (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=25806). Lá, além das vacinas indicadas para os adultos, também está a periodicidade das doses e os gru-pos que devem ser imunizados. De maneira geral, apenas a par-cela da população que já freqüen-ta consultórios médicos e recebe orientação adequada de uma equipe de saúde adere às vacinas recomendadas.

    Outro exemplo a ser citado é o da rubéola. Uma mulher que não se imunizou contra a doença está colocando a sua saúde e a vida do seu bebê em risco, caso ve-nha a contrair a doença durante a gravidez.

    De acordo com a médica da CASSI, a defesa adquirida por uma imunização especifica pro-tege a pessoa apenas contra aquele microorganismo em ques-tão. “É importante ressalvar que a defesa geral de um organismo depende das condições gerais de saúde, que são influenciadas por uma alimentação saudável e pela prática regular de exercícios físicos”, afirma. .

    1 - Como fica a situação dos dependentes no caso de falecimento do titular do plano?

    No caso do Plano de Associados, com o falecimento do titular, o dependente não perde o direito de continuar utilizando o plano. Mas é necessário que a situação do dependente seja regularizada, o que somente ocorre após a concessão da pensão pela Previ.

    Para permitir a manutenção do atendimento até a concessão da pensão, esses participantes permanecem temporariamente (por até 60 dias) com o direito de uso do plano com base na matrícula do titular falecido.

    No caso do CASSI Família, como o plano é individual e não admite dependentes, os familiares devem fazer a comunicação do falecimento à unidade CASSI da sua região.

    Tirando dúvidas

    2 - O que o titular do Plano de Associados deve fazer em quaisquer situações de alteração cadas-tral de dependentes?

    Nos casos de nascimento, adoção, falecimento, casamento e separação, o associado, funcionário da ativa do Banco do Brasil, precisa comunicar a depen-dência do BB à qual está vinculado, apresentando os documentos necessários.

    Já o aposentado deverá enviar requerimento, acom-panhado de documentação comprobatória, ao Banco do Brasil – CSL Brasília, para o endereço SCS Quadra 01, Bloco H, nº 30, 5º andar, Ed. Morro Vermelho, CEP: 70.399-900 Brasília-DF – Setor Funcionalismo/Atendi-mento. Será necessário encaminhar os documentos e o requerimento com firma reconhecida por administra-dor do Banco ou em cartório, por meio de malote do Banco do Brasil ou de carta registrada, para comprovar o envio, em caso de extravio.

  • Jornal CASSI ��

    Dia

    das

    Mãe

    s

    Homenagem ao Dia das Mães

    Lembranças de uma mãe sobre sua história com a CASSI

    Durante três gerações, a Cai-xa de Assistência vem acompa-nhando com atenção e empenho a saúde da família da aposentada Maria das Graças.

    Não importa quantos filhos uma mãe tenha. Cada experiência é úni-ca e intransferível. A aposentada Maria das Graças Diniz, 55 anos, casada e mãe de quatro filhos, sente muito orgulho da família que construiu. Moradora de Patos (PB), participa do Plano de Associados desde 1980, quando ingressou no Banco do Brasil. A participante re-corda da segurança e tranqüilidade que a CASSI lhe ofereceu duran-te suas duas últimas gestações. “Lembro do excelente padrão de atendimento. Nas duas últimas ex-periências, durante a gestação e o parto dos meus filhos, o meu plano de saúde esteve sempre presente, diferentemente do que ocorreu nas duas primeiras gestações, quando não possuía CASSI”.

    A assistência prestada pela En-tidade ainda continua presente em momentos marcantes da vida de Maria das Graças. A Caixa de As-sistência contribuiu para que sua filha mais nova possa passar o Dia das Mães ao lado do filho recém-nascido. “O meu neto nasceu com gastrosquise (defeito congênito em que a parede abdominal do bebê bem ao lado do umbigo não se fe-cha e o intestino nasce para fora. A incidência é de um para cada cin-co mil nascimentos). Foram 30 dias entre UTI e berçário. E a CASSI deu

    Curiosidades sobre o Dia das Mães • A mais antiga comemoração oferecida às mães é mitológica e remete à Grécia antiga, quando a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

    • No início do século XVII, os ingleses passaram a dedicar o quarto do-mingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, cha-mado de Mothering Day, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães.

    • O Dia das Mães como é conhecido hoje foi idealizado pela filha de pas-tores Anna Jarvis e foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos, no Estado da Virgínia Ocidental, em 26 de abril de 1910. Quatro anos de-pois (1914), a data passou a ser comemorada em todo o país. Em pouco tempo, outros 40 países passaram a homenagear as mães.

    • No Brasil, a celebração foi promovida pela primeira vez pela Associa-ção Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado. .

    todo o apoio necessário para que ele pudesse sobreviver”, relata.

    A criança completou três meses e encontra-se sadia, segundo afir-ma a aposentada. “Graças à CASSI, estaremos reunidos para comemo-rarmos o Dia das Mães”, conclui.Hoje, três dos seus filhos e dois ne-

    tos estão no plano CASSI Família e uma filha ainda continua sendo sua dependente. A Entidade oferece co-bertura médica e hospitalar às três gerações, o que para a associada é motivo de satisfação. “Sou muito gra-ta à CASSI pela segurança que sem-pre ofereceu a minha família”, elogia.

  • Jornal CASSI��

    CASSI SedeSBS - Qd.2 - Bl.N - lote 23 - 3° ao 8º andar Brasília/DF - CEP 70.073-900 Fax: (61) 3212-5000

    Regional BahiaRua das Hortênsias, n°274, Ed. Antônio Fernando Silvani - Pituba - Salvador (BA) - CEP: 41.810-010Telefone: (71) 3453-8000Gerente: Daylton José Ataíde Gomes

    Regional CearáAv. Dom Luís, nº 1233 - 2º andar - Ed. Harmony Medi-cal Center - Meireles - Fortaleza (CE) - CEP: 60.160-230Telefone: (85) 3366-0500Gerente: Henio Braga Junior

    Regional Distrito Federal

    STN, conjunto M, entrada A, Edifício Centro Clínico Vital Brazil - Brasília (DF)CEP: 70.770-909Telefone: (61) 3424-4600 Gerente: Denise Rodrigues Eloi de Brito

    Regional GoiásRua T-50 nº 566, Setor Bueno - Goiânia (GO)CEP: 74.215-200Telefone: (62) 3250-6000Gerente: Deborah do Egito Almeida

    Regional Minas GeraisAv. Raja Gabaglia, nº 1093 - Luxemburgo - Belo Hori-zonte (MG) - CEP: 30.380-090Telefone: (31) 3290-6800Gerente: Paulo Muradas e.e

    Regional Pará

    Avenida Duque de Caxias, nº 277 - Marco - Belém (PA) CEP: 66.093-400 Telefone: (91) 4008-2101Gerente: Paulo Felix de Almeida Pena

    Regional ParanáRua Mateus Leme, nº 651 - Centro Cívico Curitiba (PR) - CEP: 80.530-010Telefone: (41) 3219-9500Gerente: Maria Helena Possas Feitosa

    Regional PernambucoAv. Cons. Rosa e Silva, nº 1.460, Executive Trade Center - 5º, 6º e 7º andares - Aflitos - Recife (PE)CEP: 52.050-020 - Telefone: (81) 3243-8300Gerente: Rosemary da Mota Nascimento e.e

    Regional Rio de Janeiro

    Rua do Passeio, nº 62 - 7º, 8º e 9º andares - Centro Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 20.021-290Telefone: (21) 3861-1700Gerente: David Salviano de Albuquerque Neto

    Regional Rio Grande do SulAvenida Cristóvão Colombo, nº 2240, 5º e 6º andares Floresta - Porto Alegre (RS) - CEP: 90.560-002 Telefone: (51) 2139-8000Gerente: Vilma Regina Freitas Gonçalves Dias

    Regional São PauloRua Boa Vista, nº 99 - 6º, 8º e 10º andares - CentroSão Paulo (SP) - CEP: 01.014-001 Telefone: (11) 2126-1500Gerente: Neander Teixeira Mendonça

    Estadual AlagoasRua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, nº 150 Bairro de Pajuçara - Maceió (AL) - CEP 57.030-070 Telefone: (82) 3327-5797Gerente: Ana Márcia Agra Lemos de Carvalho e.e

    Estadual Amazonas

    Av. Senador Álvaro Maia, nº 1286 - Praça 14 Manaus (AM) - CEP: 69.020-210Telefone: (92) 3131-2350Gerente: Rosana Celeste Maia e.e

    Estadual Espírito SantoAv. N.S. dos Navegantes, nº 325 - Enseada do SuáVitória (ES) - CEP: 29.050-420Telefone: (27) 3335-3777Gerente: Maria de Fátima TudescoEstadual MaranhãoAv. dos Holandeses, QD-09, nº 13 - Calhau São Luiz (MA) - CEP: 65.075-480Telefone: (98) 2109-2100Gerente: Maria do Socorro Rios Soares Fonseca

    Estadual Mato GrossoRua Rui Barbosa nº 444, GoiabeiraCuiabá (MT) - CEP: 78.020.805Telefone: (65) 3617-9191Gerente: Sandra Maria Luiz Pereira

    Estadual Mato Grosso do SulRua Pedro Celestino, nº 2670 - São Francisco - Campo Grande (MS) - CEP: 79.002-372Telefone: (67) 3322-2100Gerente: Júlio Cesar Camisolão

    Estadual ParaíbaAv. Júlia Freire, nº 1200 - 7º andar - Expedicionários João Pessoa (PB) - CEP: 58.041-000 Telefone: (83) 3015-2525Gerente: Mario Jorge da Cruz Vital e.e

    Estadual Piauí

    Av. Miguel Rosa, nº 3260/Centro-SulTeresina (PI) - CEP: 64.001-490Telefone: (86) 2106-9600Gerente: Maria Helena Andrade Boavista

    Estadual Rio Grande do NorteAvenida Rodrigues Alves, nº 766 - Tirol Natal (RN) - CEP 59.020-000Telefone: (84) 3087-2200Gerente: Adriana Franck Sarmento

    Estadual Santa CatarinaRua Padre Clemente, nº 63 - Centro Florianópolis (SC) - CEP: 88.015-350Telefone: (48) 3224-2344Gerente: Francisca Alzira Maia Galvão

    Estadual SergipeAv. Tancredo Neves, nº 242 - GrageruAracaju (SE) - CEP 49.025-620 Telefone: (79) 3249-1530Gerente: Natanael Dantas Soares

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    Localize a CASSI

    Info

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    Segundo o Instituto Ibope, mais de 4 milhões de brasileiros acessam todos os meses sites de saúde.

    No entanto, nenhuma pesquisa na internet substitui a consulta médica. Alguns cuidados são fundamentais. O primeiro deles é verificar a confiabilidade da página e saber a data da atualização das informações. Não é raro encontrar sites desatualizados há anos.

    É preciso também evitar os endereços eletrônicos que tenham patrocínio comercial, como indústrias far-macêuticas, fato que pode comprometer a imparcia-lidade do conteúdo publicado. Também é importante identificar os autores do site, verificando se são espe-cialistas no assunto e se têm vínculos com instituições de pesquisa e universidades.

    Por fim, leve o material pesquisado para um profis-sional de saúde avaliar as informações, um procedi-mento que, certamente, irá evitar muitos problemas no presente e no futuro.

    Pesquisa sobre saúde pela internet requer cuidados

    Alguns sites de saúde recomendados por especialistas

    • Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br/saude/• Sociedade Brasileira de Cardiologia – www.cardiol.br• Fiocruz - http://www.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home• Bireme (biblioteca da Organização Pan-Americana de Saúde) – www.bireme.br• Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/)• Drauzio Varela – ( http://drauziovarella.ig.com.br/)• ANS – (http://www.ans.gov.br/portalv4/site/home/default.asp) .