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CEBs - Informação e Formação para animadores 1 FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Agosto de 2012 - Nº 81 Eleições 2012 LEIA + NA PÁGINA 3 3 II Paulistão LEIA + NA PÁGINA 5 5 Reflexão: A Morte da Igreja LEIA + NA PÁGINA 6 6 Dia do Sacerdote LEIA + NA PÁGINA 4 4 Aconteceu LEIA + NA PÁGINA 7 8 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 2 Vocação é convite pessoal que Deus dirige a cada um. Cada ser humano tem algo de pessoal, e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao descobrir sua vocação, o homem está descobrindo a si mesmo. Daí a necessidade de permanecer atento a tudo, para perceber sua própria vocação. Por isso, como Igreja, neste mês de agosto, elevemos nossos votos à todas as Vocações, rezemos pelos Ministros Ordenados, pelos Religiosos, pelos Consagrados, pelos Leigos e por todos que vivem com intensidade esta dádiva confiada por Deus aos homens – a VOCAÇÃO.

Jornal das CEBs mês agosto 2012

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Jornal das CEBs mês agosto 2012

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Page 1: Jornal das CEBs mês agosto 2012

CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Lá vem o Trem das CEBs...Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Agosto de 2012 - Nº 81

Eleições 2012LEIA + NA PÁGINA 3

3 II PaulistãoLEIA + NA PÁGINA 5

5 Reflexão:A Morte da IgrejaLEIA + NA PÁGINA 66Dia do

SacerdoteLEIA + NA PÁGINA 4

4 AconteceuLEIA + NA PÁGINA 78Palavra

do AssessorLEIA + NA PÁGINA 2

2

Vocação é convite pessoal que Deus dirige a cada um. Cada ser humano tem algo de

pessoal, e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao descobrir sua vocação, o homem está

descobrindo a si mesmo.Daí a necessidade de permanecer atento a tudo,

para perceber sua própria vocação.Por isso, como Igreja, neste mês de agosto,elevemos nossos votos à todas as Vocações,rezemos pelos Ministros Ordenados, pelos

Religiosos, pelos Consagrados, pelos Leigos e por todos que vivem com intensidade esta

dádiva confiada por Deus aos homens

– a VOCAÇÃO.

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PALAVRA DO ASSESSOR

MídiasSociais

Foto: Bernadete Mota

Olá queridos amigos e amigas das Comunidades Eclesiais de Base.

Antes de qualquer reflexão, é necessário que saibamos o que sig-nifica a palavra vocação. A palavra vocação vem do latim “vocare” que significa chamado. Todos nós somos chamados, de uma forma ou de ou-tra a fazer algo, ou alguma coisa.

Antigamente este termo signifi-cava qualquer espécie de aptidão. Por exemplo: aptidão para medicina, música, artes, etc.. Depois ele foi ad-quirindo um significado religioso pas-sando a designar o chamado de Deus.

Primeiramente Deus nos cha-ma a partir do Amor para Amar. Pois aquele que se encontra em Deus está totalmente aberto para viver em plenitude o Amor. O Amor exige de cada um de nós renúncias e res-postas, que nos colocam diante da-quele que nos chama à Vida – DEUS.

Vocação sempre indica um cha-mado. E quem chama sempre deseja alguma resposta da pessoa a quem chama. Deus não age de forma dife-rente. Só que, ao chamar, Deus, antes de pedir Ele dá. Deus chamando o ho-mem lhe dá a vida, a existência, e com a vida, dá-lhe também a liberdade.

Depois de ter chamado o homem para a vida, Deus torna a chamá-lo, porque há muitas coisas que Deus de-seja fazer no mundo através do homem.

Deus não quer agir sozinho. Por isso, quando Deus chama, Ele chama para pe-dir alguma coisa, confiar alguma missão.

O chamado de Deus é sempre um desafio. Podemos dizer que, vocação é a oferta divina que exige uma respos-ta e um compromisso com Deus. Essa resposta deve ser constantemente re-

assumida. É no dia-a-dia que se deve ir fazendo caminho e assumindo os riscos do nosso sim, sem ter medo de Amar.

Vocação é a descoberta do próprio ser pessoal. Todo homem é chamado a desen-volver e aperfeiçoar a bondade que existe ainda em germe, em seu interior, a desco-brir a sua vocação, a construir um mundo fraterno onde haja sol e vida para todos.

A vida não é feita só de momen-tos claros, nos quais se percebe per-feitamente a vontade de Deus. Mui-tas vezes é necessário seguir por caminhos escuros e até incomuns na busca dessa vontade. Muitos de-vem lutar duramente para desco-brir, alimentar e seguir sua vocação.

A Palavra de Deus não dispensa ninguém de pensar, de buscar, de to-mar decisões. E neste sentido, nossa primeira decisão é não ter medo de Amar, é atirar-se nos braços de Deus.

Vocação é convite pessoal que Deus dirige a cada um. Cada ser hu-mano tem algo de pessoal, e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao des-cobrir sua vocação, o homem está descobrindo a si mesmo. Daí a neces-sidade de permanecer atento a tudo, para perceber sua própria vocação.

Por isso, como Igreja, neste mês de agosto, elevemos nossos votos à todas as Vocações, rezemos pelos Ministros Ordenados, pelos Religio-sos, pelos Consagrados, pelos Lei-gos e por todos que vivem com in-tensidade esta dádiva confiada por Deus aos homens – a VOCAÇÃO.

Um abraço e minha bênção a todo o povo de Deus que faz parte das Comunidades Eclesiais de Base.

Pe. Fabiano KleberCavalcante do Amaral.

Vocação: chamados para amar

Fotos: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

ELEGER PARA QUÊ?Parte VIDesde Fevereiro viemos refletindo

sobre a participação cidadã nas políti-cas públicas. Essa participação tem seu ponto mais visível no processo eleitoral, quando a população toda escolhe quem em nome dela vai definir, gerir e fiscalizar as políticas públicas, mas de modo ne-nhum termina no dia da eleição.

No boletim de Maio, ao falarmos so-bre a divisão dos Poderes como um dos pilares da democracia, dissemos que em geral o povo espera do Executivo mais do que ele pode fazer, mas desconhece a importância do Legislativo. Essa concep-ção é prejudicial à democracia porque a participação da sociedade junto ao Poder Legislativo é indispensável no combate à corrupção. E essa participação deve co-meçar desde a sua base, isto é, nas câma-ras municipais.

Sabemos que a autonomia política do Município significa, entre outras coisas, que Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores são eleitos pelo voto secreto e direto dos cidadãos e cidadãs daquele município. Mas pouca gente sabe o que fazem os ve-readores e vereadoras depois de empossa-dos. Para esclarecer esse assunto, vejamos qual é seu trabalho na Câmara Municipal e como podemos acompanhá-lo.

FUNÇÕES DO LEGISLATIVO

A Câmara Municipal representa o Po-der Legislativo em âmbito local, tendo as funções de legislar e fiscalizar o Poder Executivo. Por isso, os vereadores podem regulamentar o trabalho dos servidores municipais (mas não dos trabalhadores da iniciativa privada, que é de compe-tência federal); podem estabelecer as normas para loteamentos e construções, desde que não contrariem disposições das leis maiores. Já sua função fiscaliza-dora é exercida quando votam o orça-mento municipal, examinam e julgam as contas apresentadas pelo prefeito e acompanham a execução orçamentária. Os vereadores têm também a incumbên-cia de auto-administrar a Câmara.

Para realizar essas funções, os vere-

adores elegem a Mesa Diretora e com-põem as Comissões Permanentes - ór-gãos técnicos constituídos por no mínimo três membros. Elas devem emitir parecer sobre assunto de sua competência espe-cífica, realizar investigações e representar a Câmara. Cada município cria Comissões conforme a realidade local, mas duas não podem faltar: a de Justiça (para analisar a fundamentação legal dos projetos de lei) e a de Finanças (para fiscalizar e emi-tir parecer sobre as contas do Executivo).

Em municípios grandes são frequentes também as Comissões de Educação, Saú-de, Obras, Administração Pública, Defesa do Consumidor, Meio-Ambiente e Direi-tos Humanos.

Além de participarem das sessões plenárias, os vereadores e vereadoras devem participar de pelo menos uma Comissão permanente. Ou seja, se es-tiverem dispostos a trabalhar, a Câmara Municipal abrirá um grande leque de ati-vidades possíveis. Mas, se não quiserem cumprir seu mandato com responsabili-dade, o que a população poderá fazer? Quem fiscaliza os vereadores para saber se eles estão mesmo trabalhando em fa-vor da população?

ACOMPANHAMENTO DOPODER LEGISLATIVO

Em 1996 a Campanha da Fraternidade teve como tema “Fraternidade e Política”, tendo suscitado muitas reflexões e deba-

fORmAçãO

tes, como os que foram tratados nestes boletins mensais. Um desses debates foi justamente sobre o acompanhamento do Poder Legislativo desde a base municipal. A idéia veio de Chico Whitaker, que foi ve-reador em São Paulo. Sua experiência o levou a concluir que só é possível acabar com a corrupção se os políticos de condu-ta ética receberem apoio externo, porque o Poder Legislativo não se muda apenas por iniciativa interna de seus membros.

Em resposta a esse desafio, surgiram

em diversos municípios Grupos de Acom-panhamento ao Legislativo - GAL. Seu ob-jetivo é fiscalizar de forma permanente a atuação dos vereadores na Câmara Muni-cipal. O GAL respalda sua legitimidade no próprio significado da democracia repre-sentativa: se os vereadores são represen-tantes do povo porque foram eleitos pelo voto popular, é direito do povo acompa-nhar o que fazem seus representantes. Assim, é em nome dos eleitores que atua o GAL. Veja como cabem aqui as palavras de Jesus a Nicodemos:

”Quem pratica o mal, tem ódio da Luz, e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam desmascaradas. Mas, quem age conforme a verdade, se aproxima da luz, para que suas ações se-jam vistas, porque são feitas como Deus quer.” (Jo 3, 20-21)

O GAL está aberto à participação de qualquer pessoa que queira exercer a sua

cidadania, sem restrição a crenças reli-giosas nem ideário político. Mas o grupo enquanto tal não pode ter vinculação com qualquer partido político.

Sua atuação assume formas bem di-versas, conforme a realidade municipal. Em geral, procura enviar seus membros para ouvirem os discursos e observarem o comportamento dos parlamentares nas sessões da Câmara. Também envia cartas aos vereadores cobrando uma postura ética e, quando é o caso, o voto em fa-vor de projetos que beneficiem a popu-lação. Nos municípios onde atua o GAL logo começa a ser sentida a diferença nos trabalhos da Câmara. Pelo lado interno, porque recebe o apoio de parlamentares éticos, que também combatem a corrup-ção e o clientelismo; pelo lado externo, porque ajuda os movimentos sociais lo-cais a trazerem para a Câmara suas rei-vindicações. Enfim, o GAL tem desempe-nhado com êxito uma função educativa, fazendo desenvolver-se uma nova cons-ciência política.

Concluindo. Ficar parado, lamentan-do o que há de errado na política, não leva a nada. Alhear-se da política é fazer de conta que não se vê o que está no nos-so dia-a-dia.

Se desejamos para as futuras gera-ções um mundo mais justo, pacífico e equilibrado, não podemos nos tranquili-zar porque a cada dois anos cumprimos o dever de votar, mas devemos desde agora fazer política. Seja participando da campanha eleitoral para eleger o candi-dato ou candidata em quem confiamos, seja participando de um Grupo de Acom-panhamento ao Legislativo.

O primeiro passo para isso é refletir: •Você já assistiu alguma sessão na

Câmara de Vereadores do seu municí-pio? Pensa que, se houvesse membros do GAL observando a sessão ela seria mais proveitosa para o povo?

Então, conclua você mesmo o que deve fazer.

Fonte: Escola de Fé e Politica - CEFEP

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Pensar no Sacerdote é pensar em alguém frágil, pecador, carregado de muitos defeitos e limitações, e que um dia escolheu seguir a Cristo e en-tregou-se em seus braços, para a sal-vação das almas deste mundo e para ser pai de todos os que necessitam.

Ser Sacerdote é ser sinal do Cristo res-suscitado presente em nossas vidas, é ser Luz do mundo e Sal da terra é deixar-se seduzir todos os dias e em momentos da vida pelo amor infinito de Cristo, fazendo

Enrique Angelelli Ángel, filho de ita-lianos, nasceu em Córdoba, na Argen-tina, em 17 de junho de 1923. Aos 15 anos de idade, entrou no seminário, anos depois foi enviado para Roma para concluir seus estudos e ordenado sacer-dote em 9 de Outubro de 1949 . Volta para Córdoba. Em 1964, assumiu como bispo de La Rioja, na Argentina e, em sua primeira mensagem, afirmou: “não ve-nho para ser servido, mas sim para ser-vir. Servir a todos, sem distinção alguma, nem de classes sociais, nem de modos de pensar ou crer. Como Jesus, quero ser servidor dos nossos irmãos, os pobres”.

Incentivou a criação de sindicatos de mineiros, trabalhadores rurais e domés-ticos, e cooperativas para a fabricação de pão, tricô, tijolos, caixas de relógios, e reivindicou terras ociosas. Uma des-sas cooperativas pediu a desapropriação de uma propriedade, que tinha crescido através da apropriação de propriedades menores que seus donos não podiam pagar suas dívidas. O Governador Car-los Menem prometeu que iria entre-gar a propriedade para a cooperativa.

Em 13 de Junho de 1973, foi à cida-de onde nasceu Menem, para presidir as festas patronais. Foi recebido por comer-ciantes e fazendeiros, entre eles Amado Menem, irmão do governador, e seus filhos. A multidão entrou na igreja pela força, e quando Angelelli suspendeu as celebrações, jogaram pedras contra ele.

O Governador retirou o seu apoio à coo-perativa, com base em “agitação social”. Angelelli denunciou grupos conservado-res, cancelou as celebrações religiosas na diocese, e declarou temporária interdição ao longo dos Menems e seus apoiadores.

Nos tempos da ditadura brasileira, a maioria dos bispos ficou ao lado do Povo, defendendo--o da perseguição militar, produzindo documentos contra a ditadura, e se em-penhando a fundo na opção pelos po-bres e pela pastoral capilar das CEBs, no espírito do Vaticano II, de Medellin e de Puebla. Porém, os bispos argentinos, na sua maioria, dei-xaram os generais e seus comandados, assassinar, torturar e fazer desaparecer milhares de pessoas. E davam a comu-nhão aos generais, tidos como salvadores da pátria argentina contra o comunismo. As exceções foram Dom Angelelli e Dom Jerônimo Podestà, bispo de Avellaneda.

Angelelli sabia que estava sendo alvo de assassinato pelos militares e, ele dizia: “É o meu próximo turno!”

Em 4 de agosto de 1976, dirigindo sua caminhonete, com o Pe. Pinto Arturo vol-tava de uma missa celebrada em home-nagem a dois padres assassinados, car-regando com ele, três pastas com notas sobre os casos. Foram seguidos por um carro que logo lhes ultrapassou, gerando

um capotamento, foi o que lembrava Pe. Pinto, que após ficar inconsciente por um tempo, viu Angelelli morto na estrada. A área foi cercada por policiais e militares. O corpo levado para a cidade de La Rioja. Na autópsia revelou costelas quebradas e fratura no osso occipital, de acor-do com um golpe dado com um obje-to pontiagudo. Os freios do caminhão e volante estavam intactos, e não ha-

via marcas de bala. A pasta com a do-cumentação apareceu dias depois no escritório do general Albano Harguinde-guy, ministro do Interior. Essa documen-tação nunca foi incorporada ao processo.

O relatório policial afirmou que Pe. Pinto estava dirigindo, perdeu o contro-le do veículo, e ao voltar para a estrada

um pneu estourou; Angelelli foi dito ter sido morto quando o caminhão “ro-dou” várias vezes. O Juiz Rodolfo Vigo aceitou o relatório. Dias depois, o pro-motor Martha Guzmán encerra o caso, chamando-lhe “um evento de trânsito”. A versão de morte “acidental” pela dita-dura militar sempre teve pouca susten-tação, poucos se atreveram a questioná--la em público. Nem a Igreja conduzida por prelados afins ao regime ditatorial, levantou a sua voz para denunciar o que, para muitos, foi claramente o assassi-nato do “bispo dos pobres”, a quem os militares haviam sentenciado à morte.

Dom Angelelli bispo e profeta, foi reconhecido como “mártir” pelo povo cristão, dizia: “No coração do bispo e do padre as alegrias e dores do povo devem encontrar guarida, minha vida foi como um riacho... Anunciar o Ale-luia aos pobres e aliviar-se no interior. Cantos partilhados com o povo e silen-ciosos encontros contigo, Senhor...”

Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/Enrique_Angelelli

http://www.pagina12.com.ar/diario/

elpais/1-70720-2006-07-30.html

Fábio Zan de CamposPsicólogo Clínico

Membro da Irmandade dosMártires da Caminhada - Paróquia

São José Operário – Jacareí

mártir dom EnriquE angElElli, tEstEmunha da causa dos pobrEs!

Dia 04 DE agostodia do sacErdotE – dia dE são João maria ViannEy

também com que esse amor seduza o co-ração dos filhos de Deus e nossos irmãos.

É esquecer-se de si, transformar os espinhos em flores; as dores e o can-saço em: alegria, fé e otimismo; as pe-dras em degraus para subir até Deus.

Ser padre é ser servo do Deus oni-potente, é deixar transparecer no ros-to o brilho de Jesus. É ter no coração as chagas do seu amor sagrado que diz: Vinde a mim vós todos que estais can-sados sob o fardo que eu vos aliviarei.

Quão sublime é o vosso caminho, a vossa fé; quão grandioso é o vosso coração e aben-çoada seja a vossa vida!

“Benditas as mãos, que trazem meu Senhor a terra”

Homenagem daEquipe de Comunicação

Diocesana da CEBs

Foto: Divulgação

Foto: Pascom Paróquia São Judas

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CEBs - Informação e Formação para animadores 5Fotos: Bernadete Mota

As CEBs do Estado de São Paulo, es-tiveram reunidas no dia 30 de junho em Sto.André, no Ginásio Pedro Dell’Antonia , para o II Paulistão. Lideranças de todo o Estado representando os Sub Regionais, totalizando 1314 companheiros e com-panheiras, sendo 83 pessoas de nossa diocese marcaram presença neste en-contro trazendo na bagagem a realidade, o anseio e a esperança de suas comuni-dades. Dom Nelson Westrupp acolheu e deu as boas vindas para que todos tives-sem um bom encontro. O tema: “CEBs: A vida na cidade, em busca da sociedade

ii paulistão - cEbs: a Vida na cidadE Em buscada sociEdadE do bEm ViVEr E bEm conViVEr

do Bem Viver e Conviver, foi muito bem desenvolvido pelos assessores Rafael, do CEBI e a pastora Nanci da Igreja. Metodis-ta, prendendo a atenção para a importân-cia que representa este tema. Pudemos perceber que as Comunidades Eclesiais de Base continuam fieis na sua caminha-da, comprometidas com a autenticidade da prática evangélica. É o nosso desa-fio para superarmos o individualismo , exercendo a prática conjunta do bem comum, para que todos tenham mais vida e vida em abundância, superando as desigualdades que aí estão presentes.

O momento orante, a partilha das ex-periências dos Sub-Regionais a celebra-ção Eucarística presidida por Dom José Luiz Bertanha bispo assessor e concele-brada por diversos padres foi o centro de nosso encontro, momento de agra-decermos ao Senhor da Vida , para que nos motive e que ao regressarmos nos leve a multiplicar junto as nossas comu-nidades o que ali foi refletido. Foi um momento de convivência fraterna, troca de experiências, descontração e opor-tunidade de rever os amigos, saber das novidades e colocar a conversa em dia.

O nosso abraço ao Pe. Felix Manoel dos Santos, pelo empenho de fazer acon-tecer, a Dom José, pelo carinho e parti-cipação e ao Pe. Fabiano e seminarista Jairo Augusto dos Santos (Guto) e demais companheiros e companheiras de via-gem a nossa alegria por fazermos parte desta grande comunidade diocesana.

A solidariedade consiste primariamen-te em que todos se sintam responsáveis por todos (Enc.Caridade na Verdade-v.38)

Um abraço fraternalLuiz Marinho

Animador - Paróquia Coração de Jesus

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CEBs - Informação e Formação para animadores6

V aViso 2012 - avivamento sócio politico

bem no centro do templo, um enorme caixão de defunto. O povo cantou e re-zou como nunca e no final da missa, an-tes de levar o caixão para o cemitério, o

padre convidou um a um os que estavam presentes para dar adeus à defunta Igreja e acrescentou: “Aquele que considera a defunta morta e digna de ser enterrada, quan-do passar pelo caixão dê-lhe um beijo e fique de pé... mas quem a beijar e mudar de ideia, fique sentado”.

Então um a um todos os que passavam pelo caixão, e olhavam lá dentro saiam as-sustados e corriam para sen-tar. O fato é que não houve ninguém que ficou de pé.

Houve um profundo si-lêncio.

É que o padre colocara um enorme espelho dentro do caixão, e cada um que se

Pelo 5º ano consecutivo realizou--se em nossa Diocese o Avivamento Sócio-Político entre os dias 29 de junho e 1º de julho de 2.012. Com o objetivo de alcançar um aprofundamento es-piritual acerca da relação fé e política.

Este ano a assessoria ficou a cargo do Professor Clóvis José Migotto da Escola de Política e Cidadania de nossa Dioce-se, além de exercer esta mesma ativida-de na Faculdade Dehoniana de Tauba-té e ser professor na rede estadual de ensino, Clóvis é filósofo e Pós-Graduado em Sociologia. Sua assessoria buscou provocar os presentes, com perguntas que nos interpelam, fazendo com que toda a reflexão ficasse pautada nas provocações acerca do sentido real da pertença ao projeto do Reino de Deus.

A ideia do AVISO surgiu da neces-sidade de um aprofundamento maior da espiritualidade e na alimentação da

mística que nos impulsiona a continuar na busca de um outro mundo possível, pois a luta necessária para essa conquis-ta, vem acompanhada muitas vezes, do sentimento de que seja uma luta sem fim e que o desânimo e a desilusão sejam constantemente percebidos ao longo da caminhada. Ao propor a parada de nos-sas atividades, queremos conjuntamente alimentar o nosso interior e confirmar a aliança em prol da causa e em defesa dos desfavorecidos, pela busca incansável da dignidade da pessoa humana, em defesa da vida de modo integral, com respeito às diferenças, tendo a certeza de que assim, estaremos seguindo a missão que o pró-prio Cristo nos deixou a de estar evangeli-zando o mundo no qual estamos inseridos.

Ao final do Retiro celebrou-se a ce-rimônia do envio, no sentido de se co-locar em prática os compromissos as-sumidos, sabendo que há ainda muito

Um padre muito experiente foi nome-ado Pároco de uma Igreja no interior. Lá chegando, percebeu que sua missão de evangelizar seria difícil, pois aquele povo não queria nada com a Igreja.

O padre convidava para a missa e quase ninguém aparecia, convidava para um encontro e não vinha ninguém, nem com o terço o povo se importava.

Então o padre ia ficando cada vez mais desanimado, e o desinteresse da co-munidade já começava a refletir também no sustento da igreja, ninguém doava o Dízimo e quando o padre tentava falar sobre as necessidades da comunidade e orientar sobre a importância de todos doarem o Dízimo, o que ele ouvia era sempre a mesma coisa: “Que é isso seu vigário? Esse negócio de Dízimo já era. A Igreja aqui, já morreu há muito tempo”.

Foi aí que o padre teve uma ideia, já que a Igreja morreu, vamos enterrá-la.

Então anunciou pelos quatro cantos da cidade, o dia e a hora do enterro da Igreja.

No dia marcado a Igreja lotou, todos estavam curiosos para presenciar o que seria o enterro da Igreja.

O padre preparou tudo direitinho;

a morte da igrejaReflexão para nossa vida de serviço na igreja

o que fazer, principalmente nessa área político-social, onde a tendência é de se manter a distância, o que torna nos-sa presença cada vez mais necessária, continuando a missão a nós confiada.

Os preparativos para o VI já come-

çaram, porém agora é hora de lançar as sementes em terra fértil para que cresça e dê bons frutos de cem por um.

Luiz Henrique Ferfoglia HonórioCoord. da Escola de Política da Diocese

REfLExãO

inclinava para olhar o seu interior via sua imagem refletida e percebia que o defun-to era quem estivesse olhando.

Foi assim que aquela cidade compre-endeu que a igreja é o povo, não partici-par da comunidade, não doar o Dízimo é estar contribuindo para o enterro da Igre-ja, aliás, o próprio enterro.

(Autor Desconhecido) “O Concílio Vaticano II redescobriu

e definiu Igreja como Povo de Deus em marcha e como Corpo de Cristo. Nesta Igreja, cada batizado deve sentir-se parte integrante e responsável, tendo um lugar e uma missão. Na Igreja Povo de Deus, o lugar central é ocupado pela comunida-de, que deve ser a comunhão de todos os batizados, organizados, que escutam e estudam a Palavra de Deus, que cele-bram a fé e a vida a partir do Mistério Pascal, que praticam a caridade e vivem a comunhão entre si, com toda a Igreja e com Cristo.”

Fonte: Revista Pucrs

Foto: Bernadete Mota

Foto: Divulgação

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CEBs - Informação e Formação para animadores 7

A lógica de Deuspor CASALDÁLIGA, Pedro.Orações da caminhada.Campinas: Verus, 2005

O Deus do céue da terra

escolheu o húmuspara se manifestar!

Escondeu-sena fragilidade de uma criança

e no carpinteiro pobrede Nazaré!

Mas a vida, gestos e palavrasdeste homem

nos fazem mergulharno Mistério!

A gratuidade do convite paraparticipar na festa do Reino

acorda a fénum ousado seguimento.

E no fracasso da cruz afidelidade e o amor se encontram

gerando uma nova criaçãomarcada de eternidade.

A Diocese de São José dos Campos não indicará nomes de candidatos (as) para os cargos políticos, pois “a Igreja não pode nem deve tomar nas suas pró-prias mãos a batalha política…” (Bento XVI, Deus caritas est, 28). “A Igreja, en-quanto instituição, não assume opções partidárias” (Eleições 2006 – Orientações da CNBB, Doc. 82, p.27); isso é função dos fiéis leigos. Diz o Papa: “… o dever imediato de trabalhar por uma ordem justa na sociedade é pró-prio dos fiéis leigos. Estes, como cidadãos do Estado, são chamados a partici-par pessoalmente na vida pública. Não podem, pois, abdicar da múltipla e varia-da ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promo-ver orgânica e institucionalmente o bem comum” (Deus caritas est, 29).

Ainda assim, não há como ignorar o fato de que em nossa Diocese contamos com alguns fiéis leigos (as) católicos (as), comprovadamente engajados (as) na caminhada eclesial de suas paróquias e/ou pastorais, movimentos, espiritua-lidades e organismos diocesanos, que

instrução para os fiEisda diocEsE dE são José dos campos

sobrE o momEnto ElEitoral

Este é um livro com estilo simples e claro, fundamentado na Palavra de Deus, nos documentos da Igreja e, sobretudo, inspirado no Documento de Aparecida.

De forma agradável, o autor mos-tra com objetividade que a fé cristã é compromisso de vida, com a vida e na vida. Recordando que o Batismo é um chamado amoroso de Deus para viver a dignidade de filhos e participar da Igreja, os capítulos apresentam aspec-tos da vida do discípulo missionário, propostos pelo ensinamento da Igreja. São seguidos por questionamentos e fatos do cotidiano, e concluídos com uma oração. Será muito proveitosa a leitura de cada capítulo em pequenos grupos de pastorais ou de movimentos.

Será uma oportunidade de enriqueci-mento mútuo, esclarecimento e oração.

O discípulo do Senhor possui o dom de uma alegria comprometida.

“Conhecer a Jesus é o melhor presen-te que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocor-reu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa ale-gria” (Documento de Aparecida, n. 29).

são candidatos (as) para cargos políticos.Sendo assim, determino: Estes (as),

e somente estes (as), podem apresentar suas propostas nos encontros paroquiais, regionais (região pastoral) ou diocesanos das pastorais, movimentos, espirituali-dades e organismos existentes em nossa Diocese, de comum acordo com o padre responsável pelo respectivo encontro.

Na celebração da San-ta Missa é expressamente proibida tal apresentação.

Quem atesta o engaja-mento na caminhada ecle-sial deste (a) ou daquele (a) fiel leigo (a) católico (a) é o seu respectivo pároco ou o padre coordenador/assessor de sua pastoral, movimento, espiritualidade ou organismo diocesano.

Fora destas condições nenhum (a) candidato (a) poderá apre-sentar-se nos encontros paroquiais, re-gionais (região pastoral) ou diocesanos de pastorais, movimentos, espiritualidades e organismos existentes em nossa Diocese.

São José dos Campos, 04 de maio de 2012.Dom Moacir Silva

Fonte: Site Diocese de São José dos Campos

Senhor, nós vos louvamos pela nos-sa família e agradecemos a vossa pre-sença em nosso lar. Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso de fé na Igreja e de par-ticipar da vida de nossa comunidade.

Ensinai-nos a viver a vossa pala-vra e o Vosso mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ. Concedei-nos a capacidade de com-preendermos nossas diferenças de idade, de sexo, de caráter, para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos nossos erros e vivermos em harmonia.

Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho

semana nacional da famíliade 12 a 18 de agosto

ORAÇÃO DA FAMÍLIA.

e um lar onde possamos viver felizes.Ensinai-nos a partilhar o que temos

com os mais necessitados e empobre-cidos, e dai-nos a graça de aceitar com fé e serenidade a doença e a morte quando se aproximem de nossa família. Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vo-cação de nossos filhos quando quiserdes chamar a Vosso serviço. Que em nossa família reine a confiança, a fidelida-de, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais.

Permanecei em nossa família, Se-nhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre.

Amém!

Page 8: Jornal das CEBs mês agosto 2012

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Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected]

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Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Paulo José de Oliveira, Maria Helena Moreira e Ângela Ferreira - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Maria Lairde Lopes de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Arte Final e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

“CEBs, modo normal de ser Igreja”, com assessoria de Nivaldo Aparecido da Silva. Muita alegria pelo grande incen-tivo do pároco, Pe. Raimundo Nonato Viana Sobrinho. Formação que muito animou aos animadores e animadoras

formação para animadorEs(as)IRÁ ACONTECER

16 de setembro de 2012Horário: dia todo

Local: ComunidadeSanto Expedito

Rua Francisco Rosa Marques, 371 - Residencial União

São José dos Campos - SP

Encontro diocEsano dE formação das cEbsTema: Espiritualidade das CEBs10.06.2012 NA PARóqUIA SANTA BRANCA CIDADE DE SANTA BRANCA

FORMAÇÃO PARA ANIMADORES E ANIMADORAS

Cerca de 10 mil pessoasestiveram no Parque da

Cidade, no Pavilhão Gaivotas participando deste grandeevento. O ‘Bote Fé na Vida’

teve uma programação variada, com atividade física, oração,

humor e muita música.

botE fé na Vida

ACONTECEU Fotos: Maria Matsutacke

das CEBs; que ainda este ano serão pla-nejados novos encontros de formação, segundo Luis Santos , coordenador pa-roquial das CEBs Santa Branca.

Maria MatsutackeCoordenadora RPVI

Fotos: Pe. Fabiano eMaria Helena Moreira

Deus da vida e do amor, Pai de Jesus e Pai nosso, Santíssima Trindade, a melhor comunidade: abençoai as nossas CEBs, rumo ao 13º Intereclesial, que iremos ce-lebrar no coração alegre e forte do Nor-deste, nas terras do Pe. Cícero e do Pe. Ibiapina, do beato Zé Lourenço e da beata Maria de Araújo, e de tantos sofredores e lutadores, profetas e mártires da cami-nhada, no Brasil, em Nossa América, no Mundo solidário.

Ajudai-nos a reacender sempre mais a nossa paixão pelo Reino, o seguimento de Jesus.

À luz da Bíblia e na mesa da Eucaristia, na opção pelos pobres, em diálogo ecu-mênico e ecológico, na defesa dos Direitos Humanos, sobretudo dos Povos Indígenas e Quilombolas.

No cuidado da Terra, nossa mãe. Em família e na comunidade eclesial, no tra-balho, na política, no movimento popular, crianças, jovens e adultos, mulheres e ho-mens.

Denunciando a economia neoliberal dos grandes projetos depredadores, da seca, da cerca, do consumismo e da ex-clusão.

Mãe das Dores e das Alegrias, ensinai--nos a sermos CEBs romeiras do Reino, no

oração do 13º intErEclEsialcampo e na cidade, fermento de justiça, de profecia e de esperança pascal.

Proclamando a Boa Nova do Evange-lho sobretudo com a própria vida, que é “o melhor presente que Deus nos deu”.

Amém , axé, auerê, aleluia!

(Dom Pedro Casaldáliga)