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Ano III. Edição nº 3. Abril de 2008. A febre do computador página 6 A febre do computador UEM Aprovadas revelam se há segredo para passar direto no vestiba ESPORTES Atividades físicas também fortalecem alunos em sala INFANTIL Novo segmento chegou para ficar no Objetivo! CONGRESSO Maringá debate educação e cidada- nia dias 17 e 18 pág. 5 pág. 4 pág. 9 pág. 10 ENEM Objetivo conquis- ta segundo lugar no ranking de Maringá pág. 8

Jornal Objetivo - Edição 3 (Março e e Abril/2008)

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008 Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br

Ano III. Edição nº 3. Abril de 2008.

A febre do computador

página 6

A febre do computador

UEM

Aprovadas revelam se há segredo para

passar direto no vestiba

ESPORTES

Atividades físicas também fortalecem

alunos em sala

INFANTIL

Novo segmento chegou para ficar

no Objetivo!

CONGRESSO

Maringá debate educação e cidada-

nia dias 17 e 18

pág. 5pág. 4pág. 9

pág. 10

ENEMObjetivo conquis-ta segundo lugar

no ranking de Maringá

pág. 8

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br

Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008

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Professor Wilson FilhoDiretor Administrativo Colégio Objetivo

EXPEDIENTE

O Jornal Objetivo é uma publicação do Colégio Objetivo - Unidade Maringá.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou integral do conteúdo

desde que citada a fonte.

Colégio Objetivo - Unidade MaringáAv. Guedner, 1610. Jardim Aclimação. Maringá/PR. CEP 87050-390.

Wilson Matos Silva FilhoVice-Reitor/Cesumar

Lélia BarianiDiretora Educacional

Giselma SerconekCoordenadora de Ed. Infantil e Ens. Fundamental

Wandalucy SaganskiCoordenadora de Ensino Médio

Fale conosco!44 3027.6360imprensa@objetivomaringa.com.brwww.objetivomaringa.com.br

Edição: Assessoria de Comunicação do Colégio ObjetivoProdução e Fotos: Gutembergue LimaRevisão: Roberta Villibor e Vilma Iori FrancoJornalista Responsável: Valdete de São José (MTb 957/PR)

PALAVRA DA DIRETORA

O Colégio Objetivo não está apenas começando mais um ano letivo. Esse é um ano especial na nossa história, marcado pela chegada de crianças de 3 e 4 anos que completam um time que vai até os 17 anos. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, o Colé-gio Objetivo quer atender a todos com um diferen-cial: a busca de estudantes alegres, que enxergam no esforço de aprender, o prazer de viver com ami-gos, em um espaço seguro e com referências adultas e positivas.

Todo ano, temos perspec-tivas, sonhos e desejos a

Professora Lélia BarianiDiretora Educacional do Colégio Objetivo

serem alcançados. Nosso Colégio não é diferente. Toda a equipe começou 2008 em um ritmo ace-lerado, de reformas e construções novas que nos trazem a certeza de mais um investimento com a marca da Comunidade do Conhecimento.

Esse ano já foi marcado por inúmeras atividades, reuniões , festas, pal-estras e nossa agenda está repleta de eventos e atividades que envolvem todos os alunos até dezembro.

Queremos desejar a to-dos um feliz ano letivo e que nossos compromis-sos sejam cumpridos com responsabilidade e segu-rança.

2008 - Nós somos o que acreditamos

Para que instituições como o Colégio Objetivo e o CESUMAR funcionem são necessários professores es-pecializados, estrutura de coordenação e direção, ma-terial didático de primeira ca-tegoria, salas de aula limpas e bem cuidadas, laborató-rios, biblioteca e muito mais. Porém, para que tudo isso esteja em boas condições de uso, por todos que freqüen-tam nossa instituição, existe uma estrutura funcionando nos bastidores. Esta estrutura garante as boas condições das instalações de forma a garantir o máximo de apren-dizado e conforto para a co-munidade discente.

Começamos pela estrutura humana, para citar alguns aspectos. A limpeza dos prédios é realizada por uma equipe de 104 zeladores, que trabalham em quatro turnos. Quando os alunos chegam à escola, os zeladores já se encontram em atividade há muito tempo. E assim trans-corre com rotatividade du-rante todo expediente. Nos feriados e nas férias, por exemplo, enquanto discen-tes e mestre descansam, os zeladores aproveitam para fazerem reparos no que for necessário para o bem-estar de todos que freqüentam o nosso ambiente escolar cui-

dam do polimento dos pisos, lavagem de janelas, cortinas, jardinagem, controle de inse-tos e reparos dos equipamen-tos necessários ao bom anda-mento escolar. Ao todo, são 1.220 colaboradores envol-vidos neste trabalho. Nossa estrutura conta hoje com 250 salas de aula, 8 mil carteiras, mais de 90 laboratórios e 85 mil m² de área construída. A nossa biblioteca oferece cerca de 150 mil livros para que os nossos 14 mil alunos possam expandir seus conhe-cimentos.

Cada aula de laboratório exi-ge preparação do material e, muitas vezes, aquisição de produtos específicos para as atividades e são cuidadosa-mente providenciados pelo Departamento de Compra e Almoxarifado.

As recepções e equipes de seguranças garantem a tran-qüilidade e o correto enca-minhamento de todos que precisam ter acesso à nossa instituição.

O Departamento de Infor-mática, por meio de progra-madores e digitadores, faz o desenvolvimento e manuten-ção dos sistemas de apoio pedagógico e, em parceria com os departamentos finan-ceiro, gerencial , de pessoal, de elaboração de provas, en-tre outros, mantém toda a es-trutura em sintonia, para um bom atendimento ao público acadêmico. Enfim, o Colégio Objetivo e o CESUMAR tem por trás de si um emaranhado de serviços especializado, que somente quem procura uma escola assim poderá usufruir.

MENSAGEM INSTITUCIONAL

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008 Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br 03

Avaliação físicaAs turmas de 2ª a 4ª séries passaram por uma avaliação de flexibilidade nas aulas de Educação Física logo nas primeiras semanas de aula. Eles aproveitaram para se prepararem para os eventos esportivos que acon-tecem durante todo o ano.

Sucesso na formaturaFoi com grande animação e expectativa que 114 estudantes concluintes do ensino funda-mental e médio participaram da cerimônia de formatura. A colação foi realizada no auditó-rio Dona Etelvina do Cesumar (Centro Univer-sitário de Maringá). Logo em seguida os for-mandos seus pais, professores, funcionários do Objetivo partiram para uma super festa no Villa Antonio. Requinte e animação marcaram a noite!

Show na volta às aulasÉ isso mesmo! Os alunos do Objetivo foram re-cepcionados com um show exclusivo do cantor Henrique Cerqueira logo no primeiro dia de aula. O início do período letivo foi tranqüilo e contou com a presença dos pais em um encontro de boas vindas onde puderam conhecer a equipe diretiva, professores e infra-estrutura além da proposta pe-dagógica.

Páscoa SolidáriaO colégio inteiro se mobilizou para arrecadar chocolates e preparar cestas especiais para uma instituição de caridade. O Objetivo organizou a Páscoa Solidária e quem agradeceu foram as 34 crianças do Lar Betânia de Maringá. Os alunos do Objetivo foram pessoalmente entregar os choco-lates e aproveitaram para brincar com os novos coleguinhas no pátio da instituição.

II Luau com SarauUm dos eventos mais badalados pela galera do terceirão do Objetivo foi celebrado em grande es-tilo no último dia 7. O II Luau com Sarau levou alunos e professores à Chácara Fest Mais, em Ma-ringá para uma noite com direito a buffet tropical, shows, caricaturistas e muito mais!

Aluna ganha bicicleta!Um sorteio no pátio do Colégio Objetivo premiou três alunos com uma bicicleta, um celular GSM desbloqueado e um aparelho MP4. A Livraria Campus distribuiu os prêmios e para concorrer bastava que o aluno tivesse adquirido algum ma-terial na loja.

veja mais fotos no site!wwww.objetivomaringa.com.br

ACONTECEU

no

Aulão sobre CubaEstudantes do terceirão do Colégio Objetivo participaram de uma manhã de debates e reve-lações sobre um dos países mais polêmicos da atualidade: Cuba. O tradicional Aulão pro-movido pelo Objetivo foi aberto a toda a comunidade e teve como palestrantes os professores Kleber Men (História), Augusto Moreira (Química), Cássio Mochi (Filosofia) e Roberta Villibor (Língua Portuguesa).

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br

Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008

04Eles chegaram para ficar

O ano de 2008 come-çou com novos persona-gens na história do Colé-gio Objetivo, pois foram inauguradas as primeiras turmas da educação in-fantil. Implantar este novo segmento educacional foi um desafio que a equipe pedagógica do colégio teve de enfrentar. Os in-vestimentos envolveram a construção de espaços físi-cos específicos como brin-quedoteca, sala de psico-motricidade e adaptação de salas e banheiros.

Na infra-estrutura, o espaço para a educação infantil foi ampliado. Algu-mas modificações foram necessárias como novos banheiros masculino e fe-minino e, também, maior espaço de pátio para que os pequenos alunos pos-sam brincar à vontade e em segurança.

De olho no bem-estar das pequenas

estrelas

Receber estas pequenas estrelas e auxiliar na adap-tação ao novo ambiente escolar tem sido a tarefa da equipe pedagógica do colégio. De acordo com Lélia Bariani, diretora edu-cacional da unidade, é fundamental o domínio dos objetivos pedagógi-cos. “Quando uma escola consegue abordar todos os segmentos educacionais, enriquece o projeto peda-

gógico e a experiência em educação”.

E o desafio não pára por aí. Segundo a diretora, a equipe pedagógica vem trabalhando para incorpo-rar à realidade do Colé-gio Objetivo à educação infantil. “Temos de pensar todos os dias na adequa-ção, no conforto, no bem-estar dessas crianças que

ainda não têm um histórico dentro da escola. A história dessas crianças está sendo construída a partir de ago-ra”.

Apoio de pais pode ser decisivo

A colaboração de pais e professores pode ser deci-siva nessa fase de adapta-ção. “Temos contado com

a colaboração de todos. O apoio da reitoria também tem sido imprescindível”, argumenta Lélia.

De acordo com a co-ordenadora da educação

Para garantir o conforto, crianças da educação infantil foram alocadas no turno da tarde

Com novas turmas de educação infantil, Objetivo aposta em espaços variados como diferenciais

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Na brinquedoteca a diversão ganha aspecto lúdico

Educar exige atenção e formação contínua

infantil e mestre em edu-cação Giselma Serconek, os processos de ensino e de aprendizagem são con-tínuos, pois as crianças começam a se familiarizar com o alfabeto e números, aprendendo de modo cada vez mais sistematizado. “A cada dia, nos surpreende-mos com esses estudantes, que se revelam maravilho-sos aprendizes. É encanta-dor vê-los reconhecendo os números, as letras, seus nomes, novas palavras, aprendendo novas can-ções, construindo figuras”, enumera.

Os diferenciais da edu-cação infantil do Colégio Objetivo, segundo a di-retora Lélia Bariani, estão nos espaços da brinque-

doteca, psicomotricidade e principalmente na forma-ção dos profissionais que atendem as crianças. “São profissionais que atuam em uma linha educacional que garanta uma apren-dizagem dentro de uma realidade interacionista, com enfoque nas relações que se travam nesse am-biente”, explica. A diretora acrescenta ainda que ou-tro diferencial é o fato de os profissionais buscarem uma sintonia para falar “a mesma língua” em sala, tendo o mesmo referencial teórico. “Conseguimos tra-balhar com material didá-tico apostilado dentro de uma mesma filosofia edu-cacional”, finaliza.

É fato que ensinar crianças sempre foi uma missão desafiadora. Para quem está há pelo menos uma década lecionando, a observação das mudan-ças nos padrões de com-portamento dos alunos é o motor para a busca por aperfeiçoamento. E esta é a proposta do Congresso de Educação e Cidadania. Educadores, diretores, psi-copedagogos, psicólogos, pais e universitários são o público alvo do evento que acontece neste mês dias 17 e 18. Entre os palestrantes os conceitu-ados doutores Içami Tiba, Gabriel Perissé e Irineu Tamaio. A realização do congresso fica por conta do Sinep/NOPR (Sindicato dos Estabelecimentos Par-

ticulares do Noroeste do Paraná).

Nas últimas décadas mudanças comportamen-tais têm invertido valores e promovido verdadeiras transformações em casa e nas salas de aula. Para acompanhar tudo isso os profissionais da educação têm precisado buscar atu-alizações. Na opinião da professora Beatriz Beraldo Mateus, 30, hoje as crian-ças têm maior facilidade para aprender coisas no-vas. No entanto, Beatriz, que também é mestre em educação, aponta a difi-culdade de concentração dos alunos em virtude da grande oferta de informa-ções e tecnologia. “É pre-ciso jogar no mesmo time.

Entender essa realidade é fundamental para facilitar a aprendizagem”, justifica.

Os sete pecados capi-tais e virtudes na educação é o tema da palestra de Gabriel Perissé, doutor e mestre em educação. Esses cuidados instigam profes-sores como Carla Góis de Souza, 31, a se atualizar. Para Carla especializar-se em psicopedagogia foi a conseqüência após presen-ciar cenas de dificuldade de aprendizagem em sala de aula. “Hoje por exem-plo eles [os alunos] se con-tentam apenas em pesqui-sar na internet e esquecem os livros. É um comodismo que torna o aprendizado mais difícil para eles”, ar-gumenta.

Em um passado próxi-mo a escola era mais tradi-cional e seu papel definido socialmente. “Hoje a esco-la muito mais aberta às fa-mílias faz com que os pais transferiram responsabili-dades para a esta institui-ção. É preciso reorganizar isso”, aponta a professora Elizabeth dos Santos Gime-nes, 35, também especia-lista em psicopedagogia.

Se trabalhar problemas comportamentais é outro motivo de preocupação para os educadores, o es-tudo de linhas pedagógi-cas e de psicanálise passa a ser primordial. É neste sentido que o renomado médico psiquiatra e doutor Içami Tiba irá palestrar so-bre a indisciplina e agressi-

vidade na escola. Este é um retrato da educação no século XXI, que estará na pauta do congresso.

Tudo isso implica ain-da em questões de res-ponsabilidade ambiental e de desenvolvimento sustentável. Essas linhas de pesquisa têm sido debatidas cada vez com maior freqüência. O con-gresso contemplará esses assuntos com a palestra de Irineu Tamaio.

Os interessados em participar do Congresso de Educação e Cidadania podem obter informações pelo telefone (44) 3227-5526 ou por meio do site http://www.sinepenopr.com.br/.

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Avatar? Profile fake? Essas palavras parecem es-tranhas? Então talvez você, leitor, esteja precisando se atualizar. Os termos são alguns exemplos do voca-bulário do mundo virtual, cada vez mais incorporado ao dia-dia de crianças e jovens. Nada mais comum hoje em dia. Uma pesquisa recente do psiquiatra nor-te-americano Jerald Block, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon reve-lou que alunos de ensino médio passam, em média, cerca de 23 horas por se-mana jogando e outros 1,2 milhão de alunos po-deriam se tornar potenciais viciados e exigiriam acon-selhamento psicológico.

Outros números são bastante expressivos. Dos 11 milhões de internautas, 6% do total de usuários no mundo, chegam a se tor-narem viciadas pela web. Alguns especialistas têm classificado esses conflitos como uma doença chama-da de tecnoestresse. Viver na internet faz parte da rotina não só dos jovens pesquisados por Jerald Block como dos brasileiros também.

MSN, Orkut, fotolog, blog, Second Life. Os points virtuais podem se encaixar perfeitamente na rotina

Emoções maioresno mundo virtualProgramas de mensagens instantâneas, sites de relacionamentos e jogos simuladores chamam atenção

de quem quer escapar da pressão, da solidão, da avaliação dos amigos de um grupo de pessoas reais da vida real, como ressalta a psicóloga Ana Carolina Peck. “A vida virtual fica atrativa e, com isso, horas a fio começam a ser gastas em frente a um monitor, e onde aos poucos uma vida começa a se misturar com a outra”.

Um grande incentivo para criar uma identidade virtual pode estar na influ-ência de amigos. “Via todo mundo jogando on line, aí tive de jogar também”, re-vela o estudante do ensino médio João Felipe Carrard, 15. Ele e seus colegas Ra-mil Denner Foltz, Igor Iury Bejarano e Matheus Car-neiro Resende dizem ter motivos para apostar que as redes de relacionamen-to possuem atrativos de sobra.

Especialmente entre os jovens o mundo atual parece preferir a cópia ao real, ou os “simulacros”. Isto é, tudo que se apresen-ta como sendo semelhante a algo real e que às vezes pode parecer mais real do que a própria realidade. “Posso ser que eu quiser, fazer o que quiser, mostrar as fotos que acho que es-tou melhor. Enfim, posso

ter o controle de toda uma vida que parece sair do controle quando é real”, exemplifica Ana Carolina.

A criação de profiles

fakes no Orkut, isto é, de identidades fictícias é mais um exemplo de como po-dem ser assumidos com-portamentos diferentes na internet. O estudante Igor

Iury Bejarano, 15, admite já ter criado um fake. “Fiz o meu porque tinha uma comunidade lá [no Orkut] onde todos estavam se xingando. Aí pensei – Ah,

Jovens admitem passar até 10 horas por dia no computador

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008 Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br 07também quero xingar”, tenta justificar. “Geralmen-te você cria um [perfil no] Orkut para se relacionar com o povo e outro para poder falar o que quiser”, argumenta Matheus Car-neiro Resende, 15.

A psicóloga Ana Caroli-na Peck explica que, nestas situações, não há perda da personalidade e sim uma divisão entre valores. “Em um profile se deixa para fazer tudo aquilo o que não tem coragem para fa-zer ou dizer publicamente”. Em alguns casos, pode-se assumir outras identidades e até brincar de ser uma estrela. “Tem um monte de gente que cria fakes de artistas só para aparecer. Experimenta digitar RBD na busca do Orkut”, sugere Ramil Dener Foltz, 15.

Esse tipo de situação às vezes pode gerar uma bai-ta dor-de-cabeça. O pró-prio estudante Ramil Dener Foltz já foi vítima dos fakes e “ganhou” pelo menos cinco profiles fake – todos criados por colegas de sala desde a 5ª série. A saída para lidar com essas brin-cadeiras virtuais pode estar no bom humor. “Me sinto famoso, né. Mas às vezes é complicado quando es-crevem coisas absurdas em meu nome”, confessa.

Até namorar é possível e aceitável pelos jovens no computador. “Dá para co-nhecer direto na internet, pelo Orkut”, conta Igor Bejarano. “Hoje em dia é fácil achar namorada no mundo real e na internet. Se na vida real é só fazer

um sinal com um dedo [para chamar a atenção de uma menina], imagine o que não dá para fazer com cinco”, brinca. “Tenho no MSN umas três meninas do Tíbia, estou conhecen-do-as melhor”, conta João Felipe.

As possibilidades no mundo virtual parecem só se multiplicar. Para muitos, isso pode soar como uma grande vantagem. Nos jo-gos de RPG, como o Tíbia, febre entre crianças e ado-lescentes, é possível pra-ticar atos violentos, con-quistar novos objetos e até fazer negócios com outros usuários em fóruns. Com-prar, vender, trocar. Dá até para ganhar dinheiro pela internet. “Vontade de ma-tar na vida real a gente não tem. Mas no jogo é legal, porque dá para ganhar um monte de coisas como novas armas, conquistar territórios, habilitar novos personagens, acaba ga-nhando poder”, diz João Felipe.

É justamente esse senti-mento de poder que cha-ma a atenção da moçada. A diferença entre conquis-tar virtualmente e na reali-dade pode estar no reco-nhecimento. Os estudantes entrevistados foram unâ-nimes ao afirmar que ao tirar boas notas na escola, por exemplo, não ficam satisfeitos com o tratamen-to dado pelos pais. “Ge-ralmente eles falam que a gente não fez mais do que a obrigação”, reclama Matheus Resende. “É mais fácil e divertido ganhar as coisas lá [no jogo]”, ar-

gumenta Igor Bejarano. “No Tíbia, por exemplo, ganhar significa conquis-tar o respeito da galera, é bem melhor. Tinha um jogo em que, durante um ano, gastei uns R$ 300. Depois vendi minha conta para um cara por R$ 530”, revela Igor. Ramil também inves-tiu R$ 20 em uma conta de Tíbia e a revendeu por R$ 35. “Dá para ganhar até uns R$ 3 mil jogando”, re-vela João Felipe.

Se viver na internet parece ser mais divertido para esses jovens, imagine estudar no Second Life, por exemplo. Questionados sobre a possibilidade de o Colégio Objetivo abrir uma filial on line onde pudessem ser oferecidas provas com-pensatórias, Ramil, João, Igor e Matheus confirma-riam presença. “Seria óti-mo. Até porque poderiam ser oferecidas outras coisas satisfatórias”, argumenta Matheus. “Nossa, eu iria tirar 100”, brinca Igor.

Assim, a vida virtual, que pode trazer benefícios para muitos, pode preju-dicar outros. Na opinião da psicóloga Ana Caroli-na Peck, quem ainda con-segue conversar sobre as características da vida real que deixa de fora da vida virtual mostra que ainda sabe separar as “vidas”. No entanto, aqueles que estão chegando ao ponto de falsos e secretos perfis virtuais, ou de vidas para-lelas, que tomam tempo demais, ao ponto de não terem mais com quem conversar, ou sobre o que falar, devem ficar atentos.

Se você entra em pânico a cada vez que se de-para com um novo programa de computador, fica ansioso à espera de um e-mail ou perde a paci-ência sempre que uma página da Internet demora mais de 20 segundos para abrir, cuidado: você pode ser um tecnoestressado. Estresse, segundo o Dicionário Aurélio, é um conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psí-quica, infecciosa e outras, capazes de perturbar a homeostase (tendência a estabilidade interna do organismo) do indivíduo.

Tecnoestresse nada mais é do que este con-junto de reações provocado por qualquer estí-mulo causado pela tecnologia. Telefone celular, computador e controle remoto. Tudo pode causar tecnoestresse. O comportamento se define como doença quando a cobrança para se adaptar às novas tecnologias se torna constante.

(Fonte: Renata Machado/Jornal do Brasil)

O que é tecnoestresse?

“O preço a ser pago mais tarde pela solidão pode ser muito caro”, alerta.

Artistas são alvo de criadores de “fakes” no Orkut

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br

Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008

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Agora a moda entre os jovens é simular emoções e até mesmo comportamen-tos por meio da internet. O jogo Second Life tem como objetivo criar um modo de vida alternativa que pode ser explorada, até mesmo economicamente, parale-lamente à realidade.

O Second Life, como a tradução do próprio nome sugere, transporta o usuá-rio para uma segunda vida. Cada participante desse admirável novo mundo as-sume a forma de um “ava-tar”, nome utilizado para intitular os personagens re-sidentes nessa experiência, que devem lidar com situa-ções bem parecidas com o cotidiano real.

Para viver no Second Life o jogador terá de co-

Viver online pode custar até R$ 29,95 por mês

continuação da capa

colaborouRicardo Andretto Fonseca

Entre as possibilidades, jogo permite “ir” à universidade sem sair do computador

Noite do Pijama agita alunos pela 9ª vez

Cerca de 130 crianças do ensino fundamental par-ticiparam da 9ª edição da Noite do Pijama. O evento movimentou as dependên-cias do Cesumar e do Co-légio Objetivo com inúme-ras atividades como jogos, Caça ao Tesouro, Luau, Sessão de Cinema e Hora do Conto. Os professores acompanharam tudo, des-de o momento da chega-da até a saída dos alunos no dia seguinte. Para que o evento tivesse o melhor

suporte foi mobilizada a equipe de professores de Educação Física, Artes e também os funcionários administrativos.

O colégio contou também com o apoio dos estudantes de Gastrono-mia e de Odontologia do Cesumar participaram da “Noite” preparando o jantar e café da manhã e a escovação, respectiva-mente.

Meninas exibem o travesseiro oficial do evento

locar a mão no bolso e até gastar um pouquinho. Além de uma mensalidade (que pode chegar a cus-tar R$ 29,90), para se ter uma experiência comple-ta o usuário precisa lidar também com as incertezas que norteiam a realidade, como por exemplo esco-lher uma profissão, encon-trar um emprego e ganhar dinheiro para gastar ou não no próprio jogo.

O game possui sua pró-pria economia e inclusive tem sua moeda corrente, o Linden Dollar (L$). quem quiser viver no Second Life precisará se adaptar a isso, pois será por meio de Lin-dens que pode se criar um padrão de vida on-line consideravelmente confor-tável.

O jogo possui fer-ramentas que permitem ao usuário criar objetos, como roupas, sapatos, quadros e até mesmo es-truturas para a criação de espaços personalizados.

Para se ter uma idéia, até mesmo terrenos po-dem ser comprados ou alugados por lá.

No Brasil, já são mais de 700.000 usuários re-gistrados que se conec-tam a esse mundo virtual e o número só vem cres-cendo desde a entrada oficial do jogo no país. Se você quiser ter mais al-gumas informações basta acessar o site oficial do jogo no http://www.se-condlifebrasil.com.br/

Objetivo se destaca no ranking do Enem

Dados divulgados na última quinta-feira pelo MEC (Ministério da Educa-ção) apontam o resultado

geral das escolas de todo o País na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Em Ma-ringá, o Colégio Objetivo consolidou sua posição en-tre as três maiores médias no ranking municipal. Na média da prova objetiva e de redação a instituição superou a média nacional.

No ano passado, cerca de 3 milhões de estudantes fizeram o Enem e a média geral de desempenho, em uma escala de 0 a 100, foi de 51,52 pontos na prova objetiva e de 55,99 na re-dação. O Colégio Obje-tivo de Maringá registrou 70,52 pontos na prova objetiva, enquanto a mé-

dia municipal foi de 55,70 pontos.

O exame além de avaliar o nível do ensino médio nas instituições pú-blicas e privadas de todo o Brasil, serve de seleção para distribuição de bolsas do Programa Universida-de para Todos (ProUni). O

Enem também é utilizado nos processos seletivos de quase 500 Institui-ções de Ensino Superior (IES), inclusive na UEM (Universidade Estadual de Maringá) e no Cesumar (Centro Universitário de Maringá).

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A Educação Física é uma das raras disciplinas escolares praticadas com “prazer” por quase todas as crianças. Para o profes-sor está reservado um pa-pel fundamental na identi-ficação de situações físicas e psicológicas que possam inibir o desenvolvimento nas fase infantil e juvenil. A comunicação facilitada entre professores de Edu-cação Física e alunos ou atletas faz com que haja uma maior probabilidade de descoberta de proble-mas e uma possível corre-ção destes..

A Educação Física por meio de seus professo-res parte da realidade do individuo aproveitando

suas potencialidades no desenvolvimento de todas as atividades físicas inde-pendente dos resultados e conquistas a serem obtidas naquele momento e este incentivo serve para que estes, hoje alunos, não se tornem futuros sedentários. Cada professor de Educa-ção Física deve incentivar e cobrar a realização das atividades propostas du-rante a realização das au-las, sejam estas teóricas ou praticas.

A prática de esportes ou atividades físicas é de fun-damental importância para a vida do ser humano, está relacionada com todas as áreas de atuação do ho-mem. Possui a capacidade

de melhorar a condição física e de manter nossa saúde em elevados pa-drões de qualidade. Muitos autores expõe que a ati-vidade desportiva pode e deve estar presente na vida do homem desde a infân-cia, prática esta, que serve de apoio para o desenvol-vimento e crescimento de um organismo resistente.

As aulas de Educação Física têm grande valor não só para o desenvolvi-mento físico, mas servem também para desenvolver na criança o espírito de cooperação, solidarieda-de, cultura, raciocínio mais ágil, decisões imediatas

contribuindo para desen-volvimento cognitivo e psi-cológico.

A prática da atividade física deve iniciar de forma que os alunos vivenciem as atividades em aulas li-mitando as dosagens de esforço físico, isto porque dentro de turmas temos aptidões físicas, resistên-cias respiratórias, coorde-nação motora e talentos heterogêneos fazendo com que o professor de Edu-cação física busque a in-teratividade prazerosa no desenvolvimento da aula, exigindo um rendimento aceitável que não atrapa-lhe o andamento das ati-vidades dentro do ensino regular, ou seja, noutras

disciplinas durante o pe-ríodo de permanência na escola. È claro, que às ve-zes, necessita-se de aulas ditas tradicionais que bus-quem um maior empenho físico, para que aconteça uma avaliação do aluno, sabendo assim seu nível atlético e suas reações á esforços de curta e longa duração.

Cada vez mais, as exi-gências da vida moderna mostram a importância da disciplina de Educa-ção Física na formação integral das nossas crian-ças e jovens.

*Anderson Macedo é pós-graduado em Educação Física e coordenador do Colégio Objetivo

ARTIGO

Prática esportiva fortalecehabilidades intelectuaisProcura por atividades extra-curriculares superou expectativas, diz coordenador de Educação Física

Além do desenvolvi-mento intelectual é neces-sário também cuidar da parte física. Esta é a pre-missa da Escola de Espor-tes, um projeto do Colégio Objetivo que envolve alu-nos de todos os segmentos e este ano teve início mês passado. O ponto chave do projeto está na forma-ção global dos alunos.

Entre as atividades ofe-recidas estão ginástica,

futsal, handebol, voleibol, basquete, taekwondo e ainda jazz e balett. Pelo menos 221 alunos estão matriculados nas aulas. De acordo com o coorde-nador de Educação Física, Anderson Macedo, a pro-cura pelas vagas este ano superou expectativas.

As atividades vêm acon-tecendo nas dependências do complexo esportivo do Cesumar/Objetivo no pe-

ríodo da tarde. Os alunos interessados puderam se matricular em até duas modalidades.

Para a coordenadora de Educação Infantil e En-sino Fundamental, Gisel-ma Serconek, este tipo de atividade extra-curricular ajuda no desenvolvimen-to intelectual dos alunos. “Eles têm uma formação completa. Melhora a coor-denação motora, a escrita

e até a lidar com regras”, argumenta. Na opinião da coordenadora, funções cognitivas de atenção e memória também são esti-muladas.

O professor Anderson Macedo acrescenta que para o ensino médio a Es-cola de Esportes além de estimular a competição tem ainda o caráter de re-laxamento. “A mensalidade é isenta e é uma oportu-

nidade para que eles te-nham um momento sem a tensão pré-vestibular”, explica.

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Passar no vestibular pode parecer uma mis-são quase impossível para muita gente. Imagine con-seguir fazer isto sem ter de fazer algum curso prepara-tório extra? Este é o desafio dos alunos da 3ª série do ensino médio.

Afinal de contas, quem não quer entrar para o en-sino superior? Dados de um levantamento do MEC revelam que, na última edição do ENEM (Exame Nacional do Ensino Mé-dio), 72,23% dos partici-pantes tinham este mesmo objetivo. Em Maringá, todo ano esses vestibulandos se juntam a outros 17 mil candidatos ao concurso de admissão da UEM (Univer-sidade Estadual de Marin-gá) em uma disputa cada vez mais acirrada. Mas será que existe alguma re-ceita de sucesso? O Jornal Objetivo reuniu algumas das aprovadas no último vestibular da UEM para descobrir como foi essa conquista.

As universitárias Carla Negri Lintzmayer, 17, Flá-via Gabriela Nardo, 17, Karol Wandembruck, 18 e Andressa Domingos Polli, 17, optaram por prestar o vestibular nas carreiras es-colhidas. Outro ponto alto

apontado pelas jovens foi o apoio da família. Elas não pretendiam fazer cur-sinho e dizem ter contado com apoio dos pais para enfrentar o vestibular com a preparação apenas do colégio. “Imagina ter de fi-car lá [no cursinho], vendo tudo o que você já viu de novo, é um atraso”, excla-ma Andressa Polli, caloura

de Ciências Biológicas.

A proximidade do con-tato com os professores na hora de esclarecer dú-vidas pode ser um dos di-ferenciais na opinião das alunas. “Aqui [no Colégio Objetivo] a gente fala di-reto com os professores. Lá no cursinho, às vezes, tem centenas de alunos na

mesma turma. O professor entra e sai e nem pode dar atenção para você”, argu-menta a caloura de Ciên-cia da Computação Carla Negri. A estudante de Zoo-tecnia Karol Wandembruck afirma que dessa forma é transmitida maior seguran-ça na fase de preparação.

Andressa e Karol ten-

taram entrar na UEM no vestibular de inverno, mas não passaram. Carla já havia experimentado o gosto de passar no ves-tibular quando estava na 2ª série do ensino médio na modalidade treineiro. “Achei engraçado na hora da prova porque era bem parecido com os simula-dos daqui do colégio. O

Proximidade com os professores pode ser o diferencialAprovadas no último vestibular da UEM contam como conseguiram passar sem ter de fazer cursinho

Ex-alunas do Objetivo afirmam que não há receita especial para ser aprovado, basta estudar

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Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008 Jornal Objetivo 8 Ano 3 4 Edição 3 4 Abril de 2008www.objetivomaringa.com.br 11modo de organização das salas, o movimento dos fis-cais de prova, os módulos das questões”, diz Carla Negri. Flávia Nardo, tam-bém caloura de Zootecnia, lembra a pressão nos tão esperados dias de provas. “Você vê aquele monte de gente junta, o tempo limi-tado. A pressão é grande”, afirma. Mas calma, não é preciso desespero. “Depois

você vê que aquele mo-mento passa. Dá até para respirar depois”, brinca Karol Wandembruck.

Existe alguma receita para passar? “Estudar”, respondem em coro. Carla Negri lembra também da importância de fazer revi-sões do conteúdo aborda-do em sala de aula. “Pres-tava atenção nas aulas

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de manhã e a tarde fazia apenas os exercícios. A apostila é bem completa e ajuda bastante”, conta Flá-via Nardo. Para quem não tem o hábito de estudar fora do horário das aulas Carla aconselha: “quando você presta atenção e tira dúvidas em sala é o mo-mento certo de explorar o professor e tirar tudo o que ele tem de bom para ofe-

recer”.

Manter os estudos em dia, além de ajudar na preparação para o vestibu-lar, pode ser fundamental para o bom desempenho também na faculdade. “Se você não ficar atento nas matérias durante o tercei-rão vai ficar ‘boiando’ na faculdade porque muitas matérias se baseiam no

conteúdo ensinado na es-cola”, diz Karol. O alerta também é feito por Flávia Nardo. “Quem chega na faculdade e acha que é festa acaba tendo proble-mas. Não tem toda essa atenção como no colégio de ter monitorias e profes-sores para esclarecer dú-vidas depois das aulas, é tudo bem diferente.”

Se passar no vestibular é um desafio que depende de estudos, escolher que carreira seguir é o passo inicial. Pensando nisso foi organizada pelo Colégio Objetivo a Semana da Pro-fissão, que aconteceu entre os últimos dias 24 e 28. O evento, já tradicional no calendário de atividades do colégio aproximou os estudantes de alguns pro-fissionais. A iniciativa pôde ajudar na orientação de quem ainda tinha dúvidas.

Coordenadores de

curso, professores e pro-fissionais em evidência no mercado de trabalho de Maringá ministraram as palestras, que foram acompanhadas com muita atenção e expectativa por parte dos estudantes.

“Tivemos grande apoio e boa receptividade por parte dos palestrantes convidados”, conta a co-ordenadora Wandalucy Saganski. A avaliação tam-bém foi positiva na opinião da auxiliar Vanderleia San-tos. “Foi uma experiência

satisfatória para eles [alu-nos] e nós [coordenação]”, argumenta. A interatividade entre alunos e palestrantes foi outro ponto alto. “Os alunos participaram com perguntas, foi bastante es-clarecedor. Havia dúvidas de pretensão salarial, po-sicionamento no mercado etc.”, conta a coordenado-ra Wandalucy.

O palestrante de uma das carreiras mais concorri-das do vestibular, o médico carioca Heine Macieira, diz acreditar que ter esse tipo de contato com os profis-sionais pode ser decisivo. O cirurgião e especialista em gastroenterologia conta que, embora seu pai fosse formado em medicina, teve liberdade para escolher sua própria carreira. Foi jus-tamente em uma palestra vocacional na escola que o então vestibulando de fí-sica mudou de opinião. “O físico palestrante falou que não tinha mercado no Bra-sil e que se sentia frustrado na área. Então eu pensei – Não, esse negócio está

furado e desisti”, brinca.

Antes da Semana da Profissão os estudantes participaram de um teste psicológico para orien-tação vocacional. “É um questionário que revela as possíveis áreas de interes-se”, explica a psicóloga Ana Carolina Peck. O mé-dico Heine Macieira lem-bra que, na época em que fez seu primeiro teste voca-cional, o resultado indica-va outro caminho. “O teste vocacional deu jornalismo

Profissionais orientam alunosDurante uma semana turma do terceirão recebeu informações sobre as carreiras escolhidas

Entre os palestrantes da Semana da Profissão estiveram: Adriano Goedert (Administração), Afrísio Lucas (Publi-cidade e Propaganda), Antonio Roberto Villibor (Enge-nharia Civil), Claiton Moro Franchi (Automação Indus-trial), Evandro Rolin (Engenharia Elétrica e Produção Sucroalcooleira), Fernando Henrique Ribeiro (Biomedi-cina), Gilson Aguiar (História e Ciências Sociais), Heine Macieira (Medicina), Jean Nowotny (Fisioterapia), Leda Messias da Silva (Direito), Robinson Patroni (Sistemas de Informação), Odacir Zanatta (Engenharia Ambien-tal e Agronomia), Rafael Rotter Meda (Engenharia de Controle e Automação), Raimundo Tostes (Medicina Veterinária e Medicina) e Thiago Henrique Lopes (Gas-tronomia), Valdete São José (Jornalismo).

ou arquitetura. Acho que deveria ter mais ciclos de palestras assim para aju-dar o jovem se decidir”, diz.

A partir deste mês, todos os estudantes do ensino médio irão parti-cipar do novo programa de orientação vocacional desenvolvido pela psicó-loga do Colégio Objeti-vo. “Teremos semana de debates, testes, entrevis-tas individuais”, explica Ana Carolina Peck.

Palestrantes de peso

Médico esclareceu dúvidas sobre carreira e remuneração

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EuAlcanceiMeu

Quem estréia este es-paço é a advogada Ale-thea Previado Costa, 33, que foi aluna do Objeti-vo em 1991 e hoje já é mãe da pequena Maria Clara, 3, Anna Luísa, 5, e de Mariana, 12, nossa aluna da 7ª série.

Como você chegou ao Obje-tivo?Na época, morava em Campo Mourão e o professor Persona falou pra mim que o Objetivo estava começando aqui em Maringá e que iria precisar de bons alunos para provar a qualidade do ensino. Ele conseguiu pleitear uma bolsa pra mim. Aqui eu fiz tercei-rão e no ano seguinte fiz o cursinho do Objetivo.

Quais são as recordações?São muito boas. A gente estudava no centro ain-da e pelo menos duas vezes por semana tínha-mos aulas aqui no Jar-dim Aclimação. A nossa turma era muito unida porque ainda eram pou-cos os alunos do co-légio e ficamos mais próximos. O professor Gilson era coordenador na época. O Wilsinho [Wilson de Matos Filho]

Alethea Previado

“Hoje acho que os alunos têm só de aproveitar. ”

também era muito amigo meu. Eu adorava estudar no Objetivo.

A senhora chegou então a estu-dar com o nosso diretor Wilson Filho?Fizemos o terceirão juntos.

Na época a senhora se mudou para Maringá buscando se pre-parar para o vestibular. Que car-reira pretendia?Queria medicina, mas ain-da não tinha na UEM. Então precisávamos nos preparar ainda mais para tentar pas-sar na UEL. A gente tinha de competir com alunos do estado de São Paulo, que tinham uma base mui-to maior. Tinha 18 anos quando prestei o vestibu-lar e acabei passando em primeiro lugar no concur-so da Copel e outros dois vestibulares para Comércio Exterior (em Apucarana) e Odontologia (Marília/SP), também em primeiro lugar. Anos depois já tinha casado e tido minhas filhas e voltei para o Cesumar onde me formei em Direito.

A senhora ainda mantém conta-to com alguém daquele tempo?Contato íntimo não. Mas com o Wilsinho, hoje Wil-son Filho [risos] – naquela época a gente o chamava

assim, às vezes converso com ele. Tem o Ivan Mota, também estudou comigo e foi até meu professor aqui no Cesumar. A Loli, Maria Dolores, que hoje é douto-ra em Ciências Biológicas. Tem o Carlos Ricardo, que foi para Minas Gerais. Às vezes eu vejo mais alguém na rua e cumprimento.

Deixe uma mensagem para os alunos do Colégio Objetivo.Quando eu fiz Objetivo, a gente tinha de acreditar no Sistema [Sistema Obje-tivo de Ensino] porque era algo novo no Paraná. Hoje acho que os alunos têm só de aproveitar. Quando es-tudei aqui não tinha toda essa infra-estrutura que hoje é oferecida. Hoje to-dos conhecem a qualidade do Objetivo fora a estrutu-ra do Cesumar que os alu-nos podem aproveitar. Os alunos de hoje precisam agradecer por ter toda essa oportunidade e se dedicar aos estudos porque hoje a concorrência é grande e é preciso estar preparado!

Nesta seção do Jornal Objetivo, vamos reve-lar algumas personalidades que já estiveram aqui e que alcançaram seus Objetivos.

Era uma vez um castelo encantado. Suas janelas se abrem para a luz do sol e para a brisa que vem tocar seus moradores todas as manhãs

Moradores coloridos e feitos para a alegria de todas as crianças. Quem mora lá nesse castelo encantado?? São os brinquedos esperando visitantes especiais!

No mundo da Brinquedoteca

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Está na hora de dormir

E assim, todos os brinquedos voltam ao seu cantinho preferido, felizes da vida, depois de brincar com a turminha da educa-ção infantil, os visitantes mais importantes do castelo!

Até a próxima edição!