jornal12-psicoterapia

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  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

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    A diversidade das prticaspsicoterpicas

    Novas questes sobre a Psicologia e a informtica so dis-cutidas no III Psicoinfo Pg. 12.

    Fique de olho: VI Congresso Regional de Psicologia e I Mostra de

    Prticas em Psicologia Pgs. 13 e 17.

    A Tesouraria como prtica poltica Pg. 15.

    CRP-RJ discute Psicologia e Conciliao Pg. 17.

    Psiclogos do Degase participam de evento no CRP-RJ Pg. 18.

    II Seminrio de Psicologia e Direitos Humanos de-bate a questo da medicalizao Pg. 20.

    Quando o assunto psicoterapia, poucas questes so consenso.Confira nesta edio reportagem sobre as diversas abordagens da psicoterapia, suas

    diferenas e semelhanas - Pgs. 3 a 11

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    Jornal do CRP-RJ Pg. 2

    DDDDDiririririreeeeetttttooooorrrrria Eia Eia Eia Eia E xxxxxeeeeecucucucucutttttiiiiivvvvva:a:a:a:a:Jos Novaes - Presidente - CRP 05/980Marlia Alvares Lessa - Vice-presidente- CRP 05/1773Maria Christina Magalhes Orrico - Secretria - CRP 05/927Pedro Paulo Gastalho de Bicalho Tesoureiro - CRP 05/26077

    MMMMMeeeeembmbmbmbmbrrrrros Efos Efos Efos Efos Efeeeeetttttiiiiivvvvvos:os:os:os:os:

    Alessandra Daflon dos Santos - CRP 05/26697Ana Lucia de Lemos Furtado - CRP 05/465Ceclia Maria Bouas Coimbra - CRP 05/1780Fabiana Castelo Valadares - CRP 05/28553Jos Henrique Lobato Vianna - CRP 05/18767Luiz Fernando Monteiro Pinto Bravo - CRP 05/2346Maria Beatriz S Leito - CRP- 05/3862

    Maria Mrcia Badar Bandeira - CRP 05/2027Nlio Zuccaro - CRP 05/1638Noeli de Almeida Godoy de Oliveira - CRP 05/24995Rosilene Souza Gomes de Cerqueira - CRP 05/10564

    MMMMMeeeeembmbmbmbmbrrrrros Sos Sos Sos Sos S upleupleupleupleuplentntntntntes:es:es:es:es:Ana Paola Frare - CRP 05/26474Carla Silva Barbosa - CRP 05/29635Cynthia Maria da Costa Losada - CRP 05/16800Marcos Carlos Adissi - CRP 05/28455

    Mnica Maria Raphael da Roza - CRP 05/22833Paula Rebello Magalhes de Oliveira - CRP 05/23924Queiti Batista Moreira Oliveira - CRP 05/29630Slvia Helena Santos do Amaral -CRP 05/10287Valria da Hora Bessa - CRP 05/28117

    Valria Marques de Oliveira - CRP 05/12410Walter Melo Jnior - CRP 05/19407

    CCCCCooooomisso Editmisso Editmisso Editmisso Editmisso Editooooorrrrrial:ial:ial:ial:ial:Alessandra Daflon dos SantosCeclia Maria Bouas CoimbraMaria Beatriz S Leito

    JJJJJooooorrrrrnalista Rnalista Rnalista Rnalista Rnalista RespespespespespooooonsvnsvnsvnsvnsveeeeelllllMarcelo Cajueiro - MTb 15963/97/79

    PPPPPrrrrrooooojejejejejettttto Go Go Go Go G rficrficrficrficrficoooooOctavio Rangel

    RRRRReeeeedaodaodaodaodao

    Carolina SelvaticiWang Pei Yi (estagiria)

    PPPPPrrrrroooooddddduo Edituo Edituo Edituo Edituo EditooooorrrrrialialialialialDiagrama Comunicaes Ltda.(21) 2232-3866 / 3852-6820

    IIIIImpmpmpmpmprrrrressoessoessoessoessoEdiouro Grfica e Editora S/A

    TTTTTiririririragagagagageeeeemmmmm26.000 exemplares

    PPPPPeeeeerrrrrioioioioiodicidadicidadicidadicidadicidadddddeeeee

    Trimestral

    CCCCCooooonsensensensenselho Rlho Rlho Rlho Rlho Reeeeegggggioioioioional dnal dnal dnal dnal de Pe Pe Pe Pe Psicsicsicsicsicolooloolooloologggggia dia dia dia dia do Ro Ro Ro Ro Rio dio dio dio dio deeeeeJJJJJaneaneaneaneaneiririririro CRPo CRPo CRPo CRPo CRP-05-05-05-05-05

    Rua Delgado de Carvalho, 53 Tijuca - CEP: 20260-280Tel/Fax: (21) 2139-5400 - E-mail: [email protected]

    site: www.crprj.org.br

    Filiado Unio Latino Americana deEntidades de Psicologia (ULAPSI)

    CCCCCararararartas partas partas partas partas para o Ja o Ja o Ja o Ja o Jooooorrrrrnal dnal dnal dnal dnal do CRPo CRPo CRPo CRPo CRP-RJ d-RJ d-RJ d-RJ d-RJ deeeeevvvvveeeeem sem sem sem sem ser er er er er ennnnnvvvvvia-ia-ia-ia-ia-

    das pardas pardas pardas pardas para a sea a sea a sea a sea a seddddde de de de de do Co Co Co Co Cooooonsensensensenselho ou parlho ou parlho ou parlho ou parlho ou para o e-maila o e-maila o e-maila o e-maila o e-mail

    ascascascascascooooom@crm@crm@crm@[email protected]

    Os conceitos emitidos nos artigos assinados so de responsabilidade dosautores, no refletindo necessariamente a opinio do CRP-RJ.

    O Jornal do CRP-RJ uma publicao do Conselho Regional dePsicologia do Rio de Janeiro.

    Erramos

    Este, infelizmente,

    um editorial dif erente.

    Di fere nt e, p o is n o

    estamos como nos an-

    teriores colocando as

    perspectivas tico-polti-

    cas de nossa gesto e os

    caminhos por ns percor-

    ridos at aqui. Trata-se de um editorial-home-

    nagem que ap onta tambm par a uma de ter-

    minada poltica tica. Homenagem a uma guer-

    reira, amiga e c ompanheira, responsvel em

    muito por este XI Plenrio.

    Margarete de Paiva Simes Ferreira faleceu

    no dia 2 de dezembro. Foi colaboradora da Co-

    misso de Sade do C onselho Regional de

    Psicologia do Rio de Janeiro e ex-integran-

    te da Comisso Gestora do C onselho Re-

    gional de Psicologia. Meg, como era conheci-

    da, foi militante ativa do Movimento da Luta

    contra a AIDS e trabalhava no programa de pre-

    veno doena na Secretaria Estadual de Sa-

    de desde 1992. Alm disso, foi conselheira pelo

    Rio de Janeiro no Conselho Federal de Psicolo-

    gia no perodo de 2001 a 2004.

    Margarete foi homenageada no dia 01 de de-

    zembro, Dia Mundial de Luta contra a AIDS, em

    um ato pblico realizado na Cinelndia. Um peque-

    no filme ser produzido com os depoimentos da-

    dos por diversos ativistas e profissionais da rea

    de sade durante o evento sobre os seus quase

    15 anos de t rabalho no programa de pr even-

    o da doena.

    Sua fibra e determinao vem inspirando a

    trajetria deste XI Plenrio. Todos ns, conse-

    lheiros deste CRP-RJ, reconhecemos seu valor

    como profissional e pessoa, seu compromisso

    social com a profisso, seu engajamento nas lu-

    tas pela diversidade traduzida em prticas soli-

    drias, seu esforo incansvel na direo do de-

    senvolvimento de uma psicologia q ue efetiva-

    mente responda e atue na soluo dos proble-

    mas de nosso pas.

    Fica o ag radecimento de t odos os psiclo-

    gos pelo trabalho de saneamento poltico, finan-

    ceiro e tic o do CRP-05, projeto coletivo que

    teve em Margarete uma das mais fervorosas atu-

    antes. Pode estar c erta, amiga e c ompanheira:

    continuaremos este trabalho.

    Amigo coisa para se guardar

    No lado esquerdo do peito,

    mesmo que o tempo e a distncia digam no,

    mesmo esquecendo a cano.

    O que importa ouvir

    a voz que vem do corao.

    Cano da Amrica

    Milton Nascimento e Fernando Brandt

    A edio de nmero 11 do Jornal do Conselho Regi-

    onal de P sicologia do Rio de Jane iro, publi cada em

    set emb ro de 2006, trouxe um erro. Na matria No es-

    quecemos: concurso SMS-RJ, publicada na pg ina 15,

    consta a informao de que a convocao dos psic-

    logos aprovado s no concurso foi feita sem respeitar a

    ordem de aprovao. A informao est incorreta. No

    houve nenhuma infrao cometida por parte da Prefei-

    tura no que diz r espeito orde m de convoca o dos

    aprovados.

    O site do CRP-RJ dispe de uma ferramentaque pode ajudar muito aos estudantes e profissi-onais que querem se manter sempre atualizadossobre a Psicologia: o informativo eletrnico. O servio,

    um boletim eletrnico semanal, envia as ltimas novi-dades sobre cursos, eventos, seminrios e concur-sos direto para o e-mail do psiclogo.

    Para se inscrever muito simples: basta clicar

    no terceiro banner que fica dir eita na pg inaprincipal do site e informar seu nome e seu en-dereo eletrnico.

    Mais de 500 pessoas j esto inscritas no ser-

    vio e recebem o boletim a cada semana. Inscre-va-se voc tambm e receba notcias sobre a psi-cologia diretamente em sua caixa de correio ele-trnico!

    Informaes sobre Psicologia por e-mail

    Homenagem

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    Jornal do CRP-RJ Pg. 3

    Em maio de 2006, a partir de uma demanda do Conselho Regional de

    Psicologia do Rio de Janeiro, a Assemblia de Polticas Administrativas e

    Financeiras do Sist ema Conselhos decidiu p ela criao de um g rupo de

    trabalho para discutir as questes da psicoterapia. O grupo, coordenado pelo CRP-

    RJ e composto por representantes dos CRPs 02 (PE), 04 (MG) e 07 (RS) e do

    Conselho Federal, ficou responsvel por discutir e organizar um Frum Nacio-nal sobre psicoterapia, com a finalidade de debater essas questes com os

    profissionais.

    Diversos assuntos foram sugeridos para o debate no GT, e conseqen-

    temente no Frum. Entre elas, uma srie de questes clssicas da psicote-

    rapia como a definio do campo, suas diferentes correntes e uma possvel

    regulamentao. Por acreditar que qualquer iniciativa visando uma regu-

    lamentao deve ser precedida de um debate muito amplo e v isando in-

    centiv-lo cada vez mais, o CRP -RJ decidiu le vantar mais uma v ez essas

    questes e perguntar: afinal, o que psicoterapia? Existem padres de com-portamento ou diretrizes a serem adotadas pelos profissionais da rea?

    Na verdade, no. A psicoterapia muito rica em teorias, que foram sen-

    do desenvolvidas atravs da histria. Cada uma gerou uma abordagem te-

    raputica, que desenvolve um mtodo diferente de terapia. Aqui apresen-

    tamos diversas delas. Vale saliantar que alm das prticas aqui menciona-

    das existem muitas outras correntes neste vasto campo das psicoterapias.

    O que se pr ope apresentar algumas delas se m esgotar as discusses e

    debates.Podemos dizer que a t erapia, genericamente definida como cura p ela

    palavra, originou-se na psicanlise. Criada no final do sculo XIX, p elo

    mdico austraco Sigmund Freud, a psicanlise inaugurou um conceito de

    cura separado da cur a mdica tr adicional, que tr ata o sint oma ou uma

    doena. Para a psicanlise, o processo de cura implica em passar pela sin-

    gular experincia do inconsciente daquele que se submete ao mtodo freu-

    diano da associao livre, diz o psicanalista e analista institucional Eduar-

    do Losicer. Para a clnica psicanaltica, a doena tem um sentido que est

    afastado da conscincia. Ao pedir ao paciente que fale livremente, sem cen-sura ou crtica, ela permite que a pessoa fale mais do que sabe, pois o que o

    psicanalista pode ouvir do paciente, no apenas o que ele sabe e esconde

    de outras pessoas (a c onfisso), mas p rincipalmente o q ue no sab e (o

    inconsciente). Assim, a cura dos sintomas vir como conseqncia do pro-

    cesso analtico e no como seu objetivo. E, longe de criar um diagnstico

    mdico de doena, a psicanlise trabalha com a ininquadrvel singularida-

    de do sujeito. Apesar de ter nascido da neurologia, com base no diagns-

    (Continua na prxima pgina)

    A diversidade das prticas

    psicoterpicas

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    Jornal do CRP-RJ Pg. 4

    tico da patologia orgnica, a psicanlise no

    classificatria, afirma Eduardo, Ela tem mais aver com o que a pessoa quer (inconscientemen-

    te) do que com o que ela tem ou (identidade).

    A partir da teoria freudiana se originaram di-

    versas outras correntes psicanalticas. Desenvol-

    vidas por colaboradores ou no de F reud, elas

    compartilham suas bases t ericas com a psica-

    nlise, mas tm focos em pontos diferentes (leia

    box sobre a p sicoterapia breve no fim d a pgi-na). A psicanlise junguiana, por exemplo. De-

    senvolvida pelo suo Carl Gustav Jung, colabo-

    rador direto de Freud e responsvel por uma s-

    rie de conceitos ainda adotados da psicanlise

    freudiana, ela tambm trabalha com conceitos

    como os de inconsciente e recalque, mas intro-

    duz uma dif erena, que J ung chamava de in-

    consciente coletivo. Enquanto para Freud o in-

    consciente algo recalcado, para Jung o incons-

    ciente tem t ambm algo que no f oi vivido. O

    psiquismo par a J ung tem um mo vimento em

    direo a uma totalidade,

    enquanto a conscincia

    sempre algo parcial. Tudo

    aquilo que falta na mi-

    nha parcialidade vai ser

    expresso por esse incons-ciente. Ento, a psican-

    lise junguiana no traba-

    lha s com o inconscien-

    te recalcado, mas tam-

    bm com os potenciais de

    desenvolvimento psqui-

    co, afir ma C arlos Ber-

    nardi, psiclogo c lnico

    junguiano e fundador do

    grupo RUBEDO. Alm

    disso, a psicanlise j un-

    guiana , segundo Carlos,

    aberta d iversidade.

    Jung acreditava que ne-

    nhuma teoria dava conta

    do psiquismo. Por isso ,

    incentivava a leitur a de

    outros autores e teorias.

    Assim, dentro da prpriapsicanlise junguiana, os

    analistas trabalham com

    tcnicas muito diferen-

    tes.

    A psicanlise reichia-

    na tambm derivada da

    teoria freudiana. O aus-

    traco Wilhelm Reich,responsvel pela sua ela-

    borao, colaborou du-

    rante muito tempo com

    Freud, mas c omeou a

    buscar alternativas para

    a abor dagem clnica

    freudiana que, segundo

    ele, apresentava insufici-

    ncias em certas condi-

    es. Reich comeou a

    prestar ateno no s no

    contedo, mas na f orma

    como as coisas eram ditas e a

    perceber q ue determinadas

    propriedades, dinmicas e ca-

    ractersticas corporais tinham

    relao dir eta com a v idaemocional, diz Nicolau Jos

    Maluf Junior, psiclogo ana-

    lista reichiano, orgonomista e

    diretor do Instituto de For-

    mao e P esquisa Wilhelm

    Reich, Nesse momento, o

    corpo real, no s o corpo re-

    presentado, surge na clnica.

    A partir disso, Reich criou um

    instrumental que visava a al-

    canar, mobilizar e reestrutu-

    rar estas dinmicas e os com-

    portamentos corpreos, mas

    sem abandonar a dime nso

    inconsciente. Mas Nicolau sa-

    lienta que, devido g rande

    extenso dos int eresses de

    Reich, hoje e xistem

    muitas diferenas en-tre as int erpretaes

    sobre o q ue uma

    abordagem r eichiana.

    Voc tem hoje d esde

    reichianos que tm pa-

    rentesco c om u ma

    abordagem estr ita-

    mente corporalista atreichianos que enten-

    dem que o trabalho se

    compe de duas fren-

    tes: a anlise do car-

    ter (uma derivao da

    anlise das r esistnci-

    as) conjugada a uma

    abordagem corporal.

    Outra corrente que

    segue os princpios do

    tratamento psicanal-

    tico a winnicottiana. Criada por Donald Woo-

    ds Winnicott, um pediatra e psicanalista ingls,

    a psicanlise w innicottiana tambm usa o ma-

    nejo da transferncia, o respeito pela resistncia

    (Continuao da pgina anterior)

    A psicoterapiabreve

    Desde o inicio , a psicanlise pensa sob re

    as possibilidades do seu mtodo - a escuta ana-

    ltica - ser aplicado nas instituies em geral e

    nas instituies da sade pblica em particu-

    lar. Para verificar estas possibilidades, h mui-

    tos anos se mantm uma pesquisa clnica que

    investiga sobre as p ossibilidades do mtodo

    freudiano na gen ericamente chamada tera-

    pia breve. Investigamos sobre os efeit os do

    tempo curto na clnica analt ica, sem renun-

    ciar a seus pressupostos bsicos, afirma Eduar-

    do Losicer. E os r esultados tm sid o bons,

    completa.

    AAAAAcccccho qho qho qho qho que a noo que a noo que a noo que a noo que a noo queueueueue

    singularsingularsingularsingularsingulariza a psicanliseiza a psicanliseiza a psicanliseiza a psicanliseiza a psicanlise

    frfrfrfrfreeeeeudiana a tudiana a tudiana a tudiana a tudiana a trrrrransfansfansfansfansfeeeeerncia.rncia.rncia.rncia.rncia. SSSSSe he he he he h

    uma tuma tuma tuma tuma teeeeeooooorrrrria,ia,ia,ia,ia, um cum cum cum cum coooooncncncncnceeeeeititititito qo qo qo qo que aue aue aue aue a

    psicanlise rpsicanlise rpsicanlise rpsicanlise rpsicanlise reeeeevvvvveeeeelou,lou,lou,lou,lou, fffffoooooi esse.i esse.i esse.i esse.i esse. Ela Ela Ela Ela Ela

    um cum cum cum cum coooooncncncncnceeeeeititititito usao usao usao usao usadddddo eo eo eo eo em oum oum oum oum outttttrrrrrasasasasas

    abababababooooorrrrrdagdagdagdagdageeeeens,ns,ns,ns,ns, mas apmas apmas apmas apmas apeeeeenas nanas nanas nanas nanas na

    psicanlise epsicanlise epsicanlise epsicanlise epsicanlise ela analisala analisala analisala analisala analisada.da.da.da.da.

    EdEdEdEdEduaruaruaruaruardddddo Lo Lo Lo Lo Losicosicosicosicosiceeeeerrrrr,,,,, psicanalista epsicanalista epsicanalista epsicanalista epsicanalista e

    analista instanalista instanalista instanalista instanalista institititititucioucioucioucioucionalnalnalnalnal

    AAAAAcccccho qho qho qho qho que a psicanlise jue a psicanlise jue a psicanlise jue a psicanlise jue a psicanlise junguiana seunguiana seunguiana seunguiana seunguiana se

    difdifdifdifdifeeeeerrrrreeeeencia pncia pncia pncia pncia prrrrrimeimeimeimeimeiririririro po po po po peeeeela pla pla pla pla postostostostostururururura da da da da do analistao analistao analistao analistao analista

    jjjjjunguianounguianounguianounguianounguiano,,,,, mais abmais abmais abmais abmais abeeeeerrrrrta ,ta ,ta ,ta ,ta , mais pmais pmais pmais pmais prxima,rxima,rxima,rxima,rxima, parparparparparaaaaa

    cccccooooomparmparmparmparmpartttttilharilharilharilharilhar,,,,, eeeeenfrnfrnfrnfrnfreeeeentar o mntar o mntar o mntar o mntar o mundundundundundooooo..... PPPPPooooorrrrrqqqqque oue oue oue oue o

    analista uma panalista uma panalista uma panalista uma panalista uma pessoessoessoessoessoa qa qa qa qa queueueueuesososososofrfrfrfrfreeeeeooooo

    incincincincincooooonscienscienscienscienscientntntntnte da mesma fe da mesma fe da mesma fe da mesma fe da mesma fooooorrrrrma qma qma qma qma que oue oue oue oue o

    papapapapacieciecieciecientntntntnte.e.e.e.e. AAAAAlm dissolm dissolm dissolm dissolm disso,,,,, JJJJJung pung pung pung pung peeeeensansansansansavvvvva umaa umaa umaa umaa uma

    cccccoooooncncncncnceeeeepo difpo difpo difpo difpo difeeeeerrrrreeeeentntntntnte de de de de do psiqo psiqo psiqo psiqo psiquismouismouismouismouismo.....

    EnqEnqEnqEnqEnquantuantuantuantuanto as ouo as ouo as ouo as ouo as outttttrrrrras cas cas cas cas cooooorrrrrrrrrreeeeentntntntntes da psices da psices da psices da psices da psicolooloolooloologggggiaiaiaiaiatttttrrrrrabalham uma pabalham uma pabalham uma pabalham uma pabalham uma peeeeerrrrrspspspspspeeeeeccccctttttiiiiivvvvva pa pa pa pa pessoessoessoessoessoal,al,al,al,al, eeeeem qm qm qm qm queueueueue

    as manifas manifas manifas manifas manifestaes destaes destaes destaes destaes do inco inco inco inco incooooonscienscienscienscienscientntntntnte soe soe soe soe so

    sssssubububububjejejejejetttttiiiiivvvvvas,as,as,as,as, JJJJJung gung gung gung gung gosta dosta dosta dosta dosta de pe pe pe pe peeeeensar essensar essensar essensar essensar esse

    incincincincincooooonscienscienscienscienscientntntntnte ce ce ce ce cooooomo omo omo omo omo obbbbbjejejejejetttttiiiiivvvvvooooo,,,,, arararararqqqqqueueueueuetpictpictpictpictpicooooo..... E,E,E,E,E,

    ttttteeeeerrrrrccccceeeeeiririririrooooo,,,,, uma incuma incuma incuma incuma inclinao a alinao a alinao a alinao a alinao a accccceeeeeitaritaritaritaritar

    pppppeeeeerrrrrspspspspspeeeeeccccctttttiiiiivvvvvas das das das das de oue oue oue oue outttttrrrrras escas escas escas escas escolas tambm.olas tambm.olas tambm.olas tambm.olas tambm. OuOuOuOuOu

    sesesesesejjjjja,a,a,a,a, uma puma puma puma puma pr-dispr-dispr-dispr-dispr-disposio a ouosio a ouosio a ouosio a ouosio a ouvvvvvir ouir ouir ouir ouir outttttrrrrrasasasasas

    eeeeexplicaes parxplicaes parxplicaes parxplicaes parxplicaes para o psiqa o psiqa o psiqa o psiqa o psiquismouismouismouismouismo.....

    CCCCCarararararlos Blos Blos Blos Blos Beeeeerrrrrnarnarnarnarnardi,di ,di,di ,di, psiclopsiclopsiclopsiclopsiclogggggo co co co co clniclniclniclniclnico jo jo jo jo junguianounguianounguianounguianounguiano

    e fundae fundae fundae fundae fundadddddooooor dr dr dr dr do go go go go grrrrrupupupupupo Ro Ro Ro Ro RUBEDUBEDUBEDUBEDUBEDOOOOO

    A Psicanlise Freudiana

    A Psicanlise Junguiana

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

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    Jornal do CRP-RJ Pg. 5

    positivada do pa-

    ciente e o empre-

    go da interpreta-

    o do r ecalcado

    como instrumen-

    to para a elabora-

    o dos c onflitos

    afetivos. S q ue

    Winnicott enten-

    dia que o mtodoclssico psicanal-

    tico era adequado

    s c onfiguraes

    neurticas, m as

    no para os paci-

    entes mais r egre-

    didos que se aven-

    turava a at ender.

    Por isso, ele de-

    senvolveu um es-

    ti lo cl nic o no

    qual o psicanalis-

    ta se disponibiliza para ser usado pelo analisan-

    do, no no sentido de um feixe de projees de

    fantasmas pr-existentes a serem interpretados,

    mas no sentido de poder ser reconhecido como

    uma substncia diferente-de-si, afirma DanielKupermann, psiclogo e psicanalista membro da

    Formao Freudiana e doutor em t eoria psica-

    naltica pela UFRJ. O espao teraputico, na cor-

    rente winnicottiana, pode ser definido como uma

    rea de experimentao nomeada de brincar

    compartilhado, e o psicanalista no pretende se

    destacar das possibilidades criativas inauguradas

    pela constituio de tal espao. O que se espera

    que o analisand o possa, g radualmente, se d es-

    pojar das posies reativas rumo ao gesto espon-

    tneo e ao v iver criativo. Em ltima instncia,

    que o paciente que no sabe brincar possa apren-

    der a brincar com o psicanalista (este, claro, deve

    saber brincar, o que muitos preferem esquecer).

    J o psicanalista J acques Lacan pr ope uma

    releitura do texto de Freud, levando s ltimas

    conseqncias a tese do inconsciente. Assim

    como na psica-

    nlise freudiana,

    o que v isado

    no tr atamento

    no tanto a

    cura dos sinto-

    mas, mas um tra-

    balho de c ons-

    truo de um sa-

    ber inconsciente,que determina o

    sujeito e seu sin-

    toma. Nesse sen-

    tido a psicanlise

    no se inc lui no

    campo das psi-

    coterapias, afir-

    ma Letcia Balbi,

    p s i c a n a l i s t a ,

    membro da Es-

    cola Letra F reu-

    diana e professo-

    ra do Departamento de Psicologia da UFF. Freud

    funda a psicanlise ao escutar as pacientes hist-

    ricas e v erificar

    que suas q ueixas

    eram determina-das por uma outra

    lgica, a lgica do

    inconsciente -

    tambm respons-

    vel pelo tr abalho

    dos sonhos. Lacan

    prope uma relei-

    tura de F reud ba-

    seado em que tan-

    to os sintomas his-

    tricos como os

    sonhos so consti-

    tudos fundamen-

    talmente po r ma-

    tria verbal. Da

    mesma forma, a

    sexualidade hu-

    mana determinada pela linguagem.Da sua afir-

    mao de que o inconsciente estruturado como

    uma linguagem. Ela explica ainda que, na psica-

    nlise, mais fundamental do que fazer um diag-

    nstico baseado num saber tcnico ou mdico

    sustentar a singularidade da causa do desejo de

    cada sujeito e de cada anlise. Nesse sentido cada

    anlise reinventa a psicanlise. Neste campo, por-

    tanto, no se tr ata de aplicao de tcnicas psi-

    coterpicas. Letcia salienta que, por essas e ou-tras esp ecificidades, muitos psicanalistas no

    consideram a psicanlise como parte das psico-

    terapias. Enquanto o psicoterapeuta responde

    demanda de cur a, identificando-se ao lugar de

    saber em que colocado pelo paciente - respon-

    dendo, por exemplo, com conselhos e prescries

    que garantem este saber -, o analista se abstm

    dessa mestria, suspendendo seu saber, suas boas

    intenes e at mesmo suas ambies teraputi-

    cas, para que o analisant e possa d esdobrar no

    campo das associaes livres, suas questes e sua

    posio frente ao desejo e frente aos outros. (leia

    box na prxima pgina)

    Podemos dizer que a terapia cognitivo-com-

    portamental ( TCC)

    outra fora entre as

    psicoterapias. Dife-rente da psicanlise,

    a TCC parte do pres-

    suposto que os seres

    humanos so r esul-

    tados de aprendiza-

    gens. Cada pessoa

    aprende comporta-

    mentos, sentimen-

    tos e pensamentos. E

    esses nossos se nti-

    mentos dependem

    de como avaliamos

    os acontecimentos.

    O que ac ontece

    que muitos desses

    A pA pA pA pA prtrtrtrtrtica rica rica rica rica reeeeeicicicicichiana sehiana sehiana sehiana sehiana se

    difdifdifdifdifeeeeerrrrreeeeencia das ouncia das ouncia das ouncia das ouncia das outttttrrrrrasasasasas

    cccccooooorrrrrrrrrreeeeentntntntntes psices psices psices psices psico-co-co-co-co-cooooorrrrrpppppooooorrrrraisaisaisaisais

    no s pno s pno s pno s pno s pooooor er er er er ela sela sela sela sela ser ar ar ar ar a

    ooooorrrrrigigigigiginal,inal,inal,inal,inal, no seno seno seno seno sentntntntntididididido do do do do de te te te te teeeeerrrrr

    sidsidsidsidsido a po a po a po a po a prrrrrimeimeimeimeimeiririririra,a,a,a,a, masmasmasmasmas

    tambm ptambm ptambm ptambm ptambm pooooorrrrrqqqqque tue tue tue tue teeeeem umam umam umam umam uma

    pppppeeeeerrrrrspspspspspeeeeeccccctttttiiiiivvvvva ta ta ta ta terererererica mica mica mica mica muituituituituitooooo

    mais ampla.mais ampla.mais ampla.mais ampla.mais ampla. MMMMMas,as,as,as,as,ppppprrrrrincipalmeincipalmeincipalmeincipalmeincipalmentntntntnte,e,e,e,e, eeeeela se difla se difla se difla se difla se difeeeeerrrrreeeeencia pncia pncia pncia pncia pooooorrrrrqqqqque Rue Rue Rue Rue Reeeeeicicicicichhhhh

    cccccooooons tns tnstns tns trrrrruiuiuiuiuiu um pu um pu um pu um pu um peeeeensamensamensamensamensamentntntntnto into into into into intrrrrrinseinseinseinseinsecamecamecamecamecamentntntntnteeeee

    cccccoooooeeeeerrrrreeeeentntntntnte ,e ,e ,e ,e , ppppprrrrroooooddddduzinduzinduzinduzinduzindo uma lgo uma lgo uma lgo uma lgo uma lgiiiiica qca qca qca qca que pue pue pue pue peeeeerrrrrmitmitmitmitmite qe qe qe qe queueueueue

    ccccceeeeerrrrrtas noes e qtas noes e qtas noes e qtas noes e qtas noes e questes puestes puestes puestes puestes peeeeerrrrrttttteeeeencncncncnceeeeentntntntntes ao pes ao pes ao pes ao pes ao peeeeensamensamensamensamensamentntntntntooooo

    rrrrreeeeeicicicicichiano phiano phiano phiano phiano possam seossam seossam seossam seossam ser tr tr tr tr trrrrranananananspspspspspostas parostas parostas parostas parostas para oua oua oua oua outttttrrrrros campos campos campos campos campos.os.os.os.os.

    MMMMMuitas ouuitas ouuitas ouuitas ouuitas outttttrrrrras abas abas abas abas abooooorrrrrdagdagdagdagdageeeeens basens basens basens basens baseiam siam siam siam siam suas puas puas puas puas peeeeerrrrrspspspspspeeeeeccccctttttiiiiivvvvvasasasasas

    eeeeem analom analom analom analom analogggggias ou meias ou meias ou meias ou meias ou metftftftftfooooorrrrras das das das das de uma fe uma fe uma fe uma fe uma fooooorrrrrma maisma maisma maisma maisma mais

    pppppotototototica dica dica dica dica do qo qo qo qo que que que que que qualqualqualqualqualqueueueueuer o ur o ur o ur o ur o utttttrrrrra ca ca ca ca coooooisa.isa.isa.isa.isa.

    NNNNNicicicicicolau Jolau Jolau Jolau Jolau Jos Mos Mos Mos Mos MalalalalalufufufufufJJJJJuniouniouniouniouniorrrrr,,,,, psiclopsiclopsiclopsiclopsiclogggggooooo,,,,, analistaanalistaanalistaanalistaanalista

    rrrrreeeeeicicicicichianohianohianohianohiano,,,,, ooooorgrgrgrgrgooooonononononomista e dirmista e dirmista e dirmista e dirmista e direeeeetttttooooor dr dr dr dr do Io Io Io Io Instnstnstnstnstititititituuuuuttttto do do do do deeeee

    FFFFFooooorrrrrmao e Pmao e Pmao e Pmao e Pmao e Pesqesqesqesqesquisauisauisauisauisa WWWWWilililililliam Rliam Rliam Rliam Rliam Reeeeeicicicicichhhhh

    (Continua na

    prxima pgina)

    WWWWWinnicinnicinnicinnicinnicott pott pott pott pott prrrrriiiiivvvvvileileileileilegggggiou o papiou o papiou o papiou o papiou o papeeeeellllldddddo ambo ambo ambo ambo ambieieieieientntntntnte na ce na ce na ce na ce na cooooonstnstnstnstnstititititituio dauio dauio dauio dauio da

    sssssubububububjejejejejetttttiiiiivvvvvidaidaidaidaidaddddde e de e de e de e de e destaestaestaestaestacccccou asou asou asou asou as

    figurfigurfigurfigurfiguras das das das das do to to to to trrrrrauma,auma,auma,auma,auma, da rda rda rda rda reeeeegggggrrrrressoessoessoessoesso

    d d d d deeeeepppppeeeeendncia e dndncia e dndncia e dndncia e dndncia e do joo joo joo joo jogggggo noo noo noo noo no

    manemanemanemanemanejo cjo cjo cjo cjo clniclniclniclniclnicooooo..... AAAAAlm dissolm dissolm dissolm dissolm disso,,,,, eeeeelelelelele

    tttttrrrrrataataataataatavvvvva paa paa paa paa pacieciecieciecientntntntntes cujes cujes cujes cujes cujaaaaa

    cccccooooonfigurnfigurnfigurnfigurnfigurao sao sao sao sao subububububjejejejejetttttiiiiivvvvva sea sea sea sea se

    afastaafastaafastaafastaafastavvvvva das nea das nea das nea das nea das neurururururoses coses coses coses coses clssicas.lssicas.lssicas.lssicas.lssicas.

    Ele dEle dEle dEle dEle deseeseeseeseesennnnnvvvvvolololololvvvvveeeeeu um estu um estu um estu um estu um estiloiloiloiloilo

    ccccclniclniclniclniclnico no qo no qo no qo no qo no qual o psicanalista se dispual o psicanalista se dispual o psicanalista se dispual o psicanalista se dispual o psicanalista se dispooooonibnibnibnibnibiliza pariliza pariliza pariliza pariliza paraaaaa

    seseseseserrrrrusausausausausadddddooooopppppeeeeelo analisandlo analisandlo analisandlo analisandlo analisandooooo,,,,, no no seno no seno no seno no seno no sentntntntntididididido do do do do de ume ume ume ume um

    fffffeeeeeixixixixixe de de de de de pe pe pe pe prrrrrooooojees djees djees djees djees de fantasmas pe fantasmas pe fantasmas pe fantasmas pe fantasmas pr-er-er-er-er-existxistxistxistxisteeeeentntntntntes aes aes aes aes a

    seseseseserrrrreeeeem intm intm intm intm inteeeeerrrrrppppprrrrreeeeetatatatatadddddos,os,os,os,os, mas no semas no semas no semas no semas no sentntntntntididididido do do do do de pe pe pe pe pooooodddddeeeeer ser ser ser ser serrrrr

    rrrrreeeeecccccooooonhenhenhenhenhecidcidcidcidcidoco co co co cooooomo uma smo uma smo uma smo uma smo uma substncia difubstncia difubstncia difubstncia difubstncia difeeeeerrrrreeeeentntntntnte-de-de-de-de-de-si.e-si.e-si.e-si.e-si.

    DanieDanieDanieDanieDaniel Kl Kl Kl Kl Kupupupupupeeeeerrrrrman,man,man,man,man, psiclopsiclopsiclopsiclopsiclogggggo e psicanalista meo e psicanalista meo e psicanalista meo e psicanalista meo e psicanalista membmbmbmbmbrrrrrooooo

    da Fda Fda Fda Fda Fooooorrrrrmao Fmao Fmao Fmao Fmao Frrrrreeeeeudiana,udiana,udiana,udiana,udiana, dddddouououououtttttooooor er er er er em tm tm tm tm teeeeeooooorrrrriaiaiaiaia

    psicanaltpsicanaltpsicanaltpsicanaltpsicanaltica pica pica pica pica peeeeela UFRJla UFRJla UFRJla UFRJla UFRJ

    A Psicanlise Reichiana

    A Psicanlise Winnicottiana

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    6/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 6

    sentimentos p o-

    dem ocorrer a par-tir d e a valiaes

    distorcidas, afirma

    Bernard Rang,

    professor d o p ro-

    grama de ps-gra-

    duao em psicolo-

    gia da UFRJ, Por-

    tanto, o que cabe ajudar as pessoas

    a fazerem uma ava-

    liao mais objeti-

    va, mais realista da-

    quilo, sem a influ-

    ncia dessas distor-

    es. A TCC vai,

    ento, se caracteri-

    zar por um questi-onamento das in-

    terpretaes que as

    pessoas trazem e

    algo como um treino de habilidades para que as

    pessoas possam manejar melhor seus estados de

    ansiedade ou apren-

    der habilidades soci-ais. A terapia vai se

    oferecer como uma

    oportunidade de no-

    vas ap rendizagens.

    Nesse sentido, a idia

    de um diag nstico

    faz par te da t erapia

    cognitivo-comporta-mental, mas no exa-

    tamente a idia de

    cura. Acho que no

    se pode mais pensa r

    em cura e sim em

    prejuzo melhor ou

    pior. Pensar em uma

    cura para o transtor-

    no obsessivo com-pulsivo, por exemplo,

    seria t eoricamente

    fazer com que a pes-

    soa deixasse de ser higinica ou parasse de se pre-

    ocupar com detalhes em documentos. O concei-

    to de cura no faz sentido propriamente. O que

    faz realmente sentido voc conseguir fazer comque o paciente melhore a sintomatologia que o

    fez procurar o tratamento, afirma Bernard.

    A corrente humanista tambm est e ntre as

    psicoterapias e tem sua referncia clssica na ges-

    talt-terapia e na terapia centrada na pessoa. Sur-

    gida nos anos 50,a psicoterapia centrada na pes-

    soa foi criada pelo psiclogo e pedagogo Carl Ro-

    gers e introduziu uma nova perspectiva nas te-rapias, rejeitando a idia de que todo ser huma-

    no possui uma neurose bsica. Alm disso, mo-

    dificou o pap el do t erapeuta, que no de veria

    impor suas int erpretaes. Aqui, a v ivncia, o

    que o sujeito fala de si o foco principal da tera-

    pia, afirma Mrcia Alves Tassinari, professora e

    supervisora do Servio de Psicologia Aplicada da

    Universidade Estcio de S e scia-fundadora do

    Centro de Psicologia da Pessoa. Rogers parte deum princpio de t endncia atualizante ou t en-

    dncia realizao. Segundo ele, todas as pesso-

    as tm capacidade de crescimento e desenvolvi-

    mento normais, ento no h por que dirig-las

    de fora. A tarefa da terapia seria criar um ambi-

    Vrias instituies psicanalticas no consi-

    deram a psicanlise par te das psic oterapias e

    vm trabalhando para salientar essa diferena.

    Para estas instituies, a psicanlise contm uma

    outra lg ica ou, c omo afirmam as psicanalistas

    paulistas Ana Mariza Fontoura Vidal, Lige Selma

    Lise e M aria Benedita R odrigues Pavan no ar tigo

    Inocncia um belo romance, publicado em 04 de

    julho de 2004, quando da votao do projeto de Lei2347/03 que pretendia regulamentar a profisso de

    psicoterapeuta, uma outra relao entre sujei-

    to, objeto e v erdade, o que a imp ossibilita de

    estar correlacionada a outros constructos teri-

    cos, todos pertencentes a u ma mesma posio

    lgica. No se trata de uma questo de diferen-

    a de contedo terico, mas sim de outro para-

    digma de pensamento lgico. isso que retira a

    Psicanlise e Psicoterapiapsicanlise e sua prxis da apenas diversidade de

    outras prticas psicoterpicas.

    Consequentemente, estes psicanalistas so

    contra qualquer tipo de regulamentao da pr-

    tica, por conta de sua formao especfica. Di-

    versos movimentos foram fundados para discu-

    tir e lutar c ontra essa regulamentao. Um dos

    mais importantes o M ovimento de Articula-

    o de Entidad es Psicanalticas, do qual faz emparte entidades como a Associao Brasileira de

    Psicanlise, a Associao de Fruns do Campo

    Lacaniano, a Esc ola Brasileira d e Psicanlise, a

    Escola de Psicanlise Letra Freudiana, entre ou-

    tras. Em carta revista Isto de n 1839, em res-

    posta matria Enquadrando Freud, a Articu-

    lao afirma mant er uma luta ativa contra a

    regulamentao da psicanlise, como forma d e

    salvaguardar e manter a especificidade de sua

    disciplina. (...) Entendemos que qualquer en-

    quadramento da psicanlise a regulamentos acadmi-

    cos ou profissionais compromete as condies de

    seu exerccio e de sua transmisso e ressaltamos

    que a psicanlise no ltimo sculo se desenvol-

    veu margem de qualquer regulamentao, na

    base do confronto de idias e prticas.

    NNNNNa psicanlise ea psicanlise ea psicanlise ea psicanlise ea psicanlise encncncncncooooontntntntntrrrrramos uma passagamos uma passagamos uma passagamos uma passagamos uma passageeeeem dam dam dam dam da

    abababababooooorrrrrdagdagdagdagdageeeeem tm tm tm tm teeeeecno-tcno-tcno-tcno-tcno-teeeeerrrrrapuapuapuapuaputttttica parica parica parica parica para umaa umaa umaa umaa uma

    pppppeeeeerrrrrspspspspspeeeeeccccctttttiiiiivvvvva ta ta ta ta tica,ica,ica,ica,ica, cujcujcujcujcuja oa oa oa oa orrrrrieieieieientao no o tntao no o tntao no o tntao no o tntao no o trrrrriiiiiunfunfunfunfunfooooo

    rpidrpidrpidrpidrpido soo soo soo soo sobbbbbrrrrre os sinte os sinte os sinte os sinte os sintooooomas,mas,mas,mas,mas, ou a rou a rou a rou a rou a reabeabeabeabeabilitaoilitaoilitaoilitaoilitao

    psicpsicpsicpsicpsicossoossoossoossoossocial da loucurcial da loucurcial da loucurcial da loucurcial da loucura.a.a.a.a. A psicanlise no lidaA psicanlise no lidaA psicanlise no lidaA psicanlise no lidaA psicanlise no lida

    apapapapapeeeeenas cnas cnas cnas cnas cooooom issom issom issom issom isso,,,,, eeeeela lida cla lida cla lida cla lida cla lida cooooom a aliem a aliem a aliem a aliem a alienao dnao dnao dnao dnao dooooo

    sssssujeujeujeujeujeititititito na cio na cio na cio na cio na civvvvvilizao cieilizao cieilizao cieilizao cieilizao cientfica,ntfica,ntfica,ntfica,ntfica, qqqqque vue vue vue vue visa cisa cisa cisa cisa cooooom tm tm tm tm tooooodasdasdasdasdas

    as sas sas sas sas suas tcnicas e aparuas tcnicas e aparuas tcnicas e aparuas tcnicas e aparuas tcnicas e aparatatatatatos uma cos uma cos uma cos uma cos uma ceeeeerrrrrtatatatata

    ooooobbbbbjejejejejetttttificaoificaoificaoificaoificaodddddo so so so so sujeujeujeujeujeitititititooooo..... UUUUUma anlise dma anlise dma anlise dma anlise dma anlise deeeeevvvvveeeeepppppossibossibossibossibossibilitar ao silitar ao silitar ao silitar ao silitar ao sujeujeujeujeujeitititititooooo,,,,, qqqqque assim o que assim o que assim o que assim o que assim o queueueueueiririririra,a,a,a,a,

    ppppposicioosicioosicioosicioosicionarnarnarnarnar-se c-se c-se c-se c-se cooooomo dmo dmo dmo dmo deseeseeseeseesejjjjjantantantantante no lao soe no lao soe no lao soe no lao soe no lao social ccial ccial ccial ccial cooooommmmm

    os ouos ouos ouos ouos outttttrrrrros.os.os.os.os. AAAAAssim,ssim,ssim,ssim,ssim, a mea mea mea mea medida tdida tdida tdida tdida tica dica dica dica dica de nossa ao ae nossa ao ae nossa ao ae nossa ao ae nossa ao a

    rrrrreeeeelao clao clao clao clao cooooom o dm o dm o dm o dm o deseeseeseeseesejo qjo qjo qjo qjo que a habue a habue a habue a habue a habita.ita.ita.ita.ita. A apA apA apA apA aposta daosta daosta daosta daosta da

    anlise ,anlise ,anlise ,anlise ,anlise , pppppooooorrrrrtanttanttanttanttantooooo,,,,, ooooopppppeeeeerrrrrar car car car car cooooom o dm o dm o dm o dm o deseeseeseeseesejo cjo cjo cjo cjo cooooomomomomomo

    mememememedida ddida ddida ddida ddida de nossa ao e no ape nossa ao e no ape nossa ao e no ape nossa ao e no ape nossa ao e no apeeeeenas enas enas enas enas emmmmm

    cccccooooonfnfnfnfnfooooorrrrrmidamidamidamidamidaddddde ce ce ce ce cooooom os idm os idm os idm os idm os ideais da culteais da culteais da culteais da culteais da cultururururura e da e da e da e da e de se se se se suasuasuasuasuas

    ididididideeeeeolooloolooloologggggias.ias.ias.ias.ias.

    LLLLLeeeeetcia Btcia Btcia Btcia Btcia Balbalbalbalbalbi,i,i,i,i, psicanalista,psicanalista,psicanalista,psicanalista,psicanalista, mememememembmbmbmbmbrrrrro da Esco da Esco da Esco da Esco da Escola Lola Lola Lola Lola Leeeeetttttrrrrraaaaa

    FFFFFrrrrreeeeeudiana e pudiana e pudiana e pudiana e pudiana e prrrrrooooofffffessoessoessoessoessorrrrra da da da da do Do Do Do Do Deeeeeparparparparpartametametametametamentntntntnto do do do do deeeee

    PPPPPsicsicsicsicsicolooloolooloologggggia da UFFia da UFFia da UFFia da UFFia da UFF.....

    (Continuao da pgina anterior)

    A Psicanlise Lacaniana

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    7/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 7

    ente facilitador, para que

    o sujeito possa ter opor-tunidade de mudana,

    para que ele possa se r

    verdadeiramente quem

    . A abordagem dada

    por Rogers t erapia de

    grupo tambm foi ino-

    vadora. Nos anos 60,

    percebendo que os g ru-pos p oderiam pot enci-

    alizar a t endncia atua-

    lizante, ele desen volveu

    uma metodologia muito

    especfica para trabalhar

    com grupos, que cha-

    mou de grupos de en-

    contro. Na dcada de 70,

    ele comeou a trabalharcom grandes grupos, de

    100, 2 00, 500, at 2 000

    pessoas, na t entativa de

    usar os p rincpios d os

    grupos de encontro e da

    terapia na transformao da cultura, o que ele

    veio a c hamar de workshop de g rande grupo.

    Isso uma terapia com 2000 pessoas? No. umainiciativa para potencializar esses g rupos par a

    que eles possam ser

    multiplicadores em

    suas comunidades.

    Tambm criad a

    nos anos 50, a ges-

    talt-terapia foi inici-

    almente baseada nas

    idias da psic ologiada gestalt e consti-

    tuiu sua viso de ho-

    mem a partir da fi-

    losofia humanista-

    existencial. Dese n-

    volvida por Friederi-

    ch Perls, Laura Perls

    e P aul Goodman

    como modelo psicotera-

    putico, a gestalt se u ti-liza do mtodo fenome-

    nolgico e c ombina

    concepes existencia-

    listas, dialg icas e de

    campo ao processo de

    transformao e cr esci-

    mento dos seres huma-

    nos. A gestalt v c omoo processamento per-

    ceptivo que fazemos das

    coisas pode ser trabalha-

    do tambm dentro da

    psicoterapia. Uma p ro-

    posta da gestalt qu e

    voc possa e xperimen-

    tar, ou seja, vivenciar as

    coisas. No algo quepasse s por um e nten-

    dimento r acional, mas

    por uma c ompreenso

    integral, afirma Alexan-

    dra Tsallis, psicloga e

    psicoterapeuta e professora da UFRJ. Nesse sen-

    tido, a gestalt-t erapia espera que o pacient e te-

    nha a capacidade de perceber o que se passa den-tro e fora de si no momento presente, em nvel

    corporal, me ntal e

    emocional. Se pen-

    sarmos em uma cura,

    ela , na v erdade, o

    aumento do leque de

    possibilidades. No

    texto Teoria Parado-

    xal da Mudana, Ar-nold Beisse r disc or-

    rendo sobre o proces-

    so psicoterpico diz:

    Em outr as palavras

    consiste nisso: a mu-

    dana ocorre quando

    AAAAAs ts ts ts ts teeeeerrrrrapiasapiasapiasapiasapiascccccooooogggggni tnitni tnitni tiiiiivvvvvo-o-o-o-o-

    cccccooooompmpmpmpmpooooorrrrrtametametametametamentaisntaisntaisntaisntais

    tm stm stm stm stm suauauauaua

    singularsingularsingularsingularsingularidaidaidaidaidaddddde noe noe noe noe no

    rrrrreeeeecccccooooonhenhenhenhenhecimecimecimecimecimentntntntntooooo

    da impda impda impda impda impooooorrrrrtnciatnciatnciatnciatncia

    dddddos pos pos pos pos prrrrrooooocccccessosessosessosessosessos

    cccccooooo

    ggggg

    nitnitnitnitnit

    iiiiivvvvv

    os cos cos cos cos c

    ooooo

    mo inflmo inflmo inflmo inflmo infl

    uncias nosuncias nosuncias nosuncias nosuncias nos

    sesesesesentntntntntimeimeimeimeimentntntntntos e cos e cos e cos e cos e cooooompmpmpmpmpooooorrrrrtametametametametamentntntntntos qos qos qos qos que nsue nsue nsue nsue ns

    apapapapaprrrrreseeseeseeseesentamos.ntamos.ntamos.ntamos.ntamos. No apNo apNo apNo apNo apeeeeenas issonas issonas issonas issonas isso,,,,, mas amas amas amas amas a

    inflinflinflinflinfluncia mtuncia mtuncia mtuncia mtuncia mtua,ua,ua,ua,ua, rrrrreeeeecpcpcpcpcprrrrroooooca,ca,ca,ca,ca, dddddososososos

    sesesesesentntntntntimeimeimeimeimentntntntntos eos eos eos eos em rm rm rm rm reeeeelao aos plao aos plao aos plao aos plao aos peeeeensamensamensamensamensamentntntntntososososos

    e ve ve ve ve vicicicicice-ve-ve-ve-ve-veeeeerrrrrsa e dsa e dsa e dsa e dsa e do eo eo eo eo efffffeeeeeititititito disso soo disso soo disso soo disso soo disso sobbbbbrrrrre ose ose ose ose os

    cccccooooompmpmpmpmpooooorrrrrtametametametametamentntntntntos e tambm dos e tambm dos e tambm dos e tambm dos e tambm dososososos

    cccccooooompmpmpmpmpooooorrrrrtametametametametamentntntntntos eos eos eos eos em rm rm rm rm reeeeelao a issolao a issolao a issolao a issolao a isso..... EssaEssaEssaEssaEssa

    eeeeeqqqqquao bsica me paruao bsica me paruao bsica me paruao bsica me paruao bsica me pareeeeeccccce ce ce ce ce ceeeeentntntntntrrrrral naal naal naal naal na

    ttttteeeeerrrrrapia capia capia capia capia cooooogggggnitnitnitnitnitiiiiivvvvvo-co-co-co-co-cooooompmpmpmpmpooooorrrrrtametametametametamental,ntal,ntal,ntal,ntal, jjjjjuntuntuntuntuntooooocccccooooom a idia dm a idia dm a idia dm a idia dm a idia de qe qe qe qe que ns soue ns soue ns soue ns soue ns somos rmos rmos rmos rmos resesesesesultaultaultaultaultadddddososososos

    ddddde ape ape ape ape aprrrrreeeeendizagndizagndizagndizagndizageeeeens e a tns e a tns e a tns e a tns e a teeeeerrrrrapia umaapia umaapia umaapia umaapia uma

    ooooopppppooooorrrrrtttttunidaunidaunidaunidaunidaddddde de de de de de noe noe noe noe novvvvvas apas apas apas apas aprrrrreeeeendizagndizagndizagndizagndizageeeeens.ns.ns.ns.ns.

    BBBBBeeeeerrrrrnarnarnarnarnard Rd Rd Rd Rd Rangangangangange,e,e,e,e, ppppprrrrrooooofffffessoessoessoessoessor dr dr dr dr do po po po po prrrrrooooogggggrrrrrama dama dama dama dama deeeee

    ps-gps-gps-gps-gps-grrrrraaaaaddddduao euao euao euao euao em psicm psicm psicm psicm psicolooloolooloologggggia da UFRJia da UFRJia da UFRJia da UFRJia da UFRJ

    AAAAAcccccho qho qho qho qho que o que o que o que o que o que difue difue difue difue difeeeeerrrrreeeeencia a Tncia a Tncia a Tncia a Tncia a Teeeeerrrrrapia Capia Capia Capia Capia Ceeeeentntntntntrrrrraaaaadadadadada

    na Pna Pna Pna Pna Pessoessoessoessoessoa,a,a,a,a, at das ouat das ouat das ouat das ouat das outttttrrrrras tas tas tas tas teeeeerrrrrapias hapias hapias hapias hapias humanistas eumanistas eumanistas eumanistas eumanistas e

    eeeeexistxistxistxistxisteeeeencincincincinciais,ais,ais,ais,ais, uma uma uma uma uma ccccceeeeentntntntntrrrrraoaoaoaoaono cno cno cno cno cli eli eli eli eli entntntntnte .e .e .e .e . OOOOO

    cccccl iel iel iel iel ientntntntnte o guia de o guia de o guia de o guia de o guia do to to to to trrrrrabalho dabalho dabalho dabalho dabalho do to to to to teeeeerrrrrapapapapapeeeeeuuuuuta .ta .ta .ta .ta .

    Ele tEle tEle tEle tEle teeeeem o sem o sem o sem o sem o seu pu pu pu pu pooooodddddeeeeer pr pr pr pr pessoessoessoessoessoal .al .al .al .al . NNNNNa va va va va veeeeerrrrrdadadadadaddddde,e,e,e,e, aaaaa

    ttttteeeeerrrrrapia no vapia no vapia no vapia no vapia no vai dar pai dar pai dar pai dar pai dar pooooodddddeeeeer a ningum,r a ningum,r a ningum,r a ningum,r a ningum, eeeeelalalalalavvvvvai pai pai pai pai prrrrrooooopiciar qpiciar qpiciar qpiciar qpiciar que o cue o cue o cue o cue o cl iel iel iel iel ientntntntnte use see use see use see use see use seuuuuupppppooooodddddeeeeerrrrr

    pppppessoessoessoessoessoal,al,al,al,al, se apse apse apse apse aprrrrroooooppppprrrrrie die die die die deeeeele.le.le.le.le. AAAAAssim,ssim,ssim,ssim,ssim, eeeeele vle vle vle vle vai seai seai seai seai se

    sesesesesentntntntntir cair cair cair cair cada vda vda vda vda vez mais liez mais liez mais liez mais liez mais livvvvvrrrrre pare pare pare pare para ea ea ea ea exxxxxeeeeerrrrrccccceeeeer o ser o ser o ser o ser o seuuuuu

    pppppooooodddddeeeeer dr dr dr dr de esce esce esce esce escolha,olha,olha,olha,olha, ddddde aue aue aue aue autttttooooonononononomia,mia,mia,mia,mia, ddddde ge ge ge ge geeeeerrrrrir sir sir sir sir suauauauaua

    ppppprprprprprprrrrria via via via via vida.ida.ida.ida.ida.

    MrMrMrMrMrciaciaciaciacia AAAAAlllllvvvvves Tes Tes Tes Tes Tassinarassinarassinarassinarassinari,i,i,i,i, ppppprrrrrooooofffffessoessoessoessoessorrrrra ea ea ea ea e

    sssssupupupupupeeeeerrrrrvvvvvisoisoisoisoisorrrrra da da da da do So So So So Seeeeerrrrrvvvvvio dio dio dio dio de Pe Pe Pe Pe Psicsicsicsicsicolooloolooloologggggiaiaiaiaia AAAAAplicaplicaplicaplicaplicadadadadada

    da Uda Uda Uda Uda Unininininivvvvveeeeerrrrrsidasidasidasidasidaddddde Estcio de Estcio de Estcio de Estcio de Estcio de S e scia-e S e scia-e S e scia-e S e scia-e S e scia-

    fundafundafundafundafundadddddooooorrrrra da da da da do Co Co Co Co Ceeeeentntntntntrrrrro do do do do de Pe Pe Pe Pe Psicsicsicsicsicolooloolooloologggggia da Pia da Pia da Pia da Pia da Pessoessoessoessoessoaaaaa

    (Continua na

    prxima pgina)

    O Teatro do Oprimido (TO) um Mtodo

    Esttico s urgido no c omeo dos anos 70 no

    Brasil, que utiliza Exerccios, Jogos e Tcnicas

    Teatrais com o objetivo de desmecanizar fi -

    sicamente e int electualmente seus prati-cantes, ao mesmo t empo e m que de mo-

    cratiza o teatro. Criado por Augusto Boal,

    o TO cria condies prticas para que o

    oprimido se aproprie dos meios de produ-

    zir teatro e assim amplie suas p ossibilidades

    de expresso, alm de estabelecer uma comu-

    nicao direta, ativa e propositiva entre espec-

    tadores e atores.Dentre as vrias tcnicas do Teatro do Opri-

    mido, uma que se destaca oArco-ris do De-

    sejo, um conjunto de tcnicas t eraputicas e

    teatrais utilizado por psicoterapeutas de todo

    o mundo. A tcnica, desenvolvida para traba-

    lhar questes interpessoais e indi viduais, foi

    criada por Bo al e sua mulher, Ceclia, que

    psicanalista. N ela, os at ores teatralizam as

    opresses internalizadas a fim d e resolv-las.Esto a includas no s as opresses bvias,

    como a da polcia, mas opresses como a falta

    de comunicao, o medo da solido e a pol-

    cia interna de cada um. A tcnica busca de-

    compor essas opresses e tr ansform-las em

    teatro, e m imagens. Seria a par tir da

    visualizao dessas imagens que se dar ia a

    transformao dessas situaes.O TO trabalha com diversas outras tcni-

    cas e est hoje presente em ins tituie s di-

    versas como o sistema p risional e a r ede

    de sade mental. O Centro d e Teatro do

    Oprimido (CTO-Rio) realiza regularmen-

    te oficinas em sua sed e e vr ios projetos de

    capacitao da metodologia do TO no Brasil e

    no mundo.

    O teatro doOprimido

    A Terapia cognitivo-comportamental

    A Terapia centrada na pessoa

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    8/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 8

    (Continuao da pgina anterior)

    AAAAAcccccho qho qho qho qho que a gue a gue a gue a gue a gestalt-estalt-estalt-estalt-estalt-

    ttttteeeeerrrrrapia estapia estapia estapia estapia est

    ppppprrrrrincipalmeincipalmeincipalmeincipalmeincipalmentntntntnteeeee

    vvvvvoltaoltaoltaoltaoltada parda parda parda parda para o aqa o aqa o aqa o aqa o aqui eui eui eui eui e

    agagagagagooooorrrrra,a,a,a,a, eeeeentntntntnteeeeendndndndndeeeeendndndndndooooo

    qqqqque o aque o aque o aque o aque o aqui e o agui e o agui e o agui e o agui e o agooooorrrrraaaaa

    no so sinnimosno so sinnimosno so sinnimosno so sinnimosno so sinnimos

    dddddo po po po po prrrrreseeseeseeseesentntntntnte,e,e,e,e, mas simmas simmas simmas simmas sim

    dddddo qo qo qo qo que est pue est pue est pue est pue est prrrrreseeseeseeseesentntntntnteeeeeno mono mono mono mono momemememementntntntntooooo..... NNNNNesse seesse seesse seesse seesse sentntntntntidididididooooo,,,,, eeeeela tla tla tla tla trrrrrabalha cabalha cabalha cabalha cabalha cooooommmmm

    o fo fo fo fo feeeeenmenmenmenmenmeno e eno e eno e eno e eno e ela tla tla tla tla trrrrrabalha eabalha eabalha eabalha eabalha enfatnfatnfatnfatnfatizandizandizandizandizando ao ao ao ao a

    dimedimedimedimedimenso vnso vnso vnso vnso viiiiivvvvveeeeencial,ncial,ncial,ncial,ncial, ou seou seou seou seou sejjjjja,a,a,a,a, se pse pse pse pse peeeeensarnsarnsarnsarnsarmosmosmosmosmos

    didatdidatdidatdidatdidaticameicameicameicameicamentntntntnte,e,e,e,e, cccccooooom aqm aqm aqm aqm aquilo quilo quilo quilo quilo que uma mistue uma mistue uma mistue uma mistue uma misturururururaaaaa

    dddddo po po po po peeeeensarnsarnsarnsarnsar,,,,, agagagagagir e seir e seir e seir e seir e sentntntntntiririririr.....

    AAAAAlelelelelexandrxandrxandrxandrxandra Ta Ta Ta Ta Tsalsalsalsalsallis,lis,lis,lis,lis, psicpsicpsicpsicpsicotototototeeeeerrrrrapapapapapeeeeeuuuuuta e pta e pta e pta e pta e prrrrrooooofffffessoessoessoessoessorrrrraaaaa

    da UFRJda UFRJda UFRJda UFRJda UFRJ

    O pO pO pO pO prrrrrincipal da tincipal da tincipal da tincipal da tincipal da teeeeeooooorrrrriaiaiaiaia

    sistmica,sistmica,sistmica,sistmica,sistmica, o qo qo qo qo que aue aue aue aue a

    singularsingularsingularsingularsingulariza,iza,iza,iza,iza, esse esse esse esse esse

    dddddesloesloesloesloeslocamecamecamecamecamentntntntnto do do do do de uma ve uma ve uma ve uma ve uma visoisoisoisoiso

    intintintintintrrrrra-india-india-india-india-indivvvvvidididididual parual parual parual parual para umaa umaa umaa umaa uma

    vvvvviso riso riso riso riso reeeeelalalalalaciociociociocional,nal,nal,nal,nal, qqqqque cue cue cue cue colooloolooloolocacacacaca

    o indio indio indio indio indivdvdvdvdvduo seuo seuo seuo seuo sempmpmpmpmprrrrre ee ee ee ee emmmmm

    cccccooooontntntntnteeeeextxtxtxtxtooooo..... E qE qE qE qE que eue eue eue eue entntntntnteeeeendndndndnde ate ate ate ate at

    esse messe messe messe messe mundundundundundo into into into into inteeeeerrrrrno dno dno dno dno deeeeele cle cle cle cle cooooomo um mmo um mmo um mmo um mmo um mundundundundundo do do do do deeeee

    rrrrreeeeelaes,laes,laes,laes,laes, cccccooooomo se cmo se cmo se cmo se cmo se cooooonstnstnstnstnstri um indiri um indiri um indiri um indiri um indivdvdvdvdvduo auo auo auo auo a

    parparparparpartttttir dir dir dir dir dessas ressas ressas ressas ressas reeeeelaes.laes.laes.laes.laes.RRRRRosana Rosana Rosana Rosana Rosana Rapizapizapizapizapizooooo,,,,, mestmestmestmestmestrrrrre ee ee ee ee em psicm psicm psicm psicm psicolooloolooloologggggia cia cia cia cia clnica elnica elnica elnica elnica e

    dirdirdirdirdireeeeetttttooooorrrrra da da da da do Io Io Io Io Instnstnstnstnstititititituuuuuttttto do do do do de Te Te Te Te Teeeeerrrrrapia dapia dapia dapia dapia de Fe Fe Fe Fe Famlia damlia damlia damlia damlia dooooo

    RRRRRio dio dio dio dio de Je Je Je Je Janeaneaneaneaneiririririrooooo

    uma pessoa se torna o

    que , e no q uandotenta converter-se no

    que no . Nesse sen-

    tido, a terapia o pro-

    cesso pelo qual a pes-

    soa pode ser o que ela

    j , diz Alexandra.

    A terapia sistmi-

    ca, iniciada a partir daterapia d e famlia

    tambm nos anos 50,

    trouxe uma viso me-

    nos intrapsquica e

    mais relacional s t e-

    rapias. A terapia sis-

    tmica considera o

    mundo interno como

    parte de um mundo de relaes. A forma de cadaum pensar derivada de uma forma de relao e

    implica outras formas de relao, afirma Rosa-

    na Rapizo, psicloga, mestre em psicologia cl-

    nica e diretora do Instituto de Terapia de Fam-

    lia do Rio de Janeiro. Ento no usamos quase

    as categorias de diagnsticos no tratamento, por-

    que elas foram pensadas para o indivduo e no

    para relaes. Assim, segundo Tania Martins, psi-cloga e terapeuta de casal e famlia, no h um

    objetivo fechado na t erapia sistmica, mas ele

    vai sendo co-construdo com o cliente na tera-

    pia. O terapeuta sai da posio de especialista e

    v o paciente como especialista de seu prprio

    sofrimento. O diag nstico , ento, p ensado

    como uma hiptese dinmica e provisria, a ser

    explorada no processo teraputico. Ele pode ser

    revisto e transformado medida e m que o tra-balho vai se desenvolvendo, j que o ser humano

    est sempre em transformao.

    O psicodrama outra abordagem importan-

    te. Criado por Jacob Levy Moreno, mdico psi-

    quiatra romeno, o psic odrama or iginou-se d e

    suas experincias em Viena, em 1924, com um

    novo tipo de teatro, chamado de Teatro da Es-

    pontaneidade, e desenvolveu-se a partir da d-

    cada de 30, nos Estad os

    Unidos, para onde More-no emigrou e se estabe-

    leceu at se u falecimen-

    to em 1974. O psicodra-

    ma teve influncia da fe-

    nomenologia e da filoso-

    fia existencialista e tam-

    bm traz uma v iso sis-

    tmica, do homem comoum ser-em-relao. O

    psicodrama funciona

    atravs da dr amatizao

    espontnea de cenas das

    questes trazidas por um

    cliente ou p or todo um

    grupo, nas quais so pos-

    tos em ao, no contexto

    dramtico, os papis privados e sociais dos mem-bros do grupo. Segundo Moreno, nosso ego for-

    mado pelos diversos papis que desempenhamos

    na vida: filho, pai, me, profissional, amigo, po-

    ltico, cidado, etc. Estes papis podem estar bem

    desenvolvidos e harmo-

    nizados entre si, ou po-

    dem estar mal d esen-

    volvidos, conflitivos, ge-rando sofrimento. O

    desempenho dos papis

    no contexto dramtico

    leva o cliente a entender

    como seus papis se for-

    maram no contexto fa-

    miliar e social e se t or-

    naram fonte de proble-

    mas e experimentar,atravs da dr amatiza-

    o, formas de ir trans-

    formando satisfatoria-

    mente os seus papis, afirma Vitria Pamplona,

    psicoterapeuta psicodramatista e coordenadora

    de grupos de gestantes e casais grvidos. Assim,

    a terapia psicodramtica tem como objetivo pro-

    piciar a capacidad e do sujeit o de dar r espostas

    A gestalt-terapia

    A Terapia Sistmica

    novas e adequadas s situaes, compreendendo

    e levando em conta a si prprio, ao outro e so-ciedade (espontaneidade e a criatividade), desen-

    volvendo a responsabilidade do homem por si e

    por todos os outros e sua capacidade de viver en-

    contros (ver box sobre Teatro do Oprimido na

    pgina anterior).

    A clnica transdisciplinar um outro tipo de

    abordagem baseada em idias desenvolvidas por

    Espinoza, Nietzsche, Michel Foucault, Giles De-leuze e Flix G uattari. No entanto, longe de ser

    uma tcnica diferente, sustentada por teorias

    repletas de categorias universais modeladoras, ela

    uma prt ica preocupada com a pr oduo de

    modos singulares e potentes de viver, agir e pen-

    sar out ros modos de subje tivao, afirma a

    mdica e analista Ana Rego Monteiro, Enten-

    demos que a clnica sempre se produz criando

    ao mesmo tempo o objeto de sua interveno,ou seja, uma certa concepo de subjetividade.

    Nesse sentido, a necessidade de um diagnstico

    no cabe: Partimos do pr essuposto de que os

    quadros psicopatolgicos descritos pela psiqui-

    atria contempornea

    fazem parte do pr o-

    cesso de produo da

    subjetividade domi-nante. Desta m anei-

    ra, afirmamos uma

    prtica clnica micro-

    poltica, nos afastan-

    do ass im d e uma

    perspectiva de cura

    para afir mar uma

    prtica de sustenta-

    o de passagens.Analisamos em cada

    caso, com cada clien-

    te, a trajetr ia d e

    constituio do sintoma, como experincia sin-

    gular de sofrimento que necessariamente se re-

    laciona ao combate experimentado entre foras:

    foras aprisionadoras da vida e foras liberado-

    ras da potncia coletiva de uma vida. Ana tam-

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    9/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 9

    CCCCCrrrrreeeeeio qio qio qio qio que a gue a gue a gue a gue a grrrrrandandandandandeeeee

    marmarmarmarmarca dca dca dca dca do psico psico psico psico psicooooodrdrdrdrdramaamaamaamaama

    no dic no dic no dic no dic no dicotototototimizar o seimizar o seimizar o seimizar o seimizar o serrrrr

    hhhhhumano e sim intumano e sim intumano e sim intumano e sim intumano e sim inteeeeegggggrrrrrararararar

    memememementntntntnte/ce/ce/ce/ce/cooooorrrrrpppppooooo,,,,, ao/ao/ao/ao/ao/

    rrrrreeeeeflefleflefleflexoxoxoxoxo,,,,, eeeeemoo/moo/moo/moo/moo/

    rrrrrazoazoazoazoazo,,,,, hohohohohoje/oje/oje/oje/oje/ontntntntnteeeeem/m/m/m/m/

    amanh,amanh,amanh,amanh,amanh, cincia/arcincia/arcincia/arcincia/arcincia/arttttte.e.e.e.e.

    TTTTTalalalalalvvvvvez a pez a pez a pez a pez a prrrrrincipal difincipal difincipal difincipal difincipal difeeeeerrrrreeeeena ena ena ena ena em rm rm rm rm reeeeelao a oulao a oulao a oulao a oulao a outttttrrrrrasasasasasttttteeeeerrrrrapias seapias seapias seapias seapias sejjjjja inta inta inta inta inteeeeegggggrrrrrar cincia e arar cincia e arar cincia e arar cincia e arar cincia e arttttte,e,e,e,e, pppppooooois sis sis sis sis surgurgurgurgurgiiiiiuuuuu

    dddddo to to to to teateateateateatrrrrro e se co e se co e se co e se co e se cooooonstnstnstnstnstititititituiuiuiuiuiu cu cu cu cu cooooomo um cmo um cmo um cmo um cmo um cooooorrrrrpppppooooo

    cieciecieciecientficntficntficntficntficooooo,,,,, sesesesesem pm pm pm pm peeeeerrrrrdddddeeeeer a vr a vr a vr a vr a veeeeeia aria aria aria aria artsttsttsttsttstica e a aleica e a aleica e a aleica e a aleica e a alegggggrrrrria.ia.ia.ia.ia.

    VVVVVitritritritritria Pia Pia Pia Pia Pamploamploamploamploamplona,na,na,na,na, psicpsicpsicpsicpsicotototototeeeeerrrrrapapapapapeeeeeuuuuutatatatata

    psicpsicpsicpsicpsicooooodrdrdrdrdramatamatamatamatamatista e cista e cista e cista e cista e coooooooooorrrrrdddddeeeeenananananadddddooooorrrrra da da da da de ge ge ge ge grrrrrupupupupupos dos dos dos dos deeeee

    gggggestantestantestantestantestantes e casais ges e casais ges e casais ges e casais ges e casais grvrvrvrvrvidididididososososos

    A cA cA cA cA clnica tlnica tlnica tlnica tlnica trrrrransdiciplinaransdiciplinaransdiciplinaransdiciplinaransdiciplinar

    se distse distse distse distse distingue das pingue das pingue das pingue das pingue das prtrtrtrtrticasicasicasicasicas

    disciplinardisciplinardisciplinardisciplinardisciplinares e se ces e se ces e se ces e se ces e se cooooonfigurnfigurnfigurnfigurnfiguraaaaa

    cccccooooomo uma pmo uma pmo uma pmo uma pmo uma prtrtrtrtrtica tica tica tica tica ticicicicico-o-o-o-o-pppppoltoltoltoltoltica.ica.ica.ica.ica. EntEntEntEntEntrrrrreeeeetanttanttanttanttantooooo,,,,, cccccooooomomomomomo

    no se tno se tno se tno se tno se trrrrrata data data data data de te te te te teeeeeooooorrrrria,ia,ia,ia,ia, a a a a a

    parparparparpartttttir dir dir dir dir dos impasses,os impasses,os impasses,os impasses,os impasses, dddddososososos

    incmoincmoincmoincmoincmodddddososososos

    eeeeexpxpxpxpxpeeeeerrrrrimeimeimeimeimentantantantantadddddos no pos no pos no pos no pos no prrrrrooooocccccesso desso desso desso desso de dife dife dife dife difeeeeerrrrreeeeenciao dnciao dnciao dnciao dnciao deeeee

    si qsi qsi qsi qsi que soue soue soue soue somos cmos cmos cmos cmos chamahamahamahamahamadddddos a intos a intos a intos a intos a inteeeeerrrrrvvvvviririririr..... MMMMMas,as,as,as,as, se falamosse falamosse falamosse falamosse falamos

    ddddde impasse,e impasse,e impasse,e impasse,e impasse, falamos dfalamos dfalamos dfalamos dfalamos de fe fe fe fe foooooras dras dras dras dras de re re re re resistncia qesistncia qesistncia qesistncia qesistncia queueueueue

    se ese ese ese ese expxpxpxpxprrrrressandessandessandessandessando eo eo eo eo em mem mem mem mem meio a uma lio a uma lio a uma lio a uma lio a uma luuuuuta nos fazta nos fazta nos fazta nos fazta nos fazeeeeemmmmmeeeeexpxpxpxpxpeeeeerrrrrimeimeimeimeimentar uma crntar uma crntar uma crntar uma crntar uma crise.ise.ise.ise.ise. AAAAAssim,ssim,ssim,ssim,ssim, crcrcrcrcrise,ise,ise,ise,ise,

    dddddesestabesestabesestabesestabesestabilizaoilizaoilizaoilizaoilizao,,,,, dddddesvesvesvesvesvio so indicatio so indicatio so indicatio so indicatio so indicatiiiiivvvvvos dos dos dos dos deeeee

    momomomomomemememementntntntntos dos dos dos dos de passage passage passage passage passageeeeem qm qm qm qm que oue oue oue oue occcccooooorrrrrrrrrreeeeem nam nam nam nam na

    eeeeexpxpxpxpxpeeeeerrrrrincia pincia pincia pincia pincia prrrrrooooocccccessessessessessual da cual da cual da cual da cual da cooooonstnstnstnstnstititititituio duio duio duio duio de si,e si,e si,e si,e si,

    marmarmarmarmarcandcandcandcandcando o to o to o to o to o teeeeempmpmpmpmpo do do do do de uma me uma me uma me uma me uma muuuuutaotaotaotaotao.....

    AAAAAna Rna Rna Rna Rna Reeeeegggggo Mo Mo Mo Mo Mooooontntntntnteeeeeiririririrooooo,,,,, mdica e analista.mdica e analista.mdica e analista.mdica e analista.mdica e analista.

    bm explica que essas diferenas da clnica trans-

    disciplinar influem no modo como a tica pen-sada: Definimos a clnica no como um espao

    delimitado por fr onteiras morais dadas, mas

    como atitude desviante que passa a afirmar uma

    tica em oposio moral. Nosso trabalho com-

    porta a distino e escolha entre dois modos pos-

    sveis de subjetivao: o modo asctico e moral e

    o modo de vida tico. No pr imei ro, temos um

    modo assujeitado s prescries do que te-nho que fazer, pensar e crer de acordo com

    os modelos difundidos como metas de su-

    cesso. E um segu ndo, marcado pela atividade

    crtica como condio de criao de outras ma-

    neiras de v iver. est e ltimo que define o q ue

    poderamos chamar de atitud e crtico-clnica:

    uma atitude que implica em escolhas ativas e de-

    fine uma tica pela potncia de afirmar um con-

    tnuo e incessante processo de diferenciao.Apesar de terem vises to diferentes quanto

    ao mtodo, a maioria das abordagens concorda

    em relao ao objetivo das psicoterapias. Segun-

    do Ana Monteiro,

    toda clnica trabalha

    com o sof rimento

    humano. Do mes-

    mo modo, MrciaTassinari afirma que

    todas as c orrentes

    visam uma mudan-

    a, seja n a personali-

    dade, seja no compor-

    tamento. Ou como

    Tania Martins r esu-

    me, toda terapia pro-

    cura criar um bomencontro entre tera-

    peuta e c liente, d e

    modo que se crie um

    espao fa vorvel

    para que as mudan-

    as aconteam.

    Alm disso, as diferentes abordagens tambm

    concordam quanto relao tica do terapeuta

    com o pacie nte: o

    respeito aut ono-mia do paciente e o

    conhecimento sobre

    as prprias limita-

    es so pontos cen-

    trais nessa questo.

    como afirma Daniel

    Kupermann: O psi-

    canalista deve se di-recionar pelo q ue

    podemos chamar de

    uma tica do cuida-

    do. Seu compromis-

    so maior c om a

    pessoa que padece, e

    da qual se dispe a

    tratar, buscando transformar o sofr imento res-

    tritivo e facilitar a emergncia de processos cria-tivos. Do mesmo modo, Bernard Rang afirma

    que tica respeitar o que o paciente traz. Acei-

    tar a queixa que ele traz como algo significativo,

    faz-lo ver que voc

    est interessado em

    sua melhora, mos-

    trar c ompreenso

    emptica par a queele se abra e p ossa

    compartilhar.

    Ma s E du ar d o

    Losicer salienta que

    nem sempre a tica

    vista pela socieda-

    de em seu sentido

    clssico: A psican-

    l i se semp re t evemais a ver com um

    rompimento com

    determinadas ticas

    a m oral vitoriana

    da poca do F reud,

    por exemplo - d o

    que com uma tica prpria pr-definida. Mas o

    que constatamos hoje que a definio formal

    de uma tica um

    problema do mercado,no do ofcio. O mer-

    cado e xige uma nor-

    malizao na p rtica,

    que garanta a qualida-

    de do servio a uma

    clientela. Andr Mar-

    tins, filsofo, psicana-

    lista e professor da Fa-culdade d e M edicina

    da UFRJ, concorda e

    aponta que se o paci-

    ente chega ao consul-

    trio com essa idia de

    uma t ica, de um

    comportamento fecha-

    do, cabe ao t erapeuta transform-la: Em um c erto

    sentido, isso o que acontece sempre. Acho que cabeao psicoterapeuta observar essa demanda no en-

    trando nela. Se o p aciente chega com uma de-

    manda de uma normalizao, no cabe ao tera-

    peuta neg-la e nem tampouco corresponder a

    ela. Cabe sim acolh-la e ajudar a transform-la.

    Cabe a ele dizer, vamos descobrir juntos o sen-

    tido de sua demanda.

    Para alguns, a linha terica importa mais parao terapeuta, porque ela uma r eflexo que ele

    vai fazer a posteriori, ento ele tem que se sentir

    confortvel. Claro que as linhas so distintas e

    isso faz diferena no modo de intervir, mas elas

    no so hierarquicamente organizveis, so ape-

    nas diferentes, como afirma Alexandra Tsallis.

    O importante na verdade para que a terapia seja

    tica, em qualquer corrente, pensar em garan-

    tir o respeito ao paciente. Pensar s no resulta-do seria dizer que os fins justificam os meios e

    dentro da idia d e tica e xatamente o contr-

    rio. Fim nenhum justifica um caminho que no

    seja tico, afirma Andr Martins.

    AAAAAs es es es es entntntntntrrrrreeeeevvvvvistas fistas fistas fistas fistas feeeeeitas paritas paritas paritas paritas para estaa estaa estaa estaa estamatrmatrmatrmatrmatria esto dispia esto dispia esto dispia esto dispia esto dispooooonvnvnvnvnveeeeeis na ntis na ntis na ntis na ntis na nteeeeegggggrrrrraaaaa

    no sitno sitno sitno sitno site wwwe wwwe wwwe wwwe www.cr.cr.cr.cr.crppppprjrjrjrjrj.o.o.o.o.orgrgrgrgrg.b.b.b.b.brrrrr

    O Psicodrama

    A Clnica Transdisciplinar

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    10/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 10

    Sabemos que se h uma marca indelvel nes-

    te campo de diversas prticas que a Psicologia,

    decerto estamos nos referindo s implicaes de

    sua heterogeneidade epistemolgica. Tal hetero-

    geneidade, moeda corrente nos manuais de his-

    tria da psicologia, nos aparece hoje de forma

    monumental na profuso de prticas credencia-

    das pelas agncias de formao. Mal sada da in-

    fncia acolhedora que o sculo vinte lhe propor-

    cionou, dando-lhe uma fac e eminentemente

    adaptacionista e solcita aos int eresses de uma

    sociedade q ue soube p rofessar, como n unca, o

    mito da salvao individual e do controle coleti-vo, vemos a Psicologia, neste incio de sculo, em

    sua to esperada maturidade, atingida, justamen-

    te, no centro nevrlgico de seu funcionamento,

    isto , em sua dimenso tica. Isto significa que,

    se posta prova, sua prpria legitimidade passa

    a estar em jogo.

    O ensino da tica neste contexto sofre retra-

    o. Para a r eflexo tica e xigido um t empo.

    Um tempo ethopoitico(Gros, 2006) c ompro-

    metido no apenas com os regimes de aquisio

    de conhecimento, mas um tempo que engendre

    modificaes no modo de ser do sujeito, garan-

    tindo um redimensionamento mais afinad o de

    sua conduta. Ou seja, o tempo oportuno de ma-

    turao do eu tico, oposto ao modelo individu-

    alista do ethos narcisista do cuidado contempo-

    rneo. Tempo provavelmente ocioso e intil para

    A psicologia como dispositivo etopoiticoa propalada ideologia do time is money, mas ra-

    dicalmente necessrio ao estranhamento tico,

    fundamental manuteno daquele que preten-

    da velar pelo direito vida e liberdade.

    Uma infinidade de questes e xplicamo-

    nos, questes jurdicas, educacionais, polticas,

    administrativas, cientficas, religiosas, dentre

    outras tantas ender eada aos profissionaisde psicologia que se vem ocupados, recorrente-

    mente, com uma pr oduo macia de r egula-

    mentao de suas prticas cotidianas. As respos-

    tas, como era d e se e sperar, tendem a encarnar

    os pressupostos fundamentalistas distribudos de

    forma oportunamente irrefletida e dil uda nas

    diferentes reas d e atuao, engendrando uma

    espcie de estetizao do comportamento tico

    profissional do psiclogo, ou seja, uma caricatu-

    rizao da dimenso tica de seu exerccio pro-

    fissional. Lamentvel! Os cdigos d e tica so

    tomados como um fim em si mesmos. Para mui-

    tos profissionais, basta consultar, cumprir e re-

    duzir os i mpasses com o s quais s e defrontam

    cotidianamente obstculos b urocraticamente

    superveis por todo um enredo jurdico-moral.

    A fim de c ompreendermos o que t em sidodefendido como formao tica do profissional

    de psicologia, realizamos uma pesquisa sobre ti-

    ca na f ormao, em faculdades e universidades

    que oferecessem cursos de psicologia, no estado

    do Rio de Janeiro. Apesar de termos encontrado

    algumas dificuldades de insero nestas agnci-

    as de f ormao, conseguimos entrevistar coor-

    denadores de curso, coordenadores de SPA, pro-

    fessores de tica e al unos de psic ologia que j

    tivessem cursado a disciplina de tica.

    Por conseguinte, convidamos o leitor a uma

    reflexo sobre o que temos encontrado nas pro-

    postas de trabalho tico dos profissionais envol-

    vidos na formao dos psiclogos. Didaticamen-

    te, apesar de pequenas variantes, podemos agru-

    par estas propostas em duas g randes vertentes,

    quais sejam, uma que toma a tica como sinni-

    mo de obedincia e o rientao nomottica, a

    partir dos j elaborados cdigos de tica profis-

    sional e a outra que aposta no recurso e na sus-

    tentao prescrita pelos numerosos sistemas ti-

    cos produzidos pelas o bras da filosofia mo ral.

    Deste modo, percebemos o que se tem entendi-

    do como discurso tico indo desaguar, por um lado,

    numa espcie de teia de normatizao institucional e,por outro, numa erudio estril que est muit o

    aqum, qui alm do mundo dos mortais (pa-

    lavra dos alunos entrevistados!). Isto posto, res-

    ta-nos indagar: afinal, tica normatizao, eru-

    dio ou trata-se de outra coisa?

    Em linhas gerais, podemos perceber o avan-

    o de preocupaes de natureza tica no discur-

    so d e pr ofissionais distribudos em dife rentes

    segmentos das p rticas psicolgicas institucio-

    nalizadas. Na medida em que a pergunta sobre o

    destino dos homens e mulheres esbarra, neces-

    sariamente, nos efeitos do progresso tecnolgi-

    co sobre a natureza e os modos de existncia de

    contingentes significativos de indivduos, prin-

    cipalmente, em se tratando do campo da sade,

    o tema da tica se impe na iminncia de redefi-

    nio do estatuto do conceito de vida e em todoo aparato teraputico proposto que vai orbitar

    esta questo. As prticas psicoterpicas, neste

    contexto, no se dissolvem devido a pregnncia

    de questes que seriam estrangeiras ao seu pr-

    prio territrio, mas se vem convocadas a pro-

    duzir fr uns de r eflexo sobre o que t em sid o

    proposto e realizado com indivduos que procu-

    ram os servios dos profissionais da psicologia.

    A atualidade, marcada pela mercantilizao da

    vida e pela restrio do raio de ao de profissio-

    nais que tomam exatamente a vida como seu

    objeto de manipulao requer uma ateno

    cuidadosa no que se refere reflexo tica. Espe-

    cialmente, no caso das psic oterapias, apesar de

    suas especificidades, no p odemos deixar de

    compreend-las em suas duas dimenses, ou seja,

    como um campo de atuao prtica e um cam-

    Ndia FiloNdia FiloNdia FiloNdia FiloNdia Filomememememena Rna Rna Rna Rna Ribibibibibeeeeeiririririro da So da So da So da So da Silililililvvvvva,a,a,a,a, MMMMMarararararccccceeeeelo Slo Slo Slo Slo Santanaantanaantanaantanaantana

    FFFFFeeeeerrrrrrrrrreeeeeiririririra e Ma e Ma e Ma e Ma e Mararararariaiaiaiaia AAAAAparparparparpareeeeecida dcida dcida dcida dcida dos Sos Sos Sos Sos Santantantantantos*os*os*os*os*

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    11/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 11

    po de problematizao tica, formando uma

    unidade inconstil. A formao do profissional,

    tema crucial em nossa p rpria p esquisa, devegarantir os subsdios mnimos para que o psic-

    logo independente da escola a q ue se filie, no

    caso das psic oterapias possa c ompreender o

    sentido histrico de sua prpria poca e no acate

    a banalizao do sofrimento humano e nem des-

    conhea o atual estgio das pesquisas sobre a vida

    humana, j que tais pesquisas produzem impor-

    tantes impactos sobre aquilo que pensamos so-bre homens e mulheres e a relao entre a exis-

    tncia e o sofrimento.

    O profissional da psicologia, historicamente

    situado em determinados campos de atuao em

    que o c ontrole das e xistncias d eterminante,

    no apenas um tcnico em relaes humanas.

    Para que se possa interpretar a sua prpria po-

    ca, o profissional necessita de instrumentos for-

    necidos por outros campos de problematizaodo humano a fim de se desprender da incmo-

    da identidade do administrador de conflitos e

    do apaziguador das tenses. O discurso biolo-

    gizante e cientificizante da atualidade foi incor-

    porado pelas prprias prticas cotidianas, levan-

    do-nos a crer que um remdio, uma cirurgia ou

    mesmo uma terapia de ltima gerao possam

    nos eximir da responsabilidade sobre aquilo quesomos, o que nos tornamos e o que pr ecisamos

    modificar. As diferentes psicoterapias no podem ser

    a vtima inconseqente da pedagogizao da exis-

    tncia humana, j que o e xerccio tico da p ro-

    fisso pressupe um certo debruar-se sobre oprprio tempo histrico em que nos situamos.

    Para ns notvel no discurso de muitos pro-

    fissionais de psicologia a nec essidade do e xpli-

    car-se e de justificar o caos tico-poltico insta-

    lado nas sociedades contemporneas. No senti-

    do moral, so tentativas de suportar, ao menos

    em tese, a indiferena e a deformao (processo

    inverso de f ormao) moral inerentes aos mo-dos de subje tivao, ao e thos do cuidad o con-

    temporneo, que hoje se c onstituem como um

    tributo caixa registradora, ao mito da salvao

    e do sucesso individual, projeto nada tico, diga-

    se de passagem.

    Para ns, repensar o projeto tico da psicolo-

    gia trata-se, como diz Sponville (2001), no do

    desejo do que no temos ou do que no (a fal-

    ta, a esperana, a nostalgia), mas o conhecimen-to do que , a v ontade do que p odemos (tentar

    compreender!). No mais a falta, mas potncia

    (deste tipo de anlise), no mais a esperana, mas

    a confiana e a coragem (de verdade!), no mais

    a nostalgia, mas a fidelidad e e a g ratido (pelo

    que podemos pensar, ver e fazer). Ainda...

    RRRRReeeeefffffeeeeerncias brncias brncias brncias brncias bibibibibibliolioliolioliogggggrficas:rficas:rficas:rficas:rficas:

    GGGGGrrrrros,os,os,os,os, FFFFFrdrrdrrdrrdrrdric .ic .ic .ic .ic. O cuidado de si em Michel

    tica na Formao do PsiclogoO grupo de trabalho do CRP -RJ tica na

    Formao do Psiclogo: questes contempor-

    neas, vem realizando, desde maio de 2005, umapesquisa junto s inst ituies de gradua oem psicologia do estado do Rio de Janeiropara conhecer o modo c omo a tica v emsendo apresenta da e discutida nos cursos deformao em psicologia. Com o objetivo de apre-sentar dados parciais desta pesquisa e realizar umareflexo crtica sobre como a tica vem send otrabalhada nos centros de formao acad-mica, o GT r ealizou, no dia 21 d e outubro,

    Foucault. In: Rago, M. & Veiga-Neto, A. Figu-

    ras de Foucault. B.H.: Autntica, 2006. p. 133.

    CCCCCooooomtmtmtmtmte- Spe- Spe- Spe- Spe- Spooooonnnnnvvvvvililililille ,le,le,le,le, AAAAAndrndrndrndrndr. A felicidade deses-

    peradamente. So Paulo. Martins Fontes, 2001.

    * Este texto resultado das reflexes acontecidas

    no Grupo de Trabalho tica na formao do psic-

    logo que vem funcionando neste CRP-RJ.

    AAAAAuuuuutttttooooorrrrres :es :es :es :es :

    Ndia Filomena Ribeiro da Silva

    Psicloga da Universidade Federal Fluminense,

    Ps-doutoranda em Psicologia Social pelo Instituto

    de Psicologia da UERJ e professora da UNILAS-

    SALE/RJ ([email protected])

    Marcelo Santana FerreiraPsiclogo, Doutor em Psicologia pela PUC-RJ

    e Professor de Psicologia Social do Departa-

    mento de Psicologia da UFF

    ([email protected])

    Maria Aparecida dos Santos

    Psicloga, Ps-graduanda em Psicossomtica e

    Cuidados Transdisciplinares do Corpo pelaFaculdade de Enfermagem da UFF

    ([email protected])

    no auditrio da sede do CRP-RJ, uma jornada com otema tica na Formao do Psiclogo.

    Durante a jornada, a psicloga e coordena-dora do GT , Ndia Filo mena Ribeiro da Sil va,explicou a proposta e o trabalho que vem sendodesenvolvido pelo GT, problematizando o proje-to tico c ontemporneo e s uas implicaes naformao e no exerccio da profisso do psiclo-go. Em seguida, Marcelo Santana F erreira, pro-fessor adjunto do departamento de Psicologia daUFF, apresentou as bases tericas usadas pelo GT,consideradas fundamentais para as discusses e

    para a problematizao das questes tratadas.

    A psicloga Maria Aparecida dos Santos , s-

    graduanda em P sicossomtica e C uidadosTransdisciplinares do Corpo pela Faculdade de

    Enfermagem da UFFapresentou dados referen-

    tes s anlises parciais da pesquisa realizada comalunos, professores de tica e coordenadores doscursos de psic ologia em algumas inst ituiesdo Rio de Janeiro.

    Uma nova jornada de tica esta sendo pre-parada pelo GT. Fique atento ao site do CRP-

    RJ (www.crprj.org.br) para mais informaes.

  • 8/2/2019 jornal12-psicoterapia

    12/20

    Jornal do CRP-RJ Pg. 12

    Como parte da iniciativa de se aproximar dos

    psiclogos do estado, o Conselho Regional de Psi-

    cologia do Rio de J aneiro (CRP-RJ) realizou, no dia

    21 de outubro, uma jornada na cidade de Campos. O

    evento teve a participao do conselheiro presidente do

    CRP-RJ, Jos Novaes, da conselheira atualmente res-

    ponsvel pela Comisso Regional de Direitos Hu-

    manos (CRDH), Ceclia Coimbra, e da colabo-

    radora da CRDH, Helena do Rgo Monteiro.

    A jornada foi aberta por Jos Novaes, que ex-

    plicou aos presentes o funcionamento do Siste-

    ma Conselhos e le mbrou a t odos da importn-

    cia da par ticipao nos p r-Congressos Regio-

    nais de Psicologia e no prprio Corep, que sero

    realizados em 2007. Em seguida, entregou as car-

    teiras de identidade profissional aos novos ins-

    critos presentes no evento (foto).

    Depois de Novaes, Ceclia Coimbra tomou a

    palavra, explicando os objetivos da CDRH e sa-lientando a impor tncia, para o ple nrio atual

    do Conselho, da defesa d os Direitos Humanos

    na prtica da psicologia. Em seguida, foi exibido

    o vdeo Medicalizao da vida escolar, realiza-

    do por Helena do Rgo Monteiro.

    tarde, Jos Novaes realizou uma palestra

    sobre tica e Psicologia, quando explicou como

    foi revisto o cdigo de tica profissional, que pas-

    sou a vigorar em 2005, e salientou a importnciade no se pensar em tica s pelo cdigo: A pr-

    tica tica muito mais do que seguir o cdigo.

    preciso pensar o que o cdigo diz dentro de um

    contexto.

    Novas visitas regio j esto sendo programadas

    com o objetivo de aproximar o Conselho da ca-

    tegoria no Norte Flumimense. Fique atento ao site

    do CRP-RJ (www.crprj.org.br) para a divulgao da

    datas.

    Nos dias 15 e 16 de novembro de 2006, o Con-

    selho Federal de Psicologia (CFP) promoveu na

    cidade de So P aulo o III Seminr io Brasileirode Psicologia e I nformtica (PsicoInfo), tendo

    como objetivo estimular o contato dos profissi-

    onais da Psicologia com o universo da Inform-

    tica. Estiveram presentes no evento aproximada-

    mente 300 psiclogos, inclusive o c onselheiro-

    presidente da Comisso de Orientao e Fiscali-

    zao do CRP-RJ Jos Henrique Lobato e a psi-

    cloga e funcionria da COF Anne Meller.

    O V Congresso Nacional de Psicologia (CNP)

    j havia a pontado a n ecessidade d e d iscutir o

    tema da Psicologia e Informtica, tendo em vista

    a crescente utilizao dos se rvios tecnolgicos

    nas mais variadas profisses. Foram levantados

    no encontro alguns pontos como o compromis-

    Psicologia e Informticaso dos CRP s em dar c ontinuidade e apr imora-

    mento validao de site s que prestam servios

    psicolgicos mediados por computador (ver box abai-xo), a necessidade de se estimular produes de sabe-

    res nas universidades que promovam o avano da

    relao entre a Psicologia e a Informtica, e a di-

    vulgao de trabalhos produzidos no mbito das

    interfaces Psicologia/Informtica com o intuito

    de avanar neste campo de atuao.

    O Seminrio apresentou temas variados

    como: Softwares, Jogos Eletrnicos, Tecnologia,

    Incluso Digital, Internet, Ensino Distncia,

    Cibercultura, Testes Informatizados, Teleavalia-

    o, Sociedade em Rede e Servios Psicolgicos

    mediados por c omputador, mostrando c omo

    novos conceitos se aproximam a passos largos da

    Psicologia.

    O CFP ainda no rO CFP ainda no rO CFP ainda no rO CFP ainda no rO CFP ainda no r eeeeecccccooooonhenhenhenhenheccccce o ate o ate o ate o ate o at eeeeendi-ndi-ndi-ndi-ndi-

    memememementntntntnto psico psico psico psico psicotototototeeeeerrrrrapuapuapuapuaputtttticicicicico vo vo vo vo via cia cia cia cia cooooompumpumpumpumputatatatatadddddooooorrrrr..... NNNNNooooo

    eeeeentantntantntantntantntantooooo,,,,, a ra ra ra ra resolesolesolesolesoluo duo duo duo duo do CFP do CFP do CFP do CFP do CFP de n 12/2005,e n 12/2005,e n 12/2005,e n 12/2005,e n 12/2005,

    qqqqque rue rue rue rue reeeeegulamegulamegulamegulamegulamenta o atnta o atnta o atnta o atnta o at eeeeendimendimendimendimendimentntntntnto pso pso pso pso psicicicicicotototototeeeeer-r-r-r-r-

    picpicpicpicpico e ouo e ouo e ouo e ouo e outttttrrrrros seos seos seos seos serrrrrvvvvvios meios meios meios meios mediadiadiadiadiadddddos pos pos pos pos pooooor cr cr cr cr cooooompumpumpumpumputa-ta-ta-ta-ta-

    dddddooooorrrrr,,,,, aaaaadmitdmitdmitdmitdmite este este este este este te te te te tipipipipipo do do do do de ate ate ate ate ateeeeendimendimendimendimendimentntntntnto eo eo eo eo em car-m car-m car-m car-m car-

    ttttteeeeer er er er er expxpxpxpxpeeeeerrrrrimeimeimeimeimental,ntal,ntal,ntal,ntal, dddddesdesdesdesdesde qe qe qe qe que o pue o pue o pue o pue o p rrrrrooooojejejejejettttto do do do do de pe pe pe pe pes-es-es-es-es-

    qqqqquisa siguisa siguisa siguisa siguisa siga as ra as ra as ra as ra as reeeeegggggrrrrras da Cas da Cas da Cas da Cas da Cooooomisso Nmisso Nmisso Nmisso Nmisso Naaaaaciociociociocional dnal dnal dnal dnal deeeee

    SSSSSadadadadade,e,e,e,e, ddddd o Mo Mo Mo Mo M inistrinistrinistrinistrinistrio da Sio da Sio da Sio da Sio da S adadadadade e de e de e de e de e d o CFPo CFPo CFPo CFPo CFP,,,,,

    rrrrrespespespespespeeeeeititititite o Cdige o Cdige o Cdige o Cdige o Cdigo do do do do d e te te te te tica Pica Pica Pica Pica Prrrrrooooofissiofissiofissiofissiofissional dnal dnal dnal dnal dooooo

    psiclopsiclopsiclopsiclopsiclogggggo e qo e qo e qo e qo e que no seue no seue no seue no seue no sejjjjjam cam cam cam cam cooooobbbbbrrrrraaaaadddddos hoos hoos hoos hoos hono-no-no-no-no-

    rrrrrrrrrrios,ios,ios,ios,ios, eeeeentntntntntrrrrre oue oue oue oue outttttrrrrras eas eas eas eas exigncias.xigncias.xigncias.xigncias.xigncias.

    A rA rA rA rA resolesolesolesolesoluo estabuo estabuo estabuo estabuo estabeeeeeleleleleleccccce ainda qe ainda qe ainda qe ainda qe ainda que seue seue seue seue serrrrrvvvvvi-i-i-i-i-

    os no-psicos no-psicos no-psicos no-psicos no-psicotototototeeeeerpicrpicrpicrpicrpicos pos pos pos pos pooooodddddeeeeem sem sem sem sem ser rr rr rr rr r ealiza-ealiza-ealiza-ealiza-ealiza-

    dddddos vos vos vos vos