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7/23/2019 Jurisprudencia NELIOTJ_3000325820068090142 _2011041920120222_155621
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PODER JUDICIRIO
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto Frana
Agravo Regimental em Apelao Cvel n 300032-58.2006.8.09.0142
200693000325!
Comar"a #e $anta %elena #e &oi'(
Agravante ) *(ta#o #e &oi'(
Agrava#o ) Ant+nio #e ,i(oa og/eira
Relator ) e(emarga#or Carlo( Alerto rana
R * , A R *
*(ta#o #e &oi'(interpe Agravo Regimental (fls.14114!"
#ontra $e#is%o mono#r&ti#a (fls.11'1)" *+e nego+ seg+imento ao apelo,
em se$e a-%o $e repara-%o $e $anos por ato il#ito intenta$a por Ant+nio
#e ,i(oa og/eiraem se+ $esfavor, #om /ase no artigo 00, "ap/t, $o
C2$igo $e Pro#esso Civil.
Em s+as ra3es re#+rsais, $efen$e a impossi/ili$a$e $e
+lgamento mono#r&ti#o no presente #aso $os a+tos, +ma ve3 *+e n%o 5&
#omprova-%o na $e#is%o mono#r&ti#a $e *+e to$as as *+estes aventa$as
pelo ente p6/li#o s%o #ontr&rias 7 +rispr+$8n#ia pa#ifi#a$a no 9m/ito $a
Corte lo#al o+ $as Cortes :+periores, tampo+#o & foram s+m+la$as.
Alega *+e;
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direito( ou quanto correo dos valores fi&ados)(i". fl. 14!.
Por fim, re*+er sea retrata$a a $e#is%o mono#r&ti#a o+ #aso
n%o o#orra a retrata-%o, sea o presente agravo apresenta$o em mesa para
*+e sea provi$o.
Isento $e preparo, nos termos $o = 1> $o artigo 011 $oC2$igo $e Pro#esso Civil.
? o relat2rio. Passo ao voto.
Da an&lise $as ra3es $o re#+rso interposto, $epreen$e@se
*+e s+a pretens%o resi$e na reforma $a $e#is%o mono#r&ti#a *+e nego+
seg+imento ao apelo..
Ini#ialmente, #onvm ressaltar ser perfeitamente a$missvel,
#omo o#orre+ na esp#ie, o +lgamento mono#r&ti#o $o apelo, nos termos
$o #ita$o pre#eptivo legal, tratan$o@se $e matria *+e en#ontra@se
prevale#ente na +rispr+$8n#ia $o :BJ e $esta Corte $e J+sti-a, a fim $e
$eso/str+ir as pa+tas $os tri/+nais, /em #omo garantir efetivi$a$e aosprin#pios $a #eleri$a$e e $a e#onomia pro#ess+al, os *+ais, #om a
prom+lga-%o $a Emen$a Constit+#ional n> 40, $e ')1''4, gan5aram
(tat/($e $ireito f+n$amental.
:+pera$o tal introito, passo ao mrito.
De +m eame meti#+loso $a presente pe-a re#+rsal n%ovisl+m/ro fato novo 5&/il a ensear a re#onsi$era-%o $a $e#is%o 5ostili3a$a.
Agravo Regimental em Apelao Cvel n 300032-58.2006.8.09.0142 200693000325!
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Com efeito, ao #ontr&rio $o *+e preten$e fa3er #rer o
agravante, tem@se *+e os pontos por ele s+s#ita$os *+an$o $a interposi-%o
$o apelo restaram m+ito /em apre#ia$os pelo +lga$o re#orri$o, #+a
f+n$amenta-%o est& $evi$amente ali#er-a$a na $o+trina, na lei pro#ess+al
vigente e, in#l+sive, em +rispr+$8n#ia $esta Corte $e J+sti-a e $o :+periorBri/+nal $e J+sti-a, #omo a$iante se po$e averig+ar, veamos;
- legitimi#a#e ativa a# "a/(am. o "ara"teri7a#a.
*1. %o tocante preliminar de ilegitimidade ativa do
autor+apelado, em rao de no ter comprovado a propriedade dos
referidos veculos, uma ve que a transferncia da propriedade dos
veculos se aperfeioa somente com o respectivo registro perante ao
-./A%, vejo no assistir rao ao apelante$
# artigo 0$123 do 4digo 4ivil de 1551 disp6e7
*Art$ 0$123$ A propriedade das coisas no se transfere
pelos negcios jurdicos antes da tradio)$
%a definio do professor 4lvis 8evilaqua7
*'$$$( A tradio o ato, em virtude do qual o direito
pessoal, resultante do ato jurdico entre vivos, se
transforam em direito real, e consiste na entrega da coisa a
quem a adquiriu)$ 'in -ireito da 4oisas, vol$ 9, /io de
!aneiro7 :reitas 8astos, 0;
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4omentado, => edio, 4oordenador 4ear ?eluo,
8arueri7 .ditora @anole, 1505($
A tradio modo derivado de aquisio de propriedade mobiliria e
consiste na entrega do bem mvel pelo transmitente ao adquirente, com
a inteno de transferirBlCe a propriedade, em rao de ttulotranslativo oriundo de negcio jurdico$
%o -ireito 8rasileiro C uma evidente distino entre as formas de
transmisso de propriedade mobiliria e imobiliria$ ?ara se transferir
bens imveis no bastante o contrato, pois ele s tradu efeitos
obrigacionais$ %ecessrio ser o registro do ttulo no ofcio
imobilirio, a fim de que se surja o direito real 'artigo 01=< do 4digo
4ivil($
! na transferncia do bem mvel se e&ige um sinal ostensivo e visvel
a todos os membros da coletividade acerca da efetiva consolidao da
propriedade em um novo titular$ ?or isto o acerto do legislador ao
precisar que a transferncia da coisa mvel no resultar da mera
concretiao do negcio jurdico 'artigo 0123, caput, do 4digo
4ivil( e sim da efetiva entrega do bem mvel ao adquirente com o
objetivo de transferir a propriedade$
-a mesma forma, o veculo automotor, bem mvel, a propriedade se
transfere mediante tradio$ Assim, a documentao do veculo
e&istente perante o -./A% tem validade to somente para efeitos
administrativos e no fa prova absoluta da propriedade do veculo
automotor registrado, rao pela qual se presume o proprietrio como
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possuidor da coisa$
In casu, a apreenso dos veculos pela ?olcia 4ivil ocorreu na posse
do apelado e em estabelecimento comercial do apelado, alm disso, s
fls$ 00+01 constataBse que o autor possui o documento provisrio de
porte obrigatrio do :#/-+:iesta e o 4ertificado de /egistro deveculo do :9A+?alio 'fls$ 00+01(, o que fortalece a presuno de
propriedade dos bens$
'$$$(
-esta feita, por ser tratar de bem mvel, a propriedade se transfere
pela tradio, presumindoBse como proprietrio o autor+apelado
possuidor da coisa, tendo o mesmo evidente legitimidade para a
propositura da presente ao$
/efuto a preliminar arguida pelo recorrente e passo ao mrito)$
Conforme $emonstra$a na $e#is%o mono#r&ti#a este o
enten$imento +rispr+$en#ial $o :+perior Bri/+nal $e J+sti-a;
Processual Civil e Civil. Execuo Fiscal. Penhora. Veculo
Automotor. rans!er"ncia da propriedade. #ecurso Improvido. 9 B
Se no foi formaliada a penCora, o bem ainda no foi alvo de
apreenso judicial, no estando vinculado ao processo e&ecutivo$ #
jui no pode, por consequncia, impedir a respectiva alienao$ 99 B
Ainda que o bem esteja penCorado, no C como impedir a sua
alienao$ D que, no plano jurdico, o e&ecutado continua livre para
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vendBlo$ %o entanto, o bem constrito continua vinculado ao processo
e&ecutrio$ ?or consequncia, de nada adianta o e&ecutado ou o
terceiro invocarem a alienao para fins de liberao do bem, pois, no
tocante ao processo e&ecutivo, a alienao inefica$III $ Por !ora
do art. %&' e se(uintes do CC) a trans!er"ncia da propriedade de
veculo automotor se d* com a tradio) no sendo necess*ria atrans!er"ncia do +E#A,$ 9E B /ecurso especial conCecido, mas
improvido)$ (:BJ, B+rma, REsp n> 1!.41'F:, Rel. Fin. A$5emar
Fa#iel, DJ 1')1GG) p. 0)".
Processual Civil e Administrativo. -ulta de rnsito. ,ulidade.
Pre/uestionamento. Ino0servncia. misso no Ac2rdo recorrido.
Inocorr"ncia. A/uisio de propriedade de veculo. ,ovo
propriet*rio. 3e(itimidade ativa ad causam. 4...5$ 999 B %o pode
prosperar o entendimento empossado pelo ribunal de origem,
porquanto, a partir da alienao do veculo, o novo proprietrio passa
a ter legitimidade para defender o bem, inclusive se opondo
judicialmente aplicao de multas pelo ?oder ?Fblico, sendo
irrelevante se foram aplicadas antes ou depois da aquisio do veculo,
devendo, pois, ser reconCecida a legitimidade ativa ad causam do
recorrente na ao em testilCa, para que assim possa ser apreciado o
mrito da causa$ 9E B /ecurso especial conCecido parcialmente e, nessa
parte,provido)$ (:BJ, 1 B+rma, REsp n> .R:, Rel. Fin.
Hran#is#o Hal#%o, DJ '!'!''0, p.0"
. desta 4orte de !ustia7
Apelao Cvel. Em0ar(os de erceiro. rans!er"ncia de
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propriedade do autom2vel. radio. Cerceamento do direito de
de!esa.D entendimento pacfico nesta corte que a transferncia de
propriedade o bem mvel G no caso um veculo automotor G dBse com
a tradio e no com o registro no rgo competente, o que legitima a
tese do recorrente de cerceamento de defesa, j que lCe foi obstado o
meio probatrio para tanto$ Apelao conCecida e provida)$ (BJO, 1C9mara Cvel, AC n> 10.G'!@1)), Rel. Des. eo/ino Kalente
C5aves, DJ 0 $e !''1'".
*+uplo 6rau de 7urisdio. -andado de 8e(urana. Apreenso de
veculo automotor por autoridade policial. 9 B A transferncia de
propriedade de veculo automotor no ocorre com o registro, mas sim
com a tradio do automvel nas mos do impetrante$ 99 B %o subsiste
a apreenso do veculo se este foi retido por falta de pagamento do
licenciamento e C nos autos documento emitido pelo -./A%
atestando sua regularidade$ 999 B 9ne&iste comprovao nos autos que o
veculo seja produto de ato criminoso ou outro motivo legtimo para
sua apreenso$ Hogo, a manuteno da apreenso do veculo fere
direito lquido e certo de propriedade$ 9E B # artigo I;, caput, da Hei
2$JI5+J5 assegura s :aendas ?Fblicas o benefcio de iseno das
custas processuais, mas seu pargrafo Fnico fa uma ressalva de que
esta ressarcir o valor das despesas feitas pela parte contrria$
/emessa obrigatria conCecida, mas desprovida)$ (BJO, ! C9mara
Cvel, DJ n> G'!@40.'1'.).'G.'''', Rel. Des. Ha+sto Foreira
Dini3, DJ !0 $e ''1'".
- Re(pon(aili#a#e etiva #o *(ta#o. eoria #o Ri("o A#mini(trativo. Artigo 3:
; 6 #a C. Reparao evi#a.
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*&. 4onvm ressaltar que os artigos I3, K 2L da
4onstituio :ederal e o =I do 4digo 4ivil consagram o princpio da
responsabilidade objetiva do ?oder ?Fblico por danos causados a
terceiros, sem qualquer culpa destes, e&igindoBse, apenas, a prova do
ne&o de causalidade entre a atividade estatal e a ocorrncia do dano,sendo irrelevante a exist"ncia de dolo ou culpa dos seus a(entes$
4onfiraBse7
*Art$ I3$ A administrao pFblica direta e indireta de
qualquer dos ?oderes da Mnio, dos .stados, do -istrito
:ederal e dos @unicpios obedecer aos princpios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficincia e, tambm, ao seguinte7
'N(
K 2L B As pessoas jurdicas de direito pFblico e as de direito
privado prestadoras de servios pFblicos respondero pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsvel nos casos de dolo ou culpa)$
*Art$ =I$As pessoas 9urdicas de direito p:0lico interno
so civilmente respons*veis por atos dos seus a(entes
/ue nessa /ualidade causem danos a terceiros,
ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano,
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se Couver, por parte destes, culpa ou dolo)$ 'grifei e
negritei($
A responsabilidade civil do .stado, nesses casos, leva em considerao
a teoria do risco administrativo$
-este modo, consoante o pressuposto de que a pessoa jurdica do
.stado no tem vontade nem ao prpria, portanto, no pode agir
diretamente, mas apenas por meio de seus agentes, que, ao
desempenCarem suas atividades, desempenCa a atividade da prpria
pessoa jurdica como se os dois fossem um s devido a uma peculiar
relao orgOnica, no C falar em separao das responsabilidades do
.stado de "ois e do seus agentes$
?ortanto, restando demonstrado o fato, o dano e o ne&o causal entre
eles, surge o dever do ru+apelante de reparar os danos causados,
diante da sua responsabilidade objetiva)$
Lo mesmo senti$o a +rispr+$8n#ia $esta Corte $e J+sti-a;
*Ao de indeni;ao por danos morais. #esponsa0ilidade o09etiva
do poder p:0lico. Autar/uia estadual $ +E#A,
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somente podendo se e&imir da responsabilidade no caso de culpa
e&clusiva da vtima$ Apelo conCecido e desprovido)$ (BJO, C9mara
Cvel, AC n> 0404)@4G.''.).'G.''01, Rel. Des. Rogrio Ar$io,DJ
G) $e 1'4'11"$
E ain$a; 110.4'1)@1)),
Rel. Des. Jo%o U/al$o Herreira, DJ ! $e 'G'1'')M 1'1G@').''!.).'G.''01, Rel. Des. Camargo Leto, DJ G1
$e '1'4'11M '!!)0@G.'').).'G.''01,
Rel. Nisle+ Dias Fa#iel Hil5o, DJ )G $e '''11.
= ano( >ateriai(. Alienao #e ve"/lo( apreen#i#o( oeto #e inve(tigaopoli"ial na pen#?n"ia #e n@/rito Boli"ial. Re@/i(ito( "omprova#o(. A/(?n"ia #e
prova #e @/e o( ve"/lo( aliena#o( oram leiloa#o(. Dn/( pro"e((/al #o r/.
emon(trao #e ato impe#itivo: mo#ii"ativo o/ eEtintivo #o #ireito #o a/tora.
o "omprovao.
*=. %o tocante aos danos materiais causados parteautora, sem rao o apelante$
.&traiBse dos autos que o autor+apelado trabalCa com compra e venda
de peas e veculos usados, sendo que, em julCo de 1551, a ?olcia
4ivil apreendeu 5= 'quatro( veculos em seu estabelecimento
comercial, sob suspeita de irregularidades$ Ato contnuo, foi
constatado que dois veculos estavam com restri6es policiais e doisveculos sem nenCuma restrio$
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.m setembro de 155I, o autor+apelado deu entrada em procedimento
visando obter a restituio dos dois veculos, sendo que em 12 de maio
de 1552, no cumprimento de medida judicial, teve a noticia que os
referidos veculos Caviam sido leiloados e&trajudicialmente$
# .stado de "ois alega que o leilo dos veculos apreendidos foi em
total observOncia ao artigo I1J do 4digo de rOnsito %acional, o que
caracteriara o e&erccio regular do direito, alm disso enfatia que o
autor+apelado foi responsvel pelos danos suportados, Caja vista que
no cuidou de reclamar os veculos no prao assinalado pela lei,
dei&ando transcorrer mais de 50 'um( ano entre a apreenso dos carros
'julCo+1551( e a protocoliao de pedido de devoluo 'maio+1552(
?ois bem$
D consabido que quem causa danos tem o dever de reparBlos,
consoante entendimento do artigo 0?.Aquele que, por ao ou omisso voluntria,
negligncia, ou imprudncia, violar direito, ou causar
prejuo a outrem, fica obrigado a reparar o dano$)
A matria tratada pelo novel 4digo 4ivil em seus artigos 0J2 e ;13$
A propsito7
PArt. 1@%.Aquele que, por ao ou omisso voluntria,
negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a
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outrem, ainda que e&clusivamente moral, comete ato
ilcito$P
Art. ?&.Aquele que, por ato ilcito 'arts$ 0J2 e 0J3(,
causar dano a outrem, fica obrigado a reparBlo$
?argrafo Fnico$ Qaver obrigao de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua naturea, risco para os
direitos de outrem)$
Alm desses dispositivos, tambm a nossa 4onstituio autoria a
reparao ora buscada, nos termos do artigo . '$$$( R B so inviolveis a intimidade, a vida
privada, a Conra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito indeniao pelo dano material ou moral
decorrente de sua violaoP$
Sobre ato ilcito a professora @aria Qelena -ini ensina7
*# ato ilcito praticado em desacordo com a ordem
jurdica, violando direito subjetivo individual$ 4ausa dano
patrimonial ou moral a outrem, criando o dever de reparB
lo '44, art$ ;13($ Hogo, produ efeito jurdico, s que este
no desejado pelo agente, mas imposto pela lei)$ 'in
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4digo 4ivil Anotado, 05> edio, So ?aulo7 Saraiva,
155;, p$ 0;2($
?ara que se configure o ato ilcito, ser imprescindvel que Caja a
conjugao de elementos objetivos e subjetivos, a saber7
*9 B #s re/uisitos o09etivos so7 a( a conduta
Cumana antijurdica 05o dano e c5o ne&o de causalidade entre a
conduta Cumana e o dano$ 99 G os re/uisitos su09etivos so7 a5 a
imputabilidade e 05a culpa em sentido lato 'dolo ou culpa em sentido
estrito()$ 'ranscrio feita da obra 4omentrios ao novo 4digo
4ivil, de Qumberto Ceodoro !Fnior, v$I, t$1, /io de !aneiro7 .ditora
:orense, 155
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'furto e roubo de veculos( e no decorrentes de crimes de trnsito ou
dB0ito e tri0utos relativos ao veculo$
# 4digo de ?rocesso ?enal em seu artigo 2L disp6e7
*Art. %. Hogo que tiver conCecimento da prtica dainfrao penal, a autoridade policial dever7
'N(
99 G apreender os objetos que tiverem relao com o fato,
aps liberados pelos peritos criminais)$
.m relao restituio das coisas apreendidas em ao penal e em
investigao policial, os artigos 00J e 015 do Codex?rocessual ?enal
so e&pressos7
*Art. [email protected] de transitar em 9ul(ado a sentena !inal,
as coisas apreendidas no podero ser restitudas
en/uanto interessarem ao processo$
Art. 1&'. A restituio, quando cabvel, poder* ser
ordenada pela autoridade policial ou 9ui;, mediante termo
nos autos, desde que no e&ista dFvida quanto ao direito do
reclamante)$ 'destaquei(
-a, resta claro que as coisas apreendidas no curso da ao penal ou
da investigao policial, como o caso dos autos, somente poder ser
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restituda quando no interessarem ao processo e com autoriao da
autoridade policial ou judicial$
.&traiBse do laudo de e&ame pericial de vistoria em cCassi de veculos
automotores de fls$ 0
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direito do apelado de pleitear a restituio dos bens apreendidos$
-esta maneira, o magistrado singular acolCeu pedido de restituio
dos veculos apreendidos por entender que no restava dFvida quanto
propriedade dos veculos pelo apelado, in ver0is7
*'$$$( Ainda que no possua a propriedade dos veculos
sucatas o requerente comprovou ter a posse dos mesmos, a
propsito termo de declara6es de fls$ 02 e 10 e
documentos de fls$ 0< e 0J+15$
,o havendo controvBrsia em torno da
posse
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em Casta pFblicos os referidos veculos que estavam sob sua guarda e
responsabilidade, em total inobservOncia da Hei ?rocessual ?enal,
ipsis litteris7
*Art. 1&&.Sem prejuo do disposto nos artigos 015 e 0II,
decorrido o pra;o de ?' 4noventa5 dias) ap2s trnsito em9ul(ado a sentena condenat2ria, o jui decretar, se for
caso, a perda, em favor da Mnio, das coisas apreendidas
'art$ 3=, 99, a e b do 4digo ?enal( e ordenar que sejam
vendidas em leilo pFblico$
Art. 1&=.:ora dos casos previstos nos artigos anteriores,
se dentro do prao de ;5 'noventa( dias, a contar da data
em que transitar em julgado a sentena final, condenatria
ou absolutria, os objetos apreendidos no forem
reclamados ou no pertencerem ao ru, sero vendidos em
leilo, depositandoBse saldo disposio do juo de
ausentes)$
#bservaBse, ainda, que os requisitos legais para a leilo de bens
apreendidos de origem ilcita comprovada so claros7 realiao em ;5
'noventa( dias aps o trOnsito em julgado da sentena condenatria e
com ordem judicial para a realiao do leilo pFblico, ou seja, ainda
que proveniente de delitos os bens no podem ser alienados sem a
observOncia dos requisitos legais$
%o caso dos autos, a apreenso dos veculos ocorreu no dia & de
9ulho de &''&, conforme consta na e&ordial$ # autor ajuiou pedido de
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restituio de coisa apreendida dos dois veculos no dia 1% de
setem0ro de &''='fl$ 0;( e a deciso meritria foi proferida no dia 'G
de a0ril de &''%'fl$ 10(, na qual, determinou a restituio dos bens
apreendidos em decorrncia da sua licitude e da irrelevOncia
investigao policial, todavia, a Casta pFblica foi realiada no dia &&
de de;em0ro de &''>, ou seja, na pend"ncia de deciso e
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4#%Q.49-# . ?A/49AH@.%. ?/#E9-#)$ (BJO, ! C9mara
Cvel, AC n> '!1@)G.'').).'G.'14, Rel. Des. Camargo Leto, DJ
G0 $e ''4'11".
. Wuanto ao valor dos danos materiais, sem rao o
apelante$
Advoga que o veculo :#/-+:iesta jamais alcanaria o valor de /X
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indeniao medeBse pela e&tenso do dano)$
4om efeito, a primeira observao que deve ser feita a de que o
recorrente s est obrigado a ressarcir o recorrido o valor relativo dos
veculos que alienou ilegalmente$
%esse sentido, infereBse que raovel e proporcional a soluo dada
pelo magistrado singular, seno vejamos7
*#bservo que, s fls$ 01, &erocpia da autoriao para
transferncia do veculo, quanto ao valor do :9A+?alio, a
referncia de /X 05$555,55 'de mil reais($ 4onsultando a
tabela :9?. verifiquei o preo do mercado de Coje de um
carro semelCante, apro&imadamente /X ;$555,55 'nove mil
reais($ .ntretanto de se reconCecer, conforme dito na
inicial, que o veculo estava avariado, com a frente batida,
o que reclamaria reparos, que despenderia mais de mil
reais, conforme termos da inicial$ udo sopesado e
mngua de substrato probatrio outro, atento aos
princpios da equidade e raoabilidade, creio que referido
veculo, no estado em que se encontrava, no valeria mais
que #K .''')'' 4sete mil reais5$ Ao contrrio do que
informa a inicial, o :#/-+:iesta no estava em perfeitas
condi6es, pois o motor estava fundido, segundo informou
o autor em seu depoimento em juo, fls$ J
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despenderiaBse o valor apro&imado a /X I$555,55 'trs mil
reais($ udo sopesado e mngua de substrato probatrio
outro observado os princpios da equidade e raoabilidade,
fi&o a indeniao em #K >.''')'' 4cinco mil reais5)$
'destaquei(
Assim, entendo que o valor da verba indeniatria devida ao apelado
foi fi&ado em patamar justo e raovel, de forma equilibrada, de modo
que representou Tnus suportvel pelo apelante, sem, contudo, propiciar
o enriquecimento do recorrido$
%este sentido o entendimento jurisprudencial7
*ApelaLes Cveis. Ao de Indeni;ao por danos
materiais e morais. 4M5. +anos materiais. Comprovao.
999B 4onfigurados os elementos de dano material, imp6eBse
o dever de reparao a esse fim$ '$$$()$ '!"#, 0> 4Omara
4vel, A4 nL 0I0$JI0B2+0JJ, /el$ -es$ Heobino Ealente
4Caves, -! 1IJ de 03+01+155J($
*Apelao Cvel. Ao de Indeni;ao por dano moral e
material. 4M5 +ano material comprovado. Indeni;ao
devida. 4$$$( 999 B A instituio financeira obrigada a
reparar o cliente quando compensa cCeque clonado
indevidamente em sua conta, sendo devido o ressarcimento
pela via dos danos materiais$ Apelao cvel conCecida e
improvida)$ '!"#, 0> 4Omara 4vel, A4 nL 1;2;20B
;3$155J$J$5;$5552, /el$ -es$ Hui .duardo de Sousa, -!
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333 de 0=+5I+1500(
ApelaLes Cveis. Ao de reparao de danos
materiais. 4...5. Comprovao do dano material.
-anuteno da sentena.'$$$( I G /estando comprovado
nos autos, o dano e o ne&o de causalidade entre os agentes,julgaBse procedente a indeniao de danos materiais,
conforme valores no contraditados na petio inicial$
/ecurso conCecido e improvido$ Sentena mantida)$
'!"#, 2> 4Omara 4vel, A4 nL I;
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A correo monet*riae a incidncia de9uros morat2riospor serem
/uestLes de ordem p:0lica, podem, pois, serem corrigidas, de o!cio,
por este /elator, com o fito de impedir o enriquecimento ilcito de uma
das partes em detrimento da outra e com supedOneo no artigo 1;I do
4digo de ?rocesso 4ivil$
.ste o entendimento do Superior ribunal de !ustia7
*'$$$( A correo monetria matria de ordem pFblica,
podendo ser tratada pelo ribunal sem necessidade de
prvia provocao da parte) 'S!, /.sp
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. ! em relao aos juros de mora, na espcie, em se
tratando de responsabilidade e&tracontratual, nos termos da SFmula
G do 87.#s juros moratrios fluem a partir
do evento danoso, em caso de responsabilidade civil
e&tracontratual)$
*Art. =?@. %as obriga6es provenientes de ato ilcito,
consideraBse o devedor em mora, desde que o praticou)$
%este sentido, j Couve manifestao em julgado anlogo7
*'$$$( < B #s juros moratrios devem incidir a partir do
evento danoso 'SFmula
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!ustia$
A aprovao de sua incidncia a partir do efetivo prejuo corresponde
ao entendimento jurisprudencial, como real atualiao do valor
devido$ Apenas assim estaria a atuar como mecanismo jurdico de
afastamento da Ciptese de enriquecimento sem causa de uma parte emdetrimento de outra$ %o se trata de pena que imp6e ao devedor nem
deplus a favor do credor$
?ortanto, reformo a sentena de ofcio para que os danos materiais
sejam corrigidos pelo 9%?4 a partir do evento danoso '11+01+155
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7 inst9n#ia s+perior.
:en$o assim, a $e#is%o $e ga/inete n%o mere#e *+al*+er
#ens+ra por*+e, antes $e ser proferi$a, analiso+ to$as as f+n$amenta-es
v&li$as *+e p+$essem atestar a vera#i$a$e $as teses $o re#+rso.
Leste senti$o, vea@se o enten$imento +rispr+$en#ial $esteBri/+nal $e J+sti-a;
*A(ravo de instrumento. #ecurso em con!ronto com a
9urisprud"ncia predominante do ri0unal. ,e(ado se(uimento 4art.
>>) caput) CPC5. A(ravo #e(imental. Aus"ncia de !undamento
novo capa; de 9usti!icar a modi!icao do entendimento
anteriormente !irmado. Improvimento do recurso.9 G #missis$ 99 G
@antm Bse a deciso que, monocraticamente, negou seguimento ao
recurso de agravo de instrumento, se a mesma no padece de qualquer
ilegalidade, nem foi apresentado pelo agravante fundamento novo
capa de ensejar a modificao do entendimento anteriormente
firmado$ Agravo regimental conCecido e improvido$(BJO, C9mara
Cvel, AC n> 1).'@)1G1. Rel. Dr. Doni3ete Fartins $e Oliveira, DJ
n> 0' $e ')'!''G"
*A(ravo re(imental em a(ravo de instrumento. Art. >>) caput)
CPC. Aus"ncia de elementos novos$ 0 B D lcito ao relator negar
seguimento a recurso manifestamente improcedente e contrrio a
jurisprudncia assente no respectivo ribunal e no Superior ribunal de
!ustia, lu do que estabelece o artigo
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seguimento ao agravo, deve o recorrente demonstrar o desacerto dos
fundamentos do decisum recorrido, sustentando a insurgncia em
elementos novos que justifiquem o pedido de reconsiderao, e no
somente reiterar as ra6es j formuladas na petio do recurso
originrio, j apreciadas)$ (BJO, C9mara Cvel, Agravo
Regimental no Agravo $e Instr+mento n> 0).1'G@'1)', Rel. Des.a#arias Leves Coel5o, DJ n> !! $e 1''4')".
Desta feita, por mais *+e se per*+ira em torno $a
s+stenta-%o $a agravante, nen5+ma ra3%o pla+svel foi #arrea$a aos a+tos a
ensear a reforma $o ato +$i#ial ata#a$o.
Portanto, reeito a tese $o agravante.
La #onfl+8n#ia $o eposto, "onIeo #o agravo regimental
e lIe nego provimento, manten$o a $e#is%o mono#r&ti#a ata#a$a por se+s
pr2prios e +r$i#os f+n$amentos.
? o me+ voto.
oi9nia, 1G $e a/ril $e '11.
e(. CAR,$ A,J*R RAKA
R E A B O R
C0
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200693000325!
Comar"a #e $anta %elena #e &oi'(
Agravante ) *(ta#o #e &oi'(
Agrava#o ) Ant+nio #e ,i(oa og/eira
Relator ) e(emarga#or Carlo( Alerto rana
*>*A) Agravo Regimental em Apelao
Cvel. Ao #e reparao #e #ano( por ato
il"ito. e"i(o mono"r'ti"a no( termo( #o
artigo 55 #o CF#igo #e Bro"e((o Civil. A
$e#is%o mono#r&ti#a en#ontra@se $e a#or$o #om a
+rispr+$8n#ia $ominante $este Bri/+nal e $os
Bri/+nais :+periores, n%o #a/en$o a mo$ifi#a-%o
$o pron+n#iamento via re#+rso $e agravo
regimental, pois n%o foi #omprova$a a s+a
in#orre-%o no plano material e, ain$a, a#erta$a a
in#i$8n#ia $a norma #onti$a no artigo 00, = 1 > @
A, $o C2$igo $e Pro#esso Civil. -
legitimi#a#e ativa a# "a/(am. o
"ara"teri7a#a. A $o#+menta-%o $o ve#+lo
eistente perante o DEBRAL tem vali$a$e t%o@
somente para efeitos a$ministrativos, n%o fa3en$o
Agravo Regimental em Apelao Cvel n 300032-58.2006.8.09.0142 200693000325! )
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prova a/sol+ta $a proprie$a$e $o ve#+lo
a+tomotor registra$o. Consi$eran$o *+e a
proprie$a$e $o /em m2vel se transfere pela
tra$i-%o, pres+me@se propriet&rio o poss+i$or $a
#oisa. - Re(pon(aili#a#e etiva #o*(ta#o. eoria #o Ri("o A#mini(trativo. Artigo
3: ; 6 #a C. Reparao evi#a. Diante $o
$isposto nos artigos , = !>, $a Constit+i-%o
He$eral e 4 $o C2$igo Civil, *+e a$otaram a
teoria $o ris#o a$ministrativo, a o/riga-%o $a
Esta$o em in$eni3ar o $ano #a+sa$o por se+
f+n#ion&rio in$epen$ente $a prova $a #+lpa. =
ano( >ateriai(. Alienao #e ve"/lo(
apreen#i#o( oeto #e inve(tigao poli"ial na
pen#?n"ia #e n@/rito Boli"ial. Re@/i(ito(
"omprova#o(. A aliena-%o $e /ens apreen$i$os
na investiga-%o poli#ial na pen$8n#ia $e $e#is%o
+$i#ial, antes $a #on#l+s%o $e in*+rito poli#ial
ensea a repara-%o material $os pre+3os
s+porta$os pelo a+torapela$o. = A/(?n"ia #e
prova #e @/e o( ve"/lo( aliena#o( oram
leiloa#o(. Dn/( pro"e((/al #o r/.
emon(trao #e ato impe#itivo: mo#ii"ativo
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o/ eEtintivo #o #ireito #o a/tora. o
"omprovao.L%o possvel falar em a+s8n#ia
$e prova $e ven$a $os ve#+los aliena$os, se nos
termos $o artigo , in#iso II, $o CPC, o
r+apelante n%o se $esin#+m/i+ $e se+ Qn+spro#ess+al $e $emonstrar fato impe$itivo,
mo$ifi#ativo o+ etintivo $o $ireito $o a+tor,
atravs $e simples termos $e entrega $os /ens
apreen$i$os. - ano material. era
in#eni7atFria ra7o'vel e e@/itativa.Kerifi#a$os
os re*+isitos $o $ano material, es+rge o $ever $e
in$eni3a-%o patrimonial. Hia$o o valor em
#onformi$a$e #om os prin#pios $a
propor#ionali$a$e e ra3oa/ili$a$e, este $eve ser
manti$o. -
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monet&ria in#i$ir& a partir $o evento $anoso, nos
termos $a :6m+la n> 4 $o :BJ, & os +ros
morat2rios fl+em a partir $o evento $anoso e n%o
$a #ita-%o $o r+, enten$imento $a :6m+la n> 40
$o :+perior Bri/+nal $e J+sti-a. L - Dn/( #a(/"/m?n"ia. Ben$o em vista o provimento $os
pe$i$os $a parte a+toraapela$a, impe@se a
#on$ena-%o $o apelante ao pagamento integral
$os 5onor&rios a$vo#at#ios e $as $espesas
pro#ess+ais, #om f+l#ro no artigo 1, "ap/t, $o
C2$igo $e Pro#esso Civil. L - A/(?n"ia #e
*lemento ovo. e(provimento.L%o tra3en$o o
re#orrente nen5+m elemento novo #apa3 $e
s+stentar a pleitea$a re#onsi$era-%o $a $e#is%o
f+stiga$a, $eve ser $esprovi$o o agravo
regimental.
Agravo regimental "onIe"i#o e #e(provi#o.
e"i(o mono"r'ti"a manti#a.
A C R M
Kistos, oralmente relata$o e $is#+ti$o o Agravo Regimental
nos a+tos $a Apela-%o Cvel n> 300032-58.2006.8.09.0142
Agravo Regimental em Apelao Cvel n 300032-58.2006.8.09.0142 200693000325! 1
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200693000325!, $a Comar#a $e :anta elena $e oi&s, fig+ran$o #omo
agravante o *(ta#o #e &oi'( e #omo agrava$o Ant+nio #e ,i(oa
og/eira.
ACORDAF os integrantes $a Ber#eira B+rma J+lga$ora $a
:eg+n$a C9mara Cvel $o Egrgio Bri/+nal $e J+sti-a $o Esta$o $e oi&s,
por +nanimi$a$e $e votos, em #on5e#er $o agravo regimental e negar@l5e
provimento, nos termos $o voto $o Relator, proferi$o na assenta$a $o
+lgamento e *+e a este se in#orpora.
Kotaram, alm $o Relator, os Desem/arga$ores