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Lesões pigmentadas. Lesões pigmentadas. Aparecimento de manchas ou placas de coloração escura Negras Pardas Violáceas “Café com leite”. Tommasi , 1985. Lesões pigmentadas - origem. Intensificação da pigmentação melânica Outras causas - PowerPoint PPT Presentation
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Lesões pigmentadas
Lesões pigmentadas
Aparecimento de manchas ou placas de coloração escura Negras Pardas Violáceas “Café com leite”
Tommasi, 1985
Lesões pigmentadas - origem Intensificação da pigmentação
melânica Outras causas
Processos patológicos causados por alterações locais ou gerais
Diagnóstico Interpretação da história clínica Aspecto e distribuição das lesões
Tommasi, 1985
Lesões pigmentadas
CRISTA NEURAL• Origem dos
melanócitos
DESENVOLVI/TO EMBRIONÁRIO• Migração
melanócitos
EPIDERME • Posição final
entre células camada basal
Melanócitos - células produtoras do pigmento
cutâneo
Tommasi, 1985
Lesões pigmentadas1. Alterações constitucionais
1. Pigmentação melânica racial ou fisiológica2. Distúrbio metabólico – Doença de Addison
2. Pigmentação Exógena1. Tatuagem por amálgama
3. Síndrome de Peutz-Jegher4. Nevos
1. Juncional2. Composto3. Intradérmico4. Nevo Azul
5. Melanoma
Alterações constitucionais1.1 Pigmentação melânica racial ou fisiológica
Pigmentação melânica racial ou fisiológica
Melanoses fisiológicas
Comum raça negra
Manchas escurecidas disseminadas pela cavidade bucal
Não há necessidade de tratamento
Pigmentação melânica racial ou fisiológica
Gengiva inserida Mucosa jugal Palato Língua Dúvidas de
diagnóstico Biópsia excisional
Doença de Addison
Thomas Addison (médico inglês) – 1849
“Diabete bronzeada”Produção insuficiente hormônios
glândula adrenal Quadro clínico característico
Doença de Addison
Hipofunção ou atrofia idiopática do córtex da glândula supra-renal ou adrenal
Doença de Addison - Causas Doença auto-imune
Adrenalite auto-imune Doenças infecciosas granulomatosas
Tuberculose Blastomicose
Doenças neoplásicas Pacientes imunodeprimidos
HIV + - infecções por citomegalovírus e fungos
Doença de Addison
1:100.000 habitantes 20 e 50 anos de idade Sem preferência por sexo
Doença Addison – Aspectos clínicos Escurecimento de pele expostas ou
não ao sol Dobras de pele - principalmente Cicatrizes / Áreas de pressão / Mucosas
http://www-clinpharm.medschl.cam.ac.uk/pages/teaching/images/addisons.jpg
Doença Addison – Aspectos clínicos Sinal bucal: pigmentação difusa
Melanina depositada na camada basal do epitélio
Manchas “café com leite” Gengivas Língua Mucosa jugal Palato duro
pathmicro.med.sc.edu/ghaffar/addison.jpg
http://dermatology.cdlib.org/142/case_presentations/addison/3.jpg
Doença Addison – Aspectos clínicos
Sinais e sintomas de desenvolvimento lento
Perda de peso (emagrecimento) Fraqueza muscular Fadiga Pressão arterial baixa
Doença Addison – Aspectos clínicos Anorexia Náuseas Vômitos Diarréia Tonturas Fome pelo sal Irritabilidade Depressão
Doença Addison – Aspectos clínicos
QUEIXA INICIAL
Decorrente das modificações melânicas da mucosa bucal
Doença de Addison
Insuficiência adrenal aguda ou Crise addissoniana
Graves manifestações agudas desencadeadas Acidentes / Infecção / Doenças associadas
Sintomas e sinais Lenta instalação Algumas vezes não
diagnosticados
Doença de Addison - Diagnóstico
Glicemia – reduzida Tolerância à glicose –
reduzida PBI – normal (iodo ligado
a proteína) 17-
hidroxicorticosteróides (urina)-diminuídos
17-quetosteróides (urina) – diminuídos
Aldosterona (urina) – diminuída
Gonadotropinas (urina) – diminuídas
Sódio sérico diminuído Potássio sérico –
aumentado Hematimetria
Eritrócitos – diminuídos Leucócitos – normal Linfocitose Eosinofilia
Baseado exame clínico e dados laboratoriais
Doença de Addison - Tratamento Reposição de doses fisiológicas dos
hormônios deficientes Glicocorticóides
Administração Via Oral de derivados sintéticos Preferencialmente: a prednisona e a cortisona
Mineralocorticóides Administração Via Oral de fluorhidrocortisona Orientação de ingestão adequada de sódio
(sal)
Doença de Addison - Tratamento Todos os pacientes com insuficiência
adrenal devem portar cartão de identificação Doença registrada Orientações básicas para o manejo de
sua moléstia em caso de urgência
Doença de Addison - PrevençãoPrevenção das doenças
causadoras Doenças infecciosas
Prevenção das crises agudas Realizando corretos diagnóstico e
tratamento Evitando risco de vida
Pigmentação ExógenaTatuagem por amálgama
Modificações de cor da mucosa bucal, produzidas pela
introdução acidental de amálgama de
cobre ou de prata
Agentes Químicos
Prata (Argiria ou Argirose) mucosa bucal partículas de amálgama / mucosa biocompatibilidade
Agentes Químicos
Tatuagem por
Amálgama
Síndrome de Peutz-JegherPolipose intestinal com pigmentação melânica
Síndrome de Peutz-Jegher Síndrome da polipose intestinal
hereditária Doença genética
Traço dominante não ligado ao sexo Caracterizada clinicamente:
Lesões semelhantes a sardas ▪ Mãos ▪ Pele perioral▪ Mucosa oral
Polipose intestinal
Síndrome de Peutz-Jeghers 2 ª a 3ª décadas Manchas melânicas: mucosa labial e
bucal Manchas melânicas: dedos das
mãos e pés Pólipos adenomatosos intestinais
2% a 3% transformação maligna / pólipos▪ Adenocarcinoma
Peutz-Jeghers – Aspectos clínicos Lesões de pele
Desenvolvimento precoce na infância Áreas periorofaciais - boca, nariz, ânus e
região genital Similares as sardas, mas não
aumentam e diminuem de acordo com a exposição ao sol
A pele das extremidades é afetada em 50% dos pacientes
Peutz-Jeghers – Aspectos clínicos As lesões orais são uma extensão das
sardas periorais Máculas azul-acinzentadas 1 a 4 mm de diâmetro Presentes em mais de 90% dos pacientes Vermelhão do lábio, mucosa jugal e labial;
e língua O número das lesões e a extensão do seu
envolvimento podem variar de paciente para paciente
www.jcu.edu.au/.../headandneck/oral/page_8.html
my.clevelandclinic.org/.../dd_pjs.aspx
patoral.umayor.cl/enfgen/peutz.jpg
Peutz-Jeghers – Aspectos clínicos Pólipos intestinais - hamartomas
difusos nas áreas produtoras de muco do trato gastrointestinal Jejuno e íleo - mais comumente
afetados 3ª. década - Obstrução intestinal
Maioria resolução espontânea Intervenção cirúrgica pode ser
necessária para evitar necrose isquêmica intestino e peritonite
Peutz-Jeghers – Aspectos clínicos Pólipos isolados não pareçam ser
pré-malignos 2 a 3% pacientes afetados
Adenocarcinoma intestinal Outros tumores também são vistos
com freqüência maior afetando o pâncreas, seio e ovário
Peutz-Jeghers Aspectos histológicos Crescimentos benignos do epitélio intestinal
glandular, apoiados por um núcleo de músculo
Atipia epitelial discreta Leve acantose do epitélio com alongamento
das cristas interpapilares Alongamento dos processos dendríticos dos
melanócitos Pigmento de melanina retido nos
melanócitos e não sendo transferido para queratinócitos adjacentes
Síndrome de Peutz-JegherTratamento e Prognóstico Monitoramento dos pacientes quanto
ao desenvolvimento de obstrução intestino ou formação de tumor
Recomendado o aconselhamento genético
Importância diagnóstica Pigmentações bucais – 1º. sinal aparente
Nevo melanocítico
Nevo
Os nevos pigmentados são pintas ou
pequenas manchas de cor escurecida que se disseminam pela pele e eventualmente na
boca
Nevo
Marca de nascimento Pode ser evidenciada infância
Malformação congênita /desenvolvimento
Pele Bochecha Fronte
MucosasCERRI, at al; 2009
www.marcoantoniodeoliveira.com.br/nevo-melano
Nevo – Aspectos clínicos
Tamanho variável entre 1 e 30 mm Lesão fundamental: mácula ou
pápula Coloração castanha, marrom, azul ou
negra Manchas circunscritas e bem
delimitadas Lesões planas, em cúpula ou
pedunculadas Superfície lisa Consistência semelhante ao tecido
de origem
CERRI, at al; 2009
Nevo – aspectos clínicos Rara mucosa bucal
Palato▪ Mucosa jugal▪ Lábio▪ Língua
Lesão superficial que contém células névicas
3ª e 4ª décadas de vida Adolescência ou início idade adulta Involuem ou desaparecem em idosos
F:M = 2:1 CERRI, at al; 2009
Nevo azul
Melanócitos mantidos no tecido conjuntivo subepitelial
Lesões benignas muito pigmentadas Coloração azul ou azul-negra
O dorso da mão é uma localização comum
As células névicas estão presentes na derme inferior e a luz incidente resulta em refração azul.
Nevo azul
sylvianarriman.blogspot.com
Nevo melanocítico
Lesão caracterizada pela proliferação de células névicas agrupadas em ninhos
Nevos – Aspectos histológicos Diferentes tipos conforme
localização células névicas Nevo Juncional Nevo Composto Nevo Intradérmico ou intramucoso
CERRI, at al; 2009
Nevos – Aspectos histológicos Nevo juncional:
Células lesionais encontradas na junção do epitélio com o tecido conjuntivo, ao longo da camada basal
Nevo composto: Células ao longo da área juncional e
dentro do tecido conjuntivo subjacente Nevo intradérmico ou intramucoso:
Células apenas no tecido conjuntivo
Nevo juncional
Nevo juncional: células lesionais encontradas na junção do epitélio com o tecido conjuntivo, ao longo da camada basal
Nevos juncional
Nevo composto
Nevo composto: células ao longo da área juncional e dentro do tecido conjuntivo subjacente
Nevos composto
Nevo Intradérmico
Nevo intradérmico ou intramucoso: células apenas no tecido conjuntivo
Nevo intradérmico
Nevos - Tratamento
Remoção cirúrgica, com margem de segurança Lesão com tendência a malignização
Material biopsiado – análise histológica
CERRI, at al; 2009
Melanoma
Melanoma
Neoplasia maligna rara extremamente agressiva originada pela proliferação anormal de melanócitos
Maior ocorrência áreas de pele expostas ao sol Tronco Pernas
Ocorre também áreas protegidas do sol Olhos, boca e órgãos internos
Incidência Câncer de Pele
Novos casos 2008
54000550005600057000580005900060000
55890
59120
Homens Mulheres
Andre.sasse.com
5%
95%
Câncer de peleMelanoma Outros
100 mil59
casos
100 mil61
casos
Melanoma – aspectos clínicos Mancha ou nódulo Ulcerado ou íntegro Coloração castanho escura ou negra Expansão
Linfonodos regionais Pulmão Cérebro Medula espinal Pele Intestinos
andre.sasse.com
Melanoma – Fatores de Risco Cabelos loiros ou ruivos História familiar de melanoma Susceptibilidade a queimaduras
solares Olhos claros Presença de grande número de
nevos Exposição excessiva ao sol
Ocasional – férias Infância e adolescência
Melanoma cutâneo x mucosa bucal
Melanoma mucosa bucal Ocorrência rara Incidência melanoma primário
cavidade bucal 0,2% a 8% de todos os melanomas
Mais comum em homens Faixa etária superior aos 40 anos
Niccoli-Filho, et al.; 1997
Melanoma cutâneo x mucosa bucal Palato duro – 80 %
Rebordo maxilar Mucosa jugal Rebordo mandibular Lábios Língua Soalho bucal
Niccoli-Filho, et al.; 1997
Melanoma - Prevenção
Avaliação periódica próprio corpo Notar alteração em mancha pigmentada
existente Regra do “ABCD”
A - AssimetriaB – BordasC - ColoraçãoD - Diâmetro
1. Simétrico2. Borda regular
3. Só um tom4. Inferior a 6
mm
1. Assimétrico2. Borda irregular
3. Dois ou mais tons
4. Superior a 6 mm
Biópsia é fundamental
Suspeita de diagnóstico de melanoma
Melanoma - Diagnóstico diferencial Pigmentações melânicas raciais Nevos pigmentado Tatuagem por amálgama Doença de Addison
Melanoma - Tratamento
Excisão cirúrgica total da lesão Ampla margem de segurança
1 cm de extensão – lesão < 1,5 mm Dissecção dos linfonodos Metástases – quimioterapia
sistêmica Insucesso do tratamento
Excisão incompleta – resultando em recidivas locais e metástases à distância Niccoli-Filho, et al.;
1997
Melanoma – Prognóstico
Diagnóstico precoce Tratamento imediato Aspectos histológicos Profundidade da invasão
DIAGNÓSTICO PRECOCE – 100% CURA
Se não tratado precocemente é um dos tipos mais letais de câncer Niccoli-Filho, et al.;
1997
Melanoma - Prognóstico
Sobrevida de mais de 5 anos Menos de 5% dos pacientes com
melanoma metastático Sobrevida 5 anos
43 a 44% pacientes com melanoma cutâneo
7 a 14% pacientes com melanoma bucal
Sobrevida – melanoma bucal 46 meses – pacientes sem metástase 18 meses – com metástases cervicais