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A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • SE TEMBRO DE 2011 O Casamento no Plano do Pai Celestia l, pp. 16–33 A Conferência Geral É para Você, pp. 4, 14 Abençoados pelo Progresso Pessoal e o Dever para com Deus, pp. 46–57 Banquete Espiritual no Jantar de Domingo, p. 66

Liahona-Setembro2011

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A IGREJA DE JESUS CRIS TO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • SE TEMBRO DE 2011

O Casamentono Plano do PaiCelestial, pp. 16–33A Conferência GeralÉ para Você, pp. 4, 14

Abençoados peloProgresso Pessoal

e o Dever para comDeus, pp. 46–57

Banquete Espiritualno Jantar de Domingo,p. 66

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“[ José e Maria] acharam [ Jesus] no

templo, assentado no meio dos doutores,ouvindo-os, e interrogando-os.

 E todos os que o ouviam admiravam

a sua inteligência e respostas.

 E quando o viram, maravilharam-se,

e disse-lhe sua mãe: (…) eis que [nós] 

ansiosos te procurávamos.

 E ele lhes disse: Por que é que me pro-

curáveis? Não sabeis que me convém tratar

dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:46–49

ver Tradução de Joseph Smith, Lucas 2:46)   U   S   A   D   O   C   O   M   A   P   E   R   M   I   S   S    Ã   O   D   O   M   U   S   E   U   H   I   S   T    Ó   R   I   C   O   N   A   C   I   O   N   A   L   D   E   F   R   E   D   E   R   I   K   S   B   O   R   G ,   H   I   L   L   E   R   Ø   D ,   D   I   N   A   M   A   R   C   A .

 Jesus no Templo aos Doze Anosde Idade, de Carl Heinrich Bloch

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16

20 Nosso Lar, Nossa Família:

Edifcar Meu CasamentoEternoRosana Pontes Barbosa Neves

38 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

79 Ideias para a Noite Familiar

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Bênçãos doTemplo Hoje e EternamenteStacy Vickery

A Liahona, Setembro de 2011

MENSAGENS

4 Mensagem da PrimeiraPresidência: ConerênciaGeral: Bênção SingularPresidente Dieter F. Uchtdor

7 Mensagem das Proesso-ras Visitantes: Fortalecera Família ao Aumentar aEspiritualidade

ARTIGOS

14 Uma Conerência GeralEspecialmente para MimAnn Singleton Do começo ao fm, ui conso-lada e sentia-me como plateiade uma só pessoa.

22 Um Pedacinho do Céuna TerraÉlder Robert D. HalesO casamento no templo acon-tece em um lugar. O casamentocelestialé realizado para toda a

eternidade.

28 Dar a Deus a Chance deNos AbençoarMichael R. Morris As experiências dos jovens adul-tos da Argentina demonstramque nossa obediência dá ao Pai Celestial oportunidades de derramar bênçãos; e Ele real-mente o az.

34 História da Sociedade de

Socorro: O que o SenhorEspera de Suas FilhasJulie B. Beck Por meio do estudo da históriada Sociedade de Socorro, as irmãs aprendem seu papel vital no plano do Pai Celestial.

SEÇÕES

8 Coisas Pequenas e Simples

10 Servir na Igreja: Qualifcadapelo Serviço na IgrejaAlice A. Lewis

12 Falamos de Cristo:Paz em Tempos TrabalhososÉlder Per G. Malm

16 Nossa Crença: A Ordenançado Selamento Une asFamílias Eternamente

18 Clássicos do Evangelho:A Natureza Eterna doCasamentoPresidente N. Eldon Tanner

NA CAPAIlustrações otográfcas: Robert Casey

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6842

2 A L i a h o n a

42 Coragem para Servir Preparando-se para servir missão? Veja como outros jovens adultos superaram a oposiçãoque sempre acompanha umaboa escolha.

JOVENS ADULTOS

46 O Progresso Pessoalde Nossa FamíliaHillary Slaughter eElyssa J. KirkhamO Progresso Pessoal costuma ser pessoal. Mas para duas moças 

da Ucrânia, o Progresso Pessoal envolveu toda a amília.

49 Uma Palavra e umaLição de VidaHeather Wrigley Por que o ato de dizer aquela palavra não me ez sentir melhor? O valor da integridade  oi minha resposta.

50 Sou uma Filha de Deus?Valarie Schenk

 Receber um testemunho também signifcava reconhecer minhanatureza divina.

52 Aprender, Agir, CompartilharAdam C. OlsonO que têm em comum o Dever  para com Deus e a arte marcial  japonesa? Três simples palavras.

54 Dever para com Deuscom o PapaiPaul VanDenBerghe

Você pode ter ajudado mais do que imagina.

55 Chamar Meu QuórumMark Tensmeyer Não tinha muita amizade com os sacerdotes do meuquórum, mas quando preci- sei de ajuda, arrisquei.

56 Uma Meta MelhorNereida Santae de SalinasUnião, ativação e amizade 

eram nossas metas melhores. Participar dos jogos era sóum acréscimo.

JOVENS

58 Ser um Edifcador da FamíliaVocê tem mais de uma amília.Cada uma delas pode contar com você.

60 Preparar-se para RealizarBatismos em Favor dosMortosElyssa J. KirkhamO que você pode azer antes,durante o dia de ir ao temploe enquanto estiver lá.

61 Feliz no EvangelhoÉlder Carlos A. GodoyQuando me tornei um deles,descobri por que os santos dos últimos dias são tão elizes.

62 Nossa Página

63 Ideia Brilhante

64 Trazer a Primária para Casa:O Evangelho Será Pregadoem Todo o MundoAna Maria Coburn eCristina Franco

66 Um Jogo no JantarRene Riding

Um novo jogo — Citações das  Escrituras — transorma-se em tradição dominical.

68 Histórias de Jesus:Jesus Ensina ComoTratar o PróximoDiane L. Mangum

70 Para as Criancinhas

CRIANÇAS

Veja se consegue 

encontrar a Liahona 

oculta nesta edição.

Dica: Visite o Peru.

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4 A L i a h o n a

Um bom membro da Igreja estava conversandocom o vizinho, que não era membro. Quando aconversa abordou a conerência geral, o vizinho

perguntou: “Você diz que em sua Igreja há proetas eapóstolos? E que, duas vezes ao ano, em uma conerênciamundial, eles revelam a palavra de Deus?”

“Isso mesmo”, o membro respondeu, com segurança.O vizinho ponderou aquilo por um instante. Ele pare-

cia bastante interessado; por m, perguntou: “O que eles

disseram na última conerência geral?”Nesse momento, o bom membro da Igreja sentiu sua

empolgação em alar sobre o evangelho virar constrangi-mento. Por mais que tentasse, não conseguia se lembrardos detalhes de um único discurso.

O amigo percebeu a diculdade e disse: “Quer dizerque Deus ala aos homens hoje em dia e você não se lem-bra do que Ele disse?”

 A mudança de sentimentos ez esse bom irmão sehumilhar. Prometeu a si mesmo que se esorçaria maispara lembrar o que oi dito pelos servos do Senhor nasconerências gerais.

 Todos nós sabemos como é diícil nos lembrarmos decada mensagem da conerência geral, e digo-lhes quenão precisamos car envergonhados se não nos lem-brarmos de tudo. Não obstante, há mensagens em cadaconerência geral que são como dádivas e bênçãos doscéus especicamente para a situação de nossa vida, emparticular.

Em preparação para a conerência geral, gostaria desugerir três conceitos básicos que podem ajudar a melhorreceber, relembrar e aplicar as palavras aladas pelos ser-

 vos do Senhor.

1. Os membros da Igreja têm o direito de receber revela-

ções pessoais ao ouvir e estudar as palavras inspiradas

aladas na conerência geral.

 Ao se prepararem para a conerência geral, ponderem

as perguntas que vocês desejam que sejam respondidas.Por exemplo, talvez vocês anseiem pela direção e orienta-ção do Senhor quanto aos problemas que enrentam.

 As respostas para suas orações especícas podem virdiretamente de um discurso ou de uma rase em particular.Pode ser que as respostas lhes cheguem por meio de umapalavra, expressão ou hino, inexplicavelmente. Um cora-ção pleno de gratidão pelas bênçãos da vida e um desejosincero de ouvir e seguir as palavras de conselho prepara-rão o caminho para a revelação pessoal.

2. Não descarte uma mensagem só porque ela lhe

soa amiliar.

Os proetas sempre ensinaram pela repetição, queé uma lei do aprendizado. Você ouvirá a repetição detemas e doutrinas na conerência geral. Gostaria de lhesassegurar algo: isso não ocorre devido à alta de criativi-dade ou de imaginação. Continuaremos a ouvir mensa-gens sobre assuntos semelhantes porque o Senhor nos

CONFERÊNCIA GERAL:

PresidenteDieter F. Uchtdor

Segundo Conselheirona Primeira Presidência

M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A

Bênção Singular

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1

ensina e grava em nossa mente eem nosso coração certos princípiosundamentais de enorme importân-cia eterna que precisam ser com-preendidos e praticados, antesde passarmos para outras coisas.

O construtor que é sábio lança pri-meiro o alicerce antes de construiras paredes e o teto.

3. As palavras aladas na conerên-

cia geral devem ser uma bússola

que aponta o caminho que deve-

mos trilhar nos próximos meses.

Se ouvirmos e seguirmos os sus-surros do Espírito, essas palavras nosservirão como uma liahona, guian-

do-nos através do desconhecido,desaando vales e montanhas diantede nós (ver 1 Né 16).

Desde o princípio, Deus levantouproetas que revelam a vontade doscéus ao povo de sua época. Temos a responsa-bilidade de ouvir e aplicar as mensagens que oSenhor nos envia.

Nosso misericordioso e amoroso Pai Celestialnão abandonou e não abandonará Seus lhos.Hoje, assim como no passado, ele chamouapóstolos e proetas. Ele continua revelando Suapalavra a eles.

É um privilégio maravilhoso podermos ouviras mensagens de Deus para cada um, durante aconerência geral! Vamos nos preparar bem paraessa grande bênção de orientação divina trans-mitida por Seus servos escolhidos.

Pois essa é uma bênção singular. ◼

ENSINAR USANDO ESTA MENSAGEM

• Leiam juntos o artigo. Incentive a família a identicar as

coisas que deverão ouvir durante a conferência geral.

• Para ajudar as criancinhas a aplicar o conselho dado pelo

Presidente Uchtdorf, mostre-lhes o cartaz das Autoridades

Gerais (que se encontra na edição da conferência de A

Liahona). Diga-lhes que a Primeira Presidência e o Quórum

dos Doze Apóstolos falarão durante a conferência geral.

Incentive as crianças a ouvir a conferência e a fazer um dese-

nho para ajudá-las a lembrar o que aprenderam. Para mais

atividades da conferência para as crianças, os pais podem

visitar o site conferencegames.LDS.org.

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6 A L i a h o n a

Posso Receber Respostas por Meio da Conerência Geral

J O V E N S

C R I A N Ç A S

de papel ou em seu diário.

2. Nas semanas que antecedem a conferência, você

pode pensar e orar a respeito dessas perguntas.3. Preste cuidadosa atenção durante a conferência

(isso vai ajudá-lo ao fazer anotações). Depois,

anote como o Senhor — por meio dos líderes da

Igreja — respondeu a suas perguntas.

4. Em outra folha de papel, você pode desenhar a si

mesmo fazendo o que aprendeu.

Bom, Muito Bom, ExcelenteMary-Celeste Lewis

No seu discurso da conferência geral de outubro de 2007,

o Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos,

falou a respeito de atividades “boas, muito boas e excelen-

tes”. Quando ele chegou à parte sobre “lhos sobrecarrega-

dos”, um sentimento de culpa me fez afundar na poltrona.

OPresidente Uchtdorf nos ensina que, se elabo-

rarmos algumas perguntas antes da conferência

geral, o Senhor poderá nos falar por meio de Seus

profetas e apóstolos durante a conferência.

1. Troque ideias na família ou na classe sobre o que

você precisa aprender, individualmente ou em

grupo. (Por exemplo: Como posso fortalecer meu

testemunho? Como devo resolver um problema

na escola?) Anote suas perguntas em uma folha

Eu sabia que estava fazendo demais. Participava do teatro

da escola, de cursos complicados, e ainda estava envolvida

em diversas outras atividades. Não frequentava as atividadesdas Moças regularmente e meus domingos eram tomados

pelo estresse de tentar terminar tarefas escolares de última

hora. As aulas de música e a edição do jornalzinho da escola

tinham perdido a graça e haviam-se transformado em

trabalho.

O discurso do Élder Oaks levou-me a dar uma boa olhada

em minha agenda. As atividades eram boas, mas havia um

número excessivo delas. Eu precisava escolher as melhores.

Ao tentar decidir quais atividades abandonaria, percebi que

o evangelho de Jesus Cristo era a melhor prioridade que

alguém pode ter. Coloquei a oração e o estudo das escrituras

no alto da lista e, depois disso, minha vida cou bem mais

tranquila.

O Élder Oaks me ensinou que, quando fazemos pri-

meiro o que o Senhor nos pede, todo o resto entra auto-

maticamente nos eixos. Se eu estudar as escrituras antes

de brincar ou mesmo antes de fazer a li ção de casa, tudo

o que é importante será feito. Quando coloco o Senhor

na base de minha vida, em vez de acrescentá-Lo como

segunda alternativa, a vida receberá um acréscimo de

paz e sucesso.

Agora, ouço com o máximo cuidado o conselho dado na

conferência geral!

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S e p t e m b r o 2 0 1 1

Fortalecer a Família aoAumentar a Espiritualidade

 Estude este material e, conorme julgar conveniente,

discuta-o com as irmãs que você visitar. Use as per-

 guntas para ortalecer suas irmãs e para azer com

que a Sociedade de Socorro aça parte ativa da sua

 própria vida.

De Nossa História 

O Proeta Joseph Smith ensinou às irmãs,numa reunião da Sociedade de Socorro, em abrilde 1842, que elas tinham a solene obrigação debuscar a própria salvação. Ele disse: “Depois [deminha] instrução, vocês serão responsáveis porseus próprios pecados; é uma honra desejávelque vivam assim perante nosso Pai Celestial parase salvarem; somos todos responsáveis peranteDeus pela maneira como melhoramos a luz e asabedoria que nos oram concedidas por nossoSenhor para permitir que nos salvemos”.3 Ele as

ensinou a ser pessoas justas, a tornar-se um povosanto, e a preparar-se para as ordenanças e con- vênios do templo.

O que 

Posso Fazer? 

1. Como possoajudar minhasirmãs a aumentara autossuciênciaespiritual?

2. Como possoaumentar minhacapacidade dereconhecer oEspírito Santo eresponder a Ele?

Fé • Família •Auxílio

Julie B. Beck, presidente geral da Sociedade de

Socorro, disse: “Isso az crescer em mim umextraordinário testemunho a respeito do valor das

lhas de Deus. (…) Nunca houve tanta necessi-

dade de mais é e mais retidão pessoal. Nunca

houve tanta necessidade de amílias e lares mais

ortes”. As irmãs podem criar lares e amílias mais ortes

ao agir sob revelação pessoal. “A capacidade dequalicar-nos para receber revelação pessoal eagir de acordo com essa inspiração é a habilidademais importante que podemos adquirir nesta vida”,

continuou a irmã Beck. “Qualicar-nos para rece-ber o Espírito do Senhor é algo que começa como desejo de ter esse Espírito e implica certo graude dignidade. Guardar os mandamentos, arrepen-der-nos e renovar os convênios eitos no batismolevam à bênção de sempre termos o Espírito doSenhor conosco. Fazer e cumprir os convênios dotemplo também acrescentam orça e poder espi-ritual à vida da mulher. Encontramos muitas res-postas a perguntas diíceis lendo as escrituras, poiselas nos ajudam a receber revelação. (…) A oraçãodiária também é essencial para termos o Espíritodo Senhor conosco.”1

 Também ortalecemos espiritualmente os mem-bros da amília ao ajudá-los a compreender oplano eterno do Pai Celestial. “O que precisamosazer para preparar melhor nossos lhos espiri-tualmente para seus papéis eternos?” perguntouo Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze

 Apóstolos. “Talvez a resposta mais abrangentedeva ser: Ensinar-lhes a viver os princípios doevangelho.” Esse ensinamento vem-nos por meioda oração diária, do estudo diário das escrituras e

de reeições amiliares diárias, bem como de noitesamiliares e requência à igreja todas as semanas. OÉlder Ballard explica: “Nós nos preparamos todosos dias, agora mesmo, para a vida eterna. Se nãoestivermos nos preparando para a vida eterna,estaremos nos preparando para menos que isso —talvez extremamente menos que isso”.2

M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S

Das Escrituras Provérbios 22:6;

I João 3:22; Doutrina

e Convênios 11:13–

14; 19:38; 68:25

NOTAS1. Julie B. Beck, “E Também sobre os Servos e sobre

as Servas Naqueles Dias Derramarei Meu Espírito”, A Liahona, maio de 2010, p. 10.

2. M. Russell Ballard, “Desenvolvimento Espiritual”, Ensign, novembro de 1978, pp. 65, 66.

3. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 373.

Para mais inorma-ções, acesse www 

.reliesociety .LDS

.org.

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8 A L i a h o n a

CoisasPequenas e Simples

Em 1981, um nativo de Serra Leoa,

Michael Samura, ouviu o evangelho

na Holanda e oi batizado nesse

país. Quando voltou a

Freetown, capital de

Serra Leoa, solicitou

a vinda de mis-

sionários, mas aIgreja ainda não

estava prepa-

rada para enviar

missionários para

o local, e enviou

somente algumas

publicações. O irmão

Samura começou a

ensinar outras pessoas e a

realizar reuniões mesmo sem serem

ociais. Os membros que haviam sido

batizados em outros países e retornado a

H I S T Ó R I A D A I G R E J A N O M U N D O

Serra LeoaSerra Leoa zeram o mesmo.

O ano de 1988 oi um marco para o

país. Em janeiro, a primeira reunião

ocial oi presidida por um

membro que havia sido

batizado na Alema-

nha. Em maio, che-

garam dois casaismissionários e,

em junho, os pri-

meiros quatorze

batismos no país

oram realizados.

Em agosto, o pri-

meiro ramo — Ramo

Goderich — oi criado.

Em 2004, realizou-se a ceri-

mônia de abertura de terra para

a primeira capela da Igreja SUD em

Serra Leoa.

AtividadesRecreativasSalutares eFrequentes

As famílias que participam

regularmente de atividades

recreativas salutares podem des-

frutar mais amor e mais harmonia.

As atividades em família propor-

cionam uma oportunidade de ospais conversarem com os lhos

sobre o evangelho, e os lhos,

em geral, estarão mais dispostos

a ouvir e obedecer aos pais por

estarem próximos a eles.

Atividades recreativas salutares

incluem:

• Noite Familiar: O Presidente

Gordon B. Hinckley (1910–2008)

disse: “É [muito] importante

que pais e mães sentem-se com

os lhos, orem juntos, instruam-

nos nos caminhos do Senhor,

levem em consideração seus

problemas familiares e permi-

tam que as crianças demons-

trem seus talentos”.1

• Atividades de serviço em

família: Vocês podem visitar

um membro idoso de sua ala ou

recolher o lixo na vizinhança.• Passeio exclusivo com o

Papai ou a Mamãe: Isso per-

mite que cada lho fortaleça

individualmente seu relaciona-

mento pessoal com os pais.

NOTA1. Gordon B. Hinckley, “Aos Homens do

Sacerdócio”, A Liahona, novembro de2002, p. 56.

A IGREJA EM SERRA LEOA

Número de Membros 8.907

Missões 1

Distritos 2

Ramos 23

SERRALEOA

G U I N É

L I B É R I A

Freetown

Á   F   R  I   C   A  

O       

C       

E         

 A      

N      

O       A    

T     L    Â   

N   T    

I    C   O  

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 9

Truman Osborn Angell (1810–1887)

serviu durante décadas como arqui-

teto da Igreja, planejando e dirigindo a

construção de muitos ediícios impor-

tantes, inclusive o Templo de Salt Lake.

Em todos esses anos de serviço na Igreja,

 Truman oi humilde e obediente.Ele nasceu em 5 de junho de 1810

em Providence, Rhode Island, EUA. Na

adolescência, um artíce local ensinou-

lhe carpintaria e marcenaria, tipo especia-

lizado de trabalho em madeira.

 Aos vinte e dois anos, oi levado à

Igreja por sua irmã, que havia recebido,

do missionário Thomas B. Marsh, um

exemplar do Livro de Mórmon. Em janeiro

de 1833, Truman oi batizado juntamente

com a mãe, Phebe, e a esposa, Polly.Pouco depois de Truman ter sido

ordenado membro do Segundo Quórum

dos Setenta, o Proeta Joseph Smith pediu-

lhe que construísse uma loja em Kirtland,

Ohio. Truman recusou, dizendo ao Pro-

eta que estava preparando-se para servir

L E M B R A R A V I D A D E G R A N D E S P E S S O A S

Truman O. Angell

como missionário. No dia seguinte, entre-

tanto, Truman viu a Primeira Presidência

à distância e sentiu a orte inspiração deaceitar o trabalho de construção solicitado

pelo Proeta. Ele relembra, tempos depois:

“Dessa orma, mudei minha primeira deci-

são e rendi-me à obediência”.1

Em 1856, o Presidente Brigham Young

enviou Truman numa missão à Europa,

dando-lhe a instrução especíca de “azer

esboços das mais belas obras arquitetôni-

cas”, para que pudesse “qualicar-se mais

para continuar” o trabalho do Templo de

Salt Lake e outros ediícios.2

 Truman oi chamado como arquiteto

da Igreja em 1867. (A Igreja não az mais

esse tipo de chamado ocial.) Embora os

anos de trabalho árduo tenham rendido a

 Trumam uma saúde precária, ele acei-

tou o chamado com humildade. Em seu

diário, ele registrou: “Sentia-me exausto

e esgotado, mas se o Presidente e meus

irmãos apoiavam um pobre verme da

terra como eu para ser o Arquiteto da

Igreja, vou esorçar-me para servi-los enão atrair desgraça sobre mim. (…) Que

o Senhor me ajude!”3

 Trumam dirigiu muitos projetos de

construção em Utah, inclusive a Lion

House, a Beehive House, a Assembleia

Legislativa de Utah e o Templo de

St. George Utah.

 Truman não viveu para ver a dedica-

ção do Templo de Salt Lake, em 1893,

mas serviu elmente como arquiteto da

Igreja até sua morte, em 1887.

NOTAS1. Truman O. Angell, Kate B. Carter, Our 

 Pioneer Heritage, 20 volumes, 1958–1977, vol. 10, p. 197.

2. Ver Carter, Our Pioneer Heritage, vol. 10,p. 204.

3. Paul L. Anderson, “Truman O. Angell: Architect and Saint”, Supporting Saints: Life Stories of Nineteenth-Century Mormons, ed. Donald Q. Cannon e David J. Whittaker,1985, p. 161; ortografa atualizada.

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10 A L i a h o n a

certas áreas, era vital para a unção,e começaram a azer-me perguntassobre minha experiência. O trabalhorequeria uma pessoa que soubesse

preparar grandes conerências, inclu-sive cartazes, convites, servir lanchese azer a limpeza. Se eu tinha a expe-riência requerida? Comecei pensandoque não, mas uma imagem surgiu emminha mente, de uma conerência daSociedade de Socorro da estaca. Haviaservido como conselheira na presi-dência da Sociedade de Socorro daestaca. Dessa experiência, aprendi aorganizar grandes reuniões e comprarquantidades de alimento para grandesgrupos. Podia dizer honestamente quetinha experiência em azer exatamenteo que era exigido.

Os entrevistadores continuaram:“Tem boa desenvoltura com o usodo computador? Você se comunicarácom os usuários e precisará manterum cronograma do uso da sala de

Eu tinha 57 anos, era recém-divorciada, tinha pouca expe-riência em trabalhar ora de

casa e precisava desesperadamente

de um emprego. Depois de criarquatro lhos, estava só, depois de 32anos de casamento, tendo somente obásico de uma aculdade, diante dagrande aventura de ter de encontrarum emprego na minha idade.

 Aguardando a entrevista para ocargo de especialista em agendamentoe produções na administração dabiblioteca municipal, comecei a acharque devia estar cando maluca poracreditar que estava qualicada paratal unção. Acabara de decidir que irialevantar-me e sair quando a secretáriame chamou e disse que eu era espe-rada na sala de reuniões. O estômagoembrulhou, mas me endireitei; z umarápida oração e segui em rente.

Dois prossionais muito eloquentesme disseram que a experiência, em

reuniões”. Tudo o que pude pen-sar oi na gratidão que senti pelaspessoas que me ensinaram a usaro computador para azer o jornalzi-

nho, o calendário da ala e escrevera carta editorial da estaca. Sim, eutinha desenvoltura no computador.

“Você terá de desenvolver progra-mas e dar aulas para o público. Terácapacidade de dar aulas para crian-ças e para adultos?” perguntaram.

 Todos aqueles trabalhos artesanais eos eneites que z para os Lobinhospovoaram minha lembrança. Expli-quei-lhes que, durante toda minha

 vida adulta, dera aulas para criançase adultos. Sabia que era criativa etalentosa, e tinha certeza de quedesenvolveria programas interessan-tes para crianças e para adultos.

 Vibrei quando consegui oemprego! Adorava o trabalho e aziatudo como se osse um chamado naIgreja: magniquei meu trabalho,

“Os membros da Igreja são responsáveis por seu próprio bem-estar 

espiritual e material”, segundo o Manual 2: Administração da Igreja.

“Tendo sido abençoados com o dom do arbítrio, eles têm o privilégio

e o dever de determinar o próprio rumo, resolver seus próprios 

 problemas e esorçar-se para tornarem-se autossufcientes. Os membros azem isso sob a inspiração do Senhor e por meio do

 próprio trabalho” (2010, 6.1.1).

QUALIFICADAPELOSERVIÇO NA IGREJAAlice A. Lewis

S E R V I R N A I G R E J A

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 11

UM INVESTIMENTO

PARA TODA A VIDA“A Igreja pode pedir-lhes queaçam sacriícios. Ela pode pedir-lhes que oereçam o melhorque têm para oerecer. Nadaperderão com isso, descobrirãoque isso será um investimentoque lhes renderá dividendos portoda a vida.”

Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008), “As Obrigações da Vida”,

 A Liahona, maio de 1999, p. 3.

caminhei a segunda milha, e nãoreclamava por trabalhar horas a mais.Desenvolvi aulas de inglês no compu-tador e contratei uma estudante para

dar aulas de espanhol. Ensinei artese oícios, e recebi inúmeros autorese oradores preeminentes. Decorava abiblioteca em todos os eriados e aziaexposição de livros correlatos.

Certo dia, uma pessoa me ligouno trabalho dizendo ser do gabinetedo governo. Ele queria saber se euestava interessada em ocupar o cargode assistente do governador. Rindo,perguntei: “Quem está alando?” Eleexplicou que a ligação era legítima econvidou-me para uma entrevista nodia seguinte. Dirigi-me ao local coma orte sensação de que era um trote.Mas não era. A entrevista oi boa, eui contratada de imediato.

Em meu novo emprego, usei ashabilidades que adquiri em anosazendo discursos na Igreja. O

governador não podia estar presenteem todos os eventos aos quais eraconvidado e, assim, os membros desua assessoria deviam alar em seu

lugar. Todos os discursos na Igrejae os proeridos enquanto ocupavacargos de liderança deram-me aexperiência necessária para alar empúblico ao lado de senadores e dedignitários e celebridades locais enacionais. Servi como assistente dogovernador por sete anos, até queambos nos aposentamos.

Onde eu estaria, sem a larga expe-riência que adquiri enquanto servianos chamados da Igreja? Tudo o queaprendi como serva do Senhor emSua Igreja deu-me uma vida rica debênçãos. Não só ajudei outras pes-soas enquanto servia, mas tambémcresci rápida e constantemente. Souextremamente grata pelo evangelho etenho um sólido testemunho do valordo serviço na Igreja. ◼

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12 A L i a h o n a

No centro de Gotemburgo, Suécia,há um amplo bulevar com belasárvores de cada lado. Certo dia,

 vi um buraco no tronco de uma grandeárvore e, curioso, espiei pelo buraco e vique a árvore era completamente oca pordentro.

Fiquei surpreso por ela ainda se man-ter em pé. Olhei então para cima e viuma grande cinta de aço reorçando aparte superior do tronco. Havia váriosos de aço atados à cinta, os quais, porsua vez, estavam presos e rmados nosprédios próximos. De longe, ela se pare-cia com as demais. Somente quando seolhava para seu interior é que se notavaque era oca, em vez de ter um troncosólido e orte. Com o passar do tempo, aárvore não pôde ser salva, e teve de sercortada.

 Assim como uma tenra muda cresceaos poucos até se tornar uma árvoreorte, também podemos crescer passo apasso a m de tornar-nos rmes e ortes,

de dentro para ora, em contraste com aárvore oca. É por meio da cura propor-cionada pela Expiação de Jesus Cristoque temos orças para nos tornar altos eortes, e para encher nossa alma de luz,compreensão, alegria e amor.

 A é em Jesus Cristo e a obediência a

Seus ensinamentos nos dão uma rmeesperança, que é uma âncora segura paranossa alma. Podemos tornar-nos rmes einamovíveis. Podemos sentir uma dura-doura paz interior, podemos entrar nodescanso do Senhor. Somente quandonos aastamos da luz e da verdade é queuma sensação de vazio interior, como odaquela árvore oca, ocupará os recôndi-tos de nossa alma.

Concentremo-nos nas coisas que vão manter uma paz duradoura emnossa mente e em nosso coração.

 Assim nossa conança “se ortalecerána presença de Deus” (D&C 121:45).

 A promessa de entrar no descanso doSenhor, para receber o dom da paz, é

EM UM MUNDODE AFLIÇÕES

“O Salvador [alou] a Seusdiscípulos, quando Ele estavapara ser crucicado e elesenrentavam medo, conu-são e perseguição. Em Seu

último conselho coletivo aSeus discípulos, na mortali-dade, Ele disse: ‘Tenho-vosdito isto, para que em mimtenhais paz; no mundo tereisafições, mas tende bomânimo, eu venci o mundo”(João 16:33).

Portanto, num mundocheio de tribulações,lembremo-nos de nossa é.

(…) E vivamos mais plena-mente, com mais destemore coragem do que emqualquer outra época.

Cristo venceu o mundoe abriu um caminho paranós”.

Élder Jerey R. Holland, do Quórumdos Doze Apóstolos, “Esta, a Maiorde Todas as Dispensações”, ALiahona, julho de 2007, p. 18.

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos,

e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

F A L A M O S D E C R I S T O

Paz EM TEMPOSTRABALHOSOS

ÉlderPer G. Malm

Dos Setenta

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 13

COMO PODEMOS TER PAZE ESPERANÇA EM TEMPOSTRABALHOSOS?

O Élder Jeffrey R. Holland, do

Quórum dos Doze Apóstolos,

ajuda a responder a essa per-

gunta no discurso “Esta, a Maior

de Todas as Dispensações”, A

Liahona, julho de 2007, p. 18.

1. “Devemos viver o mais

elmente possível. (…) Não

devemos car paralisados de

medo [dos eventos] a nossa

frente.”

2. “Não devemos permitir que

o medo e o pai do temor (o

próprio Satanás) nos afastem

da fé e de uma vida el.”

3. “Sejam éis. Deus está no

comando. Ele conhece vocês

individualmente e sabe quais

são suas necessidades.”

 Agora, procure nas escrituras

versículos que falem sobre espe-

rança, paz e fé em Jesus Cristo.

muito mais que uma satisação tem-porária e mundana. É de ato um domcelestial: “Deixo-vos a paz, a minha paz

 vos dou; não vo-la dou como o mundoa dá. Não se turbe o vosso coração,nem se atemorize” ( João 14:27). Eletem o poder de curar e ortalecer aalma. Ele é Jesus Cristo. ◼

 Extraído de “Descanso para Vossa Alma”, A Liahona, novembro de 2010, p. 101.

Para mais informações sobre esse assunto, verMosias 24:15; D&C 6:34, 36; 59:23; 78:17–18;Joseph B. Wirthlin, “Paz Interior”, Ensign, maiode 1991, p. 36; e Neal A. Maxwell, “Envoltos nosBraços de [Seu] Amor”, A Liahona , novembro de2002, p. 16.

“E veio ter com ele grandes

multidões, que traziam coxos,

cegos, mudos, aleijados, e outros

muitos, e os puseram aos pés de 

 Jesus, e ele os sarou,

de tal sorte, que a multidão

 se maravilhou vendo os mudos a

 alar, os aleijados sãos, os coxos

a andar, e os cegos a ver; e glori-

 fcava o Deus de Israel” (Mateus

15:30–31).

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UMA CONFERÊNCIAGERAL ESPECIALMENTE

PARA

MIMAnn Singleton

Cresci num lar onde as conerências gerais eramesperadas com tanta ansiedade quanto um

eriado. Lembro-me de, ainda uma garotinha,receber a atribuição na Escola Dominical de compararas otograas das Autoridades Gerais com a imagemque aparecia na televisão, à medida que os oradoresse sucediam na conerência. Conorme ia crescendo,aprendi a reconhecer os líderes gerais não só pelaaparência ísica, mas também por sua voz e pelasmensagens que proeriam. Em meu primeiro ano naaculdade, quei empolgada quando nosso coro doinstituto oi convidado para cantar durante uma cone-rência no Tabernáculo. Em resumo, aos vinte anos eu

cultivava um sentimento especial sobre o primeiro nalde semana de abril e de outubro de cada ano.

Mas ainda estava para aprender o quanto a conerên-cia geral pode ter um signicado pessoal. Nossa estacarecebeu entradas para participar da reunião geral daSociedade de Socorro de setembro de 2008, no Cen-tro de Conerências. Era emocionante circular entreas irmãs da estaca, esperar com ansiedade as músicase os discursos inspiradores, e senti-me peculiarmentehumilde ao pensar que ouviríamos uma mensagemdo Presidente Dieter F. Uchtdor, SegundoConselheiro na Primeira Presidência.Refeti sobre cada palavra, tomeinotas vigorosamente e me compro-meti a pôr em prática tudo o que nos

O que eu estava enrentando era terrível,

mas o Pai Celestial Se preocupou comigo

naquele primeiro fnal de semana de 

outubro.

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oi proposto. Esse oi um prelúdio maravilhoso para assessões gerais da conerência no nal de semana seguinte.

Foi aí que meu mundo desmoronou. Durante o traba-lho, na quinta-eira seguinte, recebi uma ligação de meumédico; ele me disse que os exames aos quais me subme-tera na semana anterior haviam detectado câncer.

Os dias que se seguiram oram um misto de dúvida,medo, ansiedade, tristeza, desespero e agonia. Sentimentos

 variados me sacudiam por dentro; não conseguia dormir,e lágrimas brotavam constantemente. Nunca havia sentido

tanto medo.Quando chegou a manhã do sábado, quis ouvir a

conerência enquanto azia outras coisas. Esperava que, aome ocupar, minha mente se desligasse daquela provação.Mas logo deixei de lado a roupa para lavar e os pratosdentro da pia, e ui atraída pela televisão. Meu coraçãoquase saltou pela boca quando o Élder L. Tom Perry, doQuórum dos Doze Apóstolos, iniciou a primeira sessãocom a seguinte declaração: “Não podemos prever todasas diculdades e tempestades da vida, nem as iminentes,mas, como pessoas de é e esperança, sabemos sem qual-

quer sombra de dúvida que o evangelho de Jesus Cristo é verdadeiro, e que ‘o melhor está por vir’”.1

 Agora, pensei, com certeza, o próximo tópico serásobre pureza moral ou santicar o Dia do Senhor. Mascada mensagem que se sucedia era também de esperançaem tempos de provação!

O domingo oi um dia pacíco, em que nossa amíliase uniu em oração e jejum em meu beneício. Continueia ouvir palavras de esperança, assim como no dia ante-rior, com uma vigorosa mensagem de encerramento,à tarde, pelo Élder Quentin L. Cook, do Quórum dosDoze Apóstolos: “Testico que a Expiação de JesusCristo compreende todas as provações e diculdadesque qualquer um de nós encontrará na vida”. “Às vezes,quando tivermos vontade de dizer ‘espero que saiba queestá sendo muito diícil’, podemos ter certeza de que Ele

está conosco, e de que estamos seguros em Seus braçosde amor.”2

 Talvez tenha sido pelo jejum ou pelas orações, ousimplesmente pelo meu humilde estado emocional, masdo começo ao m, senti que aquela era minha conerênciageral pessoal, com plateia de uma só pessoa.

Os dias, semanas e meses que se seguiram trouxerammuitos desaos, ao ter de azer exames, cirurgias, quimio-terapia e radioterapia. Quem me dera poder dizer que nãosenti nenhum desespero naqueles doze meses! Mas eu

senti. Porém, nesses momentos, também me senti susten-tada pelas orações e pelos jejuns da ala e dos amiliares,pelas bênçãos do sacerdócio dadas por meu pai e pelaé que minha mãe demonstrou. Li o Livro de Mórmon decapa a capa nos primeiros meses do tratamento, sabendoque encontraria consolo nas palavras de Deus.

Nos dias mais sombrios, contudo, pegava minha edição já bem batida da revista Ensign de novembro de 2008 erelia aquelas palavras proeridas por um Pai amoroso (porintermédio de servos inspirados) diretamente para meucoração amedrontado. Admirava-me de uma sentença que

eu nem lembrava que o Presidente Thomas S. Monsonhavia pronunciado no discurso de abertura: “Nosso PaiCelestial Se preocupa com cada um de nós e com nossasnecessidades. Que tenhamos Seu Espírito ao participardesta 178ª Conerência Geral Semestral da Igreja”.3

Recebi um testemunho dessa verdade. O Pai CelestialSe preocupou comigo naquele nal de semana de outu-bro. Ele sabia que eu precisava de esperança em Seu amore em Seu plano para mim. Ele alou, e eu ouvi. ◼Observação: A irmã Singleton terminou o tratamento contra o câncer em

 junho de 2009, e a doença não retornou.

NOTAS1. L. Tom Perry, “Viver com Simplicidade”, A Liahona, novembro de

2008, p. 7.2. Quentin L. Cook, “Espero que Saiba que Foi Muito Diícil”,  A Liahona,

novembro de 2008, p. 102.3. Thomas S. Monson, “Bem-Vindos à Conerência”, A Liahona, 

novembro de 2008, p. 4.

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16 A L i a h o n a

apareceram e coneriram suas cha- ves do sacerdócio ao Proeta JosephSmith (ver D&C 110:13–15).

 Atualmente, há 134 templos emuncionamento no mundo inteiro,nos quais os dignos santos dos últi-

mos dias realizam convênios comDeus e são selados como amíliaspara a eternidade. Eles podemretornar para servir como procura-dores por seus ancestrais alecidos,cumprindo assim a proeciade que o coração dos lhos

 voltar-se-ia para os pais. ◼

Para mais informações, verPrincípios do Evangelho, 2009, pp. 215–220; Sempre

Fiéis, 2004, pp. 182–185;e “Dignos de Entrar noTemplo,” A Liahona, agostode 2010, p. 12.

Durante nossa vida na Terra,podemos azer convêniossagrados (promessas) com

Deus no templo santo por meio daautoridade do sacerdócio. Entre essesconvênios está a oportunidade de o

marido e a esposa serem selados (casa-dos para a eternidade) um ao outro eseus lhos serem selados a eles. Issosignica que, se cumprirmos nossosconvênios com o Senhor e um com ooutro, a morte não pode separar-nospermanentemente. A ordenança doselamento é uma parte essencial doplano do nosso Pai Celestial para quepossamos viver com Ele eternamente(ver D&C 128:9–10; 132:19).

Uma vez que tenhamos eito nos-sos próprios convênios do templo,podemos organizar a história denossa amília e realizar as ordenançasdo templo em avor de nossos ante-passados alecidos. Isso tornará osconvênios do templo disponíveis paraeles (ver D&C 138:29–37).

O poder do sacerdócio de selaramílias oi proetizado nos temposantigos (ver Malaquias 4:5–6) e moder-nos (ver D&C 2). Ambas as proeciasrevelaram que o proeta Elias “plantaráno coração dos lhos as promessaseitas aos pais e o coração dos lhos

 voltar-se-á para seus pais” (D&C 2:2). A volta prometida por Elias oi

cumprida em 3 de abril de 1836, norecém-dedicado Templo de Kirtland,Ohio, EUA, quando Elias e outros

A Ordenançado Selamento“E eu te darei as chaves do reino

dos céus; e tudo o que ligares 

na terra será ligado nos céus” 

(Mateus 16:19).

N O S S A C R E N Ç A

UNE AS

FAMÍLIASETERNAMENTE

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 17

1. Somos batizados e confr-

mados (ver Mateus 3:16–17;

 João 3:5; 2 Néf 31:5–18).

2. Os homens recebem

o Sacerdócio Aarônico e,

mais tarde, o Sacerdócio

de Melquisedeque (ver 

D&C 128:11).

5. Os flhos que nascem

de um casal selado são

nascidos “no convênio”. Os

flhos que não nasceram no

convênio podem ser selados

a seus pais.

3. No templo, azemos outros

convênios associados à investidura.

6. Depois, preparamos

os nomes de nossos

antepassados para o

trabalho do templo e

realizamos em seu lugar 

as ordenanças necessárias(ver I Coríntios 15:29; D&C 

128:15–16, 24).

Precisamos receber determi-

nados convênios e ordenan-ças para voltar a viver com

nosso Pai Celestial:

4. O marido e a mulher 

 são selados (casados) no

templo para o tempo e a

eternidade.

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18 A L i a h o n a

 Nathan Eldon Tanner nasceu no dia 9 de 

maio de 1898, em Salt Lake City, Utah. Foi 

ordenado Apóstolo em 1962 e, entre 1963 e 1982, serviu como conselheiro na Primeira

 Presidência para quatro Presidentes da Igreja.

O texto que se segue az parte de seu discurso

“Casamentos Celestiais e Famílias Eternas”,

 proerido na conerência geral de abril de 

1980. Para ler o discurso na íntegra, em

inglês, visite o site conerence .LDS .org.

Um dos momentos mais elizes na

 vida de uma pessoa é quando se

casa. (…) É seguro presumir que, nomomento exato do casamento, a maioria doscasais tem certeza absoluta de que zeram aescolha certa; mas, com demasiada requên-cia, quando a lua de mel termina, começamos problemas e o casamento termina emdivórcio.

 A requência dos divórcios tem conduzidoalguns a um estilo de vida no qual se senteminclinados a evitar rituais aparentemente semsentido, sem o beneício das sanções do clero— ou da lei. Sempre me pergunto o quantoestão inormados a respeito do propósito daCriação da Terra em que vivem e o quantoaproundaram seu estudo das escrituraspara saber o motivo pelo qual Deus criou ohomem e a mulher e instituiu a sagrada orde-nança do casamento.

 Vamos considerar primeiro o propósito daCriação da Terra. As escrituras deixam claro

que não havia outro propósito a não serprover um lugar para que os lhos e as lhas

de Deus vivessem na mortalidade e se mos-trassem dignos, por meio da obediência aosmandamentos, de voltar à presença de Deus,de onde vieram.

Depois da Criação do mundo, “disse Deus:Façamos o homem a nossa imagem, conormea nossa semelhança; (…)

E criou Deus o homem à sua imagem; àimagem de Deus o criou; homem e mulheros criou.

E Deus os abençoou, e Deus lhes disse:

Fruticai e multiplicai-vos, e enchei a terra,e sujeitai-a” (Gênesis 1:26–28).

Quando Deus criou a mulher e trouxe-apara o homem, Ele disse: “Portanto deixará ohomem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-áà sua mulher, e serão ambos uma carne(Gênesis 2:24).

Sim, o casamento é ordenado por Deus,e depois dessa primeira reerência a maridoe mulher, encontramos repetidas escritu-ras como prova de que os homens e asmulheres tornaram-se maridos e esposas emcerimônias de casamento seguidas de gran-des banquetes. Não estamos aqui somentepara comer, beber e alegrar-nos (ver 2 Né28:7). Recebemos a Terra para dominá-lae instruções de multiplicar-nos e enchê-la.É interessante notar que Deus disse “multi-plicai-vos” e não somente “enchei” a Terra(Gênesis 1:28).

A NATUREZA ETERNA

DOCasamento

C L Á S S I C O S D O E V A N G E L H O

PresidenteN. Eldon Tanner(1898–1982)Primeiro Conselheiro naPrimeira Presidência

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 19

É importante que compreendamos, comoaprendemos nas escrituras, que Deus éeterno, que Suas criações são eternas e queSuas verdades são eternas. Portanto, quandoEle entregou Eva para Adão em casamento,essa união seria eterna. O casamento, comoordenado por Deus, realizado em Seus tem-plos sagrados, é eterno — e não até que amorte nos separe. Lemos, em Eclesiastes: “Eusei que tudo quanto Deus az durará eterna-mente” (Eclesiastes 3:14).

Quando Cristo pediu a Pedro que Lhe dis-sesse quem Ele era, Pedro respondeu: “Tu éso Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus armouque Pedro sabia dessas coisas por revelaçãode Deus, o Pai, e que seria sobre essa pedrada revelação que Ele edicaria Sua Igreja.Então, Ele declarou: “E eu te darei as chavesdo reino dos céus; e tudo o que ligares na

terra será ligado nos céus, e tudo o que des-ligares na terra será desligado nos céus” (verMateus 16:15–19).

Quando os ariseus se aproximaram de Jesus, tentando-O a respeito do divórcio, Suaresposta incluiu o seguinte:

“Não tendes lido que aquele que os ez noprincípio macho e êmea os ez,

e disse: Portanto, deixará o homem pai emãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois

numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só

carne. Portanto, o que Deus ajuntou não osepare o homem” (Mateus 19:4–6).

Essas escrituras indicam que o casamentocelestial, ordenado por Deus e realizado porSua autoridade nos Seus templos sagrados, éeterno, e os casais assim unidos são seladospara o tempo e para a eternidade, e seuslhos nascem no convênio do evangelhoeterno. Eles serão uma amília eterna, de

acordo com sua delidade. (…) Jesus Cristo veio à Terra para nos trans-

mitir essa mesma mensagem: quem somose o que devemos azer. Ele nos deu o planode vida e salvação [do evangelho] e disseque debaixo do céu nenhum outro nome hápelo qual devamos ser salvos (ver Atos 4:12).

 Temos o mesmo evangelho restaurado nestesúltimos dias, com um proeta vivo hoje (…)que ala em nome de Deus, pois esse temsido o método de comunicação de Deus como homem através do tempo. (…)

Sei que, por meio do evangelho de JesusCristo e pela obediência aos mandamentos deDeus e aos convênios que azemos com Ele,podemos tornar nosso lar como um céu na

 Terra, enquanto nos preparamos e aos nos-sos lhos para voltar à presença de nosso PaiCelestial. ◼

 [Tradução atualizada.] 

N. Eldon e Sara

Tanner com suas

lhas, provavel-

mente em 1927.

Eles tiveram cinco

lhos. Helen, a

última, nasceu

em 1931.

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20 A L i a h o n a

 A inda adolescente, desen-

 volvi a rme crença de queo casamento pode ser uma

experiência maravilhosa e eterna. Paramim, contudo, oi diícil acreditar sem-

pre, pois os modelos de casamentoque vi durante meu crescimento nãoeram estáveis e, lá no undo, passei ater medo do casamento. Mas concluí que o racasso e a inelicidade nãodeviam ser a regra, e que o Pai Celes-tial me aria saber o que azer paraconseguir um casamento eliz.

Eu tinha 26 anos quando mecasei com Sidnei, no Templo de SãoPaulo Brasil. No tempo em que ainda

namorávamos, tentamos nos prepa-rar espiritual e emocionalmente parao evento mais importante de nossa

 vida. Decidimos o tipo de casamentoque queríamos, zemos metas juntose trocamos testemunhos e pensa-mentos a respeito do evangelho, dosnossos desejos e preocupações, e dosnossos sonhos. Também lemos jun-tos os conselhos dos proetas sobrecasamento. Fizemos tudo quanto oipossível para nos preparar, desejandoproporcionar elicidade e segurançaum ao outro e a nossos uturos lhos.Pedimos ao Senhor que nos dessesabedoria para viver uma vida eliz.

Estamos casados há dezoito anos. Ao longo desses anos, continuamosaprendendo com os preceitos do evan-gelho, com os conselhos de nossos

N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A

líderes e, é claro, com o Espírito. Algu-mas coisas que zemos para ter umcasamento ortalecido e eliz incluem:

1. Orar juntos todos os dias.Quando oramos à noite, agrade-cemos ao Pai Celestial por nosso

casamento, pelo amor que temosum pelo outro, e pedimos quenosso sentimento se ortaleça eque nos tornemos mais ortesindividualmente para enrentaros desígnios do adversário, quetrabalha para destruir as amílias.

EDIFICAR MEU

Casamento EternoRosana Pontes Barbosa Neves

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 21

CASAMENTOS BEM-SUCEDIDOS

“Ocasamento e a amília bem-sucedidos são estabele-cidos e mantidos sob os princípios da é, da oração,

do arrependimento, do perdão, do respeito, do amor,da compaixão, do trabalho e de atividades recreativassalutares”

(ver “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, novembro de 2010,última contracapa).

O CASAMENTO NO PLANODO PAI CELESTIAL

“Àmedida que o marido e a mulher seaproximam do Senhor (ver 3 Né 27:14),

ao aprenderem a servir e a amar-se mutua-mente, ao compartilharem experiências de

vida e crescerem juntos e se tornarem um, e à medida que

são abençoados pela união de suas naturezas distintas, eles

2. Pedir perdão. Esorçamo-nos para nunca permitir queo orgulho nos impeça de pedir perdão ou admitir queerramos. O amor e a união são mais importantes doque saber quem está certo ou quem está errado.

3. Nunca alar mal um do outro. É óbvio que nenhum de nósé pereito, mas não alamos mal um do outro; e quandoestamos com outras pessoas, alamos bem um do outro.

4. Deender a instituição do casamento. Sempre quesurge a oportunidade — especialmente se estamosentre pessoas que criticam a instituição do casamento— deendemos a amília e a nossa crença.

5. Falar e ouvir muito. Paramos o que estamos azendo

para ouvir realmente quando a outra pessoa estáalando.

6. Tratar um ao outro com amor e consideração. Nãoinsultamos, não acusamos e nem criticamos umao outro.

7. Continuar buscando ajuda e conselho a respeito docasamento nas escrituras e nas palavras dos proetasmodernos. Não sabemos todas as coisas. Somos imper-eitos e tendemos a esquecer e a cometer erros. Preeri-mos não esperar que os problemas nos afijam; em vezdisso, empenhamo-nos em erigir um casamento ortale-

cido, antes que qualquer circunstância nos machuque.

Essas coisas têm sido úteis para o ortalecimento dorelacionamento entre mim e meu marido. Sei que, secompartilharmos nossa vida e nossos sentimentos com oPai Celestial e buscarmos Seu conselho, o Espírito Santonos inspirará e poderemos tornar eterna a nossa amília,superando todas as diculdades. Também sabemos queo Pai Celestial nos ajudará, se procurarmos saber qual éa Sua vontade e azê-la. ◼

começam a se dar conta da plenitude que o Pai Celes-tial deseja para Seus lhos. A elicidade nal, que é opróprio objetivo do plano do Pai, é recebida por meio darealização e do cumprimento honroso dos convênios docasamento eterno.”

(Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, “O CasamentoÉ Essencial ao Plano Eterno de Deus,” A Liahona, junho de 2006, p. 50).

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 23

  Para que um casamento seja celestial é necessário

viver uma vida consagrada de dignidade e princípios 

celestiais, o que conduz à elicidade nesta vida e à

exaltação na vindoura.

UM PEDACINHO DO

ÉlderRobert D. Hales

Do Quórum dos DozeApóstolos

 A  expressão casamento no templo descreve o lugar aonde vamos para a realização do casamento. Já a expressão

casamento celestial reere-se a quando somos éis aos

sagrados convênios que azemos durante a cerimônia do casa-

mento no templo.

Depois dos votos, para que um casamento seja celestial é

necessário viver uma vida consagrada de dignidade e princípios

celestiais, o que conduz à elicidade nesta vida e à exaltação na

 vindoura. Se vivermos as leis pertinentes ao casamento celestial,

seremos, com nosso cônjuge e nossa amília, capazes de ter umpedacinho do céu na Terra. E, ao vivermos essas leis, colocare-

mos em prática as mesmas leis vigentes no céu. Estamos prati-

cando para viver com o Pai e o Filho e com nossa amília nas

eternidades vindouras. Para mim, esta é a mensagem de A Igreja

de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para o mundo.

Céu 

NA Terra

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A Escolha do(a) Companheiro(a)

Os membros solteiros da Igrejasempre perguntam: “Como encon-trarei a pessoa certa para me casar?”Quero dar-lhes uma sugestão. Avalieo nível espiritual dos uturos compa-nheiros em potencial. Primeiro: Seorem membros da Igreja, são ativos eplenamente comprometidos? Ou sãopassivos ou críticos? Segundo: Se nãoorem membros, são receptivos aoevangelho e seus ensinamentos? Ou

são indierentes e críticos?Se você se casar com um membro

ativo, para o tempo e toda a eterni-dade, no novo e eterno convênio,será que terá problemas? Sim. Conse-guirá resolvê-los? Sim. Suas chancesde resolvê-los e de ortalecer o seutestemunho serão melhores do quese você não se casar no templo? Sim.Mas, se você se casar com alguém queé contrário à Igreja ou negligencia o

evangelho, estará se colocando emuma situação na qual perceberá, umdia, que pode ter de escolher entreessa pessoa e a Igreja. É uma respon-sabilidade extremamente grande.

Durante o processo de escolha docompanheiro, assegurem-se de queambos tenham o desejo de construirum casamento celestial; o desejo deter o companheiro para a eternidade;o desejo de ter uma amília para aeternidade; e o desejo de viver napresença de nosso Pai Celestial.

Cumprir a Lei

O Senhor deixou claro que pode-remos estar juntos eternamente comnossos companheiros somente secumprirmos a lei. Numa revelaçãomoderna, Ele diz:

“Prepara teu coração para rece-

ber as instruções que estou prestesa dar-te e obedecer a elas; porquetodos a quem esta lei é reveladadevem obedecê-la.

Pois eis que eu te revelo um novoe eterno convênio” (D&C 132:3–4).

 Todo membro da Igreja deve ler eestudar a seção 132 de Doutrina eConvênios. Percebem que não háninguém entre o Senhor e o selador,quando este realiza a ordenança de

selamento? É uma cerimônia bela eemocionante.

O propósito mais subjacente docasamento no templo oi esclarecidopelo Próprio Redentor, quando Eledisse: “E quanto ao novo e eternoconvênio, oi instituído para a pleni-tude de minha glória; e aquele querecebe sua plenitude deve cumprir alei e cumpri-la-á; caso contrário, serácondenado” (D&C 132:6).

O Senhor também disse: “Portanto,se um homem se casar com umamulher no mundo e não se casarcom ela por meu intermédio nem porminha palavra; e zer convênio comela enquanto estiver no mundo e elacom ele, seu convênio e casamentonão terão valor quando morrerem equando estiverem ora do mundo;portanto não estarão ligados por leialguma quando estiverem ora domundo” (D&C 132:15).

Será que compreendemos que emDoutrina e Convênios é-nos expli-cado que, sem o casamento celestialnão poderemos alcançar o mais altograu de glória no reino celestial?(Ver D&C 131:1–4.) Também cabem claro o que acontecerá àque-les que não recebem as bênçãos do

Durante o processo

de escolha do compa-

nheiro, assegurem-se

de que ambos tenham

o desejo de construir 

um casamento celes-

tial; o desejo de ter o

companheiro para a

eternidade; o desejo de

ter uma amília para a

eternidade; e o desejo

de viver na presença de

nosso Pai Celestial.

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casamento no templo: sua união dura

até que a morte os separe — algomuito triste de se considerar.

O intuito do evangelho e o propó-sito do casamento celestial não sãoapenas manter-nos juntos, mas tam-bém tornar-nos merecedores da maiselevada recompensa de nosso PaiCelestial: exaltação no reino celestial,desenvolvimento nesse reino e vidaeterna com nossa amília.

Subir JuntosO casamento celestial é seme-

lhante à escalada de uma montanha. Você se une ao seu companheiroeterno e começa a subir a montanha.Quando chegam os lhos, você tam-bém os une a si e continua a jornada.

 As cordas vão manter todos os alpi-nistas juntos na subida da montanha;mas o vento, a chuva, a neve e o gelo— desaos do mundo — os ustiga-

rão para derrubá-los da montanha.Como atingir o topo? Se a mãe e

o pai desistirem e cortarem as cor-das que os unem um ao outro e aoslhos, será grande a chance de queum ou outro caia da montanha e tal-

 vez até puxe consigo outros membrosda amília. A amília inteira poderácair da montanha e não alcançaráo topo eterno. Não podemos correresse risco. Que estejamos sempreatentos para o ato de que, comomembros da amília, estamos unidosum ao outro, como um time de alpi-nistas, tentando voltar à presença denosso Pai Celestial.

Como diz o ditado: “Você me puxa,eu puxo você, e subimos juntos”.

 A parceria do casamento não éuma muleta. Você não se casa com

alguém que considera superioraos anjos para depois se escorarnessa pessoa. Em vez disso, vocêdesenvolve a si mesmo e tambémos próprios dons e talentos. Aose desenvolverem, vocês crescem

 juntos, apoiando e ortalecendo umao outro.

 Antes de nosso casamento, eudisse a minha esposa: “Sabe, Mary,creio que para ter sucesso nosnegócios, terei de trabalhar ardua-mente em nosso país e talvez noexterior. Você quer viajar comigo?”Ela disse que sim. Dez anos depoisde casados, precisei viajar para aInglaterra, e lá estava ela comigo.Depois, omos para a Alemanha

O casamento celestial é

 semelhante à escalada

de uma montanha.

Você se une ao seu

companheiro eterno e

começa a subir a mon-

tanha. Quando chegam

os lhos, você também

os une a si e continua a

 jornada.

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e em seguida, para a Espanha. Elase tornou internacional, multicultu-ral e poliglota, pois havia tomado a

decisão de que nós trabalharíamos ecresceríamos juntos.

Lembrem-se de tratar um ao outrocom bondade e de respeitar um aooutro pelo que são e pelo que dese-

 jam ser.Relembro uma mulher em minha

ala, há alguns anos, quando erabispo. Ela e o marido estavamenrentando diculdades conjugais.Quando oram alar comigo, elapassou a dilacerar o marido em todosos pontos-chave que um homemnecessita de elogios para dar-se orespeito. Falou sobre sua inecáciacomo pai, sua inecácia no relaciona-mento conjugal, sua inecácia comoprovedor do lar e sua inecácia nasrelações sociais.

Perguntei a ela: “Por que está

azendo isso ao homem que você

deveria amar e apoiar?”Ela respondeu: “É muito mais ácil

brigar com alguém que você ama,porque sabe onde pode eri-lo mais”.

Ela estava alando sério.Como santos dos últimos dias,

contudo, devemos usar nosso arbítriomoral e usar nossas oportunidadesde crescimento. Todos nós temosraquezas. O adversário conhece ocalcanhar de Aquiles de seus entes

queridos, de seus amigos, seus cole-gas de quarto, seus irmãos e suasirmãs e de seus pais. Você tem noçãode qual é o seu calcanhar de Aquiles?Sabe quais são as situações das quais

 você deve manter distância e quaissão as suas raquezas? O segredode um casamento eliz é proteger ocalcanhar de Aquiles — e não tirar

 vantagem das raquezas — daquelesa quem você mais conhece, mais ama

e, principalmente, pode erir mais.“Portanto ortalece teus irmãos em

todas as tuas conversas, em todas astuas orações, em todas as tuas exorta-ções e em todos os teus eitos” (D&C108:7). Isto é, vocês devem diaria-mente ajudar um ao outro quandoorarem, quando alarem em suasexortações e em seus atos.

Lembro-me de um jovem casalque tinha acabado de concluir aaculdade. Os pais de um deram-lhescasa; os pais do outro lhes deramos móveis e um carro novo. Tudo oque tinham havia-lhes sido dado. Emtrês anos, estavam divorciados. Nãohaviam trabalhado nem se sacri-cado. Tinham-se escorado um nooutro e nos pais como uma muleta,haviam-se aleijado e não haviam

O segredo de um

casamento eliz é

 proteger o calcanhar 

de Aquiles — e nãotirar vantagem das

raquezas — daque-

les a quem você mais

conhece, mais ama, e

 principalmente, pode

erir mais.

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crescido. Não haviam aprendido a

superar as diculdades. Não haviamse preocupado com a estabilidadedo casamento. Assegurem-se desacricar-se, de compartilhar e decrescer juntos.

Apoiar Um ao Outro

Depois de servir como presidentedo quórum de élderes, presidentede ramo e bispo, por um períodode cinco anos, mudamo-nos para

uma nova ala. Minha esposa oi logochamada para ser presidente daSociedade de Socorro. Ela oi azera primeira reunião com o bispo,enquanto eu corria atrás dos doislhos mais novos pelos corredores,no estacionamento e no salão cul-tural. Foi a primeira vez que tive deesperar. Esperei durante uma hora emeia. Quando Mary saiu da sala dobispo, um dos lhos estava em meus

braços e o outro, eu segurava pelamão. Não tive coragem de dizer nada,mas lancei-lhe aquele olhar que dizia“ Não viu que me deixou esperandopor uma hora e meia?”

 Tudo o que ela ez oi erguer amão aberta e dizer: “Cinco anos”.Esse oi o período que ela teve deesperar por mim. Foi quando percebique minha tarea seria apoiar minhamulher em seu chamado da mesmaorma que ela havia-me apoiado nosmeus.

Peço-lhes que não se escoremem seu cônjuge como uma muleta;mas, para permanecer rmes, orta-leçam um ao outro e peçam ajudaquando orarem juntos à noite. Pres-to-lhes meu testemunho de que osmomentos de minha vida em que

quei triste, em estado de depressãoou ineliz oram quando me desviei,ainda que num grau mínimo, dosensinamentos do Senhor. Que vocêspossam alcançar a verdadeira elici-dade e tenham a alegria de um casa-mento celestial, com um pequeno céusobre a Terra. É minha oração. ◼

 Extraído de um devocional proerido na Univer- sidade Brigham Young, em 9 de novembro de 1976. Para acessar o texto na íntegra, em inglês,visite o site speeches .byu.edu.

Peço-lhes que não

 se escorem em seu

cônjuge como uma

muleta; mas, para permanecer rmes,

ortaleçam um ao

outro e peçam ajuda

quando orarem juntos

à noite.

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Michael R. MorrisRevistas da Igreja

Quando Gisela Silva, aos vinte e um anos de idade,mudou-se com a amília de Mendoza, Argentina, para aCidade de Ushuaia, no extremo sul do país, questiona-

 va-se se ainda teria a oportunidade de casar-se no templo. Analde contas, havia uma estaca em Mendoza repleta de santos dosúltimos dias, ao passo que em Ushuaia, localizada na ilha da

 Terra do Fogo, havia somente uns 600 membros em três peque-

nos ramos.“Meus pais se casaram no templo e eu queria essa bênção

para mim também, de casar-me com um membro el da Igreja,alguém com quem ormaria uma amília eterna”, ela relembra.“Mas, ao chegar a Ushuaia, havia tão poucos membros adultosaqui, que me perguntava se isso aconteceria.”

Lucas Romano também tinha a mesma preocupação deGisela. Durante sua missão no Uruguai, sua amília mudou-separa Ushuaia. Quando se juntou a eles, depois de retornar damissão, percebeu rapidamente que o número de rapazes adultossolteiros excedia em muito o número de moças adultas soltei-ras. Mas ele estava decidido a obedecer ao conselho dos lídereslocais de namorar somente membros da Igreja.

Esse conselho se tornou mais ácil de seguir depois queLucas conheceu Gisela na Igreja e ela se inscreveu no curso deinglês na escola onde ele leciona. Ele passou a acompanhá-laaté em casa após as aulas e, em pouco tempo, estavam namo-rando. Ao orarem individualmente sobre o desenvolvimentodo namoro, eles disseram que a conrmação veio “linha sobre

Dar a Deus 

A CHANCE DE NOS ABENÇOAR

Como pode um

distrito na Argen-

tina, com apenas 

alguns ramos 

 pequenos, ter 

dezessete casa-mentos no templo

em menos de qua-

tro anos? Os líde-

res dizem que a

resposta é simples:

obediência.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A   D   O   T   E   M   P   L   O   D   E   B   U   E   N   O   S   A   I   R   E   S   A   R   G

   E   N   T   I   N   A  :   N    É   S   T   O   R   C   U   R   B   E   L   O  ;   M   A   P   A  :

   M   O   U   N   T   A   I   N   H   I   G   H   M   A   P   S   ©   1   9   9   3   D   I   G   I   T   A   L   W   I   S   D   O   M ,   I   N   C .

Buenos Aires

Ushuaia

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linha, preceito sobre preceito” (2 Né 28:30; D&C 98:12).

Em abril de 2005, Lucas e Gisela realizaram o casamento civil comoexigido pela lei da Argentina e, depois, oram selados no Templo deBuenos Aires Argentina. Esse selamento oi muito importante para osmembros jovens da Igreja em Ushuaia, pois oi o primeiro dos dezes-sete casamentos no templo realizados no curto período de quatro anos.

Uma Excelente História de Sucesso

Como pode um distrito com alguns ramos pequenos ter tantos casa-mentos no templo em um período tão curto de tempo? A resposta, deacordo com os líderes locais, é simples: obediência.

“Essa é uma excelente história de sucesso”, diz Marcelino Tossen,

ex-presidente do Distrito Ushuaia. “Esses jovens estão se transormandonum grande exemplo para os membros da Igreja. Uma das qualidadesque eles têm é que obedecem ao Senhor, aos proetas e a seus líde-res locais, e seguem as orientações do Espírito. Essa qualidade une os

 jovens aqui no Distrito Ushuaia.”O presidente Tossen admite, porém, que os líderes locais “tiveram

de trabalhar no distrito nesse grande esorço por um bom tempo”,antes de seus ensinamentos e conselhos sobre a importância do casa-mento no templo gerar rutos.

Roberto Ignacio Silva, presidente do Distrito Ushuaia, diz que o quechamou sua atenção depois de mudar-se com a amília para Ushuaia,

em 2004, oi o número de moças adultas e ex-missionários solteiros.Sua lha Gisela passou a azer parte desse grupo. Ele disse que os

 jovens adultos tinham a meta de casar-se no templo, mas precisavamde um pouco de incentivo e de orientação.

“Eu lhes disse que se quisermos ter um companheiro eterno, nãodevemos procurar alguém pereito”, lembra o presidente Silva. “Masdevemos orar e pedir ao Senhor que nos ajude, e devemos permaneceréis na Igreja.”

 Além do aumento das atividades para jovens adultos solteiros (inclu-sive serões e atividades conjuntas com os jovens adultos solteiros deRio Gallegos e de outras cidades ao norte), os líderes enatizaram aimportância da oração, da delidade e da dignidade. Também incen-tivaram os jovens adultos de Ushuaia a desenvolver é suciente parasuperar seus receios.

Não Tínhamos Nada

“Uma das grandes preocupações dos jovens adultos daqui é como vão casar-se se não têm posses”, diz o presidente Silva. “Nós os ajudamosa compreender que não precisamos ter tudo antes de nos casarmos.”

Ruth Rodríguez conheceu Emanuel Silva quando ambos oram

“A maior bênção de ser 

casada no templo é a elici-dade que sinto por saber que

estamos unidos como amília

eterna”, diz Ruth Silva, na

otograa à direita, no cen-

tro, com o marido, Emanuel,

e a lha, Banira. No alto:

Ezequiel e Marina Frau, com

a lha, Ailín. Abaixo: Lucas

e Gisela Romano, com os

lhos, Benjamín e Rebeca.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A   S  :   M   I   C   H   A   E   L   R .   M   O   R   R   I   S ,   E   X   C   E   T   O   Q   U   A   N   D   O

   I   N   D   I   C   A   D   O  ;   F   U   N   D   O   ©   I   S   T   O   C   K   P   H   O   T   O

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convidados para ajudar a organizar uma

atividade combinada de distrito para jovensadultos solteiros em Rio Gallegos, mais de 300quilômetros ao norte, em evereiro de 2006. Oamigo que os convidou para trabalharem jun-tos esperava que eles se dessem muito bem.“Funcionou”, lembra Emanuel, que retornarahavia dois anos após servir na Missão Arizona

 Tucson.Quando ele e Ruth se casaram, seis meses

depois, sua preparação — tanto espiritualcomo material — os ajudou a vencer o medo

do uturo.“Senti o amor de meu Pai Celestial e que

Ele desejava que eu ormasse uma amília”,diz Emanuel a respeito das orações atendidas.“Assim que tracei a meta, Ele me mostrouo caminho e ajudou-me a encontrar minhaesposa.”

Ruth acrescenta que as metas que traçaramcomo casal, e que incluíram trabalhar ardua-mente para economizar para sua viagem aotemplo, ajudaram-nos a seguir em rente. “Às

 vezes, tínhamos vontade de comprar algumacoisa”, diz ela, “mas nos lembrávamos de quedevíamos poupar para a nossa viagem aotemplo”.

O custo da viagem de ida e volta parao Templo de Buenos Aires Argentina, em2006, esgotou suas economias. “Não tínha-mos nada”, diz Emanuel, repetindo o rerãocomum aos recém-casados. Hoje, ele e Ruthriem dessa lembrança, gratos pela é que lhespropiciou a “linda experiência” de selarem-seno templo — experiência que ainda signicatudo para eles.

“Podemos ser envolvidos pelo medoquando pensamos no casamento”, diz Ruth.“O que aremos quanto às coisas que nosaltam? E quanto à situação econômica? Equanto à criação dos lhos? Mas se ormosobedientes às palavras do Senhor, se requen-tarmos o templo e iniciarmos uma amília, não

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precisamos nos preocupar. O Senhor nos abençoará de tal

orma que jamais poderíamos imaginar.”

Não Planejamos Tudo

Quando Ezequiel Agustín Frau perdeu o emprego noinício de 2006, tinha retornado da missão na Colômbiahavia quase dois anos. Ainda era solteiro mas achava quesua utura esposa não morava em Ushuaia. Decidiu ir aotemplo para buscar orientação.

“Queria estar mais em contato com o Espírito Santo,saber qual era a vontade do Senhor para mim e receberinspiração”, diz ele. “O templo me ajudou.

Quando chegou a Buenos Aires, depois de uma via-gem de ônibus por três dias e 3.200 quilômetros, couna casa de amigos e depois na de um parente, enquantorequentava o templo. Várias semanas depois, o dinheirode Ezequiel acabou, e ele decidiu voltar para Ushuaia.O bispo local, todavia, arrumou-lhe um emprego, e eleresolveu car.

Durante uma atividade da Igreja, pouco tempo depois,Ezequiel conheceu uma jovem chamada Marina Mas. Aconversa era agradável e ele rapidamente se sentiu à von-tade ao lado dela. Quando encontrou Marina novamente

numa reunião dos jovens adultos solteiros, ela disse algoque o impressionou.

“Devemos viver no mesmo patamar do tipo de pessoaque procuramos para nos casar”, Ezequiel lembra o queela disse durante a discussão sobre metas.

Quanto à Marina, já estava orando para encontrar umcompanheiro digno. Conhecia muitos rapazes, mas coulogo impressionada com a espiritualidade de Ezequiel.

Um amigo ajudou Ezequiel a achar uma casa que cavamais perto do trabalho (o lugar onde morava cava à dis-tância de três horas de ônibus). Acontece que esse novoapartamento — em uma cidade com treze milhões depessoas — cava a duas quadras da casa de Marina.

“Não planejei morar a duas quadras da casa dela”, lem-bra ele. “Eu nem sabia onde ela morava.”

 A convivência próxima deu a Ezequiel ampla oportuni-dade de ver Marina, cuja amília o acolheu calorosamente. Aconfuência de eventos oi a resposta às orações do rapaz.

O casal namorou e logo começou a planejar o uturo junto. Depois de casarem-se no templo, no segundo

O DIVINO CONCEITODO CASAMENTO

“O casamento é algo maravilhososob o plano de nosso Pai Eterno,um plano concedido em Sua divinasabedoria para a elicidade e segu-rança de Seus lhos e a continui-dade da raça. (…)

Certamente ninguém há que,lendo as escrituras, tanto as antigasquanto as modernas, duvide dodivino conceito do casamento. Os

sentimentos mais doces da vida, osimpulsos mais generosos e satis-atórios do coração humano sãoexpressos num casamento que per-manece puro e sem mácula acimada maldade do mundo.”

Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008),“O Que Deus Uniu,” Ensign, maio de 1991,p. 71.

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essas histórias eram verdadeiras. A maior

bênção de ser casada no templo é a elicidadeque sinto por saber que estamos unidos comoamília eterna”.

O exemplo de Ruth ajudou seu pai a entrarnas águas do batismo em 2008 e levar suaamília ao templo, onde oram selados um anodepois.

“A bênção de que mais gosto, além decriar meus lhos no evangelho, é a alegriae a paz no coração por saber que cumpri aordenança salvadora do casamento eterno”,acrescenta Lucas Romano. “Estar com minhamulher e meus lhos renova esse sentimentode elicidade. É como uma bola de neve,cresce constantemente. Sinto-me cada diamais grato ao Senhor por ter-me casado einiciado uma amília.”

Marina Frau acrescenta: “É maravilhoso teruma amília. Pode ser diícil, às vezes, pois hámuito que aprender, mas é maravilhoso”. ◼

semestre de 2006, mudaram-se para

Ushuaia.“Não é sempre que compreendemos a

 visão que tem nosso Pai Celeste, e não plane- jamos tudo”, diz Ezequiel, recordando. “Maspodemos ser obedientes e dar-Lhe a chancede nos abençoar.”

É Maravilhoso Ter uma Família

O presidente Tossen diz que uma dasmaiores bênçãos que o casamento no templotrouxe a Ushuaia é que “aproxima-se o dia emque a Igreja será liderada pelos lhos do con-

 vênio. O evangelho será espalhado aqui comoresultado, e o Senhor abençoará a Igreja”,assim como Ele abençoa os casais éis que secasam no templo.

“Quando eu era criança e nossos líderesnos alavam sobre o casamento, todas ashistórias eram elizes”, diz Ruth Silva. Ela sabeque “um nal eliz” dá trabalho, “mas sei que

Se quisermos ter um

companheiro eterno,

não devemos procurar 

alguém pereito. Mas

devemos orar e pedir 

ao Senhor que nos

ajude, e devemos

 permanecer éis na

Igreja”, disse Roberto

Ignacio Silva, pre-

 sidente do Distrito

Ushuaia, aos jovens

adultos, muitos dos

quais (oto acima) aca-

taram esse conselho e se casaram no Templo

de Buenos Aires

 Argentina.

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Quando omos chamadas para compora nova presidência geral da Sociedadede Socorro, recebemos um exemplar

da história da Sociedade de Socorro paraestudar. Fizemos isso em espírito de oração,procurando saber o que o Senhor queria que

aprendêssemos e zéssemos como resultadodesse estudo. Nosso empenho revelou umaherança rica em orça espiritual e contribui-ção das mulheres santos dos últimos dias. Eraum registro impressionante da interação doSenhor com Suas lhas e de Suas expecta-tivas com relação a elas. Por meio de nossoestudo e da inspiração advinda desse esorço,

 viemos a conhecer os propósitos da Socie-dade de Socorro. Aprendemos que, em nossapreparação para as bênçãos da vida eterna, oSenhor quis que Suas lhas aumentassem a

 é e a retidão pessoal, ortalecessem a amília

e o lar, e buscassem e ajudassem os necessi-

tados. À medida que as irmãs, hoje, leremsua história em espírito de oração, receberãoideias, respostas e inspiração, assim como nósrecebemos.

Esperamos que, ao estudarmos a história eo trabalho da Sociedade de Socorro, vejamos

como nosso Pai Celestial ajudou as irmãsno passado. Ao aprendermos como Ele asajudou, receberemos um testemunho de queEle nos ajudará hoje também. Aprenderemosque, se por meio do Espírito Santo, Deusguiou uma mulher há mais de cem anos, Ele

pode azer o mesmo pelas mulheres dos diasde hoje.

 A irmã Eliza R. Snow, nossa segunda presi-dente geral da Sociedade de Socorro, oi umalíder pioneira orte e el. Ela compreendeuque o Espírito “satisaz todo anseio e preenchetodo espaço vazio do coração humano”. Nasdierentes ases de sua vida, ela deu o máximode si, apesar da saúde debilitada e da solidão.Porém, oi ortalecida, ao conseguir receberrevelação pessoal e agir de acordo com ela.Para ela, a revelação pessoal e a constantecompanhia do Espírito eram como uma onte.Ela disse: “E não é um privilégio viver de talmodo a poder ter [essa onte] fuindo constan-temente para dentro de nossa alma?” 1 

Exemplos como esse, que permeiam nossahistória, ajudam-nos a nos lembrar de que acapacidade de receber revelação pessoal eagir de acordo com ela é a habilidade mais

Julie B. BeckPresidente Geral da Sociedade de Socorro

História da

Sociedadede Socorro: 

O QUE OSENHOR

ESPERA DESUAS FILHASComo flhas 

de Deus que 

buscam a vida

eterna, podemos 

 prosseguir comconfança, inspi-

radas pelo exem-

 plo daquelas que 

nos precederam.

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importante que podemos adquirir nesta vida. Com ela, não vamos racassar; sem ela, não vamos ter sucesso.

A história da Sociedade de Socorro é importante paraas irmãs do mundo inteiro, atualmente.

Nossa história revela uma longa linhagem de mulheresortes, justas, éis e dedicadas. Esse legado começou comEva, e as histórias dessas mulheres pertencem a cada umade nós e nos ornecem visão para nosso uturo. Se quere-mos continuar esse legado de mulheres justas e dedicadas,

deveremos isso ao ato de termospor base o que elas zeram. Gra-ças ao nosso estudo da históriaaprendemos que há orça e grandecapacidade nas mulheres da Igreja,advindas de sua é no Senhor JesusCristo e no Seu evangelho restau-

rado. A é concede às mulheres acapacidade de azer escolhas certase sobrepujar desaos e diculdades.Ela as capacita a evocar o ardor desua é e o poder de seus convêniospara serem exemplares em suaexperiência mortal. Em cada nação,há um legado de é entre as mulhe-res que ajudaram a estabelecer aIgreja e a ortalecer os lares dossantos dos últimos dias.

Silvia H. Allred, primeira con-selheira na presidência geral daSociedade de Socorro, mencionoua mãe, Hilda Alvarenga, que oichamada para ser a presidenteda Sociedade de Socorro em umramo em El Salvador quando seconverteu, aos 30 anos de idade.Ela disse ao presidente do ramoque era inexperiente, inadequada e

despreparada. Mas o presidente do ramo a chamou assimmesmo. Ao servir, ela adquiriu habilidades de liderançae desenvolveu novos dons, como de ensinar, alar empúblico e organizar reuniões, atividades e projetos deserviço. Ela ajudou outras pessoas do ramo a tornar-seedicadoras do reino.2 Hoje, assim como no passado, oPai Celestial espera que Suas lhas desempenhem umpapel de liderança em cada ala ou ramo. Irmãs comoHilda Alvarenga têm-se tornado pioneiras e exemplospara uturas gerações.

 Aumentar a

 Fé e a Retidão Pessoal 

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36 A L i a h o n a

A história pode ajudar as mulheres de hoje, que sorem

muitas pressões em sua vida.Como presidência, viajamos pelo mundo todo e visi-

tamos o lar das nossas irmãs. Vimos suas lutas e conhe-cemos os proundos sorimentos que precisam enrentar.Muitas se sentem sobrecarregadas. Algumas acham diícilter tempo para a oração diária e o estudo diário das escri-turas, bem como para azer as coisas que as ajudarão asentir o Espírito em sua vida. Vivemos uma época de desa-os crescentes e estamos rodeadas por crenças e práticasque podem nos desviar de nossa meta eterna. Devido aoato de que nós, mulheres, exercemos grande infuên-cia sobre os que nos rodeiam, devemos nos esorçar aomáximo para nos mantermos ortes espiritualmente.

 A história da Sociedade de Socorro ajuda-nos a mantero oco no que é importante e priorizar o que azemos.

 Todos os dias, temos a oportunidade de azer escolhasque aumentarão nossa é e ortalecerão nossa amília. Hámais de 60 anos, Belle S. Spaord, nossa nona presidentegeral da Sociedade de Socorro, orientou as irmãs para queclassicassem seus interesses, avaliassem suas atividades e

simplicassem sua vida, azendo as coisas que

ossem mais duradouras, livrando-se assim deatividades menos compensadoras.3 Seu conse-lho ainda é válido para hoje em dia. O estudode nossa história nos ajuda a ter a perspec-tiva necessária para manter nosso oco nascoisas essenciais que abençoarão nossa vidaeternamente.

Aumentar a é, ortalecer a amília e servirao próximo são tão importantes hoje quantoo oram quando a Sociedade de Socorro oiorganizada.

Nossa história nos ensina que a é vigorosaé uma orça propulsora e estabilizadora na

 vida das mulheres justas. A é na Expiaçãode Jesus Cristo não só nos cura, mas tambémnos capacita a azer as coisas mais diíceise viver de modo exemplar. Nossa histórianos ensina que a caridade — o puro amorde Cristo — nunca alha, e já auxiliou asmulheres a resistir bravamente a enormes

provações. Aumentamos nossa é e nossa retidão pes-

soal ao azermos escolhas que alinham nossa vontade à vontade de Deus. Fazendo isso, sentimos paz. Quandonão o azemos, sentimo-nos culpadas. É o Espírito nosdizendo que precisamos arrepender-nos e nos realinharcom a vontade de Deus. O arrependimento é um prin-cípio que usamos diariamente para permanecer ortesespiritualmente.

 Aprendemos, com nossa história, que amílias ortesnão são acidentais. Viver o plano do Senhor com precisão,intento e determinação é uma consciente escolha de é nomundo atual. É um caridoso serviço de é ortalecer os queestão ao nosso redor e nutrir todas as amílias.

Nossa história é rica em exemplos de irmãs que abra-çaram o encargo de “socorrer os pobres” e “salvar almas”.4 

 Amy Brown Lyman serviu como a oitava presidente geralda Sociedade de Socorro durante a Segunda Guerra Mun-dial. Ela aconselhou as irmãs a ortalecer sua é e a perse-

 verar. Fez com que o oco das irmãs osse azer do lar umlugar seguro e uma prioridade em sua vida.5

 Ao entrar para a Sociedade de Socorro, cada irmã passa

 Fortalecer a Família e o Lar 

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 37

a azer parte de uma grande irman-

dade mundial, unida no discipulado.É o momento em que ela começa aparticipar com outras irmãs que tam-bém estão determinadas a cumprirseus convênios e a doar tudo o quepossuem para a edicação do reinodo Senhor.

Nossa história ajuda-nos a entendernossa conexão inseparável com osacerdócio.

O Senhor atribuiu uma obra impor-tante a Seus lhos e a Suas lhas. Osquóruns do sacerdócio e a Sociedadede Socorro realizam a obra do Senhor.O Proeta Joseph Smith disse: “Orga-nizarei as mulheres sob o sacerdócio,segundo o padrão do sacerdócio”.6

Hoje, como no passado, a presi-dente da Sociedade de Socorro tra-balha sob a direção do bispo ou dopresidente do ramo, portador das chaves do sacerdócio

para liderar a ala ou o ramo.Barbara W. Winder, nossa décima primeira presidente

geral da Sociedade de Socorro, disse: “Quero tanto, desejotanto, que nos unamos, que sejamos unas com o sacerdó-cio, servindo e edicando o reino de Deus aqui, hoje”.7 

 Além disso, não é pouca coisa saber que cada irmãtem acesso a todas as ordenanças de salvação e podeazer convênios que lhe possibilitam cumprir sua missãoneste mundo e na eternidade. Cada irmã pode ter a com-panhia constante do Espírito Santo para guiá-la, trazer-lhe consolo e conrmar suas ações justas. Ela tambémtem pleno acesso aos dons espirituais que aumentam suacapacidade de viver a vida com conança e proteção.Nossa história nos ensina como as mulheres do passadoutilizavam essas bênçãos.

Conhecer nossa história ajuda-nos a nos preparar paraas bênçãos da vida eterna.

No passado, sabemos que as irmãs da Sociedade deSocorro enrentaram sérias diculdades, mas hoje também

batalhamos com um inimigo determinado que quer des-

truir nossa é e nossa amília e deixar-nos na solidão e nosorimento. Nossa história da Sociedade de Socorro dá-noscontexto para tudo quanto azemos. Por meio do Proeta

 Joseph Smith, o Salvador deu às mulheres desta dispensa-ção o chamado de ajudar a levar a eeito Sua obra.

 Aprendemos, com nossa história, quem somos e qual éo nosso papel vital no plano do nosso Pai Celestial. Nãopodemos delegar nossas responsabilidades a outra pessoa.E porque nosso Pai Celestial nos conhece e nos ama, Elenos apoiará ao buscarmos alinhar nossa vontade com aDele. “Portanto, se assim prosseguirdes, banqueteando-voscom a palavra de Cristo, e perseverardes até o m, eis queassim diz o Pai: Tereis vida eterna” (2 Né 31:20). ◼

NOTAS

1. Eliza R. Snow, citada em Daughters in My Kingdom: The History and Work of Relief Society, 2011, capítulo 4.

2. Ver  Daughters in My Kingdom, capítulo 6.3. Ver  Daughters in My Kingdom, preácio.4. Ver  Daughters in My Kingdom, capítulo 2.5. Ver  Daughters in My Kingdom, capítulo 5.6. Joseph Smith, citado em Daughters in My Kingdom, capítulo 2.7. Barbara W. Winder, citada em Daughters in My Kingdom, capítulo 8.

 Buscar e Ajudar os Necessitados 

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38 A L i a h o n a

Numa reunião combinada dosacerdócio e da Sociedade de

Socorro, em 2009, o líder do nossogrupo de sumos sacerdotes explicouo desejo da presidência da estaca deque todo adulto levasse um nome daamília ao templo dentro de um ano.Ele apresentou programas da estacae da ala para ajudar os membros acumprir essa meta. Ao terminar, ez

uma promessa da autoridade decor-rente de sua responsabilidade peloprograma de história da amília, deque, se tentássemos atingir a meta daestaca, teríamos sucesso.

Depois da reunião, minha esposae eu conversamos sobre a promessae concordamos que ela não podia seaplicar a mim; havíamos passado osúltimos 40 anos investigando cadaramo de nossa árvore genealógica.

Meus antepassados eram diíceis de

V O Z E S D A I G R E J A

localizar, e não tínhamos eito pro-gresso algum por vários anos. Acreditá-

 vamos que não havia mais o que azer.No entanto, a promessa do líder dogrupo não me saiu da lembrança pelosdias que se seguiram. Decidi colocar àprova aquela promessa. Comecei commeu gráco de linhagem, tentandoimaginar o que podia azer.

Depois de três dias de prounda

consideração, senti-me inspirado aprocurar num lugar especíco algumainormação sobre uma das pessoasque estava no nal da linha do meugráco. Em menos de metade de umdia de pesquisa na Internet, descobrique outro homem havia pesquisadoesse nome numa paróquia da Ingla-terra. Um dos nomes mais recentesque ele localizara era a pessoa donal do meu gráco. Usando essa

inormação, pude estender minha

linha para outras cinco gerações —até os idos de 1650 — e incluir onome de solteira de várias mulheresem minha linhagem e o nome de

 vários irmãos e irmãs. Minha mulhere eu camos assombrados e elizes.

 Algum tempo depois, passei aprocurar inormações na Internetsobre um tetravô que aparentementehavia desaparecido. Depois de uma

breve busca, eu o localizei. Descobrique ele havia-se mudado da Pensil-

 vânia, EUA, para Wisconsin, EUA,pouco depois do alecimento desua primeira esposa. Com os dadoscoletados dos registros de Wisconsin,adicionei mais de 400 nomes à histó-ria de minha amília.

Depois, descobri 100 antepassadosque lutaram na Guerra Revolucionáriae na Guerra Civil Norte-americana.

 Tracei seis linhas até 1600.Durante meus primeiros 40 anos de

pesquisa, registrei 65 nomes em meugráco de linhagem e quase 3.000nomes em meu banco de dados. Nos

 vinte meses depois que o líder domeu grupo de sumos sacerdotes ezsua promessa, adicionei mais de 70nomes ao gráco e mais de 17.000nomes ao banco de dados, inclusivedois presidentes dos Estados Unidos!

O Senhor nos diz que Sua palavra“não passará, mas será toda cumprida,seja pela minha própria voz ou pela

 voz de meus servos, é o mesmo”(D&C 1:38). Verdadeiramente, a pro-messa do Pai Celestial, pela voz de umlíder do sacerdócio inspirado e autori-zado, oi cumprida. ◼Ted Bainbridge, Colorado, EUA

SUA PROMESSA SE CUMPRIU

 Depois de três dias de 

 prounda considera-

ção, senti-me inspirado

a procurar num lugar 

específco alguma

inormação sobre uma

das pessoas que estava

no fnal da linha do

meu gráfco.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 39

Quando recebi meu chamadopara servir na Missão França

 Toulouse, quei empolgada por servirem um país estrangeiro e aprenderum novo idioma. Apesar de nuncater estudado rancês, tinha certeza deque aprenderia a alar o idioma com

acilidade.O presidente da minha estaca

abençoou-me com o dom de línguasquando me designou como missio-nária. Essa bênção aumentou minhacerteza de que eu seria capaz deaprender a alar rancês rapidamente.

Quando cheguei ao centro detreinamento missionário em Provo,Utah, estava ansiosa por começar,mas meu período no CTM trouxe-me

muita humildade. Sentia-me atare-ada e azia esorços enormes todosos dias. Quando saí do CTM, vi quemeu rancês ainda precisava melhorarmuito. Perguntei-me quando o domde línguas iria uncionar.

Minha primeira designação nocampo missionário oi em umapequena cidade no sul da França.Certa tarde, poucos dias depois de euter chegado, minha companheira eeu azíamos contatos na rua. Eu nãoalava muito quando abordávamos aspessoas — eu pouco compreendia oque diziam, e elas pouco compreen-diam o que eu dizia.

 Aproximamo-nos de uma mulher,e minha companheira começou aalar-lhe sobre a Igreja. A mulherouviu por alguns minutos e depois,

O ESPÍRITO

FALOU POR MEUINTERMÉDIO

repentinamente, voltou-se para mim eperguntou: “O que você tem a dizer?”

 Tentei ansiosa e desesperada-mente me lembrar de alguma coisa

do que havia aprendido. Com a voztrêmula, prestei um testemunhosimples a respeito do Pai Celestial edo Livro de Mórmon. Ao azer isso,o Espírito testicou para mim que oque eu dissera era verdadeiro. Nãosei se a mulher sentiu alguma coisa,mas sorriu, voltou-se para minhacompanheira e pediu-lhe que conti-nuasse com sua mensagem.

Essa experiência ensinou-me umalição importante. Aprendi que, apesarde não conseguir alar bem o rancês,o Espírito alou por meu intermédio.

 Aprendi que talvez a bênção querecebi do presidente da minha estacaosse, na verdade, a bênção de poderalar a língua do Espírito.

O Presidente Thomas S. Monsonensinou: “Existe (…) uma língua

comum a todos os missionários: alíngua do Espírito. Não é ensinadaem livros didáticos escritos por estu-diosos nem aprendida por meio da

leitura e memorização. A língua doEspírito é concedida àquele queprocura de todo o coração conhecerDeus e guardar Seus divinos man-damentos. A fuência nessa línguapermite quebrar barreiras, sobre-pujar obstáculos e tocar o coraçãohumano” (“O Espírito Vivica”, A Liahona, junho de 1997, p. 3).

 Anos depois, essa experiênciaainda me infuencia. Não preciso maispregar o evangelho em rancês, maspreciso da ajuda do Espírito sempreque tenho de dar uma aula ou azerum discurso na Igreja. Quando sintodiculdade para me expressar, sintoconsolo ao me lembrar de que oEspírito consegue alar ao coração detodos os lhos de Deus. ◼Christy Rusch Banz, Utah, EUA

 A mulher ouviu por alguns minutos e,

repentinamente, voltou-se para mim e 

 perguntou: “O que você tem a dizer?” 

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40 A L i a h o n a

V O Z E S D A I G R E J A

Nosso casamento no templo oimarcado para 7 de julho de 2009

— uma data ansiosamente esperada. Tendo crescido próximo ao Templode Aba Nigéria, estávamos contentesque, mesmo tendo-nos mudado, mui-tos amigos e amiliares ainda mora-

 vam na área e poderiam juntar-sea nós, tanto no templo como mais

tarde, na recepção.Chegamos a Aba após viajar mais

de seis horas, vindo de Lagos, e ter-minamos os preparativos para nossoselamento e posterior recepção. Mastrês dias antes da data agendada paranosso casamento, omos inormadosde que o templo ora inesperada-mente echado até segunda ordem.Estávamos perturbados e conusos.Ninguém sabia quando o templo, que

havia sido echado devido a agitaçõesna área, seria reaberto. Desapontados,comunicamos aos amiliares e amigosque nosso selamento ora adiado e,tristes, voltamos a Lagos, sem saberquando poderíamos marcar outra veza data do selamento no templo.

 Após voltarmos a Lagos, oramoservorosamente para que o Templode Aba Nigéria reabrisse. Passou-seuma semana sem notícias sobre adata de reabertura. Esta única semanapareceu como um ano para nós. Está-

 vamos ansiosos por nosso casamentono templo e pela celebração comamigos e parentes, o quanto antes.

Enquanto o tempo passava semnotícias a respeito da data de reaber-tura, começamos a pensar em alter-nativas. O Templo de Aba Nigéria é

O TEMPLO ESTAVA

FECHADO!

o único templo na Nigéria e, assim,

percebemos que teríamos de viajarpara o Templo de Acra Gana, sequiséssemos ser selados logo. Ineliz-mente, não tínhamos dinheiro paratal viagem. Mas sempre planejamosum casamento no templo, e sabíamosque deveríamos ir em rente.

Pedimos dinheiro emprestadodos amiliares e amigos, consegui-mos nosso passaporte internacional,ligamos para o Templo de Acra Ganapara agendar a data e compramospassagens de avião para Gana.

Chegamos a Acra em 14 de agostode 2009 e omos ao templo no diaseguinte. Na sala de selamento,somente o selador do templo e duastestemunhas estavam presentes, alémde nós. Não havia amigos, amiliarese ninguém que conhecíamos. Mas,

em outro país, em uma área longe de

nosso lar, sabíamos que estávamosonde deveríamos estar, azendo o quedeveríamos azer. Naquele momento,sentimos os poderes da eternidade eentendemos mais claramente o amorque o Pai Celestial tem por nós etodos os Seus lhos.

 Tragicamente, minha esposa mor-reu em 2010, após dar à luz o nossoprimeiro lho. Sinto imensamentesua alta, mas recebo grande con-solo, pois sei que omos selados notemplo. Sou eternamente grato pornão termos adiado nosso casamentono templo nem esperado uma épocamais conveniente. Nosso casamentoé algo que sempre acalentarei etem uma história da qual nunca meesquecerei. ◼Chinedu Enwereuzo, Lagos, Nigéria

 Nosso casamento é algo que sem-

 pre acalentarei e tem uma histó-

ria da qual nunca me esquecerei.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 41

Olhei para a nota dobrada emminha mão e pensei que ainda

precisava pagar o dízimo do dinheiroque havia recebido na semana pas-sada em meu emprego de verão. Eudevia 90 randes de dízimo e possuíauma nota de 100 randes.

Eu havia começado o último anona escola de medicina e tinha muitasdespesas escolares. Sentei-me ali,

brincando com a nota de 100 randes,pensando no dízimo. O emprego de

 verão chegara ao m e era poucoprovável que eu encontrasse umemprego que se adequasse a minhaagenda lotada. Contudo, meus paisensinaram-me a pagar um dízimointegral. O dinheiro pertencia aoSenhor, e eu o sabia. Com esse pen-samento, coloquei o dinheiro noenvelope e paguei o dízimo.

Nos dias seguintes, enquanto pro-curava emprego, orava para que as

 janelas do céu se abrissem para mim.Precisava de um emprego adequadoa minha agenda, que pagasse bempor poucas horas de trabalho e aindame desse tempo para estudar. Emresumo, precisava de um milagre.

Duas semanas depois, um amigosugeriu que eu me candidatasse a umemprego no hospital onde a escola demedicina havia aberto um andar parao ensino dos alunos. Fui até o escri-tório e bati à porta. A mulher que merecebeu havia-nos dado aulas haviadois anos e lembrava-se de mim.

“Pensei que talvez vocês estives-sem contratando tutores para o novoprograma”, eu disse. “Se estiverem,gostaria de ser contratado.”

EU PODERIA ENCONTRAR UM EMPREGO?“De ato estamos”, ela respondeu.

“Procuramos alguém para ser tutor deum grupo de alunos do segundo anode medicina por uma hora todas astardes. O horário de início é fexívele será pedido que você estude umpaciente dierente a cada dia e depoisensine os alunos. Consegue azerisso?” perguntou ela.

O Senhor ajudou-me a encontrar

um emprego que era exatamente oque eu precisava! Foi a resposta aminha oração.

 Após trabalhar por um mês, per-cebi realmente o quanto havia sidoabençoado. O contracheque mostravaque por um mês de salário eu rece-bera três vezes mais do que pensara.

 Além disso, recebi pagamento nasérias.

O Senhor abriu as janelas do céu ederramou sobre mim bênçãos muitosmaiores do que eu esperava. O resul-

tado oi que minha é se ortaleceucom relação ao dízimo. ◼Greg Burgoyne, África do Sul

 Precisava de umemprego adequado

a minha agenda,

que pagasse bem

 por poucas horas

de serviço e ainda

me desse tempo

 para estudar. Em

resumo, precisava

de um milagre.

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42 A L i a h o n a

MANTERMINHADECISÃO

Quando completei 21 anos deidade, senti-me inspirada a servir

missão. Eu nunca planejara umamissão, e esses pensamentos eraminesperados. Meu líder do sacerdócioincentivou-me a orar sobre o assunto,e eu o z.

 A resposta veio de maneira clara:Eu sabia que Deus queria que euservisse missão. No início, senti-meeliz a respeito do serviço, mas sairem missão oi mais desaador do queeu esperava.

CORAGEM PARA

SERVIR

lembrava-me da resposta que rece-bera quando orei, e consegui mantera decisão de servir. Por m, encontreia solução para esses e ainda outrosdesaos que enrentei.

Fui chamada para servir na Mis-são Rússia São Petersburgo. Osprimeiros meses no campo missio-nário não oram áceis. Mas, por teraprendido a lidar com os obstáculosque enrentei ao preparar-me paraservir, pude vencer os desaos damissão. A missão — e as diculda-des que enrentei ao preparar-mepara ela — ensinaram-me queposso azer coisas diíceis com aajuda do Senhor.

Elena Ogneva Anderson,Utah, EUA

Os proetas modernos pediram que todo rapaz digno e 

capaz sirva uma missão de tempo integral e afrmamque o serviço missionário das moças é bem-vindo. Os 

 jovens adultos no mundo todo estão respondendo a esse 

chamado para servir; mas, seguir o proeta requer é e 

coragem. Nas histórias a seguir, jovens ex-missionários 

compartilham como encontraram orças para superar 

os obstáculos que acompanharam a decisão de servir 

e o período de preparação.

Meu patrão não entendeu por queeu precisava partir por dezoito meses,e não quis me dar um tempo de olgapara que me preparasse. Ele deu-meum ultimato: “Trabalhe ou não tra-balhe. A escolha é sua”. Por maisamedrontador que osse não trabalharnas semanas nais antes de minhapartida, decidi sair do emprego.

 Também oi complicado preen-cher todos os requisitos médicos. Omédico de meu país natal, a Rússia,nunca tinha visto os documentosmédicos para o serviço missionárioda Igreja e se recusou a assiná-los.

Obstáculos como esses zeram-mepensar se eu havia eito a escolha cor-reta. Várias vezes, quase mudei minhadecisão. Mas, nos períodos de dúvida,

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 43

MINHA VIDAPERTENCEA ELE

Quando completei dezoito anosde idade, muitos membros de

minha ala e da estaca começarama dizer-me que eu deveria ir para amissão. Mesmo tendo sempre pla-nejado servir missão, não gostei de

sentir-me pressionado.Logo, comecei o primeiro ano

da aculdade. Após muito esorço,consegui uma bolsa que me per-mitiu estudar na Alemanha. A Ale-manha era muito dierente de meupaís natal, o México, mas mergu-lhei na cultura e aprendi o idiomarapidamente.

Recebi uma oerta de empregopermanente em uma companhia

europeia de prestígio. De repente,servir missão pareceu-me mais umaobrigação do que um desejo. Acheique deveria aceitar o emprego edesrutar do sucesso do mundo.

Nevava muito no dia em que viajei para a Cidade de Heidelbergcom minha amiga Melanie. Apósalgumas horas, a estrada estavacoberta de neve e camos sono-lentos. Dirigíamos a cerca de 105quilômetros por hora, quandoavançamos um sinal vermelho ebatemos num ônibus.

Quando acordei, vi a polícia, aambulância e Melanie, que estavachorando. O carro estava destruídoe eu estava dentro dele. Lágrimas

 vieram-me aos olhos quando per-cebi o quanto ôramos abençoados

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44 A L i a h o n a

por estarmos vivos. Comecei a orar e

agradecer ao Pai Celestial por pou-par-me a vida, mas algo me apavo-rou — eu não conseguia mover aspernas.

 A caminho do hospital, ouvias enermeiras dizendo que se eutivesse um erimento na colunacervical, provavelmente não pode-ria andar novamente. Orei de todocoração ao Pai Celestial. Primeiro,agradeci a Ele novamente por per-

mitir que eu sobrevivesse, sabendoque minha vida não me pertencia.Depois, prometi a Ele: “Se minhaspernas estiverem bem e eu puderandar, servirei uma missão de todoo coração e mente”.

 Após quatro horas no hospital, odiagnóstico oi promissor: Eu pode-ria andar novamente. Eu não maisestava hesitante a respeito de servirmissão. Em vez disso, senti um orte

desejo de compartilhar meu testemu-nho de que Deus vive, de que Eleé nosso Pai no Céu e pode realizarmilagres em nossa vida.

 Após essa experiência, decidi nãoaceitar o emprego que me oerece-ram. Sabia que meu tempo e tudoo que eu tinha pertencia ao Senhor.Por que não oerecer a Ele umpouco desse tempo e servi-Lo pordois anos?

Depois da ormatura, ui cha-mado para servir em Frankurt,

 Alemanha. Na missão, testiquei demeu Pai Celestial. Sei que Ele vive,que é meu Pai e que me protege.Ele deu-me a vida e ela semprepertencerá a Ele.

Mahonry Gonzalez, Morelos,México

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MUDEI DEOPINIÃO

Eu tinha 21 anos de idade e erasócia de um salão de beleza. Na

Igreja, dava aulas em uma classe daPrimária. Minha vida era boa, mas sen-tia-me inquieta. Parecia que havia algomais que eu precisava azer — mas eunão sabia o que era.

O bispo chamou-me ao seu escri-tório certo domingo e perguntou-mese eu já havia pensado em servirmissão. Fiquei surpresa. Eu era mem-bro da Igreja havia dois anos e nuncapensara em servir missão.

Disse ao bispo que não achavaque a missão osse o melhor paramim. Enquanto eu saía de sua sala,ele disse: “Bem, se mudar de opinião,avise-me”. Achei que o assunto estava

encerrado, mas as palavras do bispocontinuaram em minha mente.

Perguntei-me como poderia servirmissão. Eu era o único membro daIgreja em minha amília. Como minhaamília se sentiria? O que aria comminha parte na sociedade do salão?Conseguiria servir por um ano emeio?

 Ao ponderar essas perguntas, uiinspirada a ler o Livro de Mórmon.Peguei-o e abri no oitavo capítulode Alma. Ao ler sobre como Alma e

 Amuleque dedicaram-se a sua missão,descobri que eu também precisava“declarar as palavras de Deus” (ver

 versículo 30). No domingo seguinte,disse ao bispo que mudara de opi-nião e desejava servir missão.

Minha amília apoiou-me e

consegui vender minha parte nasociedade do salão de beleza. Serviem Caracas, Venezuela e continueia colher as bênçãos de ter servidohonrosamente ao Senhor.

Jessica Baksis, Idaho, EUA

CONVERTIDOAO EVANGE-LHO — E ÀMISSÃO

Cresci na Igreja e sempre plane- jei servir missão. Mas, quando

a época de servir se aproximou, euainda esperava minha própria expe-riência de conversão poderosa, comoouvia as outras pessoas relatarem emrelação a sua liação à Igreja.

Eu sabia que sair em missãodemandaria sacriício. Tinha um bomemprego e um bom salário e imagi-nava se conseguiria outro tão bom,quando voltasse. Preocupava-me comrelação a interromper os estudos edeixar a amília e os amigos. Mas eu

DIREITO DETER A AJUDADO SENHOR

“Alguns de vocêstalvez sejam tímidos

por natureza ou se considerem inca-pazes de aceitar um chamado paraservir. Lembrem que esta é a obra doSenhor e, quando estamos a serviçodo Senhor, temos o direito de recebera ajuda Dele. O Senhor moldará oombro para que suporte o ardo neledepositado.”

Presidente Thomas S. Monson, “O Senhor Precisade Missionários”, A Liahona, janeiro de 2011, p. 4.

sabia, bem no undo, que servir

missão era o certo; então, continueia preparar-me.

Como parte da preparação,acompanhei os élderes da área emseus compromissos de ensino. Certanoite, os missionários e eu estáva-mos ensinando um homem sobre aPalavra de Sabedoria, mas ele nãoaceitava o princípio. Quando saí-mos da casa, senti que os élderesestavam desanimados, e quei triste

também.Mas eu não sabia por que estava

triste; anal, nem mesmo conheciadireito aquele homem. Continuei apensar nisso e percebi que tiveaqueles sentimentos porque sentirao Espírito durante a lição. Fiquei tristepor ver que aquele homem rejeitaraalgo que me trouxera tanta alegria.

Esse pensamento mostrou-meque eu estava verdadeiramente con-

 vertido. Sabia que o evangelho era verdadeiro e mal podia esperar paracompartilhá-lo. Logo ui chamadopara a Missão Itália Roma.

Fui abundantemente abençoadopelos sacriícios que z ao pre-parar-me para a missão. Ensineio evangelho para muitas pessoasmaravilhosas, z amigos para toda

 vida e aprendi inglês. As bênçãoscontinuaram após voltar para casa.

 Voltei ao mesmo emprego que tinhaantes da missão e até recebi umapromoção.

 Talvez a maior bênção, na verdade,seja um crescente testemunho doevangelho. A missão oi um períodode crescimento espiritual sem igual,pelo qual serei sempre grato. ◼

Marco Brando, Itália

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46 A L i a h o n a

à idade de ser batizadas. A amília de Ivanna mudou-se

para uma casa próxima a uma capelaSUD quando ela estava com 13 anos.Quando ela e a mãe passaram pelacapela, sua mãe lembrou-se das coisasboas que a Igreja trouxera para sua

 vida. Ela incentivou Ivanna a requen-tar as reuniões. “Minha mãe sabia quena Igreja eles me ensinariam somentecoisas boas, dierentes do que omundo ensina”, diz Ivanna. Ela come-çou a requentar as reuniões e ativida-des e a aprender com os missionários,e quando eles lhe perguntaram se elairia batizar-se, ela concordou.

A História de Katya

 Aos 15 anos, Katya acabara de voltar de uma viagem com um grupode jovens da comunidade. Ela cousurpresa quando o pai contou-lheque havia convidado os missionáriospara ensiná-la. Ele deixou claro que

ela poderia ouvi-los, mas ele nãoestava interessado.

Katya agendou uma reunião comos missionários. “Ao ouvir a mensa-gem, senti que este era o caminhoa seguir. Lembrei-me dos sentimen-tos que tivera ao ir à Igreja quando

era criança. E depois de um tempo,decidi ser batizada.”

Progredir Pessoalmente As duas moças tiveram de azer

ajustes em sua vida para tornar-semembros da Igreja, e o Progresso Pes-soal ajudou-as a azer a transição. “Euainda estava crescendo. Tinha meuspróprios hábitos. Até a maneira comome vestia precisou ser mudada”,

conta Katya. “Pouco a pouco, o Pro-gresso Pessoal ajudou-me a mudar.Ele deu-me orças para ser uma lhade Deus não somente na Igreja, mastodos os dias.”

Por meio do Progresso Pessoal,Ivanna e Katya oram capazes deadquirir hábitos que as ortaleceriamespiritualmente, como a oração,o estudo das escrituras e assistir aprogramas adequados na mídia.

 Aprenderam também a dar aulas e aservir ao próximo. Acima de tudo, oProgresso Pessoal as ajudou a ache-garem-se a Deus e a tornarem-se umexemplo melhor para sua amília.

“O Progresso Pessoal me aju-dou. Cada designação eita propor-cionou-me crescimento; senti umacréscimo de conhecimento e de

Às vezes, uma pessoa podemudar tudo ao seu redor. Se

 você começar consigo mesmo— se tiver coragem de começar

consigo mesmo — então tudo aoseu redor pode car em ordem”, dizKatya Kalashnikova de Kiev, Ucrânia.

Por meio da é e do ProgressoPessoal, Katya Kalashnikova e IvannaRubanchiuk, da Ala Voskresens’kyi,conseguiram encontrar essa coragem,o que lhes deu a oportunidade deortalecer a própria amília e prepa-rar-se para ir ao templo.

Eetuar uma Mudança A amília de Katya e a de Ivanna

liaram-se à Igreja logo após a orga-nização da Missão Ucrânia Kiev, em1992. Mas as duas amílias caraminativas antes das garotas chegarem

O Progresso Pessoal de Nossa Família

Katya Kalashnikova

obteve conheci-

mento ao azer o

Progresso Pessoal,

o que infuenciou

 seus pais a requen-

tarem a Igreja com

ela. Página ao lado:

Katya e a amiga

Ivanna Rubanchiuk 

em rente ao Tem-

 plo de Ucrânia Kiev.

Hillary Slaughter eElyssa J. Kirkham

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O Progresso Pessoal aju-

dou duas moças em Kiev,

Ucrânia, a azer mudan-

ças positivas em sua vida

e na de sua amília.

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coragem”, disse Ivanna. “Foi especial-mente útil para mim, porque a maio-

ria de meus amiliares não são ativosna Igreja.”

Liderar pelo Exemplo As mudanças que Ivanna ez por

meio do Progresso Pessoal ajuda-ram-na a ser um exemplo para a amí-lia. “Em todo este tempo meus paispuderam ver como eu mudei. Elesestavam muito elizes porque eu ia àIgreja”, Ivanna diz. Ela requentava as

reuniões e atividades da Igreja sozi-nha, até que um dia sua mãe decidiuacompanhá-la à reunião sacramental.

 As duas agora vão à Igreja juntas.O exemplo de Katya também

infuenciou a vida de sua amília.Logo depois que Katya liou-se àIgreja, a mãe começou a ir com ela e,em seguida, o pai. Ambas as amíliasperceberam a dierença que o Pro-gresso Pessoal e a atividade na Igreja

zeram na vida de Katya e de Ivanna.Os amiliares viram o quanto elasestavam elizes e desejaram participardessa elicidade.

Entrar na Casa do Senhor

 A alegria de Katya e sua amília

continuou a aumentar. Ao participardo Progresso Pessoal, ela notou queele enatizava a importância do tem-plo. “Há uma seção inteira dedicadaà preparação para entrar no templo,e eu realmente desejava ir ao templo,mas meus pais não estavam prepara-dos”, ela lembra.

Katya pôde, contudo, requentaro templo com a classe do seminá-rio. Ela relembra: “Fiz o trabalho do

templo pela primeira vez. Senti-memuito eliz e desejei voltar mais vezes.Queria muito que minha amília esti-

 vesse lá e que ôssemos selados paraa eternidade”.

 A amília de Katya se preparoue, nalmente, todos sentiram queestavam prontos para ir ao templo.Dois anos após sua primeira visitaao templo, Katya retornou, desta vezcom sua amília. “Compreendi que lá

é realmente o lugar onde as amíliaspodem ser eternas”, diz Katya. Elesoram selados no Templo de Freiberg

 Alemanha.

Perseverar na Fé

Katya e Ivanna são gratas pelaIgreja, e ambas se beneciaram doque ela oerece, especialmente doProgresso Pessoal. “Meu testemunho

a respeito do Progresso Pessoal é queele nos ortalece e ajuda no aperei-çoamento de todos os aspectos denossa vida”, diz Katya.

Ivanna sente que a Igreja e aOrganização das Moças ajudaram-naa preparar-se para ser missionária.Ivanna está animada com a perspec-tiva de azer missão. Ela diz: “Nãoquem desanimados, mas sempresejam um exemplo de como a Igrejamuda nossa vida. Nós estamos elizesnela, e todo mundo deseja ser eliz.E, se nós zermos com que as pes-soas vejam essa elicidade, elas então,seguirão nosso exemplo. Semprepodemos — em pequenas coisas —ajudar essas pessoas, servi-las e, emalgum momento maravilhoso, elasestarão prontas”. ◼

DESENVOL-VER FORÇAESPIRITUAL

“O programa dasMoças tem esse mesmo

vigoroso padrão para

desenvolver a espiri-

tualidade das moças e para oerecer-nos

oportunidades de ajudar. O Progresso

Pessoal ajuda as moças a preparar-se para

receber as ordenanças do templo. Nisso são

auxiliadas pelo exemplo das mães, das avós

e de todas as mulheres justas ao seu redor

na Igreja.”

Presidente Henry B. Eyring, Primeiro Conselheirona Primeira Presidência, “Ajudá-los no Caminhopara Casa”, A Liahona, maio de 2010, p. 22.

Ivanna atribui ao

Progresso Pessoal o

 seu sucesso em dar 

um bom exemplo

 para sua amília.

Ivanna e a mãe

agora requentam

a igreja juntas.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 49

Heather WrigleyRevistas da Igreja

 Integridade é a sua maneira

de agir quando pensa que 

ninguém está olhando.

Lá ora, a temperatura marcava escal-

dantes 46 graus centígrados, umtípico dia de verão na azenda em

Brawley, Caliórnia, EUA. Chutei o pneudo grande caminhão de água que haviaquebrado pela terceira vez em quatrodias. Dependia do meu emprego de verãopara custear minha diversão, as roupasda escola e, enm, a aculdade. Apesardo calor, não queria interromper um dia de trabalho, mastudo indicava que teria de azê-lo de novo.

David, que era membro de nossa ala e amigo da amília, veio a pé desde o moinho, para dar uma olhada no cami-nhão. Ao desabaar minha rustração com ele, ui tentadaa usar uma palavra que já ouvira outros usarem quandoestavam irritados. No momento em que ia dizer a palavra,um pensamento cruzou minha mente alertando-me de queeu não deveria, porque sabia que era um palavrão. Masno instante seguinte, apaguei esse pensamento da mente,pensando que ninguém nunca iria saber. Disse a palavra,mas isso não me ez sentir-me melhor.

UMA PALAVRA E UMA LIÇÃODE VIDA

Olhando para cima, David me disse queele e meu pai consertariam o caminhãoquando pudessem. Enquanto isso, encontreioutra coisa para azer no restante do dia.

 Ao nal do dia, pulei no caminhão de

meu pai e rumamos para casa. Logo depoisde pegarmos a estrada, meu pai olhou paramim e mencionou que David havia-lhecontado sobre minha reação devido aoproblema no caminhão, o palavrão e tudo omais. “David disse que nunca pensou ouviralgo assim da boca de minha lha”, papaialou. “Ele a respeita muito, querida.”

 Abaixei a cabeça, e as lágrimas desceram rapidamente.Havia-me rebaixado diante dos olhos de pessoas cujaopinião eu prezava. Mas, principalmente, estava decep-cionada comigo mesma, e sabia que Deus também estaria.Percebi que oi essa a razão de não ter-me sentido melhorao dizer a palavra.

Prometi que nunca mais diria aquela palavra de novoou qualquer outra que não agradasse a Deus; não porquedesejava que meu pai e David não se envergonhassemde mim, mas porque era a coisa certa a azer. Integridadeé a sua maneira de agir quando pensa que ninguém estáolhando. ◼

INTEGRI-DADE EAUTORRES-PEITO

“Talvez a provamais segura

da integridade de uma pessoaseja a recusa de azer ou dizerqualquer coisa que prejudique seuautorrespeito.”

Presidente Thomas S. Monson, “EmBusca de Uma Vida Abundante”,

 A Liahona, agosto de 1988, p. 2.

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50 A L i a h o n a

Valarie Schenk

Um versículo no Velho Testa-

mento ajudou-me a enten-der minha natureza divina.

Quando estava na aculdade,com 21 anos, procurava a

 verdade e ouvia absorta amensagem dos missionários sobreo evangelho. Aceitei a mensagemdevagar, mas sinceramente. Filiei-meà Igreja, mas ui a única pessoa daamília a azê-lo.

 Após um ano como membro daIgreja, percebi que meu testemunhose ortalecia dia após dia, mas altavaalguma coisa. Eu não sabia que eralha de Deus.

Era verdade que eu aceitara Deuscomo o Pai de todos. Contudo, eunão tomara consciência do quãoproundamente Ele conhece cadauma de Suas criações. Eu me pergun-tava: “Com tudo o que existe nestemundo, como Ele pode conhecer-mepessoalmente?” Como Ele pode meconsiderar Sua lha? Como Ele podeme amar como Sua lha?”

Foi com essas questões em menteque me voltei ao Pai Celestial emoração. Pouco depois, ao estudar asescrituras, deparei-me com I Crôni-cas 28:9. O rei Davi disse a seu lho:

“E tu, meu lho Salomão, conheceo Deus de teu pai, e serve-o comum coração pereito e com uma

alma voluntária; porque esquadri-nha o SENHOR todos os corações,e entende todas as imaginações dospensamentos; se o buscares, seráachado de ti; porém, se o deixares,rejeitar-te-á para sempre”.

Nenhum outro versículo de escri-tura aproximou-me tanto de meu PaiCeleste como esse. Ele testicou-meque não apenas sou uma lha deDeus, mas também que, se eu bus-

cá-Lo, posso encontrá-Lo. Ele testi-cou-me de minha natureza divina.Nunca, em meu coração, estiveracompletamente convertida à ideia deque era lha de Deus. Esperava queessas coisas ossem verdade, mas nãoconseguia assimilar o conhecimentode um Pai Celestial tão amoroso. Eunão conseguia entender um Ser quepodia conhecer meus pensamentos easpirações mais íntimos. Eu não podiaaceitar Seu amor, sabendo de minhasalhas e dos muitos erros que cometi.

 A escritura ensinou-me muitascoisas. Primeiro, Davi, que cometeumuitos erros, aconselha seu lhoSalomão a buscar o Senhor e servi-Locom todo propósito. Dessa orma,Salomão pôde encontrar o Senhor.Ler essas palavras despertou em mim

um grande desejo de desenvolverum relacionamento pessoal com meuPai Celeste. Aprendi mais a respeito

das muitas ormas de amar do PaiCelestial. Eu sabia que, como Davie Salomão, poderia ser achada porEle. Nosso relacionamento estava sedesenvolvendo. Essa escritura deu-mea órmula para viver, e eu descobrique ela era verdadeira.

Descobri que o Pai Celestial meconhece pessoalmente. Continuei aestudar essa escritura até que a rase“esquadrinha o Senhor todos os

corações” inundou minha mente. Acada vez que a lia, o Espírito Santosussurrava ao meu coração que oPai Celestial conhece todas as coisas,até mesmo “todas as imaginaçõesdos pensamentos”. Eu sabia que nãosomente Ele era meu Criador, mastambém meu Pai amoroso, e eu eraSua lha amada. Finalmente aceiteique Ele me conhece. Ele conhecemeus pensamentos mais íntimos,minhas aspirações, meus sonhos,desejos, medos, minhas intençõese, o que era de grande importânciapara mim, minhas imaginações. Eleme conhece como meus pais aquina Terra me conhecem, e aindamelhor. Com essa percepção, euobtive o testemunho de que souuma lha de Deus. ◼

Sou uma Filha de Deus?

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52 A L i a h o n a

APRENDER, AGIR,COMPARTILHAR

Helamã Ayala ama Ninjitsu(arte marcial japonesa). Essesacerdote da Ala Hacienda,

Estaca Cidade do México Tecamac,passa bastante tempo praticando oque aprendeu. Seus amigos semprelhe pedem para mostrar as dierentestécnicas.

Adam C. OlsonRevistas da Igreja

Três palavras lhe 

darão a chave 

 para cumprir 

 seu dever para

com Deus.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 53

DILIGÊNCIA ECONFIANÇA

“Há poucas sema-

nas, vi um novo

diácono começar a

trilhar [o] caminho

da diligência. O pai dele mostrou-me

um desenho eito pelo flho, que exibia

todos os bancos da capela, um número

para cada diácono encarregado de

distribuir o sacramento e o trajeto que

cada um deveria seguir pela capela para

servir o sacramento aos membros. Opai e eu sorrimos ao pensar que aquele

menino havia eito, sem que ninguém

lhe pedisse, um plano para garantir

seu sucesso no serviço prestado no

sacerdócio.

Reconheci em sua diligência o padrão

existente no novo livreto Dever para com 

Deus . Trata-se de aprender o que o Senhor

espera de você, azer um plano para

realizar isso, colocar esse plano em prática

com diligência e depois compartilhar com

os outros como essa experiência mudou

sua vida e abençoou as pessoas. (…)

Vocês se tornarão mais diligentes

à medida que sentirem a magnitude

da confança que Deus depositou em

vocês. Há uma mensagem da Primeira

Presidência para vocês no livreto Dever 

para com Deus . ‘O Pai Celestial deposita

grande confança em você e tem uma

importante missão para você cumprir. Ele

o ajudará quando buscá-Lo em oração,

ouvir a orientação do Espírito, obedeceraos mandamentos e cumprir os convê-

nios que ez’ [Cumprir Meu Dever para 

com Deus: Para Portadores do Sacerdócio 

Aarônico, livreto, 2010, p. 5]”.

Presidente Henry B. Eyring, Primeiro Con-selheiro na Primeira Presidência, “Agir comToda a Diligência”, A Liahona, maio de 2010,p. 60.

Ele também ama música e até teve

algumas aulas de violão. “Mas nãotenho muito tempo para praticar”, elediz. “Por isso, não z muito progresso.

 Assim, não consigo ensinar os outros.”Helamã entende a importância de

praticar o que se aprende e, depois,ensinar. “Não adianta só saber. Épreciso azer”, arma. “Podemosaprender coisas, mas se não as colo-camos em prática, elas não nos arãobem algum. E ensinar é undamental

para ajudá-lo a ter certeza de queaprendeu.”

É disso que ele gosta com relaçãoao Dever para com Deus. “Gosto daideia de ‘aprender, agir, comparti-lhar’”, ele diz. “Isso me ajudou muito.

 Adquirir mais conhecimento e aplicaro que aprendo ajuda a ortalecer meutestemunho.”

Ele usa o plano de salvação comoexemplo. É uma doutrina que ele já

ouviu muitas vezes. “Mas ao estudarsozinho, compreendi o amor que o PaiCelestial tem por nós. O Espírito Santotocou meu coração e senti que isso é

 verdade. Descobri o amor que Ele tempor mim, pois enviou Seu Filho.”

 Ao estabelecer e cumprir suasmetas do Dever para com Deus,Helamã destaca o apoio que recebede seus pais. “Meus pais me enco-rajam, lembram-me quando meesqueço de algo e perguntam seestabeleci minhas metas”, ele diz.

Seu pai, que é o bispo da ala,emprega parte de seu tempo ajudando

o lho. “Ele me ajuda a entender as

coisas que não entendo”, diz Helamã.“Tanto meu pai quanto minha mãe meapoiam muito quanto a isso.”

Helamã diz que as metas requisi-tadas pelo Dever para com Deus sãopara o bem dos rapazes. O Dever paracom Deus ortalece sua é e ajuda-oa resistir à tentação. Ajuda-o tambéma preparar-se para o uturo. “O livretoajuda a preparar-nos para receber oSacerdócio de Melquisedeque e ensi-

na-nos muitas coisas de que vamosprecisar como missionários.”

 Assim como ele progrediu noNinjitsu por meio de metas para

aprender, agir com base no queaprendeu e ensinar aos outros,Helamã sabe que “para progredir na

 vida, precisamos estabelecer metas eolhar para o uturo”.

Helamã teve um bom começo, aousar o Dever para com Deus com aajuda de seus pais. ◼

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Dever para com Deus com o

PAPAIazendo em sua vida. “Sinto-me muitobem”, ele diz. Sentar com o pai nemsempre é a primeira coisa que Aleksquer azer no domingo à tarde, “masassim que começamos a aprendere ler juntos, co muito mais eliz esatiseito por azer isso”.

 Aleks estabelece novas metas eganha um entendimento maior doevangelho, cada vez que estudae aprende com seu pai. “Uma dasseções do Dever para com Deus  sugeriu que estudássemos cincotópicos de Para o Vigor da Juven-

tude e, depois, que escrevêssemosuma meta para cada um, de modo amelhorar naquele aspecto”, explica

 Aleks. “Escolhi honestidade. E uma de

minhas metas oi contar a meus paisquando zesse algo errado, em vezde manter segredo.”

Outro tópico escolhido por Aleksoi educação. “Minha meta oi carum mês inteiro sem azer bagunça naescola e terminar todas as tareas paraque não tivesse lição de casa paraazer. Estou indo muito bem e agoratenho mais tempo de sobra.”

 Agora Aleks incentiva todos osdiáconos do quórum a se esorçarpara cumprir seu dever para comDeus. E ele sempre dá o mesmo con-selho para qualquer rapaz que estejapensando se deve abrir seu livreto etrabalhar nele: “Faça-o”, ele diz. “Seachar que não dá para começar sozi-nho, aça como eu z, peça ao seupai para ajudá-lo.” ◼

Paul VanDenBergheRevistas da Igreja

 Precisa de ajuda com o

 Dever para com Deus? Vai 

encontrá-la em sua casa.

Após tomar conhecimento

do novo livreto Dever paracom Deus, em um serão no

ano passado, Aleks Miller — presi-dente do quórum dos diáconos da

 Ala North Shore, Estaca VancouverColumbia Britânica — estava ansiosopara começar o programa. Ele e seupai estabeleceram o compromissode reunirem-se todo domingo paratrabalhar em uma seção do livreto

 juntos.

“Toda semana, meu pai e eu nossentamos e estudamos cada seçãodo livreto”, diz Aleks. “Começamoscom uma oração, depois estudamoso material e lemos as escrituras.Respondemos às perguntas da seçãoe escrevemos como podemos imple-mentar o que aprendemos.” Aleksrequentemente compartilha com amãe o que ele e o pai estão azendo.“Converso com minha mãe sobre osacramento e o signicado das ora-ções sacramentais e escrevo algumasideias sobre como eu, um diácono,poderia ajudar a tornar o sacramentomais signicativo para ela.”

 Após algumas semanas dessasreuniões com o pai sobre o Deverpara com Deus, Aleks percebeu adierença que o programa estava

SEU FUTURO É BRILHANTE

“O serviço ativo no Sacerdócio Aarô-

nico irá prepará-los para receberem o

Sacerdócio de Melquisedeque, servir

em uma missão e casarem-se no

templo sagrado.

Vocês se lembrarão de seus

consultores de quórum do SacerdócioAarônico e de seus colegas membros

do quórum. (…)

Rapazes do Sacerdócio Aarônico,

seu uturo é brilhante. Preparem-se

para ele. Que o Pai Celestial sempre

os guie ao azerem isso. Que Ele nos

guie, a todos, ao esorçar-nos para

honrar o sacerdócio que possuímos

e magnifcar o nosso chamado.”

Thomas S. Monson, “Cumpra Seu Dever— É o Melhor a Fazer”, A Liahona, novembro de 2005, p. 56.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 55

algumas, inclusive lavar a louça ecortar a grama.

É claro que eu não conse-guiria azer tudo e tomar contade três crianças em apenas trêshoras, então resolvi chamar

Chamar Meu

QUÓRUMMark Tensmeyer

 Eu estava servindo a uma

 amília na ala e precisava

de ajuda para azer o que 

era necessário.

Num sábado à tarde, recebi umteleonema do pai de umaamília da qual sou mestre

amiliar. “Fiquei pensando se talvez você pudesse tomar conta dascrianças enquanto Cindy e eu

 visitamos a avó dela”, o irmãoStevens alou (os nomes oramtrocados). “Ela não está bem, eachamos que talvez essa sejanossa última chance de vê-la.”

Disse ao irmão Stevens queteria prazer em ajudar. “Quebom!” ele disse. “E, se orpossível, seria ótimo se vocêpudesse arrumar um pouco acasa, já que hoje é nosso ani-

 versário de casamento.”Quando cheguei, o irmão

e irmã Stevens deixaram-mecom alguns pacotes demacarrão para serem prepa-rados no micro-ondas e umalista de tareas a serem eitasna casa. Depois partiram.

 Tive um orte sentimento de quedeveria azer mais do que somentetomar conta das crianças. Seria umdia diícil para eles e eu desejavatorná-lo um pouco melhor. Decidiazer todas as tareas da lista e mais

alguns membros do meu quórum desacerdotes. Só havia um problema:eu não era muito amigo dos rapazesdo quórum. Nós nos dávamos bem,mas ora da Igreja, não tínhamosinteresses em comum. Frequentáva-mos escolas dierentes e raramente

eu os via ora das reuniões da Igreja.Senti-me envergonhado de chamá-lospara algo assim.

 Teleonei para o presidente dosRapazes e perguntei se ele poderia

reunir alguns rapazes para aju-dar. Ele respondeu gentilmenteque era só um consultor e expli-cou-me que eu deveria ligarpara Peter, o primeiro assistentedo bispo, que tinha o chamado

de me ajudar nas minhas respon-sabilidades do sacerdócio. Era

exatamente isso que eu temiaque ele dissesse.

Nervoso e um tanto hesitante,teleonei para o Peter e perguntei-lhe se poderia me ajudar. “É claro”,ele respondeu. “Scott e Kevin estãoaqui comigo, vou levá-los também.”

 Juntos, nós cortamos a grama,lavamos a louça e arrumamos acasa. O irmão e a irmã Stevenschegaram quando estávamosterminando.

Essa experiência ensinou-meque os quóruns do sacerdócio sãounidos pela é em Jesus Cristo e peloserviço, não importa a dierença deinteresses, de personalidade ou deconhecimento. ◼

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56 A L i a h o n a

UMA

Nossa estaca, a Estaca San Cris-tóbal Venezuela, decidiu orga-nizar um torneio de utebol

americano para os jovens do Sacerdó-cio Aarônico. A atividade tinha váriospropósitos, inclusive edicar amiza-des e ortalecer os vários quóruns dosacerdócio.

Os líderes da estaca inormaramque somente os rapazes das alas e

dos ramos podiam participar e elesdeviam incentivar os membros novose os menos ativos a juntar-se a elespara que ormassem times completospara cada aixa etária. Em nossa ala, a

 Ala Táriba, havia somente dois diáco-nos, um mestre e alguns sacerdotes.

Formar um TimeMeu lho, José Francisco, que

carinhosamente chamamos de“Júnior,” azia parte do quórum dosdiáconos, com seu bom amigo Oscar

 Alejandro. Era óbvio que não haviameninos sucientes para participardo torneio de utebol americano.Então eles trabalharam com os mis-sionários e os líderes da ala paraencontrar e convidar todos os jovensmenos ativos. Eles despenderam um

META 

dizendo que osmeninos da Ala

 Táriba eram um bomexemplo.

 Júnior era o goleiro. Eledeendia seu gol com tanto ervorque as bolas que conseguia pegardeixavam marcas em suas mãos.Naquela noite, em casa, ele medisse que suas mãos doíam muitoe que ele necessitava de luvas.

Examinamos nossas economias paracomprar-lhe um par de luvas. Masas luvas eram muito caras e nãopodíamos pagar, então tivemos quecomprar luvas de jardinagem. Elerecebeu-as cheio de gratidão.

Não sei de onde seu time tiroumotivação para continuar. Eram osúltimos na classicação, mas conti-nuaram jogando.

Finalmente chegou a hora dasrodadas eliminatórias. Devido a altade diáconos na estaca, esse valentegrupo conseguiu passar para as nais,mas jogaram contra um time expe-riente, cujo técnico ora um jogadormuito bom. Ele havia passado muitotempo treinando seu time. Formavama melhor equipe, tinham uniormese exibiam a disciplina adquirida no

tempo a cada semana procurandoesses rapazes, incentivando-os eganhando sua conança. Devido aosesorços dessa dupla de meninos de12 anos, oi possível conseguir osrapazes necessários para ormar otime. Um dos milagres resultantes deseus esorços oi que alguns daqueles

 jovens tornaram-se ativos!Durante a semana, eles pegavam

seus novos amigos e depois treina-

 vam em um campo da comunidade. Treinavam bastante e estavam semprecansados. Eles tinham pouca orien-tação ou estratégia, mas isso não osimpediu. Estavam elizes com o queestavam azendo.

Início do Torneio

Finalmente, o primeiro dia decompetição chegou. Nosso valentetime de diáconos chegou à sede daestaca. Eles não tinham atrativos paraque a multidão torcesse por eles, nãotinham um técnico para ajudá-los nemuniormes, como a maioria dos outrostimes. Mas jogaram com entusiasmo,unidade e amor.

Perderam eio logo no primeiro jogo. Mas não desistiram, e todaa estaca começou a incentivá-los,

Nereida Santae de Salinas

Convidar outras pessoas para as atividades da Igreja é uma

 orma excelente de cumprir nossa obrigação do sacerdócio

de convidar “todos a virem a Cristo” (D&C 20:59).

MELHOR

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 57

treinamento. Seu treinador estavamuito conante de que iriam ganharo jogo, porque o time de meu lhonão era muito bom.

Meu marido acabara de chegarde uma viagem e decidiu ajudar osdiáconos. Ele os incentivou, deu-lhes algumas sugestões e, para nossasurpresa, eles ganharam. Assim, oipossível enrentar o outro time daestaca. Nossos rapazes ganharamnovamente!

Quando o jogo terminou, todosaplaudiram. A multidão quase nãopodia acreditar que aqueles rapazes

podem ser-nos úteis aqui nesta vida. Os rapazes da estaca oramexemplos de amor, ativação, perse-

 verança, entusiasmo e trabalho emequipe. Eles demonstraram o ver-dadeiro objetivo da atividade. Cons-truíram laços de amizade uns comos outros. ◼

conseguiram ganhar o primeiro lugarda categoria dos diáconos e o terceirolugar da estaca para todo o Sacerdó-cio Aarônico.

Alcançar Suas MetasEssa experiência nos ensina

princípios e verdades eternas que

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58 A L i a h o n a

 Você já pensou sobre todas as amílias das quais az parte? Todas asamílias descritas nestas páginas são importantes e ajudam você acrescer. Para cada amília, encontre abaixo duas cenas que mostremde que maneira você pode ser um edicador da amília.

Ser um Edifcadorda Família

A FAMÍLIA DO PAI CELESTIALVocê tem pais celestiais imortais e perfeitos que

o amam com perfeição e sabem tudo o queacontece em sua vida. Você sempre pertencerá

a essa família, assim como todos os outros lhos

espirituais do Pai Celestial. Isso signica quetoda pessoa na Terra é seu irmão ou sua irmã

espiritual.

SUA FAMÍLIASão as pessoas que você conhece

melhor — mãe, pai, irmãos eirmãs. O Pai Celestial colocou-o

em uma família para que você

tivesse pessoas que o amas-sem, ensinassem e ajudassem a

crescer.

SEUS PARENTESAvós, primos, tias e tios

fazem parte de sua famíliapor parentesco. Isso lhe dá

ainda mais pessoas para

amar!

“Sou um edifcador que traba-lha todos os dias para edifcar minha amília” (“Minha Família Eterna”, Esboço para o Tempo deCompartilhar e a Apresentaçãodas Crianças na Reunião Sacra-mental 2009, pp. 10–11).

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 59

SUA FUTURA FAMÍLIAVocê um dia irá casar-se e os lhos serão parte dessa

família tão importante. Planeje ser selado no templo eviver o evangelho em seu lar, para que sua família possa

ser eterna.

SUA FAMÍLIA DA IGREJAOs membros de sua ala ou seu ramo são como membros

da família, pois eles se importam com todos e tentamajudá-los. Os membros da Igreja chamam-se uns aos

outros de “irmão” e “irmã” porque foram batizados no

evangelho de Jesus Cristo. Todos os membros da Igrejano mundo inteiro formam uma grande família! ◼

Bem-Vindo

à Primária

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60 A L i a h o n a

Elyssa J. Kirkham

Quando você completa dozeanos de idade, pode ir aotemplo para ser batizado e

conrmado em lugar daqueles quemorreram sem a chance de aceitar

o evangelho. Veja algumas maneirasde preparar-se para entrar no tem-plo e sentir o Espírito Santo quandoestiver lá.

Como Preparar-se

• Ter fé em Jesus Cristo. Ser bati-zado e conrmado membro deSua Igreja. Os meninos preci-sam ter recebido o Sacerdócio Aarônico.

• Guardar os mandamentos e fazer

boas escolhas. Arrepender-sequando zer algo errado.

• Ter uma entrevista com o bispo

ou presidente do ramo. Se ordigno(a), receber uma recomen-dação para o templo de usolimitado.

• Ajudar a fazer o trabalho de

história da amília para levar

nomes de amiliares ao templo,se possível.• Estudar as escrituras e publica-

ções da Igreja (como A Liahona de outubro de 2010), que oajudará a entender o trabalhono templo.

No Dia

• Vestir-se com suas roupas

de domingo. Estar limpo earrumado.

• Ler as escrituras ou revistas

da Igreja, ou ouvir músicaedicante.

• Orar para sentir o Espírito Santo

quando estiver no templo.• Não levar livros, aparelhos

eletrônicos ou música que nãoo ajudarão a sentir-se reverentena viagem para o templo.

No Templo

• Você receberá roupas bran-cas para vestir. O branco é o

Preparar-se para RealizarBatismos em Favor dos Mortos

símbolo de pureza elimpeza.

• Na pia batismal você poderá ver

outras pessoas sendo batizadasem avor dos mortos.

• Enquanto espera, pode orar eponderar. O templo é um localespecial onde é possível ache-gar-se ao Pai Celestial.

• Você será conrmado por

pessoas que já receberam opróprio batismo.

• Pense naqueles por quem

 você oi batizado e conrmadoe nas bênçãos que agora estãoà disposição deles por causade seu trabalho no templo. ◼

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 61

Quando estava com quatorzeanos, a escola que eu re-quentava cava em rente

a uma capela SUD. Via homenscom camisas brancas entrar e sairdaquele grande ediício. Ficavaimaginando o que eles aziam ládentro.

Um dia, meus amigos e eu que-ríamos jogar utebol, mas não haviamais lugar no terreno da escola.

Feliz no Evangelho“Gloriemo-nos, portanto, sim, gloriar-nos-emos no Senhor, pois nossa alegria é completa” (Alma 26:16).

Quando chegamos lá, vimosalguns membros jogando um jogosimples. Pareciam tão elizes quechamaram minha atenção. “Porque estão tão elizes?” pensei.

Descobri isso quando recebias palestras missionárias e uibatizado. A elicidade vem de den-

tro de cada um. Minha conversãomudou minha vida, a vida de meuslhos, e gerações após e antes demim.

Qualquer coisa que você zerora dos ensinamentos da Igreja nãolhe trará elicidade. Talvez lhe tragauma risada ou um rápido momentode euoria, mas a elicidade real estáno evangelho.

Mesmo que seus amigos, às vezes,zombem de você, eles o admirarãopor deender seus princípios.

Seus pais amam você. Tudo quelhe pedirem que aça, não é porgostarem de ser duros com você,mas sim, porque querem protegê-lo.

Seja sempre grato por seus pais,pelo evangelho e pela elicidadeque ele traz para sua vida. ◼

 De uma entrevistacom o Élder Carlos A. Godoy,dos Setenta, eita

 por Jacob Fullmer 

 Alguém disse: “Vamos jogar naigreja. Eles têm uma bela quadrapara se jogar”. Esse oi meu pri-meiro contato com a Igreja: dolado de ora.

Dois anos mais tarde, um dosamigos de meu irmão convidouminha irmã para ir à Igreja e eu uicom ela. Estava ansioso para desco-brir, nalmente, o que eles aziamdentro daquela igreja.

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62 A L i a h o n a

COM A ORAÇÃO, O MEDO

E A DOR LOGO PASSAM

Certo domingo, um gato doente entrou

em nossa casa. Ele miava alto e de orma

estranha, e não queria sair da casa de jeito

nenhum. Fiquei com medo do gato, então decidi

orar. Quando terminei a oração, mamãe conse-

guiu tirá-lo de casa.

Mamãe passou, recentemente por uma

operação dolorosa. Orei muito para que tudo

corresse bem. Quando ela voltou do hospital,

eu a vi chorar e ela disse-me que sentia muita

dor. Perguntei-lhe se ela desejava que eu fzesse

uma oração e ela disse que sim. Ajoelhei-mee pedi ao Pai Celestial para que a dor dela

passasse. Quando terminei a oração, minha mãe

estava sorrindo, e ela me abraçou e beijou.

Sei que o Pai Celestial é amoroso e gentil

e que sempre que eu estiver com medo ou

dor, posso orar a Ele e o medo e a dor logo

passarão.

Helamã F., 5 anos, Brasil

NossaPágina

Se quiser enviar um desenho, uma otografa, uma experiên-

cia, um testemunho ou uma carta para Nossa Página, envie

um e-mail para [email protected], escrevendo “Our Page”

no campo ‘assunto’. Ou envie uma carta para:

A Liahona, Our Page

50 E. North Temple St., Rm. 2420

Salt Lake City, UT 84150-0024, USA

Todo material enviado precisa incluir o nome completoda criança, o sexo e a idade (precisa ter entre 3 e 12 anos),

bem como o nome dos pais, a ala ou o ramo, a estaca ou o

distrito e a permissão por escrito dos pais ou responsáveis

(aceita-se por e-mail) para utilização da otografa da criança

e do material enviado. Os textos podem ser editados por

motivo de clareza ou de espaço.

Guo J., 10 anos, TaiwanMilagros T., 11 anos, Peru

 As crianças da Primária da Ala Tumán, Estaca PomalcaPeru, esperam reverentemente que a Primária comece.

Helamã e

 seu irmão,

Ezra, 10 anos

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I D E I A B R I L H A N T E

Élder Gary E. Stevenson, dos Setenta, “Lares Sagrados,Templos Sagrados”, A Liahona, maio de 2009, p. 101.

“Você nunca estáperdido se conse-gue ver o templo.”

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64 A L i a h o n a

Ana Maria Coburn eCristina Franco

“E este evangelho será pregado atoda nação e tribo e língua e povo” (D&C 133:37).

V ocê já pensou que poucaspessoas no mundo têm asbênçãos que você tem por

pertencer à verdadeira Igreja de Jesus Cristo? Muitas pessoas nãosabem que são lhos e lhas doPai Celestial e que podem orar aEle e Ele responderá. Não sabemdas bênçãos que podem desrutarpor causa do evangelho. O PaiCelestial deseja que compartilhe-mos o evangelho com todas aspessoas.

Por haver tantas pessoas queprecisam ouvir a respeito do evan-gelho, missionários são chamadospara servir em dierentes partes domundo. Os missionários ensinam àspessoas o que elas precisam sabere azer para voltar a viver com o PaiCelestial e Jesus Cristo.

O Presidente Thomas S. Monsondisse que você pode-se prepararpara ser um missionário agora,quando ainda é jovem. Você podeconvidar seus amigos para vir à

O Evangelho Será Pregado EM TODO O MUNDO

T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A

Você pode usar esta lição e atividade para aprender

mais sobre o tema da Primária deste mês.

Igreja, às atividades ou à noiteamiliar. A melhor maneira de

ser um missionário agora é mos-trar amor e ser um bom exemplopara seus amigos.

Atividade

Cole a página 65 sobre umpapel mais rme ou papelão erecorte os 16 cartões. Coloqueos cartões virados para baixo emuma superície plana. Revezem-se virando dois cartões por vez, ten-tando encontrar os cartões com apalavra e a gura correspondentes.Enquanto brinca, pense nas coisasque pode azer para ser um mis-sionário agora. ◼

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 65

ESCRITURAS

BATISMO

CONSERVATUA ROTA

ÉLDERES

SÍSTERES

“ESTEEVANGELHO

SERÁPREGADO ATODA NAÇÃO.”

CENTRO DETREINAMENTOMISSIONÁRIO

LEVAR UM AMIGO PARA

 A PRIMÁRIA

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Rene RidingInspirado numa história verídica

Ocheiro gostoso de molho de macarrão enchiao ar enquanto Joseph e sua amília senta- vam-se para o jantar de domingo. O pai

ez a oração e a comida começou a ser servida.

“Vamos brincar de Citações de Filmes!”, Joseph alou.

Citações de Filmes era seu jogo avoritopara jogar à mesa de jantar. A mãe, o pai esuas duas irmãs, Jill e Júlia, gostavam do jogotambém. Uma pessoa diria uma rase de umlme que a amília já assistira. Depois cadaum tentava ser o primeiro a adivinhar deque lme era a rase.

“Talvez osse melhor jogarmos um jogo dierente”, disse a mãe. “Já que hoje é

domingo, talvez devêssemos jogar Citações dasEscrituras.”

“O que é isso?” Joseph perguntou.“Eu alo uma citação das escrituras, e todos vocês

tentam adivinhar quem a disse”, explicou a mãe.“Parece chato”, disse Joseph. “Além disso, eu não sei

nenhuma citação das escrituras.”“Primeira!”, pediu Jill. “‘Eu irei

e cumprirei as ordens doSenhor.’”

 Júlia rapidamentelevantou a mão.“Foi Né!”

Um

Jogo no Jantar

“E partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração” (Atos 2:46).

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 67

Familiarizem-se com as lições que as

escrituras ensinam. (…) Estudem-nas como

se ossem dirigidas a vocês, porque, na verdade,

são.”

Presidente Thomas S. Monson, “Dê o Melhor de Si”, A Liahona, maio de 2009, p. 67.

COMO JOGAR CITAÇÕESDAS ESCRITURAS

Eis aqui três dierente maneiras de jogar

Citações das Escrituras:

• Tentem jogar como a família de Joseph fez,

dizendo o nome da pessoa que ez a citação.

• Tentem descobrir o livro de escritura onde a

citação é encontrada. Por exemplo, “Eu irei e

cumprirei as ordens do Senhor” encontra-se

em 1 Néf.• Fale o nome de um dos livros das escrituras

e depois peça aos outros que digam uma

citação ou história daquele livro. Por exem-

plo, o livro de Éter contém a história dos

 jareditas cruzando o oceano.

“Você adivinhou, Júlia. Agora é sua vez dedizer uma”, Jill disse.

“Deixe eu ver… (…) Certo, adivinhemesta, se puderem: ‘Este é Meu Filho Amado.Ouve-O!’”

Desta vez o pai levantou a mão. “Foi o queo Pai Celestial disse a Joseph Smith no BosqueSagrado.”

“Isso mesmo”, Júlia disse. “Sua vez, Papai!” Joseph começou lentamente a sentar-se mais

ereto na cadeira.“Agora vou dizer uma bem diícil”, disse o

pai. “Que tal esta: ‘Deixa ir o meu povo.’” Joseph levantou a mão. “Eu sei! Foi Moisés

quem disse isso. Essa oi ácil.”“É isso mesmo. Agora você diz uma”, disse o pai.

 Joseph repousou o queixo na mão. Depois, umsorriso encheu seu rosto quando se lembrou da

aula da Primária daquela manhã. A irmã Morris alousobre a vez em que os discípulos de Jesus tentaram

manter algumas crianças longe Dele. “‘Deixai vir osmeninos a mim’”, disse Joseph.Novamente Júlia levantou a mão. “Jesus disse isso.”

“Você acertou!”Eles jogaram até terminar o jantar.

Mais tarde, naquela noite, quando a mãe colocava Josephpara dormir, ele disse: “Não achei aquele jogo tão ruim assim”.“Você disse uma citação muito boa hoje”, a mãe alou.“Obrigado.” Podemos jogar novamente no próximo domingo?”“É uma ótima ideia”, disse a mãe. Ela deu-lhe um abraço e um

beijo e saiu do quarto. Joseph aconchegou-se debaixo do cobertor, sorrindo. Teve iní-

cio assim, uma nova tradição amiliar de domingo. ◼

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68 A L i a h o n a

Diane L. Mangum

Os judeus e os samaritanosnão conviviam bem unscom os outros. Os judeus

não gostavam do povo que vivia emSamaria. Eles se achavam melhores

que os samaritanos e tentavamnão viajar pelas terras deles. Se vis-sem samaritanos, não conversavamcom eles.

Mas Jesus ensinou que deve-mos tratar as pessoas exatamentecomo gostaríamos de ser tratados.Será que isso signica tratar bemas pessoas, mesmo que você nãoas conheça ou que elas sejam dogrupo dos samaritanos?

 Jesus disse que devemos amarnosso próximo. Mas o próximo aque Ele Se reeria era quem morasseperto ou alguém que osse como você? Jesus contou uma históriapara ajudar as pessoas a entender

como elas deviam tratar o próximo.Na história, um judeu estava

 viajando na estrada que ligava Jeru-salém a Jericó. Era uma estrada peri-gosa em que havia muitos morrosíngremes. Ladrões requentementese escondiam atrás das grandespedras e tentavam parar e roubaros viajantes.

Os ladrões atacaram esse homeme o machucaram muito. Levaramsuas roupas e deixaram-no jogadoao lado da estrada, quase morto.

Um sacerdote que passava pela

 Jesus EnsinaComo

Tratar o Próximo

H I S T Ó R I A S D E J E S U S

SAMARITANOS

 A s pessoas de Samaria

moravam em uma área a

oeste do Rio Jordão. Parte de sua

descendência era judia. Os samari-

tano adoravam Jeová, mas haviammodifcado alguns mandamentos.

Os judeus se achavam melhores do

que os samaritanos.

   R   i  o

   J  o  r   d   ã  o

JericóJerusalém

Samaria

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estrada viu o homem erido. Mas elerapidamente oi para o outro ladoda estrada e seguiu seu caminho.

Depois, um levita passou e viuo homem erido. Ele também oipara o outro lado da estrada e apres-sou-se, não parando para ajudar.

Por último, um homem de Sama-ria passou por ali. Quando ele viu o judeu que havia sido atacado, sentiucompaixão por ele e parou paraajudar.

O samaritano lavou e atou aseridas do homem, colocou-o sobre

SACERDOTES E LEVITAS

Sacerdotes e levitas eram judeus que

serviam no templo. Esperava-se queagissem corretamente e dessem um bom

exemplo aos outros.

A REGRA DE OURO

Oensinamento de Jesus para azer-

mos aos outros o que gostaríamos

que fzessem a nós é chamado de Regra

de Ouro. Quando seguimos essa regra,

somos elizes e ajudamos os outros a ser

elizes também.

sua mula e o levou para uma hos-pedaria, onde ele poderia descan-sar e alimentar-se. O samaritanopagou ao hospedeiro para cuidardo homem erido até que ele serecuperasse.

O samaritano demonstrou bon-dade e misericórdia pelo homemerido. Ele o tratou como se trataalguém próximo.

 Jesus deseja que tratemos osoutros como o bom samaritanoez. ◼

 Extraído de Lucas 10:25–37.

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70 A L i a h o n a

Chad E. PharesInspirado numa história verídica

“Portanto, se tendes desejo de servir 

a Deus, sois chamados ao trabalho” 

(D&C 4:3).

4.Na semana seguinte, Eric teleonou para Jacó

novamente.

3. Eric e Jacó passaram bons momentos na Igreja.

 Aprenderam sobre a oração e cantaram durante

o tempo de compartilhar. Eric cou eliz de ter

convidado Jacó.

2.

1.

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Convite a Jacó

Pai, posso convidar o Jacópara ir à Igreja hoje?

Boa ideia, Eric. Vou telefonar

para a casa dele.

Minha mãe disse que eu posso

ir à Igreja com você!

Que bom!

Você quer ir à Igreja comigo hoje?

Não, hoje não. Vou brincar

na casa da vovó.

Ah, está bem.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 71

8. Eric cou eliz por Jacó ter ido à Igreja com ele

novamente. Eric sabia que Jacó podia escolher

por si mesmo se iria à igreja ou não, mas ele

sempre convidaria Jacó para dar a ele a

oportunidade de escolha.

7.Eric teleonou para Jacó na semana seguinte.

6.

Vamos levar o Jacó hoje?

Não, ele disse que não

queria ir hoje.

Como você se sente por isso?

Um pouco triste.

Sinto muito que

esteja triste. Lembre-se de que o PaiCelestial deixa-nos escolher o que

queremos. Talvez você possa convidar

Jacó em outra ocasião.Pai, posso convidá-lo

na semana que vem?

É claro que pode.

Você é um bom amigo.

Você quer ir à Igreja

comigo hoje?

Claro.

5.

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72 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Ir à IgrejaE

ric e sua amília vão pegar Jacó e levá-lo à igreja com eles. Ajude Eric a encontrar o caminho

para a casa de Jacó e depois para a capela.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 1 73

Fazer um Novo AmigoVal Chadwick Bagley

Omenino da gura convida outro menino

para brincar com ele e seus amigos. Veja se

consegue encontrar os itens a seguir na gura:

ancinho, banana, band-aid, caneta marca-texto,

despertador, envelope, escada, escova de

dentes, joaninha, minhoca, ovo rachado, peixe,

pente, pincel, raquete de tênis, relógio de pulso,

 vara de pescar e xícara.

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74 A L i a h o n a

 

toda a Igreja terão essa oportunidade neste ano.“Servimos porque isso é um atributo de Cristo, é uma

oportunidade de tornar-nos um pouco como Ele é e decultivar uma atitude de serviço — um hábito de servirpor natureza”, disse ele. “Ao servirmos sem considerar areligião, denominação ou raça, nossas mãos que ajudamse tornarão mãos unidas, cultivando relacionamentoscom a comunidade”.

Em Jacksonville, Flórida, EUA, onze congregações res-ponderam ao chamado para servir, arrecadando alimentose doando sangue no dia 16 de abril. Diversas capelas SUDserviram como locais de entrega dos alimentos doados,enquanto outras adaptaram locais para a doação desangue.

Os membros da Ala Jonesboro, na Geórgia, EUA,reuniram-se no dia 14 de maio, na Majestosa Floresta deCarvalhos, local legendário onde oi lmado E o Vento

 Levou, empunhando serras elétricas, a m de podargalhos quebrados.

Na última semana de abril, os santos da Caliórnia e doHavaí, EUA, juntaram-se aos voluntários da comunidadepara o dia anual do Programa Mãos Que Ajudam, daIgreja.

Em San Diego, Caliórnia, EUA, 150 voluntários aju-daram a limpar 3.000 lápides do Parque Fort RosecransMemorial, um cemitério de veteranos.

Os santos dos últimos dias em Palos Verdes, Caliórnia,EUA, zeram parceria com uma organização sem nslucrativos denominada Clean San Pedro [San Pedro Limpa],a m de varrer e limpar as ruas e calçadas da área centralde San Pedro, juntando mais de uma tonelada de entulhoe lixo.

O chee da Clean San Pedro, Steve Kleinjan, disse:“Gostamos muito de trabalhar com esta Igreja. Eles trazemsempre um bom número de voluntários”.

Os membros da Estaca Charlotte Carolina do Norte Sul(EUA) responderam ao chamado da Primeira Presidênciapara um dia de serviço durante 2011, azendo parceriacom uma organização local de caridade, a m de azer

Todos São Chamados a ServirHeather Whittle WrigleyRevistas da Igreja

Notícias da Igreja

APrimeira Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias solicitou a todas as suasunidades que comemorem o 75º aniversário do

Plano de Bem-Estar da Igreja, organizando, durante 2011,seu próprio dia de serviço.

“O serviço pode ser prestado em qualquer época atéo m deste ano, e sua duração pode ser fexível, depen-dendo do serviço prestado”, como consta na carta da

Primeira Presidência.O chamado a servir é uma resposta ao discurso do

Presidente Henry B. Eyring da última conerência geral.“O sentimento de união vai multiplicar os bons eei-

tos do serviço que vocês prestarem”, disse o PresidenteEyring, Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência. “Eesse sentimento de união na amília, na Igreja e na comu-nidade vai crescer e tornar-se um legado duradouro, bemdepois do término do projeto” (“Oportunidades de Fazero Bem”, A Liahona e Ensign, maio de 2011, p. 25).

 A Primeira Presidência orneceu aos membros diretri-

zes para o planejamento de projetos de serviço, inclusiveconvidando membros da comunidade e missionários detempo integral para elaborar os projetos e participar deles,a m de que amílias e pessoas individualmente sintam-semotivadas a participar. Incentivou-se também a divulga-ção dos projetos, a m de suscitar a sensibilização e ointeresse.

Muitas alas, ramos, distritos e estacas já atenderam aochamado. Algumas equipes de serviço usaram seus cole-tes amarelos do Programa Mãos Que Ajudam, enquantooutros simplesmente arregaçaram as mangas; desde a doa-ção de sangue até a limpeza dos ediícios da comunidade,a resposta dos membros tem sido muito animadora.

O Élder Walter F. González, da Presidência dos Setenta,que preside os assuntos da Igreja na Área América doNorte Sudeste, desaou cada congregação de sua área adoar um dia de serviço em 2009.

 A partir daí, todos os anos, os membros do sul dosEstados Unidos organizam dias anuais de serviço. O ÉlderGonzález disse estar eliz ao ver que as congregações de

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um movimento para organizar cestas de boas-vindas.Mais de 2.000 sacos de papel contendo uma lista de

itens de primeira necessidade oram distribuídos por todaa comunidade. Uma semana depois, cerca de 130 volun-tários passaram 150 horas recolhendo os sacos e doandoos itens a amílias que passaram da condição de sem-tetopara habitantes de novas casas.

 As crianças da Primária coneccionaram cartazes de“Bem-Vindos ao Lar” para as amílias.

Na Geórgia, EUA, os membros da Ala Grin reuniram-seno sábado, 21 de maio, a m de limpar o interior e exteriorde um abrigo local para sem-tetos, a Casa da Esperança.

Em Clinton, Missouri, EUA, os santos dos últimos diasreuniram-se para limpar o Zoológico Jackson, ertilizandoos canteiros, pintando e consertando os equipamentos.

O Élder González salientou que o serviço dos membrosabençoará tanto os que são da Igreja como os que não sãomembros.

“Existem muitas maneiras dierentes de servir e criarlaços com a comunidade”, disse ele. “E, ao servirmos aosoutros, também veremos a mão do Senhor na vida denossos membros.” ◼

Membros na

Caliórnia, EUA,

limpam sua cidade.

Nota do Editor: O Depar-tamento de Bem-Estar daIgreja está recebendo narrati-vas de membros que partici-param de um dia de serviçodurante 2011 atendendoà convocação da Primeira

Presidência. Para comparti-lhar suas experiências, acesseprovidentliving.org,clique em 75 Anos deAutossufciência e Serviço e em Dia de Serviço, namargem esquerda e, por fm,no botão Compartilhar sob“Compartilhe Sua Atividadede Serviço”.

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76 A L i a h o n a

A Igreja Vai Reconstituiro Local da Restauração doSacerdócio Um sítio de 36 hectares na Pensilvânia está sendo res-

taurado para comemorar a restauração do sacerdócio

e a tradução do Livro de Mórmon.

História da Igreja no Mundo

Diversos departamentos da Igreja trabalham comhistoriadores, arquitetos, arqueólogos, advogados,

artesãos, empreiteiros e jardineiros, a fm de preservar

locais de signifcado histórico em toda a Igreja. Esses

locais se enquadram em três categorias:

Locais Históricos são lugares onde ocorreram

acontecimentos de grande signifcado para a história

da Igreja, como a azenda de Joseph Smith ou a

histórica Kirtland. Vinte e quatro lugares históricos

destacam-se nos Estados Unidos, e um local ora dos

Estados Unidos — Capela Worcestershire’s Gadfeld

Elm, a primeira capela de A Igreja de Jesus Cristo dos

Santos dos Últimos Dias na Inglaterra.

Marcos Históricos, dos quais existem cerca de

cinquenta, compreendem templos, tabernáculos e

capelas, que são dierentes em seu valor arquitetônico

e estético.

Outros Marcos Históricos. Finalmente, visto que

nem todo local importante pode ser restaurado, esses

marcos históricos — mais de 100 deles — identif-

cam outros lugares que a Igreja deseja preservar no

coração e na mente dos santos dos últimos dias. Os

marcos podem também designar áreas (como o local

do Templo de Far West) onde não há inormações

sufcientes para restaurar o local com exatidão. Exis-

tem dezenas de marcos históricos internacionais.

APrimeira Presidênciaanunciou planos pararestaurar o local histórico

conhecido antigamente comoHarmony (perto da atual Cidadede Susquehanna), Pensilvânia,

EUA, onde o Proeta JosephSmith traduziu grande parte doLivro de Mórmon, e João Batistarestaurou o Sacerdócio Aarô-nico, em 1829.

O projeto incluirá a cons-trução de ediícios históricos eo ambiente rural de Harmony,assim como monumentoscomemorando a restauraçãodo Sacerdócio Aarônico e o de

Melquisedeque, em 1829. Espe-ra-se que a abertura do terrenose dê em 2012, e estima-se queo projeto levará dois anos paraser concluído.

Harmony, Pensilvânia, oi olocal em que Joseph Smith tra-duziu grande parte do Livro deMórmon, entre 1827 e 1830. Alio proeta recebeu quinze dasprimeiras revelações contidasem Doutrina e Convênios.

No mesmo local, conormeregistrado em Joseph Smith—História 1:66–75, Joseph Smithe Oliver Cowdery receberam oSacerdócio Aarônico de JoãoBatista, em 1829. Pedro, Tiago e

 João coneriram-lhes o Sacerdóciode Melquisedeque em um local

próximo, pouco tempo depois.Mark Staker, pesquisador

sênior do grupo de locais his-tóricos do Departamento deHistória da Igreja, disse que odepartamento já iniciou pesqui-

sas arqueológicas para identicaro local de alguns dos ediíciosoriginais da área.

“Estamos buscando restaurara casa onde Joseph e Emmamoraram em Harmony, assimcomo o local de nascimento deEmma Smith e a casa da amíliadela”, disse ele.

 Já existe uma escultura doProeta Joseph Smith e de Oliver

Cowdery recebendo o Sacer-dócio Aarônico no sítio de 36hectares. Estão sendo eitos pro-

 jetos para novos monumentos.Existem também planos paraa construção de um centro de

 visitantes no local.Os líderes da Igreja convida-

ram os membros interessadosa azerem uma pequena contri-buição única para o projeto. Issopode ser eito especicando-se“Local da Restauração do Sacer-dócio” na categoria “Outros”,na papeleta de dízimo que seencontra disponível com os bis-pos e presidentes de ramo. ◼

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 A Liahona Expande

Oertas On-Line A Igreja está trabalhando para aper-

eiçoar o acesso on-line aos materiaistraduzidos em idiomas além do inglês,mais particularmente A Liahona, arevista internacional da Igreja.

O objetivo é que, no nal de2011, cada mês em que A Liahona or publicada em um idioma especí-co, os membros da Igreja possam

acessar a edição inteira on-line emormato PDF, assim como as seçõesseparadas da revista em ormato deapenas texto. Isso se aplicará apenasàs revistas publicadas de abril de 2011em diante.

 A Igreja está também trabalhandopara publicar on-line, regularmente, aMensagem da Primeira Presidência e adas Proessoras Visitantes em 80 idio-mas. Essas mensagens são tradicional-

mente incluídas na revista A Liahona ou publicadas como itens separadospara idiomas em que A Liahona aindanão se encontra disponível.

Com início na edição de junhode 2011, o áudio de todo o materialimpresso em A Liahona será gravadoe colocado on-line, em espanhol eem português. Além disso, os quatro

primeiros números de 2011 serão

gravados retroativamente. As versõesem áudio de A Liahona em outrosidiomas logo estarão disponíveis.

A quantidade de material das con-erências gerais traduzido e disponívelon-line também está aumentando.Para a conerência geral de abril de2011, os discursos oram traduzidosem 92 idiomas. Versões em áudiode todos os discursos encontram-sedisponíveis no site conerence.lds.org.

 A revista A Liahona publica a versãoimpressa em 33 desses idiomas. Essesdiscursos se encontram disponíveis nosumário da edição de maio de 2011 de A Liahona no site liahona.lds.org

 Também está em andamento umprojeto de publicação dos materiaisda conerência geral on-line, desde1990 até o presente, em 25 idiomas.

 A partir de 1990, se uma sessão daconerência geral oi publicada nas

revistas da Igreja em um desses 25idiomas, será escaneada e colocadaon-line nos ormatos PDF e HTML. ◼

Logotipo da IgrejaPublicado em 100Idiomas

Com a liberação recente do logo-tipo da Igreja em bósnio, macedô-nio, montenegrino, persa, tshiluba e

 yapês, esse identicador da Igreja temsido atualmente publicado em maisde 100 idiomas.

O projeto iniciou-se em dezem-bro de 1995, quando o PresidenteGordon B. Hinckley (1910–2008)determinou que osse adotado umnovo logotipo da Igreja. O logo oiprojetado de modo que o nome do

Salvador osse a característica mais

destacada no nome ocial da Igrejae, a partir daí, oi traduzido e com-posto em vários idiomas.

 Visto que o nome e o logotipo daIgreja são importantes identicadores— e por serem marcas registradas ouprotegidas de uma ou de outra ormano mundo inteiro — a Igreja crioudiretrizes para o uso apropriado donome e do logotipo.

 As unidades locais podem usar o

nome escrito da Igreja (não o logo-tipo), quando orem atendidas todasas seguintes condições:

• A atividade ou unção à qual onome está associado seja ocial-mente patrocinada pela unidade— por exemplo, um programa dareunião sacramental.

• O nome da unidade local seja

usado como uma introdução ao

nome da Igreja.• O tamanho e o estilo da fonte não

imite nem se assemelhe ao dologotipo ocial da Igreja.

O logotipo ocial da Igreja só deveser usado para itens aprovados peloDepartamento de Correlação da sededa Igreja, como os seguintes:

• Publicações e artigos de escritórios

ociais da Igreja.• Plaquetas de nomes de

missionários.• Letreiros exteriores de capelas.

O logotipo não pode ser usadocomo um elemento decorativo ou pro-tetor de tela de computador. Tambémnão pode ser usado de qualquer modopessoal, comercial ou promocional. ◼

EM NOTÍCIA

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NOVOS PRODUTOS

DVD do Velho Testamento

Lançado em Novos IdiomasO conjunto de DVDs de RecursoVisual do Velho Testamento encon-tra-se agora disponível em onzeidiomas, e em breve estará disponívelem outros dez idiomas.

Os DVDs estão disponíveis apartir de agora em alemão, cantonês,espanhol, rancês, inglês, italiano,linguagem norte-americana de sinais,mandarim, português, samoano eucraniano; e até o fnal do ano, em

dinamarquês, fnlandês, holandês,indonésio, norueguês, russo, sueco,tagalo, tailandês e tonganês.

O conjunto de três DVDs temmais de 300 recursos visuais e 54

vídeos para ajudar os membros em

seu estudo do Velho Testamento, eencontra-se disponível nos centros dedistribuição ou no site store.lds.org.

Combinação TrípliceDisponível em Samoano

Uma edição samoana da combi-nação tríplice das escrituras —o Livro de Mórmon; Doutrina eConvênios, e a Pérola de GrandeValor, incluindo ainda o Guia paraEstudo das Escrituras, um auxíliopara estudo, encadernados juntos— está agora disponível por meiodos centros de distribuição e no sitestore.lds.org. ◼

COMENTÁRIOS

Uma Bênção ImensurávelA Igreja não tem um ramo

na cidade em que moramos, e é

diícil passar a semana inteira semnenhum contato com outros mem-bros. Ler um artigo ou discurso narevista A Liahona é como se a pes-soa que o escreveu estivesse alandodiretamente para nós. Ter em nossolar as palavras do proeta é umabênção imensurável. Sentimo-nos,dessa orma, muito ligados à Igreja,embora estejamos fsicamentedistantes de uma capela.

Fábio André Haab, Brasil

O Conselho Dá-meForça e Fé

Obrigada pela grande bênçãotrazida pela revista. A cada mês,encontro mensagens que metocam o coração. Os conselhos

que recebemos dos membrosdo Quórum dos Doze Apóstolosdão-me orças e me enchem o

espírito de é.Dorris Cantor, Honduras

Um Canal para RespostasUma de minhas metas é ler

mensalmente a revista A Liahona.Cada uma das partes da revista meajuda a tornar-me mais como JesusCristo. Ela é um dos canais pelosquais o Senhor responde a minhasorações. ◼

Gilberto Júnior de Paula Rodrigues, Brasil

 Envie seus comentários e suas 

 sugestões para liahona@ldschurch

.org. Seus comentários podem ser 

alterados por motivo de espaço ou

clareza.

IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser 

usados na noite amiliar. Seguem-se alguns exemplos.

“Paz em Tempos Trabalhosos,”

página 12: Antes de ler o artigo,

você pode pedir aos membros da

amília que relatem alguns desa-

fos específcos que enrentam.

Use, então, as sugestões do Élder Malm para discutir

meios de encontrar paz durante as provações.

“A Ordenança do Selamento Une as Famílias

Eternamente,” página 16: Antes de ler o artigo,

você pode convidar a amília a debater o que signifca

a palavra promessa. Leia Doutrina e Convênios 82:10

e comente por que é tão importante azer promessas

ao Senhor e cumpri-las. Ao lerem juntos o artigo,

preste testemunho a respeito de como o cumpri-

mento dos convênios tem abençoado sua vida.

“Dever para com Deus com o Papai,” página 54:

Inspirando-se neste artigo, você pode começar a

trabalhar em uma atividade do Dever para com Deus,ou do Progresso Pessoal, mesmo que não tenha flhos

adolescentes (você pode encontrar o material nos

sites DutyToGod.lds.org e PersonalProgress.lds.org).

Se você já tem flhos adolescentes participando, uma

ideia seria que os pais trabalhassem com as flhas, e

as mães, com os flhos.

“O Evangelho Será Pregado em Todo o Mundo,”

página 64: Além de usar o jogo da memória para

as crianças menores da amília, você poderia cantar“Chamados a Servir” (Hinos, nº 166). Você pode-

ria desenvolver um plano missionário na amília,

incluindo metas de como convidar uma amília para

atividades da Igreja ou escrever cartas aos jovens de

sua ala que estão servindo missão. ◼

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80 A L i a h o n a

Stacy Vickery

L

embro-me de ver gravuras do temploquando era muito pequena. Apesar de

ser muito jovem para entender as bên-çãos do templo, eu sabia que gostaria de irlá um dia. Nas Moças, comecei a entender asbênçãos que receberia no templo. Naquelaépoca, minha amília era menos ativa, e euorava todos os dias para que pudéssemos serselados para a eternidade.

No outono de 1993, duas semanas antesde eu completar dezoito anos, minha amíliaoi ao templo. Lembro-me do que senti no

 Templo de Provo Utah, quando meu pais,

meus irmãos e eu omos selados como amí-lia eterna. Ao sair do templo naquele dia,pensei ter entendido as bênçãos que ele meproporcionava.

Dois anos mais tarde, no verão de 1995,eu estava noiva e iria me casar, então ui aotemplo para receber minha investidura. Comooi maravilhoso receber outra bênção do tem-plo! Três dias após receber minha investidura,ui selada a meu marido pelo tempo e todaeternidade no Templo de Manti Utah. Recebioutra bênção que não havia ainda vivenciado— meu marido e eu podíamos ser uma amíliaeterna. Novamente pensei que havia recebidotodas as bênçãos do templo.

Seis anos depois do casamento, descobri-mos que nossa amília iria aumentar. Está-

 vamos muito elizes de criar nosso lho eensinar a ele o evangelho. Mas com 24 sema-nas de gravidez, nosso bebê nasceu já lutando

pela vida. Oito semanas depois, ele

retornou para o Pai Celestial. Quandoo segurei pela última vez, reconheciali outra maravilhosa bênção dotemplo: nosso lho havia nascido noconvênio e seria nosso eternamente.

Oito meses depois da morte denosso lho, recebemos um teleonemados Serviços Familiares SUD dizendoque uma jovem mãe escolhera dar seubebê para que nós o adotássemos.Sabendo que não podíamos mais

ter nossos lhos biológicos, camosmuito elizes.

Quando nossa garotinha completouseis meses de idade, terminamos o processode adoção e a levamos ao templo para serselada a nós. Quatro anos após nossa lhinha

 vir para nossa amília, outra jovem escolheu-nos para ser os pais de seu doce lhinho.Novamente tivemos a bênção de levar umbebê de seis meses ao templo. Nunca meesquecerei do que senti ao ver meus lhos,

todos de branco, no templo com meu maridoe eu, sendo selados a nós para a eternidade.

 Agora reconheço que eu não entenditodas as bênçãos que o templo podia oerecerquando eu estava nas Moças ou quando uiselada ao meu marido e mesmo quandonosso lho aleceu. E mesmo que eu reco-nheça as muitas bênçãos que tive duranteesses anos, agora entendo que o templo é umlugar de bênçãos eternas , bênçãos que rece-beremos nesta vida e na eternidade. Algumasdelas podemos reconhecer acilmente hoje, eoutras nos ensinarão, ortalecerão nosso teste-munho e nos ajudarão, algum dia, a voltara nosso lar eterno.

O templo é um lugar de paz e consolo,alegria e renovação. Sou mais grata do quenunca pelo templo e oro para que ao voltarlá, eu continue a aprender e a apreciar suasbênçãos. ◼

BÊNÇÃOS DOTEMPLO HOJE EETERNAMENTE

A T É V O LT A R M O S A N O S E N C O N T R A R

 Meu enten-

dimento

das bênçãos 

do templo

aumenta

quanto mais 

eu preciso

delas.

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 No dia 3 de abril de 1836, domingo de Páscoa,

 Joseph Smith e Oliver Cowdery retiraram-se para

o púlpito no recém-dedicado Templo de Kirtland e 

ajoelharam-se em oração. Após orarem, Jesus Cristo

apareceu-lhes e disse:

“Eu sou o primeiro e o último; sou o que vive, sou

o que oi morto; eu sou vosso advogado junto ao Pai.

 Eis que perdoados vos são vossos pecados; estais 

limpos diante de mim; portanto erguei a cabeça e regozijai-vos.

P A L A V R A S D E C R I S T O

Refexões em Kirtland, de Al Rounds

Que se regozije o coração de vossos irmãos e o

coração de todo o meu povo, que, com sua orça,

construiu esta casa ao meu nome.

 Pois eis que aceitei esta casa e meu nome aqui 

estará; e maniestar-me-ei a meu povo com miseri-

córdia nesta casa. (…)

 E a ama desta casa espalhar-se-á por terras 

estrangeiras; e este é o princípio da bênção que será

derramada sobre a cabeça de meu povo. Assim seja. Amém” (D&C 110:4–7, 10).

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“Se vivermos as leis pertinentes ao casamento celestial, seremos capazes,com nosso cônjuge e nossa família, de ter um pedacinho do céu na Terra”,

ensina o Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos. “E, aovivermos essas leis, colocaremos em prática as mesmas leis vigentes nocéu.” Ver “Um Pedacinho do Céu na Terra”, p. 22.