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    CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADEDO RIO GRANDE DO SUL

    ROTINAS APLICADASAO DEPARTAMENTO

    DE PESSOAL DASEMPRESAS

    Manoel Carlos dos Santos MacedoRenato Mendona da Rocha

    Porto AlegreMaro 2005

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    Editor:CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADEDO RIO GRANDE DO SULRua Baronesa do Gravata, 47190160-070 Porto Alegre-RSFone/fax (51) 3228-7999Correio eletrnico: [email protected]: www.crcrs.org.br

    Coordenao-geral:Contador Enory Luiz Spinelli Presidente do CRCRS

    Autores:Tcn. Cont. MANOEL CARLOS DOS SANTOS MACEDOTcn. Cont. RENATO MENDONA DA ROCHA

    Tiragem: 5.000 exemplares

    4 edio

    Os conceitos emitidos neste livro so de inteiraresponsabilidade dos autores.

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    APRESENTAO

    As rotinas da rea de pessoal esto-se tornando cada vezmais complexas, exigindo do seu profissional alm deespecializao e conhecimento na aplicao da legislao,capacidade para relacionamento interpessoal. Neste sentido, oConselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul estreeditando e disponibilizando aos profissionais da Contabilidadeeste livro, de autoria dos colegas Manoel Carlos dos SantosMacedo e Renato Mendona da Rocha.

    Trata-se de um manual prtico e de orientao tcnica,contendo rotinas de especial relevncia da rea de pessoal, tanto

    no que diz respeito s obrigaes principais, acessrias,previdencirias e trabalhistas, como na aplicao dosprocedimentos das convenes coletivas.

    Queremos expressar aos autores nossos agradecimentospela elaborao de mais este material para publicao peloCRCRS.

    Nosso objetivo enfatizar, mediante a educao conti-nuada, a necessidade de zelo na atividade profissional, propor-cionando, para isso, a atualizao profissional para a consecuoda qualidade na prestao dos servios. Esperamos que estacolaborao venha ao encontro das necessidades informativassobre o tema enfocado.

    Porto Alegre, 18 de maro de 2005.

    Contador ENORY LUIZ SPINELLI,Presidente do CRCRS.

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ............................................................ 092 FUNO DO DEPARTAMENTO PESSOAL ............ 10

    2.1 Recrutamento ........................................................ 102.1.1 Elaborao de Anncios ..................................... 112.2 Seleo .................................................................. 112.2.1 Formulrio de Solicitao de Emprego .............. 112.2.2 Entrevista ............................................................ 122.2.3 Testes .................................................................. 122.3 Treinamento .......................................................... 132.3.1 Treinamento de Ambientao ............................ 132.3.2 Treinamento Especfico ...................................... 13

    3 ADMISSO DE EMPREGADOS ............................... 14

    3.1 Documentos Obrigatrios ..................................... 143.2 Contrato de Trabalho.............................................. 143.2.1 Contrato de Experincia ..................................... 143.2.2 Contrato por Prazo Indeterminado ..................... 153.3 Livro ou Ficha de Registro de Empregados .......... 15

    4 EXIGNCIAS LEGAIS ............................................... 164.1 Livro de Inspeo do Trabalho ............................. 164.2 Quadro de Horrio de Trabalho ............................ 164.3 Livro ou Relgio-Ponto ......................................... 174.4 Cadastro Geral de Empregados e DesempregadosCAGED .......................................................................... 17

    4.5 CIPA Comisso Interna de Preveno deAcidentes ........................................................................ 184.6 PCMSO Programa de Controle Mdico deSade Ocupacional ......................................................... 184.7 Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP ........ 194.8 Vale-Transporte ..................................................... 21

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    5 DISSDIO OU ACORDO COLETIVO DETRABALHO ....................................................................... 226 SALRIO ..................................................................... 23

    6.1 Salrio Mnimo ...................................................... 236.2 Forma de Pagamento de Salrios ...........................236.2.1 Salrio Mensal .................................................... 236.2.2 Salrio Quinzenal ............................................... 24

    6.2.3 Salrio Semanal .................................................. 246.2.4 Salrio-Comisso ............................................... 246.3 Salrio Extra .......................................................... 246.4 Adicionais .............................................................. 256.4.1 Adicional Noturno .............................................. 256.4.2 Adicional de Periculosidade ............................... 256.4.3 Adicional de Insalubridade ................................ 266.5 Salrio-Famlia ...................................................... 266.5.1 Quanto ao seu Pagamento .................................. 276.5.2 Quanto aos Demais Beneficiados ....................... 276.6 Salrio-Maternidade .............................................. 276.6.1 Quanto s suas Condies ...................................286.6.2 Quanto ao seu Valor ........................................... 286.6.3 Quanto ao Pagamento do Salrio-Maternidade .. 286.6.4 Quanto ao Perodo de Recebimento doSalrio-Maternidade ....................................................... 286.6.5 Quanto Localidade de Recebimento doSalrio-Maternidade ....................................................... 296.6.6 Quanto sua Durao ........................................ 296.6.7 Quanto Demisso da Gestante ......................... 296.7 13 Salrio ..............................................................29

    7 FALTAS JUSTIFICADAS ........................................... 318 FRIAS ......................................................................... 328.1 Direito a Frias ...................................................... 328.2 Perda do Direito a Frias ....................................... 328.3 poca de Frias ..................................................... 338.4 Frias Coletivas ..................................................... 338.5 Abono Pecunirio .................................................. 348.6 Abono de 1/3 (um tero) Constitucional ............... 35

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    8.7 Acumulao de Perodos Frias em Dobro ........ 359 INSS .............................................................................. 36

    9.1 Recolhimento Previdencirio ................................ 369.2 Recolhimento em GPS Contribuinte Individual .. 369.3 Obrigaes das Empresas para com o INSS ......... 36

    10 FGTS ........................................................................... 3710.1 Depsito .............................................................. 35

    10.1.1 Outras Obrigaes de Depsito do FGTS ........ 3810.1.2 Base de clculo e alquota aplicvel ................. 3810.1.3 FGTS de diretor no-empregado e domsticos... 38

    11 PIS/PASEP .................................................................. 3911.1 Cadastramento ..................................................... 3911.2 Relao Anual de Informaes Sociais RAIS .. 39

    12 DEMISSO DE EMPREGADO ................................ 3912.1 Causas da Demisso ............................................ 3912.2 Aviso-Prvio AP .............................................. 4012.3 Resciso do Contrato de Trabalho ...................... 4012.4 Homologao ...................................................... 4012.5 Seguro-Desemprego ............................................ 41

    13 O TRABALHO DO ESTAGIRIO ........................... 4213.1 Contrato de Estagirio ......................................... 42

    14 PARTE PRTICA ...................................................... 43

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    1. INTRODUO

    O presente trabalho no tem a pretenso de ser um tratadode rotinas trabalhistas. Rene apenas, de forma sumria, as notasdas aulas ministradas nos cursos intensivos apoiados peloConselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

    Nas pginas a seguir, procuramos tratar objetivamente das Rotinas Dirias no Trabalho do Departamento Pessoal das

    Empresas e dos Escritrios de Contabilidade, facilitando aescolha de procedimentos e recursos que ajudem a solucionarproblemas que, porventura, surjam no dia-a-dia do trabalhoprofissional.

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    2. FUNO DO DEPARTAMENTOPESSOAL

    Para desenvolver suas atividades, a empresa precisa depessoas. Essas pessoas, que constituem os recursos, so muitoimportantes para que a empresa possa atingir seus objetivos. A

    empresa ser to mais eficiente quanto mais eficientes forem aspessoas que a compem. De nada adianta a empresa dispor detimos recursos materiais (mquinas, equipamentos, dinheiro,etc.) e de excelentes recursos tcnico-administrativos(formulrios, documentos, etc.), se no possuir recursoshumanos capacitados e motivados para utiliz-los.

    Para conseguir bons recursos humanos, a empresa deve:recrutar e selecionar pessoas com aptides desejadas;desenvolver essas aptides individuais medianteprogramas de treinamento;

    motivar os empregados por meio de incentivos.

    O setor responsvel por essas atividades chama-se:Departamento de Pessoal;Departamento de Recursos Humanos; ouSeo de Pessoal.

    A opo pelos nomes acima apresentados fica a critrio daempresa, combinando com sua dimenso e sistema de divisointerna.

    2.1 RECRUTAMENTO

    Recrutamento a busca de recursos humanos para suprir asnecessidades da empresa. Antes de iniciar o recrutamento, aempresa precisa definir as caractersticas do empregado quedeseja contratar. Entre essas caractersticas, destacam-se: idade,escolaridade, experincia na atividade, etc.

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    Existem vrios meios de executar o recrutamento:anncios em jornais;indicaes dos prprios funcionrios da empresa;rdio, TV eInternet;cartazes na frente da empresa;utilizao de agncias de emprego;procura em escolas e faculdades.

    2.1.1 Elaborao de Anncios

    Um anncio de jornal, para atingir seus objetivos, deveconter os seguintes itens:

    o ttulo do cargo ou funo auxiliar de departamentopessoal, gerente, auxiliar de contabilidade, etc.;os requisitos exigidos sexo, idade, escolaridade,experincia anterior, etc.;as caractersticas da empresa tipo de empresa,localizao, horrio de trabalho, etc.;

    o que oferece salrio, benefcios e outras vantagens;forma de contato aonde ir, a quem procurar, em qualhorrio, etc.

    2.2 SELEO

    O objetivo da seleo escolher a pessoa mais adequadapara preencher a vaga.

    Em geral, as empresas utilizam os seguintes instrumentospara selecionar seus empregados:

    formulrios de solicitao de emprego;entrevistas;testes.

    2.2.1 Formulrio de Solicitao de Emprego

    uma ficha que os candidatos vaga devero preencher.

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    2.2.2 Entrevista

    O objetivo da entrevista de seleo conhecer ascaractersticas do candidato. Para isso, fazem-se perguntasabordando os seguintes aspectos:

    Vida profissional para verificar se o candidato jtrabalhou; quantas vezes mudou de emprego e quais os

    motivos da mudana; sua experincia profissional.Vida escolar para verificar se o candidato estuda, separou de estudar e, se for o caso, por que isso ocorreu; sepretende continuar estudando; de quais matrias maisgosta.Pretenses profissionais para verificar o que o candidatoespera da empresa e o que pretende dar-lhe em troca.Vida familiar e social para verificar se orelacionamento do candidato com a famlia e os amigos bom; seus principais interesses: esporte, msica, leitura,cinema, teatro, etc.

    2.2.3 Testes

    Mediante a entrevista, no possvel verificar quais so asaptides do candidato. Essa verificao feita por meio de testes.

    Os testes procuram verificar se os candidatos possuemaptides para exercer determinada funo. Para verificar, porexemplo, se os candidatos possuem aptides para atuar na reade PESSOAL, podem ser utilizados os seguintes testes:

    redao de um texto: para verificar se o candidato redige

    de forma compreensvel e correta;exerccios aritmticos: para verificar se o candidato sabesolucionar questes e problemas com a utilizao dasquatro operaes e de clculos de percentagem e juros;questes de conhecimentos gerais: para verificar o graude conhecimento geral do candidato;

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    conhecimentos bsicos de informtica e utilizao doequipamento;testes psicolgicos: esse tipo de teste exige aparticipao de um psiclogo no processo de seleo. Ostestes psicolgicos so optativos: de acordo com osinteresses da empresa em relao ao selecionado.Procura-se verificar, principalmente, as aptides mentais

    do candidato, isto , a inteligncia, a memria e aateno.

    2.3 TREINAMENTO

    O treinamento consiste em transmitir aos empregados osconhecimentos necessrios para o desempenho da sua funo.

    Os principais tipos de treinamento so:

    2.3.1 Treinamento de Ambientao

    o treinamento dado ao empregado logo aps sua admisso.Seu objetivo informar o novo funcionrio sobre os diferentesaspectos da organizao da empresa. Um programa detreinamento de ambientao deve abranger os seguintes aspectos:

    apresentar o novo empregado aos colegas;dar-lhe a conhecer o histrico da empresa: fundao,desenvolvimento, estgio atual, sistema de organizao;apresentar-lhe as chefias superiores;inform-lo sobre os benefcios sociais e recreativos que aempresa oferece.

    2.3.2 Treinamento Especfico

    o treinamento que procura preparar o empregado paraexercer determinada funo. O treinamento especfico de umfuncionrio do Departamento de Pessoal, por exemplo, deve

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    transmitir o conhecimento de toda a atividade desempenhadapelo setor de pessoal de uma empresa.

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    3. ADMISSO DE EMPREGADOS

    3.1 DOCUMENTOS OBRIGATRIOS

    Para que se faa possvel a admisso de empregado, torna-se indispensvel que ele possua e apresente, no Departamento dePessoal, a seguinte documentao, que obrigatria, conforme

    normas do Ministrio do Trabalho:

    CTPS (Carteira do Trabalho e Previdncia Social);atestado mdico admissional (expedido por mdico dotrabalho);no mnimo uma foto 3x4 (ser anexada no livro ou fichade Registro de Empregados);comprovante de residncia (para fins de recebimento devale-transporte).

    de suma importncia que, alm dos documentos

    obrigatrios, se solicitem ao empregado outros documentos,acessrios, para a sua total identificao, bem como para opreenchimento do livro ou ficha de Registro de Empregado, taiscomo: CIC, Certificado de Reservista (para homens com maisde 18 anos), Ttulo Eleitoral (para pessoas com mais de 16anos), Carteira de Identidade, etc.

    3.2 CONTRATO DE TRABALHO

    Um contrato de trabalho elaborado da seguinte forma:

    3.2.1 Contrato de Experincia

    um contrato de trabalho normal, porm com um perodode vigncia preestabelecido, sendo 90 (noventa) dias o perodomximo previsto em lei, podendo haver somente umaprorrogao.

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    Exemplo 1:

    Contrato de experincia = ................................... 45 diasProrrogao = ................................... 45 diasTotal = ................................... 90 dias

    Exemplo 2:

    Contrato de experincia = ................................... 30 dias

    Prorrogao = ................................... 30 diasTotal = ................................... 60 dias

    No primeiro exemplo, atingimos o mximo em vigncia decontrato de experincia 90 (noventa) dias, com uma prorrogao.

    No segundo exemplo, no atingimos o mximo de vignciade contrato de experincia, mas, como permitida somente umaprorrogao, o prazo mximo, neste caso, de 60 (sessenta) dias.

    3.2.2 Contrato por Prazo Indeterminado

    um contrato normal, em que no existe perodo devigncia preestabelecido.

    Normalmente, quando acaba a vigncia do contrato deexperincia, no havendo a dispensa por parte do empregador,nem o desejo de ser dispensado por parte do empregado, entra-se no perodo de contrato por tempo indeterminado.

    3.3 LIVRO OU FICHA DE REGISTRO DE

    EMPREGADOSTanto o livro como a ficha tm a finalidade de identificar o

    empregado, inclusive com foto, constando, ainda, data deadmisso, funo, salrio, forma de pagamento, etc. Deve-seusar o livro quando houver nmero reduzido de empregados.

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    4. EXIGNCIAS LEGAIS

    4.1 LIVRO DE INSPEO DO TRABALHO

    As empresas sujeitas inspeo do trabalho so obrigadas apossuir livro denominado Inspeo do Trabalho, a fim de quenele seja registrada, pelo agente de inspeo, sua visita ao

    estabelecimento, declarando a data e a hora do incio e trminodesta, assim como o resultado da inspeo.

    No livro sero registradas, ainda, se for o caso, todas asirregularidades verificadas e as exigncias feitas, com osrespectivos prazos para atendimento. Devem ser anotados,tambm, pelo agente da inspeo, de modo legvel, os elementosde sua identificao funcional.

    Havendo mais de um estabelecimento, filial ou sucursal, asempresas devero possuir tantos livros quantos forem esses

    estabelecimentos, devendo permanecer cada livro noestabelecimento respectivo, vedada sua centralizao.

    As empresas atualmente esto dispensadas do registro dolivro nas Delegacias Regionais do Trabalho.

    As microempresas encontram-se desobrigados damanuteno do livro Inspeo do Trabalho.

    4.2 QUADRO DE HORRIO DE TRABALHO

    O quadro de horrio de trabalho obrigatrio, podendo aempresa optar pelo modelo simplificado, devendo afix-lo emlocal bem visvel.

    Com relao aos empregados menores (de 14 a 18 anos), aempresa deve relacion-los em quadro de horrio especial,adquirido em papelarias especializadas (Quadro de Horrio deTrabalho de Menores).

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    O Quadro de Horrio de Trabalho simplificado foi criadopela Portaria MTB n 3.088, de 28 de abril de 1980, podendo serutilizado pelas empresas cujos empregados da mesma seo outurma obedeam a horrio nico.

    As microempresas esto dispensadas de afixar o Quadro deHorrio de Trabalho.

    4.3 LIVRO OU RELGIO-PONTO

    Para estabelecimento com mais de 10 (dez) empregados, obrigatria a marcao do Ponto, com a anotao da hora deentrada e sada, devendo ser assinalados os intervalos pararepouso.

    A marcao do ponto pode ser feita em registros mecnicosou eletrnicos, isto , mediante relgio de ponto, ou manuscritaem livro ou carto-ponto.

    Tratando-se de empregados que executam seu trabalhoexternamente, o horrio constar de ficha ou papeleta em seupoder.

    O carto-ponto individual, perfeitamente identificado emseu anverso, podendo substituir a obrigatoriedade do Quadro deHorrio de Trabalho.

    Para o registro eletrnico, utiliza-se o prprio crach (comsistema magnetizado) identificador do empregado.

    4.4 CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS EDESEMPREGADOS CAGED

    Cumprindo as determinaes da Lei 4.923-65, osestabelecimentos que registrarem movimento de empregados(admisso e desligamento) devero informar ao Ministrio do

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    Trabalho, at o dia 07 (sete) do ms seguinte, os movimentoshavidos.

    Para cumprir a exigncia, envia-se o arquivo com osmovimentos, por meio da Internet, utilizando-se o ACI(Aplicativo do CAGED Informatizado), disponvel na pginawww.mte.gov.br.

    4.5 CIPA COMISSO INTERNA DEPREVENO DE ACIDENTES

    As empresas privadas e pblicas e os rgosgovernamentais que possuam empregados regidos pela CLTficam obrigados a organizar e manter em funcionamento, porestabelecimento, uma Comisso Interna de Preveno deAcidentes CIPA.

    O objetivo da CIPA observar e relatar condies de risconos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir, ateliminar, os riscos existentes.

    A CIPA ser composta de representantes do empregador edos empregados, de forma paritria.

    Os representantes dos empregados sero eleitos por seuspares, para um mandato de um ano, juntamente com ossuplentes.

    A composio da CIPA segue quadro especfico de acordocom o nmero de empregados da empresa e seu grau de risco deacidentes.

    4.6 PCMSO PROGRAMA DE CONTROLEMDICO DE SADE OCUPACIONAL

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    De acordo com a NR-7 (Norma Regulamentadora nmerosete) do Ministrio do Trabalho, as empresas devero manter oPCMSO, que dever ser elaborado e coordenado por mdico dotrabalho.

    Durante o seu desenvolvimento, o PCMSO tem porobjetivo: A preveno e preservao da sade do conjunto dos

    trabalhadores da empresa.

    Visando a atingir seus objetivos, todos os empregadosdevero realizar, obrigatoriamente, os seguintes examesmdicos:

    admissional;revisional;demissional;de retorno ao trabalho;de mudana de funo.

    4.7 PPP (PERFIL PROFISSIOGRFICOPREVIDENCIRIO)

    Foi institudo o Perfil Profissiogrfico Previdencirio (PPP),para todas as empresas, independente do nmero deempregados, que contemplar, inclusive, informaespertinentes concesso de aposentadoria especial e aosformulrios antigos SB-40, Dises 5235, DSS-8030, os quaisdeixaram de ter eficcia a partir de 1 de julho de 2003,ressalvado o disposto a seguir.

    Os formulrios antigos SB-40, Dises 5235, DSS-8030,emitidos poca em que o segurado exerceu atividade, deveroser aceitos, exceto no caso de dvida justificada quanto suaautenticidade.

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    Portanto, a partir de 1 de novembro de 2003, o PerfilProfissiogrfico Previdencirio (PPP) obrigatrio para todas asempresas.

    O Perfil Profissiogrfico Previdencirio o documentohistrico-laboral do trabalhador que presta servio empresa,destinado a prestar ao INSS informaes relativas a efetiva

    exposio a agentes nocivos que, entre outros, registra dadosadministrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientaiscom base no LTCAT e resultados de monitorizaro biolgicacom base no PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9).

    O PPP respalda ocorrncias e movimentaes em GFIP,sendo elaborado pela empresa empregadora, pelo rgo Gestorde Mo-de-obra (OGMO), no caso do Trabalhador PorturioAvulso (TPA) ou pelo respectivo sindicato da categoria, no casode trabalhado avulso no-porturio.

    O sindicato de categoria ou rgo Gestor de Mo-de-Obraesto autorizados a preencher o formulrio Dirben-8030 ou o PPsomente para trabalhadores avulsos a eles vinculados.

    O PPP deve ser elaborado pela empresa com base noLTCAT e assinado pelo representante legal da empresa ou seupreposto, indicando o nome do mdico do trabalho e doengenheiro de segurana do trabalho, em conformidade com odire-cionamento do SESMT.

    O PPP deve ser mantido atualizado magneticamente ou pormeio fsico com a seguinte periodicidade:

    anualmente, na mesma poca em que se apresentar osresultados da anlise global do desenvolvimento doPPRA, do PGR, do PCMAT e do PCMSO;

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    nos casos de alterao de layout da empresa comalteraes de exposies de agentes nocivos, mesmoque o cdigo da GFIP/Sefip no se altere.

    O PPP dever ser emitido obrigatoriamente por meio fsiconas seguintes situaes:

    por ocasio do encerramento de contrato de trabalho, em

    duas vias, com fornecimento de uma das vias para oempregado mediante recibo;para fins de requerimento de reconhecimento deperodos laborados em condies especiais;para fins de concesso de benefcios por incapacidade, apartir de 1-11-2003, quando solicitado pela PerciaMdica do INSS.

    A comprovao do exerccio de atividade especial ser feitapelo PPP emitido pela empresa, com base em laudo tcnico de

    condies ambientais de trabalho, expedido por mdico dotrabalho ou engenheiro de segurana, conforme anexo XV, oualternativamente, at 30 de junho de 2003.

    4.8 VALE-TRANSPORTE

    De acordo com a Lei n 7.418, de 16 de dezembro de 1985,regulamentada pelo Decreto n 92.180, de 19 de dezembro de1985, o trabalhador tem o direito do recebimento do vale-trans-porte para seu deslocamento at o local de trabalho.

    O vale-transporte ser entregue ao trabalhador, medianterecibo, no incio de cada ms, em sistema de fichas ou tquetes,fornecidos pelas empresas de transportes coletivos e adquiridospela empresa empregadora. O vale-transporte no poder serpago direto ao empregado, sob a forma de numerrio.

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    O valor dos vales entregues ao trabalhador podero serdescontados no fim do ms, na folha de pagamento at o limitede 6% (seis por cento) de seu salrio-base.

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    5. DISSDIO OU ACORDO COLETIVODE TRABALHO

    Os dissdios ou acordos ocorrem por ocasio das revisessalariais da categoria a que pertencem os empregados.

    As revises partem da conveno entre empregador(sindicato patronal) e empregado (sindicato da classe).

    Havendo acordo entre as partes, este formalizado eenviado ao Tribunal Regional do Trabalho, para homologao.

    Caso haja dissidncia entre as partes (empregador eempregado), representadas pelos seus sindicatos, isso acarretaruma deciso judicial do Tribunal Regional do Trabalho,denominada dissdio.

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    6. SALRIO

    a remunerao devida pelo empregador ao empregadopela prestao de servios do ltimo, em decorrncia de umcontrato de trabalho, sendo inadimissvel sua redutibilidade. permitido que o salrio seja pago em parte por utilidades, numpercentual mximo de 70 % (setenta por cento).

    6.1 SALRIO MNIMO

    institudo pelo Governo Federal. Nenhum empregadopoder receber menos que o previsto pelo salrio mnimo portrabalho executado nas horas regulares da empresa. Umempregado receber menos que o salrio mnimo quandotambm trabalhar em horrio reduzido, ou seja, receber naproporo de sua carga horria.

    6.2 FORMA DE PAGAMENTO DE SALRIOSAo se concluir determinado perodo de trabalho, seja ele

    semanal, quinzenal ou mensal, ter o empregado o direito dereceber seu salrio, sendo este fixado em seu contrato detrabalho e inscrito na CTPS. Note-se que o critrio a ser adotadopara a fixao do salrio nada tem a ver com os intervalos que sepagam ao empregado.

    Exemplo: um empregado com sua base de clculo em horaspode receber por ms. Sua base de clculo a hora, mas a forma

    de pagamento mensal.

    6.2.1 Salrio Mensal

    estabelecido com base no calendrio oficial, sendoapurado no fim de cada ms o valor a ser percebido peloempregado, considerando ms, para todos os fins, o perodo de30 (trinta) dias, no se levando em considerao se este ms tem

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    28, 29 ou 31 dias. Nessa forma de pagamento de salrios, devero empregador pagar ao seu empregado at o quinto dia til doms seguinte, sendo considerado o sbado como dia til.

    6.2.2 Salrio Quinzenal

    estabelecido com base em quinze dias do ms, devendo o

    valor apurado ser pago at o 5 dia da quinzena vencida, ouseja, os pagamentos sero efetuados no dia 20 do mscorrespondente e no dia 5 do ms subseqente.

    6.2.3 Salrio Semanal

    Tem como base a semana, devendo o valor ser apurado ato 5 (quinto) dia da semana vencida.

    6.2.4 Salrio-Comisso

    A comisso a forma de salrio pelo qual o empregadorecebe um percentual do produto cuja venda intermedeia. sempre assegurada ao empregado a percepo de, no mnimo,um salrio-mnimo ou salrio normativo da categoriaprofissional.

    6.3 SALRIO EXTRA

    A durao normal de trabalho de 7 (sete) horas e 33 (trintae trs) minutos dirios e de 44 (quarenta e quatro) horas

    semanais, salvo casos especiais previstos em lei. Tal jornadapode ser acrescida de horas suplementares, em nmero noexcedente a duas, dirias, mediante acordo por escrito entre oempregado e o empregador, ou contrato coletivo de trabalho,sendo que, nesse caso, as horas extras devero sofrer umacrscimo de, pelo menos, 50% (cinqenta por cento) sobre ovalor da hora normal. No caso de haver horas extraordinrias em

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    domingos e feriados, o acrscimo ser de 100% (cem por cento)sobre a hora normal.

    Ressalvamos que, em determinadas categorias profissionais,os empregados logram maiores percentuais sobre as horas,mediante acordos ou dissdios coletivos.

    6.4 ADICIONAIS

    6.4.1 Adicional Noturno

    Considera-se noturno o trabalho realizado entre as 22 (vintee duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte; issopara o trabalhador urbano. J para o trabalhador rural quetrabalha na lavoura, o trabalho noturno das 21 (vinte e uma)horas de um dia s 5 (cinco) horas do dia seguinte; e para o ruralque trabalha na pecuria, das 20 (vinte) horas de um dia s 4(quatro) horas do outro. Para o trabalhador urbano, a horanoturna tem a durao normal de 52 (cinqenta e dois) minutose 30 (trinta) segundos. Para o trabalhador rural, a hora tem amesma que a diurna, ou seja, 60 (sessenta) minutos. Para otrabalhador urbano, alm da reduo da hora normal, incide oadicional noturno de pelo menos 20% (vinte por cento) sobre ovalor da hora normal diurna. Para o trabalhador rural, no existea vantagem da reduo da hora; em contrapartida, o adicionalnoturno de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre ovalor da hora normal diurna.

    No caso de o empregado fazer horas extras noturnas, deve-

    -se aplicar o adicional de horas extras sobre o valor da horanoturna.

    6.4.2 Adicional de Periculosidade

    So consideradas atividades ou operaes perigosas aquelasque, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem o

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    contato permanente com inflamveis ou explosivos, emcondies de risco acentuado.

    O empregado que trabalha em condies de periculosidadefaz jus a um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrioque percebe.

    Se o empregado j recebe o adicional de insalubridade,

    poder optar em receber este ou aquele.

    6.4.3 Adicional de Insalubridade

    So consideradas insalubres as atividades que, por suanatureza, condies ou mtodos de trabalho, expem oempregado a agentes nocivos sade, acima dos limites etolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade doagente e o tempo de exposio aos seus efeitos. A insalubridadeser caracterizada e classificada em consonncia com as normasbaixadas pelo Ministrio do Trabalho. O exerccio de trabalhoem condies insalubres assegura ao empregado um adicionalequivalente a (conforme Smula 17 do TST):

    40% (quarenta por cento) sobre o salrio mnimo, para ainsalubridade de grau mximo;20% (vinte por cento) sobre o salrio mnimo, para ainsalubridade de grau mdio;10% (dez por cento) sobre o salrio mnimo, para ainsalubridade de grau mnimo.

    Nota: se a categoria profissional tiver piso normativo, a base de

    clculo do adicional de insalubridade ser este, de acordo com oenunciado da Smula 228 do TST.

    6.5 SALRIO-FAMLIA

    Tambm benefcio da Previdncia Social, mas comcaractersticas especiais, porque, alm de devido a segurados ematividade, funciona em regime de compensao. O salrio-fam-

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    lia devido ao segurado empregado (exceto o domstico) outrabalhador avulso que recebe atualmente remunerao de atR$ 390,00 (trezentos e novente reais), sendo seu valor, nestecaso, de R$ 20,00 (vinte reais); e, com remunerao de at R$586,19 (quinhentos e oitenta e seis reais e dezenove centavos),seu valor de R$ 14,09 (catorze reais e nove centavos), comrelao a cada filho menor de 14 anos, ou invlido, sem limite

    do nmero de filhos; e tambm do direito a ele, nas mesmascondies, o enteado e o menor sem recursos, quando osegurado tutor dele. Quando o pai e a me so segurados, osalrio-famlia devido aos dois.

    6.5.1 Quanto ao seu Pagamento

    A empresa paga o salrio-famlia dos seus empregados edesconta o total pago do valor das contribuies que tem arecolher. Quando a empresa no paga os salrios por ms, osalrio-famlia deve ser pago com o ltimo pagamento relativo aoms. No caso de trabalhador avulso, o sindicato ou rgoGestor de Mo-de--Obra que paga, mediante convnio com o INSS. O salrio-famlia no se incorpora ao salrio e, por isso, no incide sobre eleo desconto da contribuio para a previdncia social.

    6.5.2 Quanto aos seus Demais Beneficiados

    O salrio-famlia devido tambm ao empregado outrabalhador avulso que est recebendo auxlio-doena,

    aposentadoria por invalidez ou por idade e a qualquer outroaposentado de mais de sessenta e cinco anos de idade, sehomem, e sessenta anos, se mulher; nesses casos, a previdnciasocial faz o pagamento diretamente junto com outro benefcio,mas o salrio-fa-mlia no se incorpora a ele.

    6.6 SALRIO-MATERNIDADE

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    o benefcio a que tem direito a segurada da Previdncia

    Social por ocasio do parto. O INSS exige da segurada carnciade dez contribuies mensais para conceder o salrio-maternidade.

    6.6.1 Quanto s suas Condies

    devido segurada gestante, empregada (inclusive asdomsticas), trabalhadora avulsa ou especial, nas mesmascondies da legislao trabalhista.

    6.6.2 Quanto ao seu Valor

    A renda mensal do salrio-maternidade correspondente:para a empregada, ao seu salrio integral;para a empregada domstica, ao valor do seu ltimosalrio-de-contribuio;para a trabalhadora avulsa, ao valor da sua ltimaremunerao correspondente a um ms de trabalho;para a segurada especial, a um salrio mnimo;para a contribuinte individual e a segurada facultativa, ovalor do salrio-maternidade consiste em 1/12 avos dasoma dos 12 ltimos salrios-de-contribuio, apuradosem um perodo no superior a 15 meses.

    6.6.3 Quanto ao Pagamento do Salrio-Maternidade

    O salrio-maternidade pago:

    a partir do 8 ms de gestao, comprovado medianteatestado mdico fornecido pelo Sistema nico de Sade SUS;a partir da data do parto, com apresentao da Certidode Nascimento e do atestado mdico. Quando o partoocorrer sem acompanhamento mdico, a comprovaoficar a cargo da percia mdica do INSS.

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    6.6.4 Quanto ao Perodo de Recebimento doSalrio-Maternidade

    O salrio-maternidade pago:por 120 dias a partir do parto ou, se a segurada preferir,28 dias antes e 91 dias aps o parto; em caso de aborto no-criminoso, comprovado mediante

    atestado mdico fornecido pelo Sistema nico de Sade,o benefcio ser pago durante duas semanas.

    6.6.5 Quanto Localidade de Recebimento doSalrio-Maternidade

    O salrio-maternidade pago pela empresa, a qual seressarce do valor despendido na guia de recolhimento (GPS).

    6.6.6 Quanto sua Durao

    devido empregada gestante, independentemente decarncia, durante 28 dias antes e 91 dias depois do parto; esseperodo vale como tempo de contribuio. Em alguns casosexcepcionais, os perodos de repouso antes e depois do partopodem ser aumentados de duas semanas cada um, medianteatestado mdico oficial; no caso de parto antecipado, aempregada gestante tem direito aos 120 dias de repouso; emcaso de abortono-criminoso, comprovado mediante atestado mdico oficial,ela tem direito a duas semanas de salrio-maternidade.

    6.6.7 Quanto Demisso da Gestante

    O salrio-maternidade s devido enquanto existe a relaode emprego. A empresa que despede sem justa causa aempregada gestante tende a arcar com os nus trabalhistas dademisso.

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    6.7 13 SALRIO

    Institudo pela Lei n 4.090-62, complementada pela Lei n4.749-65, refere-se ao pagamento anual de 1/12 avos daremunerao devida em dezembro por ms de servio do anocorrespondente. A frao igual ou superior a quinze dias detrabalho dar direito 1/12 avos. O pagamento do 13 dever ser

    efetuado da seguinte forma: 50% (cinqenta por cento), quandohouver solicitao do empregado por escrito, no ms de janeiro,para ser pago quando da concesso de suas frias; ou, quandono solicitado, at o dia 30 de novembro, a ttulo deadiantamento da gratificao natalina. Os outros 50% (cinqentapor cento) devero ser pagos at o dia 20 de dezembro, quando,ento, sofrer todos os descontos devidos, levando-se emconsiderao o total da gratificao. Quando de sua antecipao,dever ser recolhido apenas o FGTS. Os descontos de INSS eIRRF devero ser feitos em separado, quando do pagamento dasegunda parcela. Quando o aviso-prvio for indenizado, sobre aparte do 13 salrio que se refere ao aviso-prvio no haverincidncia do INSS. O 13 salrio dever ser pagoproporcionalmente em caso de resciso de contrato sem justacausa.

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    7. FALTAS JUSTIFICADAS

    O empregado poder deixar de comparecer ao servio, semprejuzo do salrio nos seguintes casos:

    at dois dias consecutivos, em caso de falecimento decnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que,declarada em sua CTPS, viva sob sua dependnciaeconmica;at trs dias consecutivos em virtude de casamento;at cinco dias consecutivos, aps o nascimento do filho(licena-paternidade);por um dia em cada doze meses de trabalho, em caso dedoao voluntria de sangue devidamente comprovada;at dois dias consecutivos, ou no, para fins de se alistarcomo eleitor;no perodo de tempo em que tiver que cumprir as

    exigncias do servio militar (alistamento, examesmdicos, etc.);por um dia anual, para carimbar o certificado dereservista;pelo tempo necessrio, quando servir como testemunhaem processos judiciais, ou jurado, quando convocado.

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    8. FRIAS

    8.1 DIREITO A FRIAS

    Todo empregado adquire o direito a frias aps doze mesesde vigncia do contrato de trabalho (perodo aquisitivo), semprejuzo da remunerao, na seguinte proporo:

    30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado aoservio mais de 5 (cinco) dias;24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de6 (seis) a 11 (onze) faltas;18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido 15(quinze) a 23 (vinte e trs) faltas;12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vintee quatro) a 32 (trinta e duas) faltas (art. 130, incisos I aIV, da CLT).

    Observa-se que as faltas a serem consideradas so apenas asinjustificadas, pois no acarretam a reduo das frias asausncias consideradas legais.

    No so considerados, tambm, para esse efeito, os atrasose as faltas de meio expediente, nem aquelas ausncias que,embora injustificadas, tenham sido abonadas pela empresa.

    8.2 PERDA DO DIREITO A FRIAS

    No ter direito a frias o empregado que, no curso do pe-rodo aquisitivo:

    permanecer em licena remunerada por mais de 30(trinta) dias;

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    deixar de trabalhar por mais de 30 (trinta) dias, compercepo de salrios, em decorrncia de paralisaototal ou parcial dos servios da empresa;pedir demisso e no for readmitido dentro de 60(sessenta) dias subseqentes sua sada;permanecer recebendo auxlio-doena da PrevidnciaSocial, por mais de 180 (cento e oitenta) dias.

    8.3 POCA DE FRIAS

    A concesso de frias dever ser comunicada aoempregado, por escrito, com antecedncia de, no mnimo, 30(trinta) dias.

    Dessa comunicao, o empregado dever dar o recibo.

    Ressalta-se que, anteriormente a 10-12-85 (data de vignciada Lei n 7.414-85), o referido prazo mnimo de antecednciaera fixado em 10 (dez) dias.

    O aviso de frias deve ser feito em duas vias,mencionando-se o perodo aquisitivo a que se referem as frias.O empregado d o ciente no documento.

    A concesso das frias dever ser anotada na CTPS doempregado em local prprio e na ficha ou folha do livro ou fichade Registro de Empregados.

    8.4 FRIAS COLETIVAS

    As frias coletivas podero ser concedidas a todos osempregados da empresa ou de determinado estabelecimento ousetores. Podero ser concedidas em dois perodos, sendo quenenhum deles poder ser inferior a 10 (dez) dias. Para tanto, aempresa dever:

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    comunicar DRT as datas de incio e fim das frias, comantecedncia mnima de 15 (quinze) dias, indicandoquais os setores ou estabelecimentos atingidos;enviar ao sindicato representante da categoriaprofissional cpia da comunicao feita DRT, nomesmo prazo;afixar, nos locais de trabalho, aviso da medida tomada. A

    microempresa encontra-se dispensada do cumprimentodas obrigaes anteriormente elencadas.

    Os empregados contratados h menos de 12 (doze) mesesgozaro, na oportunidade, frias proporcionais, iniciando-senovo perodo aquisitivo a partir do primeiro dia de gozo. Se,eventualmente, as frias coletivas forem superiores ao direito doempregado, a empresa dever pagar-lhe os dias excedentes,como complemento de pagamento de frias, evitando-se, assim,o prejuzo salarial.

    8.5 ABONO PECUNIRIO

    O empregado tem direito de converter um tero de suas f-rias em abono pecunirio. Assim, por exemplo, aquele que tiverdireito a 30 (trinta) dias de frias poder optar em descansartodo o perodo, ou apenas durante 20 (vinte) dias, recebendo osdias restantes (1/3 de trinta dias) em dinheiro. Observa-se que,no ms em que o empregado sai de frias, tendo optado peloabono, a remunerao equivaler a 40 dias:

    20 (vinte) dias - frias em descanso;10 (dez) dias - frias pecunirias;10 (dez) dias - salrio pelos dias trabalhados no ms.

    O abono dever ser requerido pelo empregado, por escrito,at 15 (quinze) dias antes do trmino do perodo aquisitivo.Aps esse prazo, a concesso do abono ficar a critrio doempregador.

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    8.6 ABONO DE 1/3 (UM TERO)CONSTITUCIONAL

    Em seu artigo 7, inciso XVII, a Constituio de 1988 d aotrabalhador um adicional de 1/3 (um tero) sobre a remuneraode frias, por ocasio do gozo dessas.

    Aplica-se o pagamento deste dispositivo tambm sobre asfrias indenizadas, nas rescises de contrato de trabalho.

    8.7 ACUMULAO DE PERODOS FRIASEM DOBRO

    Sempre que as frias forem concedidas aps o prazo legal(perodo concessivo), sero remuneradas em dobro. Nota-se quea dobra ocorre apenas em relao remunerao, isto , oempregado tem direito remunerao correspondente a 60(sessenta) dias, descansando apenas 30 (trinta).

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    9. INSS

    O Instituto Nacional do Seguro Social passa a englobar osantigos INPS e IAPAS.

    9.1 RECOLHIMENTO PREVIDENCIRIO

    O recolhimento previdencirio parte dos contribuintesobrigatrios (empregados, empresrios, autnomos, avulsos,equiparados a autnomos facultativos e contribuintes em dobro)e empresas ou equiparadas.

    9.2 RECOLHIMENTO EM GPS CONTRIBUINTEINDIVIDUAL

    Os contribuintes individuais utilizam-se da GPS (Guia daPrevidncia Social) para efetuarem seus recolhimentos. O

    cadastramento do contribuinte individual ser feito nas agnciasdo INSS ou pela Internet na pgina www.mpas.gov.br ou com onumero de inscrio no PIS.

    9. 3 OBRIGAES DAS EMPRESAS PARACOM O INSS

    Manter a contabilidade em dia, no podendo exceder a06 (seis) meses o atraso, quando da fiscalizao daprevidncia.Manter toda a documentao referente ao pessoal em dia

    e disponvel para a verificao, bem como as folhas depagamento dos empregados, folha de pagamento dospr--labores, dos scios e dos pagamentos a terceiros.

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    10. FGTS

    A criao do FGTS ocorreu com o objetivo de substituir aindenizao e eliminar a estabilidade do empregado, que poderser demitido a qualquer tempo, pois j tem sua indenizaodepositada no FGTS.

    A partir da Constituio de 1988, todo empregado admitidoj tem assegurado o direito aos depsitos do FGTS, no havendomais a necessidade de opo pelo Fundo.

    10.1 DEPSITO

    Recolhimento mensal, obrigatrio, que o empregador devefazer a favor do empregado, nas agncias da Caixa EconmicaFederal (CEF) ou em banco de sua livre escolha. Os depsitosso efetuados em conta vinculada individual, sendo a Caixa

    Econmica Federal gestor do FGTS.Os recolhimentos do FGTS so efetuados por meio da GFIP

    (Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes PrevidnciaSocial).

    A GFIP e GPS so emitidas pelo SEFIP (Sistema Empresade Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social).

    A transmisso dos dados da GFIP sero feitos por meio doSistema CONECTIVIDADE SOCIAL da CEF.

    Os Programas SEFIP e Conectividade Social encontram-se disposio nas agncias da Caixa Econmica Federal ou pordownloadnos sites:

    www.mpas.gov.br;www.caixa.gov.br.

    10.1.1 Outras Obrigaes de Depsito do FGTS:

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    prestao de servio militar;licena para tratamento de sade at 15 (quinze) dias;licena por acidente de trabalho;licena gestante.

    10.1.2 Base de clculo e alquota aplicvel

    A base de clculo do FGTS o salrio bruto do empregado,sendo a alquota aplicvel de 8%.

    As empresas que no so optantes pelo Simples tm decontribuir com mais 0,5%, a ttulo de contribuio social.

    10.1.3 FGTS de Diretor No-Empregado e Domsticos

    Levando-se em considerao que o diretor a pessoa que

    exerce cargo de administrao previsto em lei, estatuto oucontrato social, independentemente da denominao ou cargo,podem as empresas equiparar seus administradores no-emprega-dos aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS.

    O empregador de trabalhadores domsticos poderodepositar, de forma facultativa, mensalmente, o FGTS de seusempregados, seguindo as mesmas regras dos demaistrabalhadores.

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    11. PIS/PASEP

    11.1 CADASTRAMENTO

    Para participar dos PIS, necessrio que o empregadoesteja devidamente cadastrado. Em caso negativo, a empresa,por ocasio da admisso, deve proceder ao respectivo

    cadastramento, que dever ser efetuado mediante opreenchimento do DCT Documento de Cadastramento doTrabalhador.

    11.2 RELAO ANUAL DE INFORMAESSOCIAIS RAIS

    A RAIS constitui uma das obrigaes relativas aoPIS/PASEP. Deve ser apresentada, anualmente, por meio deformulrios impressos, fitas magnticas ou disquetes de

    processamento de dados, a critrio do empregador.A entrega da RAIS acontece anualmente, nos meses de

    fevereiro e maro, at os dias-limites fixados pela CEF.

    Por intermdio da RAIS, acontece a participao doempregado no Fundo PIS/PASEP.

    A omisso de dados na RAIS, por parte do empregador,prejudicar o empregado nesse pagamento.

    12 DEMISSO DE EMPREGADO

    12.1 CAUSAS DA DEMISSO

    A demisso significa resciso de contrato de trabalho entreo empregador e o empregado. A resciso de contrato de trabalhopode ocorrer nos seguintes casos:

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    por pedido de dispensa;por acordo (para empregados no-optantes pelo FGTS,anteriores a CF-88);por dispensa sem justa causa;por dispensa por justa causa;por trmino de contrato.

    12.2 AVISO-PRVIO AP

    De acordo com a CLT e a Constituio de 1988, a parteque, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato de trabalhodever avisar a outra de sua resoluo, com antecednciamnima de 30 (trinta) dias.

    A falta de aviso-prvio d ao empregado o direito do salriorelativo a esse perodo, bem como a integrao deste a seu tempode servio. J a falta de aviso-prvio por parte do empregado, d

    ao empregador o direito de descontar-lhe o referido perodo.12.3 RESCISO DE CONTRATO DE TRABALHO

    A resciso de contrato de trabalho deve ser efetivada medianteo Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT), documentopadronizado e obrigatrio, de acordo com a legislao em vigor.

    12.4 HOMOLOGAO

    A homologao obrigatria no caso de empregados com

    mais de 12 (doze) meses de servios prestados quando de suaresciso de contrato de trabalho. A homologao compreende aassistncia, por parte do sindicato de classe do empregado ourgo do Ministrio do Trabalho, no ato rescisrio.

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    12.5 SEGURO-DESEMPREGO

    O empregado demitido sem justa causa que permanecerdesempregado aps o saque do FGTS encaminhar a sua CD(Comunicao de Dispensa) ao rgo do SINE ou ao Ministriodo Trabalho.

    O seguro-desemprego poder ser recebido em at 5 (cinco)parcelas mensais, caso o trabalhador permanea desempregadopor todo esse perodo, podendo ser estendido em at 6 (seis)parcelas em casos especiais.

    No ter direito ao seguro-desemprego o trabalhador queestiver aposentado ou que no tiver vnculo empregatcio, nomnimo por seis meses, com a contratante, bem como tiver sidodemitido por justa causa.

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    13. O TRABALHO DO ESTAGIRIO

    13.1 CONTRATO DE ESTAGIRIO

    Estgio o perodo de tempo em que o estudante exerce suaprofisso mediante a prtica e o aperfeioamento de

    ensinamentos tericos ministrados na escola. A lei que regula osestgios remunerados de estudantes de 2 (segundo) e 3(terceiro) graus a Lei n 6.494, de 07 de dezembro de 1977.

    A realizao do estgio remunerado no acarretar vnculoempregatcio de qualquer natureza.

    O comprovante da inexistncia de vnculo empregatcio acelebrao do Termo de Responsabilidade, entre o concedente(empresa), interveniente (instituio de ensino) e o estagirio(estudante).

    Sobre a remunerao paga ao estagirio no incidemencargos previdencirios, sendo, no entanto, obrigatrio aoconcedente contratar aplice de seguro para garantias aoestagirio durante o perodo de estgio.

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    14. PARTE PRTICA

    14.1 FOLHA DE PAGAMENTO MSDE OUTUBRO DE 2001

    14.1.1 Joana LopesSalrio mensal: R$ 400,00 (quatrocentos reais).Horas extras: 05 (cinco), com adicional de 50%(cinqenta por cento)Adicional de insalubridade: grau mdioSalrio-famlia: 1 (uma) cota

    14.1.2 Lgia dos SantosSalrio mensal: R$ 300,00 (trezentos reais)Adicional de insalubridade: grau mdioSalrio-famlia: 1 (uma) cota

    14.1.3 Mrio da SilvaSalrio mensal: R$ 500,00 (quinhentos reais)Horas extras: 02 (duas), com adicional de 50%(cinqenta por cento)Adicional de insalubridade: grau mdio

    14.1.4 Romilda da CruzSalrio mensal: R$ 450,00 (quatrocentos e cinqentareais)Adicional de insalubridade: grau mdio

    Salrio-famlia: 1 (uma) cota

    14.1.5 Carlos SilveiraSalrio mensal: R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais)Sem dependentesOptou por no receber vale-transporte

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    14.2 RESCISO DE CONTRATO DE TRABALHO

    Empregada: CRISTIANE DOS SANTOSMaior remunerao: R$ 550,00 (quinhentos e cinqenta

    reais);Dispensa sem justa causa, em 05 de novembro de 2004;Aviso-prvio indenizado;

    Data de admisso: 1 de setembro de 2003.

    14.3 GPS GUIA DA PREVIDNCIA SOCIAL

    Elaborao da GPS, levando em considerao os seguintesitens:

    Folha de Pagamento: novembro/2004;Resciso de contrato de trabalho de Cristiane dos Santos.

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    FOLHA DE PAGAMENTO MENSALEmpresa: ABC Ind. e Com. Ltda.

    NOrd.

    Empregado Salrio--Base

    Adic.Insalub.

    Horasextras

    Adic.Insal. s/h.extras

    RepousoRemun.

    Salrio

    01 Joana Lopes 400,00 52,00 13,65 1,80 3,86 471,3

    02 Lgia dos Santos 300,00 52,00 - - - 352,0

    03 Mrio da Silva 500,00 52,00 6,81 0,71 1,88 561,4

    04 Romilda da Cruz 450,00 52,00 - - - 502,0

    05 Carlos Silveira 1.500,00 - - - - 1.500TOTAIS 3.150,00 208,00 20,46 2,51 5,74 3.386

    Empregadores: JORGE LEIVAS ............. Pr-labore: .......................... ............ R$ 1.200,00LCIA LEIVAS ............. Pr-labore: ...................................... R$ 1.200,00 ....

    Servios Profissionais (autnomo):MARLENE SILVA ........ Honorrios contbeis ...................... R$ 900,00 ....

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    COMPOSIO DA GPS 11-2004

    Salrio-Base de Contribuio

    - Salrio Total Folha Pagamento = 3.386,71- Verbas Rescisrias

    -10/12 13 Salrio = 458,30- Saldo Salrios = 91,65 3.936,66

    Desconto Segurados- Folha de Pagamento = 309,33- Resciso de Contrato = 42,06- Pr-Labore e Autnomos= 363,00 714,39

    Salrio-Famlia Pago = (48,18)

    Folha de Pr-Labores = 2.400,00Folha de autnomos = 900,00 3.300,00

    CLCULO DA GPS

    Segurados 714,39Empresa (20%) 787,33Seguro Acidente Trabalho (2%) 78,73Pr-Labores e Autnomos (20%) 660,00 1.526,06Terceiros (5,8%) 228,33( - ) Salrio-Famlia (48,18)

    TOTAL 2.420,60

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