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/ ESCRIPTORIO ÍÍ8 RUA DO OUVIDOR 118 rnopniiiDADH vm ufò».._^_á_B_R_EIIDO Sc O. CONDIÇÕES DA A3SIGNATUI1A Bcoara Anno 12/10C0 8o_-0_t_e 6/00 ÍÉLÊPHONE N. 408 A redacçüo «ào ae abrlfia . rea-ltnlr «a anloKraphna que lhe fOrem on.__.dos. ^ .___»__.____________________ manú D t latinas ¥.»_,•-*'»?-#_»»»•*___» TYPOGRAPHIA «18 RUA DO OUVIDOR fffl CONDIÇÕES DS ASS10NATÜIU -novuioiAs kll||l 4»|l I _.!¦-»——«¦— .-. ílllll Bomoitro. 16-S0_0 840(10 REÍ)ACTOR CHEFE —RUY BARBOZA NÜMiSilÓ AVULSO 40 RS. «» ...i.vui.t.ini .ou_c.e_.n_ t mu c..i«iqii(r iu», i. r minando a.mpr« ,. rui (Im dei acm.alre, Anno .V— NuíüL. 1,454 RIO DE JANEIRO-Sex fca-íeira 7 de Junho de 1Ê8Q Numero avulso 40 rs. DIÁRIO DE KOTIClí-S LIÇÃO Ob partidos políticos, entro nós, pre- ferem viver a vida de confusõcB e in- congruência», que ob fracciona, e pul* verisa, a receber a organização pelas ídóaB, quo discrimina, cimenta, e po- pulariza, nos paizes constitucionaes, as grandes parcialidadea, entro as quaes se contende pelo poder. O resultado é o que o partido conservador . acaba sentir em amarga exp.ricncia. Cerca de noventa nomes seus com- pòem as tres quartas partes da câmara dos deputados, filiando-as nominalmente ao mesmo credo político. Não obBtante, .,-..-0 Imperador procedeu para com elles, "'como se, em vez de uma maioria parla- alentar, houvesse alli apenas unidades - ' '*Õ_. núcleos desaggregados. De certo essa maioria estava, o, até certo ponto, continua a estar, dividida em duas secçòes. Mas a queda do ministério, ' que representava uma d'ellas, evidente- mente demonstra que o novo gabinete não podia organizar-se,. no mesmo par- tido, senão com a outra. Sua Mages- tade, porém, pelo contrario, determinou que a suecessão recahisBe no seio da mesma subdivisão parlamentar, cujo chefo acaba de ser precipitado do governo. O primeiro convidado a adir a herança foi o leáder da admi.iis- tração decahida no"senaclo. O segundo 6 um ex-membro d'essa administração, fiel aos seus interesses ao ponto de votar, pelo seu triumpho no conselho de Estado, .opinando pela dissolução em favor d'ella. E, para qüe não subsis tisse duvida sobre o caracter de rcac- ção persistente contra aB forças parla- montares, basta notar que todos os en- sáios de.organização, todos os planos ministeriaes alvitrados n'essa longa série de tentames, adheriam, com sys- temático exclúaivismo, ao pessoal en- volvido no naufrágio do barco do ar. João Alfredo. Ousaria, porém, o throno ossa po- litica de alliciações e conchavos con- tra ai integridade do partido, cm cuja cohesão a monarchia devia pôr o sou supremo interesse, se esse partido ollerccesse áB inachinações imperiaes a faee lisa e impenetrável de uma a.pi- ração commum, de um largo sentimento nacional, de uma adhercncia profunda, hoaesta, impessoal ás mesmas idéas ? Immensa, como se apresenta, na câmara, essa maioria conservadora, os maiores gerineus de decomposição actuam-lhe no seio, c diílieultavií-.m enormemente o sou governo, ainda quando o poder se ifonnnettosse ao mais prestigioso dos seus chefes, ao primeiro d'entre elles. Dois princípios dc morto a viciam, retalhando a ineiiravolmente : o fermento deixado polo ministério 10 do março e o estado çaho.ico de crenças inconciliáveis, quo se chofram no seio. de cada uma das nosaas parcialidadea. Se o ministério 10 do março, levando ao cabo a abolição, houvesse, como Robert Peel em 1810, renunciado o poder no dia seguinte, contentando-se. com a mésse de glorias fáceis, colhidas no chão, com que afortuna o agraciara, as feridas abertas pela lei do 13 de maio nas camadas conservadoras ter- sc-hiam cerrado rapidamente, formisn- do se em pouco tempo o tecido cicatri- ciai, sem essas asperezas, sob as quaes os resentimentos não curados vão pro- liferaudo indefinidamente em ccllulus de natureza ameaçadora. Maa case ga- binete cravou aa garraB na .drninis tração, e deliberou ser eterno, cão pari. completar a obra redeinptorii, mas paru extrahir da adminiatruçáo todo o sueco das suas satisfações perversivas. Os interesses particulares estenderam sobre elle a sua còlouia' de parasitas ; um enxame de famosos escândalos suble vou contra o governo parenteiro os menos exigentes sentimentos de honra entro òs seus próprios amigos ; e, quando a crise inevitável veio pôr termo a CBsa •rgia administrativa, estava cavada no meio do partido conservador a separa ção do um despenhadeiro entre duas fracçõea desegunes dacommunbão, unia vinculada ao ex-presidente, do conselho por lianças pessoaos, outra associada pelas tendências naturaes dVsse lado político ao estadista que genuinamente as encarna. (Jomo aterrar esse abysino V Como Buppriinir esõa incompatibilidade Y Como dominar essa repulsão ? Mas não foi esse o obsti culo, que se sentio nos ensaios do sr. Corrêa o do ¦r. Vieira da Silva. A' i.rocon.iüat i lidade entre os chefes accrcsceu o em- baraço das repugnaucias de crenças entre paràdarioB militantes sob a mesma bandeira. O sr. Taunay nito asseutio em collaborar com o sr. Vieira da Silva, senão ai.b o compromisso explicito de. realitar as idéas liberaes e nnti nnti vistas, que fazem de s,cx. um elemento inassimilavcl no pai tido conservador. O nobro senador tambem não poderia ter entrado uo ministério 10 do marco, que oppoz veto ao- projecto sobre a li berdade do culto publico, N\ia_ ga biuete que bc organizB3se ager « sob o sr. Paubno de Souza, ainda menos pos- eivei seria o ingresso a Q. sí-3 aspirações. E, se ixcquivel fosso mu governo de consonância entre ss duas-ccçõ-s r-tou cilia-aa.osm.sinos obstáculo- cncont.-s.- dos cm cada uma dVbas opp«ri.i o con- juneto de ambas a; progri.mn-.i heiiro- doxo do nobro senador p.r S»nta Catíia- rina. S. ex. e, portanto, entre oa coa- servador-s uw ti -«»"» heterogêneo, perturbador, indigerivel, ligado a _s_c partido exclu-ivürnente por alli__ç.-_ pessoaes. Mas os par.idos que s-_ i.-r- mam per atm-ade-, por convivências inconscientes, por influxo de nomes. dependências e combinações indivi- diiiics, não tfim razão politica de existir são syndicatos do especulação organi- zada, que destróom a moral publica, e corrompem as instituições. E' sobre elles que o cesarismo conatróe o seu domínio, convertendo ai vicissitudes do regimen parlamentar em mascaras da mais manhosa dictadura. So o partido conservador não fosse essa congérie inorgânica de aggregados incongruentes,de moléculas divergentes e oppostas, entre as quaes a coro» podo encontrar material para todos ob seus planos, desde o escravismo cego do ministerio 20 de agosto até o abo- licionismo servil do ministerio 10 do março, a situação não se teria exhaurido em menos dc quatro annos, e o Impo- rador, na solução da ultima crise, teria sido obrigado a procurar, na maioria dos noventa, o elemento genuinamc-iite representativo do sou caracter consti- tucionsl entre ob homens leacs á da sua bandeira. Dirigindo-se, como afinal se dirigio, & minoria liberal, Sua Magestade está nas suas attribuiçòes, desde que as circumstancias o convençam de qu-; li- beral é a feição do tempo no espirito do.paiz. Mas o que não se explicaria, é a humilhação por que passou primeiro o partido conservador, vendo, por um simulado appello ao seu concurso, em- penachar a coroa ao seu arbitrio os che- fes,que houvessem de organizar governo em seu nome. Agora o partido liberal, qui, em sua composição, está cheio das mesmas' contradicções intestinas nas tendências o nas idéas, revoja-Be n'essa lição. K' 0 mesmo destino, que se lhe reserva, se transigir com os sous princípios em proveito de transitórios interesses. A sua liquidação será ainda mais ra- pida, so não fôr, no mesmo tempo, mais triste, do quo a que acabamos de pre- sencear. Hoje, ás 7 horas da noite, funecio- nará o curso publico de chimica mine- ral, do Lyceu do Artes e Officios, a cargo do sr. dr. Eduardo Mendes Ca- laza. i ira».. ii - Foi autorizado o inspector do nosso Arsenal do Marinha a mandar construir no Moeanguê um quartel para a gnar nição das torpedeiras, não excedendo a despeza de 2_;219,i_35. Como requer foi a resposta que deu o ministerio do império no reqiieri- mento do Zenha Raujos & O, pedindo certidão da analyse da manteiga marca - Bretel. O ministério do império remetteu á inspectoria geral de hygiene uma caix-> 'joni 100 tubos do lympha vacciniea, vinda de Londres. Foi julgada em condições do funecio- nar a fabrica de cerveja de Cláudio Paz _. Tau.bori. Ao pharmaceutico em serviço extor no. paru informar—disso o miniaterio do império no requerimento do pbtirma- ceutico José Luiz do Oliveira Guima- rães, pedindo licença para diiisir a pharmacia da rua Evaristo da Veiga n. 110. Com a nota Ao delegado de bygie ne, pava informar, depois do ter pro videnciado—despachou o ministerio do império o requerimento dn d. Fausta Pereira Vianna de Aguiar, proprietária dos prédios us 10 e 21 da rua Barào do S. Polis, reclamando contra a collocação do encunamonti dua acuas da casa ri. 14 da travessa nas Partilhas, por isiio que eatão arruinando seus prédios. ....-.....«•Cl---- PASSAMENTOS Um dos mais dolorosos golpes que po dem ferir o coração acaba do Buffrcr o sr. Francisco Martinho dc Moraes, perdendo a sua virtuosa esposa, a exma. sra. d. Mathilde Pires dn Moraes, oue, npnz nina curta enfermidade, quando ainda cheia de juventude, pois apeua3 con- tava 215 annos dc ednd., f.ill.ceu, dei xando dois inoocentea filbinbos. « Falleceu ante-hontem, victima do b.ri-b.ri, na ilha dn Paque_A,o sr. Joa- quim Gomes do Amaral, que. cxc-n-ia o eargo do secretario da Escola Nor uni daiôrte._ , Ao seu ent-rro, que teve logar hon- tem. no ceiml-rio do S. Francisco Aa- vier iVnstn eôrte, ualiinio o feretro do enes Pbaroux, para ondo lôra transpor- tudo, compareceram riiversos amigas ''_n fallecido. sondo o caixão coberto de _n naldas, entre as quies uma ..ter-cina pela Escola _.oiin>.:.quo_ fe-z-se repre- sentar por uma commiss.ao.. FOLHETIM 37 1 f'i.ftTOMIlWl íl íjAIÜ VM:U\ I. Ii leg*:.n.\ u r.-TUCLL\ no stii! POB AUGUSTO UUÍ..0.,' ' x O ESrECTUO (Continuação) ²O ptincipe f.is-uns com cff.ito min n-.rravào muito iuti r.;. eaüte. Esculae e julgac. rcsuo.idea o du'i_c do Be.s-.c. la.ç.ndo-lbc um olhar velbaeo, cc.n toda a polide-z. ²O eouto iio urso polar, talvez ! ie pü.ou H.-iis.neivosamfntJ agitado por uma usirr.nha scu._ção Ue perigo pro- xiuio. ²Di^a ante.... das avcntur..a _•¦ urso, respondeu o eterno _eeptico. Wo.kov.ki continuou, dardejando o .tu olhar «g.do soiirc o rosto do ns babo. ²... O navio estava n_ p-rto desd»- a véspera: as dua3 brazileiras recolhi ias cm seu camarote junto ao sala-, MINISTÉRIO O sr. conselheiro Saraiva, quo hon- tem fora a Petropolis, declinou da honra do organizar ministério, allegando motivos do saúde. S. ex. indicou então a S. M. o Im- perador o nomo do sr. visconde de Ouro Preto, que foi chamado por telo- gramraa hontem, á 1 hora da tarde. O sr. senador conselheiro visconde de Ouro Preto, depois de ter conferen- ciado com alguns de seus amigos, cn- tre os quaes os srs. senadores Dantas, Lafayette, Silveira Martins, Silveira da Motta, Ávila, deputado Lourenço de. Albuquerque e outros, dirigio-se, ás 4 horas da tarde, para Petropolis, de onde deverá regressar hoje. * A conferência do S. M. o Imperador com o sr. visconde de Ouro Preto du- rou cerca de bora e meia. O sr. visconde encun-egou-oe de or- ganizar ministério. Acha-se aberto,, no Lyceu de Artes e Officirs, :a matricula para a .iula.de geometria pratica, a cargo do d«. Au- gUdto .Diniz, e para. a dn eseriptur.ção mercantil seb a direeção do distkcio professor Jeronymo Simões. HORACIO (_UTERI.ES Reza-se hoje, ás 8 horas da manhã', na egreja da Lagoa, um offieio fúnebre por alma de Horacio. Guterres, o poeta divino, que marchetou de pérolas a sua lyra, para que ella melhor pudesse , so- i.orisaros seus sonhos de moço, legando á sua pátria o escriuio delicado de suas poesias. Cominuni-ou-se aos. delegados' de .hy- giene, em serviço especial' na alfândega, da eôrte, q resultado das analyse- feitiiB no laboratório do Estado em diversas substancias por elles remettidas a in- spectoria de hygiene. O Diário Official confirmou, hontem, todas noticias, que publicámos ulti- mamente. quanto a nomeações no mi- nisterio da marinha. A repartição da marinha váe mandar contratar o supprimcnto dos artigos que constituem o grupo n. . 31, com exce: pção.dos que não tivaram senão um li citante, cujo fornecimento çorá proposto uo cont.atudor do almoxarifado. N'este Bentido avisou se o conselho de compras, afim de eatabnlecer o kilo- grammo como unidndo das latas di carne em conserva no snpradito grupo. Está enfermo, e guarda o leito, o nosso collega, intellip-ento repórter da Gazeta da Tarde, Guldiuo do Carvalho. Sentimos bastante isao, desejando vor cm breve restituido á saudo e í imprensa quem tanto dignifica a ultima p -la sua dedicição e pelo seu esforço. Fiilleceu ante-hontem, no Pari., o sr. dr Joacniim José-do Assis, redactor da Provincia do Pará, Informa-nos o iiob.o amigo sr. José de Seixas Mtigaltiãen serem du todo o prmto inéxactiis aa iiffinnativas An um artigo ineditorial. que hontem pública- mos sobre a invasão da sua chácara do Leblon o destruição de uma c-6ren, n pretexto dc que vedava uma pasnug-iii publici. O facto da destruição da enrea, em pronriedndo do sr. S.ixns, foi testemu- nhado por muitas pessoas, que eiriocca- rião opportuna o irão affirmár; A aggressiío partio dn deaaffectos do proprietário,inimigos ferrenho . da nbn lição e que a cila não se resignam. Derrubada a eêrci, osr. Seixas appel leu para o subdelegado da freguezia (ainda do tempo do Br. Cotegipe) e, este, em vez de fazer corpo de delicto, achou muito boa a obra dos destrui dnres..--,,. Felizmente, porém, ainda ha juizes no Rio do Janeiro o 6 peranttVelles que o nnBB-i amigo ha-do fnzer vabr ns seus direitos, reaponsabilisai' os assiiltantes e acurralsr de uma voz os que lnnçam mão de taes meios para satisfação de. vinganças pequeninas. .--at*—.-—-<-»¦ No requerimento de Ezequiel Josó de Macedo, pedindo mira abrir pharmacia na pnvoação do VcrisBimo. termo dc Uberaba, Minas, deu o ministerio do imporio o seguinte desp.cho : Apre ae.tite. iittestado de prubid.-ide. como pre- ceitúi a 2* parte do art. 06 do regula- mento sanitário vigente. Nà^ houve hontem sessão n'es»n casa do parlamento', tnirio apenas comp.ro ciil" 44 ura. deputados. A ni-iicui rio dia puni hoje é a mesma, isto é : Votiição do parecer da com* mi.íào dc inquérito e eleição da mesa. í^^^^j_j_jjjjjjjJÍ______5^__5_^S_____^5^E_5___5^_-lJ__ÍJ-_B esperavam çm uma dc.ee Bomnoleucia que provocava n brisa da tarde, á hom em quo o sol vem dar aos marinheiros o signal òo levantarão ferro, quando na penumbra que formava o circulo lumi- noso quo derramava cc da fraca luz q'ie esclarecia o camarote, appareceu o rosto Biní.trô f,o gaii.-hc»... O nababo tinb*-sc encouraçado coü- tni a borpreza. ²Muito interessante, com i IF ito', mus nã.) é nova r. vosaa hist rir, disse elle cm tom de zombáris. Trata-se, en creio, de um drama bassado na bahia, cm frrute ao Rio de Janeiro. Jii a ouvi contar pelo velho lobo do mar que C ininrind_va o paquete, n<> quol BO de.i o fict-i. ii «miinan lante F_i»rgòuadee. ²O marquez de Knrzéuadçc estí atr z ilo nó_, reputo*, o ilu-i.ie do IJ-s 8-.C com iiiea ironia roz. Harris v;.lt"ti-FC vivamente. Não se pedt-ria sorpr_nd_r em seu ro. to o menor trs.ço de em. ção. I) co-~rr.ind.inte d") Sinlh, f.ir.i-.do p com as - uns divis is. conservava se çl-i ciai em f«co do uab-»bo, oncarandu-u cem suprema altivez. ²Não tenho a h..nr.i de cnheci-r o senhor, diise ianç.udo um olhar oMi- quo sebre o hventureiro e dui::iid . depc is ftvn.-a e syrapathicamente svhre o duque de Bess c. ²\'os_a ineinuiia ws é iaficl, cota iPín-lacití, resp.nd_u lhe; Harris ; foi na mesa do hotel das D uai Irmãs, cui C*___J>> ,Jfc.*._—*» i'_- _!_ "A. mrronnoMO nacional Na rua do Ouvidor, em casa do sr. J. Ketele, acha-se exposto um quadro, contendo o desenho da planta das ar- chibancadas que vão ser construídas no local da chácara da Cruz, onde vae ser fundado o Hippodromo Nacional. No laboratório do Estado cffectua- rara-se no mez de maio próximo findo 178 analyses, sendo de: vinhos 145, cervejas 2, cognae 1, aguardentes 3, vinagro 1, liogua em conserva 1, man teigas 8. óleos mineraes 2, urinas 2. me- dicitmentos 13. No mesmo mez rendou o laboratório a quantia de 1803, arrecadada pela Al- fandega do Rio de Janeiro. : Hoje, ás 2 horas da tarde, reunir-se lia a congregação da Faculdade de Medi cina do Rio de Janeiro. Por ordem do subdelegado de Pa- quetá foi preso hontem e recolhido ao xadrez d'uquclla ilha, Jacintho José de SanfAnna, empregado de Klisiaria de tal.- - Por ter demonstrado a sua covardia indo ao alto da sinagoga de Justina Rosa do Oliveira, foi preso hontem Fuài) Francisco, empregado de uma padaria á rua Machado Coelho. CÀMPmAB Os srs. George Sanville & C. offer- taram, por intermédio do sr. Báldoméro Carqueja de Fuentes, do Jornal do Commercio, um fardo de pós desinfe- ctantes para o saneamento da cidade de Campinas e que seguio hontem o seu destino, acompanhado do seguinte esclarecimento que pedem para ser trnusuiittido aquella cidade. cc Essa preparação desinfeetunte ab sorve nove vezes seu próprio peso e fixa as matérias voláteis dc. modo que todo o máo cheiro das urinas ou dos excrementos^ desapparece. Mistura se com a matéria fecal e impede toda a emanação noeiva, A experiência demonstra quo é nm excellente remédio contra ns dejoeções duo más febres, como o cholera, typho, escarlatiua, etc, ete.. « O emprego é faeil: aíira-se nos fo.sos ou latrinas esses pó., uma ou inais vezes, conforme as necessidades. « O estrume proveniente d'inao é cx- cellcnte para aa terras, etc., etc. » Uma scena da ciúmes, tendo p' r palco o interior da casan. 70, da rua do Senhor dos Passos. João Ferreira dc Souza, com a raiva de um Lõvelaeo em decadência, nente- se assaltado do ciumos, einbarafiista pela porta a dentro, foz um estardalhaço medonho e descarrega unia chuva... do soecos e pbraseB quentes sobro Maria Augolioi- de Oliveira. f«zondo-lhe di- versos fojit-fetttos Üii pescoço. Gritosiapitos,um charivari medonho ! Corripurccn a policia^ o homem fiea fulo, atira-so ao inspector do quarteirão, desrespeita o cpinuiaridunté do dis- tricto, e, apoz úina tempestade ríu e.is- cudos, foi levado... SCENA PINAI, ... para o xadrez, tendo, ís costas. triste cartaz ! um auto de flograuto Manuel Martins da Costa foi enea fuado na 2a e.tnção policial, por s.er aceusado do ter tentado ferir com uma navalha n moradora da essa-n. 42í..a rua da Conceição,eachar-se com um kilo de inetiil amarelio, cuja proe-edeueiii não explicou., Antônio Cardozo dos Santos foi me dicado na pharmacia da policia per ter sido ferido no rosto, no botequim n 2S3 da rua do General Câmara, nor J.-si'' Joaquim da Costa e Silva, que (ieou em logar seguro na 2? estação policial, depois de um flagrante. Antero José do Cherem, ser- vindo se du bilhetes e.in n falsa assi- gnaturn da viuv.i d.. f.lle.cHo coiife- lheiro OctnviHno, foi A casa do f.iz nrlas da rua do Ouvidor, de Salgado Dias & C-, c cVahi obteve 18 metros de merinó preto, em 4 de junho, mais 18 metros em 5o hontem tentou p^r egu-il fôrma rcoa- ber 4 cobertores para solteiro ; porém, prevenidos oa elu.'cs dlaquelle estube- iecim-'nto, não cãbiram na armadilha . quando o fulso portador ia sahindò foi chamada a patrulha, que prendeu logo Cherem. Na estaçà. policial i-proscntaram- outros negociantes, que haviam sido victimas da especulação d'aquelle ma rlola. O Bubdel.gaílo da freguezia da (Jau dc-.Ii.iia vao proceder sobie o caso na forma d.>. Ioi. viagem du Tòüruy, ein Bordéos, que tive n honra de ouvir do vossa bocca a historia do trágico acontecimento ar. qual o.príncipe Volkovski alludo. ²E' possível, não me recordo, res- pondeu simplesmente o marinhe iro, sen- prestara menor attenção ao irnp .rtnno. O sangue-frio extraordinário do b n- dido tinha superi xeitsiílo ao m.-.i-.ir -;ráo os nervos ji tào dolorosa nento abala do3 -!o voi.odu. Foi, pois, com olhar fulgurante, com o resto quasi fer z qne clie iliase l'.e. carregando energicamente em atüs pa lavras : ²13 cu, er... II..rrÍ3 W_«l_*, foi da bocca da prorrii Dolorci du V.r- g:.s qne soube eata... historia! O tiimuío abri .dj-ee ecb eis -ieus pég e fazendo surg'^ sua vicíirna n"i> ttrih cnns>;'lo mairr espanto ao aventureiro do qnu esta dec-arfção. Por mais preparado qué estivesse p»ra a sorpreza, não p.">Je resistir n essa r.-v laçío. CVui o rr^to -mar-jlo. olhar espan tade, con ci tremor que u.i.a os criü-i- nosis e-iu fuce <i.j castigo, recuou aiircns passos,fixando o s u o'h%- vi*r-o 5-.'brr o r stj d ' p.in?"p^ aernsader. D.» rep°níc u n rui. delaz atravessou c sort espirito. ²AE-trells do Sul!... X (V.río msnte! penscu. Fatalídalo! é ell»! Ma!-I;çà'! 6 nr-.csario qu-? cila des app?r;ça. 18 A folha oflinial confirmou, hontem, as seguintes noticias, que fomos os primei- ros a dnr : Foram promovidos no corpo da ar- mada: A capitão do mar o guerra, o caiiitão de fragata Luiz Felippo Saldanha da Gama, por merecimento. A copitães de fragata, os capitães tenentes João Justino dn Proonça, por merecimento, o Antônio Joaquim Mo reirr» Marqnus, por antigüidade. A capitãe.s-tenentes, os 1" tenentes Amaro da Rocha Crystallinn, por nnti tiguidado; José Manuel Pereira de. Sampaio o Autonio Alves Câmara, por merecimento. A1" tenentes, os 2" tenentes Joaquim Carlna de Paiva, Antônio Leito Cher mont e Tlieuiistocles Nogueira Servio, por antigüidade; José Ttiomaz Machado rortclla, por merecimento. Foi concedida, n Antônio José GomcB da Cunha c Joaé Francisco Ribeiro Ma- ciei, carantia de juros pura nm enge nho central destinado ao fabrico de as- oucar e álcool, de cánna, estabelecido no município do Rosário do Catteto, etn Sergipe. O ministério do império, recebendo os relatórios mensaes dos drB. delegados de hygiene Frederico Xavier, Frederico Vilbena, Deocleciano Doria e C ndido Benicio, correspondentes, o primeiro ao mez de fevereiro e os outros ao mez de maio findo, mandou os. remetter eom vistas ao sr. dr. Pires de Almeida. Os fornecimentos feitos ao almoxari fado e hospital de marinha d'esta corte, nos mezes do janeiro n maio uliimo, im- portaram em 57:952.513. ; A contadoria de marinha foi autori- zada a organizar processo para o paga- mento de diversas contas ila verba— Hospitaes—, devendo o cirurgião-mór da armada expedir ordem para que se restrinjam os dispendios da dita verba, do modo que não appareça déficit uo fim do actual exercício. Passe-se licença —foi a resposta que deu o ministério do império no re.queri- mento do Carlos José da Silva Martins, satisfazendo este as exigências do art. 63 do regulamento sanitário sobre o seu .)edido_ de abertura de pharmacia em Mattosinhoa, município de Santa Luzia, cm Minas Geraes. Egual resposta foi ta-) bem dada ao que, no mesmo sentido, apresentou José Pinto dc Moraes, pura abrir pharmacia na villa de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Vae aer abonada ao capitão de fra- gata, Munuol de Moura Cirne, a grafifi cação de vice inspector do Arsenal dc Marinha. d'esta corte. Foi abnrta, hontem, no Lyueu dnAr- tes e Officios, a nula do aritnmôtica elementar para o sexo masculino, SALA D'ARMAS ÁUmB-TH, Ti.o Ioiibc, sem quo n Uiz do» tons nlf.tins JPossa apagar a trova cino oiü ml.n érrilõ 1 , *-m.?>..*':'» lerei vuiii, scmíi;? oe.in ti, na«|virln, Nilo poderei viver, pois vou trtnrrendo Entregue á minha rlôr, sempre esquecida De que. na vicia existo, vou soflreudo ! Í?0llS0 An VCücs vivoV, pois quo opsp pranto Que verto u sós. comungo, me alimenta Esse amor que mi) niiitn.ò.no entretanto, Wcssa ngonin meu soff.er augmenta ! Longe tu viveu o roinli'alma, tristi, Sorvendo o noaro tel clu desventura, Dosejando tu vor, tudo rcBistc. Sangrando o eoiviçín. ti'essa amargura. Nã-. sei o quo 6 viver dès quo nartiste.. Sem ti, un vida, minha dôr perdura! HuNniQUETA GuiMAnÃns. Corte, Q9 de maio du 18R9. ' BIBLiOTHI-CA DO EXERCITO O exm. sr. marechal visconde, de Pe- lotas, senar-or do imoerio e a mais alta patentq entre iui_ primeiras trlorian que restam ao exercito brazileiro, visitou hontem estn bibliotheca, mostrando so satisfeito do gnío ile. desenvolvimento qii'-_ tem tido essa instituição ile livre cultivo da in-tiiieçào d.' euarnicào da corte o de não pnqnnno numero rle vidi t.nites dn outras classes eivis. S. cx. dignou se exprimir a suasatis- facão, CENTRO PAULISTA Vae funceiõnar do novo esta asso ci> ção doa paulistas residentes na eôrte. Por estes dina haverá, no salão de um dos H0BB03 clubs. uma reunião, para ai qual serão convidados todos es filhos da adiuntiida provincia, mesmo açuelles que não pertenceram ao centro. .TT_J_R.*,5r Hojo deve eíTceiuar se a l1 oesaã:) do corrente mez. Súbito, seu roito tornou-se calmo, frio, sarcástico. ²Então sabeis is30 do fonte limpa. replicou. Ma3, peço-vos perdão per nao poder escutar a sua continuação; ttnho ura encontro... E,com admirável desenvoltura, aba.i dónou a sala do bilhii-, .!. ixandó o príncipe espantado .J:> s"ii cynismo. O iff. ito quu as palavras do nis^o produzio no aventure iro não tinha eeci- pado a nenhútn da autores d'e^ti scena. ²Eate homem ò doido, d-.^se o n-a- rinheiro. vendo-o dopnppnrerer. ²Este iiouiein. exclamou Vo'kv"k:, cttender.di) ns mãos para a porta p r onde o aventureiro acabava dc -ie.5 p p .re<-e-. é o assassino que a justiç. c:i- vina persegue ! O que -ii rei^ c'íz.>r'. ²Pei-iüitti me. itr. trarques, cie v.-.s peça alguns inar.-intca de attençá-i. Dir-Tos bei wusnB que. creio.v. b hão de forpve.id--r xlr.ior linariamemo ²Estou ái vos:-as firj.-ni, p-iü-lipe. «-=5 a-.t» ç cn vo_ pedicia >-. t-Tiai-i -ç-í .*, pí-.ra o conhcciir.ento d'e»te3 ttsiih.ms, da l.ist iia O-i.^-jv^ut-j qie couí.»- v..!_ cem perf ito eouhe-. iu-nnt. d*>_ iacíos. po-, > assegurai o : i-r-r .-;e f.ji a tnrdc uo meu n-v"» q te p:.-c"ri, repp->ndi".i o , c>.ni.- um o*hir tireúlir RAPIDAMENTE Não soi quem foi o perverso quo passou para algumas provineias do norto esto tèlegramma : « Sua Alteza conde d'Eu transierio viagem projectada, devido mão tempo mares politicos.» Os senhores hão-do concordar com- inigo em achar que foi perverso quem se apressou em dar similhunte nova. Perverso, pervcr.issimo—peimittam. * Os povos do norto, deslo quo tiveram noticia de que o sr. conde iria visitiil-os, ficaram cheios de anciedado e manda- ram iminediatamonto perguntar quando teriam o prazer, o elevadíssimo prazer, a honra, a elovadissima honra de tor por o sr. conde, a comer cora clie. •um vatapázinho de sustância, bem api- mentado e preparado por crioula ames trada, o sr. condo a gabar o carurú do legitimo. ; D'aqui responderam: « Sua Alteza conde d'Eu partirá dia 10 junho, u ' Quizeram elles saber se era com cer- teza, so era mesmo no dia 10 qu0 ns ondas teriam sobre si o príncipe com e ,sua pera, com a sua mala, eom os seus ;recibos de alugueis do... cites onvrieres, |e telegrapharam : i « Sua Alteza condo d'Eu parte mesmo ;dia 10?» I E receberam a resposta: | « Oleró. so Deus mandar contra- Iria. » O* | D.sde cbso dia tõòaa gento não so.e- ;gou. As ruas ficaram apinhadas de povo, tão apinhadas como a do Ouvi- dor hontem, e se ouvia de todas as boceas, em meio de risos aparvalhados ;.ío satisfação : ²No dia 10 elle parte. ²No dia 10. ²No dia 10. ²Eh ! eh! eh ! no dia 10 elle parte... As casas commcrciaes fecharam, o commercio ficou paralysado de todo. Quero se ia importar com futilidades de negocio ! Fosse o negocio para o diabo que o carregasse ! Pois se elle partia no dia 10, pois se clie ia chegar! E as famílias, nào pensavam em outra cousa. Os pães desenham em breves traços aoa filhos o typo do sr. conde, como era, como não era, de que tama- nho tinha o nariz, de que côr tinha o cabello. Oa velhos contavam oa altos feitos do guerreiro decantado c desero- viam com a maior fidelidade, com todue as minúcias, o que se passara em Po- rebebiihy,. As moças todos as manhãs corriam ã folhinha dc desfolhar, presa ii parede, e,.arraucsndo a folha da ves- pera, exclamavam, sult.nd. ila alegria : ²Faltam apenes tantos *_"i».c pa-a li. vc.iticavom pelos dedos: um, dois, tres... E do umas para outras casas ouvia-se, mais ou monos, isto, muito cedo, entre o chocolar da campainha, presa ao pes- coco ciaa vaecos: ²Bom dia, visinho. ²Bom dia. ²Olhe quo faltam openis tantos dius para Sua Alteza partir. ²E' verdade. ²Está custando a passar o tempo... ²Muito ! Oa dias parecem maiores do que nunca. ²Sabá que recebi de presente hon- tem um C; snl do perus muito gordos ? ²Nã. sabia. ²Pois estão reservados para a che- gadá do homem. No diu o.m quo elle puzer os augustos pés n'esta terra quero jantar péríi. E é aquella ceiteza... Vou abrir um caixote do vinho muito velho que tenho guardado ha uns poucos de annos. ²Aqui por casa tamb.m ha-de haver festa. Olé. * Perverso- esse quo passou um tele- gratnma nnnunciundo a transferencia da viagem do sr. conde. Ioittgiue-sc em que dolorosiBsima trio- teza estarão mergulhados agora aquol- lês povos do norte. G. ¦••¦_(. L—__.-.. ini o : pr»r .-_e »r>>i o i-*.e .Ir-m.i | ¦ rii«''»iro kn a. h ¦ o «i iijw iff.s ekbist.s Voikovski acabiu a ea< narr çà-., qne Oflieiou se á repartição hydro.rr.pbica da armada, mandando trBnsferir do cargo dn porteiro d'cssa repartição para a do lente dc physica da Escola Naval os instrumentos que 3ervcm no gabinete da dita escola. arrancou grito3 de indignação aos seus auditores, cuja maior parte, no entre- tanto, nncournçada pela continuidade dc tragediaa que se desenrolavam no seio do Pnris-biindido, eram pouco ac cessiveiu As emcci.es. S»;m quo fize. se qualquer allusüo r.o nababo, cm sua narrsção, Volkov.ki o tinlm claramente desigoado como o hc- ró-j n,c-ssa longa lista de crimes, na npc-Btro.-hií fulminante qqe lhe linha arremessado, npn.fr-The que ;inhadea- orienta.o e trahido o aveotureiro, ²E .te indivíduo, a qutjm chamam o nababo, seria, em s>ia opinião, o n.gas- -iii) d Sinlh? perguntou o ir.f.rqutz de KartTÓnãdêc, anvsta!ido o russo pi r-i •i-!i doa s-:!òc3 particulares do club. - Djle-res do Vargas o desi.nt como t-.l. ²Vio 3 sr'iora'1 ²Estú em Pari-, nrid.'. eom o n)r.;e de Eíírcila. .. e-.rt.m_nt-, persegue o ¦.ê.aíMiiO de su i irmã. ²lo rti..-r-m> a s.ii mnrada ? ²Ii, nS- ai dal a, m-,s i-ín-l.-i rogt.r vos »!.; ir vel a ; cli-. vos e.crcvn ocn 15 .rcí-ti», uo esTipterio Compipiie des Me.fiagriss N:.ííc:d l.s, cado e_- P'r».va qu» .-» su» cart« voa f-_*e. iitr..- g»ie quando voltasse ;". Aineric-t. ²Nào a r tebi. (• l>riiii-'p,. fr«»;-r,n »~ .\r> <}•. e(.a; a visita :. _p,.ri-.i_ ctic.ito EapeelacuUa de hoje: Vaiuedades Dbamaticas. Frotamda. IÍKcnBio Diiamatico. Beneficio aetriz Jesuina Montani, com o drama— O Palhaço. San.'Anna.— Descanso. 8. Pedro db Aloantaba.— Descanso. Realizou se na noito do dia 1 d. maio passado, no theatro de S. Carlos, de Lisboa, um jantar aos congressistas. A mesa era em forradura, e oecupava o espaço quo vao da porta da geral ao palco, tomando logar 150 pessoas. Ao centro da ferradura havia maia duas mesas para 50 convidados. Encostados ás frisas, aparadores, com jarras do valor que receberam bouquets. O espaço entre os aparadores estava enfeitado de flores e verdura. A sala estava dividida do palco por uma mesa rectangular coborta de floros, jarras da Iudia o serviços do prata. iNd pi-Jco, onde se armara à scon^ dq _• acto dos Iluguenoles, tocou a banda da guarda municipal. | Contornando as duas columnas cora líi.uras do avant-scbne, enormes apara* dpres. Nas frisas, quo separam .os àpa* radoros, e nos outros camarotes, col- chás da índia intercaladas , das divi- BÒes das toninhas inclinavam-se pen-- does com as còrès nacionaes. Etntodo% os camarotes, estandartes portuguezes e hespanhoes. Fizeram-se diversos brindes, tornàn- doso notáveis os levantados pelos sra." Tallariz e Pinheiro Chagas. Hospedes e viajantes Acham-se entre nós os srs.: dementa da Costa e Silva e Autonio Joaquim-da< Cunha, hospedados no hotel GiorelU; Samuel das Neves, Joaquim Montoirp, Luiz Machado Ribeiro e Antônio Alvos. vindos de Minns; Alfredo de Vaseonceli los o sua familia, Rodolpho Faria Pe- reira o sua familia, Amerieo Brazileiro a Marcos Luiz Martiny; M. G. da Costa, pharmaceutico, vindo de Queluz. TÈLEGRAMMA O sr. conselheiro Dantas recebeu hontem, de Pernambuco, o seguinte te» legramma : Oa abolicionistas pernambucanos fun- Juram, no dia 25 de Muio, umà sócio- Jade cominemorativa da abolição, esco» lhendo o dia de lmjo para sua installa- ção, em homenagem ao anniversario glorioso da ministério presidido por v. ex. Apresentamos as nossas cauda* çòes— José MarCanoo Bxrras Sobri* iho.—João Rimos. JUSTA MANIFESTAÇÃO Para tentnmunhar a estima e consi- deração quo, pela intelligento appli- cação ao trabalho, no recto cumprimento, de devotado funccioiiRrip publico e por suas excellentos qunli.i.ideg, merecida- mente conquistou o 2" oflicial da dire- ctoria geral dos correios, Feliciano Joeó Neves Gonzaga, entre seus eompanhei- ros, fizeram-lhe estes, hontem, nnniver- .ano natBlicio d'cBso digno e talentoso cavalheiro, uma singela, mas signifi- cativa manifestação. Constou e3ta dc ura lindo relógio com corrente do ouro, qao, em nomo dnquellns companheiros, lhe foi entre» «ue. pelo 1" oflieinl, dr. Martinho .do _ reitaa, qu" prolerio uma eloqüentíssima allocução. Além do sr. ooritadíir, Antônio Josó de Abreu,assistio ao merecido «eto, que " se realizou ás 10heras dnmanhã,nosalão da divisão central, grande piirte do pus-, .-oal da repartição, eutrn oíliciaes, pra- ticflnt,es n subalternos, indistirictamorite. i:aliaram tambem, ...lidando o distin- eto coll.g.i, oa sr.. Jfax Fleiuas. Joa- quim Lacerda, Domingos de. Castro Lopes o João dc Castro Eipssi aos quaes o mauifcstndo agradoceu com pa- lavraa comaiovidas e nloquentes. A tão justa manifestação adjierio eguiilmcnto o sr. sub-director d-i correio, recebendo o sr. Felicinuo Gonzaga muitos outros mimos de seus compa- nheiros. m_u.i_ c deu o «o t< »riu!_ri,o. (Coaliniia.) I Parte hoje pira a Europa, afim da tomar a direeção de sua fabrica do re- Ic-.gios de GeneVe, o antigo negociante d esta praça, . r. Augusto Lecouflé, ha muitos .Minou estabelecido A rua Sa Quitanda n. 100 n. proprietário da acra- ditada e.-isa AoRemilãdor.Fíjtminente Oèr. Lecouflé está ha muitoa annos no Kio de Janeiro, <.nda couta nume. roeos amiíns e afteiç.ados. Dcs.j.moa-lne feliz viagem. TROÇAS -«Organiza?.. Eis o quo, ancioso, Pergunta o povo, —«Por certo!» Mas insist.), duvides'): ²Será certo? ²« Da federação r.gira, cr O paiz e^tá b.m perto... Mus pergunto ci de fora, ²Será certo ? —« Vae o Brazil fhulrrenre « Ser perfeito cèo aberto...» Mas pergunto a t da a gente : ².S.rá certo? ²Ei! o —o paiz flo conrasmo ²- Gloria a Deus !-».llin. dc.p.rto.» Mss pergunto um tmto pí__.:.io. ²í.'crá certo? ²* Orgari-,1?. Eis o qu.;, .ncioso, I\rg'in'a o povo. « 1'orcetto! » M«-s in.isto, ífiivi-lcao : ²Será c fio? Ss terna a '. „vcr D-.ai__.rio, Q-ier 5ib r o p =va ir.c-.-tD. Pr Í3.3 prrjnnío èr.o: ²Será cert» ? B-PIIS..». o TBOCISTA. *_____________B___________i

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ESCRIPTORIOÍÍ8 RUA DO OUVIDOR 118

rnopniiiDADH vm

ufò».._^_á_B_R_EIIDO Sc O.CONDIÇÕES DA A3SIGNATUI1A

coaraAnno 12/10C08o_-0_t_e 6/00

ÍÉLÊPHONE N. 408A redacçüo «ào ae abrlfia .

• rea-ltnlr «a anloKraphna que lhefOrem on.__.dos.

^ .___»__. ____________________

manú D t latinas¥.»_,•-*'»?-#_»»»•*___»

TYPOGRAPHIA«18 RUA DO OUVIDOR fffl

CONDIÇÕES DS ASS10NATÜIU-novuioiAs

kll||l 4»|l I _.!¦-»——«¦—

.-. ílllllBomoitro. 16-S0_0

840(10

REÍ)ACTOR CHEFE —RUY BARBOZA

NÜMiSilÓ AVULSO 40 RS.«» ...i.vui.t.ini .ou_c.e_.n_ tmu c..i«iqii(r iu», i. r minando a.mpr«

,. rui (Im dei acm.alre,

Anno .V— NuíüL. 1,454 RIO DE JANEIRO-Sex fca-íeira 7 de Junho de 1Ê8Q Numero avulso 40 rs.

DIÁRIO DE KOTIClí-S

LIÇÃOOb partidos políticos, entro nós, pre-

ferem viver a vida de confusõcB e in-congruência», que ob fracciona, e pul*verisa, a receber a organização pelasídóaB, quo discrimina, cimenta, e po-pulariza, nos paizes constitucionaes, asgrandes parcialidadea, entro as quaesse contende pelo poder. O resultadoé o que o partido conservador . acabadó sentir em amarga exp.ricncia.

Cerca de noventa nomes seus com-pòem as tres quartas partes da câmarados deputados, filiando-as nominalmenteao mesmo credo político. Não obBtante,

.,-..-0 Imperador procedeu para com elles,"'como

se, em vez de uma maioria parla-alentar, houvesse alli apenas unidades

- ' '*Õ_. núcleos desaggregados. De certoessa maioria estava, o, até certo ponto,continua a estar, dividida em duassecçòes. Mas a queda do ministério,

' que representava uma d'ellas, evidente-mente demonstra que o novo gabinetenão podia organizar-se,. no mesmo par-tido, senão com a outra. Sua Mages-tade, porém, pelo contrario, determinou

• que a suecessão recahisBe no seio damesma subdivisão parlamentar, cujochefo acaba de ser precipitado dogoverno. O primeiro convidado a adira herança foi o leáder da admi.iis-tração decahida no"senaclo. O segundo6 um ex-membro d'essa administração,fiel aos seus interesses ao ponto devotar, pelo seu triumpho no conselho deEstado, .opinando pela dissolução emfavor d'ella. E, para qüe não subsistisse duvida sobre o caracter de rcac-ção persistente contra aB forças parla-montares, basta notar que todos os en-sáios de.organização, todos os planosministeriaes alvitrados n'essa longasérie de tentames, adheriam, com sys-temático exclúaivismo, ao pessoal en-volvido no naufrágio do barco doar. João Alfredo.

Ousaria, porém, o throno ossa po-litica de alliciações e conchavos con-tra ai integridade do partido, cm cujacohesão a monarchia devia pôr o sousupremo interesse, se esse partidoollerccesse áB inachinações imperiaes afaee lisa e impenetrável de uma a.pi-ração commum, de um largo sentimentonacional, de uma adhercncia profunda,hoaesta, impessoal ás mesmas idéas ?

Immensa, como se apresenta, nacâmara, essa maioria conservadora,os maiores gerineus de decomposiçãoactuam-lhe no seio, c diílieultavií-.menormemente o sou governo, aindaquando o poder se ifonnnettosse ao maisprestigioso dos seus chefes, ao primeirod'entre elles. Dois princípios dc mortoa viciam, retalhando a ineiiravolmente :o fermento deixado polo ministério10 do março e o estado çaho.ico decrenças inconciliáveis, quo se choframno seio. de cada uma das nosaas

parcialidadea.Se o ministério 10 do março, levando

ao cabo a abolição, houvesse, comoRobert Peel em 1810, renunciado opoder no dia seguinte, contentando-se.com a mésse de glorias fáceis, colhidasno chão, com que afortuna o agraciara,as feridas abertas pela lei do 13 demaio nas camadas conservadoras ter-sc-hiam cerrado rapidamente, formisn-do se em pouco tempo o tecido cicatri-ciai, sem essas asperezas, sob as quaesos resentimentos não curados vão pro-liferaudo indefinidamente em ccllulusde natureza ameaçadora. Maa case ga-binete cravou aa garraB na .drninistração, e deliberou ser eterno, cão pari.completar a obra redeinptorii, mas paruextrahir da adminiatruçáo todo o suecodas suas satisfações perversivas. Osinteresses particulares estenderam sobreelle a sua còlouia' de parasitas ; umenxame de famosos escândalos sublevou contra o governo parenteiro osmenos exigentes sentimentos de honraentro òs seus próprios amigos ; e, quandoa crise inevitável veio pôr termo a CBsa•rgia administrativa, estava cavada nomeio do partido conservador a separa

ção do um despenhadeiro entre duasfracçõea desegunes dacommunbão, uniavinculada ao ex-presidente, do conselhopor lianças pessoaos, outra associada

pelas tendências naturaes dVsse lado

político ao estadista que genuinamenteas encarna. (Jomo aterrar esse abysino VComo Buppriinir esõa incompatibilidade YComo dominar essa repulsão ?

Mas não foi só esse o obsti culo, quese sentio nos ensaios do sr. Corrêa o do

¦r. Vieira da Silva. A' i.rocon.iüat i

lidade entre os chefes accrcsceu o em-baraço das repugnaucias de crençasentre paràdarioB militantes sob a mesmabandeira. O sr. Taunay nito asseutioem collaborar com o sr. Vieira da Silva,senão ai.b o compromisso explicito de.

realitar as idéas liberaes e nnti nnti

vistas, que fazem de s,cx. um elementoinassimilavcl no pai tido conservador.O nobro senador tambem não poderiater entrado uo ministério 10 do marco,

que oppoz veto ao- projecto sobre a li

berdade do culto publico, N\ia_ gabiuete que bc organizB3se ager « sob o

sr. Paubno de Souza, ainda menos pos-eivei seria o ingresso a Q. sí-3 aspirações.

E, se ixcquivel fosso mu governo de

consonância entre ss duas-ccçõ-s r-tou

cilia-aa.osm.sinos obstáculo- cncont.-s.-

dos cm cada uma dVbas opp«ri.i o con-

juneto de ambas a; progri.mn-.i heiiro-

doxo do nobro senador p.r S»nta Catíia-

rina. S. ex. e, portanto, entre oa coa-

servador-s uw ti -«»"» heterogêneo,

perturbador, indigerivel, ligado a _s_c

partido exclu-ivürnente por alli__ç.-_

pessoaes. Mas os par.idos que s-_ i.-r-

mam per atm-ade-, por convivências

inconscientes, por influxo de nomes.

dependências e combinações indivi-diiiics, não tfim razão politica de existirsão syndicatos do especulação organi-zada, que destróom a moral publica, ecorrompem as instituições. E' sobreelles que o cesarismo conatróe o seudomínio, convertendo ai vicissitudesdo regimen parlamentar em mascarasda mais manhosa dictadura.

So o partido conservador não fosseessa congérie inorgânica de aggregadosincongruentes,de moléculas divergentese oppostas, entre as quaes a coro»podo encontrar material para todos obseus planos, desde o escravismo cegodo ministerio 20 de agosto até o abo-licionismo servil do ministerio 10 domarço, a situação não se teria exhauridoem menos dc quatro annos, e o Impo-rador, na solução da ultima crise, teriasido obrigado a procurar, na maioriados noventa, o elemento genuinamc-iiterepresentativo do sou caracter consti-tucionsl entre ob homens leacs á fé dasua bandeira.

Dirigindo-se, como afinal se dirigio,& minoria liberal, Sua Magestade estánas suas attribuiçòes, desde que ascircumstancias o convençam de qu-; li-beral é a feição do tempo no espiritodo.paiz. Mas o que não se explicaria, éa humilhação por que passou primeiro opartido conservador, vendo, por umsimulado appello ao seu concurso, em-penachar a coroa ao seu arbitrio os che-fes,que houvessem de organizar governoem seu nome.

Agora o partido liberal, qui, em suacomposição, está cheio das mesmas'contradicções intestinas nas tendênciaso nas idéas, revoja-Be n'essa lição. K'0 mesmo destino, que se lhe reserva,se transigir com os sous princípios emproveito de transitórios interesses.

A sua liquidação será ainda mais ra-pida, so não fôr, no mesmo tempo, maistriste, do quo a que acabamos de pre-sencear.

Hoje, ás 7 horas da noite, funecio-nará o curso publico de chimica mine-ral, do Lyceu do Artes e Officios, acargo do sr. dr. Eduardo Mendes Ca-laza.

i ira».. ii -

Foi autorizado o inspector do nossoArsenal do Marinha a mandar construirno Moeanguê um quartel para a gnarnição das torpedeiras, não excedendo adespeza de 2_;219,i_35.

Como requer — foi a resposta quedeu o ministerio do império no reqiieri-mento do Zenha Raujos & O, pedindocertidão da analyse da manteiga marca- Bretel.

O ministério do império remetteu áinspectoria geral de hygiene uma caix->'joni 100 tubos do lympha vacciniea,vinda de Londres.

Foi julgada em condições do funecio-nar a fabrica de cerveja de Cláudio Paz_. Tau.bori.

Ao pharmaceutico em serviço extorno. paru informar—disso o miniaterio doimpério no requerimento do pbtirma-ceutico José Luiz do Oliveira Guima-rães, pedindo licença para diiisir apharmacia da rua Evaristo da Veigan. 110.

Com a nota — Ao delegado de bygiene, pava informar, depois do ter providenciado—despachou o ministerio doimpério o requerimento dn d. FaustaPereira Vianna de Aguiar, proprietáriados prédios us 10 e 21 da rua Baràodo S. Polis, reclamando contra a mácollocação do encunamonti dua acuasda casa ri. 14 da travessa nas Partilhas,por isiio que eatão arruinando seusprédios.

....-.....«•Cl--- -

PASSAMENTOSUm dos mais dolorosos golpes que po

dem ferir o coração acaba do Buffrcr o sr.Francisco Martinho dc Moraes, perdendoa sua virtuosa esposa, a exma. sra. d.Mathilde Pires dn Moraes, oue, npnznina curta enfermidade, quando aindacheia de juventude, pois apeua3 con-tava 215 annos dc ednd., f.ill.ceu, deixando dois inoocentea filbinbos.

«Falleceu ante-hontem, victima do

b.ri-b.ri, na ilha dn Paque_A,o sr. Joa-quim Gomes do Amaral, que. cxc-n-ia oeargo do secretario da Escola Nor unidaiôrte. _ ,

Ao seu ent-rro, que teve logar hon-tem. no ceiml-rio do S. Francisco Aa-vier iVnstn eôrte, ualiinio o feretro doenes Pbaroux, para ondo lôra transpor-tudo, compareceram riiversos amigas ''_nfallecido. sondo o caixão coberto de _nnaldas, entre as quies uma ..ter-cinapela Escola _.oiin>.:.quo_ fe-z-se repre-sentar por uma commiss.ao..

FOLHETIM 37

1 f'i.ftTOMIlWlíl íjAIÜ VM:U\ I. Iileg*:.n.\ u r.-TUCLL\ no stii!

POB

AUGUSTO UUÍ..0.,' '

xO ESrECTUO

(Continuação)O ptincipe f.is-uns com cff.ito min

n-.rravào muito iuti r.;. eaüte. Esculae e

julgac. rcsuo.idea o du'i_c do Be.s-.c.la.ç.ndo-lbc um olhar velbaeo, cc.ntoda a polide-z.

O eouto iio urso polar, talvez ! ie

pü.ou H.-iis.neivosamfntJ agitado poruma usirr.nha scu._ção Ue perigo pro-xiuio.

Di^a ante.... das avcntur..a _•¦urso, respondeu o eterno _eeptico.

Wo.kov.ki continuou, dardejando o.tu olhar «g.do soiirc o rosto do nsbabo.

... O navio estava n_ p-rto desd»-a véspera: as dua3 brazileiras recolhiias cm seu camarote junto ao sala-,

MINISTÉRIOO sr. conselheiro Saraiva, quo hon-

tem fora a Petropolis, declinou dahonra do organizar ministério, allegandomotivos do saúde.

S. ex. indicou então a S. M. o Im-perador o nomo do sr. visconde deOuro Preto, que foi chamado por telo-gramraa hontem, á 1 hora da tarde.

O sr. senador conselheiro viscondede Ouro Preto, depois de ter conferen-ciado com alguns de seus amigos, cn-tre os quaes os srs. senadores Dantas,Lafayette, Silveira Martins, Silveira daMotta, Ávila, deputado Lourenço de.Albuquerque e outros, dirigio-se, ás 4horas da tarde, para Petropolis, deonde deverá regressar hoje.

*A conferência do S. M. o Imperador

com o sr. visconde de Ouro Preto du-rou cerca de bora e meia.

O sr. visconde encun-egou-oe de or-ganizar ministério.

Acha-se aberto,, no Lyceu de Artes eOfficirs, :a matricula para a .iula.degeometria pratica, a cargo do d«. Au-gUdto .Diniz, e para. a dn eseriptur.çãomercantil seb a direeção do distkcioprofessor Jeronymo Simões.

HORACIO (_UTERI.ESReza-se hoje, ás 8 horas da manhã',

na egreja da Lagoa, um offieio fúnebrepor alma de Horacio. Guterres, o poetadivino, que marchetou de pérolas a sualyra, para que ella melhor pudesse , so-i.orisaros seus sonhos de moço, legandoá sua pátria o escriuio delicado de suaspoesias.

Cominuni-ou-se aos. delegados' de .hy-giene, em serviço especial' na alfândega,da eôrte, q resultado das analyse- feitiiBno laboratório do Estado em diversassubstancias por elles remettidas a in-spectoria de hygiene.

O Diário Official confirmou, hontem,todas aà noticias, que publicámos ulti-mamente. quanto a nomeações no mi-nisterio da marinha.

A repartição da marinha váe mandarcontratar o supprimcnto dos artigos queconstituem o grupo n. . 31, com exce:pção.dos que não tivaram senão um licitante, cujo fornecimento çorá propostouo cont.atudor do almoxarifado.

N'este Bentido avisou se o conselhode compras, afim de eatabnlecer o kilo-grammo como unidndo das latas dicarne em conserva no snpradito grupo.

Está enfermo, e guarda o leito, onosso collega, intellip-ento repórter daGazeta da Tarde, Guldiuo do Carvalho.

Sentimos bastante isao, _ó desejandovor cm breve restituido á saudo e íimprensa quem tanto dignifica a ultimap -la sua dedicição e pelo seu esforço.

Fiilleceu ante-hontem, no Pari., o sr.dr Joacniim José-do Assis, redactor daProvincia do Pará,

Informa-nos o iiob.o amigo sr. Joséde Seixas Mtigaltiãen serem du todo oprmto inéxactiis aa iiffinnativas An umartigo ineditorial. que hontem pública-mos sobre a invasão da sua chácara doLeblon o destruição de uma c-6ren, npretexto dc que vedava uma pasnug-iiipublici.

O facto da destruição da enrea, empronriedndo do sr. S.ixns, foi testemu-nhado por muitas pessoas, que eiriocca-rião opportuna o irão affirmár;

A aggressiío partio dn deaaffectos doproprietário,inimigos ferrenho . da nbnlição e que a cila não se resignam.

Derrubada a eêrci, osr. Seixas appelleu para o subdelegado da freguezia(ainda do tempo do Br. Cotegipe) e,este, em vez de fazer corpo de delicto,achou muito boa a obra dos destruidnres. .--, ,.

Felizmente, porém, ainda ha juizesno Rio do Janeiro o 6 peranttVelles queo nnBB-i amigo ha-do fnzer vabr ns seusdireitos, reaponsabilisai' os assiiltantese acurralsr de uma voz os que lnnçammão de taes meios para satisfação de.vinganças pequeninas.

.--at*—.-—-<-»¦

No requerimento de Ezequiel Josó deMacedo, pedindo mira abrir pharmaciana pnvoação do VcrisBimo. termo dcUberaba, Minas, deu o ministerio doimporio o seguinte desp.cho : — Apreae.tite. iittestado de prubid.-ide. como pre-ceitúi a 2* parte do art. 06 do regula-mento sanitário vigente.

Nà^ houve hontem sessão n'es»n casado parlamento', tnirio apenas comp.rociil" 44 ura. deputados.

A ni-iicui rio dia puni hoje é a mesma,isto é : — Votiição do parecer da com*mi.íào dc inquérito e eleição da mesa.í^^^^j_j_jjjjjjjJÍ______5^__5_^S_____^5^E_5___5^_-lJ__ÍJ-_B

esperavam çm uma dc.ee Bomnoleuciaque provocava n brisa da tarde, á homem quo o sol vem dar aos marinheiroso signal òo levantarão ferro, quando napenumbra que formava o circulo lumi-noso quo derramava cc da fraca luz q'ieesclarecia o camarote, appareceu o rostoBiní.trô f,o gaii.-hc»...

O nababo tinb*-sc encouraçado coü-tni a borpreza.

Muito interessante, com i IF ito',mus nã.) é nova r. vosaa hist rir, disseelle cm tom de zombáris. Trata-se, encreio, de um drama bassado na bahia,cm frrute ao Rio de Janeiro. Jii aouvi contar pelo velho lobo do mar queC ininrind_va o paquete, n<> quol BO de.io fict-i. ii «miinan lante F_i»rgòuadee.

O marquez de Knrzéuadçc estíatr z ilo nó_, reputo*, o ilu-i.ie do IJ-s8-.C com iiiea ironia f» roz.

Harris v;.lt"ti-FC vivamente. Não sepedt-ria sorpr_nd_r em seu ro. to omenor trs.ço de em. ção.

I) co-~rr.ind.inte d") Sinlh, f.ir.i-.do pcom as - uns divis is. conservava se çl-i •ciai em f«co do uab-»bo, oncarandu-ucem suprema altivez.

Não tenho a h..nr.i de cnheci-r osenhor, diise ianç.udo um olhar oMi-quo sebre o hventureiro e dui::iid .depc is ftvn.-a e syrapathicamente svhreo duque de Bess c.

\'os_a ineinuiia ws é iaficl, cotaiPín-lacití, resp.nd_u lhe; Harris ; foina mesa do hotel das D uai Irmãs, cui

C*___J>> ,Jfc. *._—*» i'_- _!_ "A.

mrronnoMO nacionalNa rua do Ouvidor, em casa do sr.

J. Ketele, acha-se exposto um quadro,contendo o desenho da planta das ar-chibancadas que vão ser construídasno local da chácara da Cruz, onde vaeser fundado o Hippodromo Nacional.

No laboratório do Estado cffectua-rara-se no mez de maio próximo findo178 analyses, sendo de: vinhos 145,cervejas 2, cognae 1, aguardentes 3,vinagro 1, liogua em conserva 1, manteigas 8. óleos mineraes 2, urinas 2. me-dicitmentos 13.

No mesmo mez rendou o laboratórioa quantia de 1803, arrecadada pela Al-fandega do Rio de Janeiro.

: Hoje, ás 2 horas da tarde, reunir-se liaa congregação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Por ordem do subdelegado de Pa-quetá foi preso hontem e recolhido aoxadrez d'uquclla ilha, Jacintho José deSanfAnna, empregado de Klisiaria detal. - -

Por ter demonstrado a sua covardiaindo ao alto da sinagoga de JustinaRosa do Oliveira, foi preso hontem Fuài)Francisco, empregado de uma padaria árua Machado Coelho.

CÀMPmABOs srs. George Sanville & C. offer-

taram, por intermédio do sr. BáldoméroCarqueja de Fuentes, do Jornal doCommercio, um fardo de pós desinfe-ctantes para o saneamento da cidadede Campinas e que seguio hontem oseu destino, acompanhado do seguinteesclarecimento que pedem para sertrnusuiittido aquella cidade.

cc Essa preparação desinfeetunte absorve nove vezes seu próprio peso efixa as matérias voláteis dc. modo quetodo o máo cheiro das urinas ou dosexcrementos^ desapparece. Mistura secom a matéria fecal e impede toda aemanação noeiva,

.« A experiência demonstra quo é nmexcellente remédio contra ns dejoeçõesduo más febres, como o cholera, typho,escarlatiua, etc, ete..

« O emprego é faeil: aíira-se nos fo.sosou latrinas esses pó., uma ou inais vezes,conforme as necessidades.

« O estrume proveniente d'inao é cx-cellcnte para aa terras, etc., etc. »

Uma scena da ciúmes, tendo p' rpalco o interior da casan. 70, da rua doSenhor dos Passos.

João Ferreira dc Souza, com a raivade um Lõvelaeo em decadência, nente-se assaltado do ciumos, einbarafiistapela porta a dentro, foz um estardalhaçomedonho e descarrega unia chuva...do soecos e pbraseB quentes sobro MariaAugolioi- de Oliveira. f«zondo-lhe di-versos fojit-fetttos Üii pescoço.

Gritosiapitos,um charivari medonho !Corripurccn a policia^ o homem fiea

fulo, atira-so ao inspector do quarteirão,desrespeita o cpinuiaridunté do 2° dis-tricto, e, apoz úina tempestade ríu e.is-cudos, foi levado...

SCENA PINAI,... para o xadrez, tendo, ís costas.triste cartaz ! um auto de flograuto

Manuel Martins da Costa foi eneafuado na 2a e.tnção policial, por s.eraceusado do ter tentado ferir com umanavalha n moradora da essa-n. 42í..a ruada Conceição,eachar-se com um kilo deinetiil amarelio, cuja proe-edeueiii nãoexplicou.,

Antônio Cardozo dos Santos foi medicado na pharmacia da policia per tersido ferido no rosto, no botequim n 2S3da rua do General Câmara, nor J.-si''Joaquim da Costa e Silva, que (ieou emlogar seguro na 2? estação policial,depois de um flagrante.

Antero José do Sá Cherem, ser-vindo se du bilhetes e.in n falsa assi-gnaturn da viuv.i d.. f.lle.cHo coiife-lheiro OctnviHno, foi A casa do f.iz nrlasda rua do Ouvidor, de Salgado Dias &C-, c cVahi obteve 18 metros de merinópreto, em 4 de junho, mais 18 metros em5o hontem tentou p^r egu-il fôrma rcoa-ber 4 cobertores para solteiro ; porém,prevenidos oa elu.'cs dlaquelle estube-iecim-'nto, não cãbiram na armadilha .quando o fulso portador ia sahindò foichamada a patrulha, que prendeu logoCherem.

Na 5» estaçà. policial i-proscntaram-só outros negociantes, que haviam sidovictimas da especulação d'aquelle marlola.

O Bubdel.gaílo da freguezia da (Jaudc-.Ii.iia vao proceder sobie o caso naforma d.>. Ioi.

viagem du Tòüruy, ein Bordéos, quetive n honra de ouvir do vossa boccaa historia do trágico acontecimento ar.qual o.príncipe Volkovski alludo.

E' possível, não me recordo, res-pondeu simplesmente o marinhe iro, sen-prestara menor attenção ao irnp .rtnno.

O sangue-frio extraordinário do b n-dido tinha superi xeitsiílo ao m.-.i-.ir -;ráoos nervos ji tào dolorosa nento abalado3 -!o voi.odu.

Foi, pois, com olhar fulgurante, como resto quasi fer z qne clie iliase l'.e.carregando energicamente em atüs palavras :

13 cu, er... II..rrÍ3 W_«l_*, foida bocca da prorrii Dolorci du V.r-g:.s qne soube eata... historia!

O tiimuío abri .dj-ee ecb eis -ieus pége fazendo surg'^ sua vicíirna n"i> ttrihcnns>;'lo mairr espanto ao aventureirodo qnu esta dec-arfção.

Por mais preparado qué estivessep»ra a sorpreza, não p.">Je resistir n essar.-v laçío.

CVui o rr^to -mar-jlo. olhar espantade, con ci tremor que u.i.a os criü-i-nosis e-iu fuce <i.j castigo, recuou aiircnspassos,fixando o s u o'h%- vi*r-o 5-.'brro r stj d ' p.in?"p^ aernsader.

D.» rep°níc u n rui. delaz atravessouc sort espirito.

AE-trells do Sul!... X (V.ríomsnte! penscu. Fatalídalo! é ell»!Ma!-I;çà'! 6 nr-.csario qu-? cila desapp?r;ça.

18A folha oflinial confirmou, hontem, as

seguintes noticias, que fomos os primei-ros a dnr :

Foram promovidos no corpo da ar-mada:

A capitão do mar o guerra, o caiiitãode fragata Luiz Felippo Saldanha daGama, por merecimento.

A copitães de fragata, os capitãestenentes João Justino dn Proonça, pormerecimento, o Antônio Joaquim Moreirr» Marqnus, por antigüidade.

A capitãe.s-tenentes, os 1" tenentesAmaro da Rocha Crystallinn, por nntitiguidado; José Manuel Pereira de.Sampaio o Autonio Alves Câmara, pormerecimento.

A1" tenentes, os 2" tenentes JoaquimCarlna de Paiva, Antônio Leito Chermont e Tlieuiistocles Nogueira Servio,por antigüidade; José Ttiomaz Machadorortclla, por merecimento.

Foi concedida, n Antônio José GomcBda Cunha c Joaé Francisco Ribeiro Ma-ciei, carantia de juros pura nm engenho central destinado ao fabrico de as-oucar e álcool, de cánna, estabelecidono município do Rosário do Catteto,etn Sergipe.

O ministério do império, recebendo osrelatórios mensaes dos drB. delegadosde hygiene Frederico Xavier, FredericoVilbena, Deocleciano Doria e C ndidoBenicio, correspondentes, o primeiro aomez de fevereiro e os outros ao mez demaio findo, mandou os. remetter eomvistas ao sr. dr. Pires de Almeida.

Os fornecimentos feitos ao almoxarifado e hospital de marinha d'esta corte,nos mezes do janeiro n maio uliimo, im-portaram em 57:952.513.

; A contadoria de marinha foi autori-zada a organizar processo para o paga-mento de diversas contas ila verba—Hospitaes—, devendo o cirurgião-mórda armada expedir ordem para que serestrinjam os dispendios da dita verba,do modo que não appareça déficit uo fimdo actual exercício.

Passe-se licença —foi a resposta quedeu o ministério do império no re.queri-mento do Carlos José da Silva Martins,satisfazendo este as exigências do art.63 do regulamento sanitário sobre o seu.)edido_ de abertura de pharmacia emMattosinhoa, município de Santa Luzia,cm Minas Geraes.

Egual resposta foi ta-) bem dada aoque, no mesmo sentido, apresentou JoséPinto dc Moraes, pura abrir pharmaciana villa de Passo Fundo, no Rio Grandedo Sul.

Vae aer abonada ao capitão de fra-gata, Munuol de Moura Cirne, a grafificação de vice inspector do Arsenal dcMarinha. d'esta corte.

Foi abnrta, hontem, no Lyueu dnAr-tes e Officios, a nula do aritnmôticaelementar para o sexo masculino,

SALA D'ARMASÁUmB-TH , •

Ti.o Ioiibc, sem quo n Uiz do» tons nlf.tinsJPossa apagar a trova cino oiü ml.n érrilõ 1 ,*-m .?>..*':'»lerei vuiii, scmíi;? oe.in ti, na«|virln,Nilo poderei viver, pois vou trtnrrendoEntregue á minha rlôr, sempre esquecidaDe que. na vicia existo, vou soflreudo !Í?0llS0 An VCücs vivoV, pois quo opsp prantoQue verto u sós. comungo, me alimentaEsse amor que mi) niiitn.ò.no entretanto,Wcssa ngonin meu soff.er augmenta !Longe tu viveu o roinli'alma, tristi,Sorvendo o noaro tel clu desventura,Dosejando tu vor, tudo rcBistc.Sangrando o eoiviçín. ti'essa amargura.Nã-. sei o quo 6 viver dès quo nartiste.. •Sem ti, un vida, minha dôr perdura!

HuNniQUETA GuiMAnÃns.Corte, Q9 de maio du 18R9.

'

BIBLiOTHI-CA DO EXERCITOO exm. sr. marechal visconde, de Pe-

lotas, senar-or do imoerio e a mais altapatentq entre iui_ primeiras trlorian querestam ao exercito brazileiro, visitouhontem estn bibliotheca, mostrando sosatisfeito do gnío ile. desenvolvimentoqii'-_ tem tido essa instituição ile livrecultivo da in-tiiieçào d.' euarnicào dacorte o de não pnqnnno numero rle vidit.nites dn outras classes eivis.

S. cx. dignou se exprimir a suasatis-facão,

CENTRO PAULISTAVae funceiõnar do novo esta asso

ci> ção doa paulistas residentes na eôrte.Por estes dina haverá, no salão de

um dos H0BB03 clubs. uma reunião, paraai qual serão convidados todos es filhosda adiuntiida provincia, mesmo açuellesque não pertenceram ao centro.

.TT_J_R.*,5rHojo deve eíTceiuar se a l1 oesaã:) do

corrente mez.

Súbito, seu roito tornou-se calmo,frio, sarcástico.

Então sabeis is30 do fonte limpa.replicou. Ma3, peço-vos perdão per naopoder escutar a sua continuação; ttnhoura encontro...

E,com admirável desenvoltura, aba.idónou a sala do bilhii-, .!. ixandó opríncipe espantado .J:> s"ii cynismo.

O iff. ito quu as palavras do nis^oproduzio no aventure iro não tinha eeci-pado a nenhútn da autores d'e^tiscena.

Eate homem ò doido, d-.^se o n-a-rinheiro. vendo-o dopnppnrerer.

Este iiouiein. exclamou Vo'kv"k:,cttender.di) ns mãos para a porta p ronde o aventureiro acabava dc -ie.5 pp .re<-e-. é o assassino que a justiç. c:i-vina persegue !

O que -ii rei^ c'íz.>r'.Pei-iüitti me. itr. trarques, cie

v.-.s peça alguns inar.-intca de attençá-i.Dir-Tos bei wusnB que. creio.v. b hão deforpve.id--r • xlr.ior linariamemo

Estou ái vos:-as firj.-ni, p-iü-lipe.«-=5 a-.t» ç cn vo_ pedicia >-. t-Tiai-i -ç-í .*,pí-.ra o conhcciir.ento d'e»te3 ttsiih.ms,da l.ist iia O-i.^-jv^ut-j qie couí.»-v..!_ cem perf ito eouhe-. iu-nnt. d*>_iacíos. po-, > assegurai o : i-r-r .-;e f.ji atnrdc uo meu n-v"» qte p:.-c"ri, repp->ndi".i o ,c>.ni.- um o*hir tireúlir

RAPIDAMENTENão soi quem foi o perverso quo

passou para algumas provineias donorto esto tèlegramma :

« Sua Alteza conde d'Eu transierioviagem projectada, devido mão tempomares politicos.»

Os senhores hão-do concordar com-inigo em achar que foi perverso quemse apressou em dar similhunte nova.

Perverso, pervcr.issimo—peimittam.*

Os povos do norto, deslo quo tiveramnoticia de que o sr. conde iria visitiil-os,ficaram cheios de anciedado e manda-ram iminediatamonto perguntar quandoteriam o prazer, o elevadíssimo prazer,a honra, a elovadissima honra de torpor lã o sr. conde, a comer cora clie.

•um vatapázinho de sustância, bem api-mentado e preparado por crioula amestrada, o sr. condo a gabar o carurú dolegitimo.

; D'aqui responderam:« Sua Alteza conde d'Eu partirá dia

10 junho, u'

Quizeram elles saber se era com cer-teza, so era mesmo no dia 10 qu0 nsondas teriam sobre si o príncipe com e,sua pera, com a sua mala, eom os seus;recibos de alugueis do... cites onvrieres,|e telegrapharam :i « Sua Alteza condo d'Eu parte mesmo;dia 10?»

I E receberam a resposta:| « Oleró. Só so Deus mandar contra-Iria. »

*| D.sde cbso dia tõòaa gento não so.e-;gou. As ruas ficaram apinhadas depovo, tão apinhadas como a do Ouvi-dor hontem, e só se ouvia de todas asboceas, em meio de risos aparvalhados

;.ío satisfação :No dia 10 elle parte.No dia 10.No dia 10.Eh ! eh! eh ! no dia 10 elle parte...As casas commcrciaes fecharam, o

commercio ficou paralysado de todo.Quero lá se ia importar com futilidadesde negocio ! Fosse o negocio para odiabo que o carregasse ! Pois se ellepartia no dia 10, pois se clie ia chegar!

E as famílias, nào pensavam em outracousa. Os pães desenham em brevestraços aoa filhos o typo do sr. conde,como era, como não era, de que tama-nho tinha o nariz, de que côr tinha ocabello. Oa velhos contavam oa altosfeitos do guerreiro decantado c desero-viam com a maior fidelidade, com todueas minúcias, o que se passara em Po-rebebiihy,. As moças todos as manhãscorriam ã folhinha dc desfolhar, presaii parede, e,.arraucsndo a folha da ves-pera, exclamavam, sult.nd. ila alegria :Faltam apenes tantos *_"i».c pa-a

li. vc.iticavom pelos dedos: um, dois,tres...

E do umas para outras casas ouvia-se,mais ou monos, isto, muito cedo, entreo chocolar da campainha, presa ao pes-coco ciaa vaecos:

Bom dia, visinho.Bom dia.Olhe quo faltam openis tantos

dius para Sua Alteza partir.E' verdade.Está custando a passar o tempo...Muito ! Oa dias parecem maiores

do que nunca.Sabá que recebi de presente hon-

tem um C; snl do perus muito gordos ?Nã. sabia.Pois estão reservados para a che-

gadá do homem. No diu o.m quo ellepuzer os augustos pés n'esta terra querojantar péríi. E é aquella ceiteza... Vouabrir um caixote do vinho muito velhoque tenho guardado ha uns poucos deannos.

Aqui por casa tamb.m ha-de haverfesta. Olé.

*Perverso- esse quo passou um tele-

gratnma nnnunciundo a transferenciada viagem do sr. conde.

Ioittgiue-sc em que dolorosiBsima trio-teza estarão mergulhados agora aquol-lês povos do norte.

G.¦••¦_(. L—__.-..

ini o : pr»r .-_e »r>>io i-*.e .Ir-m.i |¦ rii«''»iro kna. h ¦ o «i iijw

iff.s ekbist.sVoikovski acabiu a ea< narr çà-., qne

Oflieiou se á repartição hydro.rr.pbicada armada, mandando trBnsferir docargo dn porteiro d'cssa repartição paraa do lente dc physica da Escola Navalos instrumentos que 3ervcm no gabineteda dita escola.

arrancou grito3 de indignação aos seusauditores, cuja maior parte, no entre-tanto, nncournçada pela continuidadedc tragediaa que se desenrolavam noseio do Pnris-biindido, eram pouco accessiveiu As emcci.es.

S»;m quo fize. se qualquer allusüo r.onababo, cm sua narrsção, Volkov.ki otinlm claramente desigoado como o hc-ró-j n,c-ssa longa lista de crimes, nanpc-Btro.-hií fulminante qqe lhe linhaarremessado, npn.fr-The que ;inhadea-orienta.o e trahido o aveotureiro,

E .te indivíduo, a qutjm chamam onababo, seria, em s>ia opinião, o n.gas--iii) d Sinlh? perguntou o ir.f.rqutz deKartTÓnãdêc, anvsta!ido o russo pi r-i•i-!i doa s-:!òc3 particulares do club.

- Djle-res do Vargas o desi.nt comot-.l.

Vio 3 sr'iora'1Estú em Pari-, nrid.'. eom o n)r.;e

de Eíírcila. .. e-.rt.m_nt-, persegue o¦.ê.aíMiiO de su i irmã.

Pó lo rti..-r-m> a s.ii mnrada ?Ii, nS- ai dal a, m-,s i-ín-l.-i rogt.r

vos »!.; ir vel a ; cli-. vos e.crcvn ocn15 .rcí-ti», uo esTipterio d» Compipiiedes Me.fiagriss N:.ííc:d l.s, cado e_-P'r».va qu» .-» su» cart« voa f-_*e. iitr..-g»ie quando voltasse ;". Aineric-t.

Nào a r tebi.(• l>riiii-'p,. fr«»;-r,n »~ .\r> <}•. e(.a;

a visita :. _p,.ri-.i_ ctic.ito

EapeelacuUa de hoje:Vaiuedades Dbamaticas. — Frotamda.

IÍKcnBio Diiamatico. — Beneficio dáaetriz Jesuina Montani, com o drama—O Palhaço.

San.'Anna.— Descanso.

8. Pedro db Aloantaba.— Descanso.

Realizou se na noito do dia 1 d.maio passado, no theatro de S. Carlos,de Lisboa, um jantar aos congressistas.

A mesa era em forradura, e oecupavao espaço quo vao da porta da geral aopalco, tomando logar 150 pessoas.

Ao centro da ferradura havia maiaduas mesas para 50 convidados.

Encostados ás frisas, aparadores, comjarras do valor que receberam bouquets.O espaço entre os aparadores estavaenfeitado de flores e verdura.

A sala estava dividida do palco poruma mesa rectangular coborta de floros,jarras da Iudia o serviços do prata.iNd pi-Jco, onde se armara à scon^ dq_• acto dos Iluguenoles, tocou a bandada guarda municipal.

| Contornando as duas columnas coralíi.uras do avant-scbne, enormes apara*dpres. Nas frisas, quo separam .os àpa*radoros, e nos outros camarotes, col-chás da índia intercaladas , das divi-BÒes das toninhas inclinavam-se pen--does com as còrès nacionaes. Etntodo%os camarotes, estandartes portuguezese hespanhoes.

Fizeram-se diversos brindes, tornàn-doso notáveis os levantados pelos sra."Tallariz e Pinheiro Chagas.

Hospedes e viajantesAcham-se entre nós os srs.: dementa

da Costa e Silva e Autonio Joaquim-da<Cunha, hospedados no hotel GiorelU;Samuel das Neves, Joaquim Montoirp,Luiz Machado Ribeiro e Antônio Alvos.vindos de Minns; Alfredo de Vaseoncelilos o sua familia, Rodolpho Faria Pe-reira o sua familia, Amerieo Brazileiro aMarcos Luiz Martiny; M. G. da Costa,pharmaceutico, vindo de Queluz.

TÈLEGRAMMAO sr. conselheiro Dantas recebeu

hontem, de Pernambuco, o seguinte te»legramma :

Oa abolicionistas pernambucanos fun-Juram, no dia 25 de Muio, umà sócio-Jade cominemorativa da abolição, esco»lhendo o dia de lmjo para sua installa-ção, em homenagem ao anniversarioglorioso da ministério presidido porv. ex. Apresentamos as nossas cauda*çòes— José MarCanoo — Bxrras Sobri*iho.—João Rimos.

JUSTA MANIFESTAÇÃOPara tentnmunhar a estima e consi-deração quo, pela intelligento appli-cação ao trabalho, no recto cumprimento,

de devotado funccioiiRrip publico e porsuas excellentos qunli.i.ideg, merecida-mente conquistou o 2" oflicial da dire-ctoria geral dos correios, Feliciano JoeóNeves Gonzaga, entre seus eompanhei-ros, fizeram-lhe estes, hontem, nnniver-.ano natBlicio d'cBso digno e talentosocavalheiro, uma singela, mas signifi-cativa manifestação.

Constou e3ta dc ura lindo relógiocom corrente do ouro, qao, em nomodnquellns companheiros, lhe foi entre»«ue. pelo 1" oflieinl, dr. Martinho .do_ reitaa, qu" prolerio uma eloqüentíssimaallocução.

Além do sr. ooritadíir, Antônio Josóde Abreu,assistio ao merecido «eto, que "se realizou ás 10heras dnmanhã,nosalãoda divisão central, grande piirte do pus-,.-oal da repartição, eutrn oíliciaes, pra-ticflnt,es n subalternos, indistirictamorite.

i:aliaram tambem, ...lidando o distin-eto coll.g.i, oa sr.. Jfax Fleiuas. Joa-quim Lacerda, Domingos de. CastroLopes o João dc Castro Eipssi aosquaes o mauifcstndo agradoceu com pa-lavraa comaiovidas e nloquentes.

A tão justa manifestação adjierioeguiilmcnto o sr. sub-director d-i correio,recebendo o sr. Felicinuo Gonzagamuitos outros mimos de seus compa-nheiros.

m_u.i_ c deu o «o t< »riu!_ri,o.(Coaliniia.)

I

Parte hoje pira a Europa, afim datomar a direeção de sua fabrica do re-Ic-.gios de GeneVe, o antigo negocianted esta praça, . r. Augusto Lecouflé, hamuitos .Minou estabelecido A rua SaQuitanda n. 100 n. proprietário da acra-ditada e.-isa AoRemilãdor.Fíjtminente

Oèr. Lecouflé está ha muitoa annosno Kio de Janeiro, <.nda couta nume.roeos amiíns e afteiç.ados.Dcs.j.moa-lne feliz viagem.

TROÇAS-«Organiza?.. Eis o quo, ancioso,Pergunta o povo,

—«Por certo!»Mas insist.), duvides'):

Será certo?« Da federação r.gira,

cr O paiz e^tá b.m perto... •Mus pergunto ci de fora,

Será certo ?—« Vae o Brazil fhulrrenre« Ser perfeito cèo aberto...»Mas pergunto a t da a gente :

.S.rá certo?• Ei! o —o paiz — flo conrasmo- Gloria a Deus !-».llin. dc.p.rto.»

Mss pergunto um tmto pí__.:.io.í.'crá certo?

* Orgari-,1?. Eis o qu.;, .ncioso,I\rg'in'a o povo.

— « 1'orcetto! »M«-s in.isto, ífiivi-lcao :

Será c fio?

Ss terna a '. „vcr D-.ai__.rio,Q-ier 5ib r o p =va ir.c-.-tD.Pr Í3.3 prrjnnío èr.o:

Será cert» ?B-PIIS..». o TBOCISTA.

*_____________B___________i

Page 2: manú - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01454.pdf · ESCRIPTORIO ÍÍ8 RUA DO OUVIDOR 118 rnopniiiDADH vm ufò».._^_á_B_R_EIIDO Sc O. CONDIÇÕES DA A3SIGNATUI1A

DIÁRIO DB NOTICIAS.—Sexta-feira 7 de Junho de 1889BBBBBal.-sBBÉBBSI i B i =5555=35=55 . .. . " ¦ ¦

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O DIA DE HOJEFA8ABSHB

Fasem annos hojo as exmas. sras.:D. Clotilde Woguolin.D. Clotilde Adolaido Costa.D. Maria de Sá Peroira.D. Maria Josó do Souza Valle.D. Julia Pereira Guimarães. ,D. Esthor do Aviloz Carvalho.D. Anna Eugenia Pereira da Costa.

E os illms. srs.:Dr. Francisco Leopoldino do Gusmão

Lobo.Dr. Adelino Augusto do Cerqueira

Lima.João Taylor.João da Silva Ferreira.Norberto Augusto Moreira.

*Fas hoje annos o dr. José Avelino

Gurgol do Amaral, director e redactor-cbefe do Diário Oflicial.

»'Faz annoa hoje o exm. sr. dr. Fran-cisco Leopoldino de Gusmão Lobo,diatineto chefe da directoria centralda secretaria da agricultura e um dosmais déiiodados batalhadores pela li-herdade dos captivns.

Completa hoje maiu um anno do exiatencia a intereaBante Lili, uma travessabambina, gentil lilhinba do sr. dr. Mi-guel Galvão.

Que não faltem bombons a festa eque se realizo uma alegre soirie de bo-Becas e polichinellos ó o que mais de-sejamos a quem faz, com seus risos, aalegria de um coração de pae. .

#Fas annos hoje a exma. sra. d. Cons-

tança Adelaide Pessoa do Valle.

FERNANDES PASSOS & SEQUEIRA

,;.;.), . . LEILÕESJ. Ci sta.— Moveis, ete., ás 11 horas

da manhã, na rua da Quitanda n. 49.Enbab Pontes.—Moveis, ás 11 horas

da manhã,' na rua da Conceição n. 7.J. Dias.—Prédio, ás 6 horas da tarde,

na rua do Cattete n. 89.Teixeira b Souza.—Armação, balcões,

vitrinas, etc, ás 11 horas da manhã, narua do Rosário n. 41.

*MISSAS

Celebram-se hoje as, seguintes :João José Cláudio de Mejlo, ás 9 horas,

na matriz de Santo Antônio.Cbnego Thomaz d'Affonseca e Silva,

ni 8 horas, na egreja do Carmo.José Cásimiro do Couto, ás 9 hora s

na egreja da Cruz dos Militares.Clemente Joié Ferreira Guimarães,

i* 8 1/2 horas, na matriz do Sant AnnaD. Anna Maria Guimarães, ás 9 horas,

na matriz da Candelária.José Coelho Machado da Fonseca, ás

9 horas, na egreja de 8. FranciBeo dePaula.

D. Maria do Nascimento Mafra, ás9 horas, na matriz de Santo Antonio.

Capitão-tenente Antonio Coelho Fra-goso, ás 9 horas, na egreja de S. Fran-cisco de Paula. ,

Delfim Jorge Calazans Rodrigues, ás8 1/2 horas, na egreja de S. Franciscode Paula. .,

Dr. Manuel Theodoro de MacedoSoares, ás 8 1/2 horas, na egreja de8. Francisco de Paula.

ATISOSA Notre-Dame lie Parla — Este es-

tabelecimento acaba do receber os prin-cipaes artigos de fazendas, modas eoutros objectos para a estação dein-verno, e convida ao respeitável publiconara uma visita á exposição actual-mente organizada nos seus armazéns.

Os preços, buscados cm ura cambiofavorabilissimo, não têm precedentes,anezar de que será mantido, ató novaordem, o abatimento de 10% annun-

Todas as vendaB são feitas a di-nheiro. y

ADVOGADOS-Uonselheiro Ruy Bar-

faoza e S. de Barros Pimenit* v rua do•Rosário B. 34. Das 11 da manhã ás

3 da tarda.Dr. Hilário dc «ouviu.— CoUBUltaS

do meio-dia ás 3 horas, na rua da Qui-tanda n. 79.

O prop-ranuiia do partido liberale o voto em separado do conselheiroRuy Barboza uchum su publicudos, uaintegra, no Diário de Noticias de. 24 demaio. ("

0 dr. Pompnlo Ferro», advogado,abrio o seu escriptorio á rua do Carmon. 24.

Acceitu cuuaaB eiveis, criminucs ecommerciaes em todas as instâncias.

Defezas no jury n'çsta corte e nasBrovincittB do Minas, ». Paulo e Kio rleJaneiro, em pontoa aerviuos por estradade ferro. . „ , . ,

De 1 hora As 3 da tarde.

Oa melhore» cokiiuck.- São OB doBisquit Dllbouché & Ç..á venda nasnrincipaes casas de molhados ecunfei-tarias; único deposito.rua da Alfândegan. 48. *¦

A CompaRnlc de» McMHagcrlen Ma-

rítmica tem a honra de participar ao

respeitável publico que o paqueteOrénoque effectuará uma viagem extraordinária no mez de julho futuro, paraLisboa e Bordéos. *)

Aa Troeadcro — Única casa uVstacorte que tem sempre grunde sortimentode vestidos feitos. Recommendumos atodos os fcenhorrs viajantes esta casa,sita á rua do Thcutro n. 23,-MignelBarboza. '•

Regulador Fluniliicime.— Rua daQuitanda n. 100. — Augusto Lecouflé% C. participam aoB st-us amigos effnJOTezes que segue para a Europa uiocio Augusto Lecouflé, que vae assumir a direcção da casa filial e fabricafm Gcnevc-Suissa. Todas aa ordense encommendas serão recebidas ro es-tabelecimento d'íBta praça, cuja ge-rencia fica a cargo do soeio João PintoMonteiro.

Maiaa. — O correio expedirá malashojo pólos aoguintcB paquetes :

Itapemirim, Piuma, Bonovonto, Gua-rapary, Victoria o 8. Matheus, Estrella,recebendo impressos até ás 4 horas damanhã, cartas para o interior do im-perioaté ás 61/2 da manhã, o ditas idemcom porto duplo até ás 6. ;

Macahé o Campos, Beterra de Mene-tes, recebendo impressos até ás 12 horasda manhã, objectos para rogistrar. atéá 1/2 da tardo, cartas para o inte-rior do imporio até 11/2 o ditas idemcom porte duplo ató ás 2.

Pornambuco, LiBboa o Havre, Vtllede Pernambuco, recebendo impressos atéás 8 horas da manhã, cartas para o in-torior do imporio até As 9 1/2, ditasidem com porte duplo até ás 10, curtaspura o exterior do império até ás 10.

Amanhã :Nova-Yoik, Procida. recebendo im-

pressos até ás 10 horas da manhã eobjectos para registrar até ás 10 1/2.cartas para o exterior do império atéao meio dia.

Itapemirim, Victoria, Caravollas oChiinaviciras, Magrink, recebendo impressos atú lia 4 horaB da manhã, obje-cteB para registrar até ás 0 horas dat«rdc de boje, cartas para o interior doimpério até ás 5 1/2 horas da minhil,ditas com porte duplo Htó áB 0 horasda manhã.

Bahia, L sboa, Antuérpia o Bivnien,Donau. recebendo impreaaos nté áa Choraa du manhã, objectos para registraraté ás 6 horas da tardo do hoje, cartiif.para o interior do império até ás 7 1/2horas du manhã, ditas idem com porteduplo até ás 8, ditas idem para o exte-rior do império até ás 8 da manhã.

TELEGRAMMASServiço especial do «Diário

de Noticias »Do nosso collega, que acompanhou o

conselheiro Saraiva a Petropolis, rece-bemos hootem os telegrammas seguin-tes:

A's 10 horas e 25 minutos da manhã:O Imperador tomou o trem no alto da

Serra. Ficou combinada a conferênciacom Saraiva para depois do almoço.—Azeredo.

A' 1 hora e 32' da tarde (urgente):Saraiva passou telegramma chamando

V. de Ouro Preto, que deve subir hojemesmo. Conferenciaram 45 minutos.—Azeredo.

A' 1 hora e 35' da tarde (urgente):Saraiva declinou. Chamado visconde

de Ouro Preto.

Centro TelegraphicoDA IMPRENSA

Londres, 6.Ob canaes da Mancha e de S. Jorge

continuam batidos por fortes temporaes.O vapor Dãnish Prince, acossado por

vendavul de SO, em frente ao canal deBristol, demandou a babia de Caer-martben, dando afinal ú costa próximoa Swansca.

De todos os pontos do littoral daInglaterra, Irlanda e norte da Françamultiplicam-se os signaes semaphoricosannunciando aoa navegantes a conti-nuação da borrasca e yecoramendandotodas as cautelas possíveis na approxi-mação da terra.

De Cherbourg, na França, Helston,na Inglaterra e do cabo Mizen, na Ir-landa, observou-se centenas de navioscorrendo em arvore secca ao rumo deNE.

Ha receios de quo muitos d'esses na-vios tenhnm dado á costa, viato*H im-petuosidade do temporal e a proximi-dade da terra, impossibilitando-os dccapear.

f.ondrcN, O.Ante enortüo multidão eflectuaram-so

as corridas de Epson.O puro amigue Denovan chegou om

l" logar; Miguel cm 2° e Eldorado em8*.

As upostub u favi r dc Denovanelevuram ae a u.uitoa milliarca de librasesterlinas.

Consta que o animal vietorioso irádisputar eBte anuo o grande prêmio deLiongchampB.

Vieiina, O.Era um banquete de liberaes, effe-

.•tuado em Uudapesth, o sr. Tisza,presidente do conselho do gabinetehúngaro, formulo*;, em um brinde, (-nor-gica objurgatnria contra o partido coa-SÇrvador.

O gabinete preaidido por aquelleeminente homem de Eatado considt-rn-scfirme c apto a Bupcrar todaa aa difti-culdades suscitadas ultimamente pelasliversas facções do partido adverso.

Kew Yorh, o.-A inundação de Juincatoy/n baixa

gradualmente. E' desolador o aspectoniFvrecido pela cidade do Gcrmuntowno sens arredores.

Centenas do casas em completa ruina,altas chaminés d»s fabricas meio der-ruídas ou a dm-uir-se. as praças transformadas em verdadeiros lagos, troncosde arvores, vehiculos campczinoB des-pedaçados, animaes mortos, tal é o lu-gubro cspectaculo que oíYcrcce actual-mente a industriosa e activa Germ&n-town.

As oxhalnçoos desprendidas dos ca-davoros insopultos tornam-so cada vozmais insupportavels, principiando so jáa quoimal-os.

Ha sérios receios do que se doson-volva terrivel opidomia.

ValparalEO, •.Foram eloitos: prosidonto do senado,

o sr. Vicente Ruys, e da câmara dosdeputados, o sr. Lastarria, candidatodo governo.

O gabiuote persisto em manter o seupodido do demissão, apozar de todasas instâncias de seus amigos políticoso do presidente da republica, para quecontinue á teata dos negócios públicos-

VulpuraUo, 0,E' provável quo a crise ministerial

termino poia-formação do um gabineteliberal.

Bueiiow-.tyrcN, e.Tomam uma feição mais cordial as

negociações diplomáticas entre o Fura-guiiy e a Bolívia relativamente á quês-tão do Porto Pacheco,

llu capcrunçiB do que as duas altaspartes contratantes cheguem a um ac-cordo.

A mediação oílerecida pela RepublicaArgentina foi acecita pelos dous into-ressados.

O frio tem sido intenso na parteoeste desta republica, especialmentenas províncias de Cordoba, S. Juan eRioja.

A cordilheira dos Andes está com-pletamente coberta de neve, achando-aecortadas as communicaçõeB por terraentre esta republica e o Chile.

BnenOH-Ayrea, 8.Continua a reinar forte temporal nas

duas margens do Prata.Em tonsequencia do grande ac-

cumulo de neve e do máo tempo, per-deram-se na cordilheira dos Andes todasas malas do correio que se destinavamao Chile.

Buenoa-Ayrea, A.A taxa do ouro é 160 1/2.

Hontevldéo, O.Consta que o Imperador do Brazil foi

convidado para assistir, nVata capital,ás festas commemorativas da indepen-dencia do Uruguay, que se effectuarãoa 25 de agosto.

Montevidéo, O.Fallio a importante Companhia de

Seguros de Hespanha. que entretinharelações com o Brazil.

Porto Alegre, O.Reina n'esta capital grande regozijo

pela subida do partido liberal.Preparam-se muitas festas populares.

S. Paulo, «.Consta que diversos cidadãos impor

tantes, filiados ao partido liberal, de-cluraram-so republicanos.

O coronel Forreira de Carvalhofez o donativo de 1:0003 ao ABylo deOrphãos d'eata capitul.

Em Botucatú alguns desordeirospromoveram sério conflieto, dando tirose apedrejando as casas do juiz de di-reito e do dr. Ritt.

Eapera-BO hoje a reproducçâo doattentado.

Hoje, ao meio dia, os liberaesqueimaram grande porção de foguetes

Percorre as ruas grande massa degente. A rua du imperatriz acha-seillumiuada a luz electrica.

•íimloN, o.

Ent>araiJvlioje 9,5r.C saecas de café, evenderaTC! se 10,000 üitss.;

Mercado cntai/ol, entendo se a w>200a qualidade superior.

Foram esportadas para a Europa12,053 saecas. /

Siock 223,000Cambio bancário sobre Londres SG

15/16.Recife, O.

Foj recebidu com júbilo a noticia doadvento do partido liberal.

Chegou do Pará o dr. Miguel Per-nambuco, ultimamente nomeado presi-dente d'esta provincia.

Embarcou com destino a essa ca-pit'il o deputado geral dr. João Auguatodo Rego Barros.

Q cçmbjo bancário nobre Londresé 20 3/4.

Não houve tranaaeçào de papel par-ticular.

Campina»), «*.A epidemi i continua a diminuir.Hontem foram regiãtrados 2 casos

novos,A cidade começa a reanimar-se; mui-

toa estabelecimentos commerciaes foramreabertts, crescendo gradualmente omovimente nas runs.

Mob hospitaes exiatem 13 epidêmicos.Foram sepultados 4 cadáveres, dosquaes 2 dc febre amarella.

O numero conhecido de epidêmicoscm toda a cidade é do 63-

Juiz dc Fora, uOs liberaes d'esta cidade têm feste-

ja/lo com milite enthusiasmo o adventodo partido.

Percorrem as ruas em bonds, quei-mando fogos de bengala, tocando mu-sica e soltando vivas.

Vistoria, 0.Foi recebida aqui com grande enthu-

siasmo a noticia da aseenção do partidoliberal.

Do centro, norto o sul da provinciaannunciam gorai contentamento poressa ocenrrencia.

Os liberaes estão om festas.— Foi recebida com agrado a nova

do que era o visconde de Ouro Preto oorganizador do novo gabinete.

Vletorln, tf.Percorre as ruas d'esta capital uma

extenaa paaBciata civica, saudando ovisconde do Ouro Preto, o partido libural, o Imperador o a nova situaçãopolitica.

Apezar do grande enthusiasmo, reinaa mais perfeita ordem.

IlUllIll, 0.Com destino a easa capital segue no

paquete Manáos o dr. Henrique deToledo Dodsworth.

Slueeló, tf.Não tem havido sessão nu UBteiiibléa

provincial por falta de numero.Melem, tf,

lteulizou-so hontem á tardo o sahi-mento fuuebre do dr. Joaquim José deAbsíb.

A triste ceremonia revestio-se deuma solemnidade, que bem demonstravao alto conceito em que era tido o popular cidadão.

O cocho mortuario, seguido de nume-roso acompanhamento de outros vehiculos, desfilou, depois das ecremoniasreligiosas, do palacete á estrada de S.Jeronymo, onde residia o finado, para ocemitério que recebeu os despojos doillustre jornalista.

Apezar da chuva torrencial que ca-hia, o euterramento do dr. Assis foiextraordinariamente concorrido por to-das as classes da sociedade paraense,representantes da imprensa diária eperiódica, políticos de todos os credos,artistas, commerciantes, lavradores emuitos homens de côr, novos cidadãospor quem em vida bateu-se heróica-mente o democrata polemista.

Sobre o feretro do dr. Assis foramdepositadas 38 grinaldas riquíssimas,relembrando as suas virtudes e os pe-zares de parentes e amigos, de co-religionarios políticos e coilegas de jorna-lismo.

São innumeras as demonstrações depezar recebidas pela familia, e pelaProvincia do Pará, em cartas e tele-grammas.

EXERCITOE' superior do dia, hoje, o major

Francisco Agostinho de Mello SouzaMenezes.

As guardas serão dadas pelo 22° ba-talhão de infanteria.

Foi dispensado do cargo de ajudantede ordens do inspector do 1" regimentodo cavii liaria o alferes Jorge Cavai-cante de Albuquerque, quo deverá sertransferido do 10° para o 8°, e nomeadopara o roferido cargo o aliei es do 1°,José da Silva Pessoa.

Foram concedidos dois mezes de li-cença, com soldo e etapa, para trata-mento de saúde onde lhe conyier, ao 3ocádétedo 23° batalhão de infanteria, Rá-miro Augusto de Oliveira.

Foram transferidos : para o 10° bata-lhão de infanteria, o tenente do &*°, JoséLauriunodii Costa e d'eate para aquelleo tenente Jo?é Leoncio de Lima ; parao 2° regimento de artilheria de campanha, o 2° tenente João Joaé du Lima ;para o 27° batalhão de infanteria, o ca-dete do 10°, Firmiuo Dias Machado ; epara o 10° regimento de cuyullana, o2° cadela dn is batalhão de artilheriade posição, João Fraucisco dos Santos.

Foi mandado servir nos conselhos deguerra o majer do corpo de estudomaior de Ia classe, Miguel Muria Girard

Foi concedido o uso de distinetivosile 2" cadete, pelo prazo da lei, a» aol-dado aem corpo designado, addido ao23' batalhão de in anteria, Mario CésarAuguato Ribeiro, e do aoldado parti-cular ao aoldnçjo do 1? regimento decavallaria, Sebastião Pintft da CostaAguiar.

Apresentou bo hontem ao a.Vidantegen'"ral o capitão reformado JoaquimFerraz do Rego, por ter 3Ído nnmendoadjuneto interino do Arsenal de Guerrada corte.

LOTERIAii um

Resumo da 2" parte da 6' loteria ex-trahida hontem ;8887 ....] 20:00030007687 2:OOOÍO0O2287 Ii000á000

ApproxImaeScs8886.... 2001000 I 7688.... 1005000S^f-8.... 200&XK) 2286.... 5050007686.... 1003000 I 2288.... 600000

Premiou ile ÇOOSjQOa560. | 7489

Premiou de 100/100069 | 3213 | 4251 | 5996

PrçmlQs de SO0Í0O020 I 1164 | 2609 I 3143 I 3769 | 4551 | 4595

6130 | 5823 I 7444 | 7676 | 8732Os ns. 88S1 a 8S90 tôm GOãOGO.Os ns. 7681 a 7690 tém 505000.Os ns. 2281 a 2290 têm 405000.Todos os números terminados em 7 o

8 têm 10Í0OO.

Pessimismo philosophicorito nano

O meu ultimo artigo, om quo obnomes Cronaca e Strozzi vieram ligeiramonte deformados, dá-mo ensejo deaproveitar esta curta suspensão de ar-mas, para fallar sobro alguns outrosdescuidos de forma.

Em primeiro logar, não venho incre-par os srs. compositores o principal-mente o sr. Costa, intelligentissimo re-visor d'esta folha.

Pois, se, em palavras italianas > comoaquollas, elles permutaram ou suppri-miram lettras; em compensação, acabamde dar ainda ante hontem uma prova derara habilidade, compondo, com a maisescrupulosa orthographia, um longo tre-cho em lingua estrangeira, onde formi-gavam arrevezados vocábulos tudescos.

Também eu, caro leitor, commcttiuma falta muito mais grave e de quevenho publicamente emendar-me.

; Perpetrei uma heresia architectonica,citando de memória uma das obras pri-mas da Renascença, o mais sumpluosoe o mais bello edifício de Roma. geral-mente conhecido pelo Dado Farnese,cujo eoroamenti) foi construído por Buo-narroti (1475-1664), com a eollaborução,dizem, dc Vignolu (1507 1673).

A naaombroau eornijudo palácio Far-nese, tão gabada pelos viajantes e ur-ehiteetoB, c jonica e não corinthia, comoa do uiagnifiuo palácio Strozzi, devidaao talento artístico de Sim me Poliajuolo il, Cronaca (1454 1508).

Outros senões têm subi io n'este lo-gar eque nâo corri.i, sendo os mais no-tavois aa repetições de palavras.

Escrevo estas linhas atravez dosmeus nffazeres quodidiunos, uo correrda penna, nas horas vagas, sem preoc-cupação litteraria nem tempo disponi-vel para limar a phrase.

So mais taríte, porém, estes pobresescriptos merecerem a honra de aer re-publicados, hei de expungil-os doa maisgrosseiros defeitos estyliaticos.

Como justificação, peço licença paratranscrever aqui o quu disse a res-peito, em caso análogo, n'um meu tra-bulho sobre architectura :

_« Mais acostumado a alinhar alga-riamos do que períodos, a conceberfiguras geométricas do que figuras derhetoriea e, finalmente, a cultivar as let-trás áridas do calculo matheraatico doque as viçosas e fecundas betlas-lettras,promettp apenas exprimir as minhusimpressões pessoaes. em phrase singelae desateviuda, mas francamente, since-ramente e, sobretudo, com a máximaclareza.» . -

Perdôe-me o honrado sr. Santos, dis-tineto paginador do Diário, se, em vezde proseguir na minha defeza, vim h"jepropositalmente, oecupar me com o ex-celjente pessoal da composição.

Será a primeira e ultima vez.Não te assustem, porém, os meus

conspicuos adversários; comtudo, nadaperderão pela demora da resposta.

Repito lhes : o meu programma con-sist.e simplesmente n'isto: « combateros preconceitos, a hypoarisia social e btolice humana.»

R. Hartmanh.

PROCLAMASForam lidos na capella imperial os

seguintes :Manuel Marques Gomes dos Santos

com Joanua Carlota de Lima, JeronymoSant'Anna com Maria Üolores Moura,Osório Gonçalves Ribeiro com ladinaPimenta de Abreu, João FernandesCouto cc m Ernestina dos Santos Sil-veira, João Alves Dias com AméliaGeorgina Escorcio, Cosmo de Souza duRosa com Margarida Amélia Ferreira,Manoel Anacleto da Silva com Presciliana Maria Ribeiro, Francisco Gonçulves do Coute com Emilia Cândida, JoséViçtorino Ribeiro com Thareza FerreiraLopes, João Rodiigues Lima com Etelvina Vieira de Almeida, Antonio Joa^quim Machado com Amélia Nicola Gu,lnrt, Dr. Jeronymo de Souza Motta eomHaydéa de OUveira Mayrink;, PedroAlexandrino de Oliveira eom EmiliaMaria da Conceição, Antônio GonçalvesMorgado Rios, oom Julia BaptiBta Rodrigues, Emílio Elisio dos Santos Braziloom Maria Luiza Monteiro, GaldinoJosé Bernardo com Isabel da Câmara,João Antonio da Silveira com OlympiaRosa doB Santos, Domingos Moreira daCunha com Jeronyma Sampaio, Joaéíeixeira doa Santoa com Mariánna Vi-ctorina, Antonip Rodrigues da Silva oomPuiilina Roaa AJves, Manuel JoaquimBorges com Muria Prosciliana da Conceição, Gaspar Luiz da Costa comAmélia Carlota Gomes, Joaé Alexandrinode Lima com Clementina Augusta deOliveira, Albino João Pereira de Lemoscom Emilia Carlota de Faria, PruxedesJosé Alves com Maria Rosa da Conceioão, AuguBto de Oliveira Mattos comGiKCinda Teixeira da Rocha. PauloCustodio com Lucrecia Gabriella, Ro-meu Plácido Nubqco de A»aujo Freitascom Aljce (la SiWa Yaz Lobo.

PROVISÕESForam concedidas pela vigararia geral d'e8te bispado as seguintes :Manuel Rodrigues Machado com Ade-

luide de Souza Mattos, Antonio BorgesCurvello com Maria da Conceição eSilva, JoBé Francisco çom DorothéaAnua de Jesus, João Cordeiro d« Oliveira com C»milla Iunocencia Corrêa,Joaquim José Vieira com FelisminaPereira Torres, Joaé de Paiva MattosJuuior com Francisca de Jesus Alves,Vicente Payo y Soqto com CarolinaAdfíwa Ma/ries', Celestino de Carvalhoõom Clementina do Amaral Botelho,Dionyaio Joaé Mauro çom Vioencla Da-Jilj de Novaes. Amorno «""^rmo comTiburcia M»»'.-. ú»s Dores, Albino Joaéúos Santos com Emilia Cândida de Fi*gueiredo, Antônio Dias Ferreira comIsabel Lúcia Normandia, Francisco dosSantos com Clementina Maria Nobre,Curks Pereiia Ribeiro com Maria Na-zareth da Silvn. Narciso Felix du Cosiacom Tht reza AVendeline. José Migui 1Moraes de Oliveira com Elvira Ferrei' aPedro José Borges com Maria das Dores Magalhães, Rufino Rodrigues Pe-reira com Etelvina Luiza da Silva,Antonio Joaqum Fernandes oom Mariadu Gloria, Fnschoal Marina com Ma-riatm Sulviam, Alexandre MachadoCoelho com Cândida Augusta da Silva,Alfredo Augusto da Silva cnm MariaJosé da Encarnação, Antonio Luiz daSilva com Muria Brigida Azevedo,Martiniano Gomes de Almeida comE melinda Rosa de Medeiros, ManuelTeixeira Granja com Maria Augusta.

COISAS E LOISASDo muitas coisas carecemos, o muitas

íoisas suporabundam em nossa heróicacapital; umas e outras devidas á ata-xia doB nossos governos o dos seus do-logados, que parecem padecer do ho-miplogiá, senão do paralysia geral,quando não se trata do longimanidadepelo inucrocoBmo do Thesouro nacional,e isto pondo de parto a olação naturalque os caractorisa.

Talvez estejam atacados de idiopa-tbia, de modo que, n'estes tempoB dcpolitica o n'outros de impoliticus, nãotenham podido oecupar-se de coisasmenos urgentos, como o são as nocessi-dades geraes do bom e pacifico povo,habituado já a essas ataxias das criaeae paroxismos ministeriaes, cá pela nossabella terra das patacas.

E se o contrario fosse, se o pensa-mento das nossas splceneticas autori-dadcB não ficasse como envolto porum urysticismo senil, de sapor ceslheti-eus n'uma época de anormalidades comoa que utriivessumos compassos de gunbob,—não teríamos oceasião de ver tan-tas loisas genitrizes de realidades quenos deixam com os eabellos como deporco espinho...

OuriçadoB ! já se deixa ver...Entretanto, sempre é bom mostrar-

lhes do quando em vez a bússola desuas obrigações, para que não conti-nuem desnorteados como ató aqui eexpostos toujours A athcrmásiu de umapolitica sem fim e ichorosa, que pode-ria incutir-lhes no animo a lycanthro.pia como resultado de uma espectativaquasi emetica.

A's vezes, porém, a hypercriticasia d»imprensa, injeccionada u'esaes tempe-ramentos lymphaticos que constituemas nossas autoridades, obra iatrulepticamente n'esses corpos habituados aodolce far niente produzido pela super,abundância de dinheiros mal ganhadosnus profundidades da Arca doEatado...Da roacção iatraleptica poderá naeceruma actividade salutifera para o pu-blico, para as cousas, e para o physicoe moral das mesmus ciyas que, quaesvelhos magdaliòes em carcomidas ga-vetas de antigas boticas, jazem n'umainacção senil, catuleptica, sepulchral!...• Loisas estas que não deviam existir...

#Em nenhum outro paiz civiliaado,

talvez, Bucccde como no nosso, onde osdeuaea olympicos em mysticas contem-plações extasiam-se nas arreboladasnuvens horizmtaes, que pullulatn emnosso céo, de manhã, de tardo, denoute, a todas as horas emfim que DeusnoB dá!

Enrubecem se as faces das nossasvirtuosas e castas estrellas quando emsua transição pela Ouvidor o por outrospontos do zenith cidadelico do nossoRio de Janeiro topam com esaaa man-chaa luxuriantes, essas nuvens horizon-taes, esaa lepra da sociedade, toleradaludrosamente pelos que têm o oucargode velar peloB interesses sociaes e pelamoralidade publica...

Em nenhum outro paiz civilisado en-contra-BC, como no noaao, noa pontoamais centricos das cidades, esses lupa-nares chamados hospedarias, e esaaahospedarias intituladas hotéis (em pre-juizo do verdadeiro hotel), nem essashabitações particulares habitadas porhorizontaes, centros de currupção, deorgias obscenas, da exaltação do vicio,de transmissão de enfermidades e dedesgrsçus para os sagrados lares ondeabrigam se a virtudo, a honestidado, aimmaculação 1

Os nossos legisladores, os delegadosdo poder executivo, os honien8, cmfim,aos quaes foram entregues a honra dasociedude brazileira, põem a um lado aelação quo os deve caracterisar o, syB-tematicamente elches, esquecem Be queforam ombalados no Bagrado lar pa-terno, onde transpiravam a cnstidade,a honradez, a pureza, a paz ?... Eaquo-cem se que o contacto d'essa lepra so-ciai ó horrivelmente pernicioso e com-municativo?...

Não são casados ?.,. Não Bão pães ?. .Ora, senhores, abandonem esse he-

miplegico dolce far niente e prohibamcoses prostíbulos públicos e partícula-rea, construindo assim uma espessa eseparativa barreira entre o lar quealberga a casta e pudenda pueella e olodo cin que ae horizonteiam aa trans-missoraa do vicio, ossas infelizes, des-herdadas dos mais nobres sentimentos...

*E nós ficamos esperando... para con-

tinuar as coisas e loisas.R. DlTTE.

RECLAMAÇÕESPedimos a attenção da inspectoria

gerul de hygiene para as duaa casas darua Valença ns. 26 o 28, onde existemiminuudoB chiqueiros dc porcos, quoprejn -licsm a saúde dos moradores dosprédios circumvisinhos.

BIBLIOTHECA NACIONALA eate estabelecimento r.ff.<rcccu osr. José Maria Ribeiro, distineto mem-

bro da colônia portugueza n'esta curte,o importante, bello o raro álbum queacompanha a muito conhecida obra deChhrlea ijibpyrnllea, sobro a historia,instituições, cultura, colonisação, etc'do Brazil.

Cochichava-se nos corrodo-res da policia...

... que o dr. Valladares ficou muitotriste por tor do deixar o oargo, dizendoa alguém que, eo os liberaeB convidas-sem n'o para ficar, iria mostrar puraquanto prestaria...

... que o seu amigo Moreno está fu-rioso com o juiz de direito, que annul-lou o cêMire inquérito subro o incêndioda rua Primeiro de Março, que escre-vera de fio a pavio, sem ser escrivão,nem oscrevento...

»... que o dr. Valladaros vinga-so dos

reporters, dando noticias a uns o no-gando-as a outros...

... quo será certa a nomeação do des-embargador Tito du Mattos para chefedo policia...

*... que, com a subida dos liberaes,

acha-se em máos h-mçoes o dr. ThomazCoelho, antiga influencia conservadorado um districto da corte...

#... quo, á vista da mudança da situa-

çao, o dr. 1 homaz Coelho já enviara aoex ininiatro da justiça um requerimeutosolicitando a buu aposentadoria, quoscr-lhe-hia concedida, em remuneraçãoaos bpna serviços prestados aos corposde delicto... ,,....,.

*... que os outros nollegas do mesmodoutor ncaram admirados, mas não acre-ditarum em tal...

- .... quo a maior parto dos subdele-gados já está com oa officios promptos,pedindo demissão de seus cargos..."'"

*• • quo, n'um certo concurso, em quese acha inseripto o oscrivão LuizCae-tano, ncará nu bagagem o Moreno, apo-zar de gozur das boas graças do presi-dente do jury, o dr. Valladares..". • ".. ... que o tenente Bianchi fes, hadias, uo saguão da policia, uma confe-rencia, tendo como asaiBtentes diversos'secreías...

*.•'*;• 9ue'?.-dr> Thomaz Coelho gostatanto da htinha da Rosa, que chega aponto de levai a no paletot, qnando\aeao banho salgado...

*•. aue o mesmo doutor não a doixa.para d esse modo mostrar a seus amieos;o prêmio de seus serviços... "¦¦

«?* "

*•:. que, tendo subido os liberara» fi

iapiâiii#i^^de mostrar asua certidão debaptfsmoP

*' ' :'

hh^ '..(*ue, finaln*ente, o primeiro jornaloter«s.rs- *¦**¦

mLê-se na Revista do Observatório.-« Tem-Be observado, algumas vezesà noite, nuvens quo parecem irradiarluz. O professor O. Jesse, de S

S^'fiSZe8Íe flct0 nü Ast™1' NachApag 2885 e acha agora confirmada sua

SSw? * • °iBr: Stubenraucb, obser-vador msteorologico em Punta Arenas -registrou duus vezes esto curíoto phõ* '

nomeno durante o anno de 1888 e mos-tra que, ha muitos annoa iá, uma e?pe-^iJSfaMB^«*^^-apreaentam grande interesse por cIuSSdas enormes altitudes em que ge mari?festam, çonjunetamente com uma^rtaperiodicidade nas suas appoEí oqiwlsya a suppor que sejam™Situçao das forças coamicasf *namt0B .. V mesino aatronomo. an-.iella n»ratodoa quo se interep^o™ "pJ>eua Par»»celeates e ped S Th„P„elH8 C0U89Btodaa ua observHnnõa lhe C0K»nuniquepeito so tenhaS qU° a este reB-

POLICLINICÁ GERALForam dados na Policlinica, durant©a semana finda, 877 consultas, assimdistribuídas pelas divereas clinicas :

Moléstias ConsultasInternas (1* e 2> clinica)... 39Nervosas ..,-, j*JDo utoro e sous annexòs.'.'! 41Ua garganta, fossas nazaeso ouvidos gç>De crianças "' «o»Da pelle e syphilis ." t%Dos olhos jí5Appiicaçoes do electricidade :MoleBtias do crianças ' a,da pelloe syphilis .9Operações:Do utero e seus anncxos... 1De crianças iDeoihos. ;;;;;;;;;;- 2

TEMPO. As obBeivações doa dias 8, «. a jg^

feitas no CasteCÍa6ssde!

D»a Bor».10 h. da n.4 h. da m.

10 h. da m.4 h. da t.

T.T.15,3014,4115,8014,75

H.r.87,888,880,877,0

B. aO» T.c,760.51 20,2759,46 19.0<G0,32 22 07",83 a*;6 „,.„ iiv

JffSSTd0 dia 2**< oinimuB» «**Evaporação em 24 horas : sombra 1,5.

Veloeidade média fej^ã. JAEstado do céo

verno W.Wl" 5P°r ci«°"cumnlusv

vento0 SEÊCte4t0 p,°r Cirrufl e «Mlt».

ve4n\o ífri^T C'mW G CWnuIu'«

IsK^írMims5^^^

FOLHETIM

GEORGES OHNET

DR. RAMEAUTradücção especial do Diário

dt Noticias

SEGUNDA PARTEiX

(Continuação)

Depois, por meio de curtas explica-

ções difiiceis:— Olhae, tomac a -riança pelas espa

duas. NÓ3 ambos vamos deitsl-a---Ella nâo é pecada, a querida pequenina...

A porta do quarto estava aberta. Um

qnarío forrado de se da branca semeadade rarailhetes rosens. fresco, claro,

virginal, embalsamado com nm leve

perfume. Roberto abi entrou p«-la pri-meira xcz. Ficou cora í« cordão com-

primido-

Pareceu-lhe que esta violação tinha amoite por desculpa. Abaixou os olhossobre o rosto da moça o tremeu, pen-sando que esses bellos olhos fechadosnunca mais se abririam. Ao redor desi vio tudo animado e risonhs. Porém,em um instante, uma nuvem pasaoudiante do sol, o céo escureceu-se e o

quarto torncu-sC sombrio. Ouvio confu-sunente Rosalia, que dizia-lhe:

— Voltae para o salão, chamar-vos-hei logo que a tiver deitado.

Sahio machinalmentc, mui pertur-bado, começando a sentir uma violentainquietação. Appcllou para sua scien-cia e procurou, cm sua memória, quaesas craves moléstias que podiam ter. porprimeiro symptoma, uma syneope se-giilí* de um estado de prostração com-pleta. Achou vinte. Não teve certezaem alguma. Estava hi-."'tente, pertur-bado. O que faria eu, pensou, bc foasi*obrigado a tratal-aV Cem que ageniaseu nio viveria 'í

Quantas vezes f-stesaber, de que somos si nhi res, é lircitadrc cemo coniprehciidcir.os a futilidadequüiido se traia de tinr partito psraaqueües nue eur.iac-s! O que f.irá odr. Kumtau? O p!n=amcnto dc que opae de Adritnce ia l<^;o che-rar e erm-t ater elle metino a moU-stia, iiluminou

as trevas cm que se debatia. Tinhaem seu mestre uma fé tão completa,que n'ella encontrou sna calma.

Elle sentio se socegado e tranquillo,como o soldado commandado por umgeneral sempro vietorioso. O doutorrapidamente estabeleceria o diagnostico.E, quanto aos cuidados, á dôr, seu espi-rito, maravilhosamente inventivo, acha-ris certamente algum medicamento so-berano, Tantas vezes Rameau tinhafeito milagres, como os thaumaturgosda antigüidade, que Roberto afiastavatodo o temor, certo de que no momentodecisivo um prodígio se produziria,que asseguraria a eaude da doente, Erasua filha '. De que nuo mostrar-ac-hiaelle capaz, desde que o ente que lheera mais caro no mundo estivesse ameaoado ?

Muitas vezes Roberto sabia-o ; me-dicos não menos célebres tinham ro-cuado disnte da responsabilidade detratar su»s mulheres ou seus filhos.Tinhnm soSrido esta perturbação, esst,unniquilamintG de todas as faculdadesque o moço tinha sentido tão v^vafrente. Por'm Rameau podia ser ixces-sivel a estas fraquezas ? Não rsUvacl!c, po'a forç* de reu caracter e ch-r. za sup 'rior dc intelligencia, acima dahumanidade V

Rosalia, atravessando o salão, tirou omoço dc sua meditação. Elle interrogoucom o olhar a criada, que respondeucom voz baixa i

— A menina pareço dormir. Podeisentrar.

Sobro o espesso tapete chegou semi-uido até junto do leito, e deitada,com o rosto agora vermelho, os olhossempre fecbados, vio Adricnne. Senbraço branco, estendido sobre o lençol,tremia, como se todos os nervos, postosem movimento por uma agitação inte-rior, tivessem vibrado. A respiraçãocstaya curta, um pouco sibilsnte, os«eníiis sempre cerrados por uma vio-lenta contracção. Este estado, tão evi-dentemente doloroso, despertou as in-quietaçõea de Roberto. Não, Adriennenão dormia. E o enfraquecimento rmque estava attestava cm seu organismodesordena sérias.

Elle levantou se e dirigio-se para ajanella.

Xo campo dos Inválidos, os soldados! fnzifitn exercício, como cm todos 03' dU», ar.s clhos admirados dos patetas.

Olhou a pêndula. Uma hora já tinhadecorrido, desde que chegou a casa.Ima impaciência febril apoderou-sed'elle. O que faria Rameau para não

vir ? Onde estaria Talvãnne ? O queprescrever, em sua ausenciq,, o comodecidir? Tornou-se lhe impossível ficarassim, só, junto ao leito no qual estavadeitada, sem olhar e sem pensar, a mu-lher que adorava. Esteve quasi a tocara campainha. O rodar de nma carrua-geni deteve-o. Sentio qm allivio imme-diato. Emfim trasianj-Iho soecorros,não ficaria maU abandonado. A voz deTalvãnne, ouvida na escadaria, levou-oá porta do salão. Elle abrio, e • alie-nista, estufado, entrou,

Ab! Eis-te ahi, disse brevemente,O que na ? Como vae ella ?

Sempre no mesmo estado. Umaespécie de somnolencia febril..,

Tajvanne interrouipeu o moço :Examinemos isso.

Passou para o quarto. A' cabeceirado leito já Rosalia tinha-o antecedido.Observou com attenção sua filhinl a im-movei,como se quizesse penc-tia"- o seuolhar até dentro de seu organirmo. Sa-c-jíüo a cabeça, depois levantou de';-eadimente a palpcbra da meça. Umestrabismo súbito tinha perturba-lo saavista. Apalpou a fronte croata comc belos de ouro e achou-a quente.P»ssoa a mão sob a nuca e calceu-afortemente. Adrienne deu um dolorosotuspiro. O rosto de Talvãnne entriBte-

ceu-se, olhou a governanta e Roberto.Vio-08 anciosos, esperando seu juizo.Sacudio de novo a cabeça, fez ouviruma tosse secca e murmurou

E' preciso ver...Depois, dirigindo-se á velha criada:

Onde está Rameau ?Acaba de entrar n'este instante.

Como Roberto, com estas palavras,manifestasse profunda sorpreza c seapressasse a perguntar, ella tomou,com um ar de autoridade, o alienistapelo braço e, levando-o para um lado:

Descei para ashal-o; está no seugabinete, disse cem voz tremula, efazei-o voltar ú razão. Passaram-sehojo aqui coisas bem desagradáveis.Deu3 queira que tudo isso não nos custea vida da nos;a menina!..,

Talvãnne, estupefacto pela estranhezad'eata confidencia, abrio a bocea pa>-perguntar á velha mulher oi"- ;*„„ ,"j"oassei mais detidamente. Pareceuter lido CU1 SDU pensamento e, cortandoa sna curi03id ...'<*:

Nâo seu eu quem o deve csclarecer.... Descei até onde elle está-...interrogue o. Elle contar-vos-ba o qu-se passou, se el'e quiz-r c se ousar!...Sim ! elle atrever-se-h»-.. E* um homemterrivel!... Ate suppnz que -a mataresta pobre criança que alli está .'...

ãtSSrSslera!... -w>uco de co-

Continuou, depois, mais grave«eohre

8q8„ePS Z^ !*•-&!*.

Eslaa palavras LTCm CT**?8'rioaa communicação «ni,ò umatnJ'ste-

b|. E-umsegrotelo^tr^clarecido,e Talvãnne esLvLSTpara o que devia ouvir- Preparado

- Ah! Ab!E estas duss inter-*0;„- . .

tão bem mter-e'C»es sigulficavam•Oo-Hbl sabeis de tantas Coigaí B-esde muito tempo, sem n„„ ' 9

besse ?» que a velha £ i2 SC sou-

deu por u^ signor J ^|.vo.

Talvãnne então SS*! T'

^fP*^™ aqui, volteia com Ba-

d.E™eÍSM,d° ° m°Ç0' em companhiada governante, junto a Adrienne £g-o-se para o gabinete de seu amiA

{ContiHia.J

Page 3: manú - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01454.pdf · ESCRIPTORIO ÍÍ8 RUA DO OUVIDOR 118 rnopniiiDADH vm ufò».._^_á_B_R_EIIDO Sc O. CONDIÇÕES DA A3SIGNATUI1A

T T

DIÁRIO DE NOTICIAS.—Sexta-feira 7 de Junho de 1889Respostas a perguntas

Descansei hontem, e o quo aconteceufoi ficar com uma pilha do cartas sobroa mesa.

Mlle, Olga (Vargom Alcgre)-Minha•ciiliora! quo cartinha encantadora 1que deliciosissimo perfume! Assim querasguei o enveloppe, derramou-se portoda a saiu um aroma, que aspirei comanciã, e cuja suavidade rara fez mebem, fez-me muito bem ; derramou-sepela sala um aroma que me prcdispozpnra o sonho. Ah! esse perfume devogcr o dos cabellos de v. ex.! esse per-fume deve ser o da setinosa e alvissímapelle de v. ex.! E a lettra, a bellalcttrinha miúda 1 queria-juro a v. ex.—ter aqui junto a mim a pequenina mãoque a escreveu, para beijal-a muito deleve, para, respeitosamente e submissa-mente, roçar com os meus lábios tremulos. Minha senhora ! como eu a de-uejava conhecer! Tantas vezes li apreciosa cartinha que guardarei semprecommigo, quo descobri que v. ex. mioee chama Olgs, como assignou. Não !v. ex. tem outro nome; o monogrammaque está a um canto dò papel creme eduas lnttras que foram cuidadosamenteraspadas, fizeram-me saber dus iniciaesdo nome verdadeiro de v. ex.'

Mas... desço de todo esse azul. Vouresponder á pergunta çom que me hon-rou v. ex.:

Molhe uu.a boneca de flanolla brancaem vinagre misturado* com caldo delimão e passe aos poucos e de leve,teudo o cuidado de enxugar variasvezes com um ferro quente sobrepostoH, um lenço, por exemplo.

Mande-me dizer depois o eflVto qneproduzio a receita o o effeito quelhe produziram as minhas palavras.Sim? «•

Sr. Embaraçado. — Tào grammaticalé o primeiro como é o segundo ; pôdeaer empregado o imperativo ou o con-

juuctivo. Não ó grammatical o terceiro ;é errado começar a oração por variaçõesde pronomes.

' ¦

Sr. dr. Sem Clinica.—Typographia...na ponta, eomo diz o Vasqueu. Nào seesqueçu da promessa, heim ?

*Sr. L. J. Rosa.—Não é másinha, não.

*Sra. (ou sr. ?) Dédi.—Acceito.

*Sr. A. R. da Silva. — Se o senhor tem

certeza de que a moça posBue isso quediz, caBC. Olhe que isso não é pouco.Case o livre se da sogra pelo meio queachar mais á mão.

Sr. Pyndahyba. — 1." Deu origem aCBBe ditado o seguinte : Uma senhora

pedio ao genro que lhe mandasse f*zeruma camisa. Aecedeu elle e enten-deu se com certa costureira, que fez•uma camisa de onze veras, e foi á casada senhora para que esta experimen-tasse. Enfiou-so ella em todo aquelle

panno o estava já a bater com os bra-

ços e com as pernas, quando a costu-reira disfarçadamente, abaixada, cos-lurou a camisa em baixo, ficando asenhora como que dentro de um sacco.A aoara nào sabia depois como sahird'aquella camisa de onze varaB.

2.0—Conforme o goBto. O senhor bemBabe que ha homens...

30_Venha cá no Diário que lhe.digo...

£' inútil dizer qufl estou Bempre ás

ordena das exmas. senhoras êdos cava-lheiros que me queiram fazer perguntaSi

Cazuza.

DESASTREFERIMENTOS? GRAVES

Estando hontem a trabalhar sobreum andaime, nas obras do edifício 00-cunado pelo Collegio Militar, á rua b.Francisco Xavier n. 21 os, operáriosJosó Martins Vieira. Antônio PereiraArouca e Domingos Ferreiro, aconteceuestalar uma corda a que. estava presa«>na pedra e cahir o referido andflime,arrastando cm sua queda os infelizes«ue, gravemente feridos, foram reco-Vividos á Misericórdia, por ordem damutoridade competente.

João Bôads e José Alves Pinto aggre-diram-se hontem mutu*mente tio largodo Paço, e com tal enthusiasmo, queficaram gravemente feridos. _

O commandante da 3* estação policiallimitou-Be a fasel os recolher ao hos-pitai da Misericórdia, sem pedir quese conciliassem.

¦ ¦Hoje, ás 7 horas da noite, o sr. dr.

Alexandre Cnlaza fará sua prclecçaoacercado aroío, no curso publico _ decliimica do Lyceu de Aites e OíIiciob.

Foi apresentado fut «J«df'I5t«'f nP,í?jo nacional Antônio de S ^'dro quef ii aceusado por Josu Franeiscú vieira,ffjguuta do encouraçado Aqiudaban, deBer disertor.

boletim cimiiciaBio, 6 d'-in*'0 li89-

Metam*» de cambie

Continuou na meBma posição eBtemercado, vigorando em todos os bancosa taxa de 26 3/4 d. sobre Londres e ascorrespondentes sobre a» outras praças.

Foram, portanto, os seguintes os

preços officiaes do dia:Londres, 90 d/v., 26 3/4.Paris, 90 d/v., 356 a 358.Hamburgo, 90 d/v., 440 e 441-Itália, 3 d/v., 358 e 359.Portugal, 3 d'v., 201 a 203.Nova York, 3 d/v., 13870 c 13880.As tranBacções realizadas sobre Lon-

àre3, que foram cm geral pequenas,constaram dc letras bancarias a 26 3/4 d.« particulares de 20 15/16 a 27 1/16 d.

Mercado da fnndoa

Esteve hoje regularmente animadoeste mercado, que fechou com o se-guinte movimento :1.O0O Soberanos *m°1C40 1 (AO *1.000 1.000 » "

W AcçÔss B. Popular 113300040 • • » *60 » » Cfmuia-ra-io -. 2T93O0O

IO1.» » » » v/c. . „até 30 '-^f*»

» Sorocabana, tronco «MOTO¦ » prolong. iiàkw

COSO

1»v/c até julho-- 503000

TENTATIVA DE SUICÍDIOAnte-hontem, ás 7 l/i horas da noite,

tentou suicidar bu, ingerindo grandequantidade do leoroseno, a nacional Ju-lia Maria da Conceição, moradora á ruada Conceição n. 40 B.Chamado o dr. Maggioli, prestou s. s.os soecorros necessários, tomando osubdelegado do 2" districto do Sacra-

mento conhecimento do faeto.

Ventura Pereira, conduetor de umcarro, que seguia hontem nelo boulovard 28 de Sutembro, om Villa Isabel,duvido talvez a sua impericia.foi com oseu vehiculo de encontro ao bond n. 66da companhia que tomou o titulo da»quello arrabalde, resultando ticiir o co-cheiro do mesmo ferido na testa, pois,devido á violência do choque, foi lauçado á terra.

Pereira foi preso o a sua victima tevede concertar o froutispicio em umapharmacia próxima.

A's 8 1/2 horas da noite de ante-hon-tem, Manuel Teixeira ia entrar em seuHposento, á rua da Misericórdia n. 52,quando foi insolitamente sggrcdido eespancado por tres iudividuos, que seachavam alli, e que se evadiram semserem reconhecidos.

Teixeira ficou ferido no nariz e no1"bio inferior, apresentando-se assimao subdelegado do Io districto de S.José, que abrio iuqueiito.

ESTELLIONATOAo dr. Pio de Souza, subdelegado do

1*. districto.do Sacramento, queixou-seCarlos Pinto de que Camillo Lopes daSilva falsificara 11 firma de um indivi-duo e d'essa forma recebera do The-zouro nacional algumas... pelegas.Camillo foi recolhido ao xadrez, abrin-do-so sobre o caso rigoroso inquérito.

Cesario João dc Sampaio estava ante-hontem fazendo a mudai.ça do alirumasabóboras do uma barraca, & praça dasMarinhas, quando foi agarrado, por fazertudo aquillo sem autorização do respe-ctivo dono;

Deram entrada hontem, no hospitalda Misericórdia, por enfa'rmos e indi-gentes, a ingleza Klisa Wilson, os naciouaes João Manuel e Julia Maria doNascimento, e um individuo de côrbranca, encontrado ci.hidncom um ata-quo na estiada de Santa Cruz.

Cortamonta, tarda o programma...Reflexo da politica do governo eon-

trai, o governo da provincia vive deexpedientes ; nada du novo.

O sr. barão de Jaguara, paulista co-nhocido pelo seu caracter e virtudes, 6um presidente comme let autres, e a suaadministração marcará mais um periododo esterilidade ua vida d'esta provinciapujanto. Medico, carece o presidentede aptidões, de habilitações, do tino,na espinhosa missão do que o encarre-garum os saus chefes politioos.rata administrar uma provincia comooste, habitada por um povo de indoleampwiendedora e cheia de aspiraçõesao progresso material ou moral, o quefez com que o senador Cândido de Oli-veira a denominasse de Eitados-Unidosdo império, o governo do centro nósenvia ou o ir. Joào Alfredo, para gozaras ferias do interregno parlamentar, ouo sr. Pedro Vicente, que dá baile ebanquete quando a febre amarella de-vasta Santos e Campinas, ou o barão deJaguara, que deixa a sua clinica emMogymirim para tornar ae homem deadministração •

Tudo tem perdido a provincia com asituação inaugurada a 20 de ogosto de1885*

G. P.

INTERIORECHOS DE S. PAULO

6 de junho.Foi aqui recebida com unanime con-

tentamento intimo a noticia, que de-vera ter vindo ha muito tempo, daqueda do infeliz ministério 10 de março,cuja fastidiosa existência politica desenrolou se de um certo tempo para cáentre dous pólos, cada qual mais humiDiante ; a desconsideração popular e aimmoralidade nu administração dos negocios.

Por momentos, e tal era a freqüênciadas viagens a Petropolis, que dir-sc-hia«¦ndar o ex-pretidente do conselho forjando j-m.meio de prolongar a sua politica nefasta de accentu-ir ainda maisaos olhos da naçuC o seu apego aopoder; por momentos chegou-se a_sup-por que o chefe do Estado cabina naiode armada pelo sr. João Alfredo edar lhe-hia o decreto da dissolução dascâmaras, que seria também, na opiniãode muitos, o decreto du dissolução rapida da monarchia n'este canto repu-blicano do mundo.

Para honra, porém, do nome brazi-leiro, o Imperador, em boa hora, ac-quiesceu ao parecer do venerando con-selho de Estado, e praticou nas aetuaescircumstancias a melhor e a mais pa-trio.tica medida que podia e devia praticar: demitiio o ministério, esse mi-nisterio conhecido em Manáos, em Re-cife, no Rio Grande do Sul, em Minas,ondo o povo responde á carta de con-selho, dada ao presidente quo fez oempréstimo, com a altivez republicanauo pleito eleitoral.que ainda corre...

Cahio o ministério presidido pelo homem do arsenal de Pernambuco .. pazaos mortos!

Causou aqui viva impressão o msgis-trai aià"i<ro< a\ii.a a mesma que causamtodos os"proòuCf-oa da, poderosa intel-lectualidado do ccinse.u?,r0 H%^*rboza, em que esto eminente puu..í"'itareclama para já a publicidade, a divul-giição, procrastinadas, do programma li-beral.

Não se comprehende, effectivamente,porque nâo vem a lume, a esclarecerespíritos hesitantes ou em busca deorientação, eBsa peça de nlto alcancepolitico, de máxima importância n'estemomento, em que a situação conserva-dora parece liquidnr-sc e em que aonda republicana, quo já tem crescido,vae volumosamente apparecendo.

São dous os partidos, na orbita con-Btitucional, que, como ó sabido serevezam no poder, unico alvo para ondeaté hoje téin voltado os Bupplices olhares; e quando, como agora, findou nopoder a missão (?) do partido conser-vador, o levantam se de todos os nn-gulos do império aa aspirações demo-craticas, certo é que o partido liberalassumirá extraordinária responsiibilidade politica perante a opinião Be, cal-culadamente, esquivar-se á enuncia-ção dura da base cm que assentam suaorganização c vida no paiz.

E' anciosamente esperado o pro-gramma do partido liberal, porquemuitos esperam enxergar n'elle novomotivo do divergências no directorio deS. Paulo, pois, como se sabe, algunsdirectores votaram na corte pelo votoem separado do grande liberal conse-lheiro Ruy Barboza, que quei- a fede-raçào ou republica, e outros votaramnela eketividade dos presidentes,castradapela seheçHo do Imperador. I

Parlamento, parlamentaria-mo e dictadura

11E' incontestável que a identidade de

origem latina das nações francesa ebrazileira e o ascendente moral e intel-lectual que exerce aqa-lla sobre assuas irmãs de rnça, estabeleceu sobreob destinos do Brazil uma directa influenciação da grande republica ou-cidental.

D'esse facto, porém, a asseverar quea nussa evolução politica é filiada á daFrança, vae uma grande distancia.

Seria esquecer que o povo latino, co-lonisador primitivo do solo brazileiro,veio soffrer, com a sua transplantação,notáveis modificações, quer, por se adaptar a um povo meio physico, quer pelaabsorpção de novos, ainda que pequenos,,elementos ethnographicos; importariaessa affinnaçao esquecer o.facto capitaldo processo de formação da nova nacio.-.nalidade : — condições todas influentesna sua evolução sociológica e, conse-quentemente, politica. ..-•;

' ;,,. ;..

Esta ultima circumstancia, principal-mente, teve para o Brazil,, como paraquasi todos os paizes americanos, umaenorme importância.

Colonisado a principio na costa, empontos esparsos ; núcleos concentrados,dos quaes pouco a pouco às populaçõesmais aventurosaa ss foram alargandopara o interior, a internação dos portu-guezes se fez, por zonas separadas, conforme os núcleos de onde sabiam ob exploradores, em direcções qunsi paralle-Ias do oriente para oceidente Assim, avida industrial e commercial dos colonosse fez, em cada zona do paiz, indepen-dentemente; assim se formaram as capitsnias e dep .is as praavincias que sóa fraternidade de raça e os laços poli-ticos ligaram, sem que contribuíssepara a unidade nacional o sentimentoda cooperação

D'ahi o facto da limitação de cada umdes movimentos políticos a certas pro-vincias oucilades, sem co»pnrticipaçãodas outras, impoesivel á vista da exten-são do território,

Todas essas condições influíram poderoBamcpte para o ei,rn'nho que deve-ria seguir a pátria sui americana parao advento da republica ; e uma outra-irrecusável a quem examinar a historiacnm olhos desprevenidos — veio acerntuar a sua tendência democrática, offo-recendo, ppr outro lado, a satisfação dafraternidade dos poyoadores 4° im-meouo território, sem qutbra da auto-

1 u—""íi» dai varia» zonas ? -"•• o exemplo

dos~ Estados "J:!''0' nürte americano*

De facto, a primeira organização uôrevolta em que houvo projecto de con.:stituição do um governo livre o republicano—a Conjuração Miaeira-se foiinfluenciada pelas idéas democráticasque produziram a Revolução Franceza,foi também influenciada pelo facto re-cente da independência dos Estados-Unidos, em 1776 e pei 1 consli t uioã .1 d'pstarepublica democrática e federal, n'umcongresso.

E' erro, portanto, afiirmar que astradições republicipns do Brazil re-montam a época anterior ás concepçõesdemocráticas, á dos parlamentos legislativos e á da federação. A RevoluçãoFranceza instituio a democracia, o go-verno do povo pelo-povo, com o pro-cesso electivo ; a revolução instituio osparlamentos legislativos *,—a revoluçãonorte-americana produzio uma demo-cracis, com parlame ti e nma fa-dera-ção. As idéas de uma «* da- ru*M influíram sob e a C iiijunçàaa Maneira, quprojectaVH a-rrpublica t«ait rui e democratica bpuiMra;

Todas as r voltas ale fim nolitico : —

do 1817, om Pernambuco; do 1824, naConfederação do Equador; do 1831,no Rio do Janeiro ; de 1835, no RioGrande dò Sul ; do 1842, em SàoPaulo e Minas ; do 1818, um Pernam-buco ; — todas tendem para a demoora-cia; todas, influenciadas pelas rovolu-ções democráticas francezas, eom aiquaes tem uma notuvol coincidência dedatas, soffrem também a influencia doexemplo norte-americano, com a idéada federação.

D'ahi por diante, apezar da immobi-lidado appnrente, em baixo da qual aaspiração popular fazia o seu trabalhopesado e obscuro de mineiro, os órgãosparlamentares e públicos dos partidosadiantados, oa jornaes independentes,os publicistas ateavam o fogo que haviade se levantar em novo incêndio.

Até ahi, n'esse passado relativamenteremoto da nossa historia, estão as tra-dições. São democráticas, são federa-listas. -

O anno do 1870 inaugura o periodocontemporâneo da evolução republicanano Brazil.

Nu dia 4 de setembro de 1870 foi pro-clamada pela terceira vez a republica naFrança ; no dia 3 de dezembro de 1870dirigio o partido republicano ao paiz onotável manifesto conhecido.

As idéas.contidas n'eBse bello doou-mento politico, hoje aceusado de só tertido por conseqüência apostazias, sãoas idéas da mais pura democracia, são• conjuneto de reformas que não só aespeculação, politica exigia apoz a Re-vailuçâo, mas ainda que eonstituiram o

.ideal dos revolucionários brazileiros;pede-se ahi o que elles haviam pedido :—a Republica, a Democracia, a Fede--tação.

Se existem lacunas, Be ha erros acorrigir — o C'njuncto ó do systemapolitico que a nossa Historia indicacomo a fôrma do governo que devesubstituir hoje i, monarchia.

Que são essas as aspirações aetuaesdos republicanos brazileiros,provam-n'oa sua adhesão á coustituição do partidonos moldes d'esse Manifedto,provam-n'oas profissões de fé individuaes e col-letivas,, provam n'o os recentes manifestos., a; •......¦ . . .., „. ,7 E se isto nSo bastar para demons-itral o cabalmente ao sr. dr. AnnibalFalcão, convencei o ha o testemunhoinsuspeito do seguinte trecho da Jtepuhlicajio fírasil, opusculo. escripto pelosr. dr. Silva Jardim, publicado esteanno :

« O partido rupublicano actual appa-receu em 1870, publicando n'essa ocea-sião um bem escripto Manifesto. Quera Republica Federativa Brazileira, istoé, cada provincia formando um Estado,um paiz, e tratando de seus negócios;todos os Estados, unid s entre si, tendoum governo que trate dos interessesgeraes. Autonomia das províncias, e fe-deração, alliança, aniisttdo entre todasellas,»

Alberto Tobres.(Continua.)

terminado logar, ondo pretendiam fazornovo cemitério.

O povo aecodeu e o corpo foi aepul-tado em logar desprotegido contra aui-nmos.

No dia immediato, a instâncias, aliáscomprnhcnsiveis, da familia, foi acòm-panhaao do um telégramma do dignodr. delegado do Parabyba, com ordemexpressa para a inhumação do cadáver,o corpo do uma criança, — e ainda estefoi cercado e sepultado no mesmo lo-gar. N>Bsa oecasião ou e o meu collega»o dr. Araújo Limo tclographamos aopresidente da provincia do Rio de Ja-noiro, pedindo providencias e ató hojonada nos consta a respeito!

Como um protesto, sr. redactor, epars encurtar, basta declarar—quo hapoucoB dias falleceu de febre amai ellaem Parabybuna — um pharmaceuticod aquelle logar—e a inhumação se fesno completamente cheio cemitério da lo-calidade ; —a explicação aue deram,—foi que esse individuo era irmão, o quo,pelo menos não me consta, foi obser-vado em tempo algum í

Facto, porém, muis grave acaba dedar se, depondo de modo horrível contrao valor moral da justiça publiia repre-sentada pelas autoridades do Mont-Serrst.

A 25 do corrente, pouco antes dotornur o expresso paru Barbacenu, ondetinha affaizeros, tive noticia de que nafazenda . denominada «Travessão,» depropriedade do sr. Antonio Barrozo Pe-reira Júnior, havia sido encontrado nomeio da lavoura um cadáver.

Ao chegar hontem aqui tive noticiade que o inspector de quarti-irào oíliciou n'este sentido no subdelcgudo emexercicio, o sr. José Lúcio GonçalvesCortes, o qual. a despeito de tudo,mandou que fosse sepultado o indivi-duo —' dispensando, por esse modo —as formalidades do eslylo, que nenhumvalor parecem ter pura autoridades tãocimipridoras de seu mandato!

Aecresce agora a circunstancia ter-nvel de sè propalar por aqui que, pelaposição ein que foi encontrado o cada-ver e por mais outros indicies, o indi-ifiduo encontrado parece ter sido vi-ctima do um assassino !

Nâo houveauto de corpo de. delicto,nenhum medico foi intimado a esclarecer a .policia, e o infeliz foi sepultadoBem que a sociedade pudesse ter, nodiraito que lhe cabe, os esclarecimentos necessários.

Levando ao vosso conhecimento osfactos que próváiri nma verdadeira decadência moral, venho, sr. redactor,pedir o vosso «uxilio nas providenciasque' de urgente devem ser tomadas,em beneficio dos nobres sentimentossociacs.

Da. Atei.lar And«adb.

A PEDIDOSMonfSerrat

Senhor redactor. — Serraria, 81 demaio de {883. — ÍJma serje de factoopassados entre este logar e o Parahy1buna obrigam-me a levar ao vosso co-nhecimento, como um protesto lançado22" SOE1?? doç halaitaiata.o Hn Sa-n-J-Jâ 0descalabro resultante das arbitraried"a-des cominettidas pa Ias autoridadas pp-liciaes da rreguszia de MonfHerrat.

, Por não terem sido tomadas provi-dencias n'cBtc sentido, eu venho pediro vosso auxilio, afim de evitar que cadavez mais se propaguem as consequen-cias de tantos abusos.

Quando aiuda reinava n'eate logar, ede modo gravissjmo, a epidemia de febreamarella, e nüo havejidp 'maíé

logarpara inhumnções, em um pequeno ce-miterio particular situado pa provinciade Minta, foi remettido um eadaverpara ser i'ihumado uo cemitério da fre-guezia*. Y,m caminho foi cercado ocoche pela força armada, qua faz comque o çaduver fosso de novo trazido,ficando 4 ni'ite expOBto na praça pu?blica e no meio das habitações.

O povo, indignado ^om tal procedi-mento, unio so > e foi levar de novo ocorpo ao cemitério, sabindo d'aqui poupomais ou menos á 1 hora da madrugada ;antes, porém, havia o mesmo povo tele-Çrnphado ao dr. di legado da Parahybado Sul e, porque a reBpjsta tardssse,fin assim obrigado a proceder,

"peloadiantado estado de decomposição eadaverica.

Accresce a circumstancia de não po-derpm as autoridades de Parabybuna'se valer do natural terror, que podia*-resultar da inhumação do indivíduosmortOB dé tial iffecção, parque poucotempo aptes fi sepultado n'aquellemesmo cemitério um mdividuo, fallecido de febre amarella n'aquelle mesmologar.

Ao voltar o povo, que havia levado ocadáver ao cemitério, em cuja portahnvia drprsitad.- n rsqnife. foi cercadop I ;;»» a<al idllll a', .lU ali cli.l'a)U-lhp nâohava-r l"giir pira inhiuin-r-se o corpo,po'qaii-ntaa n ca mif. rio esteva comple-tnmente chaio!

A me/ma a pessoa iffrrceuse parafaza-r iaihumar o ca rpo, m s pediaao P' vo que pistc c-n\ pila a iun já de-

tini neto de JustiçaHa muito tempo,o governo imperial

não pratica um acto de tão rigorosajustiça ir que tenha sido tão bem accei'opela opinião publica do que o acto neloqual nomeou oilicial da .ordem da Rosao benemérito s.nbdito portuguez JoséAlves Ribeiro de Carvalho, o ve.rda-deiro apóstolo da caridade, cidadãohonrado e trabalhador e um dos maisrespeitados membros 3a colônia portugueza no Brazil,

Homem de decidida força de vontadee-tondo por exclusivo objectivo de suavida sor titil a seus timilhanteB, o srRibeiro de Carvalho oecupa sempre, oposto mais trabalhoso em toda a foinabeneficente.

E' assim que fundou a fabrica orphanologica do flores na rua do Passeio,conoeguiudo assim fundar um eátabclè-cimento que honra o Rio de Janeiro e aAmerica do Sul, estabelecimento unicoem seu gênero e que nào tem similarnom na culta Europa.

E1 alli que sào educadas mafernal-mente dezenas de orphâs, confiadas aoscuidados do consorte do sr. Cai valho,a exma. Bra. d. Amélia de Carvalho.

Quem visita tal estabelecimento, ficaadmirado da ordem que alli reina, dasolicitude com quo são trafadag ao or-phaii e da physionomia radiante de to-das essas crianças, que encontram nosr. Carvalho e em sua exma. esposa ocarinho, ró próprio de pães çxtremososO sr. Cara/alho, além do tudo, é umcidadão leal, honrado, presilüiolp

'eawigo dedicado "do'pais em quo reside.

Por tudo isto só teme.;, applausos aoacto do governo imperial, ra-muueiw"1-não somos mais do que o echo da. opimao publica, que considera o sr. Ri-D.*iro de Carvalho com* elle merece.

j^JIpí ã* C.r-ta fíu Tarde de 5 de

ümnlsao dc ScottAttesto ter empregado com vantajobob resultados, em doentes do tubercu-lose pulmonar, cm minha casa dc saúde,a Emulsuo. de a"«*' ->» -1— --- «— •»-

de bacalháocal e soda.

O referido é verdade c o juro in fid<mediei,Dn. J. Tavano

Rio do Janeiro, 15 de outubro de1-8'. 1

l'orro NitlphiirctudoDr. José Maria Pereira Monteiro,

medico pula Faculdudo do Rio do Ja-noiro, adjunto do hospital da SantaCasa do Misericórdia, etc' — AttCBtoquo tenho empregado na minha clinicao com grandu vantagem nos casos deanemia o lymplmtismo o Ferro Sttlphu-retado dos tis. Teixeira & Irmão, tendoobservado os bons .resultados d'esBOpreparado om pessoas do minha familia,

ãue om brevo tempo ficaram curadas

, as moléstias acima referidas, sem osinconvenientes geralmente encontradosnos preparados puramente ferruginosos.O rofendo ó verdade, juro á fé do meufráo. — Dr. José Maria Pereira Mon-te.ro.

AttcnrtkoFelizmente de hojo em diante esta

capital achur-sc-ha dotada do um bomestabeleeimeuto do chapéos do primeiraordem, onde as pessoas do bom gostoencontrarão o quo de mais chie, finoe elegante se fabrica na Europa.

Ha muito quo resentia-se a falta deum estabelecimento de chapéos, comoó actualmcnto a já muito acreditadaChapelaria Ingleza, quo acaba do pas-sar por uma grande reforma.

O chefe d'ostn boa e conceituadacusa, o sr. Arthur Watson, seguio paraa Kuropa, afim de ser ahi o compradord'este estabelecimento importante, quenão tem rival no Brazil.

E' N'ESTA CASA QUE SB ENCONTRA OS AFA-UADOS CHAPÉOS OE LlNCOLN, BeNNETT &Comp ., de q ucm sào 03 únicos agentes • (•

Almaa do outro mundoHa quem aflirme que n alma do outro

mundo que morou durante alguns diasna casa da rua do Barão do Meaquitari: 4 não é mais do quo o pregoeiro deum sugoito estabelecido com uma cha-pelaria, ató agora pouco rendesa...

« — O' coisa, tira o chapéo ! »é phraseque tauto significa isso mesmo como umconselho para quo fossem os entendidosem crendices comprar um chapéo emsua casa. á rua do Ouvidor n. 149, emfra nte á Notre Dame.

Extrahido da « Chronica da Semana »da Gazeta de Noticias.

DECLARAÇÕES

KOIIDDEUTSCIIER LLOYD, BHBMBS

O PAQUETE ALLEMÃO

DONÁÜsahirá no dia 8 do junho, is 10 horas

da manhã, para

LISBOAANTUÉRPIA E BREMEN

tocando naBAHIA

levando passageiros e carga.

Recebo carga para a Bahia.

Para carga trata-se com o 8r.Pahl, rua di Candelária n. 16.Wni.

Para passagens e outras informações,com

OS AGENTESHERM STOLTZ &

60 Rua «a Alliiudega 60c.

ANNUNCIOS"pRECISA SE um cozinheiro ou cozi-X nhcira, na rua Barão de Mesquitan. 11; para tratar na essa acima oun este escriptorio com o sr. Andrade.

Companhia de Saneamentodo Rio de Janeiro

Tendo so extraviado o recibo n. 117de 100 aeções d'esta companhia, faz-seisto publico afim de ser evitada qualquert'iineacção com o mesmo, que desde jié considerado nullo. visto não ter valoralgum o referido documento, por tor sidodado outro em substituição ao primitivosubscriptor.

Itio de Janeiro, 6 de junho de 1889.

COKENOVA REDUCÇAO NO PREÇO

A Société Anonyme du Gaz de RioJaneiro faz publico que reduzio, a titulodi cxperienc:a, por todo o mez dejunho, o preço do coke na fabrica s

18IQ00 por toneladaA sociedade encarrega-se, como no

p-issado, do transporto a domicilio, sobas condições antigas. Rio de Janeiro,1 de junho de 1889.

AVISOS MARITI 8V10S

flowpngnlo des ^Ssagfrieta.Maritimes

AGENCIA, RUA DA AWANDUGA1" ANUAU

(esquina da ruu Primeiro de

a. 1,

M»r

Scott de oleo do figadocom hypophosphitos de

Na rua do Ouvidor, no senado, nacâmara, nas reuniões políticas, noB ho-teis, noB cafés, nos bonds o cm geralos rapazes chies e elegantes só faliamem J. Alfredo, R. o Silva, A. Celso J„Alves dc Arsnío, .Spinol», Piffueiiôí,Bízamat.G.. Ferreira, L Vellozo, B.Barreto, Maciel, Guahy, Pnulino, Belizario, Soriano, Tarquinio, J.Caetano,Aguiar. A. Corrjk, I. Martins. Theophilo. I. does, Geremoabo, A. Figueiroe_R: da Luz, são os chapéos elegan-tissimos e doB mais modernes. Quereisum finíssimo chapéo baixo ou alto, fran-cçz eu inglez ? ou um lindo guarda-chuva dp pura seda ? Vinde na novaÇ bem montada chapelaria Universal!Ei.a melhor chapelaria da rua do Ouvidor, é a do Jacintho Lopes. Não seenganem ! Nãaa tenho mais eaeas filiacs««fira. é n. 10a da rua <jo Ouvidor, é(.

ço

O PAQUETE

10ÍI! II

couimandante CAMOIN, da linha <.,veu ar esperado do Bordéos e esealasf \&.Vd,a 8nd<> junho, sahirá para Montçvidéo e Buenos-Ayreo depola • da iS-dispensável demorai

Este paquete recebe passa-a-eirnn ocarga para o Rio da Prata. °

O PAQUETE

PORTUGALcoinmandiinti* GROU, da linha directa.esperado do Rio da Prata até o dia 10de junho, sahirá pura Lisboa e Bor-déos, tocando somente em Dakar, 21 ho-rnB depois de aua entrada.

Estes paquetes sào 'Iluminados a luz

ÁGUA PRAT asasas uodoas gordurosas sobre os chapéosde castor, feltro ou palha, e bem assimsobre qualquer panno ou seda, sem que88 cpres fiquem (alteradas. Vidro la£000;na DROGARIA JANVROT, rua dèJoão Alfredo n. 35, antiga da Quitandae cm b. Paulo, rua de S. Bento n. 661

Of 1AIOSA. —.Seu uso tornai

, .,, os cabellos se-uosos e brilhantes e aocelera o cresci-VK() r, rua de João Alfredo n 35, antigada Quitanda o em S. Paulo, rua de,S. Bento n. 66.

DROGAS 1preço fixocom grandereducçao, ga-

i ,,,,,, ¦ — rantindo - bosua legitimidade ; na rua Primeiro deMarço n. 12, «inundo A C.

tAlexandrina Maria de Jesus a Taníntho Antonio das Chagas msndam rezaruma missa pelo descansoeteíno^eJoa-

r*r0Lu,i*5,da- Cunha Barros'na matrUda Candelária, «manha, sabbado 8 docorrente, ás 8 horas; por isso convidamrelig ãfS

C Pare"tCB pMa e8Se « •!«

f'2RTSHL DVilTl

^$S^rWSMda"'hfS5;rt

F°lip^' GostaVBento Joséda Costa l.eie;ra' Beirão, par, mie,¦'•niãos. w0Í8 tios e cunfiadò, do¦'n»'..a Ai tbiir Gustavo Teixeira Duarte,ugi tida cem a todas aB pessoaj queaeoiiipiiiili ram á sun ultima morada osteus restos raortacs, e de novo rogamiios Bons amigos e aos do finado o cari-doso obséquio de assistirem á missaque pelo repouso eterno de sua almamandam celebrair na egreja de S.Fran-cisco de Paula, amanhã, sabbado 8 dncorrente, ás 91/4 horas, o que desde jáagradecem. J"

iRecaue passageiros em transitoMarselha, Gênova c NapoleB.

Fure.

para

frotes e pusegens trata-íe nsM-eccia, o para cargas, com o Sr. Hüavid, oorreetor da oompanhiii, rua doVnoot.de de Itaborahy n. 5, 1* andarn ii."-nte, » MexTors.

CONEGO THOMAZ DE AFFOMA E SILVA(Vigário de S. Sebastião do Paraizo)Firmo Alves de Andrade e Mannel

g™? d« Andrade convidam

™ am!-cos do iinado para assistirem amanha.Ss 8 horas, na egreja di Carmo, a umamssa.que mandam rezar pelo descansoeterno de sua alma. ("

0 PAMÍWníSa,rÍÍ?^aA0B scui «iwntes quo continuaa residir á rua do Barão de Petronnliala„nl'!?„d5-C?nJciliaÇao).n. 29, onde será

6sca cônsul-

encontrado todos os dias.ás 8 horaVdi. manhã"; G^m"'61"' da8

da Urugimejo-üia.!stvLr„ta^™»:s,T.*

55250

150

200

100

250 "•

» Braz de Navcg...» Nae. de Navegação

v/c. até 30» Nac de Navegação

v/c até 50» Reboc. e Saveiros,

v/e.j.téjul.ex/div-» C.flrb.'in08,v/e. até

30 julho ex/div_ i" '«otanico, v/o.

até 81 jul. ex;w ". R. B. papel40 Letras B.C

62 U » u » a73 » » » aa »30 » D )J D

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3255000

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66aaVXX)

ColarSca ordelaea da Bolaa

Moedas :Soberanos 83910

Aeções de bancoB :PopularCommercio

» v/C. até 30....Aeções de companhias

Brazileira de Navegação.-Navegação

113iOC,02393000240.3000

22530C0Nacional dc Navegação v/c.até30 268ÍO00

Sorocabana, piolongomento.. 473000» tronco 1755000

C. Trbanos, v/c. até 31 julhoes/d 2463000

J. Botânico 13I5X»Rebocadores v/c. até julho.- 20J30W

Letras bypotbccarias :B. Predial 664000

» C. R. Brazil. paptl 77Í00OO presidente, J. J. de França Júnior.

—O Sa-cretdi-io, Guilherme Philippi.

Rendimento* Oncaes

Tiveram o» tcgcist?? rendimentos asrepartições fiacoes

Alfândega:Dia Desde o dia Em egual periodo de 1888.

Beçeledqfiq:Dia ,.Desde o dia Em egual periodo de '888.

Aíew provincial:Dia :.;inaDesdo o dia 1"Em egual periodo de 1888.

203:29734131 127:11759201 022.9763881

24:257373083:245*40485:1923740

15:384522057:900513525:4313218

Nas seyuintta entatOeu uté au meio-dia:Dia Saccas" F. D. Pedro II

Aaaembléaa aaanneladaaCompanhia Força e Lui (1 h.) 8E. F. S. Paulo e Rio de Janeiro

(12 hs.) 9Companhia F. C. Villa Isabel (1 h.) 13Companhia de Navegação S. João

da Barra e Campos (11 hs.) 16Companhia Praça da Gloria (12 hs.) 16C. E. F. Rio das Flores (13 hs.)..-. 18

Entrada* de capltaea

Sociedade Anonyma Hippodromo Na-cional, nma prestação de 10 */» ou 203por acção. até 8.

Banco Mercantil dos Varejistas, umaprestação de 10 */•, ou 203 por acção, de15 a 19 dc junho.

Companhia Brazileira de Phospbatode Cal, uma prestação de 10 'U ou 103por acção, até 30.

CAFft

BTOCK EM 1' HÃODia Saccas

Existiam cm deposito 219 1S"0Entraram.-- .-••? 3410

Total «2 6-20Foram embarcadas 9.604

E. F. Leopoldina...........Ramal da Serraria

TotalBimiADAS OEÍAKS

E. F. D. Pedro IIDia Deade o dia Egual periodo de 1888

Cabotagem :Dia Desde o dia Egual periodo de 1888

Barra dentro iDia Desde-o dialEgual periodo de 1888

Total em saccas:Dia Desde o dia la,Egual periodo de 1888.......

Total em kilogrammas:Dia Desde o dia Egual periodo de 1883

1.227

1.227

Saccas1.Q60

11.Í2911.198

7.998õ.DOl

1.5135.6212.91b

3.47324.74720.181

208.4071.484.8601.203.883

TKLBQnAMMA EXPBDIPO PELA ASSOCIAÇÃOCOUMKRUAl. PAP.A NOVA VOBK

Rm C> de junho di 1S89, de manhã

COTAÇÕES OFtflCTAES

Qualidades Por 10 kilosLavado 53450 a 63600l" regular 63330 » 63470I* ordinária 63130 » 63260l*boa -,57-20 » 633012» ordinária 43900 » 535S0

São nominaes as qualidades superiorfino e 1* boa.

Exuteneia total...Entradas uo dia ,

» em üaiifüs •• ...En>baraiuc8 para os EstadosUnidos

Embarques para a EuropaEstuda dai mercado

Preços : 03 rnesrnos.

EHtrataa de «corro» da•Diz nn jlxiiu

A'. >\ n. p ar,- nCin 5

Aguardente —Arroz .... —Assucar. ¦ —Algodão... —Café 117.00(1Carvão 36.f.00Couros 54.258Farinha de mand- 6 558Feijão ,Fumo 10.160Madeiras _Milho _Polvilho .. 398Queijos... .... 8.321Tapioca _ToueiaUo. & 880Diversos. . 40.385

212 000' 4.00010 000

8.0001.000

Quieto

pala

Desde 19

Osnossatnnciasa'gue

10 1352 roo

EH3ABQC15De?tinr>s Saccas

Et tados Unidos 7 677Europa 1.16?Cabs ,..,...,..:. —Diversos 760

Picaram cm deposito 213 0161 Total. 9-604

Aguardente....CaféCourosFarinhaFeijãoFubáMadeiraMilhoTijolosDiversos ......

E. F. LeopoldinaDia 1

31.112

2.331

14.131

lli

13.323607 743121.871131-739

13 0?81.113

55.6766.414

1.42320 917

39 531213 047

Desae 1

147 417

7.53*3CO80

28 842

2.379NOTA.—AssiiinalHm-se em pipas asentradas de amai dente pela D. Pedro IIe em litros na Leopoldina. sendo osoutros gêneros em kilogrammas.

Eiportaçaaartigos despachados hoje pelaAlfândega att.ingiram á imporde 375:9325100, conforme se

RESUMOsaccas de café 367:25125400couros ,,.,.,... 8:6403 00

Total 375:932;5400Trlegrntuniaa

PEn.VAUBUCO, 6.O paquete Manáos sesue hoje para 0itio com as esoulas do costumeU paquete Pernambuco sahirá amanhapara o Norte.

iGUArE, Ç.0 paquete «Rio Grande» seguio.(fcasperado aqui a 8 do corrente.)

Movimento do p«r(a>Entradas do dia 6 :

CarditF, vap. ing. -Daniel.»Santos, vap. fr. «Ville de Pernambuco.»Idem, paq. al. «Donau-»_ A' barra: paq. iiol. «PerscQv 0aqmg. «Liela- e o vap. nac. -rAraruama;»

Sabidas;Quebec, pai. ing. «Lanarkshire.»Paranaguá, gal. inj. «Amoy.»Nova-York, vap. ing. "Bellaura..Portoa do Sul, vap. inc. «Cabral.»Idem. paq. nac. «Rio Negro.»Aracaju, pat. nac. «Oscar.»S. João da Birra, hiate nac. «S. Pedrode Alcântara.»Gal. ing. «Vanloo.»

TIPOBBM E.jaiRIBO.al>"ova _2»lanõia, «Aoranii 7Nova Z -landia, «Uirnutraki» 7Kio Grande do Sal, «Canuinj» 7Nova Zelândia. «Coptie.» 7Portos do Sul. «Rin Grande» 7Liverprol, por Lisboa. Pernambuco

e Bahia, «Potosi«.. ,!lt„,.,..,.. 7

j}.io ^a ^rata, «CyreaeC!*; 5Rio da Prata, .Portugal.. .

,ãNova York. o escalas^T«Financé.'" m

Santos, "Valparàizo».'.*.'.'.'.'.".'." íí

Portos do Norte, «.Manáos.V.-.'.'. '.*.'.'. íg

VlPOBES A SABIASantos, «Lissabon» «."ora

)' °Beze"& de Menezes.'(4

Itapomirim, Benevente,"Victoriá è 7

S. Matheus, «Estrellà. (8 hsT 7Havrç por Pernambuco e hCt^ 7«\jlle de Pernambuco». ¦r)U0*»

Londres, por Plymouth .rí:'^.'„V*ú"' -Santos. «Aymoré» fV^/^ímntakâ.Nova York,«Pre --*« Valparaizopo-\ro„«„„:Ji''"D V"/Itanemiri- -.'"ontevidéo, «Patosí»iwpemir.,pí -\ lctoria< caravellas oHo- :*:a?'.«raa. «Mayrink. (8 hs.).."-aua, Lisboa, Antuérpia eBremen.•Donau»Santos, «CampinasLondres pt r Plymouth, «Aorangi»Londres por Plymouth, «Coptic»?.Campos. 8. J. da Barra, Carangolão b. t idelis, «Carangolã. (3 hs.).Rio da Prata. «NertheNova York, «Sirius» ,,***Caravellas, «Faria Lemos» ÍD h VNova-Ürleans, «Plato».. '"

Li.AÍaTcLPiar..LÍSb0a «'Bordéos',Pernambuco, «Una. (4 b")

N?T*Yo^. P?ía Bahis/pira^'.n«K' Ílaeeíó- Maranhão, ftráIferbadas e S Thomaz, «ÈnaW

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Page 4: manú - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01454.pdf · ESCRIPTORIO ÍÍ8 RUA DO OUVIDOR 118 rnopniiiDADH vm ufò».._^_á_B_R_EIIDO Sc O. CONDIÇÕES DA A3SIGNATUI1A

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4 DIÁRIO DE NOTIOIAS.---Sexta->fêlrá 7 dé Jttnhò de 1889

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Participo qr.e, aniui«!do pela gr.-uideacecitiçào «• procura «jne em tão poucot iiipo tem tíiío 08 meus pri pirados AnNectaiidr.i Amara, montei o meu labora-torio tm condiçSes de poder rroduzir r,dm;»i'ir esi-i.iii qué seja preciso,«; dns te1 do corrente uchu-ae prompto e func-âonaiido eorn pírsri-.l haliilitftdo p<inçr.-nile produei^ío e atteuder «•ou* pr. h-trzsi aos pedidos que me sej ini dit-ícidox.

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Uio d-.-Janeiro,24dcJ,*.ncirode 1??9.AnUro Lavas, pliarmaceutiro-cbinü -o.

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desempenhando o actor Oui.mkbjie teAari.in n. sua tiotavèl creaçã«> no papel«.!«: GíBpHr.

Tomam pajte todos os artistasda copipanhia

Scenarios, vestuários a adereçostudo como r:a sua primitiva.

Hue-en-t-cène do artista HellerA'i 8 1/2 horas om ponto.

PREÇOS: Camarotes de l» ordem 125,ditos ,le 2» 83. cadeiras iiumcr-«ds3 *-''»,varandas nuiae-vd-tB 23. gi'raes W>*i.

EM ENSAIOS: »* *!.«** no«tTtto "!-,:¦-) e a opera buffi cm3 acto.1-

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