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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA INSPEÇÃO EM VOO MANINV-BRASIL MANUAL BRASILEIRO DE INSPEÇÃO EM VOO 30 DEZ 2011

MANINV-BRASIL - MANUAL BRASILEIRO DE INSPEÇÃO EM VOO

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Manual Brasileiro de Inspeção em Voo

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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    INSPEO EM VOO

    MANINV-BRASIL

    MANUAL BRASILEIRO DE INSPEO EM VOO

    30 DEZ 2011

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    INSPEO EM VOO

    MANINV-BRASIL

    MANUAL BRASILEIRO DE INSPEO EM VOO

    30 DEZ 2011

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA No 730/NOR2, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Aprova a reedio do Manual que dispe sobre os procedimentos operacionais de inspeo em voo.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o Artigo 1o, inciso III, alnea g, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 03 de janeiro de 2011, resolve:

    Art. 1o Aprovar a reedio do MANINV-BRASIL Manual Brasileiro de Inspeo em Voo, que com esta baixa.

    Art. 2o Este Manual entra em vigor em 30 de dezembro de 2011.

    Art. 3o Revogam-se a Portaria DECEA N 37/DGCEA, de 27 de janeiro de 2005, publicada no BCA n 021, de 31 de janeiro de 2005; a Portaria DECEA N 123/DGCEA, de 30 de novembro de 2006, publicada no BCA n 240, de 28 de dezembro de 2006; a Portaria DECEA n 16/SDOP, de 06 de maio de 2008, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 092, de 15 de maio de 2008; a Portaria DECEA n 17/SDOP, de 06 de maio de 2008, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 092, de 15 de maio de 2008; a Portaria DECEA n 12/SDOP, de 06 de maio de 2008, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 092, de 15 de maio de 2008 e a Portaria DECEA n 31/SDOP, de 10 de junho de 2009, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 109, de 12 de junho de 2009.

    (a) Brig Ar LUIZ CLAUDIO RIBEIRO DA SILVA Chefe do Subdepartamento de Operaes do DECEA

    (Publicado no Boletim Interno Ostensivo no 247, de 27 de dezembro de 2011).

  • MANINV-BRASIL 30 DEZ 2011

    III

    P R E F C I O

    O MANINV-BRASIL (Manual Brasileiro de Inspeo em Voo) uma publica-o no convencional aplicvel inspeo em voo, de carter duradouro, que trata dos assuntos relativos inspeo em voo dos sistemas/auxlios e dos procedimentos de navegao area do Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro (SISCEAB).

    Este Manual, embora seja uma publicao no convencional, foi reestruturado, o mais prximo possvel, semelhana das publicaes convencionais do Comando da Aeronutica.

    As sugestes para o contnuo aperfeioamento desta publicao devero ser enviadas por intermdio dos endereos eletrnicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link especfico da publicao.

    Esta publicao poder ser adquirida mediante solicitao por intermdio: a) do endereo eletrnico http://www.pame.aer.mil.br/, no link Publicaes

    Aeronuticas; ou b) dos telefones: (21) 2117-7294, 2117-7295 e 2117-7219 (fax).

    A reedio deste Manual tem por objetivo seu aprimoramento e atualizao, bem como adequar, no mbito do Comando da Aeronutica, os procedimentos de inspeo em voo.

    Este Manual substitui o MANINV-BRASIL de 10 de fevereiro de 2005, publicado no BCA no 021, de 31 de janeiro de 2005 e cancela a CIRINV 121-11, de 2008, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 092, de 15 de maio de 2008; a CIRINV 121-12, de 2008, publi cada no Boletim Interno Ostensivo no 092, de 15 de maio de 2008; a CIRINV 121-13, de 2009, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 092, de 15 de maio de 2008 e a CIRINV 121-14, de 2009, publicada no Boletim Interno Ostensivo no 109, de 12 de junho de 2009.

  • MANINV-BRASIL 30 DEZ 2011

    IV

    C O N T R O L E D E M O D I F I C A E S MOD

    No PGINA / CAPTULO DATA

  • MANINV-BRASIL 30 DEZ 2011

    V

    S U M R I O G E R A L

    CAPTULO ASSUNTO PG.

    1 Disposies Preliminares .............................................................................. 1-1 2 Autoridade e Responsabilidade do Piloto-Inspetor (PI) e do Operador de Sistemas de Inspeo em Voo (OSIV) ............................... 2-1 3 Requisitos Especiais ..................................................................................... 3-1 4 Tipos, Definies e Prioridades de Inspeo em Voo .................................. 4-1 5 Frequncia das Inspees em Voo Peridicas .............................................. 5-1 6 Procedimentos Gerais para Inspeo em Voo .............................................. 6-1 7 Classificao do Status do Sistema/Auxlio, NOTAM, Gravaes e Formulrios ................................................................................................... 7-1 8 Padres de Inspeo em Voo ........................................................................ 8-1 9 Inspeo em Voo Aps Acidente ................................................................. 9-1 10 Procedimentos de Navegao Area ............................................................ 10-1 11 Rotas Especiais e Cartas de aproximao Visual ......................................... 11-1 12 VOR/DME - Radiofarol Onidirecional em VHF / Equipamento

    Radiotelemtrico .................................................................. 12-1 13 Auxlios Visuais (VASIS/PAPI/ALS e Luzes de Pista) .............................. 13-1 14 NDB - Radiofarol no Direcional ............................................................... 14-1 15 Comunicaes ............................................................................................... 15-1 16 Radar (de Vigilncia, PAR e Meteorolgico) ............................................. 16-1 17 ILS - Sistema de Pouso por Instrumentos .................................................. 17-1 18 Inspeo em Voo de Vigilncia Tipo II ........................................................ 18-1 19 Conceituaes, Siglas e Abreviaturas ........................................................... 19-1 20 Frmulas ....................................................................................................... 20-1 21 Referncias .................................................................................................... 21-1

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    101-1

    CAPTULO 1 DISPOSIES PRELIMINARES

    1.1 FINALIDADE Este Manual tem por finalidade estabelecer os procedimentos e mtodos para inspeo

    em voo dos sistemas/auxlios navegao area e procedimentos de navegao area, a fim de verificar a qualidade de seus sinais no espao, aplicar as tolerncias previstas e classificar os status dos sistemas/auxlios.

    1.2 COMPETNCIA de competncia do Departamento de Controle do Espao Areo (DECEA) editar as

    normas e procedimentos de inspeo em voo.

    1.3 MBITO O presente Manual, de observncia obrigatria, aplica-se aos Pilotos-Inspetores (PI) e

    Operadores de Sistemas de Inspeo em Voo (OSIV) em atividade, s Divises do DECEA interessadas, aos setores do Grupo Especial de Inspeo em Voo (GEIV) responsveis pelo planejamento, anlise e divulgao das inspees em voo, aos rgos do Sistema de Controle do Espao Areo (SISCEAB) interessados e outros que, de alguma forma, estejam envolvidos com a atividade de inspeo em voo.

    1.4 RESPONSABILIDADE responsabilidade do Subdepartamento de Operaes (SDOP), do DECEA, fazer

    cumprir as normas de inspeo em voo estabelecidas neste Manual, providenciar a aprovao de suas alteraes e expedir Circulares Normativas de Controle do Espao Areo (CIRCEA), quando da necessidade de introduo ou modificao de qualquer procedimento. Tambm, podero servir de base para a alterao deste Manual os Pareceres, Memorandos etc. que tratam dos assuntos pertinentes inspeo em voo.

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    2-I

    CAPTULO 2 - AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE DO PI E DO OSIV S U M R I O

    ITEM ASSUNTO PG. 2.1 AUTORIDADE ............................................................................................ 2-1 2.1.1 O Piloto-Inspetor (PI) est Autorizado a ...................................................... 2-1 2.1.2 O Operador de Sistemas de Inspeo em Voo (OSIV) est Autorizado a ...2-1

    2.2 RESPONSABILIDADE ............................................................................... 2-2 2.2.1 O Piloto-Inspetor Responsvel por ............................................................ 2-2 2.2.2 O Operador de Sistemas de Inspeo em Voo Responsvel por ............... 2-3

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    2-1

    CAPTULO 2 AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE DO PI E DO OSIV

    2.1 AUTORIDADE

    2.1.1 O PILOTO-INSPETOR (PI) EST AUTORIZADO A: a) Providenciar as coordenaes necessrias para a inspeo em voo de sistemas/

    auxlios no planejados para determinada misso em curso; b) Se necessrio, efetuar o planejamento da inspeo em voo dos sistemas/auxlios; c) Efetuar a vigilncia dos servios aeronuticos prestados pelo SISCEAB; d) Ordenar e orientar a emisso de PRENOTAM de acordo com o resultado da inspe-

    o em voo, conforme as instrues contidas na Seo I do Captulo 7; e) Estabelecer o STATUS de um sistema/auxlio baseado no resultado da inspeo

    em voo, conforme as instrues contidas nas Sees I e II do Captulo 7; f) Reportar e solicitar a remoo de obstculos que possam oferecer perigo segu-

    rana de voo. Quando a remoo no puder ser efetuada imediatamente, tomar as medidas apropriadas para alertar sobre esses obstculos por meio de um NOTAM;

    g) Determinar a retirada de operao de qualquer auxlio navegao area, radar de vigilncia e PAR que no satisfaa s condies mnimas previstas para sua utilizao; e

    h) Determinar a suspenso temporria de procedimentos de navegao area que possam afetar a segurana de voo, orientando o rgo operador para a emisso do respectivo PRENOTAM e comunicando ao GEIV, por meio do Relatrio Imediato de Inspeo em Voo. Quando houver suspeita de que o procedimento de navegao area possa estar nos limites da segurana, dever ser reportado no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo para que se tomem as medidas cabveis.

    2.1.2 O OPERADOR DE SISTEMAS DE INSPEO EM VOO (OSIV) EST AUTORIZADO A: a) Participar da programao de inspeo em voo dos sistemas/auxlios navegao

    area;

    b) Quando em misso fora de sede, tentar solucionar problemas do Sistema de Inspe-o em Voo (SIV), a fim de que a misso seja concluda; e

    c) Se necessrio, efetuar o planejamento da inspeo em voo dos sistemas/auxlios.

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    2-2

    2.2 RESPONSABILIDADE

    2.2.1 O PILOTO-INSPETOR RESPONSVEL POR: a) Quando requerido, inspecionar o sistema/auxlio no solo, verificando sua situao

    geral (estado externo e interno do shelter, plataforma de SPA, vegetao, novas obstrues etc.);

    b) Conduzir a inspeo em voo de acordo com os procedimentos estabelecidos neste Manual;

    c) Certificar-se de que todo o material necessrio ao cumprimento da misso encon-tra-se disponvel e conferir se itens especficos, como cartas, SPA e equipamento de comuni-caes, foram checados e preparados para a misso;

    d) Determinar a suspenso temporria dos auxlios navegao area e PAR que estejam sendo inspecionados, a fim de evitar possvel utilizao por parte dos usurios;

    e) Certificar-se de que o sistema/auxlio atenda aos seus requisitos operacionais; f) Acompanhar a anlise preliminar e avaliar os dados obtidos durante a inspeo em

    voo, com detalhes suficientes, para tornar possvel uma classificao preliminar do STATUS a ser designado para o sistema/auxlio, expedindo o Relatrio Imediato de Inspeo em Voo;

    g) Certificar o STATUS de um sistema/auxlio baseado no resultado da inspeo em voo, de acordo com o que prescrevem as Sees I e II do Captulo 7;

    h) Coordenar com a equipe de manuteno/engenharia e/ou pessoal de operao a correo de qualquer anomalia que seja fator de insegurana observada durante a inspeo em voo, bem como verificar novamente o sistema/auxlio para assegurar-se de que esta condi-o foi eliminada;

    i) Reportar autoridade apropriada, por meio do Relatrio Imediato de Inspeo em Voo, o resultado da inspeo em voo e o STATUS do sistema/auxlio, mesmo quando se tratar de Inspees em Voo de Vigilncia Tipo I (neste caso, quando houver mudana de STATUS);

    j) Prover as informaes necessrias para a elaborao de um PRENOTAM, baseado nos dados da inspeo em voo;

    k) Empenhar-se ao mximo durante as inspees em voo, com o objetivo de: (1) Avaliao de Local

    Obter dados suficientes que determinem o melhor local para a instalao defini-tiva do auxlio navegao area. Caso haja um local melhor, que no tenha sido escolhido pela equipe de pr-site, poder propor uma nova localizao e, se possvel, realizar a inspeo em voo de avaliao deste ponto e enviar os resultados de ambos os pontos para o GEIV.

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    2-3

    (2) Homologao e Outras Inspees Determinar os ajustes para melhor performance do sistema/auxlio, de acordo

    com as particularidades de cada equipamento.

    l) Preencher adequadamente o Relatrio Imediato de Inspeo em Voo, de forma a no deixar dvidas quanto situao tcnico-operacional do sistema/auxlio inspecionado.

    2.2.2 O OPERADOR DE SISTEMAS DE INSPEO EM VOO RESPONSVEL POR: a) Verificar o funcionamento do SIV, antes da partida da sede e antes de cada inspe-

    o em voo, certificando-se de que est em condies de registrar os parmetros a serem avaliados do sistema/auxlio a ser inspecionado;

    b) Operar o SIV, registrar e analisar todos os dados da inspeo em voo, de modo que se possa determinar se o sistema/auxlio satisfaz s tolerncias previstas neste Manual;

    c) Informar ao PI quando houver dvidas quanto ao funcionamento do auxlio, devendo fazer uma verificao cruzada utilizando outro receptor de bordo e/ou outro auxlio, a fim de determinar se o problema realmente do auxlio em questo;

    d) Efetuar anlise preliminar dos dados obtidos durante a inspeo em voo, com detalhes suficientes, para tornar possvel uma classificao inicial do STATUS do sistema/auxlio;

    e) Registrar todos os dados necessrios a cada procedimento durante a inspeo em voo, de forma a possibilitar uma anlise posterior;

    f) Efetuar a vigilncia dos auxlios rdio instalados no SISCEAB, monitorar os sinais durante os voos de deslocamento e informar ao PI os resultados obtidos;

    g) Assegurar-se de que todo material necessrio ao cumprimento da misso esteja a bordo;

    h) Assessorar o PI no preenchimento do Relatrio Imediato de Inspeo em Voo; e i) Assegurar-se de que as horas relatadas no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo

    coincidam com aquelas transcritas no Relatrio de Voo.

  • MANINV-BRASIL 30 DEZ 2011

    3-I

    CAPTULO 3 - REQUISITOS ESPECIAIS S U M R I O

    ITEM ASSUNTO PG. 3.1 INTRODUO ...........................................................................................3-1 3.2 AERONAVE ...............................................................................................3-1

    3.3 QUALIFICAO DA TRIPULAO ......................................................3-1 3.4 QUALIFICAES ESPECIAIS PARA A EQUIPE DE INSPEO EM VOO ...........................................................................3-2 3.4.1 Piloto-Inspetor (PI) ......................................................................................3-2 3.4.2 Primeiro-Piloto de Inspeo em Voo (1PIV) ..............................................3-2 3.4.3 Operador de Sistemas de Inspeo em Voo (OSIV) ...................................3-2 3.4.4 Operador de Sistema de Posicionamento (OSP) .........................................3-2 3.5 POSICIONAMENTO DOS TRIPULANTES DURANTE A INSPEO EM VOO .................................................................................3-2 3.5.1 Piloto-Inspetor (PI) ......................................................................................3-2 3.5.2 Primeiro-Piloto de Inspeo em Voo (1PIV) ..............................................3-2 3.5.3 Operador de Sistemas de Inspeo em Voo (OSIV) ...................................3-3 3.6 EQUIPAMENTOS DE INSPEO EM VOO ...........................................3-3

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    CAPTULO 3 REQUISITOS ESPECIAIS

    3.1 INTRODUO Os procedimentos padronizados para a inspeo em voo requerem consideraes

    especiais com vistas a uma aeronave apropriada, equipamentos eletrnicos precisamente calibrados e equipes (de inspeo em voo e da Seo de Aferio e Equipamentos Especiais - SAEE) treinadas e qualificadas.

    3.2 AERONAVE As caractersticas gerais de uma aeronave apropriada para inspeo em voo so: a) Tipo multimotor capaz de voar com segurana com um motor inoperante e estar

    completamente equipada e instrumentada para voos noturnos e por instrumentos; b) Capacidade suficiente para transportar a equipe de inspeo em voo, mantenedores

    e/ou pessoal de instalao e equipamentos eletrnicos necessrios; c) Autonomia de voo suficiente que permita completar uma misso normal de inspe-

    o em voo sem necessidade de reabastecimento; d) Aerodinamicamente estvel em toda sua gama de velocidade; e) Baixo nvel de vibrao e rudo; f) Sistema eltrico estvel com capacidade de suprir o SIV, bem como todos os

    demais equipamentos da aeronave; g) Gama de velocidade e teto operacional que possibilitem a execuo da inspeo em

    voo nas mesmas condies encontradas pelos usurios; h) Possibilidade de futuras modificaes para adapt-la inspeo em voo de um

    sistema/auxlio que esteja em desenvolvimento; e i) Caractersticas especiais de iluminao que facilitem o seu acompanhamento, tanto

    em voos alinhados como em voos orbitais.

    3.3 QUALIFICAO DA TRIPULAO Devido importncia do programa de inspeo em voo e a influncia que a tripulao

    exerce no desempenho e desenvolvimento das misses de inspeo em voo dos sistemas/auxlios, devero ser selecionadas pessoas com potencial para exercerem essa atividade. Assim sendo, desejvel que as pessoas selecionadas tenham conhecimento de eletrnica, comunicaes, controle de trfego areo e operao de aeronaves. Tambm, deve fazer parte dos requisitos o interesse pela atividade de inspeo em voo.

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    3.4 QUALIFICAES ESPECIAIS PARA A EQUIPE DE INSPEO EM VOO 3.4.1 PILOTO-INSPETOR (PI)

    Dever ter o Curso de Inspeo em Voo, que seja reconhecido pelo DECEA, devendo estar atualizado a um nvel tcnico-operacional estabelecido pela legislao em vigor.

    3.4.2 PRIMEIRO-PILOTO DE INSPEO EM VOO (1PIV) Dever estar familiarizado com as atividades de inspeo em voo e possuir um

    potencial que possibilite a sua indicao para realizar o Curso de Inspeo em Voo.

    3.4.3 OPERADOR DE SISTEMAS DE INSPEO EM VOO (OSIV) Dever ter o Curso de Inspeo em Voo (SIV), que seja reconhecido pelo DECEA, de-

    vendo estar atualizado a um nvel tcnico-operacional estabelecido pela legislao em vigor.

    3.4.4 OPERADOR DE SISTEMA DE POSICIONAMENTO (OSP) Dever ter o Curso de Operao de Sistemas de Posicionamento em misso de inspeo

    em voo, que seja reconhecido pelo DECEA, devendo estar atualizado a um nvel tcnico-operacional estabelecido pela legislao em vigor.

    3.5 POSICIONAMENTO DOS TRIPULANTES DURANTE A INSPEO EM VOO 3.5.1 PILOTO-INSPETOR (PI)

    Dever ocupar a posio do 2P, a fim de permitir o desenvolvimento das tarefas relati-vas sua funo, tais como: coordenar a inspeo em voo, realizar clculos e anotaes, consultar as publicaes pertinentes e fazer o acompanhamento dos dados obtidos por meio do SIV.

    3.5.2 PRIMEIRO-PILOTO DE INSPEO EM VOO (1PIV) Dever ocupar a posio do 1P, a fim de permitir o desenvolvimento das tarefas

    relativas sua funo, tais como: operar com segurana a aeronave nas diversas fases do voo, posicionar a aeronave no espao de acordo com o que prescrevem os procedimentos de inspeo em voo constantes neste Manual e auxiliar o PI nas comunicaes, quando se fizer necessrio.

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    3.5.3 OPERADOR DE SISTEMAS DE INSPEO EM VOO (OSIV) Dever ocupar a posio do OSIV, a fim de permitir o desenvolvimento das tarefas

    relativas sua funo, tais como: operar o SIV, monitorar a confiabilidade do SIV, realizar clculos e anotaes, consultar as publicaes pertinentes e realizar as comunicaes com as equipes de manuteno/engenharia e de sistema de posicionamento de aeronave (SPA) previstas ou que se fizerem necessrias.

    3.6 EQUIPAMENTOS DE INSPEO EM VOO Todos os equipamentos eletrnicos utilizados pelas aeronaves de inspeo em voo,

    assim como os utilizados pela SAEE, devero ser de alto padro, cuidadosamente testados e calibrados, de forma que a informao necessria para a determinao do STATUS de um sistema/auxlio, esteja sempre disponvel com um alto grau de acuracidade.

    Como o equipamento da aeronave de inspeo em voo usado como padro sempre que um sistema/auxlio verificado ou ajustado, a preciso da calibragem do equipamento de bordo do SIV de extrema importncia. O pessoal engajado em atividade de inspeo em voo dever utilizar-se de todos os meios disponveis para certificar-se de que os equipamentos esto calibrados e mantidos no melhor padro possvel.

    A calibragem dos equipamentos eletrnicos dos sistemas de inspeo em voo (SIV) e da Seo de Aferio de Equipamentos Especiais (SAEE) dever estar de acordo com as instrues contidas no manual tcnico especfico de manuteno do fabricante e a verificao operacional na aeronave dever estar de acordo com as orientaes tcnicas de cada fabricante de SIV.

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    4-I

    CAPTULO 4 - TIPOS, DEFINIES E PRIORIDADES DE INSPEO EM VOO

    S U M R I O ITEM ASSUNTO PG. 4.1 INTRODUO ...........................................................................................4-1 4.2 AVALIAO DE LOCAL .........................................................................4-1 4.3 ACEITAO ..............................................................................................4-1 4.4 HOMOLOGAO ......................................................................................4-1 4.5 PERIDICA ................................................................................................4-1 4.6 RADIOMONITORAGEM ..........................................................................4-2

    4.7 ESPECIAL ...................................................................................................4-2 4.7.1 Atender Operao Militar .........................................................................4-2 4.7.2 Aps Acidente ..............................................................................................4-2 4.7.3 Atender Misso Presidencial .....................................................................4-3 4.7.4 Devido a Reporte de Mau Funcionamento ..................................................4-3 4.7.5 Restabelecimento de Categoria de ILS ........................................................4-3 4.7.6 Restabelecimento de Sistema/Auxlio .........................................................4-3 4.7.7 Avaliao Tcnico-Operacional ..................................................................4-3 4.7.8 Apoio Operacional .......................................................................................4-3 4.7.9 Apoio Engenharia/Manuteno ................................................................4-3 4.7.10 Restabelecimento de Equipamento Reserva ................................................4-3

    4.8 VIGILNCIA ..............................................................................................4-4 4.8.1 Tipo I ...........................................................................................................4-4 4.8.2 Tipo II .........................................................................................................4-4

    4.9 VIGILNCIA DOS SERVIOS AERONUTICOS ................................4-4 4.9.1 Formulrios ..................................................................................................4-4

    4.10 PRIORIDADES DAS INSPEES EM VOO ...........................................4-5

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    CAPTULO 4 TIPOS, DEFINIES E PRIORIDADES DE INSPEO EM VOO

    4.1 INTRODUO As inspees em voo so classificadas em sete tipos bsicos: Avaliao de Local,

    Aceitao, Homologao, Peridica, Radiomonitoragem, Especial e Vigilncia.

    4.2 AVALIAO DE LOCAL a inspeo em voo realizada para avaliar se um determinado local adequado para a

    instalao de um auxlio navegao area, tendo em vista o atendimento dos requisitos operacionais.

    4.3 ACEITAO a inspeo em voo realizada com o objetivo de apoiar o rgo responsvel pelo

    gerenciamento de implantao de determinado sistema/auxlio para comprovao das especi-ficaes tcnico-operacionais fornecidas pelo fabricante do equipamento (RADAR, ILS etc.).

    NOTA: Os resultados dessa inspeo em voo podero ser aproveitados na Inspeo em Voo de Homologao do sistema/auxlio, desde que no existam modifi-caes significativas entre ambas, ou alguma interveno tcnica que possa afetar suas caractersticas de desempenho e, ainda, no tenha sido ultrapas-sado o intervalo de tempo correspondente menor periodicidade aplicvel para o sistema/auxlio.

    4.4 HOMOLOGAO a inspeo em voo realizada para se obter informaes completas sobre o desempe-

    nho de um sistema/auxlio ou procedimento de navegao area e verificar se estes atendem aos seus requisitos tcnico-operacionais (sistemas/auxlios) e operacionais (procedimentos). Esse tipo de inspeo em voo executado antes da ativao de qualquer sistema/auxlio ou procedimento de navegao area e servir de padro para todas as inspees em voo subsequentes.

    NOTA: Todo processo de acionamento desse tipo de inspeo em voo dever ser conduzido de acordo com normatizao especfica para homologaes e ativaes no mbito do SISCEAB.

    4.5 PERIDICA a inspeo em voo realizada a intervalos de tempo regulares, com a finalidade de

    garantir que o sistema/auxlio ou procedimento de navegao area se mantm dentro das tolerncias previstas e em conformidade com os requisitos operacionais estabelecidos.

  • 30 DEZ 2011 MANINV-BRASIL

    4-2

    4.6 RADIOMONITORAGEM a inspeo em voo destinada a monitorar, detectar, identificar e/ou localizar fontes

    transmissoras de radiofrequncia. Esta inspeo em voo ser conduzida de acordo com normatizao especfica.

    4.7 ESPECIAL a inspeo em voo realizada fora do perodo regular para verificar as caractersticas

    ou o desempenho de um sistema/auxlio ou procedimento de navegao area, com finalidade especfica ou devido a circunstncias especiais.

    NOTAS: 1 - Esta inspeo em voo, de acordo com a necessidade, poder englobar parte ou todos os itens de uma Inspeo em Voo de Homologao, sendo validada, conforme o caso, para a periodicidade.

    2 - Poder, tambm, ser realizada para atender a circunstncias especiais no contidas neste Manual. Exemplo: para complementar uma Inspeo em Voo Peridica que tenha sido realizada sem cumprir todos os itens do planejamento.

    Nos itens subsequentes, segue-se a classificao e definio dos principais tipos de inspeo em voo especial.

    4.7.1 ATENDER OPERAO MILITAR a inspeo em voo realizada com a finalidade de disponibilizar um sistema/auxlio ou

    procedimento de navegao area para atender a requisitos operacionais especficos para uma Operao Militar (Real ou de Treinamento).

    NOTA: Nesse caso, as exigncias contidas neste Manual podero ser flexibilizadas, de forma a atender s necessidades operacionais, desde que haja a devida coordenao entre o PI e o comando operacional responsvel, a fim de garantir a segurana das operaes.

    4.7.2 APS ACIDENTE a inspeo em voo realizada com a finalidade de determinar se o(s) sistema/auxlio(s)

    e/ou procedimento(s) de navegao area que, a(s) aeronave(s) acidentada(s) pudesse(m) estar utilizando, contribuiu(ram) para a ocorrncia do acidente.

    NOTA: As providncias a serem tomadas para a realizao desta misso esto especificadas na ICA 63-7 Atribuies dos rgos do SISCEAB Aps a Ocorrncia de Acidente ou Incidente Aeronutico Grave, do DECEA, e no Captulo 9 deste Manual.

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    4-3

    4.7.3 ATENDER MISSO PRESIDENCIAL a inspeo em voo realizada com a finalidade de garantir um adequado apoio de

    sistemas/auxlios e/ou procedimentos de navegao area para um deslocamento areo presidencial.

    4.7.4 DEVIDO A REPORTE DE MAU FUNCIONAMENTO a inspeo em voo realizada para verificao do desempenho operacional de um

    sistema/auxlio ou procedimento de navegao area que tenha sido objeto de reclamao de usurio.

    4.7.5 RESTABELECIMENTO DE CATEGORIA DE ILS a inspeo em voo realizada com a finalidade especfica de restabelecer um ILS sua

    categoria original

    4.7.6 RESTABELECIMENTO DE SISTEMA/AUXLIO a inspeo em voo realizada para restabelecer um sistema/auxlio que tenha sido reti-

    rado de operao para manuteno corretiva ou preventiva, troca de frequncia e/ou antena e/ou equipamento ou, ainda, por determinao de autoridade competente.

    4.7.7 AVALIAO TCNICO-OPERACIONAL a inspeo em voo solicitada por um rgo Tcnico-Operacional, toda vez que se

    fizer necessria a pesquisa ou a aquisio de dados de um determinado tipo de equipamento ou sistema/auxlio navegao area, cartas visuais ou procedimentos de navegao area.

    4.7.8 APOIO OPERACIONAL a inspeo em voo realizada por solicitao de um rgo Operacional, visando ao

    levantamento de dados referentes a uma deficincia operacional constatada. O GEIV poder executar uma misso deste tipo, por iniciativa prpria, quando julgar necessria para o estabe-lecimento e/ou aprimoramento de seus Pareceres nos Relatrios Finais de Inspeo em Voo.

    4.7.9 APOIO ENGENHARIA/MANUTENO a inspeo em voo realizada em apoio equipe de engenharia ou manuteno para

    coleta de dados ou comprovao de resultados decorrentes de intervenes tcnicas executa-das em um sistema/auxlio, quando esgotada a possibilidade de se obter uma concluso satisfatria a partir de estudos tericos e de medies feitas no solo.

    4.7.10 RESTABELECIMENTO DE EQUIPAMENTO RESERVA a inspeo em voo realizada com a finalidade de restabelecer um equipamento

    reserva.

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    4-4

    4.8 VIGILNCIA 4.8.1 TIPO I

    a inspeo em voo, normalmente no programada, realizada com a finalidade de verificar se o desempenho dos sistemas/auxlios ou procedimentos de navegao area permanece dentro dos padres estabelecidos.

    4.8.2 TIPO II a inspeo em voo adotada quando for impraticvel realizar uma Inspeo em Voo

    Peridica ou outra situao julgada pertinente pelo GEIV. Esta inspeo em voo visa, princi-palmente, verificar se o desempenho dos sistemas/auxlios permanece dentro dos padres de segurana que permitam deix-lo em operao. Ver o Captulo 18.

    4.9 VIGILNCIA DOS SERVIOS AERONUTICOS Sempre que uma equipe de inspeo em voo estiver engajada em uma misso, dever

    estar atenta a normas, servios e procedimentos estabelecidos pelo DECEA que, se no cumpridos, venham ou possam vir a constituir riscos em potencial aos usurios.

    Observar as situaes discriminadas a seguir e reportar as irregularidades, por ventura, existentes:

    a) Condies das reas de movimento (pistas, pistas de txi e ptios de estacio- namento);

    b) Pinturas de marcaes das reas de manobra (pistas e pistas de txi) quanto deteriorao a ponto de prejudicar a orientao das aeronaves;

    c) Atividades de construo nos aeroportos que constituam situao de perigo ou que possam afetar a performance de um sistema/auxlio;

    d) Apresentao de novos obstculos que possam ferir os gabaritos de segurana dos procedimentos de navegao area;

    e) Luzes aeronuticas de superfcie que estejam obscurecidas, desalinhadas ou inoperantes;

    f) Situaes de perigo, tais como: constatao de circulao de veculos e pessoas na rea de movimento etc.;

    g) Servios de trfego areo, tais como: CLRD, APP, TWR, GNDC etc.; h) Servios de informaes aeronuticas, tais como: ROTAER, AIP, NOTAM, ARC,

    ERC etc.; e i) Disponibilidade de informaes meteorolgicas, tais como: METAR, TAF etc.

    NOTA: Quando se tratar de Inspeo em Voo Aps Acidente, o PI dever reportar tais informaes no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo Aps Acidente.

    4.9.1 FORMULRIOS Devem estar de acordo com o que prescrevem as normas em vigor.

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    4-5

    4.10 PRIORIDADES DAS INSPEES EM VOO Quando for solicitado acionamento simultneo de inspees em voo de tipos diferentes,

    dever ser cumprida a seguinte ordem de prioridade: a) Especial para Atender Operao Militar (Real); b) Especial Aps Acidente; c) Especial para Atender Misso Presidencial; d) Especial Devido a Reporte de Mau Funcionamento; e) Radiomonitoragem de Interferncia Obstrutiva; e f) Peridica Utilizando a Tolerncia Limite para Inspeo em Voo.

    NOTA: Os demais tipos de inspeo em voo, quando acionados simultaneamente, sero estudados, caso a caso, pelo Comandante do GEIV, cabendo-lhe determinar a prioridade de cada misso a ser executada, em funo das circunstncias dos seus acionamentos.

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    5-I

    CAPTULO 5 - FREQUNCIA DAS INSPEES EM VOO PERIDICAS S U M R I O

    ITEM ASSUNTO PG. 5.1 INTRODUO ...........................................................................................5-1 5.1.1 Geral .............................................................................................................5-1

    5.2 INTERVALOS PREVISTOS PARA INSPEES EM VOO PERIDICAS ..............................................................................................5-1

    5.3 CRITRIOS PARA INSPEO EM VOO PERIDICA DE VOR/DME E ILS ..................................................................................5-2

    5.4 SISTEMAS/AUXLIOS NAVEGAO AREA COM UTILIZAO LIMITADA (Somente Utilizao Militar) .........................5-3 5.5 INSPEO EM VOO DE VIGILNCIA TIPO II .....................................5-3 5.6 EQUIPAMENTO RESERVA .....................................................................5-3

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    5-1

    CAPTULO 5 FREQUNCIA DAS INSPEES EM VOO PERIDICAS

    5.1 INTRODUO Este Captulo estabelece a frequncia mnima de Inspees em Voo Peridicas,

    bem como os critrios e intervalos de tempo para algumas situaes especiais dos sistemas/auxlios navegao area e procedimentos de navegao area. O intervalo de tempo entre inspees em voo para alguns tipos de sistemas/auxlios varia de acordo com suas classificaes. Para estas classificaes, ver a ICA 121-3 Procedimentos Administrativos de Inspeo em Voo, do DECEA.

    5.1.1 GERAL Os intervalos especificados no item 5.2, Tabela 5-1, correspondem ao nmero bsico

    de meses entre datas de vencimento, de acordo com o programa de Inspees em Voo Peri-dicas contido no Programa Anual de Inspeo em Voo (PROINV).

    A data-base para a programao de uma Inspeo em Voo Peridica dever ser a de concluso da Inspeo em Voo de Homologao, Peridica anterior ou equivalente.

    5.2 INTERVALOS PREVISTOS PARA INSPEES EM VOO PERIDICAS A programao bsica para as Inspees em Voo Peridicas dever estar de acordo

    com a Tabela 5-1, a seguir:

    SISTEMA/AUXLIO PRAZO (Meses) SISTEMA/AUXLIO PRAZO (Meses)

    VOR Classe A 18 NDB Classe A 18(a) VOR Classe B 12 NDB Classe B 12(a) VOR Classe C 6 V/UHF-COM (b) ILS, LOC ISOLADO e PAR Classe A 8 DME E MKR 75 MHz (d) ILS, LOC ISOLADO e PAR Classe B 4 VASI E PAPI 18(g) RADAR (f) ALS E LUZES DE PISTA 24(e)

    PROCEDIMENTOS DE NAVEGAO AREA (c)

    ROTAS ESPECIAIS (REA/REH) E CARTAS DE APROXIMA-O VISUAL (VAC)

    36(h)

    Tabela 5-1

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    5-2

    NOTAS: (a) - Os NDB Marcadores associados a ILS sero verificados, nesta funo, durante as inspees em voo dos ILS aos quais esto associados. Somente os NDB que apoiarem procedimentos de aproximao, sada e/ou rotas de trfego areo sero inspecionados a cada 12 (doze) ou 18 (dezoito) meses, de acordo com sua classificao.

    (b) - Devero ser verificadas durante sua utilizao, por meio de Inspeo em Voo de Vigilncia Tipo I.

    (c) - Ver o item 10.5. (d) - Devero ser verificados com os auxlios aos quais esto associados.

    Os DME associados ao VOR tero sua periodicidade estendida para 18 (dezoito) meses, a contar da data da inspeo em voo, no caso de inoperncia do VOR.

    (e) - As instalaes associadas ao PAR ou ILS sero verificadas nas inspees em voo desses sistemas/auxlios. ALS isolado ter periodi-cidade de 24 (vinte e quatro) meses. LUZES DE PISTA que no sejam providas de aproximao de preciso sero verificadas em Inspeo em Voo de Vigilncia Tipo I.

    (f) - O rgo operacional far acompanhamento do sistema por meio de alvos eventuais. Quando necessrio, o rgo responsvel pela operao/manuteno solicitar inspeo em voo especial.

    (g) - Nas localidades em que os Auxlios Visuais so coincidentes com rampa eletrnica de preciso (ILS e/ou PAR), a Inspeo em Voo Peridica ser realizada de acordo com o previsto no Captulo 18. Ser mantida a periodicidade atual de 18 (dezoito meses) para os VASIS e PAPI que forem voados adotando estes procedimentos.

    (h) - As VAC sero inspecionadas quando for solicitado.

    5.3 CRITRIOS PARA INSPEO EM VOO PERIDICA DE VOR/DME E ILS a) Os VOR e DME conjugados devem ser avaliados simultaneamente. Quando inspe-

    cionados em datas distintas, a Inspeo em Voo Peridica subsequente dever ser baseada na data de concluso da inspeo em voo do VOR.

    NOTA: O restabelecimento do DME, por inspeo em voo, no altera a data de vencimento da Inspeo em Voo Peridica do VOR ou ILS com o qual estiver associado.

    b) Todos os componentes do ILS (LOC, GP, MKR e/ou DME) devem ser avaliados na mesma inspeo em voo. Na eventualidade do LOC ou GP serem inspecionados em datas distintas, a Inspeo em Voo Peridica subsequente dever ser baseada na data de concluso do componente inspecionado primeiro.

    NOTA: O restabelecimento de um LOC ou GP, por inspeo em voo, no altera a data de vencimento da Inspeo em Voo Peridica do ILS.

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    5-3

    5.4 SISTEMAS/AUXLIOS NAVEGAO AREA COM UTILIZAO LIMITADA (Somente Utilizao Militar) Os sistemas/auxlios navegao area utilizados permanente ou temporariamente para

    aplicao limitada, com o objetivo de atender s operaes militares, podero estar sujeitos periodicidade particular de inspees em voo, desde que as seguintes condies sejam satisfeitas:

    a) No constem das publicaes AIS em vigor e sejam instalados somente para atender a requisito(s) especfico(s);

    b) A organizao que os utilizar defina os requisitos operacionais; c) Todos os critrios para inspeo em voo sejam aplicados na(s) rea(s) opera-

    cional(is) requerida(s); d) Os relatrios de inspeo em voo devero especificar as restries tcnico-

    operacionais do(s) sistema/auxlio(s) e as operacionais do(s) procedimento(s) por ele(s) apoiado(s);

    e) A responsabilidade de informar as restries operacionais do sistema/auxlio aos usurios seja da autoridade militar competente; e

    f) A classificao do sistema/auxlio seja RESTRITO.

    5.5 INSPEO EM VOO DE VIGILNCIA TIPO II Quando for impraticvel realizar a Inspeo em Voo Peridica de um sistema/auxlio

    devido a condies especiais, o GEIV poder realizar Inspeo em Voo de Vigilncia Tipo II. Ver o Captulo 18.

    5.6 EQUIPAMENTO RESERVA Quando os sistemas/auxlios forem compostos com equipamento reserva, ambos deve-

    ro ser verificados na mesma inspeo em voo, como especificado nas listas de verificao apropriadas.

    Se, durante uma Inspeo em Voo Peridica, um dos equipamentos for retirado de operao por apresentar discrepncias sem possibilidade de correo imediata, a inspeo em voo dever ser efetuada ou concluda no equipamento em operao. O equipamento que ficou inoperante, quando pronto para inspeo em voo, poder ser restabelecido por inspeo em voo especial que preencha todos os requisitos de uma Inspeo em Voo Peridica, estabe-lecendo-se como data-base de sua periodicidade a mesma do equipamento em operao. O mesmo procedimento aplicado ao equipamento que, na ocasio da Inspeo em Voo Peridica, estiver inoperante devido necessidade de manuteno e cujo restabelecimento requeira inspeo em voo.

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    6-I

    CAPTULO 6 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA INSPEO EM VOO S U M R I O

    ITEM ASSUNTO PG. 6.1 INTRODUO ...........................................................................................6-1 6.2 SOLICITAO DE INSPEO EM VOO ...............................................6-1 6.2.1 Sequncia dos Eventos ................................................................................6-1 6.2.2 Notificao ...................................................................................................6-2

    6.3 PREPARAO PARA A INSPEO EM VOO ......................................6-2 6.3.1 Equipe de Manuteno/Engenharia/Operao (rgo ATS) ......................6-2 6.3.2 Equipe de Inspeo em Voo ........................................................................6-2

    6.4 INSPEO EM VOO .................................................................................6-3 6.4.1 Inspeo em Voo de Vigilncia Tipo I ........................................................6-4 6.4.2 Inspeo em Voo de Vigilncia Tipo II .......................................................6-4 6.4.3 Requisitos para a Inspeo em Voo de Homologao ................................6-4 6.4.4 Requisitos para Utilizao de Sistema de Posicionamento de

    Aeronave (SPA) ...........................................................................................6-4 6.4.5 Sistema de Inspeo em Voo (SIV) .............................................................6-5 6.4.6 Proficincia ..................................................................................................6-6 6.4.7 Equipamento Reserva ..................................................................................6-6 6.4.8 Energia Secundria ......................................................................................6-7 6.4.9 Indicador de Status/Controle Remoto ......................................................6-7 6.4.10 Equipamentos Privados ...............................................................................6-7 6.4.11 Ajustes .........................................................................................................6-7 6.5 ANLISE E AVALIAO ........................................................................6-7 6.6 PROCEDIMENTOS APS A INSPEO EM VOO ...............................6-8 6.6.1 Debrifim com a Equipe de Manuteno/Engenharia/Operao

    (rgo ATS) ................................................................................................6-8 6.6.2 Status do Sistema/Auxlio ........................................................................6-8 6.6.3 NOTAM .......................................................................................................6-8 6.6.4 Relatrios .....................................................................................................6-8

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    6-1

    CAPTULO 6 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA INSPEO EM VOO

    6.1 INTRODUO O presente Captulo tem por objetivo estabelecer os procedimentos gerais para a inspe-

    o em voo, a serem adotados, de forma a coordenar e otimizar essa atividade.

    6.2 SOLICITAO DE INSPEO EM VOO a) As solicitaes de inspeo em voo so regidas pelas seguintes publicaes:

    (1) MCA 63-4 Homologao, Ativao e Desativao no mbito do Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro, para as Homologaes;

    (2) ICA 63-7 Atribuies dos rgos do SISCEAB Aps a Ocorrncia de Acidente ou Incidente Aeronutico Grave, para Aps Acidente; e

    (3) ICA 121-3 Procedimentos Administrativos de Inspeo em Voo, para as demais inspees.

    b) Nenhuma inspeo em voo dever ser solicitada sem que primeiro fique assegurado que o sistema/auxlio esteja devidamente pronto (ajustado e calibrado) para a verificao.

    c) No haver necessidade de solicitao para as Inspees em Voo Peridicas, em virtude de essas j fazerem parte do Programa Anual de Inspeo em Voo (PROINV).

    6.2.1 SEQUNCIA DOS EVENTOS Entre a origem e o encerramento das misses de inspeo em voo, os eventos ocorrem,

    geralmente, na seguinte sequncia: a) Requisio da misso de inspeo em voo; b) Planejamento da inspeo em voo; c) Planejamento da misso; d) Execuo da inspeo em voo; e) Anlise e avaliao preliminares; f) Relatrio Imediato; g) Anlise e avaliao finais; h) Relatrio Final; e i) Divulgao do resultado da inspeo em voo.

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    6-2

    6.2.2 NOTIFICAO O GEIV dever assegurar-se de que as equipes de manuteno/engenharia e/ou opera-

    o do sistema/auxlio sejam notificadas em relao ao dia e hora estimada de chegada da aeronave de inspeo em voo. Quando se tratar de Inspeo em Voo de Avaliao de Local, Aceitao e Homologao, providenciar esta notificao com a maior antecedncia possvel. Para todas as demais inspees em voo a equipe de manuteno do sistema/auxlio dever ser notificada, no mnimo, com 24 (vinte e quatro) horas de antecedncia.

    6.3 PREPARAO PARA A INSPEO EM VOO Para que a inspeo em voo seja bem sucedida, essencial um completo e perfeito

    entendimento entre as equipes de terra (manuteno/engenharia/operao) e de inspeo em voo. O PI o responsvel pela perfeita coordenao antes, durante e aps a inspeo em voo. especialmente importante que o PI explique adequadamente equipe de terra todas as aes a serem desenvolvidas antes de qualquer inspeo em voo e quando outras circunstncias especiais assim o requeiram.

    6.3.1 EQUIPE DE MANUTENO/ENGENHARIA/OPERAO (RGO ATS) A fim de se efetuar uma inspeo em voo com eficincia, determinadas providncias

    devero ser tomadas pela equipe de terra (manuteno/engenharia/operao), incluindo as seguintes aes:

    a) A equipe de manuteno/engenharia dever assegurar-se de que todas as calibra-gens e ajustes do sistema/auxlio estejam de acordo com as normas previstas;

    b) A equipe de manuteno/engenharia dever ter condies de efetuar qualquer correo e ajuste que se faa necessrio;

    c) A equipe de operao (rgo ATS) dever ter condies de atender s solicitaes provenientes da equipe de inspeo em voo;

    d) O rgo operacional/mantenedor dever apoiar as equipes de terra e de voo durante as misses de inspeo em voo dos sistemas/auxlios; e

    e) Para a inspeo em voo de Radar de Vigilncia, o rgo ATC dever disponibilizar 2 (dois) controladores e console exclusivo para o acompanhamento da inspeo em voo. 6.3.2 EQUIPE DE INSPEO EM VOO

    A equipe de inspeo em voo dever tomar as seguintes providncias antes de iniciar a inspeo em voo:

    a) Certificar-se de que as condies meteorolgicas permitam a perfeita execuo de todos os procedimentos previstos para a inspeo em voo. Neste aspecto, no somente visibi-lidade e teto devem ser observados como elementos que possam restringir a atividade. Um fator muito importante o vento. A prtica tem demonstrado que ventos com velocidades acima de 20 kt ou rajadas acima deste valor mascaram as informaes, chegando a produzir dados incorretos. Alm disso, a turbulncia presente nesses casos, torna muito difcil o traba-lho do OSIV, abrindo possibilidades para novos erros. Dessa forma, sempre que ocorrerem tais condies, o voo no deve ser realizado;

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    6-3

    b) Efetuar inspeo pr-voo em todo equipamento eletrnico de bordo, assim como todos os utilizados pelas equipes de terra (comunicaes, sistema de posicionamento de aeronave (SPA) etc.);

    c) Assegurar-se de que as equipes em terra estejam perfeitamente orientadas quanto sua participao;

    d) Realizar brifim com as partes envolvidas, visando coordenao da inspeo em voo (solicitar e analisar o ground check dos auxlios VOR);

    e) Assegurar-se de que todo material necessrio realizao da inspeo em voo encontra-se disponvel;

    f) Tomar conhecimento da situao, limitaes e caractersticas do sistema/auxlio (consultar a pasta operacional, relatrios das ltimas inspees em voo etc);

    g) Consultar os documentos que contenham restries dos sistemas/auxlios (AIP-BRASIL, ROTAER, Cartas de Aproximao, NOTAM em vigor, folhas de planeja-mento do sistema/auxlio e/ou relatrios);

    h) O PI dever providenciar a remoo da identificao do auxlio (exceto quando se tratar de NDB), suspender temporariamente sua utilizao e os procedimentos de navegao area durante a inspeo em voo e determinar ao rgo de controle de trfego areo que informe tal situao s aeronaves voando na rea (onde houver ATIS/D-ATIS, as informaes tambm devero constar da mensagem da gravao);

    NOTAS: 1 - As aes previstas neste item devero ser providenciadas antes da autorizao para txi da aeronave de inspeo em voo.

    2 - O PI dever estar atento para, quando da realizao de inspeo em voo somente de GP, adotar os procedimentos previstos neste item para todo o ILS.

    i) Se necessrio, obter as clearances para voo; j) Assegurar-se da viabilidade das radiocomunicaes; k) Realizar visita ao equipamento e coordenar com a equipe de manuteno/enge-

    nharia quanto aos ajustes a serem solicitados; e l) Conferir o banco de dados do Sistema Automtico de Inspeo em Voo.

    6.4 INSPEO EM VOO As inspees em voo previstas nos itens 4.2 a 4.7 devero ser efetuadas de acordo com

    o prescrito nos Captulos 9 a 17.

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    6-4

    6.4.1 INSPEO EM VOO DE VIGILNCIA TIPO I As Inspees em Voo de Vigilncia Tipo I, previstas no item 4.8.1, devero ser efetua-

    das durante os deslocamentos das aeronaves de inspeo em voo. Quando forem encontrados parmetros fora das tolerncias previstas neste Manual, o PI

    dever informar ao rgo responsvel pela manuteno. NOTA: Caso as discrepncias comprometam a segurana da navegao area e o

    PI no tenha possibilidade de efetuar uma inspeo em voo especial, o sistema/auxlio ou o procedimento de navegao area dever ser retirado de operao.

    6.4.2 INSPEO EM VOO DE VIGILNCIA TIPO II As Inspees em Voo de Vigilncia Tipo II, previstas nos itens 4.8.2 e 5.5, devero ser

    efetuadas de acordo com o prescrito no Captulo 18.

    6.4.3 REQUISITOS PARA A INSPEO EM VOO DE HOMOLOGAO Nas Inspees em Voo de Homologao, o sistema/auxlio dever atender aos requisi-

    tos operacionais para a utilizao proposta e s especificaes tcnicas do fabricante.

    NOTAS: 1 - Se, durante uma homologao, for verificado que o desempenho operacional de um sistema/auxlio NO est de acordo com as especifi-caes do fabricante, porm, atende aos requisitos operacionais estabele-cidos pelo SDOP, o equipamento poder ser homologado.

    2 - Quando se tratar de substituio de componentes do auxlio que no altere os procedimentos de navegao area e que exija voo nos padres de homologao, o piloto-inspetor solicitar ao rgo ATS responsvel a expedio de PRENOTAM de restabelecimento, sempre que um NOTAM de inoperncia tiver sido anteriormente expedido e o resultado da inspeo em voo for satisfatrio.

    6.4.4 REQUISITOS PARA UTILIZAO DE SISTEMA DE POSICIONAMENTO DE AERONAVE (SPA) Para a avaliao de desempenho dos sistemas/auxlios inspecionados (LOC, GP, PAR,

    VOR, Auxlios Visuais e RADAR), proceder de acordo com o previsto na Circular Normativa do DECEA sobre Procedimentos de Inspeo em Voo para os Sistemas Automticos de Inspeo em Voo.

    NOTA: A Circular de Informaes Aeronuticas, AIC A17/09, informa aos aerona-vegantes e aos rgos de controle de trfego areo a importncia da utiliza-o do Sistema de Posicionamento de Aeronave (SPA) de terra e determina que os SPA (teodolito, DGPS etc), quando posicionados na faixa de pista para a realizao do voo de inspeo, no podero ser considerados obstcu-los, pois, embora no tenham sido projetados para serem frangveis, no so fixados no terreno.

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    6-5

    A Tabela 6-1 se refere aos sistemas/auxlios que podero ser inspecionados em funo da preciso fornecida pelo SPA de terra (DGPS, DRTT, THD etc.) ou de bordo (GPS, FMS etc.) requerido.

    SPA REQUERIDO AUXLIO/SISTEMA

    UNIFIS 3000 AFIS

    LOC CAT II / III DGPS ou DRTT DGPS ou DRTT

    GS CAT II / III DGPS ou DRTT DGPS ou DRTT

    LOC CAT I DGPS ou DRTT ou GPS(*) DGPS ou DRTT ou GPS(*) LOC CAT I

    DESLOCADO DGPS ou DRTT DGPS ou DRTT

    GS CAT I DGPS ou DRTT DGPS ou DRTT

    AZIMUTE PAR DGPS ou DRTT ou GPS(*) ou THD(**) DGPS ou DRTT ou GPS(*) ou

    THD(**) RAMPA PAR DGPS ou DRTT ou THD(**) DGPS ou DRTT ou THD(**)

    PAPI / VASIS DGPS ou DRTT ou THD(**) DGPS ou DRTT ou THD(**)

    VOR / DVOR GPS GPS

    GBAS DGPS DGPS

    Tabela 6-1

    (*) O PI dever acionar o marcador de evento quando julgar que a aeronave de inspeo em voo est no alinhamento previsto.

    (**) Mtodo do j e/ou roda, nariz e cauda. OBS.: 1 - A largura para LOC, LOC Deslocado ou GS, todas as categorias, poder ser

    realizada com GPS. 2 - A Cobertura Angular dos Auxlios Visuais poder ser realizada com GPS.

    6.4.5 SISTEMA DE INSPEO EM VOO (SIV) Utilizar os procedimentos de inspeo em voo especficos para cada tipo de SIV, de

    acordo com o previsto nas respectivas Normas de Operao.

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    6-6

    6.4.6 PROFICINCIA 6.4.6.1 EQUIPE DE INSPEO EM VOO

    Nas Inspees em Voo de Avaliao de Local, de Homologao e Especial nos padres de Homologao dever ser designado pessoal qualificado e familiarizado com todos os procedimentos a serem realizados, como abaixo discriminado:

    a) 2 (dois) Pilotos-Inspetores; b) 2 (dois) Operadores de Sistemas de Inspeo em Voo; e c) 2 (dois) Operadores de Sistemas de Posicionamento.

    NOTA: Esta designao recomendada, ainda, nos casos em que o perodo da misso ou a quantidade e tipo de sistemas/auxlios a serem inspecionados requerem uma carga de trabalho acima da usualmente praticada nas mis-ses do GEIV, notadamente em misso no exterior, quando necessria a confeco e entrega de Relatrio Final de Inspeo em Voo no prprio local da misso.

    6.4.6.2 EQUIPE DE MANUTENO/ENGENHARIA/OPERAO (RGO ATS) A menos que seja determinada a necessidade de pessoal especfico, a equipe respon-

    svel pelo sistema/auxlio ser utilizada para a inspeo em voo. Nas Inspees em Voo de Avaliao de Local, Homologao e Especial nos padres

    de Homologao devero ser designados mantenedores/engenheiros e/ou operadores experi-entes, a fim de minimizar a possibilidade de falhas, bem como permitir mxima ateno para identificar e sanar eventuais problemas do equipamento.

    O PI dever avaliar o sistema/auxlio como um todo. Quanto ao desempenho dos con-troladores (RADAR, COM etc.), a avaliao dever ficar restrita ao controlador que estiver na posio. Suas falhas, se for o caso, devero ser anotadas no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo.

    6.4.7 EQUIPAMENTO RESERVA a) Em princpio, todo sistema/auxlio dever possuir dois equipamentos (principal e

    reserva), operando satisfatoriamente, para que possa ser homologado. b) Se um dos equipamentos no apresentar condies satisfatrias de operao, o

    sistema/auxlio poder ser homologado, desde que o SDOP emita um Parecer favorvel homologao. O previsto neste item no se aplica a ILS CAT II e CAT III.

    c) Durante todas as fases de uma inspeo em voo o PI e o OSIV devero saber que equipamento est em operao. Isso necessrio para que as caractersticas de cada transmis-sor, transponder ou canal, em particular, sejam adequadamente gravadas e/ou anotadas, de forma que no surjam dvidas durante a anlise ou reviso de dados coletados e/ou arquiva-dos (gravaes, relatrios etc.).

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    6-7

    6.4.8 ENERGIA SECUNDRIA a) Em princpio, todo sistema/auxlio dever possuir energia secundria, operando

    satisfatoriamente, para que possa ser homologado. b) Se a energia secundria no apresentar condies satisfatrias de operao, o

    sistema/auxlio poder ser homologado, desde que o SDOP emita um Parecer favorvel homologao. O previsto neste item no se aplica a ILS CAT II e CAT III.

    c) Quando for instalada ou substituda aps a Inspeo em Voo de Homologao, dever ser verificada em voo durante a primeira inspeo em voo aps esta, onde for aplic-vel. A verificao consistir na comparao do desempenho do sistema/auxlio com a energia comercial e com a energia secundria. No sero necessrias inspees em voo subsequentes, a menos que exista suspeita de mau funcionamento do sistema/auxlio, quando de sua utiliza-o. Quando o sistema/auxlio for alimentado por baterias, que so constantemente alimenta-das por outra fonte de fora, no ser necessrio constar nas listas de verificao a inspeo em voo da energia secundria.

    6.4.9 INDICADOR DE STATUS/CONTROLE REMOTO Quando instalado(s), dever(o) estar localizado(s) no rgo de controle de trfego

    areo/manuteno. A instalao do Indicador de Status e do Controle Remoto compul-sria em ILS.

    6.4.10 EQUIPAMENTOS PRIVADOS As normas e procedimentos deste Manual tambm so aplicveis a todos os

    equipamentos privados constantes das publicaes AIS e que integram o SISCEAB.

    6.4.11 AJUSTES Durante a inspeo em voo, a equipe de inspeo em voo informar equipe de

    manuteno/engenharia e/ou operao as condies observadas do sistema/auxlio. As solicitaes de ajustes devem ser especficas e claras, de forma a no causar

    dvidas. Normalmente, a equipe de inspeo em voo no deve diagnosticar nem sugerir como sanar um problema, mas, sim, fornecer informaes suficientes para a equipe de manuteno e/ou engenharia efetuar as correes e ajustes adequados.

    Todos os itens de desempenho do sistema/auxlio, que possam ser afetados pelos ajustes acima referidos, devero ser reverificados pela aeronave de inspeo em voo antes da complementao da inspeo em voo. A classificao do STATUS do sistema/auxlio dever ser baseada nesta condio final.

    6.5 ANLISE E AVALIAO As informaes e os dados compilados durante a inspeo em voo devero ser analisa-

    dos e avaliados pela equipe de inspeo em voo, com referncia s tolerncias especificadas neste Manual.

    As gravaes efetuadas durante as inspees em voo so os documentos hbeis para a determinao de ngulos e estrutura de curso de um sistema/auxlio e, tambm, os nicos registros de todos os parmetros necessrios para sua anlise final e avaliao.

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    Durante a inspeo em voo ou logo aps seu trmino, devem ser fornecidos, equipe de terra, dados corretos que possibilitem a pronta correo de discrepncias detectadas.

    Quando a aquisio de dados de uma inspeo em voo for de responsabilidade da equipe de operao (algumas inspees em voo de radares), esses dados devero ser passados equipe de inspeo em voo.

    A anlise final das gravaes e dos demais dados obtidos em uma inspeo em voo ser realizada no GEIV.

    6.6 PROCEDIMENTOS APS A INSPEO EM VOO Aps a inspeo em voo, a equipe de inspeo em voo dever efetuar os seguintes

    procedimentos: a) Se necessrio, discutir o resultado da inspeo em voo com a equipe de terra; b) Estabelecer, se for o caso, o STATUS preliminar do sistema/auxlio (ver as

    Sees I e II do Captulo 7); c) Orientar a prescrio e divulgao e/ou cancelamento de NOTAM (ver a Seo I

    do Captulo 7); e d) Preparar o Relatrio Imediato de Inspeo em Voo referente inspeo em voo

    (ver a Seo II do Captulo 7). 6.6.1 DEBRIFIM COM A EQUIPE DE MANUTEO/ENGENHARIA/OPERAO

    (RGO ATS) Uma discusso informal o melhor mtodo para cientificar os operadores e o pessoal

    de engenharia/manuteno de qualquer problema encontrado durante a inspeo em voo. Essa atitude especialmente importante nos casos de sistemas/auxlios, como: RADAR DE VIGILNCIA, PAR e COM, nos quais o desempenho do operador est envolvido. Sempre que possvel, tais discusses devero ser efetuadas diretamente com o pessoal tcnico envol-vido e as respectivas chefias.

    6.6.2 STATUS DO SISTEMA/AUXLIO O PI estabelecer, se for o caso, o STATUS preliminar do sistema/auxlio (ver as

    Sees I e II do Captulo 7) e o informar equipe responsvel, por meio do Relatrio Imedi-ato de Inspeo em Voo.

    6.6.3 NOTAM O PI orientar a divulgao e o cancelamento dos NOTAM apropriados, de acordo com

    a Seo I do Captulo 7, baseado nos resultados da inspeo em voo.

    6.6.4 RELATRIOS Os relatrios de inspeo em voo devero ser corretamente preenchidos, descrevendo

    com todos os detalhes a performance do sistema/auxlio inspecionado. A equipe de inspeo em voo ser a responsvel pela preparao do Relatrio Imediato de Inspeo em Voo, logo aps o trmino desta (ver a Seo II do Captulo 7).

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    7-I

    CAPTULO 7 - CLASSIFICAO DO STATUS DO SISTEMA/AUXLIO, NOTAM, GRAVAES E FORMULRIOS

    S U M R I O ITEM ASSUNTO PG.

    Seo I - CLASSIFICAO DO STATUS DO SISTEMA/AUXLIO E NOTAM 7.1 INTRODUO ..........................................................................................7-1 7.2 CLASSIFICAO DO STATUS DO SISTEMA/AUXLIO .................7-1 7.2.1 Operacional ..................................................................................................7-1 7.2.2 Tcnico .........................................................................................................7-2

    7.3 NOTAM .......................................................................................................7-2 7.3.1 Ativao .......................................................................................................7-2 7.3.2 Retirada de Operao de Sistemas/Auxlios ................................................7-2 7.3.3 Restabelecimento de Sistemas/Auxlios ......................................................7-3 7.3.4 Suspenso de Procedimentos de Navegao Area .....................................7-3 7.3.5 Restabelecimento de Procedimentos de Navegao Area .........................7-4 7.3.6 Restries Quanto Operacionalidade de um Sistema/Auxlio ..................7-4 7.3.7 Exemplos de PRENOTAM e NOTAM de Restrio de Auxlio ..............7-4 7.3.8 Cancelamento de Restries de Sistemas/Auxlios Aps Inspeo em Voo .........................................................................................7-7 7.3.9 Reverso de Categoria de ILS .....................................................................7-7 7.3.10 Validade dos NOTAM .................................................................................7-7

    Seo II - GRAVAES E FORMULRIOS 7.4 INTRODUO ..........................................................................................7-8 7.5 GRAVAES .............................................................................................7-8 7.6 FORMULRIOS .........................................................................................7-9 7.6.1 Planejamento ................................................................................................7-9 7.6.2 Relatrio Imediato de Inspeo em Voo .....................................................7-9 7.6.3 Relatrio Imediato de Inspeo em Voo Aps Acidente ..........................7-10 7.6.4 Relatrio Final de Inspeo em Voo .........................................................7-10

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    CAPTULO 7 CLASSIFICAO DO STATUS DO SISTEMA/AUXLIO, NOTAM,

    GRAVAES E FORMULRIOS Seo I

    CLASSIFICAO DO STATUS DO SISTEMA/AUXLIO E NOTAM

    7.1 INTRODUO Os sistemas/auxlios tm suas utilizaes previstas dentro de limites especficos de

    distncia e altitude (volume de operao). A classificao do STATUS do sistema/auxlio e os NOTAM so utilizados como

    meios de identificar a situao tcnico-operacional de um sistema/auxlio. A classificao indica o desempenho geral, de acordo com a determinao em cada inspeo em voo.

    O usurio ser notificado da inoperncia ou restrio operacional de um sistema/auxlio por meio do rgo local ou de NOTAM.

    Um NOTAM originado de um PRENOTAM. Esse PRENOTAM confeccionado a partir de uma solicitao do PI ou do GEIV,

    aps uma inspeo em voo. Para dirimir quaisquer dvidas, consultar a ICA 53-1, do DECEA.

    7.2 CLASSIFICAO DO STATUS DO SISTEMA/AUXLIO O PI estabelecer o STATUS preliminar do sistema/auxlio (de acordo com a Seo

    II deste Captulo), que constar do Relatrio Imediato de Inspeo em Voo, aps a inspeo em voo.

    O GEIV o responsvel pelo estabelecimento do STATUS final de um sistema/ auxlio, que constar do Relatrio Final de Inspeo em Voo.

    Para fins de classificao do STATUS de um sistema/auxlio, sero obedecidos os seguintes critrios:

    7.2.1 OPERACIONAL

    7.2.1.1 IRRESTRITO Condio de um sistema/auxlio que fornece informaes confiveis e corretas, de

    acordo com padres estabelecidos, dentro de seu volume de servio previsto.

    7.2.1.2 RESTRITO Condio de um sistema/auxlio que no atende a todas as tolerncias estabelecidas

    em todos os aspectos ou setores do volume de servio previsto. Os aspectos ou setores restri-tos devero ser claramente definidos como NO UTILIZVEIS e informados aos usurios por meio de um NOTAM.

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    7-2

    7.2.1.3 NO UTILIZVEL Condio de um sistema/auxlio que apresenta informaes inseguras ou no confi-

    veis para navegao, tornando-o NO UTILIZVEL. NOTA: extremamente importante que os sistemas/auxlios que no ofeream

    segurana sejam classificados como NO UTILIZVEIS. Tais sistemas/ auxlios devero ser retirados de operao, devendo ser divulgado um NOTAM informando sua inoperncia, quando for o caso.

    7.2.2 TCNICO 7.2.2.1 IRRESTRITO

    Condio de um sistema/auxlio quando nenhuma restrio tcnica for detectada ou informada pela equipe de manuteno durante uma inspeo em voo.

    7.2.2.2 RESTRITO Condio de um sistema/auxlio quando qualquer restrio tcnica for detectada ou

    informada pela equipe de manuteno, mas no impea seu funcionamento. Ex.: Equipamento reserva inoperante, energia secundria inoperante etc.

    7.2.2.3 NO UTILIZVEL Condio de um sistema/auxlio quando qualquer restrio tcnica impossibilite

    seu funcionamento ou faa com que este seja inseguro e no confivel, tornando-o NO UTILIZVEL.

    NOTA: Os auxlios devero ser retirados de operao, devendo ser divulgado um NOTAM informando sua inoperncia.

    7.3 NOTAM Aps a inspeo em voo dos sistemas/auxlios e a avaliao de procedimentos de

    navegao area, h necessidade de se tornar pblica, quando for o caso, a ativao, a suspen-so, a retirada de operao, o restabelecimento, as restries quanto sua operacionalidade, bem como a inoperncia e o cancelamento de restries. Em quaisquer desses casos, a condi-o operacional dever ser tornada pblica, quando for o caso, por meio da emisso de NOTAM. Para tanto, dever ser providenciada a transmisso de uma mensagem PRENOTAM ao Centro Regional de NOTAM (CRN) respectivo, conforme as instrues que seguem nos itens subsequentes.

    7.3.1 ATIVAO Proceder de acordo com o previsto no MCA 63-4 Procedimentos para Homologao,

    Ativao e Desativao no mbito do Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro, do DECEA.

    7.3.2 RETIRADA DE OPERAO DE SISTEMAS/AUXLIOS 7.3.2.1 Aps a inspeo em voo, sendo constatadas condies inaceitveis de operao, o PI dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM, quando for o caso, retirando

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    7-3

    o sistema/auxlio de operao. O PI dever lanar o nmero do PRENOTAM no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo. O rgo local remeter o PRENOTAM ao centro de NOTAM da rea, que emitir o NOTAM.

    7.3.2.2 O GEIV dever determinar a retirada de operao do sistema/auxlio que, aps a anlise final da inspeo em voo, apresente parmetros fora das tolerncias previstas ou qualquer condio de operao que afete a segurana da navegao area. Nesses casos, o GEIV solicitar a retirada do sistema/auxlio de operao por meio de contato com o rgo mantenedor, que emitir PRENOTAM, quando for o caso, e informar o nmero ao GEIV e ao rgo supervisor correspondente. O rgo local remeter o PRENOTAM ao centro de NOTAM da rea, que emitir o NOTAM.

    7.3.3 RESTABELECIMENTO DE SISTEMAS/AUXLIOS 7.3.3.1 Aps a anlise preliminar da inspeo em voo para restabelecimento de um sistema/auxlio e sendo o resultado satisfatrio, o PI dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM, quando for o caso, de cancelamento da inoperncia. O PI dever lanar o nmero do PRENOTAM no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo.

    7.3.3.2 Aps a anlise final da inspeo em voo efetuada no GEIV e, caso o sistema/auxlio apresente condies tcnicas e operacionais para ser restabelecido e no tenha sido providen-ciado na anlise preliminar, o GEIV poder solicitar seu restabelecimento ao rgo mante-nedor, que providenciar a emisso do PRENOTAM, quando for o caso, de cancelamento da inoperncia.

    7.3.4 SUSPENSO DE PROCEDIMENTOS DE NAVEGAO AREA 7.3.4.1 Ao constatar que um procedimento de navegao area necessite ter a sua utilizao suspensa por motivo de segurana, o PI dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM. O PI lanar o nmero do PRENOTAM no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo.

    7.3.4.2 Um procedimento de navegao area que possa ser executado com suporte inde-pendente de mais de um auxlio no ser suspenso no caso de um deles estar deficiente. O NOTAM a ser emitido, nesta situao, informar somente a impraticabilidade de utilizao deste auxlio para executar o procedimento em questo.

    Ex.: Sada BILA - Braslia apoiada pelos VOR/DME ou NDB BRS. Discrepncia: Radial 343 do VOR/DME BRS fora de tolerncia. PRENOTAM INCORRETO:

    LOCALIDADE: SBBR BRASLIA/Pres. Juscelino Kubitschek, DF PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: Sada BILA desativada.

    PRENOTAM CORRETO: LOCALIDADE: SBBR/Pres. Juscelino Kubitschek, DF PERODO:WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: VOR/DME BRS 115.9 MHz no utilizvel na sada BILA.

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    7.3.5 RESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE NAVEGAO AREA 7.3.5.1 Todo procedimento de navegao area suspenso por inspeo em voo s poder ser restabelecido, tambm, por inspeo em voo, devendo ser avaliado por completo, conforme previsto no Captulo 10. 7.3.5.2 Sendo aprovado por inspeo em voo, o PI dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM de restabelecimento, desde que conste no planejamento que o referido procedimento de navegao area poder ser restabelecido.

    7.3.5.3 Aps a anlise final da inspeo em voo efetuada no GEIV e, caso o procedimento de navegao area apresente condies para ser restabelecido e no tenha sido providenciado na anlise preliminar, o GEIV poder solicitar seu restabelecimento ao rgo supervisor, que providenciar a emisso do PRENOTAM de cancelamento da suspenso.

    NOTA: A Seo de Inspeo em Voo do GEIV dever consultar o rgo Regional quando da elaborao do planejamento.

    7.3.6 RESTRIES QUANTO OPERACIONALIDADE DE UM SISTEMA/ AUXLIO

    7.3.6.1 Se, aps a realizao de uma inspeo em voo, for constatado que existem restries ao uso operacional pleno de um determinado sistema/auxlio, o PI dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM, quando for o caso, especificando tais restries. O PI lanar o nmero do PRENOTAM no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo.

    7.3.6.2 O GEIV dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM, quando for o caso, ao constatar, na anlise final de uma inspeo em voo, que o sistema/auxlio tem defi-cincias que resultam em restries ao seu uso operacional pleno. Este PRENOTAM dever conter estas restries e ser emitido no caso de no ter sido providenciado pelo PI durante a anlise preliminar da inspeo em voo.

    NOTA: O PI NO solicitar a emisso de PRENOTAM de restries quanto utilizao de RADAR DE VIGILNCIA e PAR. O GEIV comunicar aos rgos interessados (local e supervisor) as restries observadas.

    7.3.7 EXEMPLOS DE PRENOTAM E NOTAM DE RESTRIO DE AUXLIO Os exemplos abaixo explicitam as condies e prescries de NOTAM relativos a

    restries de auxlios:

    1 - VOR no utilizvel em um setor especfico devido estrutura fora de tolerncia e, tambm, o DME, devido a unlocks no mesmo setor.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBSJ - So Jos dos Campos (SP) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: VOR/DME SJC 112.8 MHz/CH 75, NO AVBL BTN RDL 025-075

    ALM 25 NM BLW 3.500 MSL. NOTAM: SBSJ - So Jos dos Campos (SP) - VOR/DME SJC 112.8 MHz/CH

    75, NO AVBL BTN RDL 025-075 ALM 25 NM BLW 3.500 MSL.

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    2 - VOR no prov nvel de sinal recebido adequado nas 40 NM, nas altitudes requeri-das em vrias reas.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBWJ - Rio de Janeiro/TMA (RJ) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: VOR MRC 114.0 MHz NO AVBL BTN RDL 080-100 ALM 18 NM

    BLW 3500 MSL 200-300 ALM 30 BLW 4500 MSL 300-350 ALM 15 NM TODAS ALT 350-010 ALM 30 NM BLW 4.000 MSL.

    NOTAM: SBWJ - Rio de Janeiro/TMA (RJ) - VOR MRC 114.0 MHz NO AVBL BTN RDL 080-100 ALM 18 NM BLW 3500 MSL 200-300 ALM 30 BLW 4500 MSL 300-350 ALM 15 NM TODAS ALT 350-010 ALM 30 NM BLW 4.000 MSL.

    3 - VOR no utilizvel em vrias reas abaixo de uma altitude. O DME tambm no utilizvel em um setor.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBBH - Belo Horizonte/Pampulha (MG) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: VOR/DME BHZ 117.7 MHz/CH 124X NO AVBL BLW 1700 MSL

    BTN RDL 250-265 ALM 17 NM 265-280 ALM 10 NM 280-290 ALM 17 NM. DME NO AVBL BTN RDL 225-275 ALM 15 NM BLW 2.400 MSL E ALM 30 BLW 5.000 MSL.

    NOTAM: SBBH - Belo Horizonte/Pampulha (MG) - VOR/DME BHZ 117.7 MHz/CH 124X NO AVBL BLW 1700 MSL BTN RDL 250-265 ALM 17 NM 265-280 ALM 10 NM 280-290 ALM 17 NM. DME NO AVBL BTN RDL 225-275 ALM 15 NM BLW 2.400 MSL E ALM 30 BLW 5.000 MSL.

    4 - DME com alcance restrito.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBBH - Belo Horizonte/Pampulha (MG) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: DME BHZ 117.7 MHz/CH 124X NO AVBL PARA NAVEGAO

    ALM 14 NM, AVBL APENAS PARA PROCEDIMENTO DE APROXIMAO IFR.

    NOTAM: SBBH - Belo Horizonte/Pampulha (MG) - DME BHZ 117.7 MHz/CH 124X NO AVBL PARA NAVEGAO ALM 14 NM, AVBL APENAS PARA PROCEDIMENTO DE APROXIMAO IFR.

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    5 - Placa do ponto de teste do VOR posicionada erradamente ou apresenta informaes incorretas, tais como: frequncia, radial e distncia fora de tolerncia.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBBH - Belo Horizonte/Pampulha (MG) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: VOR/DME BHZ 117.7 MHz/CH 124X PONTO DE VERIFICAO

    DE RECEPTOR NO SOLO NO AVBL

    NOTAM: SBBH - Belo Horizonte/Pampulha (MG) - VOR/DME BHZ 117.7 MHz/CH 124X PONTO DE VERIFICAO DE RECEPTOR NO SOLO NO AVBL.

    6 - NDB no utilizvel no quadrante sudeste.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBBV - Boa Vista/Internacional (RR) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: NDB BVI 450 Khz NO AVBL BTN 090 - 180 ALM 15 NM.

    NOTAM: SBBV - Boa Vista/Internacional (RR) - NDB BVI 450 Khz NO AVBL BTN 090 - 180 ALM 15 NM.

    7 - ILS CAT II no satisfaz as tolerncias para operao CAT II.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBGR - So Paulo/Internacional - Guarulhos (SP) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: ILS RWY 09R REDUZIDO A CAT I.

    NOTAM: SBGR - So Paulo/Internacional - Guarulhos (SP) - ILS RWY 09R REDUZIDO A CAT I.

    8 - ILS CAT II fora de tolerncia na Zona 4.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBGR - So Paulo/Internacional - Guarulhos (SP) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: RWY 09R LOC NO AVBL AFT THR.

    NOTAM: SBGR - So Paulo/Internacional - Guarulhos (SP) - RWY 09R LOC NO AVBL AFT THR.

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    9 - Clearance acima da rampa e rampa definida do GP no provida alm de 5 esquerda do curso do LOC.

    PRENOTAM: LOCALIDADE: SBYS - Piraununga/Campo Fontenele (SP) PERODO: WIE TIL 12 OUTUBRO 2004 TEXTO: ILS RWY 02C GP NO AVBL AFT 5 L CURSO LOC

    NOTAM: SBYS - Piraununga/Campo Fontenele (SP) - ILS RWY 02C GP NO AVBL AFT 5 L CURSO LOC.

    7.3.8 CANCELAMENTO DE RESTRIES DE SISTEMAS/AUXLIOS APS INSPEO EM VOO Se o sistema/auxlio for considerado satisfatrio em inspeo em voo, o PI dever

    solicitar ao rgo local para que providencie o PRENOTAM, quando for o caso, de cancela-mento de restries, desde que conste no planejamento que as referidas restries apresentam condies de cancelamento.

    NOTAS: 1 - A Seo de Inspeo em Voo do GEIV dever consultar o rgo Regional quando da elaborao do planejamento.

    2 - O PI NO solicitar a emisso de PRENOTAM de restries quanto utilizao de RADAR DE VIGILNCIA e PAR. O GEIV comunicar aos rgos interessados (local e supervisor) o cancelamento das restries observadas.

    7.3.9 REVERSO DE CATEGORIA DE ILS 7.3.9.1 Quando houver reverso de categoria aps inspeo em voo, o PI dever orientar o rgo local para que emita um PRENOTAM. O PI dever lanar o nmero do PRENOTAM no Relatrio Imediato de Inspeo em Voo.

    7.3.9.2 Caso no haja necessidade de inspeo em voo para a reverso, o rgo local dever providenciar a emisso do PRENOTAM.

    7.3.10 VALIDADE DOS NOTAM responsabilidade do rgo ATS que emitir PRENOTAM solicitado pelo PI ou pelo

    GEIV, em coordenao com o rgo mantenedor, a renovao do NOTAM at que o fator de restrio que originou esse documento seja resolvido.

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    Seo II GRAVAES E FORMULRIOS

    7.4 INTRODUO Esta Seo estabelece os procedimentos adotados em relao a gravaes e formulrios

    (planejamento e relatrios). A gravao realizada a bordo durante uma inspeo em voo pea fundamental para

    uma anlise meticulosa e determinao do STATUS de um sistema/auxlio. Os relatrios de inspeo em voo fornecem um registro permanente do desempenho de

    um sistema/auxlio e devero refletir precisamente seu STATUS, a qualidade do sinal no espao e a confiabilidade dos procedimentos de navegao area que o auxlio apoia.

    As informaes contidas nas gravaes e relatrios das inspees em voo pertencem ao arquivo do GEIV. Por esse motivo, no devem ser divulgadas a outros rgos ou entidades civis no pertencentes ao SISCEAB, salvo quando autorizado pela autoridade competente.

    7.5 GRAVAES O PI e o OSIV devem estar seguros de que todas as informaes disponveis e necess-

    rias foram registradas. Para que se possa efetuar uma anlise detalhada aps a inspeo em voo, deve-se ter o

    cuidado de registrar, entre outros, os seguintes dados:

    7.5.1 INFORMAES GERAIS a) Identificao e tipo do sistema/auxlio; b) Data da inspeo em voo; c) Tipo e nmero da inspeo em voo; d) Matrcula da aeronave; e) Hora de voo; f) Funo e nome de guerra dos tripulantes; e g) Dados do carto de calibragem (quando aplicvel).

    7.5.2 INFORMAES ESPECFICAS a) O nmero da passagem, finalidade, configurao do sistema/auxlio e transmissor

    ou canal inspecionado;

    b) A identificao e a finalidade de cada marca eventual que conste da gravao; c) A identificao e as escalas de todos os canais de gravao dos parmetros que

    esto sendo gravados;

    d) O registro de todo e qualquer dado eventual que possa vir a facilitar ou dirimir d-vidas durante a anlise, tais como: condies meteorolgicas, situao de turbulncia, queda brusca de sinal, alterao aprecivel de curso etc.; e

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    e) Caso ocorram modificaes do nvel/altitude de voo durante as passagens nivela-das, padro 2, estas devero ser prontamente registradas.

    7.5.3 ANLISE 7.5.3.1 ANLISE PRELIMINAR

    O PI e o OSIV devero assegurar-se de que realmente todos os parmetros necess-rios foram avaliados antes de classificar os STATUS tcnico e operacional (se for o caso) de um sistema/auxlio.

    7.5.3.2 ANLISE FINAL Uma anlise final dever ser realizada no GEIV, com a finalidade de confirmar os

    dados obtidos na anlise preliminar, extrair outros para que se possa preparar o Relatrio Final de Inspeo em Voo, bem como confirmar ou estabelecer novos STATUS tcnico e operacional do sistema/auxlio.

    7.6 FORMULRIOS Os formulrios de inspeo em voo so aqueles necessrios para planejamento das

    inspees, bem como meios bsicos de documentar e divulgar os resultados de cada inspeo em voo.

    7.6.1 PLANEJAMENTO o formulrio especfico para o tipo de sistema/auxlio a ser inspecionado, no qual

    constam todos os dados bsicos, todas as verificaes que devem ser efetuadas durante a ins-peo em voo, bem como qualquer informao ou orientao adicional para que a inspeo em voo possa ser realizada. Os dados do planejamento devem ser confirmados e complemen-tados, ou retificados, com informaes da equipe de manuteno/engenharia e operao du-rante o brifim da inspeo em voo.

    7.6.2 RELATRIO IMEDIATO DE INSPEO EM VOO 7.6.2.1 o relatrio, de preenchimento compulsrio, em formulrio especfico, expedido em 3 (trs) vias, no qual sero preenchidos todos os campos com os dados da inspeo em voo realizada. Esse o relatrio em que, tambm, devero constar todas as observaes julgadas necessrias para facilitar a confeco do Relatrio Final de Inspeo em Voo.

    7.6.2.2 O original e 1 (uma) cpia do Relatrio Imediato de Inspeo em Voo sero entre-gues ao mantenedor do sistema/auxlio, que providenciar a distribuio conforme previsto no rodap do prprio relatrio.

    7.6.2.3 Quando se tratar de Inspeo em Voo Aps Acidente, o PI preencher todos os campos com os dados da inspeo em voo realizada e dados complementares. Tambm devero constar todas as observaes julgadas necessrias.

    NOTAS: 1 - Nas Inspees em Voo de Avaliao de Local, Aceitao, Homologa-o e Aps Acidente NO ser estabelecido o STATUS (tcnico-operacional) preliminar do sistema/auxlio.

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    7-10

    2 - Nas Inspees em Voo de Avaliao de Local, Aceitao, Homo-logao e Aps Acidente esse relatrio NO ser entregue ao mantenedor.

    3 - Quando se tratar de Inspeo em Voo Aps Acidente, o relatrio NO ser entregue ao mantenedor nem dever ter seu contedo divulgado, tendo em vista ser um documento de carter RESER-VADO (ver a ICA 63-7 Instruo sobre Atribuies dos rgos do SISCEAB Aps a Ocorrncia de Acidente ou Incidente Aeronutico Grave, do DECEA).

    7.6.2.4 Este relatrio dever ser preenchido, mesmo que no seja concluda a inspeo em voo (ex.: DCM, DCA etc.). 7.6.3 RELATRIO FINAL DE INSPEO EM VOO

    o relatrio confeccionado pelo GEIV confirmando ou modificando o STATUS atribudo na anlise preliminar, baseado na anlise final dos dados obtidos na inspeo em voo.

    NOTA: Caso haja modificao do STATUS, o GEIV dar cincia aos rgos supervisor e mantenedor.

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    8-1

    CAPTULO 8 PADRES DE INSPEO EM VOO

    8.1 INTRODUO Este Captulo estabelece os padres de inspeo em voo, que devero ser utilizados

    pelas equipagens das aeronaves de inspeo em voo, visando melhor coordenao com os rgos de Controle de Trfego Areo.

    8.2 PADRES PARA OS DIVERSOS PROCEDIMENTOS

    8.2.1 PADRO

    8.2.1.1 DESCRIO: rbita mantendo raio constante do sistema/auxlio. A altura poder exigir uma variao que ser informada pelo PI.

    8.2.1.2 UTILIZAO: a) rbita de VOR/DME b) rbita de V/UHF-COM c) Cobertura Horizontal de RADAR

    PROJEO HORIZONTAL

    R

    PROJEO VERTICAL

    AUXLIO

    N 1

  • 30 DEZ 2011 MANINV-BRASIL

    8-2

    8.2.2 PADRO

    8.2.2.1 DESCRIO: Passagens niveladas aproximando-se ou afastando-se (normalmente no prolongamento de uma RWY). Eventualmente, essa trajetria poder ser desalinhada com o prolongamento do eixo da pista, a partir de um ponto previamente reportado ().

    8.2.2.2 UTILIZAO: a) Ajustes de sinais de VOR (Radial de Referncia) b) Radial de Rota c) Teste de Monitor de VOR d) Faseamento de LOC e) ngulo e Largura da Rampa de GP f) Monitor de Potncia de RF de GP g) Tilt de GP h) ngulo e Largura de VASIS/PAPI i) Cobertura Vertical de RADAR j) Largura de Marcadores

    02

    PISTA

    PROJEO HORIZONTAL

    PROJEO VERTICAL

    NIVELADO

    PISTA

    N 2

  • MANINV-BRASIL 30 DEZ 2011

    8-3

    8.2.3 PADRO

    8.2.3.1 DESCRIO: Passagens em trajetria descendente na direo da pista. Eventualmente, essa trajetria poder ser desalinhada com o prolongamento do eixo da pista, a partir de um ponto previamente reportado ().

    8.2.3.2 UTILIZAO: a) Radial de Aproximao de VOR b) Modulao e Balanceamento de LOC e GP c) Faseamento de GP d) Clearance de GP e) Estrutura de Curso de LOC e GP f) Largura de Marcadores g) ngulo e Largura de VASIS/PAPI h) Clearance de VASIS/PAPI i) Alinhamento de Curso e Rampa de PAR

    12

    PROJEO HORIZONTAL

    PISTA

    IM OM

    PROJEO VERTICAL

    PISTA

    OM IM

    N 3

  • 30 DEZ 2011 MANINV-BRASIL

    8-4

    8.2.4 PADRO

    8.2.4.1 DESCRIO: Passagens niveladas perpendiculares ao eixo de aproximao.

    8.2.4.2 UTILIZAO: a) Largura de Curso de LOC b) Clearance de LOC c) Monitor de Potncia de RF de LOC d) Estrutura Transversa e) Cobertura Angular de VASIS / PAPI

    2 NM

    PROJEO HORIZONTAL

    OM

    PROJEO VERTICAL

    OM

    N 4

  • MANINV-BRASIL 30 DEZ 2011

    9-I

    CAPTULO 9 - INSPEO EM VOO APS ACIDENTE S U M R I O

    ITEM ASSUNTO PG. 9.1 INTRODUO ...........................................................................................9-1 9.2 PREPARAO PARA A INSPEO EM VOO ......................................9-1 9.2.1 Responsabilidade .........................................................................................9-1 9.2.2 Coleta de Dados no Local do Acidente .......................................................9-1 9.2.3 Itens de Planejamento ..................................................................................9-2 9.2.4 Brifim com as Equipes .................................................................................9-2 9.2.4.1 Equipe de Manuteno ................................................................................9-2 9.2.4.2 Equipe de Operao (rgo ATS) ...............................................................9-2 9.2.4.3 Equipe de Inspeo em Voo ........................................................................9-3 9.2.5 Requisitos para a Utilizao de Sistema de Posicionamento de Aeronave (SPA) ...........................................................................................9-3 9.3 PROCEDIMENTOS DE INSPEO EM VOO ........................................9-3 9.4 LISTA DE VERIFICAO ........................................................................9-3 9.5 PROCEDIMENTOS DETALHADOS ........................................................9-4

    9.6 ANLISE ....................................................................................................9-4 9.7 TOLERNCIAS ..........................................................................................9-4 9.8 STATUS ...................................................................................................9-4

    9.9 GRAVAES E RELATRIOS ................................................................9-4 9.10 PROCEDIMENTOS APS A INSPEO EM VOO ...............................9-4

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    9-1

    CAPTULO 9 INSPEO EM VOO APS ACIDENTE

    9.1 INTRODUO A inspeo em voo aps acidente aeronutico destina-se a verificar se a performance de

    sistema/auxlio(s) e/ou a execuo de procedimento(s) de navegao area contribuiu(ram) para a ocorrncia do acidente.

    Essa inspeo em voo se restringir ao(s) sistema/auxlio(s) e/ou procedimento(s) utilizado(s) pela(s) aeronave(s) envolvida(s).

    A sua prioridade a segunda mais alta dentre todos os tipos de inspeo em voo, devendo ser considerado de carter URGENTE para todas as providncias correlatas, tais como: a avaliao da necessidade da misso, o acionamento da misso e o incio do deslocamento.

    Como todas as tarefas relativas segurana de voo, esse tipo de inspeo em voo tambm dever fazer parte do relatrio do rgo Central de Investigao de Acidente Aeronutico, visto que poder contribuir para a preveno de novos acidentes.

    9.2 PREPARAO PARA A INSPEO EM VOO 9.2.1 RESPONSABILIDADE

    O PI escalado para a misso ser o responsvel pela elaborao do planejamento, tendo como referncia os dados bsicos do(s) sistema/auxlio(s) e as informaes contidas na notificao do acidente, alm de outros dados considerados pertinentes.

    Quando for possvel, sem comprometer a urgncia no cumprimento da misso, o GEIV poder auxili-lo nessa tarefa.

    9.2.2 COLETA DE DADOS NO LOCAL DO ACIDENTE Um acidente normalmente resultante de um somatrio de falhas isoladas, que na

    maioria das vezes passam despercebidas. A capacidade de perceb