Manual de Ciencias Naturais VOC2

7/17/2019 Manual de Ciencias Naturais VOC2

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MANUAL DE CIENCIAS NATURAIS VOC2

MÓDULO 1 - ECOSSISTEMAS

A Terra como um sistema

Fig.1 A Terra como umsistema

Que tipos de sistemas existem?

Conclui-se que o planeta Terra é um sistemafechado pois tem trocas de energia mas não dematéria.

1

Fig. Tipos de

Fig. ! "istema



A Terra é um sistema din#mico formado por $ su%sistemas&

- hidrosera '(gua no estado s)lido e l*quido+

- !iosera 'seres ,i,os e seus ha%itats logo englo%a parte dos outros su%sistemas+

- "eosera 'rochas e solo+

- atmosera 'camada gasosa+

Fig. $"u%sistemas da



s su%sistemas da Terra interagem entre si ha,endo trocas de matéria e deenergia pelo que a altera/ão de qualquer um destes su%sistemas ter(consequ0ncias nos restantes.

A#"u$s e%em&#os de i$tera'(es e$tre os su!sistemasda Terra)

A Eco#o"ia é a ci0ncia que estuda as intera/es entre os seres ,i,os e o meio e suasconsequ0ncias. 2studa os ecossistemas.

Ecossistemas 3 con4unto formado pelos seres ,i,os

o meio e suas intera/es.

Am!ie$tes $aturais 3 locais do planeta que o5omem não construiu.

6odem ser&

- terrestres 'sa,ana 7oresta tropical deserto8+

- aqu(ticos 'marinho e de (gua doce 3 lagos riosmares8+

!

Fig. 9 Trocas deenergia ematéria nos

Fig. 9 2cossistema



N*VEIS DE OR+ANI,A.O DOS SERES VIVOS

:ni,erso 3 "istema "olar 3 Terra 3 2cossistema 3 Comunidade 3 6opula/ão 3 rganismo 3sistema de )rgãos 3 )rgãos 3 tecido 3célula 3 molécula 3 (tomo

Comu$idade 3 con4unto de seres,i,os de diferentes espécies queinteragem e ,i,em no mesmo local;

/o&u#a'0o 3 con4unto de seres ,i,osda mesma espécie que ,i,em nomesmo ha%itat;

Or"a$ismo 3 ser ,i,o pertencente a

uma determinada espécie;

Es&cie 3 grupo de seres ,i,ossemelhantes que se reprodu<em eoriginam descendentes férteis; 3 2x& aégua e o ca,alo são da mesmaespécie pois reprodu<em-se eoriginam outras éguas ou ca,aloscapa<es de se reprodu<irem; a égua eum %urro em%ora se reprodu<am e

originem mulas ou machos estes não conseguem reprodu<ir-se logo a égua e o %urropertencem a espécies diferentes.

$

Fig. = Am%ientes terrestres e

Fig. > rgani<a/ão dos seres



Nicho eco#"ico 3 fun/ão de um ser,i,o no seu ha%itat.

O MEIO

3ito&o 3 local onde ,i,em os seres,i,os de um ecossistema 'de umacomunidade+;

4a!itat 3 local onde ,i,e uma popula/ão.

2":@B8 Ecossistema = comunidade(seres vivos) +biótopo(meio) + interações

C@6B2BT2" " 2C"""T2@A"

s fatores a%i)ticos são& • temperatura;• lu<;• humidade; • salinidade;• p5• solo.

s fatores a%i)ticos podem in7uenciar positi,a quando fa,orecem o desen,ol,imento deespécies ou negati,amente a distri%ui/ão dos organismos quando os ,alores de um

determinado fator impedem o desen,ol,imento de uma espécie tornando-se um fatorlimitante.

FAT2" ADETC" 3 T2@62AT:A

A temperatura ,aria muito na %iosfera o que determina diferen/as nos seres ,i,os 'na suamorfologia+ e no seu comportamento.

9

Fig. BGmero de espécies

• Fatores a%i)ticos 3 o meio f*sico-qu*mico

• Fatores %i)ticos 3 os seres ,i,os e suas intera/es'rela/es+.



s a$imais podem ser&-6oiquilotérmicosHanimais de temperatura ,ari(,el 3 atemperatura do seu corpo ,aria com a temperatura am%iente;

- 5omeotérmicosHanimais de temperatura constante 3 atemperatura do seu corpo mantém-se constante apesar das ,aria/es da temperaturaam%iente.

Caracter*sticas dos animais para se adaptarem a climasfrios&• aumento do re,estimento de pelo ou penas;• redu<ida superf*cie corporal;• hi%erna/ão 3 estado de lat0ncia durante o qual oanimal redu< a sua ati,idade para e,itar perdas deenergia no n,erno;• migra/ão 3 desloca/ão sa<onal regular dos animaispara locais mais quentes.

Caracter*sticas dos animais para se adaptarem a climas quentes e secos&• pelagem redu<ida ou ausente;• grandes superf*cies corporais;• ato de suar e arfar; • esti,a/ão 3 estado de inati,idade adotada pelosanimais em per*odos quentes e secos e,itar adesidrata/ão.

Adapta/ão das plantas a climas frios&• (r,ores e ar%ustos de folha persistente em regies onde ne,a;• forma c)nica;• (r,ores de folha caduca em regies temperadas;• estado de ,ida latente durante o n,erno;• redu<em-se a )rgãos su%terr#neos 'ri<omas tu%érculos %ol%osou sementes+.

FAT2" ADETC" 3 I:J

=

Fig. K Crocodilo

Fig. K Tigre

Fig. 1L aposa do (rtico e urso polar

Fig. 1L aposa do deserto e camelo

Fig. 11 Mr,ore de folha perene



A presen/a e intensidade da lu<in7u0ncia a distri%ui/ão e a%iodi,ersidade de plantas. A lu< é o fatora%i)tico do qual depende a fotoss*ntese 3processo de produ/ão de matériaorg#nica a partir de matéria inorg#nica.A %iodi,ersidade é in7uenciada tam%émpelo nGmero de horas de lu< durante umdia 3 oto&er5odo.

A necessidade de captar a lu< fa< comque as plantas orientem as folhas na suadire/ão 3 ototro&ismo.

fotoper*odo in7uencia a 7ora/ão e germina/ãode sementes. A intensidade da lu< in7uencia omo,imento de certas plantas o tamanho e formadas folhas %em como a sua distri%ui/ão emestratos numa 7oresta.

6otoss5$tese 3 processo reali<ado pelasplantas e alguns seres ,i,os de outrosgrupos que se caracteri<a pela seguinterea/ão qu*mica simpliNcada so% a/ão dalu<. i)xido de car%ono O (guaxigénio O glicose

"em lu< a exist0ncia de plantas não époss*,el porque não se reali<a fotoss*ntese.

A lu< é um fator a%i)tico muito importantena distri%ui/ão e %iodi,ersidade dos animais. A lu< in7uencia tam%ém o comportamento amorfologia dos animais&• nos ciclos reproduti,os 3 o acasalamento ou o nascimento são sa<onais;• na dire/ão do mo,imento dos animais 3 fototaxia 'positi,a se for em dire/ão P lu<; negati,ase for a fugir da lu<+ 6or ex. o %icho-de-conta procura locais escuros e foge da lu<.; • na mudan/a de cor da pelagem de mam*feros e da penugem de a,es.

s animais aqu(ticos distri%uem-se consoante aquantidade de lu< nos meios aqu(ticos.

FAT2" ADETC" 3 M:A

A (gua é essencial P ,ida. Jonas com ele,adahumidade t0m uma grande %iodi,ersidade associada.Cada espécie tem necessidades pr)prias de (gua.Com %ase nas necessidades de (gua temos seres ,i,os&- xer)Nlos 3 %aixas necessidades de (gua. 2x.& catos camelo escorpião8 - mes)Nlos 3 necessidades intermédias de (gua. 2x.& ser humano cou,e8

>

Fig. 1 Mr,orede folha

Fig. 1! exemplos de Fototropismo

Fig. 1$

Fig. 19 n7u0ncia da lu<na distri%ui/ão dos



- higr)Nlos 3 ele,adas necessidades de (gua. 2x.& arro< rã salamandra8 - hidr)Nlos ou aqu(ticos 3 ,i,em na (gua. 2x.& tu%arão algas8

s seres ,i,os t0m caracter*sticas adaptadas Ps suas necessidades de (gua. Quando adisponi%ilidade de (gua se encontra a%aixo das necessidades os seres ,i,os desidratam.

Adapta/es P %aixa quantidade de (gua nos animais&- corpo impermea%ili<ado para não perder (gua por transpira/ão;- produ/ão de menos urina;

- redu/ão da transpira/ão.Adapta/es P %aixa quantidade de (gua nasplantas&- ra*<es superNciais e longas;- caules carnudos;- folhas na forma de espinhos;- exist0ncia de cut*cula que impermea%ili<a.

FAT2" ADETC" 3 "I

solo é uma mistura de material rochoso alterado e minerais matéria org#nica (gua e ar. ssolos diferem em ,(rias caracter*sticas&- permea%ilidade 'capacidade de se deixar atra,essar pela (gua+;- porosidade 'exist0ncia de espa/os entre as part*culas do solo+;- quantidade de minerais e matéria org#nica;- p5 etc.5Gmus 3 matéria org#nica e mineral que se situa na camada superNcial do solo e que resultada decomposi/ão dos seres ,i,os e seus excrementos.s seres ,i,os são importantes para o solo 3 re,ol,em are4am e fertili<am o solo. solo éimportante para os seres ,i,os 3 é ha%itat é fonte de alimento é local de Nxa/ão das plantase fornece-lhes (gua e sais minerais.

FAT2" DETC"

As intera/es que ocorrem numa comunidade podem ser intraespec*Ncas se os seres ,i,osen,ol,idos pertencem P mesma espécie ou interespec*Ncas se os seres ,i,os en,ol,idospertencem a espécies diferentes.

•

A coopera/ão é uma intera/ão intraespec*Nca é fa,or(,el para todos os inter,enientescom %enef*cio mGtuo. 2xiste coopera/ão essencialmente em sociedades organi<adasde seres ,i,os.

Fig. 1= 6lantasRsuculentasS e cactos

Fig. 1> s primatas são serescooperantes até na



• A competi/ão pode ser uma intera/ão intraespec*Nca 'no casode luta pelo alimento territ)rio ou f0meas+ ou interespec*Nca'no caso de luta por alimento e territ)rio+. 2xiste competi/ãonas plantas pela lu< e (gua dispon*,eis no local. uma rela/ãoem que am%os os indi,*duos Ncam desfa,orecidos.

• cani%alismo é um caso especial de competi/ão pelo alimento entre indi,*duos damesma popula/ão onde indi,*duos adultos se alimentam de outros elementos damesma espécie.

• A preda/ão é uma intera/ão interespec*Nca onde os indi,*duos de uma popula/ão'predadores+ capturam outros para se alimentarem 'presas+. uma rela/ão ondeapenas um indi,*duo Nca %eneNciado e outro Nca desfa,orecido. Besta rela/ão os seres,i,os adotam estratégias de ataque 'predadores+ ou de defesa 'presas+. As estratégiasde ataque são& garras desen,ol,idas dentes agu/ados %icos fortes e cur,adosdeslocam-se rapidamente )rgãos dos sentidos apurados. As estratégias de defesa são&camu7agem mimetismo colora/ão de a,iso defesa qu*mica re,estimento comespinhos ou carapa/a. A camu7agem pode ser tam%ém adotada como método de

ataque.

• comensalismo é uma rela/ão interespec*Nca onde um dos

organismos 3 comensal 3 é %eneNciado e o outro não épre4udicado nem %eneNciado.

• mutualismo é uma rela/ão interespec*Nca onde am%os osorganismos são %eneNciados. A sim%iose é um caso espec*Nco de mutualismo onde osorganismos t0m contacto f*sico e Nsiol)gico de modo a so%re,i,er.

K

Fig. 1 s tigres competem essencialmentepelo territ)rio.

Fig. 1K Ca/a de leoa a uma <e%ra e exemplos de camu7agem docamaleão e da coru4a.

Fig. L peixe-palha/o e a



• parasitismo é uma rela/ão

interespec*Nca em que um dosorganismos 'parasita+ %eneNcia comarela/ão e o outro 'hospedeiro+ épre4udicado. esigna-se ectoparasitaquando o parasita situa-se fora docorpo do hospedeiro. esigna-seendoparasita quando o parasita se encontra dentro dohospedeiro.

Cadeias e Teias alimentares

A transferência de energia e de matéria nos ecossistemas dá-se através das relações de alimentaçãoexistentes entre os seres vivos – cadeia alimentar.A cadeia alimentar é constituída por níveis tróficos – posição ocupada por um determinado organismoou conunto de organismos numa cadeia alimentar. !s níveis tróficos são ocupados pelos produtores"#$ nível% seguindo-se os consumidores primários "&$ nível%' consumidores secundários "($ nível% eassim em diante.A teia alimentar é constituída por várias cadeias alimentares de um ecossistema interligadas entre si.As pir)mides ecológicas representam a *uantidade relativa de indivíduos existentes em cada nível

trófico' ou sea' +á mais produtores *ue consumidores primários' e assim sucessivamente.

Figura !& Cadeia alimentar 'P

esquerda+ e Teia alimentar.

1L

Fig. 1 A a%elha e asplantas com 7ores.

Fig. 2xemplos de parasitas no cão & carra/as e



MÓDULO 2 - DIVERSIDADE E CLASSI6ICA.O DE /LANTAS

As plantas são seres ,i,os pluricelulares&rodutores uma ,e< que produ<em osseus pr)prios alimentos utili<ando

(gua sais minerais di)xido de car%onoe energia solar para a produ/ão deglicose e li%ertando oxigénio 'Figura 1+.Agrupam-se em plantas com 7or eplantas sem 7or 'exemplos& l*quenesfetos musgo+.

As plantas com 7or são constitu*das por rai< caule folhas 7ores e frutos'Figura +.

Rai7

As ra*<es de uma planta possuem como principais fun/es&

Fixar a planta ao solo;

A%sor,er (gua e sais minerais;

Acumular su%st#ncias de reser,a 3 Ps ra*<es que acumulam su%st#ncias de reser,a chama-

se de ra*<es tu!ercu#osas 'exemplos& cenoura+.

As ra*<es de uma planta podem ser 'Figura !+&

"u%terr#neas 'exemplo& l*rio er,ilheira alface+;

Aéreas 'exemplos& hera orqu*dea+;

Aqu(ticas 'exemplos& lentilha de (gua nenGfar+.

11

Flor

Fruto

Folha

6i"ura 1 3 As plantas como seres ,i,os Caule6i"ura 2 3Constitui/ãocompleta de

ai



Co$stitui'0o de uma rai7

As ra*<es de uma planta são constitu*das por 'Figura $+&

Colo

6i"ura 8 3 Constitui/ão da rai< de uma planta.

6ormas da rai7

As ra*<es podem apresentar di,ersas formas 'Figura 9+&

A&rumada 3 constitu*da por uma rai< principal pouco espessa de onde saem outras maisNnas. 2xemplos& papoila fei4oeiro.

6ascicu#ada 3 constitu*da por um feixe de ra*<es pouco espessas de tamanho e grossuraid0nticos. 2xemplos& milho trigo.

A&rumada tu!ercu#osa 3 rai< principal muito espessa. 2xemplo& cenoura.

6ascicu#ada tu!ercu#osa 3 feixe de ra*<es muito espessas. 2xemplos& d(lia %atata doce.

1

6i"ura 9 3 i,ersidade de ra*<es das

Co#o 3 <ona que liga a rai< ao caule.

,o$a de rami:ca'0o 3 <ona de ondepartem as ra*<es secund(rias.

,o$a &i#osa 3 constitu*da por pelosradiculares atra,és dos quais a plantaa%sor,e (gua e sais minerais.

,o$a de crescime$to 3 <ona ondeocorre o crescimento da rai<.

Coia 3 extremidade inferior da rai<que funciona como prote/ão.

a*<essecund(ri

Jona de

ai< principal

Jona 6ilosa

Jona de crescimento

Coifa



Cau#e

As principais fun/es do caule numa planta são&

"uportar as folhas flores e frutos;

2sta%elecer a liga/ão entre a rai< e as folhas fa<endo a circula/ão da (gua e sais minerais

da rai< até Ps folhas e dos alimentos produ<idos nas folhas para a rai<;

Balguns casos acumulam su%st#ncias de reser,a como por exemplo na %atata.

Constituição do caule

caule de uma planta é constitu*do por 'Figura = A e D+&

Ti&os de cau#e caule de uma planta pode ser&

Aéreo 3 tronco espique e colmo;

"u%terr#neo 3 ri<oma %ol%o e tu%érculo;

Aqu(tico - exemplos& nenGfar e agries.

Cau#e areo caule aéreo de uma planta pode ter ,(rias formas 'Figura >+&

Tro$co 3 caule lenhoso mais grosso na %ase com ramos a partir de uma certa altura.

2xemplo& pinheiro.

1!

6i"ura ;& A 3 ai< aprumada 3 3 ai< aprumada tu%erculosa C 3 ai< fasciculada

ematerminal

emaaxilar

axil

6i"ura < A e 3 3 Constitui/ão do caule deuma planta.

n)



Es&i=ue 3 caule lenhoso e cil*ndrico com folhas somente na parte superior. 2xemplo&palmeira.

Co#mo 3 caule oco ou com medula cil*ndrico e com n)s salientes. 2xemplo& milho.

Cau#e su!terr>$eo

caule su%terr#neo de uma planta pode ter ,(rias formas 'Figura +&

Ri7oma - forma alongada com formas escamiformes. 2xemplo& l*rio.

3o#!o 3 arredondado e com folhas em forma de escamas. 2xemplo& ce%ola.

Tu!rcu#o 3 arredondado ,olumoso e sem ra*<es. 2xemplo& %atata.

6o#hasAs folhas de uma planta geralmente possuem cor ,erde de,ido P presen/a de umasu%st#ncia chamada de c#oro:#a. As folhas possuem como principais fun/es&

Fa%ricar o alimento da planta atra,és da utili<a/ão da lu< solar e di)xido de car%ono

presente no meio am%iente; Transpira/ão e respira/ão;

2m alguns casos podem ser,ir de reser,a de alimentos e de prote/ão.

1$

Figura >& A 3 tronco D 3 espique

6i"ura ? & A 3 ri<oma 3 3 %ol%o C 3tu%érculo.



Co$stitui'0o da o#ha

A folha de uma planta é constitu*da por 'Figura K+&

3ai$ha - é a por/ão da folha que en,ol,e partedo caule.

/ec5o#o 3 é o normalmente se chama o pé da folha.

Lim!o @ é a parte mais larga da folha.

Mar"em @ extremidade do lim%o.

Nerura &ri$ci&a# esecu$dBrias @ 7o$as das o#has&e#as =uais &assam os asos =uetransportam as su%st#ncias na folha.

/B"i$a su&erior @ a que est(,oltada para a lu<.

/B"i$a i$erior @ a que est(,oltada para o solo.

C#assi:ca'0o das o#has

As folhas podem ser classiNcadas quanto 'Figura 1L+&

U forma do lim%o 3 o,al ou recortada;

@argem do lim%o 3 inteira ou recortada;

isposi/ão das ner,uras 3 uninér,ea paralelinér,ea peninér,ea palminér,ea.

U$i$reas3quando possuem uma s) ner,ura não ramiNcada;

/ara#e#i$reas-,(rias ner,uras principais paralelas;

/e$i$rea-com uma ner,ura principal donde partem ,(rias secund(rias;

/a#mi$rea- com ,(rias ner,uras principais que saem da %ase da folha.

6#ores

19

6i"ura 3 Constitui/ão de uma folha completa de

6i"ura 1 3 ClassiNca/ão das folhasem plantas quanto P forma dolim%o margem do lim%o e ner,a/ão.



A

principal fun/ão da 7ornuma

planta éa de

reprodu/ão. Quanto P sua dure<a e resist0ncia as plantas podem ser&5er%(ceas 'se se partem facilmente com as mãos como o malmequer+ ou lenhosas 'se sãomais resistentes e que não se conseguem partir com as mãos como o pinheiro+.As 7ores de uma planta são constitu*das por 'Figura 11+&

con4unto de pétalas édesignado de coro#a e ocon4unto de sépalas édesignado de cB#ice sestames 'antera e Nlete+constituem os )rgãosmasculinos e os car&e#os'estigma estilete e o,(rio+constituem os )rgãosfemininos da planta. As

7ores que não apresentamtodos estes )rgãos são designadas de incompletas.

1=

6i"ura 11 3 Constitui/ão de uma 7or completa deuma planta.



As &#a$tas sem For

6etos

s fetos são constitu*dos por&

ra*<;

caule;

folhas.

2stas plantas reprodu<em-se por esporos que se formamnos soros ou espor#ngios situados na p(gina inferior dasfolhas.

Mus"os

s musgos são constitu*dos por&

ri<)ides;

caul)ides;

Nl)ides.

2stas plantas reprodu<em-se por esporos que se formam nac(psula.

A#"as

1>

6i"ura 12 3 Constitui/ão de

6i"ura 12 3 Constitui/ão de ummusgo.



Bos sistemas aqu(ticos marinhos existe uma comunidade formadora de uma ,erdadeira7oresta. 2la é constitu*da por inGmeros protistas conhecidos simplesmente por algas. Assimcomo as 7orestas terrestres essa comunidade aqu(tica contri%ui para o a%astecimento dooxigénio da %iosfera. 2xistem algumas algas formadas apenas por uma célula. utras são

organi<adas em diferentes tipos de colVnias. 2 ainda h( as que são macrosc)picaspluricelulares sem porém formar tecidos ou )rgãos. corpo de uma alga é um talo ou se4anão possui rai< caule ou folha mesmo que se4a gigante. 2stas plantas reprodu<em-setam%ém atra,és de esporos ou por fragmenta/ão.

Ba culin(ria são fonte de prote*nas ,itaminas e sais minerais mas tam%ém são utili<adaspara outros Nns como o uso medicinal.

1

Figura 1! 3 Algas Werdes ,ermelhas e

http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u22.jhtm

http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u22.jhtm



MÓDULO 9

/ERTUR3AGES ANTRÓ/ICAS NOS ECOSSISTEMAS E +EST.O DE RECURSOS

CatBstroes diretame$te &roocadas &e#o 4omem ou catBstroes tec$o#"icas

"ão cat(strofes que pro,ocam pertur%a/es nos ecossistemas e são causadas pelainter,en/ão humana.Com o aumento da popula/ão humana e desen,ol,imento tecnol)gico o planeta foi sendoalterado causando impactes am%ientais 3 altera/es nos ecossistemas pro,ocadas pelo5omem.As cat(strofes tecnol)gicas são&

o exploses;o polui/ão do ar da

(gua e do soloo introdu/ão de

espécies in,asoraso des7oresta/ão

Consequ0ncias da pertur%a/ão dos ecossistemas&

o destrui/ão dos ha%itatso extin/ão de espécies

A &o#ui'0o atmosrica

a altera/ão f*sica qu*mica e %iol)gica do ar que pro,oca danos nos ecossistemas. As causasda polui/ão atmosférica são&

a queima de com%ust*,eis f)sseis;

as radia/es;

as ondas sonoras.

As consequ0ncias da polui/ão atmosférica incidemso%re&

a saGde humana;

o aumento da temperatura da atmosfera;

a produ/ão de chu,as (cidas;

a redu/ão da camada de o<ono.

1K

Fig. 1- Cat(strofes pro,ocadas pelo 5omem& A 3 2xploses e inc0ndios D- es7oresta/ão

Fig. 1- Alguns exemplos de espécies amea/adas em 6ortugal& cachalote lince-

Fig. 3 6olui/ão atmosférica .



As consequ0ncias do aumento da temperatura são&

o aumento do efeito de estufa 'aquecimento

natural da Terra pro,ocado pelos gases daatmosfera+

o aquecimento glo%al respons(,el pelo degelo das

calotes polares e dos glaciares e por grandes per*odosde seca

s comportamentos indi,iduais daredu/ão da polui/ão atmosféricasão&

redu/ão da desloca/ão em

transportes pri,ados motori<ados;

dar prefer0ncia aos transportes

pG%licos;andar a pé ou de %icicleta.

s comportamentos sociais daredu/ão da

cria/ão de protocolos como o de Quioto;

desen,ol,er a in,estiga/ão cient*fica e tecnol)gica;

desen,ol,er energias alternati,as;

melhorar os filtros das chaminés das industrias.

As chuas Bcidas

"ão precipita/es (cidas que resultam da rea/ão qu*mica do enxofre e do a<oto atmosférico epro,eniente da ati,idade humana com o ,apor de (gua. s respons(,eis pela produ/ão dodi)xido de enxofre e dos )xidos de a<oto&

emissão dos ,e*culos autom),eis;

emissão das centrais

termoelétricas.

L

Fig.! 3 2feito de estufa .

Fig.$ 3 Andar de %icicleta para ir para o tra%alho.



Consequ0ncias das chu,as (cidas são&

acidifica/ão dos lagos e rios que pro,ocam a morte de pl#ncton moluscos peixes e

anf*%ios;

destrui/ão de florestas e campos agr*colas;

acidifica/ão dos aqu*feros

pro,oca doen/as respirat)rias;

pro,oca danos materiais.

6ara diminuir o efeito das chu,as (cidas é necess(rio que&

se redu<a a emissão de poluentes atmosféricos

se incenti,e o uso de energias alternati,as;

se redu<a a utili<a/ão de com%ust*,eis f)sseis.

Camada de o7o$o

"itua-se na 2stratosfera e é o local daatmosfera onde a concentra/ão de

o<ono é m(xima. Tem como fun/ãoNltrar os raios :W pro,enientes do "ol.A destrui/ão da camada de o<ono écausada pelos CFCXs 3cloro7uorcar%onetos utili<ados emaparelhos de refrigera/ão e aeross)is. %uraco da camada de o<ono é umlocal onde h( uma grande diminui/ãoda espessura da camada de o<onoque deixa atra,essar a maior partedos raios :W.As consequ0ncias da diminui/ão da

espessura da camada de o<ono são&

altera/es no desen,ol,imento das plantas e do fitopl#ncton;

doen/as diretamente relacionadas com a radia/ão :W '2x& cegueira e cancro da pele+.

6ara diminuir a emissão de CFCXs foi assinado o 6rotocolo de @ontreal que menciona aproi%i/ão de CFCXs e desen,ol,imento de su%stitutos menos perigosos.

A &o#ui'0o a=uBtica

1

Fig.9 3 Forma/ão das chu,as

Fig.= 3 2feito da chu,a

Fig.> - 2feito e causa da diminui/ão da camada de



a altera/ão f*sica qu*mica e %iol)gica da(gua que pro,ocam altera/es nosecossistemas. 6odem-se classiNcar ospoluentes em dois tipos&

não degrad(,eis 3 permanecem

inalterados durante %astante tempo;

%iodegrad(,eis 3 que são naturalmente

decompostos desde que não ultrapassem acapacidade decompositora do meio.

As causas da polui/ão aqu(tica são&

descargas de industrias e de suiniculturas;

la,agens de na,ios;

acidentes com petroleiros.

As consequ0ncias da polui/ão aqu(tica são&

aparecimento de doen/as;

efeitos desastrosos para a ,ida marinha e ha%itats

costeiros

influ0ncia so%re os organismos consumidores atra,és da

cadeia alimentar.

A &o#ui'0o dos so#os

a altera/ão f*sica qu*mica e %iol)gica do solo quepro,ocando altera/es nos ecossistemas. As causas depolui/ão do solo são os poluentes transportados pelaprecipita/ão e pela rega e o uso de compostosqu*micos na agricultura.

As consequ0ncias da polui/ão do solo são&

contamina/ão de aqu*feros;

morte de microrganismos plantas e animais do solo

e dos animais de que estes se alimentem;afecta a saGde humana;

pro,oca a salini<a/ão do solo 'processo de acumula/ão de sais no solo tornando-o infértil+;

pro,oca a desertifica/ão 'degrada/ão do solo resultante das altera/es clim(ticas e das

ati,idades humanas+.

As causas da desertiNca/ão são&

Fig. 3 6olui/ão aqu(tica

Fig.K Algumas imagens dasconsequ0ncias de umacidente de um petroleiro8

Fig.1L 3 Aterro de



a salini<a/ão dos solos;

o pastoreio intensi,o;

a desfloresta/ão;

a planta/ão de eucaliptos.

Consequ0ncias dadesertiNca/ão&

local sem plantas;

exposto P erosão;

diminui/ão da

%iodi,ersidade;extin/ão de espécies;

afeta a qualidade do ar.

6ara pre,enir a desertiNca/ão de,e-se praticar a agricultura sustent(,el 'que é menospoluidora e e,ita a destrui/ão da Bature<a+ - agricultura %iol)gica e de,em ser adotadastécnicas de conser,a/ão do solo.

A Foresta

As 7orestas contri%uem para&

a melhoria da qualidade do ar da (gua

do solo e dos seres ,i,os

a preposi/ão de oxigénio e consumo de

car%ono diminuindo os 22

humidifica/ão do ar que permite regular

o clima;

prote/ão do solo;

pre,en/ão da erosão;

reten/ão de (gua;

atenua/ão dos efeitos das cheias;

suporte da %iodi,ersidade.

6ara a preser,a/ão da 7oresta é fundamental que&

se cuide e ,igie o co%erto ,egetal;

se cola%ore na limpe<a das florestas;

não se fa/am fogueiras ou queimadas;

se impe/a o lan/amento de fogo-de-artif*cio.

!

Fig.11. A- "olo saud(,el. D- Ap)s a

Fig.1 2xemplo de imagem de uma 7oresta.



A desForesta'0o

a destrui/ão direta da 7oresta. As causas dades7oresta/ão são&

os inc0ndios;

as chu,as (cidas;

o a%ate de (r,ores.

A i$trodu'0o de es&cies i$asoras 2spécie in,asora ou espécie ex)tica é uma espécie que é introdu<ida pelo ser humano numha%itat onde anteriormente não existia.2ssa introdu/ão pode condu<ir P morte da espécie ex)tica pois não est( adaptada Ps no,ascondi/es a%i)ticas ou podem-se reprodu<ir e aumentar exponencialmente pois não existempredadores naturais no seu no,o ha%itat. crescimento da popula/ão sem controlo tem como consequ0ncias&

a ocupa/ão do ha%itat;

extin/ão das espécies aut)ctones 'espécies naturais do local+;

pertur%a/ão do equil*%rio dos ecossistemas.

Foi criada a Con,en/ão da i,ersidade Diol)gica para manter o equil*%rio dos ecossistemas epreser,(-los das espécies in,asoras comprometendo os pa*ses signat(rios a controlarem ouerradicarem as espécies ex)ticas in,asoras que amea/am esses ecossistemas.

+est0o de recursos

E%&#ora'0o suste$tBe# a explora/ão de recursos de modo a satisfa<er as necessidades das popula/es atuais emanter a qualidade e quantidade para explora/ão futura. desen,ol,imento sustent(,el tem por %ase a explora/ão sustent(,el e é o desen,ol,imentodas popula/es cu4as necessidades são satisfeitas e não compromete a capacidade desatisfa/ão das gera/es futuras.

Recursos mi$erais"ão recursos cu4a concentra/ão de minério é explor(,el. s recursos minerais podem serclassiNcados em&

recursos minerais met(licos 3 são recursos com concentra/es ele,adas e que t0m metais

na sua composi/ão;

recursos minerais não met(licos 3 são recursos de origem geol)gica e que não t0m metais

na sua composi/ão.

2stes recursos são extra*dos atra,és de minas e pedreiras que podem ser a céu a%erto ou emtGneis esca,ados na rocha.

Consequ0ncias da explora/ão de recursos minerais&

$

Fig.1! es7oresta/ão intensi,a para uso de



produ/ão de polui/ão

atmosférica;

contamina/ão de (guas;

polui/ão dos solos;

impacte paisag*stico;

pertur%a/ão da flora e da

fauna;

consequ0ncia na saGde

humana.

Recursos e$er"ticos"ão fontes atra,és das quais seutili<a a energia delaspro,enientes. 6odem serclassiNcadas em recursosenergéticos não reno,(,eis 3com%ust*,eis f)sseis e minérios radioati,os 3 ou recursos energéticos reno,(,eis 3 for/a da(gua ,ento sol e %iomassa.s com%ust*,eis f)sseis são recursos energéticos não reno,(,eis com origem natransforma/ão de matéria org#nica ao longo de milhes de anos. 2sta transforma/ão resultade um ciclo de matéria 3 ciclo de car%ono. ciclo do car%ono inicia-se com a Nxa/ão do car%ono atmosférico pelos seres produtoresatra,és de fotoss*ntese que atra,essa toda a cadeia alimentar terminando na sua integra/ãono solo a partir da decomposi/ão dos seres ,i,os.

O car0o uma rocha sedimentar %iogénica que resulta da transforma/ão lenta de restos de plantasem am%ientes aqu(ticos pouco profundo e com pouco oxigénio.

6ode ter ,(rias designa/es conforme a sua percentagem em car%ono.A turfa constitu*da por restos de plantas a matéria-prima a partir da qualse formam os car,es. Forma-se P superf*cie da Terra poracumula/ão de restos de plantas e é pouco rica emcar%ono.A lenhite é um car,ão que se forma em maiorprofundidade com pressão e temperatura superiores Psda turfa e é um pouco mais rica em car%ono que a turfa. car,ão %etuminoso forma-se em maior profundidadeque a lenhite e é mais rico que esta.A antracite é dos car,es aquele que se forma a maior profundidade e tem umaconcentra/ão em car%ono %astante ele,ada.

6orma'0o do &etr#eo e do "Bs $atura#"ão constitu*dos por hidrogénio e car%ono 3 hidrocar%onetos.Formam-se entre rochas sedimentares e tem origem na deposi/ão do pl#ncton marinho em<onas oce#nicas pouco profundas. A forma/ão do petr)leo e do g(s natural é um processogeologicamente lento no entanto como a sua ,elocidade de consumo é %astante ele,adatorna estes materiais não reno,(,eis.Ba forma/ão destes hidrocar%onetos atua a pressão e temperatura que ,ai aumentando aolongo do tempo de,ido P acumula/ão e forma/ão de no,as rochas sedimentares que co%remos restos do pl#ncton depositado. s hidrocar%onetos são explorados atra,és da perfura/ãoonde são extra*dos e transportados para reNnarias 3 indGstrias transformadoras quedecompem os hidrocar%onetos em gasolina e deri,ados.Consequ0ncia da explora/ão dos com%ust*,eis f)sseis&

diminui/ão das reser,as de com%ust*,eis f)sseis;

9

Fig.1$ 2xplora/ão mineral de



aumento da polui/ão aqu(tica;

aumento da polui/ão atmosférica aumentando o aumento de gases de efeitos de estufa e

causadores da chu,a (cida;

aumento da polui/ão dos solos atra,és da (gua transportada pela chu,a (cida.

Comportamentos indi,iduais para a redu/ão da utili<a/ão dos com%ust*,eis f)sseis&e,itar a desloca/ão em transporte pri,ati,o motori<ado;

andar a pé ou de %icicleta;

utili<ar os transportes pG%licos.

E$er"ia $uc#ear um recurso energético não reno,(,el e é o%tido a partir de recurso mineral. explorada nascentrais nucleares onde o ur#nio é o com%ust*,el nuclear mais utili<ado. A energia resultanteé utili<ada para aquecimento de (gua que mo,imenta as tur%inas e gera eletricidade.Consequ0ncias da utili<a/ão da energia nuclear&

radia/es nucleares li%ertadas acidentalmente;

polui/ão atmosférica aqu(tica e dos solos

consequ0ncias gra,es imediatas e a longo pra<o nos ecossistemas e nas popula/es

humanas transmitindo-se geneticamente ou atra,és da cadeia alimentar.

=



E$er"ias re$oBeis"ão todas as energias que não se esgotam& solare)lica h*drica geotérmica ondas e marés e %iomassa.A utili<a/ão de energias reno,(,eis contri%ui para adiminui/ão da emissão de gases de efeitos de estufa eda polui/ão atmosférica aqu(tica e dos solos. Aenergia reno,(,el é econ)mica e não poluente e éexplorada atra,és de aparelhos tais como as centrais

geotérmicas tur%inas de maré %arragens painéissolares e aerogeradores.As energias reno,(,eis minimi<am a depend0ncia doscom%ust*,eis f)sseis e diminuem a polui/ão o que fa<com que ha4a um apro,eitamento sustent(,el dosrecursos naturais.

mpactes das energias reno,(,eis&os aerogeradores ocupam grandes extenses de terreno e t0m impacte paisag*stico;

é necess(ria a a%ertura de acessos rodo,i(rios para manuten/ão dos aparelhos;

a%ate de numerosas (r,ores pro,ocando a perda de ha%itats e a diminui/ão da

%iodi,ersidade para a constru/ão de %arragens e desloca/ão das popula/es para outroslocais;

a utili<a/ão de grandes quantidades de folhas e ramos mortos necess(rios para a

manuten/ão da %iodi,ersidade do solo e para a manuten/ão dos ciclos de matéria para aprodu/ão de %iomassa pro,oca a erosão do solo e diminui/ão da %iodi,ersidade;

a queima destes res*duos li%erta gases de efeito de estufa.

Recursos h5dricos o con4unto das (guas superNciais e das (guas su%terr#neas que podem ser utili<adas pelaspopula/es para as suas di,ersas ati,idades.H"ua mi$era# $atura# um tipo de (gua de circula/ão su%terr#nea comuma composi/ão %acteriol)gica espec*Nca e comcaracter*sticas f*sico-qu*micas est(,eis. utili<adapara %enef*cio da saGde.H"ua mi$era# eeresce$te uma (gua com capacidade de li%ertarespontaneamente o di)xido de car%ono quando ascondi/es de pressão e temperatura se alteram.H"ua de $asce$te"ão (guas su%terr#neas %acteriologicamente pr)priascom caracter*sticas que as tornam pr)prias paraconsumo.s recursos h*dricos podem-se classiNcar empotenciais ou dispon*,eis. ecursos potenciais sãorecursos em que é estimada a sua capacidadem(xima de explora/ão. ecursos dispon*,eis são osrecursos que de facto se encontram explor(,eis eutili<(,eis.

:tili<a/ão da (gua&na agricultura;

>



na indGstria;

uso doméstico.

Consequ0ncias da utili<a/ão dos recursos h*dricos&modifica/ão e perda de ha%itats;

diminui/ão da %iodi,ersidade;

reali<a/ão de grandes o%ras de constru/ão ci,il;

impacte am%iental;

impacte paisag*stico;

polui/ão aqu(tica de origem industrial e agr*cola.

Recursos !io#"icos"ão recursos que se podem o%ter a partir de outrosseres ,i,os tais como matérias-primas e energia.

6odem ser classiNcados em&recursos agropecu(rios 3 utili<a/ão de matérias-

primas e alimento de plantas e animais;

recursos florestais 3 matérias-primas alimentos

e paisagem para recreio e la<er;

recursos marinhos 3 alimento e matérias-primas

fornecidos por animais marinhos e algas.

Consequ0ncias da explora/ão dos recursos%iol)gicos&

consequ0ncias negati,as para os ecossistemas e

popula/es humanas

destrui/ão de ha%itats;

polui/ão atmosférica aqu(tica e dos solos;

extin/ão de espécies;

aumento da ocorr0ncia de inc0ndios florestais;

diminui/ão da %iodi,ersidade;

aumento da so%re-explora/ão 3 explora/ão não sustent(,el dos recursos marinhospro,ocando a sua diminui/ão r(pida e extin/ão de algumas espécies.

/rote'0o da $ature7a

Os res5duos"ão materiais resultantes da utili<a/ão do recursos que são Ydeitados foraY ,isto 4( não teremutilidade. Tipos de res*duos&

res*duos s)lidos ur%anos '":+ 3 res*duos resultantes da ati,idade doméstica e dos

esta%elecimentos comerciais.

res*duos industriais 3 res*duos que resultam da ati,idade industrial tais como explora/ão e

manufatura/ão



res*duos hospitalares 3 res*duos pro,enientes da ati,idade hospitalar de seres humanos e

animais e la%oratorial

res*duos perigosos 3 res*duos que de,ido P sua constitui/ão em su%st#ncias muito

perigosas pem em riscos o equil*%rio dos ecossistemas e a saGde das popula/es. "ãopro,enientes dos res*duos s)lidos ur%anos industriais e hospitalares.

@étodos de redu/ão da produ/ão de res*duos&pre,en/ão 3 redu<ir reutili<ar e separar

reciclar

compostagem da parte org#nica

incinera/ão

deposi/ão em aterros dos res*duos resultantes da incinera/ão e reciclagem

tratamento das (guas

residuais em 2TAXs.Hreas &rote"idasMreas criadas para preser,ar

um con4unto que representaos principais ecossistemas ouregies naturais de umdeterminado local e das(reas ou am%ientes naturaiscom ,alor cient*Nco culturaleducati,o estéticopaisag*stico ou recreati,o.Altera/es pro,ocadas pelo5omem nas (reasprotegidas&

•

fogo• pastoreio intensi,o• constru/ão ci,il

A destrui/ão das (reasprotegidas pro,oca&

impacte am%iental

destrui/ão de ha%itats

extin/ão de espécies

Tipos de (reas protegidas& parque nacional 3 (rea que contem um ou ,(rios ecossistemas inalterados ou pouco

alterados pelo 5omem. constitu*do por regies naturais caracter*sticas de paisagensnaturais e humani<adas de espécies animais e ,egetais de locais com geomorfologiaespec*Nca ou de ha%itats de espécies com interesse ecol)gico cient*Nco e cultural .

K



parque natural 3 (rea caracteri<ada pelaspaisagens naturais seminaturais ehumani<adas. T0m interesse nacional pois éexemplo da harmonia entre a ati,idadehumana e a Bature<a.

reser,a natural 3 (rea criada para prote/ãode ha%itats da fauna e da 7ora

paisagem protegida 3 (rea com paisagensnaturais seminaturais e humani<adas de

interesse regional ou local que e,idenciam,alor estético e cultural de,ido P intera/ãoda ci,ili<a/ão humana e da Bature<a.

monumento natural 3 ocorr0ncia naturalque contem um ou mais aspetossingulares raros ou representati,os emtermos ecol)gicos estéticos cient*Ncos eculturais exigem a sua preser,a/ão emanuten/ão da sua integridade.

/#a$tas em ias de e%ti$'0o

homem tem ,indo a destruir muitas espécies,egetais&de,asta 7orestas o que causa tam%ém adestrui/ão dos solos;aumenta a polui/ão;colhe plantas indiscriminadamente;destr)i <onas hGmidas como os p#ntanos.2xemplos& 2m 6ortugal existem algumas espécies em ,ias de extin/ão tais como o teixo oa<e,inho o <im%ro a ,ioleta e o loureiro.

Documents

Manual de Ciencias Naturais VOC2