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Maio/2014
Desenvolvido por ABIMAQ/IPDMAQ
Publicado em maio/2014
3
AES PRIORITRIAS
* Ateno: verifique se a empresa esta de acordo com os tpicos citados abaixo.*
A empresa esta Regularizada junto ao CREA? Conforme capitulo 12.123, alnea d da NR-12.
Quem o responsvel tcnico pela empresa?
Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Conforme descrito no capitulo 12.153 da NR-12, manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo.
Identificao da mquina e equipamento. Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas). Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos. Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao. Localizao em planta baixa (layout).
Faa a Apreciao de Riscos Conforme capitulo 12.39, alnea b da NR-12.
Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Conforme capitulo 12.39, alnea a da NR-12.
PRAZOS PARA ADEQUAO
Os prazos descritos abaixo foram publicados na
PORTARIA N 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010
NDICE
APRESENTAO (Linha do Tempo, Histrico) ............................................................................................ 9
1. ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS...................................................................................................... 14
1.1 CLT - Lei 6514 de dezembro de 1977................................................................................................ 15
1.2 Artigos da CLT - 184 185 186 ..................................................................................................... 16
1.3 Defesa do Consumidor Lei n 8.078 de 1990 ................................................................................ 17
1.4 OIT Organizao Internacional do Trabalho Decreto 1.255 de 1994........................................... 19
2. NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................... 20
2.1 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR ................................................................................. 21
2.2 Normas Regulamentadoras Vigentes. ................................................................................................ 22
2.3 Ciclo explicativo da Norma Regulamentadora NR-12......................................................................... 25
3. DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA, NORMA TCNICA E CERTIFICAO........... 26
3.1 Norma Regulamentadora.................................................................................................................... 27
3.2 Norma Tcnica.................................................................................................................................... 28
3.3 Significado das Siglas das Normas..................................................................................................... 30
3.5 Certificao INMETRO..................................................................................................................... 33
4. NORMA REGULAMENTADORA NR-12.................................................................................................... 37
4.1 Conceito da NR-12............................................................................................................................. 38
4.2 Objetivos da NR-12............................................................................................................................ 40
4.4 Estrutura e Contedo da NR-12.......................................................................................................... 41
5. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS
DA NR-12 .................................................................................................................................................... 46
5.1 Aes Prioritrias............................................................................................................................... 47
5.2 Inventrio das Mquinas e Equipamentos Localizados em Planta Baixa.......................................... 48
5.3 Anlise de riscos................................................................................................................................. 50
5.4 ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.................................................................................. 56
5.5 Trmino da Adequao NR-12........................................................................................................ 60
6. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS (PRODUTO DE
VENDA) - CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12 ............................................................................... 61
6.1 Adequao das Mquinas e Equipamentos - Produto de Venda....................................................... 62
NDICE
8.1 Procedimentos de Trabalho e Segurana.......................................................................................... 67
8.2 Capacitao........................................................................................................................................ 72
9. SINALIZAO E MANUAIS ..................................................................................................................... 79
9.1 Sinalizao......................................................................................................................................... 80
9.2 Manuais.............................................................................................................................................. 86
10. PERGUNTAS FREQUENTES ................................................................................................................... 92
NDICE
8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA, E CAPACITAO .............................................. 68
ANEXOS
Anexo A LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO........... 98
Anexo B - RESOLUO N 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA................................................................................................. 125
Anexo C - LEI N 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, INSTITUI A (ART) ANOTAO DE
RESPONSABILIDADE TCNICA ....................................................................................................................... 134
Anexo D LEI N 6.514 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, RELATIVO A SEGURANA E MEDICINA DO
TRABALHO E D OUTRAS PROVIDNCIAS .............................................................................................. 142
Anexo E PORTARIA SIT N 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, APROVA AS NORMAS REGULAMENTADORAS NR ...........................................................................................................................
162
Anexo F BRASIL TORNA-SE SIGNATRIO DA CONVENO N 119 DA OIT - SOBRE PROTEO DE MQUINAS ......................................................................................................................................................... 166
Anexo G ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA .................................................................. 179
Anexo H - RESOLUO N 218, DE 29 JUN 1973 - ATRIBUIES DAS ATIVIDADES DOS
PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA CONFEA/CREA ............................... 188
Anexo I - RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - CONSOLIDA AS REAS DE ATUAO,
AS ATRIBUIES E AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSES DE NVEL SUPERIOR
ABRANGIDAS PELO SISTEMA CONFEA/CREA. ...............................................................................................
198
NDICE
9
LINHA DO TEMPO
1966 Lei 5.194. DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, Profissional legalmente habilitado.
1973 RESOLUO N 218, DE 29 JUN 1973 - Atribuies das Atividades dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA/CREA .
1977 Lei n 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, Institui a " Anotao de Responsabilidade Tcnica " na prestao de servios de engenharia, de arquitetura
e agronomia; autoriza a criao, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia - CONFEA, de uma Mtua de Assistncia Profissional; e d outras
providncias.
1977 Lei n 6.514 de 22 de dezembro de 1977, Altera o Captulo V do Titulo II da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo a segurana e medicina do trabalho
e d outras providncias.
1978 PORTARIA SIT N 3.214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do
Trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.
1978 - Primeira publicao da NR-12, aprovada pela Portaria GM n 3214 de 8 de
Junho de 1978.
10
1990 - Lei n 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990, Dispe sobre a proteo do
consumidor e d outras providncias.
1994 - O Brasil se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT- sobre
Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que adotou integralmente o
contedo desta conveno.
1996 Primeira reunio entre fabricantes e usurios de prensas.
1997 Criada Comisso de Negociao Tripartite sobre prensas Coordenao DRT/SP.
1998 Assinatura do Protocolo de entendimento para proteo adequada de prensas mecnicas.
1999 Assinatura da conveno coletiva de prensas.
2002 Assinatura da conveno coletiva de trabalho nas indstrias metalrgicas no Estado de So Paulo.
2004 Bancada Patronal do Estado de So Paulo convidada a participar da discusso da nota tcnica para complementar a NR-12.
LINHA DO TEMPO
11
2006 Conveno incorporando Nota Tcnica n 37 e Nota Tcnica n 16/2005.
2007 Reunies mensais para elaborao do texto com a participao da bancada do Governo, empregadores e trabalhadores.
2010 PORTARIA SIT N 197 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010, Altera a Norma Regulamentadora n. 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E
EQUIPAMENTOS, aprovada pela Portaria n 3.214, de 8 de junho de 1978.
2013 - RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - Consolida as reas de atuao, as atribuies e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos
decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profisses de nvel superior
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
2013 - PORTARIA N. 1.893 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013, Altera a Norma
Regulamentadora n. 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E
EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma e os Anexos III e
XI).
LINHA DO TEMPO
12
HISTRICO
NR-12 / ABIMAQ
Desde 2007 a ABIMAQ vem atuando, a partir de sua Diretoria de Tecnologia,
ativamente junto ao Grupo Tcnico Tripartite do Ministrio do Trabalho e Emprego GTT-MTE, representando a bancada patronal, numa das cadeiras da CNI, na
reviso da NR-12 (Norma Regulamentadora n 12 - Segurana no Trabalho em
Mquinas e Equipamentos).
Atualmente a ABIMAQ est trabalhando junto com a Comisso Nacional Temtica
Tripartite - CNTT - da NR-12, na reviso tcnica da Norma, para um melhor
entendimento de seu contedo, assim como, em negociaes para a possvel
dilao do prazo de implantao, dando melhores condies aos fabricantes para
atender aos requisitos nela estabelecidos.
A ABIMAQ incluiu na Agenda do Plano Brasil Maior a partir do Conselho de
Competitividade Setorial de Bens de Capital a seguinte ao de Poltica Industrial
para o governo Exigir dos bens de capital importados o cumprimento dos regulamentos e normas a que esto sujeitos os bens de capital nacionais.
13
A ABIMAQ tambm conseguiu que a Linha do BNDES Moderniza BK possa ser
utilizada para adequao s Normas de Segurana. Detalhes dessa linha, e da linha
Progeren (linha de capital de giro que tambm pode ser usada para essa finalidade)
podem ser obtidos junto ao Departamento de Financiamento da ABIMAQ ou no sitio
do BNDES www.bndes.gov.br. Estamos trabalhando para que as taxas dessa linha
para adequao s Normas de Segurana sejam s do PSI.
Em 6 de fevereiro de 2014 a Confederao Nacional da Indstria - CNI protocolou
carta junto ao Ministrio do Trabalho e Emprego MTE propondo a adoo das seguintes premissas:
Linha de corte temporal para as adequaes de mquinas usadas Obrigaes distintas para fabricantes e usurios. Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte. Interdio de mquinas e equipamentos, mediante grave e iminente risco
devidamente comprovado, por laudo tcnico circunstanciado e por ato a
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego.
HISTRICO
15
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
OBRIGAES LEGAIS
CLT - Consolidao das Leis do Trabalho
de obrigao legal para os empregadores a Lei n 6.514, de 22 de dezembro de
1977 relativa a segurana e medicina do trabalho e outras providncias,
especificamente para os fabricantes de bens de capital a seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Artigos 184, 185 e 186 da CLT.
Lei atualmente em vigor.
Veja a Lei n 6.514/77 na ntegra no ANEXO D.
16
CLT - Seo XI - Das mquinas e equipamentos
Art.184 As mquinas e os equipamentos devero ser dotados de dispositivos de
partida e parada e outros que se fizerem necessrios para a preveno de
acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Pargrafo nico. proibida a fabricao, a importao, a venda, a locao e o
uso de mquinas e equipamentos que no atendam ao disposto neste artigo.
Art.185 Os reparos, limpeza e ajustes somente podero ser executados com as
mquinas paradas, salvo se o movimento for indispensvel realizao do ajuste.
Art.186 O Ministrio do Trabalho estabelecer normas adicionais sobre
proteo e medidas de segurana na operao de mquinas e equipamentos,
especialmente quanto proteo das partes mveis, distncia entre estas, vias de
acesso s mquinas e equipamentos de grandes dimenses, emprego de
ferramentas, sua adequao e medidas de proteo exigidas quando motorizadas
ou eltricas.
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
17
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990
Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.
TTULO I
Direitos do Consumidor
CAPTULO I
Disposies Gerais
Art. 1. O presente cdigo estabelece normas de proteo e defesa do
consumidor, de ordem pblica e interesse social, nos termos dos arts. 5., inciso
XXXII, 170, inciso V, da Constituio Federal e art. 48 de suas Disposies
Transitrias.
Art. 2. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto
ou servio como destinatrio final.
18
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990
Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.
CAPTULO V
Das Prticas Comerciais
SEO IV
Das Prticas Abusivas
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servio em
desacordo com as normas expedidas pelos rgos oficiais competentes ou,
se normas especficas no existirem, pela Associao Brasileira de Normas
Tcnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalizao e Qualidade Industrial (Conmetro);
19
ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS
OIT Organizao Internacional do Trabalho
O Brasil em 1994 se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT- sobre
Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que adotou integralmente o
contedo desta conveno. A redao da Conveno de 1963, contendo os
mesmos conceitos empregados na NR12.
DECRETO n 1255 : Promulga a Conveno n 119, da Organizao
Internacional do Trabalho, sobre Proteo das Mquinas, concluda em
Genebra, em 25 de junho de 1963.
Veja o contedo da Conveno n119 da OIT no ANEXO F.
21
NORMAS REGULAMENTADORAS
Conceito das Normas Regulamentadoras - NR:
As Normas Regulamentadoras (NR) so publicadas e editadas pelo Ministrio do
Trabalho e Emprego (MTE), e esto baseadas em leis relativas a segurana e
medicina do trabalho, contendo regras de carter obrigatrio com a finalidade de
estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os aspectos mnimos de Segurana e
Sade Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referncia a normas tcnicas, ou
pela incorporao de todo ou apenas parte do contedo destas normas. Atualmente
esto em vigor 36 Normas Regulamentadoras.
A portaria MTB n 3.214, de junho de 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras
NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do trabalho, relativas a
Segurana e Medicina do Trabalho. (Veja esta Portaria n3.214/78 na ntegra no
ANEXO E)
22
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-01 Disposies Gerais
NR-02 Inspeo Prvia
NR-03 Embargo ou Interdio
NR-04 Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho
NR-05 Comisso Interna de Preveno de Acidentes
NR-06 Equipamentos de Proteo Individual - EPI
NR-07 Programas de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO
NR-08 Edificaes
NR-09 Programas de Preveno de Riscos Ambientais
NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade
NR-11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-12 Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos
NR-13 Caldeiras e Vasos de Presso
23
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-14 Fornos
NR-15 Atividades e Operaes Insalubres
NR-16 Atividades e Operaes Perigosas
NR-17 Ergonomia
NR-18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo
NR-19 Explosivos
NR-20 Segurana e Sade no Trabalho com Inflamveis e Combustveis
NR-21 Trabalho a Cu Aberto
NR-22 Segurana e Sade Ocupacional na Minerao
NR-23 Proteo Contra Incndios
NR-24 Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-25 Resduos Industriais
NR-26 Sinalizao de Segurana
24
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-27 Registro Profissional do Tcnico de Segurana do Trabalho no MTB
NR-28 Fiscalizao e Penalidades
NR-29 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Porturio
NR-30 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Aquavirio
NR-31 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho na Agricultura, Pecuria Silvicultura, Explorao Florestal e Aqicultura
NR-32 Segurana e Sade no Trabalho em Estabelecimentos de Sade
NR-33 Segurana e Sade no Trabalho em Espaos Confinados
NR-34 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo e Reparao Naval
NR-35 Trabalho em Altura
NR-36 Segurana e Sade no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
25
ELABORAO DA NORMA REGULAMENTADORA NR-12
GTT / CNTT ELABORAO DO TEXTO DA NORMA
CNA CNT CNI CNC CNF
ABIMAQ
GOVERNO EMPREGADORES TRABALHADORES
GT / GET
TEXTO EM
CONSULTA
PBLICA
GTT / CNTT
CTPP
APRECIA AS
SUGESTES E A
REDAO DO
TEXTO FINAL
APROVA O TEXTO
FINAL E ENVIA PARA
PUBLICAO
GT- Grupo Temtica
GET- Grupo de Estudos Tripartite
GTT- Grupo de Trabalho Tripartite
CNTT- Comisso Nacional Tripartite Temtica
CTPP- Comisso Tripartite Paritria Permanente
INICO
CNS
CTPP ANALISA O TEXTO E ENCAMINHA PARA O
GT / GET
CONSULTA PBLICA
EXECUTA A
ANLISE TCNICA
E JURIDICA NO
TEXTO E ENVIA
PARA CONSULTA
PBLICA
27
Norma Regulamentadora
Est baseada em uma lei, ou seja, a regulamentao de uma lei, de carter
obrigatrio, tem a finalidade de estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os
aspectos mnimos de segurana e sade do trabalho. O no cumprimento pode
acarretar a aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.
Para consultar as Normas Regulamentadoras acesse o site do Ministrio do
Trabalho e Emprego conforme o endereo abaixo.
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS,
NORMAS TCNICAS E CERTIFICAES
28
Norma Tcnica
um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo
reconhecido, que fornece para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou
caractersticas para atividades ou para seus resultados, visando obteno de um
grau timo de ordenao em um dado contexto. de carter voluntrio e torna-se
obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico.
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento
tecnolgico brasileiro. reconhecida como nico Foro Nacional de Normalizao
atravs da Resoluo do n07 do CONMETRO, de 24/08/1992.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS,
NORMAS TCNICAS E CERTIFICAES
29
A ABNT a nica e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades
internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC
(International Electrotechnical Commission), e das entidades de normalizao
regional COPANT (Comisso Panamericana de Normas Tcnicas) e a AMN
(Associao MERCOSUL de Normalizao).
uma entidade privada, sem fins lucrativos, membro fundador da ISO
(International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso
Panamericana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de
Normalizao).
As normas internacionais so reconhecidas pela Organizao Mundial do
Comrcio - OMC como a base para o comrcio internacional. As normas ISO so
voluntrias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como
normas nacionais ou no. A adoo de uma norma ISO como Norma Brasileira
recebe a designao NBR ISO.
DIFERENAS ENTRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS,
NORMAS TCNICAS E CERTIFICAES
30
Significado das siglas das normas brasileiras:
NR Norma Regulamentadora (Regulamentao de uma lei). NBR Norma Tcnica Brasileira (Norma tcnica aprovada pela ABNT). NBR NM Norma Tcnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil). NBR ISO Norma Tcnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil).
Significado das siglas das normas internacionais:
ISO International Organization for Standardization (Norma Internacional). EN European Normalization (Normalizao Europia). IEC Iternational Electrotechnical Commission.
DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,
NORMA TCNICA E CERTIFICAO
31
Principais Normas Tcnicas de Segurana no Brasil para Mquinas e
Equipamentos
Normas Tipo A Normas fundamentais de segurana: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais vlidos para todas as mquinas.
Normas Tipo B Aspectos e componentes de segurana.
Normas Tipo B1 Aspectos gerais de segurana.
Normas Tipo B2 Componentes utilizados na segurana.
Normas Tipo C Normas de segurana por categoria de mquinas: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo particular de mquinas.
DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,
NORMA TCNICA E CERTIFICAO
EN 60204-1 Segurana de mquinas Equipamento eltrico de
mquinas Parte 1 Especificaes para
requisitos gerais.
NBR ISO 12100 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e Reduo de
riscos.
Normas tipo A Normas tipo B Normas tipo C
NBR 13853 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de
perigo pelos membros inferiores
(prEN 811)
NBR 14154 Segurana em mquinas: Preveno de partida inesperada
(EN 1037)
NBR 14153 Segurana de mquinas: Parte de sistemas de
comando relacionadas
segurana, princpios gerais de
projeto. (EN 954-1)
NBR 14152 Segurana em mquinas
Dispositivos de comando bi-manuais
Aspectos funcionais e princpios para
projeto. (EN 574)
NBR NM 272 Requisitos gerais para o projeto e construo de protees (fixas e mveis) (prEN 953)
v NBR 13930 - Prensas
mecnicas - Requisitos de
Segurana
v
NBR 13536 - Mquinas
injetoras para plsticos e
elastmeros. Requisitos
tcnicos de segurana para o
projeto, construo e utilizao
NBR 13854 Folgas mnimas para evitar esmagamento de partes do
corpo humano
(EN 349)
NBR 13852 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de
perigo pelos membros superiores
(EN 294)
Normas tipo B1
Aspectos gerais de segurana
NBR NM 273 Dispositivos de intertravamento associados a
protees Princpios para projeto e seleo (EN 1088)
NBR 13759 Equipamentos de parada de emergncia, aspectos
funcionais, princpios para projetos (EN 418)
Normas tipo B2
Componentes utilizados na
segurana
v
NBR 13867 - Picadores de
Carne
- Requisitos de segurana
v
NBR 13865 - Cilindros de
massas alimentcias - Requisitos de segurana
NBR 13862 - Transportadores
contnuos - Requisitos de segurana para o projeto
PRINCIPAIS NORMAS DE
SEGURANA NO BRASIL
32
33
MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR - MDIC
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO
INMETRO - O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e
Qualidade Industrial, uma autarquia federal, vinculada ao Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, que atua como Secretaria
Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade
Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que o rgo normativo do
Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Sinmetro).
- O INMETRO responsvel pelo Sistema Brasileiro de Avaliao da
Conformidade, e Programas de Avaliao da Conformidade
- Resoluo Conmetro n 04, de 02 de dezembro de 2002 Portaria n 390, de 24
de julho de 2012.
DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,
NORMA TCNICA E CERTIFICAO
Certificao
34
Certificao Avaliao da Conformidade
A Avaliao da Conformidade um processo sistematizado, com regras pr-
estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar
adequado grau de confiana de que um produto, processo ou servio, ou ainda um
profissional atende a requisitos pr-estabelecidos em normas ou regulamentos, a
um custo adequado.
- De Primeira Parte: Declarao do fornecedor.
- De Segunda Parte: Feita pelo comprador.
- De terceira Parte: Feita por uma O.C.P - Organizao Certificadora de Produto
Acreditada pelo INMETRO.
DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,
NORMA TCNICA E CERTIFICAO
35
Programa de Avaliao da Conformidade
RTQ Regulamento Tcnico da Qualidade
IN Instruo Normativa
N Norma
RAC Regulamento de Avaliao da Conformidade
O que avaliar
Como avaliar
DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,
NORMA TCNICA E CERTIFICAO
36
Certificao
OCP - Organizao
Certificadora de Produto
Nmero de Registro
Selo INMETRO
Avaliao da
Conformidade
- OCP
Certificado Selo
INMETRO
DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,
NORMA TCNICA E CERTIFICAO
38
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
NR-12
A NR-12 est regulamentada na Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977, especificamente na seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT.
A primeira publicao da NR-12 ocorreu em 08 de junho de 1978, pela Portaria GM n. 3.214.
A atualizao no contexto do corpo da NR-12, foi publicada em 17 de dezembro de 2010, pela Portaria SIT n. 197.
O ltimo anexo (Anexo XII) foi inserido na norma e publicado em 08 de dezembro de 2011, pela Portaria SIT n. 293.
A ltima atualizao da NR-12 foi publicada pela PORTARIA N. 1.893 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma
Regulamentadora NR-12 e os Anexos III e XI). (at o momento maio/2014)
39
NR-12
12.1 Esta Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referncias
tcnicas, princpios fundamentais e medidas de proteo para garantir a sade e a
integridade fsica dos trabalhadores e estabelece requisitos mnimos para a
preveno de acidentes e doenas do trabalho nas fases de projeto e de
utilizao de mquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda sua
fabricao, importao, comercializao, exposio e cesso a qualquer
ttulo, em todas as atividades econmicas, sem prejuzo da observncia do
disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria
n. 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas tcnicas oficiais e, na ausncia ou
omisso destas, nas normas internacionais aplicveis.
12.134. proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao,
cesso a qualquer ttulo, exposio e utilizao de mquinas e equipamentos que
no atendam ao disposto nesta Norma
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
40
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
Objetivos da NR-12:
Segurana do trabalhador.
Melhorias das condies de trabalho em prensas e similares, injetoras, mquinas
e equipamentos de uso geral, e demais anexos.
Mquinas e equipamentos intrinsecamente seguros.
Conceito de falha segura.
Mquinas e equipamentos prova de burla.
41
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
ESTRUTURA DA NR-12
Anexos V, VI,VII,VIII, IX, X , XI e XII so especficos para
determinados tipos de mquinas
Anexos I , II, III e IV com
Informaes complementares para atendimento
do corpo e demais anexos
Parte principal do corpo da
Norma com 19 Ttulos
42
TPICOS DA NR-12 CAPTULOS
1. Princpios Gerais 12.1 ao 12.5
2. Arranjos Fsicos e Instalaes 12.6 ao 12.13
3. Instalaes e Dispositivos Eltricos 12.14 ao 12.23
4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 ao 12.37
5. Sistemas de Segurana 12.38 ao 12.55.1
6. Dispositivos de Parada de Emergncia 12.56 ao 12.63.1
7. Meios de Acesso Permanentes 12.64 ao 12.76.1
8. Componentes Pressurizados 12.77 ao 12.84.1
9. Transportadores de Materiais 12.85 ao 12.93.1
10. Aspectos Ergonmicos 12.94 ao 12.105
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
43
TPICOS DA NR-12 CAPTULOS
11. Riscos Adicionais 12.106 ao 12.110
12. Manuteno, Inspeo, Preparao, Ajustes e Reparos 12.111 ao 12.115
13. Sinalizao 12.116 ao 12.124.1
14. Manuais 12.125 ao 12.129
15. Procedimentos de Trabalho e Segurana 12.130 ao 12.132.1
16. Projeto, Fabricao, Importao, Venda, Locao, Leilo,
Cesso a qualquer Ttulo, Exposio e Utilizao 12.133 ao 12.134
17. Capacitao 12.135 ao 12.147.2
18. Outros Requisitos Especficos de Segurana 12.148 ao 12.152
19. Dispositivos Finais 12.153 ao 12.155
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
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ANEXOS
Anexo I Distncias de Segurana e Requisitos para o Uso de Detectores de Presena Optoeletrnicos. (Quadros I, II, III e IV).
Anexo II Contedo Programtico da Capacitao
Anexo III Meios de Acesso Permanentes
Anexo IV Glossrio
Anexo V Motosserras
Anexo VI Mquinas para Panificao e Confeitaria
Anexo VII Mquinas para Aougue e Mercearia
Anexo VIII Prensas e Similares
Anexo IX Injetora de Materiais Plsticos
Anexo X Mquinas para Fabricao de Calados e Afins
Anexo XI Mquinas e Implementos para Uso Agrcola e Florestal
Anexo XII Equipamentos de Guindar para Elevao de Pessoas
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
45
Normas ABNT (Referncias)
NBR 14153, 10152, 5410, NBR ISO 12100
Normas de Contedo Temtico
NR-18, NR-22, NR-31, NR-32, NR-34
Normas de Contedo Tcnico
NR-10, NR-11, NR-13, NR-17, NR-23, NR-33
Normas de Contedo Social e Administrativo
Convenes Coletivas, NR-05, NR-07, NR-09
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
Normas que Sustentam a NR-12
47
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
Aes Prioritrias
Regularize a empresa junto ao CREA. Conforme capitulo 12.123, alnea d da NR-12.
Defina quem ser o responsvel tcnico pela empresa.
Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Conforme descrito no capitulo 12.153 da NR-12, manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo
Identificao da mquina e equipamento Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas) Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao Localizao em planta baixa (layout).
Faa a Apreciao de Riscos Conforme capitulo 12.39, alnea b da NR-12.
Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Conforme capitulo 12.39, alnea a da NR-12.
49
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
Inventrio das Mquinas e Equipamentos localizados em Planta Baixa
1. Passo: De acordo com a NR-12 o empregador deve manter o inventrio das
mquinas e equipamentos atualizado com as devidas identificaes e com a
localizao em planta baixa (layout), para que as mesmas sejam analisadas e
adequadas conforme a NR-12. Veja abaixo os itens da NR-12 em questo.
NR-12
12.153. O empregador deve manter inventrio atualizado das mquinas e
equipamentos com identificao por tipo, capacidade, sistemas de segurana e
localizao em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente
habilitado.
12.153.1. As informaes do inventrio devem subsidiar as aes de gesto para
aplicao desta Norma.
51
Anlise de Riscos
2. Passo: A apreciao de riscos deve ser elaborada, executada por um
profissional legalmente habilitado o qual realizar a analise de riscos de todo o
sistema de segurana das e mquinas e equipamentos, analisando todo o sistema
eltrico, eletrnico, pneumtico, hidrulico e mecnico. A anlise de riscos uma
anlise sistemtica, e tem o objetivo de informar quais so os riscos que a
mquina e equipamento oferecem, qual a categoria do risco, quais as medidas
de preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir para controlar os
riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados, e quais so as
partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses e danos.
Veja a seguir os itens da NR-12 em questo.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
52
NR-12
12.39. Os sistemas de segurana devem ser selecionados e instalados de modo a
atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurana conforme prvia anlise de riscos prevista nas normas
tcnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado;
c) possuir conformidade tcnica com o sistema de comando a que so integrados;
d) instalao de modo que no possam ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilncia automtica, ou seja, monitoramento, de acordo com a
categoria de segurana requerida, exceto para dispositivos de segurana exclusivamente
mecnicos; e
f) paralisao dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou
situaes anormais de trabalho.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
53
Normas para elaborao da Anlise de Riscos
As normas tcnicas oficiais e vigentes para a apreciao de riscos so: NBR ISO
12100:2013, ISO 14121, e para a categorizao do sistema de segurana a NBR 14153.
NBR ISO 12100:2013 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e reduo de riscos
ISO/TR 14121-2:2012 - Safety of machinery - Risk assessment - Part 2: Practical guidance and examples of methods.
NBR 14153:2013 - Segurana de Mquinas Partes de sistemas de comando relacionados segurana Princpios gerais para o projeto.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
54
INCIO
DETERMINAO DOS LIMITES DA MQUINA
IDENTIFICAO DO PERIGO
ESTIMATIVA DO RISCO
AVALIAO DO RISCO
A MQUINA
SEGURA?
FIM
OPO DE
REDUO DE RISCO
APRECIAO
DE RISCO
ANLISE
DE RISCO
NO
SIM
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
AVALIAO DE RISCOS
57
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA CREA
ART
3. Passo: O profissional legalmente habilitado responsvel pela elaborao,
execuo da apreciao de riscos deve recolher a ART no CREA de sua regio,
para que a anlise de risco esteja sob sua responsabilidade tcnica, conforme a
NR-12:
Item 12.39:
a) ter categoria de segurana conforme prvia anlise de riscos prevista nas
normas tcnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado;
(Para compreender melhor sobre o profissional legalmente habilitado, veja no
ANEXO H a resoluo n 218 do CONFEA/CREA que Discrimina atividades das
diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
58
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - CREA
O termo ART significa Anotao de Responsabilidade Tcnica, um instrumento
indispensvel para identificar a responsabilidade tcnica pelas obras ou servios
prestados por profissionais ou empresas.
A Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, foi instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos referentes
execuo de servios ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou
Meteorologia devero ser objeto de anotao no Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia - CREA.
Veja a Lei n 6.496/77 na ntegra no Anexo C
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
59
ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA
Conforme estabelece a Resoluo n 1.025, de 2009, do CONFEA, fica sujeito anotao
de responsabilidade tcnica no CREA em cuja circunscrio for exercida a respectiva
atividade:
Todo contrato referente execuo de obras ou prestao de servios relativos s profisses vinculadas Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;
Todo vnculo de profissional com pessoa jurdica para o desempenho de cargo ou funo que envolva atividades para as quais sejam necessrios habilitao legal e conhecimentos
tcnicos nas profisses retro mencionadas.
A anotao feita por meio do formulrio eletrnico disponvel no CREA na Internet.
Nele so declarados os principais dados do contrato firmado entre o profissional e seu cliente
(no caso de profissional autnomo), ou ainda entre o contratado e o contratante (no caso de
profissional com vnculo empregatcio).
Veja mais informaes sobre a ART no ANEXO G.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
60
Trmino da Adequao: Ao terminar a apreciao de riscos, aps todos os
perigos e riscos identificados e com a devida ART recolhida junto ao CREA, ser
necessrio elaborar um plano de ao para adequar todo o parque de mquinas
conforme a NR-12, e executar as alteraes pertinentes identificadas na prvia
anlise de riscos.
Importante: Todos os trabalhos de adequaes e implementaes executados nas mquinas e equipamentos referentes as exigncias da Norma
Regulamentadora NR-12, sero de grande valia se forem documentados tanto na
forma escrita como na forma ilustrativa, informando quais os componentes e
protees que foram instalados, sejam no mbito eltrico, eletrnico, mecnico,
pneumtico ou hidrulico. Relatar tudo o que foi executado na mquina e
equipamento, ilustrando com fotos do antes e depois das adequaes e mant-los
juntos aos documentos de projeto da mquina e equipamento, anlise de riscos e
ART, para que desta forma obtenha-se um conjunto de documentos dos quais
comprovem as adequaes executadas nas mquinas e equipamentos conforme
as exigncias da Norma regulamentadora NR-12.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE
MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
62
ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTO DE VENDA
As mquinas e os equipamentos e seus respectivos sistemas de segurana, seja
eltrico, eletrnico, mecnico, pneumtico ou hidrulico devem ser elaborados,
projetados conforme as exigncias da norma regulamentadora NR-12 e normas
tcnicas oficiais vigentes. Devem possuir caractersticas mnimas de segurana as
quais so de uso geral, e caractersticas especificas para o determinado tipo de
mquina e equipamento.
Algumas das Normas tcnicas oficiais vigentes de segurana em mquinas e
equipamentos, esto ilustradas no slide 32 e esto classificadas como normas
do tipo A: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais de
segurana, normas do tipo B (B1 e B2): Aspectos e componentes de segurana e
normas do tipo C: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo
particular de mquinas.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS
MQUINAS E EQUIPAMENTOS (PRODUTO DE VENDA) -
CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
63
ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTO DE VENDA
Deve-se elaborar a Anlise de Riscos do sistema de segurana das mquinas e
equipamentos (conforme visto no slide 50), que tem como objetivo informar quais
so os riscos que as mquinas e equipamentos oferecem, qual a categoria do
risco, quais as medidas de preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir
para controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados,
quais so as partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses
e danos, e executar as adequaes conforme a Apreciao de Riscos.
Deve conter juntamente com a Anlise de Riscos a ART Anotao de Responsabilidade Tcnica (conforme visto no slide 56), a qual responsabiliza o
profissional legalmente habilitado por sua anlise.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS
MQUINAS E EQUIPAMENTOS (PRODUTO DE VENDA) -
CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12
70
Devem ser elaborados detalhadamente, todos os procedimentos de trabalho e segurana das mquinas e equipamentos conforme est descrito
na NR-12.
NR-12: Procedimentos de trabalho e segurana
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurana especficos,
padronizados, com descrio detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da anlise de
risco.
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurana no podem ser as nicas medidas de
proteo adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados complementos e no
substitutos das medidas de proteo coletivas necessrias para a garantia da segurana e
sade dos trabalhadores.
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou aps nova preparao da mquina ou
equipamento, o operador deve efetuar inspeo rotineira das condies de operacionalidade
e segurana e, se constatadas anormalidades que afetem a segurana, as atividades devem
ser interrompidas, com a comunicao ao superior hierrquico.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA
71
12.132. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de
trabalho devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de
trabalho e segurana, sob superviso e anuncia expressa de profissional habilitado ou
qualificado, desde que autorizados.
12.132.1. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de
trabalho devem ser precedidos de ordens de servio OS - especficas, contendo, no mnimo:
a) a descrio do servio;
b) a data e o local de realizao;
c) o nome e a funo dos trabalhadores; e
d) os responsveis pelo servio e pela emisso da OS, de acordo com os procedimentos de
trabalho e segurana.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA
73
Os trabalhadores envolvidos com a mquina e equipamento na operao, manuteno, inspeo entre outras atividades devem ser capacitados,
conforme est descrito na NR-12.
NR-12: Capacitao
12.135. A operao, manuteno, inspeo e demais intervenes em mquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados
ou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operao, manuteno, inspeo e demais
intervenes em mquinas e equipamentos devem receber capacitao providenciada pelo
empregador e compatvel com suas funes, que aborde os riscos a que esto expostos e as
medidas de proteo existentes e necessrias, nos termos desta Norma, para a preveno
de acidentes e doenas.
12.137. Os operadores de mquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos,
salvo na condio de aprendiz, nos termos da legislao vigente.
CAPACITAO
74
12.138. A capacitao deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua funo;
b) ser realizada pelo empregador, sem nus para o trabalhador;
c) ter carga horria mnima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com
segurana, sendo distribuda em no mximo oito horas dirias e realizada durante o
horrio normal de trabalho;
d) ter contedo programtico conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com
superviso de profissional legalmente habilitado que se responsabilizar pela adequao
do contedo, forma, carga horria, qualificao dos instrutores e avaliao dos
capacitados.
12.139. O material didtico escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o
fornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aos
trabalhadores, e ser mantidos disposio da fiscalizao, assim como a lista de presena
dos participantes ou certificado, currculo dos ministrantes e avaliao dos capacitados.
CAPACITAO
75
12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar
concluso de curso especfico na rea de atuao, reconhecido pelo sistema oficial de
ensino, compatvel com o curso a ser ministrado.
12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a superviso da capacitao
aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea de atuao, compatvel com o
curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.
12.142. A capacitao s ter validade para o empregador que a realizou e nas condies
estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsvel pela superviso da
capacitao.
12.142.1. Fica dispensada a exigncia do item 12.142 para os operadores de injetoras com
curso de capacitao conforme o previsto no item 12.147 e seus subitens.
12.143. So considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou
profissionais legalmente habilitados, com autorizao dada por meio de documento formal do
empregador.
CAPACITAO
76
12.143.1. At a data da vigncia desta Norma, ser considerado capacitado o trabalhador
que possuir comprovao por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdncia Social -
CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experincia na atividade e que
receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
12.144. Deve ser realizada capacitao para reciclagem do trabalhador sempre que
ocorrerem modificaes significativas nas instalaes e na operao de mquinas ou troca
de mtodos, processos e organizao do trabalho.
12.144.1. O contedo programtico da capacitao para reciclagem deve atender s
necessidades da situao que a motivou, com carga horria mnima que garanta aos
trabalhadores executarem suas atividades com segurana, sendo distribuda em no mximo
oito horas dirias e realizada durante o horrio normal de trabalho.
12.145. A funo do trabalhador que opera e realiza intervenes em mquinas deve ser
anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrnico e em sua
Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS.
CAPACITAO
77
12.147. O curso de capacitao para operadores de mquinas injetoras deve possuir
carga horria mnima de oito horas por tipo de mquina citada no Anexo IX desta Norma.
12.147.1. O curso de capacitao deve ser especfico para o tipo mquina em que o
operador ir exercer suas funes e atender ao seguinte contedo programtico:
a)histrico da regulamentao de segurana sobre a mquina especificada;
b)descrio e funcionamento;
c)riscos na operao;
d)principais reas de perigo;
e)medidas e dispositivos de segurana para evitar acidentes;
f)protees - portas, e distncias de segurana;
g)exigncias mnimas de segurana previstas nesta Norma e na NR 10;
h)medidas de segurana para injetoras eltricas e hidrulicas de comando manual; e
i)demonstrao prtica dos perigos e dispositivos de segurana.
CAPACITAO
78
12.147.2. O instrutor do curso de capacitao para operadores de injetora deve, no
mnimo, possuir:
a)formao tcnica em nvel mdio;
b)conhecimento tcnico de mquinas utilizadas na transformao de material plstico;
c)conhecimento da normatizao tcnica de segurana; e
d)capacitao especfica de formao.
CAPACITAO
81
SINALIZAO
SINALIZAO
12.116. As mquinas e equipamentos, bem como as instalaes em que se
encontram, devem possuir sinalizao de segurana para advertir os trabalhadores e
terceiros sobre os riscos a que esto expostos, as instrues de operao e
manuteno e outras informaes necessrias para garantir a integridade fsica e a
sade dos trabalhadores.
12.116.1. A sinalizao de segurana compreende a utilizao de cores, smbolos,
inscries, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicao de
mesma eficcia.
12.116.2. A sinalizao, inclusive cores, das mquinas e equipamentos utilizadas
nos setores alimentcios, mdico e farmacutico deve respeitar a legislao sanitria
vigente, sem prejuzo da segurana e sade dos trabalhadores ou terceiros.
12.116.3. A sinalizao de segurana deve ser adotada em todas as fases de
utilizao e vida til das mquinas e equipamentos.
82
SINALIZAO
12.117. A sinalizao de segurana deve:
a) ficar destacada na mquina ou equipamento;
b) ficar em localizao claramente visvel; e
c) ser de fcil compreenso.
12.118. Os smbolos, inscries e sinais luminosos e sonoros devem seguir os
padres estabelecidos pelas normas tcnicas nacionais vigentes e, na falta dessas,
pelas normas tcnicas internacionais.
12.119. As inscries das mquinas e equipamentos devem:
a) ser escritas na lngua portuguesa - Brasil; e
b) ser legveis.
12.119.1. As inscries devem indicar claramente o risco e a parte da mquina ou
equipamento a que se referem, e no deve ser utilizada somente a inscrio de
perigo.
83
SINALIZAO
12.120. As inscries e smbolos devem ser utilizados nas mquinas e
equipamentos para indicar as suas especificaes e limitaes tcnicas.
12.121. Devem ser adotados, sempre que necessrio, sinais ativos de aviso ou de
alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminncia
de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma
mquina, de modo que:
a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
b) no sejam ambguos;
c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e
d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
84
SINALIZAO
12.122. Exceto quando houver previso em outras Normas Regulamentadoras,
devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalizao de segurana das
mquinas e equipamentos:
a) amarelo:
1. protees fixas e mveis - exceto quando os movimentos perigosos estiverem
enclausurados na prpria carenagem ou estrutura da mquina ou equipamento, ou
quando tecnicamente invivel;
2. componentes mecnicos de reteno, dispositivos e outras partes destinadas
segurana;
3. gaiolas das escadas, corrimos e sistemas de guarda-corpo e rodap.
b) azul: comunicao de paralisao e bloqueio de segurana para manuteno.
85
12.123. As mquinas e equipamentos fabricados a partir da vigncia desta Norma
devem possuir em local visvel as informaes indelveis, contendo no mnimo:
a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;
b) informao sobre tipo, modelo e capacidade;
c) nmero de srie ou identificao, e ano de fabricao;
d) nmero de registro do fabricante ou importador no CREA; e
e) peso da mquina ou equipamento.
12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possveis perigos, devem ser
instalados, se necessrios, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou
quantitativa ou de controle de segurana.
12.124.1. Os indicadores devem ser de fcil leitura e distinguveis uns dos outros.
SINALIZAO
87
MANUAIS
MANUAIS
Os manuais das mquinas e equipamentos devem ser escritos na lngua
portuguesa Brasil, ser claros e objetivos, possuir procedimentos de utilizao da mquina ou equipamento com segurana, entre outros requisitos conforme as
exigncias da NR-12.
Veja as exigncias da NR-12 relacionadas aos manuais.
Manuais
12.125. As mquinas e equipamentos devem possuir manual de instrues
fornecido pelo fabricante ou importador, com informaes relativas segurana
em todas as fases de utilizao.
12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de mquinas ou
equipamentos que apresentem riscos deve ser reconstitudo pelo empregador,
sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
88
12.127. Os manuais devem:
a) ser escritos na lngua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possvel, acompanhado das ilustraes
explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambigidades e em linguagem de fcil compreenso;
c) ter sinais ou avisos referentes segurana realados; e
d) permanecer disponveis a todos os usurios nos locais de trabalho.
MANUAIS
89
12.128. Os manuais das mquinas e equipamentos fabricados ou importados
a partir da vigncia desta Norma devem conter, no mnimo, as seguintes
informaes:
a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) nmero de srie ou nmero de identificao e ano de fabricao;
d) normas observadas para o projeto e construo da mquina ou equipamento;
e) descrio detalhada da mquina ou equipamento e seus acessrios;
f) diagramas, inclusive circuitos eltricos, em especial a representao esquemtica
das funes de segurana;
MANUAIS
90
g) definio da utilizao prevista para a mquina ou equipamento;
h) riscos a que esto expostos os usurios, com as respectivas avaliaes
quantitativas de emisses geradas pela mquina ou equipamento em sua
capacidade mxima de utilizao;
i) definio das medidas de segurana existentes e daquelas a serem adotadas
pelos usurios;
j) especificaes e limitaes tcnicas para a sua utilizao com segurana;
k) riscos que podem resultar de adulterao ou supresso de protees e
dispositivos de segurana;
l) riscos que podem resultar de utilizaes diferentes daquelas previstas no projeto;
MANUAIS
91
m) procedimentos para utilizao da mquina ou equipamento com segurana;
n) procedimentos e periodicidade para inspees e manuteno;
o) procedimentos a serem adotados em situaes de emergncia;
p) indicao da vida til da mquina ou equipamento e dos componentes
relacionados com a segurana.
12.129. No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou importados antes
da vigncia desta Norma, os manuais devem conter, no mnimo, as informaes
previstas nas alneas b, e, f, g, i, j, k",l, m, n e o do item 12.128.
MANUAIS
93
PERGUNTAS FREQUENTES
Perguntas Frequentes Relacionadas a Norma Regulamentadora NR-12
1. O que NR-12?
A Norma Regulamentadora NR-12 a regulamentao da Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977,
especificamente na seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT - Consolidao das Leis do Trabalho.
A Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referncias tcnicas, princpios fundamentais e
medidas de proteo para garantir a sade e a integridade fsica dos trabalhadores. O no cumprimento
pode acarretar em aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.
2. O que Norma Tcnica?
um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para
uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou caractersticas para atividades ou para seus resultados,
visando obteno de um grau timo de ordenao em um dado contexto. de carter voluntrio e torna-
se obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico. A ABNT o rgo reconhecido e
responsvel pela norma tcnica no pas.
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PERGUNTAS FREQUENTES
3. Existe alguma certificao que comprove que as mquinas e equipamentos esto
adequados conforme a NR-12? O INMETRO certifica mquina e equipamento?
At o momento no existe Organismo Certificador acreditado pelo INMETRO para fazer anlises, testes e
emitir Certificado de Conformidade para mquinas e equipamentos de uso industrial relacionados a Norma
Regulamentadora NR-12.
4. Os componentes de segurana tais como a cortina de luz, botoeiras de segurana,
scanners, entre outros, devem possuir algum tipo de certificao relacionado a NR-12?
At o momento o INMETRO no emitiu Procedimentos e no acreditou Organismo Certificador para emitir
Certificado de Conformidade de componentes de segurana, assim como, no existem laboratrios
nacionais credenciados para a realizao dos testes necessrios.
Alguns pases possuem certificao para componentes de segurana, e uma das alternativas para os
componentes importados a solicitao de comprovao de Certificao por Organismos e laboratrios
internacionais.
Para componentes nacionais no existem meios de certificao local, uma das alternativas seria o envio do
componente nacional para testes e certificao em laboratrio internacional.
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PERGUNTAS FREQUENTES
5. O que Anlise de Riscos? Como deve ser elaborada?
A anlise de riscos uma anlise sistemtica, e tem o objetivo de informar quais so os riscos que a
mquina e equipamento oferecem, qual a categoria do risco, quais as medidas de preveno ou proteo
que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem
eliminados, e quais so as partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses e danos. A
anlise de riscos est prevista no captulo 12.39 Sistemas de Segurana no item a da Norma Regulamentadora NR-12. As normas oficiais vigentes para a elaborao da anlise de riscos so ABNT
NBR ISO 12100:2013, ISO/TR 14121-2:2012.
6. Todas as mquinas e equipamentos devem possuir uma Anlise de Riscos?
Sim, para atender aos requisitos da NR-12 torna-se necessria elaborao de Anlise de Riscos no sistema
de segurana das mquinas e equipamentos produzidos por uma empresa , assim como, para o parque de
mquinas instaladas e destinadas produo dos Produtos ali produzidos. Toda Anlise de Riscos deve
conter a ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.
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PERGUNTAS FREQUENTES
7. O que ART? Como deve ser elaborada?
O termo ART significa Anotao de Responsabilidade Tcnica, um instrumento indispensvel para
identificar a responsabilidade tcnica pelas obras ou servios prestados por profissionais ou empresas. A
ART foi instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos
referentes execuo de servios ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou
Meteorologia devero ser objeto de anotao no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA, e est prevista no captulo 12.39 Sistemas de Segurana no item b da Norma Regulamentadora NR-12. A ART deve ser emitida no CREA de sua regio.
8. Quem o profissional legalmente habilitado para fazer Anlise de Riscos e recolher a
ART?
O profissional legalmente habilitado para elaborar a anlise de riscos e recolher a ART, o profissional com
registro no CREA, e que possui em sua formao acadmica as atribuies necessrias para a execuo
do servio em questo conforme a resoluo do CONFEA CREA . (Veja o ANEXO H).
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9. Como os manuais devem ser elaborados e escritos? Devem estar em portugus?
Os manuais devem ser escritos na lngua portuguesa Brasil, e elaborados conforme prev os captulos 12.125 ao 12.129 da Norma Regulamentadora NR-12.
10. As mquinas e equipamentos importados devem estar adequados conforme a NR-
12?
Sim, conforme prev os captulos 12.1 e 12.134 da Norma Regulamentadora NR-12.
NR-12 - Captulo 12.134: proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao, cesso a
qualquer ttulo, exposio e utilizao de mquinas e equipamentos que no atendam ao disposto nesta
Norma.
PERGUNTAS FREQUENTES
ANEXO A
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Presidncia da Repblica Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
Vide Decreto Lei n 241, de 1967
Vide Decreto 79.137, de 1977
Vide Lei n 8.195, de 1991
Vide Lei n 12.378, de 2010
Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrnomo, e d outras providncias.
LEI N 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966.
LEI N 6.496/77 QUE INSTITUIU A ART -
ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA
O PRESIDENTE DA REPBLICA , fao saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:
TTULO I
Do Exerccio Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia
CAPTULO I
Das Atividades Profissionais
SEO I
Caracterizao e Exerccio das Profisses
Art. 1 As profisses de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo so caracterizadas pelas realizaes de
interesse social e humano que importem na realizao dos seguintes empreendimentos:
a) aproveitamento e utilizao de recursos naturais;
b) meios de locomoo e comunicaes;
c) edificaes, servios e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos tcnicos e artsticos;
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d) instalaes e meios de acesso a costas, cursos e massas de gua e extenses terrestres;
e) desenvolvimento industrial e agropecurio.
Art. 2 O exerccio, no Pas, da profisso de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo, observadas as condies de
capacidade e demais exigncias legais, assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de engenharia, arquitetura ou agronomia,
oficiais ou reconhecidas, existentes no Pas;
b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no Pas, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior
de engenharia, arquitetura ou agronomia, bem como os que tenham esse exerccio amparado por convnios internacionais de
intercmbio;
c) aos estrangeiros contratados que, a critrio dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus ttulos registrados
temporariamente.
Pargrafo nico. O exerccio das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo garantido, obedecidos os
limites das respectivas licenas e excludas as expedidas, a ttulo precrio, at a publicao desta Lei, aos que, nesta data, estejam
registrados nos Conselhos Regionais.
Seo II
Do uso do Ttulo Profissional
Art. 3 So reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominaes de engenheiro, arquiteto ou
engenheiro-agrnomo, acrescidas obrigatoriamente, das caractersticas de sua formao bsica.
Pargrafo nico. As qualificaes de que trata este artigo podero ser acompanhadas de designaes outras referentes a cursos de
especializao, aperfeioamento e ps-graduao.
Art. 4 As qualificaes de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo s podem ser acrescidas denominao de
pessoa jurdica composta exclusivamente de profissionais que possuam tais ttulos.
Art. 5 S poder ter em sua denominao as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial
cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.
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SEO III
Do exerccio ilegal da profisso
Art. 6 Exerce ilegalmente a profisso de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo:
a) a pessoa fsica ou jurdica que realizar atos ou prestar servios pblico ou privado reservados aos profissionais de que trata esta
lei e que no possua registro nos Conselhos Regionais;
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas s atribuies discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizaes ou empresas executoras de obras e servios sem sua
real participao nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exerccio, continue em atividade;
e) a firma, organizao ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurdica, exercer atribuies reservadas aos profissionais da
engenharia, da arquitetura e da agronomia, com infringncia do disposto no pargrafo nico do Ed. extra 8 desta lei.
SEO IV
Atribuies profissionais e coordenao de suas atividades
Art. 7 As atividades e atribuies profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrnomo consistem em:
a) desempenho de cargos, funes e comisses em entidades estatais, paraestatais, autrquicas, de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regies, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploraes de recursos naturais
e desenvolvimento da produo industrial e agropecuria;
c) estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgao tcnica;
d) ensino, pesquisas, experimentao e ensaios;
e) fiscalizao de obras e servios tcnicos;
f) direo de obras e servios tcnicos;
g) execuo de obras e servios tcnicos;
h) produo tcnica especializada, industrial ou agropecuria.
Pargrafo nico. Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrnomos podero exercer qualquer outra atividade que, por sua
natureza, se inclua no mbito de suas profisses.
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Art. 8 As atividades e atribuies enunciadas nas alneas a , b , c , d , e e f do artigo anterior so da competncia de pessoas
fsicas, para tanto legalmente habilitadas.
Pargrafo nico. As pessoas jurdicas e organizaes estatais s podero exercer as atividades discriminadas nos Ed. extra
7, com exceo das contidas na alnea " a ", com a participao efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e
registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta lei Ihe confere.
Art. 9 As atividades enunciadas nas alneas g e h do Ed. extra 7, observados os preceitos desta lei, podero ser exercidas,
indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurdicas.
Art. 10. Cabe s Congregaes das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho
Federal, em funo dos ttulos apreciados atravs da formao profissional, em termos genricos, as caractersticas dos
profissionais por ela diplomados.
Art. 11. O Conselho Federal organizar e manter atualizada a relao dos ttulos concedidos pelas escolas e faculdades,
bem como seus cursos e currculos, com a indicao das suas caractersticas.
Art. 12. Na Unio, nos Estados e nos Municpios, nas entidades autrquicas, paraestatais e de economia mista, os cargos e
funes que exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura e agronomia, relacionados conforme o disposto na alnea " g " do Ed.
extra 27, somente podero ser exercidos por profissionais habilitados de acordo com esta lei.
Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, de arquitetura e de agronomia, quer
pblico, quer particular, somente podero ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e s tero valor jurdico
quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta lei.
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Art. 14. Nos trabalhos grficos, especificaes, oramentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, obrigatria
alm da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade, instituio ou firma a que interessarem, a meno explcita do ttulo
do profissional que os subscrever e do nmero da carteira referida no Ed. extra 56.
Art. 15. So nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia,
inclusive a elaborao de projeto, direo ou execuo de obras, quando firmados por entidade pblica ou particular com pessoa
fsica ou jurdica no legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta lei.
Art. 16. Enquanto durar a execuo de obras, instalaes e servios de qualquer natureza, obrigatria a colocao e
manuteno de placas visveis e legveis ao pblico, contendo o nome do autor e coautores do projeto, em todos os seus aspectos
tcnicos e artsticos, assim como os dos responsveis pela execuo dos trabalhos.
CAPTULO II
Da responsabilidade e autoria
Art. 17. Os direitos de autoria de um plano ou projeto de engenharia, arquitetura ou agronomia, respeitadas as relaes
contratuais expressas entre o autor e outros interessados, so do profissional que os elaborar.
Pargrafo nico. Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prmios ou distines honorficas concedidas a projetos, planos,
obras ou servios tcnicos.
Art. 18. As alteraes do projeto ou plano original s podero ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.
Pargrafo nico. Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaborao
profissional, comprovada a solicitao, as alteraes ou modificaes deles podero ser feitas por outro profissional habilitado, a
quem caber a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.
Art. 19. Quando a concepo geral que caracteriza um plano ou, projeto for elaborada em conjunto por profissionais
legalmente habilitados, todos sero considerados coautores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes.
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Art. 20. Os profissionais ou organizaes de tcnicos especializados que colaborarem numa parte do projeto, devero ser
mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como
plantas, desenhos, clculos, pareceres, relatrios, anlises, normas, especificaes e outros documentos relativos ao projeto, sejam
por eles assinados.
Pargrafo nico. A responsabilidade tcnica pela ampliao, prosseguimento ou concluso de qualquer empreendimento de
engenharia, arquitetura ou agronomia caber ao profissional ou entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, tambm,
atribuda a responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal dotar resoluo quanto s responsabilidades das partes j
executadas ou concludas por outros profissionais.
Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais da
organizao de profissionais, especializados e legalmente habilitados, sero estes havidos como corresponsveis na parte que lhes
diga respeito.
Art. 22. Ao autor do projeto ou a seus prepostos assegurado o direito de acompanhar a execuo da obra, de modo a
garantir a sua realizao de acordo com as condies, especificaes e demais pormenores tcnicos nle estabelecidos.
Pargrafo nico. Tero o direito assegurado neste artigo, ao autor do projeto, na parte que lhes diga respeito, os profissionais
especializados que participarem, como corresponsveis, na sua elaborao.
Art. 23. Os Conselhos Regionais criaro registros de autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos direitos autorais dos
profissionais que o desejarem.
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TTULO II
Da fiscalizao do exerccio das profisses
CAPTULO I
Dos rgos fiscalizadores
Art. 24. A aplicao do que dispe esta lei, a verificao e fiscalizao do exerccio e atividades das profisses nela reguladas
sero exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ao.
Art. 24. A aplicao do que dispe esta lei e a fiscalizao do exerccio das profisses nela referidas sero, para a necessria
harmonia e unidade de ao reguladas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). (Redao dada
pelo Decreto Lei n 620, de 1969)
Art. 24. A aplicao do que dispe esta lei, a verificao e fiscalizao do exerccio e atividades das profisses nela reguladas
sero exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ao. (Revigorado pelo Decreto-Lei
n 711, de 1969).
Art. 25. Mantidos os j existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promover a instalao, nos
Estados, Distrito Federal e Territrios Federais, dos Conselhos Regionais necessrios execuo desta lei, podendo, a ao de
qualquer deles, estender-se a mais de um Estado.
1 A proposta de criao de novos Conselhos Regionais ser feita pela maioria das entidades de classe e escolas ou
faculdades com sede na nova Regio, cabendo aos Conselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta aprovao
do Conselho Federal.
2 Cada unidade da Federao s poder ficar na jurisdio de um Conselho Regional.
3 A sede dos Conselhos Regionais ser no Distrito Federal, em capital de Estado ou de Territrio Federal.
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CAPTULO II
Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
SEO I
Da instituio do Conselho e suas atribuies
Art. 26. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA), a instncia superior da fiscalizao do
exerccio profissional da engenharia, da arquitetura e da agronomia.
Art. 27. So atribuies do Conselho Federal:
a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais;
b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;
c) examinar e decidir em ltima instncia os assuntos relativos no exerccio das profisses de engenharia, arquitetura e agronomia,
podendo anular qualquer ato que no estiver de acordo com a presente lei;
d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;
e) julgar em ltima instncia os recursos sobre registros, decises e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais;
f) baixar e fazer publicar as resolues previstas para regulamentao e execuo da presente lei, e, ouvidos os Conselhos
Regionais, resolver os casos omissos;
g) relacionar os cargos e funes dos servios estatais, paraestatais, autrquicos e de economia mista, para cujo exerccio seja
necessrio o ttulo de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo;
h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;
i) enviar aos Conselhos Regionais cpia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, at 30 (trinta) dias aps a remessa;
j) publicar anualmente a relao de ttulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, periodicamente, relao de
profissionais habilitados;
k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condies para que as entidades de classe da regio tenham nele direito a
representao;
l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reunies de representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas no Ed.
extra 53 desta lei;
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m) examinar e aprovar a proporo das representaes dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais;
n) julgar, em grau de recurso, as infraes do Cdigo de tica Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo,
elaborado pelas entidades de classe;
o) aprovar ou no as propostas de criao de novos Conselhos Regionais;
p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurdicas referidos no Ed. extra 63.
q) promover auditoria e outras diligncias, inquritos ou verificaes sobre o funcionamento dos Conselhos Regionais e adotar
medidas para sua eficincia e regularidade. (Includa pelo Decreto Lei n 620, de 1969)
q) promover auditoria e outras diligncias, inquritos ou verificaes sobre o funcionamento dos Conselhos Regionais e adotar
medidas para sua eficincia e regularidade. (Revigorado pelo Decreto-Lei n 711, de 1969).
q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitao, alienar bens imveis. (Redao dada pela Lei n 6.619, de 1978)
Pargrafo nico. Nas questes relativas a atribuies profissionais, deciso do Conselho Federal s ser tomada com mnimo
de 12 (doze) votos favorveis.
Art. 28. Constituem renda do Conselho Federal:
a) um dcimo da renda bruta dos Conselhos Regionais;
a) a parcela a que se refere art. 36, da renda bruta arrecadada pelos Conselhos Regionais; (Redao dada pelo Decreto Lei n
620, de 1969)
a) um dcimo da renda bruta dos Conselhos Regionais; (Revigorado pelo Decreto-Lei n 711, de 1969).
b) doaes, legados, juros e receitas patrimoniais;
c) subvenes.
Art. 28 - Constituem renda do Conselho Federal: (Redao dada pela Lei n 6.619, de 1978)
I - quinze por cento do produto da arrecadao prevista nos itens I a V do art. 35; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
II - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
III - subvenes; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
IV - outros rendimentos eventuais. (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
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SEO II
Da composio e organizao
Art. 29. O Conselho Federal ser constitudo por 18 (dezoito) membros, brasileiros, diplomados em Engenharia, Arquitetura
ou Agronomia, habilitados de acordo com esta lei, obedecida a seguinte composio:
a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheiros representantes de modalidades de engenharia
estabelecida em termos genricos pelo Conselho Federal, no mnimo de 3 (trs) modalidades, de maneira a corresponderem s
formaes tcnicas constantes dos registros nele existentes; 3 (trs) arquitetos e 3 (trs) engenheiros-agrnomos;
b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante das escolas de arquitetura e 1 (um) representante das
escolas de agronomia.
1 Cada membro do Conselho Federal ter 1 (um) suplente.
2 O presidente do Conselho Federal ser eleito, por maioria absoluta, dentre os seus membros.
3 A vaga do representante nomeado presidente do Conselho ser preenchida por seu suplente.
Art. 30. Os representantes dos grupos profissionais referidos na alnea " a " do Ed. extra 29 e seus suplentes sero eleitos
pelas respectivas entidades de classe registradas nas regies, em assembleias especialmente convocadas para ste fim pelos
Conselhos Regionais, cabendo a cada regio indicar, em forma de rodzio, um membro do Conselho Federal.
Pargrafo nico. Os representantes das entidades de classe nas assembleias referidas neste artigo sero por elas eleitos, na
forma dos respectivos estatutos.
Art. 31. Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes sero eleitos por maioria absoluta de votos em
assembleia dos delegados de cada grupo profissional, designados pelas respectivas Congregaes.
Art. 32. Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente sero de 3 (trs) anos.
Pargrafo nico. O Conselho Federal se renovar anualmente pelo tro de seus membros.
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CAPTULO III
Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
SEO I
Da instituio dos Conselhos Regionais e suas atribuies
Art. . 33. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) so rgos de fiscalizao do exerccio
das profisses de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regies.
Art. 34. So atribuies dos Conselhos Regionais:
a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o homologao do Conselho Federal.
b) criar as Cmaras Especializadas atendendo s condies de maior eficincia da fiscalizao estabelecida na presente lei;
c) examinar reclamaes e representaes acerca de registros;
d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infrao da presente lei e do Cdigo de tica, enviados pelas Cmaras
Especializadas;
e) julgar em grau de recurso, os processos de imposio de penalidades e multas;
f) organizar o sistema de fiscalizao do exerccio das profisses reguladas pela presente lei;
g) publicar relatrios de seus trabalhos e relaes dos profissionais e firmas registrados;
h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro;
i) sugerir ao Conselho Federal mdias necessrias regularidade dos servios e fiscalizao do exerccio das profisses
reguladas nesta lei;
j) agir, com a colaborao das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos
assuntos relacionados com a presente lei;
k) cumprir e fazer cumprir a presente lei, as resolues baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isso
julguem necessrios;
l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficincia da fiscalizao;
m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativo e sobre os casos comuns a duas ou mais especializaes
profissionais;
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n) julgar, decidir ou dirimir as questes da atribuio ou competncia, das Cmaras Especializadas referidas no artigo 45, quando
no possuir o Conselho Regional nmero suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Cmara, como
estabelece o artigo 48;
o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurdicas que, nos termos desta lei, se inscrevam
para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Regio;
p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62 e das escolas e faculdades que, de
acordo com esta lei, devam participar da eleio de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal;
q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o artigo 23;
r) registrar as tabelas bsicas de honorrios profissionais elaboradas pelos rgos de classe.
s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitao, alienar bens imveis. (Includa pela Lei n 6.619, de 1978)
Art. . 35. Constituem renda dos Conselhos Regionais:
a) as taxas de expedio das carteiras profissionais e de registros; (Vide Del 711, de 1966)
b) as multas aplicadas de conformidade com a presente lei; (Vide Del 711, de 1966)
c) doaes, legados, juros e receitas patrimoniais;
d) subvenes.
Art. 35 - Constituem renda dos Conselhos Regionais: (Redao dada pela Lei n 6.619, de 1978)
I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurdicas; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
II - taxas de expedio de carteiras profissionais e documentos diversos; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
IV - quatro quintos da arrecadao da taxa instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977;
(Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977;
(Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
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VI - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
VII - subvenes; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
VIII - outros rendimentos eventuais. (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)
Art. . 36. Da renda bruta proveniente da arrecadao das taxas e multas referidas nas aln