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Manual de Instrucoes Da NR 12

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  • Maio/2014

  • Desenvolvido por ABIMAQ/IPDMAQ

    Publicado em maio/2014

  • 3

    AES PRIORITRIAS

    * Ateno: verifique se a empresa esta de acordo com os tpicos citados abaixo.*

    A empresa esta Regularizada junto ao CREA? Conforme capitulo 12.123, alnea d da NR-12.

    Quem o responsvel tcnico pela empresa?

    Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Conforme descrito no capitulo 12.153 da NR-12, manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo.

    Identificao da mquina e equipamento. Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas). Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos. Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao. Localizao em planta baixa (layout).

    Faa a Apreciao de Riscos Conforme capitulo 12.39, alnea b da NR-12.

    Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Conforme capitulo 12.39, alnea a da NR-12.

  • PRAZOS PARA ADEQUAO

    Os prazos descritos abaixo foram publicados na

    PORTARIA N 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010

  • NDICE

    APRESENTAO (Linha do Tempo, Histrico) ............................................................................................ 9

    1. ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS...................................................................................................... 14

    1.1 CLT - Lei 6514 de dezembro de 1977................................................................................................ 15

    1.2 Artigos da CLT - 184 185 186 ..................................................................................................... 16

    1.3 Defesa do Consumidor Lei n 8.078 de 1990 ................................................................................ 17

    1.4 OIT Organizao Internacional do Trabalho Decreto 1.255 de 1994........................................... 19

    2. NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................... 20

    2.1 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR ................................................................................. 21

    2.2 Normas Regulamentadoras Vigentes. ................................................................................................ 22

    2.3 Ciclo explicativo da Norma Regulamentadora NR-12......................................................................... 25

    3. DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA, NORMA TCNICA E CERTIFICAO........... 26

    3.1 Norma Regulamentadora.................................................................................................................... 27

    3.2 Norma Tcnica.................................................................................................................................... 28

    3.3 Significado das Siglas das Normas..................................................................................................... 30

    3.5 Certificao INMETRO..................................................................................................................... 33

  • 4. NORMA REGULAMENTADORA NR-12.................................................................................................... 37

    4.1 Conceito da NR-12............................................................................................................................. 38

    4.2 Objetivos da NR-12............................................................................................................................ 40

    4.4 Estrutura e Contedo da NR-12.......................................................................................................... 41

    5. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS

    DA NR-12 .................................................................................................................................................... 46

    5.1 Aes Prioritrias............................................................................................................................... 47

    5.2 Inventrio das Mquinas e Equipamentos Localizados em Planta Baixa.......................................... 48

    5.3 Anlise de riscos................................................................................................................................. 50

    5.4 ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.................................................................................. 56

    5.5 Trmino da Adequao NR-12........................................................................................................ 60

    6. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS (PRODUTO DE

    VENDA) - CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12 ............................................................................... 61

    6.1 Adequao das Mquinas e Equipamentos - Produto de Venda....................................................... 62

    NDICE

  • 8.1 Procedimentos de Trabalho e Segurana.......................................................................................... 67

    8.2 Capacitao........................................................................................................................................ 72

    9. SINALIZAO E MANUAIS ..................................................................................................................... 79

    9.1 Sinalizao......................................................................................................................................... 80

    9.2 Manuais.............................................................................................................................................. 86

    10. PERGUNTAS FREQUENTES ................................................................................................................... 92

    NDICE

    8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA, E CAPACITAO .............................................. 68

  • ANEXOS

    Anexo A LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO........... 98

    Anexo B - RESOLUO N 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA................................................................................................. 125

    Anexo C - LEI N 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, INSTITUI A (ART) ANOTAO DE

    RESPONSABILIDADE TCNICA ....................................................................................................................... 134

    Anexo D LEI N 6.514 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, RELATIVO A SEGURANA E MEDICINA DO

    TRABALHO E D OUTRAS PROVIDNCIAS .............................................................................................. 142

    Anexo E PORTARIA SIT N 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, APROVA AS NORMAS REGULAMENTADORAS NR ...........................................................................................................................

    162

    Anexo F BRASIL TORNA-SE SIGNATRIO DA CONVENO N 119 DA OIT - SOBRE PROTEO DE MQUINAS ......................................................................................................................................................... 166

    Anexo G ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA .................................................................. 179

    Anexo H - RESOLUO N 218, DE 29 JUN 1973 - ATRIBUIES DAS ATIVIDADES DOS

    PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA CONFEA/CREA ............................... 188

    Anexo I - RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - CONSOLIDA AS REAS DE ATUAO,

    AS ATRIBUIES E AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSES DE NVEL SUPERIOR

    ABRANGIDAS PELO SISTEMA CONFEA/CREA. ...............................................................................................

    198

    NDICE

  • 9

    LINHA DO TEMPO

    1966 Lei 5.194. DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, Profissional legalmente habilitado.

    1973 RESOLUO N 218, DE 29 JUN 1973 - Atribuies das Atividades dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA/CREA .

    1977 Lei n 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, Institui a " Anotao de Responsabilidade Tcnica " na prestao de servios de engenharia, de arquitetura

    e agronomia; autoriza a criao, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura

    e Agronomia - CONFEA, de uma Mtua de Assistncia Profissional; e d outras

    providncias.

    1977 Lei n 6.514 de 22 de dezembro de 1977, Altera o Captulo V do Titulo II da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo a segurana e medicina do trabalho

    e d outras providncias.

    1978 PORTARIA SIT N 3.214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do

    Trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.

    1978 - Primeira publicao da NR-12, aprovada pela Portaria GM n 3214 de 8 de

    Junho de 1978.

  • 10

    1990 - Lei n 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990, Dispe sobre a proteo do

    consumidor e d outras providncias.

    1994 - O Brasil se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT- sobre

    Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que adotou integralmente o

    contedo desta conveno.

    1996 Primeira reunio entre fabricantes e usurios de prensas.

    1997 Criada Comisso de Negociao Tripartite sobre prensas Coordenao DRT/SP.

    1998 Assinatura do Protocolo de entendimento para proteo adequada de prensas mecnicas.

    1999 Assinatura da conveno coletiva de prensas.

    2002 Assinatura da conveno coletiva de trabalho nas indstrias metalrgicas no Estado de So Paulo.

    2004 Bancada Patronal do Estado de So Paulo convidada a participar da discusso da nota tcnica para complementar a NR-12.

    LINHA DO TEMPO

  • 11

    2006 Conveno incorporando Nota Tcnica n 37 e Nota Tcnica n 16/2005.

    2007 Reunies mensais para elaborao do texto com a participao da bancada do Governo, empregadores e trabalhadores.

    2010 PORTARIA SIT N 197 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010, Altera a Norma Regulamentadora n. 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E

    EQUIPAMENTOS, aprovada pela Portaria n 3.214, de 8 de junho de 1978.

    2013 - RESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - Consolida as reas de atuao, as atribuies e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos

    decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profisses de nvel superior

    abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

    2013 - PORTARIA N. 1.893 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013, Altera a Norma

    Regulamentadora n. 12 - SEGURANA NO TRABALHO EM MQUINAS E

    EQUIPAMENTOS. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma e os Anexos III e

    XI).

    LINHA DO TEMPO

  • 12

    HISTRICO

    NR-12 / ABIMAQ

    Desde 2007 a ABIMAQ vem atuando, a partir de sua Diretoria de Tecnologia,

    ativamente junto ao Grupo Tcnico Tripartite do Ministrio do Trabalho e Emprego GTT-MTE, representando a bancada patronal, numa das cadeiras da CNI, na

    reviso da NR-12 (Norma Regulamentadora n 12 - Segurana no Trabalho em

    Mquinas e Equipamentos).

    Atualmente a ABIMAQ est trabalhando junto com a Comisso Nacional Temtica

    Tripartite - CNTT - da NR-12, na reviso tcnica da Norma, para um melhor

    entendimento de seu contedo, assim como, em negociaes para a possvel

    dilao do prazo de implantao, dando melhores condies aos fabricantes para

    atender aos requisitos nela estabelecidos.

    A ABIMAQ incluiu na Agenda do Plano Brasil Maior a partir do Conselho de

    Competitividade Setorial de Bens de Capital a seguinte ao de Poltica Industrial

    para o governo Exigir dos bens de capital importados o cumprimento dos regulamentos e normas a que esto sujeitos os bens de capital nacionais.

  • 13

    A ABIMAQ tambm conseguiu que a Linha do BNDES Moderniza BK possa ser

    utilizada para adequao s Normas de Segurana. Detalhes dessa linha, e da linha

    Progeren (linha de capital de giro que tambm pode ser usada para essa finalidade)

    podem ser obtidos junto ao Departamento de Financiamento da ABIMAQ ou no sitio

    do BNDES www.bndes.gov.br. Estamos trabalhando para que as taxas dessa linha

    para adequao s Normas de Segurana sejam s do PSI.

    Em 6 de fevereiro de 2014 a Confederao Nacional da Indstria - CNI protocolou

    carta junto ao Ministrio do Trabalho e Emprego MTE propondo a adoo das seguintes premissas:

    Linha de corte temporal para as adequaes de mquinas usadas Obrigaes distintas para fabricantes e usurios. Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte. Interdio de mquinas e equipamentos, mediante grave e iminente risco

    devidamente comprovado, por laudo tcnico circunstanciado e por ato a

    Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego.

    HISTRICO

  • 15

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    OBRIGAES LEGAIS

    CLT - Consolidao das Leis do Trabalho

    de obrigao legal para os empregadores a Lei n 6.514, de 22 de dezembro de

    1977 relativa a segurana e medicina do trabalho e outras providncias,

    especificamente para os fabricantes de bens de capital a seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Artigos 184, 185 e 186 da CLT.

    Lei atualmente em vigor.

    Veja a Lei n 6.514/77 na ntegra no ANEXO D.

  • 16

    CLT - Seo XI - Das mquinas e equipamentos

    Art.184 As mquinas e os equipamentos devero ser dotados de dispositivos de

    partida e parada e outros que se fizerem necessrios para a preveno de

    acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.

    Pargrafo nico. proibida a fabricao, a importao, a venda, a locao e o

    uso de mquinas e equipamentos que no atendam ao disposto neste artigo.

    Art.185 Os reparos, limpeza e ajustes somente podero ser executados com as

    mquinas paradas, salvo se o movimento for indispensvel realizao do ajuste.

    Art.186 O Ministrio do Trabalho estabelecer normas adicionais sobre

    proteo e medidas de segurana na operao de mquinas e equipamentos,

    especialmente quanto proteo das partes mveis, distncia entre estas, vias de

    acesso s mquinas e equipamentos de grandes dimenses, emprego de

    ferramentas, sua adequao e medidas de proteo exigidas quando motorizadas

    ou eltricas.

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

  • 17

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990

    Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.

    TTULO I

    Direitos do Consumidor

    CAPTULO I

    Disposies Gerais

    Art. 1. O presente cdigo estabelece normas de proteo e defesa do

    consumidor, de ordem pblica e interesse social, nos termos dos arts. 5., inciso

    XXXII, 170, inciso V, da Constituio Federal e art. 48 de suas Disposies

    Transitrias.

    Art. 2. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto

    ou servio como destinatrio final.

  • 18

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    Cdigo de Defesa do Consumidor Lei N 8.078, de 11 de setembro de 1990

    Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.

    CAPTULO V

    Das Prticas Comerciais

    SEO IV

    Das Prticas Abusivas

    VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servio em

    desacordo com as normas expedidas pelos rgos oficiais competentes ou,

    se normas especficas no existirem, pela Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,

    Normalizao e Qualidade Industrial (Conmetro);

  • 19

    ASPECTOS E OBRIGAES LEGAIS

    OIT Organizao Internacional do Trabalho

    O Brasil em 1994 se tornou signatrio da Conveno n 119 da OIT- sobre

    Proteo de Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que adotou integralmente o

    contedo desta conveno. A redao da Conveno de 1963, contendo os

    mesmos conceitos empregados na NR12.

    DECRETO n 1255 : Promulga a Conveno n 119, da Organizao

    Internacional do Trabalho, sobre Proteo das Mquinas, concluda em

    Genebra, em 25 de junho de 1963.

    Veja o contedo da Conveno n119 da OIT no ANEXO F.

  • 21

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    Conceito das Normas Regulamentadoras - NR:

    As Normas Regulamentadoras (NR) so publicadas e editadas pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego (MTE), e esto baseadas em leis relativas a segurana e

    medicina do trabalho, contendo regras de carter obrigatrio com a finalidade de

    estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os aspectos mnimos de Segurana e

    Sade Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referncia a normas tcnicas, ou

    pela incorporao de todo ou apenas parte do contedo destas normas. Atualmente

    esto em vigor 36 Normas Regulamentadoras.

    A portaria MTB n 3.214, de junho de 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras

    NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do trabalho, relativas a

    Segurana e Medicina do Trabalho. (Veja esta Portaria n3.214/78 na ntegra no

    ANEXO E)

  • 22

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES

    NR-01 Disposies Gerais

    NR-02 Inspeo Prvia

    NR-03 Embargo ou Interdio

    NR-04 Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho

    NR-05 Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    NR-06 Equipamentos de Proteo Individual - EPI

    NR-07 Programas de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO

    NR-08 Edificaes

    NR-09 Programas de Preveno de Riscos Ambientais

    NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade

    NR-11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais

    NR-12 Segurana no Trabalho em Mquinas e Equipamentos

    NR-13 Caldeiras e Vasos de Presso

  • 23

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES

    NR-14 Fornos

    NR-15 Atividades e Operaes Insalubres

    NR-16 Atividades e Operaes Perigosas

    NR-17 Ergonomia

    NR-18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo

    NR-19 Explosivos

    NR-20 Segurana e Sade no Trabalho com Inflamveis e Combustveis

    NR-21 Trabalho a Cu Aberto

    NR-22 Segurana e Sade Ocupacional na Minerao

    NR-23 Proteo Contra Incndios

    NR-24 Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho

    NR-25 Resduos Industriais

    NR-26 Sinalizao de Segurana

  • 24

    NORMAS REGULAMENTADORAS

    NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES

    NR-27 Registro Profissional do Tcnico de Segurana do Trabalho no MTB

    NR-28 Fiscalizao e Penalidades

    NR-29 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Porturio

    NR-30 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho Aquavirio

    NR-31 Norma Regulamentadora de Segurana e Sade no Trabalho na Agricultura, Pecuria Silvicultura, Explorao Florestal e Aqicultura

    NR-32 Segurana e Sade no Trabalho em Estabelecimentos de Sade

    NR-33 Segurana e Sade no Trabalho em Espaos Confinados

    NR-34 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo e Reparao Naval

    NR-35 Trabalho em Altura

    NR-36 Segurana e Sade no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados

  • 25

    ELABORAO DA NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    GTT / CNTT ELABORAO DO TEXTO DA NORMA

    CNA CNT CNI CNC CNF

    ABIMAQ

    GOVERNO EMPREGADORES TRABALHADORES

    GT / GET

    TEXTO EM

    CONSULTA

    PBLICA

    GTT / CNTT

    CTPP

    APRECIA AS

    SUGESTES E A

    REDAO DO

    TEXTO FINAL

    APROVA O TEXTO

    FINAL E ENVIA PARA

    PUBLICAO

    GT- Grupo Temtica

    GET- Grupo de Estudos Tripartite

    GTT- Grupo de Trabalho Tripartite

    CNTT- Comisso Nacional Tripartite Temtica

    CTPP- Comisso Tripartite Paritria Permanente

    INICO

    CNS

    CTPP ANALISA O TEXTO E ENCAMINHA PARA O

    GT / GET

    CONSULTA PBLICA

    EXECUTA A

    ANLISE TCNICA

    E JURIDICA NO

    TEXTO E ENVIA

    PARA CONSULTA

    PBLICA

  • 27

    Norma Regulamentadora

    Est baseada em uma lei, ou seja, a regulamentao de uma lei, de carter

    obrigatrio, tem a finalidade de estabelecer requisitos tcnicos e legais sobre os

    aspectos mnimos de segurana e sade do trabalho. O no cumprimento pode

    acarretar a aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.

    Para consultar as Normas Regulamentadoras acesse o site do Ministrio do

    Trabalho e Emprego conforme o endereo abaixo.

    http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS,

    NORMAS TCNICAS E CERTIFICAES

  • 28

    Norma Tcnica

    um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo

    reconhecido, que fornece para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou

    caractersticas para atividades ou para seus resultados, visando obteno de um

    grau timo de ordenao em um dado contexto. de carter voluntrio e torna-se

    obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico.

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento

    tecnolgico brasileiro. reconhecida como nico Foro Nacional de Normalizao

    atravs da Resoluo do n07 do CONMETRO, de 24/08/1992.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS,

    NORMAS TCNICAS E CERTIFICAES

  • 29

    A ABNT a nica e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades

    internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC

    (International Electrotechnical Commission), e das entidades de normalizao

    regional COPANT (Comisso Panamericana de Normas Tcnicas) e a AMN

    (Associao MERCOSUL de Normalizao).

    uma entidade privada, sem fins lucrativos, membro fundador da ISO

    (International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso

    Panamericana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de

    Normalizao).

    As normas internacionais so reconhecidas pela Organizao Mundial do

    Comrcio - OMC como a base para o comrcio internacional. As normas ISO so

    voluntrias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como

    normas nacionais ou no. A adoo de uma norma ISO como Norma Brasileira

    recebe a designao NBR ISO.

    DIFERENAS ENTRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS,

    NORMAS TCNICAS E CERTIFICAES

  • 30

    Significado das siglas das normas brasileiras:

    NR Norma Regulamentadora (Regulamentao de uma lei). NBR Norma Tcnica Brasileira (Norma tcnica aprovada pela ABNT). NBR NM Norma Tcnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil). NBR ISO Norma Tcnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil).

    Significado das siglas das normas internacionais:

    ISO International Organization for Standardization (Norma Internacional). EN European Normalization (Normalizao Europia). IEC Iternational Electrotechnical Commission.

    DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,

    NORMA TCNICA E CERTIFICAO

  • 31

    Principais Normas Tcnicas de Segurana no Brasil para Mquinas e

    Equipamentos

    Normas Tipo A Normas fundamentais de segurana: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais vlidos para todas as mquinas.

    Normas Tipo B Aspectos e componentes de segurana.

    Normas Tipo B1 Aspectos gerais de segurana.

    Normas Tipo B2 Componentes utilizados na segurana.

    Normas Tipo C Normas de segurana por categoria de mquinas: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo particular de mquinas.

    DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,

    NORMA TCNICA E CERTIFICAO

  • EN 60204-1 Segurana de mquinas Equipamento eltrico de

    mquinas Parte 1 Especificaes para

    requisitos gerais.

    NBR ISO 12100 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e Reduo de

    riscos.

    Normas tipo A Normas tipo B Normas tipo C

    NBR 13853 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de

    perigo pelos membros inferiores

    (prEN 811)

    NBR 14154 Segurana em mquinas: Preveno de partida inesperada

    (EN 1037)

    NBR 14153 Segurana de mquinas: Parte de sistemas de

    comando relacionadas

    segurana, princpios gerais de

    projeto. (EN 954-1)

    NBR 14152 Segurana em mquinas

    Dispositivos de comando bi-manuais

    Aspectos funcionais e princpios para

    projeto. (EN 574)

    NBR NM 272 Requisitos gerais para o projeto e construo de protees (fixas e mveis) (prEN 953)

    v NBR 13930 - Prensas

    mecnicas - Requisitos de

    Segurana

    v

    NBR 13536 - Mquinas

    injetoras para plsticos e

    elastmeros. Requisitos

    tcnicos de segurana para o

    projeto, construo e utilizao

    NBR 13854 Folgas mnimas para evitar esmagamento de partes do

    corpo humano

    (EN 349)

    NBR 13852 Distncias seguras para impedir acesso a zonas de

    perigo pelos membros superiores

    (EN 294)

    Normas tipo B1

    Aspectos gerais de segurana

    NBR NM 273 Dispositivos de intertravamento associados a

    protees Princpios para projeto e seleo (EN 1088)

    NBR 13759 Equipamentos de parada de emergncia, aspectos

    funcionais, princpios para projetos (EN 418)

    Normas tipo B2

    Componentes utilizados na

    segurana

    v

    NBR 13867 - Picadores de

    Carne

    - Requisitos de segurana

    v

    NBR 13865 - Cilindros de

    massas alimentcias - Requisitos de segurana

    NBR 13862 - Transportadores

    contnuos - Requisitos de segurana para o projeto

    PRINCIPAIS NORMAS DE

    SEGURANA NO BRASIL

    32

  • 33

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR - MDIC

    INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO

    INMETRO - O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial, uma autarquia federal, vinculada ao Ministrio do

    Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, que atua como Secretaria

    Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade

    Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que o rgo normativo do

    Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Sinmetro).

    - O INMETRO responsvel pelo Sistema Brasileiro de Avaliao da

    Conformidade, e Programas de Avaliao da Conformidade

    - Resoluo Conmetro n 04, de 02 de dezembro de 2002 Portaria n 390, de 24

    de julho de 2012.

    DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,

    NORMA TCNICA E CERTIFICAO

    Certificao

  • 34

    Certificao Avaliao da Conformidade

    A Avaliao da Conformidade um processo sistematizado, com regras pr-

    estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar

    adequado grau de confiana de que um produto, processo ou servio, ou ainda um

    profissional atende a requisitos pr-estabelecidos em normas ou regulamentos, a

    um custo adequado.

    - De Primeira Parte: Declarao do fornecedor.

    - De Segunda Parte: Feita pelo comprador.

    - De terceira Parte: Feita por uma O.C.P - Organizao Certificadora de Produto

    Acreditada pelo INMETRO.

    DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,

    NORMA TCNICA E CERTIFICAO

  • 35

    Programa de Avaliao da Conformidade

    RTQ Regulamento Tcnico da Qualidade

    IN Instruo Normativa

    N Norma

    RAC Regulamento de Avaliao da Conformidade

    O que avaliar

    Como avaliar

    DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,

    NORMA TCNICA E CERTIFICAO

  • 36

    Certificao

    OCP - Organizao

    Certificadora de Produto

    Nmero de Registro

    Selo INMETRO

    Avaliao da

    Conformidade

    - OCP

    Certificado Selo

    INMETRO

    DIFERENAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA,

    NORMA TCNICA E CERTIFICAO

  • 38

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    NR-12

    A NR-12 est regulamentada na Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977, especificamente na seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT.

    A primeira publicao da NR-12 ocorreu em 08 de junho de 1978, pela Portaria GM n. 3.214.

    A atualizao no contexto do corpo da NR-12, foi publicada em 17 de dezembro de 2010, pela Portaria SIT n. 197.

    O ltimo anexo (Anexo XII) foi inserido na norma e publicado em 08 de dezembro de 2011, pela Portaria SIT n. 293.

    A ltima atualizao da NR-12 foi publicada pela PORTARIA N. 1.893 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013. (Alterou alguns captulos do corpo da Norma

    Regulamentadora NR-12 e os Anexos III e XI). (at o momento maio/2014)

  • 39

    NR-12

    12.1 Esta Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referncias

    tcnicas, princpios fundamentais e medidas de proteo para garantir a sade e a

    integridade fsica dos trabalhadores e estabelece requisitos mnimos para a

    preveno de acidentes e doenas do trabalho nas fases de projeto e de

    utilizao de mquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda sua

    fabricao, importao, comercializao, exposio e cesso a qualquer

    ttulo, em todas as atividades econmicas, sem prejuzo da observncia do

    disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria

    n. 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas tcnicas oficiais e, na ausncia ou

    omisso destas, nas normas internacionais aplicveis.

    12.134. proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao,

    cesso a qualquer ttulo, exposio e utilizao de mquinas e equipamentos que

    no atendam ao disposto nesta Norma

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 40

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    Objetivos da NR-12:

    Segurana do trabalhador.

    Melhorias das condies de trabalho em prensas e similares, injetoras, mquinas

    e equipamentos de uso geral, e demais anexos.

    Mquinas e equipamentos intrinsecamente seguros.

    Conceito de falha segura.

    Mquinas e equipamentos prova de burla.

  • 41

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    ESTRUTURA DA NR-12

    Anexos V, VI,VII,VIII, IX, X , XI e XII so especficos para

    determinados tipos de mquinas

    Anexos I , II, III e IV com

    Informaes complementares para atendimento

    do corpo e demais anexos

    Parte principal do corpo da

    Norma com 19 Ttulos

  • 42

    TPICOS DA NR-12 CAPTULOS

    1. Princpios Gerais 12.1 ao 12.5

    2. Arranjos Fsicos e Instalaes 12.6 ao 12.13

    3. Instalaes e Dispositivos Eltricos 12.14 ao 12.23

    4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 ao 12.37

    5. Sistemas de Segurana 12.38 ao 12.55.1

    6. Dispositivos de Parada de Emergncia 12.56 ao 12.63.1

    7. Meios de Acesso Permanentes 12.64 ao 12.76.1

    8. Componentes Pressurizados 12.77 ao 12.84.1

    9. Transportadores de Materiais 12.85 ao 12.93.1

    10. Aspectos Ergonmicos 12.94 ao 12.105

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 43

    TPICOS DA NR-12 CAPTULOS

    11. Riscos Adicionais 12.106 ao 12.110

    12. Manuteno, Inspeo, Preparao, Ajustes e Reparos 12.111 ao 12.115

    13. Sinalizao 12.116 ao 12.124.1

    14. Manuais 12.125 ao 12.129

    15. Procedimentos de Trabalho e Segurana 12.130 ao 12.132.1

    16. Projeto, Fabricao, Importao, Venda, Locao, Leilo,

    Cesso a qualquer Ttulo, Exposio e Utilizao 12.133 ao 12.134

    17. Capacitao 12.135 ao 12.147.2

    18. Outros Requisitos Especficos de Segurana 12.148 ao 12.152

    19. Dispositivos Finais 12.153 ao 12.155

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 44

    ANEXOS

    Anexo I Distncias de Segurana e Requisitos para o Uso de Detectores de Presena Optoeletrnicos. (Quadros I, II, III e IV).

    Anexo II Contedo Programtico da Capacitao

    Anexo III Meios de Acesso Permanentes

    Anexo IV Glossrio

    Anexo V Motosserras

    Anexo VI Mquinas para Panificao e Confeitaria

    Anexo VII Mquinas para Aougue e Mercearia

    Anexo VIII Prensas e Similares

    Anexo IX Injetora de Materiais Plsticos

    Anexo X Mquinas para Fabricao de Calados e Afins

    Anexo XI Mquinas e Implementos para Uso Agrcola e Florestal

    Anexo XII Equipamentos de Guindar para Elevao de Pessoas

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

  • 45

    Normas ABNT (Referncias)

    NBR 14153, 10152, 5410, NBR ISO 12100

    Normas de Contedo Temtico

    NR-18, NR-22, NR-31, NR-32, NR-34

    Normas de Contedo Tcnico

    NR-10, NR-11, NR-13, NR-17, NR-23, NR-33

    Normas de Contedo Social e Administrativo

    Convenes Coletivas, NR-05, NR-07, NR-09

    NORMA REGULAMENTADORA NR-12

    Normas que Sustentam a NR-12

  • 47

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

    Aes Prioritrias

    Regularize a empresa junto ao CREA. Conforme capitulo 12.123, alnea d da NR-12.

    Defina quem ser o responsvel tcnico pela empresa.

    Elabore o inventrio das mquinas e equipamentos Conforme descrito no capitulo 12.153 da NR-12, manter o inventrio atualizado com o seguinte contedo

    Identificao da mquina e equipamento Descrio geral. (tipo, fabricante, modelo, caractersticas) Capacidade, produtividade, tempo de operao por dia, operadores envolvidos Diagnstico com relao a NR-12 (sistema de segurana). Previso da adequao. Recursos financeiros para a adequao Localizao em planta baixa (layout).

    Faa a Apreciao de Riscos Conforme capitulo 12.39, alnea b da NR-12.

    Emita ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Conforme capitulo 12.39, alnea a da NR-12.

  • 49

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

    Inventrio das Mquinas e Equipamentos localizados em Planta Baixa

    1. Passo: De acordo com a NR-12 o empregador deve manter o inventrio das

    mquinas e equipamentos atualizado com as devidas identificaes e com a

    localizao em planta baixa (layout), para que as mesmas sejam analisadas e

    adequadas conforme a NR-12. Veja abaixo os itens da NR-12 em questo.

    NR-12

    12.153. O empregador deve manter inventrio atualizado das mquinas e

    equipamentos com identificao por tipo, capacidade, sistemas de segurana e

    localizao em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente

    habilitado.

    12.153.1. As informaes do inventrio devem subsidiar as aes de gesto para

    aplicao desta Norma.

  • 51

    Anlise de Riscos

    2. Passo: A apreciao de riscos deve ser elaborada, executada por um

    profissional legalmente habilitado o qual realizar a analise de riscos de todo o

    sistema de segurana das e mquinas e equipamentos, analisando todo o sistema

    eltrico, eletrnico, pneumtico, hidrulico e mecnico. A anlise de riscos uma

    anlise sistemtica, e tem o objetivo de informar quais so os riscos que a

    mquina e equipamento oferecem, qual a categoria do risco, quais as medidas

    de preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir para controlar os

    riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados, e quais so as

    partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses e danos.

    Veja a seguir os itens da NR-12 em questo.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 52

    NR-12

    12.39. Os sistemas de segurana devem ser selecionados e instalados de modo a

    atender aos seguintes requisitos:

    a) ter categoria de segurana conforme prvia anlise de riscos prevista nas normas

    tcnicas oficiais vigentes;

    b) estar sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado;

    c) possuir conformidade tcnica com o sistema de comando a que so integrados;

    d) instalao de modo que no possam ser neutralizados ou burlados;

    e) manterem-se sob vigilncia automtica, ou seja, monitoramento, de acordo com a

    categoria de segurana requerida, exceto para dispositivos de segurana exclusivamente

    mecnicos; e

    f) paralisao dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou

    situaes anormais de trabalho.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 53

    Normas para elaborao da Anlise de Riscos

    As normas tcnicas oficiais e vigentes para a apreciao de riscos so: NBR ISO

    12100:2013, ISO 14121, e para a categorizao do sistema de segurana a NBR 14153.

    NBR ISO 12100:2013 Segurana de mquinas Princpios gerais de projeto Apreciao e reduo de riscos

    ISO/TR 14121-2:2012 - Safety of machinery - Risk assessment - Part 2: Practical guidance and examples of methods.

    NBR 14153:2013 - Segurana de Mquinas Partes de sistemas de comando relacionados segurana Princpios gerais para o projeto.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 54

    INCIO

    DETERMINAO DOS LIMITES DA MQUINA

    IDENTIFICAO DO PERIGO

    ESTIMATIVA DO RISCO

    AVALIAO DO RISCO

    A MQUINA

    SEGURA?

    FIM

    OPO DE

    REDUO DE RISCO

    APRECIAO

    DE RISCO

    ANLISE

    DE RISCO

    NO

    SIM

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

    AVALIAO DE RISCOS

  • 57

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA CREA

    ART

    3. Passo: O profissional legalmente habilitado responsvel pela elaborao,

    execuo da apreciao de riscos deve recolher a ART no CREA de sua regio,

    para que a anlise de risco esteja sob sua responsabilidade tcnica, conforme a

    NR-12:

    Item 12.39:

    a) ter categoria de segurana conforme prvia anlise de riscos prevista nas

    normas tcnicas oficiais vigentes;

    b) estar sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado;

    (Para compreender melhor sobre o profissional legalmente habilitado, veja no

    ANEXO H a resoluo n 218 do CONFEA/CREA que Discrimina atividades das

    diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 58

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - CREA

    O termo ART significa Anotao de Responsabilidade Tcnica, um instrumento

    indispensvel para identificar a responsabilidade tcnica pelas obras ou servios

    prestados por profissionais ou empresas.

    A Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, foi instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos referentes

    execuo de servios ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou

    Meteorologia devero ser objeto de anotao no Conselho Regional de Engenharia

    e Agronomia - CREA.

    Veja a Lei n 6.496/77 na ntegra no Anexo C

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 59

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA

    Conforme estabelece a Resoluo n 1.025, de 2009, do CONFEA, fica sujeito anotao

    de responsabilidade tcnica no CREA em cuja circunscrio for exercida a respectiva

    atividade:

    Todo contrato referente execuo de obras ou prestao de servios relativos s profisses vinculadas Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;

    Todo vnculo de profissional com pessoa jurdica para o desempenho de cargo ou funo que envolva atividades para as quais sejam necessrios habilitao legal e conhecimentos

    tcnicos nas profisses retro mencionadas.

    A anotao feita por meio do formulrio eletrnico disponvel no CREA na Internet.

    Nele so declarados os principais dados do contrato firmado entre o profissional e seu cliente

    (no caso de profissional autnomo), ou ainda entre o contratado e o contratante (no caso de

    profissional com vnculo empregatcio).

    Veja mais informaes sobre a ART no ANEXO G.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 60

    Trmino da Adequao: Ao terminar a apreciao de riscos, aps todos os

    perigos e riscos identificados e com a devida ART recolhida junto ao CREA, ser

    necessrio elaborar um plano de ao para adequar todo o parque de mquinas

    conforme a NR-12, e executar as alteraes pertinentes identificadas na prvia

    anlise de riscos.

    Importante: Todos os trabalhos de adequaes e implementaes executados nas mquinas e equipamentos referentes as exigncias da Norma

    Regulamentadora NR-12, sero de grande valia se forem documentados tanto na

    forma escrita como na forma ilustrativa, informando quais os componentes e

    protees que foram instalados, sejam no mbito eltrico, eletrnico, mecnico,

    pneumtico ou hidrulico. Relatar tudo o que foi executado na mquina e

    equipamento, ilustrando com fotos do antes e depois das adequaes e mant-los

    juntos aos documentos de projeto da mquina e equipamento, anlise de riscos e

    ART, para que desta forma obtenha-se um conjunto de documentos dos quais

    comprovem as adequaes executadas nas mquinas e equipamentos conforme

    as exigncias da Norma regulamentadora NR-12.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DO PARQUE DE

    MQUINAS CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 62

    ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTO DE VENDA

    As mquinas e os equipamentos e seus respectivos sistemas de segurana, seja

    eltrico, eletrnico, mecnico, pneumtico ou hidrulico devem ser elaborados,

    projetados conforme as exigncias da norma regulamentadora NR-12 e normas

    tcnicas oficiais vigentes. Devem possuir caractersticas mnimas de segurana as

    quais so de uso geral, e caractersticas especificas para o determinado tipo de

    mquina e equipamento.

    Algumas das Normas tcnicas oficiais vigentes de segurana em mquinas e

    equipamentos, esto ilustradas no slide 32 e esto classificadas como normas

    do tipo A: definem os conceitos, princpios de projetos e aspectos gerais de

    segurana, normas do tipo B (B1 e B2): Aspectos e componentes de segurana e

    normas do tipo C: fornecem prescries detalhadas de segurana a um grupo

    particular de mquinas.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS

    MQUINAS E EQUIPAMENTOS (PRODUTO DE VENDA) -

    CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 63

    ADEQUAO DAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTO DE VENDA

    Deve-se elaborar a Anlise de Riscos do sistema de segurana das mquinas e

    equipamentos (conforme visto no slide 50), que tem como objetivo informar quais

    so os riscos que as mquinas e equipamentos oferecem, qual a categoria do

    risco, quais as medidas de preveno ou proteo que existem, ou deveriam existir

    para controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados,

    quais so as partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses

    e danos, e executar as adequaes conforme a Apreciao de Riscos.

    Deve conter juntamente com a Anlise de Riscos a ART Anotao de Responsabilidade Tcnica (conforme visto no slide 56), a qual responsabiliza o

    profissional legalmente habilitado por sua anlise.

    PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAO DAS

    MQUINAS E EQUIPAMENTOS (PRODUTO DE VENDA) -

    CONFORME AS EXIGNCIAS DA NR-12

  • 70

    Devem ser elaborados detalhadamente, todos os procedimentos de trabalho e segurana das mquinas e equipamentos conforme est descrito

    na NR-12.

    NR-12: Procedimentos de trabalho e segurana

    12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurana especficos,

    padronizados, com descrio detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da anlise de

    risco.

    12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurana no podem ser as nicas medidas de

    proteo adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados complementos e no

    substitutos das medidas de proteo coletivas necessrias para a garantia da segurana e

    sade dos trabalhadores.

    12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou aps nova preparao da mquina ou

    equipamento, o operador deve efetuar inspeo rotineira das condies de operacionalidade

    e segurana e, se constatadas anormalidades que afetem a segurana, as atividades devem

    ser interrompidas, com a comunicao ao superior hierrquico.

    PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA

  • 71

    12.132. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de

    trabalho devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de

    trabalho e segurana, sob superviso e anuncia expressa de profissional habilitado ou

    qualificado, desde que autorizados.

    12.132.1. Os servios em mquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de

    trabalho devem ser precedidos de ordens de servio OS - especficas, contendo, no mnimo:

    a) a descrio do servio;

    b) a data e o local de realizao;

    c) o nome e a funo dos trabalhadores; e

    d) os responsveis pelo servio e pela emisso da OS, de acordo com os procedimentos de

    trabalho e segurana.

    PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANA

  • 73

    Os trabalhadores envolvidos com a mquina e equipamento na operao, manuteno, inspeo entre outras atividades devem ser capacitados,

    conforme est descrito na NR-12.

    NR-12: Capacitao

    12.135. A operao, manuteno, inspeo e demais intervenes em mquinas e

    equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados

    ou autorizados para este fim.

    12.136. Os trabalhadores envolvidos na operao, manuteno, inspeo e demais

    intervenes em mquinas e equipamentos devem receber capacitao providenciada pelo

    empregador e compatvel com suas funes, que aborde os riscos a que esto expostos e as

    medidas de proteo existentes e necessrias, nos termos desta Norma, para a preveno

    de acidentes e doenas.

    12.137. Os operadores de mquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos,

    salvo na condio de aprendiz, nos termos da legislao vigente.

    CAPACITAO

  • 74

    12.138. A capacitao deve:

    a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua funo;

    b) ser realizada pelo empregador, sem nus para o trabalhador;

    c) ter carga horria mnima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com

    segurana, sendo distribuda em no mximo oito horas dirias e realizada durante o

    horrio normal de trabalho;

    d) ter contedo programtico conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e

    e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com

    superviso de profissional legalmente habilitado que se responsabilizar pela adequao

    do contedo, forma, carga horria, qualificao dos instrutores e avaliao dos

    capacitados.

    12.139. O material didtico escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o

    fornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aos

    trabalhadores, e ser mantidos disposio da fiscalizao, assim como a lista de presena

    dos participantes ou certificado, currculo dos ministrantes e avaliao dos capacitados.

    CAPACITAO

  • 75

    12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar

    concluso de curso especfico na rea de atuao, reconhecido pelo sistema oficial de

    ensino, compatvel com o curso a ser ministrado.

    12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a superviso da capacitao

    aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea de atuao, compatvel com o

    curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.

    12.142. A capacitao s ter validade para o empregador que a realizou e nas condies

    estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsvel pela superviso da

    capacitao.

    12.142.1. Fica dispensada a exigncia do item 12.142 para os operadores de injetoras com

    curso de capacitao conforme o previsto no item 12.147 e seus subitens.

    12.143. So considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou

    profissionais legalmente habilitados, com autorizao dada por meio de documento formal do

    empregador.

    CAPACITAO

  • 76

    12.143.1. At a data da vigncia desta Norma, ser considerado capacitado o trabalhador

    que possuir comprovao por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdncia Social -

    CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experincia na atividade e que

    receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.

    12.144. Deve ser realizada capacitao para reciclagem do trabalhador sempre que

    ocorrerem modificaes significativas nas instalaes e na operao de mquinas ou troca

    de mtodos, processos e organizao do trabalho.

    12.144.1. O contedo programtico da capacitao para reciclagem deve atender s

    necessidades da situao que a motivou, com carga horria mnima que garanta aos

    trabalhadores executarem suas atividades com segurana, sendo distribuda em no mximo

    oito horas dirias e realizada durante o horrio normal de trabalho.

    12.145. A funo do trabalhador que opera e realiza intervenes em mquinas deve ser

    anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrnico e em sua

    Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS.

    CAPACITAO

  • 77

    12.147. O curso de capacitao para operadores de mquinas injetoras deve possuir

    carga horria mnima de oito horas por tipo de mquina citada no Anexo IX desta Norma.

    12.147.1. O curso de capacitao deve ser especfico para o tipo mquina em que o

    operador ir exercer suas funes e atender ao seguinte contedo programtico:

    a)histrico da regulamentao de segurana sobre a mquina especificada;

    b)descrio e funcionamento;

    c)riscos na operao;

    d)principais reas de perigo;

    e)medidas e dispositivos de segurana para evitar acidentes;

    f)protees - portas, e distncias de segurana;

    g)exigncias mnimas de segurana previstas nesta Norma e na NR 10;

    h)medidas de segurana para injetoras eltricas e hidrulicas de comando manual; e

    i)demonstrao prtica dos perigos e dispositivos de segurana.

    CAPACITAO

  • 78

    12.147.2. O instrutor do curso de capacitao para operadores de injetora deve, no

    mnimo, possuir:

    a)formao tcnica em nvel mdio;

    b)conhecimento tcnico de mquinas utilizadas na transformao de material plstico;

    c)conhecimento da normatizao tcnica de segurana; e

    d)capacitao especfica de formao.

    CAPACITAO

  • 81

    SINALIZAO

    SINALIZAO

    12.116. As mquinas e equipamentos, bem como as instalaes em que se

    encontram, devem possuir sinalizao de segurana para advertir os trabalhadores e

    terceiros sobre os riscos a que esto expostos, as instrues de operao e

    manuteno e outras informaes necessrias para garantir a integridade fsica e a

    sade dos trabalhadores.

    12.116.1. A sinalizao de segurana compreende a utilizao de cores, smbolos,

    inscries, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicao de

    mesma eficcia.

    12.116.2. A sinalizao, inclusive cores, das mquinas e equipamentos utilizadas

    nos setores alimentcios, mdico e farmacutico deve respeitar a legislao sanitria

    vigente, sem prejuzo da segurana e sade dos trabalhadores ou terceiros.

    12.116.3. A sinalizao de segurana deve ser adotada em todas as fases de

    utilizao e vida til das mquinas e equipamentos.

  • 82

    SINALIZAO

    12.117. A sinalizao de segurana deve:

    a) ficar destacada na mquina ou equipamento;

    b) ficar em localizao claramente visvel; e

    c) ser de fcil compreenso.

    12.118. Os smbolos, inscries e sinais luminosos e sonoros devem seguir os

    padres estabelecidos pelas normas tcnicas nacionais vigentes e, na falta dessas,

    pelas normas tcnicas internacionais.

    12.119. As inscries das mquinas e equipamentos devem:

    a) ser escritas na lngua portuguesa - Brasil; e

    b) ser legveis.

    12.119.1. As inscries devem indicar claramente o risco e a parte da mquina ou

    equipamento a que se referem, e no deve ser utilizada somente a inscrio de

    perigo.

  • 83

    SINALIZAO

    12.120. As inscries e smbolos devem ser utilizados nas mquinas e

    equipamentos para indicar as suas especificaes e limitaes tcnicas.

    12.121. Devem ser adotados, sempre que necessrio, sinais ativos de aviso ou de

    alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminncia

    de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma

    mquina, de modo que:

    a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;

    b) no sejam ambguos;

    c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e

    d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.

  • 84

    SINALIZAO

    12.122. Exceto quando houver previso em outras Normas Regulamentadoras,

    devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalizao de segurana das

    mquinas e equipamentos:

    a) amarelo:

    1. protees fixas e mveis - exceto quando os movimentos perigosos estiverem

    enclausurados na prpria carenagem ou estrutura da mquina ou equipamento, ou

    quando tecnicamente invivel;

    2. componentes mecnicos de reteno, dispositivos e outras partes destinadas

    segurana;

    3. gaiolas das escadas, corrimos e sistemas de guarda-corpo e rodap.

    b) azul: comunicao de paralisao e bloqueio de segurana para manuteno.

  • 85

    12.123. As mquinas e equipamentos fabricados a partir da vigncia desta Norma

    devem possuir em local visvel as informaes indelveis, contendo no mnimo:

    a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;

    b) informao sobre tipo, modelo e capacidade;

    c) nmero de srie ou identificao, e ano de fabricao;

    d) nmero de registro do fabricante ou importador no CREA; e

    e) peso da mquina ou equipamento.

    12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possveis perigos, devem ser

    instalados, se necessrios, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou

    quantitativa ou de controle de segurana.

    12.124.1. Os indicadores devem ser de fcil leitura e distinguveis uns dos outros.

    SINALIZAO

  • 87

    MANUAIS

    MANUAIS

    Os manuais das mquinas e equipamentos devem ser escritos na lngua

    portuguesa Brasil, ser claros e objetivos, possuir procedimentos de utilizao da mquina ou equipamento com segurana, entre outros requisitos conforme as

    exigncias da NR-12.

    Veja as exigncias da NR-12 relacionadas aos manuais.

    Manuais

    12.125. As mquinas e equipamentos devem possuir manual de instrues

    fornecido pelo fabricante ou importador, com informaes relativas segurana

    em todas as fases de utilizao.

    12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de mquinas ou

    equipamentos que apresentem riscos deve ser reconstitudo pelo empregador,

    sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

  • 88

    12.127. Os manuais devem:

    a) ser escritos na lngua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que

    possibilitem a melhor legibilidade possvel, acompanhado das ilustraes

    explicativas;

    b) ser objetivos, claros, sem ambigidades e em linguagem de fcil compreenso;

    c) ter sinais ou avisos referentes segurana realados; e

    d) permanecer disponveis a todos os usurios nos locais de trabalho.

    MANUAIS

  • 89

    12.128. Os manuais das mquinas e equipamentos fabricados ou importados

    a partir da vigncia desta Norma devem conter, no mnimo, as seguintes

    informaes:

    a) razo social, CNPJ e endereo do fabricante ou importador;

    b) tipo, modelo e capacidade;

    c) nmero de srie ou nmero de identificao e ano de fabricao;

    d) normas observadas para o projeto e construo da mquina ou equipamento;

    e) descrio detalhada da mquina ou equipamento e seus acessrios;

    f) diagramas, inclusive circuitos eltricos, em especial a representao esquemtica

    das funes de segurana;

    MANUAIS

  • 90

    g) definio da utilizao prevista para a mquina ou equipamento;

    h) riscos a que esto expostos os usurios, com as respectivas avaliaes

    quantitativas de emisses geradas pela mquina ou equipamento em sua

    capacidade mxima de utilizao;

    i) definio das medidas de segurana existentes e daquelas a serem adotadas

    pelos usurios;

    j) especificaes e limitaes tcnicas para a sua utilizao com segurana;

    k) riscos que podem resultar de adulterao ou supresso de protees e

    dispositivos de segurana;

    l) riscos que podem resultar de utilizaes diferentes daquelas previstas no projeto;

    MANUAIS

  • 91

    m) procedimentos para utilizao da mquina ou equipamento com segurana;

    n) procedimentos e periodicidade para inspees e manuteno;

    o) procedimentos a serem adotados em situaes de emergncia;

    p) indicao da vida til da mquina ou equipamento e dos componentes

    relacionados com a segurana.

    12.129. No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou importados antes

    da vigncia desta Norma, os manuais devem conter, no mnimo, as informaes

    previstas nas alneas b, e, f, g, i, j, k",l, m, n e o do item 12.128.

    MANUAIS

  • 93

    PERGUNTAS FREQUENTES

    Perguntas Frequentes Relacionadas a Norma Regulamentadora NR-12

    1. O que NR-12?

    A Norma Regulamentadora NR-12 a regulamentao da Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977,

    especificamente na seo XI Das Mquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT - Consolidao das Leis do Trabalho.

    A Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referncias tcnicas, princpios fundamentais e

    medidas de proteo para garantir a sade e a integridade fsica dos trabalhadores. O no cumprimento

    pode acarretar em aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.

    2. O que Norma Tcnica?

    um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para

    uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou caractersticas para atividades ou para seus resultados,

    visando obteno de um grau timo de ordenao em um dado contexto. de carter voluntrio e torna-

    se obrigatria quando essa condio estabelecida pelo poder pblico. A ABNT o rgo reconhecido e

    responsvel pela norma tcnica no pas.

  • 94

    PERGUNTAS FREQUENTES

    3. Existe alguma certificao que comprove que as mquinas e equipamentos esto

    adequados conforme a NR-12? O INMETRO certifica mquina e equipamento?

    At o momento no existe Organismo Certificador acreditado pelo INMETRO para fazer anlises, testes e

    emitir Certificado de Conformidade para mquinas e equipamentos de uso industrial relacionados a Norma

    Regulamentadora NR-12.

    4. Os componentes de segurana tais como a cortina de luz, botoeiras de segurana,

    scanners, entre outros, devem possuir algum tipo de certificao relacionado a NR-12?

    At o momento o INMETRO no emitiu Procedimentos e no acreditou Organismo Certificador para emitir

    Certificado de Conformidade de componentes de segurana, assim como, no existem laboratrios

    nacionais credenciados para a realizao dos testes necessrios.

    Alguns pases possuem certificao para componentes de segurana, e uma das alternativas para os

    componentes importados a solicitao de comprovao de Certificao por Organismos e laboratrios

    internacionais.

    Para componentes nacionais no existem meios de certificao local, uma das alternativas seria o envio do

    componente nacional para testes e certificao em laboratrio internacional.

  • 95

    PERGUNTAS FREQUENTES

    5. O que Anlise de Riscos? Como deve ser elaborada?

    A anlise de riscos uma anlise sistemtica, e tem o objetivo de informar quais so os riscos que a

    mquina e equipamento oferecem, qual a categoria do risco, quais as medidas de preveno ou proteo

    que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem

    eliminados, e quais so as partes da mquina e equipamento que esto sujeitos a causar leses e danos. A

    anlise de riscos est prevista no captulo 12.39 Sistemas de Segurana no item a da Norma Regulamentadora NR-12. As normas oficiais vigentes para a elaborao da anlise de riscos so ABNT

    NBR ISO 12100:2013, ISO/TR 14121-2:2012.

    6. Todas as mquinas e equipamentos devem possuir uma Anlise de Riscos?

    Sim, para atender aos requisitos da NR-12 torna-se necessria elaborao de Anlise de Riscos no sistema

    de segurana das mquinas e equipamentos produzidos por uma empresa , assim como, para o parque de

    mquinas instaladas e destinadas produo dos Produtos ali produzidos. Toda Anlise de Riscos deve

    conter a ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.

  • 96

    PERGUNTAS FREQUENTES

    7. O que ART? Como deve ser elaborada?

    O termo ART significa Anotao de Responsabilidade Tcnica, um instrumento indispensvel para

    identificar a responsabilidade tcnica pelas obras ou servios prestados por profissionais ou empresas. A

    ART foi instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos

    referentes execuo de servios ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou

    Meteorologia devero ser objeto de anotao no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA, e est prevista no captulo 12.39 Sistemas de Segurana no item b da Norma Regulamentadora NR-12. A ART deve ser emitida no CREA de sua regio.

    8. Quem o profissional legalmente habilitado para fazer Anlise de Riscos e recolher a

    ART?

    O profissional legalmente habilitado para elaborar a anlise de riscos e recolher a ART, o profissional com

    registro no CREA, e que possui em sua formao acadmica as atribuies necessrias para a execuo

    do servio em questo conforme a resoluo do CONFEA CREA . (Veja o ANEXO H).

  • 97

    9. Como os manuais devem ser elaborados e escritos? Devem estar em portugus?

    Os manuais devem ser escritos na lngua portuguesa Brasil, e elaborados conforme prev os captulos 12.125 ao 12.129 da Norma Regulamentadora NR-12.

    10. As mquinas e equipamentos importados devem estar adequados conforme a NR-

    12?

    Sim, conforme prev os captulos 12.1 e 12.134 da Norma Regulamentadora NR-12.

    NR-12 - Captulo 12.134: proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao, cesso a

    qualquer ttulo, exposio e utilizao de mquinas e equipamentos que no atendam ao disposto nesta

    Norma.

    PERGUNTAS FREQUENTES

  • ANEXO A

  • 99

    Presidncia da Repblica Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    Vide Decreto Lei n 241, de 1967

    Vide Decreto 79.137, de 1977

    Vide Lei n 8.195, de 1991

    Vide Lei n 12.378, de 2010

    Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-

    Agrnomo, e d outras providncias.

    LEI N 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966.

    LEI N 6.496/77 QUE INSTITUIU A ART -

    ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA

    O PRESIDENTE DA REPBLICA , fao saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:

    TTULO I

    Do Exerccio Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia

    CAPTULO I

    Das Atividades Profissionais

    SEO I

    Caracterizao e Exerccio das Profisses

    Art. 1 As profisses de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo so caracterizadas pelas realizaes de

    interesse social e humano que importem na realizao dos seguintes empreendimentos:

    a) aproveitamento e utilizao de recursos naturais;

    b) meios de locomoo e comunicaes;

    c) edificaes, servios e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos tcnicos e artsticos;

  • 100

    d) instalaes e meios de acesso a costas, cursos e massas de gua e extenses terrestres;

    e) desenvolvimento industrial e agropecurio.

    Art. 2 O exerccio, no Pas, da profisso de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo, observadas as condies de

    capacidade e demais exigncias legais, assegurado:

    a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de engenharia, arquitetura ou agronomia,

    oficiais ou reconhecidas, existentes no Pas;

    b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no Pas, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior

    de engenharia, arquitetura ou agronomia, bem como os que tenham esse exerccio amparado por convnios internacionais de

    intercmbio;

    c) aos estrangeiros contratados que, a critrio dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,

    considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus ttulos registrados

    temporariamente.

    Pargrafo nico. O exerccio das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo garantido, obedecidos os

    limites das respectivas licenas e excludas as expedidas, a ttulo precrio, at a publicao desta Lei, aos que, nesta data, estejam

    registrados nos Conselhos Regionais.

    Seo II

    Do uso do Ttulo Profissional

    Art. 3 So reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominaes de engenheiro, arquiteto ou

    engenheiro-agrnomo, acrescidas obrigatoriamente, das caractersticas de sua formao bsica.

    Pargrafo nico. As qualificaes de que trata este artigo podero ser acompanhadas de designaes outras referentes a cursos de

    especializao, aperfeioamento e ps-graduao.

    Art. 4 As qualificaes de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo s podem ser acrescidas denominao de

    pessoa jurdica composta exclusivamente de profissionais que possuam tais ttulos.

    Art. 5 S poder ter em sua denominao as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial

    cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.

  • 101

    SEO III

    Do exerccio ilegal da profisso

    Art. 6 Exerce ilegalmente a profisso de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo:

    a) a pessoa fsica ou jurdica que realizar atos ou prestar servios pblico ou privado reservados aos profissionais de que trata esta

    lei e que no possua registro nos Conselhos Regionais;

    b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas s atribuies discriminadas em seu registro;

    c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizaes ou empresas executoras de obras e servios sem sua

    real participao nos trabalhos delas;

    d) o profissional que, suspenso de seu exerccio, continue em atividade;

    e) a firma, organizao ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurdica, exercer atribuies reservadas aos profissionais da

    engenharia, da arquitetura e da agronomia, com infringncia do disposto no pargrafo nico do Ed. extra 8 desta lei.

    SEO IV

    Atribuies profissionais e coordenao de suas atividades

    Art. 7 As atividades e atribuies profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrnomo consistem em:

    a) desempenho de cargos, funes e comisses em entidades estatais, paraestatais, autrquicas, de economia mista e privada;

    b) planejamento ou projeto, em geral, de regies, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploraes de recursos naturais

    e desenvolvimento da produo industrial e agropecuria;

    c) estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgao tcnica;

    d) ensino, pesquisas, experimentao e ensaios;

    e) fiscalizao de obras e servios tcnicos;

    f) direo de obras e servios tcnicos;

    g) execuo de obras e servios tcnicos;

    h) produo tcnica especializada, industrial ou agropecuria.

    Pargrafo nico. Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrnomos podero exercer qualquer outra atividade que, por sua

    natureza, se inclua no mbito de suas profisses.

  • 102

    Art. 8 As atividades e atribuies enunciadas nas alneas a , b , c , d , e e f do artigo anterior so da competncia de pessoas

    fsicas, para tanto legalmente habilitadas.

    Pargrafo nico. As pessoas jurdicas e organizaes estatais s podero exercer as atividades discriminadas nos Ed. extra

    7, com exceo das contidas na alnea " a ", com a participao efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e

    registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta lei Ihe confere.

    Art. 9 As atividades enunciadas nas alneas g e h do Ed. extra 7, observados os preceitos desta lei, podero ser exercidas,

    indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurdicas.

    Art. 10. Cabe s Congregaes das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho

    Federal, em funo dos ttulos apreciados atravs da formao profissional, em termos genricos, as caractersticas dos

    profissionais por ela diplomados.

    Art. 11. O Conselho Federal organizar e manter atualizada a relao dos ttulos concedidos pelas escolas e faculdades,

    bem como seus cursos e currculos, com a indicao das suas caractersticas.

    Art. 12. Na Unio, nos Estados e nos Municpios, nas entidades autrquicas, paraestatais e de economia mista, os cargos e

    funes que exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura e agronomia, relacionados conforme o disposto na alnea " g " do Ed.

    extra 27, somente podero ser exercidos por profissionais habilitados de acordo com esta lei.

    Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, de arquitetura e de agronomia, quer

    pblico, quer particular, somente podero ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e s tero valor jurdico

    quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta lei.

  • 103

    Art. 14. Nos trabalhos grficos, especificaes, oramentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, obrigatria

    alm da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade, instituio ou firma a que interessarem, a meno explcita do ttulo

    do profissional que os subscrever e do nmero da carteira referida no Ed. extra 56.

    Art. 15. So nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia,

    inclusive a elaborao de projeto, direo ou execuo de obras, quando firmados por entidade pblica ou particular com pessoa

    fsica ou jurdica no legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta lei.

    Art. 16. Enquanto durar a execuo de obras, instalaes e servios de qualquer natureza, obrigatria a colocao e

    manuteno de placas visveis e legveis ao pblico, contendo o nome do autor e coautores do projeto, em todos os seus aspectos

    tcnicos e artsticos, assim como os dos responsveis pela execuo dos trabalhos.

    CAPTULO II

    Da responsabilidade e autoria

    Art. 17. Os direitos de autoria de um plano ou projeto de engenharia, arquitetura ou agronomia, respeitadas as relaes

    contratuais expressas entre o autor e outros interessados, so do profissional que os elaborar.

    Pargrafo nico. Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prmios ou distines honorficas concedidas a projetos, planos,

    obras ou servios tcnicos.

    Art. 18. As alteraes do projeto ou plano original s podero ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.

    Pargrafo nico. Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaborao

    profissional, comprovada a solicitao, as alteraes ou modificaes deles podero ser feitas por outro profissional habilitado, a

    quem caber a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.

    Art. 19. Quando a concepo geral que caracteriza um plano ou, projeto for elaborada em conjunto por profissionais

    legalmente habilitados, todos sero considerados coautores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes.

  • 104

    Art. 20. Os profissionais ou organizaes de tcnicos especializados que colaborarem numa parte do projeto, devero ser

    mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como

    plantas, desenhos, clculos, pareceres, relatrios, anlises, normas, especificaes e outros documentos relativos ao projeto, sejam

    por eles assinados.

    Pargrafo nico. A responsabilidade tcnica pela ampliao, prosseguimento ou concluso de qualquer empreendimento de

    engenharia, arquitetura ou agronomia caber ao profissional ou entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, tambm,

    atribuda a responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal dotar resoluo quanto s responsabilidades das partes j

    executadas ou concludas por outros profissionais.

    Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais da

    organizao de profissionais, especializados e legalmente habilitados, sero estes havidos como corresponsveis na parte que lhes

    diga respeito.

    Art. 22. Ao autor do projeto ou a seus prepostos assegurado o direito de acompanhar a execuo da obra, de modo a

    garantir a sua realizao de acordo com as condies, especificaes e demais pormenores tcnicos nle estabelecidos.

    Pargrafo nico. Tero o direito assegurado neste artigo, ao autor do projeto, na parte que lhes diga respeito, os profissionais

    especializados que participarem, como corresponsveis, na sua elaborao.

    Art. 23. Os Conselhos Regionais criaro registros de autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos direitos autorais dos

    profissionais que o desejarem.

  • 105

    TTULO II

    Da fiscalizao do exerccio das profisses

    CAPTULO I

    Dos rgos fiscalizadores

    Art. 24. A aplicao do que dispe esta lei, a verificao e fiscalizao do exerccio e atividades das profisses nela reguladas

    sero exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de

    Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ao.

    Art. 24. A aplicao do que dispe esta lei e a fiscalizao do exerccio das profisses nela referidas sero, para a necessria

    harmonia e unidade de ao reguladas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). (Redao dada

    pelo Decreto Lei n 620, de 1969)

    Art. 24. A aplicao do que dispe esta lei, a verificao e fiscalizao do exerccio e atividades das profisses nela reguladas

    sero exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de

    Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ao. (Revigorado pelo Decreto-Lei

    n 711, de 1969).

    Art. 25. Mantidos os j existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promover a instalao, nos

    Estados, Distrito Federal e Territrios Federais, dos Conselhos Regionais necessrios execuo desta lei, podendo, a ao de

    qualquer deles, estender-se a mais de um Estado.

    1 A proposta de criao de novos Conselhos Regionais ser feita pela maioria das entidades de classe e escolas ou

    faculdades com sede na nova Regio, cabendo aos Conselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta aprovao

    do Conselho Federal.

    2 Cada unidade da Federao s poder ficar na jurisdio de um Conselho Regional.

    3 A sede dos Conselhos Regionais ser no Distrito Federal, em capital de Estado ou de Territrio Federal.

  • 106

    CAPTULO II

    Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

    SEO I

    Da instituio do Conselho e suas atribuies

    Art. 26. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA), a instncia superior da fiscalizao do

    exerccio profissional da engenharia, da arquitetura e da agronomia.

    Art. 27. So atribuies do Conselho Federal:

    a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais;

    b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;

    c) examinar e decidir em ltima instncia os assuntos relativos no exerccio das profisses de engenharia, arquitetura e agronomia,

    podendo anular qualquer ato que no estiver de acordo com a presente lei;

    d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;

    e) julgar em ltima instncia os recursos sobre registros, decises e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais;

    f) baixar e fazer publicar as resolues previstas para regulamentao e execuo da presente lei, e, ouvidos os Conselhos

    Regionais, resolver os casos omissos;

    g) relacionar os cargos e funes dos servios estatais, paraestatais, autrquicos e de economia mista, para cujo exerccio seja

    necessrio o ttulo de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo;

    h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;

    i) enviar aos Conselhos Regionais cpia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, at 30 (trinta) dias aps a remessa;

    j) publicar anualmente a relao de ttulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, periodicamente, relao de

    profissionais habilitados;

    k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condies para que as entidades de classe da regio tenham nele direito a

    representao;

    l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reunies de representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas no Ed.

    extra 53 desta lei;

  • 107

    m) examinar e aprovar a proporo das representaes dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais;

    n) julgar, em grau de recurso, as infraes do Cdigo de tica Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo,

    elaborado pelas entidades de classe;

    o) aprovar ou no as propostas de criao de novos Conselhos Regionais;

    p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurdicas referidos no Ed. extra 63.

    q) promover auditoria e outras diligncias, inquritos ou verificaes sobre o funcionamento dos Conselhos Regionais e adotar

    medidas para sua eficincia e regularidade. (Includa pelo Decreto Lei n 620, de 1969)

    q) promover auditoria e outras diligncias, inquritos ou verificaes sobre o funcionamento dos Conselhos Regionais e adotar

    medidas para sua eficincia e regularidade. (Revigorado pelo Decreto-Lei n 711, de 1969).

    q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitao, alienar bens imveis. (Redao dada pela Lei n 6.619, de 1978)

    Pargrafo nico. Nas questes relativas a atribuies profissionais, deciso do Conselho Federal s ser tomada com mnimo

    de 12 (doze) votos favorveis.

    Art. 28. Constituem renda do Conselho Federal:

    a) um dcimo da renda bruta dos Conselhos Regionais;

    a) a parcela a que se refere art. 36, da renda bruta arrecadada pelos Conselhos Regionais; (Redao dada pelo Decreto Lei n

    620, de 1969)

    a) um dcimo da renda bruta dos Conselhos Regionais; (Revigorado pelo Decreto-Lei n 711, de 1969).

    b) doaes, legados, juros e receitas patrimoniais;

    c) subvenes.

    Art. 28 - Constituem renda do Conselho Federal: (Redao dada pela Lei n 6.619, de 1978)

    I - quinze por cento do produto da arrecadao prevista nos itens I a V do art. 35; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    II - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    III - subvenes; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    IV - outros rendimentos eventuais. (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

  • 108

    SEO II

    Da composio e organizao

    Art. 29. O Conselho Federal ser constitudo por 18 (dezoito) membros, brasileiros, diplomados em Engenharia, Arquitetura

    ou Agronomia, habilitados de acordo com esta lei, obedecida a seguinte composio:

    a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheiros representantes de modalidades de engenharia

    estabelecida em termos genricos pelo Conselho Federal, no mnimo de 3 (trs) modalidades, de maneira a corresponderem s

    formaes tcnicas constantes dos registros nele existentes; 3 (trs) arquitetos e 3 (trs) engenheiros-agrnomos;

    b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante das escolas de arquitetura e 1 (um) representante das

    escolas de agronomia.

    1 Cada membro do Conselho Federal ter 1 (um) suplente.

    2 O presidente do Conselho Federal ser eleito, por maioria absoluta, dentre os seus membros.

    3 A vaga do representante nomeado presidente do Conselho ser preenchida por seu suplente.

    Art. 30. Os representantes dos grupos profissionais referidos na alnea " a " do Ed. extra 29 e seus suplentes sero eleitos

    pelas respectivas entidades de classe registradas nas regies, em assembleias especialmente convocadas para ste fim pelos

    Conselhos Regionais, cabendo a cada regio indicar, em forma de rodzio, um membro do Conselho Federal.

    Pargrafo nico. Os representantes das entidades de classe nas assembleias referidas neste artigo sero por elas eleitos, na

    forma dos respectivos estatutos.

    Art. 31. Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes sero eleitos por maioria absoluta de votos em

    assembleia dos delegados de cada grupo profissional, designados pelas respectivas Congregaes.

    Art. 32. Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente sero de 3 (trs) anos.

    Pargrafo nico. O Conselho Federal se renovar anualmente pelo tro de seus membros.

  • 109

    CAPTULO III

    Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

    SEO I

    Da instituio dos Conselhos Regionais e suas atribuies

    Art. . 33. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) so rgos de fiscalizao do exerccio

    das profisses de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regies.

    Art. 34. So atribuies dos Conselhos Regionais:

    a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o homologao do Conselho Federal.

    b) criar as Cmaras Especializadas atendendo s condies de maior eficincia da fiscalizao estabelecida na presente lei;

    c) examinar reclamaes e representaes acerca de registros;

    d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infrao da presente lei e do Cdigo de tica, enviados pelas Cmaras

    Especializadas;

    e) julgar em grau de recurso, os processos de imposio de penalidades e multas;

    f) organizar o sistema de fiscalizao do exerccio das profisses reguladas pela presente lei;

    g) publicar relatrios de seus trabalhos e relaes dos profissionais e firmas registrados;

    h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro;

    i) sugerir ao Conselho Federal mdias necessrias regularidade dos servios e fiscalizao do exerccio das profisses

    reguladas nesta lei;

    j) agir, com a colaborao das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos

    assuntos relacionados com a presente lei;

    k) cumprir e fazer cumprir a presente lei, as resolues baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isso

    julguem necessrios;

    l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficincia da fiscalizao;

    m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativo e sobre os casos comuns a duas ou mais especializaes

    profissionais;

  • 110

    n) julgar, decidir ou dirimir as questes da atribuio ou competncia, das Cmaras Especializadas referidas no artigo 45, quando

    no possuir o Conselho Regional nmero suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Cmara, como

    estabelece o artigo 48;

    o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurdicas que, nos termos desta lei, se inscrevam

    para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Regio;

    p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62 e das escolas e faculdades que, de

    acordo com esta lei, devam participar da eleio de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal;

    q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o artigo 23;

    r) registrar as tabelas bsicas de honorrios profissionais elaboradas pelos rgos de classe.

    s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitao, alienar bens imveis. (Includa pela Lei n 6.619, de 1978)

    Art. . 35. Constituem renda dos Conselhos Regionais:

    a) as taxas de expedio das carteiras profissionais e de registros; (Vide Del 711, de 1966)

    b) as multas aplicadas de conformidade com a presente lei; (Vide Del 711, de 1966)

    c) doaes, legados, juros e receitas patrimoniais;

    d) subvenes.

    Art. 35 - Constituem renda dos Conselhos Regionais: (Redao dada pela Lei n 6.619, de 1978)

    I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurdicas; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    II - taxas de expedio de carteiras profissionais e documentos diversos; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    IV - quatro quintos da arrecadao da taxa instituda pela Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977;

    (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977;

    (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

  • 111

    VI - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    VII - subvenes; (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    VIII - outros rendimentos eventuais. (Includo pela Lei n 6.619, de 1978)

    Art. . 36. Da renda bruta proveniente da arrecadao das taxas e multas referidas nas aln