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7/21/2019 Manual de Instrucoes Da NR 12
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Outubro/2015
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Desenvolvido por ABIMAQ/IPDMAQPublicado em Novembro/2014
Ficha catalográfica
Manual de instruções da norma regulamentadora NR-12.Direitos autorais reservados unicamente aos autores.Reprodução, no todo ou em parte, somente mediante autorização escrita expressa dosautores.
AbimaqSão Paulo, Brasil, 2015
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AÇÕES PRIORITÁRIAS
1. Para todas as empresas:
A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA
– Capitulo 12.123, alínea “d” da NR-12. – Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. – Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. – Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977.
– Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. – Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA. – Resolução nº 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA.
A empresa deve ter Responsável Técnico
– Capitulo 12.30, da NR-12.
– Lei nº 5.194, de 24 dez de 1966. – Lei nº 6.496, de 07 dez de 1977. .
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AÇÕES PRIORITÁRIAS
2. Para o parque de máquinas instaladas:
Elabore o inventário das máquinas e equipamentos
– Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventário atualizado com o seguinte conteúdomínimo:
Identificação da máquina e equipamento.
Descrição geral. (tipo, fabricante, modelo, características). Capacidade, produtividade, tempo de operação por dia, operadores envolvidos. Diagnóstico com relação a NR-12 (sistema de segurança). Previsão da adequação. Recursos financeiros para a adequação. Localização em planta baixa (layout).
Faça a Apreciação de Riscos
– Capitulo 12.39, alínea “a” da NR-12.
Emita ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
– Capitulo 12.39, alínea “b” da NR-12.
– Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977.
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PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO
Os prazos descritos abaixo foram publicados naPORTARIA Nº 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010
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PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO
MÁQUINAS NOVAS
1. Adquiridas antes da Portaria N° 197 de 17/12/2010
Responsabilidade de quem adquiriu adequar as máquinas para atender aos requisitos eexigências contidas na NR-12, conforme Portaria n° 197 de 17/12/2010. Corpo daNorma e seus Anexos.
2. Adquiridas depois da Portaria n° 197 de 17/12/2010
Responsabilidade do fornecedor/fabricante adequar a máquina para atender aos requisitose exigências contidas na NR 12, conforme Portaria n° 197 de 17/12/2010. Corpo daNorma e seus Anexos.
MÁQUINAS USADAS
1. Adquiridas antes e depois da Portaria n° 197 de 17/12/2010
Responsabilidade de quem adquiriu adequar a máquina para atender aos requisitos eexigências contidas na NR 12, conforme Portaria n° 197 de 17/12/2010.Corpo da Norma e seus Anexos.
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO (Linha do Tempo, Histórico) ............................................................................................ 12
1. ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS...................................................................................................... 27
1.1 CLT - Lei 6514 de dezembro de 1977................................................................................................ 29
1.2 Artigos da CLT - 184 – 185 – 186....................................................................................................... 30
1.3 Defesa do Consumidor – Lei nº 8.078 de 1990................................................................................ 31
1.4 OIT – Organização Internacional do Trabalho – Decreto 1.255 de 1994........................................... 33
1.5 Embargo ou Interdição........................................................................................................................ 34
1.6 Fiscalização e Penalidades................................................................................................................ 36
1.7 Responsável Técnico, Profissional de Segurança e em Medicina do Trabalho.................................. 42
2. NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................... 44
2.1 Conceito das Normas Regulamentadoras - NR ................................................................................. 45
2.2 Normas Regulamentadoras Vigentes.................................................................................................. 46
2.3 Ciclo explicativo da Norma Regulamentadora NR-12......................................................................... 49
3. DIFERENÇAS ENTRE NORMA REGULAMENTADORA, NORMA TÉCNICA E CERTIFICAÇÃO........... 50
3.1 Norma Regulamentadora.................................................................................................................... 51
3.2 Norma Técnica.................................................................................................................................... 523.3 Significado das Siglas das Normas..................................................................................................... 54
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3.5 Certificação – INMETRO..................................................................................................................... 57
3.6 Outras Certificações – INMETRO....................................................................................................... 61
4. NORMA REGULAMENTADORA NR-12.................................................................................................... 62
4.1 Conceito da NR-12............................................................................................................................. 63
4.2 Objetivos da NR-12............................................................................................................................ 65
4.4 Estrutura e Conteúdo da NR-12.......................................................................................................... 66
5. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DO PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS........................... 71
5.1 Ações Prioritárias............................................................................................................................... 72
5.2 Inventário das Máquinas e Equipamentos Localizados em Planta Baixa.......................................... 74
5.3 Apreciação de riscos.......................................................................................................................... 78
5.4 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.................................................................................. 87
5.5 Término da Adequação – NR-12........................................................................................................ 96
6. PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - PRODUTOSFABRICADOS............................................................................................................................................. 97
6.1 Adequação das Máquinas e Equipamentos....................................................................................... 98
7. EXEMPLOS DE COMPONENTES DE SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.................... 100
ÍNDICE
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8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA, E CAPACITAÇÃO................................................ 104
8.1 Procedimentos de Trabalho e Segurança.......................................................................................... 99
8.2 Capacitação........................................................................................................................................ 102
9. SINALIZAÇÃO E MANUAIS....................................................................................................................... 116
9.1 Sinalização......................................................................................................................................... 117
9.2 Manuais.............................................................................................................................................. 123
10. DADOS ESTATÍSTICOS ............................................................................................................................. 130
11. PERGUNTAS FREQUENTES..................................................................................................................... 136
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ANEXOS
Anexo A - LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966, PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO........... 123
Anexo B - RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 – ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DAENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA.................................................................................................
163
Anexo C - LEI Nº 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, INSTITUI A (ART) ANOTAÇÃO DERESPONSABILIDADE TÉCNICA .......................................................................................................................
174
Anexo D - LEI Nº 6.514 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, RELATIVO A SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS ..............................................................................................182
Anexo E - PORTARIA SIT Nº 3214 DE 8 DE JUNHO DE 1978, APROVA AS NORMASREGULAMENTADORAS – NR ...........................................................................................................................
207
Anexo F - BRASIL TORNA-SE SIGNATÁRIO DA CONVENÇÃO Nº 119 DA OIT - SOBRE PROTEÇÃO DEMÁQUINAS .........................................................................................................................................................
211
Anexo G - RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009, DISPÕE SOBRE A ANOTAÇÃO DERESPONSABILIDADE TÉCNICA E O ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS...................................................................................................................................................
225
Anexo H - RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - CONSOLIDA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO, AS ATRIBUIÇÕES E AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSÕES DE NÍVEL SUPERIOR ABRANGIDAS PELO SISTEMA CONFEA/CREA.................................................................................................
262
Anexo I - ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A PORTARIA INMETRO/MDIC 371 DE 29/12/2009 -REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA SEGURANÇA DE APARELHOSELETRODOMÉSTICOS E SIMILARES................................................................................................................
275
Anexo J - LEI Nº 6.839, DE 30 OUT 1980, DISPÕE SOBRE O REGISTRO DE EMPRESAS NASENTIDADES FISCALIZADORAS DO EXERCÍCIO DE PROFISSÕES................................................................ 291
ÍNDICE
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Anexo K - RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA – DISPÕE SOBRE OREGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS NOS CONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURAE AGRONOMIA....................................................................................................................................................
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ÍNDICE
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LINHA DO TEMPO
1966 – LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966 – Regula o exercício dasprofissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outrasprovidências.
1973 – RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUNHO 1973 - CONFEA/CREA – Atribuiçõesdas Atividades dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
1977 – LEI Nº 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977, Institui a " Anotação de
Responsabilidade Técnica " na prestação de serviços de engenharia, de arquiteturae agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquiteturae Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional; e dá outrasprovidências.
1977 – LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, Altera o Capítulo V do Titulo
II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina dotrabalho e dá outras providências.
1978 – PORTARIA SIT Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978, Aprova as NormasRegulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis doTrabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.
1978 - Primeira publicação da NR-12, aprovada pela Portaria GM nº 3214 de 8 de
Junho de 1978.
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1980 – LEI Nº 6.839, DE 30 OUTUBRO DE 1980 - Dispõe sobre o registro deempresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões.
1989 – RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - Dispõe sobre oregistro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquiteturae Agronomia.
1990 – LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 - Dispõe sobre a proteção do
consumidor e dá outras providências.1994 – O Brasil se tornou signatário da Convenção nº 119 da OIT - SobreProteção de Máquinas, por meio do Decreto nº 1.255 que adotou integralmente oconteúdo desta convenção.
1996 – Primeira reunião entre fabricantes e usuários de prensas.
1997 – Criada Comissão de Negociação Tripartite sobre prensas - CoordenaçãoDRT/SP.
1998 – Assinatura do “Protocolo” de entendimento para proteção adequada deprensas mecânicas.
1999 – Assinatura da convenção coletiva de prensas.
LINHA DO TEMPO
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2002 – Assinatura da convenção coletiva de trabalho nas indústrias metalúrgicas noEstado de São Paulo.
2004 – Bancada Patronal do Estado de São Paulo é convidada a participar dadiscussão da nota técnica para complementar a NR-12.
2006 – Convenção incorporando Nota Técnica nº 37 e Nota Técnica nº 16/2005.
2007 – Reuniões mensais para elaboração do texto com a participação da bancadado Governo, empregadores e trabalhadores.2009 – RESOLUÇÃO N° 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009 – Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dáoutras providências.
2010 – PORTARIA SIT Nº 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 - Altera a Norma
Regulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978.
2013 – RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 - Consolida as áreasde atuação, as atribuições e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nosdecretos-lei e nos decretos que regulamentam as profissões de nível superiorabrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
LINHA DO TEMPO
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2013 – PORTARIA N.º 1.893, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 - Altera a NormaRegulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS. ( Alterou alguns capítulos do corpo da Norma e os Anexos III e XI).
2015 – PORTARIA N.º 596, DE 07 DE MAIO DE 2015 - Altera os integrantes doComitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos – CI Máquinas,designadas por meio da Portaria n° 2026 de 23/12/2014.
2015 – PORTARIA N.º 857, DE 25 DE JUNHO DE 2015 - Altera a NormaRegulamentadora nº 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS. ( Alterou alguns capítulos do corpo da Norma).
LINHA DO TEMPO
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HISTÓRICO
NR-12 / ABIMAQ
Desde 2007 a ABIMAQ vem atuando, a partir de sua Diretoria de Tecnologia,ativamente junto ao Grupo Técnico Tripartite do Ministério do Trabalho e Emprego – GTT-MTE, representando a bancada patronal, numa das cadeiras da CNI, narevisão da NR-12 (Norma Regulamentadora nº 12 - Segurança no Trabalho em
Máquinas e Equipamentos).
O MTE elaborou uma proposta de atualização da redação dessa Norma, quepretendia contemplar os requisitos das Notas Técnicas, das resoluções da OIT edas Normas Técnicas de Segurança Nacionais e Internacionais.
A ABIMAQ, a partir de Julho de 2009, além de consultas às Câmaras Setoriais,abriu um canal específico para a manifestação dos fabricantes sobre o textoproposto. Este trabalho resultou em 179, sugestões de alterações no textoinicialmente apresentado, das quais 98 apresentaram fundamentos técnicos que a justificavam. A maioria dessas sugestões, tecnicamente embasadas, foi atendiapela Comissão Tripartite do MTE.
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Apesar das iniciativas e tratativas acima, a Norma foi sancionada em dezembro de2010, com alguns problemas na redação de itens importantes, e com prazo deimplantação muito exíguo divergente daquele proposto pela Bancado Patronal.
Atualmente a ABIMAQ está trabalhando junto com a Comissão Nacional TemáticaTripartite - CNTT - da NR-12, na revisão técnica da Norma, para um melhor
entendimento de seu conteúdo, assim como, em negociações para a possíveldilação do prazo de implantação, dando melhores condições aos fabricantes paraatender aos requisitos nela estabelecidos.
A ABIMAQ entende que neste momento de transição os órgãos de fiscalização doMinistério do Trabalho deveriam adotar postura de orientação e não punitiva, e junto
com a bancada patronal, levou esta mensagem ao Ministro Carlos Daudt Brizola, doMinistério do Trabalho e Emprego.
HISTÓRICO
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A ABIMAQ incluiu na Agenda do Plano Brasil Maior a partir do Conselho deCompetitividade Setorial de Bens de Capital a seguinte ação de Política Industrialpara o governo “Exigir dos bens de capital importados o cumprimento dosregulamentos e normas a que estão sujeitos os bens de capital nacionais”.
A partir disso foi firmado convênio entre MTE e INMETRO para que esse faça um
regulamento específico para colocar em anuência no Siscomex, de forma a quemáquinas e equipamentos sujeitos à verificação entrem em Licença não Automática.
A ABIMAQ também conseguiu que a Linha do BNDES Moderniza BK possa serutilizada para adequação às Normas de Segurança. Detalhes dessa linha, e da linhaProgeren (linha de capital de giro que também pode ser usada para essa finalidade)
podem ser obtidos junto ao Departamento de Financiamento da ABIMAQ ou no sitiodo BNDES www.bndes.gov.br. Estamos trabalhando para que as taxas dessa linhapara adequação às Normas de Segurança sejam às do PSI.
HISTÓRICO
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Em 6 de fevereiro de 2014 a Confederação Nacional da Indústria - CNI protocoloucarta junto ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE propondo a adoção dasseguintes premissas:
Linha de corte temporal para as adequações de máquinas usadas.
Obrigações distintas para fabricantes e usuários.
Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte.
Interdição de máquinas e equipamentos, mediante grave e iminente riscodevidamente comprovado, por laudo técnico circunstanciado e por ato aSuperintendência Regional do Trabalho e Emprego.
Durante a 22ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional Tripartite Temática da NR-12- CNTT NR-12, ocorrida nos dias 4 e 5 de agosto de 2014, na sede do M.T.E. emBrasília, foi acordado que a bancada empresarial deveria se manifestar pontualmentesobre a proposta governamental de republicação do texto da referida Norma.
HISTÓRICO
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De mesma forma foi acordado que a representação governamental deveriaencaminhar a sua análise formal e pontual, da proposta protocolada pela CNI emfevereiro de 2014, à representação empresarial.
Em audiência com o Ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias ocorrida em 14/08/2014, nasede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo -
SRTE/SP, a ABIMAQ reiterou o apoio e alinhamento com as premissasapresentadas pela CNI em mensagem encaminhada ao Ministro em cartaprotocolada em 06/02/2014, e enfatizou a importância de, como representante dasempresas fabricantes de máquinas e equipamentos industriais, ter cadeira própriana CNTT NR-12.
A ABIMAQ destacou ainda a necessidade da atuação do M.T.E em conjunto com oM.D.I.C. e Receita Federal em criar mecanismos para barrar a entrada de produtosimportados em desacordo com os requisitos da NR-12 com grave impacto nosaspectos de segurança aos trabalhadores e aos fabricantes nacionais criandoconcorrência desleal e não isonômica.
HISTÓRICO
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Na mesma linha, destacou a importância em rever o texto da NR-12 no que se refereà máquinas e equipamentos industriais que se destinam à exportação que devem serfabricados, atendendo aos requisitos da NR-12 quando deveriam atender a legislaçãodo pais a que se destinam.
Em 25 de setembro de 2014 foi emitida a Portaria Interministerial nº 8 pela qual osMinistros de Estado do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior, e da Fazenda resolvem instituir o Comitê Interministerial deSegurança em Máquinas e Equipamentos CI Máquinas.
A Presidência da ABIMAQ/SINDIMAQ em carta PRE/138/14, datada em 27 deoutubro de 2014 e dirigida ao ministro do M.T.E. Sr. Manoel Dias, pleiteia a
oportunidade de a ABIMAQ/SINDIMAQ vir a ter assento no referido comitê.
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Na Portaria nº 2026 de 23 de dezembro de 2014, o M.T.E. designou os integrantes doComitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos – CI Máquinas. OComitê deverá convidar outras instituições públicas e privadas, representações deempregadores e trabalhadores, fabricantes e importadores de máquinas, eespecialistas nos assuntos em discussão para apoiar a execução dos trabalhos esubsidiar as deliberações, conforme disposto no artigo 6º da Portaria nº 8.
Em 7 de maio de 2015, foi editada pelo M.T.E. a Portaria n° 596 que altera osintegrantes do Comitê Interministerial de Segurança em Máquinas e Equipamentos – CI Máquinas, designados por meio da Portaria nº 2026 de 23/12/2014.
Em 25 de junho de 2015, foi emitida pelo M.T.E. a Portaria nº 857 que altera e
incorpora novos itens na Norma Regulamentadora NR-12. Estas atualizações foramdivulgadas pela Presidência Informa da ABIMAQ, e a principal conquista foi queMáquinas e Equipamentos comprovadamente destinados à Exportação estão isentosdo atendimento dos requisitos técnicos de segurança previstos na NR-12. Asmodificações desta Norma assim como outras que ainda estão sendo discutidas foramlevadas pela ABIMAQ e pela bancada patronal na Comissão Nacional Tripartite
Temática – CNTT.
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A Presidência da ABIMAQ informa que conforme relatado durante a última Plenária(03/09/15), o Senador Cássio Cunha Lima apresentou o DS 43/2015 (Projeto deDecreto Legislativo) que propõe a sustação da aplicabilidade da NR-12. O projeto édecorrente de proposta apresentada e defendida pela CNI - Confederação Nacional daIndústria, que, segundo a entidade, representaria os interesses da indústria.
A ABIMAQ, imediatamente após tomar conhecimento do DS apresentado peloSenador, apresentou uma emenda ao referido DS, com o seguinte pleito:
• Que a sustação da NR-12 ocorra somente para as máquinas e equipamentosfabricados antes da Portaria nº 197 de 17 de dezembro de 2010 e seus respectivosprazos de extensões, ficando válida a legislação à época de sua fabricação. Nessa
data a norma foi atualizada e passou a ser efetivamente implementada e fiscalizada,conforme dispositivos legais.
• Que a interdição de máquinas e ou autuação de empresas ocorra somente apósse comprovar o grave e iminente risco, após realização de laudo técnico pericial
elaborado por profissional com especialização em engenharia de segurança dotrabalho.
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Às vésperas da plenária, havia sido votado e aprovado um requerimento no Senadopara que o DS tramitasse em regime de urgência. Passados alguns dias, face àsarticulações da ABIMAQ, com o apoio da FPMAQ, conseguimos junto ao SenadorCássio Cunha Lima para que o regime de urgência fosse retirado. Agora o DS voltoupara a comissão responsável no Senado e terá tramitação ordinária.
Após consulta às associadas e profundo debate sobre o tema na Plenária, foiconsenso de que a sustação irrestrita da NR-12 seria mais prejudicial do que benéfica,até porque na ausência da NR-12, a fiscalização se regeria pela CLT, NR-03 e outrosdispositivos legais, cujos critérios de fiscalização são extremamente subjetivos, o queaumentaria o poder dos fiscais em decidir por interditar máquinas ou autuar ou nãouma empresa.
Assim, a proposta de emenda apresentada pela ABIMAQ visa sustar os efeitos danorma revisada para as máquinas que foram instaladas antes de 2010. Por outro lado,a nossa proposta tem por objetivo defender os fabricantes de máquinas novas querealizaram investimentos e adequaram os seus produtos à NR-12. É importanteressaltar que a aplicação da norma, nos equipamentos novos, além de garantir a
segurança do trabalhador.
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No decorrer desta semana, tomamos conhecimento de que para outro projeto, com o
mesmo teor do DC que fora apresentado no Senado Federal, e que tramitava naCâmara, o PDC 1408 de autoria do Dep Silvio Costa, também fora apresentadorequerimento de urgência na Câmara Federal pelo Deputado Alceu Moreira, queintegra a FPMAQ - Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas. O Deputado tinha oentendimento de que a sustação irrestrita da NR-12 era de interesse de toda aindústria. Em 09 de Setembro de 2015 foi realizada reunião de alinhamento entre oDeputado, a CNI e ABIMAQ. Na referida reunião combinou-se que, no prazo estimadode 10 dias, a ABIMAQ, CNI e Ministério do Trabalho deverão buscar consenso acercada proposta ideal para a indústria. Nos próximos dias teremos reunião conjunta com aCNI e Ministério do Trabalho para tentar obter o apoio para a proposta defendida pela ABIMAQ, ou seja, de sustação da NR-12 apenas para as máquinas fabricadas até
2010.
Em 07 de Outubro de 2015 a Presidência da ABIMAQ através do ABIMAQ ComunicaEspecial informou que o BNDES renovou o Programa BNDES Moderniza BK, que temcomo objetivo o financiamento da modernização de máquinas e equipamentosinstalados no país.
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Como modernização entende-se:
• A reconstrução e/ou recuperação da máquina ou equipamento, mediante aincorporação de novas tecnologias e/ou peças e componentes que ampliem a vida útile/ou otimizem sua performance original, gerando um aumento da capacidade deprodução e da produtividade para a economia nacional;
• A conversão da máquina ou equipamento sem dispositivo de segurança paraadequação aos requisitos de segurança do trabalho estabelecidos pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas – ABNT, e pela Norma Regulamentadora n° 12 (NR-12)do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, e suas alterações.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
CF
CLT
NR
LI
CCT
C OIT
NTLegenda
LI Leis Internacionais CF Constituição Federal
C OIT Convenções da Organização Internacional do Trabalho CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CCT Convenções Coletivas do Trabalho NR Norma RegulamentadoraNT Notas Técnicas do M.T.E.
SST – HierarquiaLegislação
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
OBRIGAÇÕES LEGAISCLT - Consolidação das Leis do Trabalho
É de obrigação legal para os empregadores a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de1977 relativa a segurança e medicina do trabalho e outras providências,especificamente para os fabricantes de bens de capital a seção XI – Das Máquinase Equipamentos, os Artigos 184, 185 e 186 da CLT.
Lei atualmente em vigor.
Veja a Lei nº 6.514/77 na íntegra no ANEXO D.
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CLT - Seção XI - Das máquinas e equipamentos
Art.184 As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos departida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção deacidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e ouso de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo.
Art.185 Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com asmáquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.
Art.186 O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobreproteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos,especialmente quanto à proteção das partes móveis, distância entre estas, vias deacesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões, emprego deferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas quando motorizadasou elétricas.
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
Código de Defesa do Consumidor Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
TÍTULO IDireitos do Consumidor
CAPÍTULO IDisposições Gerais
Art. 1.° O presente código estabelece normas de proteção e defesa doconsumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5.°, incisoXXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições
Transitórias.
Art. 2.° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtoou serviço como destinatário final.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
Código de Defesa do Consumidor Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
CAPÍTULO VDas Práticas Comerciais
SEÇÃO IVDas Práticas Abusivas
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço emdesacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou,se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de NormasTécnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
OIT – Organização Internacional do Trabalho
O Brasil em 1994 se tornou signatário da Convenção nº 119 da OIT- sobreProteção de Máquinas, por meio do Decreto nº1.255 que adotou integralmente oconteúdo desta convenção. A redação da Convenção é de 1963, contendo osmesmos conceitos empregados na NR12.
DECRETO nº 1255 : Promu lg a a Convenção nº 119, da Organ ização
Internacional d o Trabalho , so bre Pro teção das Máquinas, conc luída em
Genebra, em 25 de junh o de 1963.
Veja o conteúdo da Convenção n°119 da OIT no ANEXO F.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
EMBARGO OU INTERDIÇÃO
A Portaria SIT nº 199 de 17 de janeiro de 2011, estabelece a regulamentação daNR-3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO, abaixo reproduzida:
3.1 Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da
constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente aotrabalhador.
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalhoque possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave àintegridade física do trabalhador.
3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor deserviço, máquina ou equipamento.
3.3 O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção,
montagem, instalação, manutenção ou reforma.
3.4 Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidasatividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desdeque adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos.
3.5 Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, osempregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
A Portaria MTE nº 11 de 09 de janeiro de 2015 aprova a redação da NR-28FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES, abaixo reproduzida:
28.1 FISCALIZAÇÃO
28.1.1 A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentaressobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao dispostonos Decretos n.º 55.841, de 15/03/65, e n.º 97.995, de 26/07/89, no Título VII daCLT e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89 e nesta NormaRegulamentadora.
28.1.2 Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexarquaisquer documentos, quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quercomprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, oagente de inspeção do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais,necessários à comprovação da infração.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
28.1.3 O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto deinfração à vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentarescontidos nas Normas Regulamentadoras urbanas e rurais, considerando o critérioda dupla visita, elencados no Decreto n.º 55.841, de 15/03/65, no Título VII da CLTe no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89.
28.1.4 O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderánotificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidadesencontradas.
28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, nomáximo, 60 (sessenta) dias.
28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita donotificado, acompanhada de exposição de motivos relevantes, apresentada noprazo de 10 dias do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento evinte) dias, contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seucumprimento.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
28.1.4.3 A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica
condicionada à prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante dacategoria dos empregados, com a presença da autoridade regional competente.
28.1.4.4 A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada itemnotificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação.
28.1.5 Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infraçãopelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança esaúde do trabalhador, à vista de laudo técnico emitido por engenheiro desegurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
28.2 EMBARGO OU INTERDIÇÃO.
28.2.1 Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave eiminente risco à saúde e/ou integridade física do trabalhador, com base emcritérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade regional competente ainterdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão seradotadas para a correção das situações de risco.
28.2.2 A autoridade regional competente, à vista de novo laudo técnico do agenteda inspeção do trabalho, procederá à suspensão ou não da interdição ou embargo.
28.2.3 A autoridade regional competente, à vista de relatório circunstanciado,elaborado por agente da inspeção do trabalho que comprove o descumprimentoreiterado das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde dotrabalhador, poderá convocar representante legal da empresa para apurar o motivoda irregularidade e propor solução para corrigir as situações que estejam emdesacordo com exigências legais.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
28.2.3.1 Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração
por 3 (três) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de normaregulamentadora ou a negligência do empregador em cumprir as disposições
legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, violando-asreiteradamente, deixando de atender às advertências, intimações ou sanções esob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da inspeção do trabalho.
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
28.3 PENALIDADES.
28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança esaúde do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto noquadro de gradação de multas (Anexo I), obedecendo às infrações previstas noquadro de classificação das infrações (Anexo II) desta Norma.
28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, empregode artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada naforma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os valores estabelecidos nocorpo da Norma referida.
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RESPONSÁVEL TÉCNICO:
• Toda indústria deve ter Responsável Técnico
– Capitulo 12.30, da NR-12. – Lei nº 5.194, de 24 dez de 1966. – Lei nº 6.496, de 07 dez de 1977.
PROFISSIONAL DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO• Quem deve ter:
– Conforme a NR-4:
É necessária a Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE,
com o correspondente Grau de Risco – GR, para fins de dimensionamento dos ServiçosEspecializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT.
Para maiores informações consulte a NR-4.
CNAE DAEMPRESA
GRAU DERISCO
DIMENSIONAMENTODOS SESMT
ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
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ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS
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NORMAS REGULAMENTADORAS
Conceito das Normas Regulamentadoras - NR:
As Normas Regulamentadoras (NR) são publicadas e editadas pelo Ministériodo Trabalho e Emprego (MTE), e estão baseadas em leis relativas a segurançae medicina do trabalho, contendo regras de caráter obrigatório com a finalidadede estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de Segurançae Saúde Ocupacional (SSO), seja diretamente, seja pela referência a normas
técnicas, ou pela incorporação de todo ou apenas parte do conteúdo destasnormas. Atualmente estão em vigor 36 Normas Regulamentadoras.
A portaria MTB nº 3.214, de junho de 1978, Aprova as NormasRegulamentadoras NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leisdo trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.(Veja esta Portaria nº3.214/78 na íntegra no ANEXO E)
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-01 – Disposições Gerais
NR-02 – Inspeção Prévia
NR-03 – Embargo ou Interdição
NR-04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de AcidentesNR-06 – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR-07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
NR-08 – Edificações
NR-09 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-14 – Fornos
NR-15 – Atividades e Operações Insalubres
NR-16 – Atividades e Operações Perigosas
NR-17 – Ergonomia
NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da ConstruçãoNR-19 – Explosivos
NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR-21 – Trabalho a Céu Aberto
NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR-23 – Proteção Contra Incêndios
NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-25 – Resíduos Industriais
NR-26 – Sinalização de Segurança
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
NR-27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
NR-28 – Fiscalização e Penalidades
NR-29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR-30 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR-31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura
NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR-33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação
NavalNR-35 – Trabalho em Altura
NR-36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento deCarnes e Derivados
ELABORAÇÃO DA NORMA
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ELABORAÇÃO DA NORMAREGULAMENTADORA NR-12
GTT / CNTTELABORAÇÃO DOTEXTO DA NORMA
CNA CNT CNI CNCCNF
ABIMAQ
GOVERNO EMPREGADORES TRABALHADORES
GT / GET
TEXTO EMCONSULTA
PÚBLICA
GTT / CNTT
CTPP
APRECIA ASSUGESTÕES E A
REDAÇÃO DOTEXTO FINAL
APROVA O TEXTOFINAL E ENVIA PARAPUBLICAÇÃO
GT- Grupo Temática GET- Grupo de Estudos Tripartite GTT- Grupo de Trabalho TripartiteCNTT- Comissão Nacional Tripartite TemáticaCTPP- Comissão Tripartite Paritária Permanente
INICÍO
CNS
CTPP ANALISA O TEXTO EENCAMINHA PARA O
GT / GET
CONSULTA PÚBLICA
EXECUTA AANÁLISE TÉCNICA
E JURIDICA NOTEXTO E ENVIA
PARA CONSULTAPÚBLICA
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DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS
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Norma Regulamentadora
Está baseada em uma lei, ou seja, é a regulamentação de uma lei, é de caráterobrigatório, tem a finalidade de estabelecer requisitos técnicos e legais sobre osaspectos mínimos de segurança e saúde do trabalho. O não cumprimento podeacarretar a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
Para consultar as Normas Regulamentadoras acesse o site do Ministério doTrabalho e Emprego conforme o endereço abaixo.
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
ÇREGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS
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Norma Técnica
É um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismoreconhecido, que fornece para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes oucaracterísticas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de umgrau ótimo de ordenação em um dado contexto. É de caráter voluntário e torna-seobrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão responsável pelanormalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimentotecnológico brasileiro. É reconhecida como único Foro Nacional de Normalizaçãoatravés da Resolução do nº07 do CONMETRO, de 24/08/1992.
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS
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A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades
internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC(International Electrotechnical Commission), e das entidades de normalizaçãoregional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN(Associação MERCOSUL de Normalização).
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, é membro fundador da ISO(International Organization for Standardization), da COPANT (ComissãoPanamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul deNormalização).
As normas internacionais são reconhecidas pela Organização Mundial doComércio - OMC como a base para o comércio internacional. As normas ISO sãovoluntárias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam comonormas nacionais ou não. A adoção de uma norma ISO como Norma Brasileirarecebe a designação NBR ISO.
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS
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Significado das siglas das normas brasileiras:
NR – Norma Regulamentadora (Regulamentação de uma lei).NBR – Norma Técnica Brasileira (Norma técnica aprovada pela ABNT).NBR NM – Norma Técnica MERCOSUL (Traduzida e adotada pelo Brasil).NBR ISO – Norma Técnica Internacional (Traduzida e adotada pelo Brasil).
Significado das siglas das normas internacionais:
ISO – International Organization for Standardization (Norma Internacional).EN – European Normalization (Normalização Européia).IEC – Iternational Electrotechnical Commission.
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMASÉ
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Principais Normas Técnicas de Segurança no Brasil para Máquinas e
Equipamentos
Normas Tipo A – Normas fundamentais de segurança: definem os conceitos,princípios de projetos e aspectos gerais válidos para todas as máquinas.
Normas Tipo B – Aspectos e componentes de segurança.
Normas Tipo B1 – Aspectos gerais de segurança.
Normas Tipo B2 – Componentes utilizados na segurança.
Normas Tipo C – Normas de segurança por categoria de máquinas: fornecemprescrições detalhadas de segurança a um grupo particular de máquinas.
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
PRINCIPAIS NORMAS DESEGURANÇA NO BRASIL
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NBR 14009 – Segurançade máquinas – Princípiospara apreciação de riscos.
‘ NBR ISO 12100 – Segurançade máquinas – Princípiosgerais de projeto –
Apreciação e Redução deriscos.
Normas tipo A Normas tipo B Normas tipo C
NBR 13853 – Distâncias seguraspara impedir acesso a zonas deperigo pelos membros inferiores(prEN 811)
NBR 14154 – Segurança emmáquinas: Prevenção de partidainesperada(EN 1037)
NBR 14153 – Segurança demáquinas: Parte de sistemas decomando relacionadas àsegurança, princípios gerais deprojeto. (EN 954-1)
NBR 14152 – Segurança emmáquinasDispositivos de comando bi-manuais
Aspectos funcionais e princípios paraprojeto. (EN 574)
NBR NM 272 – Requisitos geraispara o projeto e construção deproteções (fixas e móveis)(prEN 953)
vNBR 13930 - Prensasmecânicas - Requisitos deSegurança
v
NBR 13536 - Máquinasinjetoras para plásticos eelastômeros. Requisitostécnicos de segurança para oprojeto, construção e utilização
NBR 13854 – Folgas mí nimas paraevitar esmagamento de partes docorpo humano(EN 349)
NBR 13852 – Distâncias seguraspara impedir acesso a zonas deperigo pelos membros superiores(EN 294)
Normas tipo B1
Aspectos gerais de segurança
NBR NM 273 – Dispositivos de
intertravamento associados aproteções – Princí pios para projeto eseleção(EN 1088)
NBR 13759 – Equipamentos deparada de emergência, aspectosfuncionais, princí pios para projetos(EN 418)
Normas tipo B2
Componentes utilizados nasegurança
vNBR 13867 - Picadores deCarne- Requisitos de segurança
vNBR 13865 - Cilindros demassas alimentí cias -Requisitos de segurança
NBR 13862 - Transportadores
contí nuos - Requisitos desegurança para o projeto
SEGURANÇA NO BRASIL
56
EN 60204-1 – Segurançade máquinas – Equipamento elétrico demáquinas – Parte1 Especificações pararequisitos gerais.
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMASÉ
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDICINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – INMETRO
INMETRO - O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como SecretariaExecutiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo doSistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).
- O INMETRO é responsável pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da
Conformidade, e Programas de Avaliação da Conformidade
- Resolução Conmetro nº 04, de 02 de dezembro de 2002 Portaria nº 390, de 24de julho de 2012.
Certificação
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMASÉ
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Certificação – Avaliação da Conformidade
A Avaliação da Conformidade é um processo sistematizado, com regras pré-estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciaradequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda umprofissional atende a requisitos pré-estabelecidos em normas ou regulamentos, aum custo adequado.
- De Primeira Parte: Declaração do fornecedor.
- De Segunda Parte: Feita pelo comprador.
- De terceira Parte: Feita por uma O.C.P - Organização Certificadora de Produto Acreditada pelo INMETRO.
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMASÉ
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Programa de Avaliação da Conformidade
RTQ – Regulamento Técnico da Qualidade
IN – Instrução Normativa
N – Norma
RAC – Regulamento de Avaliação da Conformidade
O que avaliar
Como avaliar
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMASG O S O S ÉC C S
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Certificação
OCP - OrganizaçãoCertificadora de Produto
Número de Registro
Selo INMETRO
Avaliação daConformidade
- OCPCertificado
SeloINMETRO
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
DIFERENÇAS ENTRE AS NORMASREGULAMENTADORAS NORMAS TÉCNICAS E
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OUTRAS CERTIFICAÇÕES - INMETRO
De acordo com a Portaria INMETRO/MDIC nº 371 de 29/12/2009, se faznecessária a adequação de aparelhos eletrodomésticos e similares, importados oufabricados no país, a requisitos mínimos de segurança.
O que gera bastante confusão, pois alguns eletrodomésticos podem ser usadosna indústria passando assim a ser considerado um equipamento industrial.
Levando isso em consideração é de extrema importância verificar se oequipamento fabricado esta na lista desta portaria para que seja feita a certificação.
Veja a portaria INMETRO/MDIC nº 371 de 29/12/2009 na íntegra no anexo J.
REGULAMENTADORAS, NORMAS TÉCNICAS ECERTIFICAÇÕES
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NORMA REGULAMENTADORA NR 12
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NORMA REGULAMENTADORA NR-12
NR-12
A NR-12 está regulamentada na Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977,especificamente na seção XI – Das Máquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e186 da CLT.
A primeira publicação da NR-12 ocorreu em 08 de junho de 1978, pela Portaria
GM n.º 3.214.
A atualização no contexto do corpo da NR-12, foi publicada em 17 de dezembrode 2010, pela Portaria SIT n.º 197.
O último anexo (Anexo XII) foi inserido na norma e publicado em 08 dedezembro de 2011, pela Portaria SIT n.º 293.
A última atualização da NR-12 foi publicada pela PORTARIA N.º 1.893 DE 09 DEDEZEMBRO DE 2013. (Alterou alguns capítulos do corpo da NormaRegulamentadora NR-12 e os Anexos III e XI). (até o momento – Novembro/2014)
NORMA REGULAMENTADORA NR 12
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NR-12
12.1 Esta Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referênciastécnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e aintegridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para aprevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e deutilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua
fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquertítulo, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância dodisposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portarian.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ouomissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.
12.134. É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação,cessão a qualquer título, exposição e utilização de máquinas e equipamentos quenão atendam ao disposto nesta Norma.
12.134 proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo, locao,
cesso a qualquer ttulo e exposição de mquinas e equipamentos que nãoatendam ao dis osto nesta Norma.
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
NORMA REGULAMENTADORA NR 12
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NORMA REGULAMENTADORA NR-12
Objetivos da NR-12:
Segurança do trabalhador.
Melhorias das condições de trabalho em prensas e similares, injetoras,máquinas e equipamentos de uso geral, e demais anexos.
Máquinas e equipamentos intrinsecamente seguros.
Conceito de falha segura.
Máquinas e equipamentos à prova de burla.
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NORMA REGULAMENTADORA NR-12
ESTRUTURA DA NR-12
Anexos V, VI,VII,VIII,IX, X , XI e XII sãoespecíficos para
determinados tiposde máquinas
Anexos I , II, III eIV com
Informaçõescomplementarespara atendimento
do corpo edemais anexos
Parte principaldo corpo da
Norma com 19Títulos
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TÓPICOS DA NR-12 CAPÍTULOS
1. Princípios Gerais 12.1 ao 12.5
2. Arranjos Físicos e Instalações 12.6 ao 12.13
3. Instalações e Dispositivos Elétricos 12.14 ao 12.23
4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 ao 12.375. Sistemas de Segurança 12.38 ao 12.55.1
6. Dispositivos de Parada de Emergência 12.56 ao 12.63.1
7. Meios de Acesso Permanentes 12.64 ao 12.76.1
8. Componentes Pressurizados 12.77 ao 12.84.1
9. Transportadores de Materiais 12.85 ao 12.93.1
10. Aspectos Ergonômicos 12.94 ao 12.105
NORMA REGULAMENTADORA NR-12
NORMA REGULAMENTADORA NR 12
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TÓPICOS DA NR-12 CAPÍTULOS
11. Riscos Adicionais 12.106 ao 12.110
12. Manutenção, Inspeção, Preparação, Ajustes e Reparos 12.111 ao 12.115
13. Sinalização 12.116 ao 12.124.1
14. Manuais 12.125 ao 12.12915. Procedimentos de Trabalho e Segurança 12.130 ao 12.132.1
16. Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, Leilão, Cessão aqualquer Título, Exposição e Utilização16. Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, Leilão, Cessão aqualquer Título e Exposição.
12.133 ao 12.134
17. Capacitação 12.135 ao 12.147.2
18. Outros Requisitos Específicos de Segurança 12.148 ao 12.152
19. Dispositivos Finais 12.153 ao 12.155
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ANEXOS
Anexo I – Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso de Detectores de PresençaOptoeletrônicos. (Quadros I, II, III e IV).
Anexo II – Conteúdo Programático da Capacitação
Anexo III – Meios de Acesso Permanentes
Anexo IV – Glossário
Anexo V – Motosserras
Anexo VI – Máquinas para Panificação e Confeitaria
Anexo VII – Máquinas para Açougue e Mercearia
Anexo VIII – Prensas e Similares
Anexo IX – Injetora de Materiais Plásticos
Anexo X – Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins
Anexo XI – Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e Florestal
Anexo XII – Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas
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Normas que Sustentam a NR-12
Normas e Convenções de conteúdo Social
Convenções Coletivas, NR-05, NR-07, NR-09
Normas de conteúdo Técnico
NR-10, NR-11, NR-13, NR-17, NR-23, NR-33
Normas de conteúdo Temático
NR-18, NR-22, NR-31, NR-32, NR-34
Normas ABNT Referências)
NBR ISO 12100, NBR 14009, NBR 13852, NBR 14153
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PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
Ações Prioritárias – Para todas as empresas:
A empresa deve estar Regularizada com Registro no CREA
– Capitulo 12.123, alínea “d” da NR-12. – Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. – Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 - CONFEA. – Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977.
– Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. – Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1985 - CONFEA. – Resolução nº 1.048, de 14 de agosto de 2013 - CONFEA.
A empresa deve ter Responsável Técnico
– Capitulo 12.30, da NR-12.
– Lei nº 5.194, de 24 dez de 1966. – Lei nº 6.496, de 07 dez de 1977.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
Ações Prioritárias – Para o parque de máquinas instaladas:
Elabore o inventário das máquinas e equipamentos
– Capitulo-12.153 da NR-12 - Manter o inventário atualizado com o seguinteconteúdo mínimo:
Identificação da máquina e equipamento.
Descrição geral. (tipo, fabricante, modelo, características). Capacidade, produtividade, tempo de operação por dia, operadores envolvidos. Diagnóstico com relação a NR-12 (sistema de segurança). Previsão da adequação. Recursos financeiros para a adequação. Localização em planta baixa (layout).
Faça a Apreciação de Riscos
– Capitulo 12.39, alínea “a” da NR-12.
Emita ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
– Capitulo 12.39, alínea “b” da NR-12. –
Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977.
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PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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1º Passo
Inventário das Máquinas e Equipamentos localizados em Planta Baixa
De acordo com a NR-12 o empregador deve manter o inventário das máquinas eequipamentos atualizado com as devidas identificações e com a localização emplanta baixa (layout), para que as mesmas sejam analisadas e adequadas
conforme a NR-12. Veja abaixo os itens da NR-12 em questão.
NR-12
12.153. O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas eequipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e
localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmentehabilitado.
12.153.1. As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão paraaplicação desta Norma.
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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12.153.2 O item 12.153 não se aplica:
a) ás microempresas e as empresas de pequeno porte, que ficam dispensadas daelaboração do inventário de máquinas e equipamentos;
b) a máquinas autopropelidas, automotrizes e máquinas e equipamentos
estacionários utilizados em frentes de trabalho.
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
INVENTÁRIO DAS MÁQUINAS E
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EQUIPAMENTOS DA EMPRESA
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• Exemplo de Inventário
(Não esqueça de anexar a planta baixa com a localização das máquinas e equipamentos)
Identificação*
Tipo
Fabricante
Modelo
Ano de Fabricação
Capacidade
Produtividade 5
Tempo de operação por dia 16
Operadores envolvidos 2
Está Adequada à NR-12? Sim? (concluído)
Previsão de Adequação 24
Recursos Financeiros para Adequação 100.000,00
Assinatura do Responsável Data: 01/01/0001
yyyy
pç/h
Horas
por dia
Descrição Geral
Inventário das Máquinas e Equipamentos
01
Torno
xxxx
Meses
Reais
01/01/0001
Não? (vide sl ide 77)
Características
* Fica a critério da empresa a escolha da identificação, podendo ser usado o mesmo código que consta noimobilizado da contabilidade
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PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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2º Passo
Apreciação de Riscos
A apreciação de riscos deve ser elaborada, executada por um profissionallegalmente habilitado o qual realizará a analise de riscos de todo o sistema desegurança das e máquinas e equipamentos, analisando todo o sistema elétrico,
eletrônico, pneumático, hidráulico e mecânico. A análise de riscos é uma análisesistemática, e tem o objetivo de informar quais são os riscos que a máquina eequipamento oferecem, qual é a categoria do risco, quais as medidas deprevenção ou proteção que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos,quais as possibilidades dos perigos serem eliminados, e quais são as partes damáquina e equipamento que estão sujeitos a causar lesões e danos.
Veja a seguir os itens da NR-12 em questão.
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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Normas para elaboração da Apreciação e Análise de Riscos A apreciação de riscos, de maneira geral, é um processo composto por uma série de etapasque permite, de forma sistemática, analisar e avaliar os riscos associados à máquina.
As normas técnicas oficiais e vigentes para a apreciação de riscos são: NBR ISO12100:2013, ISO 14121, e para a categorização do sistema de segurança a NBR 14153.
NBR ISO 12100:2013 Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos
ISO/TR 14121-2:2012 - Safety of machinery - Risk assessment - Part 2: Practical guidance
and examples of methods.
NBR 14153:2013 - Segurança de Máquinas – Partes de sistemas de comandorelacionados à segurança – Princípios gerais para o projeto.
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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INÍCIO
DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA
IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO
ESTIMATIVA DOS RISCOS
AVALIAÇÃO DOS RISCOS
OS RISCOS FORAMREDUZIDOS
ADEQUADAMENTE?
PROCESSO DE REDUÇÃO DE RISCOS
NÃO
APRECIAÇÃO DE RISCOS
FIMOUTROSRISCOS
GERADOS?
ANÁLISE DE RISCO
APRECIAÇÃO DE RISCO
SIM
NÃO
SIM
PARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
ABNT NBR 14153:2013 – Anexo B
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CATEGORIASB 1 2 3 4
P1
P2
P1
S1
F1
Ponto de
partida(ver 4.3.3)
S2
F2P2
ABNT NBR 14153:2013 Anexo B
Severidade do Ferimento Frequência e/ou tempode exposição ao perigo
Possibilidade de evitar operigo P
S1 – Ferimento leve(normalmente reversíveis)
F1 – Raro a relativamentefrequente e/ou baixotempo de exposição
P1 – Possível sobcondições específicas
S2 – Ferimento sério(normalmente irreversíveis,
incluindo a morte)
F2 – Frequente a contínuoe/ou tempo de exposição
longo
P2 – Quase nuncapossível
Categorias preferenciais parapontos de referência ( ver 4.2)
Categorias possíveis que requeremmedidas adicionais (ver B.1)
Medidas que podem sersuperdimensionadas pararisco relevante
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2
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Categoria a Resumo de requisitosComportamento do
sistema b Princípios para atingir a
segurança
B
(ver 6.2.1)
Partes de sistemas decomando, relacionadas àsegurança e/ou seusequipamentos de proteção,bem como seus componentes,devem ser projetados,
construídos, selecionados,montados e combinados deacordo com as normasrelevantes, de tal forma queresistam às influênciasesperadas.
A ocorrência de um defeitopode levar à perda da função
de segurança.
Principalmente caracterizadopela seleção de componentes.
1(ver 6.2.2)
Os requisitos de B se aplicam.Princípios comprovados ecomponentes de segurançabem testados devem serutilizados.
A ocorrência de um defeitopode levar à perda da funçãode segurança, porém aprobabilidade de ocorrência émenor que para a categoria B.
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança.
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável.
ABNT NBR 14153:2013 Tabela 2
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2
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Categoria a Resumo de requisitosComportamento do
sistema b Princípios para atingir a
segurança
2(ver 6.2.3)
Os requisitos de B e a utilizaçãode princípios de segurançacomprovados se aplicam. A função de segurança deve serverificada em intervalosadequados pelo sistema decomando da máquina.
A ocorrência de um defeitopode levar à perda da funçãode segurança entre asverificações. A perda da função desegurança é detectada pelaverificação.
Principalmente caracterizadopela estrutura.
3
(ver 6.2.4)
Os requisitos de B e a utilizaçãode princípios de segurançacomprovados se aplicam. Aspartes relacionadas à segurançadevem ser projetadas de talforma que:
um defeito isolado em qualquerdessas partes não leve à perdada função de segurança; e-sempre que razoavelmentepraticável, o defeito isolado sejadetectado.
Quando um defeito isoladoocorre, a função de segurançaé sempre cumprida. Alguns defeitos, porém não
todos, serão detectados.
O acúmulo de defeitos nãodetectados pode levar à perdada função de segurança.
Principalmente caracterizado
pela estrutura.
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança.
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável.
ABNT NBR 14153:2013 Tabela 2
ABNT NBR 14153:2013 - Tabela 2
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Categoria a Resumo de requisitosComportamento do
sistema b Princípios para atingir a
segurança
4
(ver 6.2.5)
Os requisitos de B e a
utilização de princípios de
segurança comprovados se
aplicam.
As partes relacionadas à
segurança devem ser
projetadas de tal forma que:— um defeito isolado em
qualquer dessas partes
não leve à perda da
função de segurança; e
— o defeito isolado seja
detectado durante ou
antes da próxima
demanda da função desegurança. Se isso não for
possível, o acúmulo de
defeitos não pode levar à
perda das funções de
segurança.
Quando os defeitos ocorrem, a
função de segurança é sempre
cumprida.
Os defeitos serão detectados a
tempo de impedir a perda das
funções de segurança.
Principalmente caracterizado
pela estrutura.
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança.
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável.
ABNT NBR 14153:2013 Tabela 2
ANÁLISE DO PERIGO EAPRECIAÇÃO DE RISCOS
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É comum uma mesma máquina ou equipamento ter mais de uma categoria de
riscos, em diferentes partes, por isso deve ser feita análise de riscos em todo operímetro da máquina ou equipamento, considerando os riscos durante a operaçãoe manutenção.
Feita a Análise de Riscos é fundamental que se crie um plano de ação, como porexemplo:
Quais são as categorias de risco?Quais dispositivos serão incorporados?Refaça o projeto do equipamento acrescentando os dispositivos de segurançaQuanto custará as modificações?Quanto tempo levará para a adequação?
APRECIAÇÃO DE RISCOS
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PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – CREA
3º Passo
ART
O termo ART significa Anotação de Responsabilidade Técnica, é um instrumentoindispensável para identificar a responsabilidade técnica pelas obras ou serviços
prestados por profissionais ou empresas.
A Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, foi instituída pela Lei n° 6.496, de7 de dezembro de 1977, a qual estabelece que todos os contratos referentes àexecução de serviços ou obras de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ouMeteorologia deverão ser objeto de anotação no Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia - CREA.
Veja a Lei nº 6.496/77 na íntegra no Anexo C
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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Quem deve emitir a ART?
Quando possuir vínculo contratual com pessoa jurídica, cabe ao profissional emitira ART e à empresa/instituição o pagamento do valor correspondente a esseserviço.
Devem emitir a ART todos os profissionais legalmente habilitados que exercem
suas profissões em organizações que executam obras ou serviços de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.
- Função da ART
Defesa da Sociedade
A ART é um instrumento indispensável para identificar a responsabilidade técnicapelas obras ou serviços prestados por profissionais ou empresas. A ART asseguraà sociedade que essas atividades técnicas são realizadas por um profissionalhabilitado. Neste sentido, a ART tem uma nítida função de defesa da sociedade,proporcionando também segurança técnica e jurídica para quem contrata e para
quem é contratado.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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Valorização do Profissional
A ART valoriza o exercício das profissões, confere legitimidade ao profissional ouempresa contratado e assegura a autoria, a responsabilidade e a participaçãotécnica em cada obra ou serviço a ser realizado. Ao registrar a ART os direitos deautoria de um plano ou projeto de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ouMeteorologia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros
interessados, são do profissional que os elaborar.
O registro da ART possibilita ao profissional constituir acervo técnico, que temgrande valor no mercado de trabalho, bem como o resguarda em eventuais litígios judiciais. A partir do registro da ART é possível ao profissional obter a Certidão de Acervo Técnico-CAT, que certifica, para os efeitos legais, que consta dos
assentamentos do CREA a anotação das atividades técnicas executadas ao longode sua vida profissional.
Comprovação da Capacidade Técnico-Profissional em Licitações
A capacidade técnica de uma empresa varia em função da alteração dos acervos
técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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Deste modo, em atendimento à Lei nº 8.666, de 1993, o atestado registrado no
CREA constituirá prova da capacidade técnico-profissional da empresa somente seo responsável técnico indicado na Certidão de Acervo Técnico estiver a elavinculado como integrante de seu quadro técnico.
Importância da ART nas Instituições Públicas
Para as instituições públicas, a apresentação das ART’s pelos profissionaisautônomos, empresários ou empresas assegura que as atividades contratadas sãodesenvolvidas por profissionais habilitados, uma vez que registra aresponsabilidade técnica pela obra ou serviço.
No caso dos profissionais que possuem vínculo empregatício com organizações da
Administração Pública, também deverá registrar a ART de cargo ou função técnicaou de atividades ou de projetos específicos.
As ART’s registradas formarão o acervo técnico destes profissionais, que poderáser utilizado quando do exercício profissional na iniciativa privada.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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Valores Cobrados para ART
Os valores para o registro de ART são definidos por resolução editada peloConselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e podem ser verificadosno site do CREA.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - CREA
O profissional legalmente habilitado responsável pela elaboração, execução daapreciação de riscos deve recolher a ART no CREA de sua região, para que aanálise de risco esteja sob sua responsabilidade técnica, conforme a NR-12:
Item 12.39:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nasnormas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
(Para compreender melhor sobre o profissional legalmente habilitado, veja noANEXO H a resolução nº 218 do CONFEA/CREA que Discrimina atividades dasdiferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - CREA
Tipos de ARTs (Art.9 da Resolução 1.025, de 2009):
I. ART de Obra ou Serviço – Relativa à execução de obras ou prestação de serviçosinerentes às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
II. ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla – Específica várioscontratos referentes à execução de obras ou à prestação de serviços em determinadoperíodo;
III. ART de Cargo ou Função – Relativa ao vínculo contratual do profissional com apessoa jurídica para desempenho de cargo ou função técnica.
Para melhores esclarecimento quanto a tipificação de ARTs CLIQUE AQUI, ouconsulte a página do “CREA-SP”, entre no campo “PROFISSIONAIS” e porfinal “Preenchimento de ART”.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Conforme estabelece a Resolução nº 1.025, de 2009, no Art.11 do CONFEA, ficasujeito à participação técnica, a ART de obra ou serviço pode ser classificada daseguinte forma:
I. ART individual, que indica que a atividade, objeto do contrato, é desenvolvida por umúnico profissional;
II. ART de coautoria, que indica que uma atividade técnica caracterizada como intelectual,objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesmacompetência;
III. ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade técnica caracterizada
como executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de umprofissional de mesma competência;
IV. ART de equipe, que indica que diversas atividade complementares, objetos decontrato único, são desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional comcompetências diferenciadas.
Veja a Resolução nº 1.025 na íntegra no ANEXO G.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DOPARQUE DE MÁQUINAS INSTALADAS
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Término da Adequação: Ao terminar a apreciação de riscos, após todos os
perigos e riscos identificados e com a devida ART recolhida junto ao CREA, seránecessário elaborar um plano de ação para adequar todo o parque de máquinasconforme a NR-12, e executar as alterações pertinentes identificadas na préviaanálise de riscos.
Importante: Todos os trabalhos de adequações e implementações executados
nas máquinas e equipamentos referentes as exigências da NormaRegulamentadora NR-12, serão de grande valia se forem documentados tanto naforma escrita como na forma ilustrativa, informando quais os componentes eproteções que foram instalados, sejam no âmbito elétrico, eletrônico, mecânico,pneumático ou hidráulico. Relatar tudo o que foi executado na máquina eequipamento, ilustrando com fotos do antes e depois das adequações e mantê-los
juntos aos documentos de projeto da máquina e equipamento, análise de riscos e ART, para que desta forma obtenha-se um conjunto de documentos dos quaiscomprovem as adequações executadas nas máquinas e equipamentos conformeas exigências da Norma regulamentadora NR-12.
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PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINASE EQUIPAMENTOS - PRODUTOS FABRICADOS
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ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
As máquinas e os equipamentos e seus respectivos sistemas de segurança, sejaelétrico, eletrônico, mecânico, pneumático ou hidráulico devem ser elaborados,projetados conforme as exigências da norma regulamentadora NR-12 e normastécnicas oficiais vigentes. Devem possuir características mínimas de segurança asquais são de uso geral, e características especificas para o determinado tipo de
máquina e equipamento.
Algumas das Normas técnicas oficiais vigentes de segurança em máquinas eequipamentos, estão ilustradas no slide 40 e estão classificadas como normasdo tipo A: definem os conceitos, princípios de projetos e aspectos gerais desegurança, normas do tipo B (B1 e B2): Aspectos e componentes de segurança e
normas do tipo C: fornecem prescrições detalhadas de segurança a um grupoparticular de máquinas.
PROCEDIMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINASE EQUIPAMENTOS - PRODUTOS FABRICADOS
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ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Deve-se elaborar a Análise de Riscos do sistema de segurança das máquinas eequipamentos (conforme visto no slide 61), que tem como objetivo informar quaissão os riscos que as máquinas e equipamentos oferecem, qual é a categoria dorisco, quais as medidas de prevenção ou proteção que existem, ou deveriam existirpara controlar os riscos, quais as possibilidades dos perigos serem eliminados,
quais são as partes da máquina e equipamento que estão sujeitos a causar lesõese danos, e executar as adequações conforme a Apreciação de Riscos.
Deve conter juntamente com a Análise de Riscos a ART – Anotação deResponsabilidade Técnica (conforme visto no slide 70), a qual responsabiliza oprofissional legalmente habilitado por sua análise.
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EXEMPLOS DE COMPONENTES DESEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
EXEMPLOS DE COMPONENTES DESEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
EXEMPLOS DE COMPONENTES DESEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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Cortina de luz
Calço de segurança
Comando bi manual
Pedal de acionamentoeletrônico
Botoeiras eletrônicasde esforço zero
Sensor Indutivo
Barreiras ópticas
Relé de segurança
Contator de segurançaBotão de emergênciaauto-monitorado
SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ESEGURANÇA
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Devem ser elaborados detalhadamente, todos os procedimentos de
trabalho e segurança das máquinas e equipamentos conforme está descritona NR-12.
NR-12: Procedimentos de trabalho e segurança
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos,
padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise derisco.
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas medidas deproteção adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados complementos e nãosubstitutos das medidas de proteção coletivas necessárias para a garantia da segurança esaúde dos trabalhadores.
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ouequipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidadee segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devemser interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico.
SEGURANÇA
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ESEGURANÇA
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12.132. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes detrabalho devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos detrabalho e segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ouqualificado, desde que autorizados.
12.132.1. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes detrabalho devem ser precedidos de ordens de serviço – OS - específicas, contendo, no mínimo:
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os procedimentos detrabalho e segurança.
SEGURANÇA
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CAPACITAÇÃO
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Os trabalhadores envolvidos com a máquina e equipamento na operação,
manutenção, inspeção entre outras atividades devem ser capacitados,conforme está descrito na NR-12.
NR-12: Capacitação
12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitadosou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demaisintervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada peloempregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão expostos e asmedidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma, para a prevenção
de acidentes e doenças.
12.137. Os operadores de máquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos,salvo na condição de aprendiz, nos termos da legislação vigente.
CAPACITAÇÃO
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12.138. A capacitação deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador;
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador;
c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades comsegurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante ohorário normal de trabalho;
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, comsupervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequaçãodo conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação doscapacitados.
CAPACITAÇÃO
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12.138.1. A capacitação dos trabalhadores de microempresas e empresas de pequeno porte
poder ser ministrada por trabalhador da prpria empresa que tenha sido capacitado nostermos do item 12.138 em entidade oficial de ensino de educação profissional.
12.138.1.1 O empregador responsvel pela capacitação realizada nos termos do item12.138.1.
12.138.1.2 A capacitação dos trabalhadores de microempresas e empresas de pequenoporte, prevista no item 12.138.1, deve contemplar o disposto no item 12.138, exceto a alínea"e".
12.138.2 E considerado capacitado o trabalhador de microempresa e empresa de pequenoporte que apresentar declaração ou certificado emitido por entidade oficial de ensino de
educação profissional, desde que atenda o disposto no item 12.138.
12.139. O material didático escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e ofornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aostrabalhadores, e ser mantidos à disposição da fiscalização, assim como a lista de presençados participantes ou certificado, currículo dos ministrantes e avaliação dos capacitados.
CAPACITAÇÃO
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12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar
conclusão de curso específico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial deensino, compatível com o curso a ser ministrado.
12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitaçãoaquele que comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, compatível com ocurso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.
12.142. A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condiçõesestabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão dacapacitação.
12.142 A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condiçõesestabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão dacapacitação, exceto quanto aos trabalhadores capacitados nos termos do item 12.138.2.
12.142.1. Fica dispensada a exigência do item 12.142 para os operadores de injetoras comcurso de capacitação conforme o previsto no item 12.147 e seus subitens.
12.143. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ouprofissionais legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do
empregador.
CAPACITAÇÃO
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12.143.1. Até a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador
que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social -CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade e quereceba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
12.144. Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre queocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas ou trocade métodos, processos e organização do trabalho.
12.144.1. O conteúdo programático da capacitação para reciclagem deve atender àsnecessidades da situação que a motivou, com carga horária mínima que garanta aostrabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximooito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho.
12.145. A função do trabalhador que opera e realiza intervenções em máquinas deve seranotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrônico e em suaCarteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS.
CAPACITAÇÃO
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12.147. O curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras deve possuir
carga horária mínima de oito horas por tipo de máquina citada no Anexo IX desta Norma.12.147.1. O curso de capacitação deve ser específico para o tipo máquina em que ooperador irá exercer suas funções e atender ao seguinte conteúdo programático:
a) histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada;
b) descrição e funcionamento;c) riscos na operação;
d) principais áreas de perigo;
e) medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes;
f) proteções - portas, e distâncias de segurança;
g) exigências mínimas de segurança previstas nesta Norma e na NR 10;
h) medidas de segurança para injetoras elétricas e hidráulicas de comando manual; e
i) demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança.
CAPACITAÇÃO
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12.147.2. O instrutor do curso de capacitação para operadores de injetora deve, nomínimo, possuir:
a) formação técnica em nível médio;
b) conhecimento técnico de máquinas utilizadas na transformação de material plástico;
c) conhecimento da normatização técnica de segurança; e
d) capacitação específica de formação.
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SINALIZAÇÃO
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SINALIZAÇÃO
12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que seencontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores eterceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação emanutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e asaúde dos trabalhadores.
12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos,inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação demesma eficácia.
12.116.2. A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizadasnos setores alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a legislação sanitária
vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos trabalhadores ou terceiros.
12.116.3. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases deutilização e vida útil das máquinas e equipamentos.
SINALIZAÇÃO
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12.117. A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;b) ficar em localização claramente visível; ec) ser de fácil compreensão.
12.118. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir ospadrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas,pelas normas técnicas internacionais.
12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:
a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; eb) ser legíveis.
12.119.1. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ouequipamento a que se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição de“perigo”.
SINALIZAÇÃO
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12.120. As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e
equipamentos para indicar as suas especificações e limitações técnicas.12.121. Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou dealerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminênciade um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de umamáquina, de modo que:
a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;b) não sejam ambíguos;c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; ed) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
SINALIZAÇÃO
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12.122. Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras,
devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança dasmáquinas e equipamentos:
a) AMARELO:
1. proteções fixas e móveis - exceto quando os movimentos perigosos estiveremenclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ouquando tecnicamente inviável;
2. componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas àsegurança;
3. gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé.
b) AZUL: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.
SINALIZAÇÃO
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122
12.123. As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Normadevem possuir em local visível as informações indeléveis, contendo no mínimo:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; ee) peso da máquina ou equipamento.
12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem serinstalados, se necessários, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ouquantitativa ou de controle de segurança.
12.124.1. Os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.
Existem Normas ABNT que podem ser utilizadas como referência, dentre as quais:
- ABNT NBR 12694: Notação de Munsell
- ABNT NBR ISO 3864-1: Símbolos, Gráficos, Cores e Sinais de Segurança.
- ABNT NBR 7195: Cores de Segurança.
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MANUAIS
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124
MANUAIS
Os manuais das máquinas e equipamentos devem ser escritos na línguaportuguesa – Brasil, ser claros e objetivos, possuir procedimentos de utilização damáquina ou equipamento com segurança, entre outros requisitos conforme asexigências da NR-12.
Veja as exigências da NR-12 relacionadas aos manuais.
Manuais
12.125. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruçõesfornecido pelo fabricante ou importador, com informações relativas à segurança
em todas as fases de utilização.
12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ouequipamentos que apresentem riscos deve ser reconstituído pelo empregador,sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
MANUAIS
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12.126.1 As microempresas e empresas de pequeno porte que não disponham de
manual de instruçes de mquinas e equipamentos fabricados antes de 24/6/2012 devem elaborar ficha de informação contendo os seguintes itens:
a) tipo, modelo e capacidade;
b) descrição da utilização prevista para a mquina ou equipamento;
c) indicação das medidas de segurança existentes;
d) instruçes para utilização segura da mquina ou equipamento;
e) periodicidade e instruçes quanto s inspeçes e manutenção;
f) procedimentos a serem adotados em situaçes de emergncia, quando aplicvel.
MANUAIS
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12.126.1.1 A ficha de informação indicada no item 12.126.1 pode ser elaborada
pelo empregador ou pessoa designada por este. 12.127. Os manuais devem:
a)ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho quepossibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações
explicativas;
b)ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão;
c)ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d)permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
MANUAIS
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12.128. Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados
a partir da vigência desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintesinformações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representaçãoesquemática das funções de segurança;
MANUAIS
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g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliaçõesquantitativas de emissões geradas pela máquina ou equipamento em suacapacidade máxima de utilização;
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas
pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções edispositivos de segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas noprojeto;
MANUAIS
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m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes
relacionados com a segurança.
12.129. No caso de máquinas e equipamentos fabricados ou importados antesda vigência desta Norma, os manuais devem conter, no mínimo, asinformações previstas nas alíneas “b”, “e”, “f”, “g”, “i”, “j”, “k", “l”, “m”, “n” e “o” doitem 12.128.
12.129 No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou importados antesda vigncia desta norma, os manuais reconstituídos devem conter, no mínimo, asinformaçes previstas nas alíneas "b", "e", "f", "g", "i", "j", "k", "m", "n" e "o“ do item12.128.
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DADOS ESTATÍSTICOS
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Estatísticas no Brasil
No ano de 2012 foram gastos aproximadamente 41 Bilhões
de Reais em processos com acidentes de trabalho
DADOS ESTATÍSTICOS
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NR 12 (Interdições)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
1.882 1.7572.838 2.870
4.247
6.534
10.489
8.744
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho / MTE
2014 – Referente ao período de Janeiro a Setembro
DADOS ESTATÍSTICOS
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NR 12 (Interdições UF)
2 86 23 84357
196
710
156 21320 61
271
3.401
201 124 186 21011
169 25
1.177
67 20233
441 2928
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
A c r e
A l a g o
a s
A m a
p á
A m a z o n
a s
B a h i a
C e a r á
D i s t r i t o F e d e
r a l
E s p i r í t o S a n
t o
G o
i á s
M a r a n h
ã o
M a t o G r o s s o
M a t o G r o s s o d o S u l
M i n a s G e r
a i s
P a r á
P a r a í b a
P a r a
n á
P e r n a m b u
c o
P i a u í
R i o d e J a n e
i r o
R i o G r a n d e d o N o r t e
R i o G r a n d e d o S u l
R o n d ô n i a
R o r a i m a
S a n t a C a t a r i n a
S ã o P a u l o
S e r g i p e
T o c a n t i n s
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho / MTE
2014 –
Referente ao período de Janeiro a Setembro
POLO CALÇADISTA NOVASERRANA MG
DADOS ESTATÍSTICOS
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134Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho / MTE
Elaboração: Confederação Nacional da Indústria - CNI
NR 12 (Fiscalização - 2013)
DADOS ESTATÍSTICOS
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NR 12 (Fiscalização - 2013)
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho / MTE
Elaboração: Confederação Nacional da Indústria - CNI
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PERGUNTAS FREQUENTES
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Perguntas Frequentes Relacionadas a Norma Regulamentadora NR-12
1. O que é NR-12?
A Norma Regulamentadora NR-12 é a regulamentação da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de1977, especificamente na seção XI – Das Máquinas e Equipamentos, os Art. 184, 185 e 186 da CLT- Consolidação das Leis do Trabalho.
A Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos definem referências técnicas, princípiosfundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores.O não cumprimento pode acarretar em aplicação das penalidades previstas na legislaçãopertinente.
2. O que é Norma Técnica?
É um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornecepara uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou para seusresultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. É de carátervoluntário e torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público. A ABNT éo órgão reconhecido e responsável pela norma técnica no país.
PERGUNTAS FREQUENTES
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3. Existe alguma certificação que comprove que as máquinas e equipamentos estãoadequados conforme a NR-12? O INMETRO certifica máquina e equipamento?
Até o momento não existe Organismo Certificador acreditado pelo INMETRO para fazer análises,testes e emitir Certificado de Conformidade para máquinas e equipamentos de uso industrialrelacionados a Norma Regulamentadora NR-12.
4. Os componentes de segurança tais como a cortina de luz, botoeiras de segurança,scanners, entre outros, devem possuir algum tipo de certificação relacionado a NR-12?
Até o momento o INMETRO não emitiu Procedimentos e não acreditou Organismo Certificadorpara emitir Certificado de Conformidade de componentes de segurança, assim como, não existemlaboratórios nacionais credenciados para a realização dos testes necessários. Alguns países possuem certificação para componentes de segurança, e uma das alternativas paraos componentes importados é a solicitação de comprovação de Certificação por Organismos elaboratórios internacionais.
Para componentes nacionais não existem meios de certificação local, uma das alternativas seria oenvio do componente nacional para testes e certificação em laboratório internacional.
PERGUNTAS FREQUENTES
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5. O que é Análise de Riscos? Como deve ser elaborada?
A análise de riscos é uma análise sistemática, e tem o objetivo de informar quais são os riscos que amáquina e equipamento oferecem, qual é a categoria do risco, quais as medidas de prevenção ouproteção que existem, ou deveriam existir para controlar os riscos, quais as possibilidades dosperigos serem eliminados, e quais são as partes da máquina e equipamento que estão sujeitos acausar lesões e danos. A análise de riscos está prevista no capítulo 12.39 Sistemas de Segurançano item “a” da Norma Regulamentadora NR-12. As normas oficiais vigentes para a elaboração daanálise de riscos são ABNT NBR ISO 12100:2013, ISO/TR 14121-2:2012.
6. Todas as máquinas e equipamentos devem possuir uma Análise de Riscos?
Sim, para atender aos requisitos da NR-12 torna-se necessária elaboração de Análise de Riscos nosistema de segurança das máquinas e equipamentos produzidos por uma empresa , assim como,para o parque de máquinas instaladas e destinadas à produção dos Produtos ali produzidos. Toda Análise de Riscos deve conter a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
PERGUNTAS FREQUENTES
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7. O que é ART? Como deve ser elaborada?
O termo ART significa Anotação de Responsabilidade Técnica, é um instrumento indispensável paraidentificar a responsabilidade técnica pelas obras ou serviços prestados por profissionais ouempresas. A ART foi instituída pela Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a qual estabeleceque todos os contratos referentes à execução de serviços ou obras de Engenharia, Agronomia,Geologia, Geografia ou Meteorologia deverão ser objeto de anotação no Conselho Regional deEngenharia e Agronomia – CREA, e está prevista no capítulo 12.39 Sistemas de Segurança noitem “b” da Norma Regulamentadora NR-12. A ART deve ser emitida no CREA de sua região.
8. Quem é o profissional legalmente habilitado para fazer Análise de Riscos e recolher aART?
O profissional legalmente habilitado para elaborar a análise de riscos e recolher a ART, é oprofissional com registro no CREA, e que possui em sua formação acadêmica as atribuiçõesnecessárias para a execução do serviço em questão conforme a resolução do CONFEA – CREA .(Veja o ANEXO H).
PERGUNTAS FREQUENTES
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9. Como os manuais devem ser elaborados e escritos? Devem estar em português?
Os manuais devem ser escritos na língua portuguesa – Brasil, e elaborados conforme prevê oscapítulos 12.125 ao 12.129 da Norma Regulamentadora NR-12.
10. As máquinas e equipamentos importados devem estar adequados conforme a NR-12?
Sim, conforme prevê os capítulos 12.1 e 12.134 da Norma Regulamentadora NR-12.
NR-12 - Capítulo 12.134: É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação,cessão a qualquer título, exposição e utilização de máquinas e equipamentos que não atendam aodisposto nesta Norma.
NR-12 - Capítulo 12.134: E proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação,cessão a qualquer título e exposição de mquinas e equipamentos que não atendam ao dispostonesta Norma.
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ANEXO A
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Vide Decreto Lei nº 241, de 1967 Vide Decreto 79.137, de 1977 Vide Lei nº 8.195, de 1991 Vide Lei nº 12.378, de 2010
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agrônomo, e dá outras providências.
LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:
TÍTULO I
Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia
CAPÍTULO I
Das Atividades Profissionais
SEÇÃO I
Caracterização e Exercício das Profissões
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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Art. 1º As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadaspelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes
empreendimentos:a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;b) meios de locomoção e comunicações;c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos
técnicos e artísticos;
d) instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de água e extensões
terrestres;e) desenvolvimento industrial e agropecuário.
Art. 2º O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo,observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior
de engenharia, arquitetura ou agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País;b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade
ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia, arquitetura ou agronomia, bem como osque tenham esse exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio;
c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais deEngenharia, Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de profissionais de determinada
especialidade e o interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente.
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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Parágrafo único. O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo égarantido, obedecidos os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a título
precário, até a publicação desta Lei, aos que, nesta data, estejam registrados nos ConselhosRegionais.
SEÇÃO IIDo uso do Título Profissional
Art. 3º São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominações
de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, acrescidas obrigatoriamente, dascaracterísticas de sua formação básica.Parágrafo único. As qualificações de que trata este artigo poderão ser acompanhadas dedesignações outras referentes a cursos de especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação.
Art. 4º As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo só podem seracrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais quepossuam tais títulos.
Art. 5º Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ou agronomiaa firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionaisregistrados nos Conselhos Regionais.
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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SEÇÃO IIIDo exercício ilegal da profissão
Art. 6º Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços público ou privadoreservados aos profissionais de que trata esta lei e que não possua registro nos ConselhosRegionais;
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadasem seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas
executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas;d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer
atribuições reservadas aos profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia, cominfringência do disposto no parágrafo único do Ed. extra 8º desta lei.
SEÇÃO IV Atribuições profissionais e coordenação de suas atividadesArt. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-
agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais,
autárquicas, de economia mista e privada;
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas,transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e
agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação
técnica;
d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único. Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercerqualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.
Art. 8º As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas a , b , c , d , e e f do artigo anterior são
da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.
Parágrafo único. As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer asatividades discriminadas nos Ed. extra 7º, com exceção das contidas na alínea " a ", com aparticipação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado peloConselho Regional, assegurados os direitos que esta lei lhe confere.
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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Art. 9º As atividades enunciadas nas alíneas g e h do Ed. extra 7º, observados os preceitosdesta lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.
Art. 10. Cabe às Congregações das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura eagronomia indicar, ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formaçãoprofissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por ela diplomados.
Art. 11. O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos
concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação dassuas características.
Art. 12. Na União, nos Estados e nos Municípios, nas entidades autárquicas, paraestatais ede economia mista, os cargos e funções que exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura eagronomia, relacionados conforme o disposto na alínea " g " do Ed. extra 27, somente poderão serexercidos por profissionais habilitados de acordo com esta lei.
Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, dearquitetura e de agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao
julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores foremprofissionais habilitados de acordo com esta lei.
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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Art. 14. Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, é obrigatória além da assinatura, precedida do nome da empresa,
sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do profissional queos subscrever e do número da carteira referida no Ed. extra 56.
Art. 15. São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da engenharia,arquitetura ou da agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras,quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente
habilitada a praticar a atividade nos termos desta lei.Art. 16. Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é
obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome doautor e coautores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dosresponsáveis pela execução dos trabalhos.
CAPÍTULO IIDa responsabilidade e autoria
Art. 17. Os direitos de autoria de um plano ou projeto de engenharia, arquitetura ouagronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros interessados, sãodo profissional que os elaborar.
LEI 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966,PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO
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Parágrafo único. Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prêmios ou distinçõeshonoríficas concedidas a projetos, planos, obras ou serviços técnicos.
Art. 18. As alterações do projeto ou plano original só poderão ser feitas pelo profissional queo tenha elaborado.
Parágrafo único. Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original aprestar sua colaboração profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou modificações
deles poderão ser feitas por outro profissional habilitado, a quem caberá a responsabilidade peloprojeto ou plano modificado.
Art. 19. Quando a concepção geral que caracteriza um plano ou, projeto for elaborada emconjunto por profissionais legalmente habilitados, todos serão considerados coautores do projeto,com os direitos e deveres correspondentes.
Art. 20. Os profissionais ou organizações de técnicos especializados que colaborarem numaparte do projeto, deverão ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiversido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, cálculos,pareceres, relatórios, análises, normas, especificações e outros documentos relativos ao projeto,sejam por eles assinados.
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Parágrafo único. A responsabilidade técnica pela ampliação, prosseguimento ou conclusão dequalquer empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caberá ao profissional ou
entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, também, atribuída a responsabilidadedas obras, devendo o Conselho Federal dotar resolução quanto às responsabilidades das partes jáexecutadas ou concluídas por outros profissionais.
Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, oconcurso de profissionais da organização de profissionais, especializados e legalmente habilitados,
serão estes havidos como corresponsáveis na parte que lhes diga respeito.Art. 22. Ao autor do projeto ou a seus prepostos é assegurado o direito de acompanhar a
execução da obra, de modo a garantir a sua realização de acordo com as condições,especificações e demais pormenores técnicos nêle estabelecidos.Parágrafo único. Terão o direito assegurado neste artigo, ao autor do projeto, na parte que lhesdiga respeito, os profissionais especializados que participarem, como corresponsáveis, na sua
elaboração.
Art. 23. Os Conselhos Regionais criarão registros de autoria de planos e projetos, parasalvaguarda dos direitos autorais dos profissionais que o desejarem.
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TÍTULO IIDa fiscalização do exercício das profissões
CAPÍTULO IDos órgãos fiscalizadores
Art. 24. A aplicação do que dispõe esta lei, a verificação e fiscalização do exercício eatividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.
Art. 24. A aplicação do que dispõe esta lei e a fiscalização do exercício das profissões nelareferidas serão, para a necessária harmonia e unidade de ação reguladas pelo Conselho Federalde Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). (Redação dada pelo Decreto Lei nº 620, de1969)
Art. 24. A aplicação do que dispõe esta lei, a verificação e fiscalização do exercício eatividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação. (Revigorado peloDecreto-Lei nº 711, de 1969).
A t 25 M tid já i t t C lh F d l d E h i A it t
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Art. 25. Mantidos os já existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promoverá a instalação, nos Estados, Distrito Federal e Territórios Federais, dos
Conselhos Regionais necessários à execução desta lei, podendo, a ação de qualquer deles,estender-se a mais de um Estado.§ 1º A proposta de criação de novos Conselhos Regionais será feita pela maioria das
entidades de classe e escolas ou faculdades com sede na nova Região, cabendo aos Conselhosatingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta à aprovação do Conselho Federal.
§ 2º Cada unidade da Federação só poderá ficar na jurisdição de um Conselho Regional.§ 3º A sede dos Conselhos Regionais será no Distrito Federal, em capital de Estado ou
de Território Federal.
CAPÍTULO IIDo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
SEÇÃO I
Da instituição do Conselho e suas atribuições
Art. 26. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA), é ainstância superior da fiscalização do exercício profissional da engenharia, da arquitetura e daagronomia.
2 S ib i d C lh F d l
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Art. 27. São atribuições do Conselho Federal:a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos
dos Conselhos Regionais;b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;c) examinar e decidir em última instância os assuntos relativos no exercício das
profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiverde acordo com a presente lei;
d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;e) julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades
impostas pelos Conselhos Regionais;f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da
presente lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;g) relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de
economia mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ouengenheiro-agrônomo;
h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal deContas, até 30 (trinta) dias após a remessa;
j) publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assimcomo, periodicamente, relação de profissionais habilitados;
k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades declasse da região tenham nele direito a representação;
l) l iõ d t t d C lh
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l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos ConselhosFederal e Regionais previstas no Ed. extra 53 desta lei;
m) examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nosConselhos Regionais;n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do
engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborado pelas entidades de classe;o) aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais;p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e
pessoas jurídicas referidos no Ed. extra 63.
q) promover auditoria e outras diligências, inquéritos ou verificações sobre ofuncionamento dos Conselhos Regionais e adotar medidas para sua eficiência e regularidade.(Incluída pelo Decreto Lei nº 620, de 1969)
q) promover auditoria e outras diligências, inquéritos ou verificações sobre ofuncionamento dos Conselhos Regionais e adotar medidas para sua eficiência eregularidade. (Revigorado pelo Decreto-Lei nº 711, de 1969).
q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.(Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978)
Parágrafo único. Nas questões relativas a atribuições profissionais, decisão do ConselhoFederal só será tomada com mínimo de 12 (doze) votos favoráveis.
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Art. 28. Constituem renda do Conselho Federal:a) um décimo da renda bruta dos Conselhos Regionais;
a) a parcela a que se refere art. 36, da renda bruta arrecadada pelos ConselhosRegionais; (Redação dada pelo Decreto Lei nº 620, de 1969)
a) um décimo da renda bruta dos Conselhos Regionais; (Revigorado pelo Decreto-Leinº 711, de 1969).
b) doações, legados, juros e receitas patrimoniais;c) subvenções.
Art. 28 Constituem renda do Conselho Federal: (Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978) I - quinze por cento do produto da arrecadação prevista nos itens I a V do art. 35;
(Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978) II - doações, legados, juros e receitas patrimoniais; (Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978) III - subvenções; (Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978) IV - outros rendimentos eventuais. (Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978)
SEÇÃO IIDa composição e organização
Art. 29. O Conselho Federal será constituído por 18 (dezoito) membros, brasileiros,diplomados em Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acordo com esta lei,obedecida a seguinte composição:
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a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheirosrepresentantes de modalidades de engenharia estabelecida em termos genéricos pelo Conselho
Federal, no mínimo de 3 (três) modalidades, de maneira a corresponderem às formações técnicasconstantes dos registros nele existentes; 3 (três) arquitetos e 3 (três) engenheiros-agrônomos;
b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante das escolasde arquitetura e 1 (um) representante das escolas de agronomia.
§ 1º Cada membro do Conselho Federal terá 1 (um) suplente.§ 2º O presidente do Conselho Federal será eleito, por maioria absoluta, dentre os seus
membros.§ 3º A vaga do representante nomeado presidente do Conselho será preenchida por seu
suplente.
Art. 30. Os representantes dos grupos profissionais referidos na alínea " a " do Ed. extra 29 eseus suplentes serão eleitos pelas respectivas entidades de classe registradas nas regiões, em
assembleias especialmente convocadas para êste fim pelos Conselhos Regionais, cabendo a cadaregião indicar, em forma de rodízio, um membro do Conselho Federal.
Parágrafo único. Os representantes das entidades de classe nas assembleias referidas nesteartigo serão por elas eleitos, na forma dos respectivos estatutos.
Art 31 Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes serão eleitos por
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Art. 31. Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes serão eleitos pormaioria absoluta de votos em assembleia dos delegados de cada grupo profissional, designados
pelas respectivas Congregações.
Art. 32. Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente serão de 3 (três)anos.Parágrafo único. O Conselho Federal se renovará anualmente pelo têrço de seus membros.
CAPÍTULO III
Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
SEÇÃO IDa instituição dos Conselhos Regionais e suas atribuições
Art. 33. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) sãoórgãos de fiscalização do exercício das profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, emsuas regiões.
Art. 34. São atribuições dos Conselhos Regionais:a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o à homologação do Conselho
Federal.
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b) criar as Câmaras Especializadas atendendo às condições de maior eficiência da fiscalizaçãoestabelecida na presente lei;
c) examinar reclamações e representações acerca de registros;d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração da presente lei e do
Código de Ética, enviados pelas Câmaras Especializadas;e) julgar em grau de recurso, os processos de imposição de penalidades e multas;f) organizar o sistema de fiscalização do exercício das profissões reguladas pela
presente lei;g) publicar relatórios de seus trabalhos e relações dos profissionais e firmas registrados;h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras
profissionais ou documentos de registro;i) sugerir ao Conselho Federal médias necessárias à regularidade dos serviços e à
fiscalização do exercício das profissões reguladas nesta lei; j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de
engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente lei;
k) cumprir e fazer cumprir a presente lei, as resoluções baixadas pelo Conselho Federal,bem como expedir atos que para isso julguem necessários;
l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficiência da fiscalização;m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativo e sobre os casos comuns
a duas ou mais especializações profissionais;
n) julgar decidir ou dirimir as questões da atribuição ou competência das Câmaras
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n) julgar, decidir ou dirimir as questões da atribuição ou competência, das CâmarasEspecializadas referidas no artigo 45, quando não possuir o Conselho Regional número suficiente
de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Câmara, como estabelece o artigo48;o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas
jurídicas que, nos termos desta lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia,arquitetura ou agronomia, na Região;
p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo62 e das escolas e faculdades que, de acordo com esta lei, devam participar da eleição de
representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal;q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o
artigo 23;r) registrar as tabelas básicas de honorários profissionais elaboradas pelos órgãos de
classe.s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.
(Incluída pela Lei nº 6.619, de 1978) Art. 35. Constituem renda dos Conselhos Regionais:
a) as taxas de expedição das carteiras profissionais e de registros; (Vide Del 711, de1966)
b) as multas aplicadas de conformidade com a presente lei; (Vide Del 711, de 1966) c) doações, legados, juros e receitas patrimoniais;
d) subvenções
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Art. 35 - Constituem renda dos Conselhos Regionais: (Redação dada pela Lei nº 6.619, de1978)
I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurídicas; (Incluído pela Lei nº 6.619,de 1978)
II - taxas de expedição de carteiras profissionais e documentos diversos; (Incluído pelaLei nº 6.619, de 1978)
III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos; (Incluído pela Lei nº6.619, de 1978)
IV - quatro quintos da arrecadação da taxa instituída pela Lei nº 6.496, de 7 dedezembro de 1977;(Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978)
V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei nº 6.496, de 7 dedezembro de 1977;(Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978)
VI - doações, legados, juros e receitas patrimoniais; (Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978)
VII - subvenções; (Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978) VIII - outros rendimentos eventuais. (Incluído pela Lei nº 6.619, de 1978)
Art. 36. Da renda bruta proveniente da arrecadação das taxas e multas referidas nas alíneas" a " e " b " do artigo anterior, o Conselho Regional recolherá um décimo ao Conselho Federal, deacordo com o artigo 28.
Parágrafo único Os Conselhos Regionais destinarão anualmente a renda líquida provinda da
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Parágrafo único. Os Conselhos Regionais destinarão anualmente a renda líquida provinda daarrecadação das multas a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural do
engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo.
Art. 36. Cada Conselho Regional recolherá ao Conselho Federal a parcela de 15% (quinzepor cento) da renda bruta proveniente da arrecadação das taxas e multas referidas nas alíneas "a"e "b" do artigo anterior. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 620, de 1969)
Art. 36. Da renda bruta proveniente da arrecadação das taxas e multas referidas nas alíneas
" a " e " b " do artigo anterior, o Conselho Regional recolherá um décimo ao Conselho Federal, deacordo com o artigo 28. (Revigorado pelo Decreto-Lei nº 711, de 1969).
Art. 36 - Os Conselhos Regionais recolherão ao Conselho Federal, até o dia trinta do mêssubsequente ao da arrecadação, a quota de participação estabelecida no item I do art. 28.(Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978)
Parágrafo único - Os Conselhos Regionais poderão destinar parte de sua renda líquida,proveniente da arrecadação das multas, a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico ecultura do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo. (Incluído pela Lei nº 6.619, de1978).
SEÇÃO II
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SEÇÃO IIDa composição e organização
Art. 37. Os Conselhos Regionais serão constituídos de brasileiros diplomados em cursosuperior, legalmente habilitados de acordo com a presente lei, obedecida a seguinte composição:
a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho, com mandatode 3 (três) anos;
b) um representante de cada escola ou faculdade de engenharia, arquitetura eagronomia com sede na Região;
c) representantes diretos das entidades de classe de engenheiro, arquiteto eengenheiro-agrônomo, registradas na Região de conformidade com o artigo 62.
Parágrafo único. Cada membro do Conselho terá um suplente.
Art. 38. Os representantes das escolas e faculdades e seus respectivos suplentes serãoindicados por suas congregações.
Art. 39. Os representantes das entidades de classe e respectivos suplentes serão eleitos poraquelas entidades na forma de seus Estatutos.
Art. 40. O número de conselheiros representativos das entidades de classe será fixado nosrespectivos Conselhos Regionais, assegurados o mínimo de um representante por entidade de
classe e a proporcionalidade entre os representantes das diferentes categorias profissionais
A t 41 A i lid d d t t d d t i fi i l á
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Art. 41. A proporcionalidade dos representantes de cada categoria profissional seráestabelecida em face dos números totais dos registros no Conselho Regional, de engenheiros das
modalidades genéricas previstas na alínea " a " do artigo 29, de arquitetos e de engenheiros-agrônomos, que houver em cada região, cabendo a cada entidade de classe registrada noConselho Regional um número de representantes proporcional à quantidade de seus associados,assegurando o mínimo de um representante por entidade.
Parágrafo único. A proporcionalidade de que trata este artigo será submetida à préviaaprovação do Conselho Federal.
Art. 42. Os Conselhos Regionais funcionarão em pleno e, para os assuntos específicos,organizados em Câmaras Especializadas correspondentes às seguintes categorias profissionais:engenharia nas modalidades correspondentes às formações técnicas referidas na alínea a do Ed.extra 29, arquitetura e agronomia.
Art. 43. O mandato dos conselheiros regionais será de 3 (três) anos e se renovará,anualmente pelo terço de seus membros.
Art. 44. Cada Conselho Regional terá inspetorias, para fins de fiscalização, nas cidades ouzonas onde se fizerem necessárias.
CAPÍTULO IV
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CAPÍTULO IVDas Câmaras Especializadas
SEÇÃO IDa Instituição das Câmaras e suas atribuições
Art. 45. As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregadosde julgar e decidir sôbre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializaçõesprofissionais e infrações do Código de Ética.
Art. 46. São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente lei, no âmbito de sua competência profissional
específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;
d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades dedireito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações
profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.
SEÇÃO II
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SEÇÃO IIDa Composição e organização
Art. 47. As Câmaras Especializadas serão constituídas pelos conselheiros regionais.
Parágrafo único. Em cada Câmara Especializada haverá um membro, eleito pelo ConselhoRegional, representando as demais categorias profissionais.
Art. 48. Será constituída Câmara Especializada desde que entre os conselheiros regionais
haja um mínimo de 3 (três) do mesmo profissional.CAPÍTULO VGeneralidades
Art. 49. Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais, compete, além da direção dorespectivo Conselho, sua representação em juízo.
Art. 50. O conselheiro federal ou regional que durante 1 (um) ano faltar, sem licença prévia, a6 (seis) sessões, consecutivas ou não, perderá automaticamente o mandato passando este a serexercido, em caráter efetivo, pelo respectivo suplente.
Art. 51. O mandato dos Presidentes e dos conselheiros será honorífico.
Art 52 O e ercício da f nção de membro dos Conselhos por espaço de tempo não inferior a
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Art. 52. O exercício da função de membro dos Conselhos por espaço de tempo não inferior adois terços do respectivo mandato será considerado serviço relevante prestado à Nação.
§ 1º O Conselho Federal concederá aos que se acharem nas condições desse artigo ocertificado de serviço relevante, independentemente de requerimento do interessado, dentro de 12(doze) meses contados a partir da comunicação dos Conselhos.
§ 2º VETADO§ 2º Será considerado como serviço público efetivo, para efeito de aposentadoria e
disponibilidade, o tempo de serviço como Presidente ou Conselheiro, vedada, porém, a contagemcomutativa com tempo exercido em cargo público. (mantido pelo CN)
Ed. extra 53. Os representantes dos Conselhos Federal e Regionais reunir-se-ão pelomenos uma vez por ano para, conjuntamente, estudar e estabelecer providências que asseguremou aperfeiçoem a aplicação da presente lei, devendo o Conselho Federal remeter aos ConselhosRegionais, com a devida antecedência, o temário respectivo.
Art. 54. Aos Conselhos Regionais é cometido o encargo de dirimir qualquer dúvida ouomissão sobre a aplicação desta lei, com recurso " ex ofício ", de efeito suspensivo, para oConselho Federal, ao qual compete decidir, em última instância, em caráter geral. (Revogado peloDecreto Lei nº 620, de 1969)
Art 54 Aos Conselhos Regionais é cometido o encargo de dirimir qualquer dúvida ou
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Art. 54. Aos Conselhos Regionais é cometido o encargo de dirimir qualquer dúvida ouomissão sobre a aplicação desta lei, com recurso " ex ofício ", de efeito suspensivo, para o
Conselho Federal, ao qual compete decidir, em última instância, em caráter geral. (Revigoradopelo Decreto-Lei nº 711, de 1969).
TÍTULO IIIDo registro e fiscalização profissional
CAPÍTULO IDo registro dos profissionais
Art. 55. Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta lei só poderão exercer aprofissão após o registro no Conselho Regional, sob cuja jurisdição se achar o local de suaatividade.
Art. 56. Aos profissionais registrados de acordo com esta lei será fornecida carteira
profissional, conforme modelo, adotado pelo Conselho Federal, contendo o número do registro, anatureza do título, especializações e todos os elementos necessários à sua identificação.§ 1º A expedição da carteira a que se refere o presente artigo fica sujeita à taxa que for
arbitrada pelo Conselho Federal.§ 2º A carteira profissional, para os efeitos desta lei, substituirá o diploma, valerá como
documento de identidade e terá fé pública.
§ 3º Para emissão da carteira profissional os Conselhos Regionais deverão exigir do
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§ 3 a a e ssão da ca te a p o ss o a os Co se os eg o a s de e ão e g dointeressado a prova de habilitação profissional
e de identidade, bem como outros elementos julgados convenientes, de acordo com instruçõesbaixadas pelo Conselho Federal.
Art. 57. Os diplomados por escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura ou agronomia,oficiais ou reconhecidas, cujos diplomas não tenham sido registrados, mas estejam emprocessamento na repartição federal competente, poderão exercer as respectivas profissõesmediante registro provisório no Conselho Regional.
Art. 58. Se o profissional, firma ou organização, registrado em qualquer Conselho Regional,exercer atividade em outra Região, ficará obrigado a visar, nela, o seu registro
CAPÍTULO IIDo registro de firmas e entidades
Art. 59. As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral,que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta lei,só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos ConselhosRegionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.
§ 1º O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas eempresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com suafinalidade e qualificação de seus componentes.
§ 2º As entidades estatais paraestatais autárquicas e de economia mista que tenham
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§ 2º As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenhamatividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de
profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem quaisquer ônus, a fornecer aos ConselhosRegionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente lei.
§ 3º O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas oudemais organizações previstas neste artigo deverão preencher para o seu registro.
Art. 60. Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada no artigoanterior tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da engenharia, arquitetura eagronomia, na forma estabelecida nesta lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dosprofissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.
Art. 61. Quando os serviços forem executados em lugares distantes da sede da entidade,deverá esta manter, junto a cada um dos serviços, um profissional devidamente habilitado naquela
jurisdição.
Art. 62. Os membros dos Conselhos Regionais só poderão ser eleitos pelas entidades declasse que estiverem previamente registradas no Conselho em cuja jurisdição tenham sede.
§ 1º Para obterem registro, as entidades referidas neste artigo deverão estar legalizadas, ter
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objetivo definido permanente, contar no mínimo trinta associados engenheiros, arquitetos ouengenheiros-agrônomos e satisfazer as exigências que forem estabelecidas pelo ConselhoRegional.
§ 2º Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos,em conjunto, o limite mínimo referido no parágrafo anterior deverá ser de sessenta.
CAPÍTULO IIIDas anuidades, emolumentos e taxas
Art. 63. Os profissionais e pessoas jurídicas registrados de conformidade com o quepreceitua a presente lei são obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho Regional, acuja jurisdição pertencerem.
§ 1º A anuidade a que se refere este artigo será paga até 31 de março de cada ano.§ 2º O pagamento da anuidade fora desse prazo terá o acréscimo de 10% (dez por
cento), a título de mora.§ 3º O pagamento da anuidade inicial será feito por ocasião do registro.§ 1º - A anuidade a que se refere este artigo será devida a partir de 1º de janeiro de cada
ano. (Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978) § 2º - O pagamento da anuidade após 31 de março terá o acréscimo de vinte por cento,
a título de mora, quando efetuado no mesmo exercício. (Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978) § 3º - A anuidade paga após o exercício respectivo terá o seu valor atualizado para o
vigente à época do pagamento, acrescido de vinte por cento, a título de mora. (Redação dada pela
Lei nº 6 619 de 1978)
Art. 64. Será automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa jurídica que
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g p p j qdeixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois) anos
consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida.
Parágrafo único. O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termosdeste artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta lei, estará exercendo ilegalmente aprofissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito,as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.
Art. 65. Toda vez que o profissional diplomado apresentar a um Conselho Regional suacarteira para o competente "visto" e registro, deverá fazer, prova de ter pago a sua anuidade naRegião de origem ou naquela onde passar a residir.
Art. 66. O pagamento da anuidade devida por profissional ou pessoa jurídica somente seráaceito após verificada a ausência, de quaisquer débitos concernentes a multas, emolumentos,taxas ou anuidades de exercícios anteriores.
Art. 67. Embora legalmente registrado, só será considerado no legítimo exercício daprofissão e atividades de que trata a presente lei o profissional ou pessoa jurídica que esteja emdia com o pagamento da respectiva anuidade.
Art. 68. As autoridades administrativas e judiciárias, as repartições estatais, paraestatais,
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j p ç pautárquicas ou de economia mista não receberão estudos, projetos, laudos, perícias, arbitramentos
e quaisquer outros trabalhos, sem que os autores, profissionais ou pessoas jurídicas; façam provade estar em dia com o pagamento da respectiva anuidade.
Art. 69. Só poderão ser admitidos nas concorrências públicas para obras ou serviçostécnicos e para concursos de projetos, profissionais e pessoas jurídicas que apresentaremprova de quitação de débito ou visto do Conselho Regional da jurisdição onde a obra, o serviçotécnico ou projeto deva ser executado.
Art. 70. O Conselho Federal baixará resoluções estabelecendo o Regimento de Custas e,periodicamente, quando julgar oportuno, promoverá sua revisão.
TÍTULO IVDas penalidades
Art. 71. As penalidades aplicáveis por infração da presente lei são as seguintes, de acordocom a gravidade da falta:
a) advertência reservada;b) censura pública;c) multa;d) suspensão temporária do exercício profissional;
e) cancelamento definitivo do registro
Parágrafo único. As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas
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respectivas Câmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.
Art. 72. As penas de advertência reservada e de censura pública são aplicáveis aosprofissionais que deixarem de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a gravidadeda falta e os casos de reincidência, a critério das respectivas Câmaras Especializas.
Art. 73. As multas são estabelecidas em função do maior salário-mínimo vigente no País eterão os seguintes valores, desprezadas as frações de mil cruzeiros:
a) multas de um a três décimos do salário-mínimo, aos infratores dos artigos 17 e 58 edas disposições para as quais não haja indicação expressa de penalidade;
b) multas de três a seis décimos do salário-mínimo às pessoas físicas, por infração daalínea " b " do artigo 6º, dos artigos 13, 14 e 55 ou do parágrafo único do artigo 64;
c) multas de meio a um salário-mínimo às pessoas jurídicas, por infração dos artigos 13,14, 59/60 e parágrafo único do artigo 64;
d) multa de meio a um salário-mínimo às pessoa físicas por infração das alíneas " a ", " c" e " d " do artigo 6º;
e) multas de meio a três salários-mínimos às pessoas jurídicas, por infração do artigo 6º.
Art. 73 - As multas são estipuladas em função do maior valor de referência fixado pelo PoderExecutivo e terão os seguintes valores, desprezadas as frações de um cruzeiro: (Redação dada
pela Lei nº 6 619 de 1978)
a) de um a três décimos do valor de referência, aos infratores dos arts. 17 e 58 e das
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disposições para as quais não haja indicação expressa de penalidade; (Redação dada pela Lei nº
6.619, de 1978) (Vide Lei nº 6.496, de 1977) b) de três a seis décimos do valor de referência, às pessoas físicas, por infração daalínea b do art. 6º, dos arts. 13, 14 e 55 ou do parágrafo único do art. 64; (Redação dada pela Leinº 6.619, de 1978)
c) de meio a um valor de referência, às pessoas jurídicas, por infração dos arts. 13, 14,59 e 60, e parágrafo único do art. 64; (Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978)
d) de meio a um valor de referência, às pessoas físicas, por infração das alíneas a, c e d
do art. 6º; (Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978) e) de meio a três valores de referência, às pessoas jurídicas, por infração do art. 6º.
(Redação dada pela Lei nº 6.619, de 1978)
Parágrafo único. As multas referidas neste artigo serão aplicadas em dobro nos casos dereincidência.
Art. 74. Nos casos de nova reincidência das infrações previstas no artigo anterior, alíneas"c", "d" e " e" , será imposta, a critério das Câmaras Especializadas, suspensão temporária doexercício profissional, por prazos variáveis de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos ConselhosRegionais em pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Art. 75. O cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos
praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante
Art. 76. As pessoas não habilitadas que exercerem as profissões reguladas nesta lei
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Art. 76. As pessoas não habilitadas que exercerem as profissões reguladas nesta lei,independentemente da multa estabelecida, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de
Contravenções Penais.
Art. 77. São competentes para lavrar autos de infração das disposições a que se refere apresente lei, os funcionários designados para esse fim pelos Conselhos Regionais de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia nas respectivas Regiões.
Art. 78. Das penalidades impostas pelas Câmaras especializadas, poderá o interessado,dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da notificação, interpor recurso que teráefeito suspensivo, para o Conselho Regional e, no mesmo prazo, deste para o Conselho Federal.
§ 1º Não se efetuando o pagamento das multas, amigavelmente, estas serão cobradaspor via executiva.
§ 2º Os autos de infração, depois de julgados definitivamente contra o infrator,constituem títulos de dívida líquida e certa.
Art. 79. O profissional punido por falta de registro não poderá obter a carteira profissional,sem antes efetuar o pagamento das multas em que houver incorrido.
TÍTULO VDas disposições gerais
Art. 80. Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
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autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, constituem serviço público federal,gozando os seus bens, rendas e serviços de imunidade tributária total (Ed. extra 31, inciso V,alínea a da Constituição Federal) e franquia postal e telegráfica.
Art. 80. O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e Agronomia constitui serviçopúblico federal descentralizado sob forma autárquica, gozando os seus bens, rendas e serviços,bem como os dos CREAs, que lhe são subordinados, de imunidade tributária (art. 20, inciso III,alínea "a" e seu § 1º, da Constituição do Brasil). (Redação dada pelo Decreto Lei nº 620, de 1969)
Art. 80. Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, constituem serviço público federal,gozando os seus bens, rendas e serviços de imunidade tributária total (Ed. extra 31, inciso V,alínea a da Constituição Federal) e franquia postal e telegráfica. (Revigorado pelo Decreto-Lei nº711, de 1969).
Art. 81. Nenhum profissional poderá exercer funções eletivas em Conselhos por mais de doisperíodos sucessivos.
Art. 82. VETADO
Art.82. As remunerações iniciais dos engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos,qualquer que seja a fonte pagadora, não poderão ser inferiores a 6 (seis) vezes o salário-mínimo
da respectiva região (mantido pelo CN)
Art. 83. Os trabalhos profissionais relativos a projetos não poderão ser sujeitos aê i d d d d fô bj d (R d l L i º
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concorrência de preço, devendo, quando fôr o caso, ser objeto de concurso. (Revogado pela Lei nº8.666,de 21.6.93)
Art. 84. O graduado por estabelecimento de ensino agrícola, ou industrial de grau médio,oficial ou reconhecido, cujo diploma ou certificado esteja registrado nas repartições competentes,só poderá exercer suas funções ou atividades após registro nos Conselhos Regionais.
Parágrafo único. As atribuições do graduado referido neste artigo serão regulamentadas pelo
Conselho Federal, tendo em vista seus currículos e graus de escolaridade. Art. 85. As entidades que contratarem profissionais nos termos da alínea " c " do artigo 2º sãoobrigadas a manter, junto a eles, um assistente brasileiro do ramo profissional respectivo.
TÍTULO VIDas disposições transitórias
Art. 86. São assegurados aos atuais profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia eaos que se encontrem matriculados nas escolas respectivas, na data da publicação desta lei, osdireitos até então usufruídos e que venham de qualquer forma a ser atingidos por suasdisposições.
Parágrafo único. Fica estabelecidos o prazo de 12 (doze) meses, a contar da publicação
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desta lei, para os interessados promoverem a devida anotação nos registros dos Conselhos
Regionais.Art. 87. Os membros atuais dos Conselhos Federal e Regionais completarão os mandatos
para os quais foram eleitos.
Parágrafo único. Os atuais presidentes dos Conselhos Federal e Regionais completarão seusmandatos, ficando o presidente do primeiro desses Conselhos com o caráter de membro do
mesmo.
Art. 88. O Conselho Federal baixará resoluções, dentro de 60 (sessenta) dias a partir da datada presente lei, destinadas a completar a composição dos Conselhos Federal e Regionais.
Art. 89. Na constituição do primeiro Conselho Federal após a publicação desta lei serãoescolhidos por meio de sorteio as Regiões e os grupos profissionais que as representarão.
Art. 90. Os Conselhos Federal e Regionais, completados na forma desta lei, terão o prazo de180 (cento e oitenta) dias, após a posse, para elaborar seus regimentos internos, vigorando, até aexpiração deste prazo, os regulamentos e resoluções vigentes no que não colidam com osdispositivos da presente lei.
Art 91 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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g p ç
Art. 92. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 24 de dezembro de 1966; 145º da Independência e 78º da República.
H. CASTELLO BRANCOL. G. do Nascimento e Silva
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 27.12.1946 e retificado no DOU de 4.1.1967
P idê i d R úbli
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Partes mantidas pelo Congresso Nacional, após vetopresidencial, do projeto que se transformou na Lei nº5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício
das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo e dá outras providências.
LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL manteve e eu promulgo, nos termos da parte final do § 3º do artigo 62,da Constituição Federal os seguintes dispositivos da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966:
"Art. 52 ......................................................... .........................................§ 2º Será considerado como serviço público efetivo, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de serviçcomo Presidente ou Conselheiro, vedada, porém, a contagem comutativa com tempo exercido em cargo público.
Art. 82. As remunerações iniciais dos engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos, qualquer que seja a fontepagadora, não poderão ser inferiores a 6 (seis) vezes o salário-mínimo da respectiva região.
Brasília, 20 de abril de 1967; 146º da Independência e 79º da República.
A. COSTA E SILVA
Este texto não substitui o ublicado no D O U de 24 4 1967
Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
ANEXO B
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ANEXO B
Rio de Janeiro, 29 de Junho de 1973.
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 -Atividades dos profissionais da Engenharia,Arquitetura e Agronomia.
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Discrimina atividades das diferentesmodalidades profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, usando dasatribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24DEZ 1966,
CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais doengenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos;
CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidadesprofissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para finsda fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b“ do artigo 6º eparágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
,
Prof. FAUSTO AITA GAI Eng.º. CLÓVIS GONÇALVES DOS SANTOSPresidente 1º Secretário
RESOLVE:
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 -Atividades dos profissionais da Engenharia,Arquitetura e Agronomia.
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Art. 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentesmodalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficamdesignadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica;
extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 Operação e manutenção de equipamento e instalação;
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 -Atividades dos profissionais da Engenharia,Arquitetura e Agronomia.
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Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Art. 2º Compete ao ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores;planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos.
Art. 3º Compete ao ENGENHEIRO AERONÁUTICO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes aaeronaves, seus sistemas e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalaçõesindustriais e mecânicas relacionadas à modalidade; infraestrutura aeronáutica; operação, tráfego eserviços de comunicação de transporte aéreo; seus serviços afins e correlatos;
Art. 4º Compete ao ENGENHEIRO AGRIMENSOR:
I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,referente a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; locaçãode:
a) loteamentos;b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem;c) traçados de cidades;
d) estradas; seus serviços afins e correlatos
II - o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referente at t d b hid á li i fi l t
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 -Atividades dos profissionais da Engenharia,Arquitetura e Agronomia.
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arruamentos, estradas e obras hidráulicas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 5º Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação edrenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursosnaturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos;tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento
e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantese corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parquese jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia;bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.
Art. 6º Compete ao ENGENHEIRO CARTÓGRAFO ou ao ENGENHEIRO DE GEODÉSIA ETOPOGRAFIA ou ao ENGENHEIRO GEÓGRAFO:
I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,referentes a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos;elaboraçãode cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 7º Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO eÃ
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CONSTRUÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes aedificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, deabastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem eirrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 8º Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA,MODALIDADE ELETROTÉCNICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes àgeração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais emáquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.
Art. 9º Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA,MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes amateriais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação etelecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins ecorrelatos.
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I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
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processos metalúrgicos, instalações e equipamentos destinados à indústria metalúrgica,
beneficiamento de minérios; produtos metalúrgicos; seus serviços afins e correlatos.
Art. 14 Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à
prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamentode minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 15 Compete ao ENGENHEIRO NAVAL:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
embarcações e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais emecânicas relacionadas à modalidade; diques e porta-batéis; operação, tráfego e serviços decomunicação de transporte hidroviário; seus serviços afins e correlatos.
Art. 16 Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes adimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transporte e industrialização dopetróleo; seus serviços afins e correlatos.
Art. 17 Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIALMODALIDADE QUÍMICA:
I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à
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indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e
instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins ecorrelatos.
Art. 18 Compete ao ENGENHEIRO SANITARISTA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto eresíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e
correlatos.
Art. 19 Compete ao ENGENHEIRO TECNÓLOGO DE ALIMENTOS:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à
indústria de alimentos; acondicionamento, preservação, distribuição, transporte e abastecimentode produtos alimentares; seus serviços afins e correlatos.
Art. 20 Compete ao ENGENHEIRO TÊXTIL:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à
indústria têxtil; produtos têxteis, seus serviços afins e correlatos.
Art. 21 Compete ao URBANISTA:
I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,f t d l i t b i l i i t â it i fi
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referentes a desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; seus serviços afins e
correlatos.
Art. 22 Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO:I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao
âmbito das respectivas modalidades profissionais;II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.
Art. 23 Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR ou TECNÓLOGO:I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao
âmbito das respectivas modalidades profissionais;II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.
Art. 24 Compete ao TÉCNICO DE GRAU MÉDIO:I - o desempenho das atividades 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao
âmbito das respectivas modalidades profissionais;II - as relacionadas nos números 07 a 12 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.
Art. 25 Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhecompetem pelas características de seu currículo escolar consideradas em cada caso apenas as
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competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, asdisciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidasem curso de pós-graduação, na mesma modalidade.
Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades constantes destaResolução.
Art. 26 Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:
I - àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência concedida em seuregistro, salvo se as resultantes desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, odisposto no artigo 25 desta Resolução.
II - àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida a competência resultante doscritérios em vigor antes da vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste artigo.
Parágrafo único - Ao aluno matriculado até à data da presente Resolução, aplicar-se-á,quando diplomado, o critério do item II deste artigo.
Art. 27 A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 28 Revogam-se as Resoluções de nº 4, 26, 30, 43, 49, 51, 53, 55, 56, 57, 58, 59, 67, 68,71, 72, 74, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 89, 95, 96, 108, 111, 113, 120, 121, 124, 130, 132, 135, 139, 145,
147 157 178 184 185 186 197 199 208 212 d i di i õ t á i
ANEXO C
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ANEXO C
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§ 2º - O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART ad referendum doMi i t d T b lh
LEI Nº 6.496/77 QUE INSTITUIU A ART -ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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Ministro do Trabalho
Art 3º A falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea " a "do art. 73 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e demais cominações legais.
Art 4º O CONFEA fica autorizado a criar, nas condições estabelecidas nesta Lei, umaMútua de Assistência dos Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, sob suafiscalização, registrados nos CREAs.
§ 1º - A Mútua, vinculada diretamente ao CONFEA, terá personalidade jurídica epatrimônio próprios, sede em Brasília e representações junto aos CREAs.
§ 2º - O Regimento da Mútua será submetido à aprovação do Ministro do Trabalho, peloCONFEA.
Art 5º A Mútua será administrada por uma Diretoria Executiva, composta de 5 (cinco)
membros, sendo 3 (três) indicados pelo CONFEA e 2 (dois) pelos CREAs, na forma a serfixada no Regimento.
Art 6º O Regimento determinará as modalidades da indicação e as funções de cadamembro da Diretoria Executiva, bem como o modo de substituição, em seus impedimentos efaltas, cabendo ao CONFEA a indicação do Diretor-Presidente e, aos outros Diretores aescolha, entre si, dos ocupantes das demais funções.
Art 7º Os mandatos da Diretoria Executiva terão duração de 3 (três) anos, sendo gratuitoo exercício das funções correspondentes
LEI Nº 6.496/77 QUE INSTITUIU A ART -ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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o exercício das funções correspondentes.
Art 8º Os membros da Diretoria Executiva somente poderão ser destituídos por decisãodo CONFEA, tomada em reunião secreta, especialmente convocada para esse fim, e pormaioria de 2/3 (dois terços) dos membros do Plenário.
Art 9º Os membros da Diretoria tomarão posse perante o CONFEA.
Art 10 O patrimônio da Mútua será aplicado em títulos dos Governos Federal e Estaduaisou por eles garantidos, Carteiras de Poupança, garantidas pelo Banco Nacional da Habitação(BNH), Obrigações do Tesouro Nacional, imóveis e outras aplicações facultadas por lei, paraórgãos da mesma natureza.
Parágrafo único - Para aquisição e alienação de imóveis, haverá prévia autorização doMinistro do Trabalho.
Art 11 Constituirão rendas da Mútua:I - 1/5 (um quinto) da taxa de ART;Il - uma contribuição dos associados, cobrada anual ou parceladamente e recolhida,
simultaneamente, com a devida aos CREAS;III - doações, legados e quaisquer valores adventícios, bem como outras fontes de renda
t l t i tit íd l i
IV - outros rendimentos patrimoniais.§ 1º - A inscrição do profissional na Mútua dar-se-á com o pagamento da primeira
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§ 1 A inscrição do profissional na Mútua dar se á com o pagamento da primeiracontribuição, quando será preenchida pelo profissional sua ficha de Cadastro Geral, eatualizada nos pagamentos subseqüentes, nos moldes a serem estabelecidos por Resoluçãodo CONFEA.
§ 2º - A inscrição na Mútua é pessoal e independente de inscrição profissional e osbenefícios só poderão ser pagos após decorrido 1 (um) ano do pagamento da primeiracontribuição.
Art 12 A Mútua, na forma do Regimento, e de acordo com suas disponibilidades,assegurará os seguintes benefícios e prestações:
I - auxílios pecuniários, temporários e reembolsáveis, aos associados comprovadamentenecessitados, por falta eventual de trabalho ou invalidez ocasional;
II - pecúlio aos cônjuges supérstites e filhos menores dos associados;III - bolsas de estudo aos filhos de associados carentes de recursos ou a candidatos a
escolas de Engenharia, de Arquitetura ou de Agronomia, nas mesmas condições de carência;IV - assistência médica, hospitalar e dentária, aos associados e seus dependentes, sem
caráter obrigatório, desde que reembolsável, ainda que parcialmente;V - facilidades na aquisição, por parte dos inscritos, de equipamentos e livros úteis ou
necessários ao desempenho de suas atividades profissionais;VI - auxílio funeral.
§ 1º - A Mútua poderá financiar, exclusivamente para seus associados, planos de fériasno país e/ou de seguros de vida, acidentes ou outros, mediante contratação.
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no país e/ou de seguros de vida, acidentes ou outros, mediante contratação.§ 2º - Visando à satisfação do mercado de trabalho e à racionalização dos benefícios
contidos no item I deste artigo, a Mútua poderá manter serviços de colocação de mão-de-obrade profissionais, seus associados.
§ 3º - O valor pecuniário das prestações assistenciais variará até o limite máximoconstante da tabela a ser aprovada pelo CONFEA, nunca superior à do Instituto Nacional dePrevidência Social (INPS).
§ 4º - O auxílio mensal será concedido, em dinheiro, por períodos não superiores a 12
(doze) meses, desde que comprovada a evidente necessidade para a sobrevivência doassociado ou de sua família.
§ 5º - As bolsas serão sempre reembolsáveis ao fim do curso, com juros e correçãomonetária, fixados pelo CONFEA.
§ 6º - A ajuda farmacêutica, sempre reembolsável, ainda que parcialmente, poderá serconcedida, em caráter excepcional, desde que comprovada a impossibilidade momentânea deo associado arcar com o ônus decorrente.
§ 7º - Os benefícios serão concedidos proporcionalmente às necessidades do assistido e,os pecúlios, em razão das contribuições do associado.
§ 8º - A Mútua poderá estabelecer convênios com entidades previdenciárias,assistenciais, de seguros e outros facultados por lei, para atendimento do disposto nesteartigo.
Art 13 Ao CONFEA incumbirá, na forma do Regimento:I - a supervisão do funcionamento da Mútua;
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I a supervisão do funcionamento da Mútua;II - a fiscalização e aprovação do Balanço, Balancete, Orçamento e da prestação decontas da Diretoria Executiva da Mútua;Ill - a elaboração e aprovação do Regimento da Mútua;IV - a indicação de 3 (três) membros da Diretoria Executiva;V - a fixação da remuneração do pessoal empregado peIa Mútua;VI - a indicação do Diretor-Presidente da Mútua;VII - a fixação, no Regimento, da contribuição prevista no item II do art. 11;
VIII - a solução dos casos omissos ou das divergências na aplicação desta Lei.
Art. 14 Aos CREAs, e na forma do que for estabelecido no Regimento, incumbirá:
I - recolher à Tesouraria da Mútua, mensalmente, a arrecadação da taxa e contribuiçãoprevistas nos itens I e II do art. 11 da presente Lei;
Il - indicar os dois membros da Diretoria Executiva, na forma a ser fixada pelo Regimento.
Art. 15 Qualquer irregularidade na arrecadação, na concessão de benefícios ou nofuncionamento da Mútua, ensejará a intervenção do CONFEA, para restabelecer anormalidade, ou do Ministro do Trabalho, quando se fizer necessária.
Art. 16 No caso de dissolução da Mútua, seus bens, valores e obrigações serãoassimilados pelo CONFEA ressalvados os direitos dos associados
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assimilados pelo CONFEA, ressalvados os direitos dos associados.
Parágrafo único - O CONFEA e os CREAs responderão, solidariamente,pelo déficit ou dívida da Mútua, na hipótese de sua insolvência.
Art 17 De qualquer ato da Diretoria Executiva da Mútua caberá recurso, com efeitosuspensivo, ao CONFEA.
Art 18 De toda e qualquer decisão do CONFEA referente à organização, administração efiscalização da Mútua caberá recurso, com efeito suspensivo, ao Ministro do Trabalho.
Art 19 Os empregados do CONFEA, dos CREAs e da própria Mútua poderão nela seinscrever, mediante condições estabelecidas no Regimento, para obtenção dos benefíciosprevistos nesta Lei.
Art 20 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.
Brasília, em 7 de dezembro de 1977; 156º da Independência e 89º da República.ERNESTO GEISEL
Arnaldo Prieto
E t t t ã b tit i bli d D O U d 9 12 1977
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Presidência da República
LEI Nº 6.514/77 - RELATIVO A SEGURANÇA EMEDICINA DO TRABALHO E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.
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Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eusanciono a seguinte Lei:
Art . 1º - O Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação:
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho,relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.
Art .154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capitulo, nãodesobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que com relação à matéria
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desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria,
sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípiosem que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas deconvenções coletivas de trabalho.
Art .155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança emedicina do trabalho:
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos
preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200;II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais
atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o territórionacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, dasdecisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e
medicina do trabalho.Art .156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua
jurisdição:I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do
trabalho;
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições desteCapítulo determinando as obras e reparos que em qualquer local de trabalho se façam
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Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam
necessárias;III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantesdeste Capítulo, nos termos do art. 201.
Art . 157 - Cabe às empresas:I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Art .158 - Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruçõesde que trata o item II do artigo anterior;Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo
anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
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Art .159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas aoutros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação àsempresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo.
SEÇÃO II
Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição,
Art .160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção eaprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria desegurança e medicina do trabalho.§ 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas
instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.§ 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional doTrabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações.
Art .161 - O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competenteque demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento,
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que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento,
setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomadacom a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas paraprevenção de infortúnios de trabalho.
§ 1º - As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio àsmedidas determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho.
§ 2º - A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente daDelegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade
sindical.§ 3º - Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados
recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matériade segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso.
§ 4º - Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem,após determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou oprosseguimento de obra, se, em conseqüência, resultarem danos a terceiros.§ 5º - O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo
técnico do serviço competente, poderá levantar a interdição.§ 6º - Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou
embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício.
SEÇÃO III
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Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas
Art .162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério doTrabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicinado trabalho.
Parágrafo único - As normas a que se refere este artigo estabelecerão:
a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza dorisco de suas atividades;
b) o numero mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa,segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior;
c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime detrabalho;
d) as demais características e atribuições dos serviços especializados emsegurança e em medicina do trabalho, nas empresas.
Art .163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nosestabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e ofuncionamento das CIPA (s).
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( )
Art .164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, deacordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata oparágrafo único do artigo anterior.
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por elesdesignados.
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamenteos empregados interessados.
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano,permitida uma reeleição.
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que,durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões daCIPA.
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, oPresidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
Art .165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrerdespedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar,técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação àJustiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste
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ç , p q q
artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.
SEÇÃO IV
Do Equipamento de Proteção Individual
Art . 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos deacidentes e danos à saúde dos empregados.
Art . 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com aindicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
SEÇÃO V
Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
Art . 168 - Será obrigatório o exame médico do empregado, por conta do empregador.§ 1º - Por ocasião da admissão, o exame médico obrigatório compreenderá
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investigação clínica e, nas localidades em que houver, abreugrafia.§ 2º - Em decorrência da investigação clínica ou da abreugrafia, outros examescomplementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ouaptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer.
§ 3º - O exame médico será renovado, de seis em seis meses, nas atividades eoperações insalubres e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia será repetida a cadadois anos.
§ 4º - O mesmo exame médico de que trata o § 1º será obrigatório por ocasião dacessação do contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas pelo Ministério doTrabalho, desde que o último exame tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias.
§ 5º - Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário àprestação de primeiros socorros médicos.
Art .169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas emvirtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, deconformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
SEÇÃO VI
Das Edificações
Art .170 - As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeitasegurança aos que nelas trabalhem.
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Art .171 - Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-direito, assimconsiderada a altura livre do piso ao teto.
Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições deiluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se talredução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Art .172 - 0s pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressõesque prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art .173 - As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a quedade pessoas ou de objetos.
Art .174 - As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturase passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e dehigiene do trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estadode conservação e limpeza.
SEÇÃO VII
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Da Iluminação
Art .175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ouartificial, apropriada à natureza da atividade.
§ 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim deevitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
§ 2º - O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a
serem observados.
SEÇÃO VIII
Do Conforto Térmico
Art .176 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviçorealizado.
Parágrafo único - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha ascondições de conforto térmico.
Art . 177 - Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude deinstalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para
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o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico erecursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiaçõestérmicas.
Art . 178 - As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser mantidasdentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
SEÇÃO IX
Das Instalações Elétricas
Art .179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidasespeciais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases deprodução, transmissão, distribuição ou consumo de energia.
Art .180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou repararinstalações elétricas.
Art .181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devemestar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.
SEÇÃO X
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Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Art .182 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre:I - as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de
trabalho, os equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais aque estão sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências depessoal habilitado;
II - as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais,inclusive quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais dearmazenagem e os equipamentos de proteção individual;
III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentosde transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosaou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como dasrecomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, segundopadronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados outransportados.
Parágrafo único - As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se, também, noque couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho.
Art.183 - As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estarfamiliarizados com os métodos raciocinais de levantamento de cargas.
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SEÇÃO XI
Das Máquinas e Equipamentos
Art.184 - As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida eparada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho,
especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Parágrafo único - É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso demáquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo.
Art .185 - Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinasparadas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.
Art .186 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre proteção e medidasde segurança na operação de máquinas e equipamentos, especialmente quanto à proteçãodas partes móveis, distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equipamentos degrandes dimensões, emprego de ferramentas, sua adequação e medidas de proteçãoexigidas quando motorizadas ou elétricas.
SEÇÃO XII
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Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão
Art .187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressãodeverão dispor de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada apressão interna de trabalho compatível com a sua resistência.
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à
segurança das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto aorevestimento interno, à localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação degases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários àexecução segura das tarefas de cada empregado.
Art .188 - As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, porengenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidadecom as instruções que, para esse fim, forem expedidas.
§ 1º - Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação originaldo fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas etestes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressãomáxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própriacaldeira.
§ 2º - O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar,quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão
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anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos equaisquer outras ocorrências.§ 3º - Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão
deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria desegurança do trabalho.
SEÇÃO XIII
Das Atividades Insalubres ou Perigosas
Art .189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por suanatureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos àsaúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade doagente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art .190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubrese adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites detolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição doempregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção doorganismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes,
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alérgicos ou incômodos.
Art .191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância;II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na formadeste artigo.
Art .192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerânciaestabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicionalrespectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) dosalário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art .193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentaçãoaprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
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impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de riscoacentuado.§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes degratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lheseja devido.
Art .194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessarácom a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e dasnormas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Art .195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo asnormas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalhoou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionaisinteressadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia emestabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar asatividades insalubres ou perigosas.
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, sejapor Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma
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deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério doTrabalho.§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do
Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia.
Art .196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade oupericulosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos
quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11.
Art .197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locaisde trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição,recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo apadronização internacional.
Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste artigoafixarão, nos setores de trabalho atingidas, avisos ou cartazes, com advertência quanto aosmateriais e substâncias perigosos ou nocivos à saúde.
SEÇÃO XIV
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Da Prevenção da FadigaArt .198 - É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado poderemover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menore da mulher.
Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material
feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outrosaparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos,que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças.
Art .199 - Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta aotrabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução datarefa exija que trabalhe sentado.
Parágrafo único - Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à suadisposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.
SEÇÃO XV
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Das Outras Medidas Especiais de ProteçãoArt .200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares àsnormas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ousetor de trabalho, especialmente sobre:
I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individualem obras de construção, demolição ou reparos;
II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos,bem como trânsito e permanência nas áreas respectivas;
III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo quantoà prevenção de explosões, incêndios, desmoronamentos e soterramentos, eliminação depoeiras, gases, etc. e facilidades de rápida saída dos empregados;
IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, comexigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra-fogo,diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores deacesso e saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização;
V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho acéu aberto, com provisão, quanto a este, de água potável, alojamento profilaxia de endemias;
VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiaçõesionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou pressões anormais ao
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ambiente de trabalho, com especificação das medidas cabíveis para eliminação ou atenuaçãodesses efeitos limites máximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade da ação ou deseus efeitos sobre o organismo do trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de idadecontrole permanente dos locais de trabalho e das demais exigências que se façamnecessárias;
VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalaçõessanitárias, com separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais,
refeitórios ou condições de conforto por ocasião das refeições, fornecimento de água potável,condições de limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução, tratamento de resíduosindustriais;
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações deperigo.
Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as normas a que sereferem este artigo serão expedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadas peloórgão técnico.
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§ 1º - Ao Delegado de Trabalho Marítimo ou ao Delegado Regional do Trabalho,conforme o caso, caberá promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e
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medicina do trabalho em relação ao trabalhador avulso, adotando as medidas necessáriasinclusive as previstas na Seção II, do Capítulo V, do Título II da Consolidação das Leis doTrabalho, com a redação que lhe for conferida pela presente Lei.
§ 2º - Os exames de que tratam os §§ 1º e 3º do art. 168 da Consolidação das Leisdo Trabalho, com a redação desta Lei, ficarão a cargo do Instituto Nacional de AssistênciaMédica da Previdência Social - INAMPS, ou dos serviços médicos das entidades sindicaiscorrespondentes.
Art. 4º - O Ministro do Trabalho relacionará o artigos do Capítulo V do Título II daConsolidação das Leis do Trabalho, cuja aplicação será fiscalizada exclusivamente porengenheiros de segurança e médicos do trabalho.
Art . 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados os artigos202 a 223 da Consolidação dasLeis do Trabalho; a Lei nº 2.573, de 15 de agosto de 1955; o Decreto-lei nº 389, de 26 dedezembro de 1968 e demais disposições em contrário.
Brasília, em 22 de dezembro de 1977; 156º da Independência e 89º República.ERNESTOGEISEL
Arnaldo Prieto Este texto não substitui o publicado no DOU de 2312.1977.
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PORTARIA SIT Nº 3214 DE 8 DE JUNHO DE1978, APROVA AS NORMASREGULAMENTADORAS – NR
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOSECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
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PORTARIA N.º 3.214, 08 DE JUNHO DE 1978(DOU de 06/07/78 - Suplemento)
“Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a
Segurança e Medicina do Trabalho”
O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o dispostono art. 200, da consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de22 de dezembro de 1977, resolve:
Art. 1º Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho:
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR - 1 - Disposições GeraisNR - 2 - Inspeção PréviaNR - 3 - Embargo e InterdiçãoNR - 4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
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NR - 27 - Registro de ProfissionaisNR - 28 - Fiscalização e Penalidades
PORTARIA SIT Nº 3214 DE 8 DE JUNHO DE1978, APROVA AS NORMASREGULAMENTADORAS – NR
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Art. 2º As alterações posteriores, decorrentes da experiência e necessidade, serão baixadaspela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.
Art. 3º Ficam revogadas as Portarias MTIC 31, de 6-4-54; 34, de 8-4-54; 30, de 7-2-58; 73, de2-5-59; 1, de 5-1-60; 49, de 8-4-60; Portarias MTPS 46, de 19-2-62; 133, de 30-4-62; 1.032,de 11-11-64; 607, de 20-10-65; 491, de 10-9-65; 608, de 20-10-65; Portarias MTb 3.442, 23-
12-74; 3.460, 31-12-75; 3.456, de 3-8-77; Portarias DNSHT 16, de 21-6-66; 6, de 26-1-67; 26,de 26-9-67; 8, de 7-5-68; 9, de 9-5-68; 20, de 6-5-70; 13, de 26-6-72; 15, de 18-8-72; 18, de 2-7-74; Portaria SRT 7, de 18-3-76, e demais disposições em contrário.
Art. 4º As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão decididos pela Secretaria deSegurança e Medicina do Trabalho.
Art. 5º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
ARNALDO PRIETO
ANEXO F
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BRASIL TORNA-SE SIGNATÁRIO DACONVENÇÃO Nº 119 DA OIT- SOBREPROTEÇÃO DE MÁQUINAS
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Proteção das Máquinas
CONVENÇÃO N. 119
I Aprovada na 47ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra — 1963),entrou em vigor no plano internacional em 21.4.65.
II Dados referentes ao Brasil:
a) aprovação = Decreto Legislativo n. 232, de 16.12.91, do Congresso Nacional;b) ratificação = 16 de abril de 1992;
c) promulgação = Decreto n. 1.255, de 24 de setembro de 1994;d) vigência nacional = 16 de abril de 1993.
“A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional doTrabalho etendo-se aí reunido a 5 de junho de 1963, em sua quadragésima sétima sessão;
Após haver decidido adotar diversas proposições relativas à proibição de venda, locação eutilização das máquinas desprovidas de dispositivos de proteção apropriados, questão queconstitui o quarto ponto da ordem do dia da sessão;
BRASIL TORNA-SE SIGNATÁRIO DACONVENÇÃO Nº 119 DA OIT- SOBREPROTEÇÃO DE MÁQUINAS
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constitui o quarto ponto da ordem do dia da sessão;
Após haver decidido que essas proposições tomariam a forma de uma convençãointernacional,
Adota, neste vigésimo quinto dia do mês de junho de mil novecentos e sessenta e três, aseguinte convenção que será denominada ‘Convenção sobre a Proteção das Máquinas,
1963’:
PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. I — 1. Todas as máquinas, novas ou de segunda mão, movidas por forças não-humanasserão consideradas máquinas para os fins de aplicação da presente convenção.
2. A autoridade competente em cada país determinará se e em que medida as máquinas,novas ou de segunda mão, movidas pela força humana apresentam perigos para aintegridade física dos trabalhadores e devem ser consideradas máquinas para fins deaplicação da presente convenção. Estas decisões deverão ser tomadas após consulta àsorganizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores interessados. Ainiciativa da consulta poderá ser tomada por qualquer dessas organizações.
3. As disposições da presente convenção:a) só se aplicarão aos veículos rodoviários ou ferroviários em movimento na medida em queestiver em causa a segurança dos operadores;
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estiver em causa a segurança dos operadores;b) só se aplicarão às máquinas agrícolas móveis na medida em que estiver em causa asegurança dos trabalhadores cujo emprego esteja em conexão com essas máquinas.
PARTE II VENDA, LOCAÇÃO, CESSÃO A QUALQUER OUTRO TÍTULO E EXPOSIÇÃO.
Art. II — 1. A venda e a locação de máquinas, cujos elementos perigosos, especificados nos
parágrafos 3 e 4 do presente artigo, estiverem desprovidos de dispositivos de proteçãoapropriados, deverão ser proibidas pela legislação nacional e ou impedidas por outrasmedidas igualmente eficazes.
2. A cessão a qualquer outro título e a exposição de máquinas cujos elementos perigosos,especificados nos parágrafos 3 e 4 do presente artigo, estiverem desprovidos de dispositivosde proteção apropriados, deverão, na medida determinada pela autoridade competente, serproibidas pela legislação ou impedidas por outras medidas igualmente eficazes. Entretanto aretirada provisória, durante a exposição de uma máquina, de dispositivos de proteção, parafins de demonstração, não será considerada como uma infração à presente disposição, com acondição de que as precauções apropriadas sejam tomadas para proteger as pessoas contraqualquer risco.
3. Todos os parafusos de meia rosca, parafusos de fixação, e chaves, assim como outraspeças que formem saliências nas partes móveis das máquinas que forem suscetíveisigualmente de apresentarem perigo para as pessoas que entrarem em contato com as
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igualmente de apresentarem perigo para as pessoas que entrarem em contato com asmesmas, quando estiverem em movimento, deverão ser desenhados, embutidos ouprotegidos a fim de prevenir esses perigos.
4. Todos os volantes, engrenagens, cones ou cilindros de fricção, excêntricos, polias, correias,correntes, pinhões, roscas sem fim, bielas e corrediças, assim como os trastes (inclusive asextremidades) e outras peças de transmissão que forem suscetíveis igualmente de apresentar
perigo para as pessoas que entrarem em contato com esses elementos, quando estesestiverem em movimento, deverão ser desenhados ou protegidos a fim de prevenir estesperigos. Os controles das máquinas deverão ser desenhados ou protegidos, a fim de prevenirqualquer perigo.
Art. III — 1. As disposições do artigo 2 não se aplicarão às máquinas ou a suas partesperigosas especificadas naquele artigo que:
a) oferecem, em virtude da sua construção, segurança idêntica à que apresentariamdispositivos de proteção apropriados;
b) são destinados a ser instalados ou colocados de maneira que, em virtude de sua instalaçãoou colocação, ofereçam segurança idêntica à que apresentariam dispositivos de proteçãoapropriados.
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apropriados.
2. A proibição de venda, locação, transferência a qualquer outro título ou exibição demaquinaria prevista nos parágrafos 1 e 2 do artigo 2 não se aplica a máquinas que, pelosimples motivo de que sejam desenhadas de tal maneira que os requisitos dos parágrafos 3 e4 daquele artigo não estejam plenamente preenchidos durante as operações de manutenção,de lubrificação, de mudança de peças e regulagem, se tais operações puderem ser realizadas
de conformidade com as normas de segurança usuais.
3. As disposições do artigo 2 não prejudicarão a venda ou a cessão, a qualquer outro título,das máquinas para armazenagem, destruição ou recondicionamento. Entretanto, talmaquinaria não será vendida, alugada, ou transferida a qualquer outro título ou exibida apósser armazenada ou recondicionada, a não ser que esteja protegida de conformidade com asreferidas disposições.
Art. IV — A obrigação de aplicar as disposições do artigo 2 deverá recair sobre o vendedor, olocador, a pessoa que cede a máquina a qualquer outro título ou o expositor, assim como, noscasos apropriados, de conformidade com a legislação nacional, sobre os respectivosmandatários. O fabricante que vende, aluga, cede a qualquer outro título ou expõe asmáquinas, terá a mesma obrigação.
Art. V — 1. Todo membro poderá prever uma derrogação temporária às disposições do artigo2.
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2. As condições e a duração desta derrogação temporária, que não pode ultrapassar três anosa partir da entrada em vigor da presente convenção para o membro interessado, deverão serdeterminadas pela legislação nacional ou por outras medidas igualmente eficazes.
3. Para fins de aplicação do presente artigo, a autoridade competente deverá consultar asorganizações mais representativas de empregadores e trabalhadores, interessados assim
como, se for o caso, as organizações dos fabricantes.
Art. VI — 1. A utilização das máquinas, das quais qualquer dos elementos perigosos, inclusiveas partes móveis (zona de operação), está sem os dispositivos de proteção apropriados,deverá ser proibida pela legislação nacional ou impedida por outras medidas igualmenteeficazes. Entretanto, quando esta interdição não puder ser plenamente respeitada semimpedir a utilização da máquina, ela deve, não obstante, aplicar-se na medida em que esta
utilização o permitir.
2. As máquinas deverão ser protegidas de maneira que a regulamentação e as normasnacionais de segurança e de higiene de trabalho sejam respeitadas.
Art. VII — A obrigação de aplicar as disposições do artigo 6 deverão recair sobre oempregador.
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Art. VIII — 1. As disposições do artigo 6 não se aplicam às máquinas ou aos elementos dasmáquinas, que, em virtude de sua construção, de sua instalação ou de sua colocação,ofereçam segurança idêntica à que apresentariam dispositivos de proteção apropriados.
2. As disposições do artigo 6 e do artigo 11 não prejudicarão as operações de manutenção, delubrificação, de mudanças das partes móveis ou de regulagem das máquinas ou elementos de
máquinas, efetuadas de conformidade com as normas usuais de segurança.
Art. IX — 1. Todo membro poderá prever uma derrogação temporária às disposições do artigo6.
2. As condições e a duração desta derrogação temporária, que não poderá ultrapassar trêsanos a partir da entrada em vigor da presente convenção, para o membro interessado,
deverão ser determinados pela legislação nacional ou por outras medidas igualmenteeficazes.
3. Para os fins de aplicação do presente artigo, a autoridade competente deverá consultar asorganizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores interessados.
Art. X — 1. O empregador deverá tomar as medidas para pôr os trabalhadores ao corrente dalegislação nacional relativa à proteção das máquinas e deverá informá-los, de maneiraapropriada, dos perigos provenientes da utilização das máquinas, assim como das
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p p , p g p ç q ,precauções a serem tomadas.
2. O empregador deve estabelecer e manter os ambientes em condições tais que ostrabalhadores que lidem com as máquinas de que trata a presente convenção não corramperigo algum.
Art. XI — 1. Nenhum trabalhador deverá utilizar uma máquina sem que os dispositivos deproteção de que é provida estejam montados. Não poderá ser solicitado a qualquertrabalhador que utilize uma máquina sem que os dispositivos de proteção de que é providaestejam montados.
2. Nenhum trabalhador deverá tornar inoperantes os dispositivos de proteção de que sejaprovida a máquina que utilizar. Os dispositivos de proteção de que seja provida uma máquina
destinada a ser utilizada por um trabalhador não devem ser tornados inoperantes.
Art. XII — A ratificação da presente convenção não prejudicará os direitos dos trabalhadoresprovenientes das legislações nacionais de previdência social ou de seguro social.
Art. XIII — A disposição da presente parte da convenção que se relaciona com as obrigaçõesdos empregadores e dos trabalhadores aplicar-se-á, se a autoridade competente assim odecidir, e na medida por ela fixada, aos trabalhadores independentes.
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p p
Art. XIV — Para os fins de aplicação da presente parte desta convenção, o termo‘empregador’ designa igualmente, quando for o caso, o mandatrio do empregador no sentidoque lhe dê a legislação nacional.
PARTE IV MEDIDAS DE APLICAÇÃO
Art. XV — 1. Todas as medidas necessárias, inclusive medidas que prevejam sançõesapropriadas, deverão ser tomadas para assegurar a aplicação efetiva das disposições dapresente convenção.
2. Todo membro que ratificar a presente convenção compromete-se a encarregar os serviçosde inspeção apropriados do controle da aplicação de suas disposições ou de verificar que seja
assegurada uma inspeção adequada.
Art. XVI — Qualquer legislação nacional que efetivar as disposições da presente convençãodeverá ser elaborada pela autoridade competente após consulta às organizações maisrepresentativas de empregados e empregadores interessados, assim como, ocorrendo ocaso, às organizações de fabricantes.
PARTE V CAMPO DE APLICAÇÃO
Art. XVII — 1. As disposições da presente convenção aplicar-se-ão a todos os setores da
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atividade econômica, a menos que o membro que ratificar a convenção não restrinja aaplicação por uma declaração anexa à sua ratificação.
2. No caso de uma declaração que restrinja assim a aplicação das disposições da presenteconvenção:
a) as disposições da convenção devem aplicar-se, ao menos, às empresas ou aos setores deatividade econômica que a autoridade competente, após consulta aos serviços de inspeçãodo trabalho e às organizações mais representativas de empregadores e empregadosinteressados, considere como grandes utilizadores de máquinas; a iniciativa de consultapoderá ser tomada por qualquer das referidas organizações;
b) O membro deverá indicar, nos relatórios a serem submetidos por força do artigo 22 da
Constituição da Organização Internacional do Trabalho, quais foram os progressos realizadoscom vistas à maior aplicação das disposições da convenção.
3. Todo membro que fizer uma declaração de conformidade com o parágrafo 1 acima, poderá,a qualquer momento, anulá-la, total ou parcialmente, por uma declaração posterior.
PARTE VI DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. XVIII — As ratificações formais da presente convenção serão comunicadas ao Diretor-
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Geral da Repartição Internacional do Trabalho e por ele registradas.
Art. XIX — 1. A presente convenção não obrigará senão aos Membros da OrganizaçãoInternacional do Trabalho cuja ratificação tenha sido registrada pelo Diretor-Geral.
2. Ele entrará em vigor doze meses depois que as ratificações de dois Membros tiverem sido
registradas pelo Diretor-Geral.
3. Em seguida, esta convenção entrará em vigor para cada Membro doze meses depois dadata em que sua ratificação tiver sido registrada.
Art. XX — 1. Todo Membro que tiver ratificado a presente convenção poderá denunciá-la nofim de um período de dez anos depois da data da entrada em vigor inicial da convenção, por
ato comunicado ao Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho e por ele registrado. A denúncia não terá efeito senão um ano depois de ter sido registrada.
2. Todo Membro que, tendo ratificado a presente convenção, dentro do prazo de um anodepois da expiração do período de dez anos mencionado no parágrafo precedente, não fizeruso da faculdade de denúncia prevista no presente artigo, será obrigado por novo período de
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dez anos e, depois disso, poderá denunciar a presente convenção no fim de cada período dedez anos, nas condições previstas no presente artigo.
Art. XXI — 1. O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará a todos osMembros da Organização Internacional do Trabalho o registro de todas as ratificações que lheforem comunicadas pelos Membros da Organização.
2. Notificando aos Membros da Organização o registro da segunda ratificação que lhe forcomunicada, o Diretor-Geral chamará a atenção dos Membros da Organização para a dataem que a presente Convenção entrar em vigor.
Art. XXII — O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho enviará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para fim de registro, conforme o art. 102 da Carta das Nações
Unidas, informações completas a respeito de todas as ratificações, declarações e atos dedenúncia que houver registrado conforme os artigos precedentes.
Art. XXIII — Cada vez que julgar necessário, o Conselho de Administração da RepartiçãoInternacional do Trabalho apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação dapresente Convenção e examinará se é necessário inscrever na ordem do dia da Conferênciaa questão de sua revisão total ou parcial.
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ANEXO G
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RESOLUÇÃO N° 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013 – CONFEA / CREA
RESOLUÇÃO N° 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009 – CONFEA/
CREA - DISPÕE SOBRE A ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADETÉCNICA E O ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.
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RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.
Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade
Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dáoutras providências.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194,
de 24 de dezembro de 1966, e- Considerando os arts. 8º, 12, 19, 20, 21, 59 e 67 da Lei nº 5.194, de 1966,
que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agrônomo, e dá outras providências;
- Considerando os arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de1977, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na execução de obras e na
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prestação de serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;- Considerando os arts. 30 e 72 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que
regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas paralicitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências;
- Considerando o art. 11, § 1º, do Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção daacessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dáoutras providências;
- Considerando a Lei nº 5.700, de 1º de janeiro de 1971, que dispõe sobre aforma de registro e a apresentação dos símbolos nacionais e dá outras providências;
- Considerando a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobrea proteção do consumidor e dá outras providências;
- Considerando a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobrea arbitragem;
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- Considerando o Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009, que dispõesobre a simplificação do atendimento público prestado ao cidadão, ratifica a dispensa
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do reconhecimento de firma em documentos produzidos no Brasil, institui a “Carta deServiços ao Cidadão” e dá outras providências,
RESOLVE:
Art. 1º Fixar os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento
e anulação da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, ao registro do atestadoemitido por pessoa física e jurídica contratante e à emissão da Certidão de AcervoTécnico – CAT, bem como aprovar os modelos de ART e de CAT, o Requerimento de
ART e Acervo Técnico e os dados mínimos para registro do atestado que constituemos Anexos I, II, III e IV desta resolução, respectivamente.
CAPÍTULO IDA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Art. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, osresponsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos àsprofissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestaçãode serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito aoregistro da ART no Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade.
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Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica aovínculo de profissional, tanto a pessoa jurídica de direito público quanto de direitoprivado, para o desempenho de cargo ou função técnica que envolva atividades paraas quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas profissõesabrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Seção IDo Registro da ART
Art. 4º O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônicodo Crea e o recolhimento do valor correspondente.
§ 1º O início da atividade profissional sem o recolhimento do valor da ARTensejará as sanções legais cabíveis.§ 2º Após o recolhimento do valor correspondente, os dados da ART serão
automaticamente anotados no Sistema de Informações Confea/Crea – SIC.
§ 3º O SIC mencionado no parágrafo anterior é o banco de dados queconsolida as informações de interesse nacional registradas no Sistema Confea/Crea.
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Art. 5º O cadastro da ART será efetivado pelo profissional de acordo com odisposto nesta resolução, mediante preenchimento de formulário eletrônico, conforme o Anexo I, e senha pessoal e intransferível fornecida após assinatura de termo deresponsabilidade.
Art. 6º A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade doprofissional e do contratante, com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
Art. 7º O responsável técnico deverá manter uma via da ART no local da obraou serviço.
Art. 8º É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou
interrompido registrar ART.
Art. 9º Quanto à tipificação, a ART pode ser classificada em:
I – ART de obra ou serviço, relativa à execução de obras ou prestação deserviços inerentes às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
II – ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla, queespecifica vários contratos referentes à execução de obras ou à prestação de serviçosem determinado período;
III – ART de cargo ou função, relativa ao vínculo com pessoa jurídica para
desempenho de cargo ou função técnica.
10 Q à f d i ART d l ifi d
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Art. 10. Quanto à forma de registro, a ART pode ser classificada em:I – ART complementar, anotação de responsabilidade técnica do mesmo
profissional que, vinculada a uma ART inicial, complementa os dados anotados nosseguintes
casos:
a) for realizada alteração contratual que ampliar o objeto, o valor do contratoou a atividade técnica contratada, ou prorrogar o prazo de execução; ou
b) houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que não
impliquem a modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnicacontratada.
II – ART de substituição, anotação de responsabilidade técnica do mesmo
profissional que, vinculada a uma ART inicial, substitui os dados anotados nos casosem que:
a) houver a necessidade de corrigir dados que impliquem a modificação da
caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada; ou
b) houver a necessidade de corrigir erro de preenchimento de ART.
Art. 11. Quanto à participação técnica, a ART de obra ou serviço pode ser
classificada da seguinte forma:
I ART i di id l i di ti id d bj t d t t é
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I – ART individual, que indica que a atividade, objeto do contrato, édesenvolvida por um único profissional;
II – ART de coautoria, que indica que uma atividade técnica caracterizadacomo intelectual, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de umprofissional de mesma competência;
III – ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade técnica
caracterizada como executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjuntopor mais de um profissional de mesma competência;
IV – ART de equipe, que indica que diversas atividades complementares,objetos de contrato único, são desenvolvidas em conjunto por mais de um profissionalcom competências diferenciadas.
Art. 12. Para efeito desta resolução, todas as ARTs referentes a determinado
empreendimento, registradas pelos profissionais em função de execução de outrasatividades técnicas citadas no contrato inicial, aditivo contratual, substituição deresponsável técnico ou contratação ou subcontratação de outros serviços, devem servinculadas à ART inicialmente registrada, com o objetivo de identificar a rede deresponsabilidades técnicas da obra ou serviço.
Seção II
Da Baixa da ART
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Art. 13. Para os efeitos legais, somente será considerada concluída aparticipação do profissional em determinada atividade técnica a partir da data da baixada ART correspondente.
Parágrafo único. A baixa da ART não exime o profissional ou a pessoa jurídica
contratada das responsabilidades administrativa, civil ou penal, conforme o caso.
Art. 14. O término da atividade técnica desenvolvida obriga à baixa da ART de
execução de obra, prestação de serviço ou desempenho de cargo ou função.
Art. 15. Para efeito desta resolução, a ART deve ser baixada em função dealgum dos seguintes motivos:
I – conclusão da obra ou serviço, quando do término das atividades técnicas
descritas na ART;II – interrupção da obra ou serviço, quando da não conclusão das atividades
técnicas descritas na ART, de acordo com os seguintes casos:
a) rescisão contratual;
b) substituição do responsável técnico; ou
c) paralisação da obra e serviço.
Art. 16. A baixa da ART deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio
l t ô i i t íd ti ti id d l íd d b i
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eletrônico e instruída com o motivo, as atividades concluídas e, nos casos de baixa emque seja caracterizada a não conclusão das atividades técnicas, a fase em que a obraou serviço se encontrar.
Art. 17. A baixa de ART pode ser requerida ao Crea pelo contratante ou pela
pessoa jurídica contratada por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, desdeque instruída com informações suficientes que comprovem a inércia do profissional em
requerê-la.§ 1º No caso previsto no caput deste artigo, o Crea notificará o profissional
para manifestar-se sobre o requerimento de baixa no prazo de dez dias corridos.
§ 2º O Crea analisará o requerimento de baixa após a manifestação doprofissional ou esgotado o prazo previsto para sua manifestação.
Art. 18. O Crea manifestar-se-á sobre o requerimento de baixa de ART pornão conclusão das atividades técnicas após efetuar análise do pedido e eventualverificação das informações apresentadas.
§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada suacompatibilidade com o disposto nesta resolução.
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário, solicitar documentos, efetuar
diligências ou adotar outras providências necessárias ao caso para averiguar as
i f õ t d
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CREA - DISPÕE SOBRE A ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADETÉCNICA E O ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.
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informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara
especializada competente para apreciação.
Art. 19. Deverá ser objeto de baixa automática pelo Crea:
I – a ART que indicar profissional que tenha falecido ou que teve o seuregistro cancelado ou suspenso após a anotação da responsabilidade técnica; e
II – a ART que indicar profissional que deixou de constar do quadro técnico dapessoa jurídica contratada.
Parágrafo único. A baixa da ART por falecimento do profissional seráprocessada administrativamente pelo Crea mediante apresentação de cópia dedocumento hábil ou de informações acerca do óbito.
Art. 20. Após a baixa da ART, o motivo, as atividades técnicas concluídas e adata da solicitação serão automaticamente anotados no SIC.
§ 1º No caso de rescisão contratual ou falecimento do profissional, deverá ser
anotada no SIC a data do distrato ou do óbito.
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§ 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assuntode interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo seráapreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência,
i h d Pl á i d C
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encaminhado ao Plenário do Crea
para decisão.
§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada eao contratante o cancelamento da ART.
Art. 24. Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento
serão automaticamente anotados no SIC.
Seção IV
Da Nulidade da ART
Art. 25. A nulidade da ART ocorrerá quando:I – for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de
qualquer dado da ART;
II – for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as
atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART;
III – for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou
jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, após
decisão transitada em julgado;
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decisão transitada em julgado;IV – for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão;
V – for caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida poroutro profissional habilitado; ou
VI – for indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela
relacionado.
Art. 26. A câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida decidirá
acerca do processo administrativo de anulação da ART.
§ 1º No caso da constatação de lacuna no preenchimento, erro ou inexatidãodos dados da ART, preliminarmente o Crea notificará o profissional e a pessoa jurídicacontratada para proceder às correções necessárias no prazo de dez dias corridos,
contados da data do recebimento danotificação.
§ 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assuntode interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência,encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.
§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada eao contratante os motivos que levaram à anulação da ART.
Art. 27. Após a anulação da ART, o motivo e a data da decisão que a anulouserão automaticamente anotados no SIC
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serão automaticamente anotados no SIC.
Seção VDa ART de Obra ou Serviço
Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser
registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com asinformações constantes do contrato firmado entre as partes.
§ 1º No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez diasapós a liberação da ordem de serviço ou após a assinatura do contrato ou dedocumento equivalente, desde que não esteja caracterizado o início da atividade.
§ 2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação
de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entradaem vigor desta resolução. Revogado pela Resolução 1.050, de 13 de dezembro de2013.
Art. 29. A coautoria ou a corresponsabilidade por atividade técnica, bem como o trabalho em equipe para execução de obra ou prestação de serviço obriga ao registrode ART, vinculada à ART primeiramente registrada.
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Art. 33. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço nosistema eletrônico e à pessoa jurídica contratada efetuar o recolhimento do valorrelativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade, quando oresponsável técnico desenvolver atividades técnicas em nome da pessoa jurídica com a
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responsável técnico desenvolver atividades técnicas em nome da pessoa jurídica com aqual mantenha vínculo.
Seção VIDa ART de Obra ou Serviço de Rotina
Art. 34. Caso não deseje registrar diversas ARTs específicas, é facultado aoprofissional que execute obras ou preste serviços de rotina anotar a responsabilidadetécnica pelas atividades desenvolvidas por meio da ART múltipla.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica aoserviço de rotina executado por profissional integrante do quadro técnico de pessoa
jurídica.
Art. 35. Para efeito desta resolução, a atividade técnica relacionada à obra ouao serviço de rotina pode ser caracterizada como aquela que é executada em grandequantidade ou de forma repetitiva e continuada.
Parágrafo único. Poderá ser objeto de ART múltipla contrato cuja prestação do serviço seja caracterizada como periódica.
Art. 36. As atividades técnicas relacionadas a obra ou serviço de rotina quepoderão ser registradas via ART múltipla serão objeto de relação unificada.
§ 1º A câmara especializada manifestar-se-á sempre que surgirem outrasatividades que possam ser registradas por meio de ART múltipla
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atividades que possam ser registradas por meio de ART múltipla.§ 2º Aprovada pela câmara especializada, a proposta será levada ao Plenário
para apreciação.§ 3º Após aprovação pelo Plenário do Crea, a proposta será encaminhada ao
Confea para apreciação e atualização da relação correspondente.Art. 37. A ART múltipla deve relacionar as atividades referentes às obras e
aos serviços de rotina contratados ou desenvolvidos no mês calendário.Art. 38. A ART múltipla deve ser registrada até o décimo dia útil do mês
subsequente à execução da obra ou prestação do serviço de rotina, no Crea em cujacircunscrição for exercida a atividade.
Art. 39. É vedado o registro de atividade que tenha sido concluída em dataanterior ou iniciada posteriormente ao período do mês de referência a que corresponde
a ART múltipla.Art. 40. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema
eletrônico e efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cujacircunscrição for exercida a atividade, nos seguintes casos:
I – quando o profissional for contratado como autônomo diretamente porpessoa física ou jurídica; ou
II – quando o profissional for o proprietário do empreendimento ouempresário
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empresário.Art. 41. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema
eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro noCrea da circunscrição onde for exercida a atividade, quando o responsável técnicodesenvolver atividades em nome da pessoa jurídica com a qual mantenha vínculo.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica ao
registro da ART múltipla de execução de obra ou prestação de serviço de rotinadesenvolvido por profissional integrante do quadro técnico de pessoa jurídica de direitopúblico.
Seção VIIDa ART de Obra ou Serviço que Abrange Circunscrições de Diversos Creas
Art. 42. A ART relativa à execução de obras ou à prestação de serviços queabranjam circunscrições de diversos Creas deve ser registrada antes do início darespectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contr ato firmado entre as partes, da seguinte forma:.
I – a ART referente à execução de obras ou à prestação serviços queabranjam mais de uma unidade da federação pode ser registrada em qualquer dosCreas onde for realizada a atividade;
II a ART referente à prestação de serviço cujo objeto encontra se em outra
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II – a ART referente à prestação de serviço cujo objeto encontra-se em outraunidade da federação pode ser registrada no Crea desta circunscrição ou no Crea ondefor realizada a atividade profissional;
III – a ART referente à execução de obras ou à prestação de serviçosexecutados remotamente a partir de um centro de operações deve ser registrada noCrea em cuja circunscrição se localizar o centro de operações.
Seção VIIIDa ART de Cargo ou Função
Art. 43. O vínculo para desempenho de cargo ou função técnica, tanto compessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, obriga à anotação de
responsabilidade técnica no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade.§ 1º A ART relativa ao desempenho de cargo ou função deve ser registrada
após assinatura do contrato ou publicação do ato administrativo de nomeação oudesignação, de acordo com as informações constantes do documento comprobatório de vínculo do profissional com a pessoa jurídica.
§ 2º Somente a alteração do cargo, da função ou da circunscrição onde forexercida a atividade obriga ao registro de nova ART.
§ 3º É vedado o registro da ART de cargo ou função extinta, cujo vínculo
contratual tenha sido iniciado após a data de entrada em vigor desta resolução
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contratual tenha sido iniciado após a data de entrada em vigor desta resolução.Art. 44. O registro da ART de cargo ou função de profissional integrante do
quadro técnico da pessoa jurídica não exime o registro de ART de execução de obra ouprestação de serviço – específica ou múltipla.
Art. 45. O registro da ART de cargo ou função somente será efetivado após aapresentação no Crea da comprovação do vínculo contratual.
Parágrafo único. Para efeito desta resolução, o vínculo entre o profissional e apessoa jurídica pode ser comprovado por meio de contrato de trabalho anotado naCarteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, contrato de prestação de serviço,livro ou ficha de registro de empregado, contrato social, ata de assembléia ou atoadministrativo de nomeação ou designação do qual constem a indicação do cargo oufunção técnica, o início e a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo
profissional.Art. 46. Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo ou função nosistema eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o recolhimento do valor relativo aoregistro no Crea da circunscrição onde for exercida a atividade.
CAPÍTULO II
DO ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL
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Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longoda vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea pormeio de anotações de responsabilidade técnica.
Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades
finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:
I – tenham sido baixadas;II – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que
comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.
Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica érepresentada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seuquadro técnico.
Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídicavaria em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seuquadro técnico.
Seção IDa Emissão de Certidão de Acervo Técnico
Art 49 A Certidão de Acervo Técnico CAT é o instrumento que certifica
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Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica,para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação daresponsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico doprofissional.
Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio deformulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação donúmero das ARTs que constarão da certidão.
Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviçoem andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove aefetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço,caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.
Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a
análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua
compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar
outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.
Art. 52. A CAT, emitida em nome do profissional conforme o Anexo II, deveconter as seguintes informações:
I – identificação do responsável técnico;
II – dados das ARTs;
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II dados das ARTs;III – observações ou ressalvas, quando for o caso;IV – local e data de expedição; eV – autenticação digital.Parágrafo único. A CAT poderá ser emitida pela Internet desde que atendidas
as exigências de análise de documentação relativa ao caso especifico.
Art. 53. A CAT é válida em todo o território nacional.§ 1º A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos
qualitativos e quantitativos nela contidos, bem como de alteração da situação doregistro da ART.
§ 2º A validade da CAT deve ser conferida no site do Crea ou do Confea.Art. 54. É vedada a emissão de CAT ao profissional que possuir débito
relativo a anuidade, multas e preços de serviços junto ao Sistema Confea/Crea,excetuando-se aqueles cuja exigibilidade encontrar-se suspensa em razão de recurso.Art. 55. É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica.Parágrafo único. A CAT constituirá prova da capacidade técnico-profissional
da pessoa jurídica somente se o responsável técnico indicado estiver a ela vinculadocomo integrante de seu quadro técnico.
Art. 56. A CAT deve conter número de controle para consulta acerca daautenticidade e da validade do documento.
Parágrafo único. Após a emissão da CAT, os dados para sua validação serão
automaticamente transmitidos ao SIC
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automaticamente transmitidos ao SIC.
Seção IIDo Registro de Atestado
Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido
por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo defazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível emcaracterísticas, quantidades e prazos.
Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante daobra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta aexecução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e
qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e asatividades técnicas executadas.Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço,
bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem serdeclarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas peloSistema Confea/Crea.
Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadrotécnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.
Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional
por meio de formulário conforme o Anexo III e instruído com original e cópia ou com
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por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou comduas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante.
§ 1º Para efeito desta resolução, somente será objeto de registro pelo Crea oatestado emitido sem rasuras ou adulteração, e que apresentar os dados mínimosindicados no Anexo IV.
§ 2º O requerimento deverá conter declaração do profissional corroborando a
veracidade das informações relativas à descrição das atividades constantes das ARTsespecificadas e à existência de subcontratos ou subempreitadas.
§ 3º Será arquivada no Crea uma das vias do atestado apresentado.Art. 60. O atestado que referenciar serviços que foram parcialmente
concluídos deve explicitar o período e as etapas executadas.Art. 61. O atestado que referenciar serviços subcontratados ou
subempreitados deve estar acompanhado de documentos hábeis que comprovem aanuência do contratante original ou que comprovem a efetiva participação doprofissional na execução da obra ou prestação do serviço, tais como trabalhos técnicos,correspondências, diário de obras ou documento equivalente.
Art. 62. No caso de obra própria, o atestado deve estar acompanhado dedocumento público que comprove a conclusão da obra ou serviço expedido pelaprefeitura, por agência reguladora ou por órgão ambiental, entre outros.
Art. 63 O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a
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Art. 63. O Crea manifestar se á sobre o registro do atestado após efetuar aanálise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daquelesconstantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.
§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada suacompatibilidade com o disposto nesta resolução.
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar
outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara
especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART
caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais,o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de
divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.Art. 64. O registro de atestado será efetivado por meio de sua vinculação à
CAT, que especificará somente as ARTs a ele correspondentes.§ 1º A veracidade e a exatidão das informações constantes do atestado são
de responsabilidade do seu emitente.
§ 2º A CAT à qual o atestado está vinculado é o documento que comprova oregistro do atestado no Crea.
§ 3º A CAT apresentará informações ou ressalvas pertinentes em função da
verificação do registro do profissional e da pessoa jurídica à época da execução da
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verificação do registro do profissional e da pessoa jurídica à época da execução daobra ou da prestação do serviço, bem como dos dados do atestado em face daquelesconstantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.
§ 4º O atestado registrado constituirá prova da capacidade técnico-profissionalda pessoa jurídica somente se o responsável técnico indicado estiver ou venha ser aela vinculado como integrante de seu quadro técnico por meio de declaração entregue
no momento da habilitação ou da entrega das propostas.
Seção IIIDa Inclusão ao Acervo Técnico de Atividade Desenvolvida no Exterior
Art. 65. É facultado ao profissional, brasileiro ou estrangeiro, registrado no
Crea, que executou obra, prestou serviços ou desempenhou cargo ou função noexterior, requerer a inclusão desta atividade ao seu acervo técnico por meio do registroda ART correspondente, desde que tenha sido realizada após sua diplomação emcurso técnico de nível médio ou de nível superior nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. O profissional terá o prazo de um ano para requerer ainclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior, contados da data deregistro no Crea ou de sua reativação após entrada no país.
Art. 66. A inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior
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Art. 66. A inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exteriordeve ser requerida ao Crea por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruídacom cópia dos seguintes documentos:
I – formulário da ART, assinado pelo responsável técnico e pelo contratante,indicando o nível de participação e as atividades desenvolvidas pelo profissional; e
II – documento hábil que comprove a efetiva participação do profissional na
execução da obra ou prestação do serviço, indicando explicitamente o período, o nívelde atuação e as atividades desenvolvidas, tais como trabalhos técnicos,correspondências, diário de obras, livro de ordem, atestado emitido pelo contratante oudocumento equivalente.
§ 1º O Crea dispensará a assinatura do contratante na ART caso sejaapresentada cópia do contrato ou de documento equivalente que comprove a relação
jurídica entre as partes.§ 2º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela autoridade
consular brasileira, devem ser traduzidos para o vernáculo por tradutor público juramentado.
Art. 67. O requerimento de inclusão ao acervo técnico será analisado paraverificação da documentação apresentada, das atribuições do profissional e daatividade descrita, em função da legislação brasileira em vigor à época de sua
execução.
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execução.Parágrafo único. Compete ao Crea, quando necessário e mediante
justificativa, solicitar outros documentos para averiguar as informações apresentadas.Art. 68. A câmara especializada competente decidirá sobre o requerimento de
registro da ART após a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua
compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Após o deferimento, o profissional será comunicado para efetuar o
recolhimento do valor relativo ao registro da ART.§ 3º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto
de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo seráapreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência,
encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.
CAPÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 69. É facultado ao profissional requerer por meio de fomulário, conforme
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p q p ,o Anexo III, certidão que relaciona as ARTs registradas no Crea em função do períodoou da situação em que se encontram.
Art. 70. As cópias dos documentos exigidos nesta resolução devem serautenticadas em cartório ou objeto de conferência atestada por servidor do Crea, desdeque apresentados os respectivos originais.
Art. 71. Compete ao Crea, sempre que necessário, averiguar as informaçõesapresentadas e adotar as providências necessárias ao caso.
Art. 72. Os critérios e os procedimentos para regularização de obra ou serviçoconcluído sem a anotação de responsabilidade técnica serão objeto de resoluçãoespecífica.
Art. 73. Os valores de registro e de serviços disciplinados nesta resolução
serão objeto de legislação específica.Art. 74. Os Anexos I, II, III e IV serão atualizados anualmente pelo plenário do
Confea, após deliberação da comissão permanente que tem como atribuição aorganização do Sistema.
§ 1º Para fins de atualização dos Anexos I, II, III e IV, o Crea deve encaminharao Confea proposta justificada até 30 de maio de cada ano.
§ 2º O disposto neste artigo também se aplica ao manual de procedimentospara preenchimento da ART, emissão de CAT e registro de atestado.
Art. 75. As tabelas auxiliares relacionadas no manual de procedimentos serão
atualizadas rotineiramente a partir de proposta justificada encaminhada pelos Creas,
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p p p j p ,após deliberação da comissão permanente que tem como atribuição a organização doSistema.
Parágrafo único. As propostas para atualização das tabelas auxiliares serãoanalisadas em caráter prioritário pela unidade organizacional do Confea responsávelpela elaboração de normas e procedimentos.
CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 76. O Crea terá até a data de início da vigência desta resolução parapromover a adaptação de suas rotinas administrativas aos novos procedimentos
previstos para a anotação de responsabilidade técnica e a composição do acervotécnico, de acordo com as diretrizes fixadas peloConfea.
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, o Creadeverá adotar as seguintes providências:
I – instituir plano de comunicação para divulgar aos profissionais os
procedimentos que serão alterados ou implantados a partir da vigência desta
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p q p p gresolução;
II – reformular os atos administrativos que contrariem as novas disposições;III – aprovar outros atos administrativos que se façam necessários para o
cumprimento desta resolução.Art. 77. O Crea terá o prazo de doze meses após a entrada em vigor desta
resolução para implantar a infraestrutura tecnológica necessária e adaptar seu sistemacorporativo aos novos procedimentos eletrônicos previstos para a anotação deresponsabilidade técnica e a composição do acervo técnico, de acordo com asdiretrizes fixadas pelo Confea, quais sejam:
I – registro, baixa, cancelamento e anulação de ART;II – emissão de certidão de acervo técnico;
III – registro de atestado;IV – inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior;V – consulta às ARTs registradas e às CATs emitidas;VI – anotação no SIC das informações referenciadas nesta resolução.
§ 1º Até que a implantação da infraestrutura tecnológica e a adaptação dosistema corporativo do Crea se efetivem, os novos procedimentos previstos para oregistro e a baixa da ART poderão ser disponibilizados ao profissional por meio de
formulário impresso nos moldes dos anexos desta resolução.2º Até i t ã SIC f ti i t ti d C
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p ç§ 2º Até que a integração ao SIC se efetive, o sistema corporativo do Crea
deverá disponibilizar aos interessados serviço de consulta aos documentoseletronicamente registrados e emitidos.
§ 3º Até que a implantação da infraestrutura tecnológica e a adaptação dosistema corporativo do Crea se efetivem, a CAT poderá ser emitida manualmente e
assinada pelo presidente ou por empregado do Crea, desde que conste da certidãoreferência expressa a esta delegação.
Art. 78. O registro de ART manualmente preenchida somente será efetivadocom a apresentação ao Crea da via assinada e do comprovante do pagamento do valorcorrespondente.
Parágrafo único. Será vedado ao Crea registrar ART manualmente preenchida
a partir de 1º de janeiro de 2011, ressalvados casos específicos devidamente justificados e autorizados pelo Plenário do Confea.Art. 79. O profissional terá o prazo de um ano para requerer ao Crea, nos
termos da Resolução nº 394, de 17 de março de 1995, a Anotação de Responsabilidade Técnica relativa a obra ou serviço concluído que tenha sido iniciadoantes da entrada em vigor desta resolução. *
Parágrafo único. O prazo estabelecido no caput deste artigo será contado dadata de entrada em vigor desta resolução. *
Art. 79. O profissional terá o prazo de vinte e quatro meses para requerer aoCrea, nos termos da Resolução nº 394, de 17 de março de 1995, a Anotação de
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ç ç çResponsabilidade Técnica relativa a obra ou serviço concluído e a cargo ou fu nção
extinta que tenha sido iniciada até 31 de dezemb ro d e 2011 . **
Art. 79. O profissional terá até o dia 31 de dezembro de 2012 para requererao Crea, nos termos da Resolução nº 394, de 17 de março de 1995, a Anotação deResponsabilidade Técnica relativa a obra ou serviço concluído e a cargo ou funçãoextinta.
Parágrafo único. (REVOGADO) (NR)
Art. 79. O profissional terá até o dia 31 de dezembro de 2013 para requererao Crea, nos termos da Resolução nº 394, de 17 de março de 1995, a Anotação deResponsabilidade Técnica relativa a obra ou serviço concluído e a cargo ou funçãoextinta. (NR) Revogado pela Resolução 1.050, de 13 de dezembro de 2013.
Art.80. Os novos procedimentos previstos para a anotação deresponsabilidade técnica serão obrigatórios somente para as ARTs registradas deacordo com os formulários constantes do Anexo I.
Parágrafo único. Os novos procedimentos para análise de acervo técnicoserão obrigatórios para todas as ARTs, independentemente da data de registro,ressalvadas aquelas indicadas em requerimento protocolizado no Crea até a data de
entrada em vigor desta resolução.
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g çArt. 81. Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2010.
Art. 82. Revogam-se as disposições em contrário das Resoluções nos 430,de 13 de agosto de 1999, e 444, de 14 de abril de 2000, e na íntegra as Resoluçõesnos 317, de 31 de outubro de 1986, 394, de 17 de março de 1995, 425, de 18 dedezembro de 1998, e 1023, de 30 de maio de 2008, as Decisões Normativas nos 15, de2 de janeiro de 1985, 58, de 6 de outubro de 1995, e 64, de 30 de abril de 1999, edemais disposições em contrário.
Brasília, 12 de novembro de 2009.
Eng. Civ. Marcos Túlio de Melo
Presidente
Valores Cobrados para ART
Os valores para o registro de ART são definidos por resolução editada pelo Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e podem ser verificados no site doCREA
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g g ( )CREA.
ANEXO H
RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 – CONFEA / CREA
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Ç
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013 – CONFEA/
CREA - CONSOLIDA AS ÁREAS DE ATUAÇÃO, AS ATRIBUIÇÕES EATIVIDADES PROFISSIONAIS DAS PROFISSÕES DE NÍVELSUPERIOR ABRANGIDOS PELO CONFEA/CREA
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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA
RESOLUÇÃO N° 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013
Consolida as áreas de atuação, asatribuições e as atividades profissionaisrelacionadas nas leis, nos decretos-lei e
nos decretos que regulamentam asprofissões de nível superior abrangidas
pelo Sistema Confea / CREA.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CONFEA, no uso dasatribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro1966, e
- Considerando que compete exclusivamente ao Confea baixar e fazer publicaras resoluções previstas para regulamentação e execução da lei, bem como proceder aconsolidação e o estabelecimento das atribuições dos profissionais por ele abrangidos,
conforme o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946;C id d L i º 5 194 d 24 d d b d 1966 l
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- Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula oexercício das profissões de engenheiro e de engenheiro agrônomo;
- Considerando a Lei nº 4.076, de 23 de junho de 1962, que regula o exercícioda profissão de geólogo;
- Considerando a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a
profissão de geógrafo;- Considerando a Lei nº 6.835, de 14 de outubro de 1980, que dispõe sobre o
exercício da profissão de meteorologista;- Considerando o Decreto nº 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regula o
exercício da profissão agronômica;- Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o
exercício das profissões de engenheiro e de agrimensor;- Considerando o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946;- Considerando a Lei nº 4.643, de 31 de maio de 1965, que determina a inclusão
da especialização de engenheiro florestal na enumeração do art. 16 do Decreto-Lei nº8.620, de 1946;
- Considerando a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre aespecialização em nível de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho;
- Considerando o disposto na Constituição Federal, art. 5º, inciso XIII, que
preconiza “ livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas aslifi õ fi i i l i t b l ”
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qualificações profissionais que a lei estabelecer”; e- Considerando o disposto na Constituição Federal, art. 5º, inciso XXXVI, que
preconiza “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”;
RESOLVE:
Art. 1º Consolidar as áreas de atuação, as atribuições e as atividades dosEngenheiros Agrônomos ou Agrônomos, Engenheiros Civis, Engenheiros Industriais,Engenheiros Mecânico Eletricistas, Engenheiros Eletricistas, Engenheiros de Minas,Engenheiros Geógrafos ou Geógrafos, Agrimensores, Engenheiros Geólogos ou
Geólogos e Meteorologistas, nos termos das leis, dos decretos-lei e dos decretos queregulamentam tais profissões.
Art. 2º As áreas de atuação dos profissionais contemplados nesta resolução sãocaracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem narealização dos seguintes empreendimentos:
I - aproveitamento e utilização de recursos naturais;II - meios de locomoção e comunicações;III - edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus
aspectos técnicos e artísticos;IV i t l õ i d t d á
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IV - instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de água eextensões terrestres; e
V - desenvolvimento industrial e agropecuário.
Art. 3º As atividades dos profissionais citados no art. 1º desta resolução são as
seguintes:I - desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais,
paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;II - planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,
estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produçãoindustrial e agropecuária;
III - estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres edivulgação técnica;IV - ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;V - fiscalização de obras e serviços técnicos;VI - direção de obras e serviços técnicos;VII - execução de obras e serviços técnicos;
VIII - produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Art. 4º O exercício das atividades e das áreas de atuação profissional elencadas
nos arts. 2º e 3º correlacionam-se às seguintes atribuições:I i í l dif t
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I - ensino agrícola em seus diferentes graus;II - experimentações racionais e científicas referentes à agricultura, e, em geral,
quaisquer demonstrações práticas de agricultura em estabelecimentos federais, estaduaise municipais;
III - propagar a difusão de mecânica agrícola, de processos de adubação, de
métodos aperfeiçoados de colheita e de beneficiamento dos produtos agrícolas, bemcomo de métodos de aproveitamento industrial da produção vegetal;
IV - estudos econômicos relativos à agricultura e indústrias correlatas;V - genética agrícola, produção de sementes, melhoramento das plantas
cultivadas e fiscalização do comércio de sementes, plantas vivas e partes vivas deplantas;
VI - fitopatologia, entomologia e microbiologia agrícolas;VII - aplicação de medidas de defesa e de vigilância sanitária vegetal;VIII - química e tecnologia agrícolas;IX - reflorestamento, conservação, defesa, exploração e industrialização de
matas;
X - administração de colônias agrícolas;XI - ecologia e meteorologia agrícolas;XII - fiscalização de estabelecimentos de ensino agronômico reconhecidos,
equiparados ou em via de equiparação;XIII fiscalização de empresas agrícolas ou de indústrias correlatas;
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XIII - fiscalização de empresas agrícolas ou de indústrias correlatas;XIV - barragens;XV - irrigação e drenagem para fins agrícolas;XVI - estradas de rodagem de interesse local e destinadas a fins agrícolas;XVII - construções rurais, destinadas a moradias ou fins agrícolas;
XVIII - avaliações e perícias;XIX - agrologia;XX - peritagem e identificação, para desembaraço em repartições fiscais ou para
fins judiciais, de instrumentos, utensílios e máquinas agrícolas, sementes, plantas oupartes vivas de plantas, adubos, inseticidas, fungicidas, maquinismos e acessórios e, bemassim, outros artigos utilizados na agricultura ou na instalação de indústrias rurais e
derivadas;XXI - determinação do valor locativo e venal das propriedades rurais, para finsadministrativos ou judiciais, na parte que se relacione com a sua profissão;
XXII - avaliação e peritagem das propriedades rurais, suas instalações,rebanhos e colheitas pendentes, para fins administrativos, judiciais ou de crédito;
XXIII - avaliação dos melhoramentos fundiários;
XXIV - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras dedrenagem e irrigação;
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drenagem e irrigação;XXV - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com
todas as suas obras complementares;XXVI - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de
rodagem e de ferro;
XXVII - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras decaptação e abastecimento de água;
XXVIII - trabalhos de captação e distribuição da água;XXIX - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras
destinadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos às máquinas efábricas;
XXX - o estudo, projeto, direção, execução e exploração de instalaçõesindustriais, fábricas e oficinas;XXXI - o estudo, projeto, direção e execução das instalações das oficinas,
fábricas e indústrias;XXXII - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras relativas
a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos;
XXXIII - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obraspeculiares ao saneamento urbano e rural;
XXXIV - projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo;
XXXV - assuntos de engenharia legal;XXXVI assuntos legais relacionados com suas especialidades;
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XXXVI - assuntos legais relacionados com suas especialidades;XXXVII - perícias e arbitramentos;XXXVIII - fazer perícias, emitir pareceres e fazer divulgação técnica;XXXIX - trabalhos topográficos e geodésicos;XL - o estudo e projeto de organização e direção das obras de caráter
tecnológico dos edifícios industriais;XLI - o estudo, projeto, direção e execução das instalações de força motriz;XLII - a direção, fiscalização e construção das instalações que utilizem energia
elétrica;XLIII - o estudo, projeto, direção e execução das instalações mecânicas e
eletromecânicas;
XLIV - o estudo, projeto, direção e execução de obras relativas às usinaselétricas, às redes de distribuição e às instalações que utilizem a energia elétrica;XLV - a direção, fiscalização e construção de obras concernentes às usinas
elétricas e às redes de distribuição de eletricidade;XLVI - vistorias e arbitramentos;
XLVII - o estudo de geologia econômica e pesquisa de riquezas minerais;XLVIII - a pesquisa, localização, prospecção e valorização de jazidas minerais;XLIX - o estudo, projeto, execução, direção e fiscalização de serviços de
exploração de minas;L o estudo projeto execução direção e fiscalização de serviços da indústria
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L - o estudo, projeto, execução, direção e fiscalização de serviços da indústriametalúrgica;
LI - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas noscampos gerais e especiais da Geografia, que se fizerem necessárias:
a) na delimitação e caracterização de regiões, sub-regiões geográficasnaturais e zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;
b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional oulocal, de problemas atinentes aos recursos naturais do País;
c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;
d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral eregional;e) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escala regional
e inter-regional;f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e
problemas conexos;
g) na política de povoamento, migração interna, imigração ecolonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;
h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao
planejamento da produção;i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;
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i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação; j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos
núcleos urbanos e rurais;k) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos
naturais;
l) no levantamento e mapeamento destinados à solução dosproblemas regionais;
m) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios edos Municípios.
LII - a organização de congressos, comissões, seminários, simpósios e outrostipos de reuniões, destinados ao estudo e à divulgação da Geografia;
LIII - levantamentos geológicos, geoquímicos e geofísicos;LIV - estudos relativos a ciências da terra;LV - trabalhos de prospecção e pesquisa para cubação de jazidas e
determinação de seu valor econômico;
LVI - ensino das ciências geológicas nos estabelecimentos de ensino secundárioe superior;
LVII - relatório circunstanciado, nos termos do inciso IX do art. 16, do Decretoleinº 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Código de Minas);
LVIII di i i ó ã i õ t d M t l i
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LVIII - dirigir órgãos, serviços, seções, grupos ou setores de Meteorologia ementidade pública ou privada;
LIX - julgar e decidir sobre tarefas científicas e operacionais de Meteorologia erespectivos instrumentais;
LX - pesquisar, planejar e dirigir a aplicação da Meteorologia nos diversos
campos de sua utilização;LXI - executar previsões meteorológicas;LXII - executar pesquisas em Meteorologia;LXIII - dirigir, orientar e controlar projetos científicos em Meteorologia;LXIV - criar, renovar e desenvolver técnicas, métodos e instrumental em
trabalhos de meteorologia;
LXV - introduzir técnicas, métodos e instrumental em trabalhos de Meteorologia;LXVI - pesquisar e avaliar recursos naturais na atmosfera;LXVII - pesquisar e avaliar modificações artificiais nas características do tempo;LXVIII - atender a consultas meteorológicas e suas relações com outras ciências
naturais.
Parágrafo único. Os profissionais citados no art. 1º desta resolução poderãoexercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suasprofissões.
Art 5º Compete exclusivamente ao Sistema Confea/Crea definir as áreas de
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Art. 5 Compete exclusivamente ao Sistema Confea/Crea definir as áreas deatuação, as atribuições e as atividades dos profissionais a ele vinculados, não possuindoqualquer efeito prático e legal resoluções ou normativos editados e divulgados por outrosconselhos de fiscalização profissional tendentes a restringir ou suprimir áreas de atuação,atribuições e atividades dos profissionais vinculados ao Sistema Confea/Crea.
Art. 6º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de agosto de 2013.
Eng. Civ. José Tadeu da SilvaPresidente
Publicada no D.O.U, de 19 de agosto de 2013 – Seção 1, pág. 149 e 150
ANEXO I
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE APORTARIA INMETRO/MDIC nº 371 DE 29/12/2009
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PORTARIA INMETRO/MDIC nº 371 DE 29/12/2009
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A PORTARIA INMETRO/MDIC 371
DE 29/12/2009 - REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADEPARA SEGURANÇA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS ESIMILARES
Serviço Público Federal
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL- INMETRO
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1 Orientações Gerais sobre a
Portaria Inmetro/MDIC 371 de 29/12/2009 Requisitos de Avaliação da Conformidade para Segurança
de Aparelhos Eletrodomésticos e Similares
Do que trata a Portaria Inmetro/MDIC 371/2009?
O objetivo da regulamentação estabelecida pela Portaria Inmetro/MDIC n.o 371, de29/12/2009, é a adequação dos aparelhos eletrodomésticos e similares, importados ou
fabricados no país, a requisitos mínimos de segurança.
A Portaria 371/2009 do Inmetro é baseada em normas internacionais da IEC (InternationalEletrotechnical Commission) para eletrodomésticos e similares e tem o objetivo de aumentara segurança do usuário desses aparelhos.
A obrigatoriedade da certificação aumentará a segurança porque, para receber o selo deidentificação da conformidade, os aparelhos serão submetidos a testes de laboratórios e os
fabricantes terão a linha de produção auditada periodicamente. Atualmente, existem 13
laboratórios no Brasil autorizados a fazer a avaliação de acordo com os critérios determinadospelo Inmetro mas os ensaios podem ser realizados também por laboratórios no exterior desde
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pelo Inmetro, mas os ensaios podem ser realizados também por laboratórios no exterior, desde
que esses sejam acreditados pela Coordenação-Geral de Acreditação (Cgcre) ou por umOrganismo de Acreditação signatário do Interamerican Accreditation Cooperation – IAAC, doEuropean Cooperation for Accreditation – EA ou International Laboratory Accreditation Cooperation
– ILAC.
A nova regulamentação ampliou a lista de eletrodomésticos com certificação compulsória
edeixa de fora aqueles que integram o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), porque já sãoavaliados dentro do programa de avaliação da eficiência energética inclusive quanto aos aspectosde segurança.
Um processo de certificação, dentro das regras do Inmetro, pode levar entre três e seis mesespara ser concluído. O tempo exato dependerá da complexidade do produto e/ou de uma eventual
adequação a ser implementada para o atendimento às normas e regulamentos aplicáveis. Poresta razão, é de extrema importância que todos os envolvidos iniciem o processo de atendimentoao novo regulamento do Inmetro imediatamente.
Que aparelhos estão abrangidos pela Portaria Inmetro/MDIC 371/2009?
Para consulta, segue uma relação exemplificativa com alguns dos principais equipamentos incluídos
na Portaria n°371/2009. A lista completa pode ser obtida pela análise das normas mencionadas no regulamento, disponívelhtt // i t b /l i l / t / df/RTAC001519 df
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em: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001519.pdf
Equipamentos
Máquinas de cozinha
Liquidificador
Centrifuga para alimentos
BatedeiraFaca elétrica
Espremedor de frutas
Torradeira
Panelas elétricas
Marmita elétrica
Cafeteiras
Máquina de pão
Iogurteira Elétrica
Fritadeiras e Frigideiras Elétricas
Grills e Grelhas
MisturadoresLiquidificadoresFatiadores elétricos
Assadores rotativosChapas elétricas
Equipamentos
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Aparelhos para cuidado da pele ou cabelo ecortadores de cabelo
Aparelho para permanente de cabeloBarbeador
Chapa térmica (alisadora / chapinha / prancha)DepiladoresFerro de enrolar cabeloMáquina de corte de cabeloSauna facialSecador de cabelo
Máquinas de cozinha para uso comercial
pLiquidificadoresMoedores de grãos
Amassadeiras, com capacidade menor ou igual a 40kg de massa
Batedeiras, com capacidade menor ou igual a 18
litrosCilindros sovadores, laminadores e automáticos, comcomprimento de rolo menor ou igual a 500 mm
Modeladoras de massa, com comprimento de rolomenor ou igual 400 mm
Máquinas det t di t
Maleiro / armário elétrico de bagagemMáquina elétrica de diversão / vídeo game / pinball (fliperama)
Máquina de engraxar sapatosMáquina elétrica de bilharMá i lét i d b li h
Equipamentos
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autoatendimento Máquina elétrica de bolicheMáquina elétrica de preparação e venda de bebidasMáquina elétrica para venda de comida embalada (snacks) e bebida (refrigerantes,
sucos, etc.)
Vaporizadores
Aromatizador elétrico
Repelente elétrico de insetos (Vaporizador)
Jardinagem
Assoprador elétrico para a limpeza de jardinsCortador e/ou aparador elétrico de gramaRoçadeira elétricaTesoura elétrica para corte de grama
Toalete
Aquecedor elétrico de água para ducha ou chuveiro Assento aquecido para banheiroCabine elétrica de banhoDispensador elétrico de papel-toalha / papel higiênicoDispensador elétrico de sabão
Umidificação
Umidificador elétrico com uso associado com aquecimento, ventilação ou sistemade ar condicionado
Umidificador elétricoDesumidificadorMotor elétrico para portão de garagem
Equipamentos
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Motores e ComandosElétricos
Motor elétrico para portão de garagemComando elétrico ou motor elétrico para portas / portas dobráveis / portas giratórias
/ portas de rolamento / janelas / claraboias / coberturas móveis e similaresComando elétrico ou motor elétrico para toldos / cortinas / grades / telas de
projeção / venezianas e similares
Uso em animais
Alimentador de ração animal Aparelho elétrico de aquecimento para criação e reprodução animalEquipamento elétrico para choque em animaisMáquina elétrica de ordenhaMáquina elétrica de pescaria
Alimentador de ração animal
Ferramentas
Ferramenta elétrica de corte de plásticoFerramenta elétrica de marcação (gravação)Ferramenta elétrica de solda de conduiteFerro / pistola de soldaPistola de ar quentePistola de cola quentePistola de dessoldar
Higiene OralEscova de dente elétricaIrrigador oral elétrico
Limpe a
Aparelho elétrico para limpeza à vapor de superfícies Aspirador de Pó / Vassoura ElétricaLimpador elétrico por alta pressão ou por vapor
Equipamentos
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Limpeza Limpador elétrico por alta pressão ou por vaporMáquina de limpeza de estofamento / Máquina de limpeza de carpetesMáquina elétrica de limpeza de tecidos à vapor
Aquecimento (geral)
Aparelho elétrico para aquecimento de sauna Aquecedor elétrico de ambiente
Aquecedor elétrico de camas d’gua Aquecedor elétrico de piso acarpetado Aquecedor elétrico fixo ou portátil de imersão Aquecedor elétrico para aquário e similares (fontes, lâminas d'água...) Aquecedor elétrico para dreno de telhado Aquecedor para óleo e gás com conexão elétricaFolha / Chapa flexível para aquecimento de ambientes
EquipamentosCarregador de pilhas e baterias (A, AA, AAA, C, D, 9V e 12 V)Churrasqueira elétrica para uso externo
Cobertores e lençóis elétricosEletrificadores de cercasEnceradeira / Polidora
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DispositivosDomésticos
Enceradeira / PolidoraFerro de passar roupaFiltro e/ou ionizador elétrico de arMáquina de costuraPiso aquecido
Relógio elétrico / despertador elétrico (excluído rádio relógio)Trituradores de lixo alimentar
Exterminador elétrico de insetos Aspirador de pó elétrico (seco e úmido) para uso comercial e industrialMáquina elétrica de tratamento e/ou limpeza de piso para uso comercial e industrialMáquina elétrica para limpeza de carpete com spray para uso comercial e industrial
Adegas*Congelador / Conservador de uso comercial*
Fogão e Fornos Elétricos *Forno de microondas de uso comercial *Lavadora de louça *
Equipamentos
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Lavadora de louça Lavadora de louça de uso comercial*Secadoras de roupa*Motocompressores (para refrigerador, ar condicionado, etc.)*
Aquecedores híbridos de acumulação* e Bombas de Calor*
Banheira de Hidromassagem**Equipamentos com entrada em vigor no 2° prazo. Ver itens abaixo
Quais aparelhos estão excluídos da Portaria Inmetro/MDIC 371/2009? Estão excluídos do escopo do regulamento:
Os destinados exclusivamente para fins industriais; Os destinados a serem utilizados em locais onde prevalecem condições especiais, como atmosferaexplosiva (poeira, vapor ou gás); Os aparelhos de áudio e vídeo e equipamentos eletrônicos similares (cobertos pela norma IEC 60065);
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Os aparelhos de áudio e vídeo e equipamentos eletrônicos similares (cobertos pela norma IEC 60065); Os aparelhos para fins médicos (cobertos pela norma IEC 60601); As ferramentas elétricas portáteis operadas a motor (cobertos pela norma IEC 60745); Os computadores pessoais e equipamentos similares (cobertos pela norma IEC60950); As ferramentas elétricas semi-estacionárias operadas a motor (cobertos pela norma IEC 61029);
Aparelhos de exposição da pele à radiação UV e IR abrangidos pela norma NBR IEC 60335-2-27; Aparelhos de massagem abrangidos pela norma IEC 60335-2-32. Projetores e equipamentos similares abrangidos pela IEC 60335-2-56. Os aparelhos que já estejam contemplados por Programas de Avaliação da Conformidade específicos jáimplementados pelo Inmetro, como a seguir descritos:
o Bebedouros;o Fogões a gás de uso doméstico;o Chuveiros elétricos;o Aparelhos de refrigeração de uso doméstico;o Condicionadores de ar (janela e split);o Máquinas de lavar roupa;o Ventiladores de teto;o Ventiladores de mesa.
Aparelhos que já estejam contemplados por outros Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro eem fase de implementação:o Centrífugas;
o Fornos elétricos comerciais abrangidos pelas normas IEC 60335-2-36 e IEC 60335-2-42;o Fornos de micro-ondas abrangidos pela norma IEC 60335-2-25;
M t b b b id l IEC 60 335 2 41 IEC 60 335 2 51
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o Motobombas abrangidas pelas normas IEC 60.335-2-41 e IEC 60.335-2-51;
PRAZO MEDIDA1º de julho 2011 Fabricantes e importadores de aparelhos
eletrodomésticos não poderão mais fabricar eimportar equipamentos fora das exigências.
1º de julho de 2012 Fabricantes e importadores de aparelhoseletrodomésticos não poderão mais comercializar
para o atacado/varejo produtos fora do padrão.1º de janeiro de 2013 O comércio atacadista/varejista não poderá mais
vender aparelhos eletrodomésticos fora do padrão.
Quais são os prazos de adequação?
A implementação da regulamentação está estabelecida em 3 prazos diferenciados:
Há aparelhos com prazo diferenciado?
Sim. São eles:
Fogões elétricos, fornos elétricos (exceto os abrangidos pelas normas IEC 60335-2-36 e IEC 60335-2-42); Fornos de micro-ondas abrangidos pela norma IEC 60335-2-90;
B h i d hid
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Banheiras de hidromassagem; Compressores abrangidos pela norma IEC 60335-34; Secadoras de roupa; Máquinas de lavar louça; Adegas; Congeladores e conservadores comerciais; Bombas de calor; Aquecedores híbridos de acumulação.
Os novos prazos, para esses aparelhos, são:
- 01 de julho de 2012 – Fabricantes e Importadores - 01 de julho de 2013 – Comercialização por fabricantes e importadores - 01 de janeiro de 2014 – Comercialização no mercado nacional
Como certificar os aparelhos?
As regras estão descritas nos Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) anexos àPortaria Inmetro/MDIC 371/2009 e em Portaria complementar.
Para certificar o produto, o fabricante/importador deve selecionar um dentre os Organismos de Certificaçãode Produtos acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre). A lista de Organismos acreditadospode ser acessada em:
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Dúvidas sobre a importação de aparelhos regulamentados pela Portaria Inmetro/MDIC 371/2009?
A partir de 01/07/2011, produto cuja Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM esteja contemplada naPortaria Inmetro/MDIC 371/2009, deve ser registrado em Licença de Importação (LI), previamente aoembarque, no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).- Se o produto já estiver certificado, basta apresentar às agências do Banco do Brasil o Certificado de
Conformidade do Produto em seu nome, emitido por um Organismo de Certificação acreditado pela Cgcre;- Se o produto ainda não estiver certificado, o importador deve proceder à certificação do mesmo conforme
requisitos anexos à Portaria Inmetro/MDIC 371/2009 (ver página 7 deste Guia); 307
pode ser acessada em:http://www.inmetro.gov.br/organismos/consulta.asp?seq_tipo_relacionamento=5
No campo ‘escopo’, digite: "aparelhos eletrodomsticos".
Será exibida uma relação com os organismos acreditados para atuar neste programa: ao clicar no nome deum deles, será aberta uma página com os contatos.
O órgão anuente para esses produtos é o Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex),através das agências do Banco do Brasil S.A.
- Excepcionalmente, na importação de partes e peças, abrangidas pela Portaria Inmetro/MDIC 371/2009,destinadas exclusivamente à montagem de produtos sujeitos ou não à avaliação da conformidade compulsória,a empresa importadora poderá apresentar o Certificado de Conformidade do Produto em seu nome ou em
nome de empresa estrangeira, desde que o certificado esteja acompanhado de documento formal da empresaestrangeira autorizando o uso do seu certificado pela empresa importadora.
N t últi d t t t i d tifi d d t t li d li t d
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Neste último caso, o detentor estrangeiro do certificado deve manter atualizada a lista das empresasimportadoras autorizadas a utilizar o seu certificado junto ao OCP responsável pela certificação;
- Se o produto importado não estiver abrangido pela Portaria Inmetro/MDIC 371/2009, mas mesmo assim,seu NCM tenha caído em licenciamento não automático com exigência de apresentação de Certificado deConformidade do Produto, o importador poderá solicitar ao Inmetro, através do linkhttp://www.inmetro.gov.br/qualidade/decProdutos.asp , a Declaração de Liberação para Importação deProdutos, que deve ser apresentada ao Banco do Brasil;
- A Declaração de Liberação para Importação do Inmetro também poderá ser solicitada pelo importador noscasos relacionados no Artigo 1º da Portaria Inmetro/MDIC 199/2011 (www.inmetro.gov.br/legislacao).
Na solicitação da Declaração de Liberação para Importação de Produtos, deverão ser anexados, no sistema,
o Extrato da Licença de Importação e informações técnicas (por exemplo, catálogo com foto) para análise daequipe do Inmetro responsável pela anuência de importação.
A Declaração de Liberação para Importação de Produtos deverá ser apresentada às agências do Banco doBrasil, que operacionalizam a anuência pelo Decex, para que a LI seja deferida.
Atenção Os importadores cujas mercadorias abrangidas na Portaria Inmetro/MDIC 371/2009 tenham conhecimentode embarque (B/L) no exterior datado até o dia 30/06/2011, deverão apresentar às agências do Banco do
Brasil a B/L para liberação dos produtos, sem a necessidade de apresentação do certificado deconformidade emitido pelo Organismo acreditado pelo Inmetro.
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O importador, cuja mercadoria abrangida na Portaria Inmetro/MDIC 371/2009 tenha sido embarcada noexterior a partir do dia 01/07/2011, deverá realizar o registro da LI e, no desembaraço aduaneiro, apresentaro Certificado de Conformidade do Produto, emitido por Organismo acreditado pela Cgcre.
http://www.inmetro.gov.br /ouvidoria/index.asp ou 0800 285 1818
Ainda tem dúvidas? Entre em contato com a Ouvidoria do Inmetro Caso você não tenha encontrado as informações que procurava sobre a certificação
compulsória de eletrodomésticos e similares ou, ainda, tenha sugestões para melhorar estedocumento, entre em contato com a Ouvidoria do Inmetro:
ANEXO J
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LEI Nº 6.839, DE 30 OUT 1980, DISPÕE SOBRE O
REGISTRO DE EMPRESAS NAS ENTIDADESFISCALIZADORAS DO EXERCÍCIO DE PROFISSÕES
LEI Nº 6.839, DE 30 OUT 1980
Dispõe sobre o registro de empresas nas entidadesfiscalizadoras do exercício de profissões.
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O Presidente da República.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmentehabilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para afiscalização doexercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual
prestem serviços a terceiros.
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO FIGUEIREDO
Presidente da República
Murillo Macêdo
Publicada no D.O.U. DE 03 NOV 1980 - Seção I - Pág. 2.881.
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ANEXO K
RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989
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Ã
RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA –
DISPÕE SOBRE O REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS NOSCONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA EAGRONOMIA
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RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989.
Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos
Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, nouso da atribuição que lhe confere a letra "f" do artigo 27, combinado com o estabelecido
no § 3º do artigo 59 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
- Considerando que, face ao disposto nos artigos 59 e 60 da citada Lei, a pessoa
jurídica que se organize para prestar ou executar serviços ou obras de Engenharia, Arquiteturaou Agronomia, ou que mantenha seção ligada ao exercício de uma dessas profissões, estásujeita à fiscalização profissional pelos Conselhos Regionais;
- Considerando o disposto nos artigos 1º, 2º e 3º da Lei nº 6.496/77;
- Considerando o disposto na Lei nº 6.839/80;
- Considerando que as Leis nº 4.076/62, 6.664/79 e 6.835/80 incluíram Geólogos,Geógrafos e Meteorologistas no âmbito da fiscalização do Sistema CONFEA/CREAs,respectivamente;
- Considerando que cabe aos Conselhos Regionais, na forma do disposto nas letras"h“ e "o" do artigo 34 da Lei nº 5.194/66, de 24 DEZ 1966, processar, organizar, disciplinar emanter atualizado o registro de pessoas jurídicas em suas jurisdições;
RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA –
DISPÕE SOBRE O REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS NOSCONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA EAGRONOMIA
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manter atualizado o registro de pessoas jurídicas, em suas jurisdições;
- Considerando o decidido pelos acórdãos do Supremo Tribunal Federal, proferidosnos Recursos Extraordinários nº 105.052, 107.751 e 108.864, bem como nos Embargosopostos no Recurso Extraordinário nº 107.751,
RESOLVE:
Art. 1º A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ouobras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia,
Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de
registro, em uma das seguintes classes:CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou
desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;
CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cujaatividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aosprofissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;
CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou executepara si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas deEngenharia Arquitetura Agronomia Geologia Geografia ou Meteorologia
RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA – DISPÕE SOBRE O REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS NOSCONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA EAGRONOMIA
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Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.
§ 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas,para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida.
§ 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma
das classes relacionadas neste artigo.§ 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro
da seção técnica mantida na mesma.
Art. 2º Os órgãos da administração direta, as autarquias e as fundações de direito
público, que tenham atividades na Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou
Meteorologia ou se utilizem dos trabalhos dessas categorias, deverão, sem qualquer ônus para
os CREAs, fornecer todos os elementos necessários à verificação e fiscalização do exercícioprofissional.
Art. 3º O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionaisno campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.
RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989 - CONFEA – DISPÕE SOBRE O REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS NOSCONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA EAGRONOMIA
§ 1º - O registro de pessoa jurídica enquadrada nas classes de que trata o artigo 1ºserá efetivado após análise e aprovação da documentação constante do artigo 8º, pagamentodas taxas devidas e da anuidade do ano do registro, bem como da constatação da regularidade
junto ao CREA de todos os profissionais do quadro técnico da empresa e/ou seção que exerçaatividades nas áreas discriminadas no "caput" do artigo.
§ 2º A pessoa jurídica enquadrada na classe "C" para efeito de registro estará
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§ 2 - A pessoa jurídica enquadrada na classe C , para efeito de registro, estarásujeita ao pagamento de anuidade diferenciada fixada em Resolução que disciplina asanuidades e taxas.
Art. 4º A pessoa jurídica enquadrada em qualquer uma das classes do Art. 1º só terá
condições legais para o início da sua atividade técnico-profissional, após ter o seu registroefetivado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Parágrafo único - A pessoa jurídica que não requerer o seu registro, no prazo de 60
(sessenta) dias a contar do arquivamento de seus atos constitutivos nos órgãos competentes,será notificada para que, em 30 (trinta) dias, promova a sua regularização perante o CREA, sobpena da competente autuação por exercício ilegal da profissão.
Art. 5º A atividade da pessoa jurídica, em região diferente daquela em que seencontra registrada, obriga ao visto do registro na nova região.
§ 1º - O visto exigido neste artigo pode ser concedido para atividade parcial dosobjetivos sociais da requerente, com validade a ela restrito.
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§ 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa
jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região. Art. 6º A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou
visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenharesidência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nasatividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional
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atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional.
Art. 7º Os Conselhos Regionais, atendendo às peculiaridades de cada região, e de
acordo com as condições das atividades neles desenvolvidas pelas pessoas jurídicas, poderão,através de atos próprios, fixar casos de dispensa de registro.
Art. 8º O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado
em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação doRegistro no CREA.
II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais,bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.
III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.
IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos osprofissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.
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Art. 9º Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizentecom suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuiçõescoerentes com os objetivos sociais da mesma.
Art. 10 As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre queefetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seusprofissionais deverão no prazo de 30 (trinta) dias comunicar ao CREA
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profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA.
Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividadesdos profissionais do seu quadro técnico.
Art. 11 Somente ao profissional habilitado é facultado constituir-se em firma
individual para a prestação de serviços profissionais, ou execução de obras, desde que procedao registro no CREA, nos moldes desta Resolução.
Art. 12 A responsabilidade técnica por qualquer atividade exercida no campo da
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia é sempre doprofissional dela encarregado, não podendo, em hipótese nenhuma, ser assumida pela pessoa
jurídica.
Art. 13 Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivossociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadrotécnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.
Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades nãocobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos oucontrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.
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Art. 14 As qualificações de Engenheiro, Arquiteto, Engenheiro Agrônomo, Geólogo,
Geógrafo, ou Meteorologista só poderão constar da razão social ou denominação de pessoa jurídica, se estas forem compostas exclusivamente por profissionais que possuam aqueles
títulos.Art. 15 As palavras Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e
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Meteorologia só poderão constar em denominação ou razão social de pessoas jurídicas, cujadireção for composta, na sua maioria, de profissionais habilitados.
Art. 16 O registro de pessoas jurídicas deverá ser alterado quando:
I - Ocorrer qualquer alteração em seu instrumento constitutivo;
II - Houver a baixa da responsabilidade técnica do(s) profissional(is) delaencarregado(s).
Parágrafo único - Será procedida simples averbação no registro quando houver alteração
que não implique mudança dos objetivos sociais, da Direção da pessoa jurídica, dadenominação ou razão social ou da responsabilidade técnica.
Art. 17 A responsabilidade técnica de qualquer profissional por pessoa jurídica ficaextinta, devendo o registro ser alterado, a partir do momento em que:
I - for requerido ao Conselho Regional, por escrito, pelo profissional ou pela pessoa
jurídica, o cancelamento desse encargo;
II - for o profissional suspenso do exercício da profissão;
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III - mudar o profissional de residência para local que, a juízo do Conselho Regional,torne impraticável o exercício dessa função;
IV - tiver o profissional o seu registro cancelado;
V - ocorram outras condições que, a critério do CREA, possam impedir aefetiva prestação da assistência técnica.
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Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - LeisDecretos, Resoluções
§ 1º - A pessoa jurídica deve, no prazo de 10 (dez) dias, promover a substituição do
responsável técnico.
§ 2º - Quando o cancelamento da responsabilidade técnica for de iniciativa da pessoa
jurídica, deve esta, no seu requerimento, indicar o novo responsável técnico, preenchendo osrequisitos previstos nesta Resolução, e os documentos pertinentes.
§ 3º - A baixa de responsabilidade técnica requerida pelo profissional só pode serdeferida na ausência de quaisquer obrigações pendentes em seu nome, relativas ao pedido,
junto ao Conselho Regional.
Art. 18 Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica,
além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.
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Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempoe área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do ConselhoRegional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma
individual. Art. 19 A infração a qualquer dispositivo desta Resolução sujeita o infrator às
penalidades previstas no artigo 73 da Lei nº 5 194/66 sem prejuízo de outras sanções cabíveis
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penalidades previstas no artigo 73 da Lei nº 5.194/66, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
Art. 20 A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 21 Revogam-se a Resolução nº 247/77 e demais disposições em contrário.