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1 NÚCLEO DE DEFESA ATIVA MAMAINFO Manual dos Direitos dos Pacientes Associação Nacional de Informação sobre Câncer de Mama

Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

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NNÚÚCCLLEEOO DDEE DDEEFFEESSAA AATTIIVVAA MMAAMMAAIINNFFOO

MMaannuuaall ddooss DDiirreeiittooss ddooss PPaacciieenntteess

AAssssoocciiaaççããoo NNaacciioonnaall ddee IInnffoorrmmaaççããoo ssoobbrree CCâânncceerr ddee MMaammaa

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DDIIRREEIITTOOSS DDOOSS PPAACCIIEENNTTEESS AAuuttoorr:: TTiiaaggoo FFaarriinnaa MMaattooss EEqquuiippee MMAAMMAAiinnffoo::

Ana Laura Moreira, Jornalista Claudia Carla Gronchi, Engenheira Edna Catarina Carneiro Assaf, Administradora Hospitalar Luciana Holtz de Camargo Barros, Psicóloga Oncológica Marcelo Márcio Siqueira Gianini, Psicólogo Oncológico Márcia Jorge Teresa Vianna, Administradora de Empresas Maria Aparecida Buzzini Moura, Psicóloga Educacional Maria Inês Calil Cury Guimarães, Física Norma Magaly Corrêa de Moraes, Matemática Patricia Teresa V. de Melo, Mastologista e Ginecologista Sandra Regina de Oliveira Teixeira, Economista Doméstica Sonia Garcia Pereira Cecatti, Física Suzana Padovan, Psicóloga Oncológica Suzete Garcia Pereira Puente, Enfermeira Tânia Aparecida Correia Furquim, Física Waldemir W. Rezende, Mastologista e Ginecologista

São Paulo – SP – Brasil 2009

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AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO A Associação Nacional de Informações sobre Câncer de Mama – MAMAinfo – é uma associação civil sem fins econômicos, que foi criada em 05 de outubro de 2006. A idéia partiu de um grupo de mulheres, ex-pacientes, que sentiram a necessidade de criar um espaço de apoio e informação sobre câncer de mama. A MAMAinfo tem como objetivo divulgar, em seu Portal, informações confiáveis e atualizadas sobre o câncer de mama, desenvolver programas educacionais e sociais, articular-se com outras organizações da sociedade que visem objetivos afins, colaborando com todos envolvidos na luta contra o câncer e possibilitando um olhar diferenciado sobre um tema que ainda é cercado de muitos preconceitos e desinformação. A missão da MAMAinfo é conscientizar as pessoas que existe vida durante e depois do câncer de mama, divulgando informações e desenvolvendo ações que promovam a saúde, a qualidade de vida e o exercício do direito e da cidadania. A visão de futuro é ser uma associação de referência nacional no tema câncer de mama, visando garantir acesso à informação, bem como ao apoio solidário às pessoas tocadas pelo câncer. Os valores que permeiam a associação são autonomia, solidariedade, confiabilidade, transparência, comprometimento, empatia, dinamismo e cooperação. O Portal www.mamainfo.org.br disponibiliza informações atualizadas sobre recursos que podem auxiliar na prevenção da doença, no diagnóstico e no tratamento, em suas várias fases. Todos os colaboradores da MAMAinfo, inclusive seus diretores, são voluntários, profissionais de diferentes áreas de atuação, que se identificam com a causa e empenham esforços para promover a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos no assunto. Além de disponibilizar informações por meio do seu Portal, a MAMAinfo desenvolve projetos sociais e ações de defesa e cidadania ativa com o objetivo de garantir a efetivação de políticas públicas e privadas relativas ao câncer de mama.

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4 Para estimular e intensificar a participação da comunidade na formulação e controle de políticas de saúde – diretriz constitucional do SUS –, e com isso contribuir para a redução da alta taxa de mortalidade decorrente do câncer de mama, a MAMAinfo conta com o Núcleo de Defesa Ativa, composta por equipe multiprofissional, que reúne uma visão panorâmica de todo o contexto relacionado ao direito à saúde. Entre outras ações desenvolvidas pelo Núcleo de Defesa Ativa MAMAinfo, destaca-se o enfrentamento do câncer de mama por meio da conscientização da sociedade sobre os direitos do usuário do sistema de saúde. Instrumento norteador e de apoio para os agentes multiplicadores das ações de cidadania e defesa ativa, apresentamos nesta oportunidade o MANUAL DOS DIREITOS DOS PACIENTES.

Sonia Garcia Pereira Cecatti Presidente da MAMAinfo

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PPRREEFFÁÁCCIIOO A dignidade da pessoa humana está prevista na Constituição Federal brasileira como direito fundamental. Viver com dignidade é, sobretudo, viver com a certeza de que seus direitos serão respeitados e garantidos. Diversas leis, que poucos conhecem, asseguram inúmeros direitos aos usuários do sistema de saúde e aos pacientes com câncer. Além de serem pouco divulgados, os textos das leis, vias de regra, são difíceis de serem compreendidos pelo público leigo. Diante dessa dificuldade, a imprensa e outros agentes multiplicadores de informações - por meio de jornais, revistas, cartilhas, guias, entre outros veículos de comunicação - desempenham um papel fundamental na sociedade: informar e conscientizar a população sobre seus direitos e deveres de cidadania. Em primeiro lugar, o paciente de câncer deve saber que o Estado é obrigado a prestar-lhe, gratuitamente, todo e qualquer tipo de atendimento médico-hospitalar e de assistência terapêutica, inclusive farmacêutica. Assim, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) o paciente tem direito a exames, internações, consultas, cirurgias, tratamentos de quimioterapia e radioterapia, acesso a medicamentos, etc. Quem possui plano de saúde também pode exigir a cobertura de todos os procedimentos e terapêuticas indicados pelo seu médico, bem como quimioterápicos orais, que podem ser ministrados em domicílio. A Justiça tem decidido que são nulas as cláusulas do contrato de plano de saúde que limitam procedimentos indispensáveis à manutenção da saúde do paciente. Longe de crucificar a atuação do estado para a garantia do direito à saúde, o objetivo deste manual é mostrar que, na sua concepção, nosso sistema de saúde considerando nele todos os benefícios conferidos ao paciente, é um dos mais modernos do mundo, apesar de, no dia-a-dia, demonstrar inúmeros problemas de funcionamento. É aqui que entra a importância da participação da comunidade, com a adoção de uma postura de cidadania e defesa ativa. Existem, como se verá, diversos mecanismos para garantir a satisfação do direito à saúde, tanto no âmbito do SUS quanto dos Planos de Saúde, a exemplo dos Conselhos de Políticas Públicas, das ouvidorias, do Ministério Público, das ONGs e do próprio Poder Judiciário. A legislação confere ainda outros direitos ao paciente de câncer a fim de proporcionar-lhe dignidade e qualidade de vida. Dentre eles, podemos destacar os benefícios previdenciários - auxílio-doença e aposentadoria por

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6 invalidez - e isenção de impostos – ex: imposto de renda sobre proventos de aposentadoria, IPVA e ICMS e IPI na aquisição de veículo adaptado. Cada ato no sentido de educar e conscientizar a população sobre seus direitos tem a possibilidade de ser multiplicado. Por isso, o Núcleo de Defesa Ativa MAMAinfo convida todos a compartilhar as informações contidas neste manual com o maior número de pessoas. Somos todos agentes transformadores, basta adotarmos uma postura de cidadania e defesa ativa quanto aos nossos interesses.

Tiago Farina Matos Advogado

Coordenador do Núcleo de Defesa Ativa MAMAinfo

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SSUUMMÁÁRRIIOO

Página

APRESENTAÇÃO

PREFÁCIO

1 Doenças graves . . . . . . . . . 09

2 Saque do FGTS . . . . . . . . . 10

3 Saque do PIS/PASEP . . . . . . . . 13

4 Auxílio-doença . . . . . . . . . . 16

5 Aposentadoria por invalidez . . . . . . . 20

6 Isenção de imposto de renda na aposentadoria e pensão . 23

7 Benefício de Prestação Continuada – LOAS . . . . 25

8 Transporte coletivo gratuito na Região Metropolitana de

São Paulo . . . . . . . . . . . 30

9 Transporte coletivo interestadual (Passe livre) . . . . 33

10 Cirurgia de reconstrução mamária . . . . . . 38

11 Medicamentos gratuitos . . . . . . . . 39

12 Quitação do financiamento imobiliário pelo seguro

Habitacional . . . . . . . . . . 42

13 Compra de veículos adaptados ou especiais . . . . 44

13.1 Isenção de IPI na compra de veículo . . . . 46

13.2 Isenção ICMS na compra de veículo . . . . . 48

13.3 Isenção de IOF no financiamento para a compra de

Veículo . . . . . . . . . . 50

13.4 Isenção de IPVA . . . . . . . . 51

14 Cartão de estacionamento em vagas de deficiente físico . . 52

15 Rodízio de Veículos (São Paulo) . . . . . . 55

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8 16 Prioridade no recebimento de créditos oriundos de

precatórios . . . . . . . . . . 58

17 Prioridade na tramitação de processos . . . . . 59

18 Plano de previdência privada . . . . . . . 60

19 Seguro de vida . . . . . . . . . . 61

20 Redução da contribuição previdenciária para servidores

públicos inativos portadores de doenças incapacitantes . . 62

21 Financiamento para portadores de necessidades especiais . 64

22 Plano de Saúde . . . . . . . . . 66

23 SUS . . . . . . . . . . . . 69

24 Acesso à Justiça . . . . . . . . . 72

25 Órgãos para reclamação, denúncia e reivindicação dos

seus direitos . . . . . . . . . . 88

26 Legislação . . . . . . . . . . 93

CONTATO

ANOTAÇÕES

APOIO

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11 DDOOEENNÇÇAASS GGRRAAVVEESS A legislação brasileira confere direitos especiais aos portadores de doenças graves. Quais as consideradas doenças graves pela legislação brasileira?

• Tuberculose ativa. • Hanseníase. • Alienação mental. • Neoplasia maligna (CÂNCER). • Cegueira. • Paralisia irreversível e incapacitante. • Cardiopatia grave. • Doença de Parkinson. • Espondiloartrose anquilosante. • Nefropatia grave. • Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante). • Síndrome da deficiência imunológica adquirida – AIDS. • Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina

especializada. • Hepatopatia grave. • Fibrose cística (mucoviscidose). Como é feita a comprovação dessas doenças?

A comprovação dessas doenças é feita por meio de laudos médicos e exames, e, em alguns casos, o paciente deve se submeter à perícia médica dos órgãos competentes para concessão dos benefícios. Os pacientes de outras doenças graves podem exigir os mesmos direitos?

Pelo princípio da igualdade, os pacientes de outras doenças graves, não relacionadas acima, podem exigir os mesmos direitos, podendo valer-se de ação judicial caso encontrem dificuldades na obtenção dos benefícios. O Judiciário já se manifestou favorável em diversos casos nesse sentido.

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22 SSAAQQUUEE DDOO FFGGTTSS O que é o FGTS?

Todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – admitidos a partir de 05/10/1988 (antes disso, era opcional) – possuem uma conta bancária própria vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente administrado pela Caixa Econômica Federal. Mensalmente, o empregador é obrigado a depositar nessa conta o equivalente a 8% sobre a remuneração do empregado, e seu saldo é corrigido monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos depósitos de poupança e capitalizado a juros de 3% (três por cento) ao ano. Quem tem direito a sacar o FGTS?

O saque do FGTS pode ser realizado pelo paciente com câncer, AIDS e em estágio terminal de outras doenças. Também pode ser sacado pelo titular da conta que possuir dependente – esposo(a), companheiro(a), filho e irmão menor de 21 anos ou inválido e pais – portador daquelas doenças. Onde solicitar o levantamento do FGTS?

O interessado deverá requerer o levantamento do FGTS em qualquer agência da Caixa Econômica Federal. Quais os documentos necessários para o saque?

• Carteira de Trabalho (CTPS). • Documento de Identidade (RG). • Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP. • Original e cópia do Laudo Histopatológico. • Atestado médico constando o diagnóstico da doença e o CID -

Classificação Internacional de Doenças (válido por 30 dias). Em quanto tempo o dinheiro é liberado?

Os valores do FGTS deverão estar disponíveis ao requerente no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da solicitação de saque.

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11 Observações:

• Pai e mãe podem sacar o FGTS, simultaneamente, quando o seu filho for paciente de câncer, AIDS ou em fase terminal de outra doença.

• A Justiça Federal, mediante ação judicial, tem autorizado o saque do FGTS para outras doenças graves, além de câncer e AIDS, ainda que o paciente não esteja em fase terminal.

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12 Modelo de Atestado Médico para Saque do Saldo em Conta Vinculada

ao FGTS (Papel Timbrado)

ATESTADO MÉDICO Atesto para os devidos fins que o paciente ______________________ (nome do paciente) é portador de _____________________________ (nome da doença), CID – Classificação Internacional de Doenças nº _______________. O paciente se enquadra nas exigências da Lei nº 8.036, de 11/05/1990, bem como da Resolução nº 1, de 15/10/1996, do Conselho Diretor do PIS-PASEP, podendo, portanto, sacar eventual saldo existente nas contas vinculadas ao FGTS e ao Fundo PIS-PASEP. O estágio clínico atual do paciente é ________________________ (exemplo: grave, estável), submetendo-se atualmente ao tratamento ____________________________ (exemplo: quimioterápico, radioterápico, hormonioterápico).

(Local e Data)

______________________________________________________ (assinatura com firma reconhecida e carimbo legível do médico)

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33 SSAAQQUUEE DDEE CCOOTTAASS DDOO PPIISS//PPAASSEEPP O que é o PIS/PASEP?

O PIS – Programa de Integração Social – destina-se a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento da empresa, mediante contribuição desta.

O PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – é constituído por depósitos mensais efetuados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações.

Até 05/10/1988 – data da promulgação da Constituição Federal – os depósitos relativos ao PIS-PASEP compunham um Fundo de Participação cujas cotas ainda pertencem aos trabalhadores registrados no PIS-PASEP.

Após a promulgação da Constituição Federal, a arrecadação decorrente das contribuições para o PIS-PASEP passou a financiar o programa seguro-desemprego e o abono salarial, não cabendo mais aos trabalhadores nenhuma cota. Quem tem direito ao saque de cotas do PIS/PASEP?

O trabalhador cadastrado no Fundo PIS-PASEP até 04/10/1988 poderá ter saldo de cotas a receber, podendo sacá-lo nos seguintes casos:

• Aposentadoria. • Reforma Militar. • Invalidez Permanente. • Idade igual ou superior a 70 anos. • Transferência de militar para a reserva remunerada. • Titular ou dependente(s) portador(es) do vírus HIV(SIDA/AIDS). • Neoplasia Maligna (CÂNCER) do titular ou de seus dependentes. • Morte do participante. • Benefício Assistencial à pessoa portadora de deficiência e ao idoso. Em quanto tempo o dinheiro é liberado?

O pagamento pode ser realizado, em casos excepcionais, em até 5 dias úteis após sua solicitação e compreende a atualização monetária e a parcela de Rendimentos do PIS-PASEP não retirada no correspondente período de pagamento.

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14 Como solicitar o saque das cotas?

Para sacar a cota relativa ao PIS, o interessado deverá dirigir-se a qualquer agência da Caixa Econômica Federal, e, ao PASEP, em qualquer agência do Banco do Brasil, munido dos seguintes documentos:

• Carteira de Identidade. • CPF. • Cartão do PIS-PASEP ou cópia da anotação deste número na carteira de

trabalho ou no RG. • Atestado médico, válido por 30 dias, constando o diagnóstico da doença

e o CID - Classificação Internacional de Doenças. • Cópia de exame histopatológico que comprove o diagnóstico. • Comprovante de Dependência (em caso do dependente ter a doença). • Em caso de procuração, RG e CPF do representante.

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15 Modelo de Atestado Médico para Saque do Saldo em Conta Vinculada

ao Fundo do PIS-PASEP (Papel Timbrado)

ATESTADO MÉDICO Atesto para os devidos fins que o paciente _______________________ (nome do paciente) é portador de ______________________________ (nome da doença), CID – Classificação Internacional de Doenças nº _______________. O paciente se enquadra nas exigências da Lei nº 8.036, de 11/05/1990, bem como da Resolução nº 1, de 15/10/1996, do Conselho Diretor do PIS-PASEP, podendo, portanto, sacar eventual saldo existente nas contas vinculadas ao FGTS e ao Fundo PIS-PASEP. O estágio clínico atual do paciente é _________________________ (exemplo: grave, estável), que atualmente se submete à tratamento _____________________ (exemplo: tratamento quimioterápico).

(Local e Data)

______________________________________________________ (assinatura com firma reconhecida e carimbo legível do médico)

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44 AAUUXXÍÍLLIIOO--DDOOEENNÇÇAA O que é auxílio-doença?

Auxílio-doença é o benefício mensal devido ao segurado pelo Regime Geral de Previdência Social (INSS) que ficar incapacitado temporariamente para o trabalho em virtude de doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. O paciente com câncer segurado pelo INSS tem direito ao auxílio-doença?

Sim, desde que fique temporariamente incapacitado para o trabalho. Não há carência para a concessão do auxílio-doença quando o segurado for acometido de câncer, bem como de outras doenças consideradas graves. A constatação da incapacidade dá-se por meio de perícia médica realizada pelo INSS. Não tem direito ao auxílio-doença quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade. O servidor público também tem direito ao auxílio-doença?

Os servidores públicos civis federais têm direito à Licença para Tratamento de Saúde – benefício equivalente ao auxílio-doença – sem prejuízo da remuneração que fizer jus. Os servidores públicos estaduais e municipais, bem como os militares, possuem estatutos próprios regendo a relação de trabalho, mas todos os regimes de previdência social devem, obrigatoriamente, cobrir eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada. Como obter o auxílio-doença?

Para obter o benefício, o paciente de câncer segurado pelo INSS deve dirigir-se, pessoalmente ou por intermédio de um procurador, a uma Agência da Previdência Social, preencher requerimento de auxílio-doença, apresentar a documentação exigida e agendar realização de perícia médica. O benefício também pode ser requerido via Internet. Quais os documentos necessários para obtenção do auxílio-doença?

• Carteira de Trabalho original ou documentos que comprovem a contribuição ao INSS.

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17 • Relatório médico original com as seguintes informações: diagnóstico da

doença, histórico clínico do paciente, CID (Classificação Internacional de Doenças), eventuais seqüelas provocadas pela doença, justificativa da incapacidade para o trabalho. O relatório deve conter a assinatura, carimbo e CRM do médico.

• Exame clínico (laudo anatomopatológico) que comprove a existência da doença.

• Procuração, se for o caso.

Os servidores públicos deverão seguir o procedimento previsto nos seus Estatutos para requerer o benefício. Qual o valor do auxílio-doença?

O valor do auxílio-doença equivale a 91% do salário-de-benefício e é isento do Imposto de Renda. O salário de benefício dos trabalhadores inscritos até 28 de novembro de 1999 corresponderá à média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição, corrigidos monetariamente, desde julho de 1994. Para os inscritos a partir de 29 de novembro de 1999, o salário de benefício será a média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição de todo o período contributivo, corrigidos monetariamente Quando o paciente começa a receber o benefício do INSS?

No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo empregador; a Previdência Social paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Já os demais segurados recebem a partir da data do início da incapacidade ou da entrada do requerimento, quando feito após o 30º dia do afastamento da atividade. Quando o paciente deixa de receber o benefício do INSS?

A perícia médica estabelecerá o prazo que entender suficiente para a recuperação da capacidade para o trabalho do segurado. A partir dessa data o segurado deve retornar ao trabalho. Caso considere esse prazo insuficiente, o segurado deve requerer sua prorrogação nos 15 dias finais até a data da cessação do benefício, devendo realizar nova perícia. Esse pedido pode ser feito na Agência da Previdência Social responsável pela concessão do benefício ou pela Internet. O auxílio-doença também deixa de ser devido se o segurado recuperar a capacidade para o trabalho durante o período do gozo do benefício.

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18 O que o paciente deve fazer se tiver seu pedido de auxílio-doença negado injustamente?

Quando o pedido de concessão ou prorrogação de auxílio-doença for negado, o paciente que se sentir prejudicado poderá formular pedido de reconsideração no prazo de até 30 dias após a ciência da avaliação médica ou a da cessação do benefício. Esse pedido pode ser feito na Agência da Previdência Social responsável pela concessão do benefício ou pela Internet. Se o resultado ainda for desfavorável, o paciente pode dar entrada em novo pedido de auxílio-doença ou ingressar com ação judicial (Obs.: nas localidades onde houver Juizado Especial Federal não é necessário ser representado por advogado).

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19 Procuração para Obtenção do Auxílio-Doença

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55 AAPPOOSSEENNTTAADDOORRIIAA PPOORR IINNVVAALLIIDDEEZZ O que é aposentadoria por invalidez?

Aposentadoria por invalidez é o benefício mensal devido ao segurado de regime previdenciário que ficar incapacitado definitivamente para o trabalho em virtude de doença ou acidente e não sujeito à reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e lhe será paga enquanto permanecer nessa condição. O paciente de câncer segurado pelo INSS tem direito à aposentadoria por invalidez?

Sim, desde que fique permanentemente incapacitado para o trabalho. Não há carência para a concessão da aposentadoria por invalidez quando o segurado for acometido de câncer, bem como de outras doenças consideradas graves. A constatação da incapacidade se dá por meio de perícia médica realizada pelo INSS, na qual o paciente pode ir acompanhado por médico de sua confiança. Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar ao INSS, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade. O servidor público civil ou militar também tem direito à aposentadoria por invalidez?

Os servidores públicos civis federais e militares têm direito à aposentadoria por invalidez, conforme prevêem os seus estatutos. Os servidores públicos civis estaduais e municipais possuem estatutos próprios regendo a relação de trabalho, mas todos os regimes de previdência social devem, obrigatoriamente, cobrir eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada. Como obter a aposentadoria por invalidez?

Para obter o benefício, o paciente de câncer segurado pelo INSS deve dirigir-se, pessoalmente ou por intermédio de um procurador, a uma Agência da Previdência Social, apresentar a documentação exigida e solicitar a marcação de perícia médica. O benefício também pode ser requerido via Internet.

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21 Quais os documentos necessários para obter a aposentadoria por invalidez?

• Carteira de Trabalho original ou documentos que comprovem a contribuição ao INSS.

• Relatório médico original com as seguintes informações: diagnóstico da doença, histórico clínico do paciente, CID (Classificação Internacional de Doenças), eventuais seqüelas provocadas pela doença, justificativa da incapacidade para o trabalho. O relatório deve conter a assinatura, carimbo e CRM do médico.

• Exame médico (laudo anatomopatológico) que comprove a existência da doença.

• Procuração, se for o caso.

Os servidores públicos deverão seguir o procedimento previsto nos seus Estatutos para requerer o benefício. Qual o valor da aposentadoria por invalidez?

O valor do benefício é calculado com base na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo e é isento do Imposto de Renda. Existe algum acréscimo no valor da aposentadoria por invalidez?

Sim, se o aposentado por invalidez necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor do benefício será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação, mesmo que o valor atinja o limite máximo previsto em lei. Quando o paciente começa a receber o benefício do INSS?

Se o trabalhador estiver recebendo auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez será paga a partir do dia imediatamente posterior ao da cessação do auxílio-doença. Caso contrário, se o trabalhador tiver carteira assinada, o início do pagamento se dará a partir do 16º dia de afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e o pedido decorrerem mais de 30 dias. Para os demais segurados, o pagamento se inicia a partir da data da incapacidade ou a partir da data de entrada do requerimento, quando solicitado após o 30º dia de afastamento do trabalho.

Page 22: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

22 Quando o paciente deixa de receber o benefício do INSS?

Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de dois em dois anos, se não, o benefício é suspenso. A aposentadoria também deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho. O que o paciente deve fazer se tiver seu pedido de aposentadoria por invalidez negada injustamente?

Quando o pedido de concessão da aposentadoria por invalidez for negado, o paciente que se sentir prejudicado poderá formular pedido de reconsideração no prazo de até 30 dias após a ciência da avaliação médica. Esse pedido pode ser feito na Agência da Previdência Social responsável pela concessão do benefício ou pela Internet. Se o resultado ainda for desfavorável, o paciente pode dar entrada em um novo pedido ou ingressar com ação judicial (Obs.: nas localidades onde houver Juizado Especial Federal não é necessário ser representado por advogado).

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66 IISSEENNÇÇÃÃOO DDEE IIMMPPOOSSTTOO DDEE RREENNDDAA NNAA AAPPOOSSEENNTTAADDOORRIIAA EE PPEENNSSÃÃOO O que é o Imposto de Renda?

O Imposto de Renda é um tributo que incide sobre determinados ganhos proveniente do trabalho assalariado e de outras atividades econômicas, empresariais e financeiras. Salvo exceções previstas em lei, o Imposto incide, inclusive, sobre os rendimentos de aposentadoria, pensão e reforma. O paciente com câncer tem direito a isenção do Imposto de Renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma?

Sim. O paciente com câncer ou com outra doença grave tem direito à isenção do Imposto de Renda que incide sobre os rendimentos recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma, inclusive as complementações, mesmo que a doença tenha sido adquirida após a concessão da aposentadoria, pensão ou reforma. Como obter esse benefício?

O paciente deve procurar o órgão responsável pelo pagamento da sua aposentadoria, pensão ou reforma (INSS, União, Estado ou Município) e requerer a isenção do Imposto de Renda que incide sobre esses rendimentos. Como obter a isenção de imposto de renda na aposentadoria e pensão?

Para obter o benefício, o paciente de câncer deve apresentar ao órgão responsável pelo pagamento da sua aposentadoria, pensão ou reforma os seguintes documentos: • Requerimento de isenção de imposto de renda. • Relatório médico original emitido por serviço médico oficial da União,

Estados, DF ou Municípios com as seguintes informações: diagnóstico da doença, histórico clínico do paciente, CID (Classificação Internacional de Doenças), eventuais seqüelas provocadas pela doença, justificativa da incapacidade para o trabalho. O relatório deve conter a assinatura, carimbo e CRM do médico. A validade do atestado é de 30 dias.

• Exame médico (laudo anatomopatológico) que comprove a existência da doença.

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24 Após o reconhecimento da isenção, a fonte pagadora deixará de proceder aos descontos do Imposto de Renda. O paciente com câncer que não for aposentado tem direito a isenção do Imposto de Renda sobre seus rendimentos?

Não, apenas os rendimentos recebidos por pacientes com câncer a título de aposentadoria, pensão ou reforma estão isentos do Imposto de Renda. O paciente que obtiver a isenção do Imposto de Renda é obrigado a apresentar a declaração anual?

Sim. Mesmo usufruindo da isenção tributária, o paciente é obrigado a apresentar declaração anual de imposto de renda, inserindo tais rendimentos no campo “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”.

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77 BBEENNEEFFÍÍCCIIOO DDEE PPRREESSTTAAÇÇÃÃOO CCOONNTTIINNUUAADDAA -- LLOOAASS O que é o benefício de prestação continuada?

O Benefício de Prestação Continuada é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. Quem tem direito ao Benefício de Prestação Continuada?

Tem direito ao benefício o portador de deficiência ou o idoso, com idade de 65 anos ou mais, que comprove não possuir meios para prover a própria subsistência e nem de tê-la provida por sua família. Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo. Para fazer esse cálculo, basta somar todos os rendimentos (valor bruto) recebidos pelos integrantes da família e dividir esse total pelo número de pessoas que vivem na residência. Se o resultado for inferior a 25% (¼) do salário mínimo vigente, o benefício é devido. O paciente com câncer se enquadra na definição de deficiente físico? O paciente com câncer pode ser considerado deficiente físico quando tiver seqüelas que reduzam sua mobilidade.

Como e onde obter?

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o responsável pela operacionalização do Benefício de Prestação Continuada. Para requerê-lo basta dirigir-se a uma Agência da Previdência Social, munido dos seguintes documentos: • Formulário de Requerimento de Benefício Assistencial – Lei nº 8.742/93. • Declaração sobre a Composição do Grupo e da Renda Familiar do Idoso e

da Pessoa Portadora de Deficiência. • Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP) ou número de

inscrição do Contribuinte Individual/Doméstico/Facultativo/Trabalhador Rural, se possuir.

• RG ou Carteira de Trabalho. • CPF. • Certidão de Nascimento ou Casamento. • Certidão de Óbito do(a) esposo(a) falecido(a), se o beneficiário for viúvo(a). • Comprovante de rendimentos dos membros do grupo familiar.

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26 • Tutela, no caso de menores de 21 anos, filhos de pais falecidos ou

desaparecidos. • Se o requerimento for feito por meio de um procurador ou representante

legal, apresentar: procuração ou documento que comprove a representação legal acompanhada do CPF e RG do procurador/representante legal.

Observações:

• A concessão do benefício tem natureza assistencial e, portanto, independe de qualquer espécie de contribuição para a Seguridade Social.

• O benefício pode ser pago a mais de um membro da família, desde que comprovadas todas as condições exigidas. Neste caso, o valor do amparo assistencial concedido a outros membros do mesmo grupo familiar passa a fazer parte do cálculo para apuração da renda mensal familiar, exceto o valor do benefício recebido pelo idoso.

• O beneficio assistencial é intransferível, não gerando direito à pensão a herdeiros ou sucessores.

• Não é pago 13º salário. • O amparo assistencial deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para

avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem, cessando o pagamento no momento em que forem superadas tais condições, ou em caso de morte do beneficiário.

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27 Formulário de Requerimento de Beneficio Assistencial

Page 28: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

28 Declaração sobre a Composição do Grupo e da Renda Familiar do

Idoso e da Pessoa Portadora de Deficiência

Page 29: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

29 Procuração de Beneficio Assistencial

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88 TTRRAANNSSPPOORRTTEE CCOOLLEETTIIVVOO GGRRAATTUUIITTOO NNAA RREEGGIIÃÃOO MMEETTRROOPPOOLLIITTAANNAA DDEE

SSÃÃOO PPAAUULLOO Quem tem direito à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo na Região Metropolitana de São Paulo?

• Deficiente físico, mental, auditivo, visual e múltiplo. • Pessoas com doenças graves em situações específicas, tais como

pacientes de câncer em tratamento de quimioterapia ou radioterapia. Quais os tipos de transporte coletivo que podem ser utilizados com isenção da tarifa?

Metrô, ônibus municipal da SPtrans, ônibus e microônibus intermunicipal da EMTU e trens da CPTM. Quais os documentos necessários para obter o benefício?

• Laudo Médico conclusivo, emitido por equipe multiprofissional do SUS. • Exames complementares. • RG, certidão de nascimento, CPF e carteira de trabalho. • Comprovante de residência atual (conta de luz, telefone, água). Como obter o benefício?

O interessado, munido dos documentos acima referidos, deverá solicitar a Carteira de Identificação do Passageiro Especial - CIPES ou o Bilhete Especial nas empresas responsáveis pelo respectivo transporte: • EMTU: Entrar em contato pelo telefone (11) 5021.3838, de segunda à

sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados, e agendar dia e horário para comparecer ao Terminal Jabaquara (Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, n.º 2.654), onde obterá a CIPES.

• METRÔ: Posto de Atendimento do Metrô Marechal Deodoro, de segunda à sexta-feira, das 8:30h às 16h.

• CPTM: Posto de Atendimento da CPTM na Estação Barra Funda, de segunda a sexta-feira exceto feriados e pontes de feriados, das 8h às 17h.

• SPTrans: Posto de Atendimento de qualquer Subprefeitura, de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h.

Page 31: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

31 O benefício dá direito a acompanhante?

Sim. O benefício poderá ser estendido a um acompanhante, tendo em vista as limitações de autonomia e independência da pessoa com deficiência, desde que haja recomendação expressa no Laudo Médico.

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32 Laudo Médico para Concessão de Isenção de Tarifas de Transporte

Coletivo Urbano na Região Metropolitana de São Paulo

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99 TTRRAANNSSPPOORRTTEE CCOOLLEETTIIVVOO IINNTTEERREESSTTAADDUUAALL ((PPAASSSSEE LLIIVVRREE)) E que se entende por transporte coletivo interestadual?

O transporte coletivo interestadual é aquele que sai de um estado e vai para outro. O Passe Livre não vale para o transporte urbano ou entre Municípios dentro do mesmo Estado, nem para viagens em ônibus executivo e leito. Quem tem direito ao passe livre?

Têm direito ao passe livre os portadores de deficiência física, mental, auditiva e visual com renda familiar em até 01 (um) salário mínimo. Quais os tipos de transporte que aceitam o Passe Livre?

Ônibus, navio e trem. Como obter o passe livre?

Preencher os formulários Requerimento de Passe Livre e Atestado de Equipe Multiprofissional do SUS e enviá-los, por carta, para o Ministério dos Transportes no seguinte endereço: Caixa Postal 9800, Brasília-DF, CEP 70001-970.

Os formulários também podem ser requeridos ao Ministério dos Transportes, bastando enviar uma carta ao endereço acima citado, solicitando o “Kit Passe Livre”. Algum outro documento deve ser apresentado para solicitar o Passe Livre?

Além dos formulários acima mencionados, o interessado deve apresentar cópia simples de um documento de identificação pessoal (certidão de nascimento, certidão de casamento, certidão de reservista, RG, carteira de trabalho ou título de eleitor). É preciso ir pessoalmente ao Ministério dos Transportes?

Não. Basta enviar a documentação pelo correio para o seguinte endereço: Caixa Postal 9800, Brasília/DF, CEP 70001-970.

Page 34: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

34 Como conseguir autorização de viagem nas empresas de transporte coletivo?

Basta apresentar a carteira do Passe Livre junto com a carteira de identidade nos pontos-de-venda de passagens, até três horas antes do início da viagem. As empresas são obrigadas a reservar, a cada viagem, dois assentos para atender às pessoas portadoras do Passe Livre. Se as vagas já estiverem preenchidas, a empresa tem obrigação de reservar a sua passagem em outra data ou horário. O Passe Livre dá direito a acompanhante?

Não. O acompanhante não tem direito a viajar de graça.

Page 35: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

35 Atestado da Equipe Multiprofissional do SUS para Concessão do

Passe Livre (Frente)

Page 36: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

36 Atestado da Equipe Multiprofissional do SUS para Concessão do

Passe Livre (Verso)

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37 Requerimento de Passe Livre para o Transporte Interestadual de

Pessoa Carente Portadora de Deficiência

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1100 CCIIRRUURRGGIIAA DDEE RREECCOONNSSTTRRUUÇÇÃÃOO MMAAMMÁÁRRIIAA O que é a cirurgia de reconstrução mamária?

É a cirurgia plástica reparadora da mama, retirada em virtude do tratamento do câncer mamário. Quem tem direito?

Todo paciente de câncer de mama que teve a mama extirpada em decorrência do tratamento, tem o direito de realizar cirurgia plástica reparadora. Por lei, tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) como o Plano de Saúde são obrigados a realizar a cirurgia de reconstrução mamária. Como e onde obter?

Pelo SUS, exija o agendamento da cirurgia de reconstrução mamária no local do tratamento. Caso não esteja em tratamento, dirija-se a uma Unidade Básica de Saúde e solicite seu encaminhamento para uma unidade especializada em cirurgia de reconstrução mamária.

Pelo Plano de Saúde, consulte-se com médico cirurgião plástico da rede credenciada.

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1111 MMEEDDIICCAAMMEENNTTOOSS GGRRAATTUUIITTOOSS O direito ao acesso gratuito a medicamentos vale para todos?

Muito embora a discussão sobre o direito ao acesso gratuito a medicamentos não seja pacífica, a grande maioria dos doutrinadores e juízes entende que esse é um direito garantido a todos os cidadãos brasileiros.

A Constituição Federal, atenta aos anseios da sociedade, deu abrigo aos direitos e garantias fundamentais da pessoa humana. Nessa linha, conferiu ao Estado, por intermédio do Sistema Único de Saúde, o dever de garantir, a todos, o direito à saúde de forma integral e igualitária. O SUS deve fornecer medicamentos gratuitos a todos independentemente da sua situação financeira?

Sim, desde que comprovada a necessidade clínica do paciente e a eficácia do medicamento. Como comprovar a necessidade clínica?

A necessidade clínica do uso do medicamento pode ser comprovada pelo paciente a partir dos exames diagnósticos acompanhados de laudo e receituários médicos. Como comprovar a eficácia do medicamento?

A eficácia do medicamento pode ser comprovada por meio de relatório médico, fundamentado na literatura médica, bem como pelo seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), valendo dizer que a aprovação do medicamento pela Agência só ocorre após criteriosa pesquisa, que, dentre outros critérios, avalia a eficácia do produto. Os registros de medicamentos podem ser consultados no site da ANVISA (www.anvisa.gov.br). O que fazer quando o SUS não fornece o medicamento?

Quando o SUS nega ou cria obstáculos para o fornecimento de medicamentos, comete uma ilegalidade, pois deixa de cumprir um dever legal. Assim, as pessoas que tiverem o seu direito violado, podem entrar com ações na Justiça, exigindo o fornecimento dos medicamentos prescritos.

Page 40: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

40 Como proceder quando a necessidade do medicamento é urgente?

Quando a necessidade do uso do medicamento for urgente – o que ocorre na maioria dos casos – pode o autor da ação formular pedido liminar. Esse pedido deve ser analisado (e julgado) de imediato pelo juiz. Se deferido, o SUS é obrigado a fornecer o remédio em poucos dias. Observação:

• Recomendamos que o paciente, antes de ingressar com a ação judicial, protocole requerimento escrito em qualquer unidade do SUS, solicitando, com base na receita médica, os medicamentos dos quais necessita, conforme modelo a seguir. Se o pedido não for atendido, estará plenamente configurada a ilegalidade praticada pelo Estado.

Page 41: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

41 Modelo de Formulário para Obtenção do Fornecimento de

Medicamento Excelentíssimo Senhor Secretário da Saúde do Município de (nome do município/UF) URGENTE! Fornecimento de medicamento(s) Eu, (nome, qualificação, endereço, telefone, e-mail), venho respeitosamente à presença de Vossa Excelência para expor e requerer o que segue. Sou portadora de câncer de (especificar o tipo de câncer) e necessito obter o(s) medicamento(s) (nome do(s) medicamento(s)), conforme prescrição médica. Consciente dos meus direitos de cidadão(ã), dirigi-me a diversas Unidades de Saúde, munida de receituário médico, a fim de obter, gratuitamente, o(s) referido(s) medicamento(s); porém, sem êxito. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, conferiu ao Poder Público o dever de garantir, a todos, o direito à saúde, mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Além disso, o artigo 6º, inciso I, “d”, da Lei 8.080/90, impõe ao Estado a responsabilidade de executar ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. Assim, com fulcro no artigo 196 da Constituição Federal c/c artigo 6º da Lei 8.080/90, solicito providências no sentido de que me seja(m) fornecido(s) o(s) medicamento(s) acima indicado(s) e outros que vieram a ser prescritos, mediante a simples apresentação de prescrição médica, no prazo máximo e improrrogável de 10 (dez) dias (este prazo pode ser alterado, dependendo da urgência da situação), contados a partir do protocolo do presente requerimento, sob pena de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis, haja vista o caráter URGENTE do pedido, cuja demora no cumprimento poderá acarretar sérios danos à minha saúde.

Nesses termos, Pede deferimento.

_______________________________ (local/data)

_______________________________________________________ Assinatura do (a) requerente (Conforme identidade)

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1122 QQUUIITTAAÇÇÃÃOO DDOO FFIINNAANNCCIIAAMMEENNTTOO IIMMOOBBIILLIIÁÁRRIIOO PPEELLOO SSEEGGUURROO HHAABBIITTAACCIIOONNAALL

Existe a possibilidade de o paciente com câncer ter quitado o financiamento de imóvel?

A aquisição de imóvel financiado por agentes do Sistema Financeiro de Habitação (COHAB, Caixa Econômica Federal e outros bancos privados) normalmente vem condicionada à contratação de um seguro habitacional, cujo prêmio é pago junto com as parcelas mensais do financiamento. Esse contrato de seguro costuma ter uma cláusula prevendo a quitação do saldo devedor nos casos de morte e invalidez permanente do contratante. O que se entende por invalidez permanente?

Invalidez permanente se caracteriza quando a pessoa se tornar incapaz, em definitivo, para exercer sua ocupação principal ou qualquer outra atividade laboral. O benefício é concedido no caso de a doença incapacitante ser preexistente à contratação do seguro?

A princípio, a doença que determinou a invalidez deverá ser posterior à assinatura do contrato de financiamento. No entanto, há decisões judiciais no sentido de que se a causa da invalidez decorrer, não da condição inicial, mas, sim, do agravamento da doença, o paciente tem direito ao benefício. Além disso, cabe à seguradora comprovar a preexistência da doença. O contrato de financiamento é considerado totalmente quitado no caso da morte ou invalidez permanente do contratante?

A quitação do financiamento é proporcional à participação da pessoa que falecer ou for declarada inválida, no contrato de financiamento. Assim, se ela é responsável com 100% de sua renda pelo financiamento, o saldo devedor será integralmente quitado. Por outro lado, se concorrer com 50% de sua renda, a quitação será proporcional aos mesmos 50%. Como comprovar a condição de invalidez?

A comprovação da condição de invalidez pode ser feita por meio de laudos, exames complementares e perícia médica. No caso de o contratante se aposentar por invalidez, a própria carta de concessão da aposentadoria serve como prova para efeito de quitação do financiamento.

Page 43: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

43 Quais os documentos necessários para a quitação do financiamento?

Cada instituição financiadora tem o seu procedimento e relação de documentos específica para análise do caso junto à seguradora. Informe-se no local onde contratou o financiamento de como proceder à sua quitação.

Page 44: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

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1133 CCOOMMPPRRAA DDEE VVEEÍÍCCUULLOOSS AADDAAPPTTAADDOOSS OOUU EESSPPEECCIIAAIISS 1133..11 IISSEENNÇÇÃÃOO DDEE IIPPII NNAA CCOOMMPPRRAA DDEE VVEEÍÍCCUULLOO O que é o IPI?

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um tributo federal, que incide sobre a fabricação dos produtos produzidos no território nacional, a exemplo dos automóveis. Quem tem direito à isenção do IPI?

As pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda ou autistas, ainda que menores de dezoito anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículos de uso misto, de fabricação nacional. O paciente com câncer tem direito à isenção do IPI? 7

O paciente com câncer pode beneficiar-se dessa isenção quando possuir deficiência física que dificulte ou o incapacite de dirigir veículo comum, mas seja apto a dirigir veículo especial, adaptado às suas necessidades (Ex.: câmbio automático e direção hidráulica). Apenas o próprio deficiente físico pode dirigir o veículo adquirido com isenção de IPI?

Não, esse benefício, a partir de 2003, foi ampliado para os deficientes não condutores, que poderão adquirir o veículo através de seu representante legal. Até 3 motoristas podem ser autorizados a dirigir o veículo adquirido nessas condições. Obs.: No caso da isenção do ICMS, apenas o deficiente poderá conduzir o veículo. A isenção do IPI compreende todos os acessórios do veículo?

Não, a isenção não alcança os acessórios opcionais que não sejam originais do veículo adquirido.

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45 Existe periodicidade mínima para aquisição de novo veículo com isenção de IPI?

O benefício só poderá ser usufruído uma vez a cada 2 anos, sem limite do número de aquisições. Antes deste prazo é necessária a autorização do Delegado da Receita Federal e o imposto só não será devido se o veículo for vendido a outro deficiente físico. Como obter o benefício?

O interessado deverá apresentar requerimento de isenção de IPI ao Delegado da Delegacia da Receita Federal (DRF) ou ao Delegado da Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária (Derat), instruído com os seguintes documentos:

• Cópia do RG e da CNH do requerente ou dos motoristas autorizados. • Laudo de Avaliação, emitido por prestador de serviço público de saúde

ou conveniado do Sistema Único de Saúde (SUS). Normalmente esse laudo é feito por peritos do próprio DETRAN.

• Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial, compatível com o valor do veículo a ser adquirido.

• Documento que prove regularidade da contribuição previdenciária, expedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou declaração do próprio contribuinte de que é isento ou de que não é segurado obrigatório da Previdência Social.

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46 Requerimento de Isenção de IPI

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47 Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial

 

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1133..22 IISSEENNÇÇÃÃOO IICCMMSS NNAA CCOOMMPPRRAA DDEE VVEEÍÍCCUULLOO O que é o ICMS?

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) é um tributo estadual que incide sobre a venda de bens móveis ou mercadorias, como os automóveis. O paciente com câncer tem direito à isenção do ICMS?

Todos aqueles que possuem algum tipo de deficiência física limitadora da capacidade de dirigir um veículo comum sem prejuízo à sua saúde ou sem risco à coletividade têm direito à isenção do ICMS. É o caso, por exemplo, da paciente com câncer de mama submetida à cirurgia para retirada da mama e que teve seus movimentos comprometidos em função do esvaziamento axilar. Todos os Estados devem conceder a isenção do ICMS na compra de veículo ao deficiente físico?

Os Estados estão autorizados a conceder isenções do ICMS, nos termos dos chamados “Convênios ICMS” celebrados entre representantes dos Estados e do Ministério da Fazenda. De todo modo, cada Estado tem autonomia para decidir se ratifica ou não o Convênio ICMS vigente. O primeiro passo é verificar a legislação de cada Estado. Quem atesta a condição de deficiente físico para isenção do ICMS?

A condição de deficiente físico deverá ser atestada por uma junta médica do Departamento de Trânsito - DETRAN. Onde obter informação sobre os procedimentos necessários para isenção do ICMS?

Essa informação pode ser obtida nos DETRANs do Estado. As concessionárias e revendedoras de veículos também costumam orientar seus clientes quanto à possibilidade de usufruir do benefício tributário e como proceder para tanto. Qualquer pessoa pode dirigir um veículo adaptado?

Apenas o deficiente físico poderá dirigir o veículo adaptado adquirido com isenção do ICMS.

Page 49: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

49 Existem limites quanto ao valor do veículo?

O benefício tributário só se aplica a veículo automotor novo cujo preço de venda ao consumidor sugerido pelo fabricante, incluídos os tributos incidentes, não seja superior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Qual a periodicidade com que ao veículo pode ser trocado?

O veículo adquirido por portador de deficiência física com isenção do ICMS não poderá ser vendido antes de passados 3 (três) anos a contar da emissão da nota fiscal, sob pena de recolhimento integral do tributo, exceto se a venda for para outro portador de deficiência ou se houver autorização do fisco estadual. Como obter o benefício?

A isenção do ICMS deve ser previamente reconhecida pelo fisco do Estado onde o interessado possui domicílio, mediante requerimento instruído com os documentos abaixo relacionados, sem prejuízo de outros que venham a ser exigidos pela legislação de cada Estado: • Laudo de perícia médica fornecido pelo Departamento de Trânsito do

Estado - DETRAN, onde estiver domiciliado o interessado, que: a) Especifique o tipo de deficiência física. b) Discrimine as características específicas necessárias para que o motorista portador de deficiência física possa dirigir o veículo.

• Comprovação de disponibilidade financeira ou patrimonial, do portador de deficiência, suficiente para fazer frente aos gastos com a aquisição e a manutenção do veículo a ser adquirido.

• Cópia autenticada da Carteira Nacional de Habilitação, na qual conste as restrições referentes ao condutor e adaptações necessárias ao veículo.

• Cópia autenticada da autorização expedida pela Secretaria da Receita Federal para aquisição do veículo com isenção do IPI.

• Comprovante de residência.

Observações:

• A isenção do ICMS só será concedida se antes o interessado obtiver a isenção do Imposto sobre Serviços Industrializados (IPI), nos termos da legislação federal.

• O interessado não pode ter débitos para com a Fazenda Pública Estadual ou Distrital.

• É importante que, na nota fiscal, o vendedor faça constar que a aquisição é isenta de ICMS, nos termos da lei.

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1133..33 IISSEENNÇÇÃÃOO DDEE IIOOFF O que é IOF?

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federal, que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários. O IOF incide, por exemplo, nas operações de financiamento para a compra de veículo automotor. O paciente com câncer tem direito à isenção do IOF no financiamento para compra de veículo?

São isentas do IOF as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional de até 127 HP de potência bruta, quando adquiridos por pessoas portadoras de deficiência física, atestada pelo DETRAN do Estado onde residem em caráter permanente, através de perícia médica, que deverá especificar o tipo de defeito físico e a total incapacidade do interessado para dirigir veículos comuns e a habilitação do interessado para dirigir veículo adaptado. Assim, o paciente de câncer com algum tipo de deficiência física poderá usufruir desse benefício. Quem reconhece o direito à isenção do IOF?

A isenção do benefício deverá ser reconhecida pela Secretaria da Receita Federal, através do Delegado da Delegacia da Receita Federal ou do Delegado da Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária da jurisdição do domicílio do interessado. A isenção do IOF pode ser obtida a cada novo financiamento para compra de veículo?

Não. Ao contrário do que ocorre com o IPI e o ICMS, a isenção do IOF só poderá ser requerida uma única vez pelo mesmo interessado. Observações:

• A alienação do veículo adquirido com o benefício tributário só poderá ocorrer após 3 (três) anos contados da sua aquisição, sob pena de pagamento do imposto mais encargos legais.

• Caso você tenha o benefício negado injustamente, procure o Ministério Público, a Defensoria Pública ou um advogado para garantir os seus direitos.

Page 51: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

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1133..44 IISSEENNÇÇÃÃOO DDEE IIPPVVAA O que é o IPVA?

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um tributo estadual, que incide, como o próprio nome indica, sobre a propriedade de todo e qualquer veículo automotor, como automóveis de passageiros, aeronaves, motos, caminhões e embarcações. Onde podem ser obtidas informações sobre isenção do IPVA?

Cada Estado possui legislação própria regulamentando a matéria. Por isso, o primeiro passo é verificar se a legislação do seu Estado contempla a isenção de IPVA para os veículos adaptados de propriedade de portadores de deficiência física, podendo se enquadrar nessa condição o paciente de câncer com algum tipo de limitação física. Essa informação pode ser obtida nos DETRANs e nas Secretarias Estaduais da Fazenda. As concessionárias e revendedoras de veículos também costumam orientar seus clientes quanto à possibilidade de usufruir do benefício tributário e de como proceder para tal. Os deficientes físicos que pagaram indevidamente o IPVA podem requerer a restituição?

A legislação estadual pode prever a restituição do IPVA recolhido em anos anteriores por pessoas que tiverem reconhecida a deficiência física. Observação:

Alguns Estados que já possuem essa regulamentação: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Page 52: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

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1144 CCAARRTTÃÃOO DDEE EESSTTAACCIIOONNAAMMEENNTTOO EEMM VVAAGGAASS DDEE DDEEFFIICCIIEENNTTEE FFÍÍSSIICCOO O que é o cartão de estacionamento para deficientes físicos?

O cartão DeFis-DSV é uma autorização especial, gratuita, para o estacionamento de veículos em via pública dentro do Município de São Paulo, em vagas especiais - demarcadas com o Símbolo Internacional de Acesso - para pessoas com deficiência de mobilidade. Quem tem direito ao cartão de estacionamento?

• Pessoas com deficiência física no(s) membro(s) inferior(es). • Pessoas com deficiência física, decorrente de incapacidade mental. • Pessoas com mobilidade reduzida temporária (pode ser o caso dos

pacientes de câncer de mama que se submeteram à mastectomia com esvaziamento dos gânglios axilares).

Como obter o cartão de estacionamento?

No município de São Paulo, para obter o Cartão DeFis-DSV, o interessado deve preencher o requerimento abaixo disponibilizado e entregá-lo, pessoalmente ou pelo correio, devidamente acompanhado dos documentos exigidos, no setor de Autorizações Especiais do DSV (DSV-AE), que fica na Rua Sumidouro, 740, em Pinheiros, CEP 05428-010, e funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h. Telefones: (0xx11) 3812-3281 ou (0xx11) 3816-3022. O Cartão deverá ser retirado nesse mesmo endereço. Quais os documentos necessários para obter o cartão de estacionamento?

• Formulário de requerimento do Cartão DeFis-DSV. • Formulário de atestado médico que comprove a deficiência física

ambulatória ou a mobilidade reduzida, contendo a respectiva indicação de acordo com o Código Internacional de Doenças (CID), o carimbo, o CRM e a assinatura do médico, com data de emissão não superior a 3 meses. O requerente deve entregar o formulário original ou cópia, autenticada ou simples, neste caso será preciso apresentar o original.

• Cópia simples da Carteira de Identidade (ou de documento equivalente) do portador de deficiência física ambulatória ou com mobilidade reduzida e do seu representante, quando for o caso. Este último deve apresentar cópia simples de documento comprovando ser representante do portador de deficiência física ou com mobilidade reduzida.

Page 53: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

53 Formulário de Requerimento do Cartão DeFis-DSV.

Page 54: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

54 Formulário de Atestado Médico para Obtenção do Cartão DeFis-DSV

Page 55: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

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1155 RROODDÍÍZZIIOO DDEE VVEEÍÍCCUULLOOSS ((SSÃÃOO PPAAUULLOO)) –– AAUUTTOORRIIZZAAÇÇÃÃOO PPAARRAA TTRRAAFFEEGGAARR

O Município de São Paulo adotou o popularmente chamado “Rodízio de Veículos” para reduzir o número de veículos em circulação no Anel Viário da cidade nos horários de pico (de manhã, das 7h às 10h, e de tarde, das 17h às 20h). O paciente com câncer pode ser dispensado do rodízio de veículos?

Entre outras hipóteses, estão liberados do rodízio os veículos dirigidos por pessoas portadoras de deficiência ou por aqueles que as transportem. Alguns exemplos: pessoas com paralisia, membros amputados, pessoas de idade mais avançada com problemas nas articulações, pacientes com câncer de mama que tiveram o seio retirado e não podem fazer esforço. Como obter dispensa do rodízio?

O interessado deverá preencher o formulário de Cadastro de Veículos de Pessoas Portadoras de Deficiências (disponível na sede do Departamento de Operação do Sistema Viário – DSV), anexando os seguintes documentos: • Cópia do certificado de propriedade do veículo. • Cópia do RG do condutor, do deficiente (quando este não tiver RG,

anexar cópia da Certidão de Nascimento) e do representante legal do deficiente (quando for o caso).

• Cópia da Carteira Nacional de Habilitação – CNH. • Atestado médico comprovando a deficiência contendo Código

Internacional de Doenças (CID), com carimbo, CRM, e assinatura do médico (original ou cópia autenticada).

A documentação deve ser entregue no seguinte endereço:

DSV / Autorizações Especiais (DSV-AE) Rua Sumidouro, 740 - Pinheiros – São Paulo/SP – CEP 05428-010 De segundas às sextas-feiras, das 9h00 às 17h00. Telefones (11) 3812.3281 / (11) 3816.3022

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56 Modelo de Atestado Médico para Liberação do Rodízio de Veículos no

Município de São Paulo (Papel Timbrado)

ATESTADO MÉDICO Atesto para os devidos fins que o paciente _____________________ (nome do paciente) é portador de ____________________ (nome da doença), CID – Classificação Internacional de Doenças nº _______________, e, em razão da retirada da mama, adquiriu limitação no membro superior (direito/esquerdo), sendo imperioso não realizar esforço excessivo nesse membro para evitar complicações clínicas. O paciente se enquadra na hipótese prevista no artigo 5º, VI, “j”, do Decreto Municipal nº 37.085, de 3/10/1997 (São Paulo/SP), devendo ser liberado do cumprimento do rodízio de veículos instituído pelo referido Decreto. O estágio clínico atual do paciente é ________________ (exemplo: grave, estável), que atualmente se submete à tratamento _______________(exemplo: tratamento quimioterápico).

(Local e Data)

______________________________________________________ (assinatura com firma reconhecida e carimbo legível do médico)

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57 Formulário para Cadastro de Veículos de Pessoas Portadoras de

Deficiências

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1166 PPRRIIOORRIIDDAADDEE NNOO RREECCEEBBIIMMEENNTTOO DDEE CCRRÉÉDDIITTOOSS OORRIIUUNNDDOOSS DDEE PPRREECCAATTÓÓRRIIOOSS

O que é precatório?

Precatório é o procedimento pelo qual a Fazenda Pública (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) paga as dívidas decorrentes de condenação judicial (acima de 60 salários mínimos). Finalizado o processo judicial, o credor ingressa, obrigatoriamente, numa ordem cronológica e, dependendo de quem é a entidade devedora, pode demorar anos para receber o seu crédito. O paciente com câncer tem prioridade no recebimento desse crédito?

Já há inúmeras decisões dos Tribunais brasileiros dando preferência às pessoas portadoras de doenças graves, inclusive decisão do Supremo Tribunal Federal. A justificativa é basicamente a de que um estado de saúde grave exige pagamento imediato do precatório, para que seja assegurado ao paciente um mínimo existencial, indispensável para a continuidade da assistência médica e para a garantia do direito à dignidade da pessoa humana. Como tentar receber esse crédito antecipadamente?

Entregue ao seu advogado um relatório médico constando todo o histórico da doença, bem como os laudos de exames de diagnóstico. O advogado deverá requerer ao Presidente do Tribunal de Justiça a antecipação do pagamento do crédito mediante o seqüestro de receitas do Estado. Existe a possibilidade de o Judiciário negar o pedido de pagamento antecipado do precatório?

Sim. Ainda há divergência entre os magistrados. O Judiciário analisará caso a caso. Verificada a urgência da situação, poderá ser determinado o pagamento antecipado do crédito. Alguns juízes entendem que a Constituição Federal não admite a quebra da ordem cronológica para esse fim.

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1177 PPRRIIOORRIIDDAADDEE NNAA TTRRAAMMIITTAAÇÇÃÃOO DDEE PPRROOCCEESSSSOOSS O que é prioridade na tramitação de processos?

Processos judiciais e administrativos possuem um rito bastante burocrático que, a princípio, são tratados e julgados sem qualquer tipo de preferência, em observância ao princípio da igualdade. Há casos, no entanto, em que a própria legislação garante prioridade na tramitação desses processos, em nome da efetiva promoção da justiça. Quem tem direito?

O Estatuto do Idoso assegurou à pessoa com idade igual ou superior a 60 anos prioridade na tramitação de qualquer processo e procedimento judicial, benefício estendido aos processos e procedimentos em trâmite na Administração Pública, prestadores de serviços públicos e instituições financeiras. Garante, também, direito ao atendimento preferencial junto à Defensoria Pública em relação aos serviços de assistência judiciária gratuita.

O objetivo desse benefício é garantir que aqueles com menor expectativa de vida (no caso os idosos) possam ter em vida a satisfação do seu direito. Por uma questão de justiça, diversos juízes, com fundamento nos princípios da analogia, equidade e igualdade, vêm estendendo esse direito aos pacientes com câncer, que, em alguns casos, têm diminuída sua expectativa de vida. Como obter?

O pedido de prioridade na tramitação de processos judiciais deve ser feito pelo advogado constituído nos autos, fazendo prova da enfermidade (exames e relatório médico) e da idade (se for o caso de pessoas com, no mínimo, 60 anos) do beneficiário.

No caso de processos e procedimentos administrativos o interessado pode, pessoalmente, requerer a prioridade, sem a necessidade de contratar advogado, apresentando um documento de identidade.

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1188 PPLLAANNOO DDEE PPRREEVVIIDDÊÊNNCCIIAA PPRRIIVVAADDAA O que é Plano de Previdência Privada?

Plano de Previdência Privada é o contrato celebrado entre qualquer pessoa e uma seguradora de previdência privada objetivando garantir renda mensal ou resgate total de dinheiro depois de um período preestabelecido. Como o paciente com câncer pode se beneficiar desse Plano?

Em geral, esse contrato também prevê o pagamento de renda mensal ou indenização nos casos de invalidez permanente total ou parcial do contratante. O câncer pode provocar deficiência física que invalide o paciente total ou parcialmente. Como obter o benefício?

Havendo no contrato cobertura para casos de invalidez permanente, o paciente deve providenciar um laudo médico oficial atestando sua condição de inválido e acionar a seguradora de previdência privada. As informações sobre a lista de documentos exigida podem ser obtidas na seguradora.

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1199 SSEEGGUURROO DDEE VVIIDDAA O paciente com câncer titular de seguro de vida tem direito a algum tipo de indenização?

Os contratos de seguro de vida normalmente contemplam uma cláusula de indenização em caso de invalidez permanente total ou parcial. O câncer pode originar deficiência física que invalide o paciente total ou parcialmente. Como obter essa indenização?

Havendo no contrato de seguro de vida uma cláusula de indenização para casos de invalidez permanente, o paciente deve providenciar um laudo médico oficial atestando a sua condição de inválido e acionar a seguradora. As informações sobre a lista de documentos exigidos podem ser obtidas na seguradora. Observação:

• Verifique se a empresa onde você trabalha tem contratado seguro de vida em grupo cobrindo todos os seus funcionários. Muitas empresas oferecem esse benefício aos seus empregados, sem que eles próprios tenham conhecimento disso.

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2200 RREEDDUUÇÇÃÃOO DDAA CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO PPRREEVVIIDDEENNCCIIÁÁRRIIAA PPAARRAA SSEERRVVIIDDOORREESS PPÚÚBBLLIICCOOSS IINNAATTIIVVOOSS PPOORRTTAADDOORREESS DDEE DDOOEENNÇÇAASS IINNCCAAPPAACCIITTAANNTTEESS

O servidor público inativo (aposentado ou pensionista) está obrigado a contribuir para a previdência?

Sim. O servidor público inativo deve contribuir para o regime previdenciário ao qual está vinculado quando o provento de sua aposentadoria ou pensão superar o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social (INSS). O servidor público inativo portador de doença incapacitante tem algum tipo de redução no valor da contribuição previdenciária?

Sim. No caso do servidor público inativo portador de doença incapacitante, a contribuição só incide sobre o montante que superar o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social (INSS). Qual o percentual da contribuição previdenciária?

O percentual de contribuição previdenciária para servidores públicos inativos é de 11% sobre o valor que exceder o limite máximo estabelecidos para os benefícios do INSS, ou o dobro desse valor quando se tratar de portador de doença incapacitante. Qual é o limite máximo estabelecido para os benefícios do INSS?

Hoje o limite máximo estabelecido para os benefícios do INSS é de R$ 3.038,99, conforme Portaria MF/MPS Nº 77, de 11 de março de 2008 – DOU de 12/03/2008. Como é feito o cálculo da contribuição previdenciária, por exemplo, de um servidor público inativo portador de doença incapacitante com proventos de aposentadoria de R$ 8.000,00?

Dobro do limite máximo dos benefícios do INSS: R$ 2.894,28 x 2 = R$ 5.788,56.

Cálculo da contribuição previdenciária para proventos de R$ 8.000,00:

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63 R$ 8.000,00 – R$ 5.788,56 = R$ 2.211,44. Este valor será à base do cálculo para aplicação da alíquota de 11%, ou seja: R$ 2.211.44 x 11% = R$ 243,26 (valor da contribuição previdenciária)

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2211 FFIINNAANNCCIIAAMMEENNTTOO EESSPPEECCIIAALL PPAARRAA PPOORRTTAADDOORREESS DDEE NNEECCEESSSSIIDDAADDEESS EESSPPEECCIIAAIISS

A que se destina o financiamento?

O financiamento destina-se à aquisição de equipamentos para suprir limitações impostas por algum tipo de necessidade especial, seja física, motora, auditiva, visual ou neurosensorial, ou serviços necessários para garantir a qualidade de vida. O que pode ser financiado?

• Adaptação de veículos. • Aparelhos ortopédicos. • Auditivos. • Cadeiras de rodas. • Próteses. • Terapias de reabilitação. • Máquinas de braile e impressoras em braile. • Microcomputadores e softwares especiais. • Transferência dos equipamentos adaptados em um veículo para outro. • Treinamento para aperfeiçoamento profissional. Quem tem direito ao financiamento?

Tem direito ao financiamento a pessoa portadora de necessidade especial, como o paciente de câncer que em virtude da doença ou do tratamento realizado, tenha como conseqüência algum tipo de deficiência, a qual deve estar relacionada ao produto ou serviço objeto do financiamento. Como obter o financiamento?

Para ter acesso ao financiamento basta procurar uma das agências do Banco Nossa Caixa S.A., e cumprir os requisitos estabelecidos. Quais os requisitos para ter acesso ao financiamento?

• Ser correntista do Banco Nossa Caixa. • Ser o próprio portador da deficiência ou seu representante legal. • Apresentar prescrição médica ou do profissional especializado.

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65 • Possuir renda compatível, podendo considerar inclusive a renda familiar. • Apresentar nota fiscal ou recibo de venda. • Não possuir restrições cadastrais. • Sujeito a aprovação de crédito. Quais as condições do financiamento? • IOF conforme legislação. • Taxa pós-fixada de 0,95% a.m. + TR, prazo: de 02 a 24 meses. • Valor máximo financiado: R$ 4.000,00, sujeito a aprovação de crédito. • Até R$ 1.500,00 - Financiamento de 100% do valor da Nota Fiscal. • Acima de R$ 1.500,00 - 80% do valor da nota fiscal. • Garantias:

a) Até R$ 3.000,00: Nota Promissória. b) Acima de R$ 3.000,00: Nota Promissória e aval.

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2222 PPLLAANNOO DDEE SSAAÚÚDDEE Quais os tipos de plano de saúde?

Ambulatorial: garante cobertura ambulatorial, sem direito à internação hospitalar e procedimentos que, embora não necessitem de internação, careçam de apoio de estrutura hospitalar por período superior a doze horas ou de serviços como recuperação pós-anestésica, UTI, CTI e similares.

Hospitalar: não cobre consultas e exames realizados fora do ambiente hospitalar. Se o plano hospitalar tiver cobertura de obstetrícia, fica garantido atendimento pré-natal e parto, observado o prazo de carência. O recém-nascido pode ser inscrito no plano como dependente, isento de carência, mas, para tanto, sua inscrição deve ocorrer até 30 dias após o nascimento.

Hospitalar e Ambulatorial: combina a cobertura ambulatorial e hospitalar. As operadoras de planos de saúde são obrigadas a comercializar um plano que combine cobertura ambulatorial e hospitalar, inclusive com obstetrícia?

Sim. É o chamado Plano Referência e a lei obriga sua comercialização pela operadora de planos de saúde. O que se entende por plano antigo?

Os planos antigos são aqueles cuja assinatura do contrato ocorreu até 1º de Janeiro de 1999. Esses contratos não estão sujeitos à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nem aos termos da Lei dos Planos de Saúde e, em tese, podem prever diversas exclusões e limitações no atendimento. É comum esses contratos não cobrirem procedimentos relacionados a doenças crônicas ou infecciosas, como AIDS, Câncer, Diabetes, Doenças do Coração, entre outras. Apesar de não se sujeitarem à Lei específica dos Planos de Saúde, os contratos antigos devem seguir os seguir as regras do Código de Defesa do Consumidor, que considera abusiva, e, portanto, nula, toda e qualquer cláusula que fuja da assistência integral à saúde do usuário, que é essência maior do contrato do plano de saúde. Há inúmeras decisões judiciais nesse sentido. O que se entende por plano novo?

O plano novo é aquele cuja assinatura do contrato ocorreu a partir do dia 2 de Janeiro de 1999. Sujeitam-se à fiscalização da ANS, bem como os dispositivos da Lei dos Planos de Saúde e ao Código de Defesa do

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67 Consumidor. Nos contratos novos, os planos estão obrigados a cobrir todas as doenças listadas na CID (Classificação Internacional de Doenças), da Organização Mundial de Saúde. Ainda assim, há diversos abusos e limitações de atendimento ao paciente, situação que pode ser revertida por meio de ações na justiça. O que é doença preexistente?

Doença preexistente é aquela da qual o beneficiário do plano de saúde tinha conhecimento quando da assinatura do contrato. O Plano de Saúde pode limitar a cobertura de doenças preexistentes?

Nos contratos antigos é muito comum o plano se recusar a cobrir despesas relativas a doenças preexistentes, prática que tem sido condenada pelo Judiciário. Nos contratos novos, a Lei admite que os Planos estabeleçam um período de carência não superior a dois anos para cobertura de procedimentos relacionados à doença preexistente. Após esse período, o beneficiário passa a gozar de cobertura integral. Os planos de saúde podem limitar o tempo de internação do paciente?

Não. É vedado o estabelecimento de prazo de internação hospitalar, seja em apartamento ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Os planos de saúde podem se recusar a cobrir despesas com tratamento oncológico ambulatorial e hospitalar, tais como quimioterapia, radioterapia e procedimento cirúrgico? Não. O plano é obrigado a cobrir as despesas com tratamento oncológico, observadas as condições e cobertura do tipo de plano contratado (ambulatorial/hospitalar). É obrigatória a cobertura de quimioterapia oral, realizada fora do ambiente hospitalar?

Se o contrato tiver previsão de cobertura de quimioterapia, a operadora não pode ser recusar a custeá-la, ainda que realizado em caráter domiciliar. Esse é o entendimento que vem prevalecendo nos Tribunais. É obrigatória a cobertura da cirurgia plástica reconstrutiva da mama decorrente do tratamento de câncer?

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68 Sim. A lei exige a cobertura da cirurgia de reconstrução mamária para os contratos celebrados a partir de 2 de Janeiro de 1999. Há decisões dos Tribunais garantindo tal cobertura mesmo em planos antigos. Internação domiciliar tem cobertura obrigatória?

Não há previsão legal expressa de cobertura de despesas com internação domiciliar. No entanto, alguns contratos, especialmente os novos, já garantem esse tipo de atendimento. Há inúmeras decisões judiciais determinando a cobertura do atendimento domiciliar, mesmo nos contratos antigos, desde que haja indicação médica. Exames mais modernos como a mamografia digital, mamotomia e PET/CT devem ser cobertos pelo plano de saúde?

A legislação apenas determina a cobertura obrigatória da mamografia digital para mulheres com idade inferior a 50 anos, com mamas densas e em fase pré ou peri-menopáusica, e a mamotomia (biópsia percutânea a vácuo guiada por raios X ou ultra-sonografia). O PET/CT não está no rol de procedimentos de cobertura obrigatória, mas a Justiça, quando procurada pelo paciente, tem determinado que o plano proceda sua cobertura nos casos de indicação médica. O plano de saúde deve cobrir atendimentos de terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição e psicoterapia?

Sim. Todavia, o número de sessões cuja cobertura é obrigatória é limitado a 12 (doze). Se o paciente precisar de um número maior de atendimentos, deve solicitar um relatório detalhado ao seu médico enfatizando a necessidade das sessões adicionais. Se mesmo apresentando o relatório médico, o plano negar a cobertura ao paciente, este pode ingressar com uma ação na Justiça.

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2233 SSUUSS O que é o SUS?

O SUS (Sistema Único de Saúde) é o modelo adotado pelo Brasil para consecução de ações e serviços visando à promoção, proteção e recuperação da saúde. Foi criado pela Constituição Federal de 1988 e rege-se pelos seguintes princípios:

Universalidade: garantia de acesso de toda e qualquer pessoa a todo e qualquer serviço de saúde. Antes da instituição do SUS o acesso aos serviços de saúde só era garantido às pessoas que contribuíam para a previdência social.

Igualdade: é a garantia de acesso de qualquer pessoa, em igualdade de condições, aos diferentes níveis de complexidade do sistema, de acordo com a necessidade clínica.

Integralidade: significa, primeiramente, que as ações e serviços de saúde devem visar não só a recuperação (cura), mas também a promoção e a proteção da saúde (prevenção). Além disso, a assistência integral implica no atendimento individualizado, segundo as suas exigências particulares, e em todos os níveis de complexidade. A assistência integral, para não fugir de sua razão social, deve pautar-se nas reais necessidades terapêuticas, sem acrescentar o que possa ser considerado supérfluo ou desnecessário, ou retirar o essencial ou relevante.

Gratuidade: trata-se de uma conseqüência lógica dos princípios da universalidade, igualdade e integralidade. Para que o acesso às ações e serviços de saúde seja universal, integral e igualitário é necessário que ele seja gratuito.

Descentralização: é entendida como a redistribuição do poder decisório, dos recursos e das competências quanto às ações e aos serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que, quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto. Assim, pode-se verificar uma tendência à municipalização das ações e serviços de saúde.

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70 Hierarquização: as ações e serviços de saúde devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente (primário, secundário, terciário e quaternário)

Regionalização: significa não apenas distribuir espacialmente as ações e serviços de saúde, mas, também, organizá-los de modo eficiente, atendendo ao princípio da regionalização, evitando, assim, a duplicidade de meios para fins idênticos (e conseqüentemente o desperdício de recursos humanos, materiais, técnicos e financeiros).

Resolutividade: capacidade de resolver o problema trazido pelo paciente. Isso depende da eficiência de cada nível de complexidade e da integração de todos eles.

Participação dos cidadãos: o principal mecanismo de participação da população na formulação das políticas de saúde e no controle de sua execução se dá por meio dos Conselhos de Saúde (nacional, estadual e municipal), entidades com representação paritária entre usuários, governo, profissionais de saúde e prestadores de serviço de saúde, e das Conferências de Saúde. O que se entende por saúde?

Segundo definição da OMS, saúde é o completo bem estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas ausência de doenças. Quais são os principais direitos dos usuários do SUS?

• Ter acesso ao conjunto de ações e serviços necessários para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

• Ter acesso gratuito aos medicamentos necessários para tratar e restabelecer a saúde.

• Ter acesso a atendimento ambulatorial, realização de exames, internação hospitalar e demais procedimentos necessários para manutenção da saúde em tempo razoável.

• Ser atendido com dignidade, respeito, atenção, de forma personalizada e com continuidade, em locais e condições adequadas.

• Ser identificado e tratado pelo nome ou sobrenome e não por números, códigos ou de modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso.

• Ser acompanhado por familiar ou pessoa indicada, se assim desejar, nas consultas e exames, durante todo o período de tratamento de parto,

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71 parto e pós-parto imediato. Menores de 18 anos e maiores de 60 têm direito a permanecer acompanhados o tempo todo, inclusive durante a internação.

• Identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente pela sua assistência, por meio de crachás visíveis, legíveis e que contenham o nome completo, a profissão e o cargo do profissional, assim como o nome da instituição.

• Ter autonomia e liberdade para tomar as decisões relacionadas à sua saúde.

• Consentir ou recusar, de forma voluntária e esclarecida, procedimentos médicos de qualquer natureza.

• Ter, se desejar, uma segunda opinião de outro profissional sobre procedimentos recomendados, podendo trocar de médico, hospital ou instituição de saúde.

• Participar das reuniões dos Conselhos e Conferências de Saúde. • Ter acesso a informações claras, completas sobre os serviços de saúde

existentes na sua localidade. • Ter sigilo de toda e qualquer informação relativa à sua saúde. • Ter acesso ao prontuário médico. • Receber informações claras, objetivas, completas e compreensíveis

sobre seu estado de saúde, hipóteses diagnósticas, exames solicitados e realizados, tratamentos indicados.

• Receber as receitas com o nome genérico dos medicamentos prescritos. • Conhecer a procedência do sangue e dos hemoderivados e poder

verificar, antes de recebê-los, o atestado de origem, sorologias efetuadas e prazo de validade.

• Receber atendimento domiciliar e mesmo internação domiciliar, para procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros, visando o cuidado integral, desde que haja indicação médica e concordância expressa do paciente e de sua família.

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2244 AACCEESSSSOO ÁÁ JJUUSSTTIIÇÇAA Todo paciente tem os seus direitos assegurados e atendidos com facilidade?

Com relação aos direitos do paciente, o que todos esperamos é que sejam obtidos administrativamente, sem qualquer tipo de contratempo. No entanto, em alguns casos, a lei é desrespeitada e o paciente não vê o seu direito garantido. O que fazer quando a lei é desrespeitada?

Quando isso ocorre, o paciente deve apresentar denúncia ou reclamação aos órgãos de ouvidoria e fiscalização. Além disso, pode entrar com uma ação na Justiça e reivindicar os seus direitos. O acesso à justiça é fácil?

Infelizmente, o acesso à justiça no Brasil é extremamente oneroso, lento e desgastante, de modo que, não raras vezes, o paciente prefere deixar de exercer o seu direito para evitar gastos e aborrecimentos. O que fazer quando não se tem recursos para contratar um advogado?

Para viabilizar o acesso à justiça àqueles que não têm recursos para contratar um advogado particular, existem em todos os Estados as Defensorias Públicas, que prestam serviços de assistência judiciária gratuita à população carente. O Ministério Público é mais um importante órgão de apoio jurídico ao cidadão sem condições de pagar por um advogado. Existem outras entidades que prestam serviços de assistência jurídica gratuita?

Sim, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e instituições de ensino jurídico também oferecem serviços de assistência judiciária gratuita. Relação de endereços onde se pode obter assistência jurídica gratuita: a) Defensoria Pública Geral da União

Acre Rua Rui Barbosa, 142 69900-120 - Rio Branco/AC

Tel.: (68) 3642.6518 / 3823.8361 Fax: (68) 3224.7479

Page 73: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

73 E-mail: [email protected]

Alagoas Praça dos Palmares, s/n - 13º andar - Centro 57020-150 - Maceió/AL Tel.: (82) 3326.9900 Fax: (82)3321 0379 E-mail: [email protected]

Amazonas Rua Ferreira Pena, 179 – Centro 69010-140 – Manaus/AM Tel.: (92) 3233.2020 / 3222.5351 Fax: (92) 3622 5037 E-mail: [email protected]

Bahia Rua Frederico Simões, 98 - Caminho das Árvores 41820-774 - Salvador/BA Tel.: (71) 3341.1547 Fax: (71) 3341.2490 E-mail: [email protected]

Ceará Rua Tabajara, 265 - Praia de Iracema 60060-510 – Fortaleza/CE

Tel.: (85) 3219.0052 / 3219.1049 Fax: (85) 3219.1118 E-mail: [email protected]

Distrito Federal SCRN 704/705 - Bloco C, 40/45/48 - Asa Norte 70730-630 - Brasília/DF Tel.: (61) 3347.7767 Fax: (61) 3347.7767 E-mail: [email protected]

Espírito Santo Rua Prof. Baltazar, 113 – Centro 29015-180 – Vitória/ES

Tel.: (27) 3332.0144 Fax: (27) 3332.0144 E-mail: [email protected]

Goiás Rua 22, 305 – Quadra G 10 - Lote 36 – Setor Oeste 74120-130 – Goiânia/GO Tel./Fax: (62) 3214.1530 E-mail: [email protected]

Minas Gerais Rua Pouso Alto, 15 – Bairro da Serra 30110-120 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 3292.7769 / 3292.7813

Page 74: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

74 Fax: (31) 3291.0193 E-mail: [email protected]

Avenida Barão do Rio Branco, 2721 - Centro 36016-311 – Juiz de Fora/MG Tel.: (32) 3217.1292 Fax: (32) 32181751 E-mail: [email protected]

Mato Grosso Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 2254 78050-000 - Cuiabá/MT Tel.: (65) 3642.2018 Fax: (65) 3642.2466 E-mail: [email protected]

Mato Grosso Sul Rua Barão de Melgaço, 147 – Centro 79002-090 - Campo Grande/MS Tel.: (67) 3324.1305 Fax: (67) 3324.2664 E-mail: [email protected]

Pará Travessa Rui Barbosa, 921 - Bairro Reduto 66.053-260 - Belém/PA Tel.: (91) 3224.4068 Fax: (91) 3224 3709 E-mail: [email protected]

Paraíba Avenida Santa Catarina, 621 58030-070 - João Pessoa/PB Tel./Fax: (83) 3225.8987 E-mail: [email protected]

Paraná Rua Voluntário da Pátria, 546/547 - Centro 80020-000 - Curitiba/PR Tel.: (41) 3304.4371 / 3304.4373 Fax: (41) 3232.9797 E-mail: [email protected]

Pernambuco Rua Dantas Barreto, 1090 - São José 50020-000 - Recife/PE Tel.: (81) 3224.0256 / 3224.0165 Fax: (81) 3224.0585 E-mail: [email protected]

Piauí Rua Desembargador Freitas, 1385 - Centro 64001-160 - Teresina/PI

Page 75: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

75 Tel.: (86) 3223.7580 / 3226.1133 Fax: (86) 3223.7550 E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro Rua da Alfândega, 70 - Centro 20070-004 - Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2220.1746 / 2220.4556 Fax: (21) 2517.3301 E-mail: [email protected]

Rio G. do Norte Avenida Deodoro da Fonseca, 601 - Cidade Alta 59025-600 – Natal/RN Tel.: (84) 3221 5688 / 3222.5160 Fax: (0xx84)3221 4250 E-mail: [email protected]

Rio G. do Sul Travessa Engenheiro Acelino de Carvalho, 21 - Centro 90010-200 - Porto Alegre/RS. Tel.: (51) 3212.5212 / 3211.5555 Fax: (51) 3227.8228 / 3225.9059 E-mail: [email protected]

Rua Juvêncio Lemos, 566 – Centro 96400-550 Bagé/RS Tel.: (53) 3241.2122 Fax: (53) 3247.3887 E-mail: [email protected]

Rua XV de Novembro, 658 – Centro 96001-970 - Pelotas/RS Tel.: (53) 3227.1655 Fax: (53) 3227.0172 E-mail: [email protected]

Rua Duque de Caxias, 1881 - Centro 97015-190 - Santa Maria/RS Tel.: (55) 3217.9110 Fax: (55) 3286.2436 E-mail: [email protected]

Roraima Rua Coronel Pinto, 248 - Centro 69301-150 – Boa Vista/RR Tel.: (95) 3224.8005 Fax: (95) 3224.9143 E-mail: [email protected]

Page 76: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

76 Santa Catarina Rua Coronel Lopes Vieira, 114 – Centro

88015-260 - Florianópolis/SC Tel.: (48) 3223.5259 Fone: (48) 3222.7071 E-mail: [email protected]

São Paulo Rua Fernando de Albuquerque, 151/157 - Consolação 01309-030 - São Paulo/SP Tel.: (11) 3231.0866 1 3231.2833 Fax: (11)3231.0885 / 3231.1686 E-mail: [email protected]

Avenida Francisco Glicério, 1110 – Centro 13012-100 - Campinas/SP Tel.: (19) 3234.9299 Fax: (19)3234.9276 E-mail: [email protected]

Rua Quitandinha, 21 - sala 11 - Vila Galvão 080.056-060 - Guarulhos/SP Tel.: (11) 6455.2756 Fax: (11) 6497.4176 / 6459.2136 E-mail: [email protected]

Rua Alexandre Herculano, 114 – Boqueirão 11050-031 - Santos/SP Tel.: (13) 3221.6394 Fax: (13) 3222.3659 E-mail: [email protected]

Sergipe Avenida Augusto Maynard, 366 - São José 49015-380 - Aracajú/SE Tel.: (79) 3214.0946 / 3214.0486 Fax: (79) 3214 0460 E-mail: [email protected]

Tocantins Avenida LO 01, Quadra 104 Sul, conjunto 4, lote 10 77020-014 - Palmas/TO Fone: (63) 3215 3026 Fax : (63) 3215 3080 E-mail: [email protected]

Page 77: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

77 b) Defensoria Pública Estadual

Acre Rua Custódio Freire, 026 - Bosque 69909-460 - Rio Branco/Acre Tel.: (68) 3223.0745 / 3223.8317 Fax: (68) 3223.7229 / 3223.0318 Email: [email protected]

Alagoas Avenida Comendador Leão, 555 - Bairro do Poço 57025-000 – Maceió/AL Tel.: (82) 3315.2783 Fax: (82) 3315.2784

E-mail: [email protected]

Amapá Rua Eliezer Levy - Centro 69020-060 – Macapá/AP Tel.: (96) 3212.8502 / 3212.8502 Fax: (96) 3212.8501

Email: [email protected]

Amazonas Rua Major Gabriel, 1728 - Praça 14 de Janeiro 69020-060 – Manaus/AM Tel.: (92) (92) 3233-2087/ 3633-2955 Fax: (92) 3234-3097

E-mail: [email protected]

Bahia Rua Pedro Lessa, s/n - Canela 40110–050 – Salvador/BA

Tel.: (71) 3336.5507 / 3117.6923 Fax: (71) 3336-2073 ramal 102 / 3117-6924 E-mail: [email protected]

Ceará Rua Caio Cid, 100 - Luciano Cavalcante 60811-150 - Fortaleza/CE Tel.: (85) 3101.3419

Fax: (85) 3101.3424 E-mail: [email protected]

Distrito Federal SCS Quadra 04, Bloco A, 6º andar, sala 604 70300-944 – Brasília/DF Tel.: (61) 3961.4739 / 3961.4738 Fax: (61) 3961 – 4740 E-mail: [email protected]

Page 78: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

78 Espírito Santo Rua Pedro Palácio, 60, 2º andar - Cidade Alta

29015-160 – Vitória/ES Tel.: (27) 3322.1774 / 3222.4881 Fax: (27) 3223.2781 E-mail: [email protected]

Goiás Rua 10, 150 – Fórum, Sala 195, Setor Oeste 74120-020 - Goiânia/GO Tel.: (62) 3216.2334 Fax: (62) 3213.5722

Maranhão Rua da Estrela 421 – Centro 65010-200 - São Luiz/MA Tel.: (98) 3221.6110 Fax: (98) 3221.1343

E-mail: [email protected]

Mato Grosso Rua T, s/n, Bloco SEPLAN – CPA - Palácio Paiaguás 78050-970 – Cuiabá/MT Tel.: (65) 3613.3400

Fax: (65) 3613.3402 Email: [email protected]

Mato Grosso Sul Parque do Poderes, Bioco 4 - Jardim Veraneio 79031-902 - Campo Grande/MS Tel.: (67) 3318.2500 Fax: (67) 3318-2524 E-mail: [email protected]

Minas Gerais Rua Rio Grande do Sul, 604 - Barro Preto 30170-110 - Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 3335.5520

Fax: (31) 3337-4880

Pará Travessa Padre Prudêncio, 154 - Bairro do Comércio 66019.080 – Belém/PA Tel.: (91) 3201.2700 / 3201.2713

Fax: (91) 3230.1511 E-mail: [email protected]

Paraíba Parque Sólon de Lucena, 300 - Centro 58013-130 - João Pessoa/PB Tel.: (83) 3218.6969

Fax: (83) 3218-6962 E-mail: [email protected]

Page 79: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

79 Paraná Avenida Alameda Cabral, 184 - Centro

80410-900 – Curitiba/PR Tel.: (41) 3219.7342 / 3219.7300

Fax: (41) 3219.7373 E-mail: [email protected]

Pernambuco Rua Marquês do Amorim, 127 - Boa Vista 50070-330 – Recife/PE Tel.: (81) 3216.9757 / 3216.9797

Fax: (81) 3216.9772 Email: [email protected]

Piauí Rua Nogueira Tapecy, 138 - Bairro dos Noivos 64046-020 – Teresina/PI Tel.: (86) 3232.0350

Fax: (86) 3235.7527 E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro Avenida Marechal Câmara, 314, 2º andar – Centro 20020-080 - Rio de Janeiro/RJ. Tel.: (21) 2299.2299 / 2532.3063 Fax: (21) 2532-3059 E-mail: [email protected]

Rio G. do Norte Avenida Duque de Caxias, 102/104 - Ribeira 59012-050 – Natal/RN Tel.: (84) 3232.2750 / 3232.2762 Fax: (84) 3232.2762 / 3232.7451 E-mail: [email protected]

Rio G. do Sul Rua Sete de Setembro, 666, 6º andar - Centro 90010-190 - Porto Alegre/RS Tel.: (51) 3211.2233, ramal 2023 ou 2027 Fax: (51) 3211-2158 E-mail: [email protected]

Rondônia Avenida Farquar, s/n - Pedrinhas 78976-902 - Porto Velho/RO Tel.: (69) 3224.2297 Fax: (69) 3216.5052 E-mail: [email protected]

Roraima Avenida Ville Roy, 524 – Palácio dos Sindicatos 69301-040 - Boa Vista/RR Tel.: (95) 3623.1949

Page 80: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

80 Fax: (95) 3224.1038 E-mail: [email protected]

Santa Catarina Rua Tenente Silveira, 162 - 7º Andar 88010-300 – Florianópolis/SC Tel.: (48) 3216.1530 Fax: (48) 3216.1531

São Paulo Avenida Liberdade, 32 01502-000 - São Paulo/SP Tel.: (11) 3105.2003

Fax: (11) 3105.2003 E-mail: [email protected]

Sergipe Rua Vila Cristina, 382 - São José 49015-000 – Aracajú/SE Tel.: (79) 3179.7440 / 3179-7451

Fax: (79) 3179.7449 E-mail: [email protected]

Tocantins Quadra 104 Sul, Rua SE 9, 39 - Centro 77020-024 – Palmas/TO Tel.: (63) 3218.2012 / 3218.2304

Fax: (63) 3218.2339 E-mail: [email protected] c) Ministérios Públicos Estaduais

Acre Rua Marechal Deodoro, 472 - Centro 69900-210 - Rio Branco/AC Tel.: (68) 3212.2000 E-mail: [email protected]

Alagoas Rua Dr. Pedro Jorge Meio e Silva, 79 - Poço 57025-400 – Maceió/AL Tel.: (82) 3336.6060 / 336.5799 E-mail: [email protected]

Amapá Avenida FAB, 64 – Centro 68906-010 - Macapá/AP Tel.: (96) 3212.1700 E-mail: [email protected]

Amazonas Avenida Coronel Teixeira, 7995 - Nova Esperança 69030-480 – Manaus/AM

Page 81: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

81 Tel.: (92) 3655.0500

E-mail: [email protected]

Bahia Avenida Joana Angélica, 1312 - Nazaré 40050-001 - Salvador/BA Tel.: (71) 3324.6400 / 3324.6500

Ceará Rua Assunção, 1100 - J. Bonifácio 60050-011 – Fortaleza/CE Tel.: (85) 3452.3700 E-mail: [email protected]

Distrito Federal Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 02, Bloco A 70094-900 – Brasília/DF Tel.: (61) 3343.9500 E-mail: [email protected]

Espírito Santo Rua Humberto Martins de Paula, 350 - Enseada do Suá 29050-265 – Vitória/ES Tel.(27) 3224.4500 / 3224.4510 E-mail: [email protected]

Goiás R. 23, Quadra 06, Lote. 15/24 – Jardim Goiás 74805-100 - Goiana/GO Tel.: (62) 3243.8000

E-mail: [email protected]

Maranhão Rua Oswaldo Cruz, 1396 - Centro 65020-910 - São Luis/MA Tel.: (98) 3219.1600 / 3219.1818

E-mail: [email protected]

Mato Grosso Rua 06, s/n, CPA 78050-900 – Cuiabá/MT Tel.: (65) 3613.5100

E-mail: [email protected]

Mato Grosso Sul R. Presidente Manoel Ferraz de Campos Salles, 214 79031-907 - Campo Grande/MS

Tel.: (67) 3318.2000 E-mail: [email protected]

Minas Gerais Avenida Álvares Cabral, 1690 - Santo Agostinho 30170-001 - Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 3330.8100 / 3330.8169

E-mail: [email protected]

Page 82: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

82 Pará Rua João Diogo, 100 - Cidade Velha

66015-160 – Belém/PA Tel.: (91) 4006.3400

E-mail: [email protected]

Paraíba Rua Rodrigues de Aquino, s/n – Centro 58013-030 - João Pessoa/PB Tel.: (83) 3218-6000

E-mail: [email protected]

Paraná Rua Marechal Hermes, 751 - Centro Cívico 80530-230 – Curitiba/PR Tel.: (41) 3250.4000

E-mail: [email protected]

Pernambuco Rua do Imperador, 473 - Santo Antonio 50010-240 – Recife/PE Tel.: (81) 3419.7000

E-mail: [email protected]

Piauí Rua Álvaro Mendes, 2294 – Centro 64000-060 – Teresina/PI Tel.: (86) 3222.5570

E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro Avenida Marechal Câmara, 370 - Centro 20020-080 - Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2550.9050

E-mail: [email protected]

Rio G. do Norte Rua Senador Georgina Avelino, 904 - Tirol 59020-690 - Natal/RN Tel.: (84) 3232.7130

E-mail: [email protected]

Rio G. do Sul Praça Marechal Deodoro, 110 - Centro 90010-3000 - Porto Alegre/RS Tel.: (51) 3225.3288

E-mail: [email protected]

Rondônia Rua Jamari, 1555 - Olaria 78903-037 - Porto Velho/RO Tel.: (69) 3216.3700

E-mail: [email protected]

Roraima Avenida Santos Dumont, 710 - São Pedro

Page 83: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

83 69306-040 - Boa Vista/RR Tel.: (95) 3621.2900

E-mail: [email protected]

Santa Catarina Rua Bocaiúva, 1750 – Casa do Barão, Torre B 88015-904 – Florianópolis/SC Tel.: (48) 3229.9000 E-mail: [email protected]

São Paulo Rua Riachuelo, 115 - Centro 01007-904 - São Paulo/SP Tel.: (11) 3119.9000

E-mail: [email protected]

Sergipe Praça Fausto Cardoso, 327 - Centro 49014-900 – Aracajú/SE Tel.: (79) 3216.2400

E-mail: [email protected]

Tocantins Praça dos Girassóis, s/n 77054-970 – Palmas/TO

Tel.: (63) 3218.3500 E-mail: [email protected] d) OAB – Ordem dos Advogados do Brasil

Acre Avenida Brasil, 303 – Cobertura - Centro 69900.100 - Rio Branco/AC Tel.: (68) 3223.1693

Fax: (68) 3224.8040 E-mail: [email protected]

Alagoas Avenida Bráulio Cavalcante, 60 – Centro 57020-350 – Maceió/AL Tel.: (82) 2121.3232 Fax: (82) 2121.9338 E-mail: [email protected]

Amapá Avenida Amazonas, 26 68908-330 – Macapá/AP

Tel.: (96) 3223.2951 / 3223.9838 Fax: (96) 3222.0041 E-mail: [email protected]

Amazonas Rua Paraíba, 2000 – Adrianópolis

Page 84: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

84 69057-020 – Manaus/AM Tel.: (92) 3236.6691 Fax: (92) 3236.7509 E-mail: [email protected]

Bahia Praça Teixeira de Freitas, 16 – Piedade 40070-000 – Salvador/BA Tel.: (71) 3329-8926 E-mail: [email protected]

Ceará Rua Lívio Barreto, 668 - Dionísio Torres 60130-110 – Fortaleza/CE Tel.: (85) 3216.1600 Fax: (85) 3216.1600 E-mail: [email protected]

Distrito Federal SEPN quadra 516 - Bloco B - lote 07 - Asa Norte 70770-530 – Brasília/DF Tel.: (61) 3036.7000

Fax: (61) 3035.7251 E-mail: [email protected]

Espírito Santo Rua Alberto de Oliveira Santos, 59, 3º andar – Centro 29010-908 – Vitória/ES Tel.: (27) 3232.5600 Fax: (27) 3222.5633 E-mail: [email protected]

Goiás Rua 1121, 200 - Setor Marista 74175-120 – Goiânia/GO

Tel.: (62) 3238-2000 Fax: (62) 3238.2054 E-mail: [email protected]

Maranhão Rua Dr. Pedro Emmanoel de Oliveira, 1 – Calhau 65076-908 - São Luis/MA Tel.: (98) 2107.5454 E-mail: [email protected]

Mato Grosso Avenida Transversal, s/n, Caixa Postal 1241 – CPA 78050-970 – Cuiabá/MT Tel.: (65) 3613.0900 Fax: (65) 3644.1374 E-mail: [email protected]

Page 85: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

85 Mato Grosso Sul Avenida Mato Grosso do Sul, 4700 - Caranda Bosque 79031-001 - Campo Grande/MS Tel.: (67) 3318.4700 Fax: (67) 3318.4716 E-mail: [email protected]

Minas Gerais Rua Albita, 250 – Cruzeiro 30310-160 - Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2102.5800 Fax: (31) 2102.5884 E-mail: [email protected]

Pará Praça Barão do Rio Branco, 93 – Campinas 66015-060 – Belém/PA Tel.: (91) 4006.8600 Fax: (91) 4006.8603 E-mail: [email protected]

Paraíba Rua Rodrigues de Aquino, 37 – 1º andar 58013-030 - João Pessoa/PB Tel.: (83) 2107.5200 Fax: (83) 2107.5207 E-mail: [email protected]

Paraná Rua Brasilino Moura, 253 80540-340 – Curitiba/PR Tel.: (41) 3250.5700

Fax: (41) 3323.6206 E-mail: [email protected]

Pernambuco Rua do Imperador D. Pedro lI, 235 - Santo Antônio 50010-000 – Recife/PE Tel.: (81) 3424.1012 Fax: (81) 3424.3043 E-mail: [email protected]

Piauí Rua Tibério Nunes, s/n 64000-750 – Teresina/PI Tel.: (86) 2107.5800 Fax: (86) 3223.5795 E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro Avenida Marechal Câmara, 150 – Castelo 20020-080 - Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2272.2001

Page 86: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

86 Fax: (21) 2272.2108 E-mail: [email protected]

Rio G. do Norte Avenida Câmara Cascudo, 478 – Centro 59025-280 – Natal/RN Tel.: (84) 4008.9400 Fax: (84) 4008.9421 E-mail: [email protected]

Rio G. do Sul Rua dos Andradas, 1261 – 8º andar 90020-009 - Porto Alegre/RS

Tel.: (51) 3287.1800 Fax: (51) 3226.0179 E-mail: [email protected]

Rondônia Rua Paulo Leal, 1300 - Nossa Senhora das Graças 78915-080 - Porto Velho/RO Tel.: (69) 3217.4200 Fax: (69) 3217.4204 E-mail: presidê[email protected]

Roraima Avenida Ville Roy, 1833 – E 69306-000 - Boa Vista/RR Tel.: (95) 3224.2854 Fax: (95) 3623.1715 E-mail: [email protected]

Santa Catarina Rua Paschoal Apóstolo Pítsica, 4860 – Agronômica 880259-255 – Florianópolis/SC Tel.: (48) 3239-3500 Fax: 3239.3559 E-mail: [email protected]

São Paulo Praça da Sé, 385 – Centro 01001-902 - São Paulo/SP Tel.: (11) 3291-8100 Fax: (11) 3291.8275 E-mail: [email protected]

Sergipe Travessa Martinho Garcez, 85 49010-200 – Aracajú/SE Tel.: (79) 3211-9124 Fax: (79) 3211.9124 E-mail: [email protected]

Page 87: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

87 Tocantins 201 Norte conj. 2, lotes 1 e 2 – Centro 77010-010 – Palmas/TO Tel.: (63) 3212.9600 Fax: (63) 3212.9600 E-mail: [email protected] e) Instituições de Ensino Jurídico que oferecem Serviços de

Assistência Jurídica Gratuita São Paulo

1) Departamento Jurídico XI de Agosto – USP Praça João Mendes, 62 – 17º andar - São Paulo/SP

2) Escritório de Assistência Judiciária da UNICASTELO Rua Porto Xavier, 269 - Itaquera/SP

3) Universidade Paulista – Escritório de Assistência Jurídica da UNIP - Unidade Vergueiro Rua Pires da Mota, 1090 – Aclimação - São Paulo/SP Tel.: (11) 3347.1042

Page 88: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

88

2255 ÓÓRRGGÃÃOOSS PPAARRAA RREECCLLAAMMAAÇÇÃÃOO,, DDEENNÚÚNNCCIIAA EE RREEIIVVIINNDDIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS SSEEUUSS DDIIRREEIITTOOSS

Relação dos principais órgãos para a solução de situações indesejadas: a) Conselhos e Conferências de Saúde

Cada nível de governo (Municipal, Estadual e Federal) possui o seu respectivo Conselho de Saúde. Esses Conselhos contam com a participação de representantes da sociedade e têm a tarefa de fiscalizar e definir diretrizes para a execução das políticas de saúde. As Conferências de Saúde são abertas à sociedade e representam o mais importante espaço de controle social na área da saúde.

Os conselhos podem receber denúncias sobre problemas em serviços de saúde, desvio de recursos e cobrança pela prestação de serviços públicos. Além disso, recebem sugestões para a melhoria dos serviços, ações e políticas de saúde, o que também pode ser feito durante as Conferências de Saúde. Entretanto, os conselhos podem agir para corrigir o problema coletivo, mas não poderão resolver casos individuais, ou seja, não têm como solucionar de imediato a demora de sua consulta, exame ou cirurgia, fornecer medicamentos ou reparar eventuais danos morais e materiais.

Para acionar, basta enviar uma carta ao Conselho de Saúde ou ir pessoalmente. As reuniões dos conselhos e as plenárias das conferências são públicas e abertas a todos os interessados. Você pode ainda procurar um conselheiro de saúde representante dos usuários, que será seu porta-voz.

Informações sobre os conselhos e conferências podem ser obtidas no Conselho Nacional de Saúde, Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, sala 104B, CEP 70058-900, Brasília/DF. b) Diretor, chefe de serviço e secretário de saúde

Todo serviço ou unidade de saúde obrigatoriamente tem um chefe ou diretor responsável pela administração e funcionamento do serviço. No caso de reclamações sobre falta e despreparo de profissionais, mau atendimento, descumprimento de horários, filas de espera, desorganização do serviço, ausência de equipamentos, medicamentos e insumos, procure saber o nome do diretor e escreva uma carta endereçada a ele, apresentando a sua

Page 89: Manual Dos Direitos Dos Pacientes (Revisado Julho-2009)

89 queixa. Envie uma cópia ao secretário municipal ou estadual da Saúde. Insista para que você tenha uma resposta rápida e satisfatória. c) Ouvidoria

Vários hospitais, serviços e órgãos públicos de saúde mantêm ouvidorias, cuja função é ouvir os usuários, apurar as denúncias e apresentar soluções para o problema apresentado. A ouvidoria recebe e analisa as reclamações e as sugestões dos usuários, encaminha o problema aos setores competentes, acompanha as providências adotadas, cobra soluções e mantém o usuário informado.

Sempre que estiver insatisfeito com o atendimento ou os serviços prestados, exija da ouvidoria uma resposta rápida e satisfatória. Dirija-se diretamente ao ouvidor, por telefone ou por carta. Informe-se na instituição de saúde como entrar em contato com a ouvidoria. d) Telefones 0800 ou Disque Saúde

O Ministério da Saúde mantém o Ouvidor SUS, que funciona 24 horas, e pode ser acionado pelo telefone 0800611997 ou pela internet www.saude.gov.br, para reclamar ou denunciar a violação de seus direitos como usuário do SUS, tirar dúvidas sobre prevenção e tratamento de doenças, informar-se sobre marcação de consultas, acesso a medicamentos, doação de sangue, transplantes, entre outros.

e) Poder Judiciário

O acesso à Justiça se dá por meio de um documento denominado “petição inicial”, que deve ser elaborado e assinado por um advogado (particular ou público). O juiz analisará o pedido do autor da ação, a resposta do réu, as provas apresentadas e decidirá a questão.

Por meio da Justiça, você pode conseguir o atendimento que precisa, por exemplo, a internação para fazer uma cirurgia, a realização de consultas ou exames, ter acesso a medicamentos entre outros. Também é possível recorrer à Justiça para buscar indenização ou reparação de danos de qualquer natureza sofridos em razão da falta de atendimento ou do atendimento de má qualidade.

Os cidadãos podem ingressar na Justiça individualmente, contratando um advogado particular, ou recorrendo à assistência judiciária gratuita. O Ministério Público também pode representar o cidadão judicialmente, o que pode ainda ser feito por meio de uma associação ou entidade com

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90 legitimidade para propor ações judiciais e que tenha entre as suas finalidades, descritas no seu estatuto, a defesa da saúde ou da cidadania. f) Conselhos de fiscalização profissional

Os Conselhos Regionais de fiscalização profissional recebem denúncias relacionadas ao exercício do profissional e têm competência legal para apurar os fatos, abrir processos disciplinares e julgar os profissionais, o que pode resultar até na cassação do diploma do profissional. Além disso, fazem vistorias e diligências para verificar as condições de trabalho dos profissionais nos serviços de saúde. Não tratam de indenização ou ressarcimento ao paciente vitima de erro ou má conduta do profissional.

Você deverá dirigir-se a um Conselho Regional de fiscalização sempre que se sentir prejudicado pelo atendimento ou conduta individual de um profissional, que tenha resultado em dano à sua saúde, nos casos de erro médico, negligência, omissão de socorro, desleixo, falta de cuidado, desrespeito, assédio sexual, discriminação, prescrição incorreta de medicamentos ou tratamento inadequado.

As denúncias podem ser feitas pelos correios, por escrito, de forma clara e detalhada. Devem ser citados o nome do profissional, data e o local do atendimento e serem encaminhadas juntamente com documentos como exames, receitas e laudos. Também é possível fazer denúncias pessoalmente, na sede dos conselhos estaduais, que normalmente dispõem de pessoal para tomar depoimento. Todas as denúncias devem ser assinadas, não são aceitas denúncias por telefone e e-mail. g) Defesa do Consumidor As entidades de defesa do consumidor podem ser públicas, como os Procons estaduais e municipais, ou formadas a partir da organização da sociedade civil, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e outras associações integrantes do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor. Tanto as entidades públicas como as civis recebem denúncias envolvendo planos de saúde, como a negação de cobertura de atendimento, o descredenciamento de médicos e serviços, o aumento abusivo de mensalidades, entre outras. Os Procons, por serem órgãos públicos, têm a obrigação de atender qualquer cidadão. O Idec, uma associação civil sem fins lucrativos, também orienta e defende toda a sociedade, entretanto é exclusivo para associados, que contribuem para a manutenção da instituição.

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91 Sempre que você quiser conhecer seus direitos, esclarecer dúvidas ou precisar resolver um problema relacionado ao consumo de produtos ou serviços, compareça pessoalmente a uma dessas entidades ou entre em contato, por telefone, e-mail, ou carta: • PROCON de São Paulo - www.procon.sp.gov.br • Tel. 151 ou 0800.7723633 • Poupatempo Sé (SP): Praça do Carmo, ao lado da Estação Sé do Metrô • Poupatempo Itaquera (SP): Avenida do Contorno, ao lado da Estação

Itaquera do Metrô • Poupatempo Santo Amaro (SP): Rua Amador Bueno, 176/258 • Fórum de Procons - www.ml.gov.br/dpdc • Instituto Brasileiro da Defesa do Consumidor - www.idec.org.br • Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor -

www.forumdoconsumidor.org.br h) Agência Nacional de Saúde Suplementar

A Agência Nacional de Saúde Suplementar é um órgão governamental vinculado ao Ministério da Saúde, que tem a tarefa de regular, regulamentar e fiscalizar o setor de planos e seguros de saúde.

A agência atua quando houver irregularidades relacionadas às operadoras de planos de saúde, como negativas de atendimento, reajustes abusivos de mensalidades, descredenciamento de médicos, laboratórios e hospitais. A Agência deverá proibir, fazer cessar e multar as condutas contrárias à legislação do setor, mas não resolverá o problema concreto do consumidor.

As denúncias à ANS podem ser feitas pelo telefone 0800-7019656, pela internet (www.ans.gov.br), ou por carta, para o endereço: Rua Augusto Severo, 84, Glória, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20021-040. i) Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária tem a obrigação de controlar os riscos à saúde e, fiscalizar a comercialização de alimentos, bebidas, medicamentos, sangue, produtos e equipamentos médicos. Também é responsável pela fiscalização de serviços de saúde, como hospitais, clínicas e laboratórios. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e os Centros de Vigilância Sanitária são ligados às Secretarias de Estado da Saúde, e a Vigilância Sanitária presente nos municípios é ligada à Secretária Municipal de Saúde.

Quando você tiver denúncias relacionadas à estrutura inadequada dos serviços de saúde, falta de higiene, fraude, falsificação e problemas na

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92 qualidade de medicamentos, sangue e hemoderivados, produtos para a saúde e alimentos, entre outras, entre em contato por telefone ou encaminhe carta ou e-mail denunciando o problema. A partir das denúncias, a Vigilância tem a obrigação de fiscalizar, efetuar diligências, interditar ou multar os responsáveis: • ANVISA - SEPN 515, Bloco B, Edifício Ômega, Sede 1, 4º andar,

Brasília/DF, CEP 70770-502. Tel. (61) 3448.1000. • Centro de Vigilância Sanitária (São Paulo) - www.cvs.saude.sp.gov.br j) Organizações Não-Governamentais

São entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, a exemplo das ONGs de defesa dos portadores de patologias e deficiências, associações de profissionais e sindicatos de trabalhadores da saúde, entidades ligadas à Igreja e órgãos de classe. Elas têm atuações específicas, mas são todas comprometidas com a defesa de melhores condições de saúde e de vida para a população.

Para propor encaminhamentos e lutas coletivas em defesa dos usuários, as ONGs podem pressionar para agilizar a solução dos problemas, participarem de atos, manifestos, denúncias públicas e levar informações e denúncias ao Ministério Público, o que você também pode fazer.

Procure pessoalmente a entidade ou ONG mais próxima ou de seu interesse.

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2266 LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO Os direitos e benefícios tratados neste manual estão previstos e fundamentados na legislação abaixo mencionada: Doenças Graves

• Lei nº 8.112, de 11/12/1990 (art. 184, inciso I; art. 186, inciso I e §1º). • Lei nº 8.213, de 24/07/1991 (art. 1º; art. 18, incisos I, II e III). • Lei nº 9.250, de 26/12/1995 (art. 30, § 2º). • Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 (art. 39, inciso XXXIII). • Instrução Normativa SRF nº 15, de 06/02/2001 (art. 5º, inciso XII). • Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2.998, de 23/08/2001 (art. 1º,

inciso IV e art. 2º). • Medida Provisória nº 2.164-41, de 24/08/01 (art. 9º que alterou o art.

19ª da Lei 8.036/90). • Lei nº 11.052, de 29/12/2004 (art. 1º que altera o inciso XIV do art. 6º

da Lei 7.713/88). Saque do FGTS

• Lei 8.036, de 11/05/1990 (art. 20, XIV). • Decreto nº 99.684, de 08/11/1990 (art. 35, XIV; art. 36, VIII). • Lei 8.922, de 25/07/1994 (art. 1º que acrescenta dispositivo no art. 20

da Lei 8.036/90). • Lei Complementar 110, de 29/06/2001 (art. 6º, §6º, inciso IV). • Decreto nº 3.913, de 11/09/01. (art. 5º, IV, § único). • Decreto nº 5.860, de 26/07/06. (art. 1º, que altera os arts. 35 e 36 do

Regulamento Consolidado do FGTS). Saque do PIS/PASEP

• Lei Complementar nº 8, de 03/12/1970. • Lei Complementar nº 17, de 12/12/1973. • Lei Complementar nº 26, de 11/09/1975 (art. 4º, § 1º). • Constituição Federal, de 05/10/1988 (artigo 239). • Lei Complementar nº 7, de 07/09/1990. • Resolução do Conselho Diretor do Fundo PIS-PASEP nº 1, de

15/10/1996. • Resolução do Conselho Diretor do Fundo PIS-PASEP nº 5, de

15/10/1996.

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94 Auxílio-doença

• Lei nº 6.880, de 09/12/1980 (art. 110). • Constituição Federal, de 05/10/1988 (art.201, I). • Lei nº 8.112, de 11/12/1990 (art. 184, inciso I; art. 186, inciso I e §1º). • Lei nº 8.213, de 24/07/1991 (art. 1º; art. 18, incisos I, II e III). • Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 (art.71). • Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2.998, de 23/08/2001 (art. 1º,

inciso IV e art. 2º). • Medida Provisória nº 2.215-10, de 31/08/2001 (art. 3º, inciso 15). • Decreto nº 4.307, de 18/07/2002. • Decreto nº 5.844, de 13/07/2006 (art.1º que acrescenta parágrafos ao

art. 78 do Regulamento da Previdência Social). Aposentadoria por invalidez

• Lei nº 6.880, de 09/12/1980 (art. 110). • Constituição Federal, de 05/10/1988 (art.201, I). • Lei nº 8.112, de 11/12/1990 (art. 186, I, §3º e art. 188 §1º). • Lei nº 8.213, de 24/07/1991 (art. 26, II; art. 42, §1º; art. 43 §1º). • Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 (art. 43, §1º; art. 44 §1º). • Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2.998, de 23/08/2001 (art. 1º,

inciso IV e art. 2º). • Medida Provisória nº 2.215-10, de 31/08/2001 (art. 3º, inciso 15). • Decreto nº 4.307, de 18/07/2002.

Isenção de imposto de renda na aposentadoria e pensão

• Lei nº 7.713, de 22/12/1988 (art. 6º, XIV, XXI). • Lei nº 8.541, de 23/12/1992 (art.47 que altera o inciso XIV e acrescenta

o inciso XXI da Lei nº 7.713/88). • Lei nº 9.250, de 26/12/1995 (art.30). • Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 (art. 39, inciso XXXIII). • Instrução Normativa SRF nº 15, de 06/02/2001 (art. 5º, inciso XII). • Lei nº 11.052, de 29/12/2004 (art. 1º que altera o XIV da Lei 7.713/88). • Instrução Normativa SRF nº 600, de 28/12/2005.

Benefício de Prestação Continuada – LOAS

• Constituição Federal, de 05/10/1988 (artigo 203, V). • Lei nº 8.742, de 07/12/1993 (art. 20; art. 21). • Lei nº 9.720, de 30/11/1998 (altera dispositivos da Lei 8.742/98).

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95 • Medida Provisória nº 2.187-13, de 24/08/2001. • Lei nº 10.741, de 01/10/2003 (art 33 e art. 34). • Decreto nº 6.214, de 26/09/2007 (Regulamenta o benefício de

prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso de que trata a Lei no 8.742/93, e a Lei no 10.741/03.

Transporte coletivo gratuito na Região Metropolitana de São Paulo

• Lei Complementar Estadual/SP nº 666, de 26/11/1991 • Decreto Estadual/SP nº 34.753, de 01/04/1992 • Resolução Conjunta SS/STM nº 3, de 09/06/2004 • Resolução Conjunta SS/STM nº 5, de 04/01/2006

Transporte coletivo interestadual (Passe livre)

• Lei 8.036, de 11/05/1990. • Decreto nº 99.684, de 08/11/1990. • Lei nº 8.899/94, de 29/06/1994. • Decreto nº 3.298/99, de 20 /12/1999. • Decreto nº 3.691/00, de 19/12/2000. • Instrução Normativa nº 001/01/STT. • Instrução Normativa nº 001/01/STA. • Portaria Interministerial nº 003/01.

Cirurgia de reconstrução mamária

• Lei nº 9.656, de 03/06/1998 (art. 10ª). • Lei nº 9.797, de 05/05/1999. • Lei nº 10.223, de 15/05/2001 (altera a Lei nº 9.656/98).

Isenção de IPI na compra de veículo

• Lei nº 8.989, de 24/02/1995. • Lei nº 10.182, de 12/02/2001. • Lei nº 10.690, de 16/06/2003. • Lei nº 10.754, de 31/10/2003. • Lei nº 11.196, de 21/11/2005. • Lei nº 11.307, de 19/05/2006. • IN-SRF nº 607, de 05/01/2006.

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96 Isenção ICMS na compra de veículo

• Lei Complementar nº 24, de 07/01/1975. • Convênio ICMS nº 03/2007.

Isenção de IOF no financiamento para a compra de veículo

• Lei nº 8.383, de 30/12/1991 (art. 72, IV, V, §3º). Cartão de estacionamento em vagas de deficiente físico

• Decreto Municipal n.º 36.073, de 09/05/1996. • Portaria DSV/SMT nº 14, de 02/04/2002.

Liberação do rodízio de veículos

• Lei Municipal (São Paulo/SP) nº 12.490, de 03/10/1997. • Decreto Municipal (São Paulo/SP) nº 37.085, de 03/10/1997. • Decreto Municipal (São Paulo/SP) nº 37.346, de 20/02/1998. • Decreto Municipal (São Paulo/SP) nº 44.099, de 12/11/2003.

Prioridade na tramitação de processos

• Lei nº 5.869, de 11/01/1973. (art. 1211-A, B e C). • Lei nº 10.741, de 01/10/2003. (art. 71, §§ 1º, 2º e 3º).

Plano de saúde

• Lei 9.656, de 03/06/2008. Redução da contribuição previdenciária para servidores públicos inativos portadores de doença incapacitante

• Constituição Federal, art. 40, §§ 18 e 21. • Lei nº 10.887, de 18/06/2004. • Portaria MF/MPS nº 77, de 11/03/2008 – DOU de 12/03/2008.

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CCOONNTTAATTOO MAMAinfo - Seu Espaço de Apoio e Informação sobre Câncer de Mama Portal - www.mamainfo.org.br e-mails:

• MAMAinfo - [email protected] • Núcleo de Defesa Ativa - [email protected]

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AANNOOTTAAÇÇÕÕEESS ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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