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MANUAL TÉCNICO DE FISCALIZAÇÃO OBRAS PUBLICAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
1. INTRODUÇÃO
O Manual Técnico de Fiscalização – Obras Públicas e Serviços de Engenharia, da Empresa
Municipal de Urbanização - Riourbe, tem por finalidade proporcionar uma diretriz técnica mínima nas atividades de
fiscalização realizadas nas Obras e nos Serviços de Engenharia executados, direta ou indiretamente, pela
Administração Pública Municipal.
As licitações e contrato administrativos estarão sujeitos a Legislação Federal (Lei Federal no
8.666/93 e alterações) e ao RGCAF Decreto n.º3.221 de 18 de setembro de 1981.
As fontes básicas em que se fundamenta este manual são:
· Lei Federal n.º 8.666 de 21 de junho de 1993 e respectivas alterações;
· Lei Federal no 6.496/77;
· Lei Federal no 5.194/73;
· Lei Federal no 4.320/64;
· Lei Federal no 5.194/66;
. Decreto Federal n.º 1.171/94;
. Lei Federal n. 6.938/91;
. Lei Orgânica Município do RJ / 1990;
. Relatório CGM n.º 388/04;
. Decreto Municipal n.º 22.230/02;
. Decreto Municipal n.º23.149/03;
. Resolução SMO 169/80;
. Resolução CONAMA n.º 01/1986 e CONAMA n° 237/97 e Resolução SMAC n.º 515/12;
. Decreto Municipal n.º 27.715/ 07;
- Decreto Municipal n.º 27.078/06;
Arquiteta Isabel Cristina Guerreiro Ferreira SMO RIOURBE 1
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIROSECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO
- Decreto Municipal n.º 21.682/02;
2. ATRIBUIÇÕES DO FISCAL:
Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do contrato, o que lhe possibilita corrigir, no
âmbito da sua esfera de ação e no tempo certo, eventuais irregularidades ou distorções existentes. Conforme o
art. 66 da Lei 8.666/93, o contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas
estabelecidas e as normas constantes da citada lei, respondendo cada qual pelas conseqüências de sua
inexecução total ou parcial.
A Lei n.º 8.666/93 trata nos art. 67 e 68 da fiscalização da obra. Exige que a execução dos
contratos seja acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração, especialmente designado.
Ressalta-se que a escolha do fiscal deve recair sobre aqueles que detenham a necessária
capacitação técnica e experiência relacionada com o objeto da contratação. Esta designação dar-se-á mediante
portaria específica para a obra, emitida pela autoridade administrativa competente, onde deverá constar o nome,
matrícula, cargo e a obra para a qual está sendo designado o fiscal. Na eventualidade de sua substituição no
decorrer do contrato, o novo fiscal deve ser designado nos mesmos moldes do anterior.
A Administração deverá recolher a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de
fiscalização para cada obra que contratar no nome do fiscal designado. Na eventualidade de substituição do fiscal
deverá ser devidamente regularizada a ART.
LEMBRE-SE: A portaria deve ser devidamente publicada no Diário Oficial do Município e juntada no
respectivo processo licitatório.
3. FISCAL DOS CONTRATOS
O fiscal do contrato deve conhecer as regras estabelecidas no procedimento licitatório e no contrato
e seus anexos (orçamento, projeto básico e executivo, especificações técnicas e memoriais descritivos), de modo
que possa ter subsídios para acompanhar o andamento da obra e zelar pela fiel execução do avençado. Tais
documentos devem estar presentes no canteiro de obras para consulta.
O fiscal tem responsabilidade pelos seus atos e omissões, não podendo alegar desconhecimento de
matéria e atribuições.
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IMPORTANTE: Antes do início do processo licitatório, os projetos, o memorial descritivo, o caderno de
encargos, o edital, e outras peças técnicas referentes
à obra a ser executada devem ser amplamente analisados e estudados pelo
fiscal.
4. COMPETÊNCIAS
conhecer o objeto, a descrição e especificações técnicas, os prazos, locais de execução,
materiais, equipamentos a serem utilizados, enfim, conhecer todas as cláusulas que dizem respeito
à execução contratual;
manter registro dos contratos, verificando e controlando rigorosamente a vigência, prazos do
cronograma físico financeiro, necessidades de prorrogações ou de nova contratação, épocas de
reajustamento dos preços contratados, tomando as providências cabíveis em tempo hábil, quando
necessário;
tomar conhecimento da designação do responsável técnico indicado como preposto pela
empresa contratada, verificando também se o mesmo detém qualificação técnica para a execução
dos serviços (conforme art. 68 da Lei 8.666/93);
manter documentação completa no canteiro de obras, tais como os projetos, especificações,
memoriais, os cadernos de encargos, o contrato, cronogramas, ordem de serviço, ART’s, alvarás,
normas técnicas, Diário de Obra, etc;
conhecer as responsabilidades das partes envolvidas, bem como verificar se estão sendo
aplicadas as normas técnicas previstas na legislação, tais como as instruções e resoluções do
CREA-CONFEA, as normas da ABNT e do INMETRO, entre outras;
verificar as condições de segurança dos trabalhadores e da obra como um todo;fazer visitas
regulares à obra, a fim de assegurar a perfeita execução dos serviços em conformidade com o
avençado nas especificações técnicas, solicitando de imediato ao engenheiro preposto da
contratada, a correção de imperfeições detectadas, registrando tudo no Diário de Obra;
verificar se os materiais e equipamentos utilizados estão dentro da qualidade prevista;
esclarecer ou solucionar incoerências, falhas ou omissões previstas inicialmente nos projetos ou
nas instruções complementares constantes do
caderno de encargos do órgão. O caderno de encargos tem por objetivo definir detalhadamente o
objeto da licitação, estabelecendo os requisitos, condições e
diretrizes técnicas e administrativas para sua execução. É um documento técnico que contém o
detalhamento do método executivo de cada serviço, por isso faz parte do projeto, sendo definido
pelo órgão público licitante;
excluir serviços existentes no orçamento básico que não serão necessários à execução da obra
(ex: barracão de obra, instalação provisória de água e/ou luz, entre outras), mediante termo aditivo
de supressão;
manter o controle das medições, analisando e aprovando partes,etapas ou a totalidade dos
serviços executados, em obediência ao previsto no caderno de encargos;
Arquiteta Isabel Cristina Guerreiro Ferreira SMO RIOURBE 3
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·realizar pessoalmente medições periódicas na obra, liberando para pagamento, sob pena de
responsabilização, apenas os serviços efetivamente executados e em conformidade com as
especificações do memorial descritivo;
cadastrar as medições no SICOB;
avaliar eventuais acréscimos ou supressões necessários à consecução do projeto;
sugerir ao superior hierárquico a aplicação de penalidades, nos casos de inadimplemento
contratual parcial ou total;
assegurar que a empresa contratada garanta a presença de engenheiro responsável técnico
qualificado acompanhando permanente e continuamente os serviços;
comunicar por escrito em tempo hábil ao superior hierárquico, as situações cujas soluções
excedam as suas competências, propondo as providências cabíveis, conforme reza o §2º do art. 67
da Lei nº 8.666/93;
proceder às comunicações com a empresa contratada sempre por escrito, sem emendas ou
rasuras, e em duas vias, com os recibos datados para arquivo da Administração; essas
comunicações também podem se dar pelas anotações no Diário de Obra;
verificar se a empresa contratada está pagando a todos os funcionários da obra o exigido na
legislação trabalhista e previdenciária. Na eventualidade de verificar recolhimentos a menor ou
inexistência de recolhimentos, determinar a correção
antes da liberação da medição;
acompanhar e analisar os testes, ensaios, exames e provas necessários ao controle de
qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos;
solicitar a substituição de funcionário da contratada que embarace ou dificulte a ação de
fiscalização, ou cuja presença no local seja prejudicial ao andamento dos trabalhos;
anotar todas as ocorrências relevantes da obra no Diário de Obra. Esse livro registra todas as
informações diárias relativas ao empreendimento: condições climáticas, equipamentos utilizados,
número de funcionários, etc. Deve ser feito em formulário próprio, devidamente numerado, datado e
assinado pelo representante da contratada e do fiscal, em três vias, sendo uma para permanecer no
local da obra, e as outras vias para os representantes de cada parte;
exigir a existência de placas de sinalização da obra, verificando se a localização e características
correspondem à indicada no ato convocatório, conforme reza o art. 16 da Lei Federal nº 5.194/66; e
acompanhar a elaboração do “as built”, isto é, projetos que retratam exatamente como foi
construída a edificação ou executadas as instalações hidráulicas, elétricas, etc;~
LEMBRE-SE: O fiscal atesta tanto a quantidade, como a qualidade dos materiais aplicados e
serviços executados, sendo responsável por essas declarações.
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5. ETAPAS DA OBRA
a) .− Execução de tapume e instalação do canteiro de obras;
b) − Fundação;
c) − Estrutura;
d) − Alvenaria;
e) − Cobertura;
f) − Instalações hidrossanitárias e elétricas;
g) − Revestimentos;
h) − Acabamentos;
i) − Pintura;
j) − Finalização.
6. PAGAMENTO
O pagamento é feito através de medições mensais, após os serviços executados e aprovados pela
fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e as modificações expressa e previamente
aprovadas pelo contratante.
A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pelo contratado,
registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades
dos serviços efetivamente executados.
A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar
rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento.
A medição deve ser acompanhada de memorial de cálculo detalhado, indicando os setores e áreas
em que o serviço está sendo aferido, bem como os serviços executados no mês e o acumulado desde o início da
obra.
Havendo empresa consultora, esta também deve acompanhar, verificar
e assinar a medição, atestando sua veracidade e pertinência. O profissional indicado pela empresa consultora
deve também emitir ART de fiscalização para essa obra.
Assim, as medições devem ser assinadas em conjunto pelo fiscal da obra da Administração Pública,
pelo preposto da empresa executora, e quando houver, pelo representante da empresa consultora.
A medição relata os levantamentos, os cálculos e gráficos necessários à discriminação e
determinação das quantidades dos serviços de engenharia executados e os materiais aplicados, seguindo
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rigorosamente as planilhas da proposta de preços e as especificações do memorial descritivo/caderno de
encargos.
Os serviços prestados devem ser medidos mensalmente pelo fiscal designado pela Administração,
de acordo com os quantitativos e com os preços pactuados no contrato.
No caso de contratos por preços unitários, deverão ser produzidas especificações precisas de como serão feitas
as medições de cada serviço, os quantitativos correspondentes, a periodicidade, os valores, etc.
No caso de empreitada por preço global, as medições serão caracterizadas de forma a identificar de
maneira precisa e completa os estágios de construção de cada evento definido no edital.
LEMBRE-SE: Além do cadastro dos dados da obra e do contrato no sistema SICOB, as
medições mensais devem ser registradas no próprio sistema, que fará automaticamente as
consistências necessárias, além de emitir os relatórios específicos. Tais medidas facilitam a
operacionalização das atividades e aumentam o controle da emissão das medições.
LEMBRE-SE: O fiscal deve realizar as medições pessoalmente e somente liberar para
pagamento os serviços efetivamente realizados e que estejam de acordo com o contrato e seus
anexos, sob pena de responsabilização.Os serviços eventualmente executados em desacordo
com o edital e demais documentos deverão ser refeitos às próprias expensas da contratada,nos
termos do art, 69 da Lei nº 8.666/93.
LEMBRE-SE: Em cada medição deve-se fazer arquivo de fotos digitais datadas, evidenciando a
situação das fases das obras antes e depois da execução dos trabalhos, e ainda para registrar
inequivocadamente a realização das atividades. Tais fotos devem ser cadastradas no sistema
SICOB.
7. LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia ou estabelece condições,
restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica para localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizador as de
recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso (inciso i do art. 1° da resolução CONAMA n° 237/97).
Licença Prévia (LP ou LAP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento
ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
Licença de Instalação (LI ou LAI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.
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Licença de Operação (LO ou LAO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.
EIA/RIMA - o Estudo de Impacto Ambiental (ElA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
são estudos distintos. O estudo é de maior abrangência que o relatório e o engloba em si mesmo. O estudo de
impacto ambiental compreende o levantamento da literatura científica e legal pertinente, trabalhos de campo,
análises de laboratório e a própria redação do relatório. Já o relatório de impacto ambiental transmite por escrito,
as atividades totais do estudo de impacto ambiental.
CHECK LIST 1.ª ETAPA - Fiscalização de Obras
Memorando de inicio RCGAF -7 dias
Placa da Obra
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OEX Empenho
Diário de Obras
Registros dos Profissionais - ART s CREA / CAU / MTCLT/ INSS
Matricula CE I CNTT
Inscrição ISS
Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
Inscrição Receita Federal Notas Fiscais
Cronograma Físico Financeiro Edital – Planejar etapas da obra com o real- Caminho Crítico
Histograma MO
CURVA ABC Seqüência das demandas aquisição dos insumos p/etapa
Atenção aos insumos e serviços dos itens “A”
PROJETOS ANÁLISE CRITICA - EAP Projeto Básico, Termo Referencia e Orçamento
- Levantamento Topográfico; Ref. de níveis – cota de projeto- drenagem.
- Sondagem; Iniciar as etapas de pré- projetos.
- Critérios da Fundação;
- Preenchimento boletim cravação;
- Ensaios e Critérios Exames Laboratórios; Definir os ensaios dos serviços requerentes para a qualidade
- Ante projeto Estrutura;
- Ante Projeto Instalações;
- Ante Projeto Arquitetura;
LICENCIAMENTOS Consultas Prévias Órgãos Licencia dores
-LP Licença Prévia Ambiental Imediata providência
-Light;
-SMAC; COMLURB LI Residuos Solidos Jazidas - Manifesto de Residuos Bota fora
-CEG;
-CEDAE; RIOAGUAS;
-SMSDC- Instituto Annes Dias- Padrão de Projeto Cozinha;
-GEM/RIOLUZ Nota: As medições do Elevador deverá ser por etapas e contra
apresentação de fase de produção do fabricante devidamente
registrada como nota fiscal;
-CBRJ;
-SMU; Loteamemtos / Demolições / Licenciamentos
Movimento De Terra /Terraplanagem/Contenção Levantamento ambiental - GEORIO
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO PCMAT PCMSO NR MT PPRA LTCAT
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Boletim de Desempenho
Rel. de andamento c/Registro Fotográfico
CHECK LIST 2.ª ETAPA - Fiscalização de Obras
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Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
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Diário de Obras
Memória de Cálculo Medição
Cronograma Físico Financeiro- Etapas da obra com o real –Caminho Critico
Histograma MO
CURVA ABC
Inventário da análise crítica do EAP
PROJETOS EXECUTIVOS
- Projeto Fundação;
- Preenchimento boletim cravação;
- Ensaios e Critérios Exames Laboratórios;
- Estrutura detalhamentos;
- Instalação detalhamentos;
- As built Topográfica;
- Arquitetura pré - execução
LICENCIAMENTOS
- Manifesto BOTA FORA - L I – Licença Instalação
-Light;
-SMAC; COMLURB
-CEG;
-CEDAE; RIOAGUAS;
-SMSDC-
-GEM/RIOLUZ
-CBRJ;
-SMU;
- Movimento De Terra / Terraplanagem/ Contenção – L I - Licença Instalação Ambiental
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Rel. de andamento c/Registro Fotográfico
Boletim desempenho
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CHECK LIST 3.ª ETAPA - Fiscalização de Obras
Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
Diário de Obras
Memória de Cálculo Medição
Cronograma Físico Financeiro
Histograma MO
CURVA ABC
Manifesto BOTA - FORA
PROJETOS EXECUTIVOS
- As built –Fundação;
- Estrutura Executiva;
- Instalação Executiva;
- Rede drenagem e infra- esgoto;
- Arquitetura revisão pré - execução
LICENCIAMENTOS ENTRADA DEFINITIVA E VERIFICAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Rel. de andamento c/ Registro Fotográfico
Boletim desempenho
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CHECK LIST 4.ª ETAPA - Fiscalização de Obras
Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
Diário de Obras
Memória de Cálculo Medição
Cronograma Físico Financeiro
Histograma MO
CURVA ABC
Manifesto BOTA - FORA
PROJETOS EXECUTIVOS
- Estrutura Executiva;
- Instalação Executiva;
- Rede drenagem e Infra - esgoto;
- As Built Rede Drenagem e Infra -Estrutura –rev;
- Arquitetura Execução;
- Urbanização pré-execução;
- Comunicação visual pré-execução;
- Caderno de Encargos- Revisão;
ANÁLISE CRITICA DO EMPREENDIMENTO – Compatibilidade- Estudo Físico Financeiro REAL X PREVISTO;
Licenciamentos verificação das exigências
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Rel. de andamento c/ Registro Fotográfico
Boletim desempenho
OBS: Nesta etapa deve se providenciar as solicitações gerenciais de Termos de Aditivos /ajustes ao
contrato que se fizerem necessários.
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CHECK LIST 5.ª ETAPA - Fiscalização de Obras
Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
Diário de Obras
Memória de Cálculo Medição
Cronograma Físico Financeiro
Histograma MO
CURVA ABC
Manifesto BOTA - FORA
PROJETOS EXECUTIVOS
- As built Estrutura;
- AS built Instalação ;
- As built inicio -Arquitetura;
- Urbanização execução;
- Comunicação visual execução;
- Design móveis/esquadrias;
- Detalhes acabamentos;
- Manual do Usuário- inicio ;
Análise critica final do contrato
Medida final de ações gerenciais de compatibilidade (aditivo/ mod. Quant /prazo..);
LICENCIAMENTOS Revisão final junto aos órgãos
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Rel. de andamento c/ Registro Fotográfico
Boletim desempenho
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CHECK LIST 6.ª ETAPA - Fiscalização de Obras
Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
Diário de Obras
Memória de Cálculo Medição
Cronograma Físico Financeiro
Histograma MO
CURVA ABC
Manifesto BOTA - FORA
PROJETO AS BUILT
- As built Arquitetura;
- As built inicio Urbanização;
- As built Comunicação visual execução;
- As built Design móveis/esquadrias;
- Manual do Usuário- desenvolvimento ;
INSTALAÇÃO DO ELEVADOR /EXAUSTOR E OUTROS EQUIPAMENTOS
LICENCIAMENTOS EXPEDIDOS
LO – Licença Operação
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Rel. de andamento c/ Registro Fotográfico
Boletim desempenho
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CHECK LIST 7.ª Medição - Fiscalização de Obras
Documentação padrão Norma Instrutiva - RUDOP Fatura
Diário de Obras
Memória de Cálculo Medição
Cronograma Físico Financeiro
Histograma MO
CURVA ABC BALANÇO FINAL
Manifesto BOTA - FORA
PROJETOS FINAIS
-As built Urbanização ;
AS BUILT / MANUAL DO USÚARIO; completa 03 três vias
CHECK LIST DA OBRA – PUBLICAR EM DOMRJ
SEGURANÇA DO TRABALHO E CANTEIRO – Desmobilização Remoção de Placa de obra
Memória de Cálculo Medição Custo Indireto
Rel. de andamento c/ Registro Fotográfico
Boletim desempenho
Lembre-se:
Antes da nomeação comissão de Aceite provisório, providenciar a análise crítica da Gestora “Dona da Obra e
usuária”
CHECK LIST Fiscalização de Obras - BASE LEGAL
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CHECK LIST PARA A FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
DESCRIÇÃO BASE LEGAL
Providenciar ART fiscalização Lei n.º 6.496 /77 ,art. 1.º e 2.º
Examinar se o fiscal é habilitado tecnicamente e
designá-lo mediante Portaria.
Lei n.º 8.666/93 , art. 67 , caput
Disponibilizar documentos relativos ‘a obra no escritório
do canteiro da obra ( projetos, edital, contrato, proposta,
cronograma, memorial descritivo, etc..)
Lei n.º 8.666/93, art.67.
Proibido o pagamento de serviços não executados e/ou
fiscalizados
Lei n.º 8.666/93, art.66 e art.67,caput.
Verificar se há contratação de empresa ou de
profissionais para a supervisão, fiscalização ou
gerenciamento de obras ( para assistir o fiscal
designado pela administração), e havendo a contratação
,verificar se há algum tipo de vínculo com a empreiteira
executora da obra.
Lei n.º 8.666/93, art. 9º , $ 1º, 67, caput.
Evidenciar se o responsável técnico indicado como
preposto pela empresa contratada ,detém qualificação
técnica para a execução dos serviços.
Lei n.º 8.666/93, art.68.
Exigir colocação de placas com dados da obra nos
moldes exigidos no ato convocatório.
Lei federal n.º 5.194/66-,art. 16.
Realizar visitas periódicas ‘a obra. Lei n.º 8.666/93, art.67.
Atentar se há atrasos ,e estes estão devidamente
justificados em processo.
Lei n.º 8.666/93 , art. 67 , caput
Evitar inconsistência e incoerências nos relatórios de
fiscalização.
Lei n.º 8.666/93 , art. 66 e art. 67 , caput
Realizar efetivamente a medição dos serviços
executados
Lei n.º 8.666/93, art.67,caput.
CHECK LIST PARA A FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
DESCRIÇÃO BASE LEGAL
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Impedir divergência entre a as medições atestadas e os
valores efetivamente pagos
Lei n.º 8.666/93 , art. 66.
Impedir a realização das medições e pagamentos com
critérios diferentes dos previstos no edital de licitação,
projetos ,memorial descritivo, caderno de encargos e no
contrato.
Lei n.º 8.666/93 , art. 66 e art. 76.
Não permitir divergências entre o projeto básico-
executivo e a construção ,gerando prejuízo técnico ou
financeiro.
Lei n.º 8.666/93, art.54, $ 1.º
Exigir que os serviços eventualmente executados em
desacordo com o edital 9 e demais documentos) sejam
refeitos pela contratada ‘as suas próprias expensas
Lei n.º 8.666/93, art.69 e art. 76.
Impedir duplicidade de pagamento de um mesmo
serviço por fontes distintas de recursos.
Lei n.º 8.666/93, art. 66.
Não pagar antecipadamente materiais e serviços. Lei n.º 8.666/93, art.66.
Pagamento antecipado apenas de equipamento
ELEVADOR e contra apresentação de nota fiscais
comprovatórias de aquisição e produção por etapas
RGCAF- DECRETO MUNICIPAL
Verificar se há retenção regular do ISS Legislação municipal
Comprovar se há retenção regular do Imposto de
Renda
Lei n.º 8.666/93 , art. 71,Decreto Federal n.º
3.000/99,art. 647
Verificar se estão sendo exigidos os comprovantes
trabalhistas e previdenciários ( GPS, GPFIP, Holerties
de pagamento, etc,,)
Lei n.º 8.666/93 , art. 71,caput e $ 2.º.IN MPS/SRP
n.º03/05,ART.188,iii,”A”.Súmula n.º 331 do Tribunal
Superior do Trabalho.
No pagamento exigir apresentação da Certidão
Negativa de Débitos para com o município onde foi
realizado a obra.
Lei n.º 11.283/99 , art. 1.º.
Por ocasião do pagamento ,exigir as certidões negativas
de Débitos Federais ,de Dívida Ativa da União ,Negativa
de Débitos Previdenciários e Negativa de Débito, junto
ao FGTS.
Lei n.º 8.666/93 , art. 55,XIII.
Verificar se há retenção regular da contribuição
providenciaria junto ao INSS.
Lei n.º 8.666/93, art.71.Instrução Normativa MSP/SRP
n.º03/05,art. 140.
Preencher diário de obras Lei n.º 8.666/93 , art. 67 , $1.º
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CHECK LIST Fiscalização de Obras - BASE LEGAL
CHECK LIST PARA A FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
DESCRIÇÃO BASE LEGAL
Não emitir atestado com declaração inverídicas Decreto Lei n.º 2. 848/40,art. 299 e parágrafo único.
Na última medição ,solicitar os documentos de
licenciamentos:
- Habite-se; - Licença Operação;- Certidão Negativa da
Matrícula CEI da obra;
Lei n.º 8.666/93 , art. 69 e art. 73 .
IN MPS/SRP n.º03/05,art. 522 e 532.
Ao final da obra evidenciar se estão sendo feitas pela
contratada ,antes do termo de recebimento as ligações
definitivas de água, luz esgotos ,gás, telefone.. etc
Lei n.º 8.666/93, art.69
Formalizar devidamente ao final da obra o termo de
recebimento provisório
Lei n.º 8.666/93, art. 73,caput. e, I “a”
Formalizar devidamente ao final da obra o termo de
recebimento definitivo
Lei n.º 8.666/93, art. 73,caput. e, I “b”
Não receber obra com defeitos visíveis Lei n.º 8.666/93, art.66 e art. 76
Verificar se houve defeitos construtivos durante o
período de sua responsabilidade legal.
Lei n.º 8.666/93, art.66 e art. 76
Exigir “AS BUILT” da obra contratada e Manual de
Operação (previsto no contrato)
Lei n.º 8.666/93, art.66 e art. 76
Arquiteta Isabel Cristina Guerreiro Ferreira SMO RIOURBE 18
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIROSECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO