Material Complementar Adc

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    1/22

    ATERIAL CO PLE ENTAR

    ATERIAL CO PLE ENTAR

    Prof. Pedro Omar

    rof. Pedro Omar

    Outubro de 2015

    utubro de 2015

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    2/22

    A vocs, meus alunos,

    Todo o homem recebe duas espcies de educao: a que lhe dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele d a si

    mesmo.Autor: Edward ibbon.

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    3/22

    1. !"#$%EE&'E&'" 'E#"&(T%A)*E( +&A&!E%A(

    Antes de comearmos o estudo dos princ-pios contbeis relacionados anlisedas demonstra/es 0inanceiras, precisamos veri0icar as 0erramentas e tcnicas utili1adasna anlise dessas demonstra/es.

    A anlise das demonstra/es 0inanceiras tenta avaliar principalmente alucratividade e o risco da empresa. " administrador 0inanceiro e2amina al3umasrela/es entre diversos itens das demonstra/es e2pressas sob a 0orma de -ndices0inanceiros. Este cap-tulo descreve vrios -ndices comumente utili1ados e ilustra suautilidade na avaliao da lucratividade e do risco da empresa.

    A anlise em questo permite que o administrador 0inanceiro: Avalie o desempenho passado e a posio 0inanceira atual da empresa 4

    e2erc-cio retrospectivo5 $ro6ete o desempenho e a posio 0inanceira 0uturos 4 e2erc-cio prospectivo.

    Ao analisar um con6unto de demonstra/es 0inanceiras, a primeira questo que oadministrador 0inanceiro deve per3untar 7o que estou procurando89. A resposta a essainda3ao e2i3e entendimento de como as empresas tomam decis/es de investimento.

    +atores da Economia em sua totalidade 4 in0lao, altera/es nas tens/espol-ticas internacionais 4 tambm provavelmente a0etaro o preo de mercados dasa/es da $etrobrs. +atores espec-0icos do setor industrial em que a $etrobrs atua 4escasse1 de matriasprimas, a/es re3ulat;rias do 3overno 4 tambm podem vir ain0luenciar o preo de mercado das a/es da empresa em questo.

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    4/22

    a lucratividade da empresa, por e2emplo, olhandose apenas o lucro l-quido dademonstrao e resultado 4 necessrio que o lucro l-quido se6a comparado com o ativototal ou com o patrim>nio l-quido.

    " administrador 0inanceiro e2pressa essas e outras rela/es entre os itens das

    demonstra/es 0inanceiras sob a 0orma de -ndices. Al3uns -ndices relacionam itensapenas da demonstrao de resultado5 outros, itens apenas do balano5 e outros, itensque envolvem mais de uma demonstrao 0inanceira.

    "s -ndices a6udam a anlise das demonstra/es 0inanceiras, porque elesresumem os dados contidos nas demonstra/es 4 de 0orma conveniente, 0cil deentender, interpretar e comparar.

    !onsiderados isoladamente, 0ora de conte2to, os -ndices 0ornecem poucain0ormao.

    $or e2emplo, um retorno sobre o patrim>nio l-quido i3ual a ?,@ indica umdesempenho satis0at;rio8 Ap;s calcular os -ndices, o administrador 0inanceiro precisacomparlos com al3um padro. A lista a se3uir 0ornece vrios padr/es poss-veis:

    " -ndice plane6ado para o per-odo. " mesmo -ndice durante o per-odo anterior, da mesma empresa. " mesmo -ndice de uma empresa semelhante, na mesma indBstria. " -ndice mdio de outras empresas, na mesma indBstria.

    A&AC(E DE%T!AC E "%F"&TAC

    2.1. ANLISE VERTICAL:

    G a relao percentual entre uma conta, e o total onde ela est inserida.

    E2emplo:

    HIIJTotalAtivo

    CirculanteAV = AKIHIIJ

    III.LII.H

    III.K@I==AV

    HP12C:1.200.000 (enter) 360.000 (%T) = 30%$ara cada passo, di3itar novamente.

    ATIVO 2008 AV%!%!

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    5/22

    E! RES"LTAO E#ERC. 200$ AV% 2008 AV%%E!ETA N%

    !ompara uma mesma conta em per-odos distintos demonstrando o crescimentoQevoluoR ou decrscimo QinvoluoR de um per-odo para outro.Ee*+,- 1:

    HIIJHH

    L=

    X

    XAH AKIHIIJH

    III.III.H

    III.KII.H==AH

    Ee*+,- 2:

    HIIJH

    HL

    X

    XXAH

    = AKIHIIJ

    III.III.H

    III.III.HIII.KII.H=

    =AH

    "nde PL re0erese ao valor do ano atual e PH re0erese ao valor do ano anterior.

    HP 12C

    DAC"% 'E PH QE&TE%RDAC"% 'E PL QU RH.III.III QenterR H.KII.III U KI Qbase HR

    DAC"% 'E PH QE&TE%RDAC"% 'E PL Q T RH.III.III QenterR H.KII.III T HKI Qbase HIIR

    ATIVO #1 #2 AH% (%) AH% (T%)CIRC"LANTE 1.000.000 1.300.000 30 130%REALIAVEL L/ PRAO 200.000 300.000 0 10%

    PER!ANENTE 2.'00.000 1.200.000 0 0%TOTAL O ATIVO 3.600.000 2.800.000 2222 $$$8"bs: Vuando o valor da Anlise ori1ontal apresentarse ne3ativo, si3ni0ica que houveum decl-nio e no um crescimento.

    ANALISE HORIONTAL REAL

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    6/22

    G a maneira correta de se comparar um ano se3uinte com o ano anterior, pois despre1a ain0lao.4r*5,:

    ndice de Anlise Horizontal Nominal -1x 100ndice da variao da inlao ! 1

    Esse -ndice di1 que o aumento real da conta em PL em comparao com PH.

    V79- A*7n7trt7; (Intern)

    $or este modelo de anlise, a empresa poder visuali1ar o crescimento ou decl-nio dascontas da empresa que tomar como re0erncia, tomando sempre por base o per-odo anterior.

    X0 AH X1 AH X2 AH X3 AH X4 AH

    2.500 100% 3.230 129,20% 3.700 114,55% 3.550 95,95% 3.100 87,32%

    V79- E

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    7/22

    2. ANLISE OS NICES ECON>!ICOINANCEIROS

    "s -ndices so rela/es que se estabelecem entre duas 3rande1as5 0acilitamsensivelmente o trabalho do analista, uma ve1 que a apreciao de certas rela/es percentuais mais si3ni0icativa QrelevanteR que a observao de montantes, por si s;. %essaltamos que oanalista dever tomar uma srie de precau/es quanto interpretao dos -ndices, pois muitasve1es, podem dar 0alsa ima3em de uma situao.

    "s -ndices econ>mico0inanceiros so os resultados das rela/es estabelecidas entre os3rupos ou contas do ?,n@- Ptr7*-n7, (?P) e e*-ntr@9- - Re5,t- -

    Eer

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    8/22

    haveres e direitos circulantes Qdispon-vel, valores a receber e estoques, 0undamentalmenteR, aquanto a empresa deve a curto pra1o Qduplicatas a pa3ar, dividendos, impostos e contribui/essociais, emprstimos a curto pra1o etc.R

    C! Circulante"assivo

    CirculanteAtivo

    2.1.2. LI&"IE SECA

    #ostra a capacidade da empresa saldar suas dividas de curto pra1o, independente davenda de seus estoques e descontandose as despesas pa3as antecipadamente, ou se6a, os ativosde menor liquide1.

    C( Ativo Circulante # $sto%ues # &es'esas "a(as Anteci'adamente"assivo Circulante

    2.1.3. LI&"IE /ERAL

    #ostra a capacidade de pa3amento da empresa de Con3o $ra1o

    C azo)on(oa$xi(*velCirculante"assivo

    azo)on(oaalizvelCirculanteAtivo

    $r

    $r%e

    +

    +

    2.1.'. LI&"IE I!EIATA

    C + &is'on*vel"assivo Circulante

    Ee*+,-:ATIVO 2002 PASSIVO 2002!%!

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    9/22

    L7B57e I*e7t

    LI,H

    III.LOI

    III.KII==).

    nterpretao:$ara cada %X H,II de d-vida a empresa tem %X H,LI em dinheiro para pa3ar.

    "ortanto, de um modo (eral %uanto maior este *ndice melor ser a condio da em'resaemsaldar seus com'romissos de curto 'razo/

    L7B57e /er,

    I?,HIII.KOIIII.LOI

    III.HOIIII.OII=

    +

    +=)0

    nterpretao:

    $ara cada %X H,II de d-vidas de curto e lon3o pra1o, a empresa tem %X H,I? em dinheiro e emvalores que se convertero em dinheiro a curto e lon3o pra1o.

    "ortanto, de um modo (eral %uanto maior este *ndice melor ser a condio da em'resaemsaldar seus com'romissos de curto 'razo/

    Ressaltamos, porm que os ndices de liquidez, assim como todos os outros ndices, nodevem ser analisados isoladamente, mas em conjunto com os demais ndices, e sempre

    ponderados de acordo com o ramo de atividade da empresa a ser analisada, comparando-ossempre que possvel aos padres do setor.

    Alem disso, cabe evidenciar que os -ndices de liquide1, no revelam a qualidade dos itens noAtivo !irculante Qos estoques superavaliados, obsoletos, se os t-tulos a receber so totalmentereceb-veisR, bem como no revela a sincronizao dos prazos praticados para pagamento erecebimento. $ortanto sempre importante relacionar os -ndices de liquide1 com o ciclo0inanceiro da empresa.

    2.2. n7

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    10/22

    nterpretao:%epresenta o tempo decorrido entre a venda e o recebimento.#ostra em mdia qual o pra1o de recebimento da empresa no per-odo analisado.

    " per-odo de recebimento, ou o per-odo de espera para recebimento, tra1 um custo adicional nodemonstrado que a0eta a empresa quando da necessidade de repor os estoques, que, em 0unodos e0eitos in0lacionrios, 6 estaro mais elevados.

    Assim, quando menor o tempo de espera, menores sero os prejuzos inlacion!rios daempresa.

    2.2.2. PRAO !FIO E PA/A!ENTO E CO!PRAS

    Compras = CMV + Estoque final Estoque inicial

    "embre-se do que oi dito em aula que se possvel utilizaremos #dia de $ornecedores%%%

    K@IJCom'ras9ornecedor"2"C=

    nterpretao:#ostra em mdia qual o pra1o que a empresa leva para pa3ar seus 0ornecedores.

    A empresa deve tentar repassar os pre6u-1os da espera aos seus 0ornecedores, procurando pa3los em tempo maior poss-vel.

    2.2.3. PRAO !FIO E RENOVAGO OS ESTO&"ES"embre-se do que oi dito em aula que se possvel utilizaremos #dia de &stoques%%%

    K@IJC2V

    $sto%ues"28$ =

    nterpretao:%epresenta, na empresa comercial, o tempo mdio de estoca3em de mercadoria e na industrial otempo de produo e estoca3em. #ostra em mdia qual o pra1o que a empresa leva pararenovar seus estoques, ou se6a, qual o tempo que a empresa leva de compra de matriaprima,do seu processamento at a sua venda.&um per-odo in0lacionrio, os estoques devem ser renovados mais rapidamente, pois dessa0orma haver 3anhos adicionais no 3iro.

    O?S: As tr's (rmulas indicadas acima esto multiplicadas por )*+ perodo de um anoquando o perodo entre as an!lises do balano or de )+ dias a multiplicao ser! de )+ eassim por diante.

    CICLO OPERACIONAL: As atividades operacionais de uma empresa envolvem, de 0ormaseqZencial e repetitiva, a produo de bens e servios e, em conseqZncia, a reali1ao dasvendas e respectivos recebimentos. G diante desse processo natural e permanente que sobressaio ciclo operacional da empresa. G a soma dos $#%E [ $#%D, ou se6a, o tempo decorridoentre a compra e o recebimento da venda da mercadoria.

    " !iclo operacional mostra o pra1o de investimento. $aralelamente ao ciclo operacionalocorre o 0inanciamento concedido pelos 0ornecedores, a partir do momento da compra. At o

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    11/22

    momento do pa3amento aos 0ornecedores, a empresa no precisa preocuparse com o0inanciamento, o qual automtico. (e o $ra1o mdio de pa3amento de !ompras $#$! 0orsuperior ao $ra1o #dio de %enovao dos Estoques $#%E, ento os 0ornecedores0inanciaro tambm uma parte das vendas da empresa. " tempo decorrido entre o momento emque a empresa coloca o dinheiro Qpa3amento ao 0ornecedorR e o momento em que a empresarecebe as vendas Qrecebimento do clienteR o per-odo em que a empresa precisa arrumar0inanciamento. G o ciclo de !onverso de !ai2a, tambm chamado !iclo +inanceiro.

    Ent9- CICLO INANCEIRO = P!RE P!RV J P!PC

    "N(: A preciso dos Wndices de pra1os mdios est diretamente li3ada uni0ormidadedas vendas e compras. (e a empresa tem vendas e compras apro2imadamente uni0ormes duranteo ano, os -ndices de pra1os mdios calculados a partir dos dados do Nalano e da '%E re0letirosatis0atoriamente a realidade. A3ora, se as vendas e=ou compras 0lutuarem, tiverem picos e valesou concentrao em determinadas pocas do ano, os -ndices de pra1os mdios podero estarcompletamente distorcidos.

    'iante das distor/es, preciso muito cuidado no uso dos -ndices de pra1os mdios, que

    s; devem ser utili1ados, de 0ora da empresa, quando se souber que o ramo de atividade o0erecera1ovel re3ularidade.A in0lao provoca inevitveis distor/es, pois as vendas automaticamente crescem em

    valor nominal, mesmo que se mantenham em valor real. $ortanto em casos de anlises emper-odos in0lacionrios, 0a1 se necessrio usar as demonstra/es 0inanceiras em moedaconstante.

    CICLO ECON>!ICO

    En3loba 0undamentalmente toda a base de produo da empresa, ou se6a,estoca3em de matriasprimas, 0abricao e venda.

    !iclo Econ>mico $#%E ou $#E$#E $ra1o #dio de Estoca3em

    2.3. n7

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    12/22

    $ermitem avaliar, comparativamente, como a empresa tem decidido manter os n-veis desua estrutura de capitais, e esta estrutura con3re3a dois tipos de alternativas para deciso:

    a de obter recursos 6unto a terceiros5 a de obter recursos 6unto a seus s;cios e acionistas.

    Esta deciso deve levar em considerao 0atores como o custo do dinheiro, o envolvimentodos s;cios no empreendimento, a e2pectativa do retorno, o 0lu2o de 0undos, etc.

    Assim, aquela empresa que melhor decidir sobre a sua estrutura de capitais, estar dandose3urana aos seus credores e=ou investidores. 'esta 0orma, a empresa que possuir o menor 3raude endividamento perante terceiros uma empresa de menor risco de crdito . A ra1o destaconcluso que K/s recursos de terceiros devem ser devolvidos aos credores, nos prazos econdies acordados independentemente da gerao de recursos da empresa0.

    (endo assim, os -ndices de Estruturao de !apital com a demonstrao de suas 0;rmulasso:

    2.3.1. PARTICIPAGO E CAPITAIS E TERCEIROS -5 RELAGO CAPITAL E

    TERCEIROSCAPITAL PRMPRIO

    HII$r

    +

    )i%uido"atrim:nio

    azo)on(o$xi(*velaCirculante"assivo

    nterpretao:#ostra qual o n-vel de participao dos capitais de terceiros Qe2i3-vel totalR em relao aocapital dos s;cios, que 0oram captados pela empresa. $odese por este -ndice avaliar as decis/essobre captao de recursos que a empresa tomou, e, a princ-pio, quanto menor 0or esta relao,menor ser o 3rau de vulnerabilidade da empresa.

    2.3.2. PARTICIPAGO O ENIVIA!ENTO ?ANCRIO E! RELAGO AO

    PATRI!>NIO LI&"IO

    HIIRQ.

    +

    )i%uido"atrim:nio

    'razolon(o'razocurtoCr3dito.nst

    nterpretao:#ede quanto do capital pr;prio da empresa est comprometido com d-vidas bancrias de curto elon3o pra1os. 'e modo 3eral, quanto menor, melhor para a empresa.

    2.3.3. PARTICIPAGO O ENIVIA!ENTO ?ANCRIO E! RELAGO AOENIVIA!ENTO TOTAL

    HIIRQ.

    +

    TerceitosdeCa'ital

    'razolon(o'razocurtoCr3dito.nst

    nterpretao:#ede quanto a d-vida bancria representa, em relao ao total das d-vidas com terceiros. 'e ummodo 3eral, quanto menor melhor para a empresa.

    2.3.'. CO!POSIGO AS E#I/I?ILIAES

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    13/22

    HII$r

    + azo)on(oa$xi(*velCirculante"assivo

    Circulante"assivo

    nterpretao:#ostra o 3rau de endividamento a curto pra1o da empresa, em relao ao total devido aterceiros. 'o seu resultado podese in0erir qual 0oi a pol-tica, em termos de pra1o, de captao

    dos recursos de terceiros. Ao credor que dese6ar emprestar recursos para recebimento a curtopra1o, ou se6a, no pra1o in0erior a K@I dias, esta relao uma in0ormao de suma import\ncia,6 que de antemo saber se a empresa 6 est por demais comprometida ou no, podendoeventualmente te di0iculdades para saldar este novo compromisso que assumir. A princ-pio,neste caso, quanto menor 0or esta relao, melhor ser visto pelo credor.

    2.3.. I!O?ILIAGO O PATRI!>NIO LI&"IO

    HII)i%uido"atrim:nio

    "ermanenteAtivo

    nterpretao:#ostra o quanto dos recursos pr;prios 0oram investidos no ativo permanente da empresa." seu resultado mostra a 0orma de compatibili1ao da empresa em termos de ori3em do capitale sua aplicao, em 0uno de que o ativo permanente uma aplicao de retorno lento e, porprinc-pio, deve ter como 0onte um recurso de pouca e2i3ibilidade, sendo que esse recurso deveser dos s;cios acionistas.'ependendo da caracter-stica da empresa, deve ser reservada parte dos recursos pr;prios paraaplicao no ativo circulante, denotando que a empresa possui recursos para imobili1ao e 3irodos seus pr;prios acionistas.

    2.3.6. I!O?ILIAGO OS REC"RSOS PER!ANENTES

    Ativo "ermanente 2HII"$)" ! ")

    nterpretao:%evela a porcenta3em dos recursos passivos a lon3o pra1o QpermanentesR que se encontraimobili1ada em itens ativos, ou se6a, aplicados no ativo permanente. (e esse -ndice apresentarresultado superior a H, tal 0ato indica que os recursos permanentes da empresa no so su0icientepara 0inanciarem suas aplica/es permanentes.

    2.3.$. ENIVIA!ENTO /ERAL

    Qparticipao de capitais de terceiros no investimento totalR

    HII$r

    +

    TotalAtivo

    azo)on(oa$xi(*velCirculante"assivo

    nterpretao:G um dos quocientes mais utili1ados para retratar o posicionamento das empresas com relaoaos capitais de terceiros. #ede quanto dos investimentos totais da empresa esto sendo0inanciados por capitais de terceiros, re0letindo o seu endividamento. Vuanto menor, melhor

    para a empresa.

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    14/22

    2.3.8. NVEL E ESCONTO E "PLICATAS

    HII%e

    ce;era&u'licatas

    s&escontada&u'licatas

    nterpretao:#ede quanto do saldo de duplicatas a receber 0oram descontadas nos bancos. 'e um modo3eral, quanto menor melhor para a empresa..

    2.3.. !"LTIPLICAOR O CAPITAL PRMPRIO

    Ativo Total"atrim:nio )*%uido

    / ato de que o multiplicador de capital pr(prio ser 1 mais o quociente de capital de

    terceiros2capital pr(prio no mera coincid'ncia.

    2.'. INICES E RENTA?ILIAE E ESE!PENHO OPERACIONAL

    "s -ndices de resultado procuram avaliar a per0ormance da empresa decorrente de suaatividade operacional.

    Co3icamente, que o resultado dos -ndices anteriores, se re0letiro nos resultados daempresa, na medida em que tenham uma boa estrutura de capitais, boa liquide1 e um bom ciclo0inanceiro.

    "s -ndices de %entabilidade e 'esempenho "peracional podem dar ori3ens s se3uintesanlises:

    2.'.1. RENTA?ILIAE AS VENAS O" !AR/E! LI&"IA

    HII)i%uidasVendas

    )i%uido)ucro

    nterpretao:" seu resultado mostra a e0icincia da empresa na administrao dos seus custos para obter umamaior mar3em l-quida sobre as vendas. A princ-pio, quanto maior 0or a relao, maior ser acapacidade de continuidade da empresa, na medida em que 3erar recursos su0icientes parasatis0a1er as e2pectativas dos investidores e dos compromissos com os credores, e ainda, 3erarrecursos adicionais para ampliao de sua capacidade produtiva.

    2.'.2. !AR/E! OPERACIONAL

    HII%e

    )i%uidaceita

    l

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    15/22

    2.'.3. RENTA?ILIAE O PATRI!>NIO LI&"IO (ROE)

    HII)i%uido"atrim:nio

    )i%uido)ucro

    nterpretao:#ostra a e0icincia da empresa na remunerao dos investimentos dos s;cios.

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    16/22

    e

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    17/22

    2..2. NICE PREGOL"CRO (PL)

    $=C "reo de 2ercado A%uisio da ao4)"A

    nterpretao:G calculado pela relao entre o preo de aquisio do t-tulo Qvalor do mercado ou valor doinvestimento e0etuadoR e seu lucro unitrio anual Qlucro por aoR. QJR

    QJR A interpretao dos indicadores econ>micos 4 0inanceiros restrin3ese ao comportamento decada um isoladamente. Assim para e0eito de avaliao do desempenho das empresas, tornasenecessrio analislos con6untamente, ressaltandose que a atribuio dos conceitos baseados naobservao individual dos mesmos pode acarretar relevantes distor/es. Alm disso, ainterpretao dos indicadores econ>mico 40inanceiros deve levar em conta a peculiaridade dosdistintos ramos de atuao.

    Ee*+,-(upondo que uma empresa possui lucro l-quido de [email protected], KK milh/es de a/es e

    que as a/es so ne3ociadas no mercado a ?? reais por ao. C$A [email protected] HH por ano

    KK.III.III Wndice $reoCucro ?? ? anos

    HH

    &3&R4546/78R9:64A A;9"67&

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    18/22

    %etorno do capital pr;prio LIiro do ativo total L

    C,

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    19/22

    ATENGO: E#ERCCIO E#TRA

    3. A!INISTRAGO E CONTAS A RECE?ER

    A

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    20/22

    aceitao ou no de um cliente em potencial, pois tratase de avaliar o risco que este clienteprodu1.

    "s analistas de crdito 0reqZentemente utili1amse dos O !s para orientar suas anlises sobre asdimens/eschaves da capacidade credit-cia de um cliente. !ada uma dessas cinco dimens/es 4carter, capacidade, colateral, capital e condi/es 4 ser descrita a se3uir:

    !arter: o hist;rico do solicitante quanto ao cumprimento de suas obri3a/es0inanceiras, contratuais e morais. "s dados hist;ricos de pa3amentos equaisquer causas 6udiciais pendentes ou conclu-das contra o cliente seriamutili1ados na avaliao do seu carter.

    !apacidade Qliquide1 e endividamentoR: o potencial do cliente para quitar ocrdito solicitado. Anlises dos demonstrativos 0inanceiros, com n0ase especialnos -ndices de liquide1 e endividamento, so 3eralmente utili1adas para avaliara capacidade do solicitante de crdito.

    !apital Qsolide1 0inanceira indicada pelo patrim>nio l-quidoR: a solide10inanceira do solicitante, con0orme indicada pelo patrim>nio l-quido daempresa. " total de

    e2i3-veis Qa curto e lon3o pra1osR em relao ao patrim>nio l-quido, bem comoos -ndices de lucratividade so 0reqZentemente usados para avaliar o capital dodemandante de crdito.

    !olateral Qativos dispon-veis para 3arantir o crditoR: o montante de ativoscolocados disposio pelo solicitante para 3arantir o crdito. &aturalmente,quanto maior esse montante, maior ser a probabilidade de se recuperar o valorcreditado, no caso de inadimplncia. " e2ame do balano patrimonial e a

    avaliao de ativos em con6unto com o levantamento de pendncias 6udiciaispodem ser usados para estimar os colaterais.

    !ondi/es Qin0luncia da con6untura que pode a0etar as partesR: as condi/esecon>micas e empresariais vi3entes, bem como circunst\ncias particulares quepossam a0etar qualquer das partes envolvidas na ne3ociao. $or e2emplo, casoa empresa tenha estoques e2cessivos de um item que o solicitante dese6ecomprar a crdito, a empresa poder propor vendas em condi/es mais0avorveis ou vender para clientes com menos condi/es de obter crdito.En0im, a anlise das condi/es econ>micas e empresariais, assim como ascircunst\ncias especiais que possam a0etar tanto o cliente como a empresavendedora, 0a1em parte da avaliao das condi/es.

    " administrador 0inanceiro 3eralmente d maior import\ncia aos dois primeiros !s 4carter ecapacidade 4 uma ve1 que eles representam os requisitos 0undamentais para a concesso decrdito a um solicitante. A considerao para os demais !s 4 capital, colateral e condi/es 4 importante para a de0inio do acordo de crdito e tomada de deciso 0inal, a qual depende dae2perincia e do 6ul3amento do administrador.

    Pr7n

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    21/22

    A atividade de cobrana no levar um cliente incapa1 de pa3ar suas d-vidas asaldlas.

    A a3ressividade e2cessiva de cobrana pode pre6udicar as vendas em 3eral, poisa cobrana vista como parte do con6unto de concesso de crdito e da pol-ticada empresa.

    denti0icar o n-vel de inadimplncia e a capacidade da empresa em suportar, ese poss-vel a3re3ar ao custo do produto.

    A;,7@9- P-,t7

  • 7/26/2019 Material Complementar Adc

    22/22

    LR