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MOBILIDADE URBANA UM DESAFIO SOCIAL Palestrante: Msc. Ricardo Albuquerque – arquiteto e urbanista 24/05/2018

MOBILIDADE URBANA · MOBILIDADE URBANA A mobilidade é um atributo associado à cidade, e corresponde à facilidade de deslocamento de pessoas e bens na área urbana

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MOBILIDADE URBANAUM DESAFIO SOCIAL

Palestrante: Msc. Ricardo Albuquerque – arquiteto e urbanista 24/05/2018

ASPECTOS HISTÓRICOS

O processo de industrialização dos centros urbanos;

Crescimento desordenado demográfico das áreas urbanas;

Aumento da frota veicular principalmente do veículo individual nas áreas urbanas no Brasil e no Mundo

MODELOS Modelos urbanístico voltados para a melhoria da

infraestrutura privilegiando a fluidez dos automóveis.

ou

Modelo urbanístico voltado para as pessoas aos modais não motorizados e ao transporte público de qualidade.

A IMPORTÂNCIA DA MOBILIDADE URBANA

É um dos elementos mais democráticos da vidaurbana – atinge todas as classes;

A mobilidade urbana e vista de forma equivocadaassociada exclusivamente a circulação de veículos;

Ela afeta diretamente desde uma economia de umpaís até as atividades sociais e de saúde das pessoas;

A mobilidade não pode ser pensada pontualmente ouindividualmente ela deve estar integrada a váriosaspectos do planejamento urbano.

MOBILIDADE URBANA A mobilidade é um atributo associado à cidade, e

corresponde à facilidade de deslocamento de pessoase bens na área urbana.

A mobilidade está diretamente ligada a capacidadedas pessoas se deslocarem com segurança no meiourbano para realizar suas atividades.

A mobilidade traduz as relações dos indivíduos com o espaço em que habitam, com os objetivos e meios empregados para seu deslocamento e com os demais indivíduos que integram a sociedade.

Mobilidade x Acessibilidade

• Mobilidade – capacidade de se locomover • ações de transportes

Acessibilidade –capacidade de “chegar” onde se deseja •ações de transportes e planejamento

urbano (ou tecnológicas)

Mobilidade urbana legal Constituição Federal de 1988

ESTATUTO DAS CIDADES 2001

Planos Diretores Municipais

Lei Nacional de Mobilidade Urbana – 12587/2012

Planos de Mobilidade Urbana Municipais

CICLO VICIOSO DA MOBILIDADENÃO PLANEJADA

A utilização do espaço urbano

Mudança do modelo

Prioridade ao pedestre e aociclista

EVOLUÇÃO DA

OCUPAÇÃO URBANA

VAZIOSURBANOS

Passageiros transportado

Frota veicular Foz do Iguaçu

Integração entre planosplanejamento urbano

TRIPÉ DA MOBILIDADE URBANA

Diretrizes do PLAMOB FOZ

II - priorizar transporte coletivo sobre o individual e integração entre os meios;

III - racionalizar o deslocamento como foco prioritário no prolongamento das vias conectoras;

IV - promover a fluidez do trânsito com segurança; (melhoria das intervenções pontuais e da sinalização viária).

V - integrar o sistema viário e transporte municipal com o regional e internacional; ( revisão da lei do sistema viário básico)

VI - implementar os instrumentos para a gestão plena do transporte público coletivo. (SIMFOZ)

MODELO ATUAL FOCO NO CENTRO

MODELOPROPOSTO

FOCO EMNOVAS

CENTRALIDADES

NOVAS CENTRALIDADES

SUBCENTROS DE BAIRROS

SISTEMAVIÁRIOBÁSICOFOZ DO IGUAÇU

CONSEQUÊNCIA DA FALTA DO CONTORNO VIÁRIO CONTORNO VIÁRIO

TERMINAIS DE TRANSPORTE URBANO

SISTEMA DE TRANSPORTE URBANO

Implantação do BRT, (projeto piloto); Transporte Rápido por ônibus

Criar linha troncais sobre a via estrutural;

Estabelecer linhasalimentadoras a partir dos terminais;

Transporte Coletivo Seletivo até o Aeroporto.

PROGRAMA SIMFOZ – SISTEMA INTEGRADO DE MONITORAMENTO FOZTRANS

CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DOS DIFERENTES MODAIS

Mapa cicloviáriociclovia/ ciclofaixasação de curto prazo

CICLOVIAS INTEGRADA A PARQUE

CICLOVIAS – PARQUE LINEAR M’BOICY

INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA

Revitalização da Rodovia das Cataratas

Rodovia mais humanizada com ciclovias

Facilidade no acesso ao aeroporto de Foz do Iguaçu

Limites de velocidade por via

Ocorrência de acidentes

Probabilidade de morte de pedestre de acordo com a velocidade do veículo (atropelamento)

Taxa de morte no trânsito a cada 100hab por cidades

PLANEJAMENTO URBANO

O modo de vida das populações é afetado pela organização do sítio urbano, e este fato nem sempre é considerado no planejamento das cidades.

Algumas características da organização e do layout das cidades influenciam tanto as práticas diárias de deslocamento das pessoas (com ou sem veículos motorizados) quanto seus níveis de sedentarismo.

PLANEJAMENTO URBANO O ordenamento do espaço físico urbano

deverá estar atento às necessidades deacessibilidade, encontro, relação, jogo e lazere de uma maior aproximação à natureza.

A cidade educadora deverá conceder umcuidado especial às necessidades das pessoascom dependência no planejamentourbanístico de equipamentos e serviçospúblicos de qualidade.

AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA

AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA

PENSAMENTOS PARA A REFLEXÃO

“Se os cidadãos são iguais perante a lei. Então, um ônibus com cem passageiros tem direito a cem vezes mais espaço nas vias do que um carro com um”.

“Uma boa cidade não é aquele em que ospobres andam de carro, mas sim aquela emque os ricos andam de transporte público.”

Enrique Penalosa – ex-prefeito de bogotá

MOBILIDADE URBANA