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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Paulo Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável FAPESP _ 03/06441-7 Modulo 5: Inclusão e Participação dos Envolvidos-Interessados no Planejamento Energético Mário Fernandes Biague [email protected] Isabel Sado [email protected] Miguel Edgar Morales Udaeta [email protected] Agosto de 2007

Modulo 5: Inclusão e Participação dos Envolvidos-Interessados no Planejamento Energético

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável FAPESP _ 03/06441-7. Modulo 5: Inclusão e Participação dos Envolvidos-Interessados no Planejamento Energético Mário Fernandes Biague [email protected] - PowerPoint PPT Presentation

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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São

PauloPaulo

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

FAPESP _ 03/06441-7

Modulo 5: Inclusão e Participação dos Envolvidos-Interessados no Planejamento

Energético

Mário Fernandes Biague [email protected]

Isabel Sado [email protected]

Miguel Edgar Morales Udaeta [email protected]

Agosto de 2007

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

PIR na RAA

Tema: Inclusão e Participação dos En-Ins no Planejamento Energético

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Caracterização da Metodologia;

Amostragem de En-Ins e Pesquisas;

Participação dos En-Ins na ACC e Limitações;

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins.

Tópicos:

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Caracterização da Metodologia

1. Entendimento do planejamento por ambas as partes

1.1 Planejadores 1.2 En-In

2. Suporte dos En-In3. Formas de Interação entre En-In4. Avaliação e Resolução do conflito

de Interesses4

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Caracterização da Metodologia1.1 Planejadores• Identificação dos En-In:levantar levantar

todos os envolvidos e interessados todos os envolvidos e interessados (Empresas, Poderes Públicos, (Empresas, Poderes Públicos, Organizações Governamentais e Não -Organizações Governamentais e Não -Governamentais, Organizações Governamentais, Organizações Comunitárias, ONG´s, etc);Comunitárias, ONG´s, etc);

• Avaliação do grau de participaçãoAvaliação do grau de participação• Identificação das relações de poder Identificação das relações de poder

dos En-Indos En-In5

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Caracterização da Metodologia1.1 En-InEsclarecimento se dá através de:• Prestação de contas a sociedade Prestação de contas a sociedade

(transparência administrativa)(transparência administrativa)• Organização dos workshop´s, Organização dos workshop´s,

oficinas, treinamentos, reuniões oficinas, treinamentos, reuniões na busca de maior participação na busca de maior participação da sociedade;da sociedade;

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Caracterização da Metodologia

2. Suporte dos En-InControle : : planejamento da decisão ou seja estabelecimento de planejamento da decisão ou seja estabelecimento de

limites e restrições no espaço da decisãolimites e restrições no espaço da decisão

Comunicação : : Exploração Exploração envolve a busca ampla de informações gerais envolve a busca ampla de informações gerais sobre a questão do PIR ou problema e a revisão das sobre a questão do PIR ou problema e a revisão das informações que atingem os decisores sem serem informações que atingem os decisores sem serem solicitadassolicitadasInvestigação Investigação envolve a pesquisa e a busca de envolve a pesquisa e a busca de informações focadas em questões especificasinformações focadas em questões especificasDisseminação Disseminação Corresponde às atividades de Corresponde às atividades de disseminação de informações da decisão para os envolvidos disseminação de informações da decisão para os envolvidos ou interessadosou interessados

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Caracterização da Metodologia

2. Suporte dos En-In

Política :Persuasão:Persuasão: disseminação de informações disseminação de informações

sobre a solução durante as fases de sobre a solução durante as fases de desenvolvimento do PIR e no inicio da seleção das desenvolvimento do PIR e no inicio da seleção das carteiras com objetivo de diminuir resistênciascarteiras com objetivo de diminuir resistências

Cooptação:Cooptação: envolvimento dos dissidentes envolvimento dos dissidentes através de sua participação na fase de através de sua participação na fase de desenvolvimento, visando diminuir resistências.desenvolvimento, visando diminuir resistências.

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Caracterização da Metodologia3. Formas de Interação entre En-In

• Ações do Ministério Público e de Órgãos Ambientais• Ações Judiciais• Audiências Públicas • Criação de Conselhos e Comitês• Propaganda por parte de Investidores, Governos e

ONGs • Pesquisas de Opinião/Questionários• Oficinas e Workshops

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Caracterização da Metodologia

4. Avaliação e Resolução do conflito de Interesses

4.1 Táticas de Avaliação4.2 Táticas Políticas4.3 Táticas de Resoluções de Conflito4.4 Fase de Negociação4.5 Sistema Regulatório

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Caracterização da Metodologia

4.1 Táticas de Avaliação

• Analítica: quantitativa baseada em dados (Escolha baseada em conclusões derivadas da manipulação de dados), quantitativa baseada em piloto (dados extraídos de testes e campo) extraídos e quantitativa baseada em simulação (dados gerados por simulações e previsões);

• Barganha: Quantitativa baseada em dados (Escolha baseada em conclusões em grupo derivadas da consideração de características de desempenho e da priorização de alternativas).

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Caracterização da MetodologiaSubjetiva :• Quantitativa baseada em análise do valor: Escolha baseada em

conclusões derivadas do julgamento do valor sobre o significado de dados do desempenho do processo do PIR;

• Opinião do Investidor: Escolha baseada na citação pelo investidor de fatos que suportam uma alternativa particular dentro do PIR;

• Opinião do Especialista: Escolha baseada em fatos providos por especialista, que suportam uma alternativa particular dentro do PIR;

• Opinião do usuário: Escolha baseada na percepção do usuário sobre o mérito das alternativas dentro do processo do PIR;

Julgamento:• Opinião do Investidor: o investidor faz uma escolha sem qualquer

justificativa;

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Caracterização da MetodologiaPolítica, Poder e Conflito:• Política: A perspectiva política admite que as organizações são

coalizões de pessoas com interesses distintos. Enquanto alguns objetivos podem ser compartilhados, outros estabelecem conflitos. As preferências conflitantes derivam de visões diversas sobre o futuro, vieses estabelecidos pelas posições distintas nas organizações e confronto de ambições e interesses.O centro desta perspectiva é o processo de solução de conflitos entre indivíduos ou organizações com preferências conflitantes. Ao longo do processo do PIR estes conflitos devem ser monitorados e resolvidos, buscando sempre um consenso.

• Poder: Poder de uma pessoa influenciar ou induzir outra pessoa em direção aos seus objetivos

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Fases do Processo de Conflitos:

-Estagio I: Oposição ou incompatibilidade Potencial- quando estão presentes condições que predisponham ao conflito dentro do processo do PIR (dificuldades de comunicação, problemas estruturais, estilos de liderança e variáveis pessoais dos En-In;

- Estagio II: Cognição e personalização – percepção das condições predisponentes de conflito entre os En-In no processo do PIR;

Caracterização da Metodologia

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Fases do Processo de Conflitos:- Estagio III: Intenções- as intenções de agir de

uma determinada forma (duas dimensões: cooperatividade - uma parte tenta satisfazer os interesses da outra parte; assertividade- uma parte tenta satisfazer próprios interesses;

- Estagio IV: Comportamento- comportamentos conflitantes ou tentativas abertas de implementar as intenções de cada parte durante o processo do PIR (na escolha da carteira de recursos);

- Estagio V: Resultados- A inter-relação ação-reação entre as partes conflitantes gera resultados, que podem ser funcionais ou não.

Caracterização da Metodologia

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Caracterização da Metodologia4.2 Táticas Políticas- PersuasãoPersuasão- Amizade;Amizade;- Coalizão;Coalizão;- Cooptação;Cooptação;- Barganha;Barganha;- AsserçãoAsserção- Criação do senso de urgência;Criação do senso de urgência;- Salvaguarda;Salvaguarda;- Autoridade superior;Autoridade superior;- Sanções:Sanções:

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Caracterização da Metodologia

Reconhecimento

Diagnóstico

Projeto

Busca

Pré-Seleção

Análise

Julgamento

Barganha

Autorização ou Aceitação

Diagrama de Raciocínio

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Caracterização da Metodologia4.3 Táticas de Resoluções de Conflito• Comunicação;Comunicação;• Solução de problema;Solução de problema;• Metas superordenadas;Metas superordenadas;• Expansão de recursos;Expansão de recursos;• Evitação;Evitação;• Suavização;Suavização;• Compromisso;Compromisso;• Comando autoritário;Comando autoritário;• Alteração da variável humana;Alteração da variável humana;• Alteração da variável estruturais;Alteração da variável estruturais;• Atuação de terceiros como mediadores;Atuação de terceiros como mediadores;• Atitudes unilaterais de redução de tensão;Atitudes unilaterais de redução de tensão;• Pedidos de desculpas.Pedidos de desculpas.

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Caracterização da Metodologia4.4 Fase de Negociação na tomada de decisão

Tem que admitir que a decisão é um comprometimento especifico para ação. Na primeira etapa do PIR a decisão não é estruturada, ou seja, é processo novo, incerto, não ocorreu anteriormente, e para os En-In não existe um conjunto explicito e pré-determinado de respostas ordenadas na organização ou individualmente. Portanto, deve-se entender a negociação no processo decisório como a discussão entre os En-In para resolução de metas incompatíveis

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Caracterização da Metodologia

Para esta análise podem ser usadas as ferramentas como as teorias normativas econômico-matemáticas (abordagem de análise de decisões e pela teoria de jogos, Von Neumann e Morgenstern) e as teorias descritivas Comportamentais.

As teorias descritivas comportamentais dividem-se em duas subáreas principais: a psicológica e administrativa.

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Caracterização da Metodologia4.5 Sistema Regulatório

O Setor Elétrico demandará uma média anual de US$ 7 bilhões em investimentos na próxima década.Estima-se que 60% ou mais dos investimentos deverão ser de origem privada De um lado, políticos e reguladores acreditam que as forças de mercado sozinhas podem garantir o amplo campo de benefícios aos consumidores. Porém, a competição é difícil de se estabelecer em muitas áreas da provisão de EE de concessionárias

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Caracterização da Metodologia4.5 Sistema Regulatório

Necessidade de um marco regulatório de estabelecimento de referências para se trabalhar com o futuro.

Custos de restrições ambientais aos investimentos de geração e transmissão devem ser adequadamente avaliados

Setores economicamente não interessantes aos investidores devem ser regulados por incentivos ou regulamentações

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Caracterização da Metodologia4.5 Sistema Regulatório

O envolvimento público no gerenciamento de recursos O envolvimento público no gerenciamento de recursos atende a diversos propósitos:atende a diversos propósitos:

• Garantir que valores públicos sejam refletidos em decisõesGarantir que valores públicos sejam refletidos em decisões• Obter informações acerca de impactos que poderiam ser Obter informações acerca de impactos que poderiam ser

negligenciadosnegligenciados• Informar a sociedadeInformar a sociedade• Proporcionar um processo de planejamento considerado Proporcionar um processo de planejamento considerado

justo do ponto de vista públicojusto do ponto de vista público

Estabelece força e influência através de• Monitoramento;• Fiscalização ;• Mediação;• Regulamentação.

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Caracterização da Metodologia4.5 Sistema Regulatório: En-In

Concessionárias devem manter informados a seus acionistas (sobre o uso e retorno de capital) e consumidores (sobre a qualidade e a tarifação dos serviços oferecidos

Assim que se chega a um consenso, o setor elétrico deve tomar ações apropriadas para garantir uma implementação harmoniosa das medidas estabelecidas de comum acordo e sua integração na política de planejamento

Uma visão energética consistente e garante a estabilidade de decisões políticas e conseqüentemente do planejamento

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Amostragem de En-Ins e Pesquisas

Entrevistas

• Avaliação da percepção dos agentes• custos econômicos da energia consumida, • opções energéticas disponíveis, • interação com os outros agentes (concessionárias), • motivação e autonomia para conduzir investimentos

em opções mais atraentes.

• Seleção dos En-In• Grau de envolvimento com a questão energética,• Representação setorial, • Relevância no cenário do Planejamento Energético • Disponibilidade de contato com representantes

qualificados25

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Oficina• Dinâmica de Avaliação dos Custos Completos com os

Envolvidos e Interessados• Preenchimento de uma planilha de recursos energéticos• Cada um dos vetores é avaliado separadamente• Após a coleta de opiniões e percepções dos atores

energéticos, as mesmas são inseridas como atributos da ACC.

• En-In estão em todas as dimensões da ACC, embora sejam diretamente representados na Dimensão Política

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Dimensão Econômica• Domínio Tecnológico do Recurso• Potencial de Atendimento a Necessidades EspecíficasDimensão Social• Efeitos do desequilíbrio ambiental no meio social • Benefícios Sociais advindos da implantação do

Recurso (Saúde, Educação, Qualidade de Vida) • Influência na Atividade

Econômica/Comercial/Industrial e Infra Estrutura locais

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Dimensão Política1) Aceitação/Oposição do Recurso (popularidade) 1.1) Aceitação de grupos organizados (ONGs)1.2) População em Geral 1.2.1. Aceitação1.2.2.Grau de conscientização e instrução sobre o recurso1.3) Consumidores (adoptibilidade do recurso) 1.4) Investidores (gerador) 1.5) Distribuidores 1.6) Pressão da Opinião Pública Internacional

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

• Metodologia MAH

• Software Decision Lens

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Critérios para a árvore de decisão• Maior geração de empregos• Menores efeitos do desequilíbrio

ambiental no meio social• Melhor desenvolvimento da infra-

estrutura regional• Melhor percepção de conforto

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Planilha de Recursos Energéticos

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Exemplo de comparação entre as alternativas Geração Eólica e Geração Fotovoltáica para o critério Poluição Visual.

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Resultados da Priorização dos Critérios

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

Ranking gerado para os recursos de Oferta

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

LimitaçõesRacionalidade Limitada: neste aspecto existem duas paradigmas centrais: racionalidade limitada e a política organizacional. O modelo racional de escolha pressupõe que o comportamento humano é calculado e instrumental, ou seja possui algum propósito. Esta pressuposição toma forma no modelo aceito da ação racional, no qual os EN-IN em uma situação de escolha no processo do PIR possuem objetivos pré-determinados que definem o valor das conseqüências possíveis da ação (ficou conhecido como modelo de decisão sinóptico ou abrangente).

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Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

LimitaçõesLimitação cognitiva dos En-In: As pessoas buscam “satisfazer” e não “maximizar”. Por outro lado, existem limites cognitivos no comportamento humano. Aspectos específicos das limitações cognitivas são: determinação dos objetivos, busca de informações, elaboração de alternativas e escolha. Isso quer dizer, que os objetivos, em geral, não são claros para os En-In, mudam com o tempo e podem ser redefinidos ao longo do processo de busca de informações no contexto do PIR.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Participação dos En-Ins na ACC e Limitações

LimitaçõesA busca por informações, comumente, é realizada de forma casual e oportunista; a análise das alternativas pode ser limitada, as decisões frequentemente refletem o uso de procedimentos operacionais padrões e não da análise sistemática, que é exigência do PIR. Portanto, precisam ser identificados fatores que influenciam as limitações cognitivas: tamanho das organizações, condições ambientais, níveis de conflitos

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

Audiências Públicas - Avaliação de Impactos Ambientais• Permite a presença de qualquer pessoa ou entidade

interessada• Necessária para a efetivação do processo de licitação de um

projeto(deliberação CONSEMA 50/92)• Pode ser convocada por:

• Poder Público• CONSEMA• Ministério Público Federal ou do Estado de São Paulo;• Entidade civil sem fins lucrativos, • 50 ou mais cidadãos que tenham legítimo interesse que possa ser

afetado pela obra ou atividade.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

Classificação dos Riscos Ambientais dos Projetos

• Categoria A –alto impacto• Categoria B –médio impacto e/ou potencial

significativo de crescimento • Categoria C – baixo impacto

Planos e Programas Estratégicos de energia Regionais e Nacionais : CATEGORIA A

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Avaliação de Impacto Ambiental

Plano de Gerenciamento Ambiental(Mitigação, Monitoramento)

Projeto

Escopo

Avaliação

Revisão e Tomada de Decisão

Monitoramento e Avaliação

Consulta

Consulta

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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• Espírito Santo (1995): criação do Conselho Espírito Santo (1995): criação do Conselho Estadual de Energia -CEE, vinculado à Secretaria Estadual de Energia -CEE, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico - de Estado do Desenvolvimento Econômico - SEDES, com a finalidade de assessorar o SEDES, com a finalidade de assessorar o Governo no campo energético.Governo no campo energético.

• Elaborar programas, emitir opiniões, estabelecer Elaborar programas, emitir opiniões, estabelecer diretrizes, analisar planilhas de custos das diretrizes, analisar planilhas de custos das concessionárias, assistir ao consumidor, concessionárias, assistir ao consumidor, estabelecer programas de racionalização e estabelecer programas de racionalização e economia de energia, ouvir reivindicações dos economia de energia, ouvir reivindicações dos usuários, opinar junto aos órgãos usuários, opinar junto aos órgãos governamentais sobre legislação federal, governamentais sobre legislação federal, estadual e municipal, se ocupando, enfim, de estadual e municipal, se ocupando, enfim, de todo o sistema, no que se refere à energia no todo o sistema, no que se refere à energia no Estado.Estado.

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Criação da Comissão de Serviços Públicos de Energia Criação da Comissão de Serviços Públicos de Energia CSPE. CSPE.

• Finalidade: regular, controlar e fiscalizarFinalidade: regular, controlar e fiscalizar• Proteger o consumidor no que respeita a preços, Proteger o consumidor no que respeita a preços,

continuidade e qualidade do fornecimento de energia; continuidade e qualidade do fornecimento de energia; • Assegurar à sociedade amplo acesso a informações Assegurar à sociedade amplo acesso a informações

sobre a prestação dos serviços públicos de energia e sobre a prestação dos serviços públicos de energia e as atividades da Comissão;as atividades da Comissão;

• Convênios com órgãos ou entidades da União, Estados Convênios com órgãos ou entidades da União, Estados e municípios, referentes aos serviços públicos de e municípios, referentes aos serviços públicos de energia no Estado de São Paulo.energia no Estado de São Paulo.

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Composição do Conselho Deliberativo, órgão Composição do Conselho Deliberativo, órgão superior da Comissão: superior da Comissão:

• representante do PROCON representante do PROCON • representante da sociedade civil; representante da sociedade civil; • dois representantes das empresas prestadoras de dois representantes das empresas prestadoras de

serviços públicos de energia do Estado;serviços públicos de energia do Estado;• dois representantes dos trabalhadores nas dois representantes dos trabalhadores nas

empresas prestadoras de serviços como no empresas prestadoras de serviços como no anterior caso; anterior caso;

• Representantes da FIESP e da FCESP; Representantes da FIESP e da FCESP; • três membros de livre escolha do Governador do três membros de livre escolha do Governador do

Estado; Estado; • Representantes do MME e do Ministério da JustiçaRepresentantes do MME e do Ministério da Justiça

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

Page 43: Modulo 5: Inclusão e Participação dos Envolvidos-Interessados no Planejamento Energético

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIESEstudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIES • O enfoque do estudo a satisfação das necessidades O enfoque do estudo a satisfação das necessidades

energéticas dos consumidores em Toronto energéticas dos consumidores em Toronto • Restrições do sistema de EE na cidade Restrições do sistema de EE na cidade • Satisfação da demanda do crescimento da carga de Satisfação da demanda do crescimento da carga de

EE EE • Sustentável ambientalmente e aceitável Sustentável ambientalmente e aceitável

socialmente socialmente • Consistente com as necessidades dos consumidores Consistente com as necessidades dos consumidores

e interessados-envolvidos chave.e interessados-envolvidos chave.• Desenvolvimento de estratégias de marketing e Desenvolvimento de estratégias de marketing e

investimentos, incluindo alternativas tais como troca investimentos, incluindo alternativas tais como troca de energéticos, melhoramentos de eficiência e de energéticos, melhoramentos de eficiência e reduções da carga reduções da carga

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIESEstudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIES • Agências chave, capacitadas para o Agências chave, capacitadas para o

desenvolvimento de estratégia de serviços desenvolvimento de estratégia de serviços elétricos integrada de suprimento/demanda: elétricos integrada de suprimento/demanda:

• Cidade de Toronto Cidade de Toronto • TDHC (Toronto District Heating Corporation)TDHC (Toronto District Heating Corporation)• Foco em:Foco em: • Consumidor/envolvidos-interessadosConsumidor/envolvidos-interessados • Planejamento Integrado de Recursos Locais (LIRP)Planejamento Integrado de Recursos Locais (LIRP)• Processo de consulta pública através de um Processo de consulta pública através de um

grupo conselheiro (AG), em paralelo com o grupo conselheiro (AG), em paralelo com o estudo e garantia de que aportes públicos sejam estudo e garantia de que aportes públicos sejam tomados em conta no desenvolvimento da tomados em conta no desenvolvimento da estratégia.estratégia.

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIESEstudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIES

Este grupo estava formado por: Este grupo estava formado por: • ASHRAE & CAESCO; ASHRAE & CAESCO; • Associação de Proprietários e Gerentes de Associação de Proprietários e Gerentes de

Instalações; Instalações; • Sociedade de Engenheiros do Hospital Sociedade de Engenheiros do Hospital

Canadense; Canadense; • Instituto Canadense de Lei e Política Ambiental; Instituto Canadense de Lei e Política Ambiental; • Consumer’s Gas; Consumer’s Gas; • Energy Action Council; Energy Action Council; • Equipe de Negócios do Metrô de Toronto; Equipe de Negócios do Metrô de Toronto; • Trabalhadores do Metrô de Toronto; Trabalhadores do Metrô de Toronto; • Universidade de Toronto; Universidade de Toronto; • Centro Urbano do Meio Ambiente.Centro Urbano do Meio Ambiente.

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto –TIESEstudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto –TIES• A equipe de estudo do AG colocou também que o PIR A equipe de estudo do AG colocou também que o PIR

foi bem sucedido ao alcançar o consenso na foi bem sucedido ao alcançar o consenso na estratégia geral do TIES. estratégia geral do TIES.

• Porém, o consenso não foi alcançado nos detalhes de Porém, o consenso não foi alcançado nos detalhes de algumas iniciativas específicas de GLD. algumas iniciativas específicas de GLD.

• O TIES foi conduzido com o propósito de satisfazer as O TIES foi conduzido com o propósito de satisfazer as necessidades dos consumidores do serviço elétrico necessidades dos consumidores do serviço elétrico através do custo efetivo, considerando-o associado através do custo efetivo, considerando-o associado às implicações ambientais e sócio-econômicas. às implicações ambientais e sócio-econômicas.

• As possibilidades de eficiência entre concessionárias As possibilidades de eficiência entre concessionárias elétricas e a companhia local de vapor não foram elétricas e a companhia local de vapor não foram completamente investigadas, posto que o TIES foi um completamente investigadas, posto que o TIES foi um estudo de serviço elétrico e não energético.estudo de serviço elétrico e não energético.

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

PROINFA:Programa de Incentivo às fontes alternativas de Energia

Elétrica• Linhas de crédito para fontes de alternativas

renováveis• Eletrobrás organiza contrato de compra de

energia a longo prazo através de chamadas públicas

• Incentivo à auto sustentabilidade do mercado de energias renováveis

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Modelos Diferenciados de Participação dos En-Ins

Procel:Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica• Parcerias• Articulação dos diversos segmentos da sociedade• Economia de energia consolide como um

diferencial importante nas escolhas do consumidor.

• Empresas que comercializam produtos ou serviços ligados ao combate ao desperdício de energia elétrica associam sua marca à marca do Procel.

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Obrigado pela atenção

Boa Noite

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