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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ARQUITETURA
ESPECIALIZAÇÃO DE ARQUITETURA EM SISTEMAS DE SAÚDE
WAGNER MARTINS GOES
SUBSÍDIOS PARA ESCOLHA DE MATERIAIS DE ACABAMENTO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE – UM ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL REGIONAL DO
MATO GROSSO DO SUL
SALVADOR-BAHIA 2010
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ARQUITETURA
ESPECIALIZAÇÃO DE ARQUITETURA EM SISTEMAS DE SAÚDE
WAGNER MARTINS GOES
SUBSÍDIOS PARA ESCOLHA DE MATERIAIS DE ACABAMENTO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE – UM ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL REGIONAL DO
MATO GROSSO DO SUL
Monografia apresentada a Curso de Especialização da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Arquitetura em Sistemas de Saúde. Orientador (a): Profª Ms. Mariluz Gomes Estevez
SALVADOR-BAHIA 2010
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000:000 Goes, Wagner Martins S000 Subsídios para escolha de Materiais de Acabamento em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – um Estudo de caso no Hospital Regional do Mato Grosso do Sul - Salvador/BA/ Wagner Góes - Salvador: Wagner Martins Goes, 2010.
39f.: il.
Monografia (Especialização) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura.
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Arquitetura , 2010.
1. Arquitetura Hospitalar 2. Arquitetura e Saúde I. Título II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de
Arquitetura. III. Monografia
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WAGNER MARTINS GOES
SUBSÍDIOS PARA ESCOLHA DE MATERIAIS DE ACABAMENTO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE – UM ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL REGIONAL DO
MATO GROSSO DO SUL
MONOGRAFIA ESPECIALIZAÇÃO submetida em satisfação parcial dos requisitos ao grau de
ESPECIALISTA EM ARQUITETURA EM SISTEMAS DE SAÚDE à
Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa da
Universidade Federal da Bahia
Aprovado: Comissão Examinadora
...........................................................
...........................................................
...........................................................
Data da Aprovação: ......./......./......... Conceito:
5
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia para: Ester e Amanda. Esposa e filha, minha família que sempreacreditaram em mim e me ajudaram commuito sacrifício durante todo esse curso. Meu Pai, Minha Mãe e Irmã. Todos aqueles que sacrificaram muito paraque eu tivesse êxito nos meus estudos esempre me apoiaram.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, autor da minha fé, que é o socorro bem presente nas horas de angústia e que através de sua palavra tem me feito mais que vencedor. Agradeço a Secretária Estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul e a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária que me deram à oportunidade de adquirir novos conhecimentos através desse curso. Agradeço a minha orientadora Profª. Mariluz Gomes, pelas orientações que contribuíram para meu conhecimento profissional. Agradeço ao Profº. Antonio Pedro, coordenador do ARQSAUDE, pelas informações valiosas e conhecimentos repassados durante o curso. Agradeço a Arquiteta Márcia Lourdes Rondon pela ajuda e auxilio para o desenvolvimento desse trabalho.
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RESUMO
O edifício hospitalar é uma obra complexa, dinâmica e também de grande importância. Então esse trabalho tem como objetivo dar subsídios para que profissionais envolvidos na engenharia e arquitetura dos estabelecimentos assistenciais de saúde sejam auxiliados na escolha certa dos materiais de acabamento. A pergunta maior dessa pesquisa é: Como decidir entre os tipos de materiais de acabamento. Dessa maneira a revisão de literatura teve como foco buscar a compreensão de condicionantes para a escolha correta dos materiais de acabamento. Foi realizado também um estudo de caso do Hospital Regional do Mato Grosso do Sul. Esse hospital é publico e estadual e está localizado na cidade de Campo Grande capital do estado. Ele atende a pacientes da capital como também do interior do estado. Esse trabalho contou com visita a algumas unidades consideradas como áreas críticas e teve o acompanhamento e entrevista com o responsável pelo setor de manutenção desse hospital. Também foi observado nos locais visitados os materiais utilizados que estão informados através de tabela específica. Ainda foram coletadas fotos com os materiais de acabamento utilizados em cada uma dessas unidades. Foi concluído nessa pesquisa a importância de se escolher um tipo de material de acabamento que proporcione condições de limpeza e higienização corretas e que também diminua ou elimine o risco de infecção.
Palavras-chave: Materiais de Acabamento, Arquitetura e Engenharia Hospitalar.
8
ABSTRACT
The hospital building is complex, dynamic and also of great importance. So this paper aims to provide subsidies that professionals involved in engineering and architecture of health care facilities can be helped when choosing the finishing materials. The largest question in this research is: How to decide between the types of finishing materials? Thus, the literature review focused on seeking an understanding of conditions to the correct choice of the finishing materials. Was also carried out a case study of the Regional Hospital of Mato Grosso do Sul. This is a public and state hospital and is located in Campo Grande the capital city of Mato Grosso do Sul. It attends patients from the capital as well as it from the interior of the state. This work was supported by the visits to some units considered critical areas and it had the interview with the responsible and maintenance sector responsible from this hospital. It was also observed at the visited places,the used materials that are informed by the specific table. It was still collected photos with the finishing materials used in each of those units. It was concluded in this research the importance of choosing a type of finishing material that provides correct cleaning and hygiene conditions and that also reduces or eliminates the risk of infection.
Key-Words: Finishing Materials, Architecture and Engineering Hospital.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CCIH Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CME Central de Material Esterilizado
DML Depósito de Material de Limpeza
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
HRMS Hospital Regional do Mato Grosso do Sul
MS Mato Grosso do Sul
PAM Pronto Atendimento Médico
RDC Resolução de Diretoria Colegiada
UTI Unidade de Terapia Intensiva
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 : Especificação de materiais de acabamento – Lavanderia..................................25
Quadro 2 : Especificação de materiais de acabamento – UTI.............................................26
Quadro 3 : Especificação de materiais de acabamento – Internação.................................. 28
Quadro 4 : Especificação de materiais de acabamento – Centro Cirúrgico ........................30
Quadro 5 : Especificação de materiais de acabamento – CME ...........................................31
Quadro 6 : Especificação de materiais de acabamento – Hemodinâmica............................32
Quadro 7 : Especificação de materiais de acabamento – Banco de Leite............................34
11
LISTA DE FOTOS
Foto 1 : Fachada Principal.............................................................................................. 24
Foto 2 : Heliporto e acesso de veículos.......................................................................... 24
Foto 3 : Parede revestida com azulejo sem rejunte epóxi............................................... 25
Foto 4 : Detalhe de placa de lã de vidro......................................................................... 25
Foto 5 : Piso de manta vinilica – UTI............................................................................. 26
Foto 6 : Cortina de PVC usada como divisória – UTI.................................................... 26
Foto 7 : Piso de paviflex quarto de enfermaria – Internação – 6º andar......................... 27
Foto 8 : Paredes pintada com látex acrílico e bate macas – Posto de enfermagem........ 27
Foto 9 : Lavabo cirúrgico em inox e torneira de acionamento por cotovelo.................. 29
Foto 10 : Piso de granilite com malha de aterramento em sala de cirurgia.................. 29
Foto 11 : Régua de gás medicinal fixada no teto da sala de cirurgia............................. 29
Foto 12 : Bancada de granito e água quente para higienização de bebês - sala de parto. 29
Foto 13 : Cuba profunda de inox para limpeza área de higienização – CME .............. 31
Foto 14: Forro de lã de vidro e paredes revestidas de azulejo – CME............................ 31
Foto 15: Forro de PVC – Hemodinâmica ........................................................................ 32
Foto 16 : Piso de porcelanato - Hemodinâmica .............................................................. 32
Foto 17 : Paredes com pintura epóxi e bancada de granito – Banco de Leite ................. 33
Foto 18 : Teto com forro de gesso e piso de porcelanato –Recepção - Banco de Leite.. 33
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SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...................................................................... 09 LISTA DE QUADROS.................................................................................................... 10 LISTA DE FOTOS........................................................................................................... 11 APRESENTAÇÃO........................................................................................................... 13 1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 14 2. REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................... 15 2.1 Critérios de Projeto e Controle de Infecção..................................................... 15 2.2 Características Físicas dos Materiais de Acabamento..................................... 15 2.3 Características Necessárias para os Materiais de Acabamento....................... 17 2.4 Como decidir entre os tipos de materiais........................................................ 18 2.5 Exemplos de Materiais de Acabamento......................................................... 19 3. ESTUDO DE CASO : O exemplo do Hospital Regional do MS............................... 23 3.1 Metodologia ................................................................................................... 23 3.2 Breve Histórico e Tipos de Atendimento........................................................ 23 3.3 Visitas as unidades.......................................................................................... 24 3.4 Limpeza e Higienização.................................................................................. 34 3.5 Manutenção..................................................................................................... 35 3.6 Considerações sobre o Estudo de Caso........................................................... 36 4. CONCLUSÃO............................................................................................................ 37 REFERÊNCIAS............................................................................................................... 38
13
APRESENTAÇÃO
Este trabalho de monografia tem como finalidade atender aos requisitos parciais do Curso
de Especialização em Arquitetura em Sistemas de Saúde do ano de 2010. Esse estudo
consiste de monografia sobre o tema: Subsídios para escolha de Materiais de Acabamento
de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – Um Estudo de Caso no Hospital Regional do
Mato Grosso do Sul.
14
1. INTRODUÇÃO
Um dos grandes desafios de um profissional de arquitetura hospitalar talvez seja
definir qual o melhor tipo de material de acabamento a ser utilizado em um
Estabelecimento Assistencial de Saúde - EAS. Questões como resistência, manutenção
periódica, limpeza, conservação, estética e principalmente o custo, devem fazer com que o
profissional pesquise e procure produtos que atendam estas necessidades.
Com um mercado de materiais onde a concorrência é cada vez maior, faz com que
os profissionais tenham mais opções disponíveis a sua escolha. Muitas vezes esse
profissional opta por escolher um produto devido à questão estética. Porém, nem todos os
produtos estão de acordo com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
ANVISA.
A ANVISA procura se adequar às novas tecnologias se atualizando e criando
novas normas para o setor de estruturas físicas como, por exemplo, a RDC 50/2002.
Conforme esta norma, os materiais de acabamento utilizados EAS devem ser sempre
laváveis e lisos, livres de ranhuras ou frestas e, em se tratando de áreas críticas, além de
lisos estes materiais não devem absorver água em proporções maiores que 4%.
Portanto, a escolha destes materiais de acabamento deve levar em conta estas
especificações de norma a fim de ajudarem na redução do risco de transmissão de
infecções no ambiente hospitalar.
Quanto às questões econômicas o mercado dispõe de produtos com uma variedade
de preços que atende os clientes do menor ao maior valor aquisitivo e que também
atendem as diversas especificações e as exigências da ANVISA. Claro que os diversos
tipos de materiais de acabamento têm pontos positivos e negativos, dessa forma um
material pode ser interessante e adequado para um determinado setor, mas ruim e
impróprio para outro setor.
Diante disto este estudo vai tratar dos materiais de acabamento adequados aos
EAS, tendo como Objetivo: Gerar subsídios para auxiliar os profissionais de engenharia e
arquitetura na escolha correta dos materiais de acabamento.
A principal pergunta que a pesquisa buscará responder é: Como decidir entre os
tipos de materiais de acabamento?
Para atingir o objetivo a pesquisa será feita em duas partes, a primeira de revisão
de literatura, buscando compreender as principais condicionantes da escolha dos materiais
e a segunda através do estudo de caso no Hospital Regional do Mato Grosso do Sul.
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O estudo se justifica pela possibilidade do profissional de engenharia e arquitetura
atender aos requisitos funcionais como manutenção, limpeza e conservação, especialmente
aqueles de caráter sanitário, sem comprometer os objetivos estéticos, tendo como
referência os subsídios resultantes desta pesquisa para auxiliar na escolha correta dos
materiais de acabamento.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Critérios de projeto e controle de infecção
Para tratar as questões ambientais relacionadas ao controle de infecções a RDC
50/2002 fixa critérios de projeto, dentre os quais se destaca o “Zoneamento das Unidades e
Ambientes Funcionais, segundo sua sensibilidade a risco de transmissão de infecção”, que
diferencia os pré-requisitos dos diferentes ambientes dos EAS, conforme o risco de
transmissão, e os classifica em:
Áreas Criticas - são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos. Áreas semicríticas – são todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. Áreas não-críticas - são todos os demais compartimentos dos EAS não ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco. (ANVISA, 2002, p.120).
2.2 Características físicas dos materiais de acabamento
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, sempre se preocupou em
orientar sobre o tipo adequado de materiais de acabamento para o revestimento de pisos,
paredes e tetos de ambientes de áreas críticas e semi-críticas dos estabelecimentos de saúde
construídos no Brasil:
[...] Os materiais cerâmicos ou não , quando usados nas áreas críticas, não podem possuir índice de absorção superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente, além do que, rejunte de suas peças, quando existir, deve ser de material com esse mesmo índice de absorção. (ANVISA, 2002,p.120)
16
Sendo assim, quando se constrói uma obra de um Estabelecimento Assistencial de
Saúde, deve ser levado em consideração a complexidade e o alto custo desse tipo de
empreendimento. Dessa maneira, a viabilidade econômica é um fator importante e
determinante para a construção de um Estabelecimento Assistencial de Saúde. Assim,
quando da escolha do material de acabamento, além de atender a legislação, as relações de
custo-benefício, precisam ser levadas em consideração:
[...] Na definição dos materiais de acabamento a serem aplicados em um EAS, deve-se observar, além das questões de estética, acústica, durabilidade, custo entre outras as condições em que estes serão higienizados, com que produto e com qual freqüência. De uma maneira geral, o que se busca são materiais que tornem as paredes, pisos, tetos e bancadas lisos, resistentes impermeáveis ou quase e de fácil higienização. (BICALHO, BARCELLOS, 2003, p.44)
Hoje é sabido que é necessário um rigoroso controle de infecção hospitalar. Assim
a CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de cada hospital vem defendendo
cada vez mais condutas e normas de higienização de cada estabelecimento para que os
números de infecção hospitalar seja cada vez menor no Brasil.
Dessa forma, muitas questões de infecções hospitalares podem ser resolvidas
através de questões arquitetônicas e de engenharia. Assim os materiais de acabamento
escolhidos devem favorecer a higienização dos ambientes gerando por conseqüências
menores risco de infecção hospitalar. A ANVISA através de cursos capacitações
constantes e publicações de manuais e normas também tem contribuído para diminuir o
risco de infecção hospitalar.
No item 6, da Parte III desta norma fixa, que os critérios de projeto relacionados
as condições ambientais de controle de infecção, a ANVISA determina que:
Os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e semi-críticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes, (....) Devem ser sempre priorizados para as áreas críticas e mesmo nas áreas semi-críticas, materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza freqüente. Os materiais, cerâmicos ou não, quando usados nas áreas críticas, não podem possuir índice de absorção de água superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente, além do que, o rejunte de suas peças, quando existir, também deve ser de material com esse mesmo índice de absorção.
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2.3 Características necessárias para os materiais de acabamento
Para utilização dos materiais de acabamento em um EAS são necessários que
algumas características físicas químicas sejam desejáveis. Os materiais utilizados nos EAS
precisam possuir como propriedades ser liso, lavável impermeável e resistente a ação de
produtos sanitizantes. Além disso, materiais cerâmicos ou não quando for utilizado nas
áreas críticas não devem possuir índice de absorção de água superior a 4%.
O rejunte para peças cerâmicas deve ser com índice de absorção de até 4%. Para
essas áreas devem ser priorizados materiais de acabamento que tornem as superfícies
monolíticas, com menor número possível de ranhuras ou frestas. A ANVISA através da
RDC 50 também não permite que seja usado cimento sem qualquer tipo de aditivo anti
absorvente para rejunte de peças cerâmicas ou similares tanto para pisos e paredes em
áreas criticas.
Deve ser pensado também na escolha de materiais de acabamento que tenham
menos reflexão dos sons. Deve ser pensado que tanto o profissional que trabalha em um
ambiente de saúde e o paciente, precisa estarem em um local que não reflita muito som o
que pode até mesmo a ocasionar transtornos as essas pessoas e até mesmo influenciar na
recuperação de pacientes.
O Ministério da Saúde também orienta através do Manual de processamento de
artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde em sua 2ª edição que os materiais
adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e
semi-críticas devem ser resistentes à lavagem freqüentes e ao uso de desinfetantes.
Ainda segundo a RDC 50 quanto a utilização das tintas, as que são a base de epóxi,
poliuretano, PVC ou outras destinadas as áreas molhadas podem ser usadas nas áreas
críticas desde que sejam resistentes a utilização de desinfetantes, lavagem e não sejam
aplicadas com pincel. Existem alguns casos em que tintas são aplicadas no piso. Porém
elas necessitam resistir a impactos e também a abrasão a que estarão sujeitas.
Não é permitida a utilização de divisórias removíveis nas áreas críticas, porém
paredes pré-fabricadas, desde que tenham em sua composição acabamento que não tenham
ranhuras ou perfis estruturais aparentes, são aceitos. Além disso, e preciso que esse tipo de
divisória resista à aplicação de desinfetantes e seja lavável.
18
Nas áreas chamadas de semi-críticas se a divisória permitir a lavagem com água e
sabão e também desinfetantes poderão ser utilizadas. A grande vantagem da utilização de
divisórias removíveis no ambiente hospitalar e que torna esses tipo de construção mais
flexível, ou seja, como os estabelecimentos de saúde são passiveis a muitas mudanças
devido a questões tecnológicas de equipamentos e mesmo a procedimentos , caso sejam
necessárias reformas ou ampliações são realizadas de maneiras mais rápidas e até mesmo
mais econômicas.
Em relação às tubulações aparentes no teto e nas paredes, a RDC nº. 50/02
determina que não seja aceita em áreas criticas e semi-críticas. Para os casos desse tipo de
tubulação ser extremamente necessárias, elas precisaram ser protegidas na sua extensão
por materiais que resistam à lavagem, desinfetantes e impactos.
2.4 Como decidir entre os tipos de materiais
Entre os diversos tipos de materiais de acabamentos existentes no mercado e que
pode ser utilizados nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, o profissional Arquiteto
ou Engenheiro precisa estudar com muita atenção para decidir qual material ele deve
escolher. Assim ele precisar estar atento as seguintes características:
a) Custo de Aquisição - Deve ser pensado no custo de aquisição desse material.
Hoje o mercado oferece bons produtos por um preço bem mais acessível assim
como outros, com valores mais altos. É possível se encontrar materiais para piso
cerâmico por menos de R$15,00 o metro quadrado. Mas às vezes esse produto não
tem uma boa resistência e acaba tendo que ser substituído mais rapidamente.
b) Custo de Manutenção – Se faz necessário pensar no custo de sua manutenção,
pois alguns produtos para conservar o seu estado, precisam ser higienizados da
maneira adequada, sendo que alguns produtos utilizados para higienização têm
um valor elevado. Também é preciso pensar no valor da mão de obra que será
pago para a manutenção.
c) Estética - E muito comum às pessoas tomaram decisões utilizando apenas a
questão estética, pois muitos acham que o que é mais bonito é o mais
recomendado. Porém nem todo material de acabamento, por ter uma aparência
mais bela, significa que seja o mais recomendável para ser utilizado em um
19
Estabelecimento Assistencial de Saúde. Um exemplo disso são as bancadas de
Mármore. Apesar de ser um material bonito, nem sempre é recomendável
principalmente em área críticas, devido a ser um material bastante absorvente, não
tem boa resistência e ser mais suscetível a manchas.
d) Durabilidade - É importante pensar que ao escolher um material de acabamento
de um modelo ou uma marca mais conhecida talvez seja mais caro, porém a vida
útil desse material faz com que ele tenha um tempo de duração maior, o que de
certa forma acaba fazendo com que a escolha inicial seja um pouco mais cara,
porém como tem uma vida útil maior, precisara de menos reposição o que acaba
justificando o investimento inicial e precise de menos manutenção e troca desse
material.
e) Facilidade de Reposição – Existem alguns materiais de acabamento, que por ser
ponta de estoque, tem um preço menor, porém algumas indústrias não fazem mais
reposição do mesmo. Um exemplo disso são alguns tipos de materiais cerâmicos
que simplesmente não são mais encontrados no mercado. Dessa maneira o
profissional acaba ficando com as seguintes opções: ou acha esse material em
algum depósito que fazem pequenos estoques e vendem a preços muito altos ou
acaba tendo que optar pela troca total do material de acabamento escolhido.
2.5 Exemplos de Materiais de Acabamento
Existe uma diversidade muito grande em relação aos materiais de acabamento a
ser utilizado em EAS, conforme Bicalho e Barcellos (2002, p.43-66) e Minas Gerais
(2006, p.2-7) ; que tratam detalhadamente do assunto. Os exemplos abaixo são baseados
nessas publicações.
PISOS
a) Porcelanato - Material de boa resistência e com índice de absorção de água quase
zero. Necessita de um profissional habilitado e experiente para o seu
assentamento. Esse tipo de material cerâmico encontra alguma resistência, pois
20
alguns profissionais acreditam que o porcelanato possa apresentar manchas ou
pequenos riscados caso não tenha um bom cuidado na hora da limpeza e
manutenção. Necessita ser utilizado juntamente com rejunte tipo epóxi. Porém
alguns tipos de porcelanato ainda apresentam um preço muito alto para sua
aquisição. Devido a seu alto custo é mais utilizado em área críticas e semi-críticas.
b) Cerâmica - Material bastante utilizado principalmente devido ao custo ser mais
acessível. Deve ser utilizado no rejunte das cerâmicas epóxi. Necessário que esse
tipo de material não tenha em suas peças taxa de absorção de água superior a 4%.
Algumas empresas como, ”por exemplo’’, a Lineart Cerâmicos informa em seu
site os tipo de cerâmicas que possuem taxa de absorção menor que 4%. A
cerâmica é um material muito usada em áreas com Lavanderia, Unidade de
Nutrição e Dietética, Depósito de Material de Limpeza, Sala de Utilidades,
Banheiros e outros. Recomenda-se também que a utilização de cerâmicas seja de
material liso, facilitando assim a lavagem e higienização desse tipo de material. É
importante lembrar que em um hospital a cerâmica passará por limpeza e
higienização constante, assim como um alto volume ocasionado por tráfego de
carros de transporte e pessoas. Então é necessário que essa cerâmica tenha uma
boa resistência.
c) Piso Vinílico tipo paviflex - Material de fácil colocação, sendo aplicado no
contrapiso através de cola especifica. Vale lembrar que é necessário que esse tipo
de piso seja executado por profissional que tenha experiência em sua colocação,
pois é preciso que tenha um contrapiso em perfeito estado para sua colocação,
sendo que o contrapiso irregular irá ocasionar questões de umidade fazendo com
que essas peças se soltem. É utilizado pano úmido para a sua higienização. Não é
recomendável lavar o piso, pois a água em excesso poderia fazer causar danos ao
processo de colagem das placas, devido seu assentamento ser utilizado com cola.
Em caso de necessidade, a substituição é fácil, devido ser retirada a peça
danificada e colocada outra peça no local. O Brasil possuem empresas com a
Tarkett Fademac que trabalha com produtos específicos para a linha hospitalar. O
piso vinílico pode ser usado em Enfermarias, Áreas Administrativas,
Almoxarifados, UTIS, etc.
21
d) Manta Vinílica - Também de fácil colocação, esse tipo de material é comprado em
rolos, apresentando uma boa qualidade estética, pois o seu assentamento ocasiona
um bonito acabamento ao ambiente. Não é muito utilizado em prédios públicos
devido ao seu custo. Pode ser utilizados em UTI, Enfermarias, Berçários, Sala de
Exames, etc.
e) Granilite - Bastante utilizado principalmente em hospitais públicos. É um tipo de
material de acabamento confeccionado no local da obra, porém nem sempre é
possível fazer o controle de qualidade dos materiais utilizados, ou seja, não é
possível determinar sua uniformidade. Alguns materiais como Korodur, que é
industrializado, de alta resistência e impermeável e mais recomendável, pois
apresenta um melhor controle da dosagem de seus componentes. O granilite pode
ser utilizado em Enfermarias, Almoxarifado, Áreas Administrativas, etc.
PAREDES
a) Azulejos - Foi muito usado em hospitais mais antigos, principalmente os da cor
branca. Ainda pode ser utilizado, porém é preciso que seja observado que o índice
de absorção para esse tipo de material não seja superior a 4% e deve ter rejunte a
base de epóxi. Pode ser usado em áreas críticas e em ambientes molhados.
b) Cerâmicas - Existem diversos tipos de materiais, porém assim como o azulejo
precisa ser com índice de absorção de água até 4% e o rejuntamento ser à base de
epóxi. E preciso que a cerâmica seja de material liso, para facilitar a limpeza e
higienização, além de ser resistente a limpeza com produtos sanitizantes. É muito
utilizada próximo a bancada e pias, como copas, Depósito de Material de Limpeza
– DML e Sala de Utilidades.
c) Tintas - Existe a particularidade de utilizar tintas que permitam que as paredes
fiquem resistentes a lavagem e limpezas freqüentes. E necessário que essas tintas
sejam de epóxi, ou a base de PVC ou poliuretano e pode ser usadas em áreas
críticas. Tintas com texturas como grafiato só podem ser usadas em áreas não
críticas como recepção e áreas administrativas. A Sherwin Willians Tintas
Imobiliárias é um exemplo de empresa que trabalha com uma linha específica
para a área hospitalar.
d) Laminado Melamínico – Material que pode ser utilizado em locais molhados do
hospital como Unidade de Nutrição e Dietética, Copas e locais como recepção e
22
áreas administrativas. É resistente a limpeza e também suporta impactos. É
recomendável que o profissional que trabalha com esse tipo de serviço seja
cuidadoso e com larga experiência, se não a colocação pode apresentar problemas
com manutenção e até mesmo descolar.
TETO
a) Gesso – Produto bastante utilizado devido ao seu preço. Facilita no caso de
manutenção e entrada de tubulações para os diversos tipos de instalações. O forro
de gesso continuo, possui boa estanqueidade. A pintura com tinta lavável facilita a
higienização e também a limpeza. O Gesso utilizado como forro de áreas críticas
deve ser continuo, sem juntas de dilatação o que se obtém utilizado o gesso
cartonado, estruturado.
b) Removível – Pode ser constituído de diversos tipos de material como PVC,
material metálico, papelão prensado ou placas tipo Eucatex. Esse tipo de material
permite a passagem de tubulação dos diversos tipos de instalações. Não deve ser
utilizado em áreas críticas com Centro Cirúrgico, CTI, salas de procedimentos
invasivos. Facilita vandalismo das instalações em hospitais públicos e por este
motivo tem sido evitado.
BANCADAS
a) Granito – Produto de fácil limpeza, com boa resistência à água e também a
batidas. É interessante receber tratamento impermeabilizante, pois alguns tipos de
granito são porosos. Os granitos mais escuros como os cinza podem ocultar
alguns tipos de sujeira.
b) Aço Inoxidável - Não tem tanta resistência a impactos, porém é impermeável e
resiste à água. Pode ficar amassada e também riscada. Geralmente a bancada de
aço é preenchida com concreto o que a torna mais resistente.
c) Resina Plástica – Apesar de um preço alto, permite a moldagem da bancada com
as cubas. E de fácil limpeza e também resistente a muitos produtos químicos e
sanitizantes.
d) Mármore - É pouco resistente, porosa e bastante absorvente. Não deve ser
utilizada em hospitais.
23
3. ESTUDO DE CASO – O EXEMPLO DO HOSPITAL REGIONAL DO MS
3.1 Metodologia
O estudo de caso foi realizado em duas etapas distintas: a primeira correspondente
a revisão da literatura e a segunda ao estudo, ambas com o objetivo de responder a
pergunta central que motivou a realização do mesmo:
Como decidir entre os tipos de materiais de acabamento a serem utilizados num
estabelecimento assistencial de saúde?
Coube a revisão bibliográfica levantar os critérios de projeto, as características
dos materiais e exemplos conforme as possibilidades de aplicação dos mesmos.
Coube ao estudo de caso compreensão dos elementos indicados pela revisão de
literatura, especificamente no Hospital Regional do Mato Grosso do Sul.
O estudo de caso consistiu em visitas realizadas ao hospital, documentadas
através de fotos, como também de entrevista com o senhor Paulo Firmino de Souza,
Supervisor de Manutenção do Hospital Regional do Mato Grosso do Sul.
3.2 Breve histórico e tipos de atendimento
Localizado na cidade de Campo Grande, MS, foi inaugurado em agosto de 1997,
o Hospital Regional do Mato Grosso do Sul – HRMS é um hospital público estadual,
que presta assistência hospitalar e médica a população estadual através do Sistema
Único de Saúde. Segundo o setor de manutenção, o Hospital Regional conta com dez
pavimentos com uma área total de trinta e dois mil (32.000) metros quadrados.
Atualmente o Hospital dispõe de trezentos e dois (302) leitos e atende a quarenta e
cinco (45) especialidades médicas. Hoje o Hospital trabalha com as seguintes linhas de
cuidados: Cardiovascular; Oncológicos; Pacientes Críticos e Materno – Infantil. O
hospital dispõe de mil e seiscentos (1600) funcionários.
24
Foto 01- Fachada Principal Foto 02 – Heliporto e acesso de veículos
Fonte : O autor Fonte : O autor
O hospital trabalha com os seguintes tipos de atendimento: Ambulatório; Pronto
Atendimento Médico-PAM; Internação; Banco de Sangue; Banco de Leite; Hemodiálise;
Apoio Diagnóstico e Imagem. São realizadas em média quatrocentas e cinqüenta (450)
cirurgias ao mês. São realizados os seguintes tipos de cirurgias: Neurocirurgia; Cirurgia
Geral; Plástica; Cirurgia Pediátrica; Vascular; Urologia; Oncologia; Cardiovascular;
Cabeça e Pescoço; Toráxica e Buco-Maxilo.
O hospital também atende no Pronto Atendimento Médico a cerca de duas mil e
quatrocentas (2400) pessoas ao mês; realiza mil e duzentas (1200) internações mensais;
atende a quatro mil e quinhentas (4500) pessoas no atendimento ambulatorial. As
informações com os dados acima foram obtidas através de pesquisa no site do Hospital
Regional do MS .
3.3 Visitas às unidades:
No mês de Julho de 2010, foram realizadas visitas a unidades do Hospital
Regional. Essas visitas tiveram como objetivo observar os diversos tipos de materiais de
acabamento que estão sendo utilizados na estrutura física. As unidades visitadas foram:
Lavanderia; Centro Cirúrgico; UTI adultos; Internação; Central de Material Esterilizado;
Hemodinâmica e Banco de Leite. As informações sobre os ambientes e também sobre os
materiais de acabamento de cada unidade foram repassadas pelo Supervisor de
Manutenção do Hospital Regional Paulo Firmino de Souza.
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a) Lavanderia
A lavanderia do Hospital Regional está localizada no Sub-Solo. Atualmente ela
está funcionando parcialmente devido à reforma que será iniciada no setor. A lavanderia
funciona 24 horas em dois turnos de 12 horas, todos os dias da semana inclusive nos finais
de semana e feriados.
São processados 1800 kg de roupas por dia. O enxoval do hospital é todo
confeccionado na própria área de costura da lavanderia. A lavanderia dispõe de Secadoras,
Secadoras Extratoras, Calandra, Centrifuga e mesas de apoio. A unidade conta com
sistema de vapor que alimenta as maquinas de lavar localizadas na área limpa.
Também existe sistema de climatização e exaustão ocasionando um melhor
conforto térmico visto que a lavanderia é em uma área muito quente. Os materiais de
acabamento estão necessitando ser substituídos devido ao desgaste e a falta de manutenção
e como já informado, essa unidade estará sendo reformada.
Foto 03- Parede revestida com azulejo sem rejunte Foto 04 – Detalhe de placa de lã de vidro – epóxi – Área limpa da lavanderia Área de costura
Fonte : O autor Fonte : O autor
Em relação aos materiais de acabamento da unidade Quadro 1 : Especificação de materiais de acabamento – Lavanderia
Fonte: O autor
Ambiente Piso Parede Teto Observações Área de costura Granilite Pintura látex acrílico Placa de lã de
vidro -
Área de chefia Granilite Divisória Placa de lã de vidro
Paredes internas com divisória removível
Vestiário Granilite Pintura látex acrílico/Divisória
Placa de lã de vidro
-
Área suja Granilite Azulejo Laje Torneira de acionamento manual
Área limpa Granilite Azulejo Laje Torneira de acionamento manual
Armazenagem /Distribuição
Granilite Pintura látex/Divisória
Placa de lã de vidro
-
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b) Unidade de Terapia Intensiva - UTI
Localizada no 6° andar a Unidade de Terapia Intensiva – UTI foi reformada
recentemente sendo que a unidade dispõe de onze leitos para tratamento de pacientes mais
um leito de isolamento. Os materiais de acabamento são de boa qualidade e estão em bom
estado de conservação.
A UTI conta com equipamentos móveis como Raios x e máquinas de hemodiálise
para atender a unidade, que são guardados em sala específica desta unidade. São utilizadas
bancadas de granilite para o posto de enfermagem conforme recomenda-se a legislação .
As lâmpadas dessa unidade não dispõem de proteção.
Foto 05- Piso de manta vinílica - UTI Foto 06 – Cortina de PVC usada como divisória-UTI
Fonte : O autor Fonte : O autor
Na cabeceira dos leitos a unidade dispõe de equipamentos de monitoramento de
pacientes, além de régua de gases medicinais para utilizar no tratamento dos pacientes. A
Unidade dispõe de sistema central para climatização.
Em relação aos materiais de acabamento da unidade:
Quadro 2 : Especificação de materiais de acabamento - UTI
Fonte: O autor
Ambiente Piso Parede Teto Observações Corredor interno
da UTI Granilite Pintura látex
acrílico Forro de gesso -
Box de atendimento de
pacientes
Manta vinilica
Cortina divisória/látex
lavável
Forro de gesso Régua de gases medicinais
Posto de enfermagem
Granilite Azulejo Forro de gesso Bancadas de granilite e torneira de acionamento
manual Sala de Utilidades Granilite Azulejo Forro de PVC Torneira de acionamento
manual Banheiro de
paciente Granilite Azulejo Forro de PVC Torneira de acionamento
manual Descanso de
equipe médica Manta vinilica
Pintura látex acrílico
Forro de PVC -
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c) Unidade de Internação
A parte da unidade de internação visitada está localizada no 6° andar em frente à
Unidade de Terapia Intensiva. Está unidade dispõe de oito quartos de enfermaria cada um
com três leitos além de banheiros para os pacientes.
Também dispõe de posto de enfermagem com área de prescrição e sala de
serviços da equipe de enfermagem, copa para funcionários, Sala de Utilidades e DML. Os
quartos não dispõem de nenhum sistema de climatização, sendo utilizado amplas janelas
para a renovação de ar.
Foto 07- Piso de paviflex – Quarto da enfermaria Foto 08 – Parede pintadas com látex acrílico e bate Internação - 6° andar macas – Posto de Enfermagem – Internação 6°andar
Fonte : O autor Fonte : O autor
Foram colocados brises no lado externo das janelas fazendo com que haja uma
menor incidência solar nos quartos de enfermarias. Os armários do posto de enfermagem
estão necessitando de reforma sendo que algumas portas estão quebradas.
Nas paredes externas próximas as portas existem chamadas de pacientes para as
equipes de enfermagem. No corredor de circulação e acesso aos quartos as paredes
dispõem de bate-macas em madeira.
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Em relação aos materiais de acabamento da unidade : Quadro 3 : Especificação de materiais de acabamento – Internação – 6° Andar
Fonte: O autor d) Centro cirúrgico
Localizado no 2° andar o centro cirúrgico dispõe de 8 salas de cirurgias . Existe
sala especifica de cirurgias de emergência, cirurgias cardíacas e sala de parto cirúrgico e
normal.
O acesso de funcionários e através de vestiário de barreiras sendo que os pacientes
entram através de porta de acesso em macas. O centro cirúrgico dispõe de ar condicionado
central. A unidade fica próxima à unidade de centro de parto normal que está passando por
sistema de reformas. E fica dividida apenas por paredes.
Os lavabos cirúrgicos localizado na entrada das salas de cirurgias são de chapa de
inox galvanizado com boa profundidade comprimento e largura, conforme preconiza a
RDC 50/2002. Também conta com torneiras acionadas por cotovelo. A lavagem das mãos
dispõe de dispensador de sabão liquido e papel toalha.
Ambiente Piso Parede Teto Observações Corredor de
circulação e acesso aos quartos
Granilite Pintura látex acrílico Placa de lã de vidro Bate macas nas paredes
Quartos de enfermaria
Placas de paviflex
Látex acrílico semi-brilho
Forro de PVC Régua de gases medicinais
Banheiro de paciente
Granilite Azulejo Forro de PVC Barras de apoio no chuveiro
Sala de Utilidades Granilite Azulejo Placa de lã de vidro Torneira de acionamento manual
Sala de serviços da enfermagem
Granilite Azulejo Placa de lã de vidro Bancada de granito e Torneira de
acionamento manual Área de prescrição
médica Granilite Pintura látex acrílico Placa de lã de vidro Bancada de granito
29
Foto 09- Lavabo cirúrgico em inox e torneira de Foto 10 – Piso de granilite com malha de aterramento acionamento por cotovelo - Sala de cirurgia em sala de cirurgia.
Fonte : O autor Fonte : O autor
A sala dispõe de visor permitindo que outros profissionais possam acompanham
ser ter necessidade de adentrar na sala cirúrgica. As salas cirurgias dispõem de régua de
gases medicinais fixado no teto, assim como o foco cirúrgico.
As luminárias contam com proteção para lâmpadas e as salas dispõem de vários
pontos de elétrica caso haja necessidade. O piso de granilite de cada sala cirúrgica conta
com sistema de proteção e aterramento. A sala de recuperação cirúrgica tem capacidade
para 5 leitos .
A unidade também conta com outros ambientes como arsenal, sala de
equipamentos, área de conforto medico, posto de enfermagem com área de prescrição
medica, Sala de Utilidades, Deposito de Material de Limpeza, Rouparia e Chefia de
enfermagem. Um pequeno elevador monta carga faz o transporte de roupas limpas para o
centro cirúrgico.
Foto 11- Régua de gás medicinal fixada no teto Foto 12 – Bancada de granito e água quente para a - sala de cirurgia higienização de bebês – Sala de parto
Fonte : O autor Fonte : O autor
Em área externa ao centro cirúrgico existem como ambiente de apoio a unidade,
Salas de Lavagem e Utilidades. Nestas salas são realizadas após as cirurgias a primeira
30
limpeza e desinfecção de algumas roupas e equipamentos, que serão encaminhados para a
lavanderia e para a Central de Materiais e Equipamentos – C.M.E.
Em relação aos materiais de acabamento da unidade: Quadro 4 : Especificação de materiais de acabamento – Centro Cirúrgico
Fonte: O autor e) Central de Material Esterilizado – C.M.E.
Localizado no 2° andar a Central de Material Esterelizado – C.E.M. é o local do
Hospital onde é feita a limpeza, desinfecção e esterilização de materiais, roupas e
equipamentos a ser utilizados em cirurgias, procedimentos e tratamentos de pacientes.
Alguns materiais são retirados da C.M.E. Através de carrinho de transportes,
outros materiais como os utilizados no Centro Cirúrgico, e outros locais são transferidos
via monta carga. Após o recebimento do material sujo, a CME realizada a limpeza e
desinfecção.
Ambiente Piso Parede Teto Observações Salas cirúrgicas Granilite com
malhas de aterramento
Pintura látex acrílico
Forro de gesso Régua de gases medicinais no teto e lâmpadas com
proteção Sala de
recuperação Granilite Pintura látex
acrílico Forro de gesso Bancada de granilite com
torneira de acionamento por cotovelo
Área de lavabo cirúrgico
Granilite Pintura látex acrílico
Forro de gesso Lavabo cirúrgico de inox com torneira de
acionamento por cotovelo Vestiários Granilite Azulejo sem
rejunte epóxi Forro de gesso Divisórias internas em
granilite Sala de parto
normal Granilite Pintura látex
acrílico Forro de gesso Bancadas de granito
Circulação do Centro Cirúrgico
Granilite Látex acrílico semi-brilho
Forro de gesso -
Sala de equipamentos e
Materiais esterilizados
Granilite Pintura látex acrílico
Forro de gesso Armazenagem em armários revestidos em
fórmica
Posto de enfermagem
Granilite Pintura látex acrílico
Forro de gesso Bancadas de granito e monta cargas para
transporte de materiais e roupas
Arsenal Granilite Pintura látex acrílico
Forro de gesso Torneira de acionamento manual
Sala de Utilidades
Granilite Azulejo Forro de gesso Bancada de granilite e Torneira de acionamento
manual Rouparia Granilite Azulejo Forro de gesso Bancada de granilite
DML Granilite Azulejo Forro de gesso -
31
Foto 13- Cuba profunda de inox para limpeza Foto 14 – Forro de lã de vidro e paredes revestidas Área de higienização – CME de azulejo - CME
Fonte : O autor Fonte : O autor
São utilizadas Autoclaves de barreira para o processo de esterilização de
materiais, equipamentos e roupas que são utilizados no Hospital Regional diminuindo
dessa forma o risco de pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde, adquirir
infecção hospitalar.
Em relação aos materiais de acabamento da unidade : Quadro 5 : Especificação de materiais de acabamento – C.M.E.
Fonte: O autor f) Hemodinâmica
A finalidade dessa unidade é realizar serviços de Cardiologia Intervencionista.
Existem algumas características especiais para esse tipo de serviço como, por exemplo, a
necessidade de que as paredes e a porta da sala de exame de hemodinâmica tenham
blindagem, devido à emissão de raios x para esse tipo de procedimento.
Ambiente Piso Parede Teto Observações Área de limpeza e
separação de materiais
Granilite Azulejo sem rejunte epóxi
Placa de lã de vidro
Bancada de granito
Área de lavagem de materiais
Granilite Azulejo sem rejunte epóxi
Placa de lã de vidro
Bancada de granito cuba profunda inox
DML Granilite Azulejo sem rejunte epóxi
Placa de lã de vidro
-
Área de preparo de materiais
Granilite Azulejo sem rejunte epóxi
Placa de lã de vidro
Bancada de granito
Sala de esterilização Granilite Azulejo sem rejunte epóxi
Placa de lã de vidro
Sistema de exaustão e climatização e Auto clave de
barreira Área de
armazenagem e distribuição de
material esterilizado
Granilite Pintura látex acrílico
Placa de lã de vidro
Armazenagem em armários revestidos em fórmica e
Monta cargas para transporte de materiais e roupas
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Essa unidade foi construída há aproximadamente dois anos utilizando materiais
de acabamento de boa qualidade e está em bom estado de conservação. No Hospital
Regional são realizados os exames de hemodinâmica em duas salas distintas. Localizado
no pavimento térreo a unidade de Hemodinâmica atende em média entre cinco a oito
pacientes por dia.
Foto 15- Forro de PVC- Hemodinâmica Foto 16 – Piso de porcelanato – Hemodinâmica
Fonte : O autor Fonte : O autor
Em relação aos materiais de acabamento da unidade: Quadro 6 : Especificação de materiais de acabamento - Hemodinâmica
Fonte: O autor
Ambiente Piso Parede Teto Observações Consultório indiferenciado
Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de PVC
-
Área de recepção de pacientes
Cerâmica Pintura látex acrílico
Forro de PVC
-
Área de escovação Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de PVC
Lavabo cirúrgico de inox com torneira de acionamento por
cotovelo Sala de exames Manta
vinílica Pintura látex
acrílico Forro de
PVC Blindagem das paredes
Posto de enfermagem
Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de PVC
Bancada de granito
Área de Indução e recuperação pós
anestésica
Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de PVC
Pontos de gases medicinais
Sala de utilidades Cerâmica Cerâmica Forro de PVC
Bancada de granito
DML Cerâmica Cerâmica Forro de PVC
-
Vestiários Cerâmica Pintura látex acrílico
Forro de PVC
-
Sala de Comando Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de PVC
Vidro Plumbifero
Preparo e equipamentos
Cerâmica Cerâmica Forro de PVC
Torneira acionada por cotovelo
33
g) Banco de Leite
O banco de leite do Hospital Regional existia anteriormente em área menor e
localizado em outro local. Devido à necessidade crescente desse tipo de serviço que tem
como objetivo promover o aleitamento materno através de ações especificas para esse fim,
foi reconstruído em outro local em uma área localizada no pavimento térreo próximo ao
pronto socorro.
Apesar de não ser considerado como área crítica, esse Banco de Leite Humano,
foi incluída nessa visita devido a sua recente construção e também por contar com
exemplos de materiais de acabamento de boa/ótima qualidade e que em muitos casos
podem ser utilizados em áreas críticas e semi-críticas de estabelecimentos assistenciais de
saúde.
Foto 17- Paredes com pintura epóxi e bancada Foto 18 – Teto com forro de gesso e piso de de granito – Banco de Leite porcelanato – Recepção – Banco de Leite
Fonte : O autor Fonte : O autor
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Em relação aos materiais de acabamento da unidade: Quadro 7 : Especificação de materiais de acabamento – Banco de Leite
Fonte: O autor 3.4 Limpeza e Higienização
Em relação aos cuidados de higienização o Hospital Regional conta com uma
equipe de quarenta e nove funcionários que são responsáveis pela limpeza e higienização
do hospital. Além disso, existem mais cinqüenta e um funcionários contratados por
empresa terceirizada que também trabalham com o serviço de limpeza.
Segundo o setor de limpeza do hospital os produtos mais utilizados para a
higienização são: Hipoclorito, detergente neutro, desinfetantes, produtos tipo multiuso,
limpa vidros, além de água e sabão. Não existe nenhum tipo de procedimento padrão para
que os funcionários do hospital possam contribuir com a limpeza e higienização.
Paredes com tinta laváveis são as mais fáceis de ser higienizadas por necessitam
apenas de pano, água e sabão. Em contra partida materiais de acabamento como manta
Ambiente Piso Parede Teto Observações Paramentação funcionários
Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
-
Distribuição e armazenamento
Porcelanato Cerâmica/ Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Bancada de granito, Paredes internas de gesso acartonado
Ordenha Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Bancada de granito
Paramentação doadora
Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Paredes internas de gesso acartonado
Consultório Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Paredes internas de gesso acartonado
Processamento Porcelanato Pintura epóxi Forro de gesso
Bancada de Inóx
Coleta Externa Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Torneira de acionamento por cotovelo
Laboratório Porcelanato Pintura epóxi Forro de gesso
Bancada de Inóx
Lavagem Porcelanato Pintura epóxi Forro de gesso
Bancada de Inóx
Recepção Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Parede interna de gesso acartonado
DML Porcelanato Cerâmica/ Pintura látex acrílico
Forro de gesso
-
Sala lactente Porcelanato Pintura látex acrílico
Forro de gesso
Paredes internas de gesso acartonado
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vinílica são os mais difíceis de ser higienizados, pois necessitam de mais cuidados da
equipe de higienização.
Os locais que mais necessitam de cuidados com a higienização são o Centro
Cirúrgico, Centro Obstétrico e a Unidade de Terapia Intensiva, sendo que as salas de
cirurgias necessitam estar limpas e higienizadas após cada procedimento cirúrgico.
Existem também alguns locais que contem equipamentos que prejudicam o processo de
limpeza e higienização.
Máquinas e equipamentos como, por exemplo, raios x que são fixados no chão.
Nesse local o setor de limpeza realiza todo o processo de higienização como mais atenção
e cuidados. Em alguns locais específicos como bancadas são realizadas limpezas utilizando
produtos como álcool gel, produtos tipo multi uso, detergente neutro, além de água e
sabão.
3.5 Manutenção
Quanto aos cuidados com a manutenção do hospital existe um setor responsável
por toda a manutenção desse hospital. Esse setor conta com vinte e oito funcionários que
executam pequenos consertos de alvenaria, instalações elétricas e, instalações hidráulicas,
reparos em equipamentos eletro-eletrônicos, equipamentos de refrigeração e climatização
são contemplados pela equipe de manutenção. Quando necessário são contratadas
empresas terceirizadas para serviços não contemplados pela manutenção.
No caso de reformas e construções são contratadas através de licitações empresa
especificas para esses tipos de empreendimentos. Em relação à manutenção não existe
nenhum período especifico para se realizar a troca e manutenção dos equipamentos, sendo
que os materiais são substituídos conforme a necessidade e também a disponibilidade de
peças para a sua reposição.
Segundo o setor de manutenção os materiais que mais precisam de substituição
são: lâmpadas, engates, torneiras e saboneteiras. Alguns materiais de acabamento
específicos como bate macas, que são fixados para proteção das paredes, são realizadas
pinturas para dar uma vida útil maior à peça. Quando necessário e dispõe de peças para
reposição é realizada a substituição.
36
3.6 Considerações sobre o Estudo de Caso
O edifício hospitalar é uma obra dinâmica e devido à implantação de novas
tecnologias e novas descobertas sempre esta procurando se atualizar. No caso do Hospital
Regional de Mato Grosso do Sul, nos ambientes visitados foi constatado que os ambientes
construídos ou reformados recentemente como Banco de Leite, Hemodinâmica e UTI,
contam com materiais de acabamento de piso, parede, teto e bancadas de boa qualidade e
também estão adequados a legislação sanitária.
Esses materiais dispõem em suas propriedades de taxa de absorção de água de até
4%, além de ser liso, lavável, impermeável e resistente a ação de produtos sanitizantes.
Esses ambientes vão permitir a correta limpeza e higienização ocasionando assim que o
risco de infecção hospitalar seja reduzido.
Entre os ambientes visitados o que está em pior situação é a lavanderia. Essa
unidade precisa de reformas urgentes. Essa preocupação existe, sendo que o hospital já esta
providenciando os projetos necessários para que seja realizada a reforma é que o fluxo de
funcionamento esteja correto e também adequado para esse tipo de ambiente que contém
um dos maiores riscos de infecção hospitalar.
37
4. CONCLUSÃO
O Arquiteto e o Engenheiro envolvido na construção de qualquer Hospital,
Clínica ou Laboratório, precisa estar atento para que o seu cliente possa optar por uma
material de acabamento que permita que esse estabelecimento assistencial de saúde tenha
boas condições de estruturas físicas e que através da limpeza e higienização corretas das
superfícies desses ambientes, diminua ou mesmo elimine qualquer problema ou risco de
infecção.
Existe uma variação muito grande de produtos de material de acabamento no
mercado, para todos os gostos e também para todos os bolsos. Por isso é importante que o
profissional ao indicar ou comprar o material de acabamento para ser usado nesse tipo de
obra tão importante e que envolve pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde,
tenha em mente que existe riscos que precisam ser observados ao escolher um material de
acabamento.
É necessário ainda lembrar que talvez um preço inicial de um produto A menor
em relação a um produto B, pode ocasionar maiores gastos, porque devido às limpezas
constantes e manutenções periódicas podem fazer com que esse produto mais barato,
resista por menos tempo, sendo necessário a troca e substituição desse material por um
período menor que o previsto, o que acaba gerando mais despesas com mão de obra, e
também com o material substituído.
Ainda é importante lembrar que o Hospital e uma obra que é passível de
mudanças e alterações e também é preciso levar em consideração essa dinâmica que
acontece com o hospital como mudanças de serviços e tecnologias.
38
REFERÊNCIAS
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39
MASCARÓ, Juan Luis. Série Saúde & Tecnologia – Textos de Apoio à Programação Física dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: O custo das Decisões Arquitetônicas no Projeto de Hospitais. Brasília, 1995 MOURA, Margarete Moreno de. Os custos de Construção Civil em Obras de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Monografia (Especialização) Salvador, 2008. TARKETT FADEMAC – Absolute Pavifloor – Manual de instalação. Disponível em: <http://www.fademac.com.br/modules/fademac/files/files//fademac//download/Manual/ Absolute_e_Pavifloor.pdf.>. Acesso em: 22 set. 2010. TORRES, Silvana; LISBOA, Terezinha Covas. Limpeza, Higiene, Lavanderia hospitalar. São Paulo: CLR Balieiro,1999. SHERWIN WILLIANS TINTAS IMOBILIÁRIAS – Produtos – Linha hospitalar centro cirúrgico paredes e pisos. Disponível em: <http://www.sherwinwilliams.com.br/scripts/produtos/produtos_detalhe.php?FID=6&PID=4>. Acesso em: 21 set. 2010.