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2015 Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil Plano Museológico

Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

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A primeira história brasileira em quadrinhos foi desenhado por Angelo Agostini, caricaturista italiano naturalizado brasileiro, foi um precursor das histórias em quadrinhos e exerceu grande influência sobre as gerações de caricaturistas

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Page 1: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

2015

Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil

Plano Museológico

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DISCIPLINA

Arquivo & Museus

DOCENTE

Flávia Lemos

DISCENTE

Bianca Batista

Charles Aquino

Helenus Medeiro

Jannis Soares

João Paulo Resende

FOTOGRAFIA DA CAPA

Angelo Agostini*

Page 3: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

SUMÁRIO

Apresentação........................ 4

Introdução............................ 5

Missão.................................. 7

Visão.................................... 7

Valores e Princípios............. 8

Organograma....................... 9

Programas............................ 10

Projetos Estruturantes.......... 15

Conclusão............................ 16

Page 4: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

APRESENTAÇÃO

Cumprindo um importante papel, a Universidade do Estado de Minas Gerais

UEMG da cidade de Divinópolis/MG, por meio do trabalho docente e

discente, vem assumir a dianteira do processo de gestão museológica do

Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, além de uma exigência legal, a

elaboração do plano museológico é um exercício de autoconhecimento, por

meio do qual, a instituição identifica a partir de um diagnóstico prévio, sua

realidade que reflete sobre sua vocação e elabora ou sistematiza sua missão.

O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil conta com um plano

museológico elaborado nos moldes das diretrizes nacionais, tendo definidos

programas relacionados aos seguintes assuntos: valorização institucional;

gestão de pessoas e acervos; exposições; caráter educativo-cultural;

pesquisas; segurança; financiamento e fomento; difusão e comunicação.

Conforme estabelece a Lei Federal 11.904/2009, os planos museológicos são

uma ferramenta de planejamento estratégico, necessária para a definição e

priorização dos objetivos e das ações do funcionamento de um museu, sendo

instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para

atuação desses espaços culturais na sociedade.

A UEMG espera que o trabalho desenvolvido pelo museu sob A gestão do

corpo docente e discente, seja uma referência e um incentivo para que outras

instituições, também realizem este rico processo de autorreflexão, com vistas

ao aprimoramento da gestão e operação, contribuindo, consequentemente,

para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo da cultura do nosso

país.

Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG - Divinópolis/MG

Page 5: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

INTRODUÇÃO

O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, vinculado à Universidade Do

Estado de Minas Gerais – UEMG – Divinópolis/MG, foi idealizado para

homenagear, divulgar e preservar as histórias brasileiras em quadrinhos, que

são componentes importantes da cultura popular do passado e ainda hoje,

embora ameaçadas pela televisão e internet, continuam manuseadas pelas

crianças e adultos.

A primeira história brasileira em quadrinhos foi desenhado por Angelo

Agostini, caricaturista italiano naturalizado brasileiro, foi um precursor das

histórias em quadrinhos e exerceu grande influência sobre as gerações de

caricaturistas, sendo o seu primeiro trabalho em 1869 denominado “As

Aventuras de Nhô-Quim”, com viés nacionalista, deu a origem à figura

folclórica do mineiro do interior que, pela primeira vez na capital, é

ludibriado e acaba comprando um bonde, no qual, não deixa de representar

o conflito entre a cultura rural e a cultura da cidade emergente. Além dessa

postura ativista e solidária, Agostini destacou-se pelo desenho, pela

ilustração, pela pintura e pelas caricaturas do regime escravista e do próprio

Imperador que se tornaram antológicas na iconografia brasileira, todavia,

ainda que alguns venham, aos poucos, recuperando e divulgando a

importância política e cultural de Agostini, sua produção artística é

desconhecida do grande público brasileiro.

A criação do museu, será anunciada publicamente no início do ano letivo de

2016, durante uma cerimônia na Biblioteca Pública Municipal Ataliba Lago,

na avenida 7 de setembro, nº 1160, centro, Divinópolis/MG, em 25 de janeiro

, tendo o espaço destinado para as histórias em quadrinhos do Brasil, ao seu

estudo, exposição e divulgação das obras. O local, será uma casa situada à

Page 6: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

rua São Paulo, centro de nº 45 em Divinópolis/MG, no qual, o imóvel foi

adquirido pelo governo estadual em 25 de julho de 2015. O imóvel tem a

características das construções do período neoclássico, no final do século

XVIII, sendo composto de espaços expositivos, áreas de pesquisa e

administrativas do museu. A propriedade pertence ao Instituto do Patrimônio

Histórico Artístico de Minas Gerais –IFPHA/MG, que foi tombado no ano

de 2014 e que atualmente encontra-se cedida em comodato à Universidade

do Estado de Minas Gerais - UEMG – Divinópolis /MG.

O Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, tem um acervo de revistas de

vários caricaturistas brasileiros com datas que vão dos séculos XIX ao XXI,

com cerca de 8500 revistas que foram doadas por várias pessoas, bibliotecas,

escolas, colecionadores, que revelam e evidenciam um universo literário e

cotidiano da história do Brasil. O museu tem como papel social promover a

fruição, a educação, a produção de conhecimento, além de estimular a

cidadania por meio do acesso ao bem público. Apresenta-se assim como um

ambiente cultural, com ações pertinentes ao conceito do museu e coerentes

com público ao qual se destina. Em síntese, este Plano Museológico

apresenta um modelo para gestão do Museu Histórias em Quadrinhos do

Brasil no período de 2016 a 2018, assentado em princípios de identidade e

história, que ali será representado por personagens brasileiros.

Page 7: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

MISSÃO

A missão do presente museu é mostrar como se constituiu esse gênero

literário no Brasil, destacando seu surgimento, desenvolvimento, principais

incentivadores e realçar a importância das histórias em quadrinho para a

formação de uma pessoa, fazendo com que as pessoas possam valorizar essa

forma literária que a cada dia cresce cada vez mais no país, seja de forma

independente ou financiado por editoras.

VISÃO

O presente museu busca até o ano de 2020 promover um maior conhecimento

das histórias em quadrinhos, a sua importância e estimular a sua produção

por meio de programas e ações com a comunidade. Devido a essas produções

serem na maioria das vezes a primeira leitura de crianças e jovens, destaca-

se a sua importância na formação de jovens leitores para o país, com isso a

intenção é de inserir o mais cedo possível as pessoas nesse meio.

Page 8: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

VALORES E PRINCÍPIOS

• Responsabilidade Social: busca mostrar a importância das histórias em

quadrinhos na formação de leitores e como pode ser utilizado como

ferramenta educativa.

• Eficiência: desenvolver projetos e ações que esclareçam para o público

a importância do Museu das Histórias em Quadrinhos.

• Transparência: desenvolver uma gestão consciente e honesta para lidar

com o dinheiro investido e com o patrimônio tanto público como privado.

• Valorização do profissional e sua capacitação: incentivar a formação

de profissionais qualificado e o seu aperfeiçoamento para lidarem com esse

meio de comunicação, de forma que estejam sempre atualizados e prontos

para exercerem da melhor maneira possível seu trabalho.

• Integração e parceria: buscaremos ter um contato estreito com outros

museus, instituições de ensino e diversas organizações.

• Valorização do patrimônio histórico: valorizar e preservar os objetos

do museu, sua história e contribuição na sociedade.

• Respeito ao visitante: é essencial que haja acessibilidade para

diferentes tipos de público, assim como a melhor forma de tratamento

possível para todos.

• Sustentabilidade: promover uma gestão eficiente que não feche os

olhos para o meio ambiente, buscando preservá-lo, visto que muitas gerações

a frente vão precisar dele.

Page 9: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

ORGANOGRAMA

MHQB

Comunicação

Museológica

Pesquisa Documentação

Conservação Educativo

Administrativo

Recepção

Exposição Segurança/

Limpeza

Coordenação

Page 10: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

PROGRAMAS

PROGRAMA INSTITUCIONAL

META 1: Inaugurar o Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil no primeiro

semestre de 2016.

META 2: Elaborar regras e normas a serem cumpridas para que flua boa

comunicação e disposição entre os colaboradores e também regras para

funcionamento e regulamento interno.

META 3: Firmar parcerias sólidas e consistentes com outras instituições

afins para que haja uma divulgação bem como interação entre os museus,

promulgar também o desenvolvimento e interesses sobre os "quadrinhos",

almejando assim uma maior abertura para esse fim cultural.

META 4: Promover reuniões trimestrais com a equipe de colaboradores e

amigos parceiros do museu, com fim principal de esclarecer dúvidas, discutir

assuntos internos e também fazer prestações de contas.

META 5: Disponibilizar e promover o espaço do museu para que seja um

local de interacionismo com o público e não somente um local de admiração.

META 6: Manter um rigoroso controle sobre as doações e "empréstimos"

feitos pelo museu, fazer um balanço anual do acervo.

META 7: Criar edital sempre que possível e necessário para que haja

exposições e feiras culturais.

META 8: Promover a disseminação da cultura do universo dos quadrinhos,

bem como ressaltar a importância dos quadros em nossa sociedade.

Page 11: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS

META 1: Estabelecer parcerias e convênios com universidades que sejam

afins do museu, pensando em âmbito nacional e internacional, visando assim

o aprimoramento das pessoas interessadas e também de colaboradores.

META 2: Realizar cursos, minicursos e palestras com o intuito do

aprimoramento dos colaboradores, tanto no que diz respeito a parte técnica

quanto no que diz respeito ao pessoal, e interpessoal.

META 3: Na medida em que o museu for se expandindo, expandir também

o número do quadro de funcionários e também de estagiários graduandos na

área de museologia.

PROGRAMA DE ACERVOS

META 1: Elaborar um planejamento de aquisição bem como descartes e

doações de acervos.

META 2: Controlar e fiscalizar os acervos presentes no museu e também os

itens presentes em sua reserva técnica.

META 3: Realizar o condicionamento e monitoramento semanal dos espaços

onde são realizadas exposições e fazer a devida higienização da reserva

técnica visando sua conservação.

META 4: Visando minimizar os riscos, fazer um plano detectando-os para

posteriormente evitá-los.

META 5: Fazer um contrato de seguro do museu e seu respectivo acervo

anualmente.

Page 12: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

META 6: Promover eventos que visem interação entre o museu com seus

respectivos acervos e o público, convidando-os a interagir.

META 7: Sempre que possível transformar os arquivos palpáveis em

arquivos digitalizáveis.

PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES

META 1: Implantar trimestralmente exposições de cunho artísticos e

amadores, objetivando exposições breves para que haja variações.

META 2: Duas vezes ao ano promover para a comunidade exposições que

sejam específicas da reserva técnica, com uma temática específica.

PROGRAMA EDUCATIVO E CULTURAL

META 1: Criar projetos de cunho cultural e também pedagógico.

META 2: Quanto as exposições de longa duração, esquematizá-las para que

sejam devidamente planejadas.

META 3: Promover oficinas, palestras, vídeo circunferências no museu,

seguindo um calendário previamente elaborado e divulgado à comunidade.

META 4:Formar parcerias com escolas e outras instituições de ensino.

META 5: Divulgar anualmente folhetins, artigos e periódicos a cerca dos

acontecimentos no museu.

Page 13: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

META 6: Tornar o museu um local que seja de fácil acesso a todos os

públicos e principalmente elaborar projetos que visem o interacionismo de

pessoas que possuam deficiência.

PROGRAMA DE PESQUISA

META 1: Realizar frequentemente pesquisas acerca do acervo do museu

fazendo um paralelo com demais fontes acerca do assunto ou algo

semelhante.

META 2: Ampliar pesquisas atendendo às necessidades do público.

META 3: Pesquisar sobre o acervo em outros museus afins para que

informações, dados e até mesmo materiais sejam trocados entre eles.

META 4: Incentivar a pesquisa feita no interior do museu para o público

externo.

PROGRAMA ARQUITETÔNICO

META 1: Inaugura o museu no primeiro semestre do ano de 2016.

META 2: Equipar o museu com alguns recursos tecnológicos e audiovisuais.

META 3: Solicitar à equipe técnica que seja feita periodicamente análise do

museu se este estará sempre em condições para acolher o acervo e o público.

META 4: Realizar manutenções prediais.

META 5: Aproveitar da melhor forma possível os espaços físicos do museu.

META 6: Solicitar a contratação de seguro anual para edifício;

Page 14: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

PROGRAMA DE SEGURANÇA

META 1: Manter atualizado e formatado o sistema técnico de segurança.

META 2: Realizar treinamento nos colaboradores, e treiná-los juntos à

brigada de incêndio caso haja algum imprevisto.

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO

META 1: Desenvolver projetos financeiros que visem a modernização e

conservação do museu.

META 2: Acompanhar os editais que são publicados e sempre que viável

inscrever para que haja um financiamento nas necessidades museológicas.

META 3: Juntamente com a associação de amigos e também com

colaboradores e espectadores criar projetos que visem a produção de

materiais a serem comercializados com fins para a instituição.

PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO

META 1: Informatizar o museu nas redes sociais bem como nas vias de

acesso ao público, tornando-o cada vez mais popular entre a comunidade.

META 2: Através de formulários e pesquisas desenvolvidas junto ao

público, pesquisar para se saber a satisfação dos visitantes e estudantes.

META 3: Formalizar através de panfletos e publicações em meio eletrônico

as exposições ocorridas temáticas ocorridas no museu.

META 4: Publicar anualmente as realizações do museu.

Page 15: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

PROJETOS ESTRUTURANTES

Projeto educativo e informativo

Atualmente não se pode pensar no planejamento de um museu sem pensar

na área educativa. O museu não é um mero local de contemplação, mais sim,

um espaço educacional. É necessária formação de uma equipe de trabalho

qualificada e especializada na área da educação. O museu como agente

formador de opinião, deve promover debates temáticos acerca de seu acervo,

as obras expostas devem ser alvos de debates.

Inclusão e cidadania

Com a grande diversidade existente hoje, é preciso se pensar na inclusão das

minorias, como por exemplo, as pessoas com deficiência; é preciso que se

façam oficinas, projetos que envolvam essas pessoas, objetivando a inclusão.

Com o toda a tecnologia disponível é indispensável seu uso; o museu não

pode se reter apenas ao seu prédio (local físico da exposição), é preciso que

se difunda a sua informação além de suas paredes. As plataformas digitais

aproximarão as pessoas da informação disponível no próprio museu, sendo

assim um meio eficaz de divulgação e aprendizado. A tecnologia ainda

assume o papel da conservação; através da digitalização dos acervos haverá

uma maior preservação das informações disponíveis de determinada época,

possibilitando também à pesquisa direta a fonte, algo não disponível no

museu físico; tendo assim uma democratização do conhecimento a todas as

esferas da sociedade. O desenvolvimento de aplicativos com informações

das obras expostas é prioridade, assim como informações sobre todo o

conteúdo museológico ali presente.

Page 16: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

CONSLUSÃO

O plano museológico do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil foi

elaborado em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais, de

forma colaborativa visando estipular objetivos e metas para o funcionamento

do mesmo no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Após este

período o plano museológico será revisto, refeito com novos objetivos e

diretrizes segundo a ocasião, valendo ressaltar que este plano museológico

poderá ser alterado caso ocorra alguma necessidade que o mesmo não atenda.

As decisões das diretrizes do plano museológico foram decididas por um

grupo interdisciplinar de profissionais com o intuito de integrar os vários

programas, buscar a democratização dos processos, assegurar que o plano

museológico seja sempre observado perante qualquer ação, motivar e

movimentar toda equipe do museu para que as metas sejam alcançadas.

A realização do Diagnóstico Institucional teve como objetivo entender todo

o universo das revistas em quadrinhos, buscar suas fontes históricas e

planejar como deveriam ser as disposições do museu, entender como será

sua atuação na comunidade, no meio acadêmico e qual serão suas

contribuições. Conhecendo como será a realidade do museu o Diagnóstico

Institucional estabeleceu indicadores de todas as áreas de funcionamento do

museu. Através destas informações que serão sistematizadas e a partir daí

interpretadas será possível entender quais são as fragilidades, então o que

carece de melhoria e quais são os pontos fortes do Museu Histórias em

Quadrinhos do Brasil. Esta identificação de elos fracos e fortes será

devidamente documentada para que futuramente possa ser comparada com

outras e assim possamos perceber quais foram as efetivas melhorias e quais

ainda carecem de maior atenção. O plano procurou atender aos programas

essenciais da instituição visando estabelecer uma gestão de qualidade

Page 17: Museu Histórias Em Quadrinhos Do Brasil

internacional do museu. A constituição do plano museológico foi um pilar

essencial para existência do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil, pois

firma sua identidade enquanto instituição bem como a ordenação das

atividades, definir prioridades entre os objetivos e por fim ordenar e

padronizar ações do museu. Desta forma este documento encontra-se em

conformidade com a Lei 11.904 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto

de museus, que estende a obrigatoriedade da elaboração de Planos

Museológicos para todos os museus brasileiros.