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Ne 200 S. Paulo, 14 de Agosto de 1915 ANNO IV

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Sj-r^EÉ==3R o pikimlho

A FELICIDADESociedade Mutua de Pecúlios por NASCIMENTOS, CASAMENTOS e MORTALIDADE

Approvadâ e autorizada a funccionar em toda a Republica pelos decretos Ns. 10.470 e 10.706 J , •"

PECÚLIOS PAGOS MAIS DE 35Q:000$000

Todos os que se inscreverem até 31 de Dezembro de 1914, nas séries de casamento

receberão os pecúlios um armo depois da inseripçâo.

J)epois da inseripçâo os mutualistas podem casar quando quizerem.

Quem se inscrever nas séries de nascimento, até o fim do corrente anno, será chamado 10

mezes depois da inseripçâo e receberá de uma só vez o pecúlio que lhe couber.ò nascimento pode dar-se em qualquer tempo.

Todo o sócio que propuzer outro para a sua série terá a seu credito a importância decinco contribuições. Depois de completas as séries, por cada oito chamadas feitas,'a sociedade

dispensará as contribuições dos mutualistas para as duas chamadas immediatas.

Social: Eüi 15 DE H. 59 (sob.) - Caixa Postal, üSÃO PAULO ™

Telephone, 2588

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Das marcas mais conhecidasSão estas que causam fé:As mais fortes, mais queridas,São marcas Renault e 7}erliei

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São os melhores da praça!Pasmem todos! Vejam só!Pois custam quasi de graçaOs autos $erliet e Renault ^

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Pedidos: CASA ANTUNES DOS SANTOS - Rua Direita N. 41

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S. Paulo, 14 de Agosto de 1915

A; " •JttÍ

Numero 200 Semanário lllustradode Importância

• • . . • evidente

RedaoçãoRUA 15 DE NOVEMBRO, 50-B

Caixa do Correio, 1026*n*c

0 nosso parto anniversario-00-

No .-próximo sabbado nfio circularáO Pirralho, porque estaremos prepa-rando o nosso colossal numero, commemorativo do quarto anniversario.

Em homenagem aos nossos innu-meros leitores resolvemos dar um nu-mero de arromba, correspondendoassim á grande e ininterrupta atten-ção que nos dispensou o publico le-dor de São Paulo e do Brasil inteiro.

Constará o nosso numero especialde cincoenta paginas e a edição seráde vinte mil exemplares.

Conterá vinte sonetos humorísticosinéditos de Emílio de Menezes, colla-boração inédita de .Olavo Bilac, Coe-lho Nettó, Goulart de Andrade, Alcy-des Maya, Francisca Julia, AmadeuAmaral, Jacomino Define, Severianodfe Rezende, Da Costa e Silva, Joãodo Rio, Humberto de Campos, MonteiroLobato, Sampaio Freire, Octavio Au-gusto, Lf ai de Souza, Adalgiso Pereira,Cornelio Pires, Pedro Rodrigues deAlmeida, Guilherme de Almeida, Ju-lio Maciel, Ricardo Gonçalves, HeitorLima, Gustavo Teixeira, etc, etc.

A verve consagrada de Voltolinose espalhará pelas suas magistraescaricaturas e os finos pintores WasthRodrigues, José Marques Cam pão ePaulo do Valle firmarão illustraçõese desenhos.

Será emfim um numero de extraor-clinario valor artístico e literário, co-mo nunca se fez em São Paulo.

Esperem, portanto, os nossos leito-res até o dia 28 do corrente e verãocompletamente confirmado tudo quan-to afrirmamos.

«^Rg^gg.

li POLÍTICA-00-

A visita a São Paulo do sr. CarlosMaximilíano, c o assumpto obrigatóriono mundo político.

Depois desse, vem o caso de ummoço que a policia prendeu, deportou,o Estado defendeu-o, a Gazeta atacou-o,o dr. Franklin Piza foi atacado, foidefendido, emfim uma coisa horrívelque denota a influencia que os vaga-bundos têm no mundo político, poisdizem que e^se moço é um vagabun-do refinado....

Emfim esse caso é um caso muitosério, tão sério, como a visita do sr.dr. Maximilíano a S. Paulo, ambosassim, de grande significação poli-tica,

O sr. Carlos Maximilíano, repre-senta a primeira visita que um mem-bro do Governo Federal faz a SãoPaulo.

Logo depois da formação do minis-terio federal, houve arrufos, S. Paulo«teve o gesto» etc., etc., mas tudoisso foi logo dissipado e a visita dodr. Maximiliano a S. Paulo veio agorasolidificar a harmonia que reina en-tre os governos da União e. S. Paulo.

O Centro Acadêmico XI de Agostoé a arca que solta a pombinha Maxi-milíano com um ramo de oliveira nobiquinho...

Como vêm os srs. leitores, a visitado sr. Carlos Maximiliano é uma vi-sita de paz e de... amor pela classeacadêmica,

Viva portanto a paz! morra aguerra!

Morra o sr. Vagabundo, heróe danoticia do Estado.

D.

I II

GRflPHOüOGIA-00-

Sarah

Intelligente,Expansiva e carinhosa,vontade fraca, não ó ten.iz.

Ama as bellas artes, tem graça e espirito.É pouco aocessivel o a maioria das vezesindifferente. Leal, sincera — Extremameiguice.

M.-le Dyalmat

Vocação artística. Desejo de renome, altivae vaidosa. Gosto pronunciadissimo para amusica e a pintura. Habilidade e grandeintelligencia. Tem saudades e nostalgia.Alma melancólica. Cultura e espirito. Af-fectuosa e grande bondade. Prodigamentepiedosa.

Silcx

Ardor e perseverança. Ama a franquesa,a verdade. Senso critico. Caracter imparcial.Tem a analise e o methodo. Intelligenciafora do commum. Teima e não transige.Vocação toda mecânica. Tem esthetica. Ematerial e sem gosto. Altivo o orgulhoso.

Zul

É irresoluta. Vontade fraca. Ás vezesmuito triste e acompanhada de certa auste-ridade. Felicidade e fortuna. Casamentofeliz; Uma recordação eterna e uma sau-dade imperecivel. Eleita. Participará navida de grandes favores. Tem incertezas oduvidas. É intelligente, carinhosa, poucoclarividente. Geralmente no mundo exterioré muito indifferente. Custa muito a querer.Temperamento indolente, impressionável.

Custa a manifestar-se o quando o faz écom muita descrição. Bondade, tem sen*timento de piedade.

Terá longa vida. Muito tarde terá umamoléstia, toda nervosa.

Attir

Temperamento bom. Constantemente ale-

gre. Deseja elevar-se, distinguir se, sensi-bilidade toda de coração.

Sentimentalidade e bondade, doçura, har-monia gravada docemente, tem o trabalhodo pensamento. Liga bem as idéias, assi-mila facilmente, tem fantasias e caprichos.

É alegre, sente-se feliz, grandes aspira-ções. Vocação para as bellas artes, espirito

II

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O PIRRALHO**********^. ¦¦¦¦ ¦ J^-

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e graça. Expansiva. Inconstante tendo von-tade de perseverar. Regular desembaraço.Diplomacia feminina. Revela explendidaiitelligencia.

Precocemente terá os cabellos brancos.Vida longa, explendida saúde, terá grandesfavores, temperamento ardente. Será felizno eleito do coração. Tem uma trindade deamigas. E extraordinariamente curiosa

Henrique Silva

Endereçar as]cai tas a'redacção do Pirralho,secção Graphologia, Caixa 1026.

O MINISTRO DO jNTERIOR EM SÂO PAULO

ptro annos pastorSão sete os annos de pastor que

Jacob servia, nós bem sabemos.Mas como são quatro os annos que

O Pirralho completa este mez, a gen-te põe alli aquelle titulo.

O Pirralho tem pastorejado muitogado, o Hermes, por exemplo, e o temfeito conscenciosamente.

Apesar disso não arranjou aindaLia, mas já arranjou quem o leia,isso desde o primeiro numero.

Assim se explica como O Pirralho,nascido na manhã fria de um domin-go de Agosto, em 1911, por se teratrazado a edição que devia sahirno sabbado...

Mas a historia do Pirralho, ficapara o numero que vem.

Café-Concerto-»*r

Reflexão do Hermes:Nem bem fui eleito senador e o

Ruy já trata de ir para a BahiaQue covarde! . ,

—o—

. O sr. José Agudo enviou-nos umconto para o numero especial. Serápublicado como modelo de calligra-phia.

—o —

Então o Nilo acabou vencendo?Está claro, quem é que pôde

com a corrente do Nilo...

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S. ExCIA.ÇeM COMPANHIA 1)0 DR. OSCAR RODRIGUES ALVES, SECRETARIO*

DA PRESIDÊNCIA DO ESTADOJ5

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"... ' * ' V-' • * '' .

Trecho de um discurso (pie o maré-chal fará no Senado:

Sr. Presidente, pido a palavra. Eu

quero fazer uma amêndoa no projectodo sr. Çincínatò. A emissão deve serde um milhão de contos e para SãoPaulo 5 mil contos chega, porque ocafé custa barato. Uma chicara porum tostão, ao passo que uma borrachaboa não se compra por menos de qu.i-nhentos reis. Tenho falado.

—o—

Dr. Maximiliano, fale-nos d'emis-são.

Eu não pedi demissão é nempeço...

—o—

Foi eleito presidente de Portugal osr. Bernardino Machado. Logo tere-mos bernarda por lá.

—o—

Phrases do senador Azeredo apanha-das por um jornalista carioca:

Então a emissão passa, senador?A'! eu passo, eu nunca abri com

dois pares...*

.._ Você hoje está terno, Azeredo.'% Qual terno, qual nada, eu tenho

quadra.;. ,Os QUATRO JONGLEUES

Os nossos instantâneos

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K^^— O PIRRALHO ZZJlijIilMH

0 "PIRRALHO" NA CÂMARA-,. I..

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Homenagem da Câmara Estadual ao di?. Carlos de Camposno dia do seu anniversarto

AS CARTAS D'ABAX'0 0 PIQUES

O mittho ingazamente

Conformo sta-va alunziadò, ti-ve lugáro quin-taffera o mignoingazamentec'oaMarietta.

0 ingazamentefui na igregia daBraiz i chi fizelli fui o padreBascoali.Uh|!ma

ehe scique, migna nostra Signora!Tenia maise di un millió di tirburyche iva desdi a igregia té p'ra lá du

ÊÊBillezinhò. (lente sapiáno ne si cun-versa! era piore cia nuvola dus ga-fagnotte.

Tenia tuttas arta attoriclacle du Gu-vernimo. Stava o Kaká, o Artigno, oLoi Xavess, o Ruge Ramo, o Laça-rato, o Pie^ladó, ece., ecc.

Disposa du ingazamente fumos tut-tos slmbóra inda a gaza mia andoveio fereci un brntto giantáro p'ruscunvidado. P'ru povo che stava narúa io mande dá duas pippas di pinga,ma non xigô, i intó fui priciso mandabusca maise quattro.

O giantáro fui sirvido n'tima bruttamesa nu quintalo pur causa che a

migna gaza tambê non é o Municipalop'ra cabe lá dentro tuttos mundo. Bena ponta, da mesa sintemos eu, a Ma-rietta, o Xiquigno che fui a madrignado ingazamente o Capivara, che fuio padrigno, o padre Bascoale i osmignos amigo dott. Lacarato i dott.Piedadó.

Fui servido o seguinte menu: : •Entratta

Suppa di maçaroni ;Insalata dl ganiráSal amo di game di gaxoro.

SaidaAroiz con gamondonguignoBife a cavallo e se caimlloMedia con pon quenüArroiz bife di gamaráPexigno fritto con trippa i tudoOstra crua p'ra cume con alemó.

BebidaChopp di duzentóCervegia BurguezaVigno intalianoPinga, Kaxaca i ganignaXanpagna (non te).

SobramezaBala di ovo, banana, malanzia, ovo

fritto, marmelata, giléa di viogató ecc.Disposa du jántáro tive bailo c'oa

muziga da força publiga i disposa ioaricitê umo verso che fui molto ap-praudido.

I acabo a storia.Juó Bananére.

Cav. Uff.

Quem quizer rir gostosa-mente leia o numero especiald'O Pirralho, que circularáno dia 28 do corrente.

Cincoenta paginas nitida-mente impressas em papelsuperior, caricaturas, illus-trações, collaboração escolhi-da, piadas de successo, eis onosso numero especial, com-memoratlvo do quarto anni-versario.

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0 PIRRALHO

Política... Qefifi 0 MINISTRO. DO- INTERIOR. EM SÁO PAULO

Conversa entre dois pro-homens. na

Avenida Rio Branco:Então, que novidades ?Quasi nada.Rubião ?Parece, como parece também

que o Rubião prefere não ir.Entenda-se!

—o—

Consta-nos que na sua ultima via-

gem ao Rio, o illustre e gentil depu-tado paulista Dr. Guilherme Rubião,foi festejadissimo.

Sympathias por São Paulo.—o—

Outro dia, num bar, três obsecadospelo problema da successão inventa-ram uma espécie de jogo do bicho

para ver qual o candidato que sahia.O numero que desse seria o das lettrasque compõem o nome do victoríoso.

Correu a sorte e sahiu o numero 6.A-1-t-i-ii-o, soletrou um.C-a-r-1-o-s, gritou outro.R-u-b-i-ã-o, retrucou o terceiro.

—o—

Consta-nos que o dr. Carlos Maxi-miliano, illustre ministro da Justiça,ao encontrar-se com certo politico deprestigio fez o seguinte trocadilho:

A charada futurista está no charáque será o futuro.

—o—

Por occasíão das festas de XI deAgosto na Academia, o ex-politicoHerculano de Freitas dizia ao dr.Carlos Maximiliano:

Qual, dizem que o Hermes dáurucubaca, pois eu cheguei a Directorda Academia ...

Um estudante que ouvia, gritou namultidão:

E não é pouco para a coitada!—o—

Então o Wenceslau faz a emis-são?

E' missão do Wenceslau.—o—

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A CHEGADA DE S. EX.CIA A ESTA CAPITAL

Um bahiano — 0 maior nome bra-zileiro é Ruy Barbosa.

Um paulista — Com pequenas mo-dificações, estou de accorclo. Achoque é Ru Bião.

—o—

Qual é a arvore que tratará dapasta das arvores no próximo governo?

O Carvalho ...Como ?Procopio de Carvalho ...

"Pirralho" Carteiro _q

Mr. Z. Broide:Porem quanto não. O nossonumero especial sahi-rá no ultimo sabbadodeste mez.

M.lle Rina: Jogarsolitária quando ellenão apparece, deve sermuito agradável.

M.me Camilla: LerD'Annunzio durante anoite, faz muito mal.

M.lle Ninon: Eece-bi tua ultima carta. Vou fazerte uma con

fissão muito sincera. Não mereço censurastuas...

Como amigo muito bom que me prezo deser, estou apenas servindo uma pessoa quequero bem, emprestandolhe o meu nomepara aquelle romance de amor.

Vesti a pelle, logo, lobo sou. E' só. Emtroca do puchão de orelhas, envio-te umabraço e muitas saudades.

Mr. Mello Nogueira: Não pode sahiraquillo esta semana, porquê agora não étempo. Appareça.

Mr. Seraphim : Vá bater a outra porta.

Doliy: Sabe de uma novidade? Tenhomuitas saudades das cartas tuas. Beijos...nas mãos, ouviste ?

Cornelio Pires: Venha cá. Ha uma cartapara você.

AZAMBUJA... Administrador__ ,

Caricaturas espirituosissi-mas, finas illustrações, col=laboração preciosa, tudo issoconterá o numero especiald'O Pirralho.

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•V 0 nobilis*-Isimo e ai-¦ truisco movi-I mento da po-

pulação pau-lista em proldos npfssòsirmãos, viç-timas do hor-rivel flagelloda sêcca, vaecrescendo

dia a dia/cada vez mais gene-roso, cada vez mais rico debe-nefieios.

O povo inteiro tem, nesta liora•de angustia, neste instante deafflicção para os filhos do Cea-rá, os olhos voltados para assuas dores e para os seus soffri-mentos, concorrendo cada amcom um obulo generoso paramitigar o padecer atroz dos nos-bos infelizes irmãos. Uma com-missão de distinctas moças danossa sociedade, presidida pelaexina. sra. Le Vinnois, consu-leza da Bélgica, promove parabreve uma kermesse no jardimda Luz, havendo desde já gran-de enthusiasmo por essa festa,que será, necessariamente, bri-lhantissima, a julgar-se pelospreparativos, que ja vão bemadiantados. A festa se realisará,provavelmente, nos dias 10, 11e 12 de Outubro próximo.

He He HeMlle. dizia-nos ha dias que a

verdadeira, a única felicidadereal da vida, consistia na ri-queza.

Sem ella, nem um bem seria / nãor^bastassem os argumentospossivel neste mundo, onde sóo vil metal impera, domina,vence, Pois, veja mlle. quecoincidência notável! Gomo si

por nós invocados para contra-riar a opinião de mlle., encon-tramos, nesse mesmo dia, n'«0Estado de S. Paulo,» edição da

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Os nossos instantâneos

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noite, este trechosinho interes-sante, que por si só basta paracontrariar, com vantagem, athese invocada por mlle.:

«Ha uma velha phrase queaffirma: — A riqueza não traza felicidade. — O barão Henride Rothschild, competente namatéria, traçou, num drama, oretrato dum millionaiio desgra-çado. Esse drama, representadoem Londres em 1913, tem o ti-tulo de «Cresus». O barão deEothschild mostra o seu heróe,martyr do dinheiro, desvairada-mente só entre as amizadesfalsas e as lisonjas interessadas,ü ar é viciado em torno delle,e elle quizera respirar um pou-co de ar puro. A mascara deouro collada ao sen rosto, o as-phyxia. Sob a mascara, entre-tanto, existe uma verdadeira,uma simples physionomia hu-mana. O «Cresus» moderno pôs-sue também uin cpração arden-te e generoso. Mas quem pen-saria em olhar essa physiono-mia, e sondar esse coração ?...O ouro, fascinador único, des-lumbra os olhos, anniquilla osenso moral. Não se percebemais que o brilho do ouro. Oouro torna até impossiveis asillusões do amor. «Cresus»trinmpha sem gloria, o seu po-derio abre todas as consciências,viola todos os pudores. Elle,porém, — é apenas um eternovencido. Ninguém se preoccupacom a sua pessoa, ninguém ten-ta comprehendel-o, adivinhal-o.

EM FACE DO INFINITO*^F

Todos têm que pagar ao destino uma divida:Mas ninguém sabe da sentença

Que lhe coube no eterno tribunal.E, a alma pavida, a mao tremula, a fronte livida,

O viandante se ampara a um tronco e pensaNo mysterio que envolve a vida universal.

Enche-o de maravilha a pompa do espectaculo!O sol triumphante, que o deslumbra,

Offerece-lhe tudo quanto vê.

Mas a duvida estende o primeiro tentáculo:E o viandante vacilla, na penumbra,

E, espavorido, encara a esphynge do Porque.

Silencioso, ao redor, condensa-se o crepúsculo.Fecha se a noite. Em plena treva,

O pensanento perde-se no Além.E o mundo, que era immenso, apparece minúsculo

Ante o enigma sombrio que se elevaE cuja solução ninguém terá, ninguém!

Na demanda de um fim, musgo e estrella são emulos:O musgo vive e morre; a estrella

Vive e morre. Porque? Pergunta vã.

Vv-

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O PIREALHO

E morre esmagado sob o peso tia sua . for-tuna, como Sansão sob o peso do templo."..»

2te.2te.2te.

Porque seria que mlle. teve medo de mos-trar a palma da mão para que mr. pudesselêr nas suas linhas, a soi te reservada a m.lle?' 'Terá mlle. algum segredo que não possaser desvendado? Teria mlle. alguma des-ventura que não possa

' ser percebida porninguém ?

Por certo que sim. Po contrario, mlle*hão se teria esquivado tanto a leitura dasua sorte . . .

Os nossos instantâneos

mmmmBm^mammmmm*rTmmimmmmmmm*mmmwmm&m

2te. & síc.

E' sempre com grande curiosidade quese lêm as cartas de namorados.

Calculem os leitores qual não foi a nossa,lendo ha dias uma dessas missivas de amor,encontrada por acaso numa rua de um afãs-tado arrabalde;.--Jlra talvez de alguma cos-tureir nha, cujo coração vibrava pela figurade algum barbeiro, desses de gaforina ebigodes retorcidos, e cuja penna traduzira,em português; bárbaro,.. a barbaridade doseu grande amor. Dizia assim a carta:

Francisquino.Io gosto muito da vucê. Hoje tive o ciu-

me por causo qui vucê passo perto da in-gomadera é oglió p'ra ella.

Ansim nó serve. Into pruqué vucê midisse qui gu^táva di mim?

• Ogli: io num gostu maise di você.O Fino mi disse qui gosta di mim e io

tambê gostu delle. Pur isso ti iscrevo aórap'ra dizé p'ra vucê qui té pregue uma bru-ta taboa. Vucê é qui é curpado. Discurpe,sabe ?

Da tuaCavolina

P. S. Ogli: é tudo bringadêra. Não tejamedo. Ti espero as oito hora nu largo duBraiz.

E abi está como a menina castigou o bemamado, fazendo-o passar por dois minutosde susto, recompensado pelo suave segundode um post-scripimn animador e consolador.

São impagáveis os namorados!

2te. 2te. 2te.

Diário de um namorado(Excerpto)

10/8/915.Ha quasi um mez que não tenho a ven-

tura de contemplar os olhos da minha ama-da. Olhos cheios de luz, olhos ternos, emaguados que rerlectem a sua alma tãocândida e tão pura, e que trazem para mimo mais suave conforto, animando-me emitigando as agruras de uma vida amargu-

Os nossos instantâneos

immimmm^mmmmmmmmmmBmmiÊaÊmt^Mim^^^m^*^*mmam

rada. Sofiro aquelle doloroso ialiiim vital',aquelle estado cValmá que se sente mas que>se não pode traduzir. Sinto me só, comple-tamente só. Procuro o affago daquellas mãoafeitas de arminho, procuro o carinho daquellaolhar edaquelle sorri-o, e em torno de mimnão vejo mais que um dèse to immensò, asolidão profunda... Bemaventurados aquellesque não amam! Felizes aquelles que nuncasentiram palpitar o coração! Infelizes obque amam, desgraça "os os que amam e nãosão amados . . .

2te 2te. 2te.

Mr... . X (que pouco tem que fazer).Impossivel m u caro. Não sejas indiscreto.Si me disseres o teu nome, serás satisfeito.E' segredo profissional, comp.ehendes?

Ruy Blas

~ Que força vos impelle, homens, phantasmas trêmulos?Que é a vida, se igaoraes como vivel-a?

Que ereis hontem? Que sois? Que sereis amanhã?

Toda essa irisação de luz, todo esse estrepitoDe gloria, todos esses faustos

Voltarão á unidade do Não-Ser.O amor se extinguira no coração decrépito,

No chãos os mundos rolarão, exhaustos,Tudo, um dia, terá que desapparecer...

Implacável decreto! Incomprehensivel traficoEntre o Absoluto e o Relativo!

Serás oceaso, mágico arrcbol!Fenecerás no hastil, meigo lirio seraphíeo! ..£;.'

Estrella, has-de apagar-te no teu crivo!E no teu regio throno has-de gelar, ó so{!

Porque? Pergunta vã, formulada no cumuloDa inquietação, pela alma, humana.

Força, matéria, espirito, que sois?Cada fronteira tem, para balisa, um túmulo:

Ante elle ha-de deter-se a caravana,Sem poder descobrir o que virá depois...

No hieroglypho astral a Via Láctea ê ura dísticoNão ha quem possa soletral-o. .

Ah! Como o Incognoscivel nos seduz!E o viandante, ao.sondar o Armamento mysticoj

Treme dé medo, num profundo abalo, . f

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O PIRRALHO¦.. ! :i' __ j i g_MMi^_l__HÍ_^B

__»_________,.________________ •¦ ¦MM»«M»M--(_l_J^2^p—= l^ao

A vol cToiseau Os nossos instantâneos-00-

¦•'• Como todos sabem, S. Paulo possueires castas sociaes

' mais ou menos

distinctas entre si. ¦¦ ¦ .Tratamos, em o nosso ultimo artigo,

<ía primeira casta, a: mais elevada,*jue por sua vez sofíre uma subdivisão.

Paiz novo, de unimigração, formadocom as sobras européas misturadascom o elemento indígena e com osfilhos da África, é natural que seja-mos paupérrimos em tradicções e queo nome de família, por mais distincto-queseja, pouco valha. '

, ' Aqui o metro reparador das classesé o dinheiro. Aliás, mesmo no velhomundo, onde sempre luziram e pre-cíominaram os b razões,. n'um respeitoquasi religioso á heráldica, o deus da-epocha, o reparador de classes, oennobrecedor de nomes, o rehabilita-dor de reputações, é, actualmcnte, odinheiro.

• As próprias cerebrações potentes,laureadas pela sciencia, cedem logartaos argentarios. Com maior razão,aqui, como em toda a America, odeus milhão deve e pode dominar.

•.... Ainda a America do Norte poderáorgulhar-se dos puritanos que, fugindoás agitações religiosas da Inglaterra,constituíram um esplendido núcleoformador da nacionalidade Yankee.Nós começamos com degradados, ne-

,gros e inclios e um ou outro fidalgoarrebentado.

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Limitaríamos a um numero ínsigni-ficante a casta primeira de nossa so-siedade si quizessemos proceder a de-vassas, a rigorosas investigações ge-nealogicas que nos iriam levar directa-mente, na maioria dos casos, ás portasdas senzalas, aos porões dos navios,ás tabas de Índios, ás hospedar ias deimmigrantes, etc. quando não fosseem logares peores.

Não concluam d'ahi que neguemosa -existência de familías dignas, de

nomes puros, de antecedentes limpos'de sangue e de alma." Não, não va-níos tão longe. '¦''¦'

Falamos em regra. Não queremosargumentar com a excepção. C^ue va-lem, n'um paiz de vinte e cinco mi-lhões de habitantes, duzentos ou tre-zentos nomes de famílias qué conhe-cem claramente a sua linha genèã-lógica e podem orgulhar-se cie seusavós, de seus antepassados? ¦¦'¦¦''

Sim, porque não podem exceder détrosentas as fpmilias que não sentirãoo rubor do pejo subir-lhes ás faces aorecordar-se dos seus ancestraes.

E depois que vale tudo isso nesteperíodo de democracia e de caça 1&-roz ao ouro? ...-..;

Quem hesitará nas homenagens de^vidas ao millionario, filho de pãesincógnitos e no dèspreso inspiradopelo paupérrimo descendente de fidal-gos de alta linhagem ?

Não podemos condemnar a neces-saria selecção monetária organisadorade. nossas castas sociaes. Nem siqueré invenção nossa. E' a moda do dia.

O idolo do dia é o dinheiro diantedo qual nada valem os pergaminhosdos nobres cujas dynastias prove-nham embora dos Tempiariós ou dosCruzados.

Elã,o suggestiva tem sido a influ-encia dominadora do ouro, tão fortea sua attracção fascinadora que em-pobrecidos representantes da mais fi-na e velha nobreza européa tem idoredoirar os seus escudos no paiz dosdollares, quebrando, espezinhando, es-

Deante da treva que ha num céo de tanta luz.«• • ¦

De que, pois, vale o esforço? E o viandante, sem animo,.1.. O olhar turbado, a face triste,

Renegando o que foi, maldiz o que é.Ao suecumbir, porém, cinge o tronco magnânimo,

Fita-o: nessa columna que resisteO viandante surprehende um symbolo^de fé!

E na alma se lhe muda a nenía em panegyrico...O Armamento, em sonho immefáo,

*¦ As montanhas, envoltas num sendal,*¦.; A ventania, o mar de epopéa, o luar íyrico,* . .,'; — Tudo, em. summa, que é. rithmo, no universo,

Ha-de escapar, no horror da subversão final. f

Pois o homem viverá na vertigem phantásticaDas emoções, e om dado instante

Terá que ver, na negação do fim,A belleza morrer na destruição da plástica,

Da harmonia, do ideal febricitante ?Não! Nem tudo no mundo ha-de passar assim!

Se a seiva será mel, borboleta — a erysalHda,Crystal — a rocha, a flor — semente,

Também as almas se continuarão...E o viandante prosegue. Em sua fronte pai lida

Brilha um raio de luz do sol nascente,No triumphal esplendor de uma. resurreição!

I

(V"Os Primeiros Poemas") HEITOR LIMA

*#.

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@Ê= O PIRRALHO

traçalhando o tradiccional orgulho deraça nas «mesalliances» com millio-narios filhos de plebeus da Ínfimaclasse. E' a mercancia dos nomes, ocommercio das tradicções de famílian'um reconhecimento formai da su-

premacia vencedora do dinheiro! Nãoestamos pois fora da regra geral neste

particular.Eqüivalem-se pois as aristocracias

de todos os paizes.O que ainda não soubemos foi trans-

plantar para aqui a vida mundanadas altas rodas européas.

Ainda olhamos a vida chie das

primeiras castas de lá pelo prismafalso de romancistas que a descrevemsem nunca terem arredado o pé dos«boulevards» dos «eoveaux» baratos,dos cabarets suspeitos.

Tentaremos explicar a razão deser deste nome pela maneira de en-carar a vida mundana das «elites»européas.

Florette Patapon

JORNALISTAS BE PESO E MEDIDA-00-

Os nossos instantâneos

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Amadeu AmaralAntônio FonsecaAdolpho AraújoAraújo GuerraAlberto SouzaAntônio FigueiredoAntônio DefineCarlos de CamposDolor Brito FrancoEugênio HollenderGomes CardimGomes dos SantosGelesío PimentaGiovanetti LuigiJúlio MesquitaJoaquim MorseJosé PocciLisboa JúniorLuiz SilveiraMartinho BotelhoMello NogueiraMario GuastiniManuel LeirozMoacyr PizaMario TavaresNestor PestanaNuto SanfAnnaNereu PestanaOlival CostaPlinio BarrettoPlinio ReysPaulo MazzoldiPedro R. d'AlmeidaPinheiro JúniorWenceslau QueirozWolgrand NogueiraMario ReysOswald AndradeLuiz" Carneiro]

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João Medidor

Relações intellectuaes

Fala-se afinal em promover par*breve um estreitamente de relaçõesintellectuaes entre os meios litterarios-de São Paulo e do Rio.

Como se sabe, a organisação daSociedade de Homens de lettras no-Rio, foi um real acontecimento litte-rario nacional.

Tendo a inteira adhesão dos nossosmelhores intellectuaes," e vendo a sua-frente a suggestiva presença de Olavo-Bilac e a infatigavel acção de OscarLopes, ella é hoje um centro de ener-

gico encorajamento para os que fazemlitteratura nesta terra.

Ora, em São Paulo, apezar do mo-vimento brilhante, organisado com asconferências de Sociedade de CulturaArtística, não ha uma ligação perma-nente e organisada entre intellectuaes.

Não nos falta gente: Ricardo Gon-

çalves, Octavio Augusto, JacominoDefine, Monteiro Lobato, Roberto Mo-reira, Cornelio Pires, Guilherme deAndrade e Almeida, Sampaio Freire,Francisca Julia7 Jovino de Faria, Ju-lio César da Silva, Adalgiso Pereira,Theophilo Dias de Andrade e tantosontros ahi vivem trabalhando separa-damente, sem o estimulo que traz aboa camaradagem organisada em tornode uma figura cie prestigio real, com.

programma certo.Essa figura existe e todos a amamr

é Amadeu Amaral, o amigo devotadoe o poeta perfeito. Elle é, além disso,,o representante em São Paulo daSociedade Brasileira de Homem deLettras. A elle competirá pois o tra-balho organisador. É o que lembra-mos nós contando com a sympathiae o auxilio dos que fazem intellectua-lisano em São Paulo.

fio triânguloS3^

Não ha quem não admirea verve colossal de Emíliode Menezes. Pois no nossonumero especial publicare-mos vinte sonetos humoris*ticos da lavra do grandepoeta.

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Si Ia colere pi ecimie et Ia douleur qui demoreDaus l'âme et detruit chaque illusion qui uaitTout ce qui pique e tout ce qui devoreLe coeur daus Ia figure s'cstaiipt.

Ali! si 011 pouvait, mou Dieu, l'csprit qui choreVoir atravers le masque du sujei,Combien de gens qui envie âfòreNous cause, alors pitié nous causerait.

Combien de gens qui s'amuse e qui rit,Garde avec soi un terrible cnneiuiCoiniiie une invisible blessure dangerense! ;:,.

Combien de gens qui ri, qui sait, existe, . %Dont Funique et le seul bonheur consiste %En paraitre aü autres bien lieureuse. • : \ fê

*

JOSEPH AIGU

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© Pirralho no RioAnno I RIO DE JANEIRO, Sabbado 14 de Agosto de 1915 N. XXVIII

0 estado acfual das letras no Rio de Janeiro

Em que se occapam os intellectaaes cariocas

" O Pirralho... no Rio" ouve os expoentes da nossa cultura litteraria

Respondem Flexa Ribeiro e Noronha Santos

E' sempre de mau aviso ajuizar doscontemporâneos, principalmente quan-do elles são «actuaes» no tempo eno espaço.

Falar de obras próprias, é, também,dum gosto mui de duvidar. E' umaindelicadeza. Mas ha quem a tomepor deleitosa...

Entanto, darei resposta aos quesitosque tão amavelmente me enviou, de-sejando, assim, responder com fervore ansiedade ao seu brilhante inque-rito literário.

(I) —A Duvida! Eis a palavra fe-cunda que me atormenta e impedede responder com abundância. Vaid'ahi, que poderia dizer um homem,ainda sendo um drúida, que viesseseduzido pelo esplendor magnificenteda floresta, e que nella se perdesse,ingenuamente, na volta das encruzi-lhadas, sem afinal poder vel-a? Porcerto que o. malaventurado exclama-ria, olhos desmesuraclos, como o árabe:«as arvores impedem de vêr a rio-resta...»

(II) _ Todo o escriptor traz sempredentro de si uma embryologia litera-ria... Em cada li ora alta ha, na ath-mosphera intellectual, um tresmalhode germens que dariam, quem n'osabe ? — aproveitados nesse instanteúnico, sem repetição na vida mental— obras de valia e tomo. Ha mesmouma espécie de lucta pela predilecção,entre as concepções que ás vezes

passam no relâmpago de uma assum-pção. Elias nasceram dum encontrofeliz, por um milagre mysterioso, he-sitaram um momento, e já se perdem

na curva crespa dos caminhos, dei-xando no ar uma infinita saudade,um crepúsculo de adeuses que nos hade torturar como a imagem de umapessoa querida, morta no alvor denossa juventude, e que jamais conse-iruimos reconstituir nas ânsias da me-omoria,

Ninguém ainda se aventurou a es-tudar a gênese das idéias, isto é, aelaboração remotíssima em que ellas

germinaram até attingir ás formasperceptíveis que afectam o nosso en-tendimento. Que mundo de maravi-lhas!

Tenho um livro de prosa — peque-nas coisas da vicia interior — a sairbrevemente. Alem dessa obra de me-ditação, ha mais dois livros, um deviagens e outro cie estudos literários.Nestes ensaios figuram Flaubert ed'Annunzio, que com o escorço sobreo «Fialho», já

'publicado, completama serie dos «Imagificos» latinos.

Enfim: resíduos cie estados intellec-tuaes que se não puderam crystallizarna poesia.

(IIí) — O livro de viagens encerraas imagens reflectidas no espelho deuma psychologia, Não ha descripçõespittorescas, que por mui usuaes fica-ram aphonicas e ensurdecidas: tãosomente estados d'alma, prolongamen-ios de sensibilidade, visão segredantede horas raras, do ser em contactocom a apparencia indefinida das coisas.Procuro traduzir os ambientes emoti-vos que produziram as impressões,antes que as impressões propriamenteditas. Cada cidade, cada bairro, atémesmo cada monumento tem umaestação, uma hora, para ser compre-hendido e sentido. E' necessário paravivermos em contacto com a almasecular da cidade ou do monumentoque os vejamos no seu instante a pro-priado, definitivo e evocacional.

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§jL=_. 0 PIRRALHO... NO EIO 1 ~~-=^B^l*^* _________ fc____jll _1

Versalhes, por exemplo, só podeser visitada por um dia de outomno,quando a : folhas amarellicidas se des-pedem ris arvores conr saudades.Paisagem de melancolia e de sugges-tão! a primavera despe-a clesso in-canto de vaga tristeza, de felicidadedesdit< sa, cie murmuras inquietações...

O outro livro nomeado — EspelhoInterior — traz annotações pessoalissi-mas de idéias: é quasi em forma deaphorismop. Não se trata, evidente-mente, de máxima*, que sempre inepareceram bagaço das idéias. Talvezis minhas «pequenas coisas» se apro-.rimem cio molde dos concetti. E' umamaneira synthetica de fazer commen-tarios desenvolvidos como representa-ção, mas breve como palavras. Sãoelementos animadores de outras ideas.

— Um novo livro cie versos? Paraa poesia são precisos estados de graça?ao menos como aquelle que, apoz nu-merosas tentações, desceu sobre o SantoAntão de Flaubert.

Enquanto a musa não nos chamacom a sua divina inspiração, vamosacurvilhanclo-nos á prosa, á prosa ru-cia e indomável, em obras de alvenel,de ordem mui secundaria, amorososda saudade dos afortunados instantesem que se elaboraram os poemas d'0Amor e a Morte.

Flexa Ribeiro

Meu caro confrade Sr. Ferreira deVasconcellos.

Correspondo ao pedido que me fazde dizer algo sobre o que penso acercacio movimento intellectual no Rio deJaneiro, isto é, sobre a expansão dotrabalho mental nesta Sebastianopolis.

Sem foros cie escriptos — na acce-peão rigorosa do vocábulo — ahi vão,meu caro amigo, os conceitos de umestudioso que vive muito e muito afãs-tado das rodas literárias da Cidadede seu berço, mas que se interessacom devotamento pelo progresso quese opera, lentamente, sem arruidos, eapartado das gloriólas da Avenida eda rua do Ouvidor ...

O estado actüal das letras no Riode Janeiro é certo, bem auspicioso,

máo grado, tenho para mim a crençade que muito talento, muitos esforçosse percam na literatura alambicadade phrases, quando a nossa época, ose en a rio que se depara á sociedademoderna é de molde a cuidarmos dascousas utilitárias, das questões econo-micas e sociaes, da historia,—tudoisto é bem de vêr em linguagem cor-recta não direi castiça, mas em por-tuguez, para que as idéas sejam trans-mettidas e comprehenclida;s.

Na prosa, o movimento literário doRio, cidade que representa a almanacional, dada ainda a centralisaçãomoral e intellectual do Brasil, pócle,

_=_=__=_ , ¦ II ' BS_»JHm-É»l-_M 1 ~ 'i-?Sg_

sem favor, contar com um brilhantenúcleo de escriptores, que valem pelosmais operosos e dignos dos da linguaporíugueza.

Para que citar nomes?A critica,, nesse terreno, sertaneja

sempre pelas aftéicções e antipathiase longe de mim que jamais serei umcriticista, cahir em desagrado ou naslouvaminhices da Avenida e da.. .porta da Garnier ...

No verso, o Brasil — representadopela cidade do Rio de Janeiro, paraestar dentro do teu programma deinquérito, regista uma constellação denomes — Alberto de Oliveira — Gou-lart de Andrade, Hermes Fontes, Bi-lac e tanto.s outros.

Ao segundo quesito de tua enqaête— "se tenho obra escrípta ou a sahirdo prelo" — dir-te-ei que a minha,Chorographia do Districto Federal, osmeus estudos sobre a cidade e seusgrandes filhos, andam como trambo-lhos a encher estantes cios livreirose estes a se queixarem de que somosum paiz essencialmente agrícola, ondepouco se lê e euida-se muito de po-litica...

A culpa, m_u caro, não é nem daagricultura do paiz (que é uma dasmais secliças pilhérias) nem ela poli-tica, nem cios livreiros e muito menosdos leitores — é minha — exclusiva-mente minha!

Os meus novos livros — serão con-cernentes a cousas históricas, íi'eneroliterário muito á feição de um altar-rabista incorrigivel. Tenho em pre-paração — Municipalidade do Rio deJaneiro — monographia que estou aescrever sobre o governo e a admi-nístração da cidade em três séculose meio e destinado ao centenário daIndependência Nacional — e mais —o catalogo cominentaclo de manus-criptos do Archivo Municipal e umpunhado de livrécos sobre questõesadministrativas e econômicas, alémde chronicas para a Revista do Insti-tuto Histórico.

Vivo junto das traças a exeavar oPassado — com a visão do meu tempoe da minha gente, mas com um mys-ticismo que me faz recordar, atravéscios cimelios um mundo que passoupara a intensa e modernisada vidade hoje.

Tem ahi o meu traço, com as traças.Estarei errado? Não o sei. Estarei

certo? Também não o sei.Este é o meu feitio, é o meu pendor.Muito desvanecido por sua excelsa

bondade, pois só ella seria capaz delançar um raio de luz numa ruína...

Julho de 1915.

Noronha Santos

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Caixa _-V :

Pa3a-se 2$500 por mez e tem-se direito a uma pensão mensal vitalícia em dinneuo, ao fim de

15 annos, de 150$000 (máxima).

Oo5xa B:

5$000 por mez durante 10 annos. Pensão em dinheiro de. 1ÜO$000 (máxima) ao fim de 10 annos.

-¦-¦• _5 o melhor monte-pio! ========

DIRECTORIA

Or. Guilherme Uubião, Gustavo Olyntho de Aquino, Antônio de Araújo, Novaes Júnior, J Her- I

culano de Carvalho.

Conselheiros: - Luiz M. Pinto de Queiroz, Derval Junqueira de Aquino, dr. J. Eibeiro de Al-

meida, Francisco Malta, Benedicto Duarte Passos, Francisco Teixeira de Carvalho, dr. J

Soares Hungria, dr. E. Bacellar.

Àcceitam-se Agentes - Peçam hoje prospectos á ECONOMISADORA Palacete da "Previdência"

Rua 15 Novembro,,entrada pelo Largo da Sé N. 3 -»«- S. PAULO