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48581.001861/2016-00 Nota Técnica n o 174/2016–SGT/ANEEL Em 10 de junho de 2016 Processos 48500.001110/2016-50, 48500.001789/2016-87, 48500.003655/2015-10. Assunto: Cumprimento de Decisões Judiciais referentes à Conta de Desenvolvimento Energético- CDE. I - DO OBJETIVO 1. Submeter à apreciação da Diretoria Colegiada da ANEEL proposta para o cumprimento das decisões judiciais n. 0069262-32.2015.4.01.3400 e 0001955-27.2016.4.01.3400, bem como reformar a decisão exarada no Despacho n. 2.792 de 25 de agosto de 2015, sobre o pleito das distribuidoras de modulação dos recolhimentos das cotas da CDE. II - DOS FATOS 2. Tratam-se de Ações Ordinárias ajuizadas por consumidores de energia elétrica individuais ou integrantes de associações representativas, com o objetivo de desobriga-los do pagamento de parcelas consideradas controversas no orçamento anual da CDE de 2015 e subsequentes, bem como alterar a forma de rateio e cobrança do correspondente encargo tarifário. 3. Relembramos que a CDE é um Fundo Setorial que tem como objetivo prover recursos para o custeio de diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro e possui como fonte de recursos, dentre outras, as cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia elétrica (TUSD e TUST) conforme valores fixados pela ANEEL, em observância à legislação e regulamentação vigentes. 4. As ações judiciais sob análise defendem a inconstitucionalidade das medidas instituídas na CDE a partir de 2013 pela Medida Provisória n. 579/2012, convertida na Lei 12.783/2013, e ilegalidade dos atos regulatórios praticados pelo Poder Executivo, na edição dos Decretos n os . 7.891/2013, 7.945/2013, 8.203/2014, 8.221/2014 e 8.272/2014, e pela ANEEL, nos processos de fixação das cotas anuais e das tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, em atendimento ao novo marco legal. 5. Em síntese, alega-se falta de correspondência entre o encargo tarifário e a contraprestação do serviço, prática de política tarifária à revelia da lei, criação de subsídios cruzados entre mercado cativo e

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48581.001861/2016-00

Nota Técnica no 174/2016–SGT/ANEEL

Em 10 de junho de 2016

Processos nº 48500.001110/2016-50, 48500.001789/2016-87, 48500.003655/2015-10. Assunto: Cumprimento de Decisões Judiciais referentes à Conta de Desenvolvimento Energético- CDE.

I - DO OBJETIVO

1. Submeter à apreciação da Diretoria Colegiada da ANEEL proposta para o cumprimento das decisões judiciais n. 0069262-32.2015.4.01.3400 e 0001955-27.2016.4.01.3400, bem como reformar a decisão exarada no Despacho n. 2.792 de 25 de agosto de 2015, sobre o pleito das distribuidoras de modulação dos recolhimentos das cotas da CDE.

II - DOS FATOS

2. Tratam-se de Ações Ordinárias ajuizadas por consumidores de energia elétrica individuais ou integrantes de associações representativas, com o objetivo de desobriga-los do pagamento de parcelas consideradas controversas no orçamento anual da CDE de 2015 e subsequentes, bem como alterar a forma de rateio e cobrança do correspondente encargo tarifário. 3. Relembramos que a CDE é um Fundo Setorial que tem como objetivo prover recursos para o custeio de diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro e possui como fonte de recursos, dentre outras, as cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia elétrica (TUSD e TUST) conforme valores fixados pela ANEEL, em observância à legislação e regulamentação vigentes. 4. As ações judiciais sob análise defendem a inconstitucionalidade das medidas instituídas na CDE a partir de 2013 pela Medida Provisória n. 579/2012, convertida na Lei 12.783/2013, e ilegalidade dos atos regulatórios praticados pelo Poder Executivo, na edição dos Decretos nos. 7.891/2013, 7.945/2013, 8.203/2014, 8.221/2014 e 8.272/2014, e pela ANEEL, nos processos de fixação das cotas anuais e das tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, em atendimento ao novo marco legal.

5. Em síntese, alega-se falta de correspondência entre o encargo tarifário e a contraprestação do serviço, prática de política tarifária à revelia da lei, criação de subsídios cruzados entre mercado cativo e

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Fl. 2 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

livre e entre consumidores da alta e da baixa tensão, e ilegalidade da cobrança da CDE sobre o consumo de energia elétrica, sem refletir a proporção do uso dos sistemas de distribuição e transmissão.

6. A CDE foi criada originalmente em 2002 para o desenvolvimento energético dos Estados, com a finalidade de promover a universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional, prover recursos para compensar os descontos tarifários concedidos aos consumidores da Subclasse Residencial Baixa Renda (Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE) e promover a competitividade da energia produzida a partir de carvão mineral nacional, eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e gás natural. 7. O novo regime instituído a partir de 2013 ampliou os usos e fundos da CDE, que passou a incorporar finalidades da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC, da Reserva Geral de Reversão - RGR, custear subsídios antes compensados pela própria estrutura tarifária das concessionárias e permissionárias de distribuição, além de promover novas políticas setoriais. 8. Do lado da receita, além dos pagamentos anuais realizados pelos concessionários a título de Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, permitiu-se o repasse de recursos da União e a transferências de recursos entre fundos setoriais geridos pelas Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras.

9. Com relação às cotas anuais, deixaram de resultar da mera atualização do valor inicial pela inflação e o crescimento do mercado1, passando a corresponder à diferença entre as necessidades de recursos da Conta e a demais fontes de receita. 10. Quanto às competências para atuação na CDE, manteve-se a regulamentação pelo Poder Executivo, a movimentação financeira da Conta pela Eletrobras e a fixação das cotas anuais pela ANEEL, que também tem competência para fiscalizar a gestão da Conta. 11. Ressalta-se a desatualização da regulamentação da CDE, restando lacunas e revogações tácitas no Decreto n. 4.541/2002. O regulamento estabelece competências, procedimentos e prioridades na destinação dos recursos da CDE, mas está desatualizado no contexto do novo regime, sobretudo em relação à ampliação dos usos e fundos da Conta, à responsabilidade para a elaboração do orçamento anual e à fixação das cotas anuais, o que fragiliza a atuação desta Agência e das demais instituições envolvidas no processo, além de motivar as ações judiciais em curso.

12. A princípio, a programação de utilização de recursos da CDE deve ser elaborada anualmente pelo Ministério de Minas e Energia – MME, mas, desde de 2013, para a fixação das cotas anuais, a ANEEL

1 As cotas anuais da CDE, em atendimento à redação original do art. 13 da Lei n. 10.438/2002, foram definidas inicialmente em valores idênticos àquelas estipuladas para o rateio da CCC dos Sistemas Elétricos Interligados do ano de 2001 - mecanismo previsto no §1º, art. 11, da Lei nº 9.648/1998 - que continha uma relação de 4,53 entre as cotas das regiões S/SE/CO e as cotas das regiões N/NE; nos anos subsequentes, até 2012, esses mesmos valores sofreram atualização pelo crescimento do mercado e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.

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tem consolidado o orçamento anual considerando informações de diversas fontes (MME,MF/STN, Eletrobras e estimativas próprias para os itens sujeitos à regulamentação desta Agência), sendo o resultado submetido ao processo de Audiência Pública2. Nesse processo, não está claro na regulamentação vigente as responsabilidades para a definição de cada um dos itens do orçamento da CDE. 13. A partir da consolidação do orçamento anual, calcula-se a cota anual pela diferença entre a estimativa total de despesas e demais fontes de receita, sendo o valor resultante rateado entre todos os agentes de distribuição e transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, mediante encargo tarifário incluído TUSD ou TUST (CDE – USO), observando a proporcionalidade com relação aos valores fixados em 2012, ou seja, com o mercado de energia elétrica e com a relação de 4,53 entre as cotas das regiões S/SE/CO e N/NE (§§1º, 2º e 3º, art. 13, da Lei 10.438/2002).

14. Adicionalmente, nos anos de 2013 e 2014, em função da conjuntura hidrológica desfavorável e da falta de lastro contratual das distribuidoras, com consequentes impactos no equilíbrio econômico e financeiro das concessões, foram instituídas medidas extraordinárias na CDE, com o fulcro na modicidade tarifária (inciso IV, art. 13, Lei 10.438/2002), mediante a edição de Decretos do Poder Executivo (Dec. 7.945/2013, Dec.8.203/2014 e Dec. 8.221/2014) que permitiram o repasse de recursos às distribuidoras para a cobertura de custos associados à compra de energia elétrica para o atendimento da demanda cativa e ao pagamento de encargos setoriais destinados à segurança e continuidade do serviço de energia elétrica. Esse recursos devem ser devolvidos ao fundo em até cinco anos, por meio do pagamento de cotas aplicáveis apenas ao mercado cativo, que incide na tarifa de energia (CDE – ENERGIA)

15. Por fim, o Decreto nº 8.272/2014, permitiu o repasse de recursos da CDE para cobrir custos com a realização de obras no sistema de distribuição de energia elétrica definidas pela Autoridade Pública Olímpica - APO, para atendimento aos requisitos determinados pelo Comitê Olímpico Internacional - COI, com fundamento no art. 12, caput, da Lei nº 12.035, de 1º de outubro de 2009. Esses recursos estão vinculados ao orçamento do Ministério dos Esportes e não afetam a definição da cota anual da CDE paga por meio de encargo tarifário. Esses repasses foram regulamentados pelo REN nº 625, de 2014. 16. Por sua vez, a definição da metodologia de cálculo das tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão – veículo de cobrança da CDE - é competência exclusiva da ANEEL, atribuída pelo art. 3º da Lei n. 9.427, de 1996, com redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004. As metodologias de cálculo das tarifas de energia e de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, que inclui a forma de cobrança do encargo da CDE, estão definidas nos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET e Resoluções Normativas da ANEEL3.

17. Até o momento, são vinte e duas ações judiciais que contestam a CDE, sendo treze com decisões liminares já exaradas que concedem isenção do pagamento de parcelas controversas do encargo a grupos específicos de consumidores de energia elétrica. Os termos das ações não são idênticos, cada qual

2 As cotas anuais da CDE de 2013 a 2016, suas Resoluções Homologatórias (REH) e Audiências Públicas (AP) são as seguintes: R$ 1,024 bilhão, REH n. 1.409, de 24 de janeiro de 2013, e AP 101/2012; R$ 1,699 bilhão, REH n.1.699, de 7 de abril de 2014, e AP 130/2014; R$ 18,920 bilhões, REH n. 1.857, de 27 de fevereiro de 2015, e AP 3/20015; R$ 12,947 bilhões, REH n. 2018, de 2 de fevereiro de 2016, e AP 83/2015, posteriormente alterada pela REH n. 2.077 de 07 de junho de 2016 para R$ 11,853 bilhões. 3 Módulo 7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, última versão aprovada pela REN 657, de 2015.

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contesta itens específicos do orçamento, alguns contestam a forma de rateio do encargo e outros não se restringem a contestar a cota da CDE de 2015, podendo afetar também o orçamento de 2016 e subsequentes, e há liminares que estabelecem o pagamento da parcela controversa da CDE por meio de depósito judicial. 18. Quanto aos itens do orçamento anual da CDE considerados controversos nas ações judiciais, são os seguintes:

a) Ausência de repasse de recursos da União;

b) Restos a pagar;

c) Indenizações de concessões;

d) Subvenção para a redução tarifária equilibrada;

e) Subvenção para o carvão mineral da Usina Termelétrica Presidente Médici;

f) Passivos da CCC, objeto dos Contratos de Confissão de Dívidas – CCDs, e custos relativos ao gasoduto Urucu-Coari-Manaus e ao atraso da interligação dos sistemas Macapá e Manaus;

g) Repasses às distribuidoras para cobertura de despesas extraordinárias de energia em 2013 e 2014, em atendimentos aos Decretos 7.945/2013, 8.203/2014 e 8.221/2014;

h) Financiamentos da RGR para a universalização dos serviços de energia elétrica; e

i) Realização de obras no sistema de distribuição definidas pela Autoridade Pública Olímpica – APO, em atendimento ao Decreto nº 8.272/2014 e à Lei n. 13.173/2015.

19. Dentre os itens contestados, os de maior impacto são a ausência de repasse de recursos da União, as indenizações de concessões, os repasses de recursos às distribuidoras para a cobertura de custos extraordinários de energia e os passivos da CCC. 20. A primeira ação judicial contra a CDE foi ajuizada pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Industriais de Energia Elétrica – Abrace. Da decisão liminar favorável à autora, exarada em 03 de julho de 2015, devem ser excluídos do encargo tarifário da CDE de 2015 pago pelos associados os valores do orçamento anual considerados controversos na Ação Ordinária, observando as especificidades para consumidores cativos e livres, e os valores remanescentes devem ser rateados observando a proporcionalidade com o uso dos sistemas de distribuição e transmissão. 21. Dado que o cumprimento da decisão liminar favorável à Abrace requereu o desenvolvimento de metodologia específica para o cálculo das cotas anuais da CDE e do correspondente encargo tarifário, de forma não prevista na legislação e na regulação vigentes, com afetação de terceiros, a Diretoria Colegiada da

ANEEL entendeu necessário que essa metodologia fosse submetida ao processo de audiência pública.

22. O resultado da Audiência Pública nº 057/2015, realizada no período de 27 de agosto a 16 de setembro de 2015, foi deliberado em 24 de setembro de 2015, resultando na publicação da Resolução Homologatória n. 1.967/2015, que fixou as tarifas a serem aplicadas aos consumidores da Abrace em cumprimento à decisão liminar, conforme metodologia definida Notas Técnicas SGT/ANEEL n. 220/2015, n. 255/2015, e n. 258/2015.

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23. Por sua vez, o Despacho n. 2.792/2015, indeferiu o Requerimento Administrativo, com pedido de Medida Cautelar, interposto pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica – Abradee, com vistas à modulação dos recolhimentos das cotas da CDE, fixadas na Resolução Homologatória n. 1.857/2015, enquanto vigorar a liminar obtida pela Abrace em processo judicial.

24. Em seguida, foi ajuizada a Ação do consumidor INPA, nos mesmos termos da Ação da Abrace, por isso, adotou-se a mesma metodologia resultante da AP 057/2015, e as tarifas foram publicadas por meio da REH 1985/2015.

25. As novas liminares estão em fase de instrução técnica por esta Superintendência. Dadas as dificuldades enfrentadas pela ANEEL e pelas concessionárias para a identificação dos consumidores beneficiados pelas liminares, têm-se requerido em juízo as informações necessárias para o cumprimento das decisões judiciais, bem como para a mensuração dos seus efeitos. 26. Esta nota técnica apresenta proposta para o cumprimento das decisões liminares exaradas nos Processos Judiciais n. 0069262-32.2015.4.01.3400 (Anace e outras) e n. 0001955-27.2016.4.01.3400 (Bozel e outras), cujas informações solicitadas foram encaminhadas à ANEEL pelos respectivos autores. Mesmo que as informações não tenham sido recebidas por meio de petição judicial, entendemos ser possível e oportuno o seu cumprimento a partir do recebimento dos dados, uma vez que a sua postergação é prejudicial aos autores e aos demais afetados.

27. Para o cumprimento das liminares é necessário interpretar os pedidos dos autores e o teor das decisões, desenvolver metodologia de cálculo de cotas da CDE e de tarifas nos termos das ações, além de adequar os procedimentos administrativos desta Agência, o faturamento das concessionárias e a gestão da Conta pela Eletrobras, de forma a fazer o controle e monitoramento dos efeitos das liminares, dentre outros aspectos.

III – DA ANÁLISE

28. Os valores do orçamento anual da CDE considerados pela ANEEL na fixação das cotas de 2013 a 2016, sob a vigência do novo marco legal, constam da tabela abaixo.

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Tabela 1 – Orçamento Anual da CDE de 2013 e 2016

DESPESAS 2013 2014 2015 2016

Universalização - PLpT 2.027 875 875 973

Baixa Renda 2.200 2.099 2.166 2.239

CCC 4.043 4.658 7.223 6.339

Indenização de Concessões - 3.179 4.898 1.242

Subvenção Carvão Mineral Nacional 1.004 1.123 1.216 1.005

Descontos Tarifários 4.461 4.092 5.454 6.156

Subvenção RTE 386 389 389 310

Restos a pagar do ano anterior - 1.627 3.000 -

Verba MME - 31 24 27

Financiamentos Concedidos - RGR - - - -

Total 14.121 18.074 25.246 18.291

RECEITAS 2013 2014 2015 2016

UBP 674 558 585 612

Multas 177 218 127 180

Recursos da União 8.460 11.805 - -

RGR - Quotas - 1.025 805 908

RGR - Reposição de Financiamentos - 1.270 1.169 1.094

RGR e CDE - Parcelamentos a receber - 1.498 69 108

Saldo em Conta (30/01/2016) 3.786 - 435 64

Cotas CDE - Energia - - 3.137 3.472

Cotas CDE - Uso 1.024 1.700 18.920 11.853

Total 14.121 18.074 25.246 18.291

ORÇAMENTO CDE (em R$ milhões)

29. A seguir apresentamos informações consolidadas a respeito das ações judiciais que estão sendo analisadas nesta Nota Técnica, com a identificação dos autores dos processos, os itens contestados no orçamento, o quantitativo de consumidores e concessionárias afetadas, dentre outras.

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Tabela 2 – Resumo das Ações Judiciais da CDE

ABRACE INPA ANACE BOZEL

Autor

ABRACE - Associação Brasileira de Grandes

Consumidores Industriais de Energia e

de Consumidores Livres

INPA-Indústria de Embalagens Santana S/A

ANACE, ABQUIM, ABVIDRO, ABICLOR,

Mineração Turmalina e Mineração Serras do

Oeste

BOZEL, MINASLIGAS, ELETROLIGAS,

FERLIG, GRANHA, LIASA, INONIBRÁS,

MARINGÁ

Processo judicial 24648-39.2015.4.01.3400 0051010-

78.2015.4.01.3400 0069262-

32.2015.4.01.3400 0001955-

27.2016.4.01.3400

Processo SIC 48500.003655/2015-10 48500.004806/2015-

57 48500.001110/2016-50 48500001789/2016-87

Unidades consumidoras Aprox. 728 2 505 11

Consumidores na Rede Básica Sim Não 7 Não

Distribuidoras afetadas 39 2 (CEMIG;EMG) 35 3

Alcance CDE 2015 CDE 2015 CDE 2015 E

POSTERIORES CDE 2015 E

POSTERIORES

Parcelas controversas do orçamento

Restos a pagar Sim (somente livre) Sim (somente livre) Sim

Indenizações das concessões Sim (somente livre) Sim (somente livre) Sim (somente livre)

Subvenção RTE Sim (somente livre) Sim (somente livre) Sim

Carvão UTE Presidente Médice (A e B) Sim Sim Sim Sim

Interligação Manaus (CCC) Sim Sim Sim Sim

Interligação Macapá (CCC) Sim Sim Sim Sim

Gás Urucu-Coari-Manaus (CCC) Sim Sim Sim Sim

Exposição das distribuidoras Sim Sim

Obras Olímpicas Sim Sim

Tratamento distinto livre/cativo Sim Sim Sim Não

Metodologia de rateio pelo uso da rede Sim Sim Não Não

Proteção contra outras liminares Não Não Sim Não

Data da decisão 03/07/2015 30/09/2015 19/01/2016 29/02/2016

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30. Por princípio, as tarifas que recuperam o custo da CDE não possuem diferença entre os consumidores de uma mesma distribuidora, e para os consumidores do sistema de transmissão, estas são diferenciadas somente pela região em que são atendidos. Com a liminar da Abrace, criou-se necessidade de publicação de tarifas diferenciadas por unidade consumidora e segundo o ambiente de contratação (livre e cativo). 31. Para o cumprimento da liminar da Abrace, esta Superintendência solicitou diretamente à Associação informações relativas aos seus associados, de forma a identificar as unidades consumidoras integrantes da Ação e as características do atendimento de cada uma (nome, CNPJ4, localização geográfica, ponto de conexão na rede, nível de tensão, modalidade do atendimento – cativo ou livre). Os mesmos dados foram solicitados também para as concessionárias de distribuição e para o Operador Nacional do Sistema – ONS (referentes às unidades consumidoras conectadas à Rede Básica).

32. Quanto à metodologia de cálculo das tarifas aos associados da Abrace, em síntese, a interpretação dos termos da Ação e do dispositivo da decisão liminar nos levou aos seguintes procedimentos:

a) segregar a componente tarifária TUSD-CDE e TUST-CDE em três subcomponentes:

1. CDE todos: parcela incontroversa oriunda dos custos da CDE que devem compor as cotas pagas por todos os consumidores;

2. CDE – sem livre Abrace: parcela que deve compor as cotas pagas por todos os consumidores, com exceção dos consumidores livres ou parcialmente livres (parcela livre) associados da Abrace;

3. CDE – sem Abrace: parcela que deve compor as cotas pagas por todos os consumidores, com exceção dos associados da Abrace, independentemente de serem livres ou cativos.

b) redefinir as cotas considerando o critério de alocação do custo estabelecido na liminar, ou seja, critério de cálculo da TUSD e TUST;

c) calcular as componentes tarifárias da CDE para cada distribuidora, observando o processo tarifário vigente.

33. Com a publicação das tarifas específicas aos consumidores da Abrace, por meio da REH n. 1.967/2015, as concessionárias de transmissão e distribuição foram autorizadas a refaturar os ciclos de faturamento nos quais a decisão judicial produziu efeito. O Despacho n. 3.312/2015 disciplinou os procedimentos de refaturamento a serem adotados pelas concessionárias e pelo ONS. 34. Nesse processo, algumas dificuldades foram superadas, contudo, em alguns casos as distribuidoras não conseguiram localizar a unidade consumidora com base no nome e no CNPJ informado pela Abrace. Estes casos não tiveram tarifas publicadas no primeiro momento, apenas após a correta identificação dos consumidores, as tarifas puderam ser publicadas. Considerando ainda que a lista de consumidores foi elaborada com base na informação da Associação, foi estabelecido que a unidade consumidora, ainda que listada nas tabelas, deve comprovar junto à concessionária sua associação à Abrace

4 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

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Fl. 9 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

para poder ser faturada com a tarifa específica publicada pela ANEEL. Este controle complexo inclusive provocou a necessidade de 07 retificações na REH nº 1.967/2015. 35. A REH n. 1.986/2015 trouxe orientações adicionais acerca do faturamento das concessionárias e incluiu novos consumidores alcançados pela Ação. Não obstante, transcorridos mais dez meses da publicação dos atos da ANEEL em cumprimento da decisão liminar da Abrace, ainda há consumidores que constam da lista inicial da associação, mas que ainda não comprovaram sua filiação para a distribuidora, além da identificação de novos associados ou erros nos dados dos associados, o que enseja retificações e novas publicações.

36. Quanto aos efeitos da liminar da Abrace, estimou-se uma perda de arrecadação do encargo da CDE da ordem de R$ 1,8 bilhões ao ano, considerando os valores das cotas de 2015. Para o seguimento de transmissão, a perda de arrecadação está sendo refletida nas cotas pagas mensalmente à Eletrobras, com a consequente redução da receita do Fundo. Para o seguimento de distribuição, a perda de arrecadação da CDE está sendo repassada aos demais consumidores de energia elétrica, nos processos de reajuste e revisão tarifária de cada distribuidora. 37. Conforme decisão da Diretoria Colegiada desta Agência, o cumprimento da liminar favorável à Abrace fundamentou-se na competência exclusiva do MME para definir a execução orçamentária anual da CDE e no dever legal da ANEEL de fixar as cotas anuais de forma a garantir o equilíbrio econômico e financeiro da Conta, não impondo ônus ou bônus ao seu gestor. Como a arrecadação das cotas do segmento de distribuição representam 97% do total, o repasse dessa perda ao Fundo poderia inviabilizar as políticas públicas promovidas pela CDE (geração nos sistemas isolados, carvão mineral nacional, consumidor baixa renda e outros). Além disso, as distribuidoras, diferentemente das transmissoras, possuem mecanismos tarifários legais e contratuais que garantem a neutralidade no faturamento dos encargos setoriais.

38. Todavia, com a proliferação de processos judiciais que contestam o encargo da CDE, após a liminar concedida à Abrace, a decisão da ANEEL de preservar o fundo setorial e seus beneficiários tem se mostrado não operacional, pois as novas liminares protegem os consumidores dos efeitos das outras ações judiciais. Além disso, as distribuidoras da Abradee também possuem liminar que as protegem da perda de arrecadação da CDE, permitindo-as descontar das cotas a serem pagas à Eletrobras o encargo não recolhido dos respectivos consumidores5. Assim, em que pese a decisão adotada pela ANEEL, o resultado final é a exposição financeira do fundo diante da liminar da Abradee, ainda que temporal, e da glosa dos repasses das transmissoras (a glosa estimada até o momento é cerca de R$ 637,896 milhões das transmissoras devido a liminar da Abrace). 39. Apresentamos a seguir um resumo dos principais aspectos envolvidos na gestão das liminares por parte da ANEEL, das concessionárias e dos próprios consumidores:

a) É necessário a criação de metodologias de cálculo de tarifas específicas para cada liminar proferida, o desenvolvimento de um banco de dados próprio, a adequação de sistemas de cálculo e a gestão de dados individuais por unidades consumidoras;

5 Agravo de Instrumento nº 100203353.2015.4.01.0000/DF.

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Fl. 10 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

b) Os déficits de receita provocados pela aplicação das tarifas com os efeitos das liminares resultam na necessidade de controle dos valores pela ANEEL para: fiscalização, neutralizar efeitos financeiros; apurar futuro valor no caso de reversão das liminares; controlar os consumidores (mercado) que exerceram o direito da liminar e a diferença em relação ao mercado potencial reconhecido no momento de cumprimento da liminar;

c) As distribuidoras também são instadas a terem adequações de seus processos para fins de faturamento e refaturamento dos consumidores, apuração da perda de arrecadação e controle para o caso de reversão da decisão;

d) Diante da atual complexidade do cálculo tarifário, os efeitos de um processo tarifário resultam em consequências em processos futuros (por exemplo, efeitos sobre a CVA a ser apurada no processo subsequente, ajustes financeiros, etc). Esta condição gera um grande complicador para o cumprimento e a reversibilidade da medida liminar. Quanto maior o decurso de prazo para a decisão definitiva, maiores as complicações;

e) Com a vigência de várias liminares, estes efeitos citados anteriormente são potencializados, pois diversas liminares possuem especificidades e também proteção contra os efeitos das demais liminares;

f) Também identificamos custos para os consumidores alcançados. Como exemplo, a unidade consumidora Albrás solicitou administrativamente à ANEEL sua exclusão dos efeitos da decisão liminar da Abrace, contudo, permanecendo sobre a decisão futura de mérito, por temer o passivo financeiro decorrente da reversibilidade, o que afetaria seus resultados financeiros no exercício;

g) Todos esses aspectos, conjugados com os limites legais de atuação desta Agência na CDE, têm resultado em enorme complexidade à causa e em elevados custos para a administração pública e para as concessionárias.

40. A seguir apresentamos proposta para a metodologia de cálculo das tarifas em cumprimento às decisões judiciais da Anace e da Bozel, bem como novos procedimentos a serem adotados pela ANEEL, pelas concessionárias e pela Eletrobras para operacionalização, controle e monitoramento dos efeitos das liminares.

III.1 – LIMINAR 3 – ANACE E OUTROS 0069262-32.2015.4.01.3400)

i.UNIDADES CONSUMIDORAS BENEFICIÁRIAS 41. Como consta nos autos do processo, em 19 de fevereiro de 2016 foi emitido o Memorando n. 46/2016-SGT/ANEEL à Procuradoria Federal junto à ANEEL, solicitando que fosse encaminhada à Juíza que proferiu a decisão liminar, requerimento de informações relativas aos beneficiários da liminar. 42. Entende-se ser imperativo a correta identificação dos consumidores associados às autoras da Ação Ordinária para dar cumprimento à decisão liminar. Diante das dificuldades apontadas no referido memorando, tais informações deveriam ser fornecidas pela autoridade que proferiu a decisão liminar.

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Fl. 11 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

43. Em que pese o pedido ter sido formalizado, até o presente momento esta SGT não recebeu resposta ao seu pleito. Como alternativa, as autoras da ação protocolaram em 06 de maio de 20166 a lista de dados solicitados à Juíza. 44. Desta forma, o cumprimento da liminar está se fundamentando nas informações fornecidas diretamente pelas autoras. 45. Analisando as 46 planilhas Excel recebidas, constatou-se diversos problemas nos dados:

a) Correta identificação da distribuidora que atende a unidade consumidora;

b) Falta da informação do nome da unidade consumidora, do subgrupo, modalidade ou tipo de consumidor;

c) Número do CNPJ inconsistente com o padrão;

d) Falta dos dados de consumo anual ou informação incompatível com o solicitado (unidade de demanda para informação de consumo).

46. Algumas inconsistências foram superadas, contudo, algumas persistem por não ser possível a reparação dos dados. O resultado é uma imprecisão na avaliação dos impactos do cumprimento da liminar, e também potencializa-se o risco de ausência de publicação de tarifas ou identificação de beneficiário, o que poderá resultar em retificações futuras da decisão. No caso da distribuição, o controle individual de unidades consumidoras para definição de tarifa não é usual, uma vez que os dados recebidos e utilizados pela ANEEL são agregados por subgrupos e modalidades tarifárias. Somente na transmissão, que, por meio do ONS, o controle é nominal. 47. Trata-se de um desafio a identificação nominal das unidades consumidoras, uma vez que cada distribuidora possui seu sistema de cadastro e faturamento particular, e poderá ocorrer da distribuidora não conseguir identificar a unidade consumidora.

48. Foram identificadas 505 unidades consumidoras. Destas, uma pertence a cooperativa Cemirim, cooperativa autorizada, sendo que a ANEEL não define tarifas para seus cooperados. Também foi identificado um registro da Elektro sem o correspondente CNPJ, e portanto, deve ser desprezado por não permitir a identificação da unidade consumidora. Assim, deve-se estabelecer a tarifa para 503 unidades consumidoras.

49. Nos mesmos moldes da liminar 1 (Abrace), serão publicadas tabelas tarifárias por subgrupo e por distribuidora para as modalidades solicitadas pelas autoras, acompanhada de uma tabela com a identificação das unidades consumidoras beneficiárias da decisão liminar.

50. A tabela a seguir apresenta o quantitativo de unidade consumidora por subgrupo tarifário para cada uma das 35 distribuidoras que terão tarifas publicadas, bem como aquelas que acessam a rede básica e percebem seu faturamento pela TUST.

6 SIC 48513.011484/2016-00

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Fl. 12 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Tabela 3 – Unidades consumidoras beneficiárias da liminar 3 (ANACE)

Distribuidora

subgrupo

TOTAL A1 A2 A3 A3a A4 B1 B2 B3

não informado

1 AmE 3 6 9

2 CEB 3 3

3 CELG 1 3 2 4 9 1 20

4 CEMAT 1 3 8 10 22

5 CERON 1 2 3

6 ENERSUL 2 6 6 14

7 CEAL 1 1

8 CELPE 1 6 11 18

9 CEMAR 1 1

10 COELBA 1 2 4 5 12

11 COELCE 1 3 4

12 EPB 1 2 3

13 ESE 1 1

14 CELPA 1 4 5

15 CELTINS 1 1

16 AMPLA 1 2 1 4

17 BANDEIRANTE 7 25 32

18 CAIUA 1 1

19 CEMIG 6 38 5 49

20 CPEE 1 1

21 CPFL PIRATININGA 6 18 24

22 CSPE 1 1

23 CPFL PAULISTA 7 33 12 52

24 EEB 1 1

25 ELEKTRO 6 1 16 23

26 ELETROPAULO 11 40 2 53

27 ESCELSA 1 1 2 4

28 LIGHT 4 14 1 19

29 AES SUL 4 10 5 19

30 CEEE 1 2 3

31 CELESC 9 2 30 9 50

32 COPEL 1 3 5 18 1 28

34 IENERGIA 1 1

35 RGE 1 8 6 15

CEMIRIM 1

Rede Básica (TUST) 7 7

TOTAL 10 69 24 20 322 1 59 505

51. A tabela A - I do anexo traz a relação de unidades consumidoras fornecidas pelas autoras.

ii.TARIFA

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Fl. 13 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

52. A decisão de efeito Liminar da Ação Ordinária questiona a aplicação dos valores controversos segundo o ambiente de contratação, ACR ou ACL, o que nos leva a necessidade de definição de tarifas específicas para cada tipo de mercado. 53. Delimitando-se os efeitos do pleito deferido da decisão, deve-se apurar uma TUSD específica para os consumidores do ACR e outra do ACL, bem como uma TE específica para os consumidores do ACR. 54. O quadro a seguir detalha os valores controversos e o resultado na definição das tarifas.

Quadro 1 – Apuração da tarifa liminar 3 (ANACE)

Efeitos Impacto OBS

ACR ACL TUSD TE

1 – Indenizações ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

2.- Subvenção Tarifária Equilibrada ● ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

3.- Restos a pagar ● ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

4.- Sistema Manaus ● ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

5.- Sistema Macapá ● ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

6.- Gasoduto Urucu-Coari-Manaus ● ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

7.- Carvão UTE Presidente Médici ● ● ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

8.- Exposição das Distribuidoras ● ● ● Isenção da componente TE-CDE base econômica

9.- Obras Olímpicas ● ● Não resulta em impacto tarifário/cota

10.- Proteção contra demais liminares

● ● ● Isenção da componente TUSD-Liminar 1 (Abrace) - financeira

55. A redução da componente TUSD –CDE será de acordo com o ambiente de contratação, ACR, ACL, e a cota de CDE considerada no processo tarifário, 2015 ou 2016. Particularmente ainda, para a referência 2016, deve-se diferenciar os processos que foram deliberados na vigência dos efeitos da Resolução Homologatória n. 2018/20167 daqueles deliberados sob o efeito da Resolução Homologatória n. 2.077/20168. 56. Definiu-se o efeito proporcional de cada valor controverso do orçamento sobre a cota atribuída a cada distribuidora, conforme tabelas abaixo, que resultam nos percentuais diferenciados para 2015 e 2016 e para os ambientes ACR e ACL.

7 Estabelece o montante da cota anual da CDE de 2016. 8 Retifica o montante da cota anual da CDE de 2016.

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Fl. 14 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Tabela 4 – Cálculo da TUSD-CDE da liminar 3 (ANACE) - 2015 ÍTEM SUBCOMPONENTE ORÇAMENTO QUOTA

2015

R$ (milhões) R$ (milhões)

Restos a pagar do ano anterior Isenção ANACE 3.000,23 2.248,50

Indenização de Concessões Isenção ANACE ACL 4.897,80 3.670,62

Subsídios Tarifários CDE todos 5.453,91 4.087,39

Subvenção RTE Isenção ANACE 389,43 291,86

Baixa Renda CDE todos 2.165,88 1.623,20

Universalização - PLpT CDE todos 875,00 655,76

Carvão Mineral 1.216,00 911,32

UTE Presidente Médici Isenção ANACE 42,70 32,00

Restante CDE todos 1.173,30 879,32

Verba MME CDE todos 24,15 18,10

CCC 7.223,19 5.413,37

Interligação Manaus Isenção ANACE 481,20 360,63

Interligação Macapá Isenção ANACE 376,50 282,17

gas Urucu-Coari-Manaus Isenção ANACE 96,10 72,02

Restante CDE todos 6.269,39 4.698,55

TOTAL 25.245,60 18.920,12

SUBCOMPONENTE

QUOTA PESO ISENÇÃO ISENÇÃO

2015 R$ (milhões) % ACR ACL

CDE todos 11.962,32 63,23%

Isenção ANACE 3.287,18 17,37% 17,37% 36,77%

Isenção ANACE (só ACL) 3.670,62 19,40%

Total 18.920,12 100,00%

Tabela 5 – Cálculo da TUSD-CDE da liminar 3 (ANACE) – 2016 (REH 2018/2016) ÍTEM SUBCOMPONENTE ORÇAMENTO QUOTA

R$ (milhões) R$ (milhões)

Restos a pagar do ano anterior Isenção ANACE - -

Indenização de Concessões Isenção ANACE ACL 1.241,73 829,33

Subsídios Tarifários CDE todos 6.156,13 4.111,56

Subvenção RTE Isenção ANACE 310,39 207,30

Baixa Renda CDE todos 2.238,55 1.495,08

Universalização - PLpT CDE todos 972,53 649,53

Carvão Mineral 1.005,40 671,49

UTE Presidente Médici Isenção ANACE - -

Restante CDE todos 1.005,40 671,49

Verba MME CDE todos 27,25 18,20

CCC 6.338,93 4.233,65

Interligação Manaus Isenção ANACE - -

Interligação Macapá Isenção ANACE - -

gas Urucu-Coari-Manaus Isenção ANACE Restante CDE todos 6.338,93 4.233,65

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Fl. 15 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ÍTEM SUBCOMPONENTE ORÇAMENTO QUOTA

R$ (milhões) R$ (milhões)

Financiamento - RGR CDE todos 1.093,88 730,58

TOTAL 19.384,79 12.946,71

SUBCOMPONENTE QUOTA PESO

ISENÇÃO ISENÇÃO

2016 (REH 2018/16) R$ (milhões) % ACR ACL

CDE todos 11.910,09 91,99%

Isenção ANACE 207,30 1,60% 1,60% 8,01%

Isenção ANACE (só ACL) 829,33 6,41%

Total 12.946,71 100,00%

Tabela 6 – Cálculo da TUSD-CDE da liminar 3 (ANACE) – 2016 (REH 2077/2016)

ÍTEM SUBCOMPONENTE ORÇAMENTO QUOTA

R$ (milhões) R$ (milhões)

Restos a pagar do ano anterior Isenção ANACE - -

Indenização de Concessões Isenção ANACE ACL 1.241,73 829,33

Subsídios Tarifários CDE todos 6.156,13 4.111,56

Subvenção RTE Isenção ANACE 310,39 207,30

Baixa Renda CDE todos 2.238,55 1.495,08

Universalização - PLpT CDE todos 972,53 649,53

Carvão Mineral 1.005,40 671,49

UTE Presidente Médici Isenção ANACE - -

Restante CDE todos 1.005,40 671,49

Verba MME CDE todos 27,25 18,20

CCC 6.338,93 4.233,65

Interligação Manaus Isenção ANACE - -

Interligação Macapá Isenção ANACE - -

gas Urucu-Coari-Manaus Isenção ANACE Restante CDE todos 6.338,93 4.233,65

Financiamento - RGR CDE todos

TOTAL 18.290,91 11.852,83

SUBCOMPONENTE

QUOTA PESO ISENÇÃO ISENÇÃO

2016 (REH 2077/16) R$ (milhões) % ACR ACL

CDE todos 10.847,04 91,51%

Isenção ANACE 201,14 1,70% 1,70% 8,49%

Isenção ANACE (só ACL) 804,66 6,79%

Total 11.852,83 100,00%

57. Quanto aos custos do atraso das obras da interligação dos Sistemas Manaus e Macapá, do contrato de transporte de gás natural no Gasoduto Urucu-Coari-Manaus e do carvão mineral das Fases A e B da UTE Presidente Médice, os valores contestados no orçamento de 2015 foram informados pela Superintendência de Regulação da Geração – SRG, por meio do Memorando nos. 77 e 85/2015. Todavia,

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para o orçamento de 2016, não há impacto, conforme consta do Memorando nº 045/2016-SRG/ANEEL, uma vez que já foram aplicadas tratativas regulatórias nessas rubricas, em termos de limites de eficiência e preços de referência. iii.IMPACTOS

58. Percebe-se que na cota 2016 os valores controversos tiveram tratativas regulatórias que eliminaram a maioria das rubricas questionadas e reduziram significativamente aquelas que permanecem. Com isso será pequena a redução tarifária da TUSD para os consumidores nas tarifas dos processos de 2016 (cota da CDE/2016). Os efeitos para 2016 estão restritos aos processos tarifários (reajuste e revisão) já realizados. 59. A redução tarifária é percebida pelos consumidores de forma distinta conforme a distribuidora, modalidade e o subgrupo tarifário. A tabela a seguir apresenta o resultado da observação das componentes tarifárias em R$/MWh, para os diversos subgrupos e modalidades tarifárias, considerando os postos tarifários ponta (P), fora ponta (FP) e sem a distinção de posto (NA) aplicado nas modalidades convencionais.

Tabela 7 – Impacto – Efeito na tarifa de aplicação

2015 2016* (até o momento)

TUSD TUSD TUSD TE TE TE TUSD TUSD TUSD TE TE TE

P FP NA P FP NA P FP NA P FP NA

MENOR REDUÇÃO 0,0% 0,0% 0,0% -6,2% -10,0% -12,6% 0,0% -1,4% -0,9% -6,6% -10,3% -12,5%

REDUÇÃO MÉDIA -1,8% -15,9% -16,5% -9,1% -14,6% -14,1% -0,5% -5,4% -5,9% -9,2% -14,2% -13,7%

MAIOR REDUÇÃO -6,7% -34,1% -38,4% -15,9% -25,3% -15,1% -1,6% -15,8% -18,5% -11,9% -18,1% -15,2%

60. Com base nas informações encaminhadas pelas autoras, adequando-se as informações inconsistentes, foi realizada uma estimativa de impacto na arrecadação das distribuidoras e transmissoras, considerando o início de vigência da liminar, 19 de janeiro de 2016, sendo que para os processos de referência 2016 foi considerada uma referência anual. A segregação por referência evidencia a participação dos valores controversos na composição da cota da CDE em cada exercício.

Tabela 8 – Impacto – Déficit estimado de arrecadação 2015 2015 2016 2016

Distribuidora TUSD TE TUSD TE

AES SUL -R$ 1.528.475,64 -R$ 772.289,99 -R$ 2.325.980,30 -R$ 3.551.723,60

AmE R$ 0,00 -R$ 2.266.268,56 R$ 0,00 R$ 0,00

AMPLA -R$ 153.555,25 R$ 0,00 -R$ 198.032,71 R$ 0,00

BANDEIRANTE -R$ 13.413.731,23 -R$ 358.216,02 R$ 0,00 R$ 0,00

CAIUA -R$ 61.999,04 R$ 0,00 -R$ 28.510,23 R$ 0,00

CEAL -R$ 160.579,35 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

CEB-DIS -R$ 256.257,21 -R$ 848.860,02 R$ 0,00 R$ 0,00

CEEE-D -R$ 1.108.685,35 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

CELESC-DIS -R$ 9.733.056,21 -R$ 2.243.583,45 R$ 0,00 R$ 0,00

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Fl. 17 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

2015 2015 2016 2016

Distribuidora TUSD TE TUSD TE

CELG-D -R$ 4.119.114,26 -R$ 7.800.452,21 R$ 0,00 R$ 0,00

CELPA -R$ 101.169,58 -R$ 491.301,16 R$ 0,00 R$ 0,00

CELPE -R$ 400.642,99 -R$ 592.215,45 -R$ 443.042,85 -R$ 2.553.286,83

CEMAR -R$ 6.923,28 -R$ 111.205,90 R$ 0,00 R$ 0,00

CEMIG-D -R$ 7.321.893,03 -R$ 447.111,49 -R$ 19.746.969,88 -R$ 2.009.056,85

CERON -R$ 145.405,67 -R$ 1.304.175,46 R$ 0,00 R$ 0,00

COELBA -R$ 177.004,71 -R$ 127.541,56 -R$ 159.344,81 -R$ 533.979,00

COELCE -R$ 4.307,15 -R$ 148.608,08 -R$ 4.775,05 -R$ 626.308,57

COPEL -R$ 3.399.228,04 -R$ 3.721.441,06 R$ 0,00 R$ 0,00

CPFL LESTE PTA -R$ 0,52 R$ 0,00 -R$ 14,16 R$ 0,00

CPFL PAULISTA -R$ 5.324.837,78 -R$ 467.945,98 -R$ 10.853.287,32 -R$ 2.099.767,64

CPFL PIRATININGA -R$ 8.129.790,98 -R$ 997.496,28 R$ 0,00 R$ 0,00

CPFL SUL PTA -R$ 15.213,81 R$ 0,00 -R$ 381.684,71 R$ 0,00

EEB -R$ 44,21 R$ 0,00 -R$ 20,36 R$ 0,00

ELEKTRO -R$ 8.045.371,35 -R$ 1.069.200,80 R$ 0,00 R$ 0,00

ELETROPAULO -R$ 9.372.530,35 -R$ 214.089,12 R$ 0,00 R$ 0,00

EMS -R$ 1.029.599,09 -R$ 324.086,85 -R$ 749.442,65 -R$ 1.429.136,69

EMT -R$ 1.046.585,61 -R$ 280.617,44 -R$ 968.018,33 -R$ 1.173.252,71

EPB -R$ 181.254,93 -R$ 179.089,19 R$ 0,00 -R$ 270.803,21

ESCELSA -R$ 141.757,18 -R$ 308.369,72 -R$ 132.827,14 -R$ 546.960,72

ESE -R$ 1.974,66 -R$ 29.534,87 R$ 0,00 -R$ 124.644,58

ETO -R$ 31.058,19 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

IENERGIA -R$ 54.042,17 -R$ 172.972,81 R$ 0,00 R$ 0,00

LIGHT -R$ 9.119.869,94 -R$ 2.928.284,33 R$ 0,00 R$ 0,00

RB -R$ 1.879.058,14 R$ 0,00 -R$ 483.807,05 R$ 0,00

RGE -R$ 1.453.515,27 -R$ 231.614,34 -R$ 778.822,06 -R$ 619.033,55

TOTAL -R$ 87.918.532,17 -R$ 28.436.572,15 -R$ 37.254.579,62 -R$ 15.537.953,93

* RB – Rede Básica

Gráfico 2 – Impacto – Déficit estimado de arrecadação

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Fl. 18 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

-R$ 14.000,00

-R$ 12.000,00

-R$ 10.000,00

-R$ 8.000,00

-R$ 6.000,00

-R$ 4.000,00

-R$ 2.000,00

R$ 0,00

BA

ND

EIR

AN

TE

LIG

HT

CEL

ESC

CEL

G

ELET

RO

PA

ULO

CP

FL P

IRA

TIN

ING

A

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CEM

IG

CO

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CP

FL P

AU

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A

AES

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L

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RB

RG

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PLA

CO

ELC

E

CEM

AR

CA

IUA

ESE

CEL

TIN

S

CSP

E

EEB

CP

EE

Milh

ares

DEFICIT PROCESSO 2015 - (JAN - ANIVERSÁRIO DIST.)

TUSD

-R$ 25.000,00

-R$ 20.000,00

-R$ 15.000,00

-R$ 10.000,00

-R$ 5.000,00

R$ 0,00

CEM

IG-D

CP

FL P

AU

LIST

A

AES

SU

L

CEL

PE

EMS

EMT

RG

E

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ELB

A

ESC

ELSA

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ELC

E

RB

CP

FL S

UL

PTA

EPB

AM

PLA

ESE

CA

IUA

EEB

CP

FL L

ESTE

PTA

Milh

ares

DEFICIT PROCESSOS 2016

TUSD TE

III.2 – LIMINAR 4 – BOZEL E OUTROS (0001955-27.2016.4.01.3400)

i.UNIDADES CONSUMIDORAS BENEFICIÁRIAS 61. Como consta nos autos do processo, em 29 de março de 2016 foi emitido o Memorando n. 92/2016-SGT/ANEEL à Procuradoria Federal junto à ANEEL, solicitando que fosse encaminhada à Juíza que proferiu a decisão liminar, requerimento de informações relativas aos beneficiários da liminar. 62. Entende-se ser imperativo a correta identificação dos consumidores associados às autoras da Ação Ordinária para dar cumprimento à decisão liminar. Diante das dificuldades apontadas no referido memorando, tais informações deveriam ser fornecidas pela autoridade que proferiu a decisão liminar.

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Fl. 19 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

63. Em que pese o pedido ter sido formalizado, até o presente momento esta SGT não recebeu resposta ao seu pleito. Como alternativa, as autoras da ação protocolaram em 04 de maio de 20169 a lista de dados solicitados à Autoridade Judicial. 64. Desta forma, o cumprimento da liminar está se fundamentando nas informações fornecidas diretamente pelas autoras. 65. Analisando a planilha recebida, persistiram dúvidas sobre o consumo anual solicitado, o que pode trazer imprecisões na análise do impacto da presente liminar. 66. Cumpre destacar que no caso da distribuição, o controle individual de unidades consumidoras para definição de tarifa não é usual, uma vez que os dados recebidos e utilizados pela ANEEL são agregados por subgrupos e modalidades tarifárias. Somente na transmissão, que, por meio do ONS, o controle é nominal. 67. Trata-se de um desafio a identificação nominal das unidades consumidoras, uma vez que cada distribuidora possui seu sistema de cadastro e faturamento particular, e poderá ocorrer da distribuidora não conseguir identificar a unidade consumidora. 68. Foram identificadas 11 unidades consumidoras, sendo 9 da Cemig-D, 1 da ELEKTRO e outra da EMS. 69. Nos mesmos moldes da liminar 1 (Abrace), serão publicadas tabelas tarifárias por subgrupo e por distribuidora para as modalidades solicitadas pelas autoras, acompanhada de uma tabela com a identificação das unidades consumidoras beneficiárias da decisão liminar. 70. A tabela a seguir apresenta o quantitativo de unidade consumidora por subgrupo tarifário para cada distribuidora.

Tabela 9 – Unidades consumidoras beneficiárias da liminar 4 - BOZEL e outros (0001955-27.2016.4.01.3400)

Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade

1 Bozel 08.090.788/0002-67 CEMIG-D A2 AZUL

2 Minasligas 16.933.590/0001-45 CEMIG-D A2 AZUL

3 Eletroligas 17.785.305/0001-04 CEMIG-D A4 VERDE

4 Ferlig 22.482.228/0001-06 CEMIG-D A4 VERDE

5 Granha Ligas 05.833.746/0002-80 CEMIG-D A2 AZUL

6 Granha Ligas 05.833.746/0001-80 CEMIG-D A2 AZUL

7 Granha Ligas 05.833.746/0006-04 EMS A2 AZUL

8 Fernando Granha 03.489.301/0001-19 CEMIG-D A4 AZUL

9 Liasa 17.221.771/0001-01 CEMIG-D A2 AZUL

10 Inonibras 18.891.036/0001-78 CEMIG-D A2 AZUL

11 Maringá-Ferro-Liga S.A. 61.082.988/0001-70 ELEKTRO A2 AZUL

9 SIC 48581.001445/2016-00

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Fl. 20 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ii.TARIFA 71. A decisão de efeito Liminar da Ação Ordinária questiona a aplicação dos valores controversos, o que nos leva a necessidade de definição de tarifas específicas para cada tipo de mercado. 72. Delimitando-se os efeitos do pleito deferido da decisão, deve-se apurar uma TUSD específica para os consumidores. Analisando os valores questionados, observa-se que seus efeitos se resumem a cota CDE/2015, uma vez que os valores controversos não compuseram a cota CDE/2016. 73. O quadro a seguir detalha os valores controversos e o resultado na definição das tarifas.

Quadro 2 – Apuração da tarifa liminar 4 (Bozel e outros)

Impacto OBS

TUSD TE

4.- Sistema Manaus ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

5.- Sistema Macapá ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

6.- Gasoduto Urucu-Coari-Manaus ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

7.- Carvão UTE Presidente Médici ● Redução da componente TUSD-CDE base econômica

Tabela 10 – Cálculo da TUSD-CDE da liminar 4 BOZEL e outros - 2015 ÍTEM SUBCOMPONENTE ORÇAMENTO QUOTA

2015

R$ (milhões) R$ (milhões)

Restos a pagar do ano anterior CDE todos 3.000,23 2.248,50

Indenização de Concessões CDE todos 4.897,80 3.670,62

Subsídios Tarifários CDE todos 5.453,91 4.087,39

Subvenção RTE CDE todos 389,43 291,86

Baixa Renda CDE todos 2.165,88 1.623,20

Universalização - PLpT CDE todos 875,00 655,76

Carvão Mineral 1.216,00 911,32

UTE Presidente Médici Isenção Liminar 4 42,70 32,00

Restante CDE todos 1.173,30 879,32

Verba MME CDE todos 24,15 18,10

CCC 7.223,19 5.413,37

Interligação Manaus Isenção Liminar 4 481,20 360,63

Interligação Macapá Isenção Liminar 4 376,50 282,17

gas Urucu-Coari-Manaus Isenção Liminar 4 96,10 72,02

Restante CDE todos 6.269,39 4.698,55

TOTAL 25.245,60 18.920,12

SUBCOMPONENTE

QUOTA PESO ISENÇÃO

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Fl. 21 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

2015 R$ (milhões) %

CDE todos 18.173,30 96,05%

Isenção Liminar 4 746,82 3,95% 3,95 %

Total 18.920,12 100,00%

iii.IMPACTOS

74. A redução tarifária é percebi pelos consumidores de forma distinta conforme a modalidade e o subgrupo. Assim, apresenta-se a seguir o efeito para TUSD (R$/MWh), por posto tarifário, quando couber.

Gráfico 3 – Impacto – Efeito na tarifa de aplicação

-3,05%

-2,59%

-0,26%

-2,59%

-2,84%-3,08%

-3,50%

-3,00%

-2,50%

-2,00%

-1,50%

-1,00%

-0,50%

0,00%

A2

AZU

L -

TUSD

E

A4

AZU

L -

TUSD

E

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VER

DE

- TU

SD E

(P

)

A4

VER

DE

- TU

SD E

(FP

)

A2

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L -

TUSD

E

A2

AZU

L -

TUSD

E

CEMIG-D CEMIG-D CEMIG-D CEMIG-D EMS ELEKTRO

Impacto componente tarifária (TUSD R$/MWh) - CDE 2015

75. Em linhas gerais a redução tarifária percebida pelos consumidores não é significativa, sendo em muitos casos absorvida pela variação do mercado e das variáveis de faturamento (demanda e energia), dos reajustes tarifários ordinários, do efeito das bandeiras tarifárias para os consumidores cativos, ou dos preços de mercado e demais custos que o consumidor livre percebe em seu faturamento (perdas na rede básica, ESS, etc). 76. Em relação ao impacto de déficit de arrecadação das distribuidoras, com base nas informações encaminhadas pelas autoras e adequando-se as informações inconsistentes, foi realizada uma, considerando o início de vigência da liminar, 29 de fevereiro de 2016.

Tabela 11 – Impacto – Déficit estimado de arrecadação DISTRIBUIDORA DEFICIT

R$

CEMIG-D -R$ 216.877,93

EMS -R$ 5.032,63

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Fl. 22 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

DISTRIBUIDORA DEFICIT

R$

ELEKTRO -R$ 117.652,86

TOTAL -R$ 339.563,42

III.3 – GESTÃO DOS EFEITOS DAS LIMINARES 77. Considerando que outros consumidores além dos associados da Anace possuem proteção contra os efeitos das liminares da CDE, a complexidade para viabilizar os cálculos tarifários considerando os efeitos conjugados das liminares, bem como para o controle da reversão dos efeitos, e o fato de que distribuidoras possuem decisão judicial que permite descontar o efeito das liminares das cotas pagas à Eletrobras, propomos que a perda de arrecadação do encargo reflita na execução orçamentária do Fundo e, consequentemente, nos reembolsos efetuados aos beneficiários cujos gastos estão sendo contestados na justiça. Com isso, as distribuidoras e os demais consumidores de energia elétrica, sem proteção judicial, não seriam mais impactados pelas liminares vigentes e novas decisões que possam ser editadas. Os cálculos dos reajustes e revisões tarifárias das distribuidoras também não mais seriam afetados pelos efeitos das liminares. 78. Cabe primeiramente definir procedimento diferenciado para o efeito das liminares sobre a CDE – USO e a CDE – ENERGIA. Como o encargo da CDE – ENERGIA refere-se ao reembolso do Fundo pelos recursos repassados às distribuidoras em 2013 e 2014 para a cobertura de custos extraordinárias de energia, constitui-se uma fonte de receita nos orçamentos de 2015 e 2016, não havendo despesa corrente a ser glosada pelo Fundo. Nesse caso, todos os beneficiários serão afetados na medida em que faltar recursos para o efetuar os reembolsos mensais. 79. Além disso, considerando que a CDE – ENERGIA tem duas componentes de encargo, uma relativa ao reembolso do Fundo pelos repasses de recursos às distribuidoras em 2013 e outra relativa à amortização da Conta-ACR, nos termos da REN 612/2014, e que para esta última existem cláusulas legais e contratuais específicas que protegem os bancos credores de qualquer tipo de inadimplência, propomos que toda a perda de arrecadação desse componente seja repercutida no Fundo da CDE. 80. O efeito mensal das liminares corresponde à diferença entre o faturamento mensal com as tarifas originais e as novas, conforme as seguintes equações:

(1)

Onde:

: Valor do efeito da liminar “i”, em unidades monetárias, relativo

ao faturamento da CDE-USO, no mês de competência “m”;

: TUSD original, sem efeito de liminar, em R$/MWh, aplicada ao consumidor

“c”, no mês de competência m;

: TUSD nova, com efeito de liminar, em R$/MWh, aplicada ao consumidor “c”, no

mês de competência m;

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Fl. 23 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

: Mercado faturado para fins de recolhimento do encargo da CDE-

USO, em MWh, do consumidor “c”, no mês de competência m; C: conjunto de consumidores impactados pela liminar “i”.

(2)

onde:

: Valor do efeito da liminar “i”, em unidades monetárias,

relativo ao faturamento da CDE-ENERGIA, no mês de competência “m”; : TE original, sem efeito de liminar, em R$/MWh, aplicada ao consumidor “c”, no

mês de competência m; : TE nova, com efeito de liminar, em R$/MWh, aplicada ao consumidor “c”, no mês de

competência m; : Mercado faturado para fins de recolhimento do encargo da CDE-

ENERGIA, em MWh, do consumidor “c”, no mês de competência m; C: conjunto de consumidores impactados pela liminar “i”.

81. Para implementar essa proposta, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) A partir da decisão judicial e do recebimento das informações necessários para o seu cumprimento, a ANEEL publica as tarifas com os efeitos das liminares e a lista de consumidores afetados;

b) As distribuidoras procedem o faturamento do encargo da CDE dos consumidores afetados considerando as novas tarifas publicadas, com vigência da decisão judicial até quando perdurar os seus efeitos;

c) As distribuidoras pagam mensalmente à Eletrobras as cotas da CDE fixadas pela ANEEL descontado o efeito mensal das liminares, relativos à mesma competência, e observando a diferenciação entre CDE – USO e CDE – ENERGIA, dando ciência à ELETROBRAS sobre as glosas realizadas;

d) O efeito mensal das liminares corresponde à diferença entre o faturamento mensal com as tarifas originais e as novas, conforme as equações (1) e (2);

e) As distribuidoras e o ONS efetuam o registro e o controle dos efeitos das liminares por ação judicial, mês de competência, unidade consumidora e componente tarifária afetada (CDE – USO ou CDE – ENERGIA), em planilha específica a ser definida pela ANEEL (SGT/SFF);

f) A Eletrobras efetua os reembolsos mensais da CDE aos agentes beneficiários cujos custos são contestados na justiça, descontando o efeito mensal das liminares (CDE – USO), na proporção dos respectivos gastos mensais;

g) A Eletrobras efetua o registro e o controle dos efeitos das liminares por competência, cota paga por concessionária, componente tarifária afetada (CDE – USO ou CDE – ENERGIA) e reembolso efetuado ao agente beneficiário, em planilha específica a ser definida pela ANEEL (SGT/SFF);

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Fl. 24 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

h) O efeito das liminares não pode impactar o orçamento da CDE dos anos subsequentes, ou seja, não poderão resultar em Restos a Pagar;

i) O controle das liminares efetuados pelas distribuidoras, ONS e Eletrobras serão fiscalizados e publicados no site da ANEEL;

j) A ANEEL fiscalizará o efeito das liminares no faturamento das distribuidoras, no pagamento das cotas à Eletrobras, nos reembolsos do Fundo aos beneficiários e na composição do orçamento da CDE dos anos subsequentes;

82. A figura abaixo ilustra os procedimentos a serem adotados pela ANEEL, concessionárias e Eletrobras na operacionalização, controle e monitoramento das liminares.

ANEEL Publicação de tarifas com e sem o efeito de liminares, e

da lista de consumidores integrantes das Ações

Fiscalização, monitoramento e controle dos efeitos das liminares no faturamento das distribuidoras, no pagamento das cotas à

Eletrobras, nos reembolsos aos beneficiários do fundo e na composição do orçamento da Conta dos anos subsequentes.

CONCESSIONÁRIAS

Faturamento do encargo da CDE

com e sem o efeito das liminares

ELETROBRAS

Movimentação financeira da CDE

Modulação das Cotas

BENEFICIÁRIOS

Comprovação de gastos com

direito a reembolso

Glosa de Reembolsos

Figura 1 – Gestão das liminares da CDE

83. Além dos procedimentos elencados acima, devem ser observados:

a) Para as concessionárias de distribuição que passaram por reajuste ou revisão tarifária no qual já foi repassado aos demais consumidores de energia elétrica o efeito da liminar da Abrace, a ANEEL procederá a reversão do efeito, econômico e financeiro, no processo tarifário subsequente à homologação da metodologia definida nesta Nota Técnica, considerando remuneração pela Taxa Selic, conforme metodologia definida no parágrafo 6 do Submódulo 4.3 do PRORET;

BENEFICIÁRIOS

Comprovação de gastos com

direito a reembols

o

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Fl. 25 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

b) O efeito das liminares decorrentes do refaturamento do encargo da CDE de competências pretéritas poderá ser descontado no pagamento das cotas da CDE das competências futuras, considerando a remuneração pela Taxa Selic, conforme metodologia definida no parágrafo 6 do Submódulo 4.3 do PRORET; c) As distribuidoras e transmissoras poderão constituir crédito contra a Eletrobras caso o valor do efeito das liminares supere o valor da cota mensal a ser paga; o crédito constituído poderá ser descontado das contas mensais subsequentes até a sua completa liquidação, incidindo a remuneração pela Taxa Selic, conforme metodologia definida no parágrafo 6 do Submódulo 4.3 do PRORET; d) A Eletrobras poderá constituir crédito contra os beneficiários da CDE caso o valor do efeito das liminares supere o valor do reembolso mensal; o crédito constituído poderá ser descontado dos reeembolsos mensais subsequentes até a sua completa liquidação, incidindo a remuneração pela Taxa Selic, conforme metodologia definida no parágrafo 6 do Submódulo 4.3 do PRORET.

IV - DO FUNDAMENTO LEGAL 84. A legalidade do assunto em análise encontra amparo nas seguintes normas:

a) Lei n. 9.427/1996;

b) Lei n. 10.438/2002;

c) Lei n. 12.111/2009;

d) Lei n. 12.783/2013;

e) Decreto n. 2.655/1998;

f) Decreto n. 4.541/2002;

g) Decreto n. 7.891/2013;

h) Resolução Normativa n. 427/2011;

i) Resolução Normativa n. 500/2012;

j) Submódulo 7.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET. V - DA CONCLUSÃO 85. Do exposto, para dar cumprimento às antecipações de tutela concedidas aos pedidos liminares dos Processos Judiciais n. 24648-39.2015.4.01.3400 (ABRACE), n. 0069262-32.2015.4.01.3400 (ANACE e outros) e n. 0001955-27.2016.4.01.3400 (BOZEL e outros), conclui-se:

a) pela publicação de tarifas de energia e de uso dos sistemas de distribuição e transmissão específicas às unidades consumidoras da ANACE, ABQUIM, ABVIDRO,

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Fl. 26 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ABICLOR, Mineração Turmalina e Mineração Serras do Oeste, quanto à TUSD – CDE (USO e ENERGIA) e TUST - CDE, com vigência a partir de 19 de janeiro de 2016 e enquanto perdurar a decisão judicial; b) pela publicação de tarifas específicas às unidades consumidoras BOZEL, MINASLIGAS, ELETROLIGAS, FERLIG, GRANHA, LIASA, INONIBRÁS, MARINGÁ, quanto à TUSD – CDE (USO e ENERGIA), com vigência a partir de 22 de fevereiro de 2016 e enquanto perdurar a decisão judicial; c) pela modulação das cotas mensais da CDE a serem pagas pelas concessionárias de distribuição à Eletrobras, considerando o efeito das liminares que afetam o faturamento do correspondente encargo tarifário, enquanto vigorarem as decisões judiciais; d) pela publicação das cotas mensais da CDE aos agentes de transmissão considerando efeito das liminares que afetam o faturamento do correspondente encargo tarifário, enquanto vigorarem as decisões judiciais; e

e) pela compensação da modulação das cotas mensais pagas pelas distribuidoras e transmissoras no reembolso dos agentes beneficiados cujos custos são contestados na justiça;

f) pelo estorno dos efeitos das liminares considerados nos processos tarifários das distribuidoras.

86. Adicionalmente, de forma a dar celeridade ao cumprimentos das liminares, dado que a metodologia de cálculo das cotas e tarifas da CDE em cumprimento das decisões judiciais que contestam itens específicos do orçamento e o rateio proporcional ao uso da rede já foram submetidas ao processo de audiência pública e aprovadas pela Diretoria Colegiada, entendemos que a partir do recebimento das informações solicitadas em juízo, a própria SGT poderá publicar as tarifas resultantes, por meio de Despacho. No processo tarifário subsequente de cada distribuidora ou transmissora, as tarifas em cumprimento de liminares seriam homologadas em conjunto com as demais tarifas. VI - DA RECOMENDAÇÃO 87. Pelo o exposto e o que consta dos Processos da ANEEL n. 48500.003655/2015-10, n. 48500.004806/2015-57, n. 48500.001110/2016-50, n. 48500001789/2016-87 e n. 48500.003618/2015-10, recomenda-se:

a) emitir resolução homologatória fixando as tarifas de energia e de uso dos sistemas de distribuição e de transmissão e a lista de consumidores referentes aos efeitos da antecipação de tutela concedida no Processo Judicial n. 0069262-32.2015.4.01.3400 (ANACE e outros), com vigência a partir de 19 de janeiro de 2015 e enquanto perdurar a decisão judicial, conforme minuta em Anexo; b) emitir resolução homologatória fixando as tarifas de energia e de uso dos sistemas de distribuição e de transmissão e a lista de consumidores referentes aos efeitos da antecipação de tutela concedida no Processo Judicial n. 0001955-27.2016.4.01.3400

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Fl. 27 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

(BOZEL e outros), com vigência a partir de 22 de fevereiro de 2015 e enquanto perdurar a decisão judicial, conforme minuta em Anexo;

c) delegar à SGT competência para publicar tarifas em cumprimento de decisões judiciais que contestam o encargo tarifário da CDE, observando as metodologias resultantes da AP nº 57/2015, por meio de Despacho, até que sejam processados os reajustes e revisão das tarifárias das concessionárias de distribuição e transmissão; d) revogar o Despacho n. 2.792/2015 e emitir novo Despacho disciplinando as regras de refaturamento dos consumidores, a modulação das cotas mensais pagas pelas concessionárias de distribuição e transmissão à Eletrobras e a glosa dos reembolsos mensais do Fundo aos beneficiários, de forma a refletir os efeitos das liminares que impactam o recolhimento do encargo setorial da CDE, enquanto perdurar os efeitos das decisão judiciais, conforme minuta em Anexo;

e) determinar à SGT que publique os Despachos mensais de fixação das cotas da CDE dos agentes de transmissão considerando as tarifas decorrentes das novas liminares, bem como os efeitos das liminares, enquanto perdurar as decisões judiciais;

f) determinar à SGT que efetue o estorno dos efeitos das liminares repassados às tarifas das distribuidoras nos processos tarifários subsequentes à homologação da nova regra; g) determinar à SFF que fiscalize o efeito das liminares no faturamento das distribuidoras e transmissoras, no pagamento das cotas à Eletrobras e nos reembolsos da CDE aos beneficiários.

CAMILA FIGUEIREDO BOMFIM LOPES Especialista em Regulação

ROBSON KUHN YATSU Especialista em Regulação

De acordo

DAVI ANTUNES LIMA Superintendente de Gestão Tarifária - SGT

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48581.001861/2016-00

TABELA A-I – UNIDADES CONSUMIDORAS DA LIMINAR 3 ANACE (0069262-32.2015.4.01.3400)

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

FÁB. RAÇÃO JATAÍ 01838723/0188-40 CELG-D A3a VERDE Cativo

FRIGO. AVES/PERUS FCO BELTRÃO 01838723/0369-03 COPEL-DIS A2 AZUL Cativo

INCUB. AVES CASTRO 01838723/0120-52 COPEL-DIS A3a VERDE Cativo

FRIGO. INDL PONTA GROSSA 01838723/0362-37 COPEL-DIS A3a AZUL Cativo

INCUB. PERUS FCO BELTRÃO 01838723/0369-03 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

FRIGO. AVES DOIS VIZINHOS 01838723/0370-47 COPEL-DIS A3a AZUL Cativo

FRIG.AVES/SUÍNOS/INDUST. - CBI 01838723/0118-38 COPEL-DIS A2 AZUL Cativo

FRIGO. INDL. TATUÍ 01838723/0451-47 ELEKTRO A4 VERDE Cativo

INCUB. AVES SANTA GEMA 01838723/0221-04 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

FRIG. AVES/SUIN LAJEADO 01838723/0047-00 AES SUL A3 AZUL Cativo

INCUB. AVES HERVAL D'OESTE 01838723/0159-06 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

FÁB. RAÇÃO ARROIO MEIO 01838723/0018-75 AES SUL A4 VERDE Cativo

FÁB. RAÇÃO BELTRÃO 01838723/0112-42 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

FRIG. AVES/SUIN RIO VERDE 01838723/0172-83 CELG-D A2 AZUL Cativo

FRIG. COOPERCAMPOS 01838723/0309-72 CELESC-DIS A4 AZUL Cativo

FÁB. RAÇÃO MINEIROS 01838723/0189-21 CELG-D A4 VERDE Cativo

FRIGO. AVES MINEIROS 01838723/0182-55 CELG-D A2 AZUL Cativo

FRIGO. AVES JATAÍ 01838723/0188-40 CELG-D A3a VERDE Cativo

FRIGO. SUÍNOS HERVAL 01838723/0153-10 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

FILIAL VENDAS - CD ITAJAI 01838723/0171-00 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

INCUB. AVES DOURADOS 01838723/0066-72 EMS A4 VERDE Cativo

INCUB. AVES CAMPO VERDE 01838723/0391-71 EMT A4 VERDE Cativo

FÁB. RAÇÃO CATANDUVAS 01838723/0155-82 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

FILIAL VENDAS VZ. GRANDE-SADIA 01838723/0392-52 EMT A4 VERDE Cativo

INC. FGO CORTE-UBE 01838723/0432-84 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

FRIGO. AVES BURITI ALEGRE 01838723/0350-01 CELG-D A4 VERDE Cativo

FÁB. RAÇÃO DOURADOS 01838723/0066-72 EMS A4 VERDE Cativo

INC. FGO CORTE-LRV 01838723-0394/14 EMT A4 VERDE Cativo

INCUB. AVES RIO DOS PATOS 01838723/0095-07 EMT A3a VERDE Cativo

INCUB. AVES MARAU 01838723/0252-00 RGE A4 VERDE Cativo

FILIAL VENDAS DUQUE DE CAXIAS 01838723/0413-11 LIGHT A4 VERDE Cativo

Ração Videira 01838723/0213-96 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

Videira 01838723/0224-49 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

Capinzal 01838723/0154-00 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

Marau Suinos 01838723/0241-40 RGE A4 AZUL Livre

Marau Aves 01838723/0251-11 RGE A2 AZUL Livre

Marau Ração 01838723/0239-25 RGE A4 AZUL Livre

Serafina Corrêa 01838723/0256-26 RGE A4 AZUL Livre

Concórdia 01838723/0338-07 CELESC-DIS A3 AZUL Livre

Toledo 01838723/0376-32 COPEL-DIS A2 AZUL Livre

Chapecó 01838723/0339-98 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

Paranaguá 01838723/0364-07 COPEL-DIS A4 AZUL Livre

Várzea Grande 01838723/0390-90 EMT A2 AZUL Livre

Page 29: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 29 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Uberlândia Suinos 01838723/0438-70 CEMIG-D A2 AZUL Livre

Uberlândia Aves 01838723/0430-12 CEMIG-D A2 AZUL Livre

Uberlândia Margarina 01838723/0443-37 CEMIG-D A2 AZUL Livre

Dourados 01838723/0067-53 EMS A4 AZUL Livre

Lucas do Rio Verde 01838723/0394-14 RB RB TUST Livre

Vitória Santo Antão 01838723/0346-17 CELPE A3 AZUL Livre

Nova Mutum 01838723/0093-45 EMT A4 AZUL Livre

Faxinal Guedes 01838723/0340-21 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

Gaurama 01838723/0228-72 RGE A4 AZUL Livre

Shopping ABC 03.773.419/0001-

74 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Amazonas Shopping 63.691.570/0001-

95 AME A4 AZUL Cativo

Amazonas Shopping 63.691.570/0001-

95 AME A4 VERDE Cativo

Amazonas Shopping 63.691.570/0001-

95 AME A4 AZUL Cativo

Amazonas Shopping 63.691.570/0001-

95 AME A4 VERDE Cativo

Amazonas Shopping 63.691.570/0001-

95 AME A4 VERDE Cativo

Araguaia Shopping 04.440.167/0001-

24 CELG-D A4 VERDE Cativo

Campinas Shopping 00.273.712/0001-

84 CPFL Paulista A4 AZUL Cativo

Campinas Shopping 00.273.712/0001-

84 CPFL Paulista A4 VERDE Cativo

Shopping Campo Grande 33.153.099/0001-

10 EMS A4 VERDE Cativo

Capim Dourado Shopping 09.086.013/0001-

08 ETO A4 AZUL Livre

Catuaí Shopping Londrina 81.764.136/0001-

70 COPEL-DIS A4 AZUL Livre

Catuaí Shopping Londrina 81.764.136/0001-

70 COPEL-DIS A4 AZUL Livre

Catuaí Shopping Maringá 03.195.007/0001-

02 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

Shopping Contagem 17.298.831/0001-

94 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Shopping Curitiba 01.426.138/0001-

10 COPEL-DIS A4 AZUL Livre

Shopping Curitiba 01.426.138/0001-

10 COPEL-DIS A4 AZUL Livre

Shopping Del Rey 65.161.515/0001-

19 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Shopping Estação BH 11.668.630/0001-

55 CEMIG-D A4 AZUL Cativo

Shopping Estação Curitiba 13.474.276/0001-

53 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

Shopping Estação Curitiba 14.788.243/0001-

40 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

Goiânia Shopping 00.902.073/0001-

79 CELG-D A4 VERDE Cativo

Shopping Granja Vianna 08.885.757/0001-

11 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Page 30: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 30 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Iguatemi Caxias 01.868.136/0001-

80 RGE A4 AZUL Livre

Ilha Plaza 68.568.419/0001-

88 LIGHT A4 AZUL Livre

Independência Shopping 09.462.547/0001-

83 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Shopping Jardim Sul 64.032.790/0001-

70 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Londrina Norte Shopping 15.868.074/0001-

11 COPEL-DIS A4 VERDE Livre

Shopping Metrô Santa Cruz 03.969.764/0002-

69 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Mooca Plaza Shopping 13.258.605/0001-

29 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Norte Shopping 29.209.285/0001-

57 LIGHT A4 VERDE Cativo

Norte Shopping 29.209.285/0001-

57 LIGHT A4 VERDE Cativo

Norte Shopping 33.261.561/0001-

01 LIGHT A4 AZUL Livre

Shopping Paralela 08.401.841/0001-

12 COELBA A3 AZUL Livre

Shopping Piracicaba 55.349.526/0001-

73 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Shopping Piracicaba 55.349.526/0001-

73 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Shopping Piracicaba 55.349.526/0001-

73 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Shoping Plaza Macaé 08.931.921/0001-

80 AMPLA A4 AZUL Livre

Plaza Shopping Niterói 30.183.867/0001-

90 AMPLA A4 VERDE Livre

Recreio Shopping 02.210.210/0001-

30 LIGHT A4 VERDE Cativo

Rio Anil Shopping 11.665.929/0001-

56 CEMAR A4 VERDE Cativo

Shopping São Bernardo 14.424.018/0001-

25 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Shopping Sete Lagoas 12.520.668/0001-

49 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Shopping Tamboré 08.984.506/0001-

50 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Shopping Tijuca 01.870.834/0001-

10 LIGHT A4 AZUL Livre

Uberlândia Shopping 38.720.884/0001-

21 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Via Brasil Shopping 13.726.639/0001-

09 LIGHT A4 VERDE Cativo

Shoping Vila Velha 20.373.606/0001-

80 ESCELSA A3a AZUL Cativo

Shopin Villa Lobos 09.226.749/0001-

26 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0027-

86 AES SUL A4 AZUL Cativo

Duratex S.A. 97.837.181/0015-

42 AES SUL A3 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0029-

48 CELPE A4 AZUL Livre

Page 31: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 31 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Duratex S.A. 97.837.181/0011-

19 CEMIG-D A2 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0019-

76 CPFL Paulista A2 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0020-

00 CPFL Paulista A2 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0024-

33 CPFL Sul Paulista A2 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0022-

71 CPFL Piratininga A2 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0031-

62 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0021-

90 CPFL Piratininga A2 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0041-

34 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0018-

95 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0018-

95 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0018-

95 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Duratex S.A. 97.837.181/0039-

10 EPB A4 AZUL Cativo

Duratex S.A. 97.837.181/0032-

43 LIGHT A4 AZUL Cativo

Duchacorona Ltda. 62.032.180/0005-

74 BANDEIRANTE A4 VERDE Cativo

Duratex S.A. 97.837.181/0044-

87 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

Duchacorona Ltda. 62.032.180/0001-

40 ESE A4 AZUL Cativo

ECTX S/A. 14.675.270/0005-

30 CPFL Paulista A2 AZUL Livre

ECTX S/A. 14.675.270/0004-

50 CPFL Piratininga A2 AZUL Livre

ECTX S/A. 14.675.270/0004-

50 CPFL Piratininga A4 VERDE Cativo

ECTX S/A. 14.675.270/0002-

98 CPFL Piratininga A4 VERDE Cativo

Tinturaria Florisa Ltda 82725128/0001-87 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

Tinturaria Florisa Ltda 82725128/0001-87 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

HBA - CASA BRANCA SP 52.850.682/0012-

88 CPFL Leste Paulista A4 AZUL Livre

HBA - FÁBRICA IV 52.850.682/0011-

05 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

HBA FABRICA I - MONTE ALTO SP 52.850.682/0001-

25 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

HBA FABRICA II - MONTE ALTO SP 52.850.682/0004-

78 CPFL Paulista A2 AZUL Livre

HBA FABRICA V - EXTREMA MG 52.850.682/0010-

16 EEB A4 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0147-

81 COELBA A2 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0145-

10 COELBA A3 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0095-

16 ELEKTRO A2 AZUL Livre

Page 32: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 32 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

CCB 62.258.884/0122-

23 CEEE-D A3 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0134-

67 CELG-D A3 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0091-

92 EPB A3 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0119-

28 AES SUL A3 AZUL Livre

CCB 62.258.884/0001-

36 CEAL A3 AZUL Livre

INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA 52.736.949/0001-

58 ELEKTRO A2 AZUL LIVRE

INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA 52.736.949/0128-

30 CPFL Paulista A2 AZUL LIVRE

ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS S/A 17.101.880/0003-

57 CPFL Paulista A2 AZUL LIVRE

ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS LTDA 17.101.880/0005-

19 ELEKTRO A4 AZUL LIVRE

ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS LTDA 17.101.880/0002-

76 ELEKTRO A3a AZUL LIVRE

ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS S/A 17.101.880/0006-

08 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS LTDA 17.101.880/0004-

38 CELG-D A4 VERDE Cativo

ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZONIA LTDA

04.398.525/0001-88 AME A4 VERDE Cativo

MTL 01.731.616/0001-

03 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Captação de água 01.731.616/0001-

03 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

Ponto 2 01.731.616/0001-

03 CEMIG-D A4 AZUL Cativo

CCA 28.917.748/0002-

53 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Barragem Moita 28.917.748/0002-

53 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

Mina Pilar 28.917.748/0006-

87 CEMIG-D A4 AZUL Cativo

CPA 28.917.748/0004-

15 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Captação de água 28.917.748/0004-

15 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

Mina Marzagão 28.917.748/0004-

15 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

Matriz 28.917.748/0001-

72 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

JBS CARNES 02.916.265/0103-

94 EMT NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0070-

91 EMT NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0192-

50 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0192-

50 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0193-

31 CPFL Paulista NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0016-

46 EMT NI Livre

Page 33: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 33 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

JBS FOODS 02.914.460/0035-

08 CELESC-DIS NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0010-

50 EMT NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0008-

36 CPFL Paulista NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0004-

02 EMS NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0077-

68 EMS NI Livre

JBS FOODS 83.044.016/0009-

80 COPEL-DIS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0163-

16 RGE NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0160-

73 RGE NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0159-

30 RGE NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0066-

05 EMT NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0104-

75 EMT NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0061-

91 EMS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0202-

67 AMPLA NI Livre

JBS AVES 08.199.996/0044-

58 EMS NI Livre

JBS AVES 08.199.996/0024-

04 AES SUL NI Livre

JBS AVES 08.199.996/0025-

95 AES SUL NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0154-

25 RGE NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0219-

14 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0188-

74 CELESC-DIS NI Livre

JBS FOODS 83.044.016/0015-

29 CELESC-DIS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0255-

79 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0012-

03 CELESC-DIS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0184-

40 CELESC-DIS NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0117-

90 CEMIG-D NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0024-

56 CEMIG-D NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0046-

52 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0045-

71 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0047-

33 CPFL Paulista NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0194-

12 CPFL Paulista NI Livre

Page 34: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 34 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

JBS CARNES 02.916.265/0068-

77 EMT NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0216-

62 CELESC-DIS NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0083-

06 CELG-D NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0076-

87 EMS NI Livre

JBS AVES 08.199.996/0057-

72 CELESC-DIS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0050-

39 CPFL Paulista NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0029-

60 CAIUA NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0135-

62 CEMIG-D NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0189-

55 CPFL Paulista NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0047-

42 EMT NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0173-

98 AES SUL NI Livre

JBS CARNES 02.916.265/0067-

96 EMT NI Livre

JBS FOODS 83.044.016/0001-

23 CELESC-DIS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0018-

07 CELESC-DIS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0038-

42 EMS NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0222-

00 RGE NI Livre

JBS FOODS 02.914.460/0142-

91 CEMIG-D NI Livre

JBS LACTEOS 13.324.184/0008-

63 ELETROPAULO NI Livre

JBS LACTEOS 13.324.184/0001-

97 ELETROPAULO NI Livre

JBS FOODS 36.966.422/0003-

25 EMT NI Livre

FOODS 08.199.996/0007-

03 AES SUL A4 AZUL Livre

SEARA 67.795.914/0001-

67 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

JBS S.A 02.916.265/0011-

31 ELEKTRO A4 AZUL Livre

FLORA 08.505.736/0013-

67 CELESC-DIS A4 VERDE Livre

DAN VIGOR 555.668.871/0001-

69 BANDEIRANTE A4 VERDE Livre

SEARA 02.633.258/0001-

50 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

JBS S.A 02.916.265/0139-

03 CELPA A2 AZUL Cativo

JBS S.A 02.916.265/0129-

23 AES SUL A4 VERDE Cativo

VIGOR ALIMENTOS 13.324.184/0012-

40 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

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Fl. 35 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

JBS S.A 02.916.265/0027-

07 ELETROPAULO A4 VERDE Cativo

JBS S.A 95.426.862/0001-

97 AES SUL A4 VERDE Cativo

AVEBOM 02.719.035/0001-

00 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0078-

49 CELG-D A3 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0080-

63 CERON A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0189-

64 EMT A3a VERDE Cativo

VIGOR ALIMENTOS 13.324.184/0005-

10 CELG-D A4 VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0019-

80 IENERGIA A4 AZUL Cativo

SEARA 02.914.460/0265-

40 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0110-

13 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

MACEDO 83.044.016/0003-

95 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0129-

14 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

JANDELLE 74.101.569/0010-

70 COPEL-DIS A3a VERDE Cativo

AVES 08.199.996/0026-

76 RGE A4 VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0030-

95 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0016-

37 CELESC-DIS A4 VERDE Cativo

AVES 02.914.460/0167-

40 RGE A4 VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0259-

00 CPFL Paulista A4 AZUL Cativo

JBS S.A 02.916.265/0105-

56 EMT A3a VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0098-

92 CELG-D A1 AZUL Cativo

SEARA 02.914.460/0130-

58 COPEL-DIS A4 AZUL Cativo

JBS S.A 02.916.265/0217-

52 COELCE A3 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0210-

86 EMS A3a VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0207-

71 CEB-DIS A4 AZUL Cativo

AVES 08.199.996/0060-

78 COPEL-DIS A3a VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0208-

52 CEB-DIS A4 AZUL Cativo

JBS S.A 02.916.265/0251-

54 ELEKTRO A4 AZUL Cativo

FLORA 08.505.736/0003-

95 CELG-D A2 AZUL Cativo

JBS S.A 02.916.265/0037-

70 CERON A3 VERDE Cativo

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Fl. 36 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

JBS S.A 65.791.980/0029-

34 CELG-D A3a VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0200-

04 CELG-D A3a VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0180-

26 CERON A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0005-

93 CELG-D A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0178-

01 EMT A4 VERDE Cativo

JANDELLE 74.101.569/0043-

39 COPEL-DIS A4 AZUL Cativo

JBS AVES 08.199.996/0005-

41 AES SUL A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0177-

20 EMT A4 VERDE Cativo

JBS S.A 02.916.265/0191-

89 EMS A4 VERDE Cativo

SEARA 02.914.460/0205-

00 CEB-DIS A4 AZUL Cativo

JBS S.A 02.916.265/0202-

76 EMS A3a VERDE Cativo

Angatuba 89.637.490/0127-

47 ELEKTRO A2 AZUL Livre

Betim 89.637.490/0151-

77 CEMIG-D A4 CONVENCIONAL Livre

Correia Pinto 89.637.490/0134-

76 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

Feira de Santana 89.637.490/0149-

52 COELBA A4 CONVENCIONAL Livre

Goiana 89.637.490/0144-

48 CELPE A3 AZUL Livre

Goiana 89.637.490/0144-

48 CELPE A3 AZUL Cativo

Itajaí 89.637.490/0132-

04 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

Jundiaí DI 89.637.490/0130-

42 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Jundiaí TP 89.637.490/0129-

09 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Lages I 89.637.490/0136-

38 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

Lages II 89.637.490/0135-

57 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

Monte Alegre 89.637.490/0133-

95 RB RB TUST Livre

Otacílio Costa 89.637.490/0137-

19 CELESC-DIS A3 AZUL Livre

Piracicaba 89.637.490/0126-

66 CPFL Paulista A2 AZUL Livre

São Leopoldo 89.637.490/0139-

80 AES SUL A4 AZUL Livre

Ortigueira 89.637.490/0139-

81 RB RB TUST Livre

PETROM 02.340.752/0001-

27 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

Barbacena 61.064.838/0085-

41 CEMIG-D A2 AZUL Livre

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Fl. 37 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Telhanorte 03.840.986/0026-

54 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0036-

26 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0032-

00 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0034-

64 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0086-

22 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Jundu 60.628.468/0011-

29 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0005-

20 CPFL Paulista A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0037-

07 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0003-

68 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0004-

49 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0027-

35 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0023-

01 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Brasilit 61.064.838/0039-

06 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Glass 61.064.838/0084-

60 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0114-

10 CPFL Piratininga A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0059-

50 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Cerâmicas e Plasticos 61.064.838/0042-

01 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Jundu 60.628.468/0001-

57 CPFL Paulista A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0020-

69 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0014-

10 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0025-

73 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0022-

20 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0010-

97 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0001-

04 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0038-

98 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0048-

60 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0019-

25 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Euroveder 61.064.838/ 0091-

90 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Isover 61.064.838/0090-

09 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

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Fl. 38 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Weber 61.064.838/0034-

00 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0050-

84 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0012-

59 BANDEIRANTE A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0021-

40 BANDEIRANTE A4 VERDE Livre

Brasilit 61.064.838/0012-

96 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0107-

91 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0117-

63 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Placo 00.700.460/0001-

22 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0140-

02 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0111-

78 ELEKTRO A4 AZUL Livre

Jundu 60.628.468/0022-

81 ELEKTRO A4 AZUL Livre

Abrasivo 61.064.838/0120-

69 CELPE A4 AZUL Livre

Abrasivo 61.064.838/0129-

05 CELPE A4 AZUL Livre

Brasilit 61.064.838/0005-

67 CELPE A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0032-

82 CELPE A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0027-

72 CELPA A4 VERDE Livre

Brasilit 61.064.838/0081-

18 CELPA A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0102-

87 COELBA A3a AZUL Livre

Placo 00.700.460/0001-

22 COELBA A4 AZUL Livre

Brasilit 61.064.838/0143-

55 LIGHT A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0036-

63 LIGHT A4 AZUL Livre

Canalização 28.672.087/0001-

62 LIGHT A2 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0143-

55 CELG-D A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0029-

34 ESCELSA A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0050-

11 EMT A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0104-

49 COPEL-DIS A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0026-

91 CEEE A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0031-

59 CELESC-DIS A4 VERDE Livre

Brasilit 61.064.838/0004-

85 AES SUL A4 VERDE Livre

Page 39: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 39 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Canalização 28.672.087/0075-

07 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Jundu 60.628.468/0023-

62 CELESC-DIS A4 VERDE Livre

Jundu 60.628.468/0007-

42 ELEKTRO A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0131-

11 COELCE A4 AZUL Livre

Sekurit 61.064.838/0089-

75 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

SCHULZ 84.693.183/0001-

68 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

SCHULZ 84.693.183/0007-

53 CELESC-DIS A4 AZUL Cativo

Souza Cruz 33.009.911/0306-

31 ELETROPAULO A4 VERDE Cativo

Souza Cruz 33.009.911/0001-

39 LIGHT B3 CONVENCIONAL Cativo

Souza Cruz 33.009.911/0083-

85 CELESC-DIS A4 AZUL Cativo

Souza Cruz 33.009.911/0078-

18 CELESC-DIS A4 AZUL Cativo

Souza Cruz 33.009.911/0338-

19 AES SUL NI Livre

Souza Cruz 33.009.911/0018-

87 CEMIG-D NI Livre

Souza Cruz 33.009.911/0352-

77 RGE NI Livre

WEG 07.175.725/0010-

50 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

WEG 07.175.725/0017-

27 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

WEG Linhares 10.885.321/0001-

74 ESCELSA A2 AZUL Livre

WEG 07.175.725/0014-

84 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

WEG 07.175.725/0004-

02 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

WEG 07.175.725/0030-

02 CELESC-DIS A4 VERDE Livre

WEG 07.175.725/0021-

03 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

HISA 84.584.994/0001-

20 CELESC-DIS A4 AZUL Livre

WEG CESTARI 14.759.173/0001-

00 CPFL Paulista A4 VERDE Livre

AGC VIDROS DO BRASIL LTDA. 13.198.370/0001-

27 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

VIVIX - FLOAT 10.858.291/0002-

98 CELPE A3 AZUL Cativo

VIVIX - BENEFICIAMENTO 10.858.291/0003-

79 EPB A4 VERDE Cativo

Cebrace 45.070.190.0002-

32 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

Cebrace 45.070.190.0005-

85 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

Cebrace S 45.070.190.0008-

28 CELESC-DIS A2 AZUL Livre

Page 40: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 40 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

Cebrace S 45.070.190.0008-

28 CELESC-DIS A2 AZUL Cativo

NADIR 61.067.161/0018-

35 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

GRS - Av.Brasil 62.647.052/0002-

92 ELEKTRO A2 TUST Livre

TF - Washington Luis ELEKTRO A4 Convencional Cativo

BMG - Washington Luis (UC: 33052590) 62.647.052/0013-

45 ELEKTRO A4 Convencional Cativo

BMG - Washington Luis (UC: 34109560) 62.647.052/0013-

45 ELEKTRO A4 Convencional Cativo

BMG - Campo Grande (UC: 30297583) 62.647.052/0012-

64 EMS A4 CONVENCIONAL Cativo

Owens Illinois do Brasil Ind e Com Ltda 08.910.541/0003-

20 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Mineração Descalvado Ltda 54.114.475/0001-

38 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Owens Illinois do Brasil Ind e Com Ltda 08.910.541/0002-

40 LIGHT A2 AZUL Livre

Owens Illinois do Brasil Ind e Com Ltda 08.910.541/0005-

92 CELPE A3 AZUL Livre

Owens Illinois do Brasil Ind e Com Ltda 08.910.541/0006-

73 CELPE A4 AZUL Livre

Owens Illinois do Brasil Ind e Com Ltda 08.910.541/0009-

16 COELCE A4 VERDE Cativo

PILKINGTON BRASIL 61.736.732/0005-

62 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

Barbacena 61.064.838/0085-

41 CEMIG-D A2 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0026-

54 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0036-

26 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0032-

00 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0034-

64 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0086-

22 CEMIG-D A4 AZUL Livre

Jundu 60.628.468/0011-

29 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0005-

20 CPFL Paulista A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0037-

07 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0003-

68 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0004-

49 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0027-

35 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0023-

01 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Brasilit 61.064.838/0039-

06 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Glass 61.064.838/0084-

60 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0114- CPFL Piratininga A4 VERDE Livre

Page 41: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 41 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

10

Weber 61.064.838/0059-

50 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

Cerâmicas e Plasticos 61.064.838/0042-

01 CPFL Piratininga A4 AZUL Livre

Jundu 60.628.468/0001-

57 CPFL Paulista A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0020-

69 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0014-

10 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0025-

73 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0022-

20 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0010-

97 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0001-

04 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0038-

98 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0048-

60 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0019-

25 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Euroveder 61.064.838/ 0091-

90 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Isover 61.064.838/0090-

09 ELETROPAULO A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0034-

00 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0050-

84 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Telhanorte 03.840.986/0012-

59 BANDEIRANTE A4 VERDE Livre

Telhanorte 03.840.986/0021-

40 BANDEIRANTE A4 VERDE Livre

Brasilit 61.064.838/0012-

96 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0107-

91 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0117-

63 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Placo 00.700.460/0001-

22 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0140-

02 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Abrasivos 61.064.838/0111-

78 ELEKTRO A4 AZUL Livre

Jundu 60.628.468/0022-

81 ELEKTRO A4 AZUL Livre

Abrasivo 61.064.838/0120-

69 CELPE A4 AZUL Livre

Abrasivo 61.064.838/0129-

05 CELPE A4 AZUL Livre

Brasilit 61.064.838/0005-

67 CELPE A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0032- CELPE A4 AZUL Livre

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Fl. 42 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

82

Weber 61.064.838/0027-

72 CELPA A4 VERDE Livre

Brasilit 61.064.838/0081-

18 CELPA A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0102-

87 COELBA A3a AZUL Livre

Placo 00.700.460/0001-

22 COELBA A4 AZUL Livre

Brasilit 61.064.838/0143-

55 LIGHT A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0036-

63 LIGHT A4 AZUL Livre

Canalização 28.672.087/0001-

62 LIGHT A2 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0143-

55 CELG-D A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0029-

34 ESCELSA A4 AZUL Livre

Weber 61.064.838/0050-

11 EMT A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0104-

49 COPEL-DIS A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0026-

91 CEEE A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0031-

59 CELESC-DIS A4 VERDE Livre

Brasilit 61.064.838/0004-

85 AES SUL A4 VERDE Livre

Canalização 28.672.087/0075-

07 CEMIG-D A4 VERDE Livre

Jundu 60.628.468/0023-

62 CELESC-DIS A4 VERDE Livre

Jundu 60.628.468/0007-

42 ELEKTRO A4 VERDE Livre

Weber 61.064.838/0131-

11 COELCE A4 AZUL Livre

Sekurit 61.064.838/0089-

75 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

SCHOTT Flat Glass do Brasil Ltda. 01.245.657/0001-

81 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

SCHOTT Flat Glass do Brasil Ltda. 01.245.657/0002-

62 CPFL Paulista A4 AZUL Cativo

VITROFARMA 33.144.437/0007-

43 LIGHT A4 AZUL Cativo

SGD 08.802.283/0001-

05 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Sobral Invicta 60.594.538/0009-

50 CEMIG-D A4 AZUL Livre

UBV 60.837.689/0001-

35 ELETROPAULO A4 VERDE Livre

Verallia 60.853.942/0024-

30 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Verallia 60.853.942/0007-

30 AES SUL A3 AZUL Livre

Verallia 60.853.942/0013-

88 ELEKTRO A4 AZUL Livre

Vidroporto 48.845.556/0001- ELEKTRO A2 Convencional Livre

Page 43: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 43 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

05

AMAZONAS MATRIZ-FRCA 47.959.697/0001-

96 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

AMAZONAS QUIMICA 47.959.697/0003-

58 CPFL Paulista A4 AZUL Livre

AMAZONAS BA 47.959.697/0017-

53 COELBA A4 AZUL Livre

BASF SA 48.539.407/0073-

92 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

BASF SA 48.539.407/0002-

07 BANDEIRANTE A2 AZUL Livre

BASF SA 48.539.407/0029-

19 CPFL Piratininga A2 AZUL Livre

BASF SA 48.539.407/0092-

55 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

BASF SA 48.539.407/0075-

54 CELPE A4 VERDE Cativo

BASF SA 48.539.407/0044-

58 CPFL Piratininga A2 AZUL Cativo

BASF SA 02.930.855/0001-

47 COPEL-DIS A4 VERDE Cativo

BASF SA 48.539.407/0034-

86 CEMIRIM A4 VERDE Cativo

BASF SA 48.539.407/0076-

35 AES SUL A4 VERDE Cativo

BASF SA 48.539.407/0035-

67 ELETROPAULO A4 VERDE Cativo

Cabot Brasil 61.741.690/0001-

24 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0030-

00 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0019-

03 CPFL Paulista A4 CONVENCIONAL Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0013-

00 CEMIG-D A4 VERDE Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0020-

39 CPFL Paulista A4 VERDE Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0027-

05 COELBA A3a VERDE Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0028-

96 CEMIG-D A4 CONVENCIONAL Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0005-

08 CPFL Paulista A4 VERDE Cativo

Dow Agrosciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda. 08.636.452/0033-

53 CPFL Paulista A4 VERDE Cativo

DOW AGROSCIENCES INDUSTRIAL LTDA 47.180.625/0021-

90 ELEKTRO A4 VERDE Cativo

DOW AGROSCIENCES INDUSTRIAL LTDA 47.180.625/0020-

09 BANDEIRANTE A4 AZUL Cativo

DOW BRASIL SUDESTE INDUSTRIAL LTDA 53.877.627/0009-

49 ELEKTRO A2 AZUL Cativo

ROHM AND HAAS QUIMICA LTDA 00.310.651/0003-

40 BANDEIRANTE A4 VERDE Cativo

DOW BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.,

60.435.351/0019-86 COELBA A4 AZUL Cativo

DOW BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.,

60.435.351/0047-30 CPFL Piratininga A4 VERDE Cativo

DOW BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS 60.435.351/0005- BANDEIRANTE A4 AZUL Cativo

Page 44: Nota oTécnica n 174/2016 SGT/ANEEL · Uso de Bem Público – UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e das cotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica

Fl. 44 Nota Técnica nº 174/2016-SGT/ANEEL, de 10/06/2016.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nome fantasia/Unidade Consumidora CNPJ Distribuidora Subgrupo Modalidade Tipo

QUÍMICOS LTDA., 80

Elekeiroz 13.788.120/1000-

47 CPFL Piratininga A2 AZUL Cativo

N/A 61.188.488/0001-

17 ELETROPAULO A4 VERDE Cativo

Pan-Americana S.A. Indústrias Químicas 50.142.223/0001-

61 LIGHT A2 Azul Livre

LANXESS 06.176.436/0002-

01 CPFL Paulista A4 VERDE Cativo

LANXESS 29.667.227/0010-

68 CELPE A1 AZUL Cativo

LANXESS 29.667.227/0005-

09 AMPLA A2 AZUL Livre

LANXESS 06.176.436/0011-

94 RB RB TUST Livre

LANXESS 29.667.227/0006-

81 RB RB TUST Livre

LANXESS 06.176.436/0007-

08 AES SUL NI Cativo

Oxiteno S.A. 62.545.686/0001-

53 ELETROPAULO A2 AZUL Livre

Oxiteno S.A. 62.545.686/0012-

06 BANDEIRANTE A4 AZUL Livre

Oxiteno NE 14.109.664/0001-

06 COELBA A3a AZUL Cativo

Oxiteno NE 14.109.664/0008-

74 RB RB TUST Livre

Peróxidos 51.784.262/0001-

25 COPEL-DIS A1 AZUL Livre

Produquímica 60.398.138/0012-

75 CELPE A3 AZUL Livre

Hercules 55.720.908/0002-

42 CPFL Paulista A4 AZUL Cativo

Ashland Hercules 65.425.613/0001-

16 ELEKTRO A4 VERDE Cativo

Ashland Especialidades 03.945.556/0001-

49 CPFL Paulista A4 AZUL Cativo

VIDEOLAR I 04.229.761/0009-

28 AME A3 AZUL Cativo

Açaí 04.229.761/0001-

70 AME A3 AZUL Cativo

VIDEOLAR IV 04.229.761/0007-

66 AME A3 AZUL Cativo

Videolar-Innova S.A. 04.229.761/0001-

16 RB RB TUST Livre