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O Trevo - abril - 2009 1 Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso - Ano XXXVI - nº 405 Abril - 2009 O TREVO O TREVO Nesta Edição: Composição das Regionais e Apoio do CGI RGA 2009 RGA 2009 Fortalecendo os ideais de Aliança Fortalecendo os ideais de Aliança

O TREVO Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos ......2009/04/03  · O Trevo - abril - 2009 1Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão

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O Trevo - abril - 2009 1

Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso - Ano XXXVI - nº 405 Abril - 2009

O TREVOO TREVO

Nesta Edição: Composição das Regionais e Apoio do CGI

RGA 2009RGA 2009Fortalecendo os ideais de AliançaFortalecendo os ideais de Aliança

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2 O Trevo - abril - 2009

ALIANÇA DISTRIBUIDORA E EDITORA DE LIVROS ESPÍRITAS - Lista de Preços

Alexandra Prasinos BernalHISTÓRIA DO QUADRADINHO (A) – (Infantil) .................................10,00

Autores diversosCRESCENDO CANTANDO – (Infanto-juvenil)....................................48,00CURSO DE PREP. P/ EVANG. – (Infanto-juvenil).................................28,00EAE PERGUNTAS E RESPOSTAS – (Mensagens)..................................27,00ENTENDENDO O ESPIRITISMO – (ABC do Espiritismo).....................22,00ENTENDIENDO EL ESPIRITISMO – ESPANHOL – (ABC do Espiritismo).22,00EVANG. INF. JUVENIL INTER. A – (Evangelização).............................32,00EVANG. INF. JUVENIL INTER. B – (Evangelização)..............................36,00EVANG. INF. JUVENIL JARDIM A – (Evangelização)..........................46,00EVANG. INF. JUVENIL JARDIM B – (Evangelização)...........................44,00EVANG. INF. JUVENIL JARDIM C – (Evangelização)............................42,00EVANG. INF. JUVENIL MATERNAL – (Evangelização).......................30,00EVANG. INF. JUVENIL PRIM. A – (Evangelização)...............................40,00EVANG. INF. JUVENIL PRIM. B – (Evangelização)...............................38,00EVANG. INF. JUVENIL PRIM. C – (Evangelização)...............................34,00FDJ ESTATUTO – (Mensagens).................................................................2,00FDJ PERGUNTAS E RESPOSTAS – (Mensagens)...................................27,00INICIAÇÃO ESPÍRITA – (Didático)........................................................32,00INICIACION ESPIRITA – (Doutrinário).................................................32,00REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – (Didático)......................................4,00ROTEIRO ILUSTRADO - PASSES E RADIAÇÕES (Multimídia)..........20,00SPIRITISMUS VERSTANDLICH GEMACHT – (ABC do Espiritismo)...22,00VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO – (Didático).......................25,00

Bezerra de MenezesCOMENTÁRIOS EVANGÉLICOS – (Evangélico).................................20,00

Cláudia Marum Curcio/EliasMARCAS DA VIDA – (Romance)............................................................26,00NÃO TE CANSES DE AMAR (Romance)...............................................25,00

Cristina GhiraldelliGIRANDA – (Infanto-juvenil)...................................................................10,00

Dario Sandri Jr./FénelonATAREVE – OS OLHOS DA VINGANÇA – (Romance)........................28,90DO OUTRO LADO DA CRUZ – (Romance)..........................................28,90NÓDOAS DA HONRA (AS) - (Romance)...............................................28,90

Edgard ArmondALMAS AFINS – (Romance)....................................................................15,00AMOR E JUSTICA – (Romance)...............................................................20,00DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO – (Mediunidade).......................12,00DESENVOLV. MEDIUMNICO – ESPANHOL (Mediunidade).............12,00DESTERRADOS DE CAPELLA (LOS) – (Hist. Esp. da Humanidade)..22,00DUPLA PERSONALIDADE (A) – (Romance).....................................18,00ENQUANTO É TEMPO – (Doutrinário).................................................20,00ESPIRITISMO E A PRÓXIMA RENOVAÇÃO (O) – (Doutrinário).......20,00EXILADOS DA CAPELA (OS) – (História).............................................22,00FALANDO AO CORAÇÃO – (Mensagens)............................................18,00GUIA DEL APRENDIZ – (Mensagens).......................................................8,00GUIA DEL DISCÍPULO – (Mensagens)....................................................6,00GUIA DO APRENDIZ – (Mensagens).......................................................8,00GUIA DO DISCÍPULO – (Mensagens)........................................................6,00HORA DO APOCALIPSE (A) – (Cultura Espírita).................................18,00LENDO E APRENDENDO - NA SEMEADURA III – (Doutrinário)......16,00LIBRE ALBEDRIO (EL) – ESPANHOL – (Dissertações).........................18,00LIVRE ARBÍTRIO (O) - (Dissertações).....................................................18,00MARGENS DO RIO SAGRADO (ÀS) – (Romance).................................18,00MEDIUMNIDAD – ESPANHOL – (Mediunidade).................................30,00MEDIUNIDADE – (Mediunidade)..........................................................30,00MENSAGENS E INSTRUÇÕES – (Mensagens).......................................18,00MÉTODOS ESPÍRITAS DE CURA – ESPANHOL – (Mediunidade).....15,00METODOS ESP. DE CURA PSIQUISMO E CROMOt. – (Mediunidade....15,00NA CORTINA DO TEMPO – (História)..................................................14,00NA SEARA DO EVANGELHO – (Mensagens).......................................15,00NA SEMEADURA I – (Doutrinário)........................................................18,00NA SEMEADURA II – (Doutrinário)........................................................16,00PASES Y RADIACIONES – ESPANHOL – (Mediunidade)....................22,00

PASSES E RADIAÇÕES – (Mediunidade)..............................................22,00PRÁTICA MEDIÚNICA – (Mediunidade)..............................................25,00REDENTOR (EL) – ESPANHOL – (Didático)..........................................24,00REDENTOR (O) – (Didático)....................................................................24,00RELEMBRANDO O PASSADO – (Cultura Espírita)..............................19,00RELIGIÕES E FILOSOFIAS – (Cultura Espírita)....................................20,00RESPONDENDO E ESCLARECENDO – (Cultura Espírita)..................16,00SALMOS – (História).................................................................................18,00TIRADENTES MISSIONÁRIO – (Cultura Espírita)................................15,00VERDADES E CONCEITOS I – (Doutrinário)........................................14,00VERDADES E CONCEITOS II – (Doutrinário).......................................18,00

Edison CarneiroROMANCE ANDALUZ – (Romance).....................................................28,00

Elizabeth Mendes Araújo MiyashiroFÁBRICA DE PENSAMENTOS (A) – (Infanto-juvenil)............................8,00

Eurípedes KuhlRAIO X DO LIVRO ESPÍRITA – (Didático).............................................15,00

Francisco AcquaroneBEZERRA DE MENEZES – EL MEDICO DE LOS POBRES – (Biograf)..18,00BEZERRA DE MENEZES – O MÉDICO DOS POBRES – (Biografia).....18,00

Francisco C. Xavier/Yvonne A. Pereira/Edison CarneiroMARIA MÃE DE JESUS – (Dissertações)...............................................18,00

Ismael ArmondCRISTIANISMO PRIMITIVO (O) – (Evangélico)....................................16,00EDGARD ARMOND, MEU PAI – (Biografia).........................................20,00EDGARD ARMOND UM TRAB. DA SEARA ESPÍRITA – (Biografia).15,00RELIGIÕES CRISTÃS - SUAS DOUTRINAS - (Cultura Espírita)..........18,00

Marcelino Tristan VargasCASO DAS IRMÃS FOX (O) – (Infanto-juvenil).......................................12,00

Marcial JardimUMA QUESTÃO DE TEMPO... – (Romance)................................24,00

Maria Cotroni ValentiVIDA NOSSA DE CADA DIA(A) – (Espiritismo)...................................15,00

Maria Helena MattosMARCHAS E CONTRAMARCHAS – (Romance)..................................15,00

Nemer da Silva AhmadPSICOGRAFIA: O NOVO OLHAR DA JUSTIÇA - (Cultura Espírita)...25,00

Roberto de CarvalhoSEMEADOR (O) - (Infanto-Juvenil).........................................................10,00

Roberto de Carvalho/BasílioALIANÇAS DE JUNCO – (Romance)......................................................23,00CABANA DAS FLORES (A) – (Romance)...............................................22,00ESCOLA DE ALMAS – (Romance)....................................................22,00NA TRILHA DO PASSADO - (Romance)...............................................24,00SEM O VÉU DAS ILUSÕES - (Romance)................................................24,00

Sandra Regina R. S. PizarroRETORNO DE CHUVITA (O) – (Infanto-juvenil)...................................10,00

Sônia Maria Silvestrini de OliveiraPLANETA AZUL – (Infanto-juvenil).......................................................10,00

Ubiraci de Souza LealUM SÓ CAMINHO – (Filosófico).............................................................18,00

Valentim LorenzettiCAMINHOS DE LIBERTAÇÃO – (Dissertações)............................24,00

Vladimir ÁvilaDIFERENÇAS NÃO SEPARAM – (Dissertações)....................................15,00

Tel. (11) 2105-2600 - Fax: (11) 2105-2626 - [email protected] - www.editoraalianca.org.br

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O Trevo - abril - 2009 3

NESTA EDIÇÃO

Siglas utilizadasAEE - Aliança Espírita Evangélica

AGI - Assembléia de Grupos Integrados

CE - Centro Espírita

CEAE - Centro Espírita Aprendizes doEvangelho

CGI - Conselho de Grupos Integrados

EAE - Escola de Aprendizes do Evangelho

EAED - Escola de Aprendizes do Evan-gelho a Distância

FASEP - Fundo para Aquisição de SedePrópria

FDJ - Fraternidade dos Discípulos deJesus

GA - Grupo da Aliança

GC - Grupo Inscrito

GE - Grupo Espírita

GI - Grupo Integrado

ME - Mocidade Espírita

RGA - Reunião Geral da Aliança

RGA 2009Divinos anfitriões do Evan-gelho

EDITORIAL

Ano XXXVI, edição 405 - abril de 2009

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O Diretor Geral da Aliança

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Aliança Espírita Evangélica – Fraternidade dos Dis-cípulos de Jesus – Difusão do Espiritismo Religioso.Editoração: Roberto de CarvalhoJornalista Responsável: Rachel Añón

Diretor Geral da Aliança: Eduardo MiyashiroRedação: Rua Francisca Miquelina, 259 - CEP 01316-000 - São Paulo (SP) Tel. (11) 3105-5894Fax (11) 3107-9704 - Site: www.alianca.org.br - E-mail: [email protected].

A fim de que O Trevo circule na primeira quinzena de cada mês, serão avaliados para publicação na próximaedição, os textos, fotos, ilustrações e demais colaborações para o jornal que chegarem à secretaria da Aliança EspíritaEvangélica até o dia 1 do mês anterior. Por exemplo, para uma publicação em maio, os textos devem chegar até 1º deabril, e assim sucessivamente.

Os conceitos emitidos nos textos assinados são de responsabilidade de seus autores. As colaborações enviadas,mesmo não publicadas, não serão devolvidas. Textos, fotos, ilustrações e outras colaborações podem ser alterados paraserem adequadas ao espaço disponível. Eventuais alterações e edição só serão submetidas aos autores se houvermanifestação nesse sentido.

TREVINHOComplexo de super-homem

Vibrações e o sentido de servir

MOCIDADEEncontro Geral de Mocida-des 2009

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Apoio ao ExteriorViagem a Cuba

DiretoriaReunião de Diretoria Lito-ral Centro e Sul

RGA 2009Ser amarelinho

Na introdução de um artigo sobre tecnologia, consta que o autor digitouno Google a palavra ‘crise’. Surgiram 15 milhões de ocorrências. Porém, comopretendia preparar matéria de cunho otimista, aborreceu-se com o resultadoencontrado. Ocorreu-lhe, então, pesquisar a palavra ‘felicidade’ e, para suasatisfação, o Google registrou 40 milhões de resultados.

Pelo menos no mundo virtual, que é fruto da criação coletiva, felicidadesupera a crise!

Podemos associar o achado à pauta de vibrações coletivas que o PlanoMaior apresentou este ano aos participantes da RGA:

• pelos irmãos da África;• pela paz no Oriente Médio;• pelas responsabilidades mundiais dos países desenvolvidos;• pela união do movimento espírita;• pela consolidação dos ideais da Aliança;• pela expansão da Caravana Global.A sabedoria das Leis Divinas aproveita todo esforço de progresso. A ex-

pansão econômica abriu a China ao mercado mundial e tirou centenas de mi-lhões de pessoas da estagnação. Quem sabe se uma possível consequênciadesta profunda recessão mundial não seja a criação de novos mercados naÁfrica e a pacificação do Oriente, para que auxiliem a mitigar a dor de mi-lhões?

É oportuno lembrar a questão 789 de O Livro dos Espíritos, esclarecendoque o dever das nações ricas é colaborar com as mais desfavorecidas.

Outro alerta, trazido do mundo invisível para a equipe de sustentação daRGA, foi incisivo: não viemos para ser servidos, e sim para servir!

Confraternizar para melhor servir é o lema da Aliança. Até aí nenhumanovidade. O verdadeiro desafio tem sido evitar que se tornem palavrasdesacopladas da conduta.

Façamos um auto-teste. Mergulhemos em nosso mundo interior e pense-mos na qualidade do tempo que dedicamos para o outro. (Seja ele assistido,aluno ou dirigente; estranho ou companheiro de longa data; encarnado ounão; indivíduo ou grupo.) Agora, tentemos responder para nós mesmos aseguinte pergunta: Quando estamos disponíveis e doamos de nós mesmos,fazemos isso sem interesse próprio? (Seja na forma de reconhecimento, ima-gem, consideração ou retribuição.) Se pudermos responder afirmativamente,então sabemos servir sem desejar que sejamos servidos.

Foto da capa: Leandro Miyashiro

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4 O Trevo - abril - 2009

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O Trevo - abril - 2009 5

Divinos Anfitriões do Evangelho

RGA 2009

Companheiros de lutas,Continuemos o bom combate, não como se

combatêssemos o vento, mas combatendo aignorância e a maldade que estão imperandona Terra. É preciso que cada um de nós mediteno movimento deste dia: "confraternizandopara melhor servir". Quando a Terra está vi-vendo seu maior momento apocalíptico é pre-ciso que todos os corações se reúnam para im-pedir maiores desacordos na Terra.

Procuremos novas campanhas!Se observarem bem as tarefas verificarão

que a cada ano as tarefas crescem, que a cadaano as criaturas melhoram, que todos os mem-bros da Aliança Espírita Evangélica aprendema ser anfitriões dedicados, recebendo as cria-turas com o maior carinho, com a maior tran-qüilidade.

Espalhemos neste ano uma nova modalida-de de servir, espalhemos pelas faculdades davida a idéia de que aqueles que já estão na Casadevem ser anfitriões, recebendo aqueles maisnovos com carinho, para que a ignorância e arevolta não tomem conta dos corações juvenis.

Aumentemos nossa campanha de evange-lização, mostremos ao mundo que Jesus é oMestre que nós escolhemos, que Jesus é o Mes-tre que nós seguimos, que Jesus é o Mestre quenos ensina a amarmos ao próximo como a nósmesmos e, se não nos respeitarmos, ninguémnos respeitará.

Então, meus amigos, congreguemos todosos esforços! Em vez de 208 grupos teremos,dentro em breve, 298 espalhando por todos oslugares por onde passar um membro da Ali-ança o mesmo que acontecia com os antigosadeptos de Pitágoras: quando eles passavampor uma estalagem e não podiam pagar, dese-nhavam o símbolo de Pitágoras e sabiam queum dos companheiros da Fraternidade de Pi-

tágoras, passando por ali, ressarciria o dono doestabelecimento.

Não precisamos ir a tantos lugares, mas po-demos cuidar da alma do nosso povo, podemosmostrar ao mundo que há uma capacidade mai-or quando nos unimos para o Bem, do que quan-do nos deixamos vencer pelos maus momentosde desacertos, de violência, de desrespeito.

Companheiros amigos! A nossa Terra estámuito doente. Cuidemos da nossa Terra lem-brando-nos do nosso Mestre Kardec quando dis-se que, ao maltratarmos um companheiro de jor-nada, estamos ferindo a própria Terra! Procure-mos fazer com que o exemplo da Aliança sejaseguido, mostrando aos companheiros quequem trabalha em uma Casa Espírita deve ser odivino anfitrião do Evangelho de Jesus.

Trabalhemos juntos, companheiros! É preci-so, realmente, fortalecer a confraternização! Es-tes movimentos são reconfortantes para o PlanoEspiritual!

Aqui, a Fraternidade dos Discípulos de Je-sus, que começou em São Paulo, já tem mais de200 desencarnados em ação. Todos estão acom-panhando de perto este movimento restauradordo Amor do Cristo na Terra.

Guardemos deste dia, desta hora, uma lem-brança feliz em que, encarnados e desencarna-dos, dispostos a servir o Mestre Jesus para di-minuir a dor na Terra, estão, de alguma forma,assessorados pela Esfera Crística.

Recebamos o Mestre em nosso próprio cora-ção para que Ele possa nos mostrar o CaminhoCerto e caminharemos, unidos, através dos tem-pos, encarnados e desencarnados, dando-nos asmãos para que o mundo se torne melhor, paraque estes movimentos se tornem cada vez maisaltruístas, mais educativos e mais fraternais.

Um bom dia a todos vocês e, por favor, guar-dem desta confraternização um exemplo decomo melhor servir.

Mensagem Espíritual recebida pela

médium Matha Galego Thomáz

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6 O Trevo - abril - 2009

Foram quatro dias maravilhososde encontro fraterno, onde o bem, apositividade, o sorriso e a alegria fi-zeram parte de nossas vidas.

No andar térreo, já bem cedo,fazíamos as preces iniciais do dia,vibrando pelo encontro, pelo almo-ço, pelas atividades.

Durante toda a RGA, conversa-mos com amigos de muitas regionaise de vários Estados do Brasil. A mai-or parte dos companheiros dizia es-tar sentindo as vibrações harmonio-sas do local, a constante presença doPlano Espiritual, sempre muito in-tensa, e também falavam da evolu-ção dos módulos, que se permitiammais diálogos entre os participantesem relação aos anos anteriores.

Também perceberam uma pre-ocupação maior por parte dos diri-gentes em relação aos sentimentos.

Muitas surpresas, muitos encon-tros nos diálogos travados nos cor-redores e no pátio. Quer um exem-plo ouvido? “- Você conhece tal pes-soa, gostei muito dele...”. A respos-ta: “- Sim conheço, ele é meu irmão!”“- Puxa, que coincidência!"

Um amigo novo nos emocionoumuito: o Lula, do CEAE Patriarca(Regional São Paulo-Leste). Compa-nheiro com deficiência física, ele uti-lizava uma cadeira de rodas para selocomover. Conhecemos o Lula, naSecretaria do evento enquanto faziaum acerto no seu crachá. Conversa-mos e sua alegria em estar partici-pando nos emocionou muito. A suapaciência em aguardar os procedi-mentos burocráticos e o respeito pelotrabalho foram exemplares.

Neste interim, nos contou que aAliança foi uma benção em suavida. Antigamente tinha amigos,

Ser amarelinho

porém companheiros de bar. Não osdesprezando porque sabe que cadaum tem o seu momento, hoje seusamigos são os trabalhadores, alunose assistidos do Patriarca, onde ele tra-balha na recepção dos passes e tam-bém na EvangelizaçãoInfantil, que conta comdez alunos.

É claro que ele de-pendeu de pessoaspara levá-lo, eu os co-nheci, e aqui entre nós,gostaria de tê-los comoamigos, pois tambémsão muito especiais.

No domingo, no ho-rário do almoço, na pra-ça, aconteceu a apre-sentação de uma peque-na peça de teatro realizado pelaMocidade, com orientação doGiovani da Regional SP Norte. Apeça era sobre o aborto, uma peçamuito boa, porém poucos consegui-ram vê-la. Uma pena porque a“moçada” deu um show de inter-pretação.

E da amizade dos trabalhadoresque os levaram, nasceu mais volun-tários que nos auxiliaram muito naequipe da estrutura. O grupo se com-prometeu em trabalhar na próximaReunião Geral.

Outra coisa que nos emocionoumuito, também, foram os piqueni-ques embaixo das árvores. Famíliasconsangüíneas e famílias espirituais,amigos de várias Casas Espíritas,enfim todos juntos no lanche.

Ouviam-se as risadas, todos mui-to à vontade, sem nenhumatecnologia, conversando, trocandovibrações de alegria e isto me lem-brou filmes da época antiga, lá pela

década de 1940, onde os passeioseram piqueniques e onde havia mui-to diálogo. Foi uma verdadeira con-fraternização.

Para completar, a turma daReciclagem, direcionada pela Dona

Lourdes, pela Valéria epela Marlene, faziadobraduras de peixi-nhos, caixinhas e todosaprendiam a fazer pe-quenas sacolas de emba-lagem de papel sulfite.

Aí percebemos, pormeio das entrevistascom os participantes,principalmente na se-gunda-feira, que aque-les que estavam naRGA pela primeira vez

mudaram muito a sua visão de Ali-ança. Basta participar uma só veze o sentido amplia-se muito, não sóa visão do Grupo Espírita, de regio-nal, mas que Aliança é onde nós es-tivermos.

Na terça-feira, na plenária deencerramento, muitos estavam emo-cionados. Não teve jeito. Por maisque segurássemos as lágrimas, quan-do olhamos de um lado e de outro,aquelas gotinhas inconfundíveis es-tavam em todos os rostos. Aí chora-mos de alegria, mas também de tris-teza, pois percebemos que tínhamosque voltar à nossa casa bendita, nos-sa “MãeTerra”.

Ser amarelinho é ser servidor, éser amigo, é ser irmão de uma mes-ma causa. Ser amarelinho é ser soli-dário, é uma boa chance de amar ede ser útil.

Ah, amarelinho refere-se ao uni-forme dos voluntários da equipe daRGA. É assim que ficamos conhecidos!

Maria Alice Camargo - Equipe da RGA

Uma boa chance de amar e de ser útil

Por mais quesegurássemos aslágrimas, quandoolhamos de umlado e de outro,aquelas gotinhasinconfundíveis

estavam em todosos rostos

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O Trevo - abril - 2009 7

Início dos trabalhos

Para quem vivencia efetiva-mente o Ideal, a Reunião Geral daAliança é um acontecimento es-perado ansiosamente. Quando oevento termina, já começa a ex-pectativa para ado ano seguinte.

A cada ano, aequipe organi-zadora amadu-rece, aprenden-do com os errossem se envaide-cer com os acer-tos que, aliás,são muitos edemonstram ograu de integra-ção com o traba-lho realizado.

A plenáriade abertura, umdos pontos altosdo encontro, nes-te ano, mais umavez fez jus a essacaracterística.

Em anos an-teriores a participação do públi-co por vezes resvalava para osapupos e ovações exageradas, tra-zendo preocupações quanto àquebra do ambiente místico, tãonecessário nesses momentos.

Neste ano, nada obstante olembrete da coordenadora daequipe sobre o assunto, o públi-co participou ativamente, porémsem exageros, aplaudindo nosmomentos oportunos, com abso-luta serenidade.

A saudação do então diretor-geral, Ricardo Aparecido Rodri-gues, muito à vontade, foi um ver-

dadeiro incentivo à participaçãoefetiva no evento, lembrando-nosa todos o sentido da fraternidadee o espírito de família que nossoMovimento traduz.

A participação das Regionais,citadas uma a uma; seus compo-nentes se levantando, marcandopresença, sempre é um momentoimportante.

A citação dos assuntos mo-mentosos como as novidades queO Trevo apresentarão a partir domês de maio próximo, a partici-pação da equipe da Evangeliza-ção Infantil, o fôlego que o FASEPvem ganhando com a adesão denovas casas e a iminência de no-vos financiamentos, tudo tratadode maneira espontânea, sem can-sar os presentes.

E as apresentações artísticas?O Coral Sintonia Fraterna se apre-sentou com muita simplicidade eserenidade, aliás, característicadesse grupo. Todavia, temos que

realçar a parti-cipação do mú-sico Vansan.Um espetáculoà parte, umexemplo de de-dicação e iden-tificação comnosso Movi-mento; está naRGA há váriosanos, e todoano compõeuma música-tema capaz deemocionar to-dos quantose m p r e s t a mseus ouvidos àsua voz suaveaos acordes má-gicos de seu vi-olão.

Por fim, a palestra do Eduar-do Miyashiro, tão aos moldes e aogosto de todos nós; a lembrança,sempre oportuna, da realizaçãosimultânea do Encontro de Moci-dades que ocorria na Regional SP-Leste, e o Hino da Aliança, canta-do por um coro maravilhoso demais de 800 vozes em uníssono,algo que já se tornou marca regis-trada de nossas reuniões em to-dos os níveis.

Parabéns Equipe Organizado-ra; parabéns participantes; para-béns Aliança, um foco de Luz to-cando corações.

Nivaldo Giraldelli - Regional ABC

Um foco de luz tocando corações

Foto: Leandro Miyashiro

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8 O Trevo - abril - 2009

Vivemos a hora da grande transiçãoanunciada no Evangelho de Jesus, confor-me o apóstolo Marcos no capítulo 3, versí-culo 1:33, e repetida no Apocalipse de João.Allan Kardec ensinou-nos pela revelaçãodos Espíritos que estaríamos no período demudança de mundo de provas e expiaçõespara mundo de regeneração.

Estamos vivendo exatamente este mo-mento da gran-de transição.Dores, amar-guras, confli-tos de todanatureza to-mam contada culturaterrestre. Ohomem con-temporâneo,através da ci-ência e dat e c n o l o g i a ,logrou os maiselevados pa-tamares do conhecimento. Penetrou nomacrocosmo, decifrou os enigmas das mi-cro-partículas, mas não desejou decifrar-se. E porque a sua evolução moral não foicorrespondente à intelectual, o planetaterrestre apresenta altos índices de violên-cia, de agressividade, de sexolatria, de to-xicomania.

O Mestre amorável havia previsto istoe, por isso mesmo, estabeleceu que deter-minado momento da nossa história o pro-gresso do planeta devia fazer-se. Allan

Para a Aliança

Kardec asseverou que vivemos num planoinferior porque os Espíritos que o habitam,ainda são inferiores.

Por isso, neste momento da grande tran-sição, trabalhos como o da Aliança, cons-truindo mentes e corações, é impostergável.

Temos necessidade de trabalhar o ho-mem interior, de penetrar-lhe o âmago docoração para que haja essa transformação

de dentro parafora. E a soci-edade do por-vir, seja maisfeliz.

E s t a m o stodos convi-dados à estetrabalho in-comparável ,que é o deapresentar aluz diluindoas sombras. Ae s p e r a n ç aacabando o

tormento e a paz tomando conta dos con-flitos humanos.

Tenho a certeza que a Aliança, fiel aospostulados iniciais traçados pelo mundoespiritual há mais de 50 anos, através dovenerável Comandante Edgard Armond,logrará esse desempenho, fazendo partedo apostolado da Nova Era.

A todos os companheiros do bem, todosaqueles que laboram na transformaçãomoral de cada um, o nosso abraço carinho-so e o nosso voto de Paz!

Divaldo Pereira Franco

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O Trevo - abril - 2009 9

O módulo de Apoio ao Exteriorfoi uma grande oportunidade desentirmos o papel do servidor e dodiscípulo na difusão do Evange-lho pelo mundo. O grupo de tra-balho trouxe aos participantes osrelatos das vivências da equipeque viajou em Caravana Global,dos integrantes do grupo Médiunssem Fronteiras e das Casas Conse-lheiras que apóiam Casas do Ex-terior, dando a dimensão dasdiversas formas como cada um denós pode ajudar no próprio Brasilou em viagens ao exterior.

O encontro teve momento degrande emoção com o depoimen-to de uma companheira nossa daRegional do ABC cujo filho foitransferido para o México e, com-prometido com o Ideal da Alian-ça, iniciou a primeira turma doCurso Básico e, na sequencia, aEAE na Cidade do México. Elaressaltou o quanto foi importantedar apoio ao filho buscando aaproximação com a equipe do

Na noite de domingo, o mé-dium e orador Divaldo PereiraFranco esteve presente na RGAproferindo palestra sobre otema Iluminação Interior, emsintonia com o tema da RGA2009: Aliança: um Foco de Luz to-cando os corações.

A palestra conduziu os ou-vintes a importantes reflexões.Um dos pontos altos do eventofoi a Prece dos Aprendizes doEvangelho cantada por todos ospresentes e oferecida ao mé-dium, de coração a coração, em

Palestra

gratidão pelo seu trabalho emprol da Doutrina Espírita e da Ilu-minação do homem.

Divaldo Franco recebeu em1954, nas dependências da Fede-ração Espírita do Estado de SãoPaulo, emocionante mensagemdo Espírito Razin endereçadaaos aprendizes do Evangelho emgeral e ao irmão Edgard Armondem particular, por ocasião da 1ªTurma de Escola de Aprendizesdo Evangelho implantada naTerra.

Carlos José de Medeiros - CEAEGenebra/SP - Centro

Apoio ao Exterior.“Esta é a tarefa: estejam os dis-

cípulos onde estiverem, prossi-gam devotadamen-te nos testemunhose suas tarefas esta-rão para sempreconsolidadas, por-que o coração dodiscípulo é o tem-plo do próprioMestre” (EdgardArmond - Guia doDiscípulo).

A participação das Casas daAliança em vibrações de apoio etrabalhos de sustentação aos Gru-pos do exterior tem efetivamenteauxiliado o crescimento do traba-lho. Já estão em atividades as ca-sas na Bélgica, Alemanha, Argen-tina, Austrália, e recentementeMéxico e Cuba. O Brasil é o ce-leiro do Evangelho para o mun-do - agora podemos entendermelhor nossa responsabilidade.

Equipe de Apoio ao Exterior

Tive a oportunidade de partici-par como monitor do módulo paraMultiplicadores do Curso de For-

mação de Di-rigentes doCurso de Mé-diuns, comcompanhei-ros de diver-sas partes doBrasil.

Foi real-mente umaRGA dife-

rente em vários sentidos. Umaquantidade maior de companhei-ros, muita alegria e companheiris-mo e uma sensação preparatóriadiferente. A vibração que me en-volveu começou na semana ante-rior ao início dos trabalhos, persis-tindo até dois ou três dias depois.Isso aconteceu de uma forma comoeu nunca tinha sentido.

Os trabalhos realizados com ogrupo foram extremamente grati-ficantes. Embora tenha saído coma consciência do dever cumprido,me convenceram também quemuito ainda deve ser feito paramantermos vivos, em cada casaintegrada, os princípios determi-nados pela Aliança.

Enfim, muito trabalho des-ponta à nossa frente no horizonte.Mas desponta também com a cer-teza da alegria que virá emservir nossos companheiros, tan-to deste lado como na espirituali-dade, pela troca de experiênciasenriquecedora, pelo carinho par-tilhado entre todos os participan-tes e, acima de tudo, pelo ampa-ro da espirituralidade em todosos momentos.

Jorge Luiz Mussolin – C.E. Evangelho eAmor - Regional/SP-Oeste

Apoio ao Exterior Monitor

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10 O Trevo - abril - 2009

Evangelização

Na RGA de 2009, participei domódulo Relações Institucionais, quefoi muito bom. O gruspo mostroucomo se deu o desenvolvimentoda Doutrina Espírita no Brasil, apartir da segunda metade do sé-culo XIX, e o processo de forma-ção da Aliança, a partir da criaçãodas Escolas de Aprendizes doEvangelho na década de 1940, ori-entada pelo Plano Espiritual.

Percebemos que o seu cresci-mento e fortalecimento do Movi-mento está calcado nas Escolas eem outros trabalhos de dissemi-nação do Evangelho de Jesus.

Outro ponto visto foi o relacio-namento da Aliança com outrasinstituições espíritas e da socie-dade civil. O processo de integra-ção e desenvolvimento de proje-tos e trabalhos em conjunto ocor-re em perfeita harmonia, o que éótimo porque somos todos ir-mãos e temos os mesmos objeti-vos: levar a Boa Nova de Jesus atoda humanidade.

É natural que na medida em-que nos aprimoramos espiritual-mente e nos comprometemos como trabalho tanto como aprendizesou servidores ou discípulos, quei-ramos auxiliar todos na superaçãodas dificuldades e dores, mas nãopodemos perder de vista o obje-tivo maior do nosso trabalho naAliança Espírita Evangélica: evan-gelização e efetivação do ideal devivência do espiritismo religiosopor meio de programas de traba-lho, estudo e fraternidade para obem da humanidade.

José Dionísio de Almeida GEAEEmbaré/ Regional Litoral Centro

Quarta-feira acordei com ummisto de alegria e uma saudadegostosa. Já havia terminado aRGA 2009 e passei então a relem-brar a tarefa que realizamos aolongo de 2008 até chegarmos àconcretização do evento.

Reuniões, planejamentos,cada membro da comissão cui-dando de um setor e, ao mesmotempo, todos cuidando de tudo,agindo como uma verdadeira fa-mília.

Tudo pronto: chegou o dia deiniciarmos a RGA 2009.

Um frio na espinha, peço: "se-nhor, sê conosco, para que tudocorra bem.”

Saio de casa às 5 horas da ma-nhã, e começo a caminhar rumoao metrô. Ainda estava escuro,mas para minha surpresa váriaspessoas me cumprimentaram de-sejando bom dia. Gente que eunem conheço, mas por certo envia-das por Deus para me tranquili-zar e dizer que nem tudo está per-dido neste mundo.

Chegando à faculdade e avis-tando os companheiros de traba-lho, percebi o apoio do alto querecebíamos. A abertura, os módu-los, as palestras, o encerramento,tudo maravilhoso!

Porém, o que realmente que-ro ressaltar aqui é que o que metocou profundamente nesta RGA2009 foi, sem dúvida, o fator hu-mano.

Percebi que as pessoas foramtocadas em seus corações e fize-ram com que seus verdadeiros eos mais puros sentimentos aflora-cem e viessem à tona.

Descobri um novo Ricardo,

Falando ao Coração

Nesta RGA participei domódulo de capacitação de Fa-cilitadores para a implantaçãode “Falando ao Coração” e, àemoção geral do encontro, quesempre nos toca o coração, tivea grata surpresa com as desco-bertas específicas do trabalhocom este grupo.

Fiquei bastante feliz aoconstatar que temos mais uminstrumento para consolidar afraternidade e o amor incondi-cional dentre nós, discípulosou aspirantes a discípulos, emnossas Casas e a possiblidadede cuidarmos uns dos outrospara melhor cumprirmos a ori-entação do Cristo de amarmo-nos, e a de Kardec com o“Amai-vos e instruí-vos”.

Miriam Tavares Regional SP-centro

Que saudade!

uma nova Cris, Valéria, Cida,Claúdio, Hugo, Irá, Renata, Ana,Rita, Eduardo e tantos outrosamigos.

A RGA 2009 consolidou o ver-dadeiro objetivo da Aliança, comodiz a letra da música cantada noalmoço do domingo:

“E a Aliança é uma causaOnde todos são irmãosE a Aliança é uma causaOnde Cristo é a direção.”Parabéns a todos os irmãos. A

minha eterna gratidão por fazerparte da verdadeira Aliança Espí-rita Evangélica.

Giovanni Carbone- Templo da ReformaIntima /Regional SP - Norte.

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A plenária de encerramentoda RGA traduziu-se em muitaemoção e fraternidade.

A cada abraço e a cada olhar,podíamos sentir as vibraçõesque nos envolveram e que está-vamos saindo de mais um En-contro Geral da Aliança plenosde luz e harmonia. Com certezalevamos para nossos Grupos,nosso ambiente familiar e nos-so ambiente profissional umaboa dose desta energia que nosabastecerá por todo ano de 2009.

A plenária começou commomentos musicais. No inter-câmbio mediúnico recebemos amensagem do Plano Espiritualque nos enseja uma reflexão so-bre o nosso lema “Confraterni-zando para melhor servir” (vejana página 4).

O amigo espiritual nos con-vidaram a partir fortemente elevarmos o Evangelho de Jesusaos corações, para servirmos,

Por fim...

Cris Ricardo – equipe RGA

Intensifiquemos emnossas vibrações cole-tivas das quintas-fei-ras, às 19h30, a propos-ta feita pelo Plano Es-piritual na plenária deabertura da RGA.

As vibrações deve-rão ser endereçadaspara os seguintes des-tinos:

♦por nossos irmãosna África

♦pela paz no Orien-te Médio

♦pelos países de-senvolvidos na figurade seus dirigentes(equilíbro econômicomundial)

♦pela consolidaçãodos ideais de Aliança

♦pela expansão daCaravana Global

♦pela união do Mo-vimento Espírita.

nos unindo pelo bem, levandodeste evento um exemplo decomo melhor servir: a confra-ternização.

Também foi um momentode muita emoção a interliga-ção via internet com os jovensque participavam do EncontroGeral da Mocidade. Consegui-mos juntos cantarmos o Hinoda Aliança.

A palestra proferida pelocompanheiro Milton Antunes,da Regional Campinas, estavaexcelente, trazendo interessan-tes pontos de reflexão, resgatan-do a importância deste nossoponto de encontro anual, doambiente místico, das vibra-ções e do fortalecimento dosideais de Aliança reforçados acada evento.

Fica já a saudade e que venhaa RGA 2010 com muito amor,fraternidade e ação no campo doEvangelho.

Pedido

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Aos 22 de fevereiro de 2009, no auditó-rio da Faculdade Ítalo Brasileira, realizou-sea reunião do CGI ( Conselho de Grupos Inte-grados) da AEE (Aliança Espírita Evangéli-ca) com a presença de todos os participantescom direito a voto: cinco diretores, 15 Gru-pos Integrados titulares e 15 coordenadoresregionais.

O diretor-geral fez uma retrospectiva desua gestão, de como foi benéfica a experiên-cia e do aprendizado adquirido com os mo-mentos de conquistas e de desafios. Um im-previsto na sua atividade empresarial pri-vada fez com que tomasse a decisão de nãoconcorrer à reeleição para diretor-geral daAEE. Apesar dessas atribulações profissio-nais, as tarefas espirituais de diretor-geraljamais foram negligenciadas e enfatizou ain-da que sempre colaborou com amor e conti-nuará colaborando mesmo não ocupando ocargo na direção do Movimento.

Rodrigues, na impossibilidade de pre-parar um sucessor, indicou o Sr. EduardoMiyashiro para novamente dirigir a Alian-ça Espírita Evangélica no período de 1º deabril de 2009 a 31 de março de 2012. Todosmanifestaram concordância com a indica-ção apresentada pelo atual diretor-geral.

Sr. Eduardo Miyashiro, atendendo o quedetermina o artigo 9º do Estatuto da AEE,convidou o Sr. Luiz Carlos Amaro para ocu-par o cargo de Diretor Administrativo, anun-ciando que os demais diretores serão desig-nados posteriormente.

Miyashiro apresentou um esboço de pla-nejamento dessa nova diretoria.

Na sequência, foi apresentada a apura-ção da eleição do CGI para o triênio 2009/2012, a ser referendada pela AGI (Assembléiade Grupos Integrados), no dia 23 de fevereirode 2009, no mesmo local.

A próxima reunião do CGI com a novacomposição será realizada na Rua São Sera-pião, 396, Vila Ré, em 15 de março de 2009,para apreciação do Balanço Patrimonial eDemonstrativo Financeiro do ano fiscal de2008 da AEE e atualização do PlanejamentoEstratégico do Movimento.

AGI 2009

Aos 23 de fevereiro de 2009, às 9h, noauditório da Faculdade Ítalo Brasileira, acon-teceu a reunião ordinária da AGI (Assem-bléia de Grupos Integrados) da AEE (Alian-ça Espírita Evangélica).

Procedeu-se, em seguida, à conferênciada lista de presença dos Grupos Integrados eInscritos. Constatando-se a presença de 150participantes com direito a voto; duas justi-ficativas de ausência: Sociedad Espiritista

Amália Domingo Soler, de Loberia – Argen-tina - e Casa de Evangelização Espírita Es-trada de Damasco, de Guarapari, EspíritoSanto (Regional Vale do Paraíba); quatro au-sências: Fraternidade Espírita Apóstolo Pe-dro (Regional ABC), Núcleo Kardecista VidaLuz (Regional Minas Gerais), Núcleo deEvangelização Aprendizes do Amor (Regio-nal Sorocaba) e Fraternidade Irmão Rafael(Regional Vale do Paraíba). Dos Grupos Ins-critos, sem direito a voto, 47 estavam pre-sentes e 59 ausentes.

Em seguida, foi informado o nome dosGrupos que irão compor o novo Conselhode Grupos Integrados (CGI) para o triêniode 2009 a 2012, resultado da apuração reali-

zada em 22 de fevereiro de 2009.A composição do CGI bem como a elei-

ção da nova diretoria foram referendada porunanimidade pelos presentes.

Na sequencia, apresentou-se a composi-ção das regionais, sendo criada duas novasregionais oriundas da Litoral Sul (RegionalLitoral Centro e Regional Litoral Sul) e daVale do Paraíba (Regional Vale do ParaíbaCentro e Guarapari e Regional Vale do Pa-raíba Sul e Litoral Norte).

O Sr. Ricardo Rodrigues tomou a palavrapara citar relatos de passagens durante a suagestão como diretor-geral e agradeceu pro-fundamente a todos os irmãos em Aliança queo ajudaram nestes três anos de trabalho.

1ª Reunião do CGI em 2009

ASSEMBLÉIAS

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Composição das Regionais da Aliança aprovada na AGI de 23/02/2009

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Aliança Distribuidora e Editora de Livros Espíritas

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Distribuição de Grupos da Aliança para apoiopelas Casas Conselheiras no período 2009 a 2012

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MOCIDADE EM AÇÃO

Alegria, união, emoção, ami-zade, empenho e amor. Estes emuitos outros sentimentos e ati-tudes resumem o que foi o 36ºEncontro Geral de Mocidades daAliança Espírita Evangélica.

O evento deste ano, se-diado pela Regional SãoPaulo-Oeste, aconteceudurante todo o período doCarnaval, entre os dias 21a 24 de fevereiro de 2009,na Escola Estadual Profes-sor Ayres de Moura, loca-lizado na Vila Jaguara, nacapital paulista.

No local, cerca de 620jovens protagonizaram aconstrução de um ambien-te repleto de luz, aprendi-zado e fraternidade. Gra-ças à participação e colaboraçãode cada um, o Encontro Geralconseguiu cumprir com o seuprincipal objetivo: falar de amore de Jesus num período em queestes assuntos, na maior partedas vezes, não são lembrados.

O tema que inspirou a ela-boração das atividades desteano foi “Minha Vida, Dois Pla-nos”. Em cada uma delas, osjovens vivenciaram, de manei-ra bem dinâmica e didática,diversos aspectos da doutrinaespírita. De uma forma geral,eles puderam discutir e refle-tir sobre a influência que o Pla-no Espi r i tua l exerce sobrecada ser humano e, especial-mente, a responsabilidade quecada um tem neste processo.

Como sempre, o EncontroGeral se constituiu em uma oca-sião muito importante para o for-

Um pedacinho de céu em São Paulo

Roberto Nunes - Grupo Fraternidade Cristã/SP-Oeste

Encontro Geral de Mocidades 2009

talecimento do movimento deMocidades Espírtas e, conse-quentemente, para o Espiritis-mo no Brasil . Isso porque oevento acaba exercendo a mis-são de contagiar e “fidelizar”

estes jovens participantes que,envolvidos por vibrações difí-ceis de serem descritas, acabamfirmando seus passos nesta ma-ravilhosa caminhada. E a cons-trução de todo este clima, pou-cas vezes sentido no nosso dia-a-dia, é possível graças à uniãode dois fundamentais quesitos.

Em primeiro lugar, vale des-tacar a presença e a participaçãodos jovens, que significam o gran-de foco e razão do Encontro. Aenergia e a espontaneidade decada um, juntamente com a ale-gria com que dançam, cantam eaprendem, formam um ambientesadio, emocionante e iluminado.

Paralelamente, está a figurados trabalhadores, que se cons-tituem em verdadeiras peças deuma engrenagem que funcionaem grande harmonia e sintonia.São eles os responsáveis por ze-

lar pelas atividades, segurança,limpeza, banho, refeições, enfer-maria e demais outras tarefas in-dispensáveis para o bom anda-mento do Encontro.

E durante estes quatro dias,o papel de cada um foicumprido a rigor. De umlado, os jovens aprende-ram, se divertiram, seemocionaram e deram asua contribuição para obom andamento do En-contro. E ao redor deles,dezenas de voluntáriosprestaram a sua valiosacontribuição para quetudo desse certo.

Portanto, foi essa co-munhão de tarefas e mis-sões que fez deste Encon-

tro um momento especial. Graçasà participação de cada um, vibra-ções de muito amor puderam sergeradas e que auxiliaram nobem-estar dos jovens, no cumpri-mento das ações pertinentes acada frente de trabalho e, espe-cialmente, que contribuírampara a realização de um grandi-oso trabalho espiritual em prolde uma quantidade imensurávelde irmãos necessitados.

O Encontro contou com a pre-sença de diversas regionais daAliança, inclusive de uma irmã daArgentina, que veio ao Brasil es-pecialmente para conhecer o nos-so trabalho.

E começa agora a contagem re-gressiva para o Encontro Geral2010, que será realizado em BeloHorizonte (MG) e que já está sen-do carinhosamente preparado.Planejem-se e até lá, uai!

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Lá no Encontro de Mocida-des esqueci de todos os meusproblemas e consegui enxergarque podemos conquistar o beme ajudar os outros, por mais queisso seja difícil.

Aprendi a amar os inimi-gos e lutar para que tudo debom prevaleça! As músicas,atividades, teatros e amizadesforam um exemplo de vida!

Enquanto muitos jovens es-tavam perdidos naquele mo-mento, nós estávamos apren-dendo para podermos ajudar opróximo. A paz interior é mui-to mais forte que eu imaginei.

Quero agradecer a todas asminhas colegas de quarto porcompartilharem sorrisos comi-go, aos organizadores do even-to por terem feito um maravi-lhoso trabalho e todos os meusamigos que compartilharammomentos de falta de água,“ôla” na fila, músicas, risadas,lágrimas e tudo de bom queexiste!

Foram diversos sentimen-tos bons no meu coração. Saíde lá, principalmente com apaz e o amor!

Camila Pellicciari, 1º Encontro GAMD, SP Oeste

De coraçãoMaria Filomena C. Lopes - C. E. Irmão Alfredo/SP Sul

Complexo de super-homem

Quando eu tinha 14 anos, umaamiga que freqüentava um grupona igreja católica tornou-se madri-nha de uma bebê na favela. Era umprograma da igreja que visava au-xiliar os desfavorecidos, encon-trando padrinhos para as criançasrecém-nascidas. Ela chegou emcasa e contou para a mãe. A mãese apavorou: como você assumiutal responsabilidade? Na favela?É perigoso!

Mas a minha amiga era adoles-cente e tinha plena convicção deque podia salvar o mundo. Não ti-nha medo. A mãe dela, preocupa-da, acompanhava-a à favela. Eraum local fechado, havia a necessi-dade de cicerone, mas ela não liga-va para isso. Várias vezes, já no in-terior do barraco, ouviam pessoasque batiam e questionavam a visi-ta, ao que a mãe da bebê respon-dia: “é a madrinha da Carmem!”

Que tipo de madrinha ela foi?Bem, ela fez o que podia fazeruma jovem de 14 anos. Comproualgumas roupas, deu-lhe algunspresentes. Saiu com ela para pas-sear. Minha amiga diz: “eu seique foi pouco e por pouco tem-po, mas fiz alguma diferença.”

Todos nós temos uma ou maishistórias assim para contar. Depoiscrescemos, nos tornamos “adul-tos” e aprendemos a medir nossasforças. Pouco a pouco percebemosque não conseguimos salvar todo

o mundo, mas muitos de nós va-mos da superestimação adolescen-te a uma subestimação doentia.Passamos a acreditar que não so-mos capazes de nada.

Nos colocamos a disposição,como voluntários, mas resistimos– “uma humilde contribuição”.Mas é isso mesmo? Será que nãopodemos mesmo fazer algo mais?Vejamos:

Sabemos ler? Podemos ler umlivro e transmitir os ensinamentosaos outros?

Sabemos cozinhar? Podemosensinar a cozinhar? Podemostransmitir a organização e discipli-na necessária neste ofício, para quesejam aplicadas em outras áreas?

Só sabemos fazer uma dobra-dura simples? Podemos ensiná-laa quem não dobra nada?

Sabemos rir? Podemos fazeruma oficina para carrancudos? Se,ao final, dois ou três estiverem rin-do, não teríamos salvado o mundo?

Voltemos mentalmente à nos-sa adolescência. Sintamos nova-mente aquela força que nos faziacrer que éramos super-heróis.Pensemos nos talentos que Deusnos deu. Na satisfação ao nos do-armos ao outro. Na alegria de es-tarmos juntos, de colaborarmosna construção do reino de Deus.E nenhuma criptonita, aquela pe-drinha das historinhas do Super-man, nos enfraquecerá!

Regional SP-Centro abre novo curso no dia 16 de maio, sábado,das 14h30 às 17h, com término previsto para 27 de junho. O cursoserá ministrado no Centro Espírita Vinha de Luz. Mais informa-ções pelo e-mail: [email protected] ou [email protected]

Curso para formação de Evangelizador infantil

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O Trevo - abril - 2009 23

APOIO AO EXTERIOR

Antecedentes da Caravana para Cuba

Nos últimos anos, a AEE — Ali-ança Espírita Evangélica — vinharecebendo solicitações de ajudapara tratamento espiritual a pesso-as necessitadas dos países hispâni-cos. A partir do ano 2000, com a im-pressão de obras traduzidas para oespanhol, ampliaram-se os contatoscom aqueles países, por meio dadoação de livros e do impulsodado às EAED — Escolas deAprendizes do Evangelho a Distân-cia. Com esse programa, passou-se a ter diversos alunos em Cuba.Em 2002, na cidade de Banes, Pro-víncia de Holguin, houve uma tur-ma a distância com seis alunos.Contudo, as dificuldades de comu-nicação desfizeram o contato.

Com a constituição da ativida-de de Apoio ao Exterior, aumenta-ram os contatos pontuais, com se-melhantes dificuldades. Nesse pe-ríodo, no início do milênio, princi-

piaram-se as viagens dos argenti-nos Domingo Carmelo Pérez e Jor-ge Mario Garay, que à época de-senvolviam atividades nas organi-zações UISE — Union Internacio-nal de Sociedades Espirituales —e CEIKH — Centro de Estúdios eInvestigaciones Kardecista Hilari-ón. Eles trabalhavam com a divul-gação do espiritismo e tratamen-tos alternativos. Abasteciam-secom as doações das publicações daEditora Aliança e as distribuíamem suas peregrinações em diver-sos países do ocidente e oriente.

Particularmente em Cuba, emmeados do ano de 2008, após dezanos de visitas dando apoio a di-versos grupamentos espíritas eespiritualistas, os dois tiveram asinalização de que poderiam so-licitar o visto de ingresso comoreligiosos. Em face disso, conta-taram a AEE em setembro daque-

le ano, convidando a entidade aimplementar o programa de refor-ma íntima nos grupos que elesestavam visitando com regulari-dade em Cuba.

Aceito o convite, realizou-seum encontro na cidade de BuenosAires, na Argentina, por ocasião daFeria del Libro, no dia 9 de dezem-bro de 2008, onde foram definidasas diretrizes para uma Caravanaàquele país. Em Cuba, um dos cen-tros que tinha o apoio do CEIKH/UISE era a Sociedad Fé y Adelan-te, dirigida por dona Polita, umadas mais antigas espíritas da ilha.Alguns anos antes, Domingo ePolita selecionaram um grupo decolaboradores para fundar a SKS-LA — Sociedad Kardeciana Sen-dero de Luz y Amor. Esse grupo,que estuda diversas terapias alter-nativas, incluiu o estudo extensi-vo do CBE — Curso Básico de Es-piritismo — e estudaram o assun-to em detalhes por três anos.

Durante o período da Carava-na Global, o programa de EAE —Escola de Aprendizes do Evange-lho — foi iniciado e concebidocomo modelo que será experi-mental. O dirigente conduzirá aturma do Brasil, se deslocandopara Cuba para implantação dosinstrumentos de reforma íntima eexames espirituais.

O presidente do Consejo Su-premo Nacional Espiritista deCuba, Sr. Alfredo Marino DuránArias auxiliou os caravaneiros amontar um programa de ativida-des em Cuba, para uma caravana,com duração de duas semanas, ena obtenção do visto de ingressocomo religiosos.

A contribuição da Editora Aliança

Luiz Pizarro - CE Vinha de Luz/SP

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Viagem a Cuba

Na sexta-feira, dia 16 de janei-ro de 2009, antes do embarque,em São Paulo, os componentes daCaravana Luiz e Sandra Pizarro,Nilton Mendes Rodrigues, SueliAraújo Xavier, Dagmar Theodo-ro Cruz e Páris Piedade Júnior fi-zeram uma preparação e, nessemomento, notou-se a necessidadede constante e estreita ligaçãocom a espiritualidade superior.Tal necessidade se comprovoufrente às dificuldades iniciais en-frentadas pelo grupo.

A Caravana foi recepcionadapor membros da SKSLA eCSNEC e na reunião no-turna, assim como em to-dos os demais encontros,foram doados exemplaresdos livros da Editora Ali-ança traduzidos para o es-panhol.

No sábado de manhã,dia 17, o grupo se reencon-trou na SKSLA a fim de darcontinuidade aos assuntostratados na noite anterior.Pouco depois, ocorreu o encontrono CSNEC, onde os caravaneirosfizeram um relato sobre a históriado espiritismo no Brasil, a criaçãoda EAE e surgimento da Aliança.

No domingo, dia 18, às 17h30,ocorreu o Encontro na CatedralEpiscopal, que reuniu mais de 200pessoas. Os caravaneiros do Bra-sil participariam como coadju-vantes, contudo, faltando cincominutos para o início, foram in-formados de que o tempo total doevento, que era de duas horas, es-tava reservado para eles. Fizeram,então, uma rápida preparação e sepropuseram a falar de suas vivên-cias, ficando assim distribuídas asabordagens:

Luiz: “O caráter da 3ª revela-ção do espiritismo, sua evoluçãono Brasil, seu caráter religioso, eas atividades de Armond”;

Sandra: “Evangelização Infan-til, Pré-mocidade e Mocidade Es-pírita”;

Páris: “Escola de Pais”;Sueli: “Curso Básico de Espi-

ritismo”;Nilton: “Escola de Aprendizes

do Evangelho” eDagmar: “Apoio ao Exterior”.Essa exposição acabou se tor-

nando o modelo para todas as

outras apresentações do grupo emoutra cidades cubanas.

Na sequência, tomaram a pa-lavra o caravaneiro argentino Do-mingo Carmelo Pérez, que disser-tou sobre as atividades de suas en-tidades (UISE/CEIK/CECUPAZ/IUSSONLINE) e Alfredo Duran,que providenciou os vistos religi-osos. Também fez uso da palavrao Muy Rvdo. Juan Ramón de laPaz Cerezo, que havia cedido o es-paço da catedral para o evento.

Ao final da exposição sobre aEAE, o reverendo perguntou so-bre o significado da palavra Evan-gélica no nome da AEE, sendo-lheexplicado que Aliança representa-va a união das Casas Espíritas em

torno de um ideal e que a palavraEvangélica foi utilizada segundoa sua origem grega, que significa“Boa Nova” ou Buena Nueva em es-panhol. Este questionamento re-petiu-se em outras sociedades es-píritas.

Na segunda-feira de manhã,dia 19, na SKSLA, foram prestadosesclarecimentos sobre a EAE e can-tou-se a Prece dos Aprendizes doEvangelho em espanhol. Na se-quência, foi iniciada a apresenta-ção dos temas pelo grupo sobreterapia alternativa. No final da tar-

de houve uma reuniãono Comitê Central paraAssuntos Religiosos emCuba. O grupo foi re-cepcionado pela Sra.Caridad Diego Bello,chefa do Escritório deAtenção aos AssuntosReligiosos, pela Sra.Eloísa Valdés, chefa daCátedra de Espiritismoem nível Nacional doDepartamento de As-

suntos Religiosos, e pelo Sr. Sam-per, sub-chefe, com o objetivo dereceber as boas vindas a Cuba eesclarecer sobre a programação davisita da AEE. À noite, retornou-se à SKSLA para a retomada dosassuntos iniciados pela manhã:histórico da AEE e sua criação,EAE e Apoio ao Exterior.

Na terça-feira, dia 20, às 10h, oscaravaneiros novamente se reuni-ram na SKSLA, onde trataram deassuntos sobre Assistência Espiritu-al, com uma demonstração práticae evangelização infanto-juvenil.

À tarde, os caravaneiros deve-riam sair às 14h30 para Camaguey,mas, devido aos trâmites para oaluguel dos carros que os condu-

Diário dos caravaneiros

Sociedad Em Pos de la Verdad, San Pablo de Yao (Bayamo)

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O Trevo - abril - 2009 25

ziriam, somente às 18h iniciou-sea viagem.

Percorrendo a IlhaApós mais de nove horas de

viagem chegaram de madrugadaa cidade de Camaguey. Ali, reu-niram-se no hotel, pela manhã,para trocar idéias sobre as apre-sentações que fariam à noite. Es-tava presente o filho da pre-sidenta da Asociación Espí-rita Lury Esthela, o Sr. Cle-mente Morgado Machado.A noite, ocorreu o encontronessa Associação, comaproximadamente 100 pes-soas. O grupo discorreu so-bre o histórico da Aliança eseus programas. No auditó-rio havia três brasileiras queestão estudando medicinaem Camaguey.

Na quinta-feira, dia 22,saíram de Camaguey às 10h30, se-guindo em direção a Puerto Padre,Província de Las Tunas. Às 14h30,reuniram-se com aproximadamen-te 80 pessoas na Sociedad MisiónLa Fé, dirigida por Antolín Ricar-do. Às 20h, o grupo se reuniu comcerca de 50 pessoas na Sociedad LaVoz Del Nazareno.

Na sexta-feira, dia 23, às 19h30,foi o encontro na Sociedad Espí-rita Allan Kardec, que reuniu 46pessoas.

No sábado, dia 24, o gruposaiu de Holguin bem cedo em di-reção a Santiago de Cuba. Às 20h,em Bayamo, ocorreu o encontrona Sociedad Más Luz, com parti-cipação de aproximadamente 160pessoas. A reunião foi iniciadacom o hino nacional de Cuba.

No domingo, dia 25, às 11h, oencontro foi na Sociedad Em Posde la Verdad, em San Pablo deYao, Província de Bayamo, comaproximadamente 180 pessoas.

Além dos carros que conduziamos caravaneiros, seguiu tambémum ônibus com pessoas de Baya-mo e os membros da SKSLA deLa Habana. Os participantes dolocal se deslocaram a pé, durantehoras, para participar desta reu-nião. Às 14h, o grupo seguiu paraGuisa, ainda na Província deBayamo, para conhecer ativida-

des de Cordón, um dos segmen-tos espíritas em Cuba. Os outrosmovimentos são os Kardecianos,os Santeiros e os Cruzados.

Às 20h, todos participaram deuma reunião de Terapias Alterna-tivas. Havia cerca de 14 pessoas,a maioria médicos, que demons-traram o vontade de formar umaturma de EAE.

Na segunda-feira, dia 26, oscaravaneiros saíram de Bayamocom destino a Santa Clara (Provín-cia de Villa Clara), cinco horas deviagem. No caminho para SantaClara, o grupo parou na cidade deFomento, onde visitou a casa deMáximo, um benzedor (sanadorpara os cubanos). É um senhor deaproximadamente 80 anos, quebenzeu a cada um dos visitantes,relembrando os ensinamentosevangélicos, que substituíssem osmaus pensamentos por bons eque se lembrassem do manda-mento de “Amar a Deus sobre to-

das as coisas e fazer ao próximo oque gostaríamos que nos fossefeito.”

Outra visita foi ao Grupo deÉster, já em Santa Clara. Na reu-nião, que contou com 15 pessoas,eles demonstraram interesse noprograma da AEE e Curso Básico.

Na terça-feira, dia 27, retorna-mos a La Habana. Às 16 horas ini-

ciou-se a 1ª aula da EAE naSKSLA, com 13 alunos e di-reção do Luiz Pizarro.Logo após, houve uma reu-nião para agendar as ou-tras aulas da EAE.

Foram transmitidas asseguintes orientações: De-veres do Aprendiz, Presen-ças, Disciplina de horário,Assiduidade, Preparação eVibrações (itens do Vivên-cia do Espiritismo Religio-so) leitura antecipada da

matéria da aula; ligação com es-piritualidade superior através daprece ao levantar e ao deitar parapropiciar amparo e despertamen-tos; Exame Espiritual para passa-gem de grau e Caderno de Temas.

Na manhã quarta-feira, dia 28,houve palestra sobre IniciaçãoEspiritual. Das 14h às 15h30, 2ªaula da EAE: “A Criação”, com apresença dos alunos da 1ª turmade Cuba. Das 16h às 17h30, foramdadas orientações para eliminardúvidas sobre o funcionamentoda EAE (preparação, vibração,exame espiritual, frequência).

DespedidaMais tarde, na casa de Maritza,

houve uma reunião de despedi-da. No dia 29, quinta-feira, mem-bros da Sociedad Kardeciana Sen-dero de Luz y Amor foram se des-pedir dos caravaneiros, que em-barcaram no aeroporto Interna-cional José Martí, às 15 horas.

Sociedad Espírita Allan Kardec, Holguin

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Aprender para difundir

Páris Piedade Jr. - F.E. Anália Franco/SP Sul

Nenhuma Caravana Globalmexeu tanto comigo como a quetinha como destino a ilha de Cuba.Algo me dizia que eunão poderia deixar deir, por isso ingressei deúltima hora entre os ca-ravaneiros. Foi umacorreria atrás de passa-porte e visto de ingres-so até conseguir organi-zar tudo para a viagem,graças à colaboraçãodos companheiros.

Embarcamos no dia16 de janeiro. Debaixoda aparência tranqüila,uma grande expectativa formava-se em meu íntimo.

No Panamá o primeiro teste.Por duplicidade de marcação deassentos, quase tiraram do aviãoum dos companheiros. A uniãofortaleceu o grupo, que se man-teve calmo, superando as dificul-dades.

Na chegada em Cuba mais umteste. Parte das bagagens não veioe a informação foi que ela chega-ria somente no voo seguinte. Alémdisso, algumas malas foram aber-tas e explicações foram necessári-as para justificar a quantidade delivros espíritas que levávamos. No-vamente a serenidade ajudou ogrupo a afastar os obstáculos. Asdificuldades logo foram esquecidasdiante da calorosa acolhida dos ir-mãos espiritistas cubanos que nosaguardavam no saguão do aero-porto.

O contato pessoal foi intenso e,ao mesmo tempo estranho, porque,apesar dos idiomas diferentes, nãohavia dificuldade de entendimen-to entre os hermanos, como se fa-lássemos de Espírito para Espírito.

Os trabalhos iniciaram-se ime-

diatamente e a cada dia os laçosestreitavam-se mais e mais, comose fôssemos velhos conhecidos.

Pude sentir o cari-nho, a alegria e a hos-pitalidade desses nos-sos hermanos. Lutado-res, pois não poupavamesforços para participardas nossas atividades,muitas vezes andavamhoras a pé até os locaisdos encontros.

Bom-humor foi mar-ca registrada desses nos-sos companheiros, du-rante os 2.200 quilôme-

tros percorridos pelo interior da Ilha,onde o analfabetismo foi erradica-do e o serviço de saúde é totalmentegratuito. É bem verdade que, paraconseguir um emprego melhor, tem-se que estudar mais e ingressarnuma faculdade, mas o ensino su-perior também é gratuito.

Se você pretende ir a Cuba, cui-dado com as percepções do mun-do material, porque não há muitadiferença entre os cubanos. As de-sigualdades entre eles não são per-ceptíveis.

A impressão que se tem é a deque as riquezas são compartilha-das e que o supérfluo é letra mor-ta. Verdadeiro emprego da rique-za? Desprendimento dos bens ter-renos? Não sei, só sei que não ouvilamentação nem murmuração emparte alguma.

Colhi inúmeras demonstraçõesde fé e de esperança de muitos es-piritistas cubanos. Ouvi depoimen-tos acompanhados de um senti-mento profundo, gerador de ummagnetismo contagiante. Palavrasque faziam brotar lágrimas que tei-mosamente percorriam as faces.

Momento de muita alegria e

confraternização cercou o encon-tro com três brasileiras espiritistas,estudantes de medicina em Cama-güey, segundo as quais existemmais de dois mil estudantes brasi-leiros em Cuba, desfrutando asbolsas de estudos gratuitas do Go-bierno.

Em muitos lugares lembrei-medo óbolo da viúva no gazofilácio,pois a caravana era recebida comlanches, bolos e doces que saíamdas cotas alimentícias mensais dosnossos hermanos.

O espírito de fraternidade é vi-venciado no dia-a-dia, assim comoo verbo compartir é conjugadoconstantemente pelos cubanos.

A impressão que ficou foi a deque fui para ensinar (muita preten-são de minha parte) e voltei reple-to de novos ensinamentos.

Aprendi muito com os nossoshermanos.

Finalmente entendi a expecta-tiva que se formou em meu íntimono início da viagem, era a Espiri-tualidade abrindo o meu coraçãoe silenciando um pouco a minharazão, que teimosamente insiste emcomandar sozinha o meu Espírito.

Com toda a certeza, a espiritua-lidade superior preparou o terrenopara o sucesso desta Caravana Glo-bal há muito tempo, tamanho foi oamparo e a sustentação que o gru-po de caravaneiros recebeu na pre-paração e no decorrer da viagem.

Isto não elimina a necessidadede vibrações, para que o trabalhoque se iniciou possa atingir as me-tas traçadas pelos Espíritos encar-regados desta missão.

* Paulo, Filipenses, 4:11 - Segundo AdelinoSilveira, quando Paulo diz em sua epístola aosFilipenses “Aprendi a contentar-me com o que

tenho”, estava preso em Roma (Momentos comChico Xavier, GEP).

Aprendi a contentar-me com o que eu tenho*

Não haviadificuldade deentendimentoentre os herma-nos, como se

falássemos deEspírito para

Espírito

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O Trevo - abril - 2009 27

Até a minha participação nostrabalhos de Apoio ao Exterior co-nhecia outros países através decomentários de terceiros, quepodia ser pela mídia ou por nos-sos irmãos que semeiam o Evan-gelho de Jesus nesses locais.

A partir do momento que co-mecei a participar das caravanasa outros países, deste trabalho jácitado acima, os pré-conceitos queeu tinha começaram a ser subs-tituídos por conceitos.

Foram através das vivênci-as, juntamente com outros com-panheiros, que os meus concei-tos além de se formarem, seampliaram.

Posso citar o Japão, onde ládescobri que graças à influênciada cultura ocidental, pude sabo-rear diversos pratos utilizandotalheres, o que para mim foi umasurpresa e um alívio porque euimaginava que teria que comertudo com os pauzinhos...

O mesmo acontecia na Aus-trália, Alemanha, Bélgica, etc eem todos os países que tive aoportunidade de participar dacaravana, os conceitos iam seformando e me deixavam ververdadeiramente como era opaís que visitava e Cuba não fu-giu à regra.

Em 2003 fomos procuradospor um companheiro que esta-va prestando serviços profissio-nais em Cuba e descobriu per-to do seu local de trabalho, emHolguin, a Sociedad EspíritaAllan Kardec (esse Centro foiapresentado através de fotos naRGA 2004). Esse irmão então so-

Cuba sem (pre) conceito

Dagmar Theodoro Cruz - CEAE Manchester/SP Leste

licitou livros para levar a essaCasa Espírita e nos passou ocontato do dirigente da Casa pore-mail. Fizemos alguns contatoscom esses irmãos; depois nãoconseguimos mais. Esse com-panheiro brasileiro narrou àsdificuldades que os cubanos ti-nham para os estudos do Espi-ritismo pela falta de literatura.

O meu conhecimento sobreCuba não era dos melhores, sem-pre me apresentaram deste país,por meio de fotos e comentári-os, as coisas materiais, como porexemplo: as moradias, os carros,o transporte público, mas nun-ca me falaram sobre os cubanos.A minha expectativa com os cu-banos era de pessoas sofridas,sérias, frias e até sem lazer.

Fomos então realizaruma caravana naquelepaís. Durante os prepa-rativos para este traba-lho imaginei várias coi-sas a respeito de Cubae do seu povo, uma de-las era de que ao che-garmos lá eles iriam nosrodear e fazer muitasperguntas sobre o nos-so modo de vida, situação eco-nômica e os mais variados tiposde curiosidades.

Pasmem! Porque nós ficamospasmos. Eu fiquei pasmo, puropré-conceito!

Ao chegar em Cuba quandopassei pelo setor de Imigraçãoo atendente me cumprimentoucom sorriso, difícil de acontecer,porque geralmente em outroslocais te olham com cara de

poucos amigos. O mesmo acon-teceu também na liberação dasbagagens (e saibam que carre-gávamos mais livros do queroupas).

As surpresas não acabaram:ao sair no saguão do aeroporto,acreditava que estaria um ou, nomáximo, dois cubanos nosaguardando. Outra surpresa!Fomos recebidos por um grupode cubanos sorridentes e comflores, que nos abraçavam e nosbeijavam, como quando nos en-contramos em Aliança.

A essa altura já me sentia emcasa, como velhos amigos, já ar-riscava até um “portunhol”.

Passados alguns dias em nos-sa caravana, conversando comum dos caravaneiros lembrei da

minha expectativa emrelação às perguntasque eles fariam e issonão aconteceu, não nosperguntaram nadaalém do nosso trabalhode reforma e cresci-mento interior. Foi as-sim em todos os dias deencontro. Os cubanossão irmãos que se auxi-

liam e se ajudam mutuamente,um povo de cultura elevada,alegres e hospitaleiros.

Aprendi muito com os nos-sos irmãos de Cuba, agora tenhoo conceito formado deste país edigo que foi muito gratificantevivenciar os momentos de trocade experiências com essas pes-soas que, como nós, se esforçampara trabalhar em nome de Jesusonde quer que estejamos.

A minhaexpectativa

com os cuba-nos era de

pessoassofridas,

sérias, frias eaté sem lazer

Uma realidade diferente do que imaginei

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28 O Trevo - abril - 2009

Impressões da Caravana Global

Sandra Regina Pizarro - CE Vinha de Luz/SP

Dentre os muitos ensinamentosevangélicos, o primeiro a ser viven-ciado pela Caravana Global foi o“Orai e Vigiai.” Palavras, pensa-mentos, atitudes, troca de lugares,perda de bagagens: Tudo nos fazialembrar o preceito religioso e, cadavez mais, sentíamos que não está-vamos a passeio!

Depois de quase dez horas deviagem, chegamos aoaeroporto em Havana!Que recepção! Fomosrecebidos por um gru-po de 13 companheiroscubanos com flores emuitos abraços. A lín-gua não foi impedi-mento para que nossentíssemos irmãos.

À noite, estávamos em nossa pri-meira reunião na SKSLA – Socie-dad Kardeciana Sendero de Luz yAmor. Conversamos muito sobreas atividades que desenvolvemosaqui no Brasil, na AEE — AliançaEspírita Evangélica —, nas diver-sas casas em que somos voluntári-os e nos interessamos em sabercomo eram realizados os estudosnaquela instituição. Toda essa con-versa no mais puro “portunhol”!Porém, muito tínhamos ainda a vi-venciar.

No domingo, 18 de janeiro, es-tava programada uma reunião naCatedral Episcopal. Sentíamo-noscomo visitas, espectadores, aguar-dando o início do evento. Quandofaltavam uns cinco minutos paracomeçar, ficamos sabendo que tí-nhamos uma hora e cinqüenta mi-nutos para falar para um públicode mais de 200 pessoas! Neste ins-

tante, um outro momento para exer-citar a calma, a confiança no Alto!Nos reunimos nos bastidores e fi-zemos uma prece. Pedimos o am-paro e o discernimento de falar onecessário para atender aos interes-ses dos vários grupos espíritas alipresentes. Os assuntos foram flu-indo! Falamos devagar, em portu-guês. No final algumas pessoas nos

disseram que não tiveram dificul-dades em nos entender.

Passamos também por momen-tos alegres de muita descontração.No dia em que fomos ao ComitêCentral do Partido, precisávamosde três táxis e, entre eles,apareceu um Buick ama-relo, conversível (presi-dencial!). Em compensa-ção, um dos outros táxisquebrou no caminho e ti-vemos que ter paciênciae aguardar para passarpara outro. Mas encara-mos com alegria!

Um grande teste depaciência foi o momentode alugarmos os três carros para aviagem à Província de Camaguey!Quatro horas para conseguir e,mesmo assim, um carro em cadaagência, apesar de a reserva ter sidofeita com um mês de antecedência.

Às mulheres só restou aguardar eorar!

Aprendemos também a valori-zar as facilidades de locomoção e aobtenção de livros espíritas. Numadas Casas que visitamos havia umabiblioteca, com a maioria dos livrosem português, que nos foi mostra-da como um verdadeiro tesouro.

Em Bayamo, San Pablo de Yao,passamos por momen-tos de muita emoção.Houve o depoimentode uma moça na pla-téia que, ao final da ex-posição, levantou-se edisse, com a voz em-bargada e lágrimas nosolhos, que havia so-nhado com aquele mo-

mento, em que estrangeiros viriamoferecer instrumentos para auxili-ar o homem a ser melhor interior-mente. Na saída, cada um de nósfoi presenteado com uma sacolinhade frutas. Entre elas havia banana,

fruta comum da região,mas que estava em faltadevido aos furacões queacometeram a ilha emmeses anteriores, devas-tando muitas plantações.Esta foi para nós uma de-monstração de muito ca-rinho e desprendimento.

Enfim, percebemosque a semente da Escolade Aprendizes do Evan-

gelho foi plantada e começou agerminar. A palavra do Cristo quenos ensina que todos somos ir-mãos, pôde ser vivida em cadainstante, mesmo a muitos quilô-metros da pátria onde nascemos.

Aprendemostambém a

valorizar asfacilidades delocomoção e aobtenção de

livrosespíritas

Aprendemos a valorizar as nossas facilidades

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O Trevo - abril - 2009 29

No primeiro domingo de mar-ço, a Diretoria da Aliança esteve nacidade de Santos, litoral paulista,em reunião com os irmãos das Re-gionais Litoral Centro e Litoral Sul.

A Litoral Centro é a mais novaregional da AEE (Aliança EspíritaEvangélica) e surgiu do desmem-bramento das antigas SetoriaisCentro e Sul, e foi aprovada AGI(Assembléia de Grupos Integra-dos), no mês de fevereiro.

A Regional Litoral Centro contahoje com 13 Casas Espíritas e a Re-gional Litoral Sul, pos-sui nove centros. Esta-vam presentes a este en-contro representantesdos Centros: C.E. IrmãoTimóteo, C.E. A Cami-nho da Luz, Seara Espí-rita Casa do Aprendiz eC.E. Estrada de Damas-co (São Vicente); C.E.Círculo de Luz, C.E.Francisco de Assis e C.E.Divina Luz dos Nave-gantes (Guarujá); CEAE Santos, F.E.Discípulos de Jesus, F.E. UniãoMaior, GEAE Santos, G.E. Aprendi-zado Evangélico, G.E. Sintonia Fra-terna (Santos).

Este encontro teve uma carac-terística diferenciada, uma vezque a Aliança passa por períodode transição de diretorias. Hou-ve a participação do atual e donovo diretor-geral, que assume atarefa no dia 1º de abril. Esse pro-cedimento foi adotado para quehaja uma boa integração na dinâ-mica nos procedimentos adota-dos pela nova diretoria, além daharmonia e colaboração existen-te em nosso Movimento.

Todos os Grupos da RegionalLitoral Centro estão muito empe-

DIRETORIA

Reunião de Diretoria Litoral Centro e Sul

nhados na aplicação de todos osprogramas da Aliança, mas o quechamou a atenção foi a o grandeapoio e incentivo dado pela Regio-nal ao programa do Falando aoCoração, que já verifica resultadosna realização dos encontros em al-gumas Casas. Na última RGA, mais32 pessoas se capacitaram como fa-cilitadores deste trabalho.

A primeira coordenadora da Re-gional Litoral Centro, Cláudia Salce-do, prevê união e fortalecimento detodos os Grupos da Regional no tra-

balho em equipe, e muito amor paraalcançar bons frutos nesta tarefa.

Pauta

A reunião iniciou-se com umaexplanação sobre os Conceitos deAliança e o desenvolvimento daAEE em seus primeiros anos deexistência. Na sequência, foi abor-dada a reavaliação do Planejamen-to Estratégico, elaborado original-mente em 2003, para ajustes e colo-cação de novas metas.

Depois, foi aberto espaço paraos representantes das Casas apre-sentarem as conquistas e desafi-os, com depoimentos muito inte-ressantes e oportunos para o cres-cimento em todas as Casas.

Com a RGA 2009 ainda presen-te na memória, vários companhei-ros da regional relataram quanto oencontro tocou os corações que es-tiveram presentes; alguns deles jácolocaram como desafio para o Cen-tro aumentar a participação dos tra-balhadores e alunos neste evento.

Apresentaram-se as mudançasrelacionadas ao jornal O Trevo quea partir da edição de maio 2009, cir-culará com novo projeto gráfico eeditorial, aprofundando em maté-rias mais reflexivas e conceituais.

As notícias mais cotidia-nas do Movimento e Ca-sas serão publicadas nosite.

A equipe de Evange-lização Infantil apresen-tou um vídeo sobre otema a ser desenvolvidodurante o ano: “Evange-lização DespertandoSentimentos” e comen-tou as possibilidades detrabalho nesta frente.

No campo da Escola de Apren-dizes do Evangelho a Distância, umimportante depoimento de umacompanheira que faz Sessão Doutri-nária na cidade de Chuí (Rio Gran-de do Sul, divisa com o Uruguai),trouxe reflexões sobre a implemen-tação desta ferramenta nos Grupos.

Também foram abordadas asatividades do CGI (Conselho deGrupos integrados), o FASEP(Fundo de Aquisição para SedePrópria), o funcionamento e traba-lho da Editora e Distribuidora Ali-ança, Mocidade e Pré-Mocidade,Caravana Global além do própriotrabalho Falando ao Coração.

A próxima reunião com a Di-retoria da AEE será na RegionalSão Francisco.

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30 O Trevo - abril - 2009

KARDEC NA EAE

Progresso

“O progresso nos Espíritos é o fru-to do próprio trabalho; mas, como sãolivres, trabalham no seu adiantamen-to com maior ou menor atividade, commais ou menos negligência, segundosua vontade, acelerando ou retardan-do o progresso e, por conseguinte, aprópria felicidade.

Enquanto uns avançam rapidamen-te, entorpecem-se outros, quais poltrões,nas fileiras inferiores. São eles, pois, ospróprios autores da sua situação, felizou desgraçada, conforme esta frase doCristo: - A cada um segundo as suasobras. Todo Espírito que se atrasa nãopode queixar-se senão de si mesmo, as-sim como o que se adianta tem o méritoexclusivo do seu esforço, dando por issomaior apreço à felicidade conquistada.”(O Céu e o Inferno – cap. III, 1.a parte).

Nossa vontade é fator deter-minante em nosso progresso evo-lutivo.

Neste trecho da codificação so-mos convidados a assumir a res-ponsabilidade por nossas vidas,determinamos o que somos e otempo em que alcançaremos umacondição melhor de vida.

Na Escola de Aprendizes temosinúmeras oportunidades de nos lem-brarmos que somos Espíritos emevolução e que nossa vontade nossustenta neste caminho. O uso da ca-derneta é uma excelente maneira deexercitarmos nossa vontade. Cadaanotação é uma possibilidade de re-conhecermos aonde estamos paranos situar aonde desejamos chegar.

Um processo de desenvolvi-mento pessoal que exige de cadaum muito esforço, e que este esfor-ço se perpetue no tempo. Não po-demos esmorecer. É preciso que nosmantenhamos em esforços constan-tes que devem se renovar a cada dia.

Catarina de Santa BárbaraCEAE -Genebra

O Livre-arbítrio é um livroquase opúsculo ou é um opúscu-lo quase livro. Simplificando, éum livro pequeno, apenas 156páginas, mas o seu con-teúdo equivale a umagrande biblioteca. Se oleitor tiver o hábito demeditar sobre o que ler,então tem ‘panos paraas mangas’ para váriosséculos, para se distra-ir e aprender muita coi-sa importante para asua felicidade.

O dicionário Mi-chaellis define o livre-arbítrio‘como a faculdade do homem sedeterminar a si mesmo’, estaspalavras fazem nos interiorizare nos situar dentro da realidadeque nos rodeia para começar-mos a nos situar dentro de nósmesmos e, aí, definirmos o nos-so rumo eternidade a dentro!

Nos primeiros opúsculos queEdgard Armond nos presentea-va gratuitamente, o seu título

O Livre-arbítrioAzamar B. trindade - CEAE Genebra/SP - Centro

LIVROS

Este livropequeno nosleva a valo-

rizar asnossas esco-

lhas, asnossas liber-

dades

era completado com o subtítuloPoderoso Fator de Evolução. Pre-cisa-se dizer mais alguma coisa?

Este livro pequeno nos levaa valorizar as nossasescolhas, as nossas li-berdades, a nossa in-dependência, as nos-sas liberdades, quepassam a ser com res-ponsabilidade, sem oque, nada feito em nos-sa escalada à imortali-dade, compreendendomelhor a Reencarna-ção, a Reforma Íntima

honesta e livre. Pensemos bem!Na edição de fevereiro de

2002, foram ajuntados a ele, ostextos de Armond, Caminhos doEspírito e Libertação Espiritualque só o completaram, aprofun-daram e o deixaram mais gos-toso.

Enfim, a Lei Divina do Livre-arbítrio é o que nos diferenciados nossos irmãos, os animaisirracionais.

Efetivar o ideal de vivência do espiritismoreligioso por meio de programas de

trabalho, estudo e fraternidadepara o bem da humanidade.

Missão da Aliança

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O Trevo - abril - 2009 31

PÁGINA DOS APRENDIZES

F.E. Caminhar – Mauá/Regional ABC

“O seu mau humor não modifica a vida.”Rosa Inez – 8.ª turma

Auxilia-me Jesus, para que eu possa através de ti che-gar até o Pai, e agradecer todas as coisas que a mim sãopermitidas e aproveito para pedir perdão por este sinto-ma de mau humor, em que quase sempre me encontro,mas que ao longo desta vida tenho me observado e nadescoberta deste incômodo tenho procurado melhorar,sentindo o quanto é maravilhoso estar de bom humor.

C.E. Mansão da Esperança/Regional SP-Oeste

“Levante o caído, você ignora aonde seus pés tropeçarão.”Sulyara Abatepietro Scarpelli – 47.ª turma

Penso que sempre devo olhar e ficar atenta para comas pessoas que me rodeiam, pois muitas vezes podem es-tar precisando de uma ajuda e um apoio, e nem sempredeixam transparecer. Prestando sempre atenção posso teruma palavra amiga para ajudá-la a seguir em frente. Apren-di que é preciso fazer pelos outros o que gostaria que fi-zessem comigo.

C.E. Estrada de Damasco – São Vicente/Litoral Sul

“O cristão é chamado a servir em toda parte”.Luciano Torrado Sales – 23.ª turma

Estamos sendo cristãos? Será que amamos o nosso pró-ximo como a nós mesmos? Será que oramos e pedimossempre graças a tudo o que acontece no dia a dia? Sercristão não é só pedir para Deus tudo de bom para nós,mas para todos o pão espiritual e material.

CEAE Limeira/Regional Piracicaba

“Sem desprendimento dos bens materiais não pode haver as-censão espiritual.”

Renata Franca Rodrigues – 6.ª turma

Tenho visto na prática que quanto mais me apego amatéria, menos consigo colocar em prática minhas virtu-des. Esse apego me faz viver a vaidade, o egoísmo, orgu-lho, sendo que nada recebo de bom. Quando retorno paraas minhas virtudes, para a prática da caridade, perceboDeus em minha vida e tudo se torna sereno e brando.

EAE a Distância

“Levante o caído, você ignora aonde os seus pés tropeçarão”.Elisangela Sampaio Maia – Pindamonhangaba/SP

Acredito nas leis da Justiça, Amor e Caridade comosendo a base da evolução da humanidade. Quando o ho-

mem acredita na vida futura, traça, vida após vida, umcaminho, enfim, para se transformar em um indivíduomelhor. Tenho a noção de que sofremos pelo que somos enão pelo que fizemos, logo, levante o caído, se livre doegoísmo, representando assim, a caridade.

CE Vinha de Luz – São Paulo/Regional SP-Centro

“Diante da noite não acuse as trevas, aprenda a fazer o lume”.José Mendonça – 13.ª turma

Lamentar diante das nuvens negras que pairavam so-bre minha cabeça foi o que mais fiz em minha vida. Masvenho, aos poucos, descobrindo que diante de qualquersituação, por mais que me pareça difícil, o melhor meio éficar em silêncio, mantendo a calma. Esta é a única manei-ra de aprender a acender a minha própria luz.

GEAE Semente de Luz – Praia Grande/Litoral Sul

“Nas lutas habituais não exija a educação do companheiro,demonstre a sua”.

Orivan Elias Begotti – 4.ª turma

Eu nunca exiji a educação do companheiro, mas faziapior: usava a maledicência para comentar com outras pes-soas o quanto aquele companheiro era mal educado, gros-seiro e disparava sem piedade. Hoje, envergonhado, peçoa Deus, que pela reforma íntima, possa continuar apren-dendo a me tornar uma pessoa melhor.

CEAE Barretos/Regional Ribeirão Preto

“A paz é uma conquista do espírito em prova.”Cleusa Moura – 5.ª turma

Esta tão almejada paz é para mim a mais difícil dasconquistas. Quando penso que conquistei a paz de espíri-to, algo lembra o que ainda sou uma pessoa extremamen-te egoísta, rancorosa, às vezes até incapaz de um gestonobre. Para alcançá-la é preciso trabalhar sentimentos, pe-dir perdão por mais difícil que seja, ser humilde de den-tro para fora e, principalmente, perdoar.

C.E. Redentor – Santo André/Regional ABC

“Para as conquistas de ordem espiritual, é bom que não hajanem entusiasmos, nem desânimos.”

Marinelsi F. Sartori Rodrigues – 38.ª turma

Penso que nossas conquistas espirituais estão intima-mente ligadas ao nosso equilíbrio e atitudes. Portanto, osextremos de entusiasmo ou desânimo acabam nos desvian-do do caminho correto da evolução. Caminhar devagar esempre, pela busca da reforma íntima e do trabalho ao pró-ximo, boas leituras e freqüentar casa religiosa, nos mantémem equilíbrio e mais próximos das conquistas espirituais

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